Lançado edital para renovar computadores de hospitais e UPAs do DF
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) publicou, nesta quinta-feira (11), o Edital nº 81/2025, para a compra e instalação de novos desktops, notebooks e monitores auxiliares. O investimento vai modernizar o parque tecnológico do Hospital de Base (HBDF), do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), do Hospital Cidade do Sol (HSol), das 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) e das unidades de apoio, fortalecendo a infraestrutura digital da rede. Novas aquisições levam mais agilidade a todos os procedimentos que envolvem prontuários hospitalares | Foto: Divulgação/IgesDF O objetivo da iniciativa é dar mais agilidade ao atendimento, reduzir falhas operacionais e garantir o uso eficiente e integrado dos sistemas de prontuário eletrônico. Dessa forma, a emissão de exames e solicitações se torna mais rápida, contribuindo diretamente para a melhoria do fluxo de pacientes nas áreas de maior demanda. “Hoje, praticamente toda a rotina hospitalar depende de tecnologia”, aponta a superintendente de Contratos do IgesDF, Lorraynne Pinheiro. “Uma estação de trabalho lenta pode atrasar desde o cadastro do paciente até a liberação de um exame. A renovação desses equipamentos é um ganho direto para quem está na ponta do cuidado.” Equipamentos previstos ⇒ Desktops: processador de quatro núcleos, 8GB de RAM, SSD e portas adicionais ⇒ Notebooks: telas adequadas para emissão de laudos, SSD e conectividade wi-fi ⇒ Monitores: tamanho e resolução definidos tecnicamente. Prazos → Impugnações: até o dia 15 deste mês → Respostas: entre os dias 16 e 17 → Prazo para envio: até as 23h55 do dia 24 deste mês. → Onde participar: Plataforma Apoio. *Com informações do IgesDF
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Com novo tomógrafo, HRSM amplia diagnósticos e poderá atender 200 pacientes por dia
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) está na fase final de instalação de um novo tomógrafo, capaz de processar entre 180 e 200 exames por dia. O equipamento, da fabricante Canon, chega para ampliar a capacidade de diagnóstico, agilizar atendimentos e melhorar a qualidade das imagens utilizadas pelos profissionais de saúde. Com tecnologia de 64 a 80 cortes, o novo equipamento permitirá exames mais rápidos, detalhados e com maior precisão, fortalecendo o papel do HRSM como referência para toda a região. Novo tomógrafo, adquirido por meio de emenda parlamentar, tem capacidade maior que o equipamento já existente | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A novidade vai complementar os serviços oferecidos pelo tomógrafo já existente no hospital, um modelo de apenas seis canais, considerado defasado para o volume de atendimentos de uma unidade que possui mais de 400 leitos, pronto-socorro de grande porte e alto fluxo ambulatorial. O recurso para o novo tomógrafo, de R$ 2,69 milhões, veio do Ministério da Saúde, por meio de emenda parlamentar do senador Izalci Lucas. A gerente de Apoio e Diagnóstico Terapêutico do HRSM, Marlucy Mendes, explica que o avanço tecnológico representa uma mudança significativa no atendimento: “Esse equipamento chegou há mais ou menos duas semanas e veio para contribuir bastante no cuidado aos nossos pacientes. Ele vai facilitar o giro de leitos, agilizar o resultado dos exames e melhorar todo o fluxo do hospital”. Segundo a gerente, a equipe passa por treinamento para operar o novo tomógrafo antes de o aparelho ser liberado para a população. “Como é um equipamento muito moderno, toda a equipe precisa estar atualizada”, pontua. “A própria Canon envia profissionais especializados para o treinamento, que inclui demonstrações e realização de exames junto com os técnicos”. Adequação do espaço Tatiana Tostes, gerente-geral de Engenharia do IgesDF: “Foi uma obra fundamental para garantir a segurança radiológica e o pleno funcionamento do aparelho” A preparação da sala, ajustes estruturais e adequações técnicas ficaram a cargo da engenharia do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). O local foi construído há 17 anos com previsão para receber um tomógrafo, mas nunca havia sido utilizado. [LEIA_TAMBEM] A gerente-geral de Engenharia do IgesDF, Tatiana Tostes, detalha a intervenção: “Todo o projeto de adequação foi desenvolvido pela nossa equipe. A obra custou cerca de R$ 130 mil e envolveu a blindagem de piso, paredes e teto com o mineral barita, além da climatização e adaptações exigidas pelo fabricante. Foi uma obra fundamental para garantir a segurança radiológica e o pleno funcionamento do aparelho”. Tatiana avalia que a instalação atende a uma demanda crescente: “O HRSM não atende só Santa Maria, mas também o Entorno do DF. O tomógrafo antigo já não comportava a demanda. Agora teremos dois equipamentos, e já existe previsão de substituição do modelo mais antigo, além da futura instalação de uma nova ressonância magnética”. Mais tipos de exames Cristiano Dias, chefe da Radiologia do HRSM, comemora: “Agora vamos conseguir realizar exames cardiológicos, de abdômen, coronárias e diversos outros com muito mais qualidade” Com a instalação, o hospital também passará a oferecer Angio TC, exame antes restrito à disponibilidade de outras unidades da rede. A ampliação reduz deslocamentos, acelera diagnósticos e aumenta a resolutividade local, beneficiando pacientes das unidades de pronto atendimento (UPAs), unidades básicas de saúde (UBSs) e municípios do Entorno. “Quem ganha é o usuário do SUS [Sistema Único de Saúde]”, afirma o chefe da Radiologia do HRSM, Cristiano Dias. “Esse tomógrafo moderno aumenta nossa rapidez, precisão e capacidade de atender a regulação. Havia uma fila reprimida para exames com contraste e angiografias, porque não tínhamos bomba injetora. Agora vamos conseguir realizar exames cardiológicos, de abdômen, coronárias e diversos outros com muito mais qualidade. Isso vai desafogar a fila e trazer um ganho gigante para a rede”.
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Dia da Consciência Negra: Histórias de resistência, orgulho e pertencimento de profissionais da Saúde
O Dia da Consciência Negra (20) não é apenas uma data no calendário: é um convite para reconhecer histórias, dar visibilidade às lutas e celebrar conquistas que ecoam muito além da experiência individual. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), profissionais transformaram desafios em caminhos possíveis e hoje ocupam espaços essenciais guiados pelo amor ao que fazem. As histórias reunidas na unidade hospitalar mostram que, por trás das rotinas de um grande hospital, há trajetórias que sustentam a qualidade do cuidado oferecido à população. Ao compartilharem seus percursos, esses profissionais reafirmam o valor da presença negra na saúde pública e evidenciam como caminhos individuais ajudam a construir instituições mais fortes, diversas e comprometidas com o serviço ao cidadão. Conheça, abaixo, essas trajetórias. Uma vida reconstruída com coragem Flávia Miranda de Jesus, assessora técnica da Gerência de Assistência (Gegas) | Fotos: Divulgação/IgesDF A escolha profissional de Flávia Miranda de Jesus não nasceu de um sonho de infância, mas de um momento decisivo. Ela já atuava como representante comercial quando, ao buscar orientação, ouviu de um profissional: “Você não tem competência técnica”. Em vez de desmotivá-la, a frase despertou o desejo de recomeçar. Formada em propaganda e marketing, decidiu iniciar uma nova jornada na área da farmácia. À época, seu companheiro dizia que ela estava “velha para estudar”. Flávia tinha 40 anos, mas, encontrou na família seu maior suporte. “Meus pais e meus filhos sempre me apoiaram”, conta. Hoje, com 52 anos, a colaboradora do IgesDF olha para o próprio percurso com orgulho. Primeira da família a conquistar o ensino superior, leva consigo não apenas um diploma, mas uma história de força, reconstrução e afirmação. “Sou a primeira da minha família a conquistar o ensino superior”, comemora. Da dor ao propósito na enfermagem Ronaldo Lima Coutinho, chefe do Cepav Flor do Cerrado A trajetória de Ronaldo Lima Coutinho é marcada por um acontecimento que transformou sua vida. Na adolescência, após um grave acidente, ele passou mais de um mês internado em Jaciara (MT). Foi ali, entre cuidados e acolhimento da enfermagem, que nasceu a semente de sua vocação. Anos depois, enfrentou uma rotina intensa para pagar a faculdade: dois empregos, estudos e venda de lanches para complementar a renda. Apesar das dificuldades, seguiu firme. “Sempre haverá quem tente te desmotivar, mas fui criado com resiliência, caráter e honestidade, e isso sempre guiou minhas escolhas”, lembra. “Tive inúmeras barreiras, mas nunca permiti que elas fossem motivo para desistir”. Primeiro da família a conquistar o ensino superior, ele experimenta um sentimento de orgulho e gratidão. “Agradeço todos os dias pela oportunidade de ajudar quem precisa”, diz. “Sou feliz, independentemente dos desafios que surgem”. Resiliência, propósito e reencontro Letícia Moura Marinho de Oliveira, assessora técnica da Diretoria Clínica A caminhada de Letícia Marinho de Oliveira é feita de recomeços. Após anos de estudo para concursos, foi aprovada, mas o certame acabou cancelado. O impacto foi grande e a fez repensar seus passos. Foi então que ela decidiu se reinventar, buscando uma carreira que a reconectasse ao seu propósito. Formada em direito, Letícia enfrentou um dos maiores desafios da vida universitária: viajar 200 km por dia para estudar, saindo de casa às 4h30 da manhã. “Nos dias em que as lágrimas pareciam maiores do que a força, permaneci firme”, relata. Com apoio dos pais e do marido, hoje ela colhe os frutos desse esforço. Sendo a segunda pessoa da família a concluir o ensino superior, depois da mãe, Letícia tem orgulho da mulher que se tornou: “A certeza de que somos capazes é o que me motiva a seguir avançando. Somos capazes de chegar aonde quisermos quando unimos dedicação, propósito e perseverança”. O cuidado como missão e representatividade Dartway Santhiago, enfermeiro rotineiro do Serviço de Enfermagem da Pediatria Sonhar com medicina foi o ponto de partida para Dartway Santhiago, mas a vida o conduziu à enfermagem. Hoje, ele reconhece com plenitude que encontrou o caminho certo. “A essência do meu sonho sempre foi cuidar das pessoas”, resume. [LEIA_TAMBEM]As dificuldades foram inúmeras — sociais, financeiras e emocionais — e, em alguns momentos, quase o fizeram desistir. Mas o propósito sempre falou mais alto. Como homem negro, Dartway carrega a representatividade como missão e orgulho. “Ocupar o espaço que estou hoje é motivo de muita honra”, valoriza. “Essa história não é só minha: ela é de muitos que vieram antes, lutaram para que eu pudesse estar aqui e dos que virão”. Ele integra uma família de quatro irmãos, todos homens negros e com formação superior. Único da área da saúde, assume com responsabilidade o papel de inspirar, abrir portas e fortalecer caminhos para quem ainda sonha trilhar esse percurso. *Com informações do IgesDF
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Infarto em jovens cresce no Brasil e preocupa profissionais de saúde
O número de infartos entre jovens tem crescido de forma preocupante no Brasil. Dados do Ministério da Saúde, compilados pela Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), mostram que as internações por infarto em pessoas com menos de 40 anos aumentaram 150% entre 2000 e 2024, passando de dois para cinco casos a cada 100 mil habitantes. Diante desse cenário, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promoveu, nesta terça-feira (11), uma palestra no auditório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) com o objetivo de capacitar profissionais de saúde e conscientizar sobre os principais aspectos do infarto agudo do miocárdio. O encontro abordou desde a fisiopatologia da doença até o reconhecimento precoce dos sinais clínicos e eletrocardiográficos e o manejo adequado dos casos. Rafaela Gomes Portela: "A dor típica do infarto costuma ser opressiva, localizada à esquerda, podendo irradiar para o braço e para o pescoço, de grande intensidade e duração prolongada" | Foto: Divulgação/IgesDF A enfermeira Rafaela Gomes Portela, responsável pela palestra, destacou a importância da educação em saúde e da atenção aos sintomas. Segundo ela, nem toda dor no peito é igual. “A dor típica do infarto costuma ser opressiva, localizada à esquerda, podendo irradiar para o braço e para o pescoço, de grande intensidade e duração prolongada. Já a dor atípica é mais comum em diabéticos, mulheres e idosos e, por isso, muitas vezes, o diagnóstico é atrasado”, explica. Cerca de 80% dos casos, segundo Rafaela, ocorrem pela ruptura de placas com trombose, que interrompem o fluxo sanguíneo para o coração. “Essas placas se formam ao longo dos anos por conta do acúmulo de gordura nas artérias. Tabagismo, hipertensão e colesterol elevado são fatores diretamente ligados a esse processo. Mas o importante é saber que a maioria deles pode ser controlada com mudanças no estilo de vida”, alerta. Entre as medidas de prevenção destacadas estão a alimentação equilibrada, a prática regular de exercícios físicos, o controle do peso, o sono de qualidade e o manejo do estresse, pilares fundamentais para a saúde cardiovascular Entre as medidas de prevenção destacadas estão a alimentação equilibrada, a prática regular de exercícios físicos, o controle do peso, o sono de qualidade e o manejo do estresse, pilares fundamentais para a saúde cardiovascular. A assessora da Superintendência do HRSM e enfermeira Rayanne Lopes participou da atividade e elogiou a clareza da apresentação. “Mesmo quem está atualmente em funções administrativas, como eu, conseguiu relembrar conceitos e compreender melhor o impacto dessa condição, que continua tão presente nos prontos-socorros e enfermarias. Foi uma atualização necessária e muito bem conduzida”, destaca. Resultados que salvam vidas [LEIA_TAMBEM]Além da capacitação, o encontro apresentou resultados concretos de uma iniciativa que tem salvado vidas em todo o Distrito Federal: o projeto Sprint, parceria entre o IgesDF e o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF). Criado em 2019, o projeto tem o objetivo de aprimorar o atendimento de pacientes com suspeita de infarto nas unidades de pronto atendimento (UPAs). A iniciativa funciona 24 horas por dia e oferece suporte direto aos médicos das UPAs. Quando há dúvida na interpretação do eletrocardiograma, o profissional envia o traçado e o resumo da história clínica do paciente para o cardiologista do ICTDF, que analisa as informações em tempo real e orienta a melhor conduta terapêutica. Segundo Rafaela, os resultados comprovam a efetividade do trabalho em rede. “Em 2024, alcançamos uma taxa de 94% de sobrevida entre os pacientes atendidos. Conseguimos evitar que essas pessoas viessem a óbito em decorrência do infarto, o que mostra o impacto positivo desse trabalho integrado”, comemora. *Com informações do IgesDF
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Hospital Regional de Santa Maria realiza 1º Simpósio de Cuidados Paliativos
Com o olhar voltado à humanização da assistência, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) deu um passo significativo em sua trajetória ao realizar o 1º Simpósio de Cuidados Paliativos, sob o tema Agregando valor em saúde como linha de cuidado. No auditório da unidade, profissionais de diversas áreas da saúde, estudantes, familiares e convidados se reuniram em um encontro marcado por aprendizado, sensibilidade e reflexão sobre a importância de cuidar não apenas da doença, mas da pessoa em sua integralidade. A abertura foi conduzida pela enfermeira paliativista e idealizadora do simpósio, Léia Lima, que acolheu o público com palavras de afeto e propósito. “Os cuidados paliativos ainda carregam, muitas vezes, um estigma de fim. Mas nós sabemos que eles representam um recomeço. É uma nova forma de olhar para o paciente, a família e a vida em sua totalidade”, afirma. Reflexão e propósito no cuidado integral Convidado para ser o palestrante do dia, o médico paliativista e chefe do Núcleo de Cuidados Paliativos do IgesDF, Arthur Amaral, trouxe uma reflexão sobre os diagnósticos e o papel da equipe multiprofissional no cuidado integral. Segundo ele, apenas 14% dos pacientes que necessitam de cuidados paliativos no Brasil recebem esse atendimento. A abertura foi conduzida pela enfermeira paliativista e idealizadora do simpósio, Léia Lima, que acolheu o público com palavras de afeto e propósito | Fotos: Alberto Ruy/Agência Brasília “O sofrimento humano não começa apenas no final da vida. Ele surge no momento da descoberta de uma doença grave. É nesse instante que o paciente precisa de suporte, escuta e cuidado especializado”, destaca. Arthur explicou que a terminalidade não está ligada ao tempo, mas à gravidade da doença, e reforçou que os cuidados paliativos devem se estender muito além dos casos oncológicos. “Doenças como insuficiência cardíaca, esclerose lateral amiotrófica e demências também ameaçam a vida. Cuidar é oferecer suporte durante o processo, e não apenas diante da morte”, pontua. O gerente-geral do HRSM, Anderson Rodrigues, enfatizou a importância do evento e o amadurecimento da instituição ao discutir o tema. “Falar sobre cuidados paliativos é sinal de maturidade institucional. Isso mostra o quanto estamos comprometidos em tratar a saúde de forma integral, com dignidade e empatia”, declara. “É muito honroso participar de um simpósio que engrandece nossa prática e reforça o valor da vida”, completa. IgesDF amplia o cuidado na rede pública Nos últimos meses, o IgesDF vem ampliando a oferta de cuidados paliativos na rede pública. As UPAs do Núcleo Bandeirante, Vicente Pires e Ceilândia I já contam com atendimento especializado, e o Hospital Cidade do Sol (HSol) passou a oferecer o serviço com uma equipe multiprofissional dedicada, garantindo assistência integral, acolhedora e voltada ao bem-estar dos pacientes. O auditório permaneceu lotado ao longo de todo o evento No HRSM, uma equipe exclusiva também se dedica a esse tipo de atendimento. O time é composto por uma enfermeira paliativista e médicos disponíveis 24 horas, responsáveis por avaliar e responder aos pareceres solicitados pelas equipes assistenciais. Homenagens reforçam a humanização do cuidado O momento mais emocionante do simpósio foi marcado por reconhecimentos aos profissionais que têm se destacado na humanização do cuidado. A médica paliativista Brunna Rezende prestou homenagem à superintendente do HRSM, Eliane Abreu, ao neurologista Nestor Miranda e à enfermeira Léia Lima, reconhecendo o empenho e a sensibilidade de cada um. Em um discurso, Brunna comparou o crescimento da equipe a uma planta que floresce com apoio mútuo. “Nossa equipe é como uma semente que brota em solo fértil. E quando quase murchamos, vieram pessoas que nos regaram com fé, coragem e esperança. Vocês são essas pessoas”, disse. Em seguida, ela entregou flores à colega Léia. “Quis te dar uma flor ainda plantada porque você não desperdiça a vida, você cultiva. O que é cuidado com amor não apenas floresce, mas ensina outros a florescerem”, afirma. [LEIA_TAMBEM]Emocionado, o médico Nestor Miranda agradeceu a homenagem e falou sobre a importância do trabalho conjunto. “Vocês não estão sozinhos, e os pacientes também não. Já vivemos aqui histórias marcantes, como o casamento feito para realizar o sonho de um paciente. Isso é o verdadeiro sentido do cuidar”, destaca. A superintendente Eliane Abreu também se comoveu ao lembrar da trajetória de profissionais que contribuíram para o crescimento do hospital e que hoje não fazem mais parte da equipe. “Quem me ensinou, lá atrás, antes mesmo de vocês chegarem com todo esse brilho no olhar, a falar sobre cuidados paliativos, já não está mais entre nós. Mas não havia uma família que ele atendesse que não saísse tocada por perceber a dignidade e o acolhimento no cuidado coletivo”, relembra. Um encontro que inspira O auditório permaneceu lotado ao longo de todo o evento. Entre os participantes estava Itsalorane Mendes, moradora de Valparaíso (GO), que compareceu especialmente para acompanhar o simpósio. “Aprendi muito neste primeiro dia. É gratificante ver médicos e equipes humanizadas, que cuidam não só dos pacientes, mas também dos profissionais”, destacou a enfermeira paliativista. Também estiveram presentes a gerente-geral do HSol, Júlia Gurgel, e a gerente substituta de Práticas Assistenciais, Karine Ataíde, que acompanharam o primeiro dia da programação. O simpósio segue nesta quarta-feira (15), com novas palestras, debates e trocas de experiências. *Com informações do IgesDF
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Dia das Crianças: Voluntários levam alegria a pacientes do Hospital Regional de Santa Maria
Em comemoração ao Dia das Crianças, celebrado em 12 de outubro, o grupo Heróis da Alegria fez uma visita especial, na tarde desta sexta-feira (10), às crianças internadas no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). A ação levou música e presentes aos pequenos pacientes, promovendo um momento de descontração e acolhimento. A iniciativa percorreu o pronto-socorro infantil, a pediatria e a Unidade de Cuidados Prolongados Pediátricos (UCPPed). Durante a visita, o grupo interagiu com as crianças e seus acompanhantes por meio de músicas infantis animadas, transformando o ambiente hospitalar em um espaço de alegria e leveza. Ao final de cada visita, os pequenos recebiam um presente das mãos dos voluntários. O estudante Gustavo Manoel Leite da Silva, de 12 anos, foi um dos que se encantaram com a surpresa. “Eu gostei muito, queria mais de um presente, mas recebo o que ganhei de coração”, conta o menino, que ainda aguarda um diagnóstico médico. Grupo Heróis da Alegria animou as crianças do Hospital Regional de Santa Maria | Fotos: Divulgação/IgesDF Internado há quatro dias com bronquite, Geanderson de Souza Pontes, de 7 anos, também participou do momento, acompanhado da bisavó Maria José. “Eu faço muito este tipo de trabalho na minha igreja, com as crianças. Então, gostei demais. Eu amo essas coisas”, relata a bisavó. De acordo com a chefe de enfermagem do pronto-socorro infantil, Layana Lopes, ações como esta são essenciais para amenizar o impacto da hospitalização. “O processo de internação é muito delicado para a criança, que está fora do ambiente familiar e cercada de pessoas desconhecidas. Proporcionar momentos de alegria e distração contribui para o bem-estar emocional durante o tratamento”, destaca. Gustavo Manoel Leite da Silva se encantou com a visita: “Eu gostei muito, queria mais de um presente, mas recebo o que ganhei de coração” O projeto é formado por estudantes da área de saúde que, de forma voluntária, promovem visitas aos hospitais, creches e instituições de longa permanência. Segundo o organizador do grupo, Marcos André, as ações são planejadas com antecedência e incluem campanhas de arrecadação de brinquedos e roupas. “Nosso objetivo é humanizar o cuidado e levar esperança, especialmente em datas simbólicas como o Dia das Crianças”, afirma. Pai de um menino de quatro anos, Marcos reforça o sentimento de gratidão envolvido no trabalho voluntário. “Quando estou aqui, me emociono. Vejo meu filho com saúde e penso que poder proporcionar momentos como este a outras crianças é o mínimo que posso fazer. Nossa missão é espalhar paz e felicidade”, completa. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica em Saúde do DF (IgesDF)
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Equipe do Hospital de Santa Maria garante recuperação e esperança contra o pé diabético
Diagnosticada com diabetes tipo 2 há mais de 40 anos e também hipertensa, a aposentada Odália Carvalho, 71 anos, moradora de Santa Maria, chegou a acreditar que perderia parte do membro inferior. A falta de controle adequado da dieta, das medicações e das consultas médicas agravou rapidamente sua saúde. Em abril deste ano, ela procurou atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Gama com dor intensa, ferida e inchaço no dorso do pé, além de dificuldade para caminhar e episódios de desmaio. “Tudo aconteceu muito rápido, a ferida foi aumentando e eu tinha certeza de que amputariam meu pé”, recorda. A gravidade do quadro levou a uma internação de 14 dias. Mesmo assim, a lesão não cicatrizava e evoluiu para uma infecção provocada por bactéria resistente a diversos antibióticos. Diante da complexidade, a paciente foi encaminhada ao Núcleo de Atenção Domiciliar (Nurad) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), onde passou a receber acompanhamento intensivo de uma equipe multiprofissional. O primeiro passo foi fazer a cultura da lesão para identificar com precisão a bactéria e iniciar um tratamento direcionado. Odália Carvalho e a equipe do Hospital Regional de Santa Maria | Foto: Divulgação/IgesDF Segundo a médica Daniella Khouri, o caso mostra o sucesso do trabalho em equipe. “Ela já tinha feito outros tratamentos e não tinha dado certo. Quando conseguimos direcionar o antibiótico com base na cultura, os resultados começaram a aparecer. Associado ao controle da glicemia, da pressão e ao ajuste das medicações, a cicatrização evoluiu bem”, explica. Além da conduta médica, a reeducação alimentar foi decisiva. A nutricionista Jéssica Benedetti destaca que a paciente recebeu orientações detalhadas: “Aumentamos o consumo de proteínas para auxiliar na cicatrização, além de fibras e verduras para estabilizar a glicemia. Também reforçamos a importância dos horários corretos das refeições, o que ajudou no controle do diabetes.” No início, Odália estava emocionalmente fragilizada. A técnica de enfermagem Selma Cristina recorda que o prognóstico anterior a deixou abalada: “Ela chorava muito e não absorvia as orientações. Então, trabalhamos incansavelmente, com paciência e diálogo junto dela e da família. Esse apoio foi essencial para o desfecho positivo do tratamento.”[LEIA_TAMBEM] Laser, fisioterapia e reabilitação A recuperação também contou com laserterapia, realizada duas vezes por semana pela enfermeira Francisca Maria Sousa. “O laser foi fundamental para aliviar a dor, reduzir inflamação e edema, melhorar a circulação e acelerar a cicatrização”, afirma. Já o fisioterapeuta Rafael Oliveira acompanhou a paciente em três fases: na aguda, com proteção do pé por órtese e bengala; na subaguda, com treino da marcha, ganho de força e recuperação da independência; e na preventiva, com exercícios para evitar novas lesões. “Ela recebeu alta com toda a função restaurada, sem sinais de novas lesões e metabolicamente equilibrada”, comemora. Humanização e resultado final Para a chefe do Núcleo de Atenção Domiciliar, Maiara Cosme, o caso é exemplo da força do trabalho integrado. “Tivemos uma paciente engajada, com rede de apoio familiar presente e uma equipe dedicada a buscar alternativas até encontrar a melhor solução. Nosso objetivo é que todos consigam viver com qualidade de vida, dentro de suas condições, recebendo alta com autonomia e dignidade.” Três meses após o início do tratamento, em 27 de agosto, Odália recebeu alta e foi encaminhada ao Programa Saúde da Família (PSF) para continuidade do acompanhamento. Hoje, emocionada, celebra a vitória. “Enquanto estive internada, minha filha me deu de presente três pares de sapatos. Eu chorava escondida, achando que nunca iria usá-los. Hoje estou aqui, calçada com eles. Sou muito grata a todos os profissionais do Hospital de Santa Maria, que foram atenciosos, educados e me devolveram a alegria de viver”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Cozinha do Hospital Regional de Santa Maria passará por reforma
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) publicou, na última sexta-feira (5), o edital para a contratação da empresa responsável pela reforma da cozinha do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). A unidade é encarregada do preparo de cerca de 5.200 refeições por dia, que servem pacientes, acompanhantes e colaboradores do próprio hospital, e também de outras seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do DF e do Hospital Cidade do Sol (HSol). De acordo com o superintendente de Engenharia e Arquitetura do IgesDF, Adisson Gabriel Vieira, a reforma é considerada vital para garantir a permanência das condições sanitárias adequadas, a eficiência operacional e a segurança alimentar. “Essa obra vai modernizar os espaços e assegurar que o serviço continue sendo prestado com qualidade e segurança”, explica. A decisão de reformar o espaço foi tomada após relatórios de inspeção do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar do HRSM e da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde do Distrito Federal (PROSUS). Desde que foi construída, a cozinha só havia recebido pequenas intervenções, sem uma reforma estrutural completa. Segundo Adisson, entre as principais melhorias previstas estão a construção de um novo refeitório, a readequação dos espaços internos e a instalação de câmaras frigoríficas modernas para congelados, laticínios, hortifrutis e carnes. “Também serão criados setores climatizados para saladas, confeitaria e dietas especiais, além de áreas específicas para lavagem de louças, panelas e carrinhos”, completa. Entre as melhorias previstas estão a construção de um novo refeitório, a readequação dos espaços internos e a instalação de câmaras frigoríficas modernas | Foto: Divulgação/IgesDF Mais melhorias A reforma inclui ainda a implantação de um sistema de climatização e exaustão mecânica adequados, que contribuirão tanto para manter a temperatura quanto assegurar a qualidade do ar. O edital também exige a aplicação de novos acabamentos em pisos, paredes e tetos com revestimentos de alta performance para higiene. O superintendente garante ainda que, além das mudanças estruturais, o edital prevê a modernização dos equipamentos de cocção e refrigeração, o que deve garantir maior eficiência no preparo e conservação dos alimentos. “Essa obra vai modernizar os espaços e assegurar que o serviço continue sendo prestado com qualidade e segurança”, explica. Adisson Gabriel Vieira, Superintendente de Engenharia e Arquitetura do IgesDF O plano prevê a instalação de contêineres refrigerados temporários para armazenar alimentos perecíveis e a realização da obra em etapas, de forma que a produção não seja interrompida. O valor estimado para a execução é de R$ 8,2 milhões, com contratação pelo critério de menor preço global. Segundo Adisson, esse modelo garante economicidade, padronização dos métodos e um maior controle de qualidade, evitando a fragmentação da obra e assegurando que a proposta vencedora seja a mais vantajosa para o Instituto. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF
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Maqueiros do Hospital Regional de Santa Maria passam por capacitação
Os maqueiros do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) se reuniram, nesta terça-feira (2), para o encerramento de uma série de treinamentos promovidos pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). As capacitações aprimoraram técnicas, reforçaram a humanização do atendimento e valorizaram o papel fundamental desses profissionais. Os treinamentos foram conduzidos pela enfermeira Cristiane Nepomuceno, do Núcleo de Mobilidade (Numob). Ela destaca a importância do projeto e o impacto direto na rotina da equipe. “O papel do maqueiro impacta diretamente o funcionamento da unidade, e é importante que eles tenham essa consciência”, afirma. Foram abordados temas como ética profissional, paramentação e desparamentação de equipamentos de proteção individual (EPIs), higienização correta das mãos, uso de adornos e protocolos diante de intercorrências | Foto: Divulgação IgesDF As capacitações combinaram conteúdos técnicos e de conduta. Foram abordados temas como ética profissional, paramentação e desparamentação de equipamentos de proteção individual (EPIs), higienização correta das mãos, uso de adornos e protocolos diante de intercorrências. Além de elevar a segurança do atendimento, os encontros buscam fortalecer a cultura de humanização no hospital. [LEIA_TAMBEM]Para a chefe do Numob, Márcia Darlene Lemos, o trabalho dos maqueiros vai muito além do transporte hospitalar. “Com responsabilidade e sensibilidade, esses profissionais garantem segurança e conforto em cada deslocamento. O reflexo dos treinamentos é percebido diretamente na qualidade do serviço e na experiência de cada paciente”, destaca. A avaliação dos participantes também foi positiva. O maqueiro Augusto Marcondes conta que conhecimentos simples fizeram grande diferença em sua prática diária. “Eu, por exemplo, não sabia exatamente a diferença do uso de máscaras para gotículas e para aerossóis. Esse esclarecimento traz mais confiança, porque agora sabemos aplicar corretamente cada medida de proteção”, conclui. *Com informações do IgesDF
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Hospital Regional de Santa Maria promove seminário em celebração ao Agosto Dourado
Em celebração ao Agosto Dourado – mês dedicado à promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno –, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) realizou, na última sexta-feira (22), um seminário no auditório da unidade. O encontro teve como tema central “Priorize a amamentação: crie sistemas de apoio sustentáveis”, em alinhamento à campanha internacional. Profissionais do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e da Secretaria de Saúde (SES-DF) discutiram questões essenciais para mães e bebês. Entre os tópicos, estiveram a complementação de leite no recém-nascido, a colostroterapia – uso das primeiras gotas de leite materno para fortalecer a imunidade dos prematuros –, além da importância da “hora ouro”, que é o contato pele a pele e a primeira amamentação na primeira hora após o parto. Também foram abordadas orientações sobre o frênulo lingual (pequena membrana sob a língua que pode dificultar a sucção), a pega correta e o estímulo à produção de leite. Durante o seminário, especialistas reforçaram os inúmeros benefícios do aleitamento materno. De acordo com a chefe do Banco de Leite Humano (BLH) do HRSM, Maria Helena, o leite da mãe protege contra diarreias, infecções e doenças crônicas, além de fortalecer o vínculo afetivo com o bebê. “Favorece o desenvolvimento físico e emocional da criança e ainda é um alimento natural, acessível, renovável e sustentável, que não gera poluição nem resíduos. Para a saúde da mulher, também traz vantagens, como a redução do risco de câncer de mama, ovário e útero”, destaca. Profissionais do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e da Secretaria de Saúde (SES-DF) discutiram questões essenciais para mães e bebês | Foto: Divulgação/IgesDF Maria Helena lembrou ainda do impacto ambiental positivo. “Diferente das fórmulas infantis, o leite materno já vem pronto, específico para o bebê, não exige transporte, embalagens, papel ou lata, o que reduz significativamente o uso de água, combustível e energia". Segundo ela, a dedicação da equipe é diária. “No Hospital de Santa Maria, nossos profissionais se empenham em acolher mães, orientar famílias e garantir que cada bebê tenha o melhor começo de vida possível. Celebrar o Agosto Dourado é reafirmar nosso compromisso com a saúde e o futuro das crianças”, completa a enfermeira. O evento reuniu colaboradores e comunidade. Entre os participantes estava Susana Durangue, moradora de Brazlândia e estudante de enfermagem. “Estou começando meu estágio e tenho muito interesse pela área de pediatria. Participar dessas palestras amplia meu conhecimento e fortalece minha vontade de atuar no cuidado das crianças”, conta. Selo Hospital Amigo da Criança O HRSM está em processo para conquistar a certificação da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), título concedido a hospitais que adotam práticas voltadas ao bem-estar materno-infantil, com foco especial no aleitamento materno. A chefe do Centro Obstétrico, Priscila Pinheiro, destacou a relevância da conquista. “Este selo simboliza um cuidado que transforma vidas. Nosso propósito é garantir às mães e aos bebês um atendimento humanizado, seguro e de excelência. É fundamental que todos participem do curso, pois fortalece nossa capacidade de oferecer ainda mais suporte às famílias”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Inscrições para processo seletivo de médicos do IgesDF vão até domingo (24)
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) está com inscrições abertas para o processo seletivo destinado a urologistas e cirurgiões cardiovasculares. Profissionais interessados têm até este domingo (24) para se inscrever. Profissionais selecionados vão trabalhar em unidades de saúde coordenadas pelo IgesDF | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde As oportunidades são para cadastro reserva, com carga horária mínima de 24 horas semanais. A remuneração bruta é de R$ 12.744,02, para urologista, e de R$ 15.292,32 para cirurgião cardiovascular. [LEIA_TAMBEM]Antes de se inscrever, é fundamental que o candidato leia atentamente o edital e verifique se atende a todos os requisitos obrigatórios. Os selecionados atuarão em unidades geridas pelo instituto, como os hospitais de Base (HBDF), Regional de Santa Maria (HRSM) e Cidade do Sol (HSol), além das 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) distribuídas pelo DF. Cirurgião cardiovascular → Quantidade de vagas: cadastro reserva → Carga horária mínima: 24 horas semanais → Remuneração bruta: R$ 15.292,32 → Requisitos obrigatórios: diploma de medicina reconhecido pelo MEC, título de especialista ou residência em cirurgia cardiovascular, com Registro de Qualificação de Especialista (RQE), registro no CRM e experiência mínima de seis meses na área. Requisito desejável: conhecimento em sistemas de gestão e prontuário eletrônico. Urologista → Quantidade de vagas: cadastro reserva → Carga horária mínima: 24 horas semanais → Remuneração bruta: R$ 12.744,02 → Requisitos obrigatórios: diploma de medicina reconhecido pelo MEC, título de especialista ou residência em Urologia (com RQE), registro no CRM e experiência mínima de seis meses na área → Requisito desejável: conhecimento em sistemas de gestão e prontuário eletrônico Benefícios oferecidos → Auxílio-transporte → Alimentação (conforme acordo coletivo e local de trabalho) → Clube de benefícios com descontos em estabelecimentos parceiros → Abono semestral → Folga no dia do aniversário As inscrições seguem até domingo (24). Veja mais informações no site do processo seletivo. *Com informações do IgesDF
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Projeto dá bolo especial para pacientes internados no Hospital de Base celebrarem aniversário
Tornar o dia do aniversário mais leve e especial para quem está hospitalizado é o que move o Projeto Comemorar, iniciativa do Núcleo de Nutrição e Produção do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Inspirada nos princípios de humanização do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), a ação leva pequenos bolos personalizados aos aniversariantes internados. Feitos com carinho e respeitando a dieta prescrita para cada pessoa, os bolos são decorados com temas escolhidos pelas famílias, detalhes que transformam o momento em uma celebração afetiva dentro da rotina da unidade. Feitos com carinho e respeitando a dieta prescrita para cada pessoa, os bolos são decorados com temas escolhidos pelas famílias | Fotos: Divulgação/IgesDF Lançada em maio deste ano, a iniciativa distribui, em média, quatro bolinhos por dia. Depois de chegar também às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), ela começa agora a ser expandida para o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). [LEIA_TAMBEM]No começo do mês, quem recebeu a surpresa foi Natanael Lima Rodrigues, que completou 16 anos enquanto se recuperava de um acidente de moto, ocorrido no fim de julho, ao lado do pai. Internado desde 30 de julho, o jovem ganhou um bolo com o tema do Homem-Aranha, personagem escolhido pela mãe, Núbia da Silva Rodrigues, em conversa com a equipe assistencial. "Foi um jeito bem diferente de comemorar meu aniversário. Dentro do hospital, mas a data não passou em branco. Fiquei muito feliz e surpreso com esse presente. Mesmo nessa situação, fora de casa, pude celebrar mais um ano de vida com meus pais", contou o paciente. Para o pai do adolescente, Ivanaldo Chaves da Silva, o gesto trouxe alívio e alegria após dias difíceis. "Depois de um grande susto, meu filho teve uma nova chance de vida. Somos muito gratos a Deus e à equipe do Hospital de Base. Essa ação nos proporcionou um momento de leveza, de alegria verdadeira", celebrou. Natanael Lima Rodrigues (centro), 16 anos: "Fiquei muito feliz e surpreso com esse presente. Mesmo nessa situação, fora de casa, pude celebrar mais um ano de vida com meus pais" A chefe do Núcleo de Nutrição e Produção do HBDF, Ana Cecília Nunes, destacou que a proposta vai além do bolo, pois envolve acolhimento e cuidado. "Ao incluir a celebração de datas especiais na rotina das dietas, mostramos que é possível unir tratamento e sensibilidade. Cada preparo exige planejamento, respeito às necessidades nutricionais e atenção aos detalhes que fazem diferença", explicou. *Com informações do IgesDF
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Carimbo da placenta transforma momento do parto em recordação no Hospital Regional de Santa Maria
No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o nascimento de um bebê pode render mais do que memórias no coração: pode também ser uma delicada lembrança física. A equipe do centro obstétrico tem transformado placentas em “árvores da vida” — carimbos artísticos que simbolizam a ligação única entre mãe e filho. “Fiquei muito emocionada ao receber a marca da casinha que acolheu meu filho por nove meses, eternizada neste gesto de carinho e cuidado para sempre”, conta Carolina Mendes, mãe do pequeno Guilherme. Carolina Mendes e o filho, Guilherme: "Fiquei muito emocionada ao receber a marca da casinha que acolheu meu filho por nove meses, eternizada neste gesto de carinho e cuidado para sempre" | Fotos: Divulgação/IgesDF A iniciativa é conduzida por enfermeiros e técnicos de enfermagem do setor. Para a chefe do serviço de enfermagem do centro, Ariodene Carvalho, o trabalho vai muito além da estética. “A placenta é o órgão que nutre, protege e conecta mãe e bebê durante toda a gestação. Quando realizamos o carimbo, queremos representar essa ligação única e poderosa. A imagem se assemelha a uma árvore, com raízes que lembram o crescimento e o desenvolvimento do bebê no ventre materno”, explica. O registro é feito de forma opcional e, durante o processo, é utilizada tinta guache para garantir um resultado preservado e seguro. Em seguida, a impressão é entregue à mãe, que geralmente guarda como uma forte memória afetiva do parto. Elen Larissa de Moura, mãe de Eloá, ficou surpresa com o presente [LEIA_TAMBEM]A enfermeira obstetra Starlle Laysla, que há cinco anos realiza este trabalho, conta que o momento também é uma oportunidade de aprendizado. “Costumo mostrar a placenta para a mãe, explicar suas funções e partes, além de reforçar a importância desse órgão. É possível fazer o carimbo tanto no parto normal quanto na cesariana, desde que a placenta esteja íntegra”, destaca. Para Elen Larissa de Moura, que acabou de ter a filha Eloá em parto normal, a surpresa foi emocionante. “Além de ter sido atendida por uma equipe maravilhosa, fiquei encantada com o carimbo. Não sabia desse trabalho. Vou guardá-lo com muito amor”, diz, com a filha nos braços. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Santa Maria zera fila de tomografias odontológicas
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) registrou uma conquista importante para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS): a fila de espera para tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) foi completamente zerada. Mais de 200 pacientes que aguardavam o exame, essencial para diagnósticos precisos em diversas áreas da odontologia, foram atendidos até o fim de julho. Sara Cruz (E) é uma das pessoas que conseguiram sair da fila de espera: “Antes da cirurgia, o meu dentista precisa avaliar melhor a região; agora, já com as imagens, é só marcar a data do procedimento” | Fotos: Divulgação/IgesDF Entre eles está Sara Ramos da Cruz, moradora de Santa Maria, que precisava da tomografia para a retirada de dois dentes sisos, procedimento que será feito em breve, no próprio hospital. “Antes da cirurgia, o meu dentista precisa avaliar melhor a região; agora, já com as imagens, é só marcar a data do procedimento”, relata. A ação foi possível devido à união de esforços entre o serviço de radiologia odontológica do HRSM, coordenado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), e o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), da Secretaria de Saúde (SES-DF). Segundo a chefe do Serviço de Odontologia e Cirurgia Bucomaxilofacial do HRSM, Erika Maurienn, o trabalho coletivo entre as unidades foi essencial. “Com a integração dos serviços e a chegada de um novo radiologista ao hospital, conseguimos ampliar a capacidade de atendimento e realizar todos os exames pendentes em tempo recorde”, ressalta. O exame Aparelho faz um giro de 360º ao redor da área a ser avaliada A tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), também conhecida como Cone Beam, é um exame de imagem que utiliza um feixe cônico de raios-X para gerar imagens tridimensionais de alta resolução da região maxilofacial. É uma ferramenta valiosa na odontologia, auxiliando no diagnóstico e planejamento de diversos tratamentos. O equipamento faz um giro de 360° ao redor da área a ser analisada e, com auxílio de um software, transforma os dados captados em imagens de alta precisão. O exame é indicado para casos como extração de sisos, avaliação de lesões ósseas, dentes inclusos e investigação de fraturas e traumas, além de planejamentos de cirurgias ortognáticas. Os pacientes atendidos faziam parte da fila do Sistema de Regulação (Sisreg), da SES-DF, que organiza e gerencia o acesso a consultas, exames e procedimentos no Sistema Único de Saúde (SUS). Demanda [LEIA_TAMBEM]Segundo a tutora da residência em radiologia odontológica e imaginologia do hospital, Nelcy Vilarinho, a unidade recebeu pacientes do SUS de diversas regiões administrativas, como Sobradinho, Gama e Taguatinga, além da demanda interna, que inclui casos de urgência, como fraturas dentárias que exigem avaliação imediata. “Quando o paciente chega para a tomografia de feixe cônico, ele já passou por uma avaliação odontológica e realizou outros exames, como radiografias panorâmicas e periapicais, que mostram o dente inteiro, incluindo a coroa, a raiz e a área óssea ao redor do ápice”, explica. “A TCFC complementa essas informações para fechar o diagnóstico.” A superintendente do HRSM, Eliane Abreu, comemora a entrega da equipe de odontologia: “A fila de tomografias odontológicas zerada é um exemplo de eficiência no serviço público de saúde e reforça o compromisso do IgesDF em seguir investindo na ampliação e na qualidade dos atendimentos à população”. *Com informações do IgesDF
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Hospital Regional de Santa Maria promove discussão sobre transexualidade e inclusão
A equipe do Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica – Cepav Flor do Cerrado, localizado no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), promoveu, na quarta-feira (30), uma conversa sobre transexualidade. O encontro teve como objetivo sensibilizar a equipe para questões que envolvem a população LGBTQIAP+, incentivando empatia e respeito às diferenças. A atividade foi conduzida pela publicitária Ludymilla Santiago, que destacou os desafios enfrentados por pessoas trans. "Ter estudado e me formado é um privilégio. Muitas das minhas, da população da qual faço parte, não têm essa chance" Ludymilla Santiago, publicitária “Ter estudado e me formado é um privilégio. Muitas das minhas, da população da qual faço parte, não têm essa chance. A prostituição acaba sendo a única alternativa para garantir o básico: moradia, alimentação, vestuário”, relata. A publicitária também chamou atenção para o impacto do abandono familiar, uma realidade comum para pessoas trans. “Vivenciar a marginalização significa enfrentar múltiplas formas de exclusão e violência. Precisamos compreender esses contextos e reconhecer que ainda são negadas oportunidades básicas a essa parcela da população”, reforça. Para o chefe do Cepav Flor do Cerrado, Ronaldo Lima Coutinho, esse tipo de ação representa mais do que espaços de fala. “Ao acolher e dar voz a um grupo historicamente marginalizado, o centro reforça seu compromisso com a justiça social, os direitos humanos e o atendimento em sua diversidade. Uma roda de conversa com uma mulher trans não é apenas um encontro, é uma ferramenta poderosa de transformação social, empoderamento individual e aprimoramento institucional”, destaca. Sobre o Cepav Flor do Cerrado Com a palestra, o Cepav Flor do Cerrado chamou a atenção para as dificuldades enfrentadas pela população trans por conta do preconceito da sociedade | Foto: Divulgação/IgesDF [LEIA_TAMBEM]A unidade atende mulheres de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h e das 13h às 18h, com serviço de porta aberta — ou seja, sem necessidade de encaminhamento. O acolhimento é feito de forma segura, sigilosa e humanizada. O centro oferece suporte biopsicossocial a pessoas em situação de violência — física, sexual, doméstica ou psicológica — incluindo crianças, adolescentes, adultas e idosas. Profissionais do HRSM que estejam enfrentando essas situações também podem buscar apoio no local. Além do acolhimento, são fornecidas informações sobre redes de proteção e medidas de segurança. A unidade é referência para a região de Santa Maria e cidades vizinhas. *Com informações do IgesDF
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No Dia do Motociclista, motoboy que sobreviveu a graves lesões alerta para riscos no trânsito
Na manhã do Dia das Mães de 2024, o motoboy Walysson Concheski Machado, de 35 anos, saiu para mais um dia de trabalho sem imaginar que estava prestes a enfrentar o maior desafio de sua vida. Durante uma entrega, ele sofreu um grave acidente de moto e foi levado em estado crítico para a Sala Vermelha do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). “Fiquei 21 dias na UTI lutando pela vida”, lembra. “Quando acordei, percebi que estava vivo por um milagre e por causa de cada profissional que cuidou de mim. Renasci naquele hospital”. Walysson Machado se recupera: “Estou reaprendendo a viver e torcendo para poder voltar a rodar. Mas de um jeito novo: com mais calma, com mais prudência” | Foto: Bruno Henrique/IgesDF Walysson quebrou três vértebras da coluna, precisou usar colar cervical e perdeu temporariamente os movimentos das pernas. Passou por mais de 50 sessões de fisioterapia para recuperar a capacidade de andar. No Dia do Motociclista, comemorado neste domingo (27), ele enfatiza a importância de manter cuidados ao conduzir motocicleta. “A moto era meu ganha-pão”, conta. “Estou reaprendendo a viver e torcendo para poder voltar a rodar. Mas de um jeito novo: com mais calma, com mais prudência. Também faço um alerta para que motoristas de carro tenham mais cuidado com quem está em duas rodas, porque boa parte das vezes a culpa do acidente nem é do motociclista.” Atendimento “São adultos jovens, pais e mães de família, que saem para trabalhar e voltam em cadeiras de rodas, acamados ou com sequelas graves. São histórias que marcam toda a equipe” Renato Lins, chefe do Centro de Trauma do Hospital de Base Histórias como a de Walysson são mais comuns do que se imagina nas emergências do Distrito Federal. Só no primeiro semestre deste ano, o Centro de Trauma do HBDF, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), atendeu 1.050 vítimas de acidentes de moto. Mil foram para a Sala Amarela e 50, para a Sala Vermelha. Isso faz das motocicletas a principal causa de atendimentos graves (Sala Vermelha) e a segunda maior entre os casos moderados (Sala Amarela) no hospital. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), também administrado pelo IgesDF, os números seguem a mesma tendência. Foram 705 atendimentos por acidentes com motociclistas em 2024 e outros 375 apenas no primeiro semestre de 2025. Os dados reforçam a urgência de campanhas educativas e medidas de prevenção no trânsito. Gravidade Segundo o médico Renato Lins, chefe do Centro de Trauma do HBDF, o perfil dos acidentados é, em sua maioria, de pessoas entre 25 e 40 anos que utilizam a moto como ferramenta de trabalho: “São adultos jovens, pais e mães de família, que saem para trabalhar e voltam em cadeiras de rodas, acamados ou com sequelas graves. São histórias que marcam toda a equipe”. Para ele, o grande desafio no atendimento está na gravidade das lesões. “A maioria dos motociclistas chega com traumas por todo o corpo, com lesões no crânio, tórax, abdômen e membros”, relata. “Isso exige um atendimento rápido e coordenado por várias especialidades médicas. Mesmo com todo o preparo, nem sempre conseguimos devolver ao paciente a vida que ele tinha antes”. Rodrigo do Carmo, chefe da ortopedia do HBDF: “Os pacientes geralmente são jovens, sem comorbidades, e não têm reserva financeira.Isso afeta a renda, a estrutura familiar e, em muitos casos, gera depressão e afastamento definitivo da atividade profissional” Foto: Laézia Glória/IgesDF Já na ortopedia do HBDF, onde são tratadas as fraturas mais complexas, o médico Rodrigo do Carmo, chefe do setor, aponta o impacto social e econômico desses acidentes: “Os pacientes geralmente são jovens, sem comorbidades, e não têm reserva financeira. Quando quebram um osso, ficam 90 dias ou mais sem poder trabalhar. Isso afeta a renda, a estrutura familiar e, em muitos casos, gera depressão e afastamento definitivo da atividade profissional”. [LEIA_TAMBEM]Com longas jornadas e prazos curtos, Rodrigo do Carmo ressalta o aumento dos casos graves entre os entregadores por aplicativo: “Muitos não têm seguro, não usam os equipamentos adequados e dirigem sob pressão. O resultado, infelizmente, chega até nós”. Apesar dos desafios, os especialistas reforçam que muitos desses acidentes podem ser prevenidos com atitudes simples. “O trauma é uma condição evitável”, orienta Renato Lins. “Usar capacete de qualidade, respeitar os limites de velocidade, não usar celular ao volante e não conduzir sob efeito de álcool são cuidados que salvam vidas”. Neste 27 de julho, a mensagem de Walysson é sobre a urgente necessidade de mais responsabilidade na direção e valorização da vida: “Hoje, eu olho para minha família e agradeço por estar vivo. Quero voltar a andar de moto, mas com mais consciência. O que vivi me ensinou que no trânsito todo cuidado é pouco”. *Com informações do IgesDF
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Dia dos Avós ganha celebração no Hospital Regional de Santa Maria
Em meio à rotina intensa de cuidados e desafios hospitalares, o Dia dos Avós, comemorado nesse sábado (26), ganha um significado especial no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). É nessa data que histórias de afeto ganham destaque pelos corredores, mostrando que ser avó vai muito além dos laços de sangue. A técnica de enfermagem Antônia Damasceno desenvolve uma relação de avó com os pacientes: “Adoro pegar no colo, principalmente os que estão sozinhos. Todo mundo merece um aconchego” | Fotos: Divulgação/IgesDF Na Unidade de Cuidados Prolongados Pediátricos, a técnica de enfermagem Antônia Pereira Damasceno é conhecida pela forma que se dedica aos pequenos pacientes. Há 15 anos no setor, ela assume o título de “vovó coruja” com orgulho: “Adoro pegar no colo, principalmente os que estão sozinhos. Todo mundo merece um aconchego. Fico ali presente, trocando fraldas, dando atenção, e isso faz toda a diferença”. Entre diversos casos marcantes, Antônia cita o da paciente Maria Eduarda, internada da prematuridade até os 3 anos de idade. A criança não falava e apresentava problemas de saúde complexos. “Amava como se fosse minha neta, tanto que meus próprios netos tinham ciúmes”, lembra. "A gente se entendia pelo olhar, pelos gestos. Quando ela partiu, em 2021, foi muito difícil”. Com cinco netos — quatro já nascidos e um “no forninho”, como ela brinca —, a técnica explica que sua forma de cuidar no hospital é reflexo direto do amor que sente pela família. E diz que o segredo para continuar apaixonada pela profissão é não pensar apenas no dinheiro. “As crianças precisam mais do que procedimentos técnicos, precisam de afeto; não dá para cuidar delas como robôs”, ensina. Acompanhamento Eva dos Santos acompanha o neto Enzo Gabriel: “Cuido melhor dele do que cuidei dos meus filhos” Do outro lado do hospital, Eva Vieira dos Santos acompanha de perto o neto Enzo Gabriel, 7, internado para tratar uma pneumonia. Há três anos, os dois moram juntos e formam uma dupla inseparável. “Cuido melhor dele do que cuidei dos meus filhos”, relata. “Não me imagino sem o Enzo e o defendo com unhas e dentes”. Trabalhadora do lar, Eva precisou se afastar do serviço para acompanhar o neto durante a internação. Para ela, ser avó é como ser mãe de novo, só que com mais paciência, experiência e entrega. Bianca Dantas cuida da avó, Elenita de Araújo: “Temos uma ligação muito forte, além da relação de avó e neta. Acho que é uma amizade de outras vidas que se reencontrou nesta” [LEIA_TAMBEM]No pronto-socorro adulto do HRSM, é a neta quem cuida da avó. Bianca Dantas acompanha Elenita Batista de Araújo, 81, que caiu e fraturou o fêmur após uma queda. Para Elenita, não haveria companhia melhor. As duas construíram memórias que resistem ao tempo. “Eu gostava muito da comida dela”, conta Bianca. “Muitas vezes minha mãe fazia comida em casa, mas eu ia para a casa dela, que era no mesmo lote, comer o que ela preparava. Lembro até hoje do mingau de aveia que ela fazia para mim". Hoje, mesmo morando separadas, as duas continuam próximas. “A gente assiste a séries de comédia e filmes de terror juntas”, revela. “Temos uma ligação muito forte, além da relação de avó e neta. Acho que é uma amizade de outras vidas que se reencontrou nesta”. Deitada na maca e escutando a neta falar ao seu lado, Elenita comenta: “Bianca é tudo. É meu amor, meu xodó que guardo no coração”. *Com informações do IgesDF
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Especialistas destacam cuidados para uma gravidez tranquila após os 40 anos
Primeiro os estudos, depois a carreira, relacionamento, estabilidade, viagens e, por último, a maternidade. Cada vez mais as mulheres têm mudado o foco e deixado o plano de ser mãe para depois. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010 a 2022, o número de brasileiras que se tornaram mães após os 40 anos cresceu 59,98%. A ginecologista e obstetra no ambulatório de gestação de alto risco do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Ana Carolina Ramiro, destaca a importância de se atentar para um planejamento familiar, tendo em vista que a produção de óvulos diminui significativamente com a idade. “Depois dos 40 anos, as chances de gravidez natural caem para menos de 5% por ciclo. Além disso, os óvulos disponíveis apresentam maior probabilidade de alterações genéticas, com predisposição para síndromes, como a de Down, por exemplo. E, infelizmente, as chances de aborto também aumentam”, alerta. Com 40 anos e grávida do terceiro filho, Mônica Christiani Ribeiro foi internada no HRSM por pressão alta e recebe acompanhamento contínuo no pré-natal de alto risco | Fotos: Divulgação/IgesDF “Ter um filho após os 40 não é apenas gestar uma criança, é equilibrar o agora ou nunca com a esperança de que tudo tem seu tempo. Com a idade, o corpo pode resistir mais à gravidez. Nem todo risco é só físico, muitos são emocionais”, afirma a médica. De acordo com a especialista, é comum que muitos questionamentos apareçam e todos são importantes, pois há mais chances de complicações em uma gestação tardia. Os riscos de diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, abortos, hemorragias pós-parto e trabalho de parto prematuro aumentam bastante. Ainda assim, com acompanhamento médico e cuidados adequados, muitas mulheres têm gestações saudáveis após os 40 anos. “Observamos na prática diária no pré-natal de alto risco que essas pacientes apresentam mais comprometimento com o acompanhamento da gestação, o que pode incluir exames mais frequentes e acompanhamento multidisciplinar”, relata. Ana Carolina ressalta que nem toda gravidez tardia é considerada de alto risco, mas, como as chances aumentam acima dos 40 anos, é indispensável ter avaliação médica constante e acompanhamento rigoroso, preferencialmente com obstetras especializados. Referência em atendimento às gestantes de alto risco, o Hospital Regional de Santa Maria possui dez leitos de internação exclusivos para este perfil dentro da maternidade. As pacientes internadas são acompanhadas diariamente pela equipe multidisciplinar até que a alta médica ou parto ocorram com segurança para mãe e bebê. “Observamos na prática diária no pré-natal de alto risco que essas pacientes apresentam mais comprometimento com o acompanhamento da gestação, o que pode incluir exames mais frequentes e acompanhamento multidisciplinar”, afirma a ginecologista e obstetra no ambulatório de gestação de alto risco do HRSM, Ana Carolina Ramiro A psicóloga Alane Lima trabalha na maternidade do HRSM e percebe em seus atendimentos que as gestantes com idade superior a 40 anos possuem uma carga emocional maior com relação à gravidez. “Algumas chegam com histórico de perdas gestacionais anteriores e já enfrentavam dificuldade para engravidar. Outras, não imaginavam que pudessem engravidar nessa idade, lidando, então, com uma gestação não planejada. Tudo isso, somado ao fato de ser uma gestação de alto risco e de precisarem de hospitalização, aumenta a ansiedade e a preocupação”, explica. Segundo ela, é comum também o medo de complicações gestacionais ou obstétricas e de não darem conta de cuidar do bebê, não terem mais aquele "pique" para lidar com os desafios da maternidade. É então que entra o trabalho ativo da Psicologia, suporte essencial para lidar com medos, acolher frustrações e criar um espaço seguro para expressarem suas angústias sem julgamentos, fortalecendo o vínculo mãe-bebê e desmistificando crenças relacionadas à maternidade ideal. Diferença entre gestações [LEIA_TAMBEM]Mônica Christiani Ribeiro, está internada no Centro Obstétrico do HRSM desde a última quarta-feira (9) por conta da pressão alta. Ela está com 35 semanas de gestação, à espera de sua terceira filha, Maitê, que deverá nascer nos próximos dias. Além da pressão alta, ela é diabética e desde o início da gestação tem que ter cuidados redobrados e acompanhamento contínuo no pré-natal de alto risco. A gravidez não foi planejada. “Não pensei que ainda fosse engravidar, porque já tenho 40 anos, problemas hormonais e ovários policísticos, o que dificulta uma gestação. Por isso nem estava me prevenindo. Coloquei nas mãos de Deus, porque meu marido ainda não tinha nenhum filho e ele tinha essa vontade. Então, quando recebemos a notícia, ficamos felizes, não esperávamos que iria acontecer, mas deu certo e veio nossa bebê”, explica. Mãe de um casal de 21 e 17 anos, Mônica sentiu na pele o peso da idade e a diferença entre gestações em idade mais jovem e depois dos 40. Além dos problemas de saúde que ela não tinha na juventude, o vigor físico é menor e o corpo sente bem mais o impacto de gerar uma nova vida. Além disso, surgem outras demandas psicológicas. “Existem mais preocupações com a saúde da bebê, com a hora do parto, se vai ocorrer tudo bem, se ela pode ter alguma síndrome. Sei dos riscos, são bem maiores agora e isso gera uma preocupação e ansiedade. São medos diferentes, antes eu tinha medo de não saber cuidar, agora nem me preocupo com isso”, relata. No entanto, o ponto positivo que Mônica percebe é que, hoje, tem maturidade para buscar informações sobre qualquer dúvida que surge, o que nunca fez em suas outras gestações. Ela lê, assiste vídeos, vai atrás de páginas médicas e esclarece tudo, além de fazer um pré-natal rigoroso, sem faltar nenhuma consulta. *Com informações do IgesDF
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Visita técnica reconhece atuação na área materno-infantil do Hospital Regional de Santa Maria
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu o reconhecimento da Secretaria de Saúde (SES-DF) pela excelência nos cuidados voltados à saúde materno-infantil. Durante visita técnica realizada na última quinta-feira (3), representantes da pasta acompanharam de perto a rotina do centro obstétrico e de outras áreas que compõem a linha de cuidado a gestantes e recém-nascidos. O setor materno-infantil do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu visita técnica da Secretaria de Saúde (SES-DF), na quinta (3) | Fotos: Divulgação/IgesDF Na ocasião, a superintendente Eliane Abreu apresentou a exposição “Boas Práticas de Atenção ao Parto e Nascimento – Hospital Regional de Santa Maria”, destacando os resultados, avanços e a vocação da unidade para atendimentos de alto risco, com foco na segurança, acolhimento e bem-estar de mães e bebês. “Durante muito tempo, fomos vistos como um hospital de perfil geral, mas temos uma linha materno-infantil robusta, que agora ganha identidade própria. Nosso foco é entregar um cuidado especializado, estruturado e sensível às gestantes e seus filhos. E isso só é possível com um time engajado e boas práticas consolidadas”, reforçou Eliane. Estrutura completa e atendimento especializado Com 410 leitos, o HRSM oferece diversas especialidades, mas o Pronto Atendimento Obstétrico (Paco) se destaca pela complexidade e alto volume de casos. A unidade dispõe de 12 leitos PPP (pré-parto, parto e pós-parto), além de espaços para observação e estabilização materna. Já o Centro Cirúrgico Obstétrico (CCO) conta com três salas cirúrgicas e leitos de recuperação pós-anestésica. [LEIA_TAMBEM]A maternidade, localizada no quarto andar do hospital, oferece 40 leitos de alojamento conjunto, dez para gestantes de alto risco e um de isolamento. A equipe multiprofissional da linha materno-infantil é formada por ginecologistas, neonatologistas, anestesistas, enfermeiros obstetras, fisioterapeutas, emergencistas, técnicos de enfermagem, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas e outros especialistas. Um dos diferenciais da unidade é a atuação dos fisioterapeutas 24 horas por dia, especialmente durante o trabalho de parto normal. Priscila Pinheiro, chefe do Serviço do Centro Obstétrico, destacou a importância desse suporte: “Eles estão presentes para amenizar a dor, humanizar o acolhimento e oferecer técnicas de analgesia não farmacológica, adaptadas a cada fase do trabalho de parto. Já tivemos casos em que intervenções fisioterapêuticas evitaram cesáreas, corrigindo assimetrias e favorecendo o posicionamento do bebê”. Outro destaque da estrutura é o Banco de Leite Humano (BLH), que funciona com equipe qualificada e estrutura completa. A unidade está em busca do selo Iniciativa Hospital Amigo da Criança (Ihac), reconhecimento nacional pelas boas práticas no incentivo à amamentação. “Essa conquista vai ser só uma formalização, pois as ações já vêm ocorrendo há algum tempo”, afirma Geisielle Cavalcante, coordenadora da Ihac no HRSM. Números que demonstram avanço Entre o primeiro semestre de 2024 e o mesmo período de 2025, os atendimentos obstétricos aumentaram 10,64%, somando 12.574 registros. Apesar do crescimento da demanda, a taxa de internação caiu, indicando maior resolutividade nos atendimentos. Outro dado relevante foi a redução de 41% no tempo de espera entre a chegada da paciente e o primeiro atendimento médico, mesmo com um aumento de 30% no número de pacientes. De janeiro a junho de 2025, o hospital realizou 1.906 partos, 51% normais e 49% cesáreas. A taxa de infecção pós-cesárea permaneceu baixa, e houve ampliação do protagonismo das enfermeiras obstetras, além de melhorias estruturais no Centro Cirúrgico Obstétrico. “Oferecemos um atendimento seguro e de qualidade às mulheres, mesmo em casos de alto risco. É importante desmistificar a ideia de que o SUS não oferece bom atendimento, mostrando que nossa equipe trabalha com práticas eficientes e humanizadas”, afirma a gerente de Enfermagem, Jussara Bolandim. Exposição 'Boas Práticas de Atenção ao Parto e Nascimento – Hospital Regional de Santa Maria' destacou resultados e avanços da unidade para atendimentos de alto risco Reconhecimento consolidado Já a gerente da maternidade, Ivonete Rodrigues, destacou o fortalecimento da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), que hoje conta com 20 leitos. Recentemente, o HRSM passou a apoiar demandas de outras unidades, como o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e o Hospital Regional de Taguatinga (HRT). “Conseguimos cumprir essa missão com louvor, absorvendo as demandas de ambos os hospitais”, destacou. Ao final da visita, a gerente de Enfermagem Obstétrica e Neonatal da SES-DF, Raquel Antunes Campos Lima, elogiou a atuação da equipe: “A apresentação foi completa. Vemos um time comprometido, preparado e engajado com o que está fazendo. Isso é o que realmente faz a diferença no SUS”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Hospital Regional de Santa Maria recebe visita de gestores
Com foco no diálogo direto com as equipes, a diretoria do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) visitou, na quinta-feira (3), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). A iniciativa marca uma nova fase de aproximação entre a gestão central e as unidades administradas pelo instituto. A exemplo desta visita, outras serão feitas em diferentes unidades de saúde pela diretoria do IgesDF | Foto: Divulgação/IgesDF “Nós vamos percorrer todas as nossas unidades de saúde”, anunciou o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. “Vamos ouvir nossos colaboradores que estão na linha de frente identificar oportunidades de melhorias que possam qualificar ainda mais os serviços oferecidos à população.” O grupo percorreu diversas áreas da unidade, como o Centro Obstétrico, o Setor de Odontologia e o anexo, espaço que concentra setores administrativos e assistenciais e representa um importante reforço na estrutura física do hospital. “Observamos algumas estruturas específicas para entender demandas de remanejamento de equipes, adequação de ambientes e melhorias que beneficiem diretamente o bem-estar de quem trabalha e de quem é atendido”, relatou o vice-presidente do instituto, Rubens Pimentel. “Nosso papel é garantir os recursos e o suporte necessários para que as unidades funcionem com excelência.” Cuidado com quem cuida A iniciativa também foi valorizada pelos colaboradores do hospital. “Essa proximidade com a alta gestão fortalece os projetos que já estão em curso e abre caminho para novas iniciativas”, declarou o gerente- geral de Assistência do HRSM, Anderson Rodrigues. “A população desta região e de toda a região Sul [de Saúde] pode ter certeza de que o nosso compromisso com a qualidade da assistência permanece firme e continuará avançando”. Para a superintendente do HRSM, Eliane Abreu, a gestão mais próxima ajuda a viabilizar soluções. “Isso é essencial para seguirmos oferecendo uma assistência cada vez mais resolutiva e humanizada”, avaliou. “O Hospital de Santa Maria é feito por profissionais comprometidos e por uma comunidade que confia no nosso trabalho. Com esse apoio, temos certeza de que iremos ainda mais longe”. *Com informações do IgesDF
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