Modelos por um dia: bebês atendidos no HRC ganham ensaio fotográfico de Páscoa
A primeira Páscoa do pequeno Gabriel Carneiro, de apenas 4 meses, vai ter um sabor especial. Prematuro, o bebê ganhou uma sessão fotográfica com coelhinhos e ovos de pelúcia. Feitos na casa do paciente, os cliques e a produção são resultado do empenho de uma equipe dedicada: a do Núcleo Regional de Atenção Domiciliar (Nrad), no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). O pequeno Gabriel, que nasceu prematuro em novembro do ano passado, é acompanhado pela equipe do Hospital Regional de Ceilândia desde que recebeu alta, em março | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Gabriel nasceu em novembro de 2024, em um parto prematuro de apenas 25 semanas, e recebeu alta em março deste ano. Desde então, a equipe do Nrad do HRC tem acompanhado a família, uma vez que bebê ainda ainda utiliza oxigênio complementar. “Eu digo que ele nasceu na ligeireza”, lembra a mãe, Michele Carneiro da Silva, 42. “Tive um dia normal, andei no shopping e, de madrugada, passei mal. Quando amanheceu, fui até a UBS [Unidade Básica de Saúde], onde me falaram que eu estava em trabalho de parto. Cheguei ao Hmib [Hospital Materno Infantil de Brasília] às 12h. Às 12h55 ele já havia nascido.” Ao ver o filho em casa, rodeado pelas figuras em pelúcia, Michele se emocionou: “Desde o momento em que ele nasceu, temos lutado muito, mas hoje enxergo uma vitória e fico ‘babando’ nele”. Vínculo afetivo Realizados sempre em datas comemorativas, os ensaios fotográficos viraram tradição. Para as mães, o projeto pode significar mais que uma recordação: é um vínculo que se fortalece, ao reduzir a distância que o cuidado especializado, muitas vezes, traz. “Buscamos trazer essa aproximação para que a mãe se vincule com o bebê que está na sua frente, sem deixar se levar por aquele que ela idealizou” Mariana Fialho, terapeuta ocupacional do HRC “Quando o bebê nasce e ele não é a representação do que a mãe idealizou, isso pode atrapalhar na vinculação entre os dois”, explica a terapeuta ocupacional Mariana Fialho, da equipe do Nrad do HRC. “Portanto, os ensaios desempenham um papel importante na redução do distanciamento entre o bebê ideal e o bebê real. As fotos conseguem remeter, um pouco, a imagem da criança que a mãe imaginou.” Esse vínculo entre mãe e filho é, segundo a terapeuta, fundamental para a continuidade do tratamento, pois reduz riscos de problemas na saúde mental materna. “Buscamos trazer essa aproximação para que a mãe se vincule com o bebê que está na sua frente, sem deixar se levar por aquele que ela idealizou, vivenciando apenas o luto das coisas que esse bebê passou ou pode vir a passar”, complementa. Heitor, que passou por uma reanimação ao nascer; “hoje, enfrentamos as sequelas resultantes do tempo que ele ficou sem oxigênio”, conta sua mãe, Ingrid dos Santos Ao lado de Heitor, de 11 meses, está Ingrid Mariana Miranda dos Santos, 23. De olhos fixos no filho com orelhas de coelho, ela se desmancha: “Ele está tão lindo!” Heitor nasceu natimorto e foi reanimado no centro cirúrgico. “Hoje, enfrentamos as sequelas resultantes do tempo que ele ficou sem oxigênio. Depois de um mês, meu filho teve alta. Desde então, somos acompanhados pela Atenção Domiciliar do HRC”. Assistência domiciliar [LEIA_TAMBEM] O serviço prestado pelo Nrad é oferecido a pacientes que recebem alta da internação hospitalar, mas permanecem acamados, necessitando do uso de algum dispositivo – sondas de alimentação, oxigênio, traqueostomia. O intuito é dar continuidade ao cuidado por meio de uma equipe multiprofissional composta por enfermeiros, técnico de enfermagem, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais, entre outros. Os núcleos de assistência domiciliar estão disponíveis em todos os hospitais regionais da Secretaria de Saúde (SES-DF). Para ser atendido, é preciso que o paciente esteja totalmente acamado e que faça uso de algum dispositivo ou possua úlcera por pressão (escara). O usuário é encaminhado pela Gestão de Leitos do respectivo hospital, no caso dos pacientes já internados, ou pela Atenção Básica, por meio do direcionamento das UBSs. Em seguida, é feita a avaliação do Formulário de Desospitalização ou do encaminhamento médico e do próprio paciente. Caso a pessoa se enquadre, a documentação necessária é entregue ao setor, o prontuário é aberto e as visitas são agendadas para definir a linha de tratamento.
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Doação de leite humano no DF: como ajudar os estoques neste fim de ano
Os estoques de leite materno no Distrito Federal estão em baixa, situação que, com a proximidade do fim do ano, se agrava, pois o número de doações tende a diminuir nesta época. Entre janeiro e novembro deste ano, os bancos de leite da capital federal beneficiaram cerca de 14 mil bebês internados, com a arrecadação de 18 mil litros de leite. A média mensal de doações é de 1,7 mil litros. Corpo de Bombeiros Militar do DF é parceiro assíduo na campanha de doação de leite materno, atuando nas coletas | Foto: Divulgação/CBMDF De acordo com a enfermeira Graça Cruz, coordenadora do Centro de Referência em Banco de Leite Humano do DF, novembro foi o pior mês do ano em termos de doações. “Infelizmente, houve uma queda na arrecadação, e gostaríamos de atender a demanda externa, mas dependemos da colaboração das mães do DF”, afirma. O objetivo é reduzir a mortalidade infantil e melhorar a qualidade de vida da população. O leite materno é essencial para garantir a nutrição de milhares de bebês que dependem desse alimento primordial para um desenvolvimento saudável. Como ajudar Bebês prematuros, frequentemente, têm dificuldade para sugar o leite da mãe Toda mulher saudável que esteja em período de amamentação pode se tornar uma doadora de leite materno, independentemente da idade do bebê. No DF, o recolhimento pode ser feito em casa e direcionado a uma das 14 unidades de saúde. As doações podem ser entregues diretamente nos bancos de leite, em potes de vidro com tampas plásticas (como os de cafés solúveis), mas também é possível agendar o serviço pelo telefone 160 (opção 4) ou pelo site Amamenta Brasília. Após o cadastro, uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar do DF entrega o kit de coleta e realiza o transporte até os bancos de leite. O leite coletado no DF é normalmente destinado a bebês internados nas unidades de saúde do Distrito Federal. Graça Cruz explica que bebês prematuros, com menos de 37 semanas de gestação, frequentemente têm dificuldades para sugar o leite da mãe, o que prejudica o aleitamento devido à falta de estímulo para o organismo produzir prolactina, o hormônio responsável pelo aumento da produção de leite. Bebês alimentados De janeiro a novembro de 2024, os bancos de leite do DF beneficiaram mais de 14 mil bebês, com uma média mensal de aproximadamente mil receptores de leite humano. Os bancos de leite do DF são reconhecidos como referência nacional pelo Ministério da Saúde, e Brasília é a única cidade autossuficiente em leite humano do mundo. Além de coletar, processar e distribuir o leite, essas unidades realizam campanhas para captar mais doadoras e prestam assistência à amamentação, o que também ajuda a identificar novas doadoras. “Esses bancos de leite são responsáveis pela seleção, classificação, processamento e controle de qualidade do leite humano pasteurizado, com o objetivo de reduzir a mortalidade infantil e melhorar a qualidade de vida da população”, ressalta Graça Cruz. Doações Bruna Cavalcante passou a doar leite desde que sua filha Maria Cecília nasceu, prematura: “Prometi que, enquanto eu tiver leite para doar, vou fazer isso” Este ano, mais de 6 mil mulheres se tornaram doadoras de leite, com uma média de 500 doadoras mensais. O DF conta com vários bancos e postos de coleta, em hospitais e centros de saúde. A lista completa pode ser acessada no site da Secretaria de Saúde (SES-DF). Entre os locais que recebem doações, estão os hospitais regionais da Asa Norte, Sobradinho, Samambaia, Brazlândia, Ceilândia, Taguatinga, Planaltina, Paranoá e Santa Maria, além do Hospital Materno Infantil de Brasília, a policlínica do Riacho Fundo e o posto de coleta de São Sebastião. A pedagoga Bruna Cavalcante, 27, passou a doar leite para outros bebês do DF este ano, após o nascimento Maria Cecília Santos, atualmente com 3 meses. “Eu vim para o banco de leite porque a Maria Cecília nasceu muito frágil, como se fosse prematura”, conta. “Então, nos primeiros dias, ela não mamava muito bem no meu peito e passou a receber a doação do banco para complementar a alimentação”. Os 10 ml adicionais na nutrição salvaram a vida da filha de Bruna. “Prometi que, enquanto eu tiver leite para doar, vou fazer isso”, revela a mãe. Bruna doa toda a semana, pelo menos, 350 ml para o banco de leite do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), quantidade que pode alimentar até dez prematuros por dia. “Eu não sei o que seria da minha amamentação e da minha maternidade sem o banco de leite”, afirma ela. “A minha relação com a amamentação é de amor. É muito bom saber que você consegue nutrir o seu neném. Ele cresce e se fortalece porque você está ali se dedicando.”
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Um ano depois, família comemora sucesso de cirurgia inédita no DF
Ágatha sorri, senta e interage com os pais. A cena pode ser comum para qualquer bebê de dez meses, mas para a família dela é motivo de muita comemoração. A filha de Raiane da Rocha, 37 anos, e de Jeremias Nascimento, 44, foi a primeira paciente a ser operada no Distrito Federal ainda dentro do útero da mãe. O procedimento foi realizado há exatamente um ano: 27 de outubro de 2023. “Ver o desenvolvimento dela é lindo. É um milagre. Agradeço aos profissionais do Hospital Materno-infantil de Brasília (Hmib)”, conta Raiane. “Ver o desenvolvimento dela é lindo. É um milagre. Agradeço aos profissionais do Hospital Materno-infantil de Brasília (Hmib)”, conta Raiane da Rocha, mãe de Ágatha | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Ainda no pré-natal, veio a notícia: a filha tinha espinha bífida, uma malformação na coluna do bebê, que fica exposta, fora do corpo. Chamada cientificamente de meningomielocele, a enfermidade gera limitações motoras e problemas neurológicos desde o útero, com consequências até o fim da vida, como hidrocefalia, problemas de mobilidade e deficiências neurológicas. “A oferta de um procedimento de alta complexidade, único, é fruto da capacidade de toda uma equipe de profissionais dedicada a oferecer o melhor serviço à população. É uma alegria saber do sucesso do procedimento” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde A cirurgia realizada no Hmib, contudo, mudou o rumo da vida de Ágatha. Hoje, os principais desafios enfrentados pela menina estão mais relacionados ao fato de ter nascido após 27 semanas e 4 dias de gestação, sendo classificada como prematura extrema. “Ela está dentro do padrão para um bebê nessa situação. Em relação à espinha bífida, está tudo bem. Estou muito feliz com o resultado da cirurgia”, diz a mãe. Dedicação e agilidade Inédita no DF, a cirurgia foi possível graças aos esforços de servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF). É o que destaca a gestora da pasta, Lucilene Florêncio: “A oferta de um procedimento de alta complexidade, único, é fruto da capacidade de toda uma equipe de profissionais dedicada a oferecer o melhor serviço à população. É uma alegria saber do sucesso do procedimento”, afirma. Procedimento inédito teve mais de três horas de duração e consolidou o Hmib como referência no Centro-Oeste Mais de 20 servidores do Hmib trabalharam ao longo de três horas de cirurgia. Antes disso, porém, a agilidade foi protagonista. Uma médica da rede privada que fazia o pré-natal de Raiane identificou a condição e a encaminhou ao hospital da SES-DF em 16 de outubro. Em apenas 12 dias, foi realizada toda a preparação necessária para que a operação ocorresse no momento certo. Um ano depois, a família comemora o sucesso da cirurgia intrauterina “A felicidade da família fica evidente no sorriso deles. É emocionante. Apesar de ser uma doença grave, com suas consequências, estamos minimizando os problemas em curto e longo prazos. Tenho certeza de que Ágatha, nossa primeira neném, terá uma vida independente no futuro, com grande possibilidade de caminhar sozinha”, conta o médico da Hmib Marcelo Filippo. Depois do nascimento, em 6 de dezembro, Ágatha passou 59 dias internada. Em seguida, iniciou um acompanhamento multiprofissional no Hospital da Criança de Brasília (HCB). “Este último ano tem sido bom para nós. A expectativa era a de que ela pudesse crescer normalmente, mas com dificuldades. Só que o desenvolvimento dela está indo muito bem”, comemora o pai, Jeremias. Serviço consolidado A cirurgia de Ágatha não foi uma experiência isolada. Outros dois procedimentos do tipo já foram realizados em 2024, ambos bem-sucedidos. O Hmib se consolidou como a única instituição do Centro-Oeste a oferecer o serviço no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo referência a moradores do DF e de estados próximos. Além da capacitação dos profissionais, a oferta de procedimentos intrauterinos requereu aquisição de insumos e equipamentos. “Após um ano da realização da cirurgia de mielomeningocele, conseguimos melhorar ainda mais o serviço de medicina fetal existente no Hmib”, comemora a médica da SES-DF Carolina Wanis. O hospital materno oferece ainda atendimento de ponta em ginecologia e obstetrícia de emergência, reprodução humana, uroginecologia e psiquiatria perinatal. Na unidade, há também um setor de prevenção e assistência a vítimas de violência, cuidado paliativo perinatal e endoscopia ginecológica. *Com informações da SES-DF
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Costurando o Futuro: mães recebem roupinhas de bebê confeccionadas por reeducandos do DF
Peças feitas a mão que beneficiam tanto quem as produz quanto quem vai recebê-las. Assim podem ser definidas as roupinhas infantis do projeto Costurando o Futuro, confeccionadas por reeducandos da Penitenciária do Distrito Federal I (PDF I) e doadas, nesta quinta-feira (22), a mães de bebês que fazem tratamento no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). “É um projeto que capacita, reeduca, reinsere na sociedade todos aqueles que estão encarcerados, ao mesmo tempo em que presta suporte, solidariedade à nossa população mais vulnerável” Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF “É um projeto que capacita, reeduca, reinsere na sociedade todos aqueles que estão encarcerados, ao mesmo tempo em que presta suporte, solidariedade à nossa população mais vulnerável”, destacou a primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, durante a entrega simbólica de parte dos kits com roupas. “Nós temos a necessidade de trabalhar capacitando aqueles que estão no sistema prisional, trazendo eles de volta para o mercado de trabalho, trazendo eles de volta para o mundo, dando um olhar mais atento para novas habilidades. E para as mães, desejar que esse momento de tratamento se torne um pouco mais leve”, acrescentou. A primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, fez a entrega simbólica de parte dos kits com roupas no Hmib: “Dando oportunidade de ressocialização, nós vamos combater de uma forma mais efetiva o crime organizado, vamos ter uma unidade mais distensionada, uma unidade prisional mais segura” | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Ao todo, são dois mil kits com roupas para bebês, sendo que 1,2 mil foram entregues no Hmib e o restante será destinado a pessoas em situação de vulnerabilidade e a outras unidades hospitalares da rede pública. Foi a primeira leva de produtos desse tipo feita pelo Costurando o Futuro, projeto iniciado neste ano, que já teve cinco turmas, alcançando cerca de 150 custodiados. “Hoje, os cursos oferecidos são de modelista, o interno aprende a desenhar, depois ele aprende corte e costura e, no final, tem um curso de microempreendedorismo. É um ciclo completo. E isso trouxe o quê? Trouxe frutos para a sociedade”, apontou o diretor da PDF I, João Vitor da Anunciação. Dos dois mil kits com roupas para bebês, 1,2 mil foram entregues no Hmib e o restante será destinado a pessoas em situação de vulnerabilidade e a outras unidades hospitalares da rede pública O secretário de Administração Penitenciária, Wenderson Souza e Teles, explicou que o Costurando o Futuro integra uma iniciativa maior, o Projeto de Capacitação Profissional e Implantação de Oficinas Permanentes (Procap), que tem como objetivo capacitar 6.600 reeducandos — segundo ele, mais de mil já foram atendidos até o momento. “A pessoa privada de liberdade vai regressar à sociedade e a gente tem que tentar dar oportunidade para elas regressarem melhor. Na nossa visão de gestão, a ressocialização é uma aliada da segurança. Então, dando oportunidade de ressocialização, nós vamos combater de uma forma mais efetiva o crime organizado, vamos ter uma unidade mais distensionada, uma unidade prisional mais segura”. De acordo com o diretor da PDF I, João Vitor da Anunciação, “hoje, os cursos oferecidos são de modelista, o interno aprende a desenhar, depois ele aprende corte e costura e, no final, têm um curso de microempreendedorismo. É um ciclo completo. E isso trouxe o quê? Trouxe frutos para a sociedade” Já a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, exaltou a integração de diferentes áreas do Governo do Distrito Federal (GDF) na ação. “O comando do nosso governador é que as secretarias trabalhem com esse entrelaçamento”, afirmou. “É a construção de um produto que vai servir, que vai contemplar duas mil crianças e que eu tenho certeza que é só o começo”, completou. As mães que receberam os kits, por sua vez, aprovaram a iniciativa. “Vai contribuir muito para o enxoval, até porque nós que somos mães de prematuro extremo somos pegas de surpresa, ainda estamos tentando concluir e vai acabar ajudando a finalizar nosso enxoval”, contou a microempreendedora Gabriela Paulino, cujo filho, Henri Pierre, nasceu com apenas 23 semanas. “Ajuda bastante para quem está fora e para quem está produzindo”, emendou a lavradora Valdicleide de Jesus, mãe do pequeno Ravi. Justiça Para a produção das peças, foram usados 600 kg de tecido, comprados ao custo aproximado de R$ 20 mil, verba oriunda de um acordo de não persecução penal — firmado pelo Ministério Público com investigados por crimes de menor gravidade. “Nós sonhamos com este momento, de fazer essa entrega, para que a gente possa ver um pouquinho do resultado do que é o trabalho do sistema de Justiça”, celebrou a promotora Lenna Daher, da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Também presente na cerimônia, a juíza titular da Vara de Execuções Penais do DF, Leila Cury, reforçou a importância da iniciativa para a ressocialização. “A pessoa presa perde a liberdade, mas não perde os demais direitos que não foram alcançados pela sentença”, pontuou. “Que essas pessoas que lá atrás, um dia, erraram possam voltar para sociedade de uma forma positiva, contribuindo para uma sociedade melhor. É assim que a execução funciona. É uma junção dos atores da execução penal estimulando a pessoa presa a sair melhor do que ela entrou, a produzir e a entregar um produto tão bonito e tão importante como são essas roupinhas”, arrematou.
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Com 100% de cobertura de leite materno em UTIs neonatais, DF quer ampliar serviço
O Distrito Federal é o único no País onde 100% dos bebês internados em unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatais da rede pública recebem leite humano. O percentual foi possível por meio da doação de 22,2 mil litros, o que permitiu atender mais de 15,5 mil crianças. Para este ano, a meta é ampliar a cobertura desse público, a ser formado por aquelas internadas nas unidades de cuidados intermediários (Ucins) e as que precisam de complementação nutricional no início da vida. “O fato da campanha ser nacional dá mais visibilidade ao tema e fortalece as iniciativas locais. Assim, conseguimos alcançar mais pessoas” Mariane Curado Borges, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno A extensão do público foi citada nesta semana (6), durante o lançamento da campanha anual de doação de leite humano, do Ministério da Saúde, realizado no Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib). Com o tema “Vida em cada gota recebida”, a ação tem como destaque um vídeo publicitário que será amplamente divulgado nos próximos meses para incentivar a doação. “O fato da campanha ser nacional dá mais visibilidade ao tema e fortalece as iniciativas locais. Assim, conseguimos alcançar mais pessoas”, destaca a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), Mariane Curado Borges. “Doar leite materno pode ser decisivo nas vidas de crianças internadas”, afirma a contadora Ana Paula Quintão, mãe da Ana Lua, de três meses, e que mantém regularidade nas doações | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O evento contou com a participação de doadoras, como a contadora Ana Paula Quintão, mãe da Ana Lua, de três meses. “A doação de leite materno pode ser decisiva nas vidas de crianças internadas. Por mais que você pense que não tem muito leite, para elas, qualquer quantidade recebida é importante”, opina. Ela já chegou a doar seis recipientes de 375 mililitros em uma única semana, o suficiente para alimentar dezenas de bebês recém-nascidos. Ainda assim, ela faz questão de manter a regularidade das doações. Ana Paula sequer precisa sair de casa para doar: há 35 anos, a SES-DF mantém com o Corpo de Bombeiros uma parceria de coletas residenciais. Para fazer parte, basta entrar em contato pelo número 160, opção 4, ou pelo site Amamenta Brasília e realizar o cadastro. O DF conta ao todo com 14 bancos de leite e sete postos de coleta. Exemplo O programa da SES-DF é apontado como um exemplo para o Brasil. Em abril deste ano, no Encontro Nacional de Centros de Referência de Bancos de Leite Humano do Sistema Único de Saúde (SUS), a ação do DF recebeu o certificado “Destaque em Gestão de Banco de Leite 2023.” Nos quatro primeiros meses de 2024, já foram coletados 6,6 mil litros, atendendo a demanda de 5.269 bebês. Ações educativas são realizadas em todos os hospitais da SES-DF onde há maternidade, além de haver articulação com a rede de 176 Unidades Básicas de Saúde. *Com informações da SES-DF
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Hospitais públicos recebem equipamentos de anestesia de última geração
Equipamentos de anestesia de última geração vão otimizar os atendimentos à população do Distrito Federal em dez centros cirúrgicos e obstétricos de unidades hospitalares. Nesta terça-feira (4), a Secretaria de Saúde (SES) entregou 64 aparelhos, que somam investimentos de R$ 18 milhões para modernizar a rede, auxiliando o trabalho de 270 anestesistas. Com os novos aparelhos, profissionais de anestesiologia poderão atuar com técnicas ainda mais seguras | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “Os equipamentos serão fundamentais para que os profissionais anestesiologistas tenham segurança no exercício de suas atividades e que os usuários do SUS [Sistema Único de Saúde] recebam o melhor cuidado”, afirmou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, durante o evento de entrega. As unidades que receberão os itens são os hospitais regionais de Brazlândia (HRBz), do Gama (HRG), da Asa Norte (Hran), de Taguatinga (HRT), de Planaltina (HRPl), de Samambaia (HRSam), de Ceilândia (HRC), de Sobradinho (HRS) e da Região Leste (HRL-Paranoá), além do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). [Olho texto=” “Todos esses recursos garantem estabilidade ao paciente e a detecção precoce de qualquer complicação, permitindo uma intervenção rápida e eficaz” ” assinatura=”Lucila Farias, referência técnica distrital em anestesiologia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os aparelhos são adequados para anestesia em todas as especialidades cirúrgicas, podendo ser utilizados em todos os pacientes, de recém-nascidos a obesos mórbidos. “A modernização do parque tecnológico é um esforço contínuo desta gestão, e as entregas serão ampliadas, pois três hospitais estão sendo construídos”, disse a titular da SES. Mais segurança A referência técnica distrital (RTD) de anestesiologia Lucila Annie Baldiotti Farias lembra que o investimento possibilitará aos profissionais a aplicação de técnicas mais seguras. Isso inclui monitorização mais precisa e completa durante procedimentos cirúrgicos de alta complexidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As máquinas apresentam o diferencial de ter as medidas anestésicas e os parâmetros monitorizados interligados. “Todos esses recursos garantem estabilidade ao paciente e a detecção precoce de qualquer complicação, permitindo uma intervenção rápida e eficaz”, explica a médica. Os aparelhos – totalmente automatizados e digitais – oferecem vaporizadores eletrônicos de agentes anestésicos. Segundo Lucila Farias, há ainda a possibilidade de controle automático de fluxo de gases medicinais e de agentes anestésicos inalatórios, de acordo com as necessidades específicas de cada paciente. *Com informações da Secretaria de Saúde
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GDF trabalha no feriado para corrigir estragos deixados pela chuva
Este domingo (30) foi de fortes chuvas no Distrito Federal e de prejuízos registrados na região central da capital. Um dos pontos mais afetados foi a área do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), na 608 Sul. Graças à efetiva atuação das equipes do Governo do Distrito Federal (GDF), em menos de uma hora a situação já estava controlada, sem danos aos equipamentos médicos e os serviços prestados à população não foram afetados. O Hmib reuniu mais de 40 funcionários das equipes de limpeza e manutenção para trabalharem no domingo; nesta segunda-feira foi realizada uma força-tarefa no local | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), choveu no domingo, em duas horas, 26,6 milímetros no Plano Piloto. Cerca de 15 vezes mais do que foi registrado no Paranoá (1,8 mm), por exemplo. Com a tempestade, o excesso de água acumulou no telhado do prédio e vazou para dentro dos corredores do hospital, atingindo algumas áreas, como o estacionamento e o corredor que liga à Unidade de Terapia Intensiva (UTI). [Olho texto=”“O atendimento não foi afetado apesar do grande volume de água. O corredor que foi afetado já está todo seco e limpo. Também não foi preciso transferir nenhum paciente”” assinatura=”Wander Preusse, diretor administrativo do Hmib ” esquerda_direita_centro=”direta”] Apesar do ocorrido, a rotina do hospital seguiu normalmente. “O atendimento não foi afetado apesar do grande volume de água. O corredor que foi afetado já está todo seco e limpo. Também não foi preciso transferir nenhum paciente”, explicou o diretor administrativo do Hmib, Wander Preusse. Segundo ele, a ventania ocasionou a obstrução do fluxo da água pluvial. “Por conta do grande volume de chuva e ventos, muitos galhos e folhas obstruíram as calhas das lajes e gerou um entupimento. Isso acabou levando água para dentro do hospital”, disse. As chuvas do domingo também afetaram algumas tesourinhas e passagens subterrâneas das asas Norte e Sul; o SLU atuou para liberar o trânsito de pedestres Mais de 40 funcionários que integram as equipes de limpeza e manutenção predial do Hmib estão desde o domingo (30) atuando nas áreas interna e externa do hospital. Na tarde desta segunda (1º), foi realizada uma força-tarefa no local. “Assim que tomamos conhecimento da situação, nós enviamos uma equipe. Fizemos uma avaliação da situação do telhado, na parte elétrica e de qualquer outro ponto que pudesse prejudicar no funcionamento da unidade”, explicou o subsecretário de infraestrutura em saúde, Luciano Miguel. Além disso, houve desentupimento das calhas, limpeza no telhado e desobstrução de bocas de lobo no estacionamento e em outras áreas adjacentes ao Hmib. Os serviços foram feitos pelas equipes da Novacap, Administração Regional do Plano Piloto, Secretaria de Obras, Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e Secretaria de Saúde e devem continuar nesta terça-feira (2) ?Força-tarefa [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além dos estragos deixados pela chuva no Hmib, outros pontos no DF foram afetados, como a Feira da Torre e as tesourinhas e passagens subterrâneas das asas Sul e Norte. Nesta segunda-feira (1º), as equipes do SLU limparam todas as passagens para pedestres do Plano Piloto, que foram afetadas pelas chuvas. Com relação aos alagamentos na Feira da Torre, está prevista uma operação nesta terça-feira (2) envolvendo a Novacap, para fazer avaliação e implementação no sistema de drenagem no local.
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Secretaria de Saúde amplia número de UTIs pediátricas
Cinco leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) foram reabertos nesta sexta-feira (3) após serviços de readequação no local. “Ampliamos a oferta de leitos de UTI com melhoria na estrutura oferecida à população”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Na UTI do HRT, além de melhorias visíveis, como no teto e no piso, foram reforçadas as tubulações de água quente e fria, a rede de gases e os sistemas de exaustão, eletricidade e ar-condicionado | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF Os cincos leitos se somam agora aos 38 do Hospital da Criança, 17 do Hospital Materno Infantil de Brasília, 12 do Hospital de Base e cinco contratados na rede privada. De acordo com a secretária, há tratativas para ampliar os contratos na rede privada e para aumentar também o número de leitos de enfermaria para atender as crianças. Sazonalidade A necessidade de mobilização de leitos acontece neste período por conta das chamadas doenças sazonais, ocasionadas por vírus que têm alta propagação entre os meses de março e junho. “O período de sazonalidade afeta principalmente as crianças”, explica o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi. Os serviços no HRT foram feitos no âmbito dos contratos de manutenção firmados em outubro do ano passado para garantir o funcionamento de 297 unidades da Secretaria de Saúde O médico ressalta que a Secretaria de Saúde atende desde os pacientes graves, que precisam procurar os hospitais, quanto os que apresentam sintomas mais leves, indicados para atendimento nas unidades básicas de saúde (UBSs). Os serviços foram reforçados com a convocação de profissionais de medicina, enfermagem e de outras profissões que atuam diretamente no atendimento. “Novos servidores já reforçam as equipes de várias unidades de saúde”, explica. Investimento Os serviços de revitalização da UTI do HRT foram feitos no âmbito dos contratos de manutenção firmados em outubro do ano passado para garantir o funcionamento de 297 unidades da Secretaria de Saúde – um investimento que passa dos R$ 74 milhões. “É um trabalho constante realizado agora por meio de contratos regulares”, detalha o subsecretário de infraestrutura, Luciano Pereira Miguel. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No caso da UTI do HRT, além de melhorias visíveis, como no teto e no piso, foram reforçadas as tubulações de água quente e fria, a rede de gases e os sistemas de exaustão, eletricidade e ar-condicionado. “Vai melhorar o atendimento no tocante à disposição dos pacientes”, acrescenta o subsecretário. A revitalização no HRT também vai liberar leitos para uso adulto. Os contratos atendem desde unidades básicas de saúde a hospitais, passando por policlínicas, laboratórios e centros de atenção psicossocial. Ao todo, a secretaria administra cerca de 440 mil metros quadrados de área construída em todo o Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Especialistas alertam para as viroses com a volta às aulas
Com o retorno às aulas, as crianças voltam a se socializar, o que tende a aumentar a incidência de viroses pelo contato. Esse aumento causado pela sazonalidade impacta na taxa de ocupação de leitos infantis. No Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib), as alas pediátricas registram um aumento médio de 80% de ocupação durante essa época do ano. A principal forma de prevenir é manter os cuidados de higiene, como lavar as mãos e usar álcool em gel. Os médicos alertam sobre os cuidados com bebês de até dois anos de idade, prematuros, cardiopatas e portadores de doença pulmonar crônica como asmáticos, que são considerados grupos de risco | Foto: Tony Winston/Agência Saúde do DF De acordo com a diretora do Hmib, Marina da Silveira Araújo, as salas de aula e transportes escolares são ambientes propícios para a contaminação do vírus sincicial respiratório – responsável pela maioria dos casos de infecções respiratórias em bebês. “O VSR se prolifera em ambientes pouco ventilados e com muita gente”. [Olho texto=”É fundamental o uso de álcool em gel nas mãos, lavar com frequência, fazer limpeza das superfícies expostas. Os especialistas também recomendam evitar ambientes com aglomerações como shoppings e mercados, principalmente com crianças do grupo de risco” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A médica ainda ressalta que os bebês de até dois anos de idade, prematuros, cardiopatas e portadores de doença pulmonar crônica como asmáticos são considerados grupos de risco. Os idosos também são mais suscetíveis à doença. Os principais sintomas são tosse, congestão nasal, chiado no peito e febre. O pediatra Henrique Flávio Gomes destaca que os quadros respiratórios podem se desenvolver de maneiras diferentes. “Pode ser um quadro simples com tratamento domiciliar e até um quadro mais grave, como bronquiolite, que é a principal preocupação dos pais e motivo de procura às emergências pediátricas nessa época do ano.” Como prevenir? [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A prevenção está diretamente associada aos cuidados básicos de higiene. É fundamental o uso de álcool em gel nas mãos, lavar com frequência, fazer limpeza das superfícies expostas. Os especialistas também recomendam evitar ambientes com aglomerações como shoppings e mercados, principalmente com crianças do grupo de risco. Quando procurar atendimento médico? É importante procurar o atendimento correto. A diretora do Hmib recomenda que os casos leves sejam atendidos nas unidades básicas de saúde. Quando houver febre por mais de dois dias, falta de ar, ou a respiração da criança estiver mais rápida do que o de costume, é indicado buscar atendimento nos hospitais regionais. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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‘Bloquinho’ do Hmib agita UTI neonatal
Batman, Mulher Maravilha, Capitão América, unicórnio, Super-Homem, princesa e folião havaiano. O “bloquinho” da UTI neonatal do Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib) animou os servidores e as famílias das 35 crianças que nasceram antes do esperado e acabaram ganhando a oportunidade de aproveitar logo seu primeiro carnaval. “A equipe ficou superfeliz. Todo mundo ajudou, foi muito bonitinho”, conta a enfermeira Ana Maria de Souza. Como num bloco de carnaval de verdade, a diversão veio acompanhada de cuidados. “É uma fantasia para cada criança, porque não podemos reutilizar de um para outro”, explica a enfermeira Danilla Parma. Os tamanhos variavam de acordo com o folião: na UTI neonatal, há crianças de 500g a 1.200 gramas. Arrumar cada um e preparar o cenário para as fotos foi uma festa à parte. “Toda a equipe entra na vibe boa”, acrescenta. Cada recém-nascido ganhou uma fantasia de modelo exclusivo Foto: Ana Maria Souza/SESDF A diretora do Hmib, Marina da Silveira de Araújo, afirma que esse tipo de iniciativa é fundamental para as famílias com crianças internadas na UTI neonatal. “Foi a primeira fantasia e essa criança terá outras, ao lado da família, em outros carnavais”, garante. Referência para atendimento de crianças nascidas com graves problemas de saúde, com necessidade de cirurgia logo após o parto ou prematuros extremos, quando o nascimento ocorre com menos de 28 semanas de gestação, a UTI neonatal do Hmib atende crianças de todo o Distrito Federal e de estados vizinhos. A equipe conta com médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e especialistas, como terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e fonoaudiólogos. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Serenata de Natal surpreende e encanta pacientes e servidores de hospital
O espírito natalino tomou conta das alas do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) neste domingo (6). Um grupo de voluntários do coral da Universidade de Brasília (UnB), que integra o projeto Serenata de Natal, fez um passeio por diferentes áreas da unidade apresentando canções temáticas para pacientes e servidores. Stella Aidar e Diogo Aidar com a pequena Laura, 4 anos: internada no Hmib, a menina se alegrou com a apresentação do coral da UnB | Fotos: Geovana Albuquerque / Agência Brasília “Eles já tinham entrado em contato comigo diversas vezes, mas não foi possível por causa da pandemia. Semana passada, eles vieram aqui e a gente combinou. Eu achei a ideia magnífica porque eu amo coral e Natal”, explica a técnica em enfermagem e coordenadora do grupo voluntário do Hmib, Rejane Costa dos Santos, que viabilizou a presença do coral. Coordenadora do grupo voluntário do Hmib, a enfermeira Rejane Costa viabilizou a presença do coral no hospital: “Eles já tinham entrado em contato comigo diversas vezes, mas não foi possível por causa da pandemia” O Hmib foi o primeiro hospital a receber a temporada deste ano do projeto, que começou em uma instituição no Cruzeiro e terá ainda passagens por outras unidades hospitalares, entidades sociais e quadras de Brasília. “Fiquei muito contente de sermos o primeiro hospital. Apreciar essa cantata é muito importante não só para os pacientes, mas também para os servidores que estão esgotados emocionalmente. A música lava a alma”, completa a coordenadora. Há 24 anos no grupo, Ronaldo Abdalla é responsável por ensaiar o coral e também regê-lo nas apresentações. Ele diz que a serenata tem o objetivo de despertar o sentimento de fraternidade característico das festividades de fim de ano. Responsável por ensaiar o coral e também regê-lo, Ronaldo Abdalla diz que a serenata desperta o sentimento de fraternidade: “Tem pessoas que vão ouvir a música natalina, serão renovadas de energia boa e vão conseguir sair melhor da situação em que estão dentro do hospital” “Nós somos pessoas que, independentemente da religião, acreditamos no espírito natalino e não só em dezembro. Ele começa muito antes, como nessas apresentações aqui dentro. Tem pessoas que vão ouvir a música natalina, serão renovadas de energia boa e vão conseguir sair melhor da situação em que estão dentro do hospital”, analisa. Além da alegria musical, o coral também arrecada doações para entregar nos locais que visita. Para o Hmib, foram doados materiais de higiene que são distribuídos para mães e crianças internadas. “Isso é só a materialização de todo o simbolismo que é esse espírito natalino”, completa Abdalla. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Momento de alegria A presença do coral mudou o dia da família Aidar. Internada desde quarta-feira com sintomas respiratórios, Laura, 4 anos, tinha acordado chorando, até que a mãe, Stella, escutou o coral e resolveu levar a menina para assistir à apresentação. “Para a gente que está aqui no hospital, é um afago no coração. É também uma distração para ela”, comenta a mãe. As lágrimas da pequena cessaram e os olhinhos brilhavam enquanto acompanhava as canções. O ânimo foi tanto que a menina pediu para reger os cantores ao lado de Ronaldo Abdalla. Quem também teve seu dia de regente foi Maria Amaral da Silva, 4 anos. Assim que ela ouviu o canto, pediu para a mãe, Elielma Amaral da Silva, levá-la até lá. “Como ela está acostumada com o coral da igreja, quando ouviu, logo correu para cá”, relata a mãe. “Gostei muito. Foi uma felicidade em meio ao nosso problema”, classifica. Essa é a segunda vez que a menina está internada no Hmib devido a uma anemia falciforme. Abadia Pereira e a neta Rebeca, recém-nascida que perdeu a mãe durante o parto: “Eu quis trazer a Rebeca para ouvir. É uma forma de a gente se alegrar em meio ao sofrimento. Acho que ajuda muito” Abadia Pereira dos Santos é a avó de Rebeca Nayara Rodrigues, bebê que nasceu há 25 dias e está internada no hospital. Abadia assumiu o papel da mãe após a filha morrer durante o parto. Para ela, o coral serviu para apaziguar o coração aflito dos últimos dias. “Eu quis trazer a Rebeca para ouvir. É uma forma de a gente se alegrar em meio ao sofrimento. Acho que ajuda muito”, comenta. A técnica de enfermagem Vanessa Gonzaga chamou as pacientes da ala da maternidade para assistirem ao coral: “É uma forma delas relembrarem a infância e passarem um pouco desse sentimento do Natal para os filhos” Plantão diferente A técnica de enfermagem Vanessa Gonzaga foi uma das servidoras que fez questão de mobilizar as pacientes da ala da maternidade para assistirem ao coral. “É algo muito bom para as pacientes que estão no pós-parto. É uma forma delas relembrarem a infância e passarem um pouco desse sentimento do Natal para os filhos. Por isso, me prontifiquei a chamá-las”, afirma. Ela conta que é a primeira vez que vê uma iniciativa dessas no hospital e espera que se repita. “Me comoveu muito, achei maravilhoso”, completa. A equipe de plantão no Hmib, incluindo a técnica de enfermagem Jaqueline Porto e o médico ginecologista Adewale Adeniyi, foi impactada pelas canções: “É como se a gente começasse a preparar o coração para o espírito natalino”, afirmou Jaqueline Mas não foram só os pacientes que foram impactados pelos cânticos natalinos. O plantão dos funcionários do hospital também teve um novo significado. A técnica de enfermagem Jaqueline Porto diz que o coral foi o pontapé para o início das festividades de fim de ano. “É como se a gente começasse a preparar o coração para o espírito natalino. Acho que vem para amenizar um ano difícil de eleições e pandemia”, avalia. O médico ginecologista Adewale Adeniyi concorda: “Achei muito legal. É bom porque dá um clima diferente ao plantão”.
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Centro de Saúde da Mulher atende 3 mil pacientes em 6 meses
Policlínica exclusiva em saúde da mulher oferece atendimento de segunda a sexta na Asa Sul e recebe encaminhamentos de outras unidades, como Cleonice, gestante do nono filho| Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde O Distrito Federal tem uma policlínica exclusiva para atendimento à mulher, localizada na Asa Sul. Inaugurado pelo governador Ibaneis Rocha em outubro de 2020, o Centro Especializado de Saúde da Mulher (Cesmu) já atendeu , em seis meses, 3.092 pacientes com seus diversos serviços. A unidade fica localizada na 514 Sul, onde funcionava uma antiga policlínica. Dispõe de uma vasta carta de serviços voltados à saúde da mulher para pacientes a partir dos 18 anos de idade. Entre suas atividades, o Cesmu também cuida de casos de tratamento pós-câncer, vítimas de violência e gestantes com gravidez de alto risco. O atendimento é realizado das 7h às 18h, de segunda a sexta-feira. [Olho texto=”“É muito importante que todas as regiões de saúde se mobilizem e nos encaminhem as mulheres vítimas de violência doméstica ou em tratamentos oncológicos para que elas possam ingressar no plano de cuidados que o Cesmu oferece”” assinatura=”Séfora Hamada, gerente da policlínica” esquerda_direita_centro=”direita”] Alto risco e vítimas de violência As especialidades ofertadas pelo Cesmu são: – Acolhimento da gestante de alto risco referenciada; – Atendimento por equipe multiprofissional com elaboração de Projeto Terapêutico Singular; – Plano de parto (em casos de gestantes); – Acesso aos medicamentos necessários para saúde da mulher; – Acesso ao pré-natal de alto risco; – Ginecologia especializada; – Práticas integrativas de saúde (especificamente homeopatia e acupuntura); – Atendimento psicológico; – Atendimento aberto às vítimas de violência por assistente social e psicólogo; – Dermatologia especializada; – Endocrinologia especializada; – Nutrição especializada. [Olho texto=”“Ter vários atendimentos no mesmo lugar otimiza muito meu tempo e não me fez desistir do tratamento, que será de longo prazo” ” assinatura=”Monalizia da Silva dos Santos, 38 anos, curada de câncer de mama” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Checklist completo Para ser atendida na unidade, a paciente é encaminhada da unidade básica de saúde referência no atendimento da região onde reside por meio da regulação de consultas e exames. O Complexo Regulador faz o encaminhamento. A paciente passa por um acolhimento especializado com profissional de enfermagem. Ele cumpre um checklist completo, identificando as necessidades da paciente e faz o agendamento das consultas. A gerente da policlínica, Séfora Hamada, explica que o serviço deve ser solicitado pela unidade de saúde onde a paciente recebe o primeiro atendimento. “É muito importante que todas as regiões de saúde se mobilizem e encaminhem as mulheres vítimas de violência doméstica ou em tratamentos oncológicos para que elas possam ingressar no plano de cuidados que o Cesmu oferece”, recomenda. Para os próximos meses, existe a previsão de o Cesmu ganhar um mamógrafo para a realização de exames preventivos. O Centro Especializado em Saúde da Mulher funciona nas instalações da antiga policlínica da Entrequadra Sul 514/515 | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF Atendimento diferenciado Monalizia da Silva dos Santos, 38 anos, faz acompanhamento no Cesmu há quatro meses. Ela está curada de câncer de mama, há um ano, após um tratamento bem-sucedido no Hospital de Base. A paciente é acompanhada por profissionais das áreas de psicologia, ginecologia, nutrição e endocrinologia. Ela considera que a criação da clínica fez toda diferença no seu processo de tratamento pós-câncer por ter um atendimento diferenciado. “Ter vários atendimentos no mesmo lugar otimiza muito meu tempo e não me fez desistir do tratamento, que será de longo prazo. Eu só tenho a agradecer”, ressalta Monalizia, emocionada. [Olho texto=”“Me sinto em paz e recomendo demais o atendimento do Cesmu. Aqui eu fui acolhida” ” assinatura=”Maria Cleonice Santos da Silva, 43 anos, grávida do nono filho” esquerda_direita_centro=”direita”] O time de profissionais conta com médicos residentes do Hospital Materno Infantil de Brasília e possui parcerias com universidades, a exemplo do Uniceub e da Escola Superior de Ciências da Saúde, da Secretaria de Saúde. A residente Micaella Galette, de 24 anos, está se especializando em ginecologia e trabalha no Cesmu durante cinco dias por semana. Ela afirma que no Cesmu “oferecemos tratamento e atenção que as mulheres merecem”. Continuidade As mulheres com risco gestacional são acolhidas e recebem todo o acompanhamento necessário que uma gravidez de alto risco necessita. É o caso de Maria Cleonice Santos da Silva, 43 anos, que está grávida do nono filho. Ela foi encaminhada pela UBS de Arapoanga, em Planaltina, há dois meses, para dar continuidade ao pré-natal de alto risco. “Me sinto muito tranquila após ter iniciado meu acompanhamento de pré-natal, apesar da gravidade da minha gestação. Me sinto em paz e recomendo demais o atendimento do Cesmu. Aqui eu fui acolhida”, diz Cleonice. Doações [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Cesmu também participa de campanhas, como a 23ª Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza, e de iniciativas solidárias, como o “Cesmu Solidário”, que faz a arrecadação de roupas e alimentos para serem doados para as mulheres catadoras de recicláveis do DF por meio da Centcoop, uma cooperativa credenciada na policlínica, na qual as famílias em situação de insegurança alimentar se cadastram para fazer a retirada dessas doações. *Com informações da Secretaria de Saúde
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HRT faz 44 cirurgias ortopédicas em quatro dias
No primeiro dia da força-tarefa foram feitos 14 procedimentos | Foto: Agência Saúde A força-tarefa do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) fez 44 cirurgias ortopédicas entre a última segunda-feira (2) e esta quinta (5). Desses pacientes, 37 já receberam alta. No primeiro dia, feriado de Finados, foram feitos 14 procedimentos em pacientes que aguardavam por cirurgia internados na unidade hospitalar. Na terça-feira (3), a força-tarefa realizou 16 cirurgias. Já nesta quarta-feira (4) foram seis pacientes operados e, no último dia, quinta-feira (5), mais oito pacientes atendidos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor do HRT, Renato Siqueira, comemora o resultado e lembra que “a quantidade de cirurgias realizadas superou as expectativas, tendo em vista que a previsão era de que fossem realizadas oito cirurgias, em média, por dia”. Renato Siqueira é ortopedista e participou dos procedimentos cirúrgicos acompanhado do superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Wendel Moreira. O médico lembra que foram reservadas quatro salas de cirurgia apenas para os procedimentos. Restam apenas as cirurgias de seis pacientes | Foto: Agência Saúde As equipes do hospital receberam reforços de anestesiologista do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e de residentes de anestesia, ortopedia e enfermagem. A força-tarefa envolveu a participação de 60 profissionais da área de saúde. O atendimento obedeceu à ordem de internação e quadro clínico e cirúrgico de cada paciente da fila de espera. Com essa ação restaram apenas seis pacientes, que ainda não tiveram condições clínicas para o ato operatório. Quatro aguardam liberação do cardiologista e outros dois testaram positivo para a Covid-19, de forma que terão as cirurgias reagendadas após 15 dias. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospitais públicos receberão novos tomógrafos e aparelhos de raios-X
Os novos equipamentos vão ampliar a capacidade de exames e garantir resultados mais precisos | Foto: Divulgação / SES Três tomógrafos e três aparelhos de raios-X telecomandados, de última geração, foram adquiridos pela Secretaria de Saúde (SES), ao custo total de R$ 13,5 milhões. Os equipamentos já começaram a ser instalados nos hospitais do Gama, Taguatinga, Paranoá, Asa Norte e Materno Infantil de Brasília. A previsão inicial é que estejam à disposição da população no início do segundo semestre deste ano, para ofertar mais exames. A estimativa dos gestores é que os hospitais que receberem os tomógrafos aumentem a capacidade média dos serviços para até 400 atendimentos por mês. No caso dos raios-X telecomandados, podem ofertar até 100 atendimentos mensais. Esse último equipamento é diferente do convencional, pois processa exames específicos, com necessidade de preparos especiais na pré-realização, tendo alta definição das imagens. “Há mais de 15 anos não se fazia investimento para esses aparelhos”, informa o secretário de Saúde, Francisco Araújo. “Agora, a população e os profissionais de saúde terão acesso a equipamentos de última geração e alta tecnologia. É um ganho de qualidade, tanto para a rede quanto para os pacientes.” [Olho texto=”“Há mais de 15 anos não se fazia investimento para esses aparelhos. Agora, a população e os profissionais de saúde terão acesso a equipamentos de última geração e alta tecnologia”” assinatura=”Francisco Araújo, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”centro”] “Estamos ampliando o parque tecnológico da Secretaria de Saúde”, complementa o gerente de Física Médica da Subsecretaria de Infraestrutura, Marcélio Ribeiro. “O objetivo é aumentar a gama de exames disponíveis e diminuir a fila de espera”. Ele lembra que, a partir dessa aquisição, será possível entregar resultados mais precisos e confiáveis. Instalações No momento, as instalações estão mais avançadas no Hospital Regional do Gama (HRG). No local, já foram feitas as adequações necessárias para receber o novo tomógrafo, faltando apenas finalizar a montagem e capacitar a equipe técnica na utilização do equipamento. O Núcleo de Radiologia do HRG já possui um aparelho desse tipo. Com o reforço de outro mais moderno, a equipe, formada por médicos e técnicos de radiologia, espera atender o maior número possível de pessoas, oferecendo novos tipos de exames. “Esse é um equipamento superior ao que temos atualmente no hospital”, ressalta a chefe do Núcleo de Radiologia do Hospital do Gama, Tatiana Monteiro. “Possibilitará a realização de angiotomografias, para visualizar as artérias e veias do corpo e diagnosticar problemas no sistema circulatório. Quando a equipe estiver capacitada, será um grande benefício.” Adequações O processo de instalação também está a todo vapor no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). O local tem passado por adequações para comportar o novo aparelho de raios-X telecomandado. Ajustes na estrutura física e nas redes elétrica, lógica e de refrigeração estão sendo feitos em uma sala localizada no núcleo de radiologia, que receberá o equipamento. O mesmo processo começou no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), que também receberá um equipamento de raios-X telecomandado de última geração. O aparelho já chegou à unidade e aguarda, selado, em caixas, até o início da instalação. Da mesma forma, o Hospital da Região Leste (HRL, antigo hospital do Paranoá) receberá um tomógrafo nos próximos dias. O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) será a única unidade a receber dois equipamentos: tomógrafo e raios-X por sistema de telecomando. Como o hospital é referência para o atendimento a pacientes com a Covid-19, a demanda tem aumentado exponencialmente. * Com informações da SES
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Saúde anuncia medidas de monitoramento do coronavírus
Encontro reuniu gestores da pasta para evidenciar que o DF está preparado para emergências | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde A Secretaria de Saúde anunciou, nesta quinta-feira (27), que será lançado o Centro de Operações de Emergência (COE) para informar sobre a situação do coronavírus no Distrito Federal. A medida é mais uma das iniciativas do plano criado pelo GDF para evitar alarmes e organizar as ações de enfrentamento à doença. Não há casos confirmados no DF até o momento. “Em decorrência da quantidade de países que hoje apresentam o coronavírus, e de um caso confirmado em São Paulo, estamos montando nosso COE e nos empenhando para constituí-lo. Ele vai emitir boletins, talvez diários, e informar sobre tudo o que está acontecendo no DF em questão de atendimentos, casos suspeitos, exames e se tiver casos confirmados”, afirmou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, em coletiva de imprensa. O encontro também reuniu outros gestores da pasta para evidenciar que o Distrito Federal está preparado para qualquer situação de emergência. Eles esclareceram dúvidas em relação ao coronavírus e orientaram desde as formas de prevenção, como lavar as mãos com água e sabão, até detalhes sobre como a rede se organizou para prestar assistência à população. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Nosso Plano de Contingenciamento juntou Assistência e Vigilância Epidemiológica, com informações para todos os profissionais de saúde sobre o que é um caso suspeito e o que deve ser descartado. É preciso atenção, porque estamos em um período de sazonalidade de outros vírus e da bronquiolite, que tem sintomas parecidos, e essas doenças não podem gerar pânico na população”, informou o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Ricardo Tavares. Os sintomas iniciais do coronavírus incluem febre, coriza, tosse, falta de ar e diarreia. O período de incubação estimado varia entre zero e 24 dias. Acesso O atendimento deve ser procurado, inicialmente, nas unidades básicas de saúde (UBSs) mais próximas das residentes. Caso necessitem de internação hospitalar, os pacientes serão direcionados ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), considerado referência em atendimentos à população local. No caso de crianças ou adolescentes até 14 anos e grávidas, o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) será a referência. Já os pacientes com sintomas mais graves e das chamadas imunossuprimidas – em tratamento de HIV/Aids, de câncer do sangue ou que fizeram quimioterapia recente, o local para onde serão levados é o Hospital de Base. “Reforço que todos os hospitais da rede e UBSs estão capacitadas, pelo nosso Plano de Contingência, a atender inicialmente qualquer paciente com suspeita de coronavírus. O mais importante é que as pessoas não precisam ficar em pânico, porque o DF está preparado”, destacou Tavares, que também ressaltou o papel da população e da imprensa ao não difundir notícias falsas (fake news) sobre o assunto, ou usar máscaras no momento. Casos Até o momento a Secretaria de Saúde investiga cinco casos suspeitos de coronavírus no DF. Dois dos pacientes estão internados na rede pública, um na rede privada e dois se encontram em observação domiciliar. Lembrando que nem todos precisam de internação – apenas os que apresentam mais complicações respiratórias e desidratação severa. “Para ser considerado suspeito é preciso cumprir os seguintes determinantes. A pessoa ter febre, estado em um país que tenha transmissão local, algum sintoma respiratório e contato com pessoa confirmada. Essas que se enquadram em casos suspeitos”, explicou o diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Cássio Peterka. Ao todo foram investigados 22 casos no DF. Desses, 17 foram excluídos por não atenderem a definição de suspeito. “Nenhum caso foi confirmado. Se for enquadrado, fazemos a coleta de material para fazer o painel viral e detectar se tem algum outro vírus respiratório. Se der positivo, é descartado para coronavírus. Não dando positivo, é encaminhado para o laboratório de referência do Ministério da Saúde, onde é feito o diagnóstico”, detalhou o diretor. O prazo é de até 48 horas, a depender do laboratório. A partir da resposta, caso seja positiva, o Ministério da Saúde fará uma contraprova, que confirma ou descarta, oficialmente, o diagnóstico. Como se prevenir do coronavírus: – Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente e antes de se alimentar; – Evitar tocar nas mucosas dos olhos; – Higienizar as mãos após tossir ou espirrar; – Evitar contato próximo com pessoas com infecções respiratórias agudas; – Cobrir o nariz e a boca ao espirrar e tossir; – Usar lenço descartável para higiene nasal; – Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas; – Manter ambientes bem ventilados; – Evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Secretaria de Saúde adquire 17 novos aparelhos de esterilização
Os novos equipamentos serão utilizados para desinfecção e esterilização de materiais hospitalares | Foto: Berno Esaki / SES Ao custo de R$ 4,7 milhões, a Secretaria de Saúde (SES) adquiriu 14 autoclaves e três lavadoras termodesinfectoras. Enquanto o primeiro aparelho é utilizado para esterilizar materiais e artigos médico-hospitalares, o segundo desinfeta e lava os produtos. Os novos equipamentos estão armazenados no parque de apoio da SES, de onde devem ser transportados e instalados em dez unidades de saúde. “A ideia é substituir os aparelhos antigos, que estão com mais de dez anos de uso, por equipamentos com mais eficiência energética e hidráulica”, explica o gerente de equipamentos médicos da Subsecretaria de Infraestrutura da SES, Amaury Medeiros. “Eles vão trazer mais economia de água, mais agilidade na limpeza, e como cinco das autoclaves são híbridas, podem fazer a esterilização em baixa e alta temperatura.” O primeiro local beneficiado será o Hospital Regional de Brazlândia (HRBz). Pelo cronograma, os aparelhos serão patrimoniados e transportados pelas empresas responsáveis até a unidade. Ao retirar os equipamentos antigos de lá, os espaços serão readaptados para instalar os novos. Testes e treinamento Posteriormente, as empresas farão o teste de calibração das autoclaves e das lavadoras, além do treinamento dos servidores que vão operar as máquinas. “A previsão inicial é que todo esse processo de transporte e instalação leve entre dez a 40 dias em cada unidade, a depender da situação em cada local”, informa Amaury Medeiros. As instalações serão feitas em uma unidade de saúde por vez, para não prejudicar nenhum dos serviços oferecidos pela Central de Materiais Esterilizados (CME) da região onde estão localizadas. Depois de Brazlândia, os próximos locais beneficiados serão os hospitais de Apoio de Brasília (HAB), Regional de Planaltina (HRPl), Materno Infantil de Brasília (Hmib) e a Unidade Mista de São Sebastião (UMSS). “Essa será a primeira leva de entregas”, detalha o gerente de Infraestrutura da SES. “Depois, um novo cronograma será definido para atender os hospitais da Asa Norte, Ceilândia, Gama, Taguatinga e Samambaia”. * Com informações da SES
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Hmib conclui cirurgia intrauterina com sucesso e salva gêmeas
Laser terapia foi a técnica empregada no procedimento cirúrgico | Foto: Secretaria de Saúde / Divulgação Foi um sucesso a cirurgia intrauterina para salvar a vida das gêmeas que dividem a mesma placenta e estavam com o desenvolvimento comprometido devido a um problema chamado Síndrome de Transfusão Fetofetal. Trata-se de quando um dos fetos recebe mais sangue do que o outro. A cirurgia (fetoscopia) aconteceu na manhã deste domingo (22), no Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib), e foi realizada pela técnica “laser terapia”, em que o canal de comunicação dos vasos sanguíneos entre os dois fetos foi separado. A paciente de Aparecida de Goiânia, Karla Sarah da Silva, 23 anos, esteve consciente o tempo todo e pôde acompanhar tudo através de monitor de vídeo. Ela já foi encaminhada para a enfermaria e está com alta prevista para a próxima segunda-feira (23). “Estou ótima, deu tudo certo. Não senti nada, foi bem tranquilo. Agora só falta esperar o dia do nascimento e escolher os nomes certinhos, já que os trocamos algumas vezes”, anima-se a mãe. Karla Sarah festeja resultado: “Agora só falta esperar o dia do nascimento” | Foto: Secretaria de Saúde / Divulgação “A cirurgia foi tranquila, bem-sucedida. As conexões sanguíneas foram separadas, conforme havíamos planejado. Até as bebês ajudaram, mantendo-se quietinhas para que o procedimento pudesse ser o sucesso que foi”, explica a médica Danielle do Brasil, uma das responsáveis pela cirurgia. “O Hmib, mais uma vez, saiu na frente dentro da sua especificidade e do diferencial que oferecemos para a rede. É a primeira vez que uma cirurgia dessa é feita pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Graças à competência dos nossos profissionais de ponta, como a doutora Danielle do Brasil, o doutor Marcelo Filipo e uma equipe diferenciada conseguimos salvar a vida das gêmeas, e também vamos proporcionar à mãe mais tranquilidade para chegar até o final da gestação. Estamos todos bastante felizes e satisfeitos com o resultado da cirurgia”, conclui o diretor do Hmib, Rodolfo Alves. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Voluntários preparam programação especial para a semana das mães no Hmib
Hmib prepara programação especial para a Semana das Mães. Foto: André Borges/Agência Brasília A Semana das Mães começa de maneira bem animada e recheada de atrações no Hospital Materno e Infantil de Brasília (Hmib). Equipes de voluntários montaram atividades lúdicas para que as mães internadas (ou acompanhando os filhos) tenham uma semana especial. Para a terça-feira (7), o Coral da Alegria preparou apresentações de músicas cheias de emoção e de amor. A cantoria percorrerá os corredores e alas do Hmib, nos dois turnos do dia, às 10h e às 13h. Mães, servidores, crianças, acompanhantes e visitantes terão a chance de apreciar os belos momentos. Na quarta-feira (8) e na quinta-feira (9), no período vespertino, profissionais do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) levarão às mães internadas um Dia da Beleza. Elas terão a oportunidade de ser maquiadas e penteadas para que se vejam bonitas, mesmo em um ambiente hospitalar, onde acabam ficando a maior parte do tempo deitadas. A ação vai acontecer no grande auditório do hospital. Para fechar a semana das comemorações, na sexta-feira (10), as mães ainda receberão a visita dos Palhaços de Plantão, equipe bastante competente em espalhar alegria e diversão por onde passam. E, na Maternidade, no período da manhã, serão distribuídos cerca de 200 sapatinhos de tricô, confeccionados pela Equipe do Voluntariado do Hmib. Origem O primeiro Dia das Mães de que se tem notícia no Brasil ocorreu em 12 de maio de 1918 e foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre. Mas apenas no ano de 1932 o então presidente Getúlio Vargas oficializou o segundo domingo de maio para se comemorar a data no país. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital Materno aumenta a quantidade de leitos
Várias unidades assistenciais do hospital participam de uma força-tarefa para atender à demanda / Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde Devido à elevada demanda causada pela sazonalidade das doenças respiratórias, o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) abriu mais cinco leitos extras nas alas pediátricas. A unidade está recebendo uma demanda crescente de pacientes nesta época do ano. Com isso, há agora um total de 26 leitos disponíveis para crianças no hospital. A medida é necessária porque, nas estações mais frias, há um aumento da incidência dessas doenças. As crianças são as mais afetadas, principalmente as menores de um ano de idade. O pico de incidência vai até meados de junho, englobando o inverno, período em que aumenta a circulação de vírus, resultando em maior número de casos de gripe, resfriado comum, rinite e bronquiolite (infecção que gera acúmulo de líquidos nos pulmões). “Diante da sazonalidade, propomos algumas medidas imediatas para melhorar a assistência”, explica a diretora administrativa do Hmib, Glaucia Menezes. “Abrimos três leitos extras na ala A, para atender doenças respiratórias e cardíacas, e dois na ala B, voltada à clínica-geral”. Internações De acordo com a médica, no período da sazonalidade, o hospital atende a cerca de 9 mil crianças por mês na emergência pediátrica. “Este ano, estamos tendo maior gravidade dos casos amarelos. Então, há um início de internação maior e, com isso, nossa taxa de ocupação média na pediatria está ficando em 98%. Por isso, abrimos mais leitos, para melhorar o fluxo na emergência”, informa. Uma das crianças beneficiadas com a medida foi a pequena Sofia, de três anos. Com um quadro de pneumonia e bronquiolite, ela precisava de atendimento urgente. Graças à abertura de mais leitos, a menina conseguiu ser internada na ala pediátrica. Quem agradece é sua mãe, Cleide de Araújo, 39 anos: “Moro no Novo Gama, e lá não tem pediatria nem hospital. Graças a Deus, consegui atendimento no Hmib”. Os dados da diretoria administrativa da unidade confirmam que 2.225 pessoas do entorno de Goiás procuraram atendimento no Hmib nos primeiros três meses deste ano. Contando com pacientes de Minas Gerais, Bahia e outros estados, esse número sobe para 2.333. [Numeralha titulo_grande=”2.333″ texto=”Número de pacientes que procuraram atendimento no Hmib nos três primeiros meses deste ano” esquerda_direita_centro=”direita”] Suporte De acordo com ele, “Faremos uma força-tarefa, com participação das diversas unidades assistenciais do hospital”, adianta o diretor-geral do Hmib, Rodolfo Alves, ressaltando que o novo esquema dará maior celeridade ao atendimento. Essa ação será possível porque os profissionais estarão atuando por meio de Trabalho em Período Definido (TPD) até o fim de junho. Além disso, também foi implementado no hospital um procedimento operacional de altas e internações. “Todas as altas acontecem até meio-dia, e até às 16h, internamos”, relata Glaucia Menezes. “Com isso, conseguimos fazer os leitos da emergência girarem e esvaziarem, para outras crianças entrarem. Assim, conseguimos atender a mais pacientes classificados como amarelos.” * Com informações da Secretaria de Saúde
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