Novo espaço de lazer do Hmib recebe playground doado pela campanha Vem Brincar Comigo
Como parte da campanha Vem Brincar Comigo 2024, o parquinho do Hospital Materno Infantil (Hmib) foi reformado e ganhou um playground completo. O espaço passou por intervenções da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) para se tornar mais acolhedor às crianças que precisam de atendimento ou internação no Hmib. A reinauguração ocorreu na tarde desta terça-feira (5), quando crianças do hospital também ganharam brinquedos arrecadados pelo projeto do GDF. A nova infraestrutura de lazer foi doada pelo pequeno Mateus Rocha, filho do governador Ibaneis Rocha, e da primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. Trata-se de um playground com dimensões de 6 metros por 3 metros. A doação do brinquedo foi uma ideia do próprio Mateus, que falou à mãe que “gostaria que todas as crianças pudessem brincar e ser felizes”. A frase dita pelo pequeno foi eternizada na placa que foi descerrada durante a solenidade. A nova infraestrutura de lazer foi doada pelo pequeno Mateus Rocha, filho do governador Ibaneis Rocha, e da primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “De todas as entregas que nós tivemos em todas as edições da campanha Vem Brigar Comigo, pra mim essa é uma das mais especiais. Aqui não teve uma entrega financeira, teve uma entrega de amor. Porque é um brinquedo que marcou a nossa vida, mas fizemos questão de perpetuar e trazer um simbolismo muito maior”, afirmou a primeira-dama. “Quando pensei no Hmib, que atende crianças de todas as idades, pensei em levar afeto, alegria e diversão. Tenho certeza que as mães vão sentir o coração um pouco mais confortável ao verem os filhos terem um pouquinho de diversão em um momento triste e às vezes desesperador”, completou Mayara Noronha Rocha. O parquinho teve todo o piso reformado e coberto por um emborrachado para dar maior segurança e conforto aos pequenos. Além disso, a pintura foi renovada e aparelhos de irrigação e drenagem foram instalados no espaço. O local ganhou ainda uma casa de bonecas de madeira para incrementar a interatividade e o grafite do artista ceilandense Fernando Elom. Mayara Noronha Rocha, primeira-dama: “De todas as entregas que nós tivemos em todas as edições da campanha Vem Brigar Comigo, pra mim essa é uma das mais especiais. Aqui não teve uma entrega financeira, teve uma entrega de amor. Porque é um brinquedo que marcou a nossa vida, mas fizemos questão de perpetuar e trazer um simbolismo muito maior” “Essa inauguração tem uma importância muito grande para demonstrar que o governo está integrado nas mínimas coisas. É um ato pequeno, mas que tem uma relevância muito grande por ser um hospital de atendimento infantil. É uma pequena obra que integra e humaniza a vida do hospital”, destacou o presidente da Novacap, Fernando Leite. Ele adiantou que a ideia é replicar o projeto em outros hospitais. “Gostaria que a gente levasse essa experiência para todos os hospitais da rede. Não só pensando nas crianças, mas nos adultos, criando áreas de lazer e convivência dentro dos hospitais”, acrescentou. Infância A diretora-geral do Hmib, Marina da Silveira, ressaltou que o espaço de lazer tem um papel fundamental durante o período de internação das crianças. “É um momento em que a criança volta a ser criança, porque ela está num ambiente em que a gente acaba cerceando dela o direito de brincar e de ser livre. Esse espaço traz para dentro daqui do hospital essa leveza da infância e a brincadeira traz um alívio emocional durante esse processo de internação”, definiu. Representando a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a chefe de gabinete da Secretaria de Saúde (SES-DF), Camila Ribeiro, disse que a pasta se sentiu lisonjeada pela doação. “É uma entrega muito especial, que traz um ambiente lúdico para as crianças em momento de fragilidade”.
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GDF Presente faz poda de árvores no Hmib para evitar alagamentos
O Polo Central 3 do GDF Presente e a Novacap concluíram a poda de árvores e a limpeza de calhas no Hospital Materno-Infantil (Hmib). O serviço foi solicitado pela unidade para evitar possíveis alagamentos na emergência pediátrica, que fica próxima ao local. Também foi feita a retirada total de uma árvore da espécie Ficus, cujas raízes danificaram o asfalto e as calçadas do pátio, além de ameaçarem a rede de esgoto. Uma árvore da espécie Ficus foi retirada do local porque suas raízes danificaram o asfalto e as calçadas do pátio, além de ameaçarem a rede de esgoto. A madeira do tronco deverá ser vendida no próximo leilão da Novacap, que acontecerá em 2023 | Foto: Divulgação / GDF Presente O trabalho que teve início na manhã da última segunda-feira (19) foi concluído nesta terça-feira (20). A iniciativa contou com a participação de 15 trabalhadores do GDF Presente e do Hmib. Folhas e pequenos galhos frutos das podas serão enviados para a Novacap para serem triturados, transformados em compostagem e depois doados a pequenos produtores rurais, por meio de um convênio da companhia com a Secretaria de Agricultura (Seagri). Já a madeira do tronco do Ficus, que foi completamente retirado, deverá ser vendida no próximo leilão da Novacap, que acontecerá em 2023. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O gerente de Apoio Operacional do Hmib, José Carlos Thiago, disse que os galhos e folhas de duas árvores estavam entupindo as calhas situadas sobre o setor de emergência pediátrica do hospital, o que poderia ocasionar alagamentos no local. “O Ficus foi retirado porque suas raízes danificaram o asfalto, a calçada e também estavam invadindo a rede de esgoto “, explicou o gestor. José Carlos adiantou, ainda, que existe outro Ficus no pátio do hospital, que deverá ser retirado por causar os mesmos problemas. “A vida dos pacientes é nossa missão e vem em primeiro lugar. Também há a necessidade cuidar do patrimônio”, destacou o administrador. O Hmib é referência no atendimento cirúrgico pediátrico tanto ambulatorial como de urgência além de ser a referência em cirurgia pediátrica neonatal de toda a Rede/SES do DF.
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Reprodução assistida do Hmib reúne crianças nascidas com ajuda do programa
Ansiedade e medo marcaram os primeiros anos do casamento de Mônica Gomes. O enlace da dona de casa de 32 anos só trouxe alegrias. Mas a imensa vontade de gerar um filho provocava lágrimas de frustração todos os meses. Foram seis anos de tentativa até que uma gravidez ectópica ameaçou colocar um fim no sonho da maternidade. Mônica Gomes recorreu à reprodução assistida do Hmib. O serviço já permitiu que mais de duas mil mulheres pudessem ser mães | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “O embrião começou a se desenvolver nas trompas, quase morri. Achava que, depois dessa, jamais seria mãe”, relembra Mônica. “Então, descobri os serviços de reprodução assistida do Hmib [Hospital Materno Infantil Dr. Antônio Lisboa]. Fizemos duas fertilizações in vitro, até que consegui engravidar. Nunca vou me esquecer da sensação maravilhosa que tive ao segurar meu bebê nos braços”, conta. Vitor, filho de Mônica, foi uma das 58 crianças a nascerem com a ajuda do Serviço de Reprodução Humana (SRH) do Hmib entre 2019 e 2020. Boa parte desses meninos e meninas, juntamente com suas famílias, estiveram em um encontro organizado pelo centro de saúde nesta quarta-feira (14). A reunião foi retomada depois de um hiato de dois anos provocado pela pandemia da covid-19. A criadora do Serviço de Reprodução Humana, Rosaly Rulli Costa, diz: “Programas como o SRH demandam muito empenho dos profissionais nos estudos e muita disposição do governo em fornecer alta tecnologia à população” O SRH é pioneiro no Brasil. O programa nasceu em 1998, pelas mãos da especialista em fertilização assistida Rosaly Rulli Costa, como o único do país a ser totalmente oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desde então, permitiu que mais de duas mil mulheres alcançassem o sonho da maternidade. Em um mundo onde cerca de 15% dos casais são inférteis, o serviço democratiza o acesso a tratamentos de alto custo. “Programas como o SRH demandam muito empenho dos profissionais nos estudos e muita disposição do governo em fornecer alta tecnologia à população”, comenta Rosaly. “Mas sou uma sonhadora, sempre fui. Acredito mesmo que o brasileiro deva ter acesso às técnicas mais avançadas de tratamento na saúde. Ainda mais quando se trata do ato de gerar, algo divino para mim”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Hmib oferece diversos serviços de reprodução assistida: coito programado, inseminação intrauterina, fertilização in vitro, congelamento de embriões, punção de epidídimo, transferência de embriões congelados e congelamento de sêmen prévio ao tratamento. Além disso, o hospital também conta com procedimentos cirúrgicos como histeroscopia, videolaparoscopia, recanalização tubária e miomectomia. Seja qual for o tratamento necessário, o caminho da futura mamãe começa a ser trilhado pela unidade básica de saúde (UBS) mais próxima de sua casa. É papel do médico da família encaminhar a paciente para consulta ginecológica em uma das policlínicas do Distrito Federal. De lá, caso seja indicado, a mulher é direcionada ao Ambulatório da Reprodução Humana do Hmib. O percurso até a reprodução assistida foi bem planejado por Loyanne Miranda, 31 anos, e Natasha Montenegro, 36. Desde o começo do relacionamento, há oito anos, o casal já conversava sobre a vontade de ter um filho. “Eu conhecia o serviço oferecido pelo Hmib, sabia que era nossa única chance de ter acesso a um tratamento tão caro”, afirma Loyanne. “Então, assim que minha parceira topou, iniciei o processo”, comenta. Loyanne Miranda com a parceira Natasha Montenegro e o filho Gael: “Eu conhecia o serviço oferecido pelo Hmib, sabia que era nossa única chance de ter acesso a um tratamento tão caro” Foi necessário apenas um embrião implantado para que Gael nascesse. Apesar do sucesso da fertilização, Loyanne alerta para a dureza da fertilização in vitro. “É um procedimento que exige muito da mulher, tanto fisiologicamente quanto emocionalmente”, garante. “Sou grata por ter tido o apoio de profissionais incríveis na rede pública de saúde”, elogia. A equipe multidisciplinar do SRH tem, além de médicos especializados em fertilização assistida, psicólogos, biólogos e enfermeiros. A diretora do Hmib, Andréia Araújo, observa que parte da equipe é formada no próprio hospital. “Temos nossa residência médica na área de reprodução humana”, aponta. “E, em 2021, ganhamos aprovação para termos recursos próprios. Isso nos dará ainda mais autonomia”, afirma a diretora.
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Servidores da saúde e da Força Aérea se unem para salvar a pequena Eliza
A madrugada da segunda-feira (30) uniu servidores do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Distrito Federal, da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Samu de São Paulo numa só missão: transferir a pequena Eliza Vitória, paciente de Brasília, para o Hospital Municipal Menino Jesus, na capital paulista. Transferência da criança para São Paulo foi realizada em parceria entre Samu-DF, Samu-SP e Força Aérea Brasileira | Fotos: Sandro Araújo/Agência Brasília A menina precisa fazer uma reabilitação do intestino, tratamento que pode mudar a vida dela e de sua família. Aos 5 meses de idade, desde que nasceu, a bebê só conhece o ambiente hospitalar, mas, literalmente, já coleciona vitórias. “Meu coração está a mil, estamos prestes a saber quais serão os próximos passos da Eliza e a expectativa de tê-la em casa, com a família reunida, só aumenta”, falou, emocionada, a mãe da pequena, antes de embarcar. Michele de Paula descobriu a gestação depois de sofrer dois acidentes vasculares cerebrais (AVC). A saúde da bebê não foi afetada, mas o parto ocorreu prematuramente, quando Michele estava com 34 semanas de gravidez. [Olho texto=”“Normalmente, os bebês nascem com uma média de 3 m de intestino. Após tudo o que ela passou, a estimativa é que Eliza tenha em torno de 10 cm do órgão. Ela é mesmo muito guerreirinha, porque o estado dela era gravíssimo”” assinatura=”Yanna Gadelha, pediatra e gastroenterologista do Hmib” esquerda_direita_centro=”direita”] Vitórias Eliza nasceu em 31 de dezembro no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e, logo nas primeiras horas de vida, apresentou uma secreção estranha. Com o passar dos dias, os sintomas foram aumentando: barriga estendida, infecção, hemorragia. “O médico chegou a me dizer que ela não chegaria viva até o fim do dia”, relembra a mãe. Mas o segundo nome, Vitória, não é em vão: a pequena ainda teria outras, e maiores, batalhas para vencer. Apenas 15 dias depois de nascer, Eliza enfrentava a primeira entrada no centro cirúrgico. Ela tinha sido transferida para a UTI neonatal do Hmib e a equipe médica constatou necrose no intestino. “Os cirurgiões e pediatras sempre foram muito atenciosos e nos explicaram tudo detalhadamente para que soubéssemos o que estava acontecendo”, conta Michele. Após três intervenções cirúrgicas e diversos episódios de infecção, o diagnóstico final: Eliza tem o intestino ultracurto. Eliza Vitória foi acompanhada por profissionais de saúde durante todo o trajeto entre Brasília e São Paulo “Normalmente, os bebês nascem com uma média de 3 m de intestino. Após tudo o que ela passou, a estimativa é que Eliza tenha em torno de 10 cm do órgão”, explica Yanna Gadelha, pediatra e gastroenterologista do Hmib. “Ela é mesmo muito guerreirinha, porque o estado dela era gravíssimo”, completa a médica. Pela condição, a menina depende da alimentação parenteral para sobreviver, o que a impede de ir para casa e conviver com seus dois irmãos mais velhos, Mikaelly, 13 anos, e Hiago, 7. Apesar de o tratamento não existir no Distrito Federal, a família vê a possibilidade de realizar esse sonho com a reabilitação intestinal oferecida no Hospital Municipal Menino Jesus. [Olho texto=”“A situação é muito difícil, mas estamos confiantes de que tudo vai dar certo. Em breve estaremos todos juntos”” assinatura=”Adalberto Olímpio, pai de Eliza Vitória” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A dificuldade, porém, veio no traslado: como transferir uma paciente tão sensível de uma cidade a outra? Iniciou-se, então, um esforço para unir instituições em prol da saúde da pequena. Pelo menos oito servidores do Samu-DF participaram da transferência de Eliza do Hmib até a Base Aérea de Brasília, onde um avião da Força Aérea Brasileira a aguardava. A aeronave estava preparada com leito de UTI neonatal e equipe médica pronta para assistir a bebê. O pai, Adalberto Olímpio, se despediu da caçula e da esposa no avião da FAB e estava emocionado. “A situação é muito difícil, mas estamos confiantes de que tudo vai dar certo”, afirma. Ele, que ficou em Brasília a pedido do filho, também não vê a hora de reunir toda a família. “Em breve estaremos todos juntos”, confia. Já em São Paulo, mãe e filha foram levadas pela equipe do Samu-SP para o destino final: o Hospital Municipal Menino Jesus, que é gerenciado pelo Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês (IRSSL). “Acredito que essa ação, com tantas pessoas envolvidas desde a assistência até a logística, só teve um grande objetivo: salvar Eliza Vitória”, pontua o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache. Além da alta expectativa, o sentimento dos pais da menina é de gratidão. “Só temos a agradecer pelo apoio de toda a equipe da Saúde” | Foto: Tony Winston/Agência Saúde DF Se, após avaliação da equipe médica do Hospital Menino Jesus, a menina estiver apta a fazer a reabilitação intestinal, a família deve se mudar para São Paulo durante o período do tratamento que possibilitará a Eliza receber a alimentação parenteral em casa. Além da alta expectativa, o sentimento dos pais é de gratidão. “Só temos a agradecer pelo apoio de toda a equipe da Saúde. Enfermeiros, técnicos, médicos… Todos do Hmib foram fundamentais em todo esse processo”, destaca Michele. [Olho texto=”O Hmib é referência na atenção integral à saúde da mulher e da criança e realiza cerca de 7 mil atendimentos de emergência por mês” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A “Missão Eliza”, como ficou conhecida no hospital, envolveu e sensibilizou mais de 15 profissionais do Hmib. “Ver os olhos dos pais brilhando, arrumando a Eliza para o voo, vislumbrando dar à filha uma qualidade de vida melhor ou uma possibilidade de tratamento, nos enche de força para continuarmos sempre na luta para a manutenção de um serviço público de qualidade”, destaca Marina Silveira, diretora-geral do Hmib. Atenção integral à saúde da mulher e da criança O Hmib é referência na atenção integral à saúde da mulher e da criança e realiza cerca de 7 mil atendimentos de emergência por mês. Em abril, a equipe médica da unidade realizou 6.861 atendimentos no pronto-socorro. Em março, foram 7.229 pacientes atendidos na emergência. “A maior parte da nossa equipe é composta por profissionais que, além da especialidade básica em pediatria, tem subespecializações, de forma que conseguimos assistir as crianças integralmente”, destaca a diretora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Hmib é o único hospital que possui enfermaria exclusiva para infectologia e cirurgia pediátrica, além de contar com equipe multidisciplinar que acompanha os pacientes internados. Possui, também, ambulatórios especializados em alergia pediátrica, doenças raras e genética. Além disso, oferta atendimento de ponta nas áreas de ginecologia, obstetrícia de emergência, medicina fetal, reprodução humana assistida, gestação de alto risco, uroginecologia, psiquiatria perinatal. Também conta com a unidade de prevenção e assistência às vítimas de violência. Por fim, o Hmib também é um hospital-escola. “Seguimos sempre em busca de novos conhecimentos e aprendizado para um atendimento de qualidade e excelência”, completa Marina. Na quarta-feira (25), o hospital foi homenageado na Câmara dos Deputados com o prêmio Dr. Pinotti – Hospital Amigo da Mulher. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Jardim e cores embelezam o ambiente de trabalho no Hmib
[Olho texto=”“Colocamos palavras cativantes de alto astral e gratidão a todos pelo reconhecimento e carinho com as plantinhas colocadas ali com muito prazer e cuidado. É satisfatório ver todos mais sorridentes indo e voltando de seus plantões no hospital”” assinatura=” – Jairo Guedes, servidor do Hmib” esquerda_direita_centro=”direita”] Os servidores e colaboradores do Hospital Materno Infantil de Brasília Dr. Antônio Lisboa (Hmib) ganharam mais um jardim para alegrar o ambiente de trabalho. Localizado em uma área restrita aos trabalhadores, no fundo do hospital, o espaço foi idealizado por um servidor antigo do local, Jairo Guedes, que atua na manutenção e desenvolve um trabalho com os reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). O intuito é passar conhecimento e promover melhorias para o local. “A ideia surgiu quando chegou ao setor um dos reeducandos que possui experiência em jardinagem. Eu o ensinei a utilizar as matérias-primas, como restos de obras e madeiras que seriam descartadas. Aproveitamos para transformar isso em jardim”, conta Jairo, que é servidor no Hmib desde 1991. A placa colorida instalada em meio às plantas também chama a atenção. “Colocamos palavras cativantes de alto astral e gratidão a todos pelo reconhecimento e carinho com as plantinhas colocadas ali com muito prazer e cuidado. É satisfatório ver todos mais sorridentes, indo e voltando de seus plantões no hospital”, compartilha Jairo. O novo jardim, com uma placa colorida, tem recebido elogios de quem passa pelo local | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Neyl Douglas Barros de Jesus, analista de gestão pública em saúde, que também trabalha no Hmib, diz que o jardim “tem feito sucesso e recebido elogios dos colegas”. Ele enaltece o trabalho de todos da manutenção para cuidar desse e de outros jardins do Hmib. “Os servidores prestigiam, tiram fotos e dizem que buscam ali boas energias”, comenta satisfeito. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Convênio A Secretaria de Saúde possui convênio com a Funap, fundação vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). Por meio dele, são solicitados reeducandos para dar apoio a alguns serviços no Hmib, como lavanderia, jardinagem, manutenção e farmácia. Atualmente, 24 reeducandos atuam nessa unidade de saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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O primeiro Natal de Nicolas
Rafaela, menos de 48 horas depois de duas cirurgias, já pôde levar uma vida normal pós-parto com o filho Nicolas, graças ao empenho das equipes de saúde da rede pública do Distrito Federal | Fotos: Humberto Leite/Agência Saúde DF Nicolas é um pequeno brasiliense de apenas uma semana de idade. E essa pequena vida já reúne uma história que envolve competência técnica, equipamentos necessários e dedicação de quem trabalha pela saúde pública. Ou, para muitos, a vida de Nicolas é um verdadeiro milagre de Natal. Isso porque a madrugada de 8 de dezembro foi desesperadora para Rafaela de Souza. A jovem de 20 anos, com 33 semanas de gestação e um outro filho pequeno, de 5 anos, chegou a ter certeza de que seu fim estava decretado. A falta de ar a acompanhava desde o início da gravidez e, naquela noite, ficou ainda mais evidente que nem os remédios para asma traziam alívio. “Eram crises que nunca passavam. Dormia sentada. Era sempre pior. E os medicamentos não faziam efeito”, relembra a mãe. [Olho texto=”“Foi uma ação que a gente fez em equipe, juntos. A emoção é grande ao ver o envolvimento em prol de uma vida, no caso, de duas”” assinatura=”Julister Maia, pediatra do HMIB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desesperado, o marido, Valdevino Vieira, servente da construção civil, acomodou a mulher na garupa da bicicleta até uma unidade de saúde em Luziânia, município goiano do entorno do Distrito Federal. “Eu comprei um lanche, mas ela não conseguia mais comer”, conta. A respiração da esposa era cada vez mais difícil, e a tosse começou a apresentar sangue. Transferida para o Hospital Materno Infantil (HMIB), em Brasília, Rafaela foi logo encaminhada para a Unidade de Terapia Intensiva, a UTI. Os primeiros exames deixavam claro: não havia nada nos pulmões para justificar a baixa oxigenação da grávida. Os sinais vitais do bebê ainda estavam em limites aceitáveis, mas a equipe da Secretaria de Saúde do Distrito Federal precisava intervir para salvar mãe e filho. O exame no tomógrafo do HMIB deu a primeira pista do que realmente acometia Rafaela. Havia um corpo estranho na traqueia, logo identificado como um tumor. “Ela só tinha 10% de passagem aérea, 90% estavam comprometidos”, explica a médica pediatra, Julister Maia, da unidade hospitalar. Como os sintomas evoluíram rapidamente, com as primeiras queixas já durante a gravidez, a conclusão é a de que se tratava de um tumor de evolução rápida, com potencial de levar mãe e bebê à morte. [Olho texto=”“Eu posso continuar tendo essa pessoa maravilhosa na minha vida por causa do empenho de todos esses profissionais”” assinatura=”Valdevino Vieira, marido de Rafaela” esquerda_direita_centro=”direita”] O desafio exigiu a articulação das unidades da Secretaria de Saúde. Por um lado, no HMIB seria possível cuidar do bebê, por outro, o Hospital de Base era o indicado para a cirurgia de remoção do tumor, sobretudo pela dificuldade de entubar a paciente. “A entubação teria que ser feita com um equipamento específico, por conta da presença do tumor”, detalha a médica. “Ela corria risco porque o tumor era muito grande e poderia sangrar demais durante a cirurgia”, completou. A decisão foi levar para o Hospital de Base uma equipe completa do HMIB, além de equipamentos necessários para o parto. Às 7 horas da manhã, do dia 16 de dezembro, tiveram início as mais de quatro horas de procedimentos médicos. Primeiro, a equipe de mais de 10 profissionais de saúde fez o parto cesárea. Assim que Nicolas nasceu, ainda com parte do grupo executando os procedimentos pós-parto em Rafaela, começava a retirada do tumor, com uma técnica por vídeo, sem necessidade de cortes, para que a paciente pudesse logo ficar com o seu filho. Deu tudo certo. Menos de 48 horas depois, mãe e filho nem precisavam mais dos seus leitos de terapia intensiva no HMIB. Nicolas já mama com o apetite de todo recém-nascido. E Rafaela conversa e sorri com tanta alegria que nem parece ter passado por duas cirurgias. Para ela, são os primeiros dias de uma nova vida, uma vida com seu Nicolas, uma vida com respiração plena. “Eu, sinceramente, pensava que não voltaria mais para casa. Só pensava em pedir para meu marido cuidar do meu filho. Mas os médicos foram carinhosos, me deram muita confiança”, lembra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Julister também se emociona ao relembrar a história do atendimento. “Foi uma ação que a gente fez em equipe, juntos. A emoção é grande ao ver o envolvimento em prol de uma vida, no caso, de duas”, conta. O marido mal conseguia conter a tensão no dia da cirurgia da esposa e do nascimento do filho. “Eu posso continuar tendo essa pessoa maravilhosa na minha vida por causa do empenho de todos esses profissionais”, agradece. Hoje, 24 de dezembro, Rafaela terá seu Natal em casa. O primeiro do Nicolas, um pequeno brasiliense. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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