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Hospital Regional de Ceilândia

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Cozinhas reformadas nos hospitais do DF garantem mais qualidade e segurança alimentar para pacientes

Na semana passada, Edilson Alves deu entrada no Hospital Regional de Samambaia (HRSam) com febre, náuseas e dor. O diagnóstico veio rápido: infecção urinária com complicações nos rins e na bexiga. Desde então, ele se tornou um dos mais de 3 mil pacientes atendidos por mês que recebem, todos os dias, pelo menos seis refeições preparadas na cozinha do hospital — desjejum, colação, almoço, merenda, jantar e ceia. Edilson Alves, internado no Hospital Regional de Samambaia, elogia a alimentação: “Eu sou diabético, e aqui a alimentação é balanceada. O médico disse que o alimento é um remédio natural, e aqui é mesmo” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Hoje no almoço, eu comi arroz, feijão, cenoura e carne”, relata o garçom aposentado, que recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC). “A comida chega quentinha, bem-preparada. Eu sou diabético, e aqui a alimentação é balanceada. Sempre tem um suco diferente. Já tomei de caju, uva, tamarindo. Tem muita variedade. O médico disse que o alimento é um remédio natural, e aqui é mesmo.” Na cozinha do HRSam são preparadas diariamente cerca de 1.218 refeições, das quais 954 se destinam a pacientes, servidores e acompanhantes A rotina de refeições mencionada por Edilson é resultado de um trabalho diário e estruturado. No HRSam, são preparadas 1.218 refeições por dia. Desse total, 954 são servidas a pacientes, servidores e acompanhantes, e o restante é enviado aos centros de atenção psicossocial (Caps) de Samambaia e do Recanto das Emas. Também são produzidos 306 lanches para setores fechados do hospital. Qualidade alimentar Segundo a nutricionista Rodeluzzi de Andrade, da Secretaria de Saúde (SES-DF), o trabalho começa muito antes de a refeição chegar à bandeja do paciente. “Nós prescrevemos a dieta de todos os internados e fiscalizamos a empresa terceirizada responsável pelo preparo”, explica. “O objetivo é garantir que o alimento chegue seguro, dentro do padrão e conforme a necessidade de cada paciente”. A nutricionista conta que a cozinha do hospital passou por uma ampliação importante em outubro de 2023. O antigo refeitório foi transferido para o andar térreo, abrindo espaço para reorganizar os setores internos. “Agora, conseguimos separar melhor cada área: saladas, panificação, dietas especiais e cozinha geral”, comemora. “Isso facilita a limpeza, melhora o fluxo de trabalho e aumenta a segurança dos funcionários”. Raimunda Soares relata que as refeições servidas no hospital ajudam a fortalecer seu organismo para o tratamento:  “Eu estou comendo para me levantar dessa cama” Ela destaca ainda que a nova estrutura permite mais controle sanitário e menos risco de contaminação. “Os pacientes do hospital já chegam debilitados e com imunidade baixa, por isso a alimentação precisa ser segura e adequada”, pontua a nutricionista. “Com o novo espaço, ficou mais fácil garantir isso. Com uma cozinha maior, é possível receber mais profissionais e dividir melhor as tarefas, o que ajuda a garantir que a dieta prescrita seja exatamente a que o paciente recebe”. Cura nutritiva A boa alimentação também tem sido essencial na recuperação de Raimunda Soares. Internada há mais de um mês, ela chegou ao HRSam em estado grave, com pedras na vesícula e dificuldade de se mover. Segundo ela, as refeições ajudam a fortalecer o corpo para o tratamento. “Tem dia [em] que é peixe, tem dia [em] que é frango, carne ao molho, bastante salada e sobremesa”, detalha. “Eu estou comendo para me levantar dessa cama”. A irmã dela, Francisca Pereira, que a acompanha desde o início da internação, lembra que a melhora é visível: “Os médicos disseram que só um milagre faria ela voltar, e aconteceu. Hoje ela fala, reconhece todo mundo e come sozinha. A comida aqui é saudável e variada, e isso ajudou muito na recuperação”. Estrutura ampliada Além do HRSam, outras cinco unidades da Secretaria de Saúde foram reformadas desde 2019 para garantir mais segurança alimentar, higiene e conforto aos servidores e pacientes. As unidades que receberam as melhorias são os hospitais Regional do Guará (HRGu), de Ceilândia (HRC), da Região Leste/Paranoá (HRL), de Sobradinho (HRS) e de Taguatinga (HRT) — com intervenção ainda em andamento —, que produzem, respectivamente, 600; 1,2 mil; 1,7 mil; 1,8 mil e 2,8 mil refeições por dia, todas seguindo padrões nutricionais. [LEIA_TAMBEM]Os hospitais administrados pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) também estão recebendo melhorias. Em setembro, foi anunciada a reforma completa da cozinha do Hospital de Santa Maria (HRSM), com investimento previsto de R$ 8,2 milhões. A unidade é responsável pela preparação de cerca de 5,2 mil refeições diárias, que atendem pacientes, acompanhantes e colaboradores do próprio hospital, além de seis unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF e do Hospital Cidade do Sol (HSol). Entre as principais melhorias no HRSM estão a construção de um novo refeitório, a instalação de câmaras frigoríficas modernas, a readequação dos espaços internos e a implantação de sistemas de climatização e exaustão mecânica. O projeto inclui ainda revestimentos de alta performance em pisos, paredes e tetos, garantindo mais higiene e segurança alimentar. O prazo estimado para conclusão da obra é de nove meses. Em 2023, o Hospital de Base também passou por uma grande modernização em sua cozinha e refeitório, com investimento de R$ 675 mil. A unidade, que produz cerca de 6 mil refeições por dia, ganhou novas câmaras frias, piso industrial, revestimentos renovados e dutos de exaustão revisados. O espaço recebeu ainda aparelhos de ar-condicionado e melhorias na pintura e limpeza das áreas internas, garantindo mais conforto e segurança alimentar para pacientes e colaboradores.    

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Aumento no número de transplantes de órgãos leva esperança a pacientes do DF

Quando o telefone tocou pela oitava vez, Ingrid do Carmo, 32 anos, ainda não tinha certeza, mas a sua vida mudaria a partir dali. Um novo fígado chegava. Era o órgão que diminuiria o mal-estar e as limitações, permitindo que o mundo voltasse a ser grande. “Foi um misto de alívio, medo e gratidão”, conta. “Hoje, vivo uma outra fase. Consigo pensar em fazer uma viagem, voltar a estudar, trabalhar”.  Ingrid do Carmo (D) fez um transplante em dezembro do ano passado: “Depois do novo fígado, esses sintomas passaram. A equipe do ICTDF e a minha família fizeram toda a diferença. Sem eles, eu não seria nada” | Foto: Acervo pessoal Em 2021, Ingrid foi diagnosticada com hepatite autoimune e iniciou o tratamento no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Depois de dois anos, a terapia deixou de ser eficaz. “Passei a me sentir muito mal, não conseguia mais trabalhar, então fui encaminhada ao ICTDF [Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal]”, lembra. “Logo na primeira consulta, os médicos confirmaram que eu precisava de um transplante com urgência. Foi um choque”. O transplante veio no final de dezembro de 2024, e o passado foi virando o que deveria ser: memória e não presença. “Todos os dias eu vomitava”, relata Ingrid. “Vivia enjoada, sempre amarela, sempre mal. Depois do novo fígado, esses sintomas passaram. A equipe do ICTDF e a minha família fizeram toda a diferença. Sem eles, eu não seria nada. São pessoas iluminadas”. Transplantes no DF [LEIA_TAMBEM]De janeiro a junho deste ano, a Secretaria de Saúde (SES-DF) realizou 424 transplantes, um aumento de quase 4% em relação ao mesmo período do ano passado. Os procedimentos envolvem órgãos e tecidos - rim, fígado, coração, córneas, pele e medula óssea -, sendo executados em unidades como o Hospital de Base (HBDF), Hospital Universitário de Brasília (HUB) e o ICTDF - este por meio de contrato com a pasta.  A rede pública de saúde da capital vem se destacando - e com exclusividades no DF. O transplante de pele, por exemplo, é feito apenas no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Já o de medula óssea pediátrico autólogo - no qual são utilizadas células-tronco do próprio paciente - é disponibilizado no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB).  Doação  No âmbito do DF, a coordenação dessas atividades é feita pela Central Estadual de Transplantes (CET-DF). Sua atuação abrange tanto a rede pública quanto a particular. Entre as responsabilidades do setor, estão gerenciamento do cadastro de potenciais receptores, recebimento das notificações de morte encefálica, promoção da organização logística da doação e captação estadual e/ou interestadual, bem como a distribuição dos órgãos e/ou tecidos removidos na capital federal. “Falta cultura de doação. A gente precisa falar mais sobre o assunto, em casa, com amigos, como quem defende o amor à vida” Isabela Rodrigues, chefe do Banco de Órgãos do DF  Nesse lado do processo, há um intenso e sensível trabalho, principalmente das equipes responsáveis pela captação dos órgãos. “O momento mais difícil é a entrevista com a família que perdeu alguém”, explica a chefe do Banco de Órgãos do DF, Isabela Rodrigues. “É um instante de luto, de dor profunda. É preciso equilibrar o que deve ser feito, que é esclarecer a importância da doação, e a sensibilidade para não desrespeitar quem está sofrendo”. Apesar da distância ética que impede o contato direto com os receptores, alguns pacientes transplantados procuram a equipe para agradecer. “De vez em quando aparece alguém dizendo que só teve uma chance de viver melhor por causa daquela doação - é emocionante”, conta Isabela.  Especialistas e pacientes, contudo, defendem que o sistema de transplantes precisa de consciência coletiva. “Falta cultura de doação”, lembra a gestora. “Às vezes, a pessoa queria doar, mas a família não autoriza porque nunca conversou a respeito. A gente precisa falar mais sobre o assunto, em casa, com amigos, como quem defende o amor à vida”.  *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Unidades de saúde do DF recebem novos equipamentos 

Servidores, pacientes e acompanhantes terão mais conforto nas unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF). Nesta semana, a pasta deu início à distribuição de novos equipamentos para hospitais, policlínicas e unidades básicas de saúde (UBSs). “Esses recebimentos fazem parte do plano de qualificação dos atendimentos, promovendo o bem-estar e um ambiente adequado”, afirma o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante.  Parcerias com o Ministério Público e o Tribunal de Justiça do DF também viabilizam a aquisição de equipamentos | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Os hospitais regionais da Asa Norte (Hran), Planaltina (HRPl), Guará (HRGu), Gama (HRG), Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, Ceilândia (HRC), Brazlândia (HRBz) e Taguatinga (HRT), além do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), receberão, no total, 95 camas infantis, a serem utilizadas tanto nas emergências quanto nos setores de internação. O investimento foi de R$ 492 mil. No Parque de Apoio da SES-DF, também estão em processo de recebimento, incorporação e distribuição 69 cadeiras de rodas infantis, com investimento de R$ 108 mil. A Subsecretaria de Infraestrutura da pasta já começou a distribuição de cinco mil colchões adultos.  Arte: Divulgação/SES-DF Além disso, foi entregue, nesta semana, mais um lote de 549 equipamentos de ar-condicionado, parte da compra de 5 mil unidades, representando um investimento de R$ 2 milhões. Ano passado, foram adquiridos outros 1,1 mil aparelhos, que têm beneficiado consultórios, salas de espera, ambulatórios e outros espaços. Estão ainda sendo distribuídos 80 televisores entre unidades da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), responsáveis pelo monitoramento e prevenção de doenças, e UBSs. Os aparelhos - fruto de investimento de R$ 85 mil - serão usados tanto como painéis de informações de atendimento quanto para áreas de espera.  Parcerias De forma adicional, a SES-DF também firma parcerias para renovar as unidades de saúde. Acordos do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) vão qualificar o atendimento na rede de UBSs, para as quais está prevista a entrega de 25 bisturis elétricos, 166 balanças antropométricas e 166 estadiômetros, equipamentos que fornecem dados precisos sobre o crescimento das crianças. A secretaria precisa fazer todo o processo de escolha, recebimento, cadastro e distribuição dos equipamentos. Um destaque é na área de saúde feminina. Serão distribuídas às UBSs 168 macas ginecológicas, utilizadas em exames, partos e outros procedimentos de ginecologia e obstetrícia, além de 88 mesas auxiliares para esses atendimentos e 910 bandejas de DIU, conjunto de componentes necessários à inserção dos dispositivos intrauterinos.  Veículos também têm sido entregues, por meio de parceria com o Ministério Público e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). “Essas parcerias são de suma importância”, reforça o subsecretário de Infraestrutura da SES-DF, Leonídio Neto. “Os órgãos entendem que a melhor forma de atender ao interesse público é destinar recursos e bens à saúde, com atendimento direto à população”.  *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Quase três mil pessoas são vacinadas nos três dias de Pentecostes

Quase três mil pessoas (2.775) foram vacinadas, e cerca de 100 atendimentos de saúde foram prestados durante os três dias da Festa de Pentecostes, entre sexta-feira (6) e domingo (8), no Taguaparque, em Taguatinga. Durante o evento, a Secretaria de Saúde (SES-DF) garantiu suporte com equipes de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além da oferta de vacinação contra a gripe. A campanha de vacinação também foi reforçada durante a celebração religiosa | Foto: Arquivo pessoal  A maior quantidade de vacinas aplicadas foi registrada no domingo, com mais de 1,3 mil pessoas imunizadas. Já os outros dias - sexta e sábado - registraram, respectivamente, 300 e mil pessoas vacinadas. Além dos atendimentos prestados pelas equipes da SES-DF no local, cinco pessoas foram encaminhadas a outras unidades de saúde. [LEIA_TAMBEM]Para a enfermeira Fernanda Zamariolli, representante do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização (Nvepi) da Região Sudoeste de Saúde, a quantidade alcançada representa o esforço da equipe: “Eles se dedicaram intensamente para oferecer um atendimento de qualidade. Aproveitamos a grande circulação de fiéis para reforçar a importância da imunização, porque levar a vacina até onde o povo está é uma estratégia fundamental para ampliar a cobertura vacinal”. Realizada 50 dias após a Páscoa, a Semana de Pentecostes celebra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos e seguidores de Jesus Cristo. Um dos maiores eventos religiosos do Distrito Federal há 26 anos, a festa recebeu apoio logístico do Governo do Distrito Federal (GDF) para garantir segurança e acolhimento ao público. Serviços ofertados O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF) esteve presente com equipes de prontidão para atendimentos de urgência e emergência aos fiéis. Em casos de necessidade, os pacientes seriam encaminhados aos hospitais de Taguatinga (HRT), Samambaia (HRSam) e de Ceilândia (HRC). Com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal, a SES-DF também ofereceu vacinação contra a influenza em uma tenda montada perto da entrada principal, com equipes disponíveis das 14h às 22h. Desde o mês passado, a vacina contra a gripe está  disponível para toda a população com mais de seis meses de idade. *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Rede pública de saúde investe no protocolo de rastreamento de cânceres gastrointestinais

Dor abdominal, perda de peso, fezes com sangue, anemia de causa desconhecida, distensão e refluxo: esses são alguns dos sinais de alerta para buscar um rápido auxílio médico. No Distrito Federal, a incidência do câncer colorretal representa o terceiro tipo mais comum, atingindo cerca de 710 novos casos por ano. “Com a estratégia de rastreamento, o paciente tem diagnóstico de doença inicial; quanto mais precoce, maior a chance de cura”, aponta a oncologista Carla de Morais, da Secretaria de Saúde | Foto:  Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Levando em conta a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), esse número pode chegar a 1.000 casos por ano, segundo dados registrados pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca). No entanto, o cenário pode ser evitado com medidas simples. De acordo com Gustavo Ribas, chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da Secretaria de Saúde (SES-DF), apenas 5% a 10% dos casos são genéticos. “O restante está associado a fatores ambientais como a falta de exercícios físicos, má alimentação, consumo exagerado de ultraprocessados, ganho de peso, tabagismo e consumo de álcool”, aponta o médico. “Cerca de 40% dos casos seriam evitáveis apenas por medidas de prevenção de saúde e mudança de hábitos”. Rastreamento [LEIA_TAMBEM]Em recente palestra, Ribas falou sobre o protocolo de rastreamento do câncer colorretal da SES-DF, que consiste em exames necessários para o diagnóstico precoce e o início do tratamento. “Fazemos a testagem do sangue oculto e da colonoscopia para prevenção do câncer colorretal”, explica. “É preciso estar atento aos sintomas. Se o paciente entrar nos critérios de risco de classificação, ele já é encaminhado para realizar os exames”. Referência técnica distrital (RTD) de oncologia da SES-DF, Carla de Morais reforça que a ação é importante para conscientizar e reforçar os critérios de rastreamento e os sintomas que eventualmente podem aparecer no início da doença: “Com a estratégia de rastreamento, o paciente tem diagnóstico de doença inicial; quanto mais precoce, maior a chance de cura. Também é sempre importante relembrar os exames de rastreamento, mesmo quando não há sintomas e sinais”. A porta de entrada do paciente para se submeter aos procedimentos é a unidade básica de saúde (UBS). Os exames de colonoscopia podem ser feitos nos hospitais regionais de Sobradinho (HRS), de Ceilândia (HRC), de Taguatinga (HRT), do Gama (HRG) e no Hospital de Base (HBDF). Já no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e no Hospital de Base (HBDF), são oferecidos o exame de imuno-histoquímica, que determina diversas características dos tumores, como a origem e seus tipos e subtipos, auxiliando em condutas terapêuticas específicas. *Com informações da Secretaria de Saúde          

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Hospital Regional de Santa Maria é a unidade da rede pública que mais fez partos em 2023

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) foi o que mais realizou partos no ano de 2023 em toda a rede pública de saúde, ultrapassando o Hospital Regional de Ceilândia (HRC), que costuma ser um dos hospitais públicos recordistas em número de partos anualmente. Em 2023, ocorreram 3.984 partos no HRSM, enquanto o HRC realizou 3.812 e o Hospital Regional do Gama (HRG) aparece em terceiro lugar no ranking com 3.535. Com isso, a Região Sul de Saúde foi a que mais realizou partos, totalizando 7.519 partos. Em 2022 o HRSM apareceu em terceiro lugar no ranking, com 3.773, ficando atrás do HRC com 3.799 e do HRG com 4.403 partos. A Região Sul continuou liderando o número de partos com 8.176. A Região Sul de Saúde foi a que mais realizou partos, totalizando 7.519 partos | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF “Passamos o HRC, um dos hospitais que mais realiza partos. Isso para a gente do Hospital Regional de Santa Maria é gratificante, porque é um número bem expressivo, tendo em vista nosso perfil de alta complexidade, com atendimentos de gestantes alto risco de toda a região Sul e Entorno”, afirma o responsável técnico (RT) de ginecologia/obstetrícia do HRSM, Manoel Augusto Ribeiro Alves. Segundo ele, é realizada uma média de 350 partos mensalmente no hospital. Em janeiro, foram 332, em fevereiro foram 329 e em março, 334. Hoje, o HRSM conta com uma equipe multiprofissional em todo o bloco materno-infantil, composta por técnicos de enfermagem, enfermeiros, fisioterapeutas, ginecologistas obstetras, assistentes sociais, psicólogos e pediatras neonatais. Além disso, a humanização na hora do nascimento é uma realidade no Hospital Regional de Santa Maria. Segundo a chefe de Enfermagem do Centro Obstétrico do HRSM, Lívia De Pieri, toda a equipe multidisciplinar trabalha integrada para que a gestante se sinta acolhida e respeitada durante o momento tão único da vida, o nascimento de seu filho. “Respeitamos a vontade da gestante, auxiliamos em tudo que ela precisa para sentir menos dor na hora do parto”, explica. Devido ao perfil de assistência do HRSM, o número de partos cesáreas ainda é elevado. Em janeiro, foram 172 enquanto ocorreram 160 partos normais. Em fevereiro o número de cesarianas foi de 185 e 144 partos normais. Já em março houve uma mudança e os partos normais somaram 176, enquanto as cesarianas foram 158.O HRSM conta com um total de 47 médicos obstetras, sendo três plantonistas por período no Centro Obstétrico. *Com informações do Iges-DF

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Hospital da Criança de Brasília se destaca no tratamento de câncer infantil

Uma palavra de seis letras mudou por completo a vida da dona de casa Rita Barbosa Reis. Era final de 2017. Sua filha Laurena tinha apenas 2 anos quando pegou o que parecia ser uma gripe normal e revelou-se um câncer. Em pouco tempo, o nariz escorrendo e a moleza no corpo evoluíram para uma febre que nunca cedia. Manchas escuras pelo corpo e um estranho inchaço na barriga vieram em seguida, um quadro nunca antes visto pela mãe aflita. Rita Barbosa Reis com a filha Laurena: “O HCB foi maravilhoso, ofereceu todo o apoio necessário para que minha filha tivesse acesso aos tratamentos mais eficientes, inclusive fora de Brasília. O transplante deu certo e, quando voltou, Laurena continuou o tratamento no hospital até se recuperar” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília ?A menininha passou por diversos exames no Hospital Regional de Ceilândia. Diante dos resultados, foi encaminhada para o Hospital da Criança de Brasília (HCB). “Suspeitavam que a Laurena tinha câncer. Eu nem podia acreditar no que estava acontecendo”, relembra Rita, agora com 44 anos. “Em menos de cinco dias confirmaram o diagnóstico: minha filha tinha leucemia mieloide aguda, um tumor que afeta a medula óssea.” [Olho texto=”“De modo geral, o câncer infantil tem uma biologia muito distinta – é uma doença de rápida progressão, agressiva e sistêmica, que não costuma ficar localizada em um único ponto do corpo. Por isso, o diagnóstico precoce é a principal arma no combate à doença”” assinatura=”Isis Magalhães, médica diretora técnica do HCB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Foram quatro meses internada no HCB. O tratamento começou com quimioterapia, passou para a radioterapia. Mas o câncer era muito agressivo e Laurena não estava respondendo bem aos tratamentos. A única chance da criança sobreviver era passar por um transplante de medula óssea, que precisou ser feito em São Paulo porque, na época, o hospital ainda não realizava esse procedimento. “O HCB foi maravilhoso, ofereceu todo o apoio necessário para que minha filha tivesse acesso aos tratamentos mais eficientes, inclusive fora de Brasília. O transplante deu certo e, quando voltou, Laurena continuou o tratamento no hospital até se recuperar”, conta Rita. “Eles têm uma equipe multidisciplinar que faz toda a diferença. Porque o câncer é uma doença devastadora, afeta o coração, o fígado, o baço… Até hoje ela é acompanhada por uns três especialistas diferentes.” ?Referência no DF Laurena faz parte de uma história da qual o Hospital da Criança de Brasília muito se orgulha. A instituição é referência não só no tratamento da leucemia mieloide aguda (LMA), forma mais agressiva e rara de câncer infantil, como também da leucemia linfoide aguda (LLA), neoplasia maligna mais comum na infância – a unidade consegue curar mais de 80% dos casos do gênero que passam por lá. Criado em 2011, o HCB é resultado de uma parceria entre o GDF e a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília ?O HCB foi criado em 2011, a partir de uma parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace). Destinada a atender exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a instituição é gerida pelo Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe). “Nosso hospital já nasceu apoiado em um tripé que é o grande responsável pelos seus bons resultados: assistência, ensino e pesquisa”, explica Isis Magalhães, médica oncologista e hematologista pediátrica, diretora técnica do HCB. “Aqui, os pacientes têm acesso não só às metodologias mais modernas e a novos medicamentos, como também ao Laboratório de Pesquisa Translacional.” O HCB recebeu em agosto de 2023 o certificado de Embaixador Profile, título que confirma o comprometimento da unidade em disponibilizar um atendimento de qualidade às crianças com câncer | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Localizado dentro do Hospital da Criança, o laboratório permite que os exames de leucemia sejam feitos de maneira muito rápida, com resultados em até 24h. “Essa celeridade é fundamental para iniciarmos o tratamento de forma correta, o quanto antes”, observa Isis. “De modo geral, o câncer infantil tem uma biologia muito distinta – é uma doença de rápida progressão, agressiva e sistêmica, que não costuma ficar localizada em um único ponto do corpo. Por isso, o diagnóstico precoce é a principal arma no combate à doença.” Na rede pública de saúde do Distrito Federal, todos os pacientes de câncer infantil são tratados pelo HCB. “Oferecemos equipes multidisciplinares formadas por infectologista, pediatra intensivista, pediatra cardiologista…”, relata Isis. “Recebemos uma média de 200 casos novos por ano. E nosso ambulatório atende cerca de 1.200 consultas por mês, só na área de oncologia. Além disso, temos capacidade de manter 40 crianças em regime de internação.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Aliança internacional Manter-se atualizado em relação a novas tecnologias e tratamentos é um trabalho árduo ao qual o HCB tem se dedicado com afinco. Desde 2018, a instituição participa da St. Jude’s Global Alliance, uma colaboração internacional que busca aumentar as taxas de cura do câncer infantil apostando tanto na qualidade da assistência prestada quanto na integração com as políticas públicas. Uma das ferramentas aplicadas pela aliança é o Profile (Pediatric Oncology Facility Integrated Local Evaluation, na sigla em inglês). A metodologia de avaliação leva em consideração questões como o contexto nacional, recursos disponíveis, desfecho de casos e integração da equipe para diagnosticar os pontos fortes e aqueles que precisam ser melhorados em cada instituição. Em agosto de 2023, o HCB recebeu o certificado de Embaixador Profile, título que confirma o comprometimento da unidade em disponibilizar um atendimento de qualidade às crianças com câncer. Oferecer uma equipe multidisciplinar, laboratório integrado e prioridade nos leitos de terapia intensiva para pacientes oncológicos são alguns dos pontos fortes destacados pela St. Jude’s Global Alliance.

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Novo equipamento agiliza exames cardíacos no Hospital Regional de Ceilândia

O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) passou a contar com reforço tecnológico para agilizar o atendimento na área de cardiologia. Instalado no início desta semana, um novo aparelho de ecocardiograma já está em funcionamento. A inovação foi possível pelo fato de a unidade já contar com servidores treinados, responsáveis também pelo acompanhamento de médicos residentes. Instalado no início desta semana, equipamento já permite melhorar a qualidade dos exames | Foto: Humberto Leite/Agência Saúde-DF O primeiro paciente a utilizar o equipamento foi Pedro Álvares Cabral de Carvalho. Aos 57 anos, ele sofreu um infarto e precisava do exame antes da cirurgia conhecida como ponte de safena. “Estou bem-cuidado aqui no HRC”, conta ele. “A confiança com a equipe médica é grande”. O exame durou menos de 30 minutos, e o laudo ajudará nas decisões sobre a continuidade do tratamento. O caso de Álvares é típico para o uso do ecocardiograma. Por meio de ondas de ultrassom, o aparelho fornece à equipe médica informações detalhadas sobre o coração do paciente e principais vasos sanguíneos, como aorta e carótidas. “É fundamental porque, às vezes, só o exame clínico não é suficiente. Nós definimos a conduta”, explica a cardiologista e ecografista Adriana Resende, do HRC. Reforço [Olho texto=”Antes da chegada do novo equipamento, pacientes da região Oeste de Saúde eram encaminhados a outras unidades hospitalares” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O equipamento também será usado em casos de insuficiência cardíaca, aneurisma, dissecção de aorta, problemas com as válvulas do coração e embolia pulmonar, entre outras situações. A máquina conta ainda com um transdutor (dispositivo que converte energia) de pequenas dimensões, próprio para recém-nascidos com suspeita de malformações cardíacas. Por fim, o exame é indicado também a bebês cuja mãe teve covid-19 durante a gestação. O hospital possuía anteriormente um aparelho com resolução de imagem mais baixa. Por esse motivo, antes da chegada do novo equipamento ecocardiograma, mensalmente, cerca de 500 pacientes atendidos pelos hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs) da região Oeste de Saúde do DF eram enviados ao Hospital de Base, ao Hospital Universitário de Brasília (HUB) e ao Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICDF) para a realização do exame. “Tudo isso era muito desgastante para uma pessoa que já está fragilizada”, avalia o superintendente da região Oeste de Saúde, Bruno Aires Vieira, responsável pelas unidades de Ceilândia, Brazlândia, Sol Nascente e Pôr do Sol. Agora, mais que economizar tempo e ambulâncias, ter o equipamento no HRC também vai ajudar nos casos de pacientes em condições de saúde instáveis.  Outras unidades O HRC também passará a atender pacientes do Hospital Regional de Brazlândia. Pensando nisso, o equipamento foi instalado em uma sala localizada ao lado de uma das entradas. “Os pacientes externos não precisam ingressar no ambiente hospitalar para fazer o exame, e os internos também têm trânsito fácil”, detalha a diretora administrativa da região Oeste de Saúde, Flávia Cáritas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O espaço, antes dedicado a atividades administrativas, também passou por reforma, com pintura, instalação de lavatório, adequações na rede elétrica e troca do aparelho de ar-condicionado. Investimento Além do equipamento para o HRC, o governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde do DF (SES), adquiriu ecocardiogramas para os hospitais regionais de Taguatinga (HRT), da Asa Norte (Hran), de Sobradinho (HRS) e do Gama (HRG). O investimento total nos cinco aparelhos, do modelo Philips Affiniti 70, foi superior a R$ 1,4 milhão. Já os serviços de adequação das salas foram executados por meio dos contratos de manutenção predial. Os equipamentos melhoram ainda o fluxo de pacientes dentro das unidades hospitalares. “Com a ecocardiografia, é possível ter uma maior definição do caso e aumentar o giro de leitos, pois o paciente fica menos tempo internado”, explica Bruno Aires. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF 

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Histórias inspiradoras de mulheres que superaram o câncer de colo do útero

A professora do ensino fundamental Sabatha Borges, 41, ia ao médico regularmente e fazia exames ginecológicos com frequência, pois sempre teve o sonho de ser mãe. Aos 39 anos, grávida, sofreu um aborto espontâneo e precisou fazer a retirada do saco gestacional, procedimento que detectou um câncer de colo do útero em fase inicial.  Após um aborto espontâneo, Sabatha Borges (na foto, com o marido e a filha, Ilke), teve um câncer detectado, tratou-se, passou por uma cirurgia e conseguiu engravidar novamente | Fotos: Divulgação/Agência Saúde “Para mim, foi um grande baque”, conta. “A gente nunca imagina isso. Eu me senti sem chão. Já estava muito triste por ter perdido meu filho, e ainda receber essa notícia… Foi muito doloroso”. [Olho texto=”“Faixa etária de 25 a 64 anos tem a maior ocorrência das lesões de alto grau, passíveis de serem tratadas para que não evoluam para o câncer”” assinatura=”Sônia Gallina, médica” esquerda_direita_centro=”direita”] Após uma cirurgia difícil em setembro de 2021, quando Sabatha teve parte de seu útero retirado, os médicos fizeram de tudo para manter uma estrutura que permitisse a ela engravidar de novo. Oito meses mais tarde, isso aconteceu naturalmente. E, depois de uma gestação sem sustos, nasceu sua filha Ilke. Hoje curada, Sabatha faz o controle anual e sonha ter outros filhos. “Nunca tive sintomas e sempre me cuidei”, relata. “Além disso, os médicos da Secretaria de Saúde foram um grande apoio. Tive o suporte e o acompanhamento da doutora Sônia Maria Ferri Gallina e do doutor Fernando Henrique Batista da Mota, do Hospital Regional de Ceilândia. Eles me disseram que meu sonho de ser mãe ainda seria possível.” A ginecologista Sônia Gallina, do Hospital de Base, lembra que os exames preventivos sempre são importantes: “Se diagnosticado precocemente, o câncer apresenta uma alta taxa de cura e se o tratamento for iniciado logo após o diagnóstico, aumenta a sobrevida e as chances de cura da paciente”. O Mês da Mulher é marcado também pelo Dia Mundial da Prevenção do Câncer de Colo do Útero, celebrado neste domingo (26). [Olho texto=”“Não tenham medo de investigar algo incomum por conta do resultado. Idade não é regra, e o autocuidado salvou minha vida”” assinatura=”Sabatha Borges, professora” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Conselhos Terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina (com exceção do câncer de pele não melanoma) e a quarta causa da morte de mulheres por câncer no país, o câncer de colo do útero é um problema de saúde pública no Brasil. Apesar de ser uma doença frequente, as lesões iniciais podem ser identificadas pelo teste de Papanicolau e, quando tratadas, evitam o surgimento da doença. Sabatha aconselha mulheres mais jovens: “Conheçam-se, façam seus exames, como a citologia cervical. Não tenham medo de investigar algo incomum por conta do resultado. Sua vida e sua saúde são o que importa. O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura. Idade não é regra, e o autocuidado salvou minha vida”. Histórico familiar Especialistas alertam que o histórico familiar é um indicativo para começar a prevenção o quanto antes. Dois ou mais parentes de primeiro grau (mães, irmãs ou filhas) ou de segundo (neta, avó, tia, sobrinha, meia-irmã) com câncer de útero, mama e/ou de ovário já indicam alto risco de surgimento da doença.  Mislene Dantas (à esquerda) teve câncer de colo de útero e um tumor no rim, mas venceu tudo com o tratamento: “Eu me sinto renascida, começando tudo de novo” É o caso da dona de casa Mislene Dantas, 44. Em 2019, sua mãe teve câncer na bexiga. Um ano antes, Mislene apresentou um sangramento e descobriu que estava com câncer de colo do útero. “O câncer já estava em estado avançado”, lembra. “Tive que começar um tratamento rápido de quimioterapia e radioterapia. Todo o meu tratamento foi no HRT [Hospital Regional de Taguatinga]”. Ainda abalada com a notícia, ela também descobriu um tumor no rim. “Foi literalmente uma bomba na família. Veio tudo de uma vez, eu achei que não ia conseguir. Tive realmente medo de morrer”. Já a mãe de Mislene não sobreviveu. Mãe de Camila, 24, e Thaynara, 26, Mislene esteve em tratamento durante cinco anos, com radioterapia, quimioterapia e braquiterapia. Hoje curada, faz acompanhamento anual pelo SUS. “Eu me sinto renascida, começando tudo de novo. Sempre que volto ao HRT para repetir os exames, fico com medo, mas neste ano a equipe de médicos me disse que estamos na reta final, que depois desses exames vou estar totalmente liberada. Isso quer dizer que não tenho mais sinal de câncer.” Mislene agora sonha em voltar a estudar e ajudar pessoas que passam pela mesma situação: “Quero fazer psicologia, tenho muitos sonhos. Pretendo ajudar pessoas e fazer tudo que eu sempre quis. Eu tive uma segunda chance”. Prevenção O exame de Papanicolau deve ser feito pelas mulheres ou qualquer pessoa com colo do útero, na faixa etária de 25 a 64 anos que já tiveram atividade sexual. Isso inclui homens trans e pessoas não binárias designadas mulher ao nascer. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa faixa etária tem a maior ocorrência das lesões de alto grau, passíveis de serem tratadas para que não evoluam para o câncer”, aponta a ginecologista Sônia Gallina. “Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a incidência deste câncer aumenta nas mulheres entre 30 e 39 anos de idade e atinge seu pico na quinta ou sexta década de vida.” A vacina contra o HPV é uma das principais formas de prevenir a doença. Está disponível gratuitamente pelo SUS, sendo destinada a meninas e meninos de 9 a 14 anos. A eficácia do imunizante chega a prevenir até 70% dos cânceres de colo de útero e 90% das verrugas genitais. Outra orientação é o uso do preservativo em todas as relações sexuais, atitude que favorece a diminuição do risco de contágio do vírus. As consultas médicas, bem como os exames preventivos periódicos, também são fundamentais para o diagnóstico de qualquer alteração na saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Rede pública garante aulas para crianças hospitalizadas

[Olho texto=”“Elas ficam animadas, mudam o foco por fazer atividades do cotidiano delas. Além disso, reagem melhor ao tratamento, a recuperação é mais rápida”” assinatura=” – Carmen Belmar Rocha, supervisora de Enfermagem da Pediatria do Hospital Regional de Ceilândia” esquerda_direita_centro=”direita”] Educação humanizada para garantir o estudo em dia e dar mais leveza à difícil rotina das crianças em hospitais da rede pública. Assim são as classes hospitalares, parceria da Secretaria de Saúde com a de Educação que disponibiliza professores aos hospitais para acompanhar os estudantes internados. Atualmente, sete docentes são cedidos para as classes hospitalares: uma professora no Hospital da Região Leste (HRL, antigo Hospital do Paranoá), três no Materno Infantil de Brasília (Hmib). Os hospitais de Base (HBDF) e os regionais de Ceilândia (HRC) e de Sobradinho (HRS) terão uma professora cada. As secretarias de Saúde e de Educação atuaram juntas durante muitos anos por convênio para manter as Classes Hospitalares. No ano passado, foi assinada a Portaria Conjunta nº 9, que prevê o atendimento educacional hospitalar e a destinação de até 15 professores para atuar onde exista pediatria. “Queremos alcançar outros hospitais além dos que já têm atendimento, principalmente o Hospital da Criança de Brasília José de Alencar (HCB). A parceria prevê o envio de professores pedagogos, pois é voltada para crianças matriculadas na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental”, destaca a chefe da Unidade de Gestão Articuladora da Educação Básica da Secretaria de Educação, Iêdes Braga. A portaria prevê atendimento das Classes Hospitalares nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), de Taguatinga (HRT), de Ceilândia (HRC), do Gama (HRG), de Planaltina (HRPl), de Sobradinho (HRS), de Brazlândia (HRBz), de Samambaia (HRSam), além do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Hospital da Região Leste (HRL) e Hospital da Criança de Brasília (HCB). O envio de professores é feito de acordo com a demanda à Secretaria de Educação. No Hospital Materno Infantil de Brasília, a Classe Hospitalar funciona há mais de quatro décadas | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Recuperação mais rápida A supervisora de Enfermagem da Pediatria do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), Carmen Belmar Rocha, destaca que as aulas para as crianças internadas fazem toda a diferença. “Elas ficam animadas, mudam o foco por fazer atividades do cotidiano delas. Além disso, reagem melhor ao tratamento, a recuperação é mais rápida”, observa. A profissional relata que a professora passa atividades de acordo com a idade e a série, bem como faz contato com a escola da criança para que envie os conteúdos pendentes. Além da atividade escolar, há os momentos de atividades pedagógicas com brincadeiras, fantoches, o que torna a rotina no hospital mais leve e humanizada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “As crianças amam a hora da aula, conversam entre elas, mesmo que de longe. Algumas passam tanto tempo internadas que, quando recebem alta hospitalar, pedem pra comemorar o aniversário aqui dentro com a equipe, a professora e os coleguinhas que seguem internados”, conta Carmen. Letícia Gontijo é mãe de Pablo Eduardo, 6 anos. Ele ficou internado no Hospital Regional de Ceilândia por um mês e teve todo o acompanhamento escolar feito pela professora da Classe Hospitalar da unidade. “Eu nem sabia que havia esse atendimento para as crianças. Achei ótima a iniciativa, já que ele não ficou prejudicado nas atividades da escola porque era acompanhado de perto. Amava a hora da aula e de brincar”, conta. Humanização no Hmib No Hmib, a Classe Hospitalar funciona há mais de quatro décadas. Antes da pandemia, as aulas eram oferecidas em uma sala de aula, repleta de material didático e pedagógico, para deixar as crianças bem à vontade. [Olho texto=”“Trabalhamos não só o ensino pedagógico, mas também o lúdico e isso faz com que a criança fique feliz, tirando o foco da dor e do tratamento. As crianças ficam mais contentes, animadas e têm até alta precoce em alguns casos”” assinatura=” – Amanda Cruz, pedagoga que atua no Hospital da Região Leste” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Passar por um tratamento de saúde durante a infância não é nada fácil. Além de o hospital ser um ambiente hostil para a criança, muitas vezes, o diagnóstico requer uma internação mais prolongada, podendo causar prejuízo na vida escolar”, explica Caren Queiroz, uma das professoras da Classe Hospitalar do Hmib. Com o início da pandemia, as aulas foram suspensas por três meses. Quando foram retomadas, o acompanhamento passou a ser nos leitos, de maneira individual, tendo em vista que o Hmib também atende crianças com covid-19. Em um primeiro momento, as três professoras que atuam ali conversam com a criança e com a família para identificar qual é a série do estudante, onde estuda, e planejar a rotina junto à família, respeitando o quadro clínico. A professora Érika Gomides, também da Classe Hospitalar do Hmib, destaca que o atendimento contribui para o retorno à rede regular de ensino. “O tempo de internação, às vezes, pode ser muito longo. Também há crianças com doenças crônicas, que voltam para internação com frequência. Fazemos um trabalho com a família e a escola para que essa criança não perca o ano e não desista de aprender, mesmo passando por um momento de dificuldade”, diz a educadora. Maria de Jesus Souza é mãe do Cristian, 8 anos. Ela se surpreendeu com a rapidez das professoras em dar suporte ao filho, internado há uma semana no Hmib. “Achei maravilhoso, pois assim ele não ficará atrasado nem acumulará atividades para fazer quando receber alta”. Brinquedoteca No Hospital da Região Leste, a pedagoga Amanda Cruz é quem comanda a Classe Hospitalar. Ela passa nas enfermarias pediátricas e conversa com as famílias para pegar contato das escolas e receber atividades. “Trabalhamos não só o ensino pedagógico, mas também o lúdico e isso faz com que a criança fique feliz, tirando o foco da dor e do tratamento. As crianças ficam mais contentes, animadas e têm até alta precoce em alguns casos”, observa a professora. As aulas voltarão a ocorrer de maneira coletiva a partir da próxima semana na brinquedoteca do hospital, como era antes da pandemia. Na beira do leito, serão atendidos somente os estudantes com alguma dificuldade de locomoção. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Secretário de Saúde faz visitas técnicas a hospitais da rede

[Olho texto=”“Precisamos considerar a rede para que possamos criar mais leitos com suporte pulmonar ventilatório e, também, leitos de UTI e de enfermaria covid” ” assinatura=”Manoel Pafiadache, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Dando continuidade às visitas técnicas nas unidades da rede de saúde pública do Distrito Federal, o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, esteve na tarde de sábado (13) no Hospital Modular Acoplado de Samambaia, acompanhado pelo secretário-adjunto de Assistência, Fernando Érick Damasceno; o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Luciano Gomes Almeida, e o diretor do Hospital Regional de Samambaia (HRSam), Bruno Passos. Esta foi a décima visita técnica de Pafiadache, desde que assumiu a gestão da Secretaria de Saúde (SES). Acompanhado por gestores da SES, secretário visitou obras e instalações | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “Estamos trabalhando em um planejamento que, entre outras medidas, prevê um possível recrudescimento da covid-19 no Distrito Federal, devido às festas e comemorações de fim de ano”, disse o secretário. “Então, eu precisava conhecer esta estrutura, porque ela vai fazer parte desse planejamento. Precisamos considerar a rede, para que possamos criar mais leitos com suporte pulmonar ventilatório [LSPV] e, também, leitos de UTI e de enfermaria covid.” Durante a visita, o secretário percorreu as instalações do local, as alas e enfermarias e conversou com a equipe multiprofissional da unidade. Junto aos gestores regionais, Pafiadache discutiu estratégias para ampliar a capacidade e o fluxo de atendimento, além de um possível reforço de recursos humanos no hospital, intermediado pela subsecretária de Gestão de Pessoas, Silene de Almeida. “A presença do secretário, in loco, para conhecer as dificuldades de cada unidade, ouvir os servidores e debater as possíveis soluções, ajuda bastante na gestão”, comentou o diretor do HRSam, Bruno Passos. Obras no HRC [Olho texto=”Concluídas as obras, ortopedia do Hospital Regional de Ceilândia contará com o reforço de 46 leitos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na sexta-feira (12), Pafiadache esteve no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e no local onde funcionou o primeiro hospital de campanha da região. Acompanharam-no o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Erick Damasceno, e a superintendente da Região de Saúde Oeste, Lucilene Florêncio. Durante o período de pandemia, o HRC tem trabalhado nas reformas em espaços estratégicos. A unidade também conta com um hospital modular acoplado, inicialmente construído para dar suporte ao enfrentamento à covid-19. “À medida que foi diminuindo o número de casos e a clínica médica e outras doenças foram fazendo pressão na porta do nosso pronto-socorro, vimos a necessidade, junto ao comitê, de fazer essa transformação do espaço para clínica médica”, explicou a superintendente da Região de Saúde Oeste. O primeiro setor a ser reformado foi a UTI. Agora, a ortopedia, que representa a maior demanda do hospital, passa por obras. Em média, dez a 12 cirurgias ortopédicas são realizadas por dia na unidade. “Precisávamos dar melhores condições de trabalho à equipe para fazer com que tudo acontecesse da melhor forma, para que o paciente diminuísse o seu tempo no hospital”, reforçou Lucilene Florêncio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As obras no setor incluem troca de piso e revestimento, adequação dos espaços e renovação completa da parte elétrica e hidráulica. Atualmente, as internações ortopédicas ocupam 30 leitos da ala B do hospital modular acoplado. Na ala A, funcionam 36 leitos dedicados à cirurgia geral. Quando as obras forem finalizadas, a nova estrutura da ortopedia do HRC terá 46 leitos à disposição. Além disso, a cirurgia geral voltará a funcionar no local de origem – atualmente destinado a pacientes com covid-19 – e o hospital acoplado ficará totalmente voltado para clínica médica. Ao todo, serão 63 leitos disponíveis, mais que o dobro da quantidade disponível atualmente. “Em um curto tempo e em uma edificação de qualidade, nós conseguimos aumentar significativamente o número de leitos”, ressaltou Lucilene. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Mês da prematuridade resgata a importância da presença da mãe com o bebê

A pequena Diana, que nasceu de 33 semanas e teve a companhia da mãe Fayane Dourado nos primeiros 26 dias no Hospital Regional de Ceilândia, seguiu depois para o método canguru, medida que ajudou no bom desenvolvimento da criança | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Quando Augusto nasceu de 34 semanas, não houve um dia em que a professora Mayrla dos Santos tenha ficado distante do filho. Foram 83 dias com o bebê no Hospital Regional de Taguatinga. O mesmo aconteceu com a dona de casa Fayane Dourado. Ela ficou 26 dias ao lado de Diana, que nasceu de 33 semanas, de parto normal, no Hospital Regional de Ceilândia. A realidade vivida pelas duas em 2019 não foi a mesma de algumas mães que tiveram nenéns prematuros após o início da pandemia de covid-19. Devido à doença, as mães e os pais tiveram acesso restrito aos bebês durante os períodos mais intensos da crise sanitária para evitar o risco de contaminação. [Olho texto=”“Tive apoio de toda a minha família. Sentia saudade de casa, mas ao mesmo tempo ela precisava de mim”” assinatura=”Fayane Dourado, dona de casa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por isso, durante o Mês da Prematuridade, celebrado em novembro, a intenção é resgatar essa relação de proximidade entre prematuros e família, parte importante do tratamento. “Estamos preconizando o resgate ao que sempre teve: a separação zero das mães e o acesso livre dos pais. Esse é o tema da campanha deste ano. A família é de extrema importância para o tratamento da criança, para que ela consiga sobreviver e tenha um vínculo familiar”, explica a pediatra Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF. Essa importância da presença materna é reforçada pelas mães de bebês prematuros. “Tive apoio de toda a minha família. Sentia saudade de casa, mas ao mesmo tempo ela precisava de mim”, conta Fayane Dourado. A dona de casa lembra que, após o período na UTI neonatal, Diana foi para o método canguru, em que o bebê é colocado em contato pele a pele, de forma gradativa, com os pais. [Olho texto=”“Lembro do momento do toque parado, que é quando colocamos as mãos para que o bebê sinta que há alguém por perto. Depois teve o aconchego do método canguru. É importante para a criança se sentir acolhida, porque ela fica ali dentro da caixinha da incubadora”” assinatura=”Mayrla dos Santos, professora” esquerda_direita_centro=”direita”] O tratamento canguru foi um momento de emoção para Mayrla, já que Augusto passou por uma série de intercorrências durante a internação, como convulsão, hemorragia e parada cardiorrespiratória. “Lembro do momento do toque parado, que é quando colocamos as mãos para que o bebê sinta que há alguém por perto. Depois teve o aconchego do método canguru. É importante para a criança se sentir acolhida, porque ela fica ali dentro da caixinha da incubadora”, comenta. Prematuridade O Mês da Prematuridade nasceu a partir do Dia Mundial da Prematuridade, lembrado em 17 de novembro. O período é conhecido também como Novembro Roxo. A cor foi escolhida por representar a sensibilidade e a individualidade do prematuro, além de simbolizar transmutação e mudança. Ao longo do mês, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal terá ações de conscientização nas unidades, com ensaios de bebês internados e palestras sobre os cuidados. É considerado prematuro o bebê que nasce antes da 37ª semana de gestação. Aqueles que vêm ao mundo com menos de 28 semanas são classificados como prematuros extremos. O atendimento e o tipo de tratamento dos bebês dependem da gravidade. Há bebês que precisam de assistência ventilatória, hidratação venosa, nutrição parenteral e antibioticoterapia e suplementação de vitamina. O tratamento leva em conta a idade gestacional e o peso. [Numeralha titulo_grande=”4.754″ texto=”nascimentos prematuros foram registrados no DF até setembro de 2021″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] No DF, os casos mais graves são encaminhados para as UTIs neonatal no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Hospital Regional de Ceilândia (HRC), Hospital Regional de Sobradinho (HRS) e Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Os demais casos são atendidos no Hospital Regional de Planaltina (HRP), Hospital da Região Leste (Paranoá) e Hospital Universitário de Brasília (HUB/UnB). Também há centros de reabilitação para atendimento das crianças que atingiram o seu potencial. Até setembro de 2021, o Distrito Federal registrou 4.754 nascimentos prematuros, destes 3.376 nascidos de mães residentes da capital federal. Em relação ao mesmo período do ano passado, o número teve queda. “Tivemos um número menor de prematuros, entretanto, temos que ver se tivemos um número menor de nascimentos. O que sabemos é que, quando comparamos aos dados nacionais, o DF tem a prematuridade maior que a média nacional. A média está em 11% e estamos com 12,2%”, revela Miriam dos Santos. Precaução [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A pediatra Miriam Santos alerta para a necessidade de conscientização dos pais. Ela diz que é de extrema importância um planejamento familiar, para que as mulheres engravidem num momento de decisão própria. “Para isso, ela precisa ter acesso à informação em relação a métodos contraceptivos para que possa engravidar quando desejar”, afirma. O planejamento também pode resultar no início rápido do pré-natal, momento em que as equipes médicas podem identificar problemas que possam propiciar um parto prematuro, como diabetes, infecção urinária, entre outros.

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Hospital de Ceilândia reforça atendimentos no Outubro Rosa

Autocuidado. Foi assim que Maria do Socorro Araújo sentiu que havia algo de diferente na mama. Já na semana seguinte, ela esteve no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), onde iniciou o tratamento contra o câncer. Nesta terça (5), ela se tornou uma das primeiras pacientes a passar pela cirurgia de mastectomia total na unidade de saúde, que programou uma ampliação da prestação de serviços na área durante a campanha Outubro Rosa. “Passei por momentos difíceis, mas eu venci”, diz Maria do Socorro, que alerta as mulheres para que façam o autoexame das mamas | Foto:  Humberto Leite/Agência Saúde Até o fim do mês de outubro, serão feitos 384 exames de mamografia, 30 cirurgias de reconstrução mamária e sete procedimentos como o da Maria do Socorro. Ainda sob cuidados da equipe da ala cirúrgica do HRC, ela, que é mãe de três filhos, mostra alegria com o momento. [Olho texto=”“É muito importante todas as mulheres fazerem seus acompanhamentos preventivos. A porta de entrada é pela atenção básica, que é bem mais rápido e bem mais tranquilo. Eu, em um período de uma semana, consegui o meu exame”” assinatura=”Kacia Rocha, assistente social” esquerda_direita_centro=”direita”] “Passei por momentos difíceis, mas eu venci”, comemora. A cabeleireira de 48 anos, que dedicou a vida inteira a cuidar da beleza das mulheres, agora dá a dica de como preservar a saúde. “Meninas, cuidem-se! Eu estou bem e vocês vão ficar felizes também! Comecem cuidando de vocês mesmas. Eu descobri no início, me apalpando. E hoje eu me sinto bem”. Quem parece ter ouvido o recado foi a assistente social Kacia Rocha. Apesar de todos os anos fazer o acompanhamento médico de rotina, ela conta ter sentido algo de diferente no seu corpo agora em 2021. Na semana passada, ela foi até a Unidade Básica de Saúde 7 de Ceilândia e, nesta terça (5), já fez a mamografia no HRC. “É muito importante todas as mulheres fazerem seus acompanhamentos preventivos. A porta de entrada é pela atenção básica, que é bem mais rápido e bem mais tranquilo. Eu, em um período de uma semana, consegui o meu exame”, diz. Os elogios ficam para a agilidade das profissionais que fizeram o atendimento inicial e o encaminhamento ágil. Avaliação médica O objetivo da campanha Outubro Rosa é sensibilizar as mulheres e seus familiares sobre a importância do autocuidado e de buscarem o acompanhamento médico especializado em saúde feminina. “A gente luta pelo diagnóstico precoce e pela ida, regularmente, ao ginecologista”, explica Lucilene Florêncio de Queiroz, superintendente de saúde da região oeste do Distrito Federal, área que envolve Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Brazlândia. Para que a campanha seja efetiva, as unidades de saúde se prepararam para atender à demanda. No caso do HRC, houve o fortalecimento de equipes por meio da contratação de pessoal, ampliação de carga horária de servidores e disponibilidade de turnos de trabalho adicionais por meio da modalidade de trabalho por período definido (TPD), que funciona como horas-extras para os servidores. “A nossa obrigação aqui é dar acesso a esse diagnóstico e a esse tratamento”, resume Bruno Aires Vieira, diretor do Hospital Regional de Ceilândia (HRC). [Olho texto=”“A gente luta pelo diagnóstico precoce e pela ida, regularmente, ao ginecologista”” assinatura=”Lucilene Florêncio de Queiroz, superintendente de saúde da região oeste do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] É por isso que o mamógrafo está em plena operação. A equipe do Núcleo de Radiologia e Imaginologia (Nuri) se reveza entre receber as pacientes, fazer os exames, analisar os resultados e encaminhar para os médicos. O resultado orgulha os servidores. “Hoje a nossa demanda está praticamente zerada”, afirma Célio Ferreira, chefe do Nuri. Com agendamento, o tempo na sala de espera é inferior a 30 minutos, mesmo com o aumento de cerca de 31% dos exames ao longo do Outubro Rosa, com a expectativa de chegar aos 384 até o fim do mês. Sensibilidade Mais que agilidade, os servidores trabalham com sensibilidade. Cada mulher ali traz apreensões, histórias familiares e expectativa de que tudo fique bem. “Eu me coloco no lugar daquela mulher. Como uma mãe, como uma filha, como uma mulher segurando a mão daquela mulher”, conta a médica mastologista Thalita Epstein, gerente de assistência cirúrgica do HRC. Segundo ela, a forma mais eficaz de combater o câncer de mama é o diagnóstico precoce com o autocuidado e, de acordo com a indicação médica, a realização de exames e o acompanhamento individualizado. “Quanto mais precoce o diagnóstico, melhor”, explica a médica. Mulheres com parentes de primeiro grau (mãe ou filha) com diagnóstico de câncer de mama devem ter atenção redobrada. No caso de diagnóstico positivo, as pacientes são encaminhadas para tratamentos que podem envolver quimioterapia e cirurgias. A retirada das mamas, porém, é uma decisão médica baseada em fatores como prognóstico, proporção entre o tamanho dos nódulos e as dimensões da mama e o histórico da paciente. “Cada caso é avaliado individualmente”, explica a médica Thalita Epstein. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O passo seguinte é a cirurgia de reconstrução mamária. Em outubro, o HRC deve realizar 30 cirurgias desse tipo, que podem ser resumidas como um procedimento estético com forte diferencial psicológico. “A vida dessas mulheres tem um divisor de águas quando elas recebem o diagnóstico e quando são tratadas. A reconstrução mamária é um novo ciclo de vida, um renascer. É como se voltassem a viver”, resume Lucilene Florêncio de Queiroz, superintendente de saúde da Região de Saúde Oeste. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hospital de Ceilândia recebe ‘Wi-Fi Social’ para pacientes e acompanhantes

[Olho texto=”“Mais um compromisso firmado e cumprido pelo nosso maestro, o governador Ibaneis Rocha, que determina que as ações sejam executadas e rege essa grande orquestra que é o governo do DF”” assinatura=”Vice-governador Paco Britto” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) passou a ser, a partir deste sábado (18), o primeiro hospital da rede pública a oferecer wireless gratuito aos pacientes, acompanhantes e servidores. O Governo do Distrito Federal (GDF) disponibilizou o sinal para acesso à internet na unidade que, embora seja a pioneira, não será a única a oferecer o serviço aos usuários. Até o fim deste ano, a ideia é que todos os hospitais do DF tenham o Wi-Fi Social. O projeto, criado em 2019 para promover a inclusão digital e social da população do Distrito Federal, já está disponível em 60 pontos do DF e contabiliza mais de 90 milhões de acessos. “Mais um compromisso firmado e cumprido pelo nosso maestro, o governador Ibaneis Rocha, que determina que as ações sejam executadas e rege essa grande orquestra que é o governo do DF”, frisou o vice-governador Paco Britto. Ele aproveitou para elencar grandes obras que vêm sendo executadas pelo governo, como o túnel de Taguatinga, a revitalização da W3 Sul, a construção de dois hospitais acoplados – um em Ceilândia e outro em Samambaia, somando mais de 180 leitos. O vice-governador Paco Britto inaugurou o serviço e destacou a importância de que o governo garanta dentro dos hospitais um “olhar humanizado” | Fotos: Mateus Lincoln “São apenas exemplos entre as cerca de 500 obras que estão espalhadas em todas as cidades do DF, gerando mais de 50 mil empregos, e com o olhar do governador Ibaneis para todos, desde a população mais carente até as mais abastadas”, completou o vice-governador. Até o final de 2022, o governo pretende entregar 200 pontos, em todo o DF, com o Wi-Fi Social. “Queremos tornar Brasília uma cidade inteligente e disponibilizar internet gratuita para todos. O Hospital Regional de Ceilândia é mais um ponto que inauguramos com grande satisfação, pois, tem um grande volume de pacientes, acompanhantes e servidores do quadro, os quais irão se beneficiar com o oferecimento deste serviço público”, explicou o secretário de ciência, Tecnologia e Inovação, Gilvan Máximo. [Olho texto=”“O wi-fi promove a integração, que promove a saúde. Quando permitimos a comunicação e as pessoas são conectadas, a gente dá dignidade, dá saúde para as pessoas. Porque saúde é bem-estar físico, mental e emocional”” assinatura=”Lucilene Florêncio, superintendente da Região Oeste da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Olhar humanizado Com a chegada ao HRC agora, a tecnologia é a aposta dos gestores da unidade de saúde para mais que a inclusão. O Wi-Fi Social é visto como uma forma mais humanizada de tratar pacientes. Para o vice-governador, é importante que o governo garanta, dentro dos hospitais, este “olhar humanizado”. “O governo Ibaneis Rocha não deseja nada menos que isso para a população do Distrito Federal”, garantiu. “O wi-fi promove a integração, que promove a saúde. Quando permitimos a comunicação e as pessoas são conectadas, a gente dá dignidade, dá saúde para as pessoas. Porque saúde é bem-estar físico, mental e emocional”, destacou a superintendente da Região Oeste da Secretaria de Saúde, Lucilene Florêncio. O discurso dela foi endossado pelo diretor administrativo do HRC, Vinícius Lima, e pelo diretor clínico do hospital, Bruno Aires. “Essa iniciativa facilita a conectividade de pacientes e acompanhes, facilita comunicação que ficou muito restrita por conta da pandemia”, pontuou Vinícius. “Só de ver a pessoa pela tela do celular já será um conforto para a família e vai ajudar muito na recuperação”, acrescentou Aires. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Novidades Coordenado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, o Projeto Wi-Fi Social também estará disponível em todas as escolas da rede pública de educação do DF até fevereiro de 2022. Em 2021, uma escola, de cada região administrativa do DF será escolhida para ser piloto na empreitada. Serão 33 escolas das 650 existentes no DF, ainda neste ano. Além disso, o GDF disponibilizará a internet gratuita em todos os táxis e transportes por aplicativos do DF, se tornando a primeira cidade do Brasil e a terceira do mundo a oferecer este serviço aos usuários.

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‘Wi-Fi Social’ chega ao Hospital Regional de Ceilândia

[Numeralha titulo_grande=”90 milhões ” texto=”de acessos já foram registrados no programa, lançado em 2019″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Secretaria de Tecnologia e Inovação (Secti) inaugura neste sábado (18), sábado, às 9h30, o programa Wi-Fi Social DF no Hospital Regional de Ceilândia. O titular da Secti, Gilvan Máximo, estará presente para orientar os usuários. “Queremos tornar Brasília uma cidade inteligente e disponibilizar internet gratuita para que os servidores do quadro utilizem uma internet de qualidade, com a finalidade de comunicação interna e demais funções que a internet viabiliza”, resume o secretário. “Também os pacientes poderão usufruir desse benefício para se informar, marcar exames e ainda ter o contato com a família.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Wi-Fi Social DF foi lançado em 2019 para promover a inclusão digital e social da população do Distrito Federal. Desde então, 60 pontos já foram entregues, tendo sido contabilizados mais de 90 milhões de acessos. *Com informações da Secretaria de Tecnologia e Inovação

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Quadrilha junina anima pacientes e servidores do HRC

A Quadrilha Junina Pau Melado fez uma apresentação para pacientes e servidores do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), na tarde desta quarta-feira (30). Com alegria e muita música, todos foram embalados com o clima junino, mas respeitando as recomendações sanitárias que o momento de pandemia exige. [Olho texto=” “O objetivo foi trazer alegria aos nossos pacientes e servidores para que se sintam cada vez mais acolhidos em meio à pandemia”” assinatura=”Fernanda Barcelos, chefe do Núcleo de Saúde Funcional (NSF) do HRC” esquerda_direita_centro=”direita”] A iniciativa partiu do Núcleo de Saúde Funcional (NSF) do HRC. A chefe do NSF, Fernanda Barcelos, fala da alegria e dos cuidados de ter proporcionado esse momento aos pacientes e servidores. “O objetivo foi trazer alegria aos nossos pacientes e servidores para que se sintam cada vez mais acolhidos em meio à pandemia, criando memórias afetivas a todos os envolvidos”, considera. A apresentação foi feita para os pacientes curados ou que não tinham covid-19 internados nas enfermarias (Clínica Cirúrgica, Clínica Médica, Clínica Ortopédica e Clínica Pediátrica previamente selecionados) e para servidores e colaboradores desses setores. Puderam participar quem não estava em isolamento de contato; com alguma síndrome gripal, e quem não estava fazendo uso de oxigênio contínuo. Puderam assistir à apresentação os pacientes curados ou que não tinham covid-19 internados nas enfermarias | Fotos: Geovana Albuquerque | Agência Saúde-DF Os protocolos de segurança e distanciamento foram todos seguidos, conforme recomenda os órgãos sanitários. As cadeiras foram sinalizadas, higienizadas e disponibilizadas em duplas para que os pacientes participassem com seus acompanhantes. O objetivo da ação foi humanizar o ambiente hospitalar e proporcionar um espaço acolhedor. Durante a apresentação, pacientes e dançarinos usaram máscara de proteção e tiveram à disposição álcool em gel para higienização das mãos e objetos. [Olho texto=”“Estamos internados há quase uma semana e sair do tédio e da dor nos deixou muito felizes”” assinatura=”Cristiane Pereira de Andrade, mãe do interno Davi, de 8 anos” esquerda_direita_centro=”direita”] Quadrilha O grupo de quadrilha Pau Melado é coordenado por Hamilton Tatu, que, além de presidente, é marcador da quadrilha. Para a apresentação, a equipe estava composta por 11 pessoas, divididas entre quatro casais, um marcador e duas brincantes. A equipe é de Samambaia e já foi campeã brasileira por sete vezes em circuitos de festas juninas. O grupo realiza esse trabalho de entretenimento e doações há 22 anos no Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cristiane Pereira de Andrade é acompanhante do filho Davi, de 8 anos. Para ela foi uma alegria poder ver o filho sorrir. “Estamos internados a quase uma semana e sair do tédio e da dor nos deixou muito felizes, sem falar no atendimento que estamos recebendo de toda a equipe médica e de enfermagem do HRC, pessoas humanas e cheias de alegria, nós só temos a agradecer”, afirma. Para Bruno Aires Vieira, diretor do HRC, “eventos como este, além de distrair nossos pacientes, o que melhora muito o quadro clínico, trazem entretenimento e fazem muito bem para toda equipe técnica do HRC que está vivendo momentos muito tensos desta pandemia”. O diretor ainda agradeceu aos organizadores, a equipe da Quadrilha Pau melado e aos pacientes que participaram. Além da tarde de alegria e entretenimento, todos os servidores se uniram e arrecadaram roupas e alimentos que foram doados ao Instituto do Bem, parceiros do grupo.   *Com informações da Secretaria de Saúde

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Emergência pediátrica do HRC ganha ambiente lúdico

Nova ambientação é fruto do trabalho do artista plástico Elom elaborado com material adquirido pelo HRC | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde O pronto-socorro infantil do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) está com um novo ambiente, mais agradável, criado especialmente para receber os pequenos pacientes que necessitam de cuidados das equipes de saúde. O trabalho é assinado pelo artista plástico e grafiteiro Elom, que levou um tom lúdico e confortável a um local geralmente frequentado por pessoas doentes. “Foi uma parceria muito importante”, destaca a superintendente da Região de Saúde, Lucilene Florêncio. “O Elom doou seu trabalho de forma voluntária como um presente para Ceilândia, pois ele é um artista da nossa cidade”. Os materiais utilizados na pintura, como sprays e tintas, foram adquiridos pelos servidores do HRC e da Superintendência Oeste. [Olho texto=” “Pretendemos fazer outras grafitagens no hospital e, com isso, dar leveza aos ambientes do HRC” ” assinatura=”Lucilene Florêncio, superintendente da Região Oeste de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O artista reitera que seu trabalho é uma forma de homenagear Ceilândia e valorizar o HRC. “Foi um presente ao aniversário de 50 anos da cidade”, afirma. “Esse trabalho foi feito entre as 3h e as 7h, quando o fluxo de pacientes é menor. Para mim foi gratificante, por ser morador de Ceilândia e por poder presentear um dos melhores hospitais do DF com o meu trabalho”. A superintendente da Região Oeste de Saúde tem planos de estender esse trabalho. “Pretendemos fazer outras grafitagens no hospital, como na emergência geral, e, com isso, dar leveza aos ambientes do HRC para a população que aguarda atendimento”, reforça. A taxa de ocupação dos leitos pediátricos do HRC é considerada dentro da normalidade – dado que, segundo Lucilene Florêncio, contribui bastante com toda a rede. A pediatria da unidade também é referência para a comunidade do Sol Nascente/Pôr do Sol. A pediatria do HRC [Olho texto=”Equipe da unidade é formada por pediatras, enfermeiros e técnicos, nutricionista, fisioterapeutas, assistente social, professora da classe hospitalar, psicóloga e fonoaudióloga” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desde 2006, a Unidade de Pediatria do HRC recebe bebês e crianças com condições crônicas limitantes de vida e dependência de tecnologia: alimentação enteral, oxigenoterapia, traqueostomia e uso crônico de ventilação mecânica. São meninas e meninos vindos da Unidade de Neonatologia do HRC e de UTIs pediátricas da rede, para acolhimento e apoio, visando à alta hospitalar segura para continuidade da assistência em casa, em parceria com a equipe de atenção domiciliar. A unidade recebe, ainda, crianças com condições crônicas em fase de atualização do quadro e, também, para cuidados de fim de vida, acolhendo também suas famílias, em abordagem de cuidados paliativos, conforme preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2020, cerca de 40 crianças foram atendidas nessa modalidade de internação, com tempo médio de permanência de 12 dias e, no caso de dependentes de ventilação mecânica, algumas internações de mais de 60 dias. Essa oferta valoriza o paciente e sua família, ao oferecer o cuidado em com densidade tecnológica adequada à sua necessidade, ao mesmo tempo em que disponibiliza leito de terapia intensiva para crianças com eventos agudos. O local possui equipe interdisciplinar formada por pediatras, enfermeiros e técnicos, nutricionista, fisioterapeutas, assistente social, professora da classe hospitalar, psicóloga e fonoaudióloga. Isso permite a oferta do cuidado centrado na pessoa e sua família, em modelo biopsicossocial de atenção, em alinhamento com a Política Nacional de Humanização do SUS. Formação e projetos Em 2016, o serviço foi credenciado na Secretaria de Saúde como Unidade de Cuidados Prolongados da Pediatria HRC, conforme Deliberação nº 24/2016 (DODF nº217/2016). O serviço também possui cadastro na plataforma da Academia Nacional de Cuidados Paliativos. Na Unidade de Pediatria, residentes da especialidade e graduandos de diversos cursos da área da saúde recebem formação em serviço no tema Cuidados Paliativos. Para este ano, há um projeto de educação permanente da equipe, com oferta de novo curso para profissionais da pediatria, neonatologia e atenção domiciliar do HRC, com carga horária de 20 horas e certificado emitido pelo Núcleo de Educação Permanente em Saúde (Neps). O objetivo é ativar práticas colaborativas de aprendizagem sobre cuidados paliativos em pediatria, qualificando a atenção a crianças com condições limitantes e ameaçadoras à vida na neonatologia, na pediatria e na atenção domiciliar da unidade hospitalar. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Filha de paciente internado doa itens de higiene a hospitais

Equipes com itens dos kits doados: campanha foi feita por redes sociais | Foto: Divulgação/Iges-DF [Olho texto=”“Foi gratificante fazer um pouquinho em meio a essa situação de pandemia que a gente está vivendo” ” assinatura=”Bruna Marques, jornalista” esquerda_direita_centro=”direita”] Mais um ano atípico de pandemia fez a jornalista Bruna Marques comemorar seu aniversário de uma forma original. Ela decidiu passar a virada para os 40 anos entregando 360 kits de higiene pessoal a pacientes com covid-19 internados em hospitais públicos, entre esses o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). A atitude foi uma homenagem ao pai dela, Antônio Marques, 68 anos, internado em estado crítico no HRSM devido a complicações da doença. “Essa doação foi em respeito a ele e a muitos pais ou mães que estão internados e precisando de ajuda”, declarou Bruna. A compra dos itens foi possível por uma campanha lançada nas redes sociais da jornalista, que contemplou conhecidos, amigos e familiares. Em 44 horas de mobilização, ela recebeu dinheiro suficiente para comprar sabonete líquido, enxaguante bucal e creme hidratante, itens presentes em cada kit. O valor também permitiu a aquisição de 40 cestas básicas, destinadas às famílias carentes. “Foi gratificante fazer um pouquinho em meio a essa situação de pandemia que a gente está vivendo”, disse. Entrega do material [Olho texto=”“Com essas doações, vamos ajudar aqueles que não têm condições financeiras para comprar o básico de produtos de higiene” ” assinatura=”Rayanne Lopes, supervisora de Enfermagem da UTI Covid-19 do HRSM” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os kits foram entregues na última quarta-feira (31/3) — 120 para o HRSM e a mesma quantidade para o Hospital Regional de Ceilândia e o Hospital Regional de Taguatinga. “Queria fazer algo pelos pacientes com covid-19, que, assim como o meu pai, precisam de cuidados”, reforçou Bruna. Segundo ela, a recompensa veio no mesmo dia da doação, justamente onde o pai está internado. “Depois que levei os kits para o HRSM, esperei no carro por um tempo até poder voltar e receber notícias do meu pai pela médica”, conta. “Enquanto aguardava, caiu uma chuva forte com vento. Quando olhei para o lado, tinha um arco-íris me presenteando e enchendo meu coração de esperança.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A natureza não parou de surpreendê-la. “Quando subi para conversar com a médica, parei na capela e vi um lindo pôr do Sol”, lembra. “Senti a presença de Deus”. A supervisora de Enfermagem da UTI Covid-19, Rayanne Lopes, ressalta que os itens chegaram em boa hora e vão fazer a diferença para muitos pacientes. “Com essas doações, vamos ajudar aqueles que não têm condições financeiras para comprar o básico de produtos de higiene”, afirma. *Com informações do Iges-DF

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Vida nova para mãe que sofreu AVC após dar à luz

Gabrielle recebeu alta e já poderá acompanhar, em casa, sua pequena Eliza, nascida em janeiro | Foto: Divulgação/Iges-DF [Olho texto=”“Ela saiu radiante do hospital, completamente feliz pela recuperação” ” assinatura=”Vera Lúcia Lopes, mãe de Gabrielle Lopes Landim” esquerda_direita_centro=”direita”] Depois de passar 50 dias internada na Unidade de Neurocirurgia do Hospital de Base, recuperando-se do acidente vascular cerebral (AVC) que sofreu após o parto, finalmente a jovem mãe Gabrielle Lopes Landim, 21 anos, pôde retornar para casa e reencontrar a filha Eliza. O retorno foi na última sexta-feira (12), quando Gabrielle recebeu alta de uma dolorosa experiência. Logo após dar à luz e amamentar a filha pela primeira vez, ela sofreu um AVC e precisou ser internada. Foram 36 dias sem contato até ter novamente em seus braços a bebê. A mãe de Gabrielle, Vera Lúcia Lopes, 51, ficou emocionada com a alegria da filha ao retornar para casa, em Ceilândia. “Ela saiu radiante do hospital, completamente feliz pela recuperação”, contou Vera, que ajudou nos cuidados. “Ela dormiu superbem, descansou e ficou admirando a bebê de longe”. A jovem ainda não pode se dedicar plenamente à filha. Por causa das sequelas do AVC, terá que passar por diversas sessões de fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional até que tenha autonomia física para cuidar de Eliza. “A reabilitação vai acontecer de forma lenta e gradual, mas é um processo extremamente necessário para que ela consiga ter mobilidade e autonomia para desenvolver suas atividades de forma independente”, explica a supervisora de enfermagem da Unidade de Neurocirurgia do hospital, Amanda Borges Oliveira. Ela permanece sob acompanhamento da equipe do HB, mas agora já pode ficar perto da família. A avó de Eliza acredita que, agora que estão todos juntos, Gabriela se sentirá mais tranquila e preparada para continuar o tratamento. “Ela já está muito apegada à bebê, e acho que isso será positivo na recuperação dela”, confia Vera, que agradeceu à equipe médica pelo tratamento no Hospital de Base, uma das oito unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF). Relembre o caso [Olho texto=”“São anjos que estão aqui para nos ajudar” ” assinatura=”Rômulo, irmão de Gabrielle” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Eliza nasceu no Hospital Regional de Ceilândia em 21 de janeiro deste ano, às 15h45. Minutos após a cesariana, sua mãe, Gabrielle, teve um AVC hemorrágico e precisou ser transferida às pressas para o Hospital de Base. “Foi um grande susto para nós”, lembrou o irmão de Gabrielle, Rômulo Michael Lopes, 33 anos. A paciente foi operada à noite daquele mesmo dia.  O procedimento foi bem-sucedido, e ela passou a ser atendida pelos profissionais da neurocirurgia. Rômulo, padrinho de Eliza, começou a acompanhar o tratamento da irmã e conheceu de perto o trabalho da equipe. “Eu já conheço muitos desses profissionais pelo nome; são anjos que estão aqui para nos ajudar”, elogiou. Eliza nasceu com 3,4kg e 49cm. Agora, está com 4,6kg e 52cm. A pequena completou a prole de Vera Lopes, que, após cinco filhos, agora tem 12 netos. *Com informações do Iges-DF

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Saúde remobiliza mais 30 leitos de UTI Covid nesta segunda-feira

No sábado, 20 leitos no Hospital Regional da Asa Norte entraram em funcionamento| Foto: Geovana Albuquerque/Secretaria de Saúde A Secretaria de Saúde ampliou a oferta de leitos de UTI Covid no Distrito Federal. Desde a última sexta-feira (26), a pasta já mobilizou 66 leitos em hospitais públicos e privados contratados. [Numeralha titulo_grande=”66″ texto=”leitos de UTI Covid foram mobilizados desde sexta-feira (26)” esquerda_direita_centro=”direita”] O Comitê de Crise da Secretaria de Saúde, reunido na noite deste domingo (29), conseguiu organizar o sistema da rede pública para que, na manhã desta segunda-feira (1º/3), pudessem entrar em operação 20 leitos no Hospital Regional do Gama e dez no Hospital Regional de Ceilândia. O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, lembrou que, na sexta-feira (26), passaram a funcionar sete leitos no Hospital Regional de Samambaia, cinco no Hospital Home e quatro no Hospital Daher. No sábado, 20 leitos no Hospital Regional da Asa Norte também entraram em funcionamento. [Olho texto=”“Estamos reunindo todas as nossas forças e contando com a colaboração inestimável dos profissionais de saúde da secretaria para alcançarmos o objetivo de abrir mais leitos de UTI para a população”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Por determinação do governador Ibaneis Rocha, estamos reunindo todas as nossas forças e contando com a colaboração inestimável dos profissionais de saúde da secretaria para alcançarmos o objetivo de abrir mais leitos de UTI para a população”, explicou Okumoto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A pasta informa que trabalha para ampliar a oferta de leitos com suporte de ventilação mecânica para assistir à população do DF que necessita de cuidados intensivos no tratamento da Covid-19. Serão mobilizados mais leitos ao longo desta semana. *Com informações da Secretaria de Saúde

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