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Hospital Regional de Sobradinho

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Cozinhas reformadas nos hospitais do DF garantem mais qualidade e segurança alimentar para pacientes

Na semana passada, Edilson Alves deu entrada no Hospital Regional de Samambaia (HRSam) com febre, náuseas e dor. O diagnóstico veio rápido: infecção urinária com complicações nos rins e na bexiga. Desde então, ele se tornou um dos mais de 3 mil pacientes atendidos por mês que recebem, todos os dias, pelo menos seis refeições preparadas na cozinha do hospital — desjejum, colação, almoço, merenda, jantar e ceia. Edilson Alves, internado no Hospital Regional de Samambaia, elogia a alimentação: “Eu sou diabético, e aqui a alimentação é balanceada. O médico disse que o alimento é um remédio natural, e aqui é mesmo” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Hoje no almoço, eu comi arroz, feijão, cenoura e carne”, relata o garçom aposentado, que recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC). “A comida chega quentinha, bem-preparada. Eu sou diabético, e aqui a alimentação é balanceada. Sempre tem um suco diferente. Já tomei de caju, uva, tamarindo. Tem muita variedade. O médico disse que o alimento é um remédio natural, e aqui é mesmo.” Na cozinha do HRSam são preparadas diariamente cerca de 1.218 refeições, das quais 954 se destinam a pacientes, servidores e acompanhantes A rotina de refeições mencionada por Edilson é resultado de um trabalho diário e estruturado. No HRSam, são preparadas 1.218 refeições por dia. Desse total, 954 são servidas a pacientes, servidores e acompanhantes, e o restante é enviado aos centros de atenção psicossocial (Caps) de Samambaia e do Recanto das Emas. Também são produzidos 306 lanches para setores fechados do hospital. Qualidade alimentar Segundo a nutricionista Rodeluzzi de Andrade, da Secretaria de Saúde (SES-DF), o trabalho começa muito antes de a refeição chegar à bandeja do paciente. “Nós prescrevemos a dieta de todos os internados e fiscalizamos a empresa terceirizada responsável pelo preparo”, explica. “O objetivo é garantir que o alimento chegue seguro, dentro do padrão e conforme a necessidade de cada paciente”. A nutricionista conta que a cozinha do hospital passou por uma ampliação importante em outubro de 2023. O antigo refeitório foi transferido para o andar térreo, abrindo espaço para reorganizar os setores internos. “Agora, conseguimos separar melhor cada área: saladas, panificação, dietas especiais e cozinha geral”, comemora. “Isso facilita a limpeza, melhora o fluxo de trabalho e aumenta a segurança dos funcionários”. Raimunda Soares relata que as refeições servidas no hospital ajudam a fortalecer seu organismo para o tratamento:  “Eu estou comendo para me levantar dessa cama” Ela destaca ainda que a nova estrutura permite mais controle sanitário e menos risco de contaminação. “Os pacientes do hospital já chegam debilitados e com imunidade baixa, por isso a alimentação precisa ser segura e adequada”, pontua a nutricionista. “Com o novo espaço, ficou mais fácil garantir isso. Com uma cozinha maior, é possível receber mais profissionais e dividir melhor as tarefas, o que ajuda a garantir que a dieta prescrita seja exatamente a que o paciente recebe”. Cura nutritiva A boa alimentação também tem sido essencial na recuperação de Raimunda Soares. Internada há mais de um mês, ela chegou ao HRSam em estado grave, com pedras na vesícula e dificuldade de se mover. Segundo ela, as refeições ajudam a fortalecer o corpo para o tratamento. “Tem dia [em] que é peixe, tem dia [em] que é frango, carne ao molho, bastante salada e sobremesa”, detalha. “Eu estou comendo para me levantar dessa cama”. A irmã dela, Francisca Pereira, que a acompanha desde o início da internação, lembra que a melhora é visível: “Os médicos disseram que só um milagre faria ela voltar, e aconteceu. Hoje ela fala, reconhece todo mundo e come sozinha. A comida aqui é saudável e variada, e isso ajudou muito na recuperação”. Estrutura ampliada Além do HRSam, outras cinco unidades da Secretaria de Saúde foram reformadas desde 2019 para garantir mais segurança alimentar, higiene e conforto aos servidores e pacientes. As unidades que receberam as melhorias são os hospitais Regional do Guará (HRGu), de Ceilândia (HRC), da Região Leste/Paranoá (HRL), de Sobradinho (HRS) e de Taguatinga (HRT) — com intervenção ainda em andamento —, que produzem, respectivamente, 600; 1,2 mil; 1,7 mil; 1,8 mil e 2,8 mil refeições por dia, todas seguindo padrões nutricionais. [LEIA_TAMBEM]Os hospitais administrados pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) também estão recebendo melhorias. Em setembro, foi anunciada a reforma completa da cozinha do Hospital de Santa Maria (HRSM), com investimento previsto de R$ 8,2 milhões. A unidade é responsável pela preparação de cerca de 5,2 mil refeições diárias, que atendem pacientes, acompanhantes e colaboradores do próprio hospital, além de seis unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF e do Hospital Cidade do Sol (HSol). Entre as principais melhorias no HRSM estão a construção de um novo refeitório, a instalação de câmaras frigoríficas modernas, a readequação dos espaços internos e a implantação de sistemas de climatização e exaustão mecânica. O projeto inclui ainda revestimentos de alta performance em pisos, paredes e tetos, garantindo mais higiene e segurança alimentar. O prazo estimado para conclusão da obra é de nove meses. Em 2023, o Hospital de Base também passou por uma grande modernização em sua cozinha e refeitório, com investimento de R$ 675 mil. A unidade, que produz cerca de 6 mil refeições por dia, ganhou novas câmaras frias, piso industrial, revestimentos renovados e dutos de exaustão revisados. O espaço recebeu ainda aparelhos de ar-condicionado e melhorias na pintura e limpeza das áreas internas, garantindo mais conforto e segurança alimentar para pacientes e colaboradores.    

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Pronto-socorro do Hospital Regional de Sobradinho é reformado

Quem passou pelo Hospital Regional de Sobradinho (HRS) nos últimos dias já deve ter percebido que os trabalhos de reforma da unidade seguem intensos. Na semana passada, foi reaberto o espaço clínico do pronto-socorro, agora com instalações modernas e um ambiente amplo, bem-iluminado e mais arejado para o conforto dos pacientes. Trabalhos contemplam diversos setores da unidade hospitalar, o que beneficia diretamente os pacientes | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Esta etapa contou com investimentos da ordem de R$ 350 mil pela Secretaria de Saúde (SES-DF). Foram trocadas a rede elétrica e a parte hidráulica do espaço, com reparos na tubulação dos gases medicinais, reforma dos banheiros, pintura das paredes e substituição do telhado, com a total contenção dos vazamentos que ameaçavam o espaço nos períodos de chuva. Também foram instalados novos móveis e mesas que exigem menor custo de manutenção, são mais fáceis de higienizar e apresentam maior resistência. “Houve uma readequação às normas vigentes, à resolução RDC [Resolução da Diretoria Colegiada] nº 50, para se alcançar acessibilidade total”, explica o diretor administrativo da Região de Saúde Norte, Magalhães da Silveira. “Antes nós já havíamos revitalizado a cozinha, o laboratório, a gerência de regulação do hospital e os ambulatórios da policlínica. Também fizemos melhorias na UTI neonatal e no espaço da ‘mãe canguru’ [em que o recém-nascido prematuro mantém o contato pele a pele com a mãe].” Nova fase  O passo seguinte das reformas ocorrerá no espaço cirúrgico do pronto-socorro, com melhorias similares às realizadas no centro clínico. Segundo o diretor clínico do HRS, Bruno Guedes, esse trabalho vai ampliar o número de leitos disponíveis dentro do hospital. “Conseguimos unificar os boxes de emergência: antes tínhamos um box de quatro leitos, agora são sete”, contabiliza. “Nossa capacidade para pacientes internados em observação era de 17, mas com o final da reestruturação dos espaços, esperamos aumentar para 25 os leitos de observação”. Guedes também comemora o fato de que não foi preciso interromper o atendimento do pronto-socorro para executar as reformas, que permitiram a implantação de novas estruturas na emergência do HRS. “Conseguimos ainda inaugurar dois leitos de isolamento, o que é muito importante num contexto de pandemias e epidemias virais”, ressalta. “O espaço foi ampliado, as camas dos pacientes e as macas estão todas novas”, valoriza a técnica de enfermagem Marília Moraes. “Toda a estrutura do hospital melhorou. Pelo que eu posso ver, os pacientes estão gostando bastante.” *Com informações da Secretaria de Saúde

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Tratamento para o AVC é ampliado na rede pública de saúde do DF

A Secretaria de Saúde (SES-DF) vai ampliar a oferta de tratamento para pacientes vítimas de acidente vascular cerebral (AVC). Os hospitais regionais do Gama (HRG) e de Sobradinho (HRS) vão passar a administrar a trombólise endovenosa, terapia estabelecida para o tratamento agudo, que possui alto impacto na redução de sequelas relacionadas ao AVC. Já o Hospital de Base (HBDF) vai oferecer a trombectomia mecânica, técnica avançada e de alta complexidade no tratamento agudo de casos selecionados. Novo tratamento apresenta mais chances de recuperação após um acidente vascular | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A trombectomia mecânica permite o tratamento de até 24 horas após o AVC. Chamada de AVC no Quadrado, a iniciativa da SES-DF tem o objetivo de reduzir a mortalidade e proporcionar melhor qualidade de vida aos pacientes após a recuperação de um acidente vascular.  “A implementação da linha de cuidados ao AVC representa um avanço na organização da nossa rede assistencial”, afirma a secretária adjunta de Assistência à Saúde da SES-DF, Edna Maria Marques de Oliveira. “Com fluxos definidos, protocolos padronizados e ferramentas de suporte à decisão clínica, criamos condições para respostas mais rápidas e efetivas, mesmo em cenários de alta complexidade.” Média de ocorrências O AVC é uma das principais causas de mortes no Brasil, com uma vítima a cada sete minutos, chegando a 120 mil por ano. Cerca de 70% dos sobreviventes ficam com algum grau de incapacidade, e 50% tornam-se dependentes para as atividades do dia a dia. No DF, em 2023, foram mais de R$ 7,4 milhões em custos com internações por AVC, com uma média de R$ 2,9 mil por hospitalização. “O projeto AVC no Quadrado visa a melhorar a assistência do paciente com AVC no Distrito Federal, melhorando os fluxos de encaminhamento dos pacientes aos hospitais e descentralizando o tratamento agudo”, reforça a neurologista Letícia Rabello, da SES-DF. O lançamento oficial do projeto será nesta quinta-feira (29), às 14h, na Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), com a presença de autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF) e do Ministério da Saúde. Tratamentos avançados Atualmente, o Hospital de Base é o único do Distrito Federal a trabalhar com a trombólise endovenosa 24 horas. Com o projeto AVC no Quadrado, a técnica poderá ser expandida para os hospitais regionais do Gama e de Sobradinho. A localização das duas unidades da rede pública, ao norte e ao sul do DF, vai ajudar também a garantir um atendimento mais rápido e aumentar o número de pacientes beneficiados. Aprovado pelo Ministério da Saúde em 2012, o procedimento apresenta resultados considerados significativos: a cada 100 pacientes que passam pela trombólise endovenosa, 32 apresentam melhora clínica e 13 ficam sem sequelas. A técnica consiste na administração de medicamentos para dissolver o coágulo sanguíneo que bloqueia a artéria afetada, restaurando a normalidade da circulação no cérebro. O projeto AVC no Quadrado também prevê a integração de equipes do Hospital de Base e dos hospitais regionais de Sobradinho e do Gama por meio do Telestroke, ferramenta de telemedicina que conecta, 24 horas por dia, hospitais da rede a neurologistas especializados. A tecnologia permite diagnóstico e orientação terapêutica em tempo real, especialmente em regiões com escassez de especialistas. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Rede pública de saúde investe no protocolo de rastreamento de cânceres gastrointestinais

Dor abdominal, perda de peso, fezes com sangue, anemia de causa desconhecida, distensão e refluxo: esses são alguns dos sinais de alerta para buscar um rápido auxílio médico. No Distrito Federal, a incidência do câncer colorretal representa o terceiro tipo mais comum, atingindo cerca de 710 novos casos por ano. “Com a estratégia de rastreamento, o paciente tem diagnóstico de doença inicial; quanto mais precoce, maior a chance de cura”, aponta a oncologista Carla de Morais, da Secretaria de Saúde | Foto:  Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Levando em conta a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), esse número pode chegar a 1.000 casos por ano, segundo dados registrados pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca). No entanto, o cenário pode ser evitado com medidas simples. De acordo com Gustavo Ribas, chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da Secretaria de Saúde (SES-DF), apenas 5% a 10% dos casos são genéticos. “O restante está associado a fatores ambientais como a falta de exercícios físicos, má alimentação, consumo exagerado de ultraprocessados, ganho de peso, tabagismo e consumo de álcool”, aponta o médico. “Cerca de 40% dos casos seriam evitáveis apenas por medidas de prevenção de saúde e mudança de hábitos”. Rastreamento [LEIA_TAMBEM]Em recente palestra, Ribas falou sobre o protocolo de rastreamento do câncer colorretal da SES-DF, que consiste em exames necessários para o diagnóstico precoce e o início do tratamento. “Fazemos a testagem do sangue oculto e da colonoscopia para prevenção do câncer colorretal”, explica. “É preciso estar atento aos sintomas. Se o paciente entrar nos critérios de risco de classificação, ele já é encaminhado para realizar os exames”. Referência técnica distrital (RTD) de oncologia da SES-DF, Carla de Morais reforça que a ação é importante para conscientizar e reforçar os critérios de rastreamento e os sintomas que eventualmente podem aparecer no início da doença: “Com a estratégia de rastreamento, o paciente tem diagnóstico de doença inicial; quanto mais precoce, maior a chance de cura. Também é sempre importante relembrar os exames de rastreamento, mesmo quando não há sintomas e sinais”. A porta de entrada do paciente para se submeter aos procedimentos é a unidade básica de saúde (UBS). Os exames de colonoscopia podem ser feitos nos hospitais regionais de Sobradinho (HRS), de Ceilândia (HRC), de Taguatinga (HRT), do Gama (HRG) e no Hospital de Base (HBDF). Já no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e no Hospital de Base (HBDF), são oferecidos o exame de imuno-histoquímica, que determina diversas características dos tumores, como a origem e seus tipos e subtipos, auxiliando em condutas terapêuticas específicas. *Com informações da Secretaria de Saúde          

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Ala infantil do Hospital de Sobradinho terá manutenção de sistemas

Inaugurado em outubro de 2012, o Bloco Materno Infantil do Hospital Regional de Sobradinho vai receber uma atenção especial em breve. Nesta terça-feira (21), o Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) publicou licitação para contratação de empresa para a prestação de serviços de manutenção dos sistemas de climatização e ventilação mecânica da unidade. [Olho texto=”“O intuito é de sempre melhor atender às demandas da população, visando também a conservação do bem público”” assinatura=”Fernando Leite, presidente da Novacap” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o documento, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) busca empresa de engenharia para realizar trabalhos de natureza continuada, relativos à manutenção preventiva, corretiva, preditiva, eventual e assistência técnica, compreendendo o fornecimento de mão de obra, de todos os materiais de consumo e insumos, de todo o ferramental e equipamentos, bem como quaisquer outros necessários à perfeita operação dos equipamentos e instalações mecânicas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A estimativa para investimento no serviço é de cerca de até R$ 2 milhões. “O intuito é de sempre melhor atender às demandas da população, visando também a conservação do bem público”, destacou o presidente da Novacap, Fernando Leite. “Por esse motivo, faz-se necessária a contratação de empresa para manutenção preventiva, corretiva e preditiva do patrimônio público”, completou. *Com informações da Novacap

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Hospital de Sobradinho recebe inscrições para programa de voluntários

Na próxima segunda-feira (24), o Hospital Regional de Sobradinho (HRS) receberá inscrições para o programa de profissional voluntário. A oportunidade permite enriquecer o currículo, adquirir experiência e colaborar com a saúde pública do Distrito Federal. As inscrições são feitas de forma presencial, a cada semestre. Para tanto, é necessário apresentar documentação original e cópia (veja a lista completa de documentos ao final desta matéria), além de preencher o termo de adesão e a declaração de não servidor. Os interessados devem se dirigir ao auditório do bloco administrativo do HRS, no dia 24 de abril, das 8h às 12h. A voluntária e médica aposentada, Geovanna de Melo, em atendimento a gestante | Foto: Arquivo pessoal Podem participar da seleção: profissionais formados em qualquer área de formação de nível superior ou técnico, que tenham registro no conselho de classe. Pessoas que concluíram o ensino médio também poderão se candidatar para voluntariado nas vagas destinadas às atividades administrativas. [Olho texto=”“O voluntário obtém experiência profissional, um algo a mais, tão importante em contratações no setor privado”” assinatura=”Fabiane Bontempo, chefe do Núcleo de Educação Permanente em Saúde (Neps)” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A chefe do Núcleo de Educação Permanente em Saúde (Neps), Fabiane Bontempo, destaca que o propósito do programa é atender melhor à população e diminuir a sobrecarga de trabalho. “Essa iniciativa traz uma melhora no atendimento, uma vez que há aumento de profissionais qualificados para a prestação de serviços”, explica. Para ela, os ganhos também são pessoais: “O voluntário obtém experiência profissional, um algo a mais, tão importante em contratações no setor privado”, lembra. Ao concluir o programa, o voluntário recebe certificado emitido pela Secretaria de Saúde (SES) com o total de horas prestadas e a descrição das atividades exercidas. O documento serve como comprovante de experiência para ingressar no mercado de trabalho. O serviço prestado não é remunerado. Após atuar por quase 30 anos na Secretaria de Saúde (SES), a ginecologista e obstetra Geovanna de Melo se aposentou em 2022. A médica, contudo, escolheu ser voluntária da unidade hospitalar em Sobradinho. “Acredito na proposta de atendimento. Amo meu trabalho no pré-natal de alto risco do HRS. Como atendi no hospital por muitos anos, tendo apoio de todos, decidi continuar”. [Olho texto=”Semanalmente, o voluntário precisa cumprir uma carga horária mínima de seis horas, sem ultrapassar o total de 40 horas por semana. O programa tem duração de um ano, podendo ser prorrogável por igual período” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Profissionais de todas as formações podem participar da seleção e colaborar. Os setores administrativos e de assistência são os mais ofertados. “Qualquer área é bem-vinda: enfermagem, nutrição, técnicos em enfermagem. Neste semestre, contudo, há uma demanda maior para as funções de atendimento ao público e de serviço administrativo. Estamos precisando muito de administradores, educadores físicos, biomédicos e tecnólogos em gestão das áreas hospitalar, pública e recursos humanos”, ressalta Fabiane. Os voluntários irão colaborar tanto na área administrativa, quanto na assistência do HRS, do Hospital Regional de Planaltina, das unidades básicas de saúde e dos centros de Atenção Psicossocial (Caps), todos da região Norte. Semanalmente, o voluntário precisa cumprir uma carga horária mínima de seis horas, sem ultrapassar o total de 40 horas por semana. O programa tem duração de um ano, podendo ser prorrogável por igual período. Os selecionados serão informados por e-mail. A previsão é de que as atividades dos novos voluntários sejam iniciadas na primeira quinzena de maio. Dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail: cvolhrs@gmail.com ou ao Neps do HRS. Outras regiões O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) conta com quase 100 voluntários, entre médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, fisioterapeutas, técnicos em radiologia, odontólogos, nutricionistas, farmacêuticos e psicólogos. Além disso, há o voluntariado social, com contadores de história, manicures, cabeleireiros, entre outros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para atuar no voluntariado do Hran, não há data pré-definida de inscrições. Quem se interessar, deve enviar currículo para o e-mail cvolhran@gmail.com. Em seguida, há uma entrevista para direcionar o voluntário ao setor que melhor se adequa ao perfil. O tempo mínimo é de quatro horas ao dia e o máximo, 40 horas semanais. Já no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), a regra segue um caminho parecido. É preciso ser maior de 16 anos e também não há prazo específico para envio de currículos. Para se candidatar, é necessário encaminhar um e-mail para voluntarioshrt@gmail.com. A unidade responderá com instruções para cadastramento. À medida que a demanda for surgindo, os voluntários correspondentes são acionados. Confira algumas das vagas disponíveis para o voluntariado profissional no dia 24 de abril. Lembrando que a inscrição é presencial: Hospital Regional de Sobradinho ? Administrativo – nível médio: 50 vagas ? Biomedicina: 10 vagas ? Enfermagem: 6 vagas ? Farmácia: 10 vagas ? Nutricionista: 2 vagas ? Tecnologia da informação: 5 vagas ? Técnico em enfermagem: 20 vagas ? Técnico em nutrição: 2 vagas ? Tecnólogo em recurso humanos, gestão hospitalar e gestão pública: 5 vagas UBSs e Caps (Sobradinho) ? Administrativo – nível médio: 30 vagas ? Educação física: 12 vagas ? Enfermagem: 9 vagas ? Farmácia: 4 vagas ? Serviço social: 3 vagas ? Técnico de enfermagem: 30 vagas ? Técnico em laboratório: 15 vagas Documentação necessária Se interessou pela oportunidade em Sobradinho? Estes são os documentos necessários para realizar a inscrição (original e cópia): ? Cédula de identidade ? CPF e declaração de CPF regular atualizada do site da Receita Federal; ? Comprovante de residência em nome do candidato ou comprovante de residência e declaração assinada pelo dono do imóvel; ? Diploma do curso técnico ou superior referente ao cargo pretendido; ? Carteira do conselho de classe; ? Certidão negativa do conselho de classe; ? Certidão criminal negativa emitida pelos tribunais regionais federais 1ª Região e Tribunal de Justiça do Distrito Federal; ? Cartão de vacina. Serviço Para mais informações sobre voluntariado nas unidades das demais regiões administrativas, entre em contato a Gerência de Voluntariado, por meio dos seguintes canais: ? E-mail: gevol.dipmat@saude.df.gov.br ? Telefone: 2017-1145 – ramal 1035. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Chegada de novos profissionais amplia cirurgias eletivas em Sobradinho

Dez pacientes que aguardavam na lista de espera por cirurgias vasculares foram atendidos no sábado (11) no Hospital Regional de Sobradinho. Uma força-tarefa de servidores foi montada para ampliar o número de procedimentos eletivos realizados e reduzir o tempo de espera. Três das cinco salas de cirurgia permaneceram em atividade das 7h até as 20h, com cerca de 20 profissionais, entre médicos e equipes de enfermagem, se revezando no trabalho. [Olho texto=”“Nós conseguimos fazer o mutirão porque os colegas que foram chamados no último concurso puderam participar colaborando nesse sábado”” assinatura=”Camylla Prates Timo Gasparini, médica anestesista ” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a médica Germana Gabriela Campos de Souza, especialista em cirurgia vascular, o principal resultado dos procedimentos será o ganho de qualidade de vida para os pacientes. “Quem tem insuficiência venosa crônica pode ter dor, inchaços, câimbras e coceira nas pernas. O último grau dessa doença é ter feridas”, explica a médica. Os pacientes eram homens e mulheres com idades entre 32 e 55 anos. Oito receberam alta no domingo pela manhã e dois foram para casa nesta segunda-feira (13). Cerca de 20 profissionais, entre médicos e equipes de enfermagem, se revezaram no trabalho para atender os pacientes que aguardavam na lista de espera por cirurgias vasculares | Foto: Divulgação/SES-DF A médica anestesista Camylla Prates Timo Gasparini ressalta que a força-tarefa foi formada com a participação de novos profissionais da área convocados pela Secretaria de Saúde e que haviam assumido suas funções no serviço público ao longo da semana. “Nós conseguimos fazer o mutirão porque os colegas que foram chamados no último concurso puderam participar colaborando nesse sábado”, conta. Ela destaca ainda o envolvimento de várias outras áreas do Hospital Regional de Sobradinho, desde a lavanderia e o setor logístico até o núcleo de internações e alta. “Há um empenho muito grande de todos os servidores de todos os setores”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em janeiro, o Hospital Regional de Sobradinho realizou uma força-tarefa semelhante para atender pacientes com hérnia. Há o planejamento para a mesma ação ser repetida para outras especialidades. “O objetivo é otimizar o uso de recursos humanos, como equipes cirúrgicas e de anestesistas. Assim, proporcionando também uma diminuição na fila de cirurgia”, explica o diretor da unidade, Bruno Guedes. O médico detalha ainda que a situação enfrentada atualmente ainda é reflexo do período mais crítico da pandemia de covid-19, quando os procedimentos eletivos foram adiados. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Primeiro bebê brasiliense de 2023 nasceu no Hmib

O primeiro bebê nascido na rede pública do Distrito Federal em 2023 é uma menina. Melinda Renatta Reis Martins nasceu à 0h10 do dia 1º de janeiro de 2023, no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Para os pais, Renatta Clara Reis e Ueverton Martins, a virada de ano foi mais do que especial. O pai conta que quis homenagear a esposa dando o nome dela à primeira filha do casal. Melinda Renatta nasceu de parto normal após 38 semanas de gestação, medindo 45 cm e com 2,8 kg. Melinda Renatta Reis Martins nasceu à 0h10 no Hmib | Foto: Agência Saúde Por muito pouco a equipe do Hospital Regional de Sobradinho não repetiu o feito do último ano, quando realizou o primeiro parto de 2022 no primeiro minuto do ano. Desta vez, o pequeno Fernando Pereira foi o primeiro bebê a nascer na unidade, mas veio ao mundo dois minutos após Melinda, à 0h12. Em 2022, a Secretaria de Saúde do DF realizou mais de 31 mil partos nos hospitais da rede. Destes, 4.091 foram no Hospital Regional do Gama (HRG), que foi a unidade que mais registrou partos no ano passado. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Rede pública garante aulas para crianças hospitalizadas

[Olho texto=”“Elas ficam animadas, mudam o foco por fazer atividades do cotidiano delas. Além disso, reagem melhor ao tratamento, a recuperação é mais rápida”” assinatura=” – Carmen Belmar Rocha, supervisora de Enfermagem da Pediatria do Hospital Regional de Ceilândia” esquerda_direita_centro=”direita”] Educação humanizada para garantir o estudo em dia e dar mais leveza à difícil rotina das crianças em hospitais da rede pública. Assim são as classes hospitalares, parceria da Secretaria de Saúde com a de Educação que disponibiliza professores aos hospitais para acompanhar os estudantes internados. Atualmente, sete docentes são cedidos para as classes hospitalares: uma professora no Hospital da Região Leste (HRL, antigo Hospital do Paranoá), três no Materno Infantil de Brasília (Hmib). Os hospitais de Base (HBDF) e os regionais de Ceilândia (HRC) e de Sobradinho (HRS) terão uma professora cada. As secretarias de Saúde e de Educação atuaram juntas durante muitos anos por convênio para manter as Classes Hospitalares. No ano passado, foi assinada a Portaria Conjunta nº 9, que prevê o atendimento educacional hospitalar e a destinação de até 15 professores para atuar onde exista pediatria. “Queremos alcançar outros hospitais além dos que já têm atendimento, principalmente o Hospital da Criança de Brasília José de Alencar (HCB). A parceria prevê o envio de professores pedagogos, pois é voltada para crianças matriculadas na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental”, destaca a chefe da Unidade de Gestão Articuladora da Educação Básica da Secretaria de Educação, Iêdes Braga. A portaria prevê atendimento das Classes Hospitalares nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), de Taguatinga (HRT), de Ceilândia (HRC), do Gama (HRG), de Planaltina (HRPl), de Sobradinho (HRS), de Brazlândia (HRBz), de Samambaia (HRSam), além do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Hospital da Região Leste (HRL) e Hospital da Criança de Brasília (HCB). O envio de professores é feito de acordo com a demanda à Secretaria de Educação. No Hospital Materno Infantil de Brasília, a Classe Hospitalar funciona há mais de quatro décadas | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Recuperação mais rápida A supervisora de Enfermagem da Pediatria do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), Carmen Belmar Rocha, destaca que as aulas para as crianças internadas fazem toda a diferença. “Elas ficam animadas, mudam o foco por fazer atividades do cotidiano delas. Além disso, reagem melhor ao tratamento, a recuperação é mais rápida”, observa. A profissional relata que a professora passa atividades de acordo com a idade e a série, bem como faz contato com a escola da criança para que envie os conteúdos pendentes. Além da atividade escolar, há os momentos de atividades pedagógicas com brincadeiras, fantoches, o que torna a rotina no hospital mais leve e humanizada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “As crianças amam a hora da aula, conversam entre elas, mesmo que de longe. Algumas passam tanto tempo internadas que, quando recebem alta hospitalar, pedem pra comemorar o aniversário aqui dentro com a equipe, a professora e os coleguinhas que seguem internados”, conta Carmen. Letícia Gontijo é mãe de Pablo Eduardo, 6 anos. Ele ficou internado no Hospital Regional de Ceilândia por um mês e teve todo o acompanhamento escolar feito pela professora da Classe Hospitalar da unidade. “Eu nem sabia que havia esse atendimento para as crianças. Achei ótima a iniciativa, já que ele não ficou prejudicado nas atividades da escola porque era acompanhado de perto. Amava a hora da aula e de brincar”, conta. Humanização no Hmib No Hmib, a Classe Hospitalar funciona há mais de quatro décadas. Antes da pandemia, as aulas eram oferecidas em uma sala de aula, repleta de material didático e pedagógico, para deixar as crianças bem à vontade. [Olho texto=”“Trabalhamos não só o ensino pedagógico, mas também o lúdico e isso faz com que a criança fique feliz, tirando o foco da dor e do tratamento. As crianças ficam mais contentes, animadas e têm até alta precoce em alguns casos”” assinatura=” – Amanda Cruz, pedagoga que atua no Hospital da Região Leste” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Passar por um tratamento de saúde durante a infância não é nada fácil. Além de o hospital ser um ambiente hostil para a criança, muitas vezes, o diagnóstico requer uma internação mais prolongada, podendo causar prejuízo na vida escolar”, explica Caren Queiroz, uma das professoras da Classe Hospitalar do Hmib. Com o início da pandemia, as aulas foram suspensas por três meses. Quando foram retomadas, o acompanhamento passou a ser nos leitos, de maneira individual, tendo em vista que o Hmib também atende crianças com covid-19. Em um primeiro momento, as três professoras que atuam ali conversam com a criança e com a família para identificar qual é a série do estudante, onde estuda, e planejar a rotina junto à família, respeitando o quadro clínico. A professora Érika Gomides, também da Classe Hospitalar do Hmib, destaca que o atendimento contribui para o retorno à rede regular de ensino. “O tempo de internação, às vezes, pode ser muito longo. Também há crianças com doenças crônicas, que voltam para internação com frequência. Fazemos um trabalho com a família e a escola para que essa criança não perca o ano e não desista de aprender, mesmo passando por um momento de dificuldade”, diz a educadora. Maria de Jesus Souza é mãe do Cristian, 8 anos. Ela se surpreendeu com a rapidez das professoras em dar suporte ao filho, internado há uma semana no Hmib. “Achei maravilhoso, pois assim ele não ficará atrasado nem acumulará atividades para fazer quando receber alta”. Brinquedoteca No Hospital da Região Leste, a pedagoga Amanda Cruz é quem comanda a Classe Hospitalar. Ela passa nas enfermarias pediátricas e conversa com as famílias para pegar contato das escolas e receber atividades. “Trabalhamos não só o ensino pedagógico, mas também o lúdico e isso faz com que a criança fique feliz, tirando o foco da dor e do tratamento. As crianças ficam mais contentes, animadas e têm até alta precoce em alguns casos”, observa a professora. As aulas voltarão a ocorrer de maneira coletiva a partir da próxima semana na brinquedoteca do hospital, como era antes da pandemia. Na beira do leito, serão atendidos somente os estudantes com alguma dificuldade de locomoção. *Com informações da Secretaria de Saúde

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‘Agosto Dourado’ colore bancos de leite e maternidades

[Olho texto=”“Aconselho às mãezinhas que acabaram de ganhar seus bebês que não desistam; é lindo ver o bebê olhando para você, sentindo seu cheiro, o calor” ” assinatura=”Ana Carolina Oliveira, mãe recente” esquerda_direita_centro=”direita”] O Dia dos Pais de Carlos Lopes ganha mais um significado especial este ano. O pai do pequeno Samuel, nascido no último dia 4 no Hospital Regional de Sobradinho (HRS), comemora um domingo feliz ao lado da mulher, Ana Carolina Oliveira, a quem vem acompanhando desde a confirmação da gravidez, e mais ainda neste Agosto Dourado – nome da campanha criada para conscientizar a população sobre a importância de amamentar. Carlos Lopes, com Ana Carolina e o recém-nascido Samuel: “Quero estar perto e ajudando minha esposa em qualquer dificuldade que possa surgir” | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde “Quero estar perto e ajudando minha esposa em qualquer dificuldade que possa surgir”, diz ele. “O mais difícil, só ela poderá fazer, mas eu quero apoiar no que conseguir”. Ana Carolina também tem o que comemorar, pois, segundo relata, viveu uma experiência muito bem-sucedida com as equipes do HRS, que a orientaram no processo de amamentação do recém-nascido. “Não foi fácil, mas, com a ajuda das enfermeiras, meu bebê pegou o jeito rápido e já está mamando da maneira correta”, conta. “Eu aconselho às mãezinhas que acabaram de ganhar seus bebês, assim como eu, que não desistam, porque é um momento lindo ver o bebê olhando para você, sentindo seu cheiro, o calor… isso é muito importante!” Campanha ganha destaque [Olho texto=”O primeiro leite que a mãe produz pode ser considerado uma “vacina” para o bebê, pois tem propriedades importantes para o sistema imunológico” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As maternidades e bancos de leite das unidades da rede pública de saúde do Distrito Federal se encontram no clima do Agosto Dourado. Com balões, cartazes e adereços, os espaços foram decorados com a cor do movimento mundial. “Unidades de saúde, maternidades e bancos de leite humano estão se mobilizando para essa data, e é isso que a Secretaria de Saúde deseja: que todos os profissionais estejam envolvidos tanto na divulgação quanto na orientação a cada paciente”, afirma a coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno e dos Bancos de Leite Humano do DF, Miriam Santos. As campanhas de divulgação e a decoração hospitalar já fazem parte da rotina anual dos servidores da Secretaria de Saúde (SES). As equipes multidisciplinares que atuam nessas unidades orientam as mulheres a amamentarem seus bebês logo após o nascimento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Estudos evidenciam que a amamentação nas primeiras horas de vida da criança tem um efeito protetor. O primeiro leite que a mãe produz – o colostro, rico em proteínas e anticorpos –, pode ser considerado a primeira “vacina” do bebê, pois confere proteção e tem papel fundamental no desenvolvimento do sistema imunológico do recém-nascido. O colostro tem uma cor amarelada, bem mais escura que a coloração normal do leite humano – poderia até ser chamado de “ouro líquido”, devido à importância para a saúde do bebê. Ana Carolina, assim como as equipes do HRS, sabe que o bem mais precioso é aquele que, neste momento, precisa tanto de seus cuidados e merece ser amamentado com todo amor. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Prematuros do HRS são protagonistas de ensaio fotográfico

Hospital Regional de Sobradinho (HRS) fez ensaio fotográfico dos bebês internados nas unidades da Neonatologia | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde DF O Hospital Regional de Sobradinho (HRS) realizou ensaio fotográfico dos bebês internados nas unidades da Neonatologia. Com o tema ‘Juntos pelos prematuros, cuidando do futuro’, o Novembro Roxo está sendo celebrado por profissionais, mães, bebês e voluntários. No mês da prematuridade, os bebês ganharam sapatinhos de crochê roxos e as fotos serão impressas como presente para as mães. A fotógrafa responsável pelos registros é Andreza Lopes. Ela participa da campanha no HRS há três anos. “Nossa motivação com as imagens sempre foi oferecer às mães e aos bebês um registro emocionante e bonito desse momento que, muitas vezes, é lembrado com muita dor, mas, também, com um misto de sentimento de alívio, preocupação e vitória”, relatou a enfermeira Kelly Saboia, que é uma das profissionais envolvida nas atividades. “Ver a felicidade das mães ao serem fotografadas com seus bebês é recompensador”, comentou. No mês da prematuridade, os pequenos ganharam sapatinhos de crochê roxos e as fotos serão impressas como presente para as mães | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde DF É a luta e persistência de mães como Marcilene Monteiro, 34 anos, que inspira os servidores a organizarem os ensaios fotográficos. Ela está no HRS há seis meses com Amanda Victória. A menina nasceu com apenas 26 semanas e seis dias de gestação. Apressada, Amanda não deixou tempo para a mãe registrar o período da gravidez. Sem o retrato da barriga, Marcilene fez uma foto com um profissional já com a bebê nos braços. “Muita gratidão a Deus por poder pegar ela nos braços”, disse, emocionada. O sentimento de Marcilene aumentou após descobrir que a sua gestação era gemelar. “Eu sonhava (em fazer fotos), pois eu achei que iria conseguir ir até o final da gravidez. Eu só tenho a agradecer a Deus porque eu poderia ter perdido as duas. Mas Ele é maravilhoso, levou uma, mas me deixou outra pra alegrar nossas vidas”, celebra a mãe. Outra que não conseguiu completar o tempo de gestação foi Edvânia Fernandes, 37 anos. Ela deu à luz à Sarah com 31 semanas de gravidez e está na Neonatologia ganhando peso há menos de um mês. Como as demais mamães, essa foi a primeira vez que a foto de sua filha não foi tirada de um celular. “Muita gratidão a Deus por honrar a minha vida e a da minha Sarah. Amor incondicional”, resume a mãe. “Nossa motivação com as fotos foi oferecer às mães e aos bebês um registro emocionante e bonito deste momento que, muitas vezes, é lembrado com muita dor, mas, também, com um misto de sentimento de alívio, preocupação e vitória”, relata a enfermeira Kelly Saboia | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde DF Diferente das demais, Crislayne Rodrigues, 26 anos, teve Lorenna já com 40 semanas e seis dias, em um parto cesáreo. Ela resume o tempo no hospital como difícil e cansativo. Além da bebê estar recebendo os cuidados médicos, ela se recupera da cirurgia – pois os pontos da cirurgia inflamaram. Embora Lorenna não fosse prematura, a equipe do hospital quis garantir que esse período da vida dela fosse registrado. Mês da prematuridade Além do Hospital Regional de Sobradinho, as unidades de Ceilândia e Taguatinga também já realizaram os ensaios fotográficos com os bebês, suas mães e familiares. Cada hospital se organizou, cumprindo as orientações sanitárias impostas pela pandemia do novo coronavírus e reduziram o número de fotógrafos nas unidades para fazer os registros. Na próxima semana, será a vez do Hospital Materno Infantil (Hmib) ter seus prematuros fotografados. Além das fotos, as unidades estão desenvolvendo atividades educativas para os familiares e profissionais sobre as especificidades da prematuridade.

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Hospital de Sobradinho amplia emergência e altera fluxo no PS

Com a pandemia de Covid-19, alguns serviços de saúde precisaram se adequar à nova realidade. Pensando na segurança das crianças que são atendidas no pronto-socorro pediátrico, a direção do Hospital Regional de Sobradinho (HRS) e a Superintendência da Região de Saúde Norte decidiram transferir os atendimentos para outro local da unidade. Antes, as crianças e adultos (clínica médica) eram atendidos no mesmo espaço. Agora, clínica médica e pediatria funcionam em locais diferentes. “Com a grande procura de pacientes com suspeita de Covid-19 e para evitar uma contaminação das crianças, foi feita a mudança da pediatria pra uma ala próxima do bloco materno-infantil, que fica em outra parte do HRS”, explica a superintendente da Região de Saúde Norte, Sabrina Gadelha. O pronto-socorro da pediatria está funcionando na nova ala desde o último dia 19. As fichas de atendimento das crianças serão realizadas no guichê de atendimento do bloco Materno-Infantil e os atendimentos no espaço novo. Dessa forma, as crianças serão melhor atendidas, em um espaço exclusivo, que foi reformado recentemente. Com a transferência da pediatria, a emergência da clínica médica foi ampliada e dividida em duas alas, sendo uma para pacientes com suspeita de Covid-19 e outra para pacientes com outras patologias. A medida busca proteger tanto pacientes como servidores. “Com essa separação, ampliamos o espaço de internação aos pacientes suspeitos de Covid-19, conseguimos dividir as alas em suspeita e não suspeita, afim de se evitar o trânsito de profissionais de uma ala para outra. Como o número de pacientes vem crescendo, evitamos o risco de contaminação cruzada entre os pacientes”, salienta a superintendente. Dessa maneira, os pacientes que chegam ao hospital com suspeita do novo coronavírus são atendidos por uma equipe específica e sem risco de transmitir a doença para outros pacientes. * Com informações da Secretaria de Saúde  

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Melhorias no hospital de Sobradinho estão 70% prontas

Reforma no Hospital Regional de Sobradinho continua até dezembro. Trabalhos estão adiantados. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde A manutenção predial em curso no Hospital Regional de Sobradinho (HRS) está em fase final. Já foram realizadas 70% das melhorias. A iniciativa tem o objetivo de promover acessibilidade aos portadores de necessidades especiais e mais conforto aos pacientes e profissionais. A execução dos serviços começou em 14 de outubro e a previsão é de estar finalizada até dezembro. “Pensando nas melhorias para os pacientes internados no Hospital Regional de Sobradinho, estamos fazendo a manutenção dos leitos. Está sendo feita toda a parte de acessibilidade, como a troca das portas e a colocação de suporte nos banheiros para pessoas com necessidades especiais”, informou a diretora administrativa da Região de Saúde Norte, Kelly de Paula Lopes. As enfermarias da Clínica Médica também passaram por manutenção, proporcionando um ambiente melhor e com maior segurança para os pacientes. Foram feitas adequações em outras duas enfermarias com problemas de vazamento e infiltração, e nas instalações elétricas.  Além dos reparos, os espaços renovados receberam pinturas, incluindo o corredor, além da revisão dos pontos de gases. Novos instrumentos O Núcleo de Material Esterilizado passou por adequações para receber novos instrumentos. O laboratório e os banheiros foram igualmente renovados, além de alguns reparos de ajuste às normas sanitárias. As telhas foram trocadas, foi feita a impermeabilização do telhado e foi realizado o desentupimento da rede de esgotos do hospital. Os servidores também saíram ganhando com as melhorias já realizadas. As novas estruturas melhoraram as condições de trabalho, como a manutenção da sala de prescrição. Os serviços realizados no Pronto-socorro da unidade estão sendo concluídos. E 22 leitos estão recebendo reparos. As portas dos banheiros foram trocadas para permitir a entrada de pessoas em cadeiras de rodas. Nesse processo, as janelas estão sendo substituídas, a recepção recebeu pintura, além de outros reparos necessários no setor. Endoscopia No Ambulatório de Endoscopia, está sendo preparada uma Sala de Recuperação Pós-Anestésica para receber os pacientes que passarem por este tipo de exame. “Vamos melhorar a qualidade da assistência dos pacientes do Pronto-socorro. Com as manutenções, eles não estarão mais expostos a bactérias ou aos problemas causados pelas infiltrações. Ao fim do serviço, será ampliada a quantidade de exames de colonoscopia e endoscopia e conseguiremos fazer mais procedimentos cirúrgicos com mais segurança e em maior quantidade”, ressalta a diretora do HRS, Juliana Queiroz. O investimento na manutenção ficou em R$ 434.568,00. Em poucos dias, pacientes e profissionais do Hospital Regional de Sobradinho poderão desfrutar de ambientes renovados, adaptados e com melhor estrutura.

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Trabalhos científicos são apresentados para melhorar serviços no HRS

“Fazemos no DF trabalhos extremamente qualificados e eles merecem ser mostrados”, diz o subsecretário Ricardo Tavares | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde Mais de 50 médicos residentes e estudantes de Medicina participaram, nesta terça-feira (29), da abertura da XIX Jornada de Residentes e Internos do Hospital Regional de Sobradinho (HRS). O objetivo do evento é reunir e apresentar trabalhos científicos e de conclusão de curso elaborados para melhorar a assistência e os serviços prestados na unidade. “O HRS é um hospital-escola e temos diversas residências em várias especialidades. Ao longo dos anos em que ficam lá, eles elaboram trabalhos científicos, levantando problemáticas e apresentando soluções. Em várias jornadas nós aproveitamos algumas dessas sugestões e conseguimos aplicar no hospital”, explica a diretora do HRS, Juliana Queiroz. Uma dessas iniciativas, apresentada na jornada passada, foi lembrada pelo subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Ricardo Tavares. “O trabalho desenvolvido pela Neurologia do HRS conseguiu zerar a fila dessa área no hospital, melhorando e verificando o que era indicação de consulta para Neurologia e o que deveria ser devolvido para a Atenção Primária”, destaca. Tavares lembrou que a Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) conta com um orçamento de R$ 17 milhões para este ano, voltado ao incentivo de pesquisas científicas na área. “Essa é uma verba do Ministério da Saúde só para isso”, frisa. Jornada A Jornada de Residentes e Internos se estenderá até esta sexta-feira (1°/11). Ela acontece no auditório da Coordenação Regional de Ensino de Sobradinho. Nesses quatro dias de evento, mais de 20 trabalhos científicos serão apresentados, nas especialidades de Pediatria, Nefrologia, Clínica Médica, Ginecologia-Obstetrícia, Clínica Cirúrgica e Ortopedia. Diretora do HRS, Juliana Queiroz sublinhou a importância da unidade de saúde para o povo do DF | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde “Essa semana é muito importante e precisa ser valorizada. Peguem seus trabalhos e publiquem. É necessário documentarem essas pesquisas, apresentá-las em congressos e para revistas científicas. Fazemos no DF trabalhos extremamente qualificados e eles merecem ser mostrados”, ressaltou o subsecretário. SUS no DF Tavares também fez uma breve apresentação para os participantes sobre a estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS) no Distrito Federal, desde a Atenção Primária à hospitalar. O subsecretário também indicou as regiões de saúde em que o DF é dividido, bem como falou sobre a quantidade de hospitais públicos e as unidades básicas de saúde (UBS) e mostrou dados e iniciativas que estão sendo organizadas pela Secretaria de Saúde.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Hospital Regional de Sobradinho zera fila de pacientes com câncer urológico

Hospital Regional de Sobradinho zera fila de pacientes com câncer urológico. Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde O Hospital Regional de Sobradinho (HRS) conseguiu zerar a fila de pacientes com câncer urológico que esperavam por uma cirurgia na unidade. Um total de 113 pessoas aguardava, este ano, para fazer o procedimento. Com a informatização da fila de espera e a chegada de mais profissionais de saúde foi possível acabar com a demanda reprimida do hospital. O último que fez o procedimento foi o pedreiro Gabriel Gonçalves, 59 anos, que, agora, está em recuperação no HRS. “Há dois anos e meio eu precisava fazer essa cirurgia, mas não tinha como fazer na rede particular. Aguardei um ano no Sistema Único de Saúde até ser atendido. Agora, me sinto bem, e estou muito satisfeito com o atendimento e a equipe médica. Valeu a pena”, avalia Gabriel. Segundo a gerente de Assistência Cirúrgica do HRS, Talita Bringel, todos os pacientes que esperavam por uma cirurgia oncológica na Urologia da unidade foram atendidos este ano. “Conseguimos zerar a fila de câncer [urológico]. Os pacientes que nos procuraram já estão com tratamento cirúrgico feito, e esses são justamente os que não podiam esperar mais”, afirma. “Tudo foi realizado de forma muito transparente, com consultas, exames laboratoriais e de imagem, e procedimentos regulados, permitindo um acesso mais rápido e a horizontalização das linhas de cuidados”, destaca o superintendente da Região de Saúde Norte, Ricardo Mendes. Melhorias Para conseguir esse feito, o hospital precisou passar por algumas mudanças. Além do reforço de um novo cirurgião e dois anestesistas, que chegaram à unidade desde o início do ano, a fila de espera foi informatizada, com a possibilidade de a equipe ter acesso a ela até por smarthphone. “Deixamos a fila mais organizada e informatizada. Isso ajudou a conhecermos os pacientes com tem tumor e a colocá-los como prioridade na fila. O fato de termos mais pessoas e operar com mais frequência também foi determinante para conseguir zerar essa fila. Agora, operamos duas vezes por semana, toda quarta e sexta-feira”, informa o urologista Carlos Andrade. O médico lembra que, ano passado, não tinha, durante semanas, operações desse tipo, por falta de profissionais de saúde. “Acumulou, nos últimos anos porque, antes, não havia uma constância na sala cirúrgica. Faltava anestesista, técnico, instrumentos. Mas tendo nas salas os profissionais, conseguimos dar vazão aos casos com tumores”. O superintende Ricardo Mendes ressalta: “Com a dedicação de uma equipe multidisciplinar e a otimização de salas de centro cirúrgico, de leitos de internação e de consultas ambulatoriais, o Hospital Regional de Sobradinho conseguiu zerar a fila”. Consultas De acordo com Mendes, do início de janeiro até 31 de maio, foram realizadas 1.598 consultas na Urologia do HRS, envolvendo todo tipo de caso. “Como recebemos mais médicos, conseguimos abrir ofertas para consultas ambulatoriais, todas reguladas. Podemos dizer que foi um recorde, porque foi, aproximadamente, o dobro da média de consultas que fizemos no mesmo período do ano passado”, informa. Próximo passo Com a fila zerada para câncer, o próximo passo, na Urologia do HRS, é dar vazão aos pacientes com Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), caracterizada pelo aumento da glândula da próstata associada à idade, que pode causar dificuldades para urinar. Atualmente, são 106 pacientes na fila para esta cirurgia. “A maioria desses pacientes usa sonda e isso diminui a qualidade de vida. Agora, vamos tentar otimizar essa fila, para que eles não precisem mais da sonda. Mas, se aparecer um paciente com câncer, a prioridade será dele”, explica a gerente de Assistência Cirúrgica do HRS, Talita Bringel. Com a informatização da fila, o urologista Carlos Andrade ressalta que será mais fácil fazer uma análise dos pacientes que estão com sonda para, então, serem operados. “Consigo saber quem são eles, qual o diagnóstico, quantos são. Tudo de um jeito mais prático e rápido”. No HRS, a demanda total para procedimentos urológicos, de várias naturezas, que não envolvem tumores, tem 268 pacientes na espera. Tipos Entre os tipos mais comuns de câncer urológico, existem alguns com maior taxa de incidência. Entre eles, é possível citar o de bexiga, rim e o mais diagnosticado entre os homens, que é o da área da próstata. Além dos tumores citados, entre outros tipos estão o câncer nos testículos, no pênis, na pelve, entre outros. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Região de Saúde Norte zera a fila de espera da radiologia ambulatorial

Com a chegada dos novos técnicos, a oferta de vagas subiu, beneficiando centenas de pacientes / Foto: Alline Martins/Secretaria de Saúde A Região de Saúde Norte conseguiu zerar a demanda reprimida da radiologia ambulatorial – havia 3 mil pacientes aguardando para fazer o exame. A sensível melhoria no atendimento foi possível graças à chegada de cinco novos técnicos de radiologia ao Hospital Regional de Sobradinho (HRS). Há um ano, a unidade não oferecia vagas, e os pacientes eram encaminhados ao Hospital Regional de Planaltina (HRP) e ao Hospital de Apoio. “A gente tinha uma oferta de 130 vagas para o exame, por mês. Com a chegada da força de trabalho, subimos para uma oferta entre 250 e 300 vagas”, comemora o gerente de regulação da Região de Saúde Norte, José Luís Braga de Faria. Segundo ele, cerca de 20 novas solicitações entram diariamente no sistema. O tempo de espera para fazer o exame também vai diminuir. Antes, dependendo da classificação de risco, pacientes tinha de aguardar de dois a cinco meses. “Agora, com mais profissionais, o tempo máximo de espera para a realização do exame é de até seis dias”, informa José Luís.  “Além de uma grande conquista, com o esforço de uma equipe dedicada, aumentamos a oferta de exames, tendo uma resposta mais efetiva, proporcionando uma melhor assistência, com pacientes tendo seu diagnóstico mais rápido, retornando para a consulta já com os exames solicitados em tempo oportuno, com início rápido do tratamento”, destaca o superintendente da Região de Saúde Norte, Ricardo Tavares Mendes. Mendes atenta ao fato de que toda doença tratada no início, com diagnóstico precoce, tem uma resposta mais efetiva e com grande possibilidade de cura, principalmente nos casos de câncer. “Daí a grande importância dos exames realizados, como a mamografia”, ilustra. Alline Martins, da Agência Saúde Foto: Rodrigo Nunes/Ministério da Saúde * Com informações da Secretaria de Saúde

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SOS DF se aproxima das 20 mil cirurgias realizadas

Secretaria de Saúde já realizou quase 20 mil cirurgias, este ano, em 14 dos 17 hospitais públicos. Foto: Mariana Raphael/Divulgação Pacientes que aguardam por cirurgias na rede pública de saúde estão sendo contemplados, aos poucos, com a realização dos procedimentos. Por meio da força-tarefa criada pelo governo do Distrito Federal, a rede, abastecida de insumos e com mais horas de profissionais disponíveis, conseguiu atingir o número de 19.129 intervenções, aproximadamente 170 procedimentos por dia. “Estarmos, hoje, com quase 20 mil cirurgias. É o resultado de uma ação que iniciamos ainda em janeiro. E, logicamente, nossa gestão está focada em melhorar mais as estruturas para que possamos ofertar mais cirurgias para a população do Distrito Federal”, destacou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. O levantamento feito pela pasta refere-se a 111 dias de governo, completados no último dia 21 de abril. Ele leva em consideração a produção de 14, dos 17 hospitais da rede. Os três que ficaram de fora desta compilação (Guará, São Vicente de Paulo e Apoio) não fazem cirurgias. Entre as unidades, o Hospital de Base foi o que mais realizou cirurgias no período. Por lá, foram 3.146 procedimentos, seguido do Hospital Regional de Sobradinho, com 2.201 intervenções, e o de Taguatinga, com 1.802. “Para fazermos essas cirurgias fomos atrás dos mapas cirúrgicos e verificamos que apenas as de emergência eram realizadas. Reorganizamos os mapas para que os pacientes das cirurgias eletivas pudessem ser atendidos. Organizamos a estrutura física e de profissionais. Demos insumos e leitos de retaguarda, tudo isso com o objetivo de disponibilizar mais cirurgias para o DF”, explicou Okumoto. Aprimoramento de gestão Conforme detalhamento do titular da pasta, a gestão empregada na Secretaria de Saúde foi o diferencial que resultou na realização das cirurgias. Das 19 mil realizadas pelo SOS DF Saúde, 7.673 são eletivas. Essa classificação, no entanto, não contabiliza os procedimentos do Hospital da Criança e do Instituto de Cardiologia do Distrito Federal. Um dos beneficiados, o vigilante Antônio Francisco da Silva comemorou o pouco tempo que precisou esperar para retirar uma hérnia umbilical. “Senti um caroço perto do umbigo. Fiz uma consulta e o médico me encaminhou para a cirurgia. Tudo isso não demorou nem três meses”, conta ele, já esperando a alta médica do Hospital Regional da Asa Norte, um dia após o procedimento. Quem também está feliz da vida é o aposentado Gonçalo Soares Medeiros. Em menos de um mês, fez os exames necessários e já retirou a bolsa de colostomia. “Aqui, estou me sentindo no Primeiro Mundo. Um excelente atendimento. Não tenho do que reclamar”, disse ele, acompanhado da esposa, Francisca Torres Medeiros, que também elogiou a rapidez do procedimento. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Clínica de nefrologia e hemodiálise do Hospital de Sobradinho é entregue reformada

A clínica de nefrologia e hemodiálise do Hospital Regional de Sobradinho foi entregue reformada nesta terça-feira (17). A unidade tem cerca de 650 metros quadrados e recebeu novo mobiliário, além de melhorias na infraestrutura. O investimento para reformar a clínica de nefrologia e hemodiálise do Hospital Regional de Sobradinho foi de R$ 1,5 milhão. Rollemberg visitou o local nesta manhã. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília O investimento da reforma somou R$ 1,5 milhão — o recurso é de emenda parlamentar e de verba da Secretaria de Saúde. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, visitou o local nesta manhã. De acordo com a pasta, a reforma abrangeu redes hidráulica, de esgoto e elétrica, piso, forro e pintura. Durante as obras, a unidade continuou em funcionamento em um espaço adaptado no hospital. “Muito bom reformar essa unidade para melhorar o atendimento à população e as condições de trabalho para os servidores”, disse. Cada máquina de hemodiálise, em geral, atende a um paciente por turno, sendo três turnos de atendimento. Atualmente, a clínica conta com 15 em funcionamento. O secretário de Saúde, Humberto Fonseca, destacou que atuou como médico residente no hospital de Sobradinho. “Reformamos também toda a pediatria porque havia vazamento de água e de esgoto”, completou. O atendimento é às segundas, quintas e sextas-feiras, das 7 horas à meia-noite. Às terças e quartas-feiras e aos sábados, o funcionamento da clínica é das 7 às 19 horas. A diretora do Hospital Regional de Sobradinho, Cláudia Gomes dos Reis, afirma que, por mês, em média, 66 pacientes fazem hemodiálise no local. [Numeralha titulo_grande=”66″ texto=”Quantidade média de pacientes atendidos por mês” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ela explica ainda que o setor atende pacientes com patologia no aparelho urinário e que há dois procedimentos diferentes: a hemodiálise e a diálise peritoneal. Na hemodiálise, uma máquina é responsável por limpar e filtrar o sangue, já que o rim está impossibilitado. “Ou seja, é fazer de forma externa a filtração que o rim deveria fazer.” Já na diálise peritoneal, a intervenção ocorre dentro do corpo do paciente. “O processo é mais simples. Por meio de um cateter, se injeta solução na cavidade abdominal do paciente. Por osmose, essa solução retira as impurezas, e depois é drenada”, resume. A diretora compara a nova estrutura com a antiga: “Agora são salas no tamanho correto, separadas adequadamente, respeitando as normas da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]. Tudo reformado, é outra estrutura”. Além disso, há espaço para espera e local separado para as refeições, uma vez que o período que o paciente passa em atendimento é longo. Projeto de regulamentação de escalas na Saúde no DF Rollemberg destacou que enviará à Câmara Legislativa projeto que regulamenta escalas de 18 horas e as horas extras na Saúde. “O Tribunal de Contas do DF [TCDF] entendeu que não poderia ter jornada de 18 horas, que só poderia haver 2 horas extras por dia. A colocação em prática dessa medida implicaria no fechamento de leitos e traria imenso prejuízo para a população”, disse Rollemberg. A matéria explicita essa previsão no texto. “O projeto tenta resolver os problemas e cria plantão hospitalar fixo, pago separadamente da hora extras”, explicou Humberto Fonseca. Ambos ainda citaram a situação do Hospital da Criança. Rollemberg classificou a situação como “perseguição ideológica de uma promotora”, e Fonseca disse que “todas as medidas para proteger a unidade serão tomadas”. Edição: Paula Oliveira

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Alunos da Fábrica Social praticam conhecimento em construção civil

Como atividade do curso técnico em construção civil da Fábrica Social, parte de um grupo de 50 alunos começou a construir e a revitalizar rampas de acessibilidade e calçadas no Hospital Regional de Sobradinho. Alunos da Fábrica Social constroem e revitalizam rampas e calçadas no Hospital Regional de Sobradinho. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Os trabalhos, iniciados nesta segunda-feira (26), são supervisionados pelos professores. Depois, os demais estudantes farão o mesmo no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Entre eles está Erica Cecília Vieira, de 40 anos. Desempregada, ela disse que soube do curso de seis meses de duração pela TV. “Escolhi construção civil porque gosto. Havia outros, mas preferi esse”, destacou. Depois de concluí-lo, contou Erica, a ideia é ingressar no mercado e erguer a casa própria. Antes de sair a campo, o grupo passou por treinamento prático no laboratório da Fábrica, segundo informou Virgílio Monteiro Neto, subsecretário de Integração de Ações Sociais, da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em Sobradinho, as primeiras áreas a receberem as benfeitorias serão as que ficam perto do ambulatório, da sala de diabéticos e da ortopedia. “Começamos por aqui porque é onde há o maior fluxo de pacientes com mobilidade reduzida”, justificou a gerente de apoio operacional do Hospital Regional de Sobradinho, Gabriela Vilarins. Essa não é a primeira vez que o Hospital Regional de Sobradinho recebe ações da Fábrica Social. Em janeiro, foram doados à unidade 350 lençóis feitos por aprendizes de confecção. O que é a Fábrica Social Coordenada pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, a Fábrica Social tem como objetivo promover a inclusão socioprodutiva e difundir a economia solidária por meio da educação profissional de pessoas em situação de vulnerabilidade. A sede fica na Cidade do Automóvel, no Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA), Quadra 14, Conjunto 2, Lote 16. Edição: Raquel Flores

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Fábrica Social doa lençóis ao Hospital de Sobradinho

O Hospital Regional de Sobradinho recebeu nesta segunda-feira (22) a doação de 350 lençóis. As peças foram produzidas por alunos do curso de confecção da Fábrica Social. O Hospital Regional de Sobradinho recebeu nesta segunda-feira (22) a doação de 350 lençóis. As peças foram produzidas por alunos do curso de confecção do projeto Fábrica Social. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Os lençóis têm tamanho padronizado (de 2,1 metros por 2,60). O material foi fornecido pelo próprio hospital. Antes de ser usada, a roupa de cama receberá a logomarca da unidade e será lavada. “Essa entrega é muito importante, pois o lençol nos ajuda a evitar infecções, por exemplo”, disse a diretora administrativa da Região Norte de Saúde, Kelly Lopes. De acordo com ela, na unidade de terapia intensiva (UTI) — área que mais demanda proteção para os colchões — há troca de lençol de duas a três vezes por dia. Sessenta alunos, que já estão no módulo de produção do projeto, participaram da confecção. Eles levaram cerca de uma semana para terminar o trabalho. A entrega foi a primeira do tipo neste ano. “Quanto mais demanda recebemos, mais capacitados os alunos são”, afirmou o subsecretário da Fábrica Social, Virgílio Monteiro Neto, ao destacar que outras instituições também podem solicitar o serviço, por meio de ofício. O que é a Fábrica Social Coordenada pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, a Fábrica Social tem como objetivo promover a inclusão socioprodutiva e difundir a economia solidária por meio da educação profissional de pessoas em situação de vulnerabilidade. A sede fica na Cidade do Automóvel, no Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA), Quadra 14, Conjunto 2, Lote 16. Edição: Paula Oliveira

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