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Hospital Cidade do Sol (HSol)

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Teleinterconsulta conecta médicos e diminui distância entre pacientes e especialistas

Uma ferramenta tecnológica tem revolucionado o atendimento nas unidades do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Desde a reestruturação do serviço de teleinterconsulta, neste ano, pacientes atendidos nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e nos hospitais do Instituto têm acesso mais rápido e direcionado a especialistas. A iniciativa encurta o tempo de diagnóstico, reduz custos e transforma a experiência de quem depende do Sistema Único de Saúde (SUS). A teleinterconsulta conecta médicos das unidades às equipes especializadas do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e do Hospital Cidade do Sol (HSol), por meio de um sistema digital integrado ao prontuário eletrônico MVPEP. O médico insere as informações clínicas e exames e, em pouco tempo, recebe um parecer técnico detalhado, garantindo agilidade e precisão nas condutas. [LEIA_TAMBEM]Segundo Lillian Campos, gerente de Comando Estratégico da Diretoria de Atenção à Saúde, o objetivo é assegurar o melhor encaminhamento para o paciente, reduzindo o tempo de permanência nas UPAs para menos de 24 horas. “Quando o médico tem acesso rápido ao parecer especializado, conseguimos decidir com agilidade se o paciente precisa ser transferido, internado ou se pode seguir em tratamento ambulatorial. Isso dá fluidez à jornada do paciente e segurança à equipe”, explica. Atendimento especializado e resultados reais O impacto prático é evidente. No Hospital Cidade do Sol, a teleinterconsulta em nefrologia realizou 501 avaliações em apenas 57 dias, e 73% dos casos foram resolvidos sem necessidade de deslocamento do paciente. Na hematologia do Hospital de Base, o modelo otimiza o uso de leitos e fortalece a integração entre os níveis de atenção. O médico Luiz Henrique Athaides Ramos relata que o tempo entre a suspeita e a confirmação de doenças graves, como leucemias e linfomas, caiu de semanas para menos de 24 horas. “Hoje conseguimos autorizar consultas, encaminhar internações e iniciar tratamentos quase em tempo real. Isso representa menos sofrimento e mais chance de recuperação para o paciente”, afirma. “Hoje conseguimos autorizar consultas, encaminhar internações e iniciar tratamentos quase em tempo real. Isso representa menos sofrimento e mais chance de recuperação para o paciente”, afirma o médico Luiz Henrique Athaides Ramos | Foto: Divulgação/IgesDF Na cardiologia, a médica Celeste Oliveira ressalta que a teleinterconsulta tem sido decisiva para evitar encaminhamentos desnecessários e garantir diagnósticos mais assertivos. “Muitas vezes recebemos solicitações de pacientes com alterações em exames que não estão relacionadas ao coração. Com a análise detalhada, conseguimos orientar o médico da UPA, ajustar o tratamento e evitar intervenções desnecessárias. Isso é cuidado com responsabilidade”, ressalta. Aprendizado e expansão Além de agilizar diagnósticos, a teleinterconsulta fortalece a formação e a troca de conhecimento entre profissionais. “É uma ferramenta de ensino e prática. Os médicos das UPAs aprendem com a experiência dos especialistas, e nós entendemos melhor os desafios da ponta”, destaca Amandha Roberta, chefe do Núcleo de Inovação e Saúde Digital (NUSAD). O IgesDF já planeja expandir o serviço para novas áreas clínicas e cirúrgicas, como gastroenterologia, reumatologia e otorrinolaringologia, além de especialidades voltadas à saúde da mulher. A meta é consolidar a teleinterconsulta como prática permanente, integrada ao prontuário eletrônico, com suporte de videoconferência e painéis inteligentes para acompanhamento de indicadores. “É uma ferramenta de ensino e prática. Os médicos das UPAs aprendem com a experiência dos especialistas, e nós entendemos melhor os desafios da ponta”, aponta Amandha Roberta, chefe do Núcleo de Inovação e Saúde Digital (NUSAD) “Estamos construindo um modelo de cuidado mais inteligente, acessível e resolutivo. A tecnologia é o meio, mas o propósito é humano: garantir que o paciente receba o cuidado certo, na hora certa e no lugar certo”, resume Lillian Campos. *Com informações do IgesDF

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Pacientes em momentos finais de vida têm dignidade e acolhimento em hospitais do DF

Nos corredores do Hospital Cidade do Sol (HSol), em Ceilândia, o cuidado é de forma suave, no gesto, no olhar, no café quente ou no simples toque de mão. É ali que o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) tem transformado o modo de lidar com a finitude da vida. Neste sábado (11), Dia Mundial dos Cuidados Paliativos, o instituto celebra não apenas um serviço oferecido, mas uma filosofia: a de que todo ser humano merece dignidade até o último instante. Pela primeira vez, as UPAs do Núcleo Bandeirante, Vicente Pires e Ceilândia I passaram a oferecer atendimento em cuidados paliativos, conduzido por médicos especializados. No HSol, o serviço foi reforçado com uma equipe multiprofissional dedicada, garantindo assistência integral e acolhedora a pacientes em estado grave ou sem perspectiva de cura, mas com pleno direito ao bem-estar. A ala de cuidados paliativos do HSol conta com uma equipe multiprofissional dedicada | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF  O cuidado em cada detalhe A rotina no HSol é marcada por gestos de carinho e atenção. A paciente Severina Mendes da Silva, 77 anos, com Parkinson avançado, está internada há três meses. A nora dela, Helena Costa Falcão, conta que o tratamento vai muito além dos cuidados médicos. “Todos são muito atenciosos. A equipe conversa, escuta. Minha sogra é lúcida e tem seus desejos atendidos aqui no hospital. Quando pede um doce de leite, um arroz-doce com canela ou até um sorvete neste calor, eles sempre dão um jeito. É um acolhimento que  conforta toda a família”, relata Helena. Camila Alencar Frois garante que, quando possível, atende a pedidos dos pacientes, como sorvete e arroz-doce De acordo com a fonoaudióloga e chefe da equipe multiprofissional, Camila Alencar Frois, atender aos pequenos desejos é parte do processo terapêutico. “Essas vontades representam conforto. Claro que tudo é avaliado pelo nutricionista, mas buscamos que se sintam bem. Fazemos o máximo para isso”, explica. Camila, além da função técnica, também arruma tempo para pintar as unhas das pacientes. “Elas me pedem, escolhem a cor e eu faço com carinho. É um momento de vaidade, do resgate da identidade. Virei a manicure oficial delas”, brinca. Equipe que acolhe com o coração O hospital dispõe de dez leitos exclusivos para cuidados paliativos em contexto de fim de vida, que recebem pacientes oncológicos e não oncológicos. A maioria tem mais de 80 anos, mas a unidade já acolheu até pacientes centenários. A equipe é formada por psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, fonoaudiólogos e fisioterapeutas, que, junto às famílias, elaboram um plano terapêutico voltado ao bem-estar e à autonomia do paciente. Julia Gurgel: "Aprendemos que acolher é um exercício diário" Para a gerente-geral do hospital, Julia Gurgel, o projeto também transformou a forma como os profissionais enxergam o cuidado. “Aprendemos que acolher é um exercício diário. Às vezes a família entende o quadro, no outro dia volta cheia de dúvidas e medo. E a gente está aqui para acolher quantas vezes forem necessárias. Isso nos humaniza. Ensina que cuidar não é só salvar vidas, é amparar a dor com respeito”, reflete. A enfermeira responsável pela ala de paliativos, Adália Gonçalves, reforça a importância da empatia. “Poderia ser minha mãe ou meu avô. Aqui, cuidamos para que o último momento seja o mais confortável possível”, completa. Como o serviço funciona O atendimento é destinado a pacientes em diferentes faixas etárias que necessitam de cuidados paliativos. A triagem é realizada com base na ferramenta internacional SPICT, que avalia a elegibilidade dos casos para esse tipo de acompanhamento. Quando há indicação, a equipe especializada é acionada. Nas unidades com médicos paliativistas fixos, o atendimento é presencial. Já nas demais, o suporte ocorre por teleconsulta, o que permite avaliação clínica e encontros virtuais com familiares, ampliando o acolhimento e a integração da equipe com o núcleo familiar. “Parte dos pacientes consegue se recuperar e voltar para casa. Outros permanecem conosco até o fim, sempre com respeito e dignidade” Arthur Luz, chefe do Núcleo de Cuidados Paliativos do IgesDF Nos casos mais delicados, o paciente é encaminhado ao HSol, onde o foco é o conforto. A equipe atua no controle de sintomas e na adoção de medidas proporcionais ao quadro clínico, oferecendo um ambiente acolhedor, com atenção especializada e humanizada. “Parte dos pacientes consegue se recuperar e voltar para casa. Outros permanecem conosco até o fim, sempre com respeito e dignidade”, explica o médico paliativista Arthur Luz, chefe do Núcleo de Cuidados Paliativos do IgesDF. O cuidado no HRSM No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), uma equipe exclusiva também se dedica a esse tipo de atendimento. O time é composto por uma enfermeira paliativista e médicos  disponíveis 24 horas, responsáveis por avaliar e responder aos pareceres solicitados pelas equipes assistenciais. “Muitas pessoas chegam em busca de atendimento e acabam descobrindo um câncer ou outra doença já em estágio avançado. A partir daí, iniciamos o acompanhamento e oferecemos o suporte necessário, tanto para o paciente quanto para a família, até que ele seja encaminhado para o Hospital de Apoio de Brasília ou para o HSol”, explica a enfermeira Léia Lima. Mesmo recente, o serviço já apresenta resultados significativos. Em apenas três meses de implantação, houve redução de internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para pacientes sem critérios clínicos para esse tipo de suporte, além da diminuição de procedimentos desnecessários. A oferta de atenção especializada e humana evita procedimentos invasivos e proporciona qualidade de vida “Estamos conseguindo oferecer um espaço adequado, com atenção especializada e humana. Isso evita procedimentos invasivos e proporciona qualidade de vida. Nosso trabalho é aliviar, ouvir e estar presente”, destaca Arthur. O Instituto planeja expandir o serviço nos próximos meses. “Queremos fortalecer a teleconsulta e incluir mais profissionais paliativistas, garantindo que todas as unidades tenham suporte técnico e humano”, conclui o especialista. *Com informações do IgesDF

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Hospital Cidade do Sol treina equipes para agir em emergências cardíacas

Profissionais do Hospital Cidade do Sol (HSol), em Ceilândia, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), participaram na última quarta-feira (17) de uma tarde intensa de aprendizado prático. O “Treinamento de Habilidade: Prática em Compressão de Alta Qualidade Adulto” reuniu quatro turmas e reforçou a importância da atualização constante no atendimento a emergências. Segundo o chefe do núcleo de enfermagem, Leandro Queza, a iniciativa fortalece a atuação das equipes e aumenta a segurança dos pacientes. “O treinamento garante que os profissionais respondam de forma rápida e eficaz em situações críticas, refletindo diretamente na qualidade da assistência”, afirma. A enfermeira Luiza Esteves de Melo destacou o aspecto técnico da atividade. “Nosso foco foi treinar a execução correta das manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP), garantindo compressões torácicas eficazes e ventilação adequada. Essa prática mantém a circulação e a oxigenação até a chegada de suporte avançado”, explica. O “Treinamento de Habilidade: Prática em Compressão de Alta Qualidade Adulto” reuniu quatro turmas e reforçou a importância da atualização constante no atendimento a emergências | Foto: Divulgação/IgesDF  Na etapa prática, os participantes aplicaram o conteúdo em manequins de simulação, esclarecendo dúvidas e reforçando os conhecimentos adquiridos. O exercício aproximou a teoria do cotidiano hospitalar, padronizando condutas e ampliando a segurança do atendimento. “Mais do que uma atualização técnica, esse treinamento valoriza nossos profissionais, oferecendo ferramentas para atuar com confiança. Quando a equipe se sente preparada, o cuidado ao paciente ganha ainda mais qualidade”, afirma Júlia Gurgel, gerente-geral do hospital. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Cozinha do Hospital Regional de Santa Maria passará por reforma

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) publicou, na última sexta-feira (5), o edital para a contratação da empresa responsável pela reforma da cozinha do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). A unidade é encarregada do preparo de cerca de 5.200 refeições por dia, que servem pacientes, acompanhantes e colaboradores do próprio hospital, e também de outras seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do DF e do Hospital Cidade do Sol (HSol). De acordo com o superintendente de Engenharia e Arquitetura do IgesDF, Adisson Gabriel Vieira, a reforma é considerada vital para garantir a permanência das condições sanitárias adequadas, a eficiência operacional e a segurança alimentar. “Essa obra vai modernizar os espaços e assegurar que o serviço continue sendo prestado com qualidade e segurança”, explica. A decisão de reformar o espaço foi tomada após relatórios de inspeção do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar do HRSM e da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde do Distrito Federal (PROSUS). Desde que foi construída, a cozinha só havia recebido pequenas intervenções, sem uma reforma estrutural completa. Segundo Adisson, entre as principais melhorias previstas estão a construção de um novo refeitório, a readequação dos espaços internos e a instalação de câmaras frigoríficas modernas para congelados, laticínios, hortifrutis e carnes. “Também serão criados setores climatizados para saladas, confeitaria e dietas especiais, além de áreas específicas para lavagem de louças, panelas e carrinhos”, completa. Entre as melhorias previstas estão a construção de um novo refeitório, a readequação dos espaços internos e a instalação de câmaras frigoríficas modernas | Foto: Divulgação/IgesDF Mais melhorias A reforma inclui ainda a implantação de um sistema de climatização e exaustão mecânica adequados, que contribuirão tanto para manter a temperatura quanto assegurar a qualidade do ar. O edital também exige a aplicação de novos acabamentos em pisos, paredes e tetos com revestimentos de alta performance para higiene. O superintendente garante ainda que, além das mudanças estruturais, o edital prevê a modernização dos equipamentos de cocção e refrigeração, o que deve garantir maior eficiência no preparo e conservação dos alimentos. “Essa obra vai modernizar os espaços e assegurar que o serviço continue sendo prestado com qualidade e segurança”, explica. Adisson Gabriel Vieira, Superintendente de Engenharia e Arquitetura do IgesDF O plano prevê a instalação de contêineres refrigerados temporários para armazenar alimentos perecíveis e a realização da obra em etapas, de forma que a produção não seja interrompida. O valor estimado para a execução é de R$ 8,2 milhões, com contratação pelo critério de menor preço global. Segundo Adisson, esse modelo garante economicidade, padronização dos métodos e um maior controle de qualidade, evitando a fragmentação da obra e assegurando que a proposta vencedora seja a mais vantajosa para o Instituto. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF  

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IgesDF abre novos processos seletivos para profissionais da saúde e áreas de apoio

A semana começou com boas notícias para quem busca colocação na área de saúde no Distrito Federal. O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) abriu, nesta segunda-feira (25), novos processos seletivos para compor o cadastro reserva de profissionais que poderão atuar no Hospital de Base (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Hospital Cidade do Sol (HSol) e as 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). As vagas contemplam diferentes áreas: analista de laboratório – microbiologia, médico emergencista, médico cardiologista, analista II – compras de insumos e engenheiro clínico. A remuneração varia de R$ 4,1 mil a R$ 17,2 mil, de acordo com a função e a carga horária semanal. Os editais estabelecem como requisitos obrigatórios a formação superior na área de atuação, o registro no respectivo conselho profissional e experiência mínima de seis meses. Legenda Além da remuneração, os selecionados terão acesso a benefícios como auxílio-transporte, alimentação (conforme acordo coletivo e unidade de trabalho), clube de descontos, abono semestral e folga no dia do aniversário. O prazo para inscrições vai até o dia 31 de agosto, exclusivamente no site do Iges DF.  *Com informações do Iges-DF

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Após mais de um ano internado, paciente se despede da equipe que virou sua família no Hospital Cidade do Sol

O que começou como um atendimento de emergência se transformou em uma história de afeto e recomeço. Francisco Beserra da Silva, de 74 anos, chegou ao Hospital Cidade do Sol (HSol), unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), em abril de 2024, com um diagnóstico grave de dengue, desnutrição severa e em situação de vulnerabilidade social. Um ano e três meses depois, Francisco deixa o hospital recuperado e cercado por profissionais que se tornaram sua segunda família. Nesta quinta-feira (31), ele foi transferido para o Lar dos Velhinhos Bezerra de Menezes, em Sobradinho, onde continuará recebendo cuidados, agora com mais saúde e dignidade. Depois de um ano e três meses de internação, Francisco Beserra da Silva deixa o Hospital Cidade do Sol recuperado; o novo destino é o Lar dos Velhinhos Bezerra de Menezes, em Sobradinho | Fotos: Bruno Henrique/IgesDF  Um longo caminho até a recuperação Quando chegou ao hospital, Francisco não andava, não falava e rejeitava qualquer tipo de cuidado. A fisioterapeuta Monik Aguiar lembra que, no início, ele resistia ao tratamento. “Não aceitava terapia, não gostava de ser tocado e reagia com agressividade. Mas, aos poucos, conquistamos sua confiança. Não sei dizer quando isso mudou exatamente, mas quando ele nos permitiu cuidar, criou-se um elo", conta. Além das sessões de fisioterapia, Monik criou com ele um ritual diário: a oração matinal. “Costumo dizer que o Hospital do Sol salvou a vida do Seu Chico, e ele salvou as nossas. Rezo com ele todas as manhãs. Vê-lo bem faz parte da minha motivação diária”,  diz. A recuperação física veio acompanhada da reabilitação nutricional. Francisco chegou pesando apenas 36,4 kg e com um quadro grave de desnutrição. Com dieta personalizada e acompanhamento contínuo, ganhou 11,8 kg, um avanço expressivo que transformou não apenas sua aparência, mas também sua disposição. “A melhora no estado nutricional foi essencial para devolver a autonomia e a interação social”, explica a nutricionista Luthiana da Paixão Santos. “O ganho de peso, aliado à fisioterapia, trouxe mais do que massa corporal. Trouxe funcionalidade e vontade de viver. Hoje ele realiza atividades, interage e até participa de momentos de lazer com a equipe e outros pacientes.” A fisioterapeuta Monik Aguiar lembra que, no início, Seu Chico resistia ao tratamento: “Não aceitava terapia, não gostava de ser tocado e reagia com agressividade. Mas, aos poucos, conquistamos sua confiança" Mais que assistência: acolhimento A jornada de Francisco começou ainda na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia, para onde foi levado pelo Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF). Lá, permaneceu internado até ser transferido para o HSol. Desde o início, o serviço social trabalhou para reconstruir sua história e garantir um lar definitivo. “Ele estava em situação de rua, sem vínculos familiares sólidos, mas conseguimos resgatar parte de sua trajetória”, relata a assistente social Mariana Melgaço. Segundo ela, os relatos contam que Francisco sempre gostou da liberdade. “Desde jovem, no Ceará, ele vivia andando por aí e até dormia em árvores. Tentaram alugar um quarto para ele, mas não permanecia nem dois dias. Preferia a rua.” Mesmo sem uma família tradicional, Seu Chico encontrou no hospital uma rede de cuidado e afeto. Para Mariana, sua história é prova do poder do trabalho em equipe. “Cada profissional contribuiu um pouco, e o resultado está aí: ele tem conforto, dignidade e qualidade de vida. Ver essa virada é extremamente gratificante, inclusive do ponto de vista profissional”, afirma. O maqueiro Joabson Araújo acompanhou Seu Chico desde os primeiros dias: “Levamos ele até o circo, que estava montado perto do hospital. Foi um dos dias mais felizes da vida dele” Uma despedida com visita marcada Durante o período de internação, Francisco conquistou até quem atua nos bastidores. É o caso do maqueiro Joabson Araújo, que o acompanhou desde os primeiros dias: “Levamos ele até o circo, que estava montado perto do hospital. Foi um dos dias mais felizes da vida dele. Guardo as fotos com carinho.” Para a equipe, a partida não é um adeus, e sim o início de um novo capítulo. “Cuidar do Seu Chico foi um presente. Cada passo que ele deu, cada sorriso, cada ‘sim’ que nos disse me formou como profissional e como pessoa. No fim das contas, fomos nós que ganhamos”, resume Monik Aguiar. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Festa junina transforma internação no Hospital Cidade do Sol

Humanizar o atendimento é um dos compromissos diários do Hospital Cidade do Sol (HSol), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). E foi com esse propósito que, nesta quarta-feira (18), a unidade promoveu uma  festa junina especial para pacientes internados, trazendo cor, música e alegria ao ambiente hospitalar. Pacientes e profissionais da saúde se divertiram em uma comemoração que teve como foto o conforto emocional | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Para a superintendente do HSol, Julia Gurgel, esse tipo de iniciativa faz a diferença na recuperação do paciente. Segundo ela, uma equipe comprometida ajuda muito nesse processo. “A internação é um momento de incertezas”, aponta. “Nosso papel vai além do cuidado físico; também envolve acolher e confortar emocionalmente. Celebrar essas datas é uma forma de oferecer esperança e leveza”. Alegria e descontração tomaram conta da quarta-feira no Hospital Cidade do Sol  Organizado com o apoio das equipes multiprofissional e administrativa da unidade, o evento contou com decoração temática, comidas típicas adaptadas às necessidades dos pacientes, música ao vivo e brincadeiras tradicionais como pescaria, jogo de argolas e “boca do palhaço”, pensadas para permitir a participação de todos. “Trazer vida e afeto para dentro do hospital é essencial”, reforçou  a  coordenadora multiprofissional do hospital, Camila Frois. “Essa festa é mais do que entretenimento, é uma maneira de lembrar  aos pacientes que eles não estão sozinhos, e que o cuidado também pode ser leve, divertido e cheio de carinho.” Julia Gurgel, superintendente do HSol: “Nosso papel vai além do cuidado físico;  também envolve acolher e confortar emocionalmente. Celebrar essas datas é uma forma de oferecer esperança e leveza” A comemoração foi feita em espaço aberto e reuniu pacientes, acompanhantes e profissionais da saúde. Durante algumas horas, a rotina hospitalar deu lugar ao forró, às risadas e aos abraços. Naquele cenário de festa, acessos venosos, sondas ou cadeiras de rodas  deixaram de ser o centro das atenções. Manoel do Nascimento comemorou: “Hoje eu pude dançar um forrozinho, me divertir. Isso me deu uma energia e me fez lembrar da alegria da minha casa” Manoel do Nascimento, internado para tratar uma pneumonia, elogiou a atividade. “Ficar deitado o tempo todo deixa a gente mais para baixo”, considerou. “Hoje eu pude dançar um forrozinho, me divertir. Isso me deu uma energia e me fez lembrar da alegria da minha casa”. *Com informações do IgesDF

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Assistentes sociais acolhem histórias no DF

No dia 15 de maio, celebra-se o Dia do Assistente Social — uma data que vai além das homenagens e se torna um convite à reflexão sobre o impacto real que esses profissionais têm na vida de milhares de pessoas. No Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), o trabalho desses profissionais é fundamental para todos, ainda que pouco visível para muitos. Atualmente, a instituição conta com 102 assistentes sociais contratados, distribuídos entre os hospitais de Base do Distrito Federal (HBDF), Regional de Santa Maria (HRSM), Cidade do Sol (HSol) e as unidades de pronto atendimento (UPAs).   São esses colaboradores que acolhem, escutam e traçam caminhos. No HBDF, foram mais de 45 mil atendimentos apenas em 2024. “Cada atendimento é uma história, uma oportunidade para que o paciente tenha acesso aos seus direitos, trazendo dignidade e esperança para aqueles que, muitas vezes, não sabem como lutar por isso,” afirma a assistente social Érica Tedesque, chefe do Serviço Social do hospital. No HBDF, o Serviço Social prestou mais de 45 mil atendimentos em 2024 | Foto: Divulgação/IgesDF O alcance dessa atuação vai além da burocracia. Os colaboradores fazem parte das equipes multiprofissionais, superando obstáculos como abandono familiar, dificuldades de transporte, falta de medicamentos de alto custo e ausência de documentos. “O paciente não é apenas um corpo doente. Ele tem uma história, vínculos, uma realidade social. Nosso papel é garantir que esse contexto seja levado em consideração, para que o cuidado seja realmente completo,” ressalta.   No HRSM, 22 profissionais atuam em praticamente todos os setores do hospital — da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ao pronto-socorro infantil, da maternidade aos ambulatórios. Para a chefe do Serviço Social da unidade, Edileia Tibério Santana, essa presença é fundamental para assegurar um atendimento integral. “Somos uma equipe comprometida com a missão e a visão institucional do Instituto, pautando nossa atuação na promoção de um cuidado humanizado, ético e socialmente responsável,” explica.   O olhar atento do assistente social começa na admissão do paciente. Desde o início, é planejada uma alta segura e viável — principalmente para quem enfrenta vulnerabilidades. Quando o retorno ao lar não é possível, a equipe articula com a rede pública acolhimentos institucionais, acompanhamento domiciliar ou acesso a benefícios sociais.   Essa articulação exige diálogo constante com órgãos como Ministério Público, Defensoria Pública, Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e conselhos tutelares. O objetivo é claro: garantir que o cuidado não termine na saída do hospital, mas siga fortalecido por uma rede de apoio e profissionais que compreendem a complexidade da vida em todas as suas dimensões.    [LEIA_TAMBEM]A colaboradora da UTI adulto do HRSM, Núbia Maria Borges, vivencia essa realidade diariamente. Para ela, o trabalho é intenso e profundamente humano. “Nesse contexto, minha atuação vai além do suporte técnico — trata-se de um trabalho de humanidade. Atendo pacientes em estado crítico e suas famílias, oferecendo acolhimento, orientação e esclarecimentos em momentos de sofrimento e angústia”, conta.   “O que me impulsiona a atuar nesta área é a chance de impactar momentos decisivos da trajetória das pessoas. Acredito que, mesmo diante da gravidade, é possível oferecer conforto, dignidade e suporte — contribuindo para que o paciente e seus familiares se sintam acolhidos e respeitados em sua caminhada,” completa.   No ambiente da cardiologia do HBDF, a assistente social Tatiana Maria compartilha um pouco da emoção do dia a dia: “Posso falar de cada ritmo cardíaco acelerado de felicidade da família e da equipe quando um paciente retorna de uma cirurgia de alto risco. Saber que o Serviço Social contribuiu naquele momento, na admissão social, orientações, intervenções, contatos, processos ou reuniões, traz uma sensação de total satisfação, como profissional e pessoa. É difícil citar um caso só, porque, em saúde do coração, um sopro pode custar uma vida,” conclui. *Com informações do IgesDF

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Farmácia Hospitalar do IgesDF apresenta resultados e projeta inovações para 2025

A Geifo - Gerência de Insumos Farmacêuticos e OPME (Órteses, Próteses e Materiais Especiais) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) apresentou, nestas terça (6) e quarta-feiras (7),  o comparativo dos resultados do primeiro trimestre de 2024 com o primeiro trimestre deste ano e dos projetos estratégicos da Farmácia Hospitalar. Números mostram que houve melhoras na comparação entre o primeiro trimestre de 2024 e o deste ano | foto: Alberto Ruy/IgesDF A atividade reuniu mais de 130 farmacêuticos hospitalares de todas as unidades do instituto, como o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Hospital Cidade do Sol (HSol) e as 13 unidades de pronto atendimento (UPAs).  Com foco em engajamento, integração e eficiência, o encontro foi aberto pelo presidente do Conselho Regional de Farmácia do DF (CRF-DF), Humberto Lopes, que destacou a importância do papel dos farmacêuticos para a segurança e qualidade da assistência em saúde. Maior economia A titular da Geifo, Jéssica Nobre, ressaltou que, na comparação dos dados de 2024 com os de 2025, houve uma expressiva economia nos estoques e maior racionalização dos processos logísticos. “Nós tivemos uma redução total de mais de R$ 19 milhões no estoque geral, só no Hospital de Base”, afirmou. Segundo a gestora, esse avanço é fruto da vigilância constante, auditorias, inventários rotativos, remanejamento estratégico entre unidades e uso de novas tecnologias. Entre os dados apresentados, destacou-se a expressiva redução das perdas por vencimento, que caíram de 0,39% para 0,19%. Também foi abordado o reaproveitamento de mais de R$ 138 mil em medicamentos remanejados — o que incluiu mais de 31 mil unidades de insumos redistribuídas entre as farmácias do instituto. Essa estratégia evitou, por exemplo, a perda de R$ 6.650 em heparina, que pôde ser redirecionada ao Hospital de Base. A chefe do Serviço de Farmácia Clínica do HBDF, Nathalia Lobão, foi convidada a falar sobre a importância da integração entre as áreas clínica e hospitalar. “Estou aqui como farmacêutica clínica, mas, acima de tudo, sou farmacêutica”, disse. “Sem vocês, farmacêuticos hospitalares e logísticos, a gente não trabalha. E vai chegar o momento em que a logística também não vai funcionar sem os clínicos. Precisamos caminhar juntos”. Integração [LEIA_TAMBEM]Ao final da dinâmica, a superintendente de Administração e Logística do IgesDF, Bárbara Santos, reforçou o papel de cada profissional nos resultados alcançados: “Esses resultados não seriam possíveis sem o comprometimento, o olhar atento e a dedicação diária de cada farmacêutico aqui presente. Vocês fazem a diferença em cada ponta do processo”. O encerramento do encontro foi marcado por vídeos que retratam o dia a dia dos farmacêuticos e relembraram matérias publicadas na imprensa sobre inovações implantadas, como o uso de robôs para o transporte de materiais médico-hospitalares — projeto iniciado nos hospitais e que será ampliado para outras unidades. Também houve a entrega de certificados de reconhecimento aos farmacêuticos que mais se destacaram positivamente em suas unidades. Cada chefia de núcleo indicou de três a cinco profissionais, celebrando a dedicação e os resultados obtidos em equipe. “Hoje estamos aqui trazendo resultados; no ano passado, apresentamos as propostas, e agora mostramos que elas deram certo”, finalizou Jéssica. *Com informações do IgesDF

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Tardezinha do HSol transforma hospital em sede de alegria e afeto

No Hospital Cidade do Sol (HSol), em Ceilândia, uma tarde por mês é reservada para música, histórias, encontros e emoções. A Tardezinha do HSol é uma iniciativa da equipe multiprofissional da unidade de saúde com o propósito de transformar o ambiente hospitalar e proporcionar aos pacientes momentos de lazer e bem-estar. O evento é realizado na área comum da unidade e mobiliza profissionais de diversas áreas, estudantes de instituições de ensino e, principalmente, os próprios pacientes, que se tornam protagonistas dessa experiência afetiva. “Esse momento é importante porque transforma o hospital em um espaço de vida, e não só de tratamento” Flávio Amorim, gerente do HSol “Esse momento é importante porque transforma o hospital em um espaço de vida, e não só de tratamento. O ambiente se torna mais leve, mais acolhedor. A cada edição, vemos sorrisos, lágrimas de emoção e escutamos relatos que nos lembram por que escolhemos trabalhar com saúde”, afirma o gerente do HSol, Flávio Amorim. A mais recente edição da Tardezinha, nesta sexta-feira (11) contou com a participação de estudantes do Centro Universitário UDF. Uma das convidadas foi a aluna de fonoaudiologia, Angélica Lhyra Poleto Rodrigues, que encantou pacientes com canções afetivas e cheias de memórias. Projeto mostra que o tratamento de um paciente vai além de medicamentos e cirurgias | Foto: Divulgação/IgesDF A gerente multidisciplinar do hospital, Camila Frois, conta como surgiu a parceria. “Encontrei um vídeo da Angélica cantando nas redes sociais da universidade, achei muito lindo e logo tratei de entrar em contato para convidá-la a participar do nosso projeto. Pensamos com carinho nas três músicas que seriam apresentadas aos pacientes, buscando canções que remetessem à infância e à convivência com os avós, para incentivar que todos cantassem juntos. Mais do que a música, o objetivo principal foi escutá-los — ouvir suas histórias, suas experiências, suas vozes. Foi uma troca afetiva e muito rica para todos nós.” Angélica explica que a ação também fará parte de um trabalho acadêmico. “Toda essa ação será documentada no projeto A alegria de ouvir a voz da terceira idade, para uma disciplina da universidade. Nosso objetivo é esse: somar à comunidade, fazer a diferença e deixar nossa marca nos corações, para além da sala de aula.” Para Regiane da Silva, da equipe de Humanização do HSol, o impacto da ação vai além do momento vivido. “É uma alegria que mexe com o coração de todo mundo.” “A gente sai de quatro paredes brancas para o verde da natureza, ouvir histórias, cantar” Adilene Cerqueira, paciente Entre os pacientes que participaram da atividade, o sentimento foi de gratidão e encantamento. Internada desde o dia 9 de abril após um AVC, Adilene Vieira Cerqueira se emocionou. “Foi maravilhoso. A gente sai de quatro paredes brancas para o verde da natureza, ouvir histórias, cantar. Isso nos dá força e fé. Temos que aproveitar, perdoar, ser transparentes. Foi um momento de união, de falar de Deus e das pessoas.” Aldenora Bezerra Dantas, acompanhante do paciente Francisco Arlindo Dantas — internado desde 14 de março com pressão alta e pré-diabetes — também se emocionou com a experiência. “Isso aqui é uma terapia. Para nós que estamos acompanhando e para eles que estão internados, é um momento de amor. Nota dez pra tudo. Pena que é só uma vez por mês, podia ser mais. Aqui a gente sente cuidado, carinho.” “O compromisso com a qualidade vai além dos resultados clínicos: está presente na experiência dos nossos pacientes, no cuidado centrado nas pessoas e na busca constante por avanços que gerem impacto real na vida da população”, afirma o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. *Com informações do IgesDF

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IgesDF oferece atendimento psicológico a colaboradores

Cuidar da saúde mental de seus colaboradores é uma das prioridades do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Por meio do Projeto Acolher, a instituição disponibiliza atendimento psicológico gratuito, garantindo suporte para enfrentar os desafios do dia a dia e promovendo a melhoria contínua da gestão e da qualidade de vida no ambiente de trabalho. A psicóloga Amsha Lima atende semanalmente os colaboradores do IgesDF no Hospital Cidade do Sol (HSol) e em unidades de pronto atendimento (UPAs) | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A psicóloga Amsha Lima, especialista do projeto, atende semanalmente no Hospital Cidade do Sol (HSol) e em unidades de pronto atendimento (UPAs), oferecendo acolhimento estratégico nos locais onde a solicitação de atendimento é maior e a demanda emocional, mais intensa. “Atender diretamente nas unidades de saúde faz toda a diferença. Muitas vezes, os colaboradores moram longe ou têm duplo vínculo e não dispõem de tempo para buscar ajuda fora do ambiente de trabalho. Estar presente aqui possibilita que eles tenham esse espaço para falar, aumenta a adesão e, inclusive, permite trocas entre eles sobre este e outros serviços, como o atendimento da nutrição. Assim, podem se fortalecer e encontrar estratégias para entender e lidar com diferentes situações”, explica Amsha. “Estamos vivendo uma era em que os transtornos emocionais são cada vez mais comuns. Procurar ajuda é um ato de coragem e autocuidado” Amsha Lima, psicóloga do Projeto Acolher No HSol, a psicóloga atende até oito colaboradores todas as terças-feiras, dividindo os atendimentos entre manhã e tarde. O suporte é oferecido para quem solicita o serviço ao Projeto Acolher pelo e-mail: projetoacolher@igesdf.org.br. A alta demanda reflete a crescente conscientização sobre a importância da saúde mental no ambiente profissional. O mundo passa por transformações aceleradas, crises sociais e econômicas, além dos impactos emocionais causados pelas perdas durante a pandemia de covid-19. Soma-se a isso o estresse cotidiano, especialmente entre profissionais da saúde, que convivem com realidades difíceis de muitos pacientes. “Estamos vivendo uma era em que os transtornos emocionais são cada vez mais comuns. Ansiedade, estresse, exaustão e depressão estão presentes na rotina de muitos trabalhadores. O mais importante é saber que ninguém precisa enfrentar isso sozinho. Procurar ajuda é um ato de coragem e autocuidado”, afirma a psicóloga. Para a técnica de enfermagem do HSol e uma das beneficiadas pelo projeto, Eziana Ribeiro da Conceição, a iniciativa do Instituto é fundamental para o bem-estar dos profissionais. “Esse atendimento é maravilhoso. Nos ajuda a lidar com o estresse, a desabafar e a nos concentrar melhor. Às vezes, só de saber que tenho um horário marcado para a terapia já me sinto mais aliviada. Isso melhora nossa qualidade de vida e até nosso desempenho no trabalho”, destaca Eziana. A atuação do Projeto Acolher vai além do HSol. Amsha também atende nas UPAs de Ceilândia 1 e 2, e há psicólogos atuando em outras UPAs, assim como no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), garantindo que mais colaboradores tenham acesso ao suporte emocional. “Ainda há muitos profissionais que não conhecem o Projeto Acolher. Nosso papel é não só oferecer o atendimento, mas também ampliar a divulgação dos serviços para que todos saibam que podem contar com esse suporte. Normalizar o cuidado com a saúde mental é essencial para promover um ambiente mais saudável nas relações de trabalho. Isso significa compreender nossa condição humana, valorizar a escuta e a subjetividade das pessoas, que têm diferentes percepções e experiências e, muitas vezes, enfrentam preocupações e dificuldades. Fortalecer a saúde mental pode contribuir para um ambiente com menos riscos de conflito nas relações interpessoais, melhor comunicação entre as pessoas e mais produtividade, com bons resultados”, reforça a especialista. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Nutrição adequada pode prevenir doenças e reduzir internações

A alimentação equilibrada é um dos pilares fundamentais para a promoção da saúde e a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e obesidade. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), uma dieta saudável protege contra a desnutrição em todas as suas formas e reduz os riscos de DCNT, que estão entre as principais causas de morte no mundo. O assunto é tão importante que a data 31 de março é considerada o Dia Mundial da Saúde e da Nutrição. A nutricionista do Hospital Cidade do Sol (HSol), Maria Eduarda Estrela Campos, destaca a relevância de bons hábitos alimentares para a prevenção de doenças: “A alimentação balanceada é uma das ferramentas mais eficazes para evitar doenças e promover a saúde a longo prazo”. Ela ressalta que a inclusão de frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras na dieta diária fortalece o sistema imunológico e melhora a qualidade de vida. Os bons hábitos alimentares são fundamentais para a prevenção de doenças | Foto:Alberto Ruy/IgesDF Maria Eduarda ainda reforça a importância de pequenas mudanças na rotina alimentar: “Evitar o excesso de açúcar, sal e gorduras saturadas, além de manter uma hidratação adequada e praticar atividades físicas regularmente, são atitudes fundamentais para prevenir doenças crônicas e garantir mais qualidade de vida.” Outra nutricionista do HSol, Camila Costa, complementa: “Reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados, ricos em açúcares, gorduras saturadas e sódio, é essencial para evitar o desenvolvimento de doenças crônicas.” Dados recentes do Ministério da Saúde reforçam essa perspectiva. A segunda edição do Guia Alimentar para a População Brasileira aponta que o consumo excessivo de alimentos industrializados está diretamente associado ao aumento dessas doenças, enquanto uma dieta baseada em alimentos in natura ou minimamente processados contribui significativamente para a redução desses riscos. *Com informações do IgesDF

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Ingestão adequada de água traz benefícios para a saúde física e mental

No último sábado (22), foi celebrado o Dia Mundial da Água, uma data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para conscientizar sobre a importância desse recurso essencial para a vida no planeta. Mas a água não é apenas um elemento natural indispensável ao meio ambiente – ela é um componente fundamental do próprio corpo humano. Cerca de 60% do peso corporal de um adulto é composto por água, percentual que pode chegar a 75% nos recém-nascidos. No cérebro, esse índice chega a 80%, evidenciando a dependência do nosso organismo desse líquido vital. Uma hidratação adequada é essencial para o funcionamento de órgãos como coração, rins e cérebro | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF A água participa ativamente de praticamente todas as funções do organismo. Ela é responsável pelo transporte de nutrientes e oxigênio para as células, auxilia na regulação da temperatura corporal, lubrifica as articulações, melhora a digestão, favorece a eliminação de toxinas pelos rins e é essencial para a circulação sanguínea. Segundo a coordenadora médica do Hospital Cidade do Sol (HSol), Juliana de Almeida Barros, a água pode ser considerada um verdadeiro promotor natural de saúde: “A hidratação adequada é essencial para o funcionamento de órgãos como coração, rins e cérebro. Muitas vezes, sintomas como cansaço excessivo, tontura, dificuldade de concentração e até mesmo irritabilidade estão associados à falta de água no organismo. O simples hábito de beber água pode evitar esses desconfortos e melhorar a qualidade de vida”. Estudos indicam que uma leve desidratação – de apenas 1% a 2% do peso corporal – já pode comprometer o desempenho cognitivo e físico. A desidratação também pode ser uma das principais causas de dores de cabeça. “Quando há pouca água no organismo, o volume sanguíneo diminui e a circulação para o cérebro pode ser afetada, gerando dor”, afirma Juliana. Prevenção de doenças A ingestão adequada de água também pode ajudar a prevenir doenças crônicas e metabólicas. Pesquisas mostram que beber água regularmente reduz o risco de formação de cálculos renais, melhora o funcionamento do intestino e contribui para a regulação da pressão arterial. Além disso, a hidratação tem um papel essencial na saúde da pele. Sem água suficiente, a pele perde elasticidade, fica ressecada e mais propensa ao envelhecimento precoce. “Muitas pessoas investem em cremes caros para manter a pele saudável, mas esquecem que a hidratação começa de dentro para fora. Uma pele bonita e viçosa depende, antes de tudo, de uma boa ingestão de água”, destaca a coordenadora médica. Beber água regularmente reduz o risco de formação de cálculos renais, melhora o funcionamento do intestino e contribui para a regulação da pressão arterial Quanto de água beber por dia? A recomendação geral é de 2 a 3 litros de água por dia, mas essa quantidade pode variar de acordo com fatores como idade, peso, nível de atividade física e condições climáticas. “O ideal é observar os sinais do corpo. A sede já é um indicativo de que o organismo precisa de reposição. Outra forma de monitorar a hidratação é pela cor da urina: quando está muito amarela ou concentrada, pode ser um sinal de que o consumo de água está abaixo do ideal”, orienta Juliana. A água é mais do que um recurso natural: é um dos suportes da vida e da saúde. Pequenas mudanças de hábito, como aumentar a ingestão diária de água, podem trazer grandes benefícios para o bem-estar físico e mental. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Hospital Cidade do Sol se consolida na retaguarda da rede pública de saúde do DF

Criado para atender a alta demanda de pacientes durante uma epidemia de dengue, o Hospital Cidade do Sol (HSol) se consolida como um suporte estratégico para a rede do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Hoje, a unidade atua como retaguarda do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e das unidades de pronto atendimento (UPAs), recebendo pacientes de baixa e média complexidade para internação e conclusão do tratamento. O HSol colabora para desafogar os hospitais de referência, garantindo que pacientes recebam o atendimento necessário sem sobrecarregar unidades de alta complexidade | Fotos: Divulgação/IgesDF “A nossa estrutura não comporta especialidades complexas, mas consegue atender pacientes que precisam finalizar um ciclo de antibióticos ou estabilizar quadros como infecções urinárias e pneumonias. Isso ajuda a liberar espaço nas UPAs para novos atendimentos e reduzir o tempo de internação em hospitais de maior complexidade”, explica a coordenadora médica do HSol, Juliana de Almeida Barros. Com a redução dos casos de dengue, o hospital ampliou sua atuação. Desde junho de 2024, passou a receber pacientes de clínica médica e, posteriormente, casos específicos de cardiologia, como infarto agudo do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST. Esses pacientes são encaminhados via SisLeito, um sistema de controle de leitos baseado em relatório. Diferentemente do complexo regulador, a metodologia organiza as transferências dentro da rede pública, garantindo que o hospital receba apenas casos compatíveis com seu perfil de atendimento. “O paciente é avaliado pelo cardiologista ainda na UPA, por meio da telemedicina, e segue para o HSol para aguardar o cateterismo ou até mesmo a cirurgia cardíaca. Ele permanece na unidade de forma segura até que um leito especializado seja disponibilizado em outro hospital da rede”, detalha a médica. Segundo Flávio Amorim, gerente do HSol, a unidade desempenha um papel fundamental na estrutura do IgesDF: “Nosso objetivo é desafogar os hospitais de referência, garantindo que os pacientes recebam o atendimento necessário sem sobrecarregar unidades de alta complexidade. Além disso, priorizamos um cuidado humanizado, ouvindo as demandas dos pacientes e trabalhando para que o tratamento seja cada vez mais individualizado”. Outro diferencial do hospital é o uso da telemedicina para consultas especializadas. “Discutimos os casos com especialistas remotamente para evitar deslocamentos desnecessários e otimizar o atendimento. Acreditamos que somos a unidade do IgesDF que mais utiliza esse recurso”, ressalta Juliana. Além da equipe médica de clínica-geral, o HSol conta com o suporte de fisioterapeutas, profissionais de enfermagem, nutricionistas, fonoaudiólogos, farmacêuticos clínicos, psicólogos e assistentes sociais. A instituição também é reforçada pelo projeto Humanizar, que atua na interface entre pacientes e equipe multiprofissional, acolhendo demandas, ouvindo elogios e garantindo que o atendimento seja cada vez mais individualizado. Iniciativas como o Cineminha, a Tardezinha, o prontuário afetivo e o HCSol News colaboram para oferecer um atendimento mais humanizado Atendimento humanizado O Hospital Cidade do Sol se destaca pelo olhar humanizado no atendimento aos pacientes. Além da assistência médica de qualidade, a unidade promove iniciativas que tornam a internação mais acolhedora. Diariamente, os pacientes participam de sessões de fisioterapia ao ar livre, estimulando a recuperação em um ambiente mais leve. Uma vez por mês, o hospital promove o Cineminha, em que um telão é montado na sala de internação para exibir filmes atuais, oferecendo momentos de entretenimento e bem-estar. Outra iniciativa é a Tardezinha, um encontro ao pôr do sol com música, brincadeiras e sorteios para estimular interação social e atividades cognitivas, como jogos de memória. Recentemente, o hospital lançou o HCSol News, um jornalzinho semanal que traz uma matéria do instituto na capa e jogos como caça-palavras e sete erros, distraindo os pacientes durante a internação. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Jornalzinho no Hospital Cidade do Sol humaniza internação e mantém pacientes informados

Estar internado em um hospital pode ser uma experiência solitária e ansiosa para muitos pacientes. Pensando nisso, a equipe do Hospital Cidade do Sol (HSol) desenvolveu uma iniciativa inovadora: o HCSol News, um jornalzinho semanal com notícias institucionais, passatempos e conteúdos informativos para tornar a estadia hospitalar mais leve e interativa. O HCSol implementou um conjunto de ações voltadas para o acolhimento e humanização do atendimento de seus pacientes | Foto: Divulgação/IgesDF A ideia surgiu a partir da observação da analista do Núcleo de Humanização Rainayra Miguel, que identificou na pesquisa de satisfação Net Promoter Score (NPS) uma recorrente reclamação dos pacientes: a falta de atividades e entretenimento durante a internação. “Os pacientes comentavam que se sentiam entediados, sem acesso a informações externas, já que nem sempre podem usar o celular ou assistir à TV. Então, criamos o HCSol News como uma alternativa para informá-los e entretê-los ao mesmo tempo”, explica Rainayra. Publicado semanalmente, o HCSol News traz informações e passatempos para os internos O projeto foi desenvolvido em conjunto com a coordenadora multidisciplinar, Camila Frois, e rapidamente ganhou adesão entre os pacientes. O jornalzinho conta com uma matéria principal sobre o hospital, uma reportagem extraída do site do IgesDF, palavras cruzadas, jogo dos sete erros e frases para completar – tudo pensado para estimular a memória e oferecer um momento de descontração durante o período de internação. A primeira edição foi lançada na semana passada, e a recepção dos pacientes foi extremamente positiva – muitos agradeceram pela iniciativa. “O objetivo do jornal não é apenas informar, mas proporcionar um momento de lazer e distração aos pacientes. Mesmo sendo um hospital, acreditamos que pequenas ações podem tornar a experiência mais humanizada”, afirma Camila. Humanização da internação à alta O HCSol News se soma a um conjunto de ações do hospital voltadas para o acolhimento e humanização do atendimento. A equipe também desenvolveu a Jornada Humanizada, um projeto que acompanha o paciente desde sua chegada até o momento da alta. O primeiro passo dessa jornada é a Cartilha Informativa, entregue no momento da internação. Ela contém todas as informações sobre a rotina hospitalar, como horários de visitas, normas da unidade e direitos dos pacientes. Durante a internação, o paciente recebe o Prontuário Afetivo, um documento colocado ao lado do prontuário médico com informações sobre suas preferências, como apelido, músicas favoritas e cores prediletas. “Isso cria um vínculo entre a equipe de saúde e o paciente, garantindo um atendimento mais próximo e acolhedor”, destaca Rainayra. Por fim, no momento da alta, o hospital entrega o Cartão de Alta, um certificado assinado pelos profissionais que cuidaram do paciente, agradecendo pela confiança na equipe. “Esse pequeno gesto faz toda a diferença. Muitos pacientes saem emocionados ao perceberem que foram lembrados e valorizados durante sua internação”, completa Camila. Com iniciativas como essas, o Hospital Cidade do Sol reafirma seu compromisso com um atendimento humanizado, alinhado aos princípios do IgesDF, que busca constantemente aprimorar o cuidado e acolhimento à população do Distrito Federal. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Farmacêuticos: os guardiões da saúde nas unidades do IgesDF

Neste 20 de janeiro, Dia Internacional do Farmacêutico, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) celebra a dedicação dos 233 farmacêuticos que atuam nas unidades sob sua administração. Na rede que inclui o Hospital de Base (HBDF), o maior hospital do DF; o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o segundo maior; as 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs); e o recém-assumido Hospital Cidade do Sol (HSol), esses profissionais desempenham papéis fundamentais para garantir segurança e eficiência no ambiente hospitalar. Dentro de um hospital, os farmacêuticos são indispensáveis. Eles não apenas controlam estoques e dispensam medicamentos, mas também atuam diretamente no cuidado ao paciente. Esse trabalho é necessário para a segurança dos pacientes, especialmente em ambientes complexos como o HBDF, onde são atendidos casos de alta gravidade. Além de controlar estoques e dispensar medicamentos, os farmacêuticos atuam diretamente no cuidado ao paciente | Fotos: Divulgação/IgesDF Existem diferentes áreas de atuação, como: farmacêuticos clínicos, que trabalham ao lado de médicos e enfermeiros para ajustar terapias medicamentosas e evitar interações perigosas; farmacêuticos oncológicos, responsáveis pela manipulação de medicamentos para o tratamento do câncer; farmacêuticos hospitalares, que garantem a logística eficiente de medicamentos e materiais; e farmacêuticos de gestão de risco, que monitoram o uso racional de medicamentos e previnem desperdícios. Relevância De acordo com o chefe da farmácia clínica do HRSM, Thales Teodulo, o papel da equipe vai muito além do que a população imagina. “Nossos farmacêuticos são os guardiões da segurança medicamentosa nas unidades. Desde a seleção e aquisição de medicamentos até o cuidado direto com o paciente, estamos presentes em todas as etapas do processo de tratamento. Isso reflete diretamente na qualidade da assistência que oferecemos”, afirma. Teodulo também destaca que a instituição investe constantemente em tecnologia e qualificação dos profissionais para manter um padrão de excelência. “Em algumas unidades, por exemplo, conseguimos implementar a rastreabilidade completa de medicamentos, algo pioneiro na rede pública do DF. Isso aumenta a segurança e garante que cada paciente receba o tratamento certo. Estamos também testando a utilização de um robô para auxiliar na separação e entrega de medicamentos, trazendo mais agilidade e precisão ao processo.” Além de garantirem a saúde da população, os farmacêuticos do IgesDF também ajudam a humanizar o atendimento, uma das premissas da gestão. Neste dia, a rede homenageia esses profissionais que atuam nos bastidores, mas cuja importância é visível nos resultados: menos erros de medicação, mais eficiência nos tratamentos e segurança para os pacientes. *Com informações do IgesDF

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Gestores das UPAs discutem desafios e estratégias para aperfeiçoar atendimento

Na tarde de quarta-feira (15), gerentes e coordenadores médicos das unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal participaram de uma reunião focada em identificar desafios e propor soluções práticas para os processos de trabalho. Questões relacionadas ao atendimento em saúde foram o tema principal da reunião | Foto: Divulgação/IgesDF “Essa reunião foi essencial para identificarmos os principais pontos de melhoria e consolidarmos uma gestão mais integrada e eficiente”, afirmou o superintendente das UPAs do DF, Francivaldo Soares. “A objetividade e o engajamento de todos fizeram a diferença”. Durante o encontro, foram discutidos desafios enfrentados nas unidades e apresentadas propostas, soluções práticas e viáveis, incluindo a capacitação contínua das equipes médicas, a revisão e aprimoramento dos protocolos clínicos no sistema de gestão hospitalar e a padronização de documentos médicos.  “A troca de experiências entre os gestores foi um passo essencial para fortalecer a gestão colaborativa e implementar práticas que garantam um atendimento mais eficiente e humanizado” Francivaldo Soares, superintendente das UPAs do DF Além disso, os gestores ressaltaram a importância de fortalecer a comunicação e a articulação entre as unidades coordenadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF): hospitais de Base (HBDF), Regional de Santa Maria (HRSM) e Cidade do Sol (HSol) e UPAs. A meta é a troca de informações e recursos, visando a uma gestão mais integrada e eficiente. Um dos destaques da reunião foi a apresentação da UPA de Vicente Pires, que compartilhou seu fluxo de atendimento voltado ao acompanhamento criterioso de solicitações de exames de alto custo, evitando desperdício e melhorando a eficiência. “Cada gestor contribuiu com soluções objetivas e práticas, mostrando comprometimento com a melhoria contínua do atendimento nas UPAs”, apontou Francivaldo Soares. Acompanhamento Novas reuniões serão realizadas mensalmente entre representantes da gestão das UPAs, da Diretoria de Assistência à Saúde Especializada (Diase) e da Superintendência de Planejamento e Políticas de Saúde,  para acompanhar a implementação das propostas discutidas. A meta é garantir o suporte necessário às equipes, revisar os avanços e identificar novos desafios.  “A troca de experiências entre os gestores foi um passo essencial para fortalecer a gestão colaborativa e implementar práticas que garantam um atendimento mais eficiente e humanizado”, resume o superintendente. *Com informações do IgesDF

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Atividades lúdicas levam alegria a pacientes internados no HSol

A segunda edição da Tardezinha no Hospital Cidade do Sol (HSol) proporcionou, nessa quinta-feira (5), um momento especial para os pacientes internados, promovendo um fim de tarde cheio de descontração, movimento e socialização. A iniciativa contou com brincadeiras lúdicas, dança e atividades externas que estimularam a coordenação motora, todas organizadas pelas equipes de fisioterapia e serviço social do hospital. As equipes de fisioterapia e serviço social do Hospital Cidade do Sol organizaram atividades que estimularam a socialização e a coordenação motora | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Para a assistente social Natália Barreto, o evento vai muito além de uma atividade recreativa. “Queremos tirar os pacientes do contexto de paredes brancas e oferecer socialização, interação e calor humano. Muitos estão internados há bastante tempo e sentem falta dessas trocas. Hoje temos bingo, dança e brincadeiras ao ar livre, que ajudam a conectar as pessoas. O céu está lindo, e isso também é terapêutico”, destacou. As fisioterapeutas Monique Aguiar e Gabrielly Fernanda da Silva lideraram as atividades, incluindo a dança sênior, adaptada para idosos e pessoas com mobilidade reduzida, e uma gincana com bolas para trabalhar ombros, mãos e memória. Monique ressaltou os benefícios dessas ações para os pacientes: “A dança sênior promove coordenação motora, cognição, mobilidade e interação social. No ambiente hospitalar, a socialização é um dos pilares mais importantes, já que é algo que os pacientes muitas vezes perdem. Esses momentos oferecem experiências positivas e mostram que eles podem viver algo além das dificuldades da internação”. A profissional também destacou o vínculo emocional com os pacientes. “Eles são como uma extensão da minha família. Não posso cuidar dos meus avós, mas coloco todo o meu carinho neles. Fazer isso é uma alegria imensa, motivo de gratidão”, ressaltou Monique. Para a coordenadora da equipe multidisciplinar do HSol, Camila Frois, o trabalho vai além do cuidado técnico: “Nossa equipe foi formada e continua movida por um propósito: proporcionar não apenas o melhor tratamento, mas também experiências significativas, mesmo nos momentos mais desafiadores”. De acordo com os profissionais do HSol, atividades ao ar livre, fora do ambiente interno hospitalar, são terapêuticas O evento contou ainda com um bingo, promovendo diversão para os 49 pacientes atualmente internados. O gerente do HSol, Flávio Amorim, elogiou o engajamento da equipe. “É emocionante ver a felicidade dos pacientes e a dedicação de todos em proporcionar uma tarde tão especial. Eventos como esse reafirmam nosso compromisso com a humanização do cuidado hospitalar”, observou. Com ações como a Tardezinha, o HSol, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), reforça sua missão de cuidar não apenas da saúde física, mas também do bem-estar emocional de seus pacientes, criando um ambiente mais acolhedor. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Cineminha leva alegria e acolhe pacientes no HSol

Na quarta-feira (30), às 15h, o Hospital Cidade do Sol (HSol) realizou a segunda edição do Cineminha do HSol, uma iniciativa de humanização que promove sessões de cinema para pacientes internados e seus acompanhantes. Desta vez, o filme escolhido foi a comédia nacional Minha mãe é uma peça, que, com doses de humor e leveza, trouxe um pouco de descontração e alívio para os 15 pacientes participantes e seus familiares. Para completar a experiência, pipoca foi servida, criando um ambiente acolhedor e descontraído. Idealizado e organizado pela equipe de gestão do HSol, o projeto conta com o apoio de diversos colaboradores, que se uniram para oferecer uma tarde diferenciada a quem enfrenta dias difíceis de internação, especialmente em casos prolongados. “Queríamos trazer um pouco de distração e alívio do estresse provocado pela internação. Cada detalhe foi pensado com muito carinho, pois acreditamos que a experiência do paciente é central para o cuidado que oferecemos”, explicou a coordenadora multidisciplinar, Camila Frois. Idealizado e organizado pela equipe de gestão do HSol, o projeto conta com o apoio de diversos colaboradores | Foto: Divulgação/IgesDF A paciente Maria Lucimar Brasil, internada no hospital, expressou sua gratidão pela iniciativa: “Acho importante porque estamos internados há vários dias e, às vezes, por estarmos nessa condição, podemos ficar um pouco deprimidos. Não é o meu caso, mas tem muito paciente assim, e essa ação traz uma nova realidade e nos sentimos mais fortes para o dia a dia. Achei muito importante, minha eterna gratidão a todos”. A sessão traz benefícios palpáveis, reduzindo o estresse e a ansiedade dos pacientes e promovendo um ambiente mais leve e acolhedor para a recuperação. Entre os desafios da organização, esteve a adaptação do espaço para que todos pudessem assistir confortavelmente ao filme, além da necessidade de equipamentos de projeção e de som adequados. Para isso, a equipe de TI ajudou com o audiovisual, enquanto Rodrigo Rosi, antigo coordenador médico da unidade, doou o projetor. “Toda a equipe ajudou para garantir que tudo funcionasse da melhor maneira possível”, comentou o gerente do HSol, Flávio Amorim. Acompanhando o filho Fabiano, internado desde o dia 17, Francisca Lúcia da Silva também ficou encantada com a experiência: “Bom, o filme, eu amei, né? Já tinha visto uns pedacinhos, mas aí a gente assistiu tudo. Eu gostei demais, todo mundo aqui junto. E pipoca, animação, né? Todo mundo assistindo. Eu amei, eu gostei”. Animado, Fabiano concorda: “Eu achei ótimo o filme que estava passando lá. E a pipoca? Quero mais vezes!”. O projeto, que iniciou em agosto, agora planeja realizar sessões de cinema semanalmente. Além do Cineminha, o hospital também organiza a Tardezinha do HSol, um momento mensal de socialização ao ar livre, com música e interações que reforçam a conexão entre pacientes e profissionais, oferecendo uma experiência mais humana e leve no ambiente hospitalar. O HSol está sob administração do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF). Visando prestar um serviço de excelência para a população local, o hospital conta com modernos equipamentos e é reconhecido pelo atendimento humanizado, com iniciativas como o Prontuário Afetivo, fisioterapia ao ar livre e musicoterapia. O IgesDF também implementou uma pesquisa de satisfação NPS (Net Promoter Score), garantindo altos índices de aprovação mensal e colocando o hospital na zona de excelência. A unidade é pioneira na rede IgesDF ao implementar 100% da rastreabilidade de medicamentos, um avanço que melhora a eficiência e garante tratamento seguro e personalizado. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF)

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Hospital Cidade do Sol realiza atividades voltadas para a saúde mental do colaborador

Com incenso, música instrumental e pés descalços, a equipe do Hospital Cidade do Sol (HSol) participou, na tarde desta terça-feira (17), de uma aula de ioga e meditação voltada para o cuidado da saúde mental dos colaboradores. As ações foram em alusão ao Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio. A ideia da atividade foi para que os colaboradores pudessem ter um momento de conexão consigo mesmo e pudessem relaxar e aprender técnicas de respiração para usarem no dia a dia, em momentos de necessidade. A ideia da atividade foi para que os colaboradores pudessem ter um momento de conexão consigo mesmo | Foto: Divulgação/IgesDF As aulas foram ministradas pela instrutora de ioga Maki Duthevicz, que comentou sobre as diferenças das suas aulas tradicionais para as aplicadas na unidade. “Geralmente, as pessoas que buscam minhas aulas já chegam com uma ideia em mente do que estão buscando, mas aqui eu cheguei pra tirar eles da zona de conforto, então isso causou um estranhamento. Mas, quando fui apresentando as técnicas e explicando o que iriamos fazer, eles se abriram totalmente e isso foi maravilhoso, uma experiência incrível”, afirmou a instrutora. Segundo a chefe de enfermagem do HSol, Rayanne Lopes, o momento foi pensado para trazer bem-estar para os colaboradores. “Pensamos nessas ações para que nossos colaboradores reservassem um tempinho de relaxamento e descontração durante a jornada de trabalho, sabemos que a campanha do Setembro Amarelo tem um significado gigante e por isso, preparamos além das nossas atividades, preparamos lembrancinhas especiais como chá de camomila, escalda pés e decoramos o mural com frases motivacionais à vida e de acolhimento.” Kerolyn Gontijo, recepcionista da unidade, aproveitou a oportunidade de fazer a aula e adorou. “Foi uma experiência muito boa participar dessa aula de ioga e meditação, foi um momento que além de relaxar eu também pude me encontrar.” Flávio Amorim, gerente do HSol, destacou a necessidade do cuidado com a saúde mental, principalmente quando se está trabalhando com a saúde de terceiros. “Precisamos lembrar de termos um autocuidado, tanto físico quanto mental, todos os dias, não só no Setembro Amarelo, afinal, precisamos estar bem para podermos cuidar do próximo” destacou o gerente. *Com informações do IgesDF

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