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UTI neonatal do Hmib é reinaugurada após reforma completa

Nesta terça-feira (9), foi reinaugurada a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Com investimento de R$ 3,1 milhões, o local passou por ampla reforma, resultando em um espaço mais moderno e especializado no cuidado de bebês prematuros e recém-nascidos. A vice-governadora Celina Leão e secretário de Saúde Juracy Lacerda conheceram a nova UTI neonatal do Hmib | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF No início deste ano, a UTI precisou ser fechada para reparos estruturais. Durante o período de obras, os setores e os leitos foram realocados. Ao longo da visita à nova estrutura, a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, destacou a importância do espaço. “Estamos muito felizes. Estivemos aqui em um momento de muita dificuldade, em que essa UTI teve de ser fechada; mas voltar aqui hoje é um dia de felicidade”, afirmou. “Foi todo um trabalho de equipe para inaugurar a área hoje”. O secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, ressaltou que a modernização foi pensada para promover segurança e acolhimento aos recém-nascidos e às famílias. “A nova UTI neonatal foi planejada para garantir um cuidado mais qualificado, humanizado e com infraestrutura adequada ao que há de mais moderno no atendimento intensivo neonatal. É um avanço importante para toda a rede pública de saúde”, destacou. Uma das inovações é a iluminação individualizada e tênue, que acalma os bebês prematuros e aprimora o desenvolvimento do cérebro dos recém-nascidos Modernização O espaço, que comporta 45 leitos, foi modernizado e reorganizado para aprimorar o atendimento aos bebês. Foi realizada a setorização, além da implantação de novos sistemas de iluminação e climatização, adequados ao cuidado neonatal. Também houve revisão da rede de gases medicinais, instalação de monitorização contínua e modernização dos sistemas prediais — elétrico, hidráulico e de lógica — para suportar a climatização e os equipamentos. [LEIA_TAMBEM]O chefe da UTI neonatal do Hmib, Fabiano Gonçalves, destacou melhorias essenciais para o desenvolvimento dos recém-nascidos. “Hoje, nós temos uma iluminação individualizada e tênue, que é uma luz azul, que acalma o bebê, deixa ele mais tranquilo e faz o cérebro dele se desenvolver melhor. Outro grande avanço é a monitorização central dos sinais vitais de todos os leitos. Isso permite que médico, terapeutas, enfermeiros e técnicos consigam identificar se algum bebê está precisando de assistência”, explicou. Gonçalves também ressaltou a importância dos leitos separados. “A gente consegue individualizar, dando um atendimento mais presencial e peculiar para cada bebê, dando também mais privacidade para os pais e servidores que estão trabalhando com aquele bebê”, explicou o médico. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Festa dos Bebês celebra conquistas do serviço de Reprodução Humana do Hmib

Risos, abraços e histórias emocionantes preencheram o auditório do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), na quarta-feira (4), durante a Festa Anual dos Bebês da Reprodução Humana Assistida. O evento celebrou histórias de superação e conquistas alcançadas pelas famílias atendidas pelo programa de reprodução do hospital. Há 26 anos, o serviço é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do Centro de Ensino e Pesquisa em Reprodução Assistida (Cepra) do Hmib. O tradicional evento celebrou histórias de superação e conquistas alcançadas pelas famílias atendidas pelo serviço de Reprodução Humana Assistida do Hmib | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Entre os depoimentos emocionados, Fabiana de Pádua, 39 anos, contou como o programa mudou sua vida. “Eu já estava há muito tempo casada e não conseguia engravidar de forma natural. Após um período aguardando, fui chamada e começamos os procedimentos. Fertilizamos um embrião, e deu certo. O Matheus nasceu com 26 semanas e enfrentou 97 dias na UTI neonatal. Hoje, ele está aqui como nosso milagre, nos ensinando a confiar e a sermos fortes”. “Fertilizamos um embrião e deu certo. O Matheus nasceu com 26 semanas e enfrentou 97 dias na UTI neonatal. Hoje, ele está aqui como nosso milagre, nos ensinando a confiar e a sermos fortes”, relatou Fabiana de Pádua Diagnosticada com trompa esquerda obstruída, Sabriny Freitas, 35 anos, iniciou o tratamento em 2020 e enfrentou duas tentativas de inseminação intrauterina (IIU) e uma fertilização in vitro (FIV) que deram negativo. “Fiz minha segunda fertilização in vitro e deu certo. Hoje, estou grávida de seis meses da Maya Vitória. É um sonho que está sendo realizado. Ano que vem, com fé em Deus, estarei aqui com ela nos braços”, comemorou. Os profissionais do Hmib também expressaram a emoção de participar dessa jornada. “Nos sentimos privilegiados de fazer parte de uma etapa tão importante na vida das famílias. Ver um embrião, que era menor que um grão de areia, crescer e se tornar uma criança saudável é uma realização indescritível”, afirmou o biólogo Victor Sousa. “Fiz minha segunda fertilização in vitro e deu certo. Hoje, estou grávida de seis meses da Maya Vitória. Ano que vem, com fé em Deus, estarei aqui com ela nos braços”, comemorou Sabriny Freitas Fundadora do serviço, a médica aposentada Rosali Rulli compartilhou sua gratidão. “Não somos curadores, mas realizadores de sonhos. Nosso compromisso é acolher com carinho os casais que chegam fragilizados e ajudá-los a reconstruir suas esperanças. Agradeço à Secretaria de Saúde por manter vivo esse serviço que faz tanto pelas famílias”. Acesso ao tratamento Ao longo deste ano, foram realizadas 140 fertilizações in vitro, 24 inseminações intrauterinas e 120 transferências de embrião congelado. A porta de entrada para o serviço é a rede de Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Os pacientes são encaminhados para atendimento com ginecologistas e, em seguida, com profissionais de outras especialidades. Após essas etapas, há indicação à unidade de Reprodução Humana do Hmib. “Após o resultado dos exames realizados no Hmib, os pacientes são inseridos na lista de espera, com tempo médio de 18 meses, e podem tentar até duas inseminações intrauterinas e duas fertilizações in vitro, conforme os critérios estabelecidos pelo programa”, explica a referência técnica administrativa (RTA) do serviço, Mariana Roller. As regras estão disponíveis no site da Secretaria de Saúde (SES-DF). *Com informações da SES-DF  

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Um ano depois, família comemora sucesso de cirurgia inédita no DF

Ágatha sorri, senta e interage com os pais. A cena pode ser comum para qualquer bebê de dez meses, mas para a família dela é motivo de muita comemoração. A filha de Raiane da Rocha, 37 anos, e de Jeremias Nascimento, 44, foi a primeira paciente a ser operada no Distrito Federal ainda dentro do útero da mãe. O procedimento foi realizado há exatamente um ano: 27 de outubro de 2023. “Ver o desenvolvimento dela é lindo. É um milagre. Agradeço aos profissionais do Hospital Materno-infantil de Brasília (Hmib)”, conta Raiane. “Ver o desenvolvimento dela é lindo. É um milagre. Agradeço aos profissionais do Hospital Materno-infantil de Brasília (Hmib)”, conta Raiane da Rocha, mãe de Ágatha | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Ainda no pré-natal, veio a notícia: a filha tinha espinha bífida, uma malformação na coluna do bebê, que fica exposta, fora do corpo. Chamada cientificamente de meningomielocele, a enfermidade gera limitações motoras e problemas neurológicos desde o útero, com consequências até o fim da vida, como hidrocefalia, problemas de mobilidade e deficiências neurológicas. “A oferta de um procedimento de alta complexidade, único, é fruto da capacidade de toda uma equipe de profissionais dedicada a oferecer o melhor serviço à população. É uma alegria saber do sucesso do procedimento” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde A cirurgia realizada no Hmib, contudo, mudou o rumo da vida de Ágatha. Hoje, os principais desafios enfrentados pela menina estão mais relacionados ao fato de ter nascido após 27 semanas e 4 dias de gestação, sendo classificada como prematura extrema. “Ela está dentro do padrão para um bebê nessa situação. Em relação à espinha bífida, está tudo bem. Estou muito feliz com o resultado da cirurgia”, diz a mãe. Dedicação e agilidade Inédita no DF, a cirurgia foi possível graças aos esforços de servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF). É o que destaca a gestora da pasta, Lucilene Florêncio: “A oferta de um procedimento de alta complexidade, único, é fruto da capacidade de toda uma equipe de profissionais dedicada a oferecer o melhor serviço à população. É uma alegria saber do sucesso do procedimento”, afirma. Procedimento inédito teve mais de três horas de duração e consolidou o Hmib como referência no Centro-Oeste Mais de 20 servidores do Hmib trabalharam ao longo de três horas de cirurgia. Antes disso, porém, a agilidade foi protagonista. Uma médica da rede privada que fazia o pré-natal de Raiane identificou a condição e a encaminhou ao hospital da SES-DF em 16 de outubro. Em apenas 12 dias, foi realizada toda a preparação necessária para que a operação ocorresse no momento certo. Um ano depois, a família comemora o sucesso da cirurgia intrauterina “A felicidade da família fica evidente no sorriso deles. É emocionante. Apesar de ser uma doença grave, com suas consequências, estamos minimizando os problemas em curto e longo prazos. Tenho certeza de que Ágatha, nossa primeira neném, terá uma vida independente no futuro, com grande possibilidade de caminhar sozinha”, conta o médico da Hmib Marcelo Filippo. Depois do nascimento, em 6 de dezembro, Ágatha passou 59 dias internada. Em seguida, iniciou um acompanhamento multiprofissional no Hospital da Criança de Brasília (HCB). “Este último ano tem sido bom para nós. A expectativa era a de que ela pudesse crescer normalmente, mas com dificuldades. Só que o desenvolvimento dela está indo muito bem”, comemora o pai, Jeremias. Serviço consolidado A cirurgia de Ágatha não foi uma experiência isolada. Outros dois procedimentos do tipo já foram realizados em 2024, ambos bem-sucedidos. O Hmib se consolidou como a única instituição do Centro-Oeste a oferecer o serviço no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo referência a moradores do DF e de estados próximos. Além da capacitação dos profissionais, a oferta de procedimentos intrauterinos requereu aquisição de insumos e equipamentos. “Após um ano da realização da cirurgia de mielomeningocele, conseguimos melhorar ainda mais o serviço de medicina fetal existente no Hmib”, comemora a médica da SES-DF Carolina Wanis. O hospital materno oferece ainda atendimento de ponta em ginecologia e obstetrícia de emergência, reprodução humana, uroginecologia e psiquiatria perinatal. Na unidade, há também um setor de prevenção e assistência a vítimas de violência, cuidado paliativo perinatal e endoscopia ginecológica. *Com informações da SES-DF

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Chuvas aumentam o risco de picadas de escorpião

Com a chegada do período chuvoso no Distrito Federal, a Secretaria de Saúde (SES-DF) alerta para o aumento no número de acidentes envolvendo animais peçonhentos. Em 2023, foram registrados 2.771 casos, e em 2024, até setembro, já são 2.552. Escorpiões, animais artrópodes invertebrados, são responsáveis por mais de 85% dessas ocorrências. Isso se deve ao fato de que, com o aumento de água em bueiros, caixas de energia e esgotos, esses aracnídeos são forçados a buscar novos refúgios, frequentemente invadindo residências. Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF A picada do escorpião-amarelo, a espécie mais comum e perigosa no Brasil, pode causar reações graves e até fatais. De janeiro a setembro de 2024, o DF registrou 2,1 mil notificações de acidentes com escorpiões, contra 2,2 mil no mesmo período de 2023. Manter jardins, quintais e outros espaços abertos limpos e organizados é essencial para evitar o aparecimento de animais peçonhentos. A Secretaria de Saúde recomenda o uso de luvas de couro e botas ao lidar com entulhos As unidades de saúde referência para tratamento de picadas de escorpião no DF incluem o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e dez hospitais regionais: Guará, Brazlândia, Paranoá, Ceilândia, Gama, Santa Maria, Planaltina, Sobradinho, Taguatinga e Asa Norte. O Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox-DF), em operação desde 2004, desempenha papel crucial na prevenção e no tratamento de emergências toxicológicas e acidentes com animais peçonhentos. Em 2024 foram realizados 484 atendimentos, 91 deles com escorpiões. Josiane Canterle, jornalista, moradora da zona rural de Sobradinho, relata que foi picada por um escorpião este ano e também por uma lagarta-de-fogo. “Liguei para o CIATox e eles me explicaram todos os cuidados que deveria tomar. Até enviei uma foto da lagarta para identificação e, como era venenosa, me recomendaram fazer exames de sangue. Também recebi orientações para monitorar sintomas como ardência, vermelhidão e febre”, conta. “Não é necessário capturar o escorpião, mas é importante informar ao profissional de saúde o máximo de características possíveis, como cor e tamanho do animal. Lave o local da picada com água e sabão e, em hipótese alguma, aplique no local substâncias como pó de café ou álcool” Andrea Amora, médica do CIATox-DF “No dia seguinte, a mesma atendente entrou em contato para saber como eu estava e me orientou a verificar se havia mais lagartas na propriedade. A espécie identificada foi a Lonomia obliqua”, completa a jornalista. Telefones do CIATox-DF: → 0800 644 6774 → 0800 722 6001 → (61) 9 9288-9358 O que fazer em caso de picada de escorpião? Em caso de picada de escorpião, é essencial procurar atendimento médico imediatamente. A médica Andrea Amora, do CIATox-DF, alerta: “Não é necessário capturar o escorpião, mas é importante informar ao profissional de saúde o máximo de características possíveis, como cor e tamanho do animal. Lave o local da picada com água e sabão e, em hipótese alguma, aplique no local substâncias como pó de café ou álcool”. A especialista também ressalta que nem todos os casos de picada exigem o uso de soro antiescorpiônico. “Mas, se a picada ocorrer em uma criança, é fundamental levá-la imediatamente ao hospital mais próximo”. Em casos graves, o paciente poderá receber soro antiveneno e medicação sintomática nas unidades de saúde para evitar a piora do quadro clínico. O tratamento com soro é mais eficaz se administrado nas primeiras 48 a 72 horas após a picada. Além de escorpiões, as chuvas também podem favorecer o aparecimento de lacraias e lagartas peçonhentas, como as de borboletas e mariposas, que estão em fase jovem durante essa estação. Prevenção Manter jardins, quintais e outros espaços abertos limpos e organizados é essencial para evitar o aparecimento de animais peçonhentos. A Secretaria de Saúde recomenda o uso de luvas de couro e botas ao lidar com entulhos. Os escorpiões costumam se esconder em ambientes úmidos e escuros, podendo entrar nas casas por tomadas, ralos e redes elétricas. A presença de baratas pode atrair escorpiões e aranhas, enquanto ratos podem atrair cobras. Por isso, é importante inspecionar sapatos, roupas e roupas de cama antes de usá-los. *Com informações da SES-DF  

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Costurando o Futuro: mães recebem roupinhas de bebê confeccionadas por reeducandos do DF

Peças feitas a mão que beneficiam tanto quem as produz quanto quem vai recebê-las. Assim podem ser definidas as roupinhas infantis do projeto Costurando o Futuro, confeccionadas por reeducandos da Penitenciária do Distrito Federal I (PDF I) e doadas, nesta quinta-feira (22), a mães de bebês que fazem tratamento no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). “É um projeto que capacita, reeduca, reinsere na sociedade todos aqueles que estão encarcerados, ao mesmo tempo em que presta suporte, solidariedade à nossa população mais vulnerável” Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF “É um projeto que capacita, reeduca, reinsere na sociedade todos aqueles que estão encarcerados, ao mesmo tempo em que presta suporte, solidariedade à nossa população mais vulnerável”, destacou a primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, durante a entrega simbólica de parte dos kits com roupas. “Nós temos a necessidade de trabalhar capacitando aqueles que estão no sistema prisional, trazendo eles de volta para o mercado de trabalho, trazendo eles de volta para o mundo, dando um olhar mais atento para novas habilidades. E para as mães, desejar que esse momento de tratamento se torne um pouco mais leve”, acrescentou. A primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, fez a entrega simbólica de parte dos kits com roupas no Hmib: “Dando oportunidade de ressocialização, nós vamos combater de uma forma mais efetiva o crime organizado, vamos ter uma unidade mais distensionada, uma unidade prisional mais segura” | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Ao todo, são dois mil kits com roupas para bebês, sendo que 1,2 mil foram entregues no Hmib e o restante será destinado a pessoas em situação de vulnerabilidade e a outras unidades hospitalares da rede pública. Foi a primeira leva de produtos desse tipo feita pelo Costurando o Futuro, projeto iniciado neste ano, que já teve cinco turmas, alcançando cerca de 150 custodiados. “Hoje, os cursos oferecidos são de modelista, o interno aprende a desenhar, depois ele aprende corte e costura e, no final, tem um curso de microempreendedorismo. É um ciclo completo. E isso trouxe o quê? Trouxe frutos para a sociedade”, apontou o diretor da PDF I, João Vitor da Anunciação. Dos dois mil kits com roupas para bebês, 1,2 mil foram entregues no Hmib e o restante será destinado a pessoas em situação de vulnerabilidade e a outras unidades hospitalares da rede pública O secretário de Administração Penitenciária, Wenderson Souza e Teles, explicou que o Costurando o Futuro integra uma iniciativa maior, o Projeto de Capacitação Profissional e Implantação de Oficinas Permanentes (Procap), que tem como objetivo capacitar 6.600 reeducandos — segundo ele, mais de mil já foram atendidos até o momento. “A pessoa privada de liberdade vai regressar à sociedade e a gente tem que tentar dar oportunidade para elas regressarem melhor. Na nossa visão de gestão, a ressocialização é uma aliada da segurança. Então, dando oportunidade de ressocialização, nós vamos combater de uma forma mais efetiva o crime organizado, vamos ter uma unidade mais distensionada, uma unidade prisional mais segura”. De acordo com o diretor da PDF I, João Vitor da Anunciação, “hoje, os cursos oferecidos são de modelista, o interno aprende a desenhar, depois ele aprende corte e costura e, no final, têm um curso de microempreendedorismo. É um ciclo completo. E isso trouxe o quê? Trouxe frutos para a sociedade” Já a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, exaltou a integração de diferentes áreas do Governo do Distrito Federal (GDF) na ação. “O comando do nosso governador é que as secretarias trabalhem com esse entrelaçamento”, afirmou. “É a construção de um produto que vai servir, que vai contemplar duas mil crianças e que eu tenho certeza que é só o começo”, completou. As mães que receberam os kits, por sua vez, aprovaram a iniciativa. “Vai contribuir muito para o enxoval, até porque nós que somos mães de prematuro extremo somos pegas de surpresa, ainda estamos tentando concluir e vai acabar ajudando a finalizar nosso enxoval”, contou a microempreendedora Gabriela Paulino, cujo filho, Henri Pierre, nasceu com apenas 23 semanas. “Ajuda bastante para quem está fora e para quem está produzindo”, emendou a lavradora Valdicleide de Jesus, mãe do pequeno Ravi. Justiça Para a produção das peças, foram usados 600 kg de tecido, comprados ao custo aproximado de R$ 20 mil, verba oriunda de um acordo de não persecução penal — firmado pelo Ministério Público com investigados por crimes de menor gravidade. “Nós sonhamos com este momento, de fazer essa entrega, para que a gente possa ver um pouquinho do resultado do que é o trabalho do sistema de Justiça”, celebrou a promotora Lenna Daher, da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Também presente na cerimônia, a juíza titular da Vara de Execuções Penais do DF, Leila Cury, reforçou a importância da iniciativa para a ressocialização. “A pessoa presa perde a liberdade, mas não perde os demais direitos que não foram alcançados pela sentença”, pontuou. “Que essas pessoas que lá atrás, um dia, erraram possam voltar para sociedade de uma forma positiva, contribuindo para uma sociedade melhor. É assim que a execução funciona. É uma junção dos atores da execução penal estimulando a pessoa presa a sair melhor do que ela entrou, a produzir e a entregar um produto tão bonito e tão importante como são essas roupinhas”, arrematou.

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Fila das cirurgias eletivas anda graças a investimentos de ponta a ponta na Saúde

Uma série de ações do Governo do Distrito Federal (GDF) que permitiram a contratação de médicos anestesistas, por meio da Secretaria de Saúde, tornou possível a implantação do programa e a realização das cirurgias eletivas. Esse processo já está em andamento e, em sua primeira semana, já foram operadas 70 pessoas em três hospitais da rede pública de saúde (Hospital Materno Infantil de Brasília/Hmib, Hospital Regional de Asa Norte/Hran e Hospital Regional de Gama/HRG), além da realização de consultas pré-anestésicas. E, nesta segunda-feira, dia 1º de julho, outros hospitais também começam a realizar cirurgias eletivas. O programa, que integra um conjunto de ações, teve início há um ano e meio para que as cirurgias pudessem acontecer e atender a população que está na fila do complexo regulador. Com o processo, 70 pessoas foram operadas na primeira semana em três hospitais da rede pública: Hmib, Hran e HRG | Foto: Davidyson Damasceno/Ascom IgesDF É importante destacar que houve mudança na legislação para que pudesse ocorrer a oferta desse serviço de saúde, como a união de esforços entre o GDF e o Poder Judiciário. Foi preciso adequar a lei nesse âmbito para permitir a contratação de médicos anestesistas. A partir dessa mudança, houve chamamento público com total transparência e lisura e abriu-se a possibilidade da participação de médicos de todas as unidades da federação, o que já foi concluído e já está acontecendo. Foi preciso adequar a lei para permitir a contratação de médicos anestesistas | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Esse programa, que integra um conjunto de ações, teve início há um ano e meio para que as cirurgias pudessem acontecer e atender a população que está na fila do complexo regulador. Para o bom andamento desse importante trabalho, houve investimento efetivo nos hospitais, como o aumento da força de trabalho com a nomeação de médicos em diversas especialidades. Também foram nomeados enfermeiros, técnicos em enfermagem e especialistas, como farmacêuticos e fisioterapeutas, tudo para assegurar a continuidade das cirurgias. As reformas dos centros cirúrgicos permitiram ampla revitalização desses ambientes, sendo esse processo aliado à aquisição de equipamentos e com ampla recuperação e manutenção predial, das redes elétrica e hidráulica. A Secretaria de Saúde também adquiriu computadores, o que levou reforço ao seu parque tecnológico. Todas essas ações permitem gerar grande fluxo de pacientes que aguardam há anos para fazer cirurgia. Todo esse trabalho da equipe envolve a qualificação das filas pelo complexo regulador para que os hospitais regionais confeccionem diariamente os mapas das cirurgias eletivas. A estimativa desse contrato vigente com as três empresas que foram aprovadas no certame é a realização em torno de 26 mil cirurgias eletivas programadas para acontecer em 12 meses. *Com informações da SES-DF

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Com 100% de cobertura de leite materno em UTIs neonatais, DF quer ampliar serviço

O Distrito Federal é o único no País onde 100% dos bebês internados em unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatais da rede pública recebem leite humano. O percentual foi possível por meio da doação de 22,2 mil litros, o que permitiu atender mais de 15,5 mil crianças. Para este ano, a meta é ampliar a cobertura desse público, a ser formado por aquelas internadas nas unidades de cuidados intermediários (Ucins) e as que precisam de complementação nutricional no início da vida. “O fato da campanha ser nacional dá mais visibilidade ao tema e fortalece as iniciativas locais. Assim, conseguimos alcançar mais pessoas” Mariane Curado Borges, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno A extensão do público foi citada nesta semana (6), durante o lançamento da campanha anual de doação de leite humano, do Ministério da Saúde, realizado no Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib). Com o tema “Vida em cada gota recebida”, a ação tem como destaque um vídeo publicitário que será amplamente divulgado nos próximos meses para incentivar a doação. “O fato da campanha ser nacional dá mais visibilidade ao tema e fortalece as iniciativas locais. Assim, conseguimos alcançar mais pessoas”, destaca a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), Mariane Curado Borges. “Doar leite materno pode ser decisivo nas vidas de crianças internadas”, afirma a contadora Ana Paula Quintão, mãe da Ana Lua, de três meses, e que mantém regularidade nas doações | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O evento contou com a participação de doadoras, como a contadora Ana Paula Quintão, mãe da Ana Lua, de três meses. “A doação de leite materno pode ser decisiva nas vidas de crianças internadas. Por mais que você pense que não tem muito leite, para elas, qualquer quantidade recebida é importante”, opina. Ela já chegou a doar seis recipientes de 375 mililitros em uma única semana, o suficiente para alimentar dezenas de bebês recém-nascidos. Ainda assim, ela faz questão de manter a regularidade das doações. Ana Paula sequer precisa sair de casa para doar: há 35 anos, a SES-DF mantém com o Corpo de Bombeiros uma parceria de coletas residenciais. Para fazer parte, basta entrar em contato pelo número 160, opção 4, ou pelo site Amamenta Brasília e realizar o cadastro. O DF conta ao todo com 14 bancos de leite e sete postos de coleta. Exemplo O programa da SES-DF é apontado como um exemplo para o Brasil. Em abril deste ano, no Encontro Nacional de Centros de Referência de Bancos de Leite Humano do Sistema Único de Saúde (SUS), a ação do DF recebeu o certificado “Destaque em Gestão de Banco de Leite 2023.” Nos quatro primeiros meses de 2024, já foram coletados 6,6 mil litros, atendendo a demanda de 5.269 bebês. Ações educativas são realizadas em todos os hospitais da SES-DF onde há maternidade, além de haver articulação com a rede de 176 Unidades Básicas de Saúde. *Com informações da SES-DF

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GDF trabalha no feriado para corrigir estragos deixados pela chuva

Este domingo (30) foi de fortes chuvas no Distrito Federal e de prejuízos registrados na região central da capital. Um dos pontos mais afetados foi a área do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), na 608 Sul. Graças à efetiva atuação das equipes do Governo do Distrito Federal (GDF), em menos de uma hora a situação já estava controlada, sem danos aos equipamentos médicos e os serviços prestados à população não foram afetados. O Hmib reuniu mais de 40 funcionários das equipes de limpeza e manutenção para trabalharem no domingo; nesta segunda-feira foi realizada uma força-tarefa no local | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), choveu no domingo, em duas horas, 26,6 milímetros no Plano Piloto. Cerca de 15 vezes mais do que foi registrado no Paranoá (1,8 mm), por exemplo. Com a tempestade, o excesso de água acumulou no telhado do prédio e vazou para dentro dos corredores do hospital, atingindo algumas áreas, como o estacionamento e o corredor que liga à Unidade de Terapia Intensiva (UTI). [Olho texto=”“O atendimento não foi afetado apesar do grande volume de água. O corredor que foi afetado já está todo seco e limpo. Também não foi preciso transferir nenhum paciente”” assinatura=”Wander Preusse, diretor administrativo do Hmib ” esquerda_direita_centro=”direta”] Apesar do ocorrido, a rotina do hospital seguiu normalmente. “O atendimento não foi afetado apesar do grande volume de água. O corredor que foi afetado já está todo seco e limpo. Também não foi preciso transferir nenhum paciente”, explicou o diretor administrativo do Hmib, Wander Preusse. Segundo ele, a ventania ocasionou a obstrução do fluxo da água pluvial. “Por conta do grande volume de chuva e ventos, muitos galhos e folhas obstruíram as calhas das lajes e gerou um entupimento. Isso acabou levando água para dentro do hospital”, disse. As chuvas do domingo também afetaram algumas tesourinhas e passagens subterrâneas das asas Norte e Sul; o SLU atuou para liberar o trânsito de pedestres Mais de 40 funcionários que integram as equipes de limpeza e manutenção predial do Hmib estão desde o domingo (30) atuando nas áreas interna e externa do hospital. Na tarde desta segunda (1º), foi realizada uma força-tarefa no local. “Assim que tomamos conhecimento da situação, nós enviamos uma equipe. Fizemos uma avaliação da situação do telhado, na parte elétrica e de qualquer outro ponto que pudesse prejudicar no funcionamento da unidade”, explicou o subsecretário de infraestrutura em saúde, Luciano Miguel. Além disso, houve desentupimento das calhas, limpeza no telhado e desobstrução de bocas de lobo no estacionamento e em outras áreas adjacentes ao Hmib. Os serviços foram feitos pelas equipes da Novacap, Administração Regional do Plano Piloto, Secretaria de Obras, Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e Secretaria de Saúde e devem continuar nesta terça-feira (2) ?Força-tarefa [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além dos estragos deixados pela chuva no Hmib, outros pontos no DF foram afetados, como a Feira da Torre e as tesourinhas e passagens subterrâneas das asas Sul e Norte. Nesta segunda-feira (1º), as equipes do SLU limparam todas as passagens para pedestres do Plano Piloto, que foram afetadas pelas chuvas. Com relação aos alagamentos na Feira da Torre, está prevista uma operação nesta terça-feira (2) envolvendo a Novacap, para fazer avaliação e implementação no sistema de drenagem no local.

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Especialistas alertam para as viroses com a volta às aulas

Com o retorno às aulas, as crianças voltam a se socializar, o que tende a aumentar a incidência de viroses pelo contato. Esse aumento causado pela sazonalidade impacta na taxa de ocupação de leitos infantis. No Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib), as alas pediátricas registram um aumento médio de 80% de ocupação durante essa época do ano. A principal forma de prevenir é manter os cuidados de higiene, como lavar as mãos e usar álcool em gel. Os médicos alertam sobre os cuidados com bebês de até dois anos de idade, prematuros, cardiopatas e portadores de doença pulmonar crônica como asmáticos, que são considerados grupos de risco | Foto: Tony Winston/Agência Saúde do DF De acordo com a diretora do Hmib, Marina da Silveira Araújo, as salas de aula e transportes escolares são ambientes propícios para a contaminação do vírus sincicial respiratório – responsável pela maioria dos casos de infecções respiratórias em bebês. “O VSR se prolifera em ambientes pouco ventilados e com muita gente”. [Olho texto=”É fundamental o uso de álcool em gel nas mãos, lavar com frequência, fazer limpeza das superfícies expostas. Os especialistas também recomendam evitar ambientes com aglomerações como shoppings e mercados, principalmente com crianças do grupo de risco” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A médica ainda ressalta que os bebês de até dois anos de idade, prematuros, cardiopatas e portadores de doença pulmonar crônica como asmáticos são considerados grupos de risco. Os idosos também são mais suscetíveis à doença. Os principais sintomas são tosse, congestão nasal, chiado no peito e febre. O pediatra Henrique Flávio Gomes destaca que os quadros respiratórios podem se desenvolver de maneiras diferentes. “Pode ser um quadro simples com tratamento domiciliar e até um quadro mais grave, como bronquiolite, que é a principal preocupação dos pais e motivo de procura às emergências pediátricas nessa época do ano.” Como prevenir? [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A prevenção está diretamente associada aos cuidados básicos de higiene. É fundamental o uso de álcool em gel nas mãos, lavar com frequência, fazer limpeza das superfícies expostas. Os especialistas também recomendam evitar ambientes com aglomerações como shoppings e mercados, principalmente com crianças do grupo de risco. Quando procurar atendimento médico? É importante procurar o atendimento correto. A diretora do Hmib recomenda que os casos leves sejam atendidos nas unidades básicas de saúde. Quando houver febre por mais de dois dias, falta de ar, ou a respiração da criança estiver mais rápida do que o de costume, é indicado buscar atendimento nos hospitais regionais. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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‘Bloquinho’ do Hmib agita UTI neonatal

Batman, Mulher Maravilha, Capitão América, unicórnio, Super-Homem, princesa e folião havaiano. O “bloquinho” da UTI neonatal do Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib) animou os servidores e as famílias das 35 crianças que nasceram antes do esperado e acabaram ganhando a oportunidade de aproveitar logo seu primeiro carnaval. “A equipe ficou superfeliz. Todo mundo ajudou, foi muito bonitinho”, conta a enfermeira Ana Maria de Souza. Como num bloco de carnaval de verdade, a diversão veio acompanhada de cuidados. “É uma fantasia para cada criança, porque não podemos reutilizar de um para outro”, explica a enfermeira Danilla Parma. Os tamanhos variavam de acordo com o folião: na UTI neonatal, há crianças de 500g a 1.200 gramas. Arrumar cada um e preparar o cenário para as fotos foi uma festa à parte. “Toda a equipe entra na vibe boa”, acrescenta. Cada recém-nascido ganhou uma fantasia de modelo exclusivo Foto: Ana Maria Souza/SESDF A diretora do Hmib, Marina da Silveira de Araújo, afirma que esse tipo de iniciativa é fundamental para as famílias com crianças internadas na UTI neonatal. “Foi a primeira fantasia e essa criança terá outras, ao lado da família, em outros carnavais”, garante. Referência para atendimento de crianças nascidas com graves problemas de saúde, com necessidade de cirurgia logo após o parto ou prematuros extremos, quando o nascimento ocorre com menos de 28 semanas de gestação, a UTI neonatal do Hmib atende crianças de todo o Distrito Federal e de estados vizinhos. A equipe conta com médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e especialistas, como terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e fonoaudiólogos.   *Com informações da Secretaria de Saúde

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Serenata de Natal surpreende e encanta pacientes e servidores de hospital

O espírito natalino tomou conta das alas do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) neste domingo (6). Um grupo de voluntários do coral da Universidade de Brasília (UnB), que integra o projeto Serenata de Natal, fez um passeio por diferentes áreas da unidade apresentando canções temáticas para pacientes e servidores. Stella Aidar e Diogo Aidar com a pequena Laura, 4 anos: internada no Hmib, a menina se alegrou com a apresentação do coral da UnB | Fotos: Geovana Albuquerque / Agência Brasília “Eles já tinham entrado em contato comigo diversas vezes, mas não foi possível por causa da pandemia. Semana passada, eles vieram aqui e a gente combinou. Eu achei a ideia magnífica porque eu amo coral e Natal”, explica a técnica em enfermagem e coordenadora do grupo voluntário do Hmib, Rejane Costa dos Santos, que viabilizou a presença do coral. Coordenadora do grupo voluntário do Hmib, a enfermeira Rejane Costa viabilizou a presença do coral no hospital: “Eles já tinham entrado em contato comigo diversas vezes, mas não foi possível por causa da pandemia” O Hmib foi o primeiro hospital a receber a temporada deste ano do projeto, que começou em uma instituição no Cruzeiro e terá ainda passagens por outras unidades hospitalares, entidades sociais e quadras de Brasília. “Fiquei muito contente de sermos o primeiro hospital. Apreciar essa cantata é muito importante não só para os pacientes, mas também para os servidores que estão esgotados emocionalmente. A música lava a alma”, completa a coordenadora. Há 24 anos no grupo, Ronaldo Abdalla é responsável por ensaiar o coral e também regê-lo nas apresentações. Ele diz que a serenata tem o objetivo de despertar o sentimento de fraternidade característico das festividades de fim de ano. Responsável por ensaiar o coral e também regê-lo, Ronaldo Abdalla diz que a serenata desperta o sentimento de fraternidade: “Tem pessoas que vão ouvir a música natalina, serão renovadas de energia boa e vão conseguir sair melhor da situação em que estão dentro do hospital” “Nós somos pessoas que, independentemente da religião, acreditamos no espírito natalino e não só em dezembro. Ele começa muito antes, como nessas apresentações aqui dentro. Tem pessoas que vão ouvir a música natalina, serão renovadas de energia boa e vão conseguir sair melhor da situação em que estão dentro do hospital”, analisa. Além da alegria musical, o coral também arrecada doações para entregar nos locais que visita. Para o Hmib, foram doados materiais de higiene que são distribuídos para mães e crianças internadas. “Isso é só a materialização de todo o simbolismo que é esse espírito natalino”, completa Abdalla. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Momento de alegria A presença do coral mudou o dia da família Aidar. Internada desde quarta-feira com sintomas respiratórios, Laura, 4 anos, tinha acordado chorando, até que a mãe, Stella, escutou o coral e resolveu levar a menina para assistir à apresentação. “Para a gente que está aqui no hospital, é um afago no coração. É também uma distração para ela”, comenta a mãe. As lágrimas da pequena cessaram e os olhinhos brilhavam enquanto acompanhava as canções. O ânimo foi tanto que a menina pediu para reger os cantores ao lado de Ronaldo Abdalla. Quem também teve seu dia de regente foi Maria Amaral da Silva, 4 anos. Assim que ela ouviu o canto, pediu para a mãe, Elielma Amaral da Silva, levá-la até lá. “Como ela está acostumada com o coral da igreja, quando ouviu, logo correu para cá”, relata a mãe. “Gostei muito. Foi uma felicidade em meio ao nosso problema”, classifica. Essa é a segunda vez que a menina está internada no Hmib devido a uma anemia falciforme. Abadia Pereira e a neta Rebeca, recém-nascida que perdeu a mãe durante o parto: “Eu quis trazer a Rebeca para ouvir. É uma forma de a gente se alegrar em meio ao sofrimento. Acho que ajuda muito” Abadia Pereira dos Santos é a avó de Rebeca Nayara Rodrigues, bebê que nasceu há 25 dias e está internada no hospital. Abadia assumiu o papel da mãe após a filha morrer durante o parto. Para ela, o coral serviu para apaziguar o coração aflito dos últimos dias. “Eu quis trazer a Rebeca para ouvir. É uma forma de a gente se alegrar em meio ao sofrimento. Acho que ajuda muito”, comenta. A técnica de enfermagem Vanessa Gonzaga chamou as pacientes da ala da maternidade para assistirem ao coral: “É uma forma delas relembrarem a infância e passarem um pouco desse sentimento do Natal para os filhos” Plantão diferente A técnica de enfermagem Vanessa Gonzaga foi uma das servidoras que fez questão de mobilizar as pacientes da ala da maternidade para assistirem ao coral. “É algo muito bom para as pacientes que estão no pós-parto. É uma forma delas relembrarem a infância e passarem um pouco desse sentimento do Natal para os filhos. Por isso, me prontifiquei a chamá-las”, afirma. Ela conta que é a primeira vez que vê uma iniciativa dessas no hospital e espera que se repita. “Me comoveu muito, achei maravilhoso”, completa. A equipe de plantão no Hmib, incluindo a técnica de enfermagem Jaqueline Porto e o médico ginecologista Adewale Adeniyi, foi impactada pelas canções: “É como se a gente começasse a preparar o coração para o espírito natalino”, afirmou Jaqueline Mas não foram só os pacientes que foram impactados pelos cânticos natalinos. O plantão dos funcionários do hospital também teve um novo significado. A técnica de enfermagem Jaqueline Porto diz que o coral foi o pontapé para o início das festividades de fim de ano. “É como se a gente começasse a preparar o coração para o espírito natalino. Acho que vem para amenizar um ano difícil de eleições e pandemia”, avalia. O médico ginecologista Adewale Adeniyi concorda: “Achei muito legal. É bom porque dá um clima diferente ao plantão”.

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Rede pública de Saúde do DF é premiada

Nesta quarta-feira (25), o Hospital Materno Infantil de Brasília Dr. Antônio Lisboa (Hmib) foi homenageado com o Prêmio Dr. Pinnotti – Hospital Amigo da Mulher, concedido anualmente pela Câmara dos Deputados a entidades governamentais e não governamentais que se destacam na promoção do acesso e da qualificação dos serviços de saúde da mulher. A cerimônia de premiação ocorreu no Salão Nobre do Congresso Nacional. Indicação do Hmib ao prêmio foi do deputado federal Luis Miranda: “Conheço os serviços por experiência própria”, diz ele | Foto: Tony Winston/Agência Saúde DF “Para o Hmib é uma grande honra essa homenagem. Somos referência na saúde da mulher, atuamos na área de gestação de alto risco, reprodução assistida e outros serviços”, ressaltou a diretora-geral do Hmib, Marina da Silveira. Ela ainda frisou a excelência da atuação dos servidores da Secretaria de Saúde, “que tem o reconhecimento da população e da Câmara dos Deputados”, agradeceu. [Olho texto=”“Esse prêmio é para os servidores de todo o hospital que se dedicam diariamente em oferecer o melhor atendimento aos pacientes”” assinatura=” Andréia Araújo, diretora de Atenção à Saúde do Hmib” esquerda_direita_centro=”direita”] A indicação do Hmib ao prêmio foi do deputado federal Luis Miranda. Ele destacou que conhece de perto os serviços prestados no Hmib. “Precisamos valorizar nossas instituições de saúde. Depois da pandemia vimos o quanto deve ser priorizada. Por isso, destinar recursos e investimentos para a área é tão importante. Meu filho nasceu no Hmib, e conheço os serviços por experiência própria”, afirmou. O Hospital Materno Infantil de Brasília é referência no atendimento da mulher e da criança. Possui atendimento de ponta nas áreas de ginecologia e obstetrícia de emergência, medicina fetal, reprodução humana assistida, gestação de alto risco, uroginecologia, psiquiatria perinatal, unidade de prevenção e assistência às vítimas de violência; cuidados paliativos perinatal; e endoscopia ginecológica. Além disso, é um hospital-escola. Oferece residência especializada na área de saúde da mulher, por meio das especializações de ginecologia obstetrícia, medicina fetal e gestação de alto risco; endoscopia ginecológica, e reprodução humana. “Esse prêmio é para os servidores de todo o hospital que se dedicam diariamente em oferecer o melhor atendimento aos pacientes”, elogiou a diretora de Atenção à Saúde do Hmib, Andréia Araújo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além do Hmib, foram contemplados na edição deste ano do prêmio a Associação Ilumina (SP), o Centro de Referência da Saúde da Mulher (RO), o Hospital de Amor – Instituto de Prevenção Arapiraca (AL) e Maternidade Mariana Bulhões de Nova Iguaçu (RJ). Presente no evento, a médica mastologista Mariannne Pinnotti, filha do profissional que dá nome ao prêmio, disse que a premiação “é a maior homenagem póstuma que meu pai recebe”. José Aristodemo Pinnotti era médico ginecologista, professor universitário e político. Foi deputado federal por três mandatos e dedicou esforços a melhorar o acesso à saúde pública e o atendimento à população, em especial a feminina. Morreu em 2009, aos 74 anos. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Hmib inicia força-tarefa de cirurgias pediátricas otorrinolaringológicas

O Hospital Materno Infantil de Brasília Dr. Antônio Lisboa (Hmib) começou, nesta sexta-feira (3), uma força-tarefa de cirurgias pediátricas para reduzir a fila de espera por procedimentos na área de otorrinolaringologia, que está com cerca de 1,5 mil crianças aguardando na fila. Com as mudanças realizadas na unidade, será possível ampliar as cirurgias infantis de seis a nove, atualmente, para 12 a 15 por semana. As salas do centro cirúrgico destinadas para as cirurgias de otorrinolaringologia funcionavam somente três vezes na semana. Com a ampliação, abrirão de segunda a sexta-feira | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF O secretário de Saúde, general Pafiadache, ressaltou que esse “é mais um passo que estamos dando com o objetivo de ampliar as cirurgias e reduzir filas na rede pública de saúde”. Ele lembrou que esse é o compromisso firmado com o governador Ibaneis Rocha e com a população do Distrito Federal “quando recebemos essa missão de buscar soluções para os problemas da saúde pública, de forma que a população seja beneficiada com um serviço eficiente, ágil e seguro para todos”. A diretora-geral do Hmib, Andreia Araújo, lembrou que “assumimos o compromisso de realizar todas as cirurgias infantis da área de otorrinolaringologia, pois temos médicos otorrinolaringologistas. Fizemos uma mobilização e esforço de toda a equipe e vamos conseguir aumentar de três para cinco os espaços para a realização desse tipo de cirurgia”. Ela destacou que, “antes fazíamos cerca de seis a nove procedimentos por semana, agora esse número vai subir para uma média de 12 a 15 cirurgias, reduzindo essa fila de espera”. [Olho texto=”“É mais um passo que estamos dando com o objetivo de ampliar as cirurgias e reduzir filas na rede pública de saúde”” assinatura=”General Pafiadache, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a gestora do hospital, as salas do centro cirúrgico destinadas para as cirurgias da especialidade de otorrinolaringologia funcionavam somente três vezes na semana e, com a ampliação, as salas abrirão de segunda a sexta-feira. Andreia ainda estuda a possibilidade de liberar trabalho por período definido (TPD) para realizar procedimentos cirúrgicos eletivos de otorrino nos fins de semana, tendo em vista que o terceiro turno (noturno) não é interessante, já que as crianças precisariam passar o dia inteiro em jejum e o melhor horário para operá-las, geralmente, é no início da manhã ou da tarde. “A Central de Regulação do DF nos ajuda enviando a lista de pacientes da otorrinolaringologia com antecedência, para que dê tempo de a equipe médica entrar em contato com as famílias, estipulando o prazo de 15 dias para se preparar o procedimento. Muitas vezes, acontece de as mães levarem os filhos gripados ou resfriados e a cirurgia não pode ser realizada. Nestes casos, essa criança volta para a fila novamente”, informa. [Olho texto=”A expectativa é zerar a fila até o início de 2022″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com a ajuda da Central de Regulação, existe maior tranquilidade para os profissionais se programarem e para os pacientes. No entanto, ainda há muitos casos de dificuldade para localizar as crianças por conta de cadastro desatualizado. Por isso, é importante que, havendo mudanças nos telefones ou endereços, alguém da família procure uma unidade básica de saúde para fazer a atualização no sistema. Segundo Andreia, o objetivo da força-tarefa de cirurgias pediátricas de otorrinolaringologia é reduzir a fila de espera no Distrito Federal. A expectativa é zerar essa fila até o início de 2022, pois são procedimentos cirúrgicos considerados simples, em que a criança pode receber alta hospitalar no mesmo dia ou com 24 horas de pós-operatório. Além disso, o Hmib possui leitos de retaguarda e boas condições de aumentar as salas do centro cirúrgico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O centro cirúrgico do Hmib é referência na rede em emergência de cirurgia pediátrica e de endometriose profunda. Além disso, realizamos cirurgias de mastologia, ginecológicas e de reprodução humana que não podem parar porque a demanda é bem alta. Então, temos que fazer esse esforço conjunto com a equipe para que, além destas cirurgias, a gente consiga fazer as pediátricas de otorrino”, esclarece. Para a diretora-geral, esta força-tarefa proporcionará um ganho substancial. Além disso, a residência médica precisa de todas as especialidades em funcionamento para a formação de profissionais qualificados.   *Com informações da Secretaria de Saúde 

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Público LGBTQIA+ tem atendimento garantido na rede de saúde

O público LGBTQIA+ vai continuar contando com o ambulatório que funciona dentro do Hospital Materno Infantil Dr. Antônio Lisboa (Hmib). A Secretaria de Saúde esclarece que o local não será fechado e continuará normalmente com os atendimentos à população. O atendimento ambulatorial do público LGBTQIA+ continua sendo realizado, enquanto o serviço está em ampliação para todas as regiões de saúde | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF O local atende o público LGBTQIA+ com neurodiversidades, ou seja, dispraxia, dislexia, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), autismo, síndrome de Tourette, entre outras. Além disso, atende no âmbito da psiquiatria, psicologia e comportamental. São pacientes encaminhados pelas regiões de saúde ou pelo Ambulatório Trans. “A nossa intenção é ampliar o atendimento para este público em todos os níveis de atenção e em todas as regiões de saúde. Há a necessidade de fortalecimento do serviço existente, especialmente, em termos de recursos humanos. Ressaltamos que estamos em processo de construção da Linha de Cuidado para a população LGBTQIA+, bem como regulação do acesso ao serviço”, explica a subsecretária de Atenção Integral à Saúde, Marina da Silveira. [Olho texto=”“Entre os esforços estão a organização dos serviços já existentes, implementação da regulação de consultas ambulatoriais, qualificação das equipes para atendimento humanizado e gerenciamento de recursos humanos”” assinatura=”Marina da Silveira, subsecretária de Atenção Primária à Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde vai normatizar e regulamentar o atendimento dessa unidade, que hoje é feito no Hmib, para que um maior número de pessoas possa ser atendido e tenha acesso ampliado aos serviços ambulatoriais. De acordo com Marina, a Secretaria de Saúde possui um grupo de trabalho em andamento para a formulação da linha de cuidado ao público LGBTQIA+, que tem como proposta a identificação e organização de todos os serviços da pasta que participam do cuidado a esse público. “Entre os esforços, estão a organização dos serviços já existentes, implementação da regulação de consultas ambulatoriais, qualificação das equipes para atendimento humanizado e gerenciamento de recursos humanos”, adianta Marina. Segundo a subsecretária, todos os serviços da Rede de Atenção Psicossocial devem acolher pessoas LGBTQIA+, resguardados os públicos específicos aos quais se destinam os atendimentos de unidades de referência, tais como os Centros de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil (CAPS i), destinados ao atendimento de crianças e adolescentes (incluídos os adolescentes LGBTQIA+) e os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS AD) voltados ao atendimento de usuários de álcool e drogas (incluídos os dependentes químicos LGBTQIA+). “Para além dos serviços gerais da Rede de Atenção Psicossocial, dispomos do Ambulatório Trans, localizado no Hospital Dia (508/509 Sul), sendo um centro especializado e em processo de habilitação, com atendimento multiprofissional de referência ao atendimento ambulatorial a este público”, conclui a subsecretária. Ambulatório Trans [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Localizado no Hospital Dia, na 508/509 Sul, o Ambulatório Trans presta atendimento à população trans do DF em suas necessidades específicas, desde agosto de 2017, e ainda funciona como referência para que estudantes, estagiários e profissionais de saúde possam conhecer a realidade do segmento. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, oferece atendimento multidisciplinar, sua equipe é composta por psicólogos, assistente social, endocrinologista, psiquiatra, terapeuta ocupacional e enfermeiros. *Com informações da Secretaria de Saúde-DF

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Centro Cirúrgico Infantil do Hmib já está liberado

A Secretaria de Saúde informa que o Centro Cirúrgico Infantil do Hmib já está liberado. O local passou por reparos após uma infestação de piolhos de pombos e, na tarde desta quinta-feira (22), teve finalizado o trabalho de limpeza e desinfecção. As cirurgias eletivas programadas para esta sexta-feira (23) estão confirmadas, e o centro cirúrgico voltará ao seu funcionamento normal. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hospitais adotam rígidos protocolos para evitar infecções

A presença de bactérias em ambientes hospitalares é comum e pode levar a infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS). Esses microrganismos estão por toda parte, inclusive em nosso corpo. Por isso, são adotados rígidos protocolos para evitar a disseminação das bactérias e as infecções de pacientes, profissionais e visitantes nos hospitais. [Olho texto=”“Especialmente agora durante a pandemia, formou-se um cenário que favoreceu ainda mais o aumento na quantidade de infecções relacionadas à assistência à saúde”” assinatura=”Lívia Vanessa Ribeiro, Referência Técnica Distrital (RTD) de Infectologia” esquerda_direita_centro=”direita”] “Especialmente agora durante a pandemia, com inúmeros pacientes necessitando de internações com procedimentos invasivos, ventilação mecânica e uso de antibióticos, formou-se um cenário que favoreceu ainda mais o aumento na quantidade de infecções relacionadas à assistência à saúde”, explica a Referência Técnica Distrital (RTD) de Infectologia, Lívia Vanessa Ribeiro. Além disso, a médica ressalta que em ambientes de terapia intensiva isso se torna ainda mais crítico devido à quantidade de dispositivos invasivos utilizados nos pacientes, à imunossupressão – diminuição da capacidade do sistema imunológico – causada pelas doenças de base, à própria internação prolongada e ao estado nutricional. Para prevenir e com vistas a diminuir a ocorrência desses casos, a RTD explica que existe um conjunto de definições padronizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para as principais infecções relacionadas à assistência à saúde. “Ademais, todos os hospitais possuem um Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NCIH), responsável pelas ações educativas de prevenção e de elaboração de protocolos para auxiliar as equipes assistentes na adoção de normas e procedimentos seguros e adequados para resguardar a saúde dos pacientes, dos profissionais e dos visitantes, com o objetivo de evitar a transmissão hospitalar de microrganismos e de infecções”, relata. Entre as ações de prevenção, estão a correta higienização das mãos dos profissionais de saúde, o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), o controle do uso de antimicrobianos, a fiscalização da limpeza e a desinfecção de artigos e superfícies. No âmbito da Secretaria de Saúde, a Gerência de Risco em Serviços de Saúde é a área responsável por receber os dados e realizar as ações de vigilância junto aos NCIHs de cada hospital. Para tanto, a gerência mantém parceria constante com os profissionais de controle de infecção dos hospitais do DF, por meio de reuniões, orientações personalizadas, apoio técnico na investigação de surtos de infecção e incentivo à implementação de projetos para a melhoria da adesão à higiene das mãos. Além de prevenção das principais topografias de infecção, que são associadas a dispositivos invasivos: infecção de corrente sanguínea associada ao cateter, pneumonia associada à ventilação mecânica e infecção urinária associada à sonda vesical. Após uma bactéria multirresistente ser detectada na UTI Neonatal, o Hmib tomou todas as medidas de controle interno e montou um sistema de vigilância regular | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Hospital Materno Infantil No dia 8 de julho, foi detectada uma bactéria multirresistente na UTI Neonatal do Hospital Materno Infantil de Brasília Doutor Antônio Lisboa (Hmib). A Comissão de Infecção Hospitalar foi imediatamente acionada. Dos 25 bebês internados, seis foram detectados com a bactéria Acinetobacter baumannii, resistente à maioria dos antibióticos. Diante disso, foram tomadas todas as medidas de controle interno, coordenadas pela Comissão de Infecção Hospitalar. O Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar do Hmib, além de orientar o isolamento dos pacientes afetados pelo surto, tem reforçado com as equipes assistenciais da UTI – médicos intensivistas, enfermeiros e fisioterapeutas – e com outras equipes que dão suporte nessas unidades – médicos de outras especialidades, equipe de radiologia, nutrição e laboratório – maior rigor na higienização das mãos e cumprimentos de precauções estabelecidas no setor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Esse reforço sempre está acompanhado de treinamentos e redefinição de fluxos assistenciais, orientando a higienização frequente das mãos, prática de implantes e boas práticas de manejo dos dispositivos invasivos, especialmente cateteres e sondas”, afirma a RTD de Infectologia. Após a identificação inicial da bactéria, foi montado um sistema de vigilância regular e não houve registro de novos casos. A médica explica que essa vigilância é feita isolando os pacientes acometidos, preferencialmente com a seleção de equipes exclusivas para prestar assistência a esses pacientes e, mesmo quando recebem alta da UTI, eles devem permanecer isolados até a alta hospitalar. O Hmib, referência em atendimento a bebês e grávidas de alto risco, restringiu a internação de gestantes cujo perfil caracterize necessidade de assistência na UTI Neonatal. Entretanto, em casos em que apenas o Hmib é referência na rede, foi mantida a internação normalmente, como nos casos em que os recém-nascidos necessitam de assistência cirúrgica imediatamente após o nascimento. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Podas de árvores e reforço na mobilidade nas calçadas do Hmib

As equipes do GDF Presente estão trabalhando, nesta semana, nas proximidades do Hospital Materno Infantil (Hmib,) com serviços de poda de árvores. A proposta é garantir segurança a pedestres e preservar a rede de energia elétrica, já que as plantas cresceram muito e ameaçam alcançar a fiação. Na sexta-feira passada (16), 44 grandes árvores foram podadas. Nesta segunda (19), os trabalhos prosseguem. “Atendemos logo a essa demanda da direção do Hmib, que era mais urgente, porque essas árvores estão localizadas muito próximo à rede de energia elétrica e havia perigo de curto-circuito”, explicou o coordenador do Polo Central Adjacente III, Alexandre Cesar de Oliveira. Os técnicos da Novacap precisaram avaliar o local para mapear os cortes que precisam de atenção e mais urgência. “Dois pontos eram os mais vulneráveis, e isso já fizemos na semana passada”, informou Alexandre Cesar. Segundo ele, as equipes também vão colocar fim a uma erosão na calçada de acesso ao Hmib. O buraco está próximo a uma boca de lobo e precisa de uma obra de contenção. “Vamos finalizar a erosão e depois partimos para a demarcação de vagas e sinalização do estacionamento”, completou o coordenador do polo. Agenda cheia O GDF Presente também recolheu quatro toneladas de lixo verde nas quadras 700 e 900, da Asa Sul. Esse tipo de resíduo é originário da poda ou remoção de árvores e plantas | Foto: Divulgação/GDF Presente O GDF Presente também recolheu quatro toneladas de lixo verde nas quadras 700 e 900, da Asa Sul. Esse tipo de resíduo é originário da poda ou remoção de árvores e plantas. É composto de troncos, galhos e cascas de árvores, folhas verdes ou secas, flores, grama e demais materiais orgânicos de jardins ou plantações. No parque Burle Max, no Noroeste, foi realizada a roçagem manual da área. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Polo Central III esteve ainda na Vila Planalto. As equipes fizeram a limpeza de dez bocas de lobo e a lavagem da praça da paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompéia. A administradora do Plano Piloto, Ilka Teodoro, elogia as ações realizadas pelo GDF Presente durante a semana. “Essa ação demonstra que estamos olhando com carinho as demandas da comunidade. O GDF Presente nos auxilia a zerar as demandas acumuladas”, enfatiza.

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Dia do Orgulho LGBTQIA+: saúde pública é para todos

Além de um dia comemorativo ao orgulho LGBTQIA+, a data de 28 de junho celebra não só os direitos e as conquistas que vêm sendo obtidos, mas também busca a conscientização social sobre os problemas atuais, respeito ao próximo e a liberdade individual de cada um. A rede pública de saúde do DF oferece atendimento especializado para transexuais, travestis e transgêneros por meio do Ambulatório Trans, que, desde 2017, já fez mais de 6 mil atendimentos. Casais homoafetivos também podem realizar o desejo da maternidade ou paternidade por meio da Unidade de Reprodução Humana e Endoscopia Ginecológica do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Campanhas já utilizam pronomes alternativos de tratamento inclusivo, como “todes” | Arte: Divulgação/SES A intolerância à diversidade sexual e de gênero ainda é uma realidade, e o dia 28 de junho também se tornou um dia de luta pelos direitos iguais. O principal objetivo é conscientizar a população sobre a importância do combate à homofobia e construir uma sociedade igualitária e livre de preconceitos, independentemente do gênero sexual.  Tanto quanto as redes sociais, campanhas realizadas em nível nacional já utilizam os termos “tod@s”, “todes” e “todxs” –  uma tentativa de implantar uma linguagem inclusiva para com mulheres, pessoas não binárias, de todos os gêneros. Atendimento na rede pública O sonho de ser mãe acalentava o desejo do casal Mariana Oliveira e Erika Oliveira, ambas mulheres cis lésbicas. Casadas, elas são mães de Noah e Louise e fizeram o processo de inseminação na Unidade de Reprodução Humana e Endoscopia Ginecológica do Hospital Materno Infantil de Brasília. “Nossa família é fruto do nosso orgulho e do SUS”, declara Mariana. “Eu e minha família seguimos existindo e resistindo”. [Olho texto=”“O atendimento é para todos, independentemente de religião, credo, raça e sexualidade” ” assinatura=”Rosaly Rulli, diretora do Centro de Ensino e Pesquisa em Reprodução Assistida do Hmib” esquerda_direita_centro=”direita”] Para ter acesso ao serviço do Hmib, o primeiro passo para quem deseja engravidar é procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua casa e agendar atendimento com a equipe de Saúde da Família, que encaminhará à consulta com consulta com ginecologista e, de lá, ao hospital da região onde a pessoa será atendida por um grupo multiprofissional. Cumpridas essas etapas, haverá encaminhamento para a Unidade de Reprodução Humana do Hmib. A inscrição na fila de espera ocorre na primeira consulta ou no retorno à unidade, após apresentação dos resultados de exames solicitados. Depois disso, a paciente receberá do médico um papel de encaminhamento solicitando o retorno. Saiba mais sobre o tratamento aqui. De acordo com a diretora do Centro de Ensino e Pesquisa em Reprodução Assistida (Cepra) do Hmib, Rosaly Rulli, “o atendimento é para todos, independentemente de religião, credo, raça e sexualidade”. Para ela, o serviço não é só um produtor de bebês. “É um realizador de sonhos, de vidas”, pontua. “A nossa satisfação é a satisfação dos casais que tentam há bastante tempo ter filhos e, por uma série de motivos, não o conseguem. Tudo é voltado para atender os casais”. Entenda a siga LGBTQIA+ | Arte: Divulgação/SES Ambulatório Trans Na rede pública de saúde do Distrito Federal, os pacientes também podem contar com o Ambulatório de Assistência Especializada às Pessoas Travestis e Transexuais, localizado no Hospital Dia (508/509 Sul). O ambulatório presta atendimento à população trans do DF em suas necessidades específicas, sendo uma referência para que estudantes, estagiários e profissionais de saúde possam conhecer a realidade do segmento. A unidade funciona de segunda a sexta-feira e oferece atendimento multidisciplinar. A equipe é composta por psicólogos, assistente social, endocrinologista, psiquiatra, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogos, urologistas, ginecologistas e enfermeiros. O serviço de atendimento à pessoa trans começa na Atenção Primária e inclui acolhimento, humanização e sensibilização. Além disso, o ambulatório trabalha a sensibilização e o respeito às diferenças e a dignidade humana, em todos os níveis de atenção. [Olho texto=”“Sem a aceitação dos familiares, não adianta fazer medicação, tratar e cuidar dessas pessoas, se a família não considerar o processo de direito de cada um” ” assinatura=”Ricardo Albuquerque Lins, psiquiatra” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O psiquiatra Ricardo Albuquerque Lins presta atendimento à população trans desde 2019 e relata que a maioria dos casos atendidos no ambulatório é de pacientes com quadros de depressão, ansiedade, transtornos bipolares e, em alguns poucos, de esquizofrenia. Na maior parte, esses problemas são relacionados conflitos familiares, agressões verbais e até físicas, como a não aceitação pela sociedade. A equipe médica de psiquiatria e psicologia do ambulatório trabalha a parte medicamentosa e psicológica do paciente e seus familiares. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O atendimento do paciente e o acompanhamento dessa família são primordiais para a aceitação da pessoa trans; o processo envolve o acolhimento”, explica Ricardo. “Sem a aceitação dos familiares, não adianta fazer medicação, tratar e cuidar dessas pessoas, se a família não considerar o processo de direito de cada um. O acolhimento de familiares e amigos à pessoa em transição é importante para que ela não abandone os cuidados das equipes de saúde, pois a maioria dos pacientes faz uso de medicamentos e hormônios específicos que necessitam desse acompanhamento médico.” Fonoaudiologia Outro serviço importante oferecido no Ambulatório Trans é o de fonoaudiologia. Vários transexuais trabalham no mercado da voz (professores, cantores, atores) e todos esses profissionais necessitam de orientação para o timbre vocal para que se identifique com seu gênero. O tratamento ajuda a pessoa a adequar a vocalização de acordo com sua identificação física. Indiretamente, o trabalho dos fonoaudiólogos ajuda também na inserção do indivíduo transexual no mercado de trabalho, uma vez que o timbre de voz define os gêneros masculino e feminino na maioria das empresas. “Voz é identidade, exprime o estado mental, psicológico da pessoa; a voz é muito pessoal, e é identificada como identificação do gênero”, explica a fonoaudióloga Alline Marielli Padilha. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Crianças com suspeita de covid-19 devem ser encaminhadas ao Hmib

O Hmib dividiu as alas de internação do pronto-socorro e enfermaria para crianças com ou sem covid-19 | Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde Com o aumento dos casos de covid-19 no Distrito Federal, principalmente entre os mais jovens, a Secretaria de Saúde reorganizou o fluxo de atendimento para melhor atender os pacientes. O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) – unidade referência no tratamento do coronavírus – passou a atender somente adultos no pronto-socorro ampliando, assim, a capacidade de atendimento para esse público. A referência em pediatria para o tratamento da doença, a partir de agora, é do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), que ganhou o reforço temporário de 20 pediatras do Hran. O Hmib, localizado na L2 Sul, também atenderá pacientes com outros sintomas respiratórios, como bronquiolilte e pneumonia, cujos casos historicamente aumentam nos meses de março a junho, com a sazonalidade. Desta forma, a unidade dividiu as alas de internação do pronto-socorro e enfermaria para crianças com ou sem covid-19. O subsecretário de Assistência Integral à Saúde, Alexandre Garcia, explica em vídeo como funcionará esse fluxo de atendimento. Confira o vídeo: A enfermaria possui 16 leitos de isolamento onde serão internados somente quem tem covid-19. A ala de internação A, que possui 20 leitos, tornou-se unidade de internação respiratória onde ficarão internados pacientes não confirmados com covid-19. Nesse local, serão atendidos quem tem bronquiolilte, pneumonia e outras doenças respiratórias. A ala de internação B foi destinada para pacientes não respiratórios e que possuem doenças raras, renais, cardiopatias, etc. São 20 leitos de atendimento. Emergência Para evitar o contágio do coronavírus em outros setores, os pacientes internados na emergência farão os exames ali mesmo, como coleta para exame de sangue, coleta para PCR, e raio X, evitando o deslocamento na unidade. O pronto-socorro possui 14 leitos comuns, 4 de cuidados intermediários pediátricos e 2 de atendimento prioritário da Sala Vermelha. O acolhimento na emergência continua ocorrendo normalmente e, no caso de o paciente não apresentar sinais ou confirmação de doenças respiratórias, ele será direcionado ao serviço mais próximo de sua região, que pode ser um hospital ou UBS. Há atendimento pediátrico nas emergências dos seguintes hospitais: – Hospital Regional de Taguatinga – Hospital Regional de Ceilândia – Hospital Regional de Brazlândia – Hospital Regional do Guará – Hospital Regional de Sobradinho – Hospital Regional de Planaltina – Hospital Regional de Santa Maria – Hospital da Região Leste Quando o paciente não apresenta sinais ou confirmação de doenças respiratórias, ele é direcionado ao serviço mais próximo de sua região, que pode ser um hospital ou UBS| Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde Organização na rede A organização do novo fluxo de atendimento pediátrico não se restringe somente ao Hmib e Hran, mas toda a rede pública de saúde. As unidades básicas de saúde continuam sendo a porta de entrada para atender todos os casos suspeitos ou confirmados de covid-19. O paciente será avaliado pela equipe de saúde da família e, em caso de necessidade, poderá ser encaminhado para o serviço hospitalar mais próximo. A procura pelo pronto-socorro deve ocorrer em casos mais graves, como falta de ar e febre. A procura pelo pronto-socorro deve ocorrer apenas em casos mais graves, como falta de ar e febre| Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde Cirurgia pediátrica O Hospital Materno Infantil de Brasília continua sendo referência em cirurgia pediátrica. O primeiro atendimento continua sendo realizado na Região de Saúde onde o paciente reside e, em caso de necessidade, o Hmib receberá o paciente para parecer ou cirurgia, se houver necessidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De forma a evitar-se contato com pacientes do bloco respiratório infantil, aqueles que chegarem à unidade encaminhados pelas Regiões de Saúde entrarão pelo bloco materno e, de lá, serão direcionados para a unidade de cirurgia pediátrica. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Taxa de ocupação de leitos de UTI se mantém acima de 90% no DF

Com a taxa de ocupação alta, Saúde vai criar 119 leitos, ainda nesta semana | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde O Distrito Federal tem hoje mais leitos de internação em hospitais e UPAs do que no primeiro pico da covid-19, em agosto do ano passado. Mas nem isso tem sido suficiente para diminuir o estado crítico que a capital federal enfrenta nesta pandemia. A ocupação de leitos de UTI continua acima dos 90%, causando preocupação nos médicos e técnicos da Secretaria de Saúde (SES), que vai ampliar ainda mais a capacidade, com a criação de 119 novos leitos ainda nesta semana. Às 11h15 deste domingo (7), a Sala de Situação mostrava que a ocupação total de leitos no Distrito Federal era de 93,39%. [Numeralha titulo_grande=”93,39% ” texto=”Taxa de ocupação de leitos no DF até as 11h15 de domingo (7)” esquerda_direita_centro=”direita”] “Por meio da Sala de Situação, é possível ver todos os leitos que estão desocupados, mas esse número, em sua grande maioria, é de leitos de UTIs neonatais e pediátricas, que não suportam internação de pacientes adultos”, explica a diretora-geral do Complexo Regulador em Saúde do Distrito Federal (CRDF), Joseane Gomes. No fim da manhã deste domingo, havia poucos leitos de UTI Covid disponíveis, sendo um leito livre de UTI Covid pediátrica no Hospital da Criança de Brasília (HCB), um na UTI do Hospital de Campanha da Polícia Militar e outro de UTI no Hospital de Campanha de Ceilândia. Fila de espera [Olho texto=”Leitos de UTI Neonatal e de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) são os que têm mais vagas, mas a maioria é destinada a recém-nascidos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Joseane esclarece que, apesar de muitas vezes constar na Sala de Situação que o leito está livre, ocorre de já haver paciente que estava na fila de espera direcionado para essas vagas. Os leitos de UTI adulto realmente vagos, ressalta, são poucos no atual momento. Além disso, há situações em que os leitos estão bloqueados – muitas vezes isso ocorre por manutenção, falta de algum equipamento ou de recursos humanos. Os leitos de UTI Neonatal e de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) são os que oferecem mais vagas, mas a maioria vai para recém-nascidos que têm alguma complicação no parto – prematuros ou que precisam ganhar peso, necessidades bem específicas. Já entre os leitos pediátricos (UTI Pediátrica) ocupados neste momento, a maioria tem crianças de até 3 anos. Segundo Joseane, os critérios pelos quais se decide se o bebê vai ficar em um leito de neonatal ou pediátrico são, geralmente, a idade – até 28 dias para UTI Neonatal – e o peso –  acima de 3kg, já é utilizado um leito de UTI Pediátrica. Em algumas unidades, porém, há um perfil diferente em que os leitos de UTI Pediátrica não ficam junto aos de UTI Neonatal e têm camas que comportam até adolescentes. Esse é o caso do Hospital da Criança de Brasília (HCB), do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e do Hospital de Base (HB). Ampliação [Olho texto=”“A UTI pediátrica, em alguns hospitais, vai ter uma extensão da idade, que antes era até 14 anos incompletos e agora será até 18 anos incompletos” ” assinatura=”Petrus Sanchez, secretário adjunto de Assistência” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com secretário adjunto de Assistência, Petrus Sanchez, para melhor atender a demanda por leitos, a UTI Materna do Hmib, que antes era exclusiva para gestantes ou mulheres em pós-parto com complicações, será aberta para atender aquelas que tenham outras comorbidades não relacionadas à covid. Serão oito leitos regulados pelo CRDF. “Os leitos de UTI Materna são leitos que estavam com a taxa de ocupação muito baixa, e decidimos ampliar esse atendimento”, informa o médico. “Já a UTI Pediátrica, em alguns hospitais como HCB, Hmib e Hospital de Base, vai ter uma extensão da idade, que antes era até 14 anos incompletos e agora será até 18 anos incompletos.” Sanchez destaca que o total de leitos de UTI Covid disponíveis na rede em 10 de fevereiro era de 145, número que foi ampliado para 284 – seja, um aumento de 139 leitos exclusivos para atender pacientes com covid-19. “É uma média de cinco leitos de UTI Covid por dia nesta ampliação da assistência”, resume. “Se for considerado apenas o período da última semana, esse quantitativo chega a 15 leitos por dia colocados na rede para tratamento de covid.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”]

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