Centro cirúrgico do Hospital Regional de Samambaia é reformado e amplia atendimento
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), está prestes a entregar à população o novo centro cirúrgico do Hospital Regional de Samambaia (HRSam). Fechado desde agosto para reforma, o espaço retorna com capacidade ampliada em 50%, segundo a pasta. Entre janeiro e junho deste ano, cerca de mil cirurgias foram feitas no local, e, durante o período de interdição, os pacientes já convocados para operar receberam assistência no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde 110 procedimentos puderam ser feitos. Obras feitas no hospital não impediram o atendimento aos pacientes; cirurgias eletivas foram feitas, provisoriamente, no HRT | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Mesmo durante a renovação, o hospital não deixou de prestar assistência. Segundo a diretora hospitalar Elielma Almeida, foram mantidos os atendimentos de obstetrícia, ginecologia e os serviços das três UTIs da unidade. As cirurgias eletivas foram efetuadas provisoriamente no HRT, para onde a equipe, composta por médicos, cirurgiões, enfermeiros, anestesistas e técnicos de enfermagem, foi deslocada, a fim de dar continuidade aos procedimentos. Após operarem em Taguatinga, os pacientes retornaram ao HRSam para a recuperação. Atendimento ampliado Com a entrega das novas salas, haverá aumento do número de cirurgias e também a incorporação de um equipamento de arco cirúrgico, que permite procedimentos como colangiografia, pancreatografia, ressonância intraoperatória e colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE), com o objetivo de ampliar a capacidade diagnóstica e terapêutica do hospital. Novas salas de cirurgia vão receber ainda equipamentos mais modernos A direção explica que o preparo para o exame de CPRE, um dos principais avanços dessa reforma, é igual ao de uma cirurgia. Antes, o CPRE era feito apenas no Hospital de Base, hoje administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), e no Hospital Regional de Taguatinga. Agora, o HRSam passa a oferecer o serviço. Como a unidade já é referência em cirurgias de vesícula e hérnia, o novo equipamento permite diagnosticar e tratar esses casos no próprio hospital, que traz mais agilidade e resolutividade ao atendimento. O centro cirúrgico do HRSam faz cirurgias de colecistectomia, hernioplastia, vasectomia e procedimentos ginecológicos, como histerectomia, sling, correções do períneo e laqueadura tubária. Além disso, a equipe oferece suporte aos pacientes de UTI, casos de pós-operatório vindos de outros hospitais e cirurgias de emergência e traqueostomias quando necessário. Ampliação A enfermeira Aparecida Silva comemora as reformas: “Estamos muito satisfeitos, porque agora podemos oferecer um atendimento maior, com qualidade, e garantir uma assistência ainda melhor aos pacientes” A diretora administrativa da Região de Saúde Sudoeste, Izabela Alves, explica que os espaços onde agora funcionam as novas salas estavam sendo utilizados anteriormente para áreas administrativas, mas foram totalmente adaptados para atender às necessidades do centro cirúrgico. Um dos principais avanços foi a adequação e ampliação da infraestrutura, especialmente da sala necessária para o CPRE. Outro ponto destacado pela diretora é a ampliação da sala de recuperação anestésica. Como antes havia menos salas de cirurgia, também era menor a capacidade de recuperação. Agora, com a devolução desses espaços à função original, foi possível aumentar esse suporte essencial. Isso garante fluxo, segurança e qualidade no pós-operatório, evitando gargalos. “Não adianta ter várias salas de cirurgia se não há onde recuperar adequadamente o paciente”, explica. Sobre a finalização da obra, ela informa que a parte assistencial já está praticamente concluída. Faltam apenas ajustes finais de base de apoio. Os equipamentos das novas salas mais específicas já estão em produção e chegarão em breve. Como são equipamentos confeccionados sob medida, não podem simplesmente ser instalados, pois exigem gabarito, medições precisas e montagem técnica especializada. [LEIA_TAMBEM]Além disso, o centro cirúrgico passou por uma ampla reforma da Central de Materiais Esterilizados (CME), que recebeu novo sistema de ar-condicionado, gases medicinais, estrutura física e painéis técnicos. Todo o piso da área também foi renovado, para garantir mais segurança e conforto aos pacientes. Quem precisou se deslocar para o Hospital de Taguatinga durante a manutenção corretiva comemora o retorno ao HRSam. A enfermeira Aparecida Keilly Silva conta que, apesar da boa recepção na unidade temporária, nada se compara à sensação de estar “de volta para casa”. Ela destaca que o centro cirúrgico está mais amplo, com mais salas abertas e mais leitos na sala de recuperação pós-anestésica. “Estamos muito satisfeitos, porque agora podemos oferecer um atendimento maior, com qualidade, e garantir uma assistência ainda melhor aos pacientes”, afirma. Quem aguarda cirurgia também vê com bons olhos a transformação do hospital. A paciente Ana Paula Martins, 50 anos, ainda realiza os últimos exames antes de marcar o procedimento e afirma que a nova ala representa um avanço importante. Para ela, a mudança, com salas novas, ar-condicionado, piso renovado e mais leitos, traz esperança e agilidade. “É tudo novo, inovador”, celebra. “Isso é importante para acelerar as cirurgias. Tem muita gente esperando”. Ana Paula acredita que a reestruturação ajudará a reduzir a fila e melhorar o atendimento para todos.
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Cozinhas reformadas nos hospitais do DF garantem mais qualidade e segurança alimentar para pacientes
Na semana passada, Edilson Alves deu entrada no Hospital Regional de Samambaia (HRSam) com febre, náuseas e dor. O diagnóstico veio rápido: infecção urinária com complicações nos rins e na bexiga. Desde então, ele se tornou um dos mais de 3 mil pacientes atendidos por mês que recebem, todos os dias, pelo menos seis refeições preparadas na cozinha do hospital — desjejum, colação, almoço, merenda, jantar e ceia. Edilson Alves, internado no Hospital Regional de Samambaia, elogia a alimentação: “Eu sou diabético, e aqui a alimentação é balanceada. O médico disse que o alimento é um remédio natural, e aqui é mesmo” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Hoje no almoço, eu comi arroz, feijão, cenoura e carne”, relata o garçom aposentado, que recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC). “A comida chega quentinha, bem-preparada. Eu sou diabético, e aqui a alimentação é balanceada. Sempre tem um suco diferente. Já tomei de caju, uva, tamarindo. Tem muita variedade. O médico disse que o alimento é um remédio natural, e aqui é mesmo.” Na cozinha do HRSam são preparadas diariamente cerca de 1.218 refeições, das quais 954 se destinam a pacientes, servidores e acompanhantes A rotina de refeições mencionada por Edilson é resultado de um trabalho diário e estruturado. No HRSam, são preparadas 1.218 refeições por dia. Desse total, 954 são servidas a pacientes, servidores e acompanhantes, e o restante é enviado aos centros de atenção psicossocial (Caps) de Samambaia e do Recanto das Emas. Também são produzidos 306 lanches para setores fechados do hospital. Qualidade alimentar Segundo a nutricionista Rodeluzzi de Andrade, da Secretaria de Saúde (SES-DF), o trabalho começa muito antes de a refeição chegar à bandeja do paciente. “Nós prescrevemos a dieta de todos os internados e fiscalizamos a empresa terceirizada responsável pelo preparo”, explica. “O objetivo é garantir que o alimento chegue seguro, dentro do padrão e conforme a necessidade de cada paciente”. A nutricionista conta que a cozinha do hospital passou por uma ampliação importante em outubro de 2023. O antigo refeitório foi transferido para o andar térreo, abrindo espaço para reorganizar os setores internos. “Agora, conseguimos separar melhor cada área: saladas, panificação, dietas especiais e cozinha geral”, comemora. “Isso facilita a limpeza, melhora o fluxo de trabalho e aumenta a segurança dos funcionários”. Raimunda Soares relata que as refeições servidas no hospital ajudam a fortalecer seu organismo para o tratamento: “Eu estou comendo para me levantar dessa cama” Ela destaca ainda que a nova estrutura permite mais controle sanitário e menos risco de contaminação. “Os pacientes do hospital já chegam debilitados e com imunidade baixa, por isso a alimentação precisa ser segura e adequada”, pontua a nutricionista. “Com o novo espaço, ficou mais fácil garantir isso. Com uma cozinha maior, é possível receber mais profissionais e dividir melhor as tarefas, o que ajuda a garantir que a dieta prescrita seja exatamente a que o paciente recebe”. Cura nutritiva A boa alimentação também tem sido essencial na recuperação de Raimunda Soares. Internada há mais de um mês, ela chegou ao HRSam em estado grave, com pedras na vesícula e dificuldade de se mover. Segundo ela, as refeições ajudam a fortalecer o corpo para o tratamento. “Tem dia [em] que é peixe, tem dia [em] que é frango, carne ao molho, bastante salada e sobremesa”, detalha. “Eu estou comendo para me levantar dessa cama”. A irmã dela, Francisca Pereira, que a acompanha desde o início da internação, lembra que a melhora é visível: “Os médicos disseram que só um milagre faria ela voltar, e aconteceu. Hoje ela fala, reconhece todo mundo e come sozinha. A comida aqui é saudável e variada, e isso ajudou muito na recuperação”. Estrutura ampliada Além do HRSam, outras cinco unidades da Secretaria de Saúde foram reformadas desde 2019 para garantir mais segurança alimentar, higiene e conforto aos servidores e pacientes. As unidades que receberam as melhorias são os hospitais Regional do Guará (HRGu), de Ceilândia (HRC), da Região Leste/Paranoá (HRL), de Sobradinho (HRS) e de Taguatinga (HRT) — com intervenção ainda em andamento —, que produzem, respectivamente, 600; 1,2 mil; 1,7 mil; 1,8 mil e 2,8 mil refeições por dia, todas seguindo padrões nutricionais. [LEIA_TAMBEM]Os hospitais administrados pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) também estão recebendo melhorias. Em setembro, foi anunciada a reforma completa da cozinha do Hospital de Santa Maria (HRSM), com investimento previsto de R$ 8,2 milhões. A unidade é responsável pela preparação de cerca de 5,2 mil refeições diárias, que atendem pacientes, acompanhantes e colaboradores do próprio hospital, além de seis unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF e do Hospital Cidade do Sol (HSol). Entre as principais melhorias no HRSM estão a construção de um novo refeitório, a instalação de câmaras frigoríficas modernas, a readequação dos espaços internos e a implantação de sistemas de climatização e exaustão mecânica. O projeto inclui ainda revestimentos de alta performance em pisos, paredes e tetos, garantindo mais higiene e segurança alimentar. O prazo estimado para conclusão da obra é de nove meses. Em 2023, o Hospital de Base também passou por uma grande modernização em sua cozinha e refeitório, com investimento de R$ 675 mil. A unidade, que produz cerca de 6 mil refeições por dia, ganhou novas câmaras frias, piso industrial, revestimentos renovados e dutos de exaustão revisados. O espaço recebeu ainda aparelhos de ar-condicionado e melhorias na pintura e limpeza das áreas internas, garantindo mais conforto e segurança alimentar para pacientes e colaboradores.
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Quase 40% dos partos normais na rede pública são realizados por enfermeiros obstetras
Ao longo de 2024, quase 40% dos partos normais nas unidades hospitalares da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) foram realizados por enfermeiros obstetras. A especialidade atua na assistência em partos de baixo risco ou compartilhados com a equipe médica. A participação desse profissional assegura uma abordagem centralizada nas necessidades e nos desejos da gestante, oferecendo um ambiente acolhedor e seguro. Sob o guarda-chuva da SES-DF estão 172 enfermeiros obstetras, além de profissionais com especialização em obstetrícia. A primeira nomeação para esse cargo foi realizada em 2019. Desde então, nos últimos cinco anos, destaca-se o aumento crescente da participação do profissional na assistência relacionada ao parto e ao nascimento. A participação de enfermeiros obstetras em todas as etapas do processo de dar à luz assegura uma abordagem humanizada | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Em 2024, foram mais de 6 mil partos assistidos por enfermeiros obstetras na rede pública frente aos cerca de 2 mil, em 2020. A transformação é parte da estratégia da Rede Cegonha, programa que propõe a melhora do atendimento às mulheres durante a gravidez, parto e pós-parto; e aos recém-nascidos e crianças até os dois anos de idade. “Não são apenas números. Buscamos uma mudança positiva do modelo de assistência”, explica a gerente de Serviços de Enfermagem Obstétrica da SES-DF, Gabrielle Mendonça. “A intenção, continuamente, é oferecer melhorias à segurança, à satisfação dos pacientes e à qualidade do cuidado”, acrescenta. Ênfase no cuidado à saúde O modelo de assistência colaborativa entre médicos e enfermeiros obstetras do HRSam foi premiado na 19ª Mostra Brasil, aqui tem SUS Todos os centros obstétricos da rede pública dispõem dessa assistência especializada. Os hospitais regionais de Samambaia (HRSam) e de Brazlândia (HRBz) aparecem com a maior proporção de partos vaginais realizados por enfermeiros obstetras. São 66,7% e 76,9%, respectivamente. A unidade de Samambaia, onde há o maior corpo técnico (17 enfermeiros obstetras no centro obstétrico e 7 em outros setores), é referência no trabalho interdisciplinar. Em 2024, o modelo de assistência colaborativa entre médicos e enfermeiros obstetras foi premiado na 19ª Mostra Brasil, aqui tem SUS, na modalidade Gestão e Planejamento do Sistema Único de Saúde (SUS). “Trabalhar como enfermeira obstetra no centro obstétrico do HRSam significa trabalhar em conjunto”, ressalta a enfermeira obstetra Gracielle Freitas, que integra as equipes da unidade de Samambaia e da Casa de Parto de São Sebastião. "Direcionamos o nosso olhar para o cuidado, que é uma característica própria da formação em enfermagem; enquanto a equipe médica fica responsável, prioritariamente, pelos atendimentos de alto risco" Gracielle Freitas, enfermeira obstetra Para a profissional, o cuidado compartilhado por médicos e profissionais de enfermagem favorece o bem-estar integral. “Dessa forma, conseguimos melhorar os indicadores de qualidade de assistência (à mãe e ao recém-nascido), promover medidas facilitadoras do trabalho de parto e do alívio da dor”, detalha. “Direcionamos o nosso olhar para o cuidado, que é uma característica própria da formação em enfermagem; enquanto a equipe médica fica responsável, prioritariamente, pelos atendimentos de alto risco”, explica Freitas. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital de Samambaia vai ampliar capacidade do centro cirúrgico
Após registrar 298 cirurgias somente no mês de junho, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) está se preparando para abranger os procedimentos que seriam executados no Hospital Regional de Samambaia (HRSam), que nos próximos 45 dias passa por processo de reforma no seu centro cirúrgico. UTI pediátrica acaba de ganhar dois leitos; agora, são seis disponíveis | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Temos seis salas de cirurgia no HRT, sendo uma dedicada a procedimentos de emergência e três usadas para cirurgias eletivas, mantendo as demais como reserva”, explica André Luiz de Queiroz, superintendente da Região Sudoeste de Saúde. No HRSam, detalha ele, o ritmo de cirurgias era de, em média, quatro por semana. “Realizamos procedimentos em 16 especialidades, com destaque para oncologia, ortopedia, oftalmologia e ginecologia”, detalha a gerente de Assistência Cirúrgica do HRT, Thalita Rassi. Na sala dedicada às emergências, ocorrem até sete cirurgias em um período de 12 horas, dependendo da demanda. Nos próximos 45 dias, servidores do HRSam também vão reforçar o efetivo para garantir o atendimento dos pacientes. Pronto-socorro e internação De acordo com o superintendente da Região Sudoeste de Saúde, a reforma no Hospital Regional de Samambaia não vai alterar a dinâmica de atendimento no pronto socorro do HRT. “O HRSam não tem pronto-socorro”, aponta. “Há a emergência obstétrica, e a revitalização não envolve este setor, com os atendimentos continuando normalmente. Pelo contrário: abrimos mais uma sala no local, subindo de seis para sete”. No HRT, a gestão de leitos permite ainda reduzir a pressão sobre o pronto-socorro quando há aumento repentino de demanda. Nesta semana, 20 leitos de clínica cirúrgica foram ocupados por pacientes que estavam no pronto socorro. “O hospital tem ampla capacidade de atendimento, e dedicamos os leitos conforme as necessidades dos setores”, reforça Thalita. Aumento da capacidade [LEIA_TAMBEM]A reforma no centro cirúrgico do HRSam vai ampliar em até 50% a capacidade do setor. As atuais três salas passarão por melhorias, e outras duas serão ativadas. Já a sala de recuperação passará de quatro para seis leitos. Na obstetrícia, o número de salas de parto subiu de seis para sete. No HRT, a UTI pediátrica acaba de ser expandida de quatro para seis leitos. A Região de Saúde Sudoeste — que envolve Vicente Pires, Águas Claras, Arniqueiras, Samambaia, Recanto das Emas, Água Quente e Taguatinga - também é foco de novos investimentos do Governo do Distrito Federal (GDF). O futuro Hospital Regional do Recanto das Emas (HRE) terá 100 leitos distribuídos entre clínica médica (60), clínica pediátrica (30) e UTI pediátrica (dez). A estrutura vai incluir seis consultórios, sendo dois no ambulatório geral e quatro na emergência pediátrica, além de um centro cirúrgico com duas salas de cirurgia. Também serão construídas novas unidades de pronto atendimento (UPAs) em Taguatinga, Água Quente e Águas Claras. A população dessas regiões administrativas também conta com os serviços das demais unidades da rede, incluindo novos hospitais e UPAs em fase de planejamento e construção. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Leite materno: posto de coleta do HRSam faz homenagens às mães doadoras
Próximo ao Dia das Mães e da data em alusão à doação de leite humano, comemorado no próximo dia 19, o posto de coleta do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) homenageou as lactantes e doadoras. O evento, realizado nesta semana, lembrou a importância do ato e buscou incentivar o aleitamento materno. Posto de coleta do Hospital Regional de Samambaia homenageou doadoras de leite humano. O evento lembrou a importância do ato e buscou incentivar o aleitamento materno | Foto: Sandro Araújo/Ascom SES-DF O encontro contou com sessão de conversa, sensibilização sobre o autocuidado, orientações sobre shantala (massagem para bebês), dança materna, entrega de certificados, brindes e um lanche especial para as mães. “Aconselhamos a mãe e conduzimos o ajuste da pega ou posição. Quando a lactante relata algum desconforto ao amamentar, orientamos como realizar a extração manual, deixando as mamas mais macias, evitando também o ingurgitamento mamário, dentre outras informações relevantes para cada caso” Patrícia Milhomem, chefe do Núcleo do Banco de Leite Patrícia Milhomem, chefe do Núcleo do Banco de Leite da unidade hospitalar, avalia o gesto de doação. “Contribui com a nutrição e recuperação de muitos bebês internados nas unidades neonatais, como os de baixo peso e bebês prematuros. Leite materno é vida para quem recebe”, afirma. Mãe do pequeno Jailson Júnior, de um ano, Marcia Lima de Mello, 45, concorda com a profissional. Ela utilizou o banco de leite para alimentar o filho. “Tive uma gravidez de risco e meu filho nasceu prematuro. Ele precisou do leite doado durante 20 dias, período que ficou internado. Esse leite foi essencial”, elogia. Para ela, as mães que doam leite materno são heroínas. Já Catarine dos Santos, 32, que doa leite humano, ressalta o apoio da equipe do posto de coleta no início do seu processo de amamentação do filho Arthur, de 10 meses. “Hoje, tenho orgulho em poder ajudar outras mães. Por meio de um alimento tão importante, a gente tem a possibilidade de salvar vidas. É um ato de generosidade”, conta. Marcia Lima de Mello agradeceu e elogiou as mães que doam leite materno. “São heroínas!” Posto de coleta A unidade localizada no HRSam coleta 160 litros de leite, em média, por mês. O alimento recebido é encaminhado ao Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), onde passa por todo o processo de pasteurização, para ser distribuído aos bebês internados. A doação é proveniente de 114 lactantes cadastradas, moradoras das Regiões Administrativas (RAs) de Samambaia, Recanto das Emas e Riacho Fundo II. A equipe do setor – composta por profissionais da área de enfermagem, nutricionistas, fonoaudiólogas e ginecologistas – está pronta para ajudar as mães e os bebês internados ou que vão ao hospital em busca de orientações. “Aconselhamos a mãe e conduzimos o ajuste da pega ou posição. Quando a lactante relata algum desconforto ao amamentar, orientamos como realizar a extração manual, deixando as mamas mais macias, evitando também o ingurgitamento mamário, dentre outras informações relevantes para cada caso”, explica Patrícia. A comemoração também contou com a participação da equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), que recolhe o material nas casas das doadoras. Os militares agradeceram às lactantes e lembraram da parceria entre Secretaria de Saúde (SES-DF) e a corporação, que em 2024 completa 35 anos. Campanha 2024 O tema da campanha mundial de doação de leite materno deste ano é “Amor em cada gota doada, vida em cada gota recebida”. A ação é realizada anualmente pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Rede Global de Bancos de Leite Humano, com o objetivo de ressaltar a importância da doação de leite materno e aumentar o número de doadoras e dos estoques de leite materno nos bancos de leite em todo o país. Para as mães que desejam se tornar doadoras, basta acessar o site Amamenta Brasília, ou ligar para o 160 e escolher a opção 4. *Com informações da SES-DF
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Encaminhamento de pacientes e processos contratuais são aprimorados
A Secretaria de Saúde (SES-DF) apresentou, nesta terça-feira (6), os resultados do projeto desenvolvido em parceria com o Hospital Sírio-Libanês para tonificar as áreas de regulação e contratualização. Na capital federal, os processos contratuais já alcançam 95% das unidades de saúde, que trabalham com indicadores e metas claras de produtividade. Nesse aspecto, o resultado a ser alcançado agora será a assinatura de contratos de gestão com dez hospitais administrados diretamente pela SES-DF. Chamado oficialmente de Projeto de Fortalecimento das Áreas de Regulação e Apoio à Contratualização, o trabalho realizado no DF também se repetiu em 24 estados, com apoio institucional do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Ministério da Saúde (MS). Brasília foi inserida na iniciativa por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). Ao longo de 18 meses, a pasta avaliou processos, aprimorando práticas de gestão nos hospitais regionais de Taguatinga (HRT) e de Samambaia (HRSam). A expectativa é levar as melhorias a todas as unidades da rede. A secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, apresentou os resultados alcançados com o projeto e ressaltou a necessidade de o SUS estar preparado para soluções disruptivas | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Outras mudanças foram possíveis ao longo do projeto, como adequações na gestão das clínicas e na redução do tempo de internação dos pacientes nos hospitais. Houve melhorias na área de gestão de custos e a criação de ferramenta para acompanhar as habilitações de serviços junto ao MS, entre outras ações. A experiência prévia de acordos de gestão com as unidades de saúde e a necessidade de organizar os níveis de Atenção Secundária e Terciária foram ressaltados pela secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio. “À medida em que a Atenção Primária foi ficando robusta, fez-se necessário a especializada se organizar”, afirmou. A gestora lembrou do preparo necessário para a adoção de tecnologias disruptivas, como inteligência artificial e robótica. “A medicina em todas as áreas evolui a cada dia e temos a nossa população necessitando de cuidados”, destacou. Encontro realizado na sede do Conass, em Brasília, apresentou resultados do Projeto de Fortalecimento das Áreas de Regulação e Apoio à Contratualização, realizado no DF e em 24 estados No encontro realizado nesta teça na sede do Conass, representantes de cada unidade da federação apresentaram resultados alcançados em seus territórios. O foco era a regulação, isto é, a classificação e o encaminhamento de pacientes conforme suas necessidades; e a contratualização – contratos estabelecidos tanto com unidades diretamente subordinadas à pasta quanto da rede complementar. O diretor de Programa da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde do MS, Aristides Vitorino Neto, ressaltou a relevância das diversas secretarias estaduais estarem unidas no projeto e a necessidade de integrar atividades distintas do Sistema Único de Saúde (SUS). “O tema regulação é importantíssimo e se conecta à contratualização”, argumentou. A iniciativa foi desenvolvida em 50 hospitais de 24 estados e do DF, tendo sido elaborados 18 termos de referência que permitiram o amadurecimento das gestões. “Em dois anos, conseguimos uma evolução interessante”, garantiu a representante do Hospital Sírio-Libanês e responsável pela operacionalização do projeto nas SES do país, Carina Pires. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Reforma da cozinha do Hospital Regional de Planaltina é concluída
Com foco na segurança alimentar e no atendimento a pacientes, acompanhantes e servidores, a reforma da cozinha do Hospital Regional de Planaltina (HRPL) foi concluída. Um investimento total de R$ 350 mil permitiu a instalação de novos exaustores, troca de iluminação, bancadas e janelas, além de manutenção no piso, pintura, adequação da rede hidráulica, revestimento em azulejo, quadro de energia e inclusão de mais pontos de higienização das mãos. [Olho texto=”“As adequações trazem melhorias na ambiência do espaço, conforto térmico e segurança do colaborador. Além disso, fica mais fácil de fiscalizar a higienização e a organização dos processos, conforme a legislação sanitária. O principal benefício aos pacientes e demais usuários é a maior segurança do controle higiênico-sanitário dos alimentos”” assinatura=”Marcus Sérgio da Silva Batista, diretor administrativo da Região Norte de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O HRPL oferece, em média, 914 refeições ao dia, com seis alimentações diárias entre café da manhã, colação, almoço, merenda, jantar e ceia. A adequação foi possível graças ao contrato de manutenção regular firmado junto à Secretaria de Saúde (SES-DF). “As adequações trazem melhorias na ambiência do espaço, conforto térmico e segurança do colaborador. Além disso, fica mais fácil de fiscalizar a higienização e a organização dos processos, conforme a legislação sanitária. O principal benefício aos pacientes e demais usuários é a maior segurança do controle higiênico-sanitário dos alimentos”, destacou o diretor administrativo da Região Norte de Saúde, Marcus Sérgio da Silva Batista. O HRPL oferece, em média, 914 refeições ao dia, com seis alimentações diárias entre café da manhã, colação, almoço, merenda, jantar e ceia | Fotos: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante as adequações, iniciadas em março deste ano, não houve paralisação dos serviços no espaço, uma vez que a reforma foi executada por etapas, principalmente no período noturno. “Hoje a cozinha está de cara nova. Conseguimos visualizar melhor os equipamentos como um todo, montar a cozinha de modo que atenda nossas necessidades e agilizar o abastecimento. Isso tudo resulta em uma qualidade de alimentação ainda maior aos pacientes e servidores”, avaliou a gerente administrativa da Unidade de Alimentação Nutricional (UAN) do HRPL, Luana Silva Padilha. Exemplo disso é o depoimento da paciente Maryana Dias Matos, 29 anos, moradora do Arapoanga. Internada na maternidade do hospital após dar à luz ao pequeno Romeu, ela foi só elogios à comida servida. “Recebo as refeições direitinho, tudo bem completo. Estou gostando bastante, tudo de ótima qualidade, sempre no horário. Comida gostosa, com variedade de frutas e cardápio balanceado”, relatou, ao lado do marido Renan Alves dos Santos, 25 anos, que também aprovou o que comeu. Maryana Dias Matos, com o pequeno Romeu e o marido Renan Alves dos Santos, diz: “Tudo de ótima qualidade, sempre no horário. Comida gostosa, com variedade de frutas e cardápio balanceado” O Hospital Regional de Samambaia (HRSam) também passou por obras recentes na área de cozinha este ano. Em agosto, foi a vez da cozinha e do refeitório do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), além de adequações, ainda em curso, na cozinha do Instituto de Saúde Mental (ISM). *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Rede pública oferece tratamento para psoríase, doença não contagiosa
Nem todos sabem, mas a psoríase, uma inflamação de pele considerada crônica, não é contagiosa. Trata-se de uma doença inflamatória autoimune que forma placas avermelhadas espessas na pele, cobertas por escamas esbranquiçadas ou prateadas, podendo provocar coceira, dor e queimação. Além disso, está associada a uma série de comorbidades, como artrite psoriásica e enfermidades cardíacas. A fototerapia, oferecida no Hran e em outras unidades de saúde, é um dos tratamentos indicados para a psoríase | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde [Olho texto=”“Como é uma doença autoimune, é um mau funcionamento do sistema imunológico, levando o corpo a atacar os seus próprios tecidos – por isso, a psoríase não é contagiosa” ” assinatura=”Letícia Oba Galvão, coordenadora do Ambulatório de Psoríase do Hran” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para informar a população sobre o correto tratamento e evitar o estigma social, já que muitas pessoas desconhecem a doença e podem estranhar as manchas na pele de quem é acometido, desde 2004 é promovido, em 29 de outubro, o Dia Mundial da Psoríase. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), essa enfermidade afeta de 2% a 3% da população mundial. “Como é uma doença autoimune, é um mau funcionamento do sistema imunológico, levando o corpo a atacar os seus próprios tecidos – por isso, a psoríase não é contagiosa”, explica a dermatologista Letícia Oba Galvão, coordenadora do Ambulatório de Psoríase do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). A médica alerta que a discriminação é, de fato, um dos principais problemas no enfrentamento da doença. Preconceito Diagnosticado com psoríase aos 18 anos, o professor Tiago Nascimento de Carvalho, 47, conta que percebe os olhares de muitas pessoas para a descamação de sua pele. “Já perguntaram se é hanseníase e se pega; existe muita falta de informação”, relata. Para evitar os questionamentos, ele, durante muito tempo, usou roupas fechadas, mesmo com desconforto e dores. [Olho texto=”“Todos os pacientes do ambulatório concordam que o trabalho de dermatologia do hospital nos ajudou a conviver com a doença e a tratá-la de forma quase integral” ” assinatura=”Tiago Nascimento de Carvalho, professor” esquerda_direita_centro=”direita”] Há mais de dez anos, Tiago iniciou o tratamento no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e, atualmente, tem acesso gratuito a um medicamento imunobiológico por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), onde há cinco opções disponíveis. A fototerapia é um dos tratamentos indicados. “Busquei o tratamento quando os remédios tópicos pararam de fazer efeito”, lembra. “Com o agravamento do meu quadro, comecei a usar medicações imunobiológicas, pois também tive artrite psoriásica, e tem surtido muito efeito.” O medicamento que ele utiliza é produzido a partir da biologia celular de DNA humano e programado para modificar pontos estratégicos da resposta imunológica defeituosa que ocorre em casos de doenças autoimunes. Para Tiago, o trabalho da equipe do hospital é de ponta: “Todos os pacientes do ambulatório concordam que o trabalho de dermatologia do hospital nos ajudou a conviver com a doença e a tratá-la de forma quase integral. Eu tenho muito mais qualidade de vida”. Prevenção Atentar-se aos sinais da psoríase significa uma maior possibilidade de começar os tratamentos precocemente. Com isso, há melhores chances de resposta aos medicamentos. [Olho texto=”O estresse pode agravar o quadro, mas não é considerado uma das causas da doença” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os quadros mais graves podem levar a comprometimentos definitivos nas articulações. Além disso, pessoas com psoríase correm o risco de ter eventos cardiovasculares – infarto e pressão alta – e síndromes metabólicas em geral, como diabetes e obesidade. O aposentado Luiz Carlos da Costa, 64, lida com a doença há 26 anos. Diagnosticado em 1997, procurou ajuda no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e fez tratamento de fototerapia com raios UVA no Hran. “Aprendi que, quando meu psicológico está afetado, ela piora”, afirma. “Tenho que controlar minha ansiedade e depressão para que o episódio melhore”. Segundo Letícia Galvão, o estresse pode agravar o quadro da psoríase ou aumentar as chances de ocorrência, mas não é uma das causas. “Pessoas estressadas costumam ter o sistema imunológico debilitado e os hormônios alterados”, esclarece. “Isso significa que nem todo mundo que está passando por um período de grande estresse terá lesões – somente quem já possui uma predisposição genética ao problema”. Onde procurar ajuda [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Pessoas com os sintomas devem procurar as unidades básicas de saúde (UBSs) para serem encaminhadas ao ambulatório de dermatologia e iniciar o tratamento. Há dermatologistas na rede pública de saúde para atender esses casos no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), além dos hospitais regionais de Taguatinga (HRT), de Brazlândia (HRBz), de Ceilândia (HRC) e de Samambaia (HRSam), o da Criança (HCB), o Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin) e a Policlínica do Guará. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Reformada, cozinha do HRSam garante mais segurança no preparo de alimentos
O Hospital Regional de Samambaia (HRSam) conta com uma nova estrutura para o preparo de refeições de pacientes, acompanhantes e servidores de plantão. A cozinha foi ampliada e reformada, agora contando com instalações mais adequadas para a produção de cerca de 1.200 refeições diárias, entre café da manhã, colação, almoço, lanche, jantar e ceia. Houve melhorias no teto, piso e paredes, além da troca de pias, bancadas, torneiras e instalações elétricas e hidráulicas. Já a ampliação da cozinha foi possível com a transferência do refeitório dos servidores para outro andar, o que também permitiu o aumento de 20 para 66 vagas. “Essa renovação proporciona melhor segurança alimentar, bem como reduz o risco de possíveis contaminações”, afirma o diretor do HRSam, Josinaldo Cruz. Os serviços de adequações do local foram concluídos em meados de setembro. Reforma da cozinha permitiu a melhoria no preparo dos alimentos e facilitou o processo de limpeza | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde “A cozinha melhorou muito. Os funcionários trabalham mais felizes”, conta a nutricionista Andréa de Andrade, uma das 87 funcionárias da empresa terceirizada responsável pela produção e distribuição das refeições. Ela destaca ainda a maior facilidade para a limpeza e um espaço maior voltado à preparação de amostras para o controle de qualidade e de alimentos da forma ideal. “Aqui é igual à comida de casa. Fazemos tudo em panelas, não usamos panelões a vapor nem temperos artificiais”, garante. A diferença é o tamanho do trabalho. Para o preparo de um almoço, por exemplo, são usados cerca de 150 kg de frango, 25 kg de arroz e 10 kg de feijão, além de saladas, sobremesas e outros componentes do cardápio. As refeições são separadas e seguem para as diversas alas do hospital que atendem pacientes internados e seus acompanhantes, além de abastecer o refeitório dos servidores que estejam de plantão. Também é oferecido apoio a duas unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) da Secretaria de Saúde do DF (SES) e a uma unidade de acolhimento, todas localizadas em Samambaia. Maria Eduarda Barros teve sua primeira filha, Bianca, e elogia a refeição recebida durante a internação no HRSam Quem recebe as refeições faz elogios. “Serviram um arroz com mandioca aqui, e estava bom demais”, opina Maria Eduarda Barros, 20 anos, que aguardava alta hospitalar após o nascimento da sua primeira filha, Bianca. Somente na maternidade do HRSam, são cerca de cem mulheres e cem acompanhantes atendidos todos os dias. O transporte é feito em carrinhos com isolamento térmico para garantir a temperatura adequada até nas alas mais distantes da cozinha. Nutrição Todas as refeições preparadas na cozinha do HRSam passam por um processo de controle de qualidade Mais que sabor, as refeições são ofertadas em quantidade e qualidade nutricional ideais para manter a saúde dos pacientes. É o que explica Claudivania Aparecida, uma das 12 nutricionistas do HRSam responsáveis por indicar os alimentos adequados aos usuários e por acompanhar o trabalho da empresa fornecedora. “A alimentação anda em conjunto com outros fatores para o tratamento dos pacientes. Uma baixa aceitação da dieta, por exemplo, pode piorar o sistema imunológico e, consequentemente, levar a uma piora do estado nutricional e clínico”, frisa. A equipe monitora o tipo de comida entregue. Há um controle rígido de quem não pode consumir açúcar ou sal, por exemplo. Também são preparadas as refeições com especificidades distintas, como dietas com diversos tipos de consistência e as indicadas a pacientes com alimentação via sonda, além de outros casos. “Os nutricionistas acompanham a produção diária e também fazem a elaboração do cardápio conforme as patologias”, explica Claudivania. Contratos de manutenção Adequações como as realizadas na cozinha do HRSam são possíveis devido a contratos de manutenção regular assinados em 2022 pela SES. Ao todo, a pasta fez um investimento de R$ 74 milhões para garantir o funcionamento de 297 unidades. As contratações agilizam serviços como ajustes de instalações de água e energia, pinturas, reparos de pisos, troca de janelas, entre outras necessidades. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Hospital de Samambaia amplia média mensal de cirurgias eletivas em 2023
Centro de referência para realização de cirurgias eletivas da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), o Hospital Regional de Samambaia (HRSam) ampliou a média mensal de procedimentos realizados em 2023. Até agosto, foram feitos mais de 1,5 mil procedimentos, cerca de 195 ao mês, 26% superior ao registrado no mesmo período de 2022. De acordo com o diretor do HRSAm, Josinaldo Cruz, a unidade conta com o chamado Hospital Modular Acoplado, estrutura inaugurada em 2021 com foco no combate à covid-19 atualmente voltada para a clínica cirúrgica. “A transferência de todo o serviço para uma mesma estrutura moderna e de alta qualidade tem influenciado muito positivamente no tratamento e na recuperação dos pacientes”, destaca. O diretor do HRSAm, Josinaldo Cruz, ressalta que equipamentos usados na pandemia de covid-19 hoje estão voltados para a clínica cirúrgica | Fotos: Jhonatan Cantarelle/ Agência Saúde-DF Em 2023, o HRSam também foi beneficiado com a aquisição de um novo foco cirúrgico, ativado no centro obstétrico, e de “carrinhos de anestesia”, como são chamados os equipamentos necessários para a realização das cirurgias. A coordenadora de atenção especializada à saúde da SES-DF, Bianca Lima, explica que, enquanto os hospitais regionais de Taguatinga e de Ceilândia são referência para atendimentos de urgência, inclusive com necessidade de cirurgias não planejadas, o HRSam fica dedicado aos procedimentos com marcação prévia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O hospital é referência para cirurgias eletivas de média e baixa complexidade em hérnias e vesículas”, explica. Também são realizados outros procedimentos, como histerectomias, laqueaduras, retirada e reconstrução de mamas. O HRSAm mantém o atendimento 24 horas a mulheres em trabalho de parto, com uma média superior a 300 partos por mês. Outro destaque é a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), atualmente com 27 leitos ocupados tanto por pacientes que deram entrada no hospital quanto por transferidos de outras unidades do DF. Por meio do contrato de manutenção predial da SES-DF, foram iniciados serviços de adequação para ativação de mais três leitos de UTI. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Via de acesso ao Hospital Modular Acoplado de Samambaia é recuperada
Quem precisa acessar o estacionamento localizado ao lado do Hospital Modular Acoplado de Samambaia (HRSAM) em breve poderá contar com uma via totalmente recuperada, o que trará mais segurança e trafegabilidade. A Novacap, por meio da Divisão de Obras Diretas (Diod), já começou o recapeamento do trecho de 3,6 km e vai gastar mais de 380 toneladas de massa asfáltica para deixar o trajeto totalmente nivelado e seguro. “O estacionamento estava bastante prejudicado com buracos e desníveis. Nossa área técnica identificou que a melhor forma de atuar no local era através do recapeamento asfáltico. Estão sendo investidos R$ 430 mil”, declarou Juliane Fortes, chefe da Diod. A obra trará mobilidade, agilidade e segurança a pacientes, funcionários e visitantes do HRSAM | Foto: Kiko Paz/Novacap [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para essa ação estão sendo utilizados equipamentos como uma vibroacabadora, um rolo de pneus, um rolo liso, cinco caminhões basculantes, uma fresadora de asfalto e 25 funcionários. Para o administrador de Samambaia, Marcos Leite, “a obra é de grande importância para a região, pois proporcionará mais mobilidade, agilidade e segurança para os pacientes, funcionários e visitantes, uma vez que facilitará o tráfego para quem necessita do hospital”. *Com informações da Novacap
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Cuidados paliativos diminuem sofrimento e honram a vida de pacientes
[Olho texto=”“Muitos aparelhos são capazes de prolongar a biologia e manter o coração batendo, mas não consideram a biografia daquela pessoa. Esse é o nosso trabalho”” assinatura=”Cristiane Cordeiro, médica que atua com cuidados paliativos” esquerda_direita_centro=”direita”] Com origem no latim pallium, que se refere ao manto protetor utilizado por cavaleiros para protegê-los das intempéries nas estradas, a palavra “paliativo” muitas vezes é considerada sinônimo de “ineficiência” ou mesmo de “não-resolutivo”. Na saúde, porém, os cuidados paliativos vão além de evitar o sofrimento: o trabalho é honrar vidas. No Hospital Regional de Samambaia (HRSam), duas servidoras fazem a diferença na vida de pacientes e familiares. “As pessoas acham que a gente só age em casos terminais, mas não é assim. Quanto mais cedo o paciente entra na rotina de cuidados paliativos, mais qualidade de vida ele tem”, afirma a Cristiane Cordeiro, médica que iniciou, em 2020, os cuidados paliativos na unidade. No HRSam, cuidados paliativos são oferecidos a pacientes em estado mais grave, que estejam com doenças que ameaçam a vida ou com idade avançada | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF Em março do ano passado, Cristiane ganhou o reforço da enfermeira Ana Catarine Carneiro, que é especialista no mesmo segmento. “Nós honramos a vida. Trabalhamos para que o paciente seja visto com dignidade, de forma individual, com desejos, valores e vontades até o fim”, diz a enfermeira. Juntas, as duas compartilham a paixão pelo campo de atuação e atendem, em média, 45 pessoas por mês no HRSam. Público-alvo O público-alvo são pacientes em estado mais grave, com doenças que ameaçam a vida ou com idade avançada. A avaliação é feita caso a caso, levando em consideração as vontades e principais queixas de cada enfermo. “O atendimento é extremamente individualizado, identificamos o que é benéfico para cada pessoa”, esclarece a enfermeira. Jardim feito por paciente, e batizado em sua homenagem, no Hospital Regional de Samambaia Anastácio Francisco de Aguiar, por exemplo, tinha um câncer no pulmão já em estágio avançado. Apaixonado por plantas e jardinagem, criou um jardim no HRSam. Porém, não quis passar os últimos dias no hospital e terminou sua vida ao lado dos seus entes queridos. O último pedido do Anastácio? Que cuidassem do seu jardim. Por isso, a equipe da unidade mantém viva a memória dele, que agora é homenageado com uma placa no local. Para identificar os pacientes elegíveis aos cuidados paliativos, Cristiane e Ana Catarine fazem busca ativa. Verificam diariamente os perfis de quem está internado em todas as alas do hospital e conferem a necessidade de realizar a interconsulta, que é uma consulta durante a internação. “Por exemplo, às vezes, o paciente está com muita secreção na boca e passamos a usar medicação para diminuir esse sintoma. Tem dor ou falta de ar? Também entramos com medicamento para aliviar”, exemplifica Ana Catarine. Estrela*, 66 anos, está acamada há 10, com demência em estado avançado. Ela chegou às mãos dos cuidados paliativos na terça-feira (12). “Quando a vi, tinha um semblante sofrido, apesar de ser muito bem-cuidada em casa”, relembra a enfermeira. Era necessário aspirar secreção das vias aéreas da paciente mais de 10 vezes ao dia. A médica Cristiane Cordeiro e a enfermeira Ana Catarine Carneiro fazem busca ativa no HRSam para identificar os pacientes elegíveis aos cuidados paliativos Após mudar a medicação, já na quarta (13), Estrela precisou passar pelo procedimento apenas uma vez, diminuindo significativamente o estresse da paciente. “Ela mudou completamente, nem parece a mesma. Está bem mais tranquila”, diz o fisioterapeuta Flânio Cruz, que cuida da paciente no HRSam. Já Nuvem*, 69 anos, tem 70% dos pulmões comprometidos, além de enfisema e pneumonia. A paciente fica muito angustiada quando sente falta de ar. “Por isso, atuamos para diminuir essa sensação e reduzir sua ansiedade”, detalha a médica Cristiane. “É uma atenção diferenciada, humanizada. Depois da visita delas, ela dormiu bem melhor e eu fiquei mais tranquila”, relata a filha de Nuvem*, que é artesã. Pelo avançar da doença, já está prescrita para a paciente a sedação paliativa. O procedimento faz parte do planejamento terapêutico feito pelas profissionais. Assim, quando ela tiver uma falta de ar severa, será sedada para não sentir o sintoma e descansar em paz. “Não abreviamos a vida e nem prolongamos o processo de morte. Cuidamos o tempo todo até chegar a hora daquela pessoa”, sintetiza Cristiane. Atenção à família Quando recebem um novo paciente, as servidoras também reúnem os familiares para conversar sobre o estado de saúde e mantém contato direto com eles durante todo o processo da doença. “Nos cuidados paliativos, focamos o paciente e a família”, afirma a enfermeira. “Tiramos as dúvidas e explicamos o que está acontecendo, mas usamos uma comunicação gentil”, completa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A atuação dos cuidados paliativos inicia no diagnóstico de uma doença complicada, acompanha o avanço do estado de saúde, a morte do paciente e continua após cada perda. “É preciso cuidar da saúde mental de quem fica”, ressalta Cristiane. Elas realizam, em média, 30 atendimentos a familiares por mês. Quem trabalha com paixão pelo que faz sempre marca a vida das pessoas que atende e faz a diferença na rotina de quem convive. Para compartilhar o conhecimento, Cristiane e Ana Catarine já sensibilizaram cerca de 100 outros profissionais do HRSam em relação aos cuidados paliativos. “Muitos aparelhos são capazes de prolongar a biologia e manter o coração batendo, mas não consideram a biografia daquela pessoa. Esse é o nosso trabalho”, defende Cristiane. “Eu luto pra ouvir o que a pessoa gosta, o que ela acha importante. Como ela vê a vida. Quais são os seus valores. O que ela gosta de comer, de fazer. Atuo para honrar a vida de cada um desses pacientes”, finaliza Catarine. *Nomes fictícios para preservar a identidade das pacientes. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Força-tarefa agiliza consultas de cirurgia geral no fim de semana
A articulação de unidades da rede da Secretaria de Saúde do DF permitiu que cerca de 200 pacientes de cirurgia geral fossem atendidos neste fim de semana. Médicos do Hospital Regional de Samambaia (HRSam), que atualmente é unidade de referência para tratamento da covid-19, participaram da força-tarefa no ambulatório do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A dona de casa Evangelina Jesus Nunes teve consulta neste domingo, vai fazer os exames preparatórios e deve ter a cirurgia de vesícula marcada | Foto: Tony Winston / Agência Saúde-DF O gerente de Serviços de Saúde do Ambulatório do HRSAm, vinculado à Atenção Secundária, Leonardo Maia, ressaltou a estrutura física disponível no HRT e como a iniciativa contribui para ampliar a prestação de serviços à população. “A gente identificou uma demanda reprimida para essa primeira consulta de cirurgia geral”, explicou. Ao todo, 13 médicos do HRSAm participaram do mutirão, que teve o apoio dos servidores do HRT. Os pacientes foram convocados de acordo com a ordem de prioridade, sendo 100 no sábado e 160 no domingo. Só não foi atendido quem não compareceu. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A dona de casa Evangelina Jesus Nunes, 57 anos, gostou de ter a consulta marcada para o domingo. “Eu me surpreendi e acredito que vai correr tudo bem”, avaliou. Ela fará os exames preparatórios e deve ter a cirurgia de vesícula marcada. O médico Luciano Almeida, superintendente da Região Sudoeste de Saúde, que engloba a área dos dois hospitais, destacou que a ação demonstra a capacidade de articulação das unidades da rede pública. “O próximo passo é fazermos uma força-tarefa cirúrgica”, acrescentou. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Pronto-socorro em Samambaia atenderá apenas casos de covid
A Secretaria de Saúde atua em diversas frentes para garantir a assistência aos pacientes com covid-19 e que precisam de cuidados das equipes de saúde. Nesta segunda-feira (24), a internação clínica e o pronto-socorro da clínica médica do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) voltaram a ser exclusivos para atendimento a pacientes infectados pelo novo coronavírus. [Olho texto=”Os pacientes não covid que precisarem de atendimento de clínica médica deverão procurar as unidades mais próximas ao HRSam” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A unidade oferece 27 leitos de UTI covid e outros 47 de enfermaria covid – 40 deles no acoplado. Com a mudança no perfil de atendimento, o HRSam vai ganhar, ainda, mais 25 leitos de enfermaria clínica, voltados a pacientes com covid-19. Os pacientes não covid que precisarem de atendimento de clínica médica deverão procurar as unidades mais próximas ao HRSam, como as UPAs de Samambaia, Recanto das Emas e Riacho Fundo II, além do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A exceção da mudança no perfil de atendimento em Samambaia é o pronto-socorro obstétrico, que continuará atendendo as gestantes não acometidas pela doença. O hospital possui fluxo separado para a admissão dessas pacientes. Com a mudança no perfil de atendimento, o Hospital Regional de Samambaia vai ganhar mais 25 leitos de enfermaria clínica, voltados a pacientes com covid-19 | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF As medidas de enfrentamento da pandemia, quanto à abertura de vagas para tratamento da doença, integram o Plano de Mobilização de Leitos de UTI Covid do Distrito Federal que prevê, caso seja necessário, a conversão de até 217 leitos de UTI. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No momento, há 83 leitos de UTI covid oferecidos na rede pública de saúde. No sábado (22), a pasta mobilizou oito leitos no Hospital Regional de Sobradinho (HRS) para atender pacientes mais graves. A rede pública dispõe de 109 leitos de enfermaria covid nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran) e de Samambaia, e no Hospital Materno Infantil de Brasília Dr. Antônio Lisboa (Hmib). Considerando os leitos de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI), são 45 leitos nos hospitais de Base e nos regionais de Samambaia, Santa Maria e Taguatinga. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Saúde mobiliza mais leitos de UTI e taxa de ocupação diminui
[Olho texto=”“A taxa de ocupação varia de maneira significativa com uma pequena mudança nos números. Estamos atentos à situação e preparados para mobilizar novos leitos”” assinatura=”Fernando Erick Damasceno, secretário-adjunto de Assistência à Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Saúde acionou, nesta quarta-feira (19), a fase 1B do Plano de Mobilização de Leitos de UTI covid no Distrito Federal, com a inclusão de nove leitos localizados no Hospital Regional de Samambaia (HRSam). Dessa forma, são agora 74 leitos, dos quais 14 estão vagos. A taxa de ocupação caiu para 74,07%. O plano foi apresentado, na sexta-feira (14), quando foi acionada a fase 1A, com 10 leitos de UTI do Hospital Regional de Samambaia. Ao todo, são sete fases, com possibilidade de atingir até 217 leitos de UTI. Em cada uma delas, os pacientes que ocupam as vagas estão sendo removidos para outras unidades de saúde. Há ainda leitos contratados na rede privada. Em termos de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) poderão ser até mais 50 leitos adicionais, nas próximas fases de mobilização. Com os leitos do Hospital Regional de Samambaia incluídos no Plano de Mobilização, a taxa de ocupação caiu para 74,07%, com o total de 14 vagos dos 74 disponibilizados | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF “A taxa de ocupação varia de maneira significativa com uma pequena mudança nos números. Estamos atentos à situação e preparados para mobilizar novos leitos”, esclareceu o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Erick Damasceno. O gestor informou que está tudo pronto para o acionamento da segunda fase de mobilização, com 10 leitos de UTI do Hospital Regional de Ceilândia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No lançamento do Plano de Mobilização, o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, ressaltou que o acionamento de cada fase ocorre de acordo com o comportamento da pandemia no Distrito Federal. “Esse plano vinha sendo preparado pelos nossos técnicos para que, em momento nenhum a gente tenha desassistência”, assegurou. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Conplan atinge marca histórica de produtividade
O Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan) atingiu uma marca histórica de produtividade, com o total de 16 projetos urbanísticos debatidos em um único dia. Durante a reunião virtual promovida nesta quinta-feira (7), o colegiado aprovou cinco processos e distribuiu outros 11 para a análise e relatoria dos conselheiros. Um dos processos aprovados foi a regularização da Escola Classe 10 de Taguatinga, localizada na QSD 33, Setor D Sul, que aguarda registro em cartório há 23 anos | Foto: Divulgação/Seduh-DF “É uma produtividade altíssima. Estamos atingindo marcas históricas neste dia”, avaliou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira. “Além das cinco aprovações em um único dia, distribuímos mais 11 novos processos para os conselheiros relatarem nas próximas reuniões. Entre eles, do parcelamento do Residencial Tamanduá e a licença para a construção de um crematório no Campo da Esperança”, ressaltou. [Olho texto=”Um dos equipamentos públicos atendidos foi o Fórum de Sobradinho, que terá seu lote ampliado de 1.750 metros quadrados para 4.568,92 metros quadrados. A demanda foi solicitada pelo TJDFT, com a finalidade de atender o acréscimo das instalações do fórum” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Dos cinco processos aprovados, três dizem respeito a ampliação e regularização de lotes para equipamentos públicos em Sobradinho, Taguatinga e Samambaia; um sobre parcelamento de solo no Setor Habitacional Boa Vista, em Sobradinho; e outro sobre ajustes para a relocação de um lote e alteração de seu uso no Setor Residencial de Indústria e Abastecimento do Guará I. Um dos equipamentos públicos atendidos foi o Fórum de Sobradinho, que terá seu lote ampliado de 1.750 metros quadrados para 4.568,92 metros quadrados. A demanda foi solicitada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), com a finalidade de atender o acréscimo das instalações do fórum. Além de regularizar o cercamento do prédio, para a segurança tanto dos servidores quanto de quem vai a procura dos serviços do judiciário. Também foi aprovada a regularização da Escola Classe 10 de Taguatinga, localizada na QSD 33, Setor D Sul. A área onde fica a unidade escolar não está registrada em cartório há 23 anos, apesar de fazer parte do memorial de loteamento do setor. Outro equipamento público beneficiado foi o Hospital Regional de Samambaia (HRSam), que terá sua área ampliada. O projeto foi um pedido da Secretaria de Saúde em razão da pandemia de covid-19, sendo que a ampliação foi considerada necessidade pública, para aumentar a capacidade de atendimento. O objetivo é a área total chegar a 6.040 metros quadrados. “Gostaria de agradecer a todos os conselheiros que votaram favoráveis a esse projeto. Há uma necessidade de ampliação do hospital, para poder atender mais famílias durante a pandemia”, comentou a conselheira e relatora do processo Ruth Stéfane Costa, representante da Prefeitura Comunitária dos Moradores da Colônia Agrícola Sucupira (Precomor). [Olho texto=”Outro equipamento beneficiado foi o Hospital Regional de Samambaia (HRSam), que terá sua área ampliada. O projeto foi um pedido da Secretaria de Saúde em razão da pandemia de covid-19. O objetivo é a área total chegar a 6.040 metros quadrados” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As áreas do hospital, da escola e dofórum serão incluídas no Projeto de Lei Complementar (PLC) elaborado pela Seduh, que reúne outros lotes de equipamentos públicos em várias regiões administrativas do DF que estão pendentes de regularização. Após a aprovação do Conplan, o PLC então será encaminhado para análise da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Depois disso, deverá ser sancionado pelo governador Ibaneis Rocha. Parcelamento de solo O colegiado aprovou também a criação do Parcelamento Urbano Bernadete, localizado no Setor Habitacional Boa Vista, em Sobradinho. A área tem 15,75 hectares, o equivalente a mais de 15 campos de futebol. Possui capacidade para ter 715 unidades habitacionais e população máxima estimada em 2.362 pessoas. O local ainda contempla a criação de nove lotes destinados ao comércio, prestação de serviços, instituições, indústria e residencial não obrigatório, e mais dois lotes para atender a demanda por equipamentos públicos na região. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Vai atender muito a comunidade da região de Sobradinho, pois lá há falta de equipamentos públicos e de uma área comercial importante para as demandas da população”, informou a conselheira e relatora do processo Júnia Bittencourt, presidente da União dos Condomínios Horizontais e Associações de Moradores do Distrito Federal (Unica-DF). *Com informações da Seduh-DF
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Samambaia cerca áreas com pneus e fica livre de lixões
Recuperação de vias não pavimentadas, limpeza e delimitação das áreas verdes e a construção de um estacionamento para atender o Hospital Regional de Samambaia (HRSam) e a unidade modular anexa destinada a pacientes da covid-19. Todas essas ações estão na extensa lista de atividades do GDF Presente na Região Administrativa de Samambaia nesta semana. Os serviços se concentraram em combater áreas de descarte irregular de entulho e restos de materiais da construção civil. “Procuramos sempre fazer a limpeza desses locais que estão acumulando lixo. Eles têm uma destinação, mas como o terreno está vazio, a população é recorrente em depositar lixo nesses locais”, explica a diretora de Obras da Administração Regional de Samambaia, Loyanne Damares. O Polo Oeste do GDF Presente também construiu um estacionamento provisório para atender ao hospital modular de Samambaia, entregue à população na sexta-feira (28) passada | Foto: Divulgação/GDF Presente O Polo Oeste, juntamente com a administração, concentrou os trabalhos nas áreas de lixões localizadas nas quadras QN 410, QN 408/410, QR’s 318, 414 e 604 e às margens da BR-180, nas proximidades da empresa JBS. “Limpamos essas áreas e utilizamos de dois mil a três mil pneus para cercá-las. Com isso, os carros não têm acesso a esses locais para despejar os entulhos”, esclarece Devanir Martins, um dos coordenadores do Polo Oeste do GDF Presente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Estacionamento provisório O Polo Oeste do GDF Presente construiu também um estacionamento provisório para atender ao hospital modular de Samambaia, entregue à população na sexta-feira (28) passada. O espaço fica em uma área de 70 m x 40 m, ao lado da unidade, e tem capacidade para 45 veículos. De acordo com a administração regional, com a chegada da nova unidade que acolhe paciente em tratamento de covid-19, o estacionamento do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) não é mais suficiente. “O Polo Oeste, em parceria com a administração de Samambaia, passou um material fresado na área. O serviço é temporário. Entretanto, o Detran já foi ao local para fazer um estudo de impacto do trânsito da região e, em breve, teremos um espaço definitivo”, explica o administrador de Samambaia, Gustavo Aires.
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O DF conta com mais um hospital para combater a covid-19
Para reforçar o combate ao coronavírus no DF, a Secretaria de Saúde vai inaugurar nesta sexta-feira (28) o hospital acoplado de Samambaia. Construído como uma extensão do Hospital Regional de Samambaia (HrSam) com doações de empresários arrecadadas pelo comitê Todos Contra a Covid, a unidade terá mais 102 leitos para pacientes acometidos pela doença: 98 de enfermaria e quatro de isolamento. Durante a coletiva de imprensa, os gestores destacaram que o hospital “será um legado para o DF” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A novidade foi anunciada pelos secretários da Casa Civil, Gustavo Rocha; de Saúde, Osnei Okumoto; e de Comunicação, Weligton Moraes, em coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (27), no Palácio do Buriti. Durante a conversa com os jornalistas, os gestores destacaram que o hospital “será um legado para o DF”. “É um hospital permanente que poderá ser usado pela população, especialmente a de Samambaia, pois não será desfeito após a pandemia”, afirmou Gustavo Rocha. O hospital será gerido pelos próprios servidores da Secretaria de Saúde e começará a receber pacientes na segunda-feira (31). A unidade será mais um dos locais recentemente inaugurados pelo GDF para a internação dos pacientes com covid-19. [Olho texto=”Antes do início da imunização, o DF tinha, entre os profissionais de saúde, os primeiros a serem vacinados, uma média de 735 casos por mês de covid-19. Número que caiu para 379 após a vacinação” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o secretário Osnei Okumoto, 68 pacientes estão internados no hospital de campanha do Gama, 83 no Autódromo de Brasília e 21 no hospital de Ceilândia, inaugurado há apenas três dias. “Nesta quinta pela manhã tivemos uma movimentação de pacientes e, dos 300 leitos, estávamos com 175 ocupados”, contou. Osnei também afirmou que, com a maior oferta de leitos, a Secretaria de Saúde atende pacientes de fora do DF. “Hoje, dos leitos UTI Covid da rede, 27 estão ocupados por moradores de fora do DF, o que equivale a 11,39%”, disse. “Já no caso dos leitos de suporte ventilatório pulmonar, dos hospitais de campanha, temos nove pacientes externos. Nos leitos de UTI geral, temos 40 pacientes de fora do DF”, enumerou. Efeitos da vacinação O secretário da Casa Civil também ressaltou os efeitos positivos da vacinação. Segundo ele, antes do início da imunização, o DF tinha, entre os profissionais de saúde, os primeiros a serem vacinados, uma média de 735 casos por mês de covid-19. Número que caiu para 379 após a vacinação. “Os casos em todas as faixas etárias também tiveram uma redução, inclusive de ocupação de leitos de UTI, o que mostra que a vacina é o meio mais rápido pra gente sair dessa realidade”, afirmou Gustavo Rocha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo ele, ainda há doses reservadas para os professores, cuja vacinação foi uma demanda da própria categoria. “Das 2,8 mil doses disponibilizadas para esses profissionais, 2,2 mil pessoas foram vacinadas. Ou seja, 22% dos profissionais que foram indicados para serem vacinados, ainda não buscaram a imunização. Pedimos para aqueles que podem ser vacinados, busquem a imunização”, disse. O secretário de Comunicação, Weligton Moraes, disse que o GDF pretende lançar, na próxima semana, uma campanha publicitária convocando a população a se vacinar.
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Instituto BRB recebe recursos para ampliação do Hospital de Samambaia
O primeiro hospital acoplado é o de Samambaia, cujas obras já tiveram início, e que terá 100 leitos com suporte respiratório. O BRB é o responsável pela contratação da execução da obra | Foto: Vinícius de Melo / Agência Brasília O BRB, por meio do Instituto BRB, entidade sem fins lucrativos do banco, recebeu nesta sexta-feira (9) mais uma doação para a ampliação do Hospital Regional de Samambaia (HRSam). O Sindicato da Indústria e Construção Civil do DF (Sinduscon-DF) e a Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do DF (Ademi-DF) doaram R$ 668 mil. A ação mobilizou 25 empresas, entre incorporadoras, construtoras, imobiliárias, escritórios de arquitetura e outras entidades do setor de construção civil. [Olho texto=”“Essa quantia expressiva recebida vai ajudar a transformar a realidade de muitas pessoas. O hospital acoplado de Samambaia será uma estrutura permanente, que auxiliará muito neste momento de combate à covid-19, e que depois ficará à disposição da população, transformando o sistema de saúde pública local”” assinatura=”Paulo Henrique Costa, presidente do BRB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os recursos recebidos somam-se a outras participações, de diferentes setores da sociedade civil e do próprio Instituto BRB, que já doou R$ 3 milhões, e fazem parte da campanha Todos Contra o Covid. O objetivo é a construção de hospitais acoplados para o Distrito Federal, aumentando, assim, a capacidade de atendimento da rede de saúde local. O primeiro hospital acoplado é o de Samambaia, cujas obras já tiveram início, e que terá 100 leitos com suporte respiratório. O BRB é o responsável pela contratação da execução da obra. “Essa quantia expressiva recebida vai ajudar a transformar a realidade de muitas pessoas. O hospital acoplado de Samambaia será uma estrutura permanente, que auxiliará muito neste momento de combate à covid-19, e que depois ficará à disposição da população, transformando o sistema de saúde pública local”, afirmou o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. Legado “Estamos muito orgulhosos de ter encabeçado, em parceria com a Ademi-DF, essa doação do setor de construção civil, que vai servir como importante legado para a população de Samambaia e arredores. Em meio a tantas mazelas causadas pela pandemia, esse hospital, que terá 100 leitos, é um dos melhores frutos”, comentou Dionyzio Klavdianos, presidente do Sinduscon-DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Eduardo Aroeira, presidente da Ademi-DF, reforçou a importância da reunião de esforços em prol da população do Distrito Federal. “Nossas empresas estão redobrando os cuidados dos seus trabalhadores, mas também tiveram a oportunidade de dar um retorno para a sociedade, por meio dessa contribuição. Será um importante legado para todo o DF”, afirmou. Serviço: Para participar da campanha, o Instituto BRB disponibiliza os dados abaixo: Instituto BRB de Desenvolvimento Humano e Responsabilidade Socioambiental CNPJ: 02.174.279/0001-55 Banco: 070 –BRB Agência: 027 Conta Poupança: 049.528-2 *Com informações do BRB
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Eles enfrentam o coronavírus para salvar outras vidas
João Paulo: “Sei do tamanho da missão e do perigo que corremos, mas procuro sempre me proteger e dar o meu melhor” | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde [Olho texto=”“O paciente em si é muito mais complexo do que aqueles com os quais já éramos acostumados” ” assinatura=”João Paulo Ribeiro Costa, fisioterapeuta” esquerda_direita_centro=”direita”] Nem a rotina exaustiva dos plantões na UTI é capaz de vencer a força e o comprometimento dos profissionais da saúde. Diariamente, eles enfrentam o novo coronavírus para salvar vidas e colaborar na recuperação dos pacientes internados. Um desses heróis da saúde é o fisioterapeuta João Paulo Ribeiro Costa, que atua há sete meses na UTI do Hospital Regional de Samambaia (HRSam). “Tenho trabalhado bastante, aproveitando as oportunidades, e tenho feito muitos TPDs [trabalhos por tempo definido] pela rede pública”, relata João Paulo. “O paciente em si é muito mais complexo do que [aqueles com os quais] já éramos acostumados, gerando um manejo muito mais difícil e necessitando de muito mais cuidado.” Antes de começar o trabalho no HRSam, o fisioterapeuta era servidor do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Ele tem buscado unir os conhecimentos já adquiridos em sua área de atuação com novos estudos e técnicas para o tratamento dos enfermos. Grupos de risco [Olho texto=”Perfil das pessoas internadas em UTIs tem mudado com aumento de casos de pacientes jovens” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A pandemia mudou a vida de todo o mundo, inclusive dos profissionais da saúde. João Paulo foi diagnosticado com covid-19 em 27 de outubro de 2020, e conta que não perdeu nenhum parente próximo pela doença. “Porém, tenho um tio que ficou muito sequelado após passagem por uma UTI, e minha irmã precisou fazer ventilação não invasiva”, revela. “Então, eu considero que foram momentos tensos que vivemos em 2020”, conta. Já vacinado com as duas doses do imunizante contra a doença, assim como vários idosos do DF de 66 anos ou mais, o fisioterapeuta relata que o perfil das pessoas internadas nas UTIs tem mudado. “Estamos vendo pacientes jovens, com idade entre 30 e 50 anos, internados em estado muito grave”, alerta. “O grupo de risco claramente aumentou; e, mesmo com a imunização a caminho, ainda deveremos ter muitas perdas, infelizmente. Não sou eu que digo isso, são projeções de especialistas”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mesmo após ter sido vacinado, pontua João Paulo, os cuidados permanecem, especialmente pelo fato de ele enfrentar diariamente o vírus no trabalho. O fisioterapeuta conta que respeita o isolamento social, faz a limpeza dos equipamentos e sempre mantém o ambiente domiciliar arejado, deixando janelas e portas abertas para melhor circulação do ar. O herói da saúde é grato pelo conhecimento adquirido com a profissão e se motiva diariamente no trabalho de salvar vidas. “Sinto orgulho, sei do tamanho da missão e do perigo que corremos, mas procuro sempre me proteger e dar o meu melhor durante os plantões”, reitera. *Com informações da Secretaria de Saúde
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