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Hospital Regional da Asa Norte

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Serviço de cirurgia plástica do Hran soma quase mil atendimentos mensais

Funcionando há quase 40 anos, o serviço de cirurgia plástica no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) acumula histórias de superação. São pacientes que tiveram a vida reconstruída após procedimentos reparadores. Atualmente, a equipe presta quase mil atendimentos por mês, abrangendo casos de diferentes complexidades. Maria das Graças Gomes fez reconstrução mamária no Hran: . “A equipe trouxe minha autoestima de volta” | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF  “Quando fazemos uma plástica, estamos trabalhando na qualidade de vida das pessoas, devolvendo a autoestima e até a vontade de viver. É muito mais que estética” Antônio José Pacheco, cirurgião plástico do Hran Maria do Socorro, 59 anos, é uma dessas pacientes. Ela foi atendida há nove anos, após um acidente de carro que causou múltiplos traumas pelo corpo. Desde então, segue acompanhada pelo setor de cirurgia plástica do Hran. “Sinto muita gratidão a toda a equipe responsável pelo tratamento; todos ajudam com amor e carinho”, comenta. O cirurgião plástico Antônio José Pacheco, do Hran, lembra que o impacto dos procedimentos vai além da saúde física: “Quando fazemos uma plástica, estamos trabalhando na qualidade de vida das pessoas, devolvendo a autoestima e até a vontade de viver. É muito mais que estética. As pessoas sofrem com a aparência e com a rejeição da sociedade”. É o caso da Maria das Graças Gomes, 76, que passou por uma reconstrução mamária depois de enfrentar um câncer agressivo. “A equipe trouxe minha autoestima de volta”, relatou. “Fiquei mutilada por dois anos. Eu não me olhava no espelho, não me arrumava. Hoje, coloco biquíni, vou à praia e curto”. Como ser atendido [LEIA_TAMBEM]As cirurgias plásticas realizadas no Hran incluem os procedimentos em membros, como pernas e braços, contemplando também pacientes queimados, fissurados, sequelas de acidentes, além de casos de câncer de pele. Com frequência, a equipe ainda recebe casos de mordidas de animais, principalmente de cachorros. Por se tratar de um serviço especializado, o encaminhamento para a cirurgia plástica é feito por meio do Complexo Regulador. O acesso começa nas unidades básicas de saúde (UBSs), que direcionam o paciente à consulta com a equipe de cirurgia plástica. Após a avaliação da equipe especializada, dependendo da necessidade, é feita a inserção na lista de espera. *Com informações da Secretaria de Saúde     

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Fones de ouvido: conheça os riscos e saiba como proteger a audição

Os fones de ouvido tornaram-se acessórios comuns do cotidiano, particularmente após a pandemia de covid-19, quando o trabalho remoto, os estudos online e o entretenimento digital entraram na rotina de adultos, adolescentes e até crianças. A Secretaria de Saúde (SES-DF) chama a atenção para os riscos do uso prolongado de fones de ouvido, hábito cada vez mais comum entre jovens e adultos. Arte: Agência Brasília-DF A responsável técnica de fonoaudiologia da SES-DF, Ocânia da Costa, adverte que o uso contínuo e em volume alto pode causar danos significativos. “Hoje usamos fones para tudo: estudar, trabalhar, fazer atividade física”, enumera. “A recomendação é limitar o uso a no máximo duas horas por dia, em volume reduzido. A literatura mostra que, a partir de uma hora com o volume no máximo, o ouvido já aciona mecanismos de proteção, o que indica risco”. “Se a pessoa não escuta bem, não se comunica bem. Isso pode levar à depressão, ansiedade e dificuldades de aprendizado nas crianças. No idoso, a perda auditiva não tratada aumenta o risco de demência” Ocânia da Costa, fonoaudióloga da Secretaria de Saúde Entre os sintomas associados ao uso excessivo de fones estão tontura, zumbido, dificuldade de concentração, estresse, dor devido à pressão sonora e dificuldade para compreender conversas. “O adolescente que usa muito fone pode ter sintomas parecidos com os de trabalhadores expostos a ruídos fortes, inclusive dificuldade para entender o professor na sala de aula”, explica a fonoaudióloga. Detecção e tratamento A porta de entrada para avaliação auditiva na capital é a Unidade Básica de Saúde (UBS). A rede pública conta com ambulatórios especializados nos hospitais Regional da Asa Norte (Hran), Regional de Taguatinga (HRT), Regional do Gama (HRG), de Base (HBDF) e Universitário de Brasília (HUB-UnB), bem como Centro Educacional da Audição e Linguagem Ludovico Pavoni (Ceal).  A identificação precoce da surdez começa ainda na maternidade, com o teste da orelhinha, realizado nas primeiras 48 horas de vida. Bebês com resultado alterado são encaminhados para diagnóstico e, se necessário, para reabilitação auditiva. Em crianças maiores e adultos, o acompanhamento é feito na UBS, com possibilidade de concessão de aparelhos auditivos ou indicação de implante coclear (prótese eletrônica que restaura a audição em casos de surdez). Prevenção [LEIA_TAMBEM]A fonoaudióloga da SES-DF reforça que cuidar da saúde auditiva envolve tratar infecções de ouvido, evitar exposição prolongada a ruídos intensos e realizar exames periódicos quando há fatores de risco. Entre as causas da perda de audição estão doenças infecciosas, uso de medicamentos que podem danificar o sistema auditivo (ototóxicos), traumas e perfuração do tímpano. Outros fatores que também podem levar à perda auditiva são acúmulo de cerume, predisposição genética, problemas metabólicos e envelhecimento. A especialista alerta para os impactos na saúde mental e cognitiva: “Se a pessoa não escuta bem, não se comunica bem. Isso pode levar à depressão, ansiedade e dificuldades de aprendizado nas crianças. No idoso, a perda auditiva não tratada aumenta o risco de demência”.   *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Conheça os sintomas e a terapia adequada para a doença pulmonar obstrutiva crônica 

A doença pulmonar obstrutiva crônica (Dpoc) é uma condição que dificulta a passagem do ar pelas vias aéreas, comprometendo o bem-estar dos pacientes. Além da exposição à fumaça proveniente da poluição ambiental e de queimadas, o tabagismo é o principal fator de risco para o desenvolvimento dessa enfermidade. “O ideal é não dar a primeira tragada; e, para quem fuma, parar é sempre possível, faz diferença em qualquer fase da vida” Guilherme Morais, pneumologista da Secretaria de Saúde No Dia Mundial da Dpoc, instituído como 19 de novembro, a Secretaria de Saúde (SES-DF) lembra a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do tratamento adequado de uma condição que pode afetar de forma permanente a qualidade de vida. Embora não tenha cura, a Dpoc é tratável, com medicamentos e reabilitação. Na rede pública, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) é referência na terapia da doença e de outras patologias pulmonares crônicas. Principal fator de risco para o desenvolvimento da doença é o tabagismo | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Referência técnica distrital (RTD) no assunto, o pneumologista Guilherme Otávio Morais, da Secretaria de Saúde (SES-DF), chama a atenção para os desafios na detecção da Dpoc. “Em um estudo realizado em São Paulo, apenas 18% dos pacientes tiveram o diagnóstico confirmado”, enumera. “Isso mostra que ainda há uma baixa percepção sobre os sinais da doença. Tosse persistente, pigarro frequente, chiado no peito e falta de ar mesmo em pequenos esforços são sintomas que precisam ser investigados. Muitas pessoas atribuem esses sinais ao cansaço ou ao envelhecimento e só procuram ajuda médica quando o quadro já está avançado”. Outros sintomas comuns incluem sensação de aperto ou peso no peito, respiração mais lenta ou ofegante para atividades simples, secreção persistente (catarro) e infecções respiratórias frequentes. Com o tempo, aponta o médico, a doença pode evoluir para limitações severas, exigindo o uso contínuo de oxigênio. Como buscar ajuda [LEIA_TAMBEM]Ao identificar os sintomas, o paciente deve procurar primeiro a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência. A confirmação do diagnóstico vem a partir da avaliação clínica, que pode incluir exames como radiografia, tomografia e, principalmente, a espirometria. Caso sejam identificados problemas, a pessoa é direcionada ao ambulatório do Hran ou a outros hospitais da rede pública com pneumologistas disponíveis. Segundo Guilherme Morais, o tabagismo é o maior fator de risco e a principal porta de entrada para doenças graves do pulmão. “O ideal é não dar a primeira tragada; e, para quem fuma, parar é sempre possível, e faz diferença em qualquer fase da vida”, reforça. A SES-DF disponibiliza mais de 70 UBSs para atender quem quer deixar o cigarro. A Dpoc, de acordo com o pneumologista, impõe uma jornada longa e desafiadora aos pacientes e seus familiares, desde os primeiros sintomas até o diagnóstico preciso, passando por muitos estigmas. “O manejo adequado dessas crises é essencial para evitar hospitalizações recorrentes e perda funcional”, adverte.  Veja, abaixo, outras formas de reduzir risco de Dpoc.  ⇒ Evitar ambientes com fumaça ou vaporizadores eletrônicos (vapes) ⇒ Reduzir exposição à poeira e à poluição ⇒ Usar máscaras de proteção em ambientes com partículas suspensas ⇒ Manter calendário de vacinação atualizado, para evitar infecções que possam acelerar a progressão da doença. *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Unidades do GDF são reconhecidas por incentivar continuidade da amamentação

Os hospitais regionais do Gama (HRG) e da Asa Norte (Hran), bem como o edifício-sede da Administração Central da Secretaria de Saúde (SES-DF), receberam, nesta segunda-feira (11), a certificação de Sala de Apoio à Amamentação. O reconhecimento, conferido pelo Ministério da Saúde, legitima os locais que oferecem conforto, privacidade e segurança para incentivar as profissionais a manterem o aleitamento materno, mesmo no ambiente de trabalho. O DF é visto como referência nacional em disponibilidade de salas de amamentação | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O título foi anunciado durante a abertura do X Seminário de Aleitamento Materno e V Seminário de Alimentação Complementar Saudável do DF, que prosseguem até sexta-feira (15). Na ocasião, também foram reconhecidos os espaços da Policlínica Médica do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), o Fórum Desembargador José Júlio Leal Fagundes e as sedes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). [LEIA_TAMBEM]Antes da certificação, o DF já acolhia 33 salas dessa especialidade, tanto em instituições públicas quanto privadas. Na lista, ainda há outros espaços recém-adequados que aguardam vistoria e certificação técnica. “Vemos a capital federal como uma referência na ação que incentiva o aleitamento para aquela profissional que ainda amamenta”, afirmou a assessora técnica da Coordenação-Geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens de Mato Grosso do Sul, Priscila Olin. Por sua vez, o subsecretário de Atenção Integral à Saúde da SES-DF, Robinson Capucho Parpinelli, reforçou a importância do reconhecimento: “É uma honra enorme ter a chance de liderar um time que luta com afinco todos os dias, que faz o DF ser referência na captação, no manuseio e na distribuição do leite materno. Por causa dessa dedicação, somos referência não só para o Brasil, mas para o mundo”.  Agosto Dourado O X Seminário de Aleitamento Materno e o V Seminário de Alimentação Complementar Saudável do DF integram as atividades oferecidas  a famílias e profissionais de saúde ao longo deste mês, em celebração ao Agosto Dourado. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Especialistas recomendam uso do medicamento tadalafila com acompanhamento médico

É Dia dos Namorados, e, na expectativa por momentos especiais, homens têm recorrido cada vez mais a medicamentos como a tadalafila. De acordo com dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a venda do remédio saltou de 21,4 milhões para 64,7 milhões de unidades no Brasil, entre 2020 e 2024. Apesar de se tratar de medicamento seguro e com poucas contraindicações, seu uso precisa ser adotado com cuidado, sempre sob avaliação médica. “O órgão sexual mais importante do ser humano é o cérebro”, adverte o urologista do Hran Paulo Roberto de Assis, que recomenda avaliação prévia antes do uso desse tipo de medicamento | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde   “O órgão sexual mais importante do ser humano é o cérebro”, argumenta o chefe do Setor de Urologia e Andrologia do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Paulo Roberto de Assis. De acordo com o médico, o uso de fármacos desse tipo precisa ser pensado caso a caso, avaliando os aspectos da vida sexual do paciente. Como a própria bula já alerta, o medicamento não é indicado para homens que não estejam com disfunção erétil.  “Um jovem que toma tadalafila sem precisar não vai, necessariamente, desenvolver disfunção erétil a longo prazo, porém, além de estar sujeito aos efeitos colaterais, pode desenvolver uma dependência psicológica da medicação, acreditando ser capaz de realizar o ato sexual apenas se tomá-la”, adverte Assis. Diversos fatores podem influenciar na queda do desempenho sexual ou até mesmo em disfunção erétil e ejaculação precoce. Como exemplos estão estresse, mau condicionamento físico, ansiedade, questões psicológicas, diabetes, hipertensão e uso de álcool, cigarro ou outras drogas.  Saúde mental  O uso da tadalafila deve ser precedido por uma avaliação médica completa, incluindo, em alguns casos, análise cardíaca. “Não podemos esquecer que o sexo é uma atividade física”, reforça o médico. “É preciso estar bem de saúde”.  A maior barreira, segundo o especialista, seria a psicológica: “Muitos homens têm vergonha ou medo de procurar assistência, mas a minha principal recomendação é: caso isso esteja interferindo na sua vida particular, se for um problema, você deve procurar um médico”. Comparações com outros homens, busca de informações não qualificadas e consumo desenfreado de pornografia são capazes de afastar o público masculino da assistência médica. “Em alguns casos, o mais indicado seria um tratamento psicológico e não fisiológico”, pontua Paulo Roberto. Na rede pública, questões de saúde sexual e planejamento reprodutivo podem ser tratadas na rede de unidades básicas de saúde. Dependendo do caso, o próprio profissional da Equipe de Saúde da Família pode (eSF) faz a prescrição do medicamento contra a impotência. Caso necessário, é feito o encaminhamento aos profissionais de urologia lotados nas policlínicas. *Com informações da Secretaria de Saúde      

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Uso de cigarro eletrônico acende alerta para riscos à saúde

Dados do Ministério da Saúde (MS) apontam um aumento de 25% no número de fumantes no Brasil entre 2023 e 2024, levantando um alerta para a crescente popularidade do cigarro eletrônico. Embora considerado inofensivo, o dispositivo também é derivado do tabaco e leva sérios riscos à saúde. Dispositivos eletrônicos, segundo estudos da Organização Mundial de Saúde, expõe usuários a sérios riscos, como a síndrome de Evali, uma lesão pulmonar | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Apesar de não apresentarem substâncias comuns aos cigarros tradicionais, como monóxido de carbono e alcatrão, os dispositivos eletrônicos têm se mostrado muito prejudiciais ao organismo. No caso dos cigarros eletrônicos, há a possibilidade de contrair a síndrome de Evali, uma lesão pulmonar associada ao uso destes dispositivos. Pesquisa A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que esses dispositivos eletrônicos vêm atraindo adolescentes e jovens por meio de estratégias de marketing e apelo tecnológico. Segundo a última Pesquisa Vigitel, em 2023, cerca de 2,1% da população adulta usou cigarros eletrônicos, sendo a maior prevalência entre os jovens de 18 a 24 anos - ou seja, 6,1% dos entrevistados. O pneumologista Paulo Fontes, do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), alerta que o uso dos cigarros eletrônicos, mesmo com sabores e aromas diferenciados, são um risco à saúde. “Apesar de ainda não termos todas as respostas sobre os efeitos de longo prazo dos cigarros eletrônicos, o que já vemos na prática clínica é muito preocupante”, aponta o médico. “São pacientes com pulmões extremamente comprometidos, com processos inflamatórios intensos. Temos visto muitos jovens com forte agressão ao parênquima pulmonar”. O especialista lembra que os danos podem ser mais severos que os causados pelo cigarro comum: “A síndrome de Evali é um exemplo claro disso. Embora nem tudo possa ser afirmado com certeza ainda, já é evidente que o uso do vape ou desses tipos de dispositivos não é seguro”. Enfrentamento No país, o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis 2022-2030 tem como uma das metas reduzir para 40% o percentual da população que fuma. Segundo o documento, o percentual de fumantes no país em 2019 era de 9,8% da população. Quatro anos depois, esse índice figurava em 9,3%. A expectativa é reduzir para 5,9% até 2030. No DF, dados de 2023 apontam que 8,4% dos adultos eram fumantes. Desse total, o hábito é maior entre os homens (10,7%); entre as mulheres o percentual é de 6,4%. Onde procurar ajuda A Secretaria de Saúde (SES-DF) presta atendimento a pessoas que lutam contra o tabagismo em mais de 80 unidades. O Programa de Controle do Tabagismo na capital segue orientação da coordenação nacional do MS com foco em ações educativas. Os pacientes são avaliados por equipes multiprofissionais, podendo ser encaminhados a tratamentos de condições específicas e convidados a participarem dos grupos.  *Com informações da Secretaria de Saúde      

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Glaucoma: Saúde alerta para importância do diagnóstico precoce

Nesta segunda-feira (26), Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, a Secretaria de Saúde (SES-DF) reforça a importância do diagnóstico precoce da doença, que pode levar à cegueira irreversível se não for tratada adequadamente. Segunda principal causa de perda da visão no Brasil, o glaucoma atinge, principalmente, pessoas acima dos 40 anos. O tratamento está disponível de forma integral pelo Sistema Único de Saúde (SUS).   A oftalmologista Adriana Lourenço indica o diagnóstico precoce e os exames de rotina como formas preventivas: “Como o glaucoma é silencioso, quando surgem os primeiros sintomas, o comprometimento do nervo óptico já é significativo” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A pressão intraocular elevada é o principal fator de risco, mas há outros aspectos que devem ser observados, como o histórico familiar, a miopia elevada e fatores raciais. “Como o glaucoma é silencioso, quando surgem os primeiros sintomas, o comprometimento do nervo óptico já é significativo”, afirma a oftalmologista Adriana Sobral Lourenço, da SES-DF, que aponta o diagnóstico precoce como a melhor forma de preservar a saúde ocular. Entre os sinais de alerta está a perda da visão periférica, geralmente percebida tardiamente. “Inicialmente, o paciente vai perdendo o campo visual periférico; apenas nos estágios mais avançados é que ocorre a perda da visão central”, explica a especialista. Segundo a médica, a maioria dos pacientes consegue estabilizar a doença com colírios de uso contínuo. Casos mais graves podem exigir procedimentos com laser ou cirurgia. O glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível no mundo. Tratamento  Somente em 2024, foram realizados 22,1 mil procedimentos oftalmológicos relacionados ao glaucoma na rede pública do Distrito Federal. Até fevereiro deste ano, já foram registrados 3,6 mil atendimentos. A SES-DF também assegura a oferta de medicamentos por meio do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, com núcleos localizados no Gama, Ceilândia e na Asa Sul. Os colírios ofertados reduzem a pressão intraocular e retardam o avanço da doença. Para ter acesso ao tratamento, é necessário apresentar exames e preencher os formulários específicos exigidos pelo protocolo clínico. A atenção à saúde ocular começa na primeira infância. Nas maternidades públicas do DF, os recém-nascidos passam pelo teste do olhinho, exame rápido, indolor e essencial para detectar alterações no eixo visual. Detectada alguma anormalidade, o bebê é encaminhado a um oftalmologista para avaliação especializada. O teste também pode indicar a presença de outras doenças, como catarata congênita e retinoblastoma. As unidades da rede pública que oferecem atendimento oftalmológico especializado incluem os hospitais de Base (HBDF) e os regionais de Taguatinga (HRT) e da Asa Norte (Hran).  Campanha nacional Desde o dia 20 deste mês, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) promove a campanha 24 horas pelo Glaucoma, que segue até o fim deste mês, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença. “Informação e acesso são nossas maiores armas contra o glaucoma”, reforça Adriana Lourenço. “A população deve estar atenta aos fatores de risco e buscar regularmente os serviços de saúde.” *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Saúde promove workshop para capacitar sobre práticas de demarcação de estomia

Mais de 100 enfermeiros da Secretaria de Saúde (SES-DF) participaram, nesta terça-feira (20), do Workshop de Demarcação de Estomia, no auditório do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Organizado pela Diretoria de Enfermagem (Dienf) da SES-DF, o evento teve como objetivo capacitar os profissionais da assistência e implementar de forma efetiva a demarcação de estomias nas unidades da rede pública. Ação reuniu profissionais de enfermagem para discutir procedimentos importantes em cirurgias eletivas, de urgência e de emergência | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A demarcação consiste em definir previamente o local mais adequado no abdômen do paciente para a confecção do estoma, procedimento que reduz complicações pós-operatórias e melhora a adaptação ao equipamento coletor. A iniciativa busca expandir a prática, especialmente para casos de cirurgias eletivas, de urgência e emergência. “O paciente pode precisar de uma estomia de forma inesperada”, explicou o gerente de Serviços de Enfermagem da Atenção Primária e Secundária (Genfaps), Ávallus Araújo. “Se ela for malposicionada, compromete o uso da bolsa coletora e o sucesso do tratamento. Nosso objetivo é treinar os enfermeiros da atenção hospitalar para garantir uma assistência de enfermagem segura e humanizada.” A estomaterapeuta Sandra de Nazaré, da SES-DF, apresentou o passo a passo da demarcação e a importância do procedimento. “Essa prática considerada padrão ouro por diretrizes nacionais e internacionais ainda é limitada nas emergências, então queremos enfrentar esse desafio”, lembrou. “Um paciente demarcado tem mais conforto, qualidade de vida e menos complicações”. A enfermeira Ana Lígia Sousa, do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), vai começar a aplicar a técnica. “Atendemos bebês que, por vezes, vão direto para a cirurgia, e saber demarcar será essencial para garantir mais segurança nesses casos”, avaliou. Estomia Estomia descreve o orifício aberto cirurgicamente para permitir a saída de fezes ou de urina, coletados por bolsas. As estomias são nomeadas conforme o local do estoma: colostomia (cólon), ileostomia (intestino delgado) ou urostomia (sistema urinário). [LEIA_TAMBEM]“As causas para confecção do estoma são variadas, e não há sintomas específicos”, afirmou Sabrine Mendonça, referência técnica distrital (RTD) de enfermagem em estomaterapia da SES-DF. “Indiferentemente das causas, a demarcação é uma técnica que garantirá maior sucesso operatório minimizando as suas complicações.” Atualmente, a SES-DF dispõe de 12 ambulatórios que atendem pacientes com estomas de eliminação. Além do ambulatório na Asa Norte, há unidades em Brazlândia, Ceilândia, Taguatinga, Paranoá, Gama, Santa Maria, Sobradinho, Planaltina, Núcleo Bandeirante e Asa Sul. O acesso pode ser por demanda espontânea ou por encaminhamento de outros serviços de saúde. O usuário com estomia de eliminação deve comparecer preferencialmente ao ambulatório de referência de acordo com seu endereço residencial. O diretor de Enfermagem da secretaria, Bruno de Assis, ressaltou que o encontro marca um momento de valorização da categoria: “Estamos ampliando espaços de liderança e de conhecimento. Essa troca de conhecimentos técnicos fortalece a enfermagem e impacta diretamente na qualidade de vida dos nossos usuários”. Veja a rede de laboratórios de estomia da SES-DF. *Com informações a Secretaria de Saúde    

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Novos médicos generalistas reforçam o atendimento do Hran

Na manhã de quarta-feira (14), o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) recebeu os novos médicos generalistas que atuarão na unidade. Foram admitidos dez especialistas em clínica médica com carga horária de 20 horas semanais, em contratos de seis meses prorrogáveis por igual período pela Secretaria de Saúde (SES-DF).  Núcleo de Patologia Clínica, onde são feitas as coletas de exames, foi reformado | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde  O diretor do hospital, Paulo Henrique Gondim, aponta que a chegada dos novos médicos vem aprimorar o serviço prestado rotineiramente na unidade: “Esses profissionais fortalecerão o atendimento à população no âmbito do pronto-socorro de clínica médica, trazendo reforço assistencial às equipes nos períodos matutino, vespertino e noturno”. No evento de recepção, os novos contratados foram acolhidos pela psicóloga Andréa Chaves, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/192). A profissional ministrou uma breve palestra sobre a saúde mental dos trabalhadores de saúde, enfatizando a importância das ações de autocuidado pela equipe médica. “Eles precisam ter habilidades emocionais para que consigam ser efetivos para a população”, reforça. “Nossa intenção é dizer o quanto eles são importantes para a Secretaria de Saúde, é ‘cuidar de quem cuida’”. Núcleo de Patologia Clínica [LEIA_TAMBEM]Na mesma ocasião, foi oficialmente inaugurado o novo Núcleo de Patologia Clínica do Hran. O laboratório realiza exames dos pacientes atendidos no próprio hospital e daqueles originários das unidades básicas de saúde(UBSs) do Lago Norte e da Granja do Torto, do Centro de Doenças Infecciosas (Cedin), do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh) e do Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu). Com a reforma, o ambiente ganhou espaços individualizados para a coleta de amostras, móveis e equipamentos mais modernos, assim como áreas mais amplas e bem iluminadas. A gerente de Assistência Multidisciplinar do Hospital, Vanuza Sá, lembra que as melhorias conferem mais conforto tanto ao paciente quanto aos servidores da unidade: “Essas instalações proporcionam um ambiente mais acolhedor, funcional, moderno e humanizado, oferecendo melhores condições de trabalho aos servidores e um acolhimento mais qualificado aos pacientes atendidos na unidade”. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Referência em cirurgias bariátricas, Hran terá unidade especial para ampliar atendimento

Com mais de mil pacientes operados nos últimos 16 anos, o setor de cirurgias bariátricas do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) ganhou nova estrutura física e administrativa. O intuito é ampliar o número de cirurgias e a capacidade de acompanhar os pacientes, tanto antes quanto depois dos procedimentos. O hospital é o único da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) habilitado pelo Ministério da Saúde na especialidade. Cirurgias bariátricas são realizadas no Hran por meio de técnica de vídeo, reduzindo o tempo de recuperação dos pacientes | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Nesta sexta-feira (31), foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a criação da Unidade de Cirurgia Bariátrica. A mudança permite evoluir a gestão, possibilitando destinar diretamente recursos e lotação própria de servidores, dentre outros pontos. “Quando se cria uma unidade, há impacto nos processos de credenciamento e de investimento”, explica o diretor do Hran, Paulo Henrique Cordeiro. Ao mesmo tempo, avançam no Hran as melhorias de infraestrutura do setor. Por meio do contrato de manutenção predial, houve adequações em uma área específica para receber os pacientes. São seis consultórios a serem utilizados pela equipe multiprofissional, formada hoje por nove cirurgiões, três nutricionistas e dois psicólogos. Foram investidos cerca de R$ 265 mil, entre alterações da infraestrutura, armários e ares-condicionados. Novas instalações no Hran serão destinadas aos atendimentos do setor responsável pela cirurgia bariátrica Mensalmente, são mais de 700 atendimentos, tanto a quem está se preparando para a cirurgia quanto a quem já passou pelo procedimento. Até pessoas que se operaram há muitos anos precisam retornar ao menos a cada seis meses. Outros setores do Hran também são envolvidos na assistência, conforme a necessidade. “Após a cirurgia, o paciente não recebe alta, pois tem esse acompanhamento. Temos pacientes que foram operados em 2008 e, quando procuram auxílio, são prontamente atendidos. A ideia é ampliar a equipe para essa assistência ambulatorial”, explica a médica Ana Carolina Fernandes, responsável técnica pelo serviço no Hran. A reforma do centro cirúrgico do Hran, finalizada em 2023, ajuda a aumentar o número de usuários atendidos. Além da estética A cirurgia bariátrica consiste na redução do tamanho do estômago, indicada para tratar casos de obesidade grave. No Hran, o procedimento é feito por meio da técnica de videolaparoscopia, isto é, pequenas incisões no abdome, o que possibilita reduzir o tempo de cirurgia e de internação. Fernandes destaca o fato de a cirurgia bariátrica ter resultados que perpassam a estética. “Com o procedimento, o paciente começa a perder peso e passa por uma mudança metabólica. Muitos conseguem melhorar e até ficar sem medicação. Isso diminui o número de atendimentos em emergência e de pacientes com infarto ou com diabetes. Então, tanto para a sociedade quanto para o sistema público de saúde, é uma cirurgia que, em curto, médio e longo prazo, traz benefícios”, argumenta. A porta de entrada para o serviço são as 176 unidades básicas de saúde da SES-DF, que já oferecem acompanhamento a pessoas acima do peso indicado. Constatada a necessidade, o paciente é encaminhado às unidades especializadas, como o Centro Especializado em Obesidade, Diabetes e Hipertensão (Cedoh) e o Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão Adulto (CADH). Se houver indicação para a cirurgia bariátrica, ele é atendido pela equipe do Hran. *Com informações da SES-DF  

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Hospital Regional da Asa Norte completa 40 anos como referência nacional

“Aqui é a minha segunda casa”. A declaração de Maria do Carmo Aires não é da boca para fora. A técnica de enfermagem realmente construiu a carreira e a vida junto ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran) ao longo de 40 anos. O seu ingresso profissional aconteceu cinco dias antes da inauguração oficial da unidade; e foi ali também que ela deu à luz ao primogênito, logo no ano seguinte. Nesta quarta-feira (4), quando o hospital da Região Central de Saúde celebrou 40 anos, ela esteve junto a outros profissionais, gestores e usuários do serviço para confraternizar e compartilhar as memórias em solenidade realizada no icônico jardim central da instituição. Durante a cerimônia, os servidores públicos lotados há mais de 25 anos na unidade foram agraciados com certificado simbólico | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A profissional de enfermagem atua no ambulatório de Curativos de Queimados e Cirurgia Plástica. O serviço é um daqueles em que o Hran destaca-se como referência nacional. O atendimento em fissura labiopalatina acolhe cerca de 500 pacientes por mês. A assistência a queimados, por sua vez, realizou quase 3 mil atendimentos de emergência e 8,7 mil procedimentos ambulatoriais em 2023 – os maiores números registrados em seis anos. Quatro décadas de dedicação Durante a cerimônia, os servidores públicos lotados há mais de 25 anos na unidade foram agraciados com certificado simbólico. O chefe do laboratório de patologia clínica, Clésio Santana, conta com cinco profissionais que têm quatro décadas dedicadas ao trabalho em sua equipe. Os “meninos”, como ele os chama, são grandes exemplos. “Trabalham como alguém que entrou hoje no serviço – com muito amor e entusiasmo. Dá gosto de ver”, relata. O evento foi conduzida pelo diretor do Hran, Paulo Henrique Cordeiro, que aproveitou a oportunidade para agradecer os mais de 1,8 mil colaboradores. “A união e o empenho de todos vocês fazem a diferença para esse hospital que é tão importante para a história da rede pública de saúde do Distrito Federal”, destacou o gestor. A cerimônia contou também com a presença do superintendente da Região Central de Saúde, Paulo Roberto Júnior, do assessor especial da Vice-Governadoria do DF, Severino Dantas, e da deputada distrital Dayse Amarílio. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Dia Mundial do Sono é tema de palestras no Hospital Regional da Asa Norte

Nesta sexta-feira (15), Dia Mundial do Sono, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran), em parceria com a Associação Brasileira do Sono (ABS), vai discutir o tema “Sono para todos: dormir faz bem”, em palestras das 8h às 12h. Especialistas em sono, os médicos Vitor Codeço (E), Géssica Andrade e Anderson Albuquerque coordenam as palestras | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Aberto à população, o evento é gratuito e contará com a participação dos especialistas Vitor Codeço, Géssica Andrade, Anderson Albuquerque e a psicóloga Danuska Tokarski. As palestras serão divididas em grupos: um direcionado às pessoas que têm dificuldade para iniciar o sono, outro a quem tem dificuldade em manter o sono e um destinado a quem enfrenta problemas para descansar durante o sono. “A proposta do evento é oferecer orientações sobre os distúrbios mais comuns”, antecipa o médico Vitor Codeço. Ele lembra que a privação de sono, bem como o sono insuficiente, aumenta o risco para problemas cardiovasculares e metabólicos, como hipertensão e diabetes, além da propensão para a obesidade.  “É importante ter um sono de boa qualidade, para que você se sinta descansado ao acordar” Vitor Codeço, médico Segundo a ABS, cerca de 73 milhões de brasileiros sofrem com insônia, condição marcada pela dificuldade em adormecer ou manter o sono durante o período de repouso. A instituição aponta que dormir bem melhora o humor e a concentração, além de fortalecer o sistema imunológico e prevenir doenças cardiovasculares e metabólicas. A ABS aponta que um indivíduo adulto precisa de sete a nove horas de sono, dependendo da idade. Codeço lembra que a qualidade do sono não diz respeito apenas às horas dormidas, mas também a outros fatores: “É importante ter um sono de boa qualidade, para que você se sinta descansado ao acordar. Ter regularidade no horário de dormir e acordar também é um fator essencial para criar bons hábitos de saúde”. Referência Com um ambulatório dedicado ao tratamento de distúrbios do sono, o Hran é referência no DF nesta especialidade. A estrutura, ampliada em 2023, tem cinco quartos com cortinas blackout e isolamento acústico para garantir o conforto dos pacientes durante a polissonografia, principal exame feito no local – são cerca de 600 por ano.  O procedimento consiste na aplicação de um conjunto de eletrodos e sensores no corpo do paciente para monitorá-lo enquanto dorme. Os dispositivos registram várias respostas do organismo, como a atividade cerebral, os movimentos oculares e a atividade elétrica de nervos e músculos. Com mais de 90 paradas respiratórias por hora de sono, o técnico em manutenção Luciel Rodrigues, 58, é paciente do ambulatório do sono e faz uso do aparelho Cpap, uma máscara especial para apneia. “Sofro com a apneia desde sempre, por isso procurei um especialista em busca de ajuda para melhorar a qualidade do sono”, relata. Luciel conta que se sente constantemente exausto e sonolento, o que afeta significativamente sua rotina no trabalho. Além disso, há o impacto negativo na autoestima: “Evito dormir na casa de outras pessoas com medo de incomodar; e, quando sou convidado para acampamentos, me sinto envergonhado, pois sei que posso atrapalhar”. A pneumologista Géssica Andrade atenta que pessoas que vivem com apneia do sono – condição em que a respiração é interrompida por alguns segundos no meio da noite – estão mais suscetíveis a problemas relacionados ao cérebro, como derrame, doença de Alzheimer e declínio cognitivo. “A insônia é bem comum em mulheres, e também a apneia em uma certa idade, perto da menopausa”, aponta. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Bombeiros alertam para acidentes com crianças durante as férias

Com as férias escolares, crianças costumam ficar em casa por mais tempo – e é essa a hora em que os cuidados devem ser redobrados, pois aumentam os riscos de acidentes domésticos quando os pequenos ficam procurando com o que se ocupar. Olho vivo em todos os cômodos, principalmente na cozinha: crianças devem ficar longe do fogo | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde Para divulgar as principais dicas que contribuem com a segurança no lar, a Agência Brasília ouviu gestores do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e da Unidade de Queimados do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Eles orientam para atitudes preventivas e também sobre os primeiros-socorros em casos de queimaduras. Prevenção é a chave [Olho texto=”“É importante ter uma programação para que criança gaste a energia acumulada e não tente coisas perigosas” ” assinatura=”Major Bohle, do CBMDF” esquerda_direita_centro=”direita”] A prevenção é a melhor forma de garantir a segurança das crianças durante as férias. A primeira e mais importante medida é manter uma supervisão constante de crianças por adultos, não por outra criança. “Primeiro deve-se lembrar aos pais que, como é uma época previsível, é importante ter uma programação – colônia de férias e coisas assim – para que criança gaste a energia acumulada e não tente coisas perigosas”, exemplifica o major Bohle, do CBMDF. Entre as dicas do bombeiro para evitar acidentes em casa, está a restrição de acesso a ambientes perigosos, como cozinha, churrasqueiras, área de serviço com eletrodomésticos e piscinas. Se possível, indica ele, a piscina deve ter grades para que evite afogamentos. Cozinha e sala Na cozinha é preciso um cuidado especial, retirando do local objetos cortantes, produtos inflamáveis, químicos e medicamentos. Limitar o acesso aos banheiros também pode prevenir afogamentos e acidentes com os boxes de blindex. Na hora de cozinhar, é essencial manter panelas e frigideiras com o cabo voltado para dentro do fogão, de preferência utilizando as bocas de trás. Além disso, é preciso ter cuidado ao manusear recipientes quentes no forno e, principalmente, no micro-ondas – que pode aparentar uma falsa sensação de segurança. Em apartamentos, é importante não deixar móveis próximos às janelas, para evitar que os pequenos tentem fazer “escaladas”. Também é recomendável usar redes de proteção instaladas por empresas credenciadas. Quem tem crianças menores deve utilizar protetores de tomada e de quina. Dos três aos 18 meses de vida, os bebês estão na chamada fase oral, o que significa que reconhecem o mundo pela boca. Por isso é importante mantê-los longe de equipamentos eletrônicos nesse período de descoberta. [Olho texto=”“Nada de manteiga, pasta de dente, aloe vera ou essas coisas que as pessoas inventam de colocar. Dependendo da queimadura, o contato com outras substâncias pode piorar o ferimento e dificultar a cura” ” assinatura=”Ricardo de Lauro Machado Homem, chefe da Unidade de Queimados do Hran ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Queimaduras também podem ser prevenidas mantendo ferro de passar e equipamentos de alisamento de cabelo guardados e longe do alcance das crianças. É ainda importante evitar a exposição prolongada aos raios solares, utilizando o protetor  de hora em hora e evitando horários de pico (depois das 10h e antes das 15h). Primeiros-socorros Em caso de queimaduras, o primeiro passo é interromper o processo de queimação, aliviando e resfriando a região. Para isso, deve-se lavar a ferida apenas em água corrente, por cerca de 20 minutos.  O chefe da Unidade de Queimados do Hran, Ricardo de Lauro Machado Homem, adverte: “Apenas água! Nada de manteiga, pasta de dente, aloe vera ou essas coisas que as pessoas inventam de colocar. Dependendo da queimadura, o contato com outras substâncias pode piorar o ferimento e dificultar a cura”. Ele ressalta que as queimaduras por produtos químicos podem ter uma reação ainda pior em contato com outras substâncias. Em caso de bolhas, após o resfriamento, a área queimada deve ser protegida com um pano limpo e levemente umedecido com água. Também é importante beber muito líquido, pois as queimaduras podem liberar secreções e causar desidratação. Crianças e idosos costumam apresentar mais repercussão nas feridas, pela fragilidade da pele. Primeiras providências No caso de se atear acidentalmente fogo nas roupas, uma atitude imediata a tomar é rolar no chão, se não houver água por perto. O ideal é não sair correndo, porque o oxigênio pode alimentar as chamas. Em caso de cortes, o procedimento também é lavar com água corrente e utilizar um pano limpo para envolver a região. Dependendo da lesão, o pano pode ser umedecido com água. No atendimento hospitalar, a ferida é limpa e um curativo adequado é feito, bem como o controle da dor do paciente e a checagem de vacinas. [Olho texto=”Em emergências, acione imediatamente o Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Já para choques elétricos, a primeira coisa a fazer é desligar a chave-geral de energia. Uma haste de madeira seca (não pode ser úmida, caso contrário passa a funcionar como um condutor) pode ser utilizada para desvincular a vítima da fonte de eletricidade. É sempre importante colocar a vítima em uma posição segura até a chegada do socorro. Depois do choque, a pessoa deve ficar em posição lateral, para não obstruir as vias aéreas. Para evitar engasgos, a recomendação é não deixar a criança levar à boca pedaços grandes de comida. Caso não haja o conhecimento do que fazer nessa situação, o socorrista – por meio do telefone 193 – passará orientações de primeiros-socorros até a ajuda chegar. Em qualquer caso de emergência, não hesite em acionar o Corpo de Bombeiros por esse número. Queimaduras [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2021, foram registrados quase 3 mil atendimentos de pacientes queimados no pronto-socorro do Hospital Regional de Asa Norte (Hran). Das 313 internações na Unidade de Queimados, 22% eram de crianças, considerando crianças a parcela da população com 13 anos ou menos. Desse total, cerca de 14% foram vítimas de queimaduras por álcool – tipo de acidente que vem se repetindo. De acordo com o chefe da Unidade de Queimados do Hran, Ricardo Machado, o aumento pode estar relacionado a uma maior disponibilidade de álcool nas residências, sem a correspondente supervisão de adultos responsáveis. “Um fator que contribui para o aumento do número de acidentes com álcool é que ele tem sido usado de forma improvisada para cozinhar, uma vez que o gás de cozinha tem estado num preço proibitivo para uma parcela considerável da população”, avalia o médico.

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Viajantes internacionais contam com serviço de orientação de saúde

Quais vacinas preciso tomar para viajar para a Tailândia? Meus medicamentos de uso contínuo são permitidos na África do Sul? Preciso ter algum cuidado especial para evitar doenças em Honduras? Como garantir o bem-estar em uma longa viagem aérea até a Coreia do Sul? Há serviço de saúde pública na Finlândia? Essas e outras informações são prestadas no Ambulatório do Viajante, um serviço da Secretaria de Saúde (SES-DF) que funciona no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Amanda Pereira e o marido, Diego Amin, procuraram o ambulatório antes de uma viagem à Europa: “Estamos muito empolgados e não podíamos deixar de passar aqui para nos conscientizar sobre todas as preocupações que temos de ter na hora de viajar” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF [Olho texto=”“Doenças erradicadas aqui podem ainda existir em outros países” ” assinatura=”Marcelino Santos, funcionário do Ministério das Relações Exteriores ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O local atende, por agendamento, tanto as pessoas que vão fazer turismo quanto quem está de mudança definitiva para qualquer lugar no exterior. Também oferece orientações para quem vai à região amazônica.  Buscar o auxílio antes de viajar é uma precaução importante para quem quer evitar problemas de saúde. É esta a opinião do funcionário do Ministério das Relações Exteriores (MRE) Marcelino Santos, 64, que está se preparando para mais uma mudança, desta vez para a Nigéria. “Doenças erradicadas aqui podem ainda existir em outros países”, atenta. “Sempre é muito importante também tomar as vacinas necessárias”. Foi o caso da advogada Amanda Pereira, 29, e do empresário Diego Amin, 33. O casal procurou o Ambulatório do Viajante antes de uma viagem para a Europa e recebeu a instrução de atualizar a caderneta de vacinação, procedimento que foi efetuado no próprio Hran. “Estamos muito empolgados e não podíamos deixar de passar aqui para nos conscientizar sobre todas as preocupações que temos de ter na hora de viajar”, diz Amanda. Consulta O responsável pelo atendimento é o médico Fernando Oliveira de Moraes. A rotina do profissional é marcada pela leitura de boletins epidemiológicos e alertas emitidos tanto por instituições nacionais, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde, quanto internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os centros de controle e prevenção de doenças dos Estados Unidos. “O propósito é evitar que as pessoas adoeçam e que, se adoecerem, saibam como lidar”, explica. “Vai além da vacinação. Há medidas que evitam muitos problemas”. [Olho texto=”“O propósito é evitar que as pessoas adoeçam e que, se adoecerem, saibam como lidar. Vai além da vacinação”” assinatura=”Fernando Oliveira de Moraes, médico do Hran” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao fim da consulta, cada viajante sai com indicações de vacinas para tomar, orientações sobre medicação e conselhos sobre o cenário epidemiológico no destino. Questões burocráticas também são tratadas. É possível conhecer como funciona o sistema de saúde de um país, acessar informações sobre documentos exigidos e ter orientações sobre o certificado internacional de vacinação. Por conta das múltiplas demandas, a recomendação da Secretaria de Saúde (SES-DF) é que o interessado se consulte no ambulatório pelo menos 30 dias antes da partida. A viagem em si também é foco do trabalho preventivo. “É importante saber se cuidar no avião. Em uma viagem longa, há um risco aumentado para trombose, por exemplo”, aponta o médico. Ele aconselha a quem viaja hidratar-se ao longo do voo e evitar o consumo excessivo de café, chás e bebidas alcoólicas, além de fazer exercícios leves e específicos no corredor da aeronave. Devido ao risco de tromboses, há um cuidado especial para pessoas com membros imobilizados, pacientes em tratamento contra o câncer, obesos e mulheres que fazem reposição hormonal. O médico também avalia a necessidade de medicações ou do uso de meias compressivas para um voo longo. Agendamento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O atendimento no Ambulatório do Viajante pode até impedir o constrangimento de ser barrado na entrada em outro país. Por esse motivo, o local é cada vez mais procurado por profissionais com compromissos no exterior. “Políticos, diplomatas, oficiais do Exército em missão, entre outras pessoas que vão sair do país a trabalho, são nosso principal público”, conta o enfermeiro Thallys Andrelino Silva. Estudantes de intercâmbio, atletas, artistas e missionários também são presença recorrente. Para marcar uma consulta, é necessário agendar pelo telefone (61) 3449-4733 ou pelo e-mail hran.crie@saude.df.gov.br. O atendimento ocorre às terças e quintas-feiras, das 14h às 19h. Pessoas da mesma família podem ser atendidas juntas. É necessário apresentar documento de identificação, cartão SUS e caderneta de vacinação. Há prioridade de atendimento para pessoas com deficiência (PcDs), idosos com idade igual ou superior a 60 anos, gestantes, lactantes, pessoas com crianças de colo e obesos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Rede pública oferece tratamento para psoríase, doença não contagiosa

Nem todos sabem, mas a psoríase, uma inflamação de pele considerada crônica, não é contagiosa. Trata-se de uma doença inflamatória autoimune que forma placas avermelhadas espessas na pele, cobertas por escamas esbranquiçadas ou prateadas, podendo provocar coceira, dor e queimação. Além disso, está associada a uma série de comorbidades, como artrite psoriásica e enfermidades cardíacas. A fototerapia, oferecida no Hran e em outras unidades de saúde, é um dos tratamentos indicados para a psoríase | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde [Olho texto=”“Como é uma doença autoimune, é um mau funcionamento do sistema imunológico, levando o corpo a atacar os seus próprios tecidos – por isso, a psoríase não é contagiosa” ” assinatura=”Letícia Oba Galvão, coordenadora do Ambulatório de Psoríase do Hran” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para informar a população sobre o correto tratamento e evitar o estigma social, já que muitas pessoas desconhecem a doença e podem estranhar as manchas na pele de quem é acometido, desde 2004 é promovido, em 29 de outubro, o Dia Mundial da Psoríase. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), essa enfermidade afeta de 2% a 3% da população mundial. “Como é uma doença autoimune, é um mau funcionamento do sistema imunológico, levando o corpo a atacar os seus próprios tecidos – por isso, a psoríase não é contagiosa”, explica a dermatologista Letícia Oba Galvão, coordenadora do Ambulatório de Psoríase do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). A médica alerta que a discriminação é, de fato, um dos principais problemas no enfrentamento da doença. Preconceito Diagnosticado com psoríase aos 18 anos, o professor Tiago Nascimento de Carvalho, 47, conta que percebe os olhares de muitas pessoas para a descamação de sua pele. “Já perguntaram se é hanseníase e se pega; existe muita falta de informação”, relata. Para evitar os questionamentos, ele, durante muito tempo, usou roupas fechadas, mesmo com desconforto e dores. [Olho texto=”“Todos os pacientes do ambulatório concordam que o trabalho de dermatologia do hospital nos ajudou a conviver com a doença e a tratá-la de forma quase integral” ” assinatura=”Tiago Nascimento de Carvalho, professor” esquerda_direita_centro=”direita”] Há mais de dez anos, Tiago iniciou o tratamento no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e, atualmente, tem acesso gratuito a um medicamento imunobiológico por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), onde há cinco opções disponíveis. A fototerapia é um dos tratamentos indicados.  “Busquei o tratamento quando os remédios tópicos pararam de fazer efeito”, lembra. “Com o agravamento do meu quadro, comecei a usar medicações imunobiológicas, pois também tive artrite psoriásica, e tem surtido muito efeito.”  O medicamento que ele utiliza é produzido a partir da biologia celular de DNA humano e programado para modificar pontos estratégicos da resposta imunológica defeituosa que ocorre em casos de doenças autoimunes. Para Tiago, o trabalho da equipe do hospital é de ponta: “Todos os pacientes do ambulatório concordam que o trabalho de dermatologia do hospital nos ajudou a conviver com a doença e a tratá-la de forma quase integral. Eu tenho muito mais qualidade de vida”. Prevenção Atentar-se aos sinais da psoríase significa uma maior possibilidade de começar os tratamentos precocemente. Com isso, há melhores chances de resposta aos medicamentos. [Olho texto=”O estresse pode agravar o quadro, mas não é considerado uma das causas da doença” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os quadros mais graves podem levar a comprometimentos definitivos nas articulações. Além disso, pessoas com psoríase correm o risco de ter eventos cardiovasculares – infarto e pressão alta – e síndromes metabólicas em geral, como diabetes e obesidade. O aposentado Luiz Carlos da Costa, 64, lida com a doença há 26 anos. Diagnosticado em 1997, procurou ajuda no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e fez tratamento de fototerapia com raios UVA no Hran. “Aprendi que, quando meu psicológico está afetado, ela piora”, afirma. “Tenho que controlar minha ansiedade e depressão para que o episódio melhore”. Segundo Letícia Galvão, o estresse pode agravar o quadro da psoríase ou aumentar as chances de ocorrência, mas não é uma das causas. “Pessoas estressadas costumam ter o sistema imunológico debilitado e os hormônios alterados”, esclarece. “Isso significa que nem todo mundo que está passando por um período de grande estresse terá lesões – somente quem já possui uma predisposição genética ao problema”. Onde procurar ajuda [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Pessoas com os sintomas devem procurar as unidades básicas de saúde (UBSs) para serem encaminhadas ao ambulatório de dermatologia e iniciar o tratamento. Há dermatologistas na rede pública de saúde para atender esses casos no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), além dos hospitais regionais de Taguatinga (HRT), de Brazlândia (HRBz), de Ceilândia (HRC) e de Samambaia (HRSam), o da Criança (HCB), o Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin) e a Policlínica do Guará. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF  

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Mais de 700 mulheres são atendidas, por mês, pelo banco de leite do Hran

Dor ao amamentar, fissuras que não saram e perda de peso do bebê são alguns dos desafios com os quais as mães podem se deparar nos primeiros dias de amamentação. A apojadura (preparação da mama para o início da produção de leite) é esse período inicial em que o corpo da mulher está se ajustando à demanda do bebê. Com as orientações corretas, é possível identificar problemas e realizar as medidas adequadas para que o aleitamento ocorra da melhor forma. Amanda Carneiro parou de sentir dor ao amamentar após orientações da equipe do BLH e da maternidade do Hran | Fotos: Isabel Marinho/Agência Saúde-DF Mensalmente, o banco de leite humano (BLH) do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) atende 700 mulheres com dificuldades no aleitamento, primordial para a nutrição da criança e a redução da morbimortalidade – relação entre o número de casos de enfermidade ou de morte e o número de habitantes em dado lugar e momento – infantil. Neste Agosto Dourado, mês de incentivo e promoção da amamentação, vale destacar que todas as mães com dificuldades no aleitamento contam com a assistência de 14 unidades de BLHs e de pontos de coleta na rede pública de saúde do DF. “A missão da rede de bancos de leite é apoiar, promover e proteger a amamentação. Estamos disponíveis para dar suporte a todas as mulheres que desejam amamentar”, destaca a médica e coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde (SES-DF), Miriam Santos. Causas Logo nas primeiras tentativas de amamentar Joaquim Gabriel, seu primeiro filho, Amanda Carneiro, de 25 anos, sentiu muita dor e percebeu que algo não estava correto. Ainda no Alojamento Coletivo da maternidade do Hran, ela recebeu o apoio da equipe do BLH e da maternidade. A mãe e o bebê foram avaliados, e ela foi orientada sobre a melhor forma de amamentar e prevenir problemas futuros. Thássia Tolentino é uma das mães doadoras do banco de leite As razões que causam dificuldades na amamentação são variadas. Entre elas, há o manejo incorreto na fase da apojadura, torcicolo congênito, frênulo (freio) lingual fora do padrão, posicionamento incorreto, sucção descoordenada pelo uso de bicos artificiais, patologias como candidíase mamária, entre outras. Várias técnicas são utilizadas para apoiar a amamentação, a começar pela orientação da melhor forma de posicionar, aproximar o bebê da mama e a maneira dele abocanhar. Tudo é feito com muito conhecimento técnico pelos profissionais e de acordo com as características e as necessidades da mãe e do bebê. Com portas abertas, além de auxiliar em dificuldades no aleitamento, a rede de BLHs também coleta, processa e distribui o leite humano pasteurizado. Beatriz Serpe, de 19 anos, precisou receber doação do banco de leite nas primeiras horas de vida de seu filho, Lorenzo Gabriel, nascido em 23 de julho no Hran. Ele foi alimentado por meio da translactação em seio materno, procedimento no qual o bebê suga o leite por meio de uma sonda e ao mesmo tempo estimula o início da produção pela própria mãe. Com acompanhamento da equipe de multidisciplinar do hospital, e do BLH, Lorenzo começou a mamar normalmente depois de alguns dias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Importância do aleitamento O Guia Prático de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria expõe que a amamentação ideal deve ocorrer desde a sala de parto até os dois anos ou mais, sendo exclusiva e em livre demanda até o sexto mês do bebê. Depois desse período, a orientação é que haja um complemento com alimentação saudável e equilibrada. “O leite humano não é só um alimento. Ele é um sistema complexo, que além de conter uma combinação perfeita de macro e micronutrientes, hormônios, fatores de crescimento e anticorpos, fornece continuamente bactérias benéficas ao intestino infantil. É a ‘programação’ metabólica e imunológica de mãe para filho”, explica a nutricionista e gerente de Assistência Multidisciplinar e Apoio Diagnóstico (Gamad) do Hran, Maíra Coelho. Acesse o serviço Caso esteja com problemas para amamentar ou conheça alguma mãe que precise de orientações dos profissionais da rede de bancos de leite, busque uma unidade. Ao todo, a rede da SES-DF possui 10 bancos de leite humano e quatro postos de coleta. É possível conferir os telefones e os endereços aqui. Para ser doadora de leite materno, basta ligar no 160 (opção 4) ou se cadastrar no Amamenta Brasília. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF)

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Hospital do DF é selecionado para projeto de aperfeiçoamento de gestão

O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) está entre as 43 unidades selecionadas no país para o oitavo ciclo do projeto Lean nas Emergências. A iniciativa – que integra o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) – busca otimizar fluxos de atendimento e contribuir para a qualidade e para uma gestão eficaz. A seleção dos hospitais ocorre por meio de diversos critérios, como número de leitos, portas abertas para atender pacientes do SUS, perfil de atendimento, área de abrangência e importância na rede. Consultores do hospital A Beneficência Portuguesa de São Paulo, unidade de referência no país e participante do projeto, visitaram o Hran para diagnóstico detalhado da emergência | Foto: Agência Saúde Na primeira etapa do projeto, gerentes e diretores dos locais selecionados participaram da formação teórica do Grupo de Alta Performance (GAP) em emergência. “Foi excelente tanto para conhecer realidades semelhantes à nossa quanto para termos certeza de que é possível melhorar”, avalia a diretora do hospital, Mariana Alcazas. Etapas [Olho texto=”“Esperamos reforçar a visão da equipe de que cada integrante é responsável ativo do plano terapêutico de cada paciente” ” assinatura=”Aline Leão, supervisora do pronto-socorro da clínica médica do Hran” esquerda_direita_centro=”direita”] A unidade já recebeu dois consultores do hospital A Beneficência Portuguesa de São Paulo, uma das unidades de excelência que participam do projeto, para diagnóstico detalhado do funcionamento da emergência, giro de leitos e fluxo do pronto-socorro. Participaram do processo a especialista de processos Suzan Oliveira e o médico consultor Vinícius Menezes. Em paralelo, servidores de áreas estratégicas do hospital passaram por uma capacitação, envolvendo conceitos básicos e ferramentas práticas para aprimorar processos com base em tempo e valor. “A iniciativa mostra que é possível ter uma melhora contínua e entrega de valor no cuidado do paciente do SUS”, afirma a chefe do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP) do Hran, Janine Montefusco. Para ela, a seleção é uma oportunidade de lidar com desafios, como a capacidade de atendimento da emergência, e de assegurar mais qualidade e assistência a pacientes do DF. Concluído o diagnóstico, é iniciada a fase de implementação das medidas. Com duração média de seis meses, nesta etapa, uma dupla de consultores visita o hospital selecionado para capacitar as equipes, identificar oportunidades e apoiar as mudanças, de acordo com as ferramentas da metodologia Lean, que adota processos simplificados para diminuir desperdícios sem prejudicar a qualidade. Autonomia profissional “Esperamos reforçar a visão da equipe de que cada integrante é responsável ativo do plano terapêutico de cada paciente. A ideia é melhorar a comunicação da equipe multidisciplinar”, reforça a supervisora do pronto-socorro da clínica médica do Hran, Aline Leão. As atividades são desenvolvidas com o objetivo de promover a autonomia dos profissionais de saúde, resultando em melhora na passagem do paciente pelo serviço de urgência e emergência, com chegada ao local correto, recurso correto e no tempo correto. O projeto Lean nas Emergências pode ser resumido, desta forma, em salvar vidas, restaurar a saúde e criar esperança. Sobre o Proadi-SUS O Proadi foi criado em 2009 para apoiar e aprimorar o SUS por meio de projetos de capacitação de recursos humanos, pesquisa, avaliação e incorporação de tecnologias, gestão e assistência especializada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, reúne hospitais sem fins lucrativos que são referência em qualidade médico-assistencial e gestão. Cerca de 750 projetos foram executados de 2009 a 2022 com a transferência de expertise dos hospitais de excelência em temáticas de saúde. Para a iniciativa Lean nas Emergências, uma equipe integrada faz a pré-seleção dos hospitais conforme distribuição das unidades da Federação e a adequação às necessidades. A comissão é formada por representantes do Ministério da Saúde, do Proadi-SUS, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais (Conasems), além de consultores do Instituto de Ensino e Simulação em Saúde (Iness). *Com informações da Secretaria de Saúde

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Informação é a melhor forma de prevenir acidentes com fogo e eletricidade

O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) promoveu uma série de palestras para reforçar o Dia Nacional de Luta contra Queimaduras. Durante o evento, que reuniu servidores, pesquisadores, voluntários e o público em geral, foi apresentada a história da Unidade de Queimados do Hran. “A prevenção de queimaduras elétricas” foi o tema escolhido pela Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ) para a campanha deste ano. Ana França: “Dedico-me ao trabalho voluntário no hospital para apoiar a unidade, pois a equipe salvou a vida de meu filho” | Foto: Michelle Horovits/Agência Saúde “Ações de conscientização são fundamentais”, resumiu a diretora do Hran, Mariana Alcazas. “O Corpo de Bombeiros, por exemplo, possui uma atuação extraordinária no ambiente extra-hospitalar, assim como a equipe da Unidade de Queimados do Hran, que dedica muito esforço aos pacientes do setor e à disseminação de orientações sobre o tema.” O evento foi realizado na manhã desta terça (6). Durante todo o mês, haverá atividades de orientação destinadas a profissionais de saúde e a pacientes, com palestras e capacitações nos centros de tratamento de queimados. Desde o atendimento de emergência até a reabilitação, o Hran é referência no atendimento a vítimas de queimaduras no Distrito Federal. A Unidade de Queimados recebe cerca de 3 mil pacientes por ano, com uma média de internação de 10% (cerca de 300 casos anuais). Após um grave acidente com a rede elétrica aos dez anos, Eliseu França teve queimaduras que resultaram na amputação de parte do braço esquerdo e de um dedo do pé. “Dedico-me ao trabalho voluntário no hospital para apoiar a unidade, pois a equipe salvou a vida de meu filho”, conta a mãe dele, Ana França. Atualmente, a Associação de Prevenção e Intervenção em Queimaduras apoia pacientes, fornecendo filtro solar, óleo hidratante, passagens e malhas compressivas. O que fazer? No caso de qualquer queimadura, é essencial buscar atendimento médico. Antes de chegar ao hospital, alguns cuidados precisam ser tomados: imediatamente após o acidente, o local deve ser resfriado com água corrente em temperatura ambiente e protegido com um pano limpo para evitar infecções. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O responsável técnico pela equipe de transplante de pele do Hran, Fernando Pontes, alerta para o fato de que, além da água corrente, não se deve utilizar nenhum outro produto ou substância, sob o risco de causar danos ou piorar a queimadura.  “Dependendo da região do país, as pessoas usam manteiga, borra de café, clara de ovo, água sanitária, produtos sujos e contaminados. Isso pode transformar uma queimadura superficial em uma lesão profunda”. O pronto-socorro de queimados do Hran funciona 24 horas, todos os dias da semana. Após os primeiros cuidados, caso seja preciso, o paciente é encaminhado para a internação. Além de atender o público do Entorno do DF, a unidade é referência para o Centro-Oeste, o norte de Minas Gerais e o oeste baiano. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Oito em cada dez casos de pacientes renais poderiam ser evitados

O Distrito Federal tem a quinta maior incidência de diálise do país, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia. A capital federal registra 2.280 pessoas que se submetem anualmente a esse procedimento. “Cerca de 150 mil pacientes fazem hemodiálise, consumindo cerca de 10% do orçamento do Ministério da Saúde”, aponta o nefrologista Fábio Ferraz, do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Para ele, esse quadro sinaliza que há uma epidemia no Brasil. “A chave é a prevenção”, alerta. Walisson Costa passou a fazer a diálise peritoneal: “Faço o tratamento enquanto estou dormindo, em casa, com a família” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde No calendário de saúde, março é lembrado como o Mês do Rim. De acordo com o nefrologista, se forem controlados hipertensão e diabetes, além do uso abusivo de anti-inflamatórios, o número de pacientes renais tende a diminuir. “Oito em cada dez casos de doenças renais no DF e no país poderiam ser evitados com esses cuidados”, sinaliza. Acompanhamento [Olho texto=”“Diferentemente da hemodiálise tradicional, a versão peritoneal dá mais autonomia para o paciente”” assinatura=”Lizandra Barbosa Carvalho, referência técnica distrital em nefrologia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 2022, a Secretaria de Saúde (SES) efetuou cerca de 50 mil consultas nefrológicas e 21.763 sessões de hemodiálise. Para evitar que essa lista aumente, a médica Lizandra Barbosa Carvalho, referência técnica distrital em nefrologia, lembra que os pacientes com diabetes e hipertensão devem fazer acompanhamento nas unidades básicas de saúde (UBSs), responsáveis pelo atendimento e tratamento do quadro clínico renal. “Alguns dos principais exames para a detecção precoce são a dosagem de creatinina no sangue e o exame de urina simples; de baixo custo, evitam os agravos da doença e, consequentemente, permitem melhor qualidade de vida ao paciente”, indica a nefrologista. Sintomas como náusea, vômito, baixo apetite, períodos de confusão mental e cãibras podem ser relacionados ao desequilíbrio da ureia. Além desses, a médica reforça que as pessoas devem prestar atenção à presença de espuma na urina. “Isso acontece porque o órgão, que atua como um filtro, está deixando passar proteína”, esclarece. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Diálise peritoneal Walisson Farias Costa, 20, morador de Planaltina, foi diagnosticado com infecção renal que evoluiu para a perda da função do órgão. Após oito meses de sessões de hemodiálise no Hran, ele passou para a diálise peritoneal. “Faço o tratamento enquanto estou dormindo, em casa, com a família”, conta. “É bem melhor, pois a hemodiálise deixa a gente muito enjoado e cansado”. Walisson quer continuar estudando e sonha em fazer um curso de farmácia até conseguir um transplante. Segundo a médica, o tratamento peritonial é uma opção estratégica, porém ainda subutilizada no país, mesmo estando disponível no SUS e tendo cobertura de planos de saúde. Atualmente, dos 145 mil pacientes em terapia renal substitutiva, apenas 6% fazem a diálise peritoneal.  A SES possui contrato com sete clínicas de terapia renal, com 1.001 vagas para hemodiálise e 500 para diálise peritoneal – tratamento que, de acordo com Lizandra, é feito por 20% das pessoas do DF com problemas renais. “Diferentemente da hemodiálise tradicional, a versão peritoneal dá mais autonomia para o paciente”, resume.  *Com informações da Secretaria de Saúde 

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Rede pública amplia número de leitos para pacientes com covid-19

[Olho texto=”Também houve reforço das atividades para o giro de leito: tão logo há uma alta ou transferência, as equipes atuam para disponibilizar a vaga para outro paciente” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Apesar da alta do número de internações, a rede pública de saúde do Distrito Federal tem mantido a oferta de leitos de UTI, UCI e enfermaria para pacientes com covid-19. Nesta terça-feira (1º), serão mobilizados mais 20 leitos de UTI no Hospital Regional do Gama; seis unidades pediátricas no Hospital da Criança de Brasília José Alencar e 10 na estrutura acoplada do Hospital Regional de Samambaia. Assim, esta unidade passa a ter 50 leitos adicionais de enfermaria para o enfrentamento da pandemia. O Hospital Regional de Samambaia já é exclusivo para atendimento a pacientes com covid-19, com exceção da maternidade. Já o Hospital Regional da Asa Norte chegará a 52 leitos de enfermaria exclusivos para o tratamento do coronavírus. Ao todo, o DF contava, às 11h desta terça, com 95 leitos de UTI ativos, 30 de UCI e 171 de enfermaria exclusivos para a covid-19. Os índices de ocupação estão em 91,5%, 90% e 87,7%, respectivamente. De acordo com o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, a mobilização de novos leitos ocorre conforme o aumento da demanda e envolve a contratação de unidades da rede privada e, se necessário, do Hospital da Polícia Militar. “Estamos diariamente abrindo leitos”, afirmou o gestor. Também houve reforço das atividades para o giro de leito, isto é, tão logo há uma alta ou transferência, as equipes atuam para disponibilizar a vaga para outro paciente. [Olho texto=”“Estamos fazendo um plano de retorno para que a gente consiga fazer muito mais cirurgias para tirar o atraso”” assinatura=”Fernando Erick Damasceno, secretário-adjunto de assistência à saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para adequar a capacidade da rede ao atual momento da pandemia, a pasta iniciou o reagendamento de procedimentos, como cirurgias eletivas que possam ser remarcadas. Estão mantidos os transplantes e as cirurgias oftalmológicas, cardíacas, ortopédicas e de urgência, além das situações judicializadas. Além de ampliar a oferta de leitos, a medida possibilitará que médicos especialistas reforcem o atendimento hospitalar e a redução do fluxo de pacientes nos hospitais. “Estamos fazendo um plano de retorno para que a gente consiga fazer muito mais cirurgias para tirar o atraso”, explica o secretário-adjunto de assistência à saúde, Fernando Erick Damasceno. O objetivo será atender tanto a demanda do atual momento quanto diminuir a fila de espera, que cresceu por conta da interrupção das cirurgias eletivas em 2021. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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