Protocolos de manejo de diabetes gestacional são reforçados no DF
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) reforçou ações de diagnóstico e acompanhamento de gestantes com diabetes. A iniciativa se alinha às novas diretrizes publicadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em novembro. A doença afeta uma em cada seis grávidas no mundo e demanda cuidado especializado para prevenir complicações maternas e neonatais. Segundo a OMS, mais de 21 milhões de gestantes enfrentam diabetes a cada ano. Na capital federal, a SES-DF já possui estrutura consolidada para identificar precocemente a doença e garantir atendimento especializado. O pré-natal de risco habitual segue protocolos internacionais, realizando glicemia de jejum no primeiro trimestre e, quando necessário, o teste oral de tolerância à glicose para diagnosticar diabetes gestacional. Unidades de saúde em todas as regiões do DF contam com profissionais como endocrinologistas e nutricionistas para atendimento a pacientes de diabetes gestacional | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF O ginecologista Marcelo Cronemberger, do ambulatório de pré-natal de alto risco do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), explica que a rede está preparada para acolher e acompanhar grávidas com a doença. “A partir do diagnóstico, seja de diabetes gestacional, seja de diabetes pré-existente, como tipo 1 e tipo 2, a paciente é imediatamente regulada para o pré-natal de alto risco. Todas as regiões de saúde contam com serviços especializados para esse atendimento”, destaca. A SES-DF mantém equipes multiprofissionais em várias unidades de alto risco, incluindo endocrinologistas, nutricionistas, profissionais de enfermagem qualificados e pré-natalistas especializados. Esses profissionais atuam de forma integrada em controle glicêmico, definição do uso de medicamentos, orientação alimentar, monitoramento de comorbidades e avaliação do desenvolvimento fetal. “O bom controle glicêmico antes da concepção reduz o risco de malformações, abortamentos e intercorrências nos primeiros meses de gestação” Marcelo Cronemberger, ginecologista Cronemberger reforça que o cuidado começa idealmente antes mesmo da gestação. “Para mulheres com diabetes tipo 1 ou tipo 2, é fundamental planejar a gravidez. O bom controle glicêmico antes da concepção reduz o risco de malformações, abortamentos e intercorrências nos primeiros meses de gestação”, explica. Na hora do parto As novas diretrizes da OMS também orientam sobre o manejo durante o parto. Recomenda-se que a decisão sobre a idade gestacional segura para realização do parto seja individualizada e baseada no tipo de diabetes, no controle da glicemia e nas condições clínicas da mãe e do bebê. A SES-DF já adota esse modelo de atendimento, pautado em evidências e análise de risco. O diabetes é uma das condições crônicas que mais avançam no mundo e já afeta mais de 800 milhões de pessoas. A SES-DF busca fortalecer a linha de cuidado materno-infantil e garantir assistência qualificada, a fim de reduzir complicações e promover gestações mais seguras. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Hran realiza 600 atendimentos para identificar lesões suspeitas de câncer de pele
As portas do ambulatório do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) estiveram abertas neste sábado (13) em uma força-tarefa para o diagnóstico de câncer de pele. Ao longo de seis horas, das 9h às 15h, 600 atendimentos foram realizados com o objetivo de identificar precocemente lesões suspeitas de câncer de pele e orientar a população sobre prevenção e cuidados essenciais. Após consulta médica, 40 remoções cirúrgicas puderam ser realizadas de forma imediata na unidade de saúde. Outros 50 pacientes tiveram procedimentos agendados para os próximos meses, que serão efetuados, além do próprio Hran, no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) ou no Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB). Otávio Ruela, 90, e Maria das Dores de Souza, 86, foram os primeiros a serem atendidos. A posição foi garantida com o apoio de familiares que se revezaram na fila desde o fim da tarde anterior, sexta-feira (12). Logo nos primeiros minutos de atendimento, ambos entraram para a sala de cirurgia. Do lado de fora, quem os aguardava eram os filhos, o casal Edimar Ruela, 59, e Marilene Alves, 51. Otávio Ruela, 90, e Maria das Dores de Souza, 86, foram os primeiros a serem atendidos. Logo nos primeiros minutos de atendimento, ambos entraram para a sala de cirurgia | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF "Desde o início do ano que eu estou torcendo para esse dia chegar”, afirma o filho de Otávio na companhia da esposa. O pai teve lesões identificadas nos últimos meses, enquanto a sogra concluiu tratamento para câncer de pele há cerca de três anos. "A gente conhece alguns dos profissionais que estão aqui. Sabemos que nossos pais estão em boas mãos", garante Marilene. Voluntários A força-tarefa reuniu quase 60 médicos e outros 20 profissionais de diferentes formações. Neste grupo de voluntários, havia bastante comprometimento e paixão. "Eu nasci para cuidar de pessoas. Aqui é a minha casa", demonstrava a enfermeira Claudia Brito. Não à toa, foram quase trinta anos de atuação no Hran. Aposentada em 2014, os últimos 15 anos de profissão foram dedicados ao setor de dermatologia da unidade. Já tendo participado do Dezembro Laranja em anos anteriores, não teve dúvidas ao aceitar o convite para atuar como voluntária nesta edição. "Eu sou apaixonada por dermatologia. É o que eu gosto de fazer. Fui cada vez mais estudando… Essa paixão está aqui comigo até hoje", resume a profissional. Dezembro Laranja Os atendimentos gratuitos são uma das principais ações do Dezembro Laranja, coordenado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). A campanha chama a atenção para a importância do autocuidado e da realização do check-up anual com o dermatologista, medidas essenciais para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de pele. Desde 1999, essa iniciativa já somou mais de 600 mil consultas e identificou mais de 75 mil casos de câncer cutâneos. Este ano são mais de 100 postos em todo o país e colaboração de mais de 2 mil médicos dermatologistas voluntários. Ao longo de seis horas, das 9h às 15h, 600 atendimentos foram realizados no Hran com o objetivo de identificar precocemente lesões suspeitas de câncer de pele Segundo a preceptora da residência de dermatologia do Hran e presidente da SBD no Distrito Federal, Letícia Oba, a força-tarefa contribui de modo determinante. "A intenção aqui é ser resolutivo. A gente já faz algumas cirurgias hoje, deixa outras agendadas. É uma forma de acelerar o acesso da população à assistência especializada", explica. *Com informações da SES-DF
Ler mais...
Hran recebe força-tarefa para diagnóstico de câncer de pele
O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) recebe, neste sábado (13), uma ação da campanha Dezembro Laranja, mês de conscientização sobre o câncer de pele. A força-tarefa busca diagnosticar e orientar a respeito da doença, de cuidados preventivos e de tratamentos. O ambulatório da unidade vai atender das 9h às 15h. Haverá distribuição de senhas, de acordo com a ordem de chegada. A iniciativa é da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que articula assistência gratuita em diversas capitais do país. No Distrito Federal, serão feitos cerca de 600 atendimentos, realizados por médicos dermatologistas voluntários e associados à SBD. Quem for diagnosticado com suspeita de câncer de pele poderá agendar a cirurgia ou passar pelo procedimento no mesmo dia, dependendo da disponibilidade de material e da equipe | Foto: Sandro Araújo/Agência Brasília Os pacientes com suspeita diagnóstica de câncer de pele poderão ser submetidos à cirurgia no mesmo dia, mediante disponibilidade de material e da equipe de profissionais. Aqueles com diagnóstico positivo para a doença e que não forem operados no mesmo dia terão os procedimentos agendados pela equipe da dermatologia do Hran e do Hospital Universitário de Brasília (HUB). Dezembro Laranja A campanha Dezembro Laranja alerta para a realização de exames anuais com um médico dermatologista, a fim de identificar precocemente lesões provocadas pelo câncer de pele. A campanha ocorre no mês de início do verão, quando a exposição ao sol aumenta. [LEIA_TAMBEM]Entre os sintomas de alerta para o câncer de pele estão: manchas que coçam, ardem, descamam ou sangram; sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor; e feridas difíceis de cicatrizar. O câncer de pele é o mais frequente tipo de câncer no Brasil e no mundo. A doença provoca um crescimento anormal e descontrolado das células e representa 30% de todos os diagnósticos que acometem a pele. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa nacional para o triênio de 2023 a 2025 aponta para 704 mil casos novos. O uso de protetor contra as radiações UVA e UVB e fator de proteção solar (FPS) mínimo de 30 é uma das principais medidas preventivas. Além disso, roupas com proteção UV e chapéus de abas largas podem ser grandes aliados. Serviço Força-tarefa para diagnóstico de câncer de pele no Hran Data: sábado (13) Local: ambulatório do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) Horário: 9h às 15h (atendimento por ordem de chegada) *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Novo aparelho do Hran garante mais segurança a pacientes com fissura palatina
Na última quarta-feira (3), o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) realizou o primeiro procedimento cirúrgico utilizando o motor de vibração ultrassônica Piezo, tecnologia responsável pela retirada do osso da bacia para reconstrução da parte óssea da face. Adquirido recentemente pela unidade, o equipamento amplia o conforto, a precisão e a segurança dos pacientes, em especial daqueles com fissuras palatinas. O primeiro paciente foi Felipe Alves, 12 anos, nascido com fenda palatina e lábio leporino. A mãe dele, Lorena Alves, 34, conta que todo o tratamento, incluindo diversos procedimentos cirúrgicos ao longo dos anos, foi realizado no Hran com excelência. “O hospital sempre esteve de portas abertas. A equipe e os médicos são ótimos, estão sempre atentos e prontos para nos receber”, relatou. O novo aparelho leva mais tranquilidade e mais segurança à equipe médica e aos pacientes | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Sobre a cirurgia com o novo aparelho, Lorena demonstrou ansiedade, mas se manteve tranquila diante da capacidade e eficiência da equipe. “Apesar de ele já ter feito várias cirurgias, cada uma é diferente da outra. É uma emoção. Mas eu confio muito na equipe, eles estudam bastante o caso e estou confiante porque cada vez tem algo a melhorar”, emocionou-se. Cirurgia O procedimento realizado em Felipe retira um fragmento do osso da região da bacia do paciente e o insere na boca, melhorando o arco maxilar. O osso da bacia é utilizado devido à alta compatibilidade com a região maxilar, permitindo a continuidade do tratamento. Antes da aquisição, a extração óssea era feita com ferramentas manuais como martelo e outros instrumentos, o que poderia traumatizar a região e resultar em maiores dificuldades na recuperação pós-operatória, maior danificação de tecidos moles, com edema [inchaço] e demora na recuperação. Antes da compra do novo aparelho, a extração óssea era feita com ferramentas manuais, como martelo e outros instrumentos, o que poderia traumatizar a região Segundo o coordenador do Serviço Multidisciplinar de Atendimento a Fissuras Labiopalatinas do Hran, Marconi Delmiro, o aparelho facilita o procedimento tanto para os profissionais quanto para os pacientes. “Com o novo instrumento, esses cortes ósseos serão realizados com mais precisão. Além disso, vai diminuir o tempo cirúrgico, o sangramento, o edema e o risco de necrose. Ou seja, é um grande avanço para a melhoria do atendimento”, explicou. O que é a fissura palatina? As fissuras labiopalatinas são as malformações congênitas mais comuns entre as que ocorrem na cabeça e no pescoço. Estima-se que, no Brasil, haja um caso de fissura a cada 650 nascimentos. A condição ocorre quando o céu da boca não se fecha completamente durante o desenvolvimento do feto e pode vir associada à fissura labial. Se não tratada, pode causar problemas de alimentação, fala, respiração, audição e comprometimento psicológico. Referência [LEIA_TAMBEM]O Serviço Multidisciplinar de Atendimento a Fissurados do Hran é referência na região Centro-Oeste. O ambulatório se destaca pela excelência no tratamento oferecido pela equipe interdisciplinar. O diagnóstico precoce é essencial, pois garante a orientação adequada, especialmente sobre a alimentação, bem como encaminhamento para serviços de referência com equipe multiprofissional. O agendamento no ambulatório é realizado todas segundas-feiras, das 14h às 18h, no corredor laranja do ambulatório do Hran. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Projeto destaca o papel do cuidado farmacêutico na Atenção Primária à Saúde
Com o tema “Cuidado Farmacêutico na Atenção Primária à Saúde: Conhecer para Fortalecer”, foi iniciado, na terça-feira (21), o projeto que busca fortalecer e qualificar as práticas do cuidado farmacêutico na Atenção Primária à Saúde (APS). A iniciativa tem como foco o uso seguro e racional de medicamentos, o incentivo à adesão terapêutica e a melhoria dos desfechos em saúde dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Autora do projeto “Cuidado Farmacêutico na Atenção Primária nas UBSs”, a farmacêutica Anna Giomo, da UBS 1 do Cruzeiro, relatou: “Em poucos atendimentos, é possível perceber mudanças significativas, como em casos de pacientes com diabetes e hipertensão que passaram a fazer o uso correto da medicação e apresentaram melhoras nas condições de sua saúde” | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Realizado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), o evento reuniu profissionais das diretorias e gerências regionais de APS da Região de Saúde Central, que abrange Asa Norte, Asa Sul, Cruzeiro, Lago Norte, Lago Sul, Varjão e Vila Planalto, além de representantes dos conselhos Regional (CRF-DF) e Federal de Farmácia (CFF) e do Ministério da Saúde. O encontro marcou o início de uma série de atividades voltadas ao fortalecimento do papel do farmacêutico, especialmente nas unidades básicas de saúde (UBSs). “O acompanhamento farmacoterapêutico contribui diretamente para o uso racional de medicamentos e para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. O farmacêutico tem condições de identificar falhas na adesão ao tratamento e orientar o paciente para alcançar melhores resultados em saúde”, lembrou Fernanda Duarte, gerente do Componente Básico da Assistência Farmacêutica da SES-DF. Cuidado em ação [LEIA_TAMBEM]A programação inclui participação nas reuniões dos colegiados das diretorias regionais de Atenção Primária à Saúde (Diraps), com apresentações sobre os avanços das ações de cuidado farmacêutico, as contribuições do Ministério da Saúde na integração dessas práticas ao SUS e exposição das iniciativas da Diretoria de Assistência Farmacêutica (Diasf) sobre o tema. Cada encontro também contará com a apresentação de uma experiência exitosa. Na Região Central, destacou-se o projeto “Cuidado Farmacêutico na Atenção Primária nas UBSs”, da farmacêutica Anna Giomo, da UBS 1 do Cruzeiro. “Em poucos atendimentos, é possível perceber mudanças significativas, como em casos de pacientes com diabetes e hipertensão que passaram a fazer o uso correto da medicação e apresentaram melhoras nas condições de sua saúde”, exemplificou ela. Organizado pela Gerência do Componente Básico da Assistência Farmacêutica, em parceria com o CRF-DF e o Ministério da Saúde, esse projeto vai contemplar todas regiões de Saúde do DF (Central, Sul, Oeste, Leste, Sudoeste, Norte e Centro-Sul) com encontros semanais até o fim de novembro. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Obesidade: Hran é referência no tratamento no Distrito Federal
A obesidade é uma doença crônica que pode trazer graves problemas de saúde, como diabetes, doenças cardiovasculares e certos tipos de câncer. Entre 2020 e 2024, foram registradas mais de 291 mil cirurgias bariátricas no Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM). Do total de procedimentos, cerca de 10,8% foram realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os dados também apontam que, apenas de janeiro a junho de 2025, mais de 6,3 mil pessoas realizaram a cirurgia na rede pública de saúde. No Distrito Federal, a unidade de referência é o Hospital Regional da Asa Norte (Hran), que realiza mais de 700 atendimentos mensais relacionados à cirurgia bariátrica — entre consultas, pré-operatórios, retornos e acompanhamentos. Hospital Regional da Asa Norte é referência em cirurgia bariátrica na rede pública do DF, com mais de 700 atendimentos | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Conscientização Neste mês, celebra-se o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, data criada para reforçar a conscientização sobre a doença grave e incentivar hábitos de vida saudáveis. Como parte das ações alusivas à data, a SBCBM, em parceria com os hospitais da rede pública, promoveu uma série de atividades. No Hran, duas cirurgias adicionais foram feitas. A chefe da unidade de cirurgia bariátrica do Hran, Ana Carolina Fernandes, reforça a importância de tratar a obesidade com acolhimento humanizado. “A obesidade é uma das doenças mais prevalentes hoje, inclusive em crianças. Devem ser considerados vários fatores e tratamentos. A cirurgia é indicada ao paciente que não consegue perder peso com tratamento clínico e medicação”, destacou. É o caso de Hagaelma Pereira, 39, que trava uma luta contra a obesidade desde a primeira gestação, ocorrida aos 14 anos. “No ano retrasado, comecei a ter apneia e muita crise de ansiedade. Então, fiz alguns exames e vi que estava com diabetes e hipertensão. Eu não conseguia emagrecer de jeito nenhum”, contou. Após ser atendida em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no Riacho Fundo, Hagaelma foi indicada à cirurgia bariátrica e, atualmente, realiza o pré-acompanhamento na unidade do Hran para realizar o procedimento. “Quando eu fizer bariátrica, vou ter uma melhor qualidade de vida. Não foi por conta da baixa autoestima, mas por conta da saúde. Minha mãe me contou que muitas pessoas da nossa família faleceram por problemas por conta da obesidade, não quero viver isso”, completou. Hagaelma Pereira, 39, trava uma luta contra a obesidade desde a primeira gestação: “Quando eu fizer bariátrica, vai ser uma melhor qualidade de vida. Não foi por conta da baixa autoestima, mas por conta da saúde" Cirurgia segura e menos invasiva A cirurgia bariátrica consiste na redução do tamanho do estômago, indicada para tratar casos de obesidade grave. No Hran, o procedimento é feito por meio da técnica de videolaparoscopia, uma técnica minimamente invasiva que utiliza pequenas incisões no abdômen, reduzindo o tempo de cirurgia e de internação. A Unidade de Cirurgia Bariátrica do Hran conta com seis consultórios e uma equipe multiprofissional formada por nove cirurgiões, dois psicólogos, uma endocrinologista, duas técnicas de enfermagem e três nutricionistas. O espaço foi equipado com 16 cadeiras especiais para pessoas com obesidade, além de armários e ares-condicionados, proporcionando mais conforto e acessibilidade. Luciana Karym Tavares, 38, realizou a bariátrica na última semana. O marido, Jarbas Silva de Oliveira, 39, a esperava do lado de fora do centro cirúrgico e contou que os problemas de saúde foram a principal motivação da esposa. “Ela sofria com muita dificuldade de locomoção, cansaço, os joelhos doíam”, contou. Após descobrirem por um familiar que o Hran realizava a bariátrica, decidiram ir atrás e realizar todas as consultas e exames necessários. “O objetivo é realizar a cirurgia e conseguir melhorar a qualidade de vida”, declarou. Atendimento A porta de entrada para o serviço são as Unidades Básicas de Saúde (UBS), que já oferecem acompanhamento a pessoas acima do peso indicado. Constatada a necessidade, o paciente é encaminhado às unidades especializadas, como o Centro Especializado em Obesidade, Diabetes e Hipertensão (Cedoh) e o Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão Adulto (CADH). Se houver indicação para a cirurgia bariátrica, ele é atendido pela equipe do Hran. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
Projeto "Música como Remédio" retorna ao Hran e leva alegria a pacientes
“Ei, dor, eu não te escuto mais”. Esse foi o trecho de uma das músicas entoadas pelo paciente do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Marcelo Felipe dos Santos, 43, ao ouvir o som do cantor Alan Cruz e banda durante uma apresentação no Jardim Central da unidade. O vigilante está internado desde o dia 10 deste mês, após sofrer um choque de energia de alta tensão. Junto à esposa Josimira e aos filhos Gabriel, 11, e Gustavo, 20, Marcelo celebrou as horas de descontração e reencontro. “Estou sendo muito bem atendido aqui. A equipe é excelente. E essa apresentação coincidiu com a visita maravilhosa da minha família. Significa muito pra mim, dá um ânimo a mais. Acho que até a imunidade da gente aumenta com momentos assim”, arriscou a dizer. "Essa apresentação coincidiu com a visita maravilhosa da minha família. Significa muito pra mim, dá um ânimo a mais”, relata o paciente Marcelo Felipe dos Santos | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF A família presenciou o retorno do projeto voluntário "Música como Remédio", que funcionou no Hran durante a pandemia. Com o auxílio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF), a iniciativa busca amenizar o sofrimento e as internações por meio de canções. No repertório dessa sexta-feira (26), os pacientes ouviram composições de Alceu Valença, Lenine, Luiz Gonzaga, Djavan, Roberto Carlos e outros clássicos da Música Popular Brasileira (MPB). Música para esquecer a dor “Ao trazer a música para o contexto hospitalar, mudamos o foco do paciente, que está na dor e na internação. As canções são capazes de, ainda que por um instante, afastá-los da realidade no hospital ou transformá-la em algo mais agradável e leve", destacou o cantor responsável pelo projeto, Alan Cruz. Além do jardim, o "Música como remédio" também sobe andares e visita alas, como a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A percepção de Alan foi ilustrada pelos olhos de Eudalto Ribeiro, 61. Na cadeira de rodas e com uma bala de oxigênio, o pedreiro está internado há três dias com pneumonia e bronquite. “A gente distrai a cabeça e volta mais alegre. É muito bonito. Dou nota dez por esse momento de diversão e sensibilidade." O projeto voluntário "Música como Remédio" busca amenizar o sofrimento e levar momentos de alívio, descompressão e alegria a pacientes e servidores Setembro Amarelo A apresentação no Hran também buscou reforçar o Setembro Amarelo, mês de conscientização sobre a depressão e de prevenção ao suicídio. A intenção, segundo o superintendente da Região de Saúde Central, Paulo Roberto da Silva Júnior, é que os shows ocorram toda última sexta-feira do mês. “Temos presenciado muitos casos de transtornos mentais nas emergências e a música consegue trazer um certo alívio e alegria. São minutos para desacelerar, ouvir uma boa canção, acalmar o corpo e a cabeça, não só dos pacientes como também dos servidores. Ela permite uma descompressão no trabalho e acaba sendo um momento de terapia para todos”, avaliou o superintendente. Técnica em saúde, Isabel Marques realmente aproveitou e dançou animada ao som de Gonzaguinha. “A mente melhora quando vemos alguém cantando, nos sentimos mais felizes. A alegria é contagiante. E tem paciente que às vezes, mesmo em coma, sem falar, pode estar ouvindo." *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Pacientes bariátricos do Hran têm acompanhamento completo
O que quer dizer "atendimento humanizado", "respeito ao paciente", "acolhimento"? No segundo andar do ambulatório do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), essas expressões ganham vida ao se observar a unidade de cirurgia bariátrica, inaugurada em maio. Consultórios preparados para dar privacidade, portas mais largas e até cadeiras amplas e reforçadas ajudam a tornar o novo ambiente propício a pessoas que sofrem com alto grau de obesidade. "O paciente portador de obesidade precisa de condições especiais para atendimento. Aqui, ele é melhor acolhido e tem toda uma equipe multidisciplinar", afirma a médica responsável técnica pelo serviço no Hran, Ana Carolina Fernandes. O espaço físico da Unidade de Cirurgia Bariátrica conta com seis consultórios, utilizados por uma equipe de nove cirurgiões, dois psicólogos, uma endocrinologista, duas técnicas de enfermagem e três nutricionistas. A cada mês, são cerca de mil atendimentos. A Secretaria de Saúde realiza a cirurgia bariátrica por meio da técnica de viodeolaparoscopia, com pequenas incisões no abdome, o que possibilita reduzir o tempo de cirurgia e de internação | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Qualidade de vida Para a técnica em enfermagem Valdenides dos Santos, 40, o procedimento resultará em qualidade de vida. "Hoje, quando vou à academia, não consigo fazer muita esteira, porque fico cansada muito rápido. E quando fico muito tempo sentada, meus pés incham muito. Também não consigo andar muito por causa da coluna. Então meu peso tem me atrapalhado muito", revela. Ela já está na fase de fazer os exames preparatórios para realizar a cirurgia. Parte da equipe de servidores, a nutricionista Karyne de Sousa explica que nesta etapa são identificados erros e transtornos alimentares, além de identificadas deficiências de nutrientes e vitaminas, algo comum mesmo em pacientes com obesidade. A ideia é que o paciente já fique preparado para uma vida com novos hábitos. "A cirurgia é uma ferramenta para auxiliar o paciente na perda de peso e no controle de comorbidades, mas a obesidade é uma doença crônica, é uma doença que não deixa de existir, mesmo quando o tratamento é muito eficaz. Então, a pessoa precisa continuar com acompanhamento para o resto da vida", detalha. É o caso da auxiliar de limpeza Mislane Soares. Em 2009, aos 29 anos, ela foi uma das primeiras das mais de mil pessoas que já passaram por cirurgia bariátrica no Hran. Ainda hoje, de seis em seis meses, ela reavalia suas condições de saúde. "Foi uma decisão acertada. Minha qualidade de vida melhorou, minha expectativa de vida ficou maior. Até a sociedade em si olha de forma diferente pra gente. A gente se sente excluído e depois começa a se socializar de novo, as pessoas te olham diferente", conta. Dezesseis anos após passar pela bariátrica, Mislane Soares prossegue em acompanhamento no Hran. Para ela, a cirurgia mudou sua vida Atenção integral A cirurgia bariátrica é realizada no estômago, ou no estômago e intestino. Desde 2009, o Hran realiza o procedimento por meio da técnica de videolaparoscopia, isto é, pequenas incisões no abdome, o que possibilita reduzir o tempo de cirurgia e de internação. A expectativa é que o paciente perca de 70% a 80% do seu excesso de peso. Os resultados esperados vão além dos números e de questões estéticas. "Quando o paciente começa a perder peso, passa por uma mudança metabólica. Há uma melhora em comorbidades como diabetes, pressão alta e até problemas ortopédicos, por exemplo. O tratamento traz benefícios em curto, médio e longo prazo", afirma a médica Ana Carolina Fernandes.[LEIA_TAMBEM] Na Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), a porta para o serviço é a rede de Unidades Básicas de Saúde (UBSs), que oferece acompanhamento para pacientes acima do peso. Se for indicado o tratamento cirúrgico, há o encaminhamento às unidades especializadas, como o Centro Especializado em Obesidade, Diabetes e Hipertensão (Cedoh) e o Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão Adulto (CADH). Após os tratamentos clínicos, o passo seguinte é o encaminhamento para a Unidade de Cirurgia Bariátrica. Em casos extremos, como Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 50, o paciente poderá ser atendido diretamente no Hran. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Roda de samba embala cuidados paliativos de paciente no Hran
“Quero chorar o teu choro, quero sorrir teu sorriso. Valeu por você existir, amigo.” Esse samba foi entoado por pacientes, familiares e profissionais de saúde durante evento nesta terça-feira (19), no jardim central do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). A anfitriã da festa era Marilda Cordeiro, 67 anos, paciente em cuidados paliativos da unidade hospitalar. O show fez parte das medidas de conforto oferecidas pela equipe do hospital. Ouvir as suas canções favoritas, interpretadas por um grupo, ao vivo, era um desejo da paciente. Marilda Cordeiro e a filha, Janaína Silva, vivem momento de distração em meio a um tratamento de câncer, no Hran | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Há poucos meses, Marilda obteve o diagnóstico de câncer de pulmão com metástase cerebral. "Ela me contou que, quando saísse daqui, precisaria de um samba. 'Não tem problema', eu disse para ela. A gente vai ter uma roda aqui mesmo’", lembra a filha, Janaína Silva, 52. “Tudo isso só foi possível por causa desses profissionais. Se a minha mãe hoje está tendo qualidade de vida, está feliz, é graças a eles”, completa. Qualidade de vida O atendimento em cuidados paliativos tem como objetivo principal promover a qualidade de vida dos pacientes e dos familiares que enfrentam problemas associados a doenças que ameaçam a vida. Cada caso é individualizado, e as condutas são adequadas conforme a necessidade terapêutica. A maioria dos hospitais da rede pública do Distrito Federal oferece o serviço especializado. As equipes, de um modo geral, contam com médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, odontólogos e farmacêuticos. “Podemos proporcionar um momento de alegria, um encontro com toda a família, rodeada por nossa equipe... São essas ações que trazem conforto aos pacientes que enfrentam um período tão difícil e sensível”, explica a fisioterapeuta da equipe de cuidados paliativos do Hran, Ana Cristina Almeida. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Dia dos Pais reforça importância do cuidado com a saúde masculina
Entre os atendimentos de 2025 na Atenção Primária à Saúde (APS) do Distrito Federal (DF), apenas 35% foram de pacientes homens, segundo dados do portal InfoSaúde-DF. O percentual mantém a média de anos anteriores: 37% em 2024 e 35% em 2023. Esses números mostram que a saúde ainda é negligenciada por grande parte do público masculino. Neste Dia dos Pais, a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) destaca a importância das consultas e dos exames de rotina para o acompanhamento da saúde dos homens. A porta de entrada para o tratamento de qualquer doença é a unidade básica de saúde (UBS), que oferece, por meio da Estratégia Saúde da Família (EsF), serviços essenciais para o público masculino: testes rápidos, exames, acompanhamento e tratamento de doenças crônicas como hipertensão, diabetes e cânceres, além de programas de controle do tabagismo, vacinação, planejamento familiar e prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, com distribuição de preservativos. As UBSs também fazem encaminhamentos para vasectomia, acompanham o pré-natal do parceiro e promovem práticas de bem-estar e controle do estresse. Rede pública conta com Ambulatório de Andrologia, no Hran, que dispõe de equipe multidisciplinar para cuidar da saúde masculina | Fotos: Matheus Oliveira/ Agência Saúde DF [LEIA_TAMBEM]“O público masculino, historicamente, se afasta dos serviços de saúde, buscando ajuda apenas quando a situação está grave. Isso está ligado, entre outros fatores, ao padrão cultural da masculinidade”, aponta o coordenador da área técnica de Saúde do Homem na Atenção Primária à Saúde, Douglas Moreira. Ele destaca que a SES-DF tem articulado com outros órgãos de saúde para promover capacitação aos seus servidores para abordagem adequada do grupo masculino. O oncologista Gustavo Ribas, da SES-DF, reforça que a resistência dos homens em cuidar da saúde tem raízes culturais. “Como homem e médico, entendo que a visão mais restrita da maioria de nós refere-se ao aspecto cultural, como uma herança dos seus antepassados a respeito da masculinidade. O homem tem arraigado o fato de não priorizar sua saúde, receio de sentir dor, não demonstrar inquietude, ansiedade e até medo, além do próprio desconhecimento e por a falsa certeza de que nada de grave vai impactá-lo”, avalia. Na contramão dessa tendência, Cleber Neves Cunha, enfermeiro da SES-DF há 23 anos, que atualmente trabalha na UBS 18 de Planaltina, é exemplo de cuidado com a saúde masculina. Pai de cinco filhas e avô de uma neta, ele ressalta a importância da prevenção: “Enquanto enfermeiro da Atenção Primária, constato que os homens ainda não procuram a prevenção, poucos vão à UBS de forma preventiva. Por isso, convido todos os papais e os homens, de modo geral, a procurar a UBS de referência para se prevenir e, assim, viver mais e curtir ainda mais seus filhos e netos”. Gustavo Ribas, oncologista da SES-DF, avalia que a resistência dos homens em cuidar da saúde é cultural: "O homem tem arraigado o fato de não priorizar sua saúde" Política distrital Desde 2013, a SES-DF mantém a Política Distrital de Atenção à Saúde do Homem, que reúne profissionais de diversas áreas para promover a atenção integral ao público masculino, estimulando o autocuidado e o reconhecimento da saúde como direito social e de cidadania. Um exemplo dessa política é o Ambulatório de Andrologia, localizado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), dedicado ao diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças relacionadas às funções reprodutivas e sexuais masculinas. O serviço conta com equipe multidisciplinar, composta por médicos andrologistas e endocrinologistas, nutricionistas e enfermeiros. O serviço é regulado, e o acesso é via encaminhamento feito pelas UBSs. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Unidades de saúde do DF recebem novos equipamentos
Servidores, pacientes e acompanhantes terão mais conforto nas unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF). Nesta semana, a pasta deu início à distribuição de novos equipamentos para hospitais, policlínicas e unidades básicas de saúde (UBSs). “Esses recebimentos fazem parte do plano de qualificação dos atendimentos, promovendo o bem-estar e um ambiente adequado”, afirma o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante. Parcerias com o Ministério Público e o Tribunal de Justiça do DF também viabilizam a aquisição de equipamentos | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Os hospitais regionais da Asa Norte (Hran), Planaltina (HRPl), Guará (HRGu), Gama (HRG), Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, Ceilândia (HRC), Brazlândia (HRBz) e Taguatinga (HRT), além do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), receberão, no total, 95 camas infantis, a serem utilizadas tanto nas emergências quanto nos setores de internação. O investimento foi de R$ 492 mil. No Parque de Apoio da SES-DF, também estão em processo de recebimento, incorporação e distribuição 69 cadeiras de rodas infantis, com investimento de R$ 108 mil. A Subsecretaria de Infraestrutura da pasta já começou a distribuição de cinco mil colchões adultos. Arte: Divulgação/SES-DF Além disso, foi entregue, nesta semana, mais um lote de 549 equipamentos de ar-condicionado, parte da compra de 5 mil unidades, representando um investimento de R$ 2 milhões. Ano passado, foram adquiridos outros 1,1 mil aparelhos, que têm beneficiado consultórios, salas de espera, ambulatórios e outros espaços. Estão ainda sendo distribuídos 80 televisores entre unidades da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), responsáveis pelo monitoramento e prevenção de doenças, e UBSs. Os aparelhos - fruto de investimento de R$ 85 mil - serão usados tanto como painéis de informações de atendimento quanto para áreas de espera. Parcerias De forma adicional, a SES-DF também firma parcerias para renovar as unidades de saúde. Acordos do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) vão qualificar o atendimento na rede de UBSs, para as quais está prevista a entrega de 25 bisturis elétricos, 166 balanças antropométricas e 166 estadiômetros, equipamentos que fornecem dados precisos sobre o crescimento das crianças. A secretaria precisa fazer todo o processo de escolha, recebimento, cadastro e distribuição dos equipamentos. Um destaque é na área de saúde feminina. Serão distribuídas às UBSs 168 macas ginecológicas, utilizadas em exames, partos e outros procedimentos de ginecologia e obstetrícia, além de 88 mesas auxiliares para esses atendimentos e 910 bandejas de DIU, conjunto de componentes necessários à inserção dos dispositivos intrauterinos. Veículos também têm sido entregues, por meio de parceria com o Ministério Público e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). “Essas parcerias são de suma importância”, reforça o subsecretário de Infraestrutura da SES-DF, Leonídio Neto. “Os órgãos entendem que a melhor forma de atender ao interesse público é destinar recursos e bens à saúde, com atendimento direto à população”. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Atuação médica no atendimento a autores de violência sexual é tema de debate
Com o objetivo de qualificar as equipes do Centro de Especialidades para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveu, na última quarta-feira (2), a palestra “A experiência médica no atendimento aos autores de violência sexual”. Realizado no auditório da unidade, o encontro reuniu pediatras e gestores dos prontos-socorros adulto e infantil do HRSM, além de assistentes sociais, enfermeiros, psicólogos e outros profissionais da saúde vinculados a outros Cepavs. A palestra provocou reflexões sobre a atuação dos profissionais de saúde e reforçou a importância da ética no atendimento, de forma integrada e humanizada, voltada à interrupção dos ciclos de violência. A atuação dos profissionais de saúde deve levar em conta um cuidado clínico estruturado, considerando aspectos mentais, sociais e comportamentais dos autores | Foto: Divulgação/IgesDF O evento foi conduzido pelo psiquiatra Rafael Calzada, da Secretaria de Saúde (SES-DF) e integrante do Cepav Alecrim, situado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). De acordo com ele, o objetivo foi estimular uma análise crítica e qualificada sobre os protocolos e desafios no cuidado a pessoas que cometeram violência sexual. “É uma abordagem que exige preparo técnico, postura ética e olhar humanizado, em consonância com os direitos humanos e a legislação vigente”, reforça. [LEIA_TAMBEM]Para o psiquiatra, a atuação dos profissionais de saúde não se limita à responsabilização penal. É necessário garantir um cuidado clínico estruturado, que leve em conta aspectos mentais, sociais e comportamentais dos autores. “Isso não exclui a responsabilidade, mas amplia nossa capacidade de prevenir novas violências”, destaca Rafael. Para o chefe do Cepav Flor do Cerrado (unidade vinculada ao HRSM), Ronaldo Lima Coutinho, a iniciativa representa um avanço na qualificação da rede de proteção. “Quando qualificamos o atendimento aos autores, também protegemos as vítimas e contribuímos para a construção de uma sociedade mais segura”, explica. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Dia Mundial do Vitiligo promove conscientização e combate o preconceito
A data de 25 de junho é internacionalmente conhecido como o Dia Mundial do Vitiligo, uma iniciativa para promover a importância do diagnóstico precoce, do tratamento e, principalmente, da redução do estigma social. O vitiligo é uma doença autoimune, com determinantes genéticos e não é contagioso. Os profissionais de saúde destacam que o maior desafio para os pacientes é enfrentar o preconceito, que pode desencadear complicações na saúde mental. “O encaminhamento psicológico é importante porque, muitas vezes, são enfrentadas situações sociais difíceis”, explica a dermatologista Ana Carolina Igreja, referência técnica distrital da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) para a área. O Hospital Regional da Asa Norte é referência em dermatologia na rede pública e oferece tratamento com equipamento de fototerapia | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde A médica destaca, ainda, que já há formas de promover a repigmentação das manchas: “Existem várias opções de tratamento – cremes, medicamentos orais, laser – que visam estacionar a evolução da doença e repigmentar as áreas afetadas”. O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) aplica sessões de fototerapia, técnica que utiliza lâmpadas ultravioletas até três vezes por semana e pode ser combinada com medicações. A SES-DF conta com 27 médicos dermatologistas, além de 12 profissionais residentes. A atuação ocorre nos hospitais e centros especializados. Porém, o acolhimento aos pacientes com vitiligo é bem mais amplo: as 164 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) contam com médicos e enfermeiros capacitados para identificar os casos suspeitos de vitiligo e, dependendo da necessidade, fazer o encaminhamento. A data comemorativa foi escolhida por ser o dia em que o cantor Michael Jackson morreu. Por ter sido paciente da doença, o astro pop chamou a atenção global para o vitiligo. Sintomas iniciais A Secretaria de Saúde conta com 27 médicos dermatologistas, além de 12 profissionais residentes [LEIA_TAMBEM]O vitiligo costuma aparecer de forma repentina, como uma mancha branca. “Não é só uma despigmentação de leve, não é uma mancha um pouco mais clara, é uma mancha branca como uma folha em branco”, explica o dermatologista Pedro Zancanaro, do Hran. Outro indicativo é que há a possibilidade de a mancha ser simétrica. “Pode aparecer, por exemplo, numa mão e depois na outra mão, aparecer uma mancha em uma perna e depois de forma semelhante aparecer também na outra perna”, detalha. A causa de despigmentação é que o sistema imunológico do próprio paciente ataca os melanócitos, células que produzem o pigmento melanina. Com a redução ou ausência dessas células, a pele fica sem melanina e perde sua coloração natural. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Pacientes do Hran celebram Dia da Conscientização sobre Fissura Labiopalatina
Juliana Verde, 35, toca violino com a mesma leveza com que compartilha a própria história. Nascida em Manaus com fissura labiopalatina, ela começou o tratamento ainda criança, passando por diversas cirurgias ao longo da vida. Este ano, concluiu a última etapa no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), com reconstrução nasal e labial. “Eu não sabia que o Hran oferecia esse atendimento especializado. Fiquei encantada com a forma como fui acolhida. A gente precisa divulgar que esse serviço existe e é gratuito”, sugere a paciente e professora de violino. O tema Sorrisos que inspiram deu o tom na comemoração pelo Dia Nacional de Conscientização sobre Fissura Labiopalatina no Hran | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Nesta semana, Juliana se apresentou no evento promovido pelo hospital em celebração ao Dia Nacional de Conscientização sobre Fissura Labiopalatina, lembrado nesta terça-feira (24). Com o tema Sorrisos que inspiram, a programação contou com cabine de fotos e apresentação musical. A violinista emocionou o público ao se apresentar ao lado de alunos, entre eles Calebe Rodrigues, de 9 anos, também paciente do Ambulatório de Fissurados do Hran. Diagnosticado com a síndrome de Opitz-Frias ー condição genética rara caracterizada por malformações faciais, incluindo a fissura palatina ー, Calebe é acompanhado desde os primeiros dias de vida por uma equipe multiprofissional no hospital, onde já passou por quatro cirurgias. Caleb Rodrigues se apresentou ao violino no Ambutório de Fissurados do Hran “Nas aulas de violino, o Calebe é tratado pelos colegas como um igual. É bonito de ver. Ele e os outros alunos que têm a fissura são extremamente inteligentes e totalmente capazes. O que falta é a sociedade enxergar isso com naturalidade, sem preconceito”, afirma a mãe, Selma Rodrigues, 42. Referência O ambulatório do Hran é referência no DF e em todo o Centro-Oeste, também recebendo pacientes de outros estados. Mais de mil pessoas estão cadastradas no serviço, que conta com equipe formada por cirurgião plástico, dentista, fonoaudiólogo, psicólogo, nutricionista, entre outros. [LEIA_TAMBEM]“A fissura ocorre entre a 4ª e a 12ª semana de gestação e pode afetar o lábio, o palato ou ambos. As consequências vão desde dificuldades para se alimentar e falar até impactos sociais”, explica o cirurgião plástico e coordenador do Serviço Multidisciplinar de Atendimento a Fissurados do Hran, Marconi Delmiro. O tratamento é gratuito e segue uma linha de cuidados da Secretaria de Saúde (SES-DF), que começa ainda na gestação com o acolhimento dos pais. Após o nascimento, o bebê é encaminhado ao serviço, onde passa por avaliação com cirurgião plástico, fonoaudiólogo e odontólogo. “A partir daí, traçamos um plano cirúrgico individualizado, pois cada fissura tem suas particularidades”, ressalta o médico. Delmiro reforça a importância do tempo certo para a realização das cirurgias. “Quando a operação do palato é adiada, a criança pode levar até oito anos para desenvolver a fala normalmente. O objetivo é devolver a dignidade aos nossos pacientes." O Serviço Multidisciplinar de Atendimento aos Fissurados do Hran funciona desde 2013. O atendimento ocorre às segundas-feiras, das 13h às 18h, para consultas de avaliação (primeira consulta); nos demais dias, das 8h às 18h, os profissionais se dedicam a consultas agendadas. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Hran inaugura unidade pioneira de cirurgia bariátrica no DF
Governo do Distrito Federal · HRAN INAUGURA UNIDADE PIONEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA NO DF O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) inaugurou, nesta quarta-feira (21), um espaço especializado no atendimento a pacientes de cirurgia bariátrica. A inauguração contou com a presença da primeira-dama Mayara Noronha Rocha, do presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) no DF, Aristotenis Cruz e do superintendente da Região de Saúde Central, Paulo Roberto da Silva, entre outras autoridades. Novas instalações apresentam estrutura para atender pacientes com obesidade | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A Unidade de Cirurgia Bariátrica é pioneira no Sistema Único de Saúde (SUS) do Distrito Federal e vai oferecer atendimento humanizado e estrutura dedicada a pacientes com obesidade. “Estima-se que, em alguns anos, 48% da população terá sobrepeso ou obesidade”, lembrou o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante. “Esse cenário pressiona o sistema público. Por isso, é fundamental oferecer um atendimento especializado e humanizado como esse que estamos inaugurando hoje”. Responsável técnica pelo serviço no Hran, a médica Ana Carolina Fernandes avaliou: “Com essa nova estrutura, o paciente vai chegar aqui e saber exatamente onde será acolhido. Tudo foi pensado para oferecer um atendimento mais acolhedor”. A vice-governadora Celina Leão também comemorou a novidade: “A Unidade de Cirurgia Bariátrica do Hran é uma conquista que vai nos ajudar a ampliar o atendimento desses pacientes, promovendo melhorias na saúde e na qualidade de vida, ao mesmo tempo que vai nos ajudar a desafogar a rede pública de saúde”. Nova estrutura "É fundamental oferecer um atendimento especializado e humanizado como esse que estamos inaugurando hoje", afirma o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante A Unidade de Cirurgia Bariátrica do Hran conta com seis consultórios que serão utilizados por uma equipe multiprofissional composta por nove cirurgiões, dois psicólogos, uma endocrinologista, duas técnicas de enfermagem e três nutricionistas. O espaço foi equipado com 16 cadeiras especiais para pessoas com obesidade, além de armários e ares-condicionados, proporcionando mais conforto e acessibilidade. “Eu dependia dos outros até para tomar banho”, relatou a paciente Sandra Regina da Costa, 59 anos, que aguarda para ser submetida à cirurgia bariátrica. “Agora tenho esperança. Esse novo espaço é maravilhoso e vai ajudar muita gente que espera a cirurgia.” Cirurgias Desde 2008, o serviço bariátrico já atendeu mais de mil pessoas, promovendo qualidade de vida antes e após o procedimento. Em 2024, foram feitas cerca de 80 cirurgias bariátricas, e, neste ano, 20. Mensalmente são realizados mais de 700 atendimentos de pacientes de pré e pós-operatório. [LEIA_TAMBEM]“Hoje entregamos mais do que estrutura; entregamos acolhimento e esperança”, enfatizou o diretor do Hran, Paulo Henrique Cordeiro. “A verdadeira transformação começa de dentro, e acreditamos em cada paciente que passa por aqui.” A porta de entrada para o serviço são as 176 unidades básicas de saúde (UBSs) da Secretaria de Saúde (SES-DF), que já oferecem acompanhamento a pessoas acima do peso indicado. Constatada a necessidade, o paciente é encaminhado às unidades especializadas, como o Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão Adulto (Cadh) e o Centro Especializado em Obesidade, Diabetes e Hipertensão (Cedoh). Se houver indicação para a cirurgia bariátrica, a pessoa é atendida pela equipe do Hran. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Usina fotovoltaica é inaugurada no Hran e promoverá economia de R$ 340 mil por ano
Foi inaugurada, nesta terça-feira (8), a usina de energia fotovoltaica do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). É o primeiro hospital público de saúde a contar com a tecnologia, que proporcionará uma economia de aproximadamente R$ 340 mil por ano. Foram instaladas seis placas de energia solar nos telhados da unidade. A capacidade é de gerar mais de 500 MWh/ano todos os anos, o que corresponde a aproximadamente 15% do consumo da unidade. A obra contou com investimentos de R$ 1 milhão, sendo viabilizada por meio do Programa de Eficiência Energética (PEE) da distribuidora e regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). São seis inversores de potência variando de 15kW a 60kW, com 609 módulos fotovoltaicos. O Distrito Federal tem se destacado por iniciativas que visam melhorar a eficiência energética na cidade e que reduzem os impactos ambientais do consumo de energia. O sistema fotovoltaico é uma fonte inesgotável de energia. A produção é realizada a partir da irradiação da luz solar, que ocorre mesmo em dias nublados. A obra contou com investimentos de R$ 1 milhão, sendo viabilizada por meio do Programa de Eficiência Energética (PEE) da distribuidora e regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) | Foto: George Gianni/VGDF A vice-governadora Celina Leão destaca que este é mais um passo que o DF dá em direção à sustentabilidade. Ao mesmo tempo em que promove grande economia de energia, a iniciativa também reflete na redução de carbono produzido na cidade. “Essa parceria com a Neoenergia é muito importante, pois com a redução no consumo de energia vai nos auxiliar a realocar os recursos para áreas importantes da nossa saúde, impactando positivamente a população da nossa cidade”, ressalta. O secretário de Saúde, Juracy Cavalcante, ressalta que a usina fotovoltaica está em sintonia com as atuais políticas ESG, que em inglês que significa Environmental, Social and Governance e pode ser traduzido como Ambiental, Social e Governança. Isso representa uma série de medidas implementadas no poder público e na iniciativa privada em busca da sustentabilidade. “Hoje, fizemos uma entrega de valor à saúde, fornecendo mais qualidade com menor custo, além de fortalecermos a pauta ESG, porque estamos trazendo mais sustentabilidade não apenas para o hospital, mas também para as gerações futuras”, destaca. A vice-presidente de Regulação, Institucional e Sustentabilidade da Neoenergia, Solange Ribeiro, avalia que “essa parceria público-privada é extremamente importante”. “A eficiência energética é um dos vetores principais para a descarbonização, com uso melhor da energia renovável”, disse ao lembrar que o brasil sediará este ano a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 30. O que é corroborado pela secretária-adjunta de Inovação e Transição Energética, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Carmem Sanches. “A gente tem o compromisso com a sustentabilidade, trazendo tecnologia avançada que permite mitigar os impactos das mudanças climáticas e vai permitir economicidade para outros setores da saúde”, pondera sobre a usina instalada no Hran. DF sustentável O DF tem se destacado cada vez mais quando se trata de sustentabilidade. Em janeiro, este GDF lançou, em parceria com a CEB Iluminação Pública e Serviços (CEB IPes), programa que está substituindo todas as lâmpadas de vapor de sódio que ainda existem nas regiões administrativas por luminárias de LED. Serão R$ 300 milhões para levar economia, melhor visibilidade e segurança para a população.
Ler mais...
Assistência especializada para pessoas com Síndrome de Down no DF abrange todas as idades
“Eu sonho em ver ele trabalhando, namorando e casando.” Esse é o desejo de Nilma Rodrigues Sousa, 42 anos, para o futuro do filho, Isaías Kelvin Rodrigues, 20. Assim como outras mães, Nilma compartilha esperanças e incertezas diante do diagnóstico de Síndrome de Down do filho, morador de Santa Maria. Isaías é acompanhado pelo Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown) desde sua criação, em 2013. Hoje, o estudante realiza acompanhamento com clínico geral e participa do grupo de interação de jovens. A unidade, localizada no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), oferece atendimento especializado e interdisciplinar para gestantes, bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos com T21. São atendidas no local cerca de 2,5 mil famílias e realizados aproximadamente 1,5 mil atendimentos por mês. Comemorado em 21 de março, o Dia Mundial da Síndrome de Down tem como tema, em 2025: “Suporte para quem precisa. Todos juntos apoiando a inclusão! Seja rede de apoio!” | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Diagnóstico Quando bebê, Isaías foi diagnosticado com “pé torto congênito” – uma deformidade que afeta ossos, músculos, tendões e ligamentos – e iniciou tratamento no Hospital Sarah Kubitschek. Lá, também foi confirmada a suspeita de Síndrome de Down. “Na hora, pensei: ‘não vou deixar de amar o meu filho’. Só pedi que me orientassem onde procurar atendimento”, relembra Nilma. Desde então, Isaías passou por estimulação precoce, estudou no ensino regular e participou de atividades complementares. Atualmente, cursa o segundo ano do ensino médio. “O Isaías é alfabetizado, o que foi um desafio. Hoje, ele anda de ônibus sozinho para ir à escola, resolve vários assuntos por conta própria e faz aulas de dança e natação”, conta a mãe, orgulhosa. Caminho para a independência “Eu gostaria de deixá-lo mais independente. O sonho dele é morar sozinho”, esse é o desejo de Diva José Rosa de Paiva, 72, e também do filho, Murillo Agnelo Rosa de Paiva, 32, que é acompanhado pelo CrisDown desde a adolescência. A moradora do Núcleo Bandeirante descobriu a T21 do filho depois que ele nasceu, enquanto se recuperava na internação pós-cesárea. O Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown) foi criado em 2013 Após o resultado, foram iniciados todos os tratamentos necessários, como fisioterapia e estimulação precoce, até Murillo completar os critérios para entrar no ensino regular. “Quando abriu o CrisDown, eu fui uma das primeiras a ser atendida. Ele, por exemplo, realizou acompanhamento com endócrino-pediatra e endócrino, desde bebê até os 20”, relata. Murillo realizou o ensino regular até o primeiro ano do ensino médio e mantém a independência realizando as atividades do dia-a-dia. “Ele anda de ônibus sozinho aqui dentro do Núcleo Bandeirante, vai ao mercado, à padaria. Já fez curso de garçom e de informática. Gosta de desenhar e de escrever”, conta Diva. Sobre o sonho do Murillo de morar sozinho, a mãe reflete que há muito ainda a ser feito. “Conheço a maturidade dele e confesso que sou uma mãe um pouco pegajosa, porque somos só nós dois morando juntos”, brinca. As famílias podem procurar atendimento diretamente na unidade, sem necessidade de encaminhamento. O agendamento deve ser feito pelo WhatsApp (61) 99448-0691, com atendimentos realizados às sextas-feiras Para a coordenadora do CrisDown, Carolina Valle, os avanços na medicina e a inclusão social têm melhorado a qualidade de vida dessas pessoas. “A Síndrome de Down requer acompanhamento contínuo para garantir oportunidades que promovam mais independência”, destaca. Inclusão e apoio De acordo com o Ministério da Saúde, a incidência da Síndrome de Down é de aproximadamente um caso para cada 600 a 800 nascidos vivos. Segundo levantamento do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), 77% das pessoas com Síndrome de Down no DF têm até 18 anos. Embora não haja estimativas nacionais sobre a expectativa de vida dessas pessoas, estudos internacionais apontam uma média de 60 anos. Comemorado em 21 de março, o Dia Mundial da Síndrome de Down tem como tema, em 2025: “Suporte para quem precisa. Todos juntos apoiando a inclusão! Seja rede de apoio!”. A campanha reforça a necessidade de governos e comunidades aprimorarem os sistemas de suporte, garantindo acesso a recursos adequados para uma vida plena e inclusiva. “A rede de apoio inclui suporte emocional, educacional e social, promovendo desenvolvimento pessoal e autonomia. Esse suporte vai além da família e envolve a saúde, a escola, a comunidade e outros espaços de convivência”, ressalta a coordenadora. Como acessar o serviço O CrisDown faz parte da rede de assistência da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). As famílias podem procurar atendimento diretamente na unidade, sem necessidade de encaminhamento. O agendamento deve ser feito pelo WhatsApp (61) 99448-0691, com atendimentos realizados às sextas-feiras. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
Evento orienta pacientes do Hran com fissuras labiopalatinas sobre saúde bucal
Em comemoração ao Dia Mundial da Saúde Bucal, celebrado nesta quinta-feira (20), o Serviço Multidisciplinar de Atendimento aos Fissurados do Hospital Regional da Asa Norte (Smafis/Hran) organizou, nesta semana (17), um evento educativo a pacientes pediátricos, pais e responsáveis. Fora do prédio, no estacionamento da unidade, uma escova de dente se juntava à pasta e ao fio dental contra uma cárie, divertindo e ensinando ao mesmo tempo. “Essa ação educacional é de extrema importância porque começamos a prevenção de algumas patologias dentárias desde o momento em que recebemos esses bebês”, explica o coordenador do Serviço de Prevenção de Problemas Dentários do Hran, Marconi Delmiro. “Cuidar da dentição dessas crianças desde cedo permite que, no futuro, a dentição permanente tenha uma melhor capacidade de mastigação, sorriso e reinserção social”, complementa. “Essa ação de saúde bucal veio em boa hora porque quero que o meu filho aprenda a escovar os dentes corretamente desde pequenininho”, conta Hellen Dias | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF É o que a enfermeira Hellen Dias, 28, e o marido, o vendedor Abel Moreira, 33, querem incentivar no filho Joaquim, de 1 ano e sete meses. Moradores de Santo Antônio do Descoberto (GO), entorno do Distrito Federal (DF), descobriram na gestação – durante ecografia morfológica de 22 semanas – o diagnóstico de fenda palatina completa do filho. “Mesmo antes de ele nascer fomos muito orientados aqui no Hran. O Joaquim já fez a cirurgia do lábio e acabou de fazer a do palato. Foi muito rápido e ficamos bem felizes porque aqui tem toda uma equipe multidisciplinar. Essa ação de saúde bucal veio em boa hora porque quero que ele aprenda a escovar os dentes corretamente desde pequenininho”, conta Hellen. Fissura labiopalatina A fissura palatina ou labiopalatina é um defeito congênito de não fusão do lábio com o palato (céu da boca). De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), um em cada 650 bebês no Brasil nasce com a malformação genética. O objetivo do evento realizado no Hran foi ensinar crianças e adultos a realizarem uma escovação perfeita A condição ocorre durante o desenvolvimento do feto e está associada a vários fatores como hereditariedade, uso de medicamentos, desnutrição da gestante, álcool, fumo, radiação, entre outros pontos. Embora seja desafiadora, a fissura possui tratamento. Seu tripé consiste em cirurgia plástica, fonoaudiologia e odontologia, envolvendo diferentes profissionais como dentistas, pediatras, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, cirurgiões etc. Na família de Francisca Dantas, 43, a fissura palatina é recorrente. Ela possui fissura submucosa e os filhos Davi, 9, e Arthur Murilo, 5, têm fissura labial. Moradores de Sobradinho, contam que encontraram no Hran o apoio que precisavam. “Recebi acolhimento e apoio de toda a equipe do hospital desde o início. Mas essa atividade aqui [de saúde bucal] é diferente. Achei divertida, com música e teatro, super educativa”, elogia Francisca. Saúde Bucal O objetivo do evento realizado no Hran foi ensinar crianças e adultos a realizarem uma escovação perfeita. Foram distribuídos água e picolés, além de kits de escovação e manuais com informações detalhadas sobre limpeza bucal. O dentista da Secretaria de Saúde (SES-DF) Luiz Guilherme de Azevedo reforça que a ação também busca orientar sobre a escolha de uma dieta mais saudável. “Os pacientes com fissuras têm alterações na formação dos dentes e mais risco de desenvolvimento de doenças bucais. Para passar por uma cirurgia na boca, tem que estar saudável, então é preciso cuidar”, alerta. O evento teve o apoio de alunos de odontologia da Universidade Paulista (Unip), da organização não governamental Smile Train e do Grande Oriente do Distrito Federal (GODF). *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
Ambulatório especializado do Hran promove atividade educativa sobre saúde do sono
Nesta sexta-feira (14), das 14h às 18h, a equipe do ambulatório especializado do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) realizará uma atividade educativa sobre saúde do sono. O evento, que ocorrerá no auditório da unidade, é gratuito e aberto ao público, incluindo profissionais da área de saúde. Ambulatório especializado do Hran conta com equipe multiprofissional e realiza anualmente cerca de 600 polissonografias | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A equipe multidisciplinar do hospital apresentará técnicas para melhorar a qualidade do sono, discutirá casos clínicos e esclarecerá dúvidas sobre os distúrbios mais comuns. A iniciativa faz parte da programação da Semana do Sono 2025, promovida nacionalmente pela Academia Brasileira do Sono, entre os dias 14 e 20 de março. “Nosso objetivo é mostrar, de forma clara, a importância de um sono de qualidade. Vamos destacar sinais que podem ser observados em casa e que indicam a necessidade de acompanhamento profissional”, explica a pneumologista e médica do sono Géssica Andrade. Arte: Divulgação/Agência Saúde-DF Durante o evento, serão abordados temas como sonambulismo e terrores noturnos, distúrbios mais comuns em crianças e adolescentes. Também serão discutidos casos de apneia do sono causados por alterações anatômicas, além do uso de aparelhos odontológicos para o tratamento de casos leves. Haverá, ainda, um workshop sobre o uso do CPAP, aparelho que fornece um fluxo contínuo de ar e é utilizado no tratamento de distúrbios respiratórios, incluindo a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS). Pacientes e profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) do Distrito Federal poderão se inscrever no grupo psicoterapêutico voltado ao tratamento não medicamentoso da insônia. A proposta é destinada àqueles que enfrentam dificuldades para adormecer, despertam frequentemente à noite ou não se sentem revigorados pela manhã. Os interessados deverão preencher este questionário. Ambulatório do Sono O Hran é referência no Distrito Federal para o tratamento de distúrbios do sono. O ambulatório especializado conta com uma equipe multiprofissional e realiza cerca de 600 polissonografias por ano. O acesso ao serviço ocorre por meio de encaminhamento médico da rede pública de saúde do DF. Palestra “Faça da saúde do sono uma prioridade” • Data: Sexta-feira (14) • Horário: 14h às 18h • Local: Auditório do Hran *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Hran se consolida como referência na formação de médicos especialistas
O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) conclui, neste mês, mais um ciclo de formação de médicos por meio de programas de residência. Quarenta profissionais estão aptos a atuar como especialistas em suas respectivas áreas, seja no Sistema Único de Saúde (SUS), seja em instituições privadas. “A residência de clínica médica no Hran é excelente. Eu considero a melhor que existe em Brasília, apesar dos desafios inerentes ao SUS”, afirma a médica Laura Olívia Tavares, que participou do programa. Hran conta com os programas de residência em diversas especialidades médicas. Unidade formou 40 residentes neste mês | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Ao longo de dois anos, ela e 11 colegas da especialidade dedicaram 60 horas semanais ao hospital, realizando atendimentos, pesquisas e participando de aulas, tanto como estudantes quanto como instrutores. O Hran oferece programas de residência em cirurgia geral, cirurgia plástica, clínica médica, cirurgia do aparelho digestivo, anestesia, ginecologia e obstetrícia, pneumologia, doenças do sono e dermatologia. Atualmente, 80 residentes atuam na unidade da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), contribuindo para o atendimento aos pacientes e o desenvolvimento de pesquisas. Paulo Feitosa reforça que os programas de residência trazem benefícios para toda a sociedade Para o coordenador da Comissão de Residência Médica do Hran, Paulo Feitosa, a existência desses programas traz benefícios para toda a sociedade, inclusive para aqueles que não são atendidos nos hospitais públicos. “Além de prestar concursos para atuar na rede pública, os novos especialistas podem optar pela rede privada. É um serviço imenso que a Secretaria de Saúde presta à população. A residência é o padrão-ouro na formação médica”, explica. Formação científica Além da atuação no atendimento hospitalar, os residentes se dedicam à produção de trabalhos científicos. Laura Olívia, agora especialista em clínica médica, acompanhou pacientes no Hran para desenvolver uma pesquisa sobre sarcoidose pulmonar, doença inflamatória cujos sintomas podem ser confundidos com os de outras condições clínicas. “É fundamental reconhecer a sarcoidose para evitar erros diagnósticos”, destaca. Os ciclos de aulas entre os residentes garantem que os conhecimentos adquiridos sejam compartilhados com colegas e outros profissionais de saúde. “Quando um hospital tem residência, ele se torna muito mais técnico e preciso, com maior capacidade de realizar diagnósticos corretos e indicar tratamentos adequados”, acrescenta o coordenador Paulo Feitosa. A última etapa da formação dos residentes de fevereiro de 2025 foi a XXXVI Jornada dos Médicos Residentes, realizada entre os dias 17 e 21 de fevereiro, na qual foram apresentadas as versões finais dos trabalhos de pesquisa, além de palestras de especialistas. A partir de 1º de março, mesmo sendo sábado de Carnaval, um novo grupo de profissionais chegará ao Hran para iniciar os programas de residência. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...