Comunidade de Santa Maria recebe espaço reformado para pessoas idosas
A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) entregou, nesta sexta-feira (8), a sede reformada da Associação Nova Cidadania, uma entidade sem fins lucrativos que oferece atividades culturais e desportivas para pessoas idosas de Santa Maria. O espaço ganhou uma cara nova a partir do trabalho de reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), órgão da Sejus. Eles foram responsáveis pela pintura das paredes internas e externas, recuperação das telas dos alambrados, reconstrução do telhado e troca de toda a parte elétrica. Maria Terezinha comemora: “A comunidade fica mais estimulada a participar das atividades” | Fotos: Divulgação/Sejus-DF “Está maravilhoso. Frequento este espaço há 20 anos, e parece que hoje é a primeira vez que estou vindo aqui. Tudo limpo, pintura com cores alegres, iluminação muito boa. A comunidade está muito agradecida, empolgada e estimulada a fazer mais atividades aqui agora”, comemorou a professora de capoterapia (capoeira adaptada), Maria Terezinha de Almeida, 73 anos, moradora de Santa Maria. “Quando a gente está na cidade fazendo o GDF Mais Perto do Cidadão, é importante que a gente agradeça à comunidade a forma carinhosa e respeitosa com que eles recebem o Governo do Distrito Federal” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania A Sejus passou a adotar essa política de entrega de um espaço reformado após cada edição do programa GDF Mais Perto do Cidadão. A primeira reforma foi a de uma quadra poliesportiva na Vila Roriz, no Gama, em outubro, durante a realização do programa na cidade. A quadra ganhou pintura do piso, troca do alambrado e recuperação das tabelas de basquete. Nas duas entregas ainda foram plantadas mudas de árvores, o que mostra uma responsabilidade desta iniciativa, além de social, também ecológica. Antônia Rodrigues não perdeu um evento da Sejus-DF em Santa Maria “Quando a gente está na cidade fazendo o GDF Mais Perto do Cidadão, é importante que a gente agradeça à comunidade a forma carinhosa e respeitosa com que eles recebem o Governo do Distrito Federal. Em contrapartida, agora a gente passou a deixar espaços reformados para que as pessoas desfrutem melhor de sua cidade”, explicou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. A última edição do programa realizada no início deste mês, e as pessoas idosas de Santa Maria foram protagonistas das ações. Na ocasião, o público 60+ teve acesso a diversos serviços em um espaço exclusivo, amplo e mais confortável, a Tenda do Idoso. No palco principal, os idosos ainda puderam participar de atrações como aulão de ginástica, capoeira especial e muita dança ao som do forró e da zumba. Cidade e inclusão O programa já contabilizou mais de 270 mil atendimentos e percorreu Água Quente, Arapoanga, Brazlândia, Ceilândia, Cidade Estrutural, Colônia Agrícola 26 de Setembro, Fercal, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho, Sobradinho II, Sol Nascente, Varjão, Vicente Pires e Gama. A próxima edição está programada para os dias 15 e 16 deste mês, em São Sebastião. *Com informações da Sejus-DF
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GDF Mais Perto do Cidadão leva serviços ao Paranoá até sábado (11)
Chegou a vez de o Paranoá receber a 15ª edição do GDF Mais Perto do Cidadão. Desde a manhã desta sexta-feira (10), a população pode acessar os serviços do programa, com atendimentos que seguem no sábado (11), das 9h às 12h. Os interessados podem ser atendidos pelo Na Hora, Caesb, Codhab, Detran, Neoenergia, INSS, BRB, DER, Receita Federal, Funap e DPDF, entre outros órgãos. Além disso, há programação especial para as crianças. A estrutura está montada na Quadra 3, Área Especial – Estacionamento do Estádio Juscelino Kubitschek. “Em 14 edições do GDF Mais Perto do Perto do Cidadão, chegamos a 100 mil atendimentos. É o governo entregando cidadania para a população que mais precisa. O Paranoá vai somar números a esse quantitativo de utilização dos serviços públicos, cultura, cuidados com a saúde, muita informação e lazer nos quatro cantos do Distrito Federal”, afirmou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. O bombeiro Alex Nonato aproveitou para vacinar seu cachorro perto de casa | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília A técnica em enfermagem Thainá Miguel, 28 anos, aproveitou a ida ao local para resolver todas as pendências e ainda ter um momento de relaxamento. “Eu vim emitir a primeira identidade do meu filho. Deu tudo certo. Depois fui atendida na tenda de massagem”, detalhou. “Essas ações são ótimas, porque é difícil a gente conseguir horários para resolver essas coisas. A oportunidade de fazer tudo em um só lugar, sem hora marcada, é ótima”. Já o bombeiro civil Alex Nonato, 35, ficou satisfeito em encontrar a vacina antirrábica para o seu pet de forma gratuita e do lado de casa. “Fui procurar a vacina em outro lugar e soube que teria esse evento aqui. Foi muito interessante, super-rápido. Fico feliz em saber que tem toda essa estrutura montada aqui para receber as pessoas”, pontuou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As 14 primeiras edições passaram por Riacho Fundo II, Ceilândia, Planaltina – duas vezes-, Sobradinho, Samambaia, Brazlândia, Itapoã, Recanto das Emas, São Sebastião, Santa Maria, Sobradinho II, 26 de Setembro e Sol Nascente. Foram prestados milhares de atendimentos pelos mais diversos órgãos públicos do Distrito Federal. Graças ao programa, a população consegue acessar diversas pastas do DF sem precisar se deslocar até a área central, além de contar com serviços de bem-estar e lazer para toda a família.
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Paranoá receberá dois dias de GDF Mais Perto do Cidadão
A 15ª edição do GDF Mais Perto do Cidadão será no Paranoá. Nas 14 anteriores já foram realizados 100 mil atendimentos por órgãos públicos do Distrito Federal. As atividades começam na sexta-feira (10), das 9h às 16h, e seguem até sábado (11), das 9h às 12h. A estrutura estará montada na Quadra 3, Área Especial – Estacionamento do Estádio Juscelino Kubitschek. “Cidadania, facilidade para utilização dos serviços públicos, cultura, cuidados com a saúde e muita informação são marcas do GDF Mais Perto do Perto do Cidadão que chega a 100 mil atendimentos em 14 edições. É o governo entregando cidadania para a sociedade”, enfatiza a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. O GDF Mais Perto do Cidadão oferece serviços à população de todas as idades | Fotos: Jhonatan Vieira/ Sejus-DF A população terá acesso a atendimentos do Na Hora, Caesb, Codhab, Detran, Neoenergia, INSS, BRB, DER, Receita Federal, Funap, DPDF, entre outros. Haverá, ainda, atividades artísticas e de lazer para adultos e crianças, atendimento psicológico e assistência social, além de serviços de beleza. Visitas em todo DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As 14 primeiras edições passaram pelo Riacho Fundo II, Ceilândia, Planaltina – duas vezes-, Sobradinho, Samambaia, Brazlândia, Itapoã, Recanto das Emas, São Sebastião, Santa Maria, Sobradinho II, 26 de Setembro e Sol Nascente. O programa GDF Mais Perto do Cidadão foi instituído por decreto, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal, em 8 de fevereiro deste ano. O objetivo é promover inclusão social, dignidade da pessoa humana, bem-estar social, eficiência dos serviços públicos e acessibilidade. *Com informações da Sejus-DF
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Governador elogia inserção de reeducandos no mercado de trabalho
Fazer com que reeducandos do sistema prisional retomem o convívio em sociedade e consigam uma vaga no mercado de trabalho é uma das premissas do Governo do Distrito Federal. Essa ação foi destacada nesta quinta-feira (25) pelo governador Ibaneis Rocha em visita à sede da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). O encontro foi acompanhado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, um dos principais defensores da ressocialização de presos, pela Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap) e pelo Instituto Recomeçar, entidade que trabalha na inserção de ex-detentos no mercado de trabalho. A Novacap e a Funap são os braços do governo na ressocialização de pessoas em restrição de liberdade, seja nos presídios e unidades de internação, onde são feitos trabalhos de marcenaria, corte e costura e panificação, seja nas ruas, onde eles cuidam das cidades, a exemplo da manutenção de meios-fios e bocas de lobo e jardins. Ibaneis Rocha e Gilmar Mendes são defensores da ressocialização de ex-detentos | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília Defensor da causa desde os tempos em que presidiu a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o governador Ibaneis Rocha considera essencial o apoio prestado pela administração pública nesse tema. “Na sociedade, muitos pensam que a maioria dessas pessoas vão passar o resto da vida na prisão, mas temos que ter a consciência da reeducação e da reinserção dessas pessoas no mercado de trabalho para que eles voltem a ter uma vida. Incentivamos essa contratação, em 2019 eram pouco mais de 800 pessoas trabalhando nos presídios e hoje temos 2.500 pessoas prestando serviço à sociedade e tendo uma oportunidade”, disse. Já o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes lembrou do trabalho que faz pela causa desde 2008, quando presidiu o STJ e também o Conselho Nacional de Justiça. Engajamento que ocorre dentro do próprio gabinete do ministro na Corte, onde ele emprega quatro ex-detentos. O magistrado também elogiou o GDF e a importância desse trabalho ser expandido. “Esse não é só um programa de direitos humanos, é um programa também de segurança pública. À medida que damos rumo à vida dessas pessoas, elas não voltam para o crime. É fundamental, e Brasília sempre é um exemplo. Que isso seja levado para todo o Brasil, que outras unidades da Federação mirem nesse exemplo”, destacou o ministro. Cuidado com as cidades Atualmente, a Novacap conta com 368 presos prestando serviços de jardinagem nos viveiros da companhia e na zeladoria das cidades, mas esse número chega a 1.538 reeducandos em quase oito anos. Esse papel social permeia todas as atividades da companhia, segundo o diretor-presidente Fernando Leite. “Desde os viveiros onde produzimos as mudas e flores até o plantio e a poda e a roçagem. O trabalho nas vias, a limpeza de bocas de lobo, tudo o que precisa de apoio e mão de obra nós contamos com esses trabalhadores. Aqui nós damos oportunidade de trabalhar, aprender e recomeçar no mercado de trabalho”, detalhou o diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite. “Estamos participando do recomeço de vida de muita gente. A gente cuida da cidade e cuida das pessoas”, acrescentou Leite. Presidente do Conselho Deliberativo da Funap e secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani lembra outros pontos de um projeto considerado ganha-ganha para sociedade e detento. “Estamos falando de uma qualificação profissional para essa pessoa que está em conflito com a lei. Ela tem direito a uma bolsa no valor de 3/4 do salário mínimo, esse valor é direcionado para a família que está aqui fora, e tem a remição da pena, a cada três dias trabalhados ela tem direito a um de remição de pena”, explica. A secretária também recordou que foram os presos os responsáveis por fabricar 500 mil máscaras no combate à pandemia de covid-19 quando o custo unitário para compra era de R$ 5 e o governo produziu o material por menos de R$ 0,50. Oportunidade de recomeçar [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto da Novacap e da Funap em parceria com o Instituto Recomeçar tem três fases. Na primeira, a Funap faz a intermediação com a administração pública na busca por vagas de emprego para os detentos. Em seguida, a empresa responsável pela oportunidade de trabalho capacita e desenvolve habilidades junto ao apenado. Por fim, o Instituto Recomeçar aciona empresas privadas para contratação de ex-detentos, dando mais um passo no recomeço de uma vida. A coordenação é feita por Thaíse Miguel Cardoso da Rocha, ex-detenta, orgulhosa de sua atuação. “Fui presa em 2015 e, ao sair, busquei oportunidade no Recife. Quando voltei para o DF, procurei a Funap para me reinserir no mercado. Vim para a Novacap fazer um trabalho administrativo e foi aí que tive a virada de chave. Me destaquei, virei estagiária e com esse trabalho conheci o Instituto Recomeçar. Fui atrás dos donos do projeto e conseguimos inaugurar um espaço em Brasília, que hoje é desenvolvido aqui na Novacap. Tenho orgulho da minha resiliência e da minha força e de poder transformar outras vidas”, narra.
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Bocas de lobo limpas e calçadas novas em Ceilândia
O programa GDF Presente segue no trabalho de desobstrução e limpeza de bocas de lobo em Ceilândia. Duas vias importantes da cidade – a movimentada P2 Norte e a O8 – tiveram 15 bueiros lavados e desentupidos. Além disso, a Novacap e a administração local iniciaram a demolição e reconstrução de 370 metros de calçadas na quadra QNP 26, na parte sul da cidade. Trabalhos contemplam as principais vias da cidade | Foto: GDF Presente A preparação das bocas de lobo para o período chuvoso é um trabalho que não para no Distrito Federal. Em Ceilândia, pelo menos duas vezes por semana, as equipes estão nas ruas para o serviço, com o apoio de reeducandos da Fundação Nacional de Amparo ao Preso (Funap) e das equipes do Polo Oeste do GDF Presente. “A grande maioria dos bueiros está repleta de terra e descartáveis, e alguns estão com a presença de raízes de árvores, o que acaba obstruindo as redes de água pluvial”, explica a gerente de Manutenção da Administração Regional de Ceilândia, Tatiana Sousa. “Dessa forma, mapeamos as principais ruas e estamos fazendo uma por uma.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já na QNP 26, os operários trabalham na reconstrução de calçadas. O local, repleto de banquinhos, pontos de sombra e com um campo sintético e uma quadra poliesportiva, estava com os passeios quebrados ou desnivelados. “Essa é uma área agradável, frequentada por muitas crianças, idosos, o pessoal do futebol; e, com novas calçadas, fica mais seguro para todo mundo”, ressaltou o aposentado Sebastião Gomes, 70, frequentador do local. “Está ficando ótimo!”
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Servidores vistoriam reforma do Bosque dos Ipês
Brasília, 6 de agosto de 2022 – Uma vitória para o meio ambiente. Depois de seis meses de limpeza e tratamento do solo, um antigo lixão localizado próximo ao Polo de Cinema de Sobradinho, hoje, abriga quase mil mudas de plantas de árvores do cerrado, como ipês e cagaitas. Na manhã desta sexta-feira (5), uma equipe formada por servidores do GDF e da administração regional esteve no local para fazer a vistoria do espaço, agora denominado Bosque dos Ipês. A tarefa de recuperar o local foi árdua, mas realizada com afinco e sucesso ao longo de seis meses. Tudo graças à parceria com a Novacap, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Administração Regional de Sobradinho e integrantes da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). Mais de 9 mil toneladas de entulho foram retiradas do local com o auxílio de 20 caçambas trucadas, três pás carregadeiras e uma retroescavadeira. “A inspeção era para ver se o projeto de reforma dessa área com o plantio dessas mudas está dando certo, se as mudas estão pegando, se está tendo alguma praga”, comenta o administrador da cidade, Abílio Castro Filho. “É normal que haja uma perda entre 10 e 15% das mudas nessa época de seca. Na próxima semana, vamos mandar um caminhão-pipa ao local para aguar as plantas”, planeja o coordenador do Polo Norte do GDF Presente, Ronaldo Alves. “Os reeducandos da Funap fizeram a limpeza manual onde as máquinas não conseguiram ir”. Morador há 58 anos na região, o professor e mestre em planejamento e gestão ambiental, Raimundo Pereira Barbosa, 68 anos, é o coordenador de um projeto para a revitalização do Ribeirão Sobradinho. Considera de relevância a recuperação do espaço e a vistoria do local. “A eliminação desse lixão foi necessária porque estava impactando a região dos condomínios de Sobradinho e a cabeceira do ribeirão”, destaca. “Interessante esse trabalho de vistoria do bosque; demonstra a intenção do poder público de dar continuidade ao trabalho de preservação do espaço”, observa.
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GDF Presente limpa bueiro próximo à Feira dos Goianos
Com 8 mil boxes e 40 mil trabalhadores, a Feira dos Goianos vem passando por problemas com bueiros entupidos, por conta das fortes chuvas que caíram recentemente, somadas ao lixo jogado por pessoas que moram e/ou trabalham nas proximidades da região. Diante disso, o GDF Presente vem atuando para resolver os problemas na movimentada QI 15 de Taguatinga, realizando a limpeza de bocas de lobo da área. A limpeza de bueiros e bocas de lobo começou pela galeria Top Moda na Feira dos Goianos, onde as chuvas fortes chegam a causar alagamentos nas lojas | Foto: GDF Presente “Jogar lixo em locais irregulares causa alagamento nas lojas, prejudicando a vida dos comerciantes. Além disso, deixa as avenidas cheias de água, causando mais trânsito e aumentando a possibilidade de acidentes nas vias”, explica o gerente de Execução de Obras da região administrativa, Cristiano Alcântara Oliveira, alertando também para a chance de a água acumulada causar doenças e causar proliferação do mosquito da dengue. Quatro reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), órgão vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) trabalharam na ação realizada na galeria Top Moda na Feira dos Goianos. “Nós, da administração de Taguatinga, fazemos campanha com o intuito de mostrar às pessoas que não devem fazer descarte irregular, pois vão prejudicar a elas mesmas”, afirma o gerente de Execução de Obras. Há 21 anos como proprietário de lojas na Feira dos Goianos, Elias Alves Pereira, 51 anos, lamenta o problema que as bocas de lobo entupidas causam aos comerciantes. “Atrapalha as vendas, pois pode alagar aqui se houver descaso da população. Quem vai querer entrar em um lugar para comprar molhando os pés, sapatos e meias?”, questiona. “E o pior é que muitos que jogam lixo e causam isso trabalham aqui. Parece até que emprego anda fácil hoje em dia”, observa o empresário. “Brasileiro só sente dor quando pesa no bolso. Minha sugestão é que seja multado quem infringe essa regra e joga o lixo em lugar inadequado”, opina. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Elias conta com o apoio do GDF para resolver o problema e agradece esse início de limpeza. “Tanto o ex-administrador (Bispo Renato Andrade) quanto o atual (Ezequias Pereira) vieram aqui na semana passada e deram uma volta pela feira. Senti uma força de vontade muito grande deles para ajudar nesta situação. Mas volto a repetir: se as pessoas não forem mais conscientes, de nada vai adiantar”, finalizou o empresário.
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Nos viveiros da Novacap, trabalho e esperança para mulheres
O manuseio das plantas e o cheiro de natureza funcionam como uma terapia para ela. Aos 33 anos, a baiana R.G.S. cumpre pena no regime semiaberto e é uma das 50 reeducandas que trabalham no Viveiro I da Novacap, localizado no Park Way. As mãos cuidadosas da moça se ocupam do transporte de minúsculas mudas de sálvia-vermelha para um tabuleiro de plantio. Projeto atua para garantir a empregabilidade e perspectiva de vida para mulheres que vivem o dia a dia da ressocialização | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ela chegou ao viveiro há pouco mais de dez dias e já está ambientada. Trabalha com afinco, visando à remissão da pena que, pelos seus cálculos, ainda dura 15 anos. “Estar aqui é gratificante. Nossas plantas estão espalhadas por Brasília toda. Vão para os balões, praças, fica tudo lindo. Sou orgulhosa disso aqui”, confessa. R. deixa a Penitenciária Feminina de segunda a sexta, planta, cultiva e, ao final do dia, retorna ao local para dormir. Já C.M., 59, é a veterana da turma. São quatro anos de serviços prestados naquela imensidão de árvores, sementes e mudas. Mãe de quatro filhos e com dois netos, ela conta que tem como ‘filhas’ as mais variadas plantas. “Retorno do fim de semana já curiosa para saber se está tudo bem, se tem alguma morrendo”, relata. “Meu sonho é um dia abrir uma floricultura”. As duas mulheres integram um projeto social da Novacap em parceria com a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), órgão vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). O objetivo é gerar empregabilidade e perspectiva de vida para elas que vivem o dia a dia da ressocialização. A iniciativa começou em 2017, com 30 reeducandas. Vagas para até 200 aprendizes Aprendizes recebem uma bolsa ressocialização no valor de R$ 978 e benefícios como vale-alimentação e transporte Atualmente, são 120 detentas atendidas e outras 80 estão sendo selecionadas pela Funap para o projeto. Além do Viveiro I da companhia, o de número II recebe os serviços de outras 70 moças. Do esforço delas, nascem as belas petúnias, sálvias e dálias que embelezam os mais de 500 canteiros ornamentais da capital. Mudas de ipês, arbustos, palmeiras, vasos ornamentais, entre outros, também saem dali. As aprendizes recebem uma bolsa ressocialização no valor de R$ 978 e benefícios como vale-alimentação e transporte. “A maioria dessas mulheres nunca trabalhou na vida. E a gente vê o quanto elas se sentem valorizadas aqui, de ter um ofício e contribuir para a nossa cidade”, ressalta a chefe da Divisão de Agronomia da companhia e responsável pelos dois viveiros do DF, Janaina Gonzales. “E o serviço delas é fundamental, pois não temos mão de obra suficiente na Novacap para o tanto que produzimos”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Recomeço e esperança Para a diretora adjunta de assuntos sociais e educacionais da Funap, Carla Miranda, a oportunidade de trabalhar “abre um leque de esperança” na vida dessas mulheres. “Faz toda a diferença, sem dúvida alguma. Depois de cumprida a pena, somente 5% delas voltam para o crime”, observa. “Muitas são arrimo de família, precisam ter renda. E, no viveiro, elas recebem essa grande oportunidade”. Não há um prazo para que as reeducandas permaneçam ali, já que tudo passa pelo cumprimento da pena. Há, sim, a convicção delas de que é possível recomeçar tendo a natureza como grande aliada.
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Curso de formação profissional tem aula inaugural na Papuda
Com objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional para reeducandos do regime semiaberto, que cumprem pena no Centro de Internamento e Reeducação (CIR), localizado no Complexo Penitenciário da Papuda, as secretarias de Administração Penitenciária (Seape) e de Educação (SEE) e a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap) realizaram nesta segunda-feira (18) a aula inaugural dos cursos de Formação Inicial e Continuada no sistema prisional. [Olho texto=”“Apesar de todos os esforços empreendidos pela Funap, há carência de mão de obra especializada e cursos como esses”” assinatura=”Deuselita Pereira Martins, diretora executiva da Funap” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os cursos oferecidos integram o Programa Novos Caminhos, da SEE. Ao todo, 80 reeducandos foram matriculados na primeira turma e terão oportunidade de aprender uma profissão ligada às áreas de copeiragem, pintura de paredes, administração e restauro de móveis antigos. Eles também poderão participar das oficinas de serigrafia, costura, serralheria e marcenaria. A carga horária para cada um dos cursos será, em média, de 120 horas. O titular da Seape, Geraldo Nugoli, esteve no evento e comparou o novo momento dos reeducandos à lenda da Fênix – uma ave mitológica que representa os ciclos da vida, o recomeço e a esperança num futuro melhor. “Hoje vocês têm a oportunidade de renascer das cinzas e escrever uma nova história. Tenho plena convicção de que todos aqui são capazes de reescrever sua história. Portanto, nunca deixem nada nem ninguém dizer o contrário”, disse Nugoli. Os cursos têm carga horária média de 120 horas e, ao todo, 80 reeducandos estão matriculados na primeira turma, tendo assim a oportunidade de aprender uma profissão | Foto: Ascom/Seape-DF Também participaram da aula inaugural o diretor da unidade prisional, Luiz Medeiros; a coordenadora do sistema prisional, Narjara Cabral; a coordenadora do Programa Novos Caminhos, Beatriz Natividade; e a coordenadora adjunta do programa, Elisângela Novais. [Olho texto=”“Pessoas cometem erros e precisam achar oportunidades para voltar ao caminho certo. Ainda há tempo de consertar as coisas, de recomeçar”” assinatura=”Luiz Medeiros, diretor do CIR” esquerda_direita_centro=”direita”] Além deles, marcou presença no evento a diretora de Educação Profissional, da Secretaria de Educação, Joelma Bomfim. Ela falou sobre o poder de transformação que todos os envolvidos nos cursos têm e sobre a perspectiva de mudança que existe por meio da educação profissional. “Todos vocês estão aqui decididos a estudar, a participar desses cursos e oficinas, porque carregam consigo a ideia da transformação. A Secretaria de Educação, juntamente com a Seape e a Funap, está permitindo a vocês que essa transformação aconteça. Que os novos caminhos possam trazer uma verdadeira transformação na vida de todos vocês”, destacou. A diretora executiva da Funap, a delegada Deuselita Pereira Martins, lembrou a importância da mão especializada para o acesso ao mercado de trabalho por parte dos reeducandos. “Apesar de todos os esforços empreendidos pela Funap, há carência de mão de obra especializada e cursos como esses, ofertados pela Secretaria de Educação aos nossos reeducandos, fundamentais para a capacitação e inserção deles no mercado de trabalho”, pontua. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o diretor do CIR, Luiz Medeiros, a visão para o sistema prisional é de ressocialização. “Pessoas cometem erros e precisam achar oportunidades para voltar ao caminho certo. Ainda há tempo de consertar as coisas, de recomeçar”, assegurou Medeiros. O Programa Novos Caminhos conta com apoio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), do governo federal, que tem o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica por meio de assistência técnica e financeira. *Com informações da Secretaria de Administração Penitenciária do DF
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Mais de 1,5 mil reeducandos do DF estão trabalhando
Cumprindo a sua missão de contribuir para a reintegração de pessoas que estão sob custódia do Estado oferecendo-lhes oportunidades de emprego, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), já realizou mais de 1.530 encaminhamentos para o mercado de trabalho entre janeiro e agosto deste ano. Os reeducandos dos regimes semiaberto e aberto são encaminhados para empregos presenciais, como na Novacap, que conta atualmente com mais de 300 colaboradores | Fotos: Acacio Pinheiro/Agência Brasília Além disso, o órgão mais que dobrou o número de vagas ofertadas para reeducandos, passando de 1.070 em 2019 para cerca de 2.300 em 2021. Somente em agosto, foram realizados 155 encaminhamentos. “O trabalho é uma nova oportunidade de vida para os detentos, onde eles aprendem um ofício e têm mais estímulo para continuidade dos estudos. Assim, humanizamos o sistema prisional e temos chance maior de reintegração desse indivíduo à sociedade. Por isso, além da inserção no mercado de trabalho, a Sejus, por meio da Funap, promove a capacitação de detentos em cursos nas mais variadas áreas”, diz a secretária de Justiça, Marcela Passamani. [Olho texto=”“No momento em que estão na prisão, com muito tempo ocioso, se envolver em um curso, além de aprender, se transforma em terapia, faz se sentirem úteis”” assinatura=”Solange Foizer, subsecretária de Educação Básica da Secretaria de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Funap possui atualmente 79 contratos com órgãos públicos e empresas privadas, que são quem oferecem as vagas de profissionalização e trabalho. Os reeducandos dos regimes semiaberto e aberto são encaminhados para empregos presenciais, como na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que conta atualmente com mais de 300 colaboradores, e nas Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). Já os que se encontram em regime fechado têm a oportunidade de participar de oficinas de profissionalização, o primeiro passo para também conseguirem trabalho quando progredirem para os regimes semiaberto e aberto. Alguns exemplos são os cursos de panificação e de restauração de móveis, oferecidos na Penitenciária I do DF (Papuda), e o de confecção de capas de sofá, ministrado na Penitenciária Feminina do DF. A diretora da Funap, Deuselita Martins, ressalta o impacto que a profissionalização e os encaminhamentos para o mercado de trabalho têm na vida dos reeducandos. “De 2019 até agora, temos feito uma estatística de reincidência, e menos de 5% dos trabalhadores presos voltam a cometer crimes. O emprego é fundamental para a ressocialização”, explica. De acordo com o órgão, o setor com maior número de oportunidades para reeducandos é a construção civil. “Sempre temos vagas para pedreiro, marceneiro, eletricista, assentador de cerâmica”, conta Deuselita. Além de ganharem uma bolsa-ressocialização, que é dividida em três partes iguais (uma para o trabalhador, uma para a família e uma para a poupança), os reeducandos encaminhados pela Funap recebem uma remissão de um dia de pena a cada três trabalhados (benefício válido para os regimes fechado e semiaberto). [Numeralha titulo_grande=”1.539″ texto=”encaminhamentos para o mercado de trabalho foram feitos pela Funap entre janeiro e agosto” esquerda_direita_centro=”direita”] Cursos profissionalizantes A Funap, em parceria com a Secretaria de Educação, vai oferecer 520 vagas em cursos profissionalizantes por meio do Novos Caminhos (antigo Pronatec), programa do Ministério da Educação para fomentar a política de educação profissional e tecnológica. Até 2022, estima-se que cerca de 1.100 oportunidades em formações do tipo serão oferecidas aos reeducandos intramuros. Na Papuda, por exemplo, as turmas serão para cursos de pintor, copeiro, assistente administrativo e agente de limpeza. Já na Penitenciária Feminina, serão oferecidos cursos de corte e costura, maquiadora, balconista de farmácia e cuidadora de idosos. Cada estudante recebe uma bolsa de R$ 2,00 por hora/aula, além de material impresso. Os reeducandos interessados em se matricular nos cursos são selecionados pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), seguindo alguns critérios de triagem, como explica a diretora da Funap: “Entre os fatores, estão a proximidade da progressão para o regime semiaberto, ter documentos de identificação como identidade e CPF, e bom comportamento”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A subsecretária de Educação Básica da Secretaria de Educação, Solange Foizer, enumera os benefícios que os cursos profissionalizantes trazem para quem tem a oportunidade de fazê-los. “No momento em que estão na prisão, com muito tempo ocioso, se envolver em um curso, além de aprender, se transforma em terapia, faz se sentirem úteis. Muitos estão lá sem nenhuma formação técnica ou não concluíram a educação básica. É a educação, junto com a segurança, levando esperança para quem pode estar desesperançoso”, avalia.
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Reeducandas poderão atuar na confecção de capas de sofá
[Olho texto=”“Esse projeto começa hoje, mas certamente é só o início de algo que vai avançar muito. Nós queremos transformar a vida dessas pessoas para que elas saiam daqui melhores do que entraram” ” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] Tratar as pessoas com dignidade, prover uma oportunidade de trabalho e reinserção social. Esses são os objetivos do Governo do Distrito Federal (GDF), que inaugurou, nesta terça (10), a oficina para produção de estofados e capas de sofá na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, localizada no Gama. O trabalho é elaborado em parceria com o Poder Judiciário. Na solenidade de inauguração, o governador Ibaneis Rocha exaltou o projeto e reforçou o papel do Executivo na busca de oportunidade para reeducandos: “Esse projeto começa hoje, mas certamente é só o início de algo que vai avançar muito. Nós queremos transformar a vida dessas pessoas para que elas saiam daqui melhores do que entraram”. Recém-inaugurado, galpão de produção das capas e almofadas já contratou as primeiras reeducandas | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Neste primeiro momento, o benefício já alcança cinco reeducandas, que serão capacitadas e contratadas com uma bolsa ressocialização no valor de R$ 825 mensais. Elas vão trabalhar na própria unidade prisional, onde a empresa instalou um polo de produção equipado com máquinas e material para a confecção. [Olho texto=”“A ressocialização é um dever de todos; nos preocupamos com isso desde o início do nosso governo” ” assinatura=”André Clemente, secretário de Economia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Hoje temos quase dois mil reeducandos com trabalhos internos e externos”, informou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “A ressocialização é um amparo legal e garante a oportunidade de escolha. Eu acredito nisso, todos nós que estamos aqui também, e é com base nisso que exercemos nosso trabalho.” Trabalho conjunto O secretário de Economia, André Clemente, também ressaltou a importância do trabalho conjunto entre as pastas do GDF para que o projeto saísse do papel e fosse colocado em prática. “Fico muito satisfeito quando a gente encontra espaço para implementar ideias nas secretarias”, disse. “Foi uma construção de muitas etapas, trabalho conjunto e intenso. A ressocialização é um dever de todos; nos preocupamos com isso desde o início do nosso governo. Isso envolve várias ações, e estamos atentos às oportunidades.” A capacitação das reeducandas ficará a cargo da Montreal Montadora de Móveis, do grupo Novo Mundo. O presidente da empresa, Carlos Luciano Martins Ribeiro, comemorou a parceria firmada com o GDF em prol da ressocialização. “O trabalho é a melhor forma de inclusão social, e o que nós estamos fazendo aqui hoje é plantar essa semente”, afirmou. “É um projeto escalável e que tem condições de crescer, além de dar uma perspectiva, fazer a diferença na vida dessas reeducandas.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Também participaram da solenidade a juíza titular da Vara de Execuções Penais, Leila Cury; os secretários Mayara Noronha Rocha (Desenvolvimento Social), Geraldo Nigoli (Administração Penitenciária), José Humberto Pires (Governo) e José Eduardo Pereira Filho (Desenvolvimento Econômico); os deputados distritais Rafael Prudente e Reginaldo Sardinha e a diretora executiva da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), Deuselita Pereira Martins. Chamamento público A Funap possui 79 contratos vigentes com órgãos públicos, iniciativa privada e terceiro setor para empregar reeducandos dos regimes fechado, semiaberto e aberto. Somente neste ano, mais de três mil sentenciados já foram beneficiados com a inclusão no mercado de trabalho. Desses, 1,8 mil – dos quais 313 são mulheres –ainda estão inseridos em contratos ativos. A Montreal Montadora de Móveis atendeu um chamamento público aberto pela Funap e pela Sejus em 6 de janeiro deste ano para convocar empresas interessadas em utilizar os espaços das unidades prisionais a fim de promover a capacitação profissional e a contratação de presos do regime fechado e semiaberto. O edital segue aberto para que outras empresas interessadas possam formalizar esse tipo de parceria com o governo. Os interessados devem procurar a sede da Funap, situada no SIA Trecho 02. * Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania
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Reeducandas aprendem a fazer capas de sofá
[Olho texto=”“O que fazemos é aproveitar o período de cumprimento de pena para oferecer qualificação profissional a essas mulheres”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] Será inaugurada, no próximo dia 10 de agosto, a oficina para produção de estofados e capas de sofá na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, resultado de parceria entre Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), por meio da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) e a iniciativa privada – no caso, a empresa Montreal Montadora de Móveis do grupo Novo Mundo. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, o principal objetivo do curso é a redução da criminalidade. “Uma forma de proporcionar o retorno da reeducanda ao convívio com a sociedade é por meio do trabalho. O que fazemos é aproveitar o período de cumprimento de pena para oferecer qualificação profissional a essas mulheres”. De acordo com a diretora Executiva da Funap, Deuselita Martins, “apenas 5% dos reeducandos inseridos no mercado de trabalho voltam a reincidir no crime. Os benefícios desse processo também estão ligados a propiciar uma renda para ajudar no sustento das famílias das reeducandas.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No primeiro momento, serão beneficiadas cinco mulheres, que serão capacitadas e contratadas com uma bolsa ressocialização no valor de R$ 825. Elas vão trabalhar na própria unidade prisional, onde a empresa instalou um polo de produção. O contrato terá duração de 12 meses. Chamamento público A Montreal Montadora de Móveis atendeu a um chamamento público aberto pela Funap e pela Sejus no dia 6 de janeiro deste ano, para convocar empresas interessadas em utilizar os espaços das unidades prisionais para promover a capacitação profissional e a contratação de presos do regime fechado e semiaberto. O edital, inclusive, segue aberto para que outras empresas interessadas possam formalizar esse tipo de parceria com o governo. Os interessados devem procurar a sede da Funap, situada no SIA Trecho 02. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF
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GDF promove novo colorido às quadras esportivas do Guará
[Olho texto=”“A ouvidoria é fundamental para que a gestão de nossas demandas seja realizada com sucesso”” assinatura=”Luciane Quintana, administradora do Guará” esquerda_direita_centro=”direita”] O clima é de cidade do interior. Diga-se de passagem, um charme inerente às quadras do Guará, que sempre contam com parquinho infantil para as crianças e quadra poliesportiva onde os jovens possam extravasar as energias, descontrair, enfim, se divertem. Agora, pelos menos sete delas trazem um atrativo a mais. Estão mais coloridas, melhor sinalizadas e amparadas por pequenos reparos. A melhoria é fruto de uma relação que tem dado certo entre a administração e a comunidade, via Ouvidoria do GDF. Os moradores fazem seus pedidos e o poder público tenta atender o mais rápido possível. E tem dado certo! Os parques e brinquedos infantis, comuns nas quadras do Guará, ganham colorido especial com o trabalho desenvolvido a partir de pedidos da comunidade, via Ouvidoria do GDF | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília “A ouvidoria é fundamental para que a gestão de nossas demandas seja realizada com sucesso”, observa a administradora Luciane Quintana. “É por meio desse canal que as pessoas chegam até nós”, comenta. [Olho texto=”“Estamos satisfeitos. Sempre que surge uma demanda, abrimos uma ordem de serviço na ouvidoria e os atendimentos têm sido céleres”” assinatura=”Francisco Xavier de Castro, líder comunitário” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Graças a essa comunicação eficiente, as quadras da QI 02, QI 10, QI 14, QE 01, QE 03, QE 18 e QE 38 passaram por algum tipo de intervenção recentemente. O resultado tem deixado os moradores motivados. “As quadras do Guará, por muito tempo, ficaram abandonadas”, comenta o prefeito da QI O2 do Guará, Francisco Xavier de Castro, 63 anos. “Estamos satisfeitos. Sempre que surge uma demanda, abrimos uma ordem de serviço na ouvidoria e os atendimentos têm sido céleres”, conta o líder comunitário. O estilo bucólico do setor, recheado de bancos de praça e sutilmente arborizado, sempre faz a aposentada mineira de Patos de Minas, Guaraci Vieira de Matos, 66 anos, lembrar da terra natal. Segundo a moradora, as bem-feitorias executadas pela equipe de manutenção e conservação da RA no espaço de 200 metros, como as novas pinturas coloridas do playground e cores vivas no piso da quadra poliesportiva, tornou o lugar mais agradável ainda. “É um lugar de bom convívio, os moradores gostam de vir aqui no fim da tarde, de passear aos fins de semana”, relata. “São espaços públicos usufruídos por muita gente deste setor, muito importante manter limpo e bem cuidado, as manutenções são necessárias sempre”, diz. Amantes do basquete, os estudantes Enzo Casimiro, 17 anos, e Leonardo Lobo, 18 anos, admitem que a quadra pintada ficou mais convidativa. “Quando tudo é arrumado estimula a gente de vir para cá, eu nem moro nessa quadra, mas gosto de vir brincar aqui”, revela Lobo. “A quadra, com a pintura nova ficou ótimo, é um convite para a diversão, incentiva a gente a vir para cá todos os dias”, faz coro o colega Casimiro. O estudante Leonardo Lobo, que nem mora na região, aproveita as boas condições da quadra para jogar basquete com o colega Enzo Casimiro Melhora o astral Moradora da QI 14, a técnica de arte gráfica, Célia Maria Gomes, 58 anos, todos os dias faz caminhada na praça do local. Confessa que andava desanimada com a sujeira do lugar, a falta de vida da quadra poliesportiva, que também ganhou cores vibrantes. Nem acreditou quando um dia chegou para fazer seu cooper diário e viu reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal besuntando de tinta o chão da quadra. “Para gente que sempre usa esse espaço para fazer exercício, como área de lazer, é muito bom ver o lugar bonito, melhora até o astral da gente”, comenta a moradora. “Essa praça é bem frequentada pelos moradores da 14, todo final de tarde enche de menino para brincar na quadra que acabou de ser pintada”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outro espaço que recebeu tinta nova no piso e nos alambrados, foi a quadra poliesportiva da QE 03. Há dez anos morando bem do lado do espaço, o marceneiro Petrônio Silva, 42 anos, conta que não via o lugar bem cuidado há bastante tempo. “Um dia abri a marcenaria e vi o pessoal da administração pintando a quadra”, recorda. “É bom né, sempre tem gente brincado ali, principalmente criança, é bom estar bem cuidada”, destaca. Pequenos reparos e novas pinturas deram o ar da graça em outras quatro quadras da cidade nos últimos meses. Para a administradora do Guará, Lucilene Quintana, os trabalhos de manutenção realizados nesses espaços de importante convivência social têm efeito libertador. “O Guará é uma cidade onde as pessoas gostam de usufruir quadras, praças”, constata. “Temos tido reuniões com as lideranças esportivas da cidade e esse trabalho em parceria tem beneficiado a educação, na ressocialização dos jovens da nossa comunidade, a gente sabe que o esporte traz libertação, isso significa menos jovens na criminalidade”, avalia.
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Parque da Cidade vai ganhar novos portais
Os serviços começaram com a demolição de algumas estruturas e vistoria de técnicos da Novacap. Ao todo, seis homens estão envolvidos na reconstrução das guaritas de acesso ao Parque da Cidade | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Todas as seis entradas do Parque da Cidade passam por reformas. O projeto faz parte de mais uma ação do GDF Presente, programa de manutenção do Governo do Distrito Federal (GDF) atuante em todos os cantos da região. A obra envolve trabalhos de alvenaria, como reparos ou construção total de muros, além de manutenção e pintura dos portões. Os primeiros blocos de concreto começaram a ser assentados na manhã desta segunda-feira (25), na via de acesso do espaço voltada para o Sudoeste, na Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), próximo ao Departamento de Polícia Especializada (DPE). “Vamos recuperar todas as entradas. São obras importantes, que não eram feitas há muito tempo”, comenta o administrador do Parque da Cidade, Silvestre Rodrigues da Silva. “A entrada é o cartão de visita do Parque, é a primeira impressão que os visitantes têm do lugar, sem falar que traz mais segurança”, destaca Paulo Isaac, chefe de Conservação e Reparos da Diretoria de Edificações da Novacap (Dicor/DE). Na semana passada, os serviços se iniciaram com a demolição de algumas estruturas e vistoria de técnicos da Novacap. Ao todo, seis homens estão envolvidos na reconstrução das guaritas de acesso ao Parque da Cidade: quatro reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap) – vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus); um pedreiro experiente da Novacap; e um encarregado de obras. “Alguns muros estavam muito danificados, as paredes rachadas, com concreto vencido, já estourado ou fora do prumo, provavelmente por conta de alguma batida”, detalha o agente operacional da Novacap, Adair Monteiro, responsável pelos trabalhos. “Nosso desafio é recuperar o que está caindo ou o que se perdeu e reforçar onde está danificado”, completa. Intervenções artísticas A previsão é de que tudo fique pronto em dois meses. “Cada entrada está numa situação diferente, algumas foram bem depredadas, outras estamos corrigindo problemas estruturais, devido ao tempo que foram construídas”, explica. “Há entradas que estamos demolindo e fazendo do zero. Isso leva mais tempo”, pondera. Além da entrada da Epig, voltada para o Sudoeste, passam obras mais complexas: a entrada da 912 Sul, virada para W3; e a passagem que dá acesso ao Eixo Monumental. Nos outros três portões, a estrutura será reaproveitada com obras mais pontuais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Numa parceria com a iniciativa privada, todos os trilhos e roldanas dos portões das seis entradas passaram por manutenção e os novos portões estão em fase de pintura. A ideia, segundo o administrador do Parque, é convidar artistas da cidade para pintar as fachadas dos muros. “Essa parceria com os artistas vai evitar pichação”, comenta Silvestre. “Há mais de duas décadas que o Parque estava apenas com dois portões”.
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Selo Social reconhece resultados da Máscara Solidária
Inicialmente, o projeto envolveu 40 internos, que conseguiram um dia de perdão de pena a cada três dias trabalhados. Eles ainda receberam a bolsa ressocialização equivalente a 3/4 de um salário mínimo O projeto Máscara Solidária, desenvolvido pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), foi uma das iniciativas do Distrito Federal reconhecidas pelo Selo Social, certificação concedida pelo Instituto Abaçaí. A organização sem fins lucrativos que trabalha com empreendedorismo social homenageou, nesta edição, as ações de combate aos problemas sociais causados ou potencializados pela pandemia da Covid-19 no país. O projeto da Sejus conquistou esse reconhecimento por conciliar a prevenção ao novo coronavírus, por meio da produção de máscaras laváveis, com a ressocialização dos internos do sistema prisional, responsáveis pela confecção desses itens de proteção facial nas oficinas de costura na Penitenciária do Distrito Federal I (PDF I). “Recebemos a notícia desse prêmio com muita alegria porque esse foi um projeto que conseguiu atender simultaneamente duas necessidades: proteger a população e dar mais uma oportunidade de trabalho aos internos, atendidos pela Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso, a Funap. E nos orgulhamos muito dele”, disse a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. [Olho texto=”A confecção começou em março e com a capacidade de produção semanal de 30 mil unidades, vendidas a R$ 0,45 centavos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] A confecção começou em março e com a capacidade de produção semanal de 30 mil unidades, vendidas a R$ 0,45 centavos. Além de abastecer o mercado local com produtos a um preço acessível, as máscaras adquiridas pela Sejus foram distribuídas gratuitamente nas ações sociais realizadas pela pasta, nas unidades socioeducativas, nas comunidades terapêuticas e em outros espaços da secretaria. Inicialmente, o projeto envolveu 40 internos, que conseguiram um dia de perdão de pena a cada três dias trabalhados. Eles ainda receberam a bolsa ressocialização equivalente a 3/4 de um salário mínimo. Parte desse dinheiro fica com o reeducando, outra vai para a família e o restante é depositado em uma poupança para ser sacado no término da pena. Selo Social Neste ano, o Selo Social assessorou 305 projetos sociais, em quatro estados. Foram mais de 110 organizações envolvidas nas formações, atividades em rede e encontros ao longo do ano, com mais de 900 impactos em todas as áreas, que melhoraram a vida das comunidades locais e contribuíram para o alcance dos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável da Agenda Global das Nações Unidas. No Distrito Federal, a quarta edição do Selo Social reconheceu, em 2020, 75 projetos realizados por 34 organizações participantes, com mais de 6,6 milhões de atendimentos e 200 impactos. Além do projeto da Sejus, também foram certificadas no DF ações que envolveram a doação de cestas básicas, materiais de higiene e limpeza, a oferta de atendimento psicológico on-line e o acolhimento de refugiados. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF
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Servidor ensina reeducandos a reformar poltronas
Jairo Guedes resolveu ensinar os reeducandos a reformar as poltronas dos acompanhantes | Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde Um servidor do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) decidiu ensinar reeducandos que trabalham no local como forma de cumprirem suas penas judiciais a reformarem as poltronas de uso dos acompanhantes. A ideia surgiu como forma de aumentar o bem-estar dos pacientes e de seus acompanhantes, além de ressocializar os internos. A ideia surgiu há dois meses e partiu do servidor Jairo Guedes, que é operador de caldeira e trabalha no Núcleo de Manutenção do Hmib. “É muito ruim acompanhar um paciente e ter que dormir sem o mínimo de conforto. Como sei trabalhar com estofados, decidi reformar as poltronas dos acompanhantes. Tenho a ajuda de dois reeducandos que estão gostando muito de aprender uma nova profissão”, afirma o servidor. Ao todo, já foram reformadas 17 poltronas. Todas foram distribuídas para a Ala A do hospital. As reformas estão sendo feitas com materiais enviados ao Hmib pela Secretaria de Saúde. ” É um trabalho recompensador reformar as poltronas, pois além de ajudar os usuários do Hmib, ainda consigo ensinar uma profissão para a população privada de liberdade que trabalha no hospital”, diz Jairo. “É muito gratificante ver os dois rapazes que estão me ajudando com os estofados com os olhos brilhando porque estão aprendendo uma nova profissão. Eles sairão daqui sabendo fazer trabalho de serralheiro, bombeiro hidráulico e mexendo com estofados. São novas profissões que darão oportunidades para eles quando estiverem em liberdade. Vejo nos olhos deles que estão realmente interessados em aprender”, avalia o profissional. [Olho texto=”É muito gratificante ver os dois rapazes que estão me ajudando com os estofados com os olhos brilhando porque estão aprendendo uma nova profissão.” assinatura=”Jairo Guedes, operador de caldeira do Hmib ” esquerda_direita_centro=”centro”] Já foram reformadas 17 poltronas com o trabalho dos reeducandos| Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde Parceria A parceria entre a Secretaria de Saúde e a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap) foi firmada em 2011 e, atualmente, 300 reeducandos trabalham nas unidades de saúde da rede. Eles são lotados nas funções de acordo com quesitos necessários e perfil do preso. O trabalho é desenvolvido em vários setores – manutenção, lavanderia, administrativo – e o trabalho contribui para a redução da pena. “É um trabalho que faz toda a diferença na vida de um sentenciado. É a esperança de um recomeço e muitos se destacam de verdade no trabalho. Acho maravilhoso e muito importante esse trabalho. Além de estar empregado e ter renda, o reeducando ainda aprende um ofício. Dessa forma, ele poderá trabalhar como autônomo quando estiver em liberdade”, avalia a diretora executiva da Funap, Deuselita Pereira Martins. De acordo com ela, o contrato firmado entre a Secretaria de Saúde e Funap é “extraordinário” porque emprega grande número de reeducandos, desde aqueles que não têm instrução até os que têm nível superior. “É um local bem eclético que dá oportunidade para todos os que precisam, homens e mulheres”, conclui. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Para combater vandalismo, GDF gasta 95% a mais com tinta especial
Pichações já foram apagadas diversas vezes, em algumas vezes no dia seguinte à contravenção | Foto: Divulgação A Agência Brasília começou nessa terça-feira (15) uma série de reportagens sobre os investimentos do Governo do Distrito Federal para embelezar a capital, valorizar a arte urbana e, ao mesmo tempo, impedir atos de vandalismo. Nesta terceira reportagem, saiba quais foram as medidas do GDF para evitar pichações e como é feita a fiscalização desta contravenção penal. A tinta antipichação está sendo cada vez mais usada pelo GDF para combater vandalismos em espaços públicos da capital, como é o caso das tesourinhas do Plano Piloto e da Galeria dos Estados. Apesar de ser uma alternativa para evitar a depredação, o produto é 95% a mais caro para os cofres públicos. O material convencional custa R$ 20 por metro quadrado. Já a tinta especial é R$ 39. No caso da Ponte Costa e Silva – que vai receber reforma pela primeira vez – , o valor chega a ser três vezes maior por causa da estrutura mais moderna. [Numeralha titulo_grande=”114 casos de pichação” texto=”registrados entre janeiro e agosto de 2020″ esquerda_direita_centro=”centro”] De acordo com o diretor-presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Fernando Leite, apesar de a tinta ser amplamente utilizada nas reformas de equipamentos públicos da cidade, ela é cara e implica outros custos. “Precisa mobilizar uma equipe que poderia ser utilizada em outras atividades para limpar. No caso da tinta comum, teria que pintar de novo também”, explica Fernando. [Numeralha titulo_grande=”R$ 39″ texto=” custa a aplicação da tinta antipichação por metro quadrado” esquerda_direita_centro=”centro”] Para Fernando, as ações do poder Executivo local para incentivar o grafite é uma das formas de evitar o vandalismo nas cidades. “É uma solução genial. Inibimos os vândalos e democratizamos essa arte, que estará disponível para a população a qualquer momento. Além disso, geramos emprego e renda para os artistas daqui”, ressalta. Paredes de tesourinha foram pichadas no mesmo dia em que foi finalizada a reforma | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Vandalismo Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), em 2019 foram registrados 79 casos de pichação na capital. Já entre janeiro e agosto deste ano, 114 episódios desse tipo de vandalismo foram computados pelo órgão. Esse foi o caso dos três viadutos das tesourinhas das entrequadras 15/16 Norte. Foram pelo menos cem dias de trânsito interditado, 40 operários trabalhando, seis técnicos em fiscalizando e R$ 495 mil investidos na recuperação de um dos equipamentos públicos mais práticos e simbólicos de Brasília. Ação integrada apagou pichações das paredes do Buraco do Tatu em julho | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília A Novacap fez a limpeza no dia seguinte. Um servidor da companhia e três reeducandos da Fundação Nacional de Apoio ao Trabalhador Preso (Funap), entidade vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), retiraram a tinta spray. Na ação foram utilizados jatos de pressão de água e um produto químico biodegradável. Em julho desde ano, uma ação integrada entre a Novacap, a Administração Regional do Plano Piloto e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) também limpou os paredões do Buraco do Tatu. Os funcionários aplicaram produto químico, esfregaram as paredes e finalizaram o serviço com jato de água quente. Fiscalização [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A pichação é considerada uma contravenção penal prevista na Lei dos Crimes Ambientais n° 9.605/98. Na prática, o infrator está sujeito à pena de detenção de três meses a um ano, além de multa. No caso de monumentos tombados como patrimônio artístico ou histórico, a punição mínima é de detenção de seis meses e máxima de um ano com multa. O porta-voz da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), major Michello Bueno, lembra que apesar da fiscalização diária da corporação, a infração ocorre constantemente, principalmente à noite ou de madrugada. “É um horário em que as pessoas, geralmente, estão em casa. Então eles aproveitam para fazer a pichação de forma rápida e escondida”, explica. Arma colorida contra os vândalos, arte do grafite é incentivada pelo GDF | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Para denunciar casos de vandalismo basta telefonar, gratuitamente, para o número 190 (Polícia Militar). Em caso de flagrante, o infrator será detido e encaminhado à delegacia da região. Colaborou Flávio Botelho * Confira na reportagem desta sexta-feira (18): o grafite como instrumento do turismo criativo na capital.
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Parceria entre Saúde e Funap garante produção de guaco
Neste período do ano, em que aumenta o número de pessoas com gripes e resfriados, o xarope de guaco produzido pelo Núcleo de Farmácia Viva da Secretaria de Saúde é um dos fitoterápicos com maior demanda na rede. No entanto, a planta medicinal é utilizada para produzir não só o xarope – mas, também, o chá medicinal e a tintura de guaco. Um dos locais que produzem o guaco é a fazenda da Papuda, localizada dentro do complexo penitenciário. Há dez anos, a Secretaria de Saúde fez uma parceria com a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), que cedeu o espaço para o cultivo de plantas medicinais. Em contrapartida, os sentenciados trabalham na fazenda e cultivam as plantas. “A importância desta parceria com a Funap é termos matéria-prima suficiente não só para conseguir manter a produção do xarope de guaco, chá medicinal e da tintura. Também podemos integrar o sistema penitenciário a uma proposta de inclusão do preso em uma prática em que ele possa conseguir aprender a ação de tratos culturais com plantas, principalmente as plantas medicinais”, explica Nilton Netto Junior, farmacêutico chefe do Núcleo de Farmácia Viva. De acordo com ele, a matéria-prima fornecida pela área prisional é fundamental à continuidade e expansão de produção de fitoterápicos pelo Núcleo de Farmácia Viva. “Não é só o guaco. Na Papuda, tem a erva baleeira e o alecrim pimenta. E as três plantas são utilizadas na produção de fitoterápicos pelo Núcleo de Farmácia Viva”, destaca Nilton. A Funap entra com a mão de obra dos reeducandos que são remunerados pela própria Funap e com os insumos para o plantio. Produção A colheita sempre é realizada por servidores do Núcleo de Farmácia Viva, que se deslocam, de acordo com a demanda, até a fazenda da Papuda. Isso é feito com acompanhamento e supervisão da equipe na própria área agrícola de cultivo de plantas medicinais. “Toda terça-feira colhemos talos e folhas de guaco. Ao chegar ao Núcleo de Farmácia Viva, no Riacho Fundo I, é feita a triagem das folhas ideais, a higienização com enxágue e secagem em estufa apropriada. Após esse processo as folhas vão para a moagem e só depois para a produção do fitoterápico. Após o xarope pronto, fazemos a rotulagem e o fitoterápico passa pela inspeção de qualidade, finalmente vai para distribuição”, explica Felipe Tironi, farmacêutico da Farmácia Viva. Todo o processo, desde a colheita até a entrega do xarope nas Unidades Básicas de Saúde, dura cerca de duas semanas. Só neste ano já foram colhidos 235 quilos de guaco – e isso é porque a demanda estava reprimida. Anualmente, o consumo de guaco chega a meia tonelada. “A partir da colheita do guaco nós produzimos o xarope de guaco, a tintura de guaco e, também, o chá medicinal de guaco, que são distribuídos nas Unidades Básicas de Saúde cadastradas ao Núcleo de Farmácia Viva”, informa Tironi. * Com informações da Secretaria de Saúde/DF
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As ações da Sejus na defesa dos direitos humanos
Defender uma sociedade em que todos tenham seus direitos fundamentais garantidos, com igualdade de oportunidades e sem violência, preconceito e discriminação. Essa é a base das políticas de direitos humanos – que no Distrito Federal são desenvolvidas pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e, por isso, destacadas nesta quarta-feira (12), Dia Nacional dos Direitos Humanos. Foto: Agência Brasília/Arquivo A Sejus atua em articulação com outras secretarias de governo, Judiciário, Legislativo e sociedade civil para proteger e garantir os direitos das crianças, adolescentes, idosos, LGBTs e demais públicos vulneráveis, e também desenvolve políticas de promoção da igualdade racial, como a criação das cotas raciais para estágios e concursos públicos. Segundo a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, a defesa dos direitos humanos é uma luta diária. “Tratamos de diferentes temas da realidade social – e, com base nas necessidades mapeadas, formulamos políticas públicas efetivas, principalmente para aqueles que mais precisam de nós. O nosso grande desafio é promover políticas sociais e contribuir para que o DF seja cada vez mais igual e justo para todos”, explicou Passamani. Confira as ações Crianças e adolescentes Por meio da Subsecretaria de Políticas para Crianças e Adolescentes, a Sejus trabalha para garantir às 700 mil crianças e adolescentes do DF o acesso a todos os seus direitos. Além de formular as políticas públicas da área, a instituição presta atendimento direto a esse público com o Centro 18 de Maio (espaço de acolhimento a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual); com os conselhos tutelares; com o programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte e outros serviços. A Sejus conta, ainda, com um canal para comunicação direta com os cidadãos, especialmente para o recebimento de denúncias: a Coordenação do Sistema de Denúncias de Violação de Direitos da Criança e do Adolescente (Cisdeca). A central presta assistência 24hs aos conselheiros tutelares. Na formulação e implementação das políticas voltadas à infância e adolescência, atua em parceria com os demais órgãos do GDF e toda a rede de proteção. O monitoramento de todas as ações é feito com o DF Criança, coordenado pela Secretaria. Socioeducação A Sejus coordena as políticas para ressocialização dos adolescentes em conflito com a lei no DF. Na sua estrutura, a Subsecretaria do Sistema Socioeducativo (Subsis) é a área responsável pela administração geral das 30 unidades orgânicas de atendimento aos adolescentes, sendo nove de internação, seis de semiliberdade e 15 de prestação de serviços à comunidade e liberdade assistida. Também tem a atribuição de planejar, coordenar, executar e avaliar programas, projetos e atividades de medidas socioeducativas. Políticas para idosos Foto: Agência Brasília/Arquivo Com a Subsecretaria de Políticas para o Idoso, a Sejus desenvolve formula as diretrizes que promovam atividades para defender os direitos dos idosos, buscando funcionalidades e projetos na educação – como a inclusão digital, implementada para inserir os idosos na utilização da informática e em esportes, por exemplo. Entre as políticas públicas desenvolvidas para a pessoa idosa, a implantação de três Telecentros nas cidades de São Sebastião, Recanto das Emas e Sol Nascente. Eles servem para a inclusão digital social e comunitária dessa população – e a ideia é implantar um em cada região administrativa. Vítimas de violência A Sejus conta com a Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência, que tem o objetivo de oferecer apoio psicossocial e esclarecimentos jurídicos às vítimas de violência e seus familiares. O principal programa dessa área é o Pró-Vítima, que já realizou 2.545 atendimentos psicológicos e sociais gratuitos entre janeiro e julho deste ano. Desse total, 123 foram para mulheres vítimas de violência doméstica. Com o projeto Banco de Talentos, ajudas às atendidas pelo Programa Pró-Vítima a conquistarem autonomia financeira e a terem seu próprio negócio, com a oferta de locais para exposição e venda de seus produtos, além de cursos de qualificação na área de empreendedorismo e gestão de negócios. Ressocialização Por meio da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), a Sejus tem como missão contribuir para inclusão e reintegração social das pessoas presas e egressas do sistema prisional. Para tanto, desenvolve programas voltados à capacitação profissional dos apenados e à promoção de oportunidades de trabalho mediante convênios com empresas públicas e privadas. O Distrito Federal tem 1.750 reeducandos do sistema prisional inseridos no mercado de trabalho. Todas as contratações foram intermediadas pela Funap. Pauta LGBT Foto: Agência Brasília/Arquivo A Sejus destaca, como avanços, a assinatura do termo de adesão ao Pacto Nacional de Combate à LGBTfobia, ocorrido em 2019, e a criação da portaria de atendimento à comunidade no sistema socioeducativo – que dispõe de tratamento e acolhimento adequado para os adolescentes LGBTs nas unidades, evitando que sejam vítimas de discriminação. Destaca, ainda, a criação do Procedimento Operacional Padrão (POP) da Homotransfobia, que estabelece como deve ser o acolhimento e o tratamento da população LGBT nas Delegacias de Polícia. Outra inovação foi a lei, de 2020, que permite a utilização de nome social por travestis e transgêneros nos concursos públicos do DF. Igualdade racial No Distrito Federal, onde os negros somam 57,6% da população, quem cuida da promoção das políticas públicas de enfrentamento ao racismo e à discriminação racial também é a Sejus. Veja as principais ações Cotas raciais em estágio No dia 23 de junho, foi publicado o decreto que reserva para estudantes negros 20% das vagas oferecidas nas seleções para estágio no âmbito da administração pública distrital. O DF foi a primeira unidade da Federação a implantar essa política nos processos de seleção para estágios. Cotas raciais concursos No dia 11 de julho de 2019, foi sancionada a Lei distrital nº 6.321 – que garante 20% das vagas nos concursos públicos realizados no Distrito Federal. Processo seletivo saúde A Sejus e a Secretaria de Saúde assinaram uma portaria conjunta, no dia 13 de julho de 2020, para desenvolver em parceria os trabalhos referentes à reserva de vagas aos candidatos negros no Processo Seletivo Simplificado Emergencial, que vai selecionar os profissionais para atuar na pandemia da Covid-19. Tortura Para prevenir e combater a tortura em instituições de longa permanência de idosos, penitenciárias e demais locais onde estão pessoas privadas de liberdade, foram criados, em junho deste ano, o sistema e o comitê distritais de prevenção e combate à tortura. Tráfico de pessoas Foto: Agência Brasília/Arquivo Para alertar e conscientizar a população do DF sobre a gravidade do tráfico humano, a Sejus tem um novo canal para prestar informações e receber denúncias desse tipo de crime: o Disque 2104-4228. A medida está relacionada ao Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, celebrado em 30 de julho. Segundo o Ministério da Justiça, entre os anos 2000 e 2013, um total de 1.758 brasileiros foram vítimas e reféns de exploração sexual, trabalho forçado ou remoção de órgãos. Faz ações também para o enfrentamento ao tráfico de pessoas, conscientizando a população sobre essa atividade ilegal. Trabalho escravo Em março de 2019, foi instituído o Comitê Distrital para Prevenção e Erradicação do Trabalho Escravo (Codetrae) no Distrito Federal. O colegiado atua para fomentar a colaboração da Administração Pública nos processos que buscam promover a conscientização e, ao mesmo tempo, o enfrentamento ao Trabalho Escravo no âmbito do Distrito Federal, além de buscar a erradicação desse problema na sociedade, a fim de atender ao compromisso do governo formalizado em 2016, junto à Secretaria Especial dos Direitos Humanos, do Ministério da Justiça e Cidadania, e outros entes da federação. Voluntariado em ação É responsável por unir organizações e voluntários em diferentes frentes de atuação e conta com 27 mil voluntários cadastrados. O portal já ofereceu mais de 133 mil oportunidades e conta, até o momento, com 437 projetos e ações em busca de voluntários e 97 campanhas de arrecadação ou de doação para diversas entidades. Canais de denúncias Disque 100 – Direitos Humanos Ligue 162 – Ouvidoria do GDF Disque 156 – Central de atendimento ao Cidadão Enfrentamento às drogas A Subsecretaria de Enfrentamento às Drogas (Subed) trabalha os três eixos: a prevenção, o tratamento e a reinserção social a fim de reduzir a demanda, os danos e a oferta de substâncias psicoativas. Comunidades terapêuticas Atualmente, a Sejus tem como parceiras 10 comunidades terapêuticas, que tratam os acolhidos que se submetem ao tratamento voluntário em regime de residência. Além disso, trabalha para dar apoio usuários de drogas e seus familiares, promovendo eventos, seminários e palestras. Prevenção e ação No âmbito da prevenção, desenvolve programa nessa linha – e com uma série de desdobramentos, como prevenção em escolas, espaços laborais, no esporte, nas ruas, nas lideranças religiosas e comunitárias. O programa propõe capacitação de profissionais, formação de multiplicadores da prevenção às drogas, fortalecimento das redes sociais, conscientização da população, campanhas educativas e orientações diversas. * Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus/DF)
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Área central do Plano Piloto passa por revitalização
A ação contemplou um dos pontos mais movimentados do Plano Piloto: foco na prevenção para todos | Fotos: Joel Rodrigues / Agência Brasília Um mutirão social e de limpeza tomou conta do Setor Comercial Sul (SCS) na manhã desta quinta-feira (18). Coordenada pela Secretaria de Governo, a ação envolve oito órgãos do GDF e será empreendida em dois dias, oferecendo serviços e orientações para evitar a propagação da Covid-19 – como a distribuição de 2 mil máscaras. Cerca de 80 servidores, juntamente com 20 reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), participam da operação. “O governador está muito preocupado com esse setor por conta do fluxo de gente, que é muito grande, daí a determinação para higienizar e sanitizar cada cantinho, não deixar de limpar nada”, explica a chefe da Unidade de Projetos Especiais da Secretaria de Governo, Débora Guilherme. “Já tínhamos feito esse trabalho nessa região, mas não nessa magnitude”, informa o coordenador do Polo Central I Adjacente, Alexandro César. “É um local muito movimentado, com várias demandas pendentes, e agora vai melhorar.” População aprova A movimentação chamou atenção das pessoas que passavam. Muitas ficaram observando a realização dos trabalhos. Duas caminhonetes do Sanear-DF circulavam borrifando cloro pelos prédios. Três caminhões-pipas da Novacap jogavam água quente pelas calçadas e, a seguir, aplicavam um produto de sanitização usado em hospitais e que tem 99% de eficiência para matar o vírus. Juliana Rother: “Isso mostra que o Estado está presente” “É importante essa atuação do governo”, elogiou a supervisora de vendas Juliana Rother, 41 anos. “Cheguei cedo aqui e já tinha gente entregando máscara, o carro dedetizando. Isso mostra que o Estado está presente”. O vendedor Francisco Rodrigues Araújo, 43 anos, também comemorou: “É ‘o ouro’ essa limpeza que estão fazendo! Estava precisando mesmo, porque aqui passa muita gente”. Servidores da Novacap, pelo programa GDF Presente, atuaram na poda de árvores, capina dos matos e recuperação de calçadas. A parte de recolhimento de lixo e pintura e dos meios-fios ficou com as equipes do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Ao Detran coube a revitalização dos quebra-molas e faixas de pedestres, a maioria quase apagadas. “Nem dá para ver direito, e são sinalizações importantes, porque é segurança para nós que transitamos muito aqui”, observou a dentista Fabrícia Gonçalves, 36 anos. População vulnerável Servidores da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) vão fazer o levantamento e o cadastramento da população em situação de rua que vive no local. Segundo a Secretaria de Governo, atualmente cerca de 100 desabrigados vivem no Setor Comercial Sul. Todos serão convidados a ir para um abrigo. Aqueles que aceitarem serão submetidos à testagem para o novo coronavírus. Para tanto, uma ambulância do Corpo de Bombeiros estará à disposição. “Essa ajuda é uma bênção, caiu do céu, vai nos ajudar muito, ainda mais porque está fazendo muito frio”, destacou Alberto Quadros, que há sete anos vive em situação vulnerável.
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