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Hospital Regional de Ceilândia (HRC)

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Hospital Regional de Ceilândia destaca importância do acolhimento na Semana da Prematuridade

Histórias de cuidado, amor e superação ganharam destaque nessa segunda-feira (17), durante a comemoração do início da Semana da Prematuridade, realizada no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Mães, pais e familiares se uniram à equipe da Unidade de Neonatologia para trocar experiências, compartilhar histórias e, principalmente, celebrar a vida dos bebês atendidos no setor. "Há três meses que estou aqui e vemos o acolhimento, vemos que somos valorizadas. Não só os bebês, mas as mães também. Fico muito feliz", conta Thaís Lima, 34 anos. Ela acompanha a filha Stella, que nasceu na 29ª semana de gestação, quando o ideal seria aguardar, pelo menos, a 37ª semana. A bebê chegou a pesar apenas 545 gramas, o que exigiu cuidados da equipe multidisciplinar e da própria mãe, que praticamente passou a morar no HRC, contando com apoio psicológico e suporte das outras mães. Thaís Lima cuida da sua filha Estela e destaca o apoio mútuo entre as mães da unidade de cuidados neonatais do Hospital Regional de Ceilândia | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF Laços de afeto "Nós precisamos ser confiantes, acreditar e ficarmos tranquilos. O bebê sente o que a gente sente", conta Enya Araújo, 29. Ela esperava o nascimento do seu primeiro filho, Luan, para o mês de dezembro, mas o parto ocorreu no início de novembro, com o bebê pesando 950 gramas. "Viva o SUS [Sistema Único de Saúde], porque o SUS realmente salvou a minha vida e a vida do meu filho", agradece.  Enya destaca o apoio que recebe do pai do menino, Ace Ahmed, 27. Britânico, ele não fala português, mas tem se esforçado para apoiar a companheira neste momento. "Eu preciso ser forte por ela e por ele", diz o jovem. Este acompanhamento, mesmo com barreiras linguísticas, é destacado pela enfermeira do HRC Raiana Vieira: "A mulher está num período de muita sensibilidade emocional, com uma necessidade muito grande de ser acolhida, de ser escutada e literalmente de ser abraçada". Porém, a equipe do HRC busca compreender cada paciente conforme sua lógica familiar. "Os pais são parte do processo do cuidado e eles são figuras primordiais de apego, assim como é muito importante a visita dos avós. Por quê? Porque você propicia ali um aumento e a denominação de família ampliada. Nós temos mulheres aqui que não estão com seus parceiros ou mesmo não são de Brasília, não estão com as mães. E às vezes a pessoa que ela tem de apoio é uma vizinha, por exemplo. E essa vizinha é uma figura de muito apoio", exemplifica a psicóloga do setor, Denise Percílio.  Ciência e sensibilidade O tempo de permanência nas unidades de internação costuma ser mais prolongado por conta dos bebês que das mães. Há as chamadas "mães diaristas", que já receberam alta, mas passam o dia inteiro no HRC, com uma rotina de cuidados com a criança, sempre de acordo com a orientação da equipe. Essas mulheres recebem o apoio do hospital, tanto em termos de refeições quanto de espaço para acompanhar os bebês. Também há as "mães nutrizes", que vão até a unidade para assegurar a amamentação dos bebês.  As mães receberam, como presente, itens para cuidados dos bebês em casa e se uniram para trocar experiências, compartilhar histórias e, principalmente, celebrar a vida dos bebês atendidos no setor A rotina é dividida entre momentos em que os bebês permanecem nos leitos e nas pausas para limpeza, exames, medicações e os desejados momentos de contato com a mãe. O abraço é estimulado desde o primeiro momento, e, sempre que possível, a amamentação também. Depois da alta da UTI neonatal, segue-se para internação na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais Canguru, quando as mães praticamente não se desgrudam mais dos bebês, sempre avaliados conforme suas condições específicas de saúde e o ganho de peso. Em todos os casos, os cuidados são específicos, pois são bebês de baixo peso, quando comparados com recém-nascidos que nasceram com mais tempo de gestação, muitos dos quais também enfrentam desafios de saúde diversos, como dificuldades para respirar. "A equipe que atua dentro de uma unidade neonatal, além de muito capacitada, passa por um programa de educação continuada. Todo o cuidado é feito com evidências científicas", acrescenta Denise Percílio. Ao mesmo tempo, é necessário trabalhar com uma sensibilidade específica. "Lidamos com vidas de crianças que nasceram antes do tempo, que são verdadeiros guerreiros. São crianças que se superam a cada dia. É muito gratificante quando você consegue devolver uma criança dessas para sua família, quando essas crianças, com a força delas, conseguem ir para casa", completa a enfermeira Raiana Vieira. Dia da Prematuridade O Dia Nacional da Prematuridade, a Semana da Prematuridade e o Novembro Roxo foram oficializados em setembro deste ano, por meio da Lei nº 15.198 de 2025. A legislação destaca a importância de o poder público promover a saúde de bebês e mães, com redução dos índices de mortalidade.  Além disso, a legislação ratifica a classificação da prematuridade entre extrema (nascimentos antes de 28 semanas), moderada (nascimentos até 31 semanas) e tardia (entre 32 e 36 semanas e seis dias). A lei destaca ainda necessidades de cuidado, como a utilização do método canguru.  No Distrito Federal, somente em 2024, 4,2 mil crianças nasceram antes das 37 semanas de gestação. Isso representa cerca de 12,83% dos partos.   *Com informações da Secretaria de Saúde

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Novembro Roxo: Bebês prematuros do HRC participam de ensaio fotográfico com as famílias

Este mês traz a campanha Novembro Roxo, que tem como foco os nascimentos prematuros. Diversas unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF) iniciaram ações voltadas aos bebês prematuros internados e às suas famílias. No Hospital Regional de Ceilândia (HRC), a programação teve início com um ensaio fotográfico especial.   Feito por fotógrafos voluntários, ensaio teve como objetivo fortalecer o vínculo entre famílias, equipe e bebês prematuros | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Um ambiente decorado pela equipe do HRC recebeu bebês prematuros e suas famílias. Os corredores da unidade de internação neonatal foram especialmente decorados com fotos dos ensaios anteriores e de declarações de mães que já passaram pelo setor. Além disso, profissionais voluntários auxiliaram nos preparativos.  Vínculos fortalecidos [LEIA_TAMBEM]O objetivo dos ensaios é fortalecer o vínculo entre as famílias e os bebês internados, estreitar os laços com a equipe de saúde e descontrair as mães em um momento tão delicado. “É um momento em que mães e pais podem dar uma pausa no estresse gigante causado pela internação de seus bebês”, avaliou Yara Régia Silva, tutora do Método Canguru no hospital. “Eles podem se arrumar, encontrar com outros familiares e, assim, diminuir esse peso”. Entre as participantes, Bruna Chagas, 26 anos, viveu a experiência do ensaio junto ao pequeno Leonardo, internado devido à queda de saturação após o nascimento. “Achei uma iniciativa bonita”, disse. “Ver o nosso filho internado dá muito medo, principalmente porque não podemos ficar tão pertinho. Nesse sentido, a ação distrai a mente da ansiedade”. Os ensaios foram feitos por fotógrafos voluntários, parceiros desde 2018. Para o diretor do HRC, Fabricio Nunes Paz, a iniciativa representa acolhimento e união. “Somos a regional que mais recebe partos prematuros, então essas ações facilitam a integração das equipes com os bebês e sensibilizam sobre a importância do cuidado com eles”, reforçou. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Unidades da rede de Saúde ganham parquinhos na Semana da Criança

Na semana do Dia da Criança, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) inaugurou o primeiro dos nove parquinhos em unidades da rede. Nesta quarta-feira (8), o Hospital Regional de Ceilândia (HRC) foi o primeiro a receber o espaço infantil.   “É uma importante entrega para as nossas crianças. Quero agradecer à nossa madrinha, a primeira-dama, Mayara Noronha Rocha, que tem abraçado com muito amor as causas infantis. Estamos focados na bandeira de uma assistência mais humanizada e esse projeto é olhar para o ser humano”, afirmou o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda.  Para a primeira-dama do DF, é fundamental destacar o papel do elemento lúdico como instrumento para uma rápida recuperação dos pequenos. "Brincadeira de criança é coisa séria. É apenas uma dose do tratamento, mas é também uma sementinha que frutifica”, destacou. Uma das primeiras a testar o parquinho foi a Alice Meireles, 5. O preferido foi o escorregador, onde brincava enquanto a mãe, Juliana Silva Meireles, 34, aguardava por uma ecografia. “Quando ela viu o parquinho, todo novo e diferente, ficou bem animada. Gostei da ideia porque é uma forma de distrair as crianças e os pais, já que a espera pode ser entediante. Está mais que aprovado”, elogiou. Uma das primeiras a testar o parquinho foi a Alice Meireles, 5. O preferido foi o escorregador, onde brincava enquanto a mãe, Juliana Silva Meireles, 34, aguardava por uma ecografia | Fotos: Matheus Oliveira/ Agência Saúde-DF Animada e curiosa, quem também aproveitou para ver as instalações foi a pequena Manuela Amâncio Bonfim, 9, internada na unidade há 15 dias. “Achei legal, é a primeira vez que vejo hospital com parquinho. É bom que dá pra conversar com as outras crianças", disse. “É uma oportunidade de eles saírem um pouco da internação. Criança gosta de carinho, de atenção. Esse espaço traz um pouco de leveza durante esse processo”, definiu a avó, Maria das Mercedes Pereira da Silva, 78. Estrutura Os novos espaços abrigam torres, escadas, rampa, tobogã e carrossel, todos com certificado emitido pelo Instituto de Certificação de Playground. O valor do investimento foi de mais de R$ 190 mil, recurso decorrente de emenda parlamentar do deputado Jorge Vianna, que também compareceu à inauguração. “Brincadeira de criança é coisa séria”, destacou a primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha “O parquinho é uma forma de humanizar o setor e trazer alegria para as crianças. Afinal, o sorriso delas é o melhor incentivo para seguirmos em frente. É sempre importante trazermos inovações e esse carinho pelos pacientes”, ressaltou o superintendente substituto da Região Oeste de Saúde, Cezar Renk. Diretor substituto do HRC, Fabrício Nunes da Paz, apontou que o espaço é ideal tanto para pacientes pediátricos que aguardam atendimento quanto para os que estão internados. “Temos uma enfermaria de cuidado prolongado, onde há crianças internadas e que têm condições crônicas complexas. Assim, o parquinho é um local para que possam tomar sol e brincar." Os novos espaços abrigam torres, escadas, rampa, tobogã e carrossel, todos com certificado emitido pelo Instituto de Certificação de Playground Além da unidade de Ceilândia, serão instalados parquinhos na Policlínica do Gama, no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), no Hospital da Região Leste (HRL), no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) I do Recanto das Emas, Caps I de Taguatinga, Caps I de Sobradinho, Caps I da Asa Norte e na Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 do Arapoanga.  Campanha Ao final do evento, a primeira-dama e o secretário de Saúde visitaram as instalações pediátricas do HRC e distribuíram 130 presentes arrecadados por meio da 6ª edição da Campanha Vem Brincar Comigo. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Saúde participa de evento que promove aleitamento materno

Mãe de primeira viagem, Sofia de Araújo, de 19 anos, amamenta o pequeno José Miguel há dois meses. Na verdade, seu leite é alimento para muitos outros bebês. Assim que percebeu que estava produzindo mais do que o necessário, a moradora de Ceilândia entrou em contato com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) para se cadastrar e começou a doar o excedente.  Além de amamentar o filho José Miguel, Sofia Araújo faz doação do leite excedente para outros bebês | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF  Sofia foi uma das mulheres homenageadas durante o evento AmamentAção, realizado nessa quarta-feira (20), na Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia. “Achei uma iniciativa muito bonita porque às vezes, nós, mães, passamos pelo puerpério e nos sentimos muito esquecidas e sozinhas, então é sempre bom ser reconhecida”, declarou.  Segundo a nutricionista Natália Gouvêa, do Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), a medalha dourada recebida pelas doadoras representa o importante papel que exercem na sociedade e na saúde pública.  “Sabemos que doar não é fácil”, pontuou. “No cenário há um bebê pequeno, noites maldormidas, bagunça e hormônios. Assim, dedicar um tempo para tirar o leite, com todo o cuidado que exige, é uma verdadeira doação de esperança e de si mesma.” “O Agosto Dourado nos lembra da importância de apoiar, orientar e proteger as mulheres nessa fase tão delicada da vida”, afirmou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira    A homenagem, que reuniu mães e gestantes, teve como referência o Agosto Dourado, mês de conscientização do aleitamento materno. Organizado pela Secretaria da Mulher (SMDF), o encontro contou, ainda, com representantes das secretarias de Saúde (SES-DF) e de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). O objetivo foi orientar essas mulheres sobre seus direitos e desmistificar questões relacionadas à amamentação.  “Amamentar é um direito da mãe e um gesto fundamental para a saúde do bebê”, lembrou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. "O Agosto Dourado nos lembra da importância de apoiar, orientar e proteger as mulheres nessa fase tão delicada da vida. Ao promover o AmamentAção, reafirmamos o compromisso do Governo do Distrito Federal em oferecer informação, acolhimento e políticas públicas que incentivem o aleitamento materno e valorizem as doadoras de leite humano, que são verdadeiras parceiras da saúde pública.”   Cuidado e acolhimento Para que as participantes se sentissem ainda mais acolhidas e valorizadas, houve oferta de massagem, pintura gestacional, cortes de cabelo e maquiagem. Também foram oferecidos serviços de saúde, como testes de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e vacinação.  “Reconhecemos que a mãe que está na correria também precisa desse olhar e acolhimento”, avaliou a subsecretária de Promoção das Mulheres da SMDF e uma das organizadoras do evento, Renata d’Aguiar. Como doar [LEIA_TAMBEM]Toda mulher saudável que esteja em período de amamentação pode se tornar uma doadora de leite materno, independentemente da idade do bebê. No DF, o recolhimento pode ser feito em casa e direcionado a uma das 14 unidades de saúde. As doações são entregues diretamente nos bancos de leite, em potes de vidro com tampas plásticas (como os de cafés solúveis), mas também é possível agendar o serviço pelo telefone 160 (opção 4) ou pelo site Amamenta Brasília. Após o cadastro, uma equipe do CBMDF recolhe o kit de coleta e o leva aos bancos de leite. O leite materno é fundamental para a sobrevivência e o desenvolvimento de recém-nascidos, especialmente prematuros e de baixo peso internados em unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatais, protegendo-os contra doenças e reduzindo a mortalidade infantil.  *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Dia das Mães no Hospital de Ceilândia teve como foco saúde mental materna

“Saúde mental materna importa.” Com esse lema, o Hospital Regional de Ceilândia (HRC) promoveu, na última sexta (9), a manhã de acolhimento: cuidando de quem cuida, em alusão ao Maio Furta-Cor, mês de conscientização sobre a saúde mental materna. Realizado na maternidade do hospital, o evento reuniu cerca de 60 mães que estão com seus bebês internados nas Unidades de Neonatologia, de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), de Cuidados Intermediários Neonatal Convencional (UCINCo) e de Cuidados Intensivos Neonatais (Ucin) Canguru.  O objetivo foi proporcionar momentos de bem-estar e refletir sobre os desafios emocionais vividos pelas mulheres no ciclo gravídico-puerperal, que engloba a gestação, o parto e o puerpério.  Há 15 dias internada com o pequeno Lincoln, que nasceu prematuro com 32 semanas, a jovem Maysa Regina Alencar, 21, contou que, ações como essa, impactam positivamente as mães hospitalizadas. “A gente se sente fragilizada, com baixa autoestima, sem apoio. Então ter um momento como esse nos ajuda a lembrar que somos importantes, que merecemos cuidado. Isso melhora o emocional e até o físico. Eu amei!”, afirmou. A programação foi pensada para atender as mães de forma sensível e diversa | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Segundo a assistente social do setor, Valéria Mendonça, o evento vai além da comemoração do Dia das Mães. “Esse cuidado emocional é essencial. A maternidade, especialmente no pós-parto, pode ser muito desgastante. São mulheres vivendo dores físicas, desafios emocionais e, muitas vezes, sobrecarga. Precisamos lembrar que saúde mental também é prioridade”, ressaltou. Para o diretor do HRC, César Renk, a iniciativa é um marco de humanização. “Cuidar das mães é cuidar do futuro. Essa é uma maternidade que cresce a cada dia e esse é só o começo de muitos encontros assim”, disse.  Cuidado integral A programação foi pensada para atender as mães de forma sensível e diversa. Houve conversa, apresentação musical, oficina de automassagem, espaço de beleza com maquiagem, design de sobrancelhas e tranças, além de auriculoterapia, sorteios e brindes. [LEIA_TAMBEM]Para a psicóloga da Unidade de Neonatologia do HRC, Denise Percilio, o momento vai além da celebração. “É comum a mulher não se permitir o autocuidado nesse período, seja por cansaço, dor ou falta de rede de apoio. Esse evento mostra que elas não estão sozinhas. A saúde mental materna precisa ser visibilizada, especialmente entre mães que já têm outros filhos ou estão vivenciando isso pela primeira vez”, explicou. Mãe pela quarta vez, Daiane Ferreira, 34, aprovou a iniciativa. “A gente fica muito parada dentro do quarto, isso aqui anima, dá vontade de se cuidar. Adoro essas coisas, já fiz tudo que pude e, se pudesse, ajudava também”, brincou. A psicóloga e assessora da subsecretaria de Saúde Mental da SES-DF, Carolina Leão, finalizou com um recado inspirador: “A maternidade não é só cor-de-rosa. O Maio Furta-Cor fala disso: da maternidade que muda de cor conforme a luz que recebe. Se a mãe recebe apoio, tudo fica mais leve. Toda saúde mental materna importa”, conclui. Política pública fortalecida A ação realizada pelo HRC também vai ao encontro da Lei nº 7.583/2024, que estabelece diretrizes para a Política de Atenção à Saúde Mental Materna no Distrito Federal. A norma reconhece a importância do bem-estar psíquico da mulher durante o pré-natal, perinatal e puerpério, garantindo atenção especial para que as mães possam lidar com o estresse e viver a maternidade de forma mais participativa, saudável e acolhida. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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HTLV: capacitação de servidores busca reduzir riscos de transmissão e garantir cuidado

Como parte da capacitação contínua de servidores da saúde, o Hospital Regional de Ceilândia (HRC) sediou a palestra HTLV: o que você precisa saber?, direcionada aos profissionais das Regiões de Saúde Oeste e Sudoeste. Promovido pelo Comitê de Transmissão Vertical da Região de Saúde Oeste nesta terça-feira (22), o evento abordou as formas de transmissão, prevenção e o acolhimento adequado de gestantes com diagnóstico positivo para o vírus linfotrópico de células T humanas (HTLV), uma infecção sexualmente transmissível (IST), da mesma família do vírus da imunodeficiência humana (HIV), que atinge as células de defesa do organismo. No Distrito Federal, a Secretaria de Saúde (SES-DF) se destaca por realizar a testagem de todas as gestantes atendidas no pré-natal, estratégia essencial para prevenir a transmissão do vírus de mãe para filho. Apesar de não ser uma doença de alta incidência e, na maioria dos casos, assintomática, o diagnóstico precoce é crucial. Promovido pelo Comitê de Transmissão Vertical da Região de Saúde Oeste nesta semana (22), o evento abordou as formas de transmissão, prevenção e o acolhimento adequado de gestantes com diagnóstico positivo para o vírus linfotrópico de células T humanas (HTLV) | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “Desde 2013, o DF disponibiliza o teste diagnóstico e confirmatório para HTLV durante o pré-natal. Além disso, há dois anos, o Laboratório Central de Saúde Pública [Lacen-DF] oferece o exame para a triagem e diagnóstico da população geral, não gestante”, explica Beatriz Luz, da Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist) da SES-DF. Diagnóstico O exame para a detecção do HTLV é realizado no primeiro trimestre da gestação. Segundo Luz, com o diagnóstico precoce, é possível adotar medidas que interrompam a cadeia de transmissão vertical e evitem a contaminação da criança. Nos casos em que a mãe é diagnosticada com o vírus, o Ministério da Saúde recomenda que o teste sorológico seja realizado nas crianças a partir dos 18 meses de idade. Mesmo com o diagnóstico positivo da mãe, o bebê pode não desenvolver a doença. Crianças com diagnóstico positivo devem ser acompanhadas por uma equipe multidisciplinar para monitoramento da evolução do vírus. Para a enfermeira e supervisora do Centro Obstétrico do HRC, Suely de Jesus Cotrim, o treinamento é fundamental aos profissionais que lidam diariamente com gestantes e parturientes. “A iniciativa de discutir o HTLV alerta sobre a necessidade de notificação dos casos e reforça que, embora seja uma doença de baixa prevalência, ela é grave e exige tratamento para proteger o bebê e evitar a transmissão vertical”, afirma. Entre as medidas preventivas está a contraindicação da amamentação, substituída pela oferta de fórmula láctea infantil. “Orientamos a mãe a não amamentar, iniciamos o protocolo para inibir a produção de leite e o Sistema Único de Saúde (SUS) garante o fornecimento das latas de leite para a alimentação do bebê”, explica Sueli. A palestra também contou com a participação da médica e consultora técnica do Ministério da Saúde, Mayra Aragon. “Falar sobre o HTLV é essencial, pois o vírus ainda é pouco conhecido pela população. Além disso, a orientação adequada às gestantes é fundamental para o sucesso das ações de prevenção”, destacou. HTLV Ainda que muitas pessoas permaneçam assintomáticas, o vírus pode causar doenças neurológicas degenerativas, dermatológicas, oftalmológicas, urológicas e até mesmo cânceres, como a leucemia/linfoma de células T do adulto (ATL). O HTLV não tem cura e não há vacinas ou um tratamento com antivirais específicos. A assistência é voltada ao controle das doenças ocasionadas pelo vírus. O tratamento das pessoas infectadas envolve o acompanhamento por uma equipe multiprofissional, que inclui infectologistas, fisioterapeutas, neurologistas, entre outros. A porta de entrada para acompanhamento de pessoas infectadas e testagem de HTLV em gestantes é a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência. A prevenção envolve uso de preservativos internos ou externos nas relações sexuais, não compartilhamento de agulhas, seringas ou outros objetos perfurocortantes e, em caso confirmado de HTLV em gestantes e puérperas, não amamentar o bebê, que deve ser alimentado por fórmula infantil. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Reformas na pediatria do Hospital Regional de Ceilândia levam mais conforto a pacientes

As adequações no setor pediátrico do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) estão avançadas. Três enfermarias já passaram por reforma e a quarta está em andamento. Haverá, ainda, obras nos banheiros, recepção, salas de triagem, área de espera e corredores. “Além de ampliar, essas melhorias vão trazer qualidade e humanização ao atendimento, com ambiente direcionado ao bem-estar infantil e materno”, afirma o diretor do HRC, Cézar Renk. O setor pediátrico tem capacidade para internar até 23 crianças, sempre com acompanhante. Em 2024, a unidade hospitalar registrou 5,7 mil internações de pacientes de zero a 14 anos. Já o pronto-socorro pediátrico tem 15 leitos, sendo quatro a pacientes graves e um de isolamento. Três enfermarias já passaram por reforma e a quarta está em andamento. Haverá, ainda, obras nos banheiros, recepção, salas de triagem, área de espera e corredores | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Em adição às melhorias físicas, a Secretaria de Saúde (SES-DF) investiu em itens para o setor. Em dezembro, foram adquiridas 342 cadeiras – para uso de pacientes, servidores e acompanhantes em todos os setores do HRC. Também foram recebidos biombos e carrinhos para o transporte de medicamentos e materiais. O subsecretário de Infraestrutura em Saúde da SES-DF, Leonidio Pinto Neto, destaca que os investimentos vão chegar a outros setores do HRC. “No ambulatório 2, por exemplo, o piso está sendo substituído por completo. Também foi iniciada a reforma das salas de repouso e das enfermarias da maternidade. Outras melhorias incluem a revisão dos alambrados em todo o hospital, o aprimoramento da comunicação visual e a construção de uma rampa de acessibilidade”, detalha. As obras atendem tanto aos requisitos de proporcionar mais conforto a pacientes, acompanhantes e servidores quanto às normas previstas para unidades hospitalares. Em cada área são modernizadas as redes elétrica, hidráulica e de gases, o que inclui rede de vácuo, fornecimento de gás comprimido e de oxigênio. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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GDF contrata 14 mil plantões de pediatria para prontos-socorros de hospitais

A partir de 1º de março, os prontos-socorros pediátricos da rede pública do Distrito Federal contarão com um reforço no atendimento médico. A Secretaria de Saúde (SES-DF) contratou mais de 14 mil plantões de pediatria, a serem realizados por profissionais de empresas privadas nos próximos seis meses. Com investimento de R$ 15 milhões, devem ser contempladas as emergências do Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib) e dos hospitais regionais de Ceilândia (HRC), Brazlândia (HRBz), Guará (HRGu), Taguatinga (HRT), Sobradinho (HRS), Planaltina (HRPl) e da Região Leste (HRL), no Paranoá. Com a assinatura do contrato haverá ampliação no atendimento e redução no tempo de espera | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A medida busca minimizar o impacto na assistência durante o período de aumento no número de casos de doenças respiratórias. “O reforço é uma ação estratégica para fortalecer a rede de urgência e emergência, garantindo que as crianças recebam um atendimento ágil e eficaz, especialmente durante os períodos de maior demanda”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. As escalas médicas serão organizadas conforme a necessidade de cada unidade, em caráter complementar. A coordenadora de Atenção Especializada à Saúde (Cates) da SES-DF, Julliana Macêdo, explica que com a assinatura do contrato haverá ampliação no atendimento. “Com esse apoio, reduzimos o tempo de espera, aumentamos a capacidade da rede pública e asseguramos que cada criança receba o cuidado necessário no momento certo”, avalia. Estratégias 475 Número de pediatras na Secretaria de Saúde A SES-DF conta, hoje, com 475 pediatras em sua rede. Além da nova contratação de plantões, a pasta já havia adotado outras estratégias para fortalecer a assistência, como nomeações em concurso, mudança de especialidade de médicos com formação em pediatria e ampliação da carga horária de 20 para 40 horas semanais a profissionais interessados. Mesmo com os esforços para recompor o quadro de especialistas, a pediatria é considerada uma especialidade de difícil provimento em todo o Brasil. “Em nosso concurso de 2022, apenas 40% das vagas para a especialidade foram preenchidas. Agora, adotamos a contratação por pessoa jurídica, um modelo já utilizado com sucesso em outros estados e que possui respaldo jurídico”, explica a secretária de Saúde. Atualmente o déficit na rede pública é de cerca de 170 pediatras. Mais investimentos Além do reforço nos plantões, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem expandido o atendimento pediátrico nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), gerenciadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF). As UPAs de São Sebastião, Ceilândia I, Recanto das Emas e Sobradinho II já oferecem pediatria 24 horas e, em breve, o serviço será ampliado às unidades de Samambaia e Núcleo Bandeirante. Porta de entrada O novo reforço, contudo, não substitui o atendimento na rede de Unidades Básicas de Saúde (UBSs), que continua sendo a porta de entrada preferencial à assistência infantil. Esses locais contam com médicos e enfermeiros de família capacitados para atender crianças e encaminhá-las aos serviços especializados, quando necessário. Já as unidades hospitalares e de emergência devem ser buscadas para casos urgentes e graves. *Com informações da Secretaria de Saúde

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HRC recebe equipamentos cirúrgicos que somam R$ 2,5 milhões

O projeto de renovação e ampliação do parque tecnológico do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) continua em expansão. A unidade passa a contar, neste início de ano, com dois novos arcos cirúrgicos. Os equipamentos – que somam R$ 2,5 milhões e foram adquiridos por meio de processo licitatório regular – fornecem exames de imagem em tempo real e em alta resolução, permitindo intervenções mais precisas e céleres, além de aumentar a segurança de profissionais e pacientes. A unidade hospitalar da Região de Saúde Oeste (Ceilândia, Brazlândia e Pôr do Sol/Sol Nascente) já conta com dois aparelhos semelhantes em funcionamento. O conjunto contribui para a realização, em média, de dez procedimentos por dia de diferentes especialidades. As novas aquisições permitirão a expansão dos atendimentos em 50%, além de garantir uma estrutura sobressalente, caso necessário. Os aparelhos do Hospital Regional de Ceilândia contribuem para a realização, em média, de dez procedimentos por dia, em diferentes especialidades | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF A instalação dos arcos cirúrgicos está programada para este mês, incluindo testes e adaptações dos ambientes. Haverá um treinamento para capacitar e atualizar a equipe técnica para o manejo adequado do equipamento. Investimento contínuo A série de investimentos ocorrida nos últimos meses tem o intuito de elevar a qualidade do serviço prestado à população. “Equipamentos modernos não apenas aumentam a capacidade técnica do HRC, como também refletem nosso compromisso com a segurança e o bem-estar dos pacientes. Isso contribui para a eficiência dos processos e para a satisfação dos usuários”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. No último mês a unidade investiu R$ 335,8 mil em aquisição de equipamentos e instrumentais. Além de material técnico, o recurso serviu para a compra de quase 350 novas cadeiras para uso de pacientes, servidores e acompanhantes. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Hospital de Ceilândia recebe equipamentos para dar mais segurança aos procedimentos cirúrgicos

As seis salas de cirurgia do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) ganharam novos investimentos. A unidade da Secretaria de Saúde (SES-DF) recebeu R$ 335,8 mil em aquisições neste mês, boa parte destinada a reforçar a segurança durante os procedimentos cirúrgicos. “O Hospital de Ceilândia é uma unidade estratégica para o atendimento da região mais populosa do Distrito Federal. Mantemos investimentos constantes para garantir o melhor serviço aos pacientes”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O investimento foi realizado por meio do Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde (PDPAS), iniciativa criada em 2023 para modernizar e desburocratizar compras da SES-DF. Salas de cirurgias do HRC vão receber equipamentos para permitir cirurgias por vídeo | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Equipamentos para cirurgias Do montante total, R$ 59,8 mil foram destinados somente para a compra de dois bisturis elétricos com microprocessadores. Outros R$ 59,9 mil foram investidos na aquisição de cinco câmaras para a conservação de medicamentos e outros itens. “Os equipamentos e instrumentais adquiridos somados ao trabalho das equipes melhoram ainda mais os resultados terapêuticos dos pacientes”, afirma a diretora do HRC, Luisa Bernardes. Mais de R$ 50 mil foram investidos em itens para cirurgias por videolaparoscopia. “Esses instrumentais e equipamentos específicos permitem procedimentos mais atualizados, menos invasivos, o que acaba repercutindo em resultados mais satisfatórios tanto para as equipes quanto para os pacientes”, completa a médica. O investimento também deve beneficiar outras áreas do HRC. Foram adquiridas 342 cadeiras – para uso de pacientes, servidores e acompanhantes. Neste mês, também foram recebidos biombos e carrinhos para transporte de medicamentos e materiais. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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HRC promove ação de sensibilização de servidores sobre cuidados paliativos

A Comissão de Cuidados Paliativos do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) promoveu, na terça-feira (15), uma ação de sensibilização voltada aos servidores da unidade. A medida é um dos eventos previstos na Semana de Cuidados Paliativos da Superintendência de Saúde Oeste (SRSOE), que ocorre de 15 a 18 de outubro. De acordo com a nutricionista do HRC, Patrícia Freire, a intenção é desmistificar alguns termos e preconceitos. “Mesmo diante de uma doença que tem cura, o indivíduo pode passar por momentos de grande sofrimento, em qualquer das dimensões. Daí a necessidade desse olhar mais amplo por uma equipe multiprofissional especializada, para fazer controle rigoroso de sintomas e cuidar desses sofrimentos”, explicou. Realizada de forma itinerante nas enfermarias, com abordagens individuais e coletivas, as intervenções contaram com auxílio de dois guarda-chuvas, símbolo dos cuidados paliativos | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Realizada de forma itinerante nas enfermarias, com abordagens individuais e coletivas, as intervenções contaram com auxílio de dois guarda-chuvas, símbolo dos cuidados paliativos. “O cuidado paliativo é representado pelo guarda-chuva. Embora possa parecer precoce oferecer cuidados paliativos, o curso da doença pode ser como a chuva, difícil de prever. Diante do tratamento curativo, é possível usar o guarda-chuva num momento de sofrimento, serviço que é justamente oferecido pela equipe especializada”, completou a nutricionista. A especialista destaca que a abordagem multidisciplinar é indicada não somente para pacientes em estado terminal e os cuidados paliativos devem ser incluídos no tratamento desde o diagnóstico. A abordagem vai além dos sintomas físicos, ajudando no controle da dor, náusea, fadiga e falta de ar, por exemplo, como também de sintomas emocionais e sociais. A motorista de ambulância, Ana Cláudia Boto, observou atentamente a exposição e aprofundou conhecimentos sobre a medida. “É uma oportunidade de aprender mais sobre uma coisa que vemos todos os dias. Às vezes, não sabemos e é muito importante essa orientação mais esclarecedora”, elogiou. Os atendimentos especializados em cuidados paliativos na SES-DF podem ocorrer com avaliações de equipes consultoras em cuidados paliativos nos hospitais regionais, internação em enfermaria especializada no Hospital de Apoio de Brasília (HAB) ou atendimento ambulatorial em cuidados paliativos A vontade do paciente A assistente social do HRC, Shirley Rocha, conta que uma paciente atendida pela equipe em 2018 foi diagnosticada com HIV. Apesar de fazer o tratamento no HRC, ela era de Recife e mantinha o desejo de retornar para sua cidade natal. “Ela tinha uma possibilidade de morte muito próxima, mas queria voltar para casa. Acionamos a família, o estado e empresas aéreas para que ela pudesse realizar isso. Ela faleceu junto à família alguns meses depois, mas essa dor social dela foi amenizada”, relatou a profissional. Já a fisioterapeuta Maria Betânia Vieira ressaltou a importância do trabalho de conscientização. “Precisamos entender que cuidado paliativo precisa ser indicado desde o início da doença. É como se tivesse um braço curativo e um braço paliativo que cuida dessa dimensão de sofrimento. Receber cuidados paliativos não significa que não haja mais nada a fazer, pelo contrário, há muito o que fazer”, alertou. Os atendimentos especializados em cuidados paliativos na SES-DF podem ocorrer com avaliações de equipes consultoras em cuidados paliativos nos hospitais regionais, internação em enfermaria especializada no Hospital de Apoio de Brasília (HAB) ou atendimento ambulatorial em cuidados paliativos. A equipe multiprofissional pode contar com médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, odontólogos e farmacêuticos. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Internada, paciente cola grau no Hospital Regional de Ceilândia

O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) foi palco de um momento singular. Internada há quase dois meses, Rosa Cândida Lopes Viana, 27, colou grau nesta terça-feira (15) na própria unidade de saúde e, hoje, é a mais nova licenciada em terapia ocupacional pela Universidade de Brasília (UnB). A ação mobilizou uma equipe multidisciplinar do hospital e da instituição educacional. Rosa ficou na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) por quase um mês, onde passou por uma intubação e posterior traqueostomia – procedimento cirúrgico que consiste na abertura da parede da traqueia para permitir a passagem de ar aos pulmões. Em seguida, foi transferida à clínica médica e não pôde comparecer à solenidade de formatura no início deste mês. As limitações, no entanto, não impediram a realização do sonho: “Estou me sentindo realizada. Foi uma temporada de batalha, mas no final deu tudo certo. A vida tem coisas boas e temos que dar valor. Sou muito agradecida pelo esforço e carinho de todos”, comemorou. A ação mobilizou uma equipe multidisciplinar do hospital e da UnB | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A unidade preparou um auditório especialmente para a data. Vestida com a beca, a formanda entrou ao som da música religiosa Sou um milagre. Emocionada, realizou o juramento utilizando válvula fonatória, adaptada pela equipe de fonoaudiologia – responsável pela reabilitação da deglutição e da comunicação oral. “É maravilhoso ver esse sonho se concretizar. Ela é muito esforçada e inteligente. Estou grata também pelo HRC ter proporcionado esse momento, mostrando um lado humanizado. As pessoas só falam do que falta, mas eu me senti amparada, assim como ela”, contou a mãe de Rosa, Eliete Lopes. A docente de terapia ocupacional da UnB Caroline de Oliveira Alves foi professora e orientadora de Rosa e reforçou que saúde não se resume ao bem-estar físico, mas a um olhar para o indivíduo como um todo. “Há um marco importante quando pensamos na perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS) e da humanização. Essa ação tem uma visibilidade muito importante porque vemos o indivíduo para além da doença, entendemos que o hospital é um lugar de tratamento mas de celebração dentro das possibilidades, que é o caso”, concluiu. A unidade preparou um auditório especialmente para a data. Vestida com a beca, a formanda entrou ao som da música religiosa Sou um milagre. Emocionada, realizou o juramento utilizando válvula fonatória, adaptada pela equipe de fonoaudiologia Recuperação A terapeuta ocupacional Ísis Caroline acompanha a situação de Rosa, que já iniciou a reabilitação para voltar a se alimentar e a se vestir com independência, assim como realizar a assinatura da outorga. “Ela melhorou exponencialmente depois que soube da colação. Foi um caso diferente: por ser estudante de terapia ocupacional, especialidade que temos aqui, acabamos nos comovendo ainda mais”, admitiu a profissional. Também presente na cerimônia, o diretor do campus Ceilândia da UnB, João Paulo Chieregato, apontou que a colação de Rosa no HRC simboliza uma vitória e foi um feito inédito. “Acompanhamos a batalha de Rosa e ela conseguiu ressignificar esse momento não só com a perspectiva da evolução no hospital, mas na sociedade. Agora diplomada, poderá contribuir muito pela experiência e trajetória que ela tem a oferecer”, avaliou. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Inaugurada reforma da cozinha do Hospital Regional de Ceilândia

O cuidado com a estrutura da saúde pública do Distrito Federal passa pelas grandes e pelas pequenas obras, como a reforma da cozinha do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), inaugurada nesta quinta-feira (11). A área da principal unidade de saúde da maior cidade da capital foi completamente reformulada após receber investimento de R$ 1,1 milhão. A cozinha tem capacidade para produção de aproximadamente 3,2 mil refeições diárias, incluindo café da manhã, colação, almoço, lanche, jantar e ceia. É deste local que saem as refeições para os pacientes internados no Hospital Cidade do Sol e para o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) da região. A governadora em exercício Celina Leão ressaltou que essa obra “dá dignidade tanto para o trabalhador como para os usuários do SUS” | Fotos: Renato Alves/ Agência Brasília Todo o espaço físico da cozinha foi reformado, e o custeio veio do contrato de manutenção do hospital. Foi feita a renovação da parte elétrica, hidráulica, esgoto, gás encanado e no layout. O GDF também renovou a câmara fria, banheiro, almoxarifado e coifa, além de adquirir novas bancadas e motores. A obra contemplou, ainda, piso, revestimento total da parede, novas portas de acesso e novo acesso de alimentos. Não houve aumento do espaço e a cozinha continua com 328 m². Ao inaugurar a obra, a governadora em exercício Celina Leão lembrou que o GDF tem cuidado de outras unidades da rede pública de saúde. “A obra dá dignidade, tanto para o trabalhador como para os nossos usuários do SUS. Ter um ambiente adequado para a produção de alimentos cumpre, inclusive, pré-requisitos da vigilância sanitária. Esse hospital é da década de 1980, então ele tem passado por várias reformas. Essa é uma grande entrega para nós, apesar de ser uma obra pequena, mas ela é muito simbólica, porque ela dá dignidade. São oito cozinhas que nós já reformamos no nosso governo”, disse Celina Leão. Outras reformas A cozinha do HRC passou por reforma na parte elétrica, hidráulica, esgoto, gás encanado e no layout Em agosto de 2023, o GDF entregou a reforma e modernização da cozinha do Hospital de Base, que, juntamente do refeitório, estava há mais de 40 anos sem receber intervenções nas estruturas. Na época, foram investidos R$ 675 mil. Outro hospital que passou por reforma é o Regional de Planaltina. Só na nova subestação de energia elétrica foi investido R$ 1,3 milhão. Por lá também está sendo feito o novo bloco auxiliar. Com dois pavimentos, ele terá 30 leitos de enfermaria adulto, 13 leitos de internação pediátrica, nove leitos de UTI e nove cadeiras para diálise. Já o Hospital Regional de Brazlândia, datado da década de 1970, vai passar por uma reconstrução e se adaptar às normas e à realidade atual, inclusive com o aumento de leitos de 26 para 60. Para tanto, estão sendo investidos R$ 20,8 milhões nesta obra.

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Hospital Regional de Santa Maria é a unidade da rede pública que mais fez partos em 2023

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) foi o que mais realizou partos no ano de 2023 em toda a rede pública de saúde, ultrapassando o Hospital Regional de Ceilândia (HRC), que costuma ser um dos hospitais públicos recordistas em número de partos anualmente. Em 2023, ocorreram 3.984 partos no HRSM, enquanto o HRC realizou 3.812 e o Hospital Regional do Gama (HRG) aparece em terceiro lugar no ranking com 3.535. Com isso, a Região Sul de Saúde foi a que mais realizou partos, totalizando 7.519 partos. Em 2022 o HRSM apareceu em terceiro lugar no ranking, com 3.773, ficando atrás do HRC com 3.799 e do HRG com 4.403 partos. A Região Sul continuou liderando o número de partos com 8.176. A Região Sul de Saúde foi a que mais realizou partos, totalizando 7.519 partos | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF “Passamos o HRC, um dos hospitais que mais realiza partos. Isso para a gente do Hospital Regional de Santa Maria é gratificante, porque é um número bem expressivo, tendo em vista nosso perfil de alta complexidade, com atendimentos de gestantes alto risco de toda a região Sul e Entorno”, afirma o responsável técnico (RT) de ginecologia/obstetrícia do HRSM, Manoel Augusto Ribeiro Alves. Segundo ele, é realizada uma média de 350 partos mensalmente no hospital. Em janeiro, foram 332, em fevereiro foram 329 e em março, 334. Hoje, o HRSM conta com uma equipe multiprofissional em todo o bloco materno-infantil, composta por técnicos de enfermagem, enfermeiros, fisioterapeutas, ginecologistas obstetras, assistentes sociais, psicólogos e pediatras neonatais. Além disso, a humanização na hora do nascimento é uma realidade no Hospital Regional de Santa Maria. Segundo a chefe de Enfermagem do Centro Obstétrico do HRSM, Lívia De Pieri, toda a equipe multidisciplinar trabalha integrada para que a gestante se sinta acolhida e respeitada durante o momento tão único da vida, o nascimento de seu filho. “Respeitamos a vontade da gestante, auxiliamos em tudo que ela precisa para sentir menos dor na hora do parto”, explica. Devido ao perfil de assistência do HRSM, o número de partos cesáreas ainda é elevado. Em janeiro, foram 172 enquanto ocorreram 160 partos normais. Em fevereiro o número de cesarianas foi de 185 e 144 partos normais. Já em março houve uma mudança e os partos normais somaram 176, enquanto as cesarianas foram 158.O HRSM conta com um total de 47 médicos obstetras, sendo três plantonistas por período no Centro Obstétrico. *Com informações do Iges-DF

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Governo investe R$ 1,2 milhão na modernização da cozinha do HRC

Em breve, o Hospital Regional de Ceilândia (HRC) contará com uma nova estrutura para o preparo de refeições de pacientes, acompanhantes e servidores de plantão. Com um investimento de R$ 1,2 milhão, a cozinha está sendo ampliada e recebe melhorias nas instalações para a produção de aproximadamente 3,2 mil refeições diárias, incluindo café da manhã, colação, almoço, lanche, jantar e ceia. A reforma do espaço de 328 m² abrange obras no teto, piso e paredes, incluindo a troca de pias, bancadas, torneiras e instalações elétricas e hidráulicas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A diretora administrativa da Região de Saúde Oeste, Flávia Cáritas, destaca que a reforma beneficiará toda a população que utiliza os serviços de saúde do hospital. “Estamos modernizando o ambiente para garantir uma alimentação de qualidade aos pacientes e servidores que trabalham em regime de plantão. Essa adequação também proporciona um ambiente de trabalho melhor para os prestadores de serviço”, diz. Além de atender ao público do HRC, a cozinha do hospital fornece diariamente refeições para o Hospital Cidade do Sol, localizado próximo ao Sol Nascente/Pôr do Sol, e para o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) da região. “A nossa estimativa é que a cozinha esteja em pleno funcionamento no novo ambiente no segundo trimestre”, acredita a gestora. O prazo contratual prevê que o espaço seja reformado em até 90 dias. Estrutura “A próxima etapa consistirá nos acabamentos, incluindo revestimentos, a adequação dos equipamentos e outros trabalhos menores”, afirma o engenheiro civil responsável pela obra, Matheus Alves A reforma do espaço de 328 m² abrange obras no teto, piso e paredes, incluindo a troca de pias, bancadas, torneiras e instalações elétricas e hidráulicas. A estrutura é composta por dois depósitos de alimentos, câmara fria, espaço para o preparo das refeições, lavatório higiênico e três salas para nutricionistas. Durante as obras, a cozinha funciona provisoriamente no refeitório dos servidores, com todas as adequações de higiene necessárias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos na fase de demolição, refazendo toda a parte elétrica e hidráulica, e em breve iniciaremos o trabalho no piso. A adequação geral inclui modificações na estrutura do telhado e nas calhas para eliminar todos os problemas de infiltração. A próxima etapa consistirá nos acabamentos, incluindo revestimentos, na adequação dos equipamentos e em outros trabalhos menores”, detalha o engenheiro civil responsável pela obra, Matheus Alves. Os serviços estão sendo executados com recursos do tesouro distrital e de emenda parlamentar do deputado federal Fred Linhares. Mais de 30 empregos diretos e indiretos estão sendo gerados na execução dos trabalhos. Mais obras Recentemente, o GDF anunciou a reforma e ampliação do pronto-socorro do HRC, uma obra estimada em aproximadamente R$ 12 milhões, que está em processo licitatório. Além de atender à população de Ceilândia, o HRC recebe pacientes do Sol Nascente/Pôr do Sol e de Águas Lindas (GO).

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Cantata de Natal leva alegria a pacientes do Hospital Regional de Ceilândia

Músicas natalinas ecoaram neste sábado (9) pelos corredores do Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Um coral com 23 vozes percorreu alas entoando as canções, uma ação de voluntários para levar sentimentos positivos a servidores, pacientes internados e acompanhantes. O Papai Noel também levou presentes às crianças na internação. Coral com 23 vozes percorreu alas do Hospital Regional de Ceilândia, entoando canções natalinas, uma ação de voluntários para levar esperança a servidores, usuários internados e acompanhantes | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Foi um momento de emoção para a Marisol dos Santos. Aos 19 anos, ela já preparava a comemoração do primeiro aniversário do filho Nicolas, em 24 de dezembro. Uma infecção, contudo, fez com que os últimos dias fossem de dedicação total à saúde do bebê. “Eu quase chorei. Dá para ver no olhar dele que ficou feliz também”, contou. As canções natalinas acalmaram até a agitação de Helena, filha recém-nascida de Dhulia da Gama A chegada do coral e do Papai Noel também atraiu os olhares de quem, literalmente, nunca tinha visto nada assim. Foi o caso da Helena. Aos três dias de vida, ela permanece na maternidade com a mãe, Dhulia da Gama, de 25 anos, e pareceu encantada com aquele movimento. “Ela estava agitada, mas acalmou quando começaram a cantar”, disse a mãe. Quem tem mais idade também animou. “Quando estamos no hospital, dá uma vontade de ir embora. Mas, agora, o dia ficou tranquilo, mais contente”, revelou o paciente Carlos Rodrigues, de 51 anos, há 30 dias internado no HRC por conta de problemas cardíacos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] À frente do coral, o pastor Aramis Hoffmann Jacob, da Igreja Luterana do Brasil, localizada no Setor M Norte de Taguatinga, disse que o objetivo é levar uma perspectiva positiva às pessoas em internação. “Para nós, é uma fagulha de esperança para aqueles que estão aqui”, acrescentou. Este é o terceiro ano que o grupo se apresenta no HRC. Uma das organizadoras da cantata de Natal, a servidora Valéria Mendonça destaca a importância de iniciativas do tipo para proporcionar o bem-estar dos pacientes. “Isso acalenta e traz esperança.” *Com informações da SES-DF

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Pronto-socorro pediátrico do HRC tem novos fluxos para agilizar atendimento

O pronto-socorro da pediatria do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) está aplicando novos fluxos ao atendimento de usuários, conforme a classificação de risco. Os pacientes sem risco de agravo, com classificação verde, são agora direcionados à consulta nas unidades básicas de saúde (UBSs) da Região Oeste de Saúde do Distrito Federal. Aqueles identificados com risco amarelo são encaminhados ao ambulatório do HRC, pela rota rápida. Os protocolos vigentes desde o final de outubro e alinhado neste mês contribuem para melhorar a alta demanda da assistência hospitalar. Consequentemente, uma estrutura mais adequada é oferecida ao atendimento de casos graves, com classificação de risco laranja ou vermelha, isto é, que necessitam de intervenção médica contínua ou imediata. Crianças acolhidas pelo pronto-socorro do Hospital Regional de Ceilândia que recebem a classificação verde são redirecionadas à UBS mais indicada | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Com quadro de vômito e diarreia, Anna Laura de Sousa, 4 anos, foi levada pela mãe, Myrelle de Sousa, ao pronto-socorro da pediatria do HRC no início de novembro. Em menos de duas horas, após consultar médico especialista em saúde da família da UBS 7 de Ceilândia, já apresentava melhora dos sintomas. “Eu não sabia da novidade. Funcionou muito bem para mim e para a minha filha”, relatou a mãe, que tem o hábito de procurar assistência de urgência na unidade hospitalar. De acordo com o novo protocolo, as crianças acolhidas pelo pronto-socorro do HRC que receberem a classificação verde são direcionadas à UBS de referência (preferencialmente) ou à outra com possibilidade de dar assistência. O procedimento ocorre por intermédio da Equipe de Gerenciamento de Casos (EGC) da Gerência de Acesso e Qualidade da Atenção Primária à Saúde da Região Oeste (Geaqaps). Dessa forma, o responsável recebe em mãos o formulário de transferência, com todas as informações necessárias ao atendimento, sem precisar passar por nova triagem ao chegar na unidade indicada. Reorganização A reorganização foi pensada para garantir o atendimento do maior número possível de pacientes, de maneira rápida e eficiente, segundo a Secretaria de Saúde | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília As agendas de médicos pediatras do ambulatório estão sendo programadas de acordo com novas demandas espontâneas, vindas do pronto-socorro. Cada profissional escalado é capaz de oferecer 15 vagas por período. Caso verifique alguma alteração que julgue necessário um acompanhamento constante, o profissional conduz o paciente ao pronto-socorro para internação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa reorganização foi pensada para garantir o atendimento do maior número possível de pacientes, de maneira rápida e eficiente. Estamos buscando outras maneiras de cuidar da população com os recursos que já dispomos”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A chefe da pasta ratifica, ainda, que já está sendo estudada a implantação da ferramenta em outras áreas. Regionalização e hierarquização do SUS As UBSs são a porta de entrada do usuário ao Sistema Único de Saúde (SUS). O Distrito Federal conta com 175 unidades básicas, que compõem a Atenção Primária à Saúde (APS) e atuam como centros de cuidados, onde é possível buscar atendimento médico inicial, orientações e tratamentos essenciais. Cada UBS é responsável pela assistência à saúde de uma população definida. Para encontrar sua unidade de referência, definida pelo endereço de moradia, acesse o portal do InfoSaúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Rede pública oferece tratamento para psoríase, doença não contagiosa

Nem todos sabem, mas a psoríase, uma inflamação de pele considerada crônica, não é contagiosa. Trata-se de uma doença inflamatória autoimune que forma placas avermelhadas espessas na pele, cobertas por escamas esbranquiçadas ou prateadas, podendo provocar coceira, dor e queimação. Além disso, está associada a uma série de comorbidades, como artrite psoriásica e enfermidades cardíacas. A fototerapia, oferecida no Hran e em outras unidades de saúde, é um dos tratamentos indicados para a psoríase | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde [Olho texto=”“Como é uma doença autoimune, é um mau funcionamento do sistema imunológico, levando o corpo a atacar os seus próprios tecidos – por isso, a psoríase não é contagiosa” ” assinatura=”Letícia Oba Galvão, coordenadora do Ambulatório de Psoríase do Hran” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para informar a população sobre o correto tratamento e evitar o estigma social, já que muitas pessoas desconhecem a doença e podem estranhar as manchas na pele de quem é acometido, desde 2004 é promovido, em 29 de outubro, o Dia Mundial da Psoríase. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), essa enfermidade afeta de 2% a 3% da população mundial. “Como é uma doença autoimune, é um mau funcionamento do sistema imunológico, levando o corpo a atacar os seus próprios tecidos – por isso, a psoríase não é contagiosa”, explica a dermatologista Letícia Oba Galvão, coordenadora do Ambulatório de Psoríase do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). A médica alerta que a discriminação é, de fato, um dos principais problemas no enfrentamento da doença. Preconceito Diagnosticado com psoríase aos 18 anos, o professor Tiago Nascimento de Carvalho, 47, conta que percebe os olhares de muitas pessoas para a descamação de sua pele. “Já perguntaram se é hanseníase e se pega; existe muita falta de informação”, relata. Para evitar os questionamentos, ele, durante muito tempo, usou roupas fechadas, mesmo com desconforto e dores. [Olho texto=”“Todos os pacientes do ambulatório concordam que o trabalho de dermatologia do hospital nos ajudou a conviver com a doença e a tratá-la de forma quase integral” ” assinatura=”Tiago Nascimento de Carvalho, professor” esquerda_direita_centro=”direita”] Há mais de dez anos, Tiago iniciou o tratamento no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e, atualmente, tem acesso gratuito a um medicamento imunobiológico por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), onde há cinco opções disponíveis. A fototerapia é um dos tratamentos indicados.  “Busquei o tratamento quando os remédios tópicos pararam de fazer efeito”, lembra. “Com o agravamento do meu quadro, comecei a usar medicações imunobiológicas, pois também tive artrite psoriásica, e tem surtido muito efeito.”  O medicamento que ele utiliza é produzido a partir da biologia celular de DNA humano e programado para modificar pontos estratégicos da resposta imunológica defeituosa que ocorre em casos de doenças autoimunes. Para Tiago, o trabalho da equipe do hospital é de ponta: “Todos os pacientes do ambulatório concordam que o trabalho de dermatologia do hospital nos ajudou a conviver com a doença e a tratá-la de forma quase integral. Eu tenho muito mais qualidade de vida”. Prevenção Atentar-se aos sinais da psoríase significa uma maior possibilidade de começar os tratamentos precocemente. Com isso, há melhores chances de resposta aos medicamentos. [Olho texto=”O estresse pode agravar o quadro, mas não é considerado uma das causas da doença” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os quadros mais graves podem levar a comprometimentos definitivos nas articulações. Além disso, pessoas com psoríase correm o risco de ter eventos cardiovasculares – infarto e pressão alta – e síndromes metabólicas em geral, como diabetes e obesidade. O aposentado Luiz Carlos da Costa, 64, lida com a doença há 26 anos. Diagnosticado em 1997, procurou ajuda no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e fez tratamento de fototerapia com raios UVA no Hran. “Aprendi que, quando meu psicológico está afetado, ela piora”, afirma. “Tenho que controlar minha ansiedade e depressão para que o episódio melhore”. Segundo Letícia Galvão, o estresse pode agravar o quadro da psoríase ou aumentar as chances de ocorrência, mas não é uma das causas. “Pessoas estressadas costumam ter o sistema imunológico debilitado e os hormônios alterados”, esclarece. “Isso significa que nem todo mundo que está passando por um período de grande estresse terá lesões – somente quem já possui uma predisposição genética ao problema”. Onde procurar ajuda [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Pessoas com os sintomas devem procurar as unidades básicas de saúde (UBSs) para serem encaminhadas ao ambulatório de dermatologia e iniciar o tratamento. Há dermatologistas na rede pública de saúde para atender esses casos no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), além dos hospitais regionais de Taguatinga (HRT), de Brazlândia (HRBz), de Ceilândia (HRC) e de Samambaia (HRSam), o da Criança (HCB), o Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin) e a Policlínica do Guará. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF  

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Novos insumos vão reforçar cirurgias ortopédicas no DF

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES), investiu R$ 767.731,56 no fornecimento de órteses, próteses e materiais especiais para a realização de cirurgias ortopédicas. Os itens serão utilizados em pacientes que necessitam de intervenções na coluna cervical, quadril e joelho. “A compra dos materiais é imprescindível para manter o atendimento à população”, afirma o superintendente da Região Leste de Saúde, Sidney Sotero, responsável pelo suporte ao Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, unidade especializada nos serviços de ortopedia. O extrato contratual foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) do dia 20 deste mês. [Olho texto=”“A gestão eficaz de equipamentos e insumos é crucial para atender aquilo que a população precisa em cirurgias ortopédicas, especialmente considerando a crescente demanda no setor”” assinatura=”Bianca Lima, coordenadora de Atenção Especializada à Saúde da SES” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O HRL atende usuários encaminhados de todo o DF e, em 2023, já havia recebido novos aparelhos de anestesia e kits laringoscópios, necessários para intubação. A demanda de equipamentos é alta: são cerca de 300 cirurgias de coluna ao ano, procedimentos complexos que chegam a durar 12 horas, com uso intensivo de insumos e equipamentos específicos. Ao todo, o hospital passa das três mil operações anuais em diversas áreas. De acordo com a coordenadora de Atenção Especializada à Saúde da SES, Bianca Lima, a ortopedia exige aquisições regulares que atendam às demandas de itens necessários para manter o fluxo de pacientes. “A gestão eficaz de equipamentos e insumos é crucial para atender aquilo de que a população precisa em cirurgias ortopédicas, especialmente considerando a crescente demanda no setor”, destaca. Os itens adquiridos serão utilizados em pacientes que necessitam de intervenções na coluna cervical, quadril e joelho | Foto: Illa Balzi/Agência Saúde-DF [Olho texto=”Apenas neste ano, até o fim de agosto, a rede pública do DF realizou 6.799 cirurgias do sistema osteomuscular, cerca de 849,87 mensais. Em 2022, a média era de 798,58 ao mês” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] No DF, o Hospital de Base (HBDF) e os hospitais regionais de Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT), Gama (HRG), Planaltina (HRP), Santa Maria (HRSM) e Sobradinho (HRS) também fazem cirurgias ortopédicas. Em 2022, foram 9.583 procedimentos do sistema osteomuscular, uma média de 798,58 ao mês. A produção aumentou em 2023: até o fim de agosto, foram 6.799 operações, cerca de 849,87 mensais. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Gêmeas têm bebês no mesmo dia no Hospital de Ceilândia

O espetacular é real. Como em um enredo de novela, o Hospital Regional de Ceilândia (HRC) foi cenário para a história das irmãs gêmeas Keilla e Kelly de Sousa Martins, de 37 anos. Sem combinar, elas ficaram grávidas no mesmo período, com apenas uma semana de diferença, e deram à luz no mesmo dia, em 8 de setembro. As irmãs – que também nasceram no HRC – superaram gestações de risco, com acompanhamento na rede pública do Distrito Federal. [Olho texto=”“É uma história inacreditável e inédita no hospital. Um final feliz, após um aborto, com um bebê arco-íris que veio renovar o casal e dar um novo colorido nesta fase. É bonito demais ver a união deles”” assinatura=”Camila Feitosa, técnica de enfermagem” esquerda_direita_centro=”direita”] Depois de passar por uma tentativa com aborto espontâneo, Keilla teve Isaque às 7h34 da última sexta-feira. Horas depois, às 14h04, Kelly tornou-se mãe de Laís, terceira filha dela. Como não é todo dia que tantas coincidências acontecem em uma maternidade, a notícia se espalhou pela unidade de saúde e muitos foram conhecer a família. “Aos poucos fomos percebendo o movimento das pessoas, parecíamos celebridades”, diverte-se Keilla. As irmãs ficaram juntas na preparação do parto até o momento em que foram encaminhadas ao centro obstétrico. “Quando a filha da Kelly nasceu, levaram para eu conhecer. Só não ficamos no mesmo quarto. Era muita informação parecida, inclusive na fisionomia”, conta. A maternidade do Hospital de Ceilândia foi palco de uma história de novela na última semana. As irmãs gêmeas Keilla e Kelly de Sousa tiveram bebês no mesmo dia e no mesmo hospital em que nasceram há 37 anos | Foto: Arquivo pessoal A técnica de enfermagem Camila Feitosa, que trabalha no HRC há 10 anos, foi quem recebeu as pacientes na maternidade. “É uma história inacreditável e inédita no hospital. Um final feliz, após um aborto, com um bebê arco-íris que veio renovar o casal e dar um novo colorido nesta fase. É bonito demais ver a união deles.” Pré-natal Acompanhadas pela Unidade Básica de Saúde (UBS) 16 do Sol Nascente e ainda na Policlínica I de Ceilândia, as gêmeas enfrentaram desafios nas gestações. Kelly, que já era mãe de Lucas, de 18 anos, e Lorrany, de 6 anos, teve diabetes gestacional, enquanto a irmã precisou lidar com descolamento de placenta e sangramento no primeiro trimestre da gestação. Assustada após o aborto que sofreu em 2018, Keilla achou que pudesse ter problemas para engravidar, o que foi descartado por exames. “Todo mês, era uma expectativa enorme e sempre com aquele medo de um possível aborto. Meu ciclo é muito regular, em dezembro atrasou, fiz o teste e deu positivo”, recorda. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nesse momento, a irmã Kelly, que não havia planejado, já sabia que estava grávida, mas guardava segredo, na torcida para que o sonho de Keilla se concretizasse. “Quando contei, ela ficou aliviada. Nos abraçamos emocionadas porque, quando tínhamos 15 anos, imaginávamos esse cenário, já que sempre fazíamos tudo juntas. É uma jornada de fé, de milagre que passamos juntas. Uma companheira na vida e na maternidade. Meu braço direito.” Kelly e a filha Laís já receberam alta hospitalar. No momento, Keyla e Isaque aguardam o resultado de novos exames, pois o bebê teve icterícia, um problema comum em recém-nascidos, caracterizada pela coloração amarelada da pele, olhos e mucosa. O tratamento, se necessário, é feito com fototerapia. *Com informações da SES-DF

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