GDF de Ponto a Ponto: gestoras exaltam ações deste governo voltadas para as mulheres em 2024
O último episódio de 2024 do GDF de Ponto a Ponto, podcast da Agência Brasília, foi voltado ao respeito do Governo do Distrito Federal com todas as mulheres da capital. De acordo com o Censo 2022, a população de Brasília é composta por 1.474.595 mulheres, o equivalente a 52,3% do total. Este GDF conta com 30 secretarias, das quais seis são chefiadas por mulheres | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Na administração pública, as mulheres também são maioria: 67,8% dos servidores do GDF são mulheres, um total de 127.161. Este GDF conta com 30 secretarias, das quais seis são chefiadas por mulheres. São elas: – Secretaria de Atendimento à Comunidade, Clara Roriz – Secretaria do Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra – Secretaria de Educação, Hélvia Paranaguá – Secretaria de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani – Secretaria da Mulher, Giselle Ferreira – Secretária de Saúde, Lucilene Florêncio Durante o podcast desta quinta-feira (19), as chefes das pastas ressaltaram as ações feitas durante o ano de 2024. Veja abaixo o que cada uma falou: Giselle Ferreira, secretária da Mulher Segundo Giselle, a secretaria encerra 2024 com 50 mil mulheres cadastradas como empreendedoras ao longo do ano. “Nós acreditamos na autonomia econômica para sair da vulnerabilidade social”, disse. “A Secretaria da Mulher foi criada no Governo Ibaneis Rocha, em 2019, e tem alcançado cada vez mais espaço. A secretaria não é apenas da mulher. Ela atua na transversalidade. […] Nós não somos um governo do futuro, mas de presente. Temos quase 70% mulheres no serviço público na gestão distrital”, complementou. Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Este GDF tem como uma das prioridades o compromisso com a educação de primeira infância. Segundo dados da Secretaria de Educação, desde 2019 foram entregues 14 Centros de Educação da Primeira Infância (Cepis), com um investimento de R$ 47.074.261,81. De acordo com a chefe da pasta educacional, a gestão do governador Ibaneis Rocha dá bastante autonomia para o time do primeiro escalão construir políticas públicas que alcancem a população mais necessitada. “Este GDF dá muito liberdade de pensar política pública e implementar. Isso é respeito ao nosso trabalho e a nossa história. […] A educação é uma casa muito feminina. As nossas ações sempre são voltadas à mulher; voltadas à mãe que trabalha na educação e à mãe que trabalha fora e precisa das creches para colocar a criança”, afirmou. Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Durante sua fala, Passamani pontuou que este GDF trabalha em prol da população de todo o Distrito Federal e Entorno, em especial das minorias e dos mais vulneráveis. Segundo dados da pasta, houve uma redução de 63% do total de feminicídios consumados no acumulado do primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. “Eu sou a primeira mulher secretária de Justiça do Distrito Federal. O nosso papel é abrir espaço para outras mulheres. Nós trazemos esse espaço de fala para outras. Se nós temos hoje uma parcela da população em vulnerabilidade social, é claro que essas questões socioeconômicas e socioculturais estão latentes na periferia. É onde o governo atua. O governo existe para quem precisa dele”, pontuou. Lucilene Florêncio, secretária de Saúde Conforme Lucilene, a secretaria tem 72% do seu quadro formado por mulheres, a maioria delas técnicas de enfermagem, somando cerca de 8 mil servidoras. “A nossa busca é fazer gestão de maneira transversal e olhar para a população no sentido de cuidado na saúde das mulheres. Na saúde, a nossa missão é dar exemplo, dividir o meu tempo como mãe, gestora e atuar na prevenção de doenças. É um legado. Precisamos ser exemplo”, declarou. Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Segundo a chefe da pasta, mais de 90% dos benefícios sociais deste GDF são destinados a mulheres. “As mulheres precisam muito mais do apoio do Estado. Nós aumentamos o índice de segurança alimentar e nutricional do Distrito Federal em 9%, graças aos restaurantes comunitários e ao cartão Prato Cheio, com mais de 100 mil famílias recebendo o benefício mensalmente”, destacou. Clara Roriz, secretária de Atendimento à Comunidade “O atendimento à comunidade é ouvir a população. Só o Governo Ibaneis Rocha teve a sensibilidade de criar uma Secretaria de Atendimento à Comunidade para criar políticas públicas”, reforçou. Outras participações Além das secretárias, também participam do podcast a comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Coronel Ana Paula Habka; a diretora-executiva da Escola de Governo do DF, Juliana Tolentino; a diretora-presidente do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Distrito Federal (Inas), Ana Paula Cardoso; e a reitora pro tempore da Universidade do Distrito Federal (UnDF), Simone Benck. Ainda marcaram presenças as administradoras de Água Quente, Lucia Gomes; Arniqueira, Telma Rufino; Gama, Josiane Feitosa; e Riacho Fundo II, Ana Maria Silva. Veja alguns destaques: Coronel Ana Paula Habka, comandante-geral da PMDF “Quando fazemos a segurança pública em conjunto, ela tem excelência. Temos um governo integrado e temos o objetivo de construir uma sociedade justa e digna. Fazemos isso com muita capacidade e importância, tudo com a determinação do nosso governador Ibaneis Rocha.” Juliana Tolentino, diretora-executiva da Escola de Governo do DF “O maior objetivo da Escola de Governo é capacitar servidores para que a população receba um serviço cada vez melhor. Nós fazemos um trabalho de humanização dentro da escola. Hoje nós temos um público de 110 mil servidores, a maioria mulheres. O Governo Ibaneis Rocha nos deu uma oportunidade de mostrar que a liderança feminina atrai olhares. Nós temos a chance de mostrar isso neste GDF.” Ana Paula Cardoso, diretora-presidente do Inas “O plano de saúde do GDF alcança 6.536 vidas, sendo que 78% é composto por mulheres. É a oportunidade do governo estar cuidando da vida de quem exerce a função de servidor público.” Simone Benck, reitora pro tempore da UnDF A reitora da primeira universidade pública distrital destacou o corpo docente majoritariamente feminino e a importância da instituição para a formação de mulheres de todas as idades. “Este GDF tirou do papel o sonho da capital do país de protagonizar a educação superior pública distrital e usar recursos públicos para essa formação.”
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GDF de Ponto a Ponto entrevista mulheres que fazem a diferença no governo
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GDF de Ponto a Ponto: coordenador de inteligência da PCDF fala sobre a nova divisão antiterrorismo
Na edição desta quinta-feira (12) do GDF de Ponto a Ponto, podcast da Agência Brasília, o coordenador de inteligência da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Maurílio Coelho, abordou temas relacionados à Divisão de Combate a Atentados Criminosos e Antiterrorismo (Dicac), recém-criada pelo Governo do Distrito Federal (GDF). “O terrorismo extremo e violento é algo trabalhado há muito tempo no Brasil pela Polícia Federal. Mas a nova divisão criada no DF é algo novo e que pode ser seguido por outras unidades da federação”, pontuou sobre o novo departamento, que é baseado no protocolo da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). “Já somos referência nacional em resoluções de crimes. Mais uma vez saímos na frente criando essa divisão, que tem um peso enorme”, afirma o delegado Maurílio Coelho, sobre a criação da Dicac | Foto: Agência Brasília A descentralização trouxe um foco exclusivo, concentrando em um só ambiente as investigações relacionadas a atos terroristas, com aspectos mais preventivos. Antes da criação da Dicac, a divisão de inteligência atuava junto às delegacias circunscricionais. “Por protocolo, a delegacia circunscricional é a primeira a atuar na cena. Mas ainda que a Polícia Federal assuma o caso, como foi definido na madrugada do dia do atentado em Brasília [em 13 de novembro, quando foram efetuadas explosões na Praça dos Três Poderes], nada impede que haja apoio das outras forças. A nova seção visa dar mais celeridade e capacitação para os agentes lidarem com esses eventos”, revelou o entrevistado. Durante a conversa, ele também explicou que a divisão é composta por diversas seções, com pessoas escolhidas para lidar com diferentes temáticas como: cartório, investigações cibernéticas, operações de observação dos alvos, fontes humanas e relatórios. São dois delegados e 23 agentes que representam um fluxograma voltado à desarticulação de células terroristas, trabalhando com investigação em redes sociais e treinamentos internacionais. “Nessa temática tão multifacetada não existe uma bala de prata. Então temos que atacar em vários aspectos, desde capacitação até treinamentos especializados”, destacou o coordenador. Perguntado sobre o maior desafio enfrentado pela PCDF em casos de terrorismo, Maurílio Coelho respondeu que é a dificuldade da previsibilidade, mas que o investimento massivo em capacitação e tecnologias é capaz de evitar tragédias por meio do preparo, como foi com o caso da bomba armada no aeroporto de Brasília no Natal de 2022. Um balanço realizado pela SSP-DF mostra que, em 2023, foram registrados 9,1 homicídios por grupo de 100 mil habitantes – o índice mais baixo desde 1977, que teve 14 por 100 mil. O dado coloca Brasília como um dos locais mais seguros do país Durante a entrevista, o delegado também destacou que, nos últimos três anos, o GDF investiu mais de R$ 10 milhões em tecnologias voltadas ao setor de inteligência. “Já somos referência nacional em resoluções de crimes. Mais uma vez saímos na frente criando essa divisão, que tem um peso enorme. E já estamos tendo resultado”. O que faz a inteligência Em relação ao trabalho feito pela PCDF, Maurílio caracterizou como uma inteligência de portas abertas para a integridade entre as forças de atuação, vinculada a uma palavra chave: assessoramento. “As unidades sabem o que pedir para a gente e temos ferramentas e tecnologias para trabalhar para todas. O trabalho instiga, dá brilho nos olhos, mas não é como os filmes. Na maior parte do tempo, o trabalho é com o pé no chão e assessoramento das unidades”. Um balanço realizado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) mostra que, em 2023, foram registrados 9,1 homicídios por grupo de 100 mil habitantes – o índice mais baixo desde 1977, que teve 14 por 100 mil. O dado coloca Brasília como um dos locais mais seguros do país. Para Maurílio, o resultado pode ser ainda mais efetivo com os três pilares trabalhados pela polícia: população, inteligência e, agora, a nova divisão. Participação popular Na entrevista, o delegado também reforçou a importância da participação popular por meio de denúncias. Somente este ano, foram cerca de 22 mil denúncias coletadas pela inteligência da polícia. “A participação é muito efetiva e mostra a confiança no trabalho da polícia, com a população ciente de que a denúncia é anônima e a polícia vai agir. Todas essas denúncias foram trabalhadas e divididas entre as áreas de inteligência, sendo cruzadas com a base de dados robustas que a gente possui e ajudando nas investigações”. Ele acrescentou que as denúncias falsas são identificadas pela expertise dos agentes, além do sigilo ser absoluto. Outro ponto importante é que a população dê o máximo de detalhes possíveis quando efetuar os relatos, com fotos, vídeos e descrições para o caso. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo telefone 197, WhatsApp (61 98626-1197), e-mail (denuncia197@pcdf.df.gov.br) e no site da PCDF. Há também registros encaminhados pela Ouvidoria do GDF, pelo telefone 162.
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Confira o GDF de Ponto a Ponto sobre ações da Polícia Civil
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GDF de Ponto a Ponto: Secretária de Justiça e Cidadania anuncia núcleo do projeto Direito Delas no Gama
Em entrevista ao GDF de Ponto a Ponto, podcast da Agência Brasília, nesta quinta-feira (5), a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, revelou a ampliação de alguns projetos da pasta. Entre as novidades, estão a inauguração de mais um núcleo do projeto Direito Delas, o lançamento do protocolo Cartão Vermelho dentro dos estádios e a mudança do cadastro para o Casamento Comunitário, que será anual a partir de 2025. Marcela Passamani falou sobre um dos mais importantes programas da Sejus-DF: “Primeiro fomos aumentando a oferta de núcleos. Depois, entendi que a gente precisava entregar para a população um novo formato, e foi aí que surgiu o Direito Delas, que são espaços que atendem mulheres e acolhem idosos e crianças que sofreram violência” | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Qual é o maior desafio? Chegar às pessoas. Por isso, a gente vai às ruas, com bate-papos, feira de talentos, eventos em escolas. Precisamos trazer esse pertencimento para a pessoa se sentir acolhida” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania A secretária afirmou que, este ano, o projeto Direito Delas chegará a 11 núcleos a partir da abertura de uma unidade no Gama, no dia 16 deste mês. Lançada em novembro do ano passado, a iniciativa oferece gratuitamente atendimento social, psicológico e jurídico às vítimas de violência e seus familiares. “O Direito Delas é um programa da Sejus que substituiu o antigo Pró-Vítima, que tinha apenas quatro núcleos”, explicou a gestora. “Primeiro fomos aumentando a oferta de núcleos. Depois, entendi que a gente precisava entregar para a população um novo formato, e foi aí que surgiu o Direito Delas, que são espaços que atendem mulheres e acolhem idosos e crianças que sofreram violência.” Ação nas ruas Marcela lembrou ainda que, além do atendimento dentro das unidades fixas, o projeto faz ações itinerantes para alcançar mais gente: “Qual é o maior desafio? Chegar às pessoas. Por isso, a gente vai às ruas, com bate-papos, feira de talentos, eventos em escolas. Precisamos trazer esse pertencimento para a pessoa se sentir acolhida”. Também é para contemplar mais pessoas que a Sejus fará, a partir de 2025, um edital com cadastro reserva e validade anual para atender ao programa do Casamento Comunitário, que permite a realização do matrimônio civil a pessoas que não têm condições financeiras. A expectativa é promover edições com 120 casais oficializando a união. “Nós costumamos ter muitas inscrições, mas muitas vezes alguns casais ficam de fora na última hora por conta de documentação”, detalhou a secretária. “Em situações como essa, a nossa ideia é continuar chamando os casais do cadastro reserva, para não termos prejuízo.” Cartão Vermelho Outra novidade é a implantação de um novo protocolo, batizado de Cartão Vermelho, contra o racismo dentro dos estádios. O projeto atende a lei distrital nº 7.517/2024 que institui a Política Distrital Vinícius Jr. de combate ao racismo em estádios e arenas esportivas do Distrito Federal, além de reforçar o sucesso da pasta na implementação de protocolos, como ocorreu com o Por Todas Elas, que prevê requisitos a serem cumpridos por estabelecimentos de lazer e entretenimento para proteger e apoiar mulheres que tenham sofrido ou estejam em risco iminente de violência, assédio ou importunação sexual. “Criamos esse protocolo para contemplar o atendimento de prevenção e encaminhamento de mulheres que sofrem assédio e importunação sexual nos espaços de entretenimento”, especificou a titular da Sejus-DF. “Começamos na turnê da Ivete Sangalo, e depois o Na Praia e o Moto Capital nos procuraram para implementar esse protocolo que, na época, nem era lei. Começamos a trabalhar no Distrito Federal, e hoje temos parcerias com vários produtores e estabelecimentos. Hoje, inclusive, estamos no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro oferecendo esse atendimento psicossocial.” Balanço Durante a entrevista, a secretária de Justiça e Cidadania aproveitou para fazer um balanço sobre os principais projetos da pasta. Destacou que, em menos de dois anos, o GDF Mais Perto do Cidadão já atendeu mais de 300 mil pessoas, o mesmo número registrado na primeira gestão, quando o programa ainda era Sejus Mais Perto do Cidadão. “Começou em 2019 uma vez por mês em algumas comunidades e depois ganhando tamanho”, recordou. “Em quatro anos, foram mais de 300 mil pessoas, e agora, em menos de dois anos, já atendemos mais de 300 mil. Isso mostra que o governo tem esse serviço dinâmico e com entrega para se relacionar com o cidadão. Foi criado para facilitar a vida do cidadão, que pode buscar no mesmo dia e no mesmo local o serviço de forma ampla.” A cada edição, o GDF Mais Perto do Cidadão reúne diferentes ofertas de serviços públicos em áreas centrais para a população da cidade beneficiada. De tempos em tempos, também há a incorporação de mais serviços. É o caso do curso Nasce uma Estrela, que teve edições no Paranoá e em Santa Maria, atendendo 300 mulheres. “Esse curso é um reforço ao trabalho que é feito nas 176 UBSs [unidades básicas de saúde] do Distrito Federal”, relatou Marcela Passamani. “É uma complementação. Queremos que as mulheres se sintam acolhidas. Levamos doulas, enfermeiras e, ao final, elas recebem uma bolsa com enxoval que é confeccionado dentro dos presídios por pessoas em restrição de liberdade como um trabalho de ressocialização.”
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Acompanhe o balanço de ações de justiça e cidadania do GDF
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GDF de Ponto a Ponto: secretário de Meio Ambiente destaca integração entre preservação e desenvolvimento
Em entrevista ao GDF de Ponto a Ponto, podcast da Agência Brasília, nesta quinta-feira (21), o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, destacou as principais ações do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas à preservação ambiental. Em uma abordagem integrada, ele afirmou que a pasta tem intensificado e ampliado projetos na busca de equilibrar desenvolvimento sustentável, educação ambiental e inclusão social, consolidando políticas públicas inovadoras e de longo alcance. Entre os principais assuntos abordados nessa linha, Gutemberg apontou o Complexo Integrado de Reciclagem do DF como um marco na política distrital de resíduos sólidos, com parcerias que incluem recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Central de Catadores e Catadoras, composta em grande parte por mulheres chefes de família. “A logística reversa permite que materiais como garrafas e latas retornem às indústrias, gerando renda e dignidade aos trabalhadores”, observou o secretário. Gutemberg Gomes: “A logística reversa permite que materiais como garrafas e latas retornem às indústrias, gerando renda e dignidade aos trabalhadores” | Foto: Agência Brasília Além disso, o gestor comentou sobre a plataforma digital lançada recentemente pelo GDF para gerenciamento de resíduos com foco nos grandes geradores, caracterizados por empresas que produzem mais de 120 litros de resíduos. O sistema PGRS Digital identifica a quantidade e o transporte dos materiais, promovendo transparência e oportunidades econômicas. “No DF há mais de 100 mil empresas fazendo a comercialização de produtos. Não temos um inventário, então é uma maneira de organizar os planos de gerenciamento de resíduos sólidos à luz da política nacional”, afirmou. Reflorestamento Durante a entrevista, o secretário pontuou que o DF também avança em ações concretas de reflorestamento com foco na regeneração do Cerrado, bioma integral na região. Iniciativas como o projeto Tempo de Plantar mobilizam a sociedade civil para recuperar áreas degradadas e enfrentar os danos das queimadas. Para o secretário, as ações de reflorestamento se tornam ainda mais necessárias diante das queimadas que ocorreram este ano no DF, unidade da Federação que conta com o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif). “Somos um dos poucos que têm dado atenção a esse tema do plano de incêndios de forma organizada. O Cerrado vai pegar fogo naturalmente, mas em incêndios de grande proporção a regeneração é mais difícil. Tivemos mais de 15 prisões relacionadas a queimadas criminosas este ano e muitos voluntários trabalhando no reflorestamento da Floresta Nacional de Brasília, então há um trabalho integrado sendo realizado”, detalhou. Já em relação às energias renováveis, foram citados projetos como a 1ª Usina Pública de Energia Solar Fotovoltaica do Distrito Federal, que visa reduzir custos em 80 prédios públicos, gerando economia e investindo na redução de gases do efeito estufa. “A conta de luz mensal da Escola de Música de Brasília, que será contemplada no projeto, é em torno de R$ 20 mil. Imagina o diretor recebendo de volta essa verba para aplicar na escola, com benfeitorias ou compras de equipamentos. Investir nessas políticas públicas é uma forma de otimizar o recurso público”, acentuou Gomes. Entre outras ações da pasta, o gestor recordou a preocupação com a migração de espécies, incentivada por meio dos corredores de biodiversidade implementados pela Secretaria de Meio Ambiente – que são estradas naturais para que a fauna consiga se deslocar. Sobre a criação de uma pasta exclusiva para proteção animal — chefiada por Ricardo Villafane —, o gestor reforçou a importância do bem-estar animal como parte da conservação ambiental. A iniciativa está alinhada à transversalidade com outros órgãos, ampliando o impacto das ações. “É o cuidado que o governo tem com a causa animal, porque zelar pelo bem-estar animal significa cuidar do meio ambiente. E cuidar do meio ambiente é cuidar do futuro das novas gerações”, destacou o secretário. Educação ambiental No programa também foram citadas ferramentas como o Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia) e as câmeras de alta resolução usadas para monitorar incêndios florestais e orientar políticas públicas. Projetos como o Parque Educador e o Conexão Ambiental levam a conscientização para milhares de crianças e famílias, criando um ciclo de aprendizado sustentável. “A tecnologia é uma aliada em que estamos apostando muito. Sendo bem-utilizada, ela faz a diferença. E apostamos principalmente na educação ambiental para o despertar da consciência cidadã. No Parque Educador, por exemplo, não são apenas os 4 mil estudantes que foram alcançados, mas também as famílias de cada um deles. Estamos trabalhando o futuro do meio ambiente”, declarou Gutemberg.
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Ao vivo: Acompanhe balanço de ações do GDF para o meio ambiente
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GDF de Ponto a Ponto: Tecnologia e educação são estratégias do Detran para um trânsito mais seguro
Em entrevista ao GDF de Ponto a Ponto, podcast da Agência Brasília, nesta quinta-feira (14), o diretor do Departamento de Trânsito (Detran-DF), Takane Kiyotsuka, destacou as principais iniciativas da autarquia para promover um trânsito mais seguro e eficiente na capital do país, com foco na educação e modernização tecnológica. Durante a conversa, o gestor também enfatizou o compromisso do órgão em se reinventar, superando a imagem de uma instituição meramente fiscalizadora. Takane Tiyotsuka: “Nossa missão é educar e trazer para o debate os cuidados que todos devemos ter no trânsito” | Foto: Agência Brasília Na ocasião, o diretor ressaltou a importância da adoção de programas como o Detran nas Escolas – que, voltado para crianças, adolescentes e adultos, visa construir uma geração mais consciente e responsável no trânsito. “Nossa missão é educar e trazer para o debate os cuidados que todos devemos ter no trânsito”, afirmou. “Através do programa, em parceria com a Secretaria de Educação, já formamos mais de 760 professores que levam para a sala de aula conhecimentos comportamentais e de segurança no trânsito”. Campanhas bem-sucedidas Ainda sobre a segurança no trânsito, Takane reforçou que, com ações educativas contínuas, o departamento tem conseguido reduzir os sinistros na capital. “Quando fazemos campanhas sobre o uso de celular ao volante, por exemplo, vemos uma queda expressiva nos índices de infrações e, consequentemente, nas multas. A educação tem sido fundamental para esse resultado”, disse. O diretor também mencionou o Infovidas, o sistema de estatísticas do departamento para mapear os sinistros em todo o DF. Segundo o gestor, a ferramenta tem ajudado o órgão a identificar as áreas de risco e a implementar medidas preventivas. Além disso, Takane destacou o programa Pneu Seguro, que alerta os condutores sobre a importância da manutenção dos pneus, um fator crucial para evitar acidentes, especialmente no período chuvoso. Outro assunto abordado ao longo da entrevista foi a implementação de novas tecnologias para otimizar o trânsito no Distrito Federal. O órgão está em processo final de licitação para a instalação de semáforos inteligentes. A ideia é reduzir o tempo que os motoristas passam parados em cruzamentos sem necessidade, melhorando o fluxo viário. “Vamos mudar todo o parque tecnológico do DF. Esses semáforos inteligentes detectam quando não há outros veículos e liberam o trânsito, reduzindo o tempo de espera desnecessária”, explicou Takane. Inclusão e oportunidades O diretor do Detran-DF lembrou a criação do programa CNH Social, uma parceria entre o Detran, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), que oferece, sem custo, a primeira habilitação e a mudança de categoria para pessoas inscritas no CadÚnico. “Esse programa é um divisor de águas para quem enfrenta dificuldades financeiras”, ressaltou. “É uma porta para o mercado de trabalho, permitindo que mais pessoas se capacitem para oportunidades como entregadores e motoristas de transporte de carga”. “Queremos facilitar e trazer qualidade de vida para o cidadão” Takane Kiyotsuka, diretor do Detran-DF O Detran-DF também avança na inclusão digital com o lançamento da credencial eletrônica de estacionamento para pessoas com transtorno do espectro autista (TEA). O documento, agora, pode ser emitido diretamente do celular ou computador, simplificando o processo. “Queremos facilitar e trazer qualidade de vida para o cidadão. Essa inovação é apenas um exemplo de como buscamos oferecer mais conforto e acessibilidade aos brasilienses”, declarou. Emocionado, o diretor do Detran, ao fim da entrevista, falou ainda sobre uma de suas iniciativas favoritas: o programa de transporte de órgãos: “Esse programa é nosso xodó. Já transportamos 74 corações para transplante, salvando vidas. Qual o preço de uma vida? É algo que nos orgulha profundamente”.
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Conheça mais sobre o trabalho do Detran no GDF de Ponto a Ponto desta quinta (14)
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GDF de Ponto a Ponto: DF Legal aposta em desenvolvimento tecnológico para aprimorar atuação
Em entrevista ao GDF de Ponto a Ponto, podcast da Agência Brasília, nesta quinta-feira (7), o secretário-executivo da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal (DF Legal), Francinaldo Oliveira, destacou o quanto o desenvolvimento tecnológico tem sido fundamental para aprimorar o trabalho da pasta, que é responsável atuar em questões urbanísticas da capital federal, que envolvem o uso e a ocupação do solo, o licenciamento de atividades econômicas, a gestão do mobiliário público e a ocupação de área pública. “Infelizmente, sabemos que ainda persiste no DF como uma cultura de que aquilo que é público, eu posso ocupar. Temos lidado muito com essa dificuldade das invasões” Francinaldo Oliveira, secretário-executivo de Proteção da Ordem Urbanística “Temos buscado inovações tecnológicas e sistemas que fazem mapeamento e georreferenciamento”, adiantou Oliveira. De acordo com o secretário executivo, uma das maiores dificuldades era exatamente o mapeamento das áreas de ocupação irregular. “Era essencial ter esse aparato tecnológico, com imagens de satélite.” “Tivemos a necessidade de criar uma unidade específica para tratar isso no órgão”, afirmou Oliveira. O setor é responsável por disparar para as equipes em campo a análise, mostrando a situação e a evolução das ocupações. “Infelizmente, sabemos que ainda persiste no DF como uma cultura de que aquilo que é público, eu posso ocupar. Temos lidado muito com essa dificuldade das invasões.” Segundo o secretário-executivo, as áreas de maior atenção da DF Legal atualmente em relação às ocupações irregulares são 26 de Setembro, Vicente Pires, Arniqueira, Ponte Alta do Gama, Brazlândia (na região da Floresta Nacional) e algumas localidades da região oeste dos condomínios de Sobradinho e de Planaltina. “Temos mapeado essas áreas mais pulsantes em relação a ocupações irregulares e criamos como se fosse uma força-tarefa, que é o pronto emprego, em que atuamos diuturnamente, principalmente finais de semana e feriados, quando são identificadas as ocupações”, explicou. Modernização Francinaldo Oliveira lembrou também que parte do processo de modernização da pasta inclui a atualização do Sistema Integrado de Demandas e Arrecadação Fiscal (Sidaf) que faz a gestão das taxas e dos preços públicos e arquiva os dados das ações fiscais promovidas pela DF Legal. “O Sidaf está sendo atualizado, com novas funcionalidades sendo colocadas”, comentou. A implantação do novo sistema tem sido feita em módulos. A primeira contemplou o eixo das taxas de Funcionamento de Estabelecimento (TFE) e de Execução de Obras (TEO). Na sequência, o Sidaf passou a atender a questão do preço público, que, inclusive, passou por uma atualização este ano. O terceiro eixo trata-se da fiscalização e da gestão das atuações fiscais. Outra frente para melhorar o serviço da DF Legal trata da estrutura logística e de pessoal. A pasta está em processo para aquisição de equipamentos próprios. “Hoje, a gente depende de outros órgãos para desenvolver as ações. Os caminhões, tratores e pás mecânicas que usamos nas operações são de outros órgãos, como Novacap e Terracap”, revelou. Além disso, a secretaria aguarda a nomeação dos auditores aprovados no último concurso. “O concurso está homologado. Temos até fevereiro para poder nomear”. O secretário-executivo destacou que a pasta “tem feito tudo aquilo que entendemos que era um obstáculo e que criava certo gargalo. Buscamos resolver e melhorar as nossas nuances de fiscalização e principalmente de tecnologia”. Justiça fiscal Outra inovação da DF Legal este ano foi a publicação do Decreto nº 46.003, que unificou o preço público determinado para a ocupação de área pública. Antes, a cobrança era feita de acordo com o cálculo de cada administração regional. Com a nova norma, há um valor único a partir da metragem de ocupação. “Simplifica muito. Porque antes havia uma distorção muito grande e uma injustiça fiscal de contribuição. Esse decreto trouxe justiça fiscal do preço público, além de possibilitar a regularização das ocupações”, esclareceu Francinaldo Oliveira.
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GDF de Ponto a Ponto: Acompanhe a entrevista com o secretário-executivo da DF Legal, Francinaldo Oliveira
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GDF de Ponto a Ponto: Subsecretaria de Vigilância à Saúde reforça que cuidados contra a dengue devem ser contínuos
Em entrevista ao GDF de Ponto a Ponto, podcast da Agência Brasília, nesta quinta-feira (24), o chefe da Assessoria da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, Victor Bertollo, afirmou que o Distrito Federal está, neste momento, com uma incidência de casos de dengue menor do que a registrada no mesmo período do ano passado. Durante o podcast GDF de Ponto a Ponto, o chefe da Assessoria da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, Victor Bertollo, defendeu a vacinação para aumentar a proteção contra casos graves de dengue | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Segundo o boletim epidemiológico mais recente da Secretaria de Saúde (SESDF), em 2024, foram notificados 317.976 casos suspeitos de dengue, dos quais 281.591 eram prováveis. De acordo com Bertollo, a baixa incidência de casos se dá pelo inverno mais seco registrado na capital, e pode sugerir um índice epidêmico mais tranquilo. Esse cenário, porém, não é garantido, e é preciso que a população trabalhe em conjunto com as autoridades sanitárias para evitar que o Aedes aegypti se prolifere. “Nós temos que trabalhar em conjunto. A Secretaria de Saúde faz a sua parte, mas a população também precisa fazer a sua para a prevenção de doenças transmitidas pelo Aedes. Os pais também precisam levar seus filhos para se vacinarem. Isso tudo certamente traz uma proteção maior e evita o agravamento da doença no futuro”, diz o chefe da Assessoria da Subsecretaria de Vigilância à Saúde. “Às vezes basta que um vizinho em determinado bairro não faça o seu papel, que já pode prejudicar o esforço da coletividade ao redor.” Dúvidas frequentes sobre a dengue Durante a entrevista desta quinta, a Agência Brasília fez um quadro de perguntas e respostas sobre algumas dúvidas frequentes sobre o mosquito e formas de prevenção. Veja abaixo. Vela de citronela funciona mesmo? Segundo Victor Bertollo, o produto tem uma ação repelente, mas não é duradoura. “A vela pode ser usada como estratégia complementar, mas a prioridade deve ser a eliminação dos focos. Em áreas residenciais, também pode ser feita a instalação de telas em portas e janelas para uma maior proteção”, explica. Qual o período do dia em que o mosquito está mais ativo? O Aedes aegypti tem hábitos diurnos e, por isso, costuma agir durante as manhãs e as tardes. “Ele costuma ser mais diurno, mas com o uso de iluminação artificial dentro das residências, ele também pode, eventualmente, picar à noite”, diz Bertollo. O combate ao Aedes aegypti precisa ser conjunto, envolvendo governo e população, segundo Victor Bertollo | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Roupas claras repelem o mosquito? Não se tem evidências sobre a coloração das roupas. “O que pode ajudar a evitar picadas são roupas longas e folgadas, para diminuir o contato do mosquito com a pele”, ressalta o servidor da Subsecretaria de Vigilância à Saúde. Usar perfume faz diferença? Perfumes não têm ação repelente contra mosquitos. É preciso usar os produtos repelentes específicos para esses casos. Para ser efetivo contra o mosquito da dengue, o repelente deve conter uma das seguintes substâncias: Icaridina 20-25, DEET 10-15, IR3535. “O importante é utilizar repelentes que tenham aprovação para uso, comprovação de eficácia e as orientações de aplicação do fabricante”, afirma. Dengue grave só desenvolve quem já teve dengue? “Não é exclusivo. Alguém pode apresentar um quadro grave numa primeira infecção, mas o risco maior de agravamento é numa segunda infecção”, declara Bertollo. Mais de 100 mil doses da vacina aplicadas A vacina da dengue é oferecida em diversas unidades básicas de saúde; locais de vacinação podem ser consultados no site da Secretaria de Saúde | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O retorno da estação chuvosa acende um alerta aos pais ou responsáveis para que levem os jovens a uma das salas de vacinação. Em outubro, a SES-DF superou a marca de 100 mil doses contra a dengue, aplicadas desde o início da campanha, em fevereiro de 2024. Apesar do número de doses aplicadas, cerca de 84,4% das crianças e dos adolescentes de 10 a 14 anos, público-alvo, estão com o esquema vacinal incompleto. De acordo com os dados da pasta, apenas 41,2% tomaram a primeira dose e 15,6% completaram o ciclo de duas doses. A meta é chegar a 90%. A vacina da dengue é oferecida em diversas unidades básicas de saúde (UBSs) do DF. Os locais de aplicação podem ser conferidos na página da SES-DF. Como se proteger O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos. Para se proteger, siga algumas dicas: → Elimine focos de água parada. Verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha caixas-d’água, tonéis e barris bem tampados; → Use repelentes. Aplicar repelente nas partes expostas do corpo ajuda a evitar picadas. Reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente se estiver ao ar livre; → Proteja a casa. Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. Mosquiteiros sobre as camas também são uma boa opção; → Mantenha-se informado. Acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde.
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Acompanhe balanço de ações do GDF no combate à dengue
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GDF de Ponto a Ponto: Sobradinho terá unidade do Hospital Veterinário Público, diz secretário de Proteção Animal
O Governo do Distrito Federal (GDF) irá construir uma nova unidade do Hospital Veterinário Público (Hvep). É o que afirmou o secretário extraordinário de Proteção Animal, Ricardo Villafane Gomes, em entrevista ao GDF de Ponto a Ponto, podcast da Agência Brasília, nesta quinta-feira (10). Atualmente, a capital conta com uma unidade fixa em Taguatinga. A ideia é que o novo posto seja instalado em Sobradinho. O secretário extraordinário de Proteção Animal, Ricardo Villafane Gomes, foi o entrevistado do podcast GDF de Ponto a Ponto, nesta quinta (10) | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Segundo Villafane Gomes, de janeiro a agosto deste ano, o Hvep realizou 245 mil procedimentos, incluindo cirurgias, consultas, exames laboratoriais, internações e exames de imagem. Todos os serviços são gratuitos. “A população gosta do serviço e vê que é uma política pública de sucesso. Por isso, a determinação do governador Ibaneis Rocha de construir um segundo Hvep em Sobradinho. O retorno é muito bom. A gente pega o dinheiro público e devolve para a população de baixa renda em forma de serviço”, pontuou o secretário. O GDF também oferece assistência veterinária gratuita por meio do Hvep Móvel, que conta com atendimento clínico, ambulatorial e realização de exames de sangue (hemograma e bioquímicos). Desde agosto, o serviço está no Arapoanga, no Centro Educacional (CED) Dona América Guimarães, que fica próximo ao Condomínio Mansões Arapoanga, na quadra 10K. “A intenção é melhorar esse serviço cada vez mais. A gente tem demandas, busca melhorar, facilitar esse acesso de maneira democrática à população a esse serviço público e gratuito”, ressaltou Ricardo Villafane Gomes. Nova pasta A Secretaria Extraordinária de Proteção Animal foi criada em setembro, por determinação do governador Ibaneis Rocha. Antes, a elaboração de políticas públicas voltadas ao cuidado e bem-estar de cães e gatos era de responsabilidade da Secretaria de Meio Ambiente. “A pauta animal sempre esteve em voga neste governo. Há um mês, foi entendido que era preciso dar uma atenção especial a essa pauta de cães e gatos”, explicou o responsável pela pasta. A nova secretaria tem como missão elaborar políticas públicas e programas voltados para a proteção desses animais, bem como articular parcerias e gerenciar acordos relacionados ao manejo populacional, vacinação, atendimento veterinário e reabilitação em casos de maus-tratos. Outros serviços Também é de responsabilidade da secretaria a coordenação do programa Castra-DF, que realiza a castração gratuita de cães e gatos. Até o momento, a iniciativa já passou por Planaltina, Sol Nascente, Estrutural e Paranoá. “A pauta animal sempre esteve em voga neste governo. Há um mês, foi entendido que era preciso dar uma atenção especial a essa pauta de cães e gatos”, observou Villafane Gomes Além do cuidado com os bichinhos, o projeto também levará capacitação profissional aos tutores. Os cursos são voltados à área pet, com temas como administração e gestão pet, cuidador e passeador, banho e tosa, hospedagem e confeitaria para pets. As inscrições podem ser realizadas por meio do site http://www.castradf.com.br. “Muitas pessoas de baixa renda não têm condições de dar um atendimento digno para o seu animal. Nossa ideia é focar nessas pessoas com programas de castração, de cuidado e bem-estar de cães e gatos”, enfatizou o secretário de Proteção Animal durante o podcast.
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Conheça o trabalho da Secretaria de Proteção Animal no GDF de Ponto a Ponto desta quinta (10)
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GDF de Ponto a Ponto: ‘Vamos ampliar o uso e levar infraestrutura à região do Parque das Garças’, diz presidente da Terracap
O Governo do Distrito Federal (GDF) está comprometido em ampliar o uso de uma área pública do Lago Norte localizada ao lado do Parque Ecológico das Garças, levando mais infraestrutura para o espaço. É o que afirmou o presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Izidio Santos, em entrevista ao GDF de Ponto a Ponto, podcast da Agência Brasília. “Esse projeto visa levar infraestrutura para esse local, mantendo tudo que existe lá hoje. Ele vai continuar aberto, não vai ter cobrança para a população usar. A ideia é que a gente amplie o uso e leve a infraestrutura necessária para que as pessoas que lá utilizam tenham todo o conforto possível”, explicou. O presidente da Terracap, Izidio Santos, foi o entrevistado do podcast GDF de Ponto a Ponto nesta quinta (3) | Fotos: Divulgação/Agência Brasília Em setembro, o Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan) aprovou, por unanimidade, o pano de ocupação para a área denominada Unidade Especial 4 – Polo 1 do Lago Norte, que traz uma série de diretrizes para definir a forma de ocupação e uso do local. O órgão reúne pastas de governo, como a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e o Instituto Brasília Ambiental, além de associação de moradores. Ao todo, três pilares regem a proposta: sustentabilidade ambiental, qualidade de vida e viabilidade econômica. Apesar de já ser utilizada pela população para caminhadas, pedaladas e esportes aquáticos, a área da ocupação possui infraestrutura precária, com poucos bancos e sanitários, e sem serviços disponíveis no entorno. Além de um espaço para comércios e serviços, como restaurantes e lanchonetes, também poderão ser feitos estacionamentos, faixas de pedestres e ciclovias que garantam o acesso da população à orla do lago. Ainda está prevista a instalação de mobiliários urbanos, como lixeiras, sanitários, quiosques, bancos, estações de aluguel de bicicletas e iluminação pública, assim como o plantio de espécies nativas do Cerrado para uma maior arborização do espaço. A gratuidade para acessar o espaço segue garantida. Com a aprovação da ocupação pela Conplan, a Terracap se prepara para elaborar minutas para um edital de concessão da área pública. A intenção é realizar também uma consulta pública para que todos os interessados possam contribuir com o plano. “A gente tem relatos de alagamento na Asa Norte desde a construção de Brasília e, com a evolução da cidade, a área de contribuição acaba indo toda para o mesmo lugar. O Drenar vem para mudar isso” Izidio Santos, presidente da Terracap Drenar DF Durante a entrevista, o presidente da Terracap também comentou o avanço das obras do Drenar DF, o maior programa de captação de águas pluviais do GDF, fruto de um investimento de R$ 180 milhões. Para além das obras subterrâneas, que ocorrem sem qualquer interferência nas vias públicas, são executados serviços que vão possibilitar o escoamento das águas das chuvas para as galerias construídas debaixo da terra. “As obras não causaram danos à área tombada do DF e tudo ocorreu sem impacto à população”, ressaltou Izidio Santos. “Essa obra vai trazer muito conforto para a população. A gente tem relatos de alagamento na Asa Norte desde a construção de Brasília, e, com a evolução da cidade, a área de contribuição acaba indo toda para o mesmo lugar. O Drenar vem para mudar isso.” Izidio Santos falou sobre grandes projetos da Terracap, como o Drenar DF e o plano de ocupação do Parque Ecológico das Garças Segundo Izidio Santos, os técnicos do projeto agora trabalham para finalizar a escavação de um túnel localizado no segundo lote da obra, que é dividida em cinco etapas. No lote 2, foi encontrado um trecho mais rígido do que o previsto nos estudos prévios conduzidos pelas equipes técnicas. O solo encontrado foi caracterizado pelos engenheiros como sendo de tipo 3, ou seja, composto por um material altamente resistente, compacto, de baixa porosidade e elevada coesão, tornando o processo de escavação manual inviável e exigindo a utilização de maquinário especializado. “A maior surpresa foi esse trecho de rocha encontrada, que tem uma dificuldade muito grande na escavação. Nesse trecho, a obra fica bem mais lenta. Mas a gente está fazendo no menor prazo possível dentro da técnica e segurança dos trabalhadores”, reforça. Terras rurais No podcast, o presidente da Terracap ainda citou o trabalho que este GDF está promovendo em relação à regularização fundiária de terras da região do Distrito Federal. De acordo com dados da Empresa de Regularização de Terras Rurais (ETR), desde outubro de 2023, já foram analisados mais de 27 mil hectares de terras rurais pertencentes à Terracap, resultando em pouco mais de 400 contratos de Concessão de Direito de Uso Oneroso (CDU), equivalentes a 10.826 hectares. “A ETR veio para disciplinar o uso das áreas rurais do DF. A gente tem uma produtividade altíssima aqui na região. Foi criado um arcabouço legislativo para poder levar essa segurança jurídica às pessoas que ocupam uma terra pública e não têm uma inscrição”, diz.
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Conheça mais sobre o trabalho da Terracap no GDF de Ponto a Ponto desta quinta (3)
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GDF de Ponto a Ponto: ‘Incêndio no Parque Nacional de Brasília está controlado e restrito a uma área’, diz comandante do CBMDF
Os incêndios florestais que atingem o Parque Nacional de Brasília no mês de setembro seguem controlados e, atualmente, estão restritos a um setor da Área de Proteção Ambiental. É o que afirma o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), Sandro Gomes, em entrevista ao GDF de Ponto a Ponto, podcast da Agência Brasília. O principal desafio para combater esse foco específico é evitar que as chamas voltem a se alastrar. O ponto ativo é um fogo subterrâneo, que consome o material combustível acumulado embaixo da terra. O incêndio está localizado em uma região de mata de galeria, ou seja, uma área de vegetação que acompanha córregos e os cursos de rios de pequeno porte, formando corredores fechados, chamados de galerias, sobre os cursos d’água. Durante a entrevista, Sandro Gomes falou do empenho dos bombeiros no combate aos incêndios florestais | Foto: Divulgação/Agência Brasília O trabalho para eliminar o foco de incêndio é coordenado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) e conta com o apoio de 200 bombeiros que atuam diariamente nas dependências do parque. “O fogo está controlado. Nós estamos tendo um pequeno incêndio na mata de galeria. Nosso grande receio é que ele passe para a vegetação mais baixa e mais seca. Mas, está confinado e restrito a um setor”, disse o comandante-geral dos bombeiros. Área atingida O combate à queimada no Parque Nacional de Brasília teve início em 15 de setembro. Os incêndios começaram próximo à região do Córrego do Bananal e da unidade de captação de água da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb). As chamas se alastraram rapidamente pelo terreno em razão do clima quente e seco e consumiram 1.433 hectares de vegetação, o que corresponde a 3% da área do Parque Nacional de Brasília. A suspeita é que o incêndio tenha sido criminoso. Além do Corpo de Bombeiros, a operação de combate é feita pelo Brasília Ambiental, pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e pelo Prevfogo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). “Se a gente não tivesse uma ação prévia e rápida, o fogo poderia ter atingido uma área maior do parque. Se a gente não tivesse controlado, ele iria atingir praticamente metade do parque”, explicou Sandro Gomes. “Os bombeiros tiveram todo o empenho para fazer o combate. Não tem como não ter sido humano. Nenhum fogo começa do nada se não tiver uma ação externa. Não houve registro de chuvas ou raios para que o incêndio tenha começado de forma natural”, complementou. Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o total de vegetação do Parque Nacional atingido em 2024 está abaixo do recorde histórico, registrado em 2007, quando 14.152 hectares do Parque Nacional foram queimados. O ano de 2010 aparece na sequência. Na época, 15.678 hectares de vegetação foram atingidos pelas queimadas. Em 2022, o total da área atingida do parque foi de 11.218 hectares.
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Acompanhe as ações do Corpo de Bombeiros no GDF de Ponto a Ponto desta quinta (26)
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