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Hospital da Criança atualiza protocolo de neutropenia febril

Profissionais do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) participaram do movimento Hora Dourada, voltado à ação da equipe em casos de neutropenia febril – febre em crianças que estão em tratamento oncológico. Os funcionários de diferentes áreas da unidade passaram por treinamentos para se atualizar quanto ao novo protocolo do HCB, que busca o diagnóstico precoce dos casos e ação em tempo adequado. A diretora executiva da unidade, Valdenize Tiziani, reforça que o hospital sempre foi atento aos cuidados com neutropenia febril, visto que o quadro pode levar a óbito | Foto: Maria Clara Oliveira/Ascom HCB A neutropenia febril desperta cuidados porque, tanto pela doença quanto pelo próprio tratamento, os pacientes não contam com células de defesa contra infecções. “As crianças em quimioterapia são imunossuprimidas, chegam a ficar com zero neutrófilos. Quando são acometidas por algum processo infeccioso, a cada minuto a quantidade de bactérias se multiplica de forma exponencial”, explica a diretora técnica do HCB, Isis Magalhães. Segundo ela, a infecção pode se tornar uma sepse – por isso é importante intervir com agilidade, evitando o agravamento do quadro. De acordo com a diretora técnica do HCB, Isis Magalhães, a neutropenia febril desperta cuidados porque, tanto pela doença quanto pelo próprio tratamento, os pacientes não contam com células de defesa contra infecções O protocolo de neutropenia febril do HCB foi atualizado para garantir que crianças com câncer, ao apresentarem febre (temperatura acima de 38,3ºC) em casa, sejam atendidas mais rapidamente e recebam a primeira dose de antibiótico até 60 minutos depois da primeira avaliação clínica no hospital. Como o HCB não tem serviço de emergência, os pacientes da oncologia contam com o “cartão vermelho”: metodologia para sinalização das condições de risco e controle de acesso dessas crianças à assistência especializada em saúde, permitindo que elas acessem a unidade em qualquer dia ou horário. Ao sentir febre em casa, a criança em tratamento de quimioterapia deve comparecer ao HCB com o cartão vermelho, para dar início ao protocolo. A meta nacional é de que 70% dos pacientes onco-hematológicos pediátricos com neutropenia febril recebam o tratamento na primeira hora. Como o Hospital da Criança de Brasília já ultrapassa esse índice, o objetivo no HCB é de que, até março de 2025, o índice chegue a 90%. Por isso, todos os profissionais envolvidos no atendimento, iniciando com os funcionários das recepções do HCB, foram envolvidos no movimento Hora Dourada. A diretora executiva da unidade, Valdenize Tiziani, reforça que o hospital sempre foi atento aos cuidados com neutropenia febril, visto que o quadro pode levar a óbito. “As equipes estão muito sensibilizadas para isso, porém sempre temos a oportunidade de melhorar mais; o Hospital da Criança de Brasília tem, em seu DNA, a questão da melhoria contínua. Esse projeto nos coloca pari passu com os melhores centros do mundo e temos que chegar com indicadores semelhantes”, afirma Tiziani. *Com informações do HCB

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HCB reúne crianças que alcançaram sucesso no tratamento de alergias alimentares

O período de 23 a 29 de junho de 2024 foi definido, pela Organização Mundial da Alergia, como a Semana Mundial da Alergia – tempo em que os profissionais da área intensificam ações de conscientização sobre a doença. O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) participou da mobilização, realizando teatro e palestra para orientar sobre sintomas e cuidados. Alérgica a leite e derivados, Heloísa Santos, assistida pelo HCB, e a médica Valéria Botan participaram da mobilização promovida pela Semana Mundial da Alergia | Foto: Maria Clara Oliveira/HCB A cada ano, a Semana Mundial da Alergia aborda um tema diferente; em 2024, o escolhido foi “Superando os obstáculos da alergia alimentar”. Dessa forma, pacientes que recebem tratamento para este tipo específico de alergia participaram do evento, que também alcançou crianças e adultos que não apresentam esse diagnóstico. A peça, encenada por residentes de alergia pediátrica do HCB, contava a história de um menino que precisava explicar, na escola, o motivo de não comer o mesmo lanche que os amigos. Além de assistir à peça, as famílias atendidas pela equipe de alergia acompanharam uma palestra sobre alimentação saudável e participaram de um momento de interação com direito a lanche “Essas crianças ainda sofrem uma exclusão social por terem as limitações alimentares. É muito importante trazer um teatro como esse para mostrar que todo mundo pode ser incluído nas brincadeiras, nas festinhas da escola, independente de ter ou não uma alergia”, explica a médica responsável pelo ambulatório de alergia alimentar do HCB, Valéria Botan. Para Alana Santos, mãe de Heloísa Santos, 6 anos, essa abordagem da integração social é importante. “Tem muito preconceito, tanto a criança como a mãe são muito julgadas; as pessoas não entendem. Um evento que traz informações facilita para as pessoas entenderem e termos menos julgamento”, disse. Ao lado da mãe, Heloísa acompanhou a apresentação e contou que, quando alguém oferece algo que ela não pode comer, tem a resposta na ponta da língua: “Não, eu não quero!” Lucas Fernandes aproveitou para comer um bolo. Ele foi diagnosticado com uma alergia grave a ovo quando tinha dois anos e, assim como Heloísa, passou por um período de dessensibilização para alcançar tolerância ao alimento A menina é alérgica a leite e derivados, mas já iniciou o tratamento e passa por dessensibilização. “A gente mantém a dieta em casa; a médica orientou a fazer aos poucos: um pouquinho de leite no purê, para ver como ela vai reagir. Só o leite, mesmo, que não damos de jeito nenhum”, relata a mãe de Heloísa. De tudo que já experimentou durante esse processo, ela seleciona seus pratos preferidos: “Bolo de cenoura, de paçoca ou de chocolate; eu gosto do sabor”. Além de assistir à peça, as famílias atendidas pela equipe de alergia acompanharam uma palestra sobre alimentação saudável e participaram de um momento de interação com direito a lanche. O cardápio incluiu pratos que, graças ao tratamento, as crianças já podem ingerir. Lucas Fernandes, 9 anos, aproveitou para comer um bolo. Ele foi diagnosticado com uma alergia grave a ovo quando tinha 2 anos e, assim como Heloísa, passou por um período de dessensibilização para alcançar tolerância ao alimento. A mãe do menino, Marivone Fernandes, conta: “Se dessem uma balinha para ele, perguntava ‘tem ovo? Porque eu não posso’; ele tinha essa consciência. Agora ele recebeu alta e já está só na fase de acompanhamento, para ver se não tem nenhuma crise”. Segundo a médica coordenadora de Imunologia e Alergia do HCB, Cláudia Valente, casos como os de Heloísa e Lucas são comuns entre as alergias alimentares: “Os alimentos mais frequentes são o leite e o ovo, mas têm crescido alergias até a frutas, como a banana – temos casos graves de alergia a banana – e às castanhas, que são um alimento bastante utilizado no Brasil. No contexto do HCB, a alergia alimentar grave é uma demanda muito grande”. A médica reforça, portanto, que “é importante o paciente ser acolhido, com orientação da equipe da nutrição, dos alergistas, enfermagem, psicologia”. *Com informações do HCB

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Diagnóstico precoce de tumores pediátricos é tema de curso no DF

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) reúne, durante dois dias – sexta (17) e sábado (18) -, profissionais das áreas de biologia, farmácia, biomédicos e médicos hematologistas para a troca de experiências e estratégias de diagnósticos com uso da citometria de fluxo. “Aqui no hospital temos várias ferramentas para chegar ao diagnóstico de precisão”, disse o médico patologista Pedro Pinto, responsável pelo Laboratório de Anatomia Patológica do HCB | Fotos: Divulgação/HCB A ferramenta é utilizada pelas equipes de oncologia do HCB e da UFRJ e o trabalho é referência internacional. É a primeira vez no país que é realizado um curso com teoria e prática para o aprimoramento de estudos de “imunofenotipagem por citometria de fluxo” para tumores sólidos pediátricos. O recurso é estudado há mais de 15 anos pela UFRJ mas, só a partir de 2008, foi incorporado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para diagnóstico de tumores sólidos pediátricos. O citômetro de fluxo é um equipamento que oferece uma resposta rápida e precisa, com diagnósticos nas primeiras 24 horas, e que avalia a célula individualmente (single-cell). Esse é o desafio, pois a célula precisa estar dissociada do sangue e da medula. Por isso, a dificuldade de incorporar na rotina de diagnóstico. Cristiane de Sá Facio, do Laboratório de Citometria de Fluxo da Universidade Federal do Rio de Janeiro, ao falar da ferramenta como aliada nos diagnósticos, se disse otimista quanto à cura universal do câncer infantil em mais de 60% por volta de 2030. “A OMS pretende que o diagnóstico precoce do câncer seja um dos motivos para melhorar as taxas de cura do câncer infantil. A citometria de fluxo vem como auxiliar no diagnóstico precoce. Não é uma tecnologia cara e é rápida a resposta do laudo. Ao expandir o conhecimento da UFRJ para Brasília e o Brasil, e implementar não somente em instituições isoladas, acredito que seja o primeiro passo para demonstrar que isso realmente funciona e que possa auxiliar no diagnóstico precoce “, comemorou Cristiane Facio. De acordo com Elaine Sobral, da UFRJ, o Brasil passou a ser referência no mundo e integra o Euro Flow juntamente com 13 países e 17 laboratórios de ponta Elaine Sobral, da UFRJ, que já realiza trabalhos conjuntos na linha de diagnósticos com o HCB, comentou sobre a evolução dos diagnósticos até chegar a integrar o Consórcio Euro Flow. O Brasil passou a ser referência no mundo e integra o Euro Flow juntamente com 13 países e 17 laboratórios de ponta. “Os diagnósticos de tumores são feitos tradicionalmente pela patologia e demoram, em média, 15 dias, até um mês nos tumores raros. Crescem muito rápido. Então, há mais de 10 anos começamos a fazer uma série de testes para diagnóstico rápido com citometria de fluxo e se tornou uma realidade. Em junho de 2020, patenteamos esse método junto ao Consórcio Euro Flow de citometria de fluxo, e o Laboratório da UFRJ é o único, fora da Europa, a integrar o Consórcio. Somos os investigadores principais na parte de tumores sólidos pediátricos. Isso começou a ser testado em vários países. Em 2021 publicamos, e já estamos com 900 amostras de testagem. Tivemos adesão de outros serviços como o Hospital da Criança”, disse a pesquisadora da universidade do Rio, que elogiou os profissionais dos laboratórios do Hospital da Criança na conclusão dos diagnósticos rápidos. O Hospital da Criança fez um upgrade no Laboratório Translacional que realiza mais de 24 mil exames por ano. Novos equipamentos adquiridos vão propiciar buscas de alterações genéticas nos tecidos, com a aquisição da Plataforma de Sequenciamento de Nova Geração, o que amplia a possibilidade de diagnósticos e prognósticos. Os tratamentos podem ser ainda mais assertivos e menos tóxicos com uma terapia específica para cada criança, disse o chefe do Laboratório Ricardo Camargo. “O acondicionamento do material biológico para futuras pesquisas, o monitoramento e evolução das terapias serão de extrema importância para atualização das investigações científicas, além das trocas de amostras entre outros centros de pesquisa”, disse o biomédico, a considerar a complexidade do câncer infantil e as lacunas do conhecimento que precisam ser resolvidas para chegar a uma medicina de precisão. Isso será possível também com a criação do Biobanco. O médico patologista Pedro Pinto, responsável pelo Laboratório de Anatomia Patológica do HCB, apresentou o Laboratório de Citotécnica, Histotécnica, a Sala de Congelação e Necropsia Clínica, para onde são enviadas as amostras patológicas. O patologista reforçou a importância de “amostras frescas” para um diagnóstico preciso. E compartilhou com os alunos as informações que subsidiam o trabalho diário dos patologistas. O livro da OMS e da Agência Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (IARC) padroniza as práticas diagnósticas. Essa publicação era atualizada a cada 20 anos, lembrou o médico, mas a evolução das novas pesquisas na patologia tem levado a uma reedição a cada dois anos da publicação, considerada a “bíblia da patologia”. “Aqui no hospital, temos várias ferramentas para chegar ao diagnóstico de precisão”, disse o médico. Mas ele ressaltou, também, a importância da clínica médica, “pois uma criança, ao apresentar um tumor, o fato já enseja uma investigação da história clínica que vai sondar a história familiar. No câncer infantil, há possibilidade do fator da hereditariedade”, afirmou o patologista. “A atuação multidisciplinar dos profissionais tem contribuído para o enfrentamento do câncer infantil e a sobrevida de pacientes em números que superam estatísticas nacionais e aproximam o HCB dos centros de referência em países mais evoluídos.” É o que afirma a diretora técnica do HCB, a médica pediatra hematologista Isis Magalhães. “Esse desenho do cuidado correto da oncologia pediátrica no HCB vem nos trazendo, agora, os resultados de melhoria de sobrevida. Hoje, podemos ter curvas de sobrevida do câncer mais comum, a Leucemia Linfoblástica Aguda. As crianças classificadas com risco padrão chegam a apresentar sobrevida de até 80%. Em trabalhos de doutorado recentes do HCB já se sustentam informações sobre a cura em níveis que chegam a 87%. “No caso do Tumor de Wilms, antes, o mundo mostrava a melhoria de sobrevida onde tem um trabalho multidisciplinar muito estreito. Esse esforço, nesse tempo, se transformou na real melhoria de sobrevida”, conclui a médica hematologista, reforçando a importância do tratamento multidisciplinar da instituição. *Com informações do HCB  

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Workshop atualiza conhecimentos sobre ventilação mecânica na pediatria

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) realiza, nesta quinta (21) e sexta-feira (22), o primeiro Workshop de Ventilação Mecânica em Pediatria. Voltado para médicos intensivistas e fisioterapeutas, o evento busca atualizar conhecimentos sobre suporte respiratório em casos de insuficiência na respiração. São repassadas informações teóricas e práticas, além de experiências vividas na área. A data da oficina foi escolhida por esta ser a época de maior incidência de problemas respiratórios em pediatria, o que aumenta os casos de necessidade de ventilação mecânica. Workshop de ventilação mecânica foi voltado para médicos intensivistas e fisioterapeutas | Fotos: Divulgação/ HCB Segundo a coordenadora da UTI, a médica intensivista Selma Kawahara, o momento educativo é voltado tanto a profissionais do HCB quanto aos de outros hospitais. “A ventilação mecânica é um dos pilares do manejo do paciente crítico. Tínhamos pensado em fazer o workshop só para o HCB, mas vimos que era uma necessidade da rede como um todo. Então, achamos importante que fosse um evento para todo o Distrito Federal, tanto para rede pública como para hospitais particulares”, afirma Kawahara. A responsável técnica de fisioterapia na UTI do Hospital da Criança de Brasília, Raíssa Aragão, ressalta a relevância da oficina para os fisioterapeutas. “O paciente em ventilação mecânica é acompanhado desde o início até a alta. Trabalhamos com os parâmetros ventilatórios para fazer o desmame e tentar extubar o quanto antes, além de evitarmos danos associados à ventilação – o ventilador é quase um braço do fisioterapeuta”, compara. A médica intensivista Selma Kawahara fala sobre a importância da ventilação mecânica: “É um dos pilares do manejo do paciente crítico” A diretora executiva do HCB, Valdenize Tiziani, participou da abertura do evento e falou sobre as particularidades do cuidado ao paciente crítico. “Temos uma UTI com 46 leitos, de altíssima complexidade, com pacientes extremamente graves – a grande maioria, em ventilação mecânica. É um desafio muito grande, mas salta aos olhos o excelente trabalho que é feito no hospital”. A diretora técnica do HCB, Simone Prado, elogiou o interesse dos profissionais em se preparar. “Sabemos que a ventilação mecânica em crianças precisa ser muito assertiva, necessitando de conhecimentos específicos voltados para aquela faixa etária. A tecnologia tem evoluído muito; estamos no caminho certo, nos preparando cada vez mais. Acredito que não existe outro caminho que não seja o conhecimento”. Diretora técnica do HCB, Simone Prado, elogiou o interesse dos profissionais na oficina: “Estamos no caminho certo” Os participantes do evento iniciaram o aprendizado com a palestra “Fisiopatologia da insuficiência respiratória e modalidades básicas da ventilação mecânica”, conduzida pelo médico intensivista pediatra da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e coordenador do Programa de Reanimação Pediátrica da Sociedade de Pediatria do Distrito Federal, Andersen Othon Rocha. Partindo da pergunta “Por que respiramos?”, ele uniu conhecimentos matemáticos e analogias com situações do cotidiano (como encher um balão ou calibrar o pneu de um carro) para falar sobre as formas de ventilar pacientes de acordo com a doença apresentada por cada um. Cesar Augusto Melo, fisioterapeuta da Universidade de Brasília (UnB) e do Núcleo de Integração Funcional, deu seguimento à programação. Com a palestra “Interação cardiopulmonar na ventilação mecânica”, ele ofereceu ao público informações sobre a relação entre pulmões e coração, e como ela pode ser afetada pela necessidade de ventilação. A programação do workshop envolve palestras, mesas redondas e oficinas práticas. A responsável técnica relaciona alguns temas tratados nas oficinas: “Vamos abordar mecânica ventilatória, modos ventilatórios mais avançados, ultrassonografia diafragmática e outras terapias depois de extubar: ventilação não invasiva, com máscara; ventilação de alto fluxo, que é só o oxigênio, mas que também gera uma pressão e pode ser usada em casa”, explica Raíssa Aragão. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília

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Bolsistas apresentam trabalhos no XIV Encontro de Iniciação Científica do HCB

O mês de março está sendo marcante para as atividades de ensino e pesquisa do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). A instituição recebeu, nessa terça-feira (12), os estudantes de graduação selecionados para o primeiro semestre de 2024 do Programa de Iniciação Científica (PIC). O projeto se estenderá até 2025, oferecendo aos bolsistas a chance de participar de pesquisas conduzidas por profissionais da unidade de saúde. Na semana passada, o hospital promoveu o XIV Encontro de Iniciação Científica – o evento encerra as atividades dos bolsistas que começaram sua experiência no PIC em 2023. Durante o encontro, dez estudantes apresentaram seus trabalhos. Programa de Iniciação Científica oferece aos bolsistas a chance de participar de pesquisas conduzidas por profissionais do HCB | Fotos: Divulgação/ HCB Processo essencial para o desenvolvimento científico de qualquer área, o PIC é uma oportunidade para os bolsistas terem um primeiro contato com a pesquisa acadêmica e com a metodologia científica, além de contribuir fortemente para inovações tecnológicas, laboratoriais e clínicas que beneficiam a instituição e o público geral. “Eu tive o privilégio de participar desse programa como bolsista do CNPq na década de 1980 e isso foi um divisor de águas na minha vida. Então, desejo que todos aqueles que estão tendo essa oportunidade passem por uma experiência semelhante, que se encantem com o mundo da investigação científica e que todo esse conhecimento possa repercutir na sua vida profissional”, afirmou Valdenize Tiziani, diretora-executiva do HCB e diretora de Ensino e Pesquisa da instituição. Diretora-executiva do HCB, Valdenize Tiziani participou do PIC da década de 1980: “Foi um divisor de águas na minha vida” O estudante de biologia Gabriel Copeland foi um dos que apresentaram seus trabalhos. Para ele, vivenciar o ambiente de pesquisa no HCB foi uma experiência muito positiva. “Entrei por curiosidade e acabei gostando bastante do projeto. Foi meu primeiro contato com pesquisa, e pude contar com uma equipe que me ajudou muito – afinal, entrei aqui muito inexperiente. Foi uma experiência incrível”, reitera. Enfermeira de pesquisa e membro da banca avaliadora, Priscilla Gomes já orientou projetos em turmas anteriores e explica os critérios adotados para a escolha dos temas dos seminários: “Avaliamos dois tópicos muito importantes: a justificativa do trabalho, ou seja, o porquê do desenvolvimento desse estudo; e a relevância, isto é, se esse estudo vai trazer algum impacto, direto ou indireto, à assistência aos pacientes”. A pesquisadora observa que o orientador exerce o papel de mostrar os conceitos básicos da condução de uma pesquisa científica, sem deixar de garantir a autonomia do estudante. “Nós damos o caminho para que eles andem com as próprias pernas, mas estamos sempre na retaguarda, para avaliar se aquilo que está sendo executado segue o rigor metodológico estabelecido no plano de trabalho”, ressalta. Os editais para o Programa de Iniciação Científica do HCB são abertos semestralmente, abrangendo uma grande diversidade de áreas e cursos. Mais informações podem ser encontradas no site do hospital, na seção Ensino e Pesquisa.

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Celebrações do Dia da Mulher encantam crianças atendidas pelo HCB

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) realizar, nesta sexta (8), a Feira de Mulheres Empreendedoras e uma apresentação musical com a cantora Kellen Lemos. As atividades, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, promoveram a integração da equipe e proporcionaram momentos lúdicos e de qualidade de vida no trabalho. As atividades em comemoração ao Dia Internacional da Mulher no HCB promoveram a integração da equipe e proporcionaram momentos lúdicos e de qualidade de vida no trabalho | Foto: Divulgação/HCB “A festa está muito animada, deu até vontade de dançar! Esses momentos são muito bons para sair da rotina”, contou Trindade Evangelista, técnica de laboratório do HCB. A auxiliar de hotelaria do hospital Odneia Dourado também aprovou o evento. “Está uma maravilha, até arrepiei; a voz da cantora é muito boa”, disse Dourado. Já Gislene Rocha, também auxiliar de hotelaria, elogiou a iniciativa de celebrar o Dia da Mulher no ambiente de trabalho. “Amo ser mulher! O melhor de ser mulher é ser mãe, ser avó…”, disse. No ambulatório, as crianças também participaram de atividades sobre a data especial. Arthur Oliveira, 8 anos, fez uma arte com a palma da mão para dar de presente à mãe, Edilene Oliveira. Já Nicolly da Paixão, 10 anos, soube da data especial assim que chegou ao HCB: “A tia me contou que era hoje.” As crianças se divertiram com tinta e balões especiais para presentear as mulheres que conhecem e tanto adultos quanto crianças podiam deixar recados de celebração pela data. Heitor Soares, 10 anos, escreveu uma mensagem que emocionou a mãe, Fabíola Soares. *Com informações do HCB

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Hospital da Criança de Brasília se destaca no tratamento de câncer infantil

Uma palavra de seis letras mudou por completo a vida da dona de casa Rita Barbosa Reis. Era final de 2017. Sua filha Laurena tinha apenas 2 anos quando pegou o que parecia ser uma gripe normal e revelou-se um câncer. Em pouco tempo, o nariz escorrendo e a moleza no corpo evoluíram para uma febre que nunca cedia. Manchas escuras pelo corpo e um estranho inchaço na barriga vieram em seguida, um quadro nunca antes visto pela mãe aflita. Rita Barbosa Reis com a filha Laurena: “O HCB foi maravilhoso, ofereceu todo o apoio necessário para que minha filha tivesse acesso aos tratamentos mais eficientes, inclusive fora de Brasília. O transplante deu certo e, quando voltou, Laurena continuou o tratamento no hospital até se recuperar” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília ?A menininha passou por diversos exames no Hospital Regional de Ceilândia. Diante dos resultados, foi encaminhada para o Hospital da Criança de Brasília (HCB). “Suspeitavam que a Laurena tinha câncer. Eu nem podia acreditar no que estava acontecendo”, relembra Rita, agora com 44 anos. “Em menos de cinco dias confirmaram o diagnóstico: minha filha tinha leucemia mieloide aguda, um tumor que afeta a medula óssea.” [Olho texto=”“De modo geral, o câncer infantil tem uma biologia muito distinta – é uma doença de rápida progressão, agressiva e sistêmica, que não costuma ficar localizada em um único ponto do corpo. Por isso, o diagnóstico precoce é a principal arma no combate à doença”” assinatura=”Isis Magalhães, médica diretora técnica do HCB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Foram quatro meses internada no HCB. O tratamento começou com quimioterapia, passou para a radioterapia. Mas o câncer era muito agressivo e Laurena não estava respondendo bem aos tratamentos. A única chance da criança sobreviver era passar por um transplante de medula óssea, que precisou ser feito em São Paulo porque, na época, o hospital ainda não realizava esse procedimento. “O HCB foi maravilhoso, ofereceu todo o apoio necessário para que minha filha tivesse acesso aos tratamentos mais eficientes, inclusive fora de Brasília. O transplante deu certo e, quando voltou, Laurena continuou o tratamento no hospital até se recuperar”, conta Rita. “Eles têm uma equipe multidisciplinar que faz toda a diferença. Porque o câncer é uma doença devastadora, afeta o coração, o fígado, o baço… Até hoje ela é acompanhada por uns três especialistas diferentes.” ?Referência no DF Laurena faz parte de uma história da qual o Hospital da Criança de Brasília muito se orgulha. A instituição é referência não só no tratamento da leucemia mieloide aguda (LMA), forma mais agressiva e rara de câncer infantil, como também da leucemia linfoide aguda (LLA), neoplasia maligna mais comum na infância – a unidade consegue curar mais de 80% dos casos do gênero que passam por lá. Criado em 2011, o HCB é resultado de uma parceria entre o GDF e a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília ?O HCB foi criado em 2011, a partir de uma parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace). Destinada a atender exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a instituição é gerida pelo Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe). “Nosso hospital já nasceu apoiado em um tripé que é o grande responsável pelos seus bons resultados: assistência, ensino e pesquisa”, explica Isis Magalhães, médica oncologista e hematologista pediátrica, diretora técnica do HCB. “Aqui, os pacientes têm acesso não só às metodologias mais modernas e a novos medicamentos, como também ao Laboratório de Pesquisa Translacional.” O HCB recebeu em agosto de 2023 o certificado de Embaixador Profile, título que confirma o comprometimento da unidade em disponibilizar um atendimento de qualidade às crianças com câncer | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Localizado dentro do Hospital da Criança, o laboratório permite que os exames de leucemia sejam feitos de maneira muito rápida, com resultados em até 24h. “Essa celeridade é fundamental para iniciarmos o tratamento de forma correta, o quanto antes”, observa Isis. “De modo geral, o câncer infantil tem uma biologia muito distinta – é uma doença de rápida progressão, agressiva e sistêmica, que não costuma ficar localizada em um único ponto do corpo. Por isso, o diagnóstico precoce é a principal arma no combate à doença.” Na rede pública de saúde do Distrito Federal, todos os pacientes de câncer infantil são tratados pelo HCB. “Oferecemos equipes multidisciplinares formadas por infectologista, pediatra intensivista, pediatra cardiologista…”, relata Isis. “Recebemos uma média de 200 casos novos por ano. E nosso ambulatório atende cerca de 1.200 consultas por mês, só na área de oncologia. Além disso, temos capacidade de manter 40 crianças em regime de internação.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Aliança internacional Manter-se atualizado em relação a novas tecnologias e tratamentos é um trabalho árduo ao qual o HCB tem se dedicado com afinco. Desde 2018, a instituição participa da St. Jude’s Global Alliance, uma colaboração internacional que busca aumentar as taxas de cura do câncer infantil apostando tanto na qualidade da assistência prestada quanto na integração com as políticas públicas. Uma das ferramentas aplicadas pela aliança é o Profile (Pediatric Oncology Facility Integrated Local Evaluation, na sigla em inglês). A metodologia de avaliação leva em consideração questões como o contexto nacional, recursos disponíveis, desfecho de casos e integração da equipe para diagnosticar os pontos fortes e aqueles que precisam ser melhorados em cada instituição. Em agosto de 2023, o HCB recebeu o certificado de Embaixador Profile, título que confirma o comprometimento da unidade em disponibilizar um atendimento de qualidade às crianças com câncer. Oferecer uma equipe multidisciplinar, laboratório integrado e prioridade nos leitos de terapia intensiva para pacientes oncológicos são alguns dos pontos fortes destacados pela St. Jude’s Global Alliance.

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HCB celebra 12 anos com mais de 6 milhões de atendimentos

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Médicos do HCB discutem novos tratamentos de neuroblastoma

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) busca se manter atualizado quanto às melhores terapêuticas que podem ser oferecidas às crianças e adolescentes com doenças complexas. Com essa motivação, foi realizada uma palestra sobre neuroblastoma (tipo de tumor de alto risco) voltada à equipe do HCB. O oncologista pediatra Holger Lode falou à equipe do HCB sobre os processos utilizados no tratamento do neuroblastoma e apontou resultados obtidos com o uso da medicação dinutuximab beta | Foto: Divulgação/HCB O oncologista pediatra Holger Lode, chefe da Pediatria, Oncologia e Hematologia Pediátrica na University Medicine de Greifswald, na Alemanha, teve um encontro com os profissionais que atuam junto aos pacientes. Médicos, farmacêuticos, equipe de enfermagem, nutricionistas, biomédicos e assistentes sociais tiveram acesso a informações, ainda não publicadas, sobre os processos utilizados no tratamento do neuroblastoma que apontaram resultados obtidos com o uso da medicação Dinutuximab beta. O médico alemão fez uma recapitulação dos protocolos e trouxe, para a equipe do HCB, resultados preliminares de estudos que ainda estão em andamento sobre a medicação, conhecida também pelo nome Qarziba. Segundo o oncologista do HCB José Carlos Córdoba, as informações são privilegiadas, pois ainda deve levar alguns anos para serem publicadas em periódicos científicos. Dessa forma, os profissionais do hospital já contam com mais dados que auxiliem na definição dos tratamentos prescritos às crianças e adolescentes em atendimento no HCB. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O neuroblastoma é uma doença que se origina no sistema nervoso simpático. “A glândula surprarrenal é o principal; existem gânglios simpáticos, também, ao lado da coluna, desde o pescoço até a pelve; qualquer um desses sítios pode ser a origem do neuroblastoma”, explica Córdoba. O HCB já utiliza o Qarziba no tratamento da doença, mas nem todo paciente tem indicação para essa terapêutica. Crianças que não têm indicação para o medicamento passam por tratamentos como transplante de medula óssea autólogo, radioterapia, quimioterapia, cirurgias e outras estratégias já convencionais. Segundo a diretora técnica do HCB, Isis Magalhães, essas terapias “aumentam o tempo de sobrevida e a qualidade de vida dos pacientes.” *Com informações do HCB

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Brinquedoteca do HCB realiza karaokê para os pacientes

Uma atividade especial do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) incentivou crianças a cantar como prática para elevar a autoestima e coragem de meninos e meninas com um karaokê em uma das brinquedotecas ambulatoriais. Com o repertório aberto às sugestões dos pacientes, a atividade teve foco em canções conhecidas pelo público do hospital, a exemplo de Borboletinha e Lua de Cristal. Anthony Miguel de Souza, 7 anos, se apresentou com o nome artístico de “Goiabinha” e cantou a música Fazendinha. Embora parecesse desinibido e confiante diante da plateia, o garoto confessou que nem sempre se sente seguro cantando fora de casa, pois tem receio do que a plateia pensaria. “Tenho medo que pensem que sou ruim”, disse Anthony. Como a atividade tinha a intenção de colocar as crianças em situações que as encorajassem a se expressar e lidar com o meio social que frequentam, o garoto ficou feliz de ter vencido a timidez. Anthony Miguel de Souza cantou a música ‘Fazendinha’ | Foto: HCB/Divulgação Olívia Crescêncio, 5 anos, viveu uma experiência semelhante ao cantar Saber Quem Sou, da trilha sonora do filme Moana. A garota achou que teria dificuldade em se aproximar das outras crianças e fazer aparições em público, quando os “holofotes” estariam sobre ela. “Eu gosto de cantar em casa, mas sou tímida na escola”, contou Olívia. Já a mãe da menina, Patrícia Crescêncio, disse que a filha interage bem e é engajada nos projetos escolares, sendo elogiada pelos professores. Com incentivo dos profissionais do Hospital, Any Gabrielly Correia, 8 anos, mostrou-se determinada a cantar na frente das outras crianças e surpreendeu a mãe, Edielza Santiago: “Nunca pensei em vê-la encorajada assim, ela costuma ser bem moderada”. Edielza se encantou ao ver a filha se deixando levar pela proposta do karaokê e se divertindo. Any Gabrielly Correia surpreendeu com a performance As atividades e brincadeiras realizadas nas brinquedotecas do HCB vão além do entretenimento infantil. Planejadas com a perspectiva pedagógica, elas procuram auxiliar no desenvolvimento e aprendizado das crianças. Assim, o espaço da brinquedoteca se torna algo além do “brincar”. Há a possibilidade de interação, de aprendizagem e de socialização. “Em todas as atividades que as crianças realizam, elas aprendem. Além do brincar ser um momento de aprendizagem, aqui, no HCB, ele acaba sendo terapêutico”, explica Suely Nascimento, supervisora de voluntariado e pedagogia hospitalar. Gabriela Spagnol, gerente de ensino e pesquisa do Hospital também defende essa linha adotada pelos pedagogos do HCB, e incentivar o ensino em meio a brincadeiras como o karaokê, sessões de cinema e pinturas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] “As atividades pedagógicas propostas no HCB refletem nossa preocupação em oferecer um ambiente de excelência, que cuide de forma integral do paciente e da família, entendendo as necessidades da criança ou adolescente em pleno crescimento e desenvolvimento psicossocial”, afirma Gabriela Spagnol. *Com informações do HCB

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UTI do HCB é reconhecida pela alta segurança para o paciente

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) recebeu a classificação de alta conformidade na Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Pacientes – Hospitais com Leitos de UTI 2022, organizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No Distrito Federal, 17 hospitais apresentaram essa classificação. [Olho texto=”“Para o paciente, isso significa que, aqui no Hospital da Criança de Brasília, na terapia intensiva, temos processos mais seguros; entramos no rol dos principais hospitais mais seguros do DF”” assinatura=”Marina Franco, gerente de Qualidade do HCB” esquerda_direita_centro=”direita”] A avaliação é obrigatória aos hospitais cujas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) estavam em funcionamento em 2021. Foram observados critérios como apresentar núcleo de segurança do paciente instituído e plano de segurança do paciente implantado. Durante a avaliação, o HCB também evidenciou a realização de campanhas como a de higienização de mãos. “Para o paciente, isso significa que, aqui no Hospital da Criança de Brasília, na terapia intensiva, temos processos mais seguros; entramos no rol dos principais hospitais mais seguros do Distrito Federal”, explica a gerente de Qualidade do HCB, Marina Franco. O HCB conta com 48 leitos de terapia intensiva para atendimento de crianças e adolescentes | Fotos: Divulgação/HCB Para as famílias de crianças que precisam de cuidados intensivos, a segurança se expressa na experiência humanizada que os acompanhantes encontram no HCB. Maria Mercês Santana é mãe de Kauê Rodrigues, quatro meses de idade. Desde que o filho começou o tratamento, ela percebe o cuidado dos profissionais da UTI com o menino. “Eles tratam um bebê não como um trabalho, mas como um ser humano: com todo carinho e respeito. Eles acompanham mesmo os exames que não são feitos aqui no quarto, que precisam ser feitos em outra localidade do hospital; levam todo o equipamento, acompanham o bebê, tudo direitinho”, conta. Maria Mercês Santana elogia o atendimento cuidadoso do HCB com o filho Kauê Rodrigues, de apenas quatro meses O HCB conta com 48 leitos de terapia intensiva para atendimento de crianças e adolescentes. A UTI do Hospital foi inaugurada em 2018 e, desde então, o Hospital da Criança de Brasília também realizou esforços para ativação temporária de leitos extras, de modo a auxiliar a população no auge da pandemia da covid-19. Em março de 2023, com o aumento sazonal de doenças respiratórias, em especial a bronquiolite, o HCB voltou a ativar leitos de terapia intensiva. Na ocasião, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, afirmou que a abertura dos leitos se tratava de um “ganho para a população do Distrito Federal. Tivemos uma chegada antecipada do vírus sincicial respiratório, muitas vezes as crianças precisando de ventilação mecânica, e isso vai de encontro à necessidade de dar celeridade à abertura dos leitos”. O HCB segue realizando treinamentos e campanhas que garantam a segurança das crianças em tratamento. *Com informações do HCB

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Hospital da Criança homenageia profissionais das recepções e guichês

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) homenageou a equipe dos setores de atendimento nesta sexta-feira (30). Ao longo do dia, os profissionais que atuam nas recepções e guichês da unidade hospitalar participaram de programação que abordava suas emoções e destacava a importância do trabalho que realizam. Na abertura do evento, o presidente do Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), Francisco Cláudio Duda, ressaltou que os funcionários homenageados são aqueles que “dão a mão para o paciente, são a alma do hospital, fazem tudo funcionar a contento e com excelência”. “Quando os pais chegam aqui, representamos para eles o porto seguro onde serão atendidos. Vocês são a porta de entrada, onde eles encontram o primeiro acolhimento; são os guias nessa jornada”, destacou a diretora técnica do HCB, Isis Magalhães, aos funcionários. Nesta sexta, os funcionários participaram de palestras e atividades lúdicas | Foto: Maria Clara Oliveira/HCB O evento abordou as emoções e sentimentos envolvidos no atendimento de crianças com doenças raras. Ao longo do dia, os funcionários participaram de palestras e atividades lúdicas, além de apresentarem seus talentos aos colegas a serem estimulados a expressar, em balões, a forma como estavam se sentindo no dia. Para a assistente de atendimento Maria Filgueira, o evento também teve caráter cultural, além de quebrar a rotina das tarefas realizadas no HCB. “A gente tem um pouco de tensão durante o atendimento, então isso fez a gente se descontrair”, disse. Filgueira conta, ainda, que a programação abordou a empatia necessária para o trato com o público do hospital: “Pai e mãe chegam nervosos, preocupados, porque o filho é o que têm de mais importante na vida; temos que nos colocar no lugar do outro, para dar o melhor e a pessoa se sentir acolhida”. *Com informações do HCB

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Tratamento multidisciplinar pode ajudar na luta contra o câncer

O tratamento multidisciplinar foi um dos temas do último dia do Congresso Internacional da Criança com Condições Complexas de Saúde. Nesta sexta-feira (28), a diretora clínica do Hospital da Criança de Brasília (HCB), Elisa de Carvalho, falou sobre a volta da Jornada Unificada de Especialidades Pediátricas (Juep), da qual é organizadora. Outros temas abordados no evento foram emergências em pediatria, alergia alimentar, doenças infecciosas na criança e pediatria ambulatorial. Elisa de Carvalho espera para este ano a volta da Jornada Unificada de Especialidades Pediátricas (Juep) | Foto: HCB/ Divulgação Elisa de Carvalho disse que a volta da Juep tem a intenção de reunir as especialidades clínicas dentro de todos os serviços do SUS — primário, secundário e terciário — na procura por soluções em comum para o cuidado e a cura em uma perspectiva multidisciplinar do tratamento das crianças. “As doenças são muitas, mas a criança é uma só. Então, os especialistas têm que estar juntos, buscando soluções em comum, e não cada um em uma caixinha, trabalhando separadamente”, defendeu Carvalho. A diretora ainda falou sobre a intenção de fazer com que as especialidades discutam juntas temas que tenham interface. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A jornada foi criada em 2007, quando o atendimento pediátrico do Hospital de Base se subdividiu em várias especialidades para atender as diferentes condições de saúde infantil. A partir disso se percebeu a necessidade de encontrar uma alternativa para manter a equipe de pediatria unida. “Convidamos todos os pediatras para assistir e compartilhar experiências. E entendemos durante o congresso que havia a oportunidade de trazer o pediatra geral para a pediatria especializada”, explica a pediatra e diretora técnica do HCB, Isis Magalhães. [Olho texto=”“As doenças são muitas, mas a criança é uma só. Então, os especialistas têm que estar juntos, buscando soluções em comum, e não cada um em uma caixinha, trabalhando separadamente”” assinatura=”Elisa de Carvalho, diretora clínica do Hospital da Criança de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] Essa jornada representa um importante ganho para população no tratamento das crianças com condições complexas de saúde, uma vez que o paciente é tratado por pediatras especialistas em sua função, mas que possuem conhecimento em outras áreas, facilitando a interface no atendimento interdisciplinar. Maria Olivia Fernandes, neuropediatra do HCB mostrou interesse em participar da jornada pra se manter atualizada sobre outras especialidades. “No atendimento eu não fico só na neurologia. Essas jornadas têm esse propósito de fazer a gente se atualizar como especialista e não ficar apenas na nossa área”, comenta a médica. *Com informações do HCB

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Diagnóstico mais preciso é fundamental contra o câncer pediátrico

Diagnosticar o câncer de uma forma precisa é crucial para a recuperação do paciente. Esse é o alerta dos participantes do simpósio “Enfrentando uma doença complexa: compartilhando modelos bem-sucedidos de onco-hematologia pediátrica”, parte da programação do Congresso Internacional da Criança com Condições Complexas de Saúde — organizado pelo Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) em parceria com o Hospital Sant Joan de Déu, de Barcelona. Segundo os especialistas em oncologia pediátrica, com o diagnóstico correto, é possível aumentar as chances de cura e as taxas de sobrevivência de crianças e adolescentes acometidos pela doença. Para o presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica, Neviçolino Pereira de Carvalho, “o diagnóstico preciso permite escolher um tratamento que possa ser mais eficiente ao paciente”. Ele destacou que a demora em se diagnosticar o câncer reduz as chances de cura ou sobrevivência. Atualmente, segundo Carvalho, um entre cinco pacientes com menos de 18 anos que enfrentam câncer morre antes mesmo de iniciar um tratamento. [Olho texto=”“Muitas crianças acima de 12 anos não são atendidas por pediatras nos serviços básicos de saúde, que poderiam reconhecer melhor o problema. Isso precisa mudar”” assinatura=”Neviçolino Pereira de Carvalho, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Precisamos superar todos os obstáculos relacionados ao diagnóstico precoce. Dessa forma, as crianças receberão terapias específicas para a situação delas, o que pode garantir uma maior chance de cura. Queremos que, no futuro, elas se tornem adultos produtivos, com as menores sequelas possíveis”, destacou. Segundo ele, também é importante que o público infantojuvenil receba acompanhamento contra o câncer em centros especializados em oncologia. De acordo com Carvalho, atualmente pelo menos quatro a cada dez crianças e adolescentes não são tratados em hospitais reconhecidamente habilitados pelo Ministério da Saúde para receber pacientes oncológicos. “Muitas crianças acima de 12 anos não são atendidas por pediatras nos serviços básicos de saúde, que poderiam reconhecer melhor o problema. Isso precisa mudar. Temos de equalizar as oportunidades para que qualquer criança e adolescente que tenha câncer possa ter chance de cura.” Cooperação também é chave Os especialistas pontuaram que o combate ao câncer pediátrico requer colaboração entre os profissionais de saúde. Guillermo Chantada, oncologista pediátrico do Hospital Sant Joan de Déu, disse que a troca de visões permite aos médicos enriquecer as informações sobre as doenças, em especial de condições raras. Ele falou sobre o Grupo América Latina de Oncologia Pediátrica (Galop), iniciativa que conta com a participação de centros terciários de Argentina, Brasil, Uruguai e Chile, que tem como um dos objetivos fornecer ferramentas para a educação em todos os níveis e atores relacionados ao câncer infantil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A organização desenvolve projetos de pesquisa translacional de abrangência regional e potencial global em uma estrutura colaborativa e multidisciplinar. A ideia é identificar as causas do câncer infantil e seus determinantes na região dos quatro países para desenvolver estratégias de prevenção. Segundo Chantada, a cooperação entre os centros que participam do grupo fez com que a taxa de sobrevivência de pacientes pediátricos com câncer chegasse a um patamar de 80%. Ele diz que quer expandir a rede de cooperação internacional do Galop e alcançar mais instituições dos países já aderentes e mais países da América do Sul. “Precisamos alargar o alcance das iniciativas à população de adolescentes e jovens da região para garantir equidade no acesso aos melhores recursos disponíveis para o diagnóstico e tratamento de pacientes com câncer pediátrico”, defende o especialista. *Com informações do Hospital da Criança (HCB)

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Congresso discute o efeito do coronavírus no público infantojuvenil

Nesta quinta-feira (27), quarto dia do Congresso Internacional da Criança com Condições Complexas de Saúde — organizado pelo Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) em parceria com o Hospital Sant Joan de Déu, de Barcelona —, os palestrantes discutiram sobre os desafios da covid-19 no cuidado pediátrico terciário e abordaram os principais impactos da pandemia para crianças e adolescentes, como a síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (MIS-C, na sigla em inglês). A síndrome é uma condição rara associada à exposição ao vírus Sars-CoV-2, causador da covid-19. A MIS-C gera uma reação imunológica exagerada que ocorre entre duas e seis semanas após o contágio pelo vírus, causando sintomas como febre, erupção cutânea, vermelhidão nos olhos e condições gastrointestinais, como diarreia, dor de estômago e náusea. Segundo a diretora técnica do HCB, Isis Magalhães, entre julho e outubro de 2020 o hospital atendeu 122 pacientes diagnosticados com covid-19 e 21 deles evoluíram para um quadro de MIS-C. Além disso, ela comentou que um terço das crianças e adolescentes infectados pelo novo coronavírus nesse intervalo precisaram de terapia intensiva, a maioria com síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica. Apesar da gravidade da doença, nenhum dos pacientes diagnosticados com MIS-C atendidos pelo HCB morreu. “Estávamos enfrentando o desconhecido, mas determinamos princípios para seguir trabalhando pela segurança dos pacientes. Não poderíamos parar os tratamentos de outras doenças e fechar portas de um centro que é referência na nossa região”, analisou. Renato Kfouri, presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, destaca a importância de crianças e adolescentes se vacinarem contra a covid-19 | Fotos: HCB/Divulgação O presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, Renato Kfouri, comentou que a MIS-C intrigou a comunidade médica. Segundo ele, como a síndrome é causada pela exposição ao Sars-CoV-2, é fundamental que crianças e adolescentes reforcem a imunização contra a covid-19. “Existem recomendações de vacinação de pacientes especiais tanto pela sociedade cientifica quanto pelo Ministério da Saúde. A vacinação é sempre boa para todo mundo, ainda mais para pacientes com comorbidades ou doenças raras. E, nos casos de doenças como gripe ou covid-19, o risco de complicações e de morte para esse público é muito mais elevado.” Neurodesenvolvimento afetado Os palestrantes também destacaram que a covid-19 pode comprometer o neurodesenvolvimento de crianças e adolescentes. Nadja Nara Camacam, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, comentou que algumas situações observadas no início da pandemia, como o fechamento de escolas e o isolamento social, afetaram o desenvolvimento global de bebês e revelaram traços de comportamento como irritabilidade e inflexibilidade. Segundo ela, crianças que nasceram e começaram a crescer durante o isolamento social estão mais sujeitas a obstáculos psíquicos e sociais que limitam uma infância plena. Alguns dos possíveis distúrbios são desatenção, preocupação, problemas de sono, falta de apetite, pesadelos, desconforto e agitação. Nadja explicou que contribuem para essa realidade aspectos como o estresse que a situação de confinamento causou aos pais, a falta de atenção que as crianças receberam dos seus responsáveis, o uso exagerado de celulares e outros aparelhos eletrônicos e a distância dos colegas de colégio e das experiências vividas no ambiente escolar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Com o isolamento social e uma rotina distante de outras crianças e da escola, boa parte das crianças tiveram experiências limitadas em uma etapa da vida marcada por descobertas e a exploração do mundo. O isolamento restrito ao ambiente familiar provocou uma perda de referências externas do ambiente ampliado. E as famílias frente ao estresse perderam a capacidade de serem criativas”, destacou Nadja. “O desenvolvimento é baseado em etapas e cada etapa tem seu processo e é importante que haja um equilíbrio entre a motricidade, a capacidade intelectual, a parte emocional e dentro disso os vínculos afetivos ocupam uma parte muito importante. Essas atividades não visam buscar crianças precoces ou avançar nas etapas do desenvolvimento. A estimulação oportuna busca potencializar o desenvolvimento das crianças de acordo com a idade cronológica”, completou. *Com informações do HCB

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Congresso foca no bem-estar da criança para enfrentamento de doenças raras

No terceiro dia do Congresso Internacional da Criança com Condições Complexas de Saúde — organizado pelo Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) em parceria com o Hospital Sant Joan de Déu, de Barcelona —, o foco das discussões foi como a equipe hospitalar pode envolver pacientes e famílias no processo de tomada de decisões sobre o tratamento. Os profissionais defenderam, nesta quarta (26), que humanizar o relacionamento e garantir bem-estar às crianças aumentam a possibilidade de respostas mais efetivas. David Nadal, do Hospital Sant Joan de Déu, comentou que a instituição segue um modelo que estimula a atenção humanizada à saúde dos pacientes. Segundo ele, o hospital tem diferentes áreas ambientadas para reduzir o estresse da criança. Nadal disse, ainda, que os profissionais são instruídos a se comunicar com os pacientes de uma forma mais acolhedora. “É importante que os profissionais incorporem técnicas para reduzir a dor e o medo da criança. O hospital tem que se parecer com um lugar de diversão para a criança, com elementos que a motive a ir às consultas.” Além disso, Nadal destacou que o Hospital Sant Joan de Déu sempre pede a opinião de pais e pacientes antes de implementar novos programas de atendimento. A ideia é tirar do papel apenas o que as famílias entenderem que pode ser eficiente para o enfrentamento das doenças. “Tentamos sempre ser proativos e buscar o que é preciso melhorar para dar uma resposta melhor às necessidades dos pacientes e das famílias. Eles nos ajudam a transformar o hospital com as suas opiniões”, afirmou. Austra Straume, do Hospital Universitário da Criança da Letônia, acrescentou que, para afastar o medo das crianças, os profissionais da saúde precisam construir uma relação de confiança com elas. “Se a experiência for amedrontadora, a criança não vai querer voltar. Essa percepção precisa ser alterada, sobretudo para pacientes com doenças raras, que precisam de um acompanhamento constante e que terão de passar por procedimentos durante a vida inteira”, defendeu. Assim como o Hospital Sant Joan de Déu, o Hospital Universitário da Criança da Letônia foi ambientado para ser mais receptivo ao público infantojuvenil. Além disso, os pacientes podem levar brinquedos para participar de procedimentos hospitalares para que se sintam mais à vontade. “Essa estratégia permite que as crianças não se sintam sozinhas e também ajuda a reduzir a ansiedade delas para determinadas intervenções”, explica Austra Straume. [Olho texto=” “Recuperar a saúde não é só prontuários ou medicamentos, envolve o aspecto emocional.”” assinatura=”Ilda Peliz, uma das fundadoras do HCB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para a psicóloga Sofia Duarte, do Hospital da Criança de Brasília, é necessário que os profissionais da saúde se coloquem no lugar da criança. “Precisamos ter cuidado com a atenção que é dada à criança, pois uma abordagem que seja traumática pode afetar todo o desenvolvimento daquele indivíduo. As experiências com cuidado à saúde durante a infância vão moldar como as crianças vão construir uma vida adulta e uma velhice em relação a esses sintomas”, afirma. Sofia Duarte também ressalta a importância de a equipe médica ser transparente com a criança sobre o estado de saúde dela. “A criança tem o direito a ter um conhecimento adequado sobre enfermidade, os cuidados terapêuticos e diagnósticos a serem utilizados no prognóstico, respeitando a fase cognitiva, além de receber amparo psicológico quando se fizer necessário. Comunicar-se bem com a criança vai favorecer um melhor enfrentamento da condição de hospitalização”, explica a especialista do HCB. Melhorar a comunicação Palestrantes defenderam que a comunicação entre a família e os médicos deve ser aperfeiçoada | Foto: HCB/ Divulgação Aperfeiçoar os canais de comunicação entre equipe médica e família também foi apontado pelos palestrantes como fator primordial para o cuidado com as crianças. “Precisamos trazer os pacientes para o centro das discussões e entender o que acontece com ele e o que ele sente. Os pacientes são parceiros essenciais em todas as decisões relacionadas à organização do cuidado. A tomada de decisões deve ser compartilhada”, disse Kelly Rodrigues, da Patient Centricity Consulting. “Temos que sair dessa perspectiva de tomar decisões de dentro para fora e adotar a perspectiva de fora para dentro. O que os pacientes querem atualmente? Eles querem respeito, agilidade, personalização, empatia e proximidade”, completou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo Ilda Peliz, uma das fundadoras e idealizadoras do Hospital da Criança de Brasília, é importante que haja uma alteração da cultura organizacional dos hospitais. “Recuperar a saúde não é só prontuários ou medicamentos, envolve o aspecto emocional. O foco precisa ser o paciente e o bem-estar dele. A criança tem que ser informada de tudo que vai acontecer com ela. Isso reduz a ansiedade que ela possa ter para ir ao hospital.” Ana Ullán, da Universidade de Salamanca, acrescentou que dar voz às crianças pode amenizar o sofrimento delas: “As crianças têm direito reconhecido por organizações internacionais a serem escutadas em todos os temas. É importante escutá-las frequentemente. Só assim os profissionais vão conseguir encontrar formas de garantir melhores dias a elas.” *Com informações do Hospital da Criança (HCB)

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Congresso internacional debate uso de tecnologia no atendimento pediátrico

A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, participou da abertura do Congresso Internacional da Criança com Condições Complexas de Saúde — organizado pelo Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) em parceria com o Hospital Sant Joan de Déu, de Barcelona —, nesta segunda-feira (24), em Brasília, e defendeu o uso da alta tecnologia em conjunto com a capacitação dos profissionais para melhorar e ampliar o atendimento às crianças que apresentam casos de doenças raras e complexas. “Nós, enquanto gestores e trabalhadores, estamos totalmente focados na ciência, na robótica, na medicina de precisão e no cuidado humanizado”, afirmou durante a abertura do evento. [Olho texto=”“Precisamos lançar mão de todas as nossas pesquisas e fazer um intercâmbio com os outros países. Precisamos estar juntos com todos que estão participando do congresso, conhecer as experiências deles e ver o que podemos desenvolver aqui. O Hospital da Criança é um celeiro de construção de pesquisas, de formação de profissionais”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o tema “Tecnologias para o cuidado e para a cura”, o congresso reúne, até a próxima sexta-feira (28), pesquisadores e autoridades científicas nacionais e de diferentes países (Espanha, Israel, Portugal, Estados Unidos, Letônia e Inglaterra). O objetivo é abordar a experiência do paciente, o cuidado centrado na família, a deficiência e o cuidado paliativo, entre outros pontos. Serão tratados também os avanços tecnológicos que permitem diagnósticos mais precisos e tratamentos individualizados. A superintendente executiva do HCB, Valdenize Tiziani, destacou as inovações científicas e o ganho moral em uma sociedade que passou a proteger melhor a saúde das crianças: “O avanço tecnológico foi acompanhado pelo avanço no cuidado”, declarou. “Hoje, a criança não é mais um número de leito ou o nome de uma doença. Ela é tratada pelo próprio nome e a prioridade do atendimento passou a ser assegurada por instrumentos legais e robustos.” Os desafios globais para o tema ficaram a cargo do representante da Organização Mundial de Saúde (OMS), Anshu Banerjee, que apresentou desde a evolução dos números de mortalidade infantil até o impacto causado pelas mudanças climáticas. “Crianças e adolescentes devem estar no centro do desenvolvimento de políticas de governo. Além disso, comunidades e famílias devem ser estimuladas a participar no planejamento e na implementação de políticas e programas de saúde para eles”, reforçou. O congresso também tem o objetivo de proporcionar um ambiente de troca de conhecimentos para que cada profissional possa ouvir e aprender da experiência do outro e, assim, construir um novo saber ampliado na perspectiva das necessidades das crianças. “Precisamos lançar mão de todas as nossas pesquisas e fazer um intercâmbio com os outros países. Precisamos estar juntos com todos que estão participando do congresso, conhecer as experiências deles e ver o que podemos desenvolver aqui. O Hospital da Criança é um celeiro de construção de pesquisas, de formação de profissionais”, reforçou a secretária de Saúde Lucilene Florêncio. Valdenize Tiziani, superintendente executiva do HCB: “O avanço tecnológico foi acompanhado pelo avanço no cuidado” | Fotos: Sandro Araújo/ Agência Saúde Para o presidente do Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), Francisco Duda, o congresso é uma forma para os profissionais de saúde pediátrica buscarem o aperfeiçoamento do atendimento aos pacientes. “Que nós possamos crescer como pessoas e entender que, seja no Hospital Sant Joan de Déu, seja no Hospital da Criança de Brasília, a cada dia precisamos acordar pensando que a criança merece sempre o melhor de nós.” O conselheiro sênior do Departamento Internacional do Hospital San Joan de Déu, Antoni Arias Enrich, pontuou que a cooperação entre hospitais como o San Joan de Déu e o HCB potencializa a capacidade de tratamento de crianças com condições complexas. “A atenção e os cuidados de saúde são locais, mas os problemas são globais. Estamos em um mundo multipolar. Cada vez mais é necessário cooperação entre países e entidades.” Cuidados com a criança do DF Durante o evento, a secretária de Saúde aproveitou para apresentar todos os esforços exitosos conduzidos pela pasta para ampliar e aperfeiçoar os atendimentos e serviços da pediatria. Entre eles, ela lembrou da ampliação do número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátricas, somando 94 em funcionamento. Uma conquista que, segundo ela, só foi possível, entre outras ações, da parceria com o HCB, uma referência no tratamento a crianças da capital e que ampliou a oferta de 10 leitos para as crianças, em resposta ao aumento da demanda provocada pelas doenças respiratórias sazonais. “É uma honra poder dizer que o HCB é um hospital 100% SUS [Sistema Único de Saúde]. Abrimos leitos em tempo recorde e assim pudemos salvar muitas crianças”, complementou Lucilene. A primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, é madrinha social do HCB e participou do evento: “Quando a gente consegue avançar em inauguração de espaços físicos, na contratação de pessoal e no investimento em tecnologia, damos dignidade às famílias” A primeira-dama do DF e madrinha social do HCB, Mayara Noronha Rocha, também presente no evento, reforçou o investimento realizado para expandir o atendimento. “Quando a gente consegue avançar em inauguração de espaços físicos, na contratação de pessoal e no investimento em tecnologia, damos dignidade às famílias”, disse. Na solenidade, foi lembrada ainda a ampliação do atendimento pediátrico nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e a construção de novos hospitais em São Sebastião e no Recanto das Emas. Ciência como aliada A secretária de Saúde Lucilene Florêncio reforçou a importância de parcerias na área hospitalar No primeiro dia do congresso, o médico Renato Sabbatini do Hospital da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) apresentou o caso de uma menina de 5 anos com síndrome de Retti, rara e de difícil diagnóstico. A paciente foi avaliada por oito profissionais sem que nenhum deles entendessem as causas da involução no desenvolvimento. O estudioso em genética concluiu, após pesquisas, que hoje o tratamento é intrauterino. Sabbatini mostrou o crescimento dos estudos de genômica humana e as soluções da tecnologia, como a inteligência artificial, nos tratamentos das doenças raras e complexas num universo de nove mil doenças genéticas catalogadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O médico apontou o futuro na direção da medicina de precisão, individualizada. Ao final, comentou sobre o chatGPT, que é capaz de realizar textos para infinitas demandas na internet. Disse que pode operar no suporte de diagnósticos, receitas médicas, tratamentos até de doenças raras, mas sugeriu cautela: “Pode haver aumento de autodiagnósticos errados, automedicação que podem levar até mortes ou causar doenças pelo acesso inadvertido.” Embora entusiasta do uso da tecnologia na saúde, Themis Reverbel, vice-presidente do Conselho da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul, reconhece os cuidados que o tema requer e também elencou os avanços nas áreas da terapia gênica, robótica, inteligência artificial e engenharia de tecidos. “A inovação tecnológica proporciona diagnósticos ágeis, terapias menos invasivas e reduz custos de tratamentos. Sem falar que a telemedicina é importante no cuidado integral da saúde e organiza a atenção primária do Sistema Único de Saúde(SUS)”, defendeu. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES)

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HCB recebe congresso sobre crianças com condições raras de saúde

De 24 a 28 de abril, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), em parceria com o Hospital Sant Joan de Déu, de Barcelona, recebe o II Congresso Internacional da Criança com Condições Complexas de Saúde. O evento vai reunir profissionais de diferentes áreas assistenciais interessados no tema Tecnologias para o cuidado e para a cura e contará com a presença de pesquisadores e autoridades científicas nacionais e de diferentes países para discutir temas ligados ao cuidado pediátrico terciário. Serão mais de 115 especialistas em saúde e 1.150 inscritos debatendo temas científicos relevantes que se traduzam em avanços no diagnóstico e tratamento de crianças com condições raras e complexas de saúde. Realizado presencialmente no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, o congresso contará com tradução simultânea e ambientes interativos. Aqueles que desejarem participar de forma virtual terão uma experiência única por meio do metaverso. O congresso trará simpósios, mesas-redondas, cursos e sessões de temas livres que abordarão a saúde global em pediatria, as tecnologias leves para o cuidado, priorizando a humanização, a experiência do paciente, o cuidado centrado na família, a eficiência e o cuidado paliativo. Serão abordados os avanços tecnológicos que permitem diagnósticos mais precisos e tratamentos individualizados, na fronteira da ciência, incluindo robótica, medicina de precisão, transplantes, terapias avançadas, entre outros. A pandemia causada pelo SARS-Cov-2 também será abordada: palestrantes compartilharão experiências no tratamento de crianças acometidas pela covid-19 no contexto das crianças com condições complexas e crônicas. O congresso trará simpósios, mesas redondas, cursos e sessões de temas livres, que abordarão a saúde global em pediatria | Fotos: Arquivo/ Agência Brasília Além de profissionais do HCB e do Sant Joan de Déu, irão dar palestras especialistas de hospitais da rede pública de saúde do DF e de hospitais de São Paulo, Rio Grande do Sul e outros estados. Também estarão presentes profissionais de instituições como a Harvard Medical School, St Jude Research Children Hospital, London School of Hygiene and Tropical Diseases, European Children Hospital Organization, University of Southern California entre outros. Desenho inovador “Em alinhamento com a proposta assistencial do HCB, esse congresso propõe que a criança seja colocada no centro dos interesses científicos e das discussões, com o enfoque na integralidade, na humanização e na interdisciplinaridade da qualidade e da segurança do paciente. A congregação de pesquisadores, gestores e profissionais dos diferentes níveis de atenção em saúde, bem como de usuários e integrantes de outros setores de conhecimento e prática, deve contribuir para uma melhor atenção às crianças acometidas por condições de saúde complexas”, destaca a presidente do congresso e  superintendente-executiva do HCB, Valdenize Tiziani. [Olho texto=”Serão mais de 115 especialistas em saúde e 1.150 inscritos debatendo temas científicos relevantes que se traduzam em avanços no diagnóstico e tratamento de crianças com condições raras e complexas de saúde” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “O tema do congresso reflete os propósitos do Hospital San Joan de Déu de Barcelona, consistindo em um espaço de discussão e de construção de conhecimento compartilhado entre pares e especialistas, na busca de soluções avançadas para os problemas de saúde das crianças”, acrescenta o diretor-gerente do Hospital San Joan de Déu, de Barcelona, Manel del Castillo Rey. Inscrições As inscrições para o Congresso Internacional da Criança com Condições Complexas de Saúde ainda estão abertas e podem ser feitas no site. Podem participar profissionais de saúde, estudantes, profissionais vinculados às instituições de saúde e  apoiadoras, bem como todos aqueles interessados nos temas que serão abordados. A programação completa está divulgada no site do evento. Mais de 160 trabalhos foram submetidos ao congresso e serão apresentados durante o evento. Os trabalhos mais bem avaliados vão receber o prêmio Catavento de Ciência Pediátrica – Pesquisa em Condições Raras e Complexas de Saúde da Criança e do Adolescente. Publicações Além de palestras, evento terá lançamento de livros A abertura do evento será marcada pelo lançamento dos livros Desenvolvimento neuropsicomotor, sinais de alerta e estimulação precoce: um guia para pais e cuidadores primários e Desenvolvimento neuropsicomotor, sinais de alerta e estimulação precoce: um guia para profissionais de saúde e educação. Os dois livros foram produzidos pelo HCB com o apoio e a parceria do Ministério da Saúde e orientam profissionais de saúde, familiares, professores e cuidadores sobre o desenvolvimento da criança de até 6 anos de idade, auxiliando-os na detecção precoce de riscos ao desenvolvimento infantil e na estimulação precoce. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A programação do congresso também inclui o lançamento de Experiência do Paciente – como criar, implementar e gerir bem um programa de excelência em experiência de pacientes. O livro apresenta metodologia a ser aplicada para evitar falhas graves no atendimento a pacientes e familiares. O lançamento será realizado durante a palestra A experiência do paciente: O paciente em foco, conduzida pela autora na próxima quarta-feira (26). Serviço Congresso internacional da criança com condições complexas de saúde Data: De 24 a 28 de abril Horário: Das 8h às 18h Endereço: Centro de Convenções Brasil 21 (Setor Hoteleiro Sul Quadra 6, Lote 1, Conjunto A – Asa Sul) Site: https://www.congresso.hcb.org.br/ *Com informações do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB)

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Novo convênio vai modernizar atendimento no Hospital da Criança

O Banco BRB, por meio do Instituto BRB, e o Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe) assinaram um termo de convênio para investimento em sete projetos do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), nesta sexta-feira (10). O aporte será de R$ 500 mil e deve beneficiar mais de 130 mil crianças e adolescentes, atendidas anualmente pelo hospital. A governadora em exercício Celina Leão salientou que o aporte retrata a excelência da unidade de saúde. “Esse hospital é melhor do que muitos hospitais privados. E é isso que sonho para a saúde pública do Distrito Federal como um todo”, disse | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O valor será usado na atualização da estrutura tecnológica, criação de ambiente lúdico e humanizado na sala de espera do centro cirúrgico, modernização de equipamentos e estruturação do espaço de simulação realística, manutenção do mobiliário e realização do projeto de musicoterapia e do canal de comunicação com os pacientes, chamado Rádio Dodói. [Olho texto=”“A parceria de hoje fortalece o projeto do hospital e o hospital como instituição. É o reconhecimento do papel dele dentro da rede pública de saúde”” assinatura=”Isis Magalhães, diretora técnica do HCB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “São projetos com o objetivo de melhorar a qualidade da assistência e qualidade de vida das crianças que usam o hospital”, pontuou o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. “Esperamos que seja o primeiro de muitos projetos que vamos fazer em conjunto”, acrescentou. Durante passagem na cerimônia, a governadora em exercício Celina Leão salientou que o aporte retrata a excelência da unidade de saúde. “Esse recurso do BRB vai ajudar a florir cada vez mais o hospital, com projetos belíssimos que já existem e não serão finalizados, mas ampliados”, afirmou. “Esse hospital é melhor do que muitos hospitais privados. E é isso que sonho para a saúde pública do Distrito Federal como um todo”, disse Leão. “Temos médicos e médicas aqui que, com certeza, tem 100% de dedicação e cuidam das nossas crianças de forma muito especial”. Inaugurado em novembro de 2011, o HCB atende exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e, até o final de janeiro deste ano, já ajudou mais de 6 milhões de crianças e adolescentes. “A parceria de hoje fortalece o projeto do hospital e o hospital como instituição. É o reconhecimento do papel dele dentro da rede pública de saúde”, coloca a diretora técnica do HCB, Isis Magalhães. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A presidente do Conselho de Administração do Icipe, Glória Guimarães, salienta a importância de investimentos em iniciativas que permitam a humanização do paciente. “Gostaríamos de clamar a sociedade que venha e que também nos ajude nesse movimento de trazer mais recursos para o hospital para que possamos colocar mais projetos para atender melhor as pessoas e cada vez humanizar mais o atendimento Membro fundadora do Incipe, Ilda Peliz, se disse contente com a assinatura do convênio, tendo em vista que mostra a confiança da instituição bancária e do governo no serviço prestado pelo hospital infantil. “O BRB está trazendo mais uma evolução para o HCB, mais qualidade para o nosso serviço”, celebrou.

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Hospital da Criança inaugura UTI respiratória com 5 novos leitos

O Hospital da Criança Brasília (HCB) inaugurou nesta segunda-feira (6) cinco leitos da unidade de terapia intensiva (UTI) Peixe – o nome para a UTI foi dado por remeter ao lúdico, uma vez que os pacientes do hospital são crianças -, dedicada a doenças respiratórias. O local tem capacidade para receber dez pacientes. Mas, devido à falta de médicos intensivistas, não foi possível abrir os dez leitos neste momento. [Olho texto=”“Temos leitos no Hospital de Base, no Hospital de Taguatinga, no HCB, no Hospital Universitário e no Hmib. No total, são 65. Fora desse período de sazonalidade, temos ociosidade de leitos. Mas, neste momento, é imprevisível saber quantos leitos teremos que ter a mais”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A diretora de Recursos Humanos do HCB, Vanderli Frari, disse que, embora estejamos no terceiro mês do ano, a unidade hospitalar já está iniciando o quarto processo seletivo para a contratação de intensivistas que possam atuar nos 38 leitos das três UTIs do hospital. A secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, destacou que hoje foram abertas cinco vagas de UTI no Hospital da Criança. Mas, em outras unidades, outros leitos pediátricos também foram abertos. “O Hmib aumentou 14 leitos em enfermarias, o Hospital do Paranoá também aumentou o número de leitos, assim como o Hospital de Taguatinga. No conjunto, realmente houve um acréscimo”, destacou a secretária. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destacou a quantidade de leitos pediátricos abertos no DF, além dos inaugurados nesta segunda-feira: “O Hmib aumentou 14 leitos em enfermarias, o Hospital do Paranoá também aumentou o número de leitos, assim como o Hospital de Taguatinga. No conjunto, realmente houve um acréscimo” | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Ainda de acordo com Lucilene Florêncio, a Secretaria de Saúde dispõe de um total de 65 leitos de UTI pediátrica. “Temos leitos no Hospital de Base, no Hospital de Taguatinga, no HCB, no Hospital Universitário e no Hmib. No total, são 65. Fora desse período de sazonalidade, temos ociosidade de leitos. Mas, neste momento, é imprevisível saber quantos leitos teremos que ter a mais”, frisou a secretária. A força-tarefa para a ampliação do cuidado crítico infantil no DF é realizada para suprir a alta demanda, ocasionada pelas doenças sazonais, com grande propagação entre os meses de março e junho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Esses leitos são muito importantes porque, durante esse período, as crianças desenvolvem uma condição conhecida como bronquiolite, que é grave e afeta os pulmões. Então, o reforço das unidades de terapia intensiva pediátricas são fundamentais para o atendimento crítico necessário das crianças”, explica a superintendente executiva do hospital, Valdenize Tiziani. A médica ainda reforça que equipes especializadas de alta performance, compostas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas, estão sendo treinadas para atuar nos hospitais. Os pacientes que apresentarem sintomas mais leves poderão receber o tratamento necessário nas unidades básicas de saúde (UBSs).

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