Terapia comunitária para mães atípicas completa nove meses de atividade
O ciclo do Encontro Atípico de 2025 chegou ao fim, após nove meses de atividade. A terapia comunitária oferecida no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) para mulheres que assumem o cuidado contínuo de filhos com condições que exigem atenção especial teve início em abril , mês de conscientização sobre o autismo. Cerca de 150 mulheres participaram de palestras e oficinas mensais, promovidas por profissionais voluntários — de psicóloga a esteticista, passando por nutricionista, educadora física e fisioterapeuta. “Foi um ano muito produtivo. A gente pôde perceber o quanto as mães atípicas necessitam de atenção, de serem ouvidas, de terem um momento só pra elas”, avalia a cirurgiã-dentista do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) do HRT e coordenadora do projeto, Andréia Aquino. Andréia Aquino: "A gente pôde perceber o quanto as mães atípicas necessitam de atenção, de serem ouvidas, de terem um momento só pra elas" | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF O “período de gestação” serviu para consolidar os vínculos e expandir as ambições do grupo. O desejo é unânime: retomar os encontros no próximo ano. “Eu consegui, através dos encontros, olhar mais pra mim”, disse Alessandra Albuquerque, 44 anos, mãe de Bernardo, 10, durante o encerramento, na última quinta-feira (11). “A vida de mãe atípica geralmente é a gente tentando se capacitar para cuidar dos nossos filhos. Essa foi uma oportunidade de capacitação para cuidarmos de nós mesmas”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Centro cirúrgico do Hospital Regional de Samambaia é reformado e amplia atendimento
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), está prestes a entregar à população o novo centro cirúrgico do Hospital Regional de Samambaia (HRSam). Fechado desde agosto para reforma, o espaço retorna com capacidade ampliada em 50%, segundo a pasta. Entre janeiro e junho deste ano, cerca de mil cirurgias foram feitas no local, e, durante o período de interdição, os pacientes já convocados para operar receberam assistência no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde 110 procedimentos puderam ser feitos. Obras feitas no hospital não impediram o atendimento aos pacientes; cirurgias eletivas foram feitas, provisoriamente, no HRT | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Mesmo durante a renovação, o hospital não deixou de prestar assistência. Segundo a diretora hospitalar Elielma Almeida, foram mantidos os atendimentos de obstetrícia, ginecologia e os serviços das três UTIs da unidade. As cirurgias eletivas foram efetuadas provisoriamente no HRT, para onde a equipe, composta por médicos, cirurgiões, enfermeiros, anestesistas e técnicos de enfermagem, foi deslocada, a fim de dar continuidade aos procedimentos. Após operarem em Taguatinga, os pacientes retornaram ao HRSam para a recuperação. Atendimento ampliado Com a entrega das novas salas, haverá aumento do número de cirurgias e também a incorporação de um equipamento de arco cirúrgico, que permite procedimentos como colangiografia, pancreatografia, ressonância intraoperatória e colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE), com o objetivo de ampliar a capacidade diagnóstica e terapêutica do hospital. Novas salas de cirurgia vão receber ainda equipamentos mais modernos A direção explica que o preparo para o exame de CPRE, um dos principais avanços dessa reforma, é igual ao de uma cirurgia. Antes, o CPRE era feito apenas no Hospital de Base, hoje administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), e no Hospital Regional de Taguatinga. Agora, o HRSam passa a oferecer o serviço. Como a unidade já é referência em cirurgias de vesícula e hérnia, o novo equipamento permite diagnosticar e tratar esses casos no próprio hospital, que traz mais agilidade e resolutividade ao atendimento. O centro cirúrgico do HRSam faz cirurgias de colecistectomia, hernioplastia, vasectomia e procedimentos ginecológicos, como histerectomia, sling, correções do períneo e laqueadura tubária. Além disso, a equipe oferece suporte aos pacientes de UTI, casos de pós-operatório vindos de outros hospitais e cirurgias de emergência e traqueostomias quando necessário. Ampliação A enfermeira Aparecida Silva comemora as reformas: “Estamos muito satisfeitos, porque agora podemos oferecer um atendimento maior, com qualidade, e garantir uma assistência ainda melhor aos pacientes” A diretora administrativa da Região de Saúde Sudoeste, Izabela Alves, explica que os espaços onde agora funcionam as novas salas estavam sendo utilizados anteriormente para áreas administrativas, mas foram totalmente adaptados para atender às necessidades do centro cirúrgico. Um dos principais avanços foi a adequação e ampliação da infraestrutura, especialmente da sala necessária para o CPRE. Outro ponto destacado pela diretora é a ampliação da sala de recuperação anestésica. Como antes havia menos salas de cirurgia, também era menor a capacidade de recuperação. Agora, com a devolução desses espaços à função original, foi possível aumentar esse suporte essencial. Isso garante fluxo, segurança e qualidade no pós-operatório, evitando gargalos. “Não adianta ter várias salas de cirurgia se não há onde recuperar adequadamente o paciente”, explica. Sobre a finalização da obra, ela informa que a parte assistencial já está praticamente concluída. Faltam apenas ajustes finais de base de apoio. Os equipamentos das novas salas mais específicas já estão em produção e chegarão em breve. Como são equipamentos confeccionados sob medida, não podem simplesmente ser instalados, pois exigem gabarito, medições precisas e montagem técnica especializada. [LEIA_TAMBEM]Além disso, o centro cirúrgico passou por uma ampla reforma da Central de Materiais Esterilizados (CME), que recebeu novo sistema de ar-condicionado, gases medicinais, estrutura física e painéis técnicos. Todo o piso da área também foi renovado, para garantir mais segurança e conforto aos pacientes. Quem precisou se deslocar para o Hospital de Taguatinga durante a manutenção corretiva comemora o retorno ao HRSam. A enfermeira Aparecida Keilly Silva conta que, apesar da boa recepção na unidade temporária, nada se compara à sensação de estar “de volta para casa”. Ela destaca que o centro cirúrgico está mais amplo, com mais salas abertas e mais leitos na sala de recuperação pós-anestésica. “Estamos muito satisfeitos, porque agora podemos oferecer um atendimento maior, com qualidade, e garantir uma assistência ainda melhor aos pacientes”, afirma. Quem aguarda cirurgia também vê com bons olhos a transformação do hospital. A paciente Ana Paula Martins, 50 anos, ainda realiza os últimos exames antes de marcar o procedimento e afirma que a nova ala representa um avanço importante. Para ela, a mudança, com salas novas, ar-condicionado, piso renovado e mais leitos, traz esperança e agilidade. “É tudo novo, inovador”, celebra. “Isso é importante para acelerar as cirurgias. Tem muita gente esperando”. Ana Paula acredita que a reestruturação ajudará a reduzir a fila e melhorar o atendimento para todos.
Ler mais...
HRT reúne mães de bebês prematuros e mostra casos de superação
Em um dia marcado por abraços, esperança e superação, familiares, profissionais de saúde, residentes e mães de prematuros se reuniram no auditório do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), na última segunda-feira (17), para celebrar o Dia Mundial da Prematuridade. Mães de crianças que nasceram antes da 37ª semana de gestação na unidade relataram aos pais que ainda têm bebês internados no hospital as suas experiências e toda a emoção de verem seus filhos recuperados. Familiares, profissionais de saúde, residentes e mães de prematuros se reuniram no auditório do HRT para celebrar o Dia Mundial da Prematuridade | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF É o caso de Teresinha Maria Rezende, 52 anos, mãe de Matheus Rezende, 25. O jovem foi o primeiro bebê prematuro nascido no HRT a ficar na Unidade Canguru (Ucinca), um tipo de assistência neonatal que proporciona o contato pele a pele precoce entre o recém-nascido de baixo peso e os familiares. “Lembro de vê-lo tão pequeno, com 29 semanas e 875 gramas. Cada dia era uma conquista, e sempre havia alguém dizendo: 'não desista, vocês vão vencer'. Na UTI [Unidade de Terapia Intensiva], tudo mexia comigo, da primeira gota de leite até as mudanças frequentes no quadro de saúde dele”, contou. O filho agradeceu o cuidado dos servidores: “Cada etapa da minha vida foi importante. Agradeço à equipe do HRT e à minha mãe. Gostaria de dizer para todas as mães não desistirem. Esse caminho é difícil, mas vocês vão conseguir: seus filhos vão crescer e trarão muita felicidade”. Quem também compartilhou sua experiência foi Beatriz Vieira, 27, mãe da pequena Alana. A bebê nasceu com 29 semanas e 2 dias, e hoje, aos 9 meses, esbanja vitalidade. “Foi um processo muito difícil. Vê-la naquela situação, tão pequena dentro de uma incubadora, com apenas 1,3 kg, doeu demais. A equipe do HRT salvou a vida da minha filha. Ela está linda e esperta, serei grata para sempre”, declarou. Teresinha Maria Rezende ao lado do filho Matheus Rezende — o jovem de 25 anos foi o primeiro bebê prematuro nascido no HRT Conscientização O Dia Mundial da Prematuridade integra o Novembro Roxo, campanha que alerta para o aumento dos partos prematuros e como preveni-los, além de informar sociedade e gestores quanto às consequências do nascimento antecipado para o bebê e sua família. “Abordar a prematuridade significa sensibilizar a sociedade sobre prevenção, assistência qualificada e políticas públicas que garantam o direito ao nascer e crescer com saúde. Por trás de cada incubadora, existe uma família que se renova diariamente, com coragem e fé”, ressaltou a fonoaudióloga da Unidade Neonatal (Uneo) do HRT e coordenadora do Centro de Referência do Método Canguru do DF, Caroline Ribeiro. Em 2024, o DF registrou 4,2 mil partos antes da 37ª semana de gestação, representando 12,83% dos nascimentos no ano passado. Segundo a gerente de Serviços de Enfermagem Obstétrica e Neonatal (Geon) da Secretaria de Saúde (SES-DF) e coordenadora do grupo condutor distrital da Rede Cegonha, Gabrielle Medeiros, essa parcela do grupo demanda atenção especial. “A Rede Materno Infantil envolve a prevenção da prematuridade, que se inicia no pré-natal, o atendimento hospitalar no momento do nascimento, o acolhimento e a assistência. O acompanhamento pós-alta também é fundamental”, afirmou. Beatriz Vieira, mãe da pequena Alana, que nasceu com 29 semanas e 2 dias: “A equipe do HRT salvou a vida da minha filha. Ela está linda e esperta e serei grata para sempre” Semana de conscientização O encontro marcou também a abertura oficial da Semana de Conscientização da Prematuridade no HRT. Até sexta-feira (21), a unidade realizará atividades que aproximam famílias e equipes e reforçam a importância da assistência humanizada. [LEIA_TAMBEM]Confira a programação abaixo. • Quarta-feira (19) — 14h | Dia do cuidado: mães e equipe, com participação da escola de cabeleireiro Senac, da Mary Kay e do Projeto Atendimento em Movimento Seac-DF • Quinta-feira (20) — 15h30 | Cine Canguru • Sexta-feira (21) — Café com prosa – Equipe Uneo. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Hospital Regional de Taguatinga ganha central para exames especializados
A Central de Exames Especializados, instalada no Núcleo de Patologia Clínica (Nupac) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), foi inaugurada nesta sexta-feira (31). A unidade será responsável pela execução de exames de média e alta complexidade. Segundo a diretora do HRT, Thalita Rassi, o novo espaço indica um avanço estratégico na modernização e ampliação da capacidade diagnóstica da Rede de Laboratórios da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). "Teremos diagnósticos mais precisos e, com isso, tratamentos mais eficazes", afirma. A Central de Exames Especializados conta com equipamentos modernos e capacidade de realizar mais de 3 mil exames em um único plantão de 12 horas | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF [LEIA_TAMBEM]O local conta com equipamentos modernos e capacidade de realizar mais de 3 mil exames em um único plantão de 12 horas, isto é, uma média mensal de 68,4 mil análises. Entre os testes está a eletroforese de hemoglobina, exame utilizado para triagem, diagnóstico e monitoramento das hemoglobinopatias — condições que impactam de forma significativa a saúde pública, especialmente no rastreamento neonatal, pré-natal e em populações de risco. Todas as regiões de saúde do DF poderão enviar amostras à central do HRT. "A unidade irá concentrar os exames especializados da rede. Além das eletroforeses, por exemplo, teremos diferentes análises de autoimunidade", detalha Kleber de Sousa Oliveira, referência técnica distrital (RTD) da SES-DF em Patologia Clínica. A expectativa é a de que a central recém-inaugurada expanda progressivamente sua carteira de exames. Entre os procedimentos especializados em fase de planejamento estão marcadores de trombose e trombofilia, imunofixação sérica e urinária, cadeias leves livres, entre outros. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Saúde inaugura parquinhos em unidades de saúde de Taguatinga
Nesta quarta-feira (22), a Secretaria de Saúde (SES-DF) inaugurou parquinhos no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e no Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) de Taguatinga, em cerimônia realizada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. “Entregamos esses parquinhos para contribuir com o tratamento de crianças que estão internadas”, ressaltou Mayara. “Acredito que um ambiente como esse acelera o processo de cura, porque brincadeira de criança é coisa séria”. Taiane Santos, mãe de Apollo Valentin, comemorou: “Ter esse espaço para interação com outras crianças é muito importante” | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde Os novos espaços abrigam torres, escadas, rampa, tobogã e carrossel. Para Taiane Santos, 26 anos, mãe do pequeno Apollo Valentin, o parque vai ajudar no tratamento do filho, que tem síndrome de Down. “Meu filho ficou em isolamento por muito tempo, e ter esse espaço para interação com outras crianças é muito importante”, comentou. “Nós nos sentimos ainda mais acolhidos aqui agora”. [LEIA_TAMBEM]De acordo com a subsecretária de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer, o parquinho do Capsi de Taguatinga vai qualificar o atendimento oferecido à população: “O brincar é terapêutico para as crianças com sofrimento psíquico. Estamos muito felizes com essa entrega”. Além das unidades do Capsi e HRT, foram instalados parquinhos nos hospitais Regional de Ceilândia (HRC), da Região Leste (HRL), na Policlínica do Gama, nos Capsis do Recanto das Emas, Sobradinho, e Asa Norte e na Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 do Arapoanga. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Reconstrução de mamas: cirurgias no HRT ajudam a resgatar autoestima de mulheres na luta contra o câncer
Nessa terça-feira (21), foi aberto oficialmente o 10º Mutirão de Reconstrução de Mamas no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A unidade celebra o Outubro Rosa promovendo uma força-tarefa de reconstrução mamária em mulheres mastectomizadas (que retiraram as mamas) devido ao câncer. São dez anos ajudando na recuperação da autoestima, com a realização dos procedimentos e de dermopigmentações (tatuagem estética na aréola). As cirurgias são realizadas em dois turnos até sábado (25). O oncologista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Gustavo Ribas, destacou a importância do mutirão e lembrou o direito constitucional da mulher em receber o tratamento de reconstrução mamária. “O HRT fortalece o papel legal e de direito dessas mulheres que passaram por uma mastectomia. Além disso, enaltece o papel de reabilitação emocional, física e social da mulher”, afirma. “Este momento celebra todo o esforço e dedicação dos servidores do HRT na luta contra o câncer”, afirma Márcia Rodrigues, superintendente da Região de Saúde Sudoeste | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF De acordo com dados do Instituto do Câncer (Inca), a previsão do triênio 2023-2025 é de 1,1 mil casos de câncer de mama por ano no DF. Para Ribas, além de ajudar mulheres que enfrentam o câncer, é fundamental fortalecer o trabalho de prevenção da doença. “O câncer de mama é prevenível por ações de saúde como hábitos e alimentação saudáveis e atividade física”, destaca. [LEIA_TAMBEM]A superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Márcia Rodrigues, enfatizou a importância dos servidores envolvidos no mutirão de reconstrução mamária. “Este momento celebra todo o esforço e dedicação dos servidores do HRT na luta contra o câncer”, afirma. A ação, promovida há dez anos, reforça a rede de apoio no DF, como explica a diretora do HRT, Thalita Reis. “Este momento é muito especial, pois podemos reafirmar o nosso compromisso com a saúde da mulher e principalmente com a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. São dez anos fortalecendo a rede de apoio que tem salvado tantas vidas no Distrito Federal”, declara. Força-tarefa Neste ano, serão realizadas 38 cirurgias e 20 procedimentos de tatuagem estética. Ao longo dos anos anteriores, o HRT já atendeu 371 pacientes com procedimentos e cirurgias. A força-tarefa de 2025 conta com cerca de 60 profissionais de saúde, entre médicos cirurgiões, anestesistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, tatuadores, dentre outros trabalhadores que doam o seu trabalho voluntariamente. Cirurgiões da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) também participam do mutirão. Luta contra o câncer A paciente Luzirene dos Santos, 56 anos, que retirou a mama direita nesta semana, destacou o empenho da equipe do HRT, desde o diagnóstico até as sessões de quimioterapia. “Vim aqui na emergência com os exames e foi tudo muito rápido. Eu não estava com esperança de realizar a cirurgia agora. O tratamento da equipe comigo foi excelente”. "O tratamento da equipe comigo foi excelente”, destaca a paciente Luzirene dos Santos Segundo Luzirene, a campanha Outubro Rosa tem ajudado muitas mulheres na luta contra o câncer. Ela também aproveitou a oportunidade para se maquiar com a equipe de beleza voluntária que estava por lá. O Câncer não espera. O GDF também não O programa “O câncer não espera. O GDF também não”, lançado neste ano para acelerar o atendimento de pacientes oncológicos, também foi destaque no evento. “O acesso ao diagnóstico precoce e às mamografias são esforços que não faltarão para que elas tenham acesso ao tratamento de forma mais célere”, ressaltou Gustavo Ribas. A iniciativa reduziu o atendimento oncológico no DF para 9,5 dias. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Outubro Rosa: unidades básicas de saúde intensificam ações de prevenção
A campanha Outubro Rosa, de conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico do câncer de mama, segue com ações voltadas para a saúde feminina em hospitais e unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal. As atividades incluem educação em saúde, com palestras sobre alimentação saudável, hipertensão arterial, diabetes mellitus e exames voltados para a saúde da mulher, como a marcação de exames citopatológicos (preventivo) e de mamografia para o público-alvo. Algumas unidades também estão com agendas abertas para inserção do dispositivo intrauterino (DIU). Enfeitada em cor-de-rosa, a UBS 2 de Samambaia oferece diversas atividades para o público feminino cuidar da saúde | Fotos: Matheus Oliveira/ Agência Saúde DF A UBS 5 de Samambaia está enfeitada com a cor rosa, em comemoração à campanha. A comunidade pode participar de palestras com equipe multiprofissional com dicas de alimentação saudável e atividades físicas, além de se informar sobre a prevenção do câncer e de outras doenças. Outra unidade que está com a programação para o Outubro Rosa é a UBS 2 do Gama. Na última sexta-feira (17), foram oferecidos coleta de exame citopatológico (preventivo), pedidos de mamografia, inserção de DIU, testagem de ISTs, autocuidado com maquiagem, além de orientações educativas e momentos de acolhimento com nossa equipe multiprofissional. Luciana Bernardes, gerente da unidade, ressalta que as ações irão continuar durante o mês. “É só a pessoa procurar a equipe de referência, aqui na UBS 2 Gama, para receber as orientações e fazer o agendamento”, informa. Mamografia As UBSs são a porta de entrada para vários exames preventivos As UBSs são a porta de entrada para agendar a mamografia. Após avaliação e indicação clínica, os pacientes são direcionados ao exame por meio do sistema de regulação da Secretaria de Saúde (SES-DF). A análise é fundamental para a detecção de casos de câncer de mama. Para saber qual sua unidade de referência, acesse aqui. Neste ano, a SES-DF registrou um aumento de 21,8% na realização de mamografias, o que representa cerca de 13 mil exames realizados na rede. Campanha para o cuidado feminino [LEIA_TAMBEM] Nesta semana, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) realiza o 10º mutirão de reconstrução de mamas, que faz parte da campanha Outubro Rosa. O hospital realizará reconstruções mamárias (cirurgias plásticas reparadoras) em pacientes que foram submetidas à remoção completa da mama. O mutirão será realizado até sábado (25) e conta com uma equipe multiprofissional além de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Com inauguração de nova rede de frio, HRT amplia capacidade de armazenar vacinas
Foi reinaugurada, nesta segunda-feira (6), a Rede de Frio da Região de Saúde Sudoeste, localizada no ambulatório do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). O espaço é responsável por armazenar e distribuir imunobiológicos para unidades de saúde de Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires e Água Quente. O objetivo é fortalecer a logística de imunização e assegurar que as vacinas cheguem às unidades com qualidade e segurança. “A região Sudoeste atende uma das maiores parcelas de moradores do Distrito Federal e, com o novo espaço, mais moderno, ampliamos a capacidade de armazenamento e distribuição das vacinas, assegurando maior agilidade e eficiência na imunização”, explica a gerente da Rede de Frio Central da Secretaria de Saúde, Tereza Luiza Pereira. O número de refrigeradores aumentou de 12 para 16 unidades de 400 litros cada, ampliando a capacidade de armazenamento e distribuição de imunobiológicos | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF Mudanças O espaço está adaptado às normas de vigilância sanitária e exigências do Ministério da Saúde. O número de refrigeradores aumentou de 12 para 16 unidades de 400 litros cada. Além disso, foram instalados novos pisos, bancadas e aparelhos de ar-condicionado. Mesas de madeira deram lugar a superfícies em aço inoxidável, que facilitam a limpeza e a higienização. A área administrativa, onde atuam cerca de 25 servidores responsáveis pela imunização e pelo monitoramento de doenças de notificação compulsória, ganhou novas bancadas de trabalho e uma sala de reunião para profissionais que atuam no Comitê de Transmissão Vertical. "As melhorias garantem o cumprimento das normas sanitárias e a manutenção adequada da temperatura dos imunobiológicos, o que é essencial para a qualidade das vacinas" Kelly Coelho, chefe do Núcleo de Vigilância Epidemológica e Imunização “As melhorias garantem o cumprimento das normas sanitárias e a manutenção adequada da temperatura dos imunobiológicos, o que é essencial para a qualidade das vacinas. Com a nova estrutura, conseguimos oferecer uma distribuição ainda mais segura e eficiente para toda a região”, avalia a chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização da Região Sudoeste, Kelly Coelho. Depois da Rede de Frio Central, que atende todo o DF, a unidade da Região Sudoeste é a maior entre as regionais, alcançando uma população superior a 800 mil habitantes. No espaço, são armazenadas vacinas do calendário básico e imunobiológicos especiais, como imunoglobulinas e soros utilizados em situações de emergência, a exemplo de acidentes com cobras e escorpiões. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Mutirão no Hospital Regional de Taguatinga leva exame ginecológico a mais de 170 mulheres
O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) promoveu, no fim de semana, um mutirão de colposcopias para diagnóstico e início do tratamento de cânceres ginecológicos. A ação atendeu 174 mulheres no Ambulatório de Alta Complexidade em Oncologia e integrou a campanha Setembro em Flor, realizada pela Secretaria de Saúde (SES-DF) em parceria com o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), voltada à conscientização sobre a importância do acompanhamento ginecológico. Ao longo de sábado (27) e domingo (28), servidores e voluntários realizaram colposcopias, exame indicado para pacientes que apresentaram alterações no preventivo (Papanicolau). O colposcópio, por meio de lentes de aumento, permite visualizar em detalhe o colo do útero e identificar lesões não perceptíveis a olho nu. Quando necessário, o médico pode coletar biópsias para análise laboratorial. Profissionais do HRT realizaram exames de colposcopia, indicado para pacientes que tenham apresentado alguma alteração no exame preventivo (Papanicolau) | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A cirurgiã oncológica do HRT e organizadora da ação, Rayane Cardoso, destacou a importância da iniciativa. “A colposcopia detecta com mais precisão alterações nas pacientes. Além de fazer o exame, conseguimos já iniciar o tratamento e evitar que a lesão evolua para um câncer de colo de útero”, explicou. A estudante Maria, 22 anos, iniciou o atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência em Samambaia e foi encaminhada para o HRT. “Esse agendamento foi muito rápido. Em menos de uma semana, já fui chamada para realizar o exame. Durante todo o processo, fui muito bem atendida. Ter essa agilidade para o diagnóstico precoce foi muito importante para mim”, contou. Por meio de lentes de aumento, o colposcópio permite visualizar detalhadamente o colo do útero, identificando lesões ou alterações não visíveis a olho nu Setembro em Flor Durante todo o mês de setembro, a Secretaria de Saúde e o Grupo EVA promoveram ações de prevenção e diagnóstico precoce dos cânceres que afetam colo do útero, endométrio, ovários, vagina e vulva. “É com muita satisfação que promovemos essas ações, em que conseguimos atender diversas pacientes. Agimos em várias áreas: conscientizamos sobre o câncer feminino, demos aulas e orientações, aplicamos vacinas contra o HPV, promovemos uma caminhada e realizamos atendimentos oncológicos”, relatou Cardoso. [LEIA_TAMBEM]Dentre os cânceres ginecológicos, o mais prevalente é o causado pelo HPV (papilomavírus humano). A vacinação e o exame preventivo são medidas complementares e fundamentais na prevenção. Na rede pública do DF, a vacina contra o HPV está disponível gratuitamente para meninas e meninos de 9 a 14 anos. Até o fim deste ano, jovens de 15 a 19 anos também poderão se vacinar. O imunizante é igualmente indicado para pessoas que vivem com HIV ou aids, pacientes transplantados e em tratamento oncológico. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Oncoação reúne pacientes e comunidade em dia de prevenção e cuidado no HRT
O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) promoveu, nesta quinta-feira (25), a 12ª edição do Oncoação, evento voltado à prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer. A ação da Secretaria de Saúde (SES-DF) reuniu pacientes, familiares, profissionais de saúde e a comunidade em um dia de atendimentos, palestras e atividades de integração. O chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, Gustavo Ribas, destacou a importância de fortalecer a rede de atenção. “Nosso esforço é ampliar o acesso ao diagnóstico e ao tratamento desde a porta de entrada, que é a Unidade Básica de Saúde. A partir dela, o paciente percorre toda a linha de cuidado até o atendimento especializado. Trabalhamos para reduzir filas e garantir que o cuidado chegue de forma rápida e integrada”, afirmou. Programação Ao longo do dia, o público participou de rodas de conversa, orientações sobre prevenção do câncer, vacinação contra HPV para a faixa etária de 9 a 19 anos e agendamento de exames de rastreamento, como papanicolau e PSA (antígeno prostático específico). Também houve aferição de pressão arterial e glicemia, auriculoterapia e serviços de podologia. Palestras, conversas e oficinas aproximaram pacientes, familiares e profissionais de saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A programação contemplou ainda 50 consultas de rastreamento com dermatologista, cirurgião oncológico e mastologista. Outros 60 pacientes que aguardavam a primeira avaliação em oncologia também foram atendidos, reduzindo a espera e acelerando o início do tratamento. Entre os participantes estava Elaine Cristina Alves, 46 anos, em tratamento contra o câncer de mama no HRT desde março de 2024. “A iniciativa é excelente. Nos sentimos acolhidas, pois é um momento de apoio, especialmente para nós, pacientes oncológicas que se encontram em situação de vulnerabilidade. Sentimos que somos valorizadas por saber que há um grupo que se preocupa conosco e nos oferece esse momento de lazer e acolhimento”, disse, emocionada. A ação contou com apoio da Secretaria da Mulher (SMDF), estudantes universitários e escolas técnicas, além da “Estação Cidadania”, formada por assistentes sociais da equipe de oncologia, que deram orientações sobre os direitos dos pacientes oncológicos. Oncoação no HRT reuniu pacientes, familiares, profissionais de saúde e a comunidade em um dia de atendimentos, palestras e atividades de integração O clima de leveza e confraternização foi reforçado pela banda de música do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), que animou o público. Oficinas de beleza, cortes de cabelo, maquiagem, confecção de lenços e turbantes e grupos de apoio psicológico completaram a programação. Para o chefe da oncologia do HRT, José Lucas Pereira Júnior, esse formato multiplica os impactos no cuidado. “O tratamento não se limita ao aspecto clínico. Quando família e comunidade estão engajadas, o paciente se sente apoiado e isso fortalece cada etapa do processo”, explicou. A iniciativa faz parte da campanha Setembro em Flor, promovida pela SES-DF em parceria com o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), com foco na prevenção e diagnóstico precoce dos cânceres que afetam o colo do útero, endométrio, ovários, vagina e vulva. Referência O HRT é referência em oncologia no DF e no Centro-Oeste. Em agosto de 2025, foi habilitado como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) com radioterapia. Com essa certificação, o hospital passa a receber também investimentos do Ministério da Saúde para ampliar e agilizar os atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
Inovação: Cirurgiã-dentista do HRT desenvolve equipamento inédito
Uma situação atípica no dia a dia da cirurgiã-dentista Andréia Aquino, que atua no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), transformou-se em uma ideia inovadora. A tradicional espátula de madeira usada como abridor de boca não resistiu à força da mordida e quebrou-se durante o atendimento de um paciente adulto diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) de nível 3, machucando a mucosa bucal dele. Após a intercorrência, a profissional concluiu: era preciso buscar novas formas de atendimento. "Isso já me angustiava. Eu pensava: 'não está certo'. Tem que haver algum produto que seja, ao mesmo tempo, seguro e confortável para pacientes e profissionais", relembra. Especialista no atendimento a pessoas com deficiência (PCD), Andréia Aquino voltou o olhar para o mercado de produtos odontológicos e encontrou escassez de soluções dedicadas ao segmento. Restava apenas uma opção: criar um equipamento completamente inédito. A cirurgiã-dentista Andréia Aquino criou um abridor de boca feito em silicone, próprio para atendem pacientes com deficiências | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Compromisso e inovação Foi assim, após cinco anos de pesquisa e desenvolvimento em parceria com uma empresa nacional, que um novo abridor de boca feito em silicone foi incorporado à indústria de produtos odontológicos. Em Santa Cruz, na Bolívia, a dentista Shirley Villegas utiliza diariamente o equipamento em sua rotina profissional. "Admiro e aprecio a profissional Andréia Aquino por ajudar os dentistas da América Latina a oferecer um atendimento de melhor qualidade e de forma bastante prática", declara a especialista em odontopediatria para pessoas com deficiência. "Não tem nada mais gratificante do que assistir à mudança de comportamento do paciente" Andréia Aquino, cirurgiã-dentista do HRT O abridor também tem sido empregado em atendimentos odontopediátricos e em unidades de terapia intensiva (UTIs). Logo após o lançamento, em 2020, todos os profissionais responsáveis pelo atendimento odontológico a PCD nos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) receberam, por meio de doação, uma unidade do instrumento. O projeto também priorizou a reutilização, permitindo esterilização para uso em ambiente profissional e higienização em contexto doméstico. A família de Chaim Ben Moisés, 93, é grata à recomendação feita pela neta Monique Moisés, 23, quando ainda era aluna de odontologia da professora Andréia Aquino. Na doença de Parkinson, a dificuldade em controlar a saliva e engolir aumenta o risco de aspiração de patógenos da boca para os pulmões, o que pode causar infecções graves. Manter a boca limpa é essencial para reduzir a carga bacteriana. "O equipamento facilitou muito a higienização oral. Fez com que minha avó e as cuidadoras de meu avô pudessem ampliar o cuidado junto a ele", explica a jovem cirurgiã-dentista. De acordo com a profissional do HRT, a mudança na qualidade de vida dos pacientes é o que motiva sua atuação diária. "Não tem nada mais gratificante do que assistir à mudança de comportamento do paciente; ver aquele brilho surgindo nos olhos da família quando passa a acreditar que pode e vai dar conta de contribuir com os cuidados e a higiene bucal necessários”, revela Aquino. Após cinco anos de pesquisa e desenvolvimento em parceria com uma empresa nacional, o novo abridor de boca feito em silicone foi incorporado à indústria de produtos odontológicos Cuidando de quem cuida A relação próxima com familiares e cuidadores de pessoas com deficiência segue inspirando novos projetos. Ao identificar outra carência, desta vez no cuidado de quem cuida, a profissional do Sistema Único de Saúde do Distrito Federal (SUS-DF) propôs terapia comunitária para mães atípicas. Os encontros mensais, conduzidos por voluntários, oferecem oportunidade de cuidado integral, troca de experiências e conexões com outros cuidadores, além de um espaço de partilha de informações e orientações especializadas. [LEIA_TAMBEM]Em setembro, em alusão ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, a programação inclui apresentação sobre os direitos das pessoas com deficiência. A data, celebrada neste domingo (21), tem o objetivo de conscientizar sobre a importância do desenvolvimento de meios de inclusão desse público na sociedade. Há 31 anos atuando na SES-DF, desde quando cumpria escala como técnica em enfermagem em unidade hospitalar, Aquino tem o SUS como a sua verdadeira escola. “Acho que tudo o que sou enquanto profissional eu aprendi graças ao SUS, com as equipes e os profissionais com quem trabalhei e com os pacientes que encontrei. Foi onde eu aprendi, onde ganhei experiência. Talvez, agora, eu possa retribuir um pouco do que ele me deu”, finaliza. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Serviço de diagnóstico de doenças do aparelho gastrointestinal é ampliado no HRT
Técnica inovadora utilizada no diagnóstico e tratamento de doenças do aparelho gastrointestinal, vesícula biliar, vias biliares e pâncreas, a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) teve seu serviço mais que dobrado no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Desde julho, o exame — também chamado de colangiografia endoscópica — passou a ser ofertado duas vezes por semana, às terças e às quintas-feiras, aumentando de sete para 16 o número de atendimentos semanais. Procedimento é indicado a quem tem cálculos na bile ou a pessoas que, após um transplante, passem a apresentar necessidades especiais | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Trata-se de um procedimento moderno, que envolve simultaneamente um exame radiológico e outro endoscópico”, detalha o endoscopista André Luiz Ferreira, da Secretaria de Saúde (SES-DF). “Este último consiste em um aparelho semelhante ao da endoscopia gástrica, mas que, por ter uma visão lateral — e não frontal — , permite visualizar uma estrutura no duodeno chamada de papila duodenal.” Indicações A CPRE é indicada a pacientes com presença de cálculos (pedras) na bile ou que, após um transplante, apresentem necessidades especiais. Em um único exame, são executadas a fluoroscopia — que permite visualizar estruturas do corpo em movimento e em tempo real — e a duodenoscopia – caracterizada pela inserção de um tubo fino e flexível acoplado a uma microcâmera. [LEIA_TAMBEM]Por ser versátil, a colangiografia endoscópica dispensa cirurgias ou outros procedimentos mais invasivos. Com a técnica, é possível remover cálculos, fazer biópsias, drenagens e desobstruir a via biliar (a chamada papilotomia), além de diagnosticar cálculos e tumores. “Com a ampliação da oferta dos serviços de CPRE, a Secretaria de Saúde desafoga a fila de um exame extremamente importante, realizado apenas no HRT e no Hospital de Base, garantindo uma assistência mais segura e assertiva aos pacientes”, enfatiza Diego Caires, gerente de Assistência Multidisciplinar e Apoio Diagnóstico do HRT. Novos exames O equipamento também permitiu que o hospital passasse a oferecer exames de videodeglutograma, técnica utilizada para avaliação de estruturas anatômicas, como esôfago e boca, durante o processo de deglutição de alimentos. O exame de pacientes internados no HRT é feito por uma equipe multidisciplinar, composta por fonoaudiólogos, técnicos e médicos radiologistas. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Grupo de apoio em hospital fortalece homens em tratamento oncológico
Toda terça-feira, José Ferreira de Souza, de 77 anos, tem um compromisso marcado. Saindo do Sol Nascente, ele vai ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e encontra seus amigos. Lá, todos se sentam em uma roda, compartilham histórias e dão suporte um ao outro, pois enfrentam algo em comum: o câncer. Marisa Cordeiro acompanha o marido, Vilmar de Melo, no grupo: “Nós dois sentimos uma diferença grande. Ele começou a ver a vida de forma diferente” | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Brasília José está em tratamento para câncer na próstata e, desde março, participa do grupo Fortalecer, no HRT. “É um lugar que encoraja o colega que está muito ruim”, afirma. “Tem gente que fica com trauma ou com depressão por causa da doença”. Com reuniões todas as terças a partir das 8h, o grupo é aberto. Para se inscrever, basta comparecer à área externa do setor de oncologia do HRT. A percepção de José em relação ao grupo é exatamente o objetivo da iniciativa: criar um espaço de convivência para homens que enfrentam câncer, por meio de diversas atividades, desde orientações de saúde até práticas integrativas. Aberto também a acompanhantes, o encontro tem a finalidade de levar conforto e apoio. Esperança Paciente em cuidados paliativos, Ary Bento da Cunha é outro participante assíduo: "Sempre digo que é importante que o câncer não suba à cabeça, tem que ficar lá no lugar dele" Residente em enfermagem e um dos condutores do Fortalecer, Leandro Menezes detalha que o grupo amplia a visão sobre viver e sobre a finitude da vida das pessoas diagnosticadas: “Sempre tentamos desmistificar os tabus de que o paciente com câncer não tem que fazer exercícios físicos ou tem que ficar isolado em casa. Aqui é um momento para desconstruir medos e construir esperança”. Foi assim que Ary Bento da Cunha, 75, se tornou um participante assíduo. O tempo de convivência permitiu que o artesão criasse laços de amizade fortes. “Sou paciente paliativo e gosto de comparecer para mostrar que o diagnóstico ainda não é o fim da vida”, enfatiza. “Sempre digo que é importante que o câncer não suba à cabeça; tem que ficar lá no lugar dele no corpo humano. Só me lembro que tenho quando o celular apita para eu tomar o remédio”. Acolhimento Um dos organizadores do Fortalecer, o dentista Willian Oliveira reforça que o grupo atua como um espaço seguro para que os homens encontrem acolhimento. “Realizamos diversas atividades, mas também deixamos o espaço em aberto; nesses momentos, eles trazem inúmeras questões sobre vida, morte, solidão, sensibilidade”, descreve. [LEIA_TAMBEM]Marisa Cordeiro, 65, acompanha o marido, Vilmar de Melo, 72, diagnosticado com câncer de próstata, em quase todos os encontros, e percebeu mudanças na saúde mental do esposo. “Nós dois sentimos uma diferença grande”, relata. “Ele começou a ver a vida de forma diferente. Os profissionais daqui também são ímpares e muito atenciosos”. Um dos condutores do grupo, o residente de psicologia José Antônio Carvalho pontua que ter um espaço de discussão fortalece o tratamento. “Há uma dificuldade de os homens buscarem ajuda e de se cuidarem, muito enraizada na estrutura do que é masculinidade”, aponta. “No entanto, é importante entender que se cuidar é ser homem. Se permitir trabalhar em conjunto e ser acolhido também é”. Agilização Por meio do programa “O câncer não espera. O GDF também não”, a Secretaria de Saúde (SES-DF) tem garantido atendimento mais rápido, coordenado e humanizado aos pacientes oncológicos. Nele, os pacientes são incluídos em lista de prioridade e encaminhados a uma fila única. O tratamento oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) inclui cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e terapias-alvo. Os procedimentos têm início após o paciente ser avaliado por um oncologista. A porta de entrada ao serviço é sempre a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Prevenção e tratamento de câncer de pulmão é tema de ciclo de palestras
O auditório do prédio PO 700, sede da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), recebeu, nesta quarta-feira (20), mais uma palestra do ciclo sobre prevenção, detecção e tratamento das principais neoplasias malignas (cânceres) observadas na rede. Desta vez o tema do encontro foi a conscientização sobre o câncer de pulmão, em alusão à campanha Agosto Branco. A palestra foi ministrada pela oncologista do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Janice Freitas. A exposição debateu medidas preventivas, sintomatologia, métodos diagnósticos e um breve histórico do enfrentamento à doença no mundo. “Hoje, reforçamos a necessidade de manter o combate ao cigarro — sobretudo o eletrônico, cada vez mais comum entre os pacientes mais jovens”, analisa a médica. Entre os temas discutidos estiveram o risco da exposição ao amianto e a predisposição genética como causas do câncer | Fotos: Yuri Freitas/Agência Saúde DF [LEIA_TAMBEM]Os participantes acompanharam os diversos fatores de risco associados ao desenvolvimento do câncer de pulmão, como a exposição ao amianto, predisposição genética e inalação de gás radônio (um gás radioativo, incolor e inodoro, de origem natural). O tabagismo, contudo, continua sendo a principal causa da doença. “Não existe volume seguro para o consumo do cigarro, e o fumante passivo também tem o seu risco aumentado para o desenvolvimento do câncer. O ideal é que as pessoas procurem ajuda para parar de fumar”, afirma Freitas. O ciclo de palestras deste ano sobre prevenção, detecção e tratamento dos principais tipos de câncer na rede pública teve início no mês de maio. Até o fim de 2025 serão realizados encontros uma vez ao mês. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Hospital de Samambaia vai ampliar capacidade do centro cirúrgico
Após registrar 298 cirurgias somente no mês de junho, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) está se preparando para abranger os procedimentos que seriam executados no Hospital Regional de Samambaia (HRSam), que nos próximos 45 dias passa por processo de reforma no seu centro cirúrgico. UTI pediátrica acaba de ganhar dois leitos; agora, são seis disponíveis | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Temos seis salas de cirurgia no HRT, sendo uma dedicada a procedimentos de emergência e três usadas para cirurgias eletivas, mantendo as demais como reserva”, explica André Luiz de Queiroz, superintendente da Região Sudoeste de Saúde. No HRSam, detalha ele, o ritmo de cirurgias era de, em média, quatro por semana. “Realizamos procedimentos em 16 especialidades, com destaque para oncologia, ortopedia, oftalmologia e ginecologia”, detalha a gerente de Assistência Cirúrgica do HRT, Thalita Rassi. Na sala dedicada às emergências, ocorrem até sete cirurgias em um período de 12 horas, dependendo da demanda. Nos próximos 45 dias, servidores do HRSam também vão reforçar o efetivo para garantir o atendimento dos pacientes. Pronto-socorro e internação De acordo com o superintendente da Região Sudoeste de Saúde, a reforma no Hospital Regional de Samambaia não vai alterar a dinâmica de atendimento no pronto socorro do HRT. “O HRSam não tem pronto-socorro”, aponta. “Há a emergência obstétrica, e a revitalização não envolve este setor, com os atendimentos continuando normalmente. Pelo contrário: abrimos mais uma sala no local, subindo de seis para sete”. No HRT, a gestão de leitos permite ainda reduzir a pressão sobre o pronto-socorro quando há aumento repentino de demanda. Nesta semana, 20 leitos de clínica cirúrgica foram ocupados por pacientes que estavam no pronto socorro. “O hospital tem ampla capacidade de atendimento, e dedicamos os leitos conforme as necessidades dos setores”, reforça Thalita. Aumento da capacidade [LEIA_TAMBEM]A reforma no centro cirúrgico do HRSam vai ampliar em até 50% a capacidade do setor. As atuais três salas passarão por melhorias, e outras duas serão ativadas. Já a sala de recuperação passará de quatro para seis leitos. Na obstetrícia, o número de salas de parto subiu de seis para sete. No HRT, a UTI pediátrica acaba de ser expandida de quatro para seis leitos. A Região de Saúde Sudoeste — que envolve Vicente Pires, Águas Claras, Arniqueiras, Samambaia, Recanto das Emas, Água Quente e Taguatinga - também é foco de novos investimentos do Governo do Distrito Federal (GDF). O futuro Hospital Regional do Recanto das Emas (HRE) terá 100 leitos distribuídos entre clínica médica (60), clínica pediátrica (30) e UTI pediátrica (dez). A estrutura vai incluir seis consultórios, sendo dois no ambulatório geral e quatro na emergência pediátrica, além de um centro cirúrgico com duas salas de cirurgia. Também serão construídas novas unidades de pronto atendimento (UPAs) em Taguatinga, Água Quente e Águas Claras. A população dessas regiões administrativas também conta com os serviços das demais unidades da rede, incluindo novos hospitais e UPAs em fase de planejamento e construção. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Grupo Florescer promove apoio emocional e acolhimento a pacientes do HRT
Remédio para a alma. Esse é o sentimento das mais de 50 pacientes oncológicas do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) que frequentam o grupo Florescer, iniciativa criada há um ano e meio na unidade. “O grupo promove pertencimento, apoio mútuo e, sobretudo, melhora significativa nos desfechos clínicos”, resume a gerente de Assistência Oncológica do HRT, Laurene Passos. “Nosso objetivo é garantir que todas as pacientes matriculadas aqui saibam que têm um espaço seguro e acolhedor, um lugar para chorar, rir, compartilhar experiências e participar de atividades que fortalecem não apenas o vínculo com o serviço, mas também entre elas mesmas”. Sessões de tai chi chuan fazem parte das atividades desenvolvidas pelas participantes do Florescer | Foto: Jhonatan Cantarelle/SES-DF Moradora de Samambaia, Maria Clodoalda da Silva Lopes frequenta o grupo desde 2023 e afirma que o acolhimento das colegas tem sido parte importante no processo de tratamento. Colostomizada após um câncer de intestino, ela passa por acompanhamento. “A cada reunião que venho, aprendo mais”, relata. “Cada uma tem um depoimento de experiência real, é um fortalecimento. Muitas vezes chegamos aqui meio baqueadas, mas nos ajudamos. O intuito é esse apoio psicológico. Tenho uma colega que percebo que melhorou muito, agora está mais alegre. O grupo também traz ressignificação, a gente dá mais valor às pequenas coisas.” Além do consultório Isa Alarcão de Carvalho Bento foi diagnosticada com câncer de mama e está há seis meses no Florescer. A moradora do Riacho Fundo conta que o grupo tem ajudado a criar laços e amizades: “Tive depressão, sem vontade de sair, só tomando remédio. É como se tudo para mim tivesse acabado. Depois que comecei a vir, melhorei bastante. Com essa troca, vejo que não sou a única a passar por isso. A gente se coloca no lugar de uma pessoa que às vezes está sofrendo mais e vemos que precisamos superar e ajudar umas às outras. Também nos falamos pelo WhatsApp dando esse apoio”. “A gente ouve um pouco da história de cada uma, vemos como podemos ajudar e que somos capazes de vencer. Essa superação só tem sentido quando é partilhada” Marizan Fonseca, frequentadora do grupo Formado exclusivamente por mulheres em tratamento ou acompanhamento oncológico no HRT, o grupo se encontra todas as quartas-feiras, das 8h às 10h, na unidade de oncologia, sendo aberto a todas as mulheres cadastradas na unidade. Além dos bate-papos, elas também participam de oficinas de artesanato, recebem orientações de exercícios físicos e práticas alternativas, como o tai chi chuan, e fazem passeios. Em junho, organizaram um piquenique às margens do Lago Paranoá. Quem recentemente aderiu ao grupo foi Marizan Pereira Porto da Fonseca, residente em Taguatinga. Ela teve câncer de mama há 30 anos e segue em acompanhamento. “Vi o grupo reunido e quis fazer parte”, conta. “Minha vida é como um livro. Tem uma página que faz parte dele que é esse grupo. A gente ouve um pouco da história de cada uma, vemos como podemos ajudar e que somos capazes de vencer. Essa superação só tem sentido quando é partilhada”. Saúde mental [LEIA_TAMBEM]Na avaliação de Katarina Matos, psicóloga da unidade oncológica, o Florescer potencializa a saúde mental e o empoderamento feminino. “Elas gostam desse momento e fazem vínculos para além daqui, como ir ao shopping, ao cinema e almoçar”, enumera. “A gente pensa para além do adoecimento, não romantizamos, acolhemos a dor e o sofrimento, mas a gente pensa nas possibilidades para além disso. Temos também festas em todos os aniversários para comemorar a vida, viver o presente de uma forma plena”. Por meio do programa “O câncer não espera. O GDF também não”, a Secretaria de Saúde (SES-DF) tem garantido atendimento mais rápido, coordenado e humanizado aos pacientes oncológicos. Nele, os pacientes são incluídos em lista de prioridade e encaminhados a uma fila única. O tratamento oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) inclui cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e terapias-alvo. O tratamento é iniciado após o paciente ser avaliado por um oncologista. A porta de entrada é a unidade básica de saúde (UBS). *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Tempo de espera na oncologia diminui na saúde pública do DF
Oferecer atendimento ágil, coordenado e humano a pacientes oncológicos. Foi com esse objetivo central que o programa “O câncer não espera. O GDF também não” redesenhou a linha de cuidado na rede pública. Um dos pilares da ação é o foco na jornada do paciente oncológico, tornando-a mais rápida na rede pública. No caminho proposto pelo programa, o tratamento tem início na Unidade Básica de Saúde (UBS), onde o usuário é referenciado para consulta com especialista, exames diagnósticos e inserção em fila de atendimento oncológico para que atendimento e tratamento se iniciem em um prazo de até 60 dias. Arte: Secretaria de Saúde Como funciona Após inserido na fila de regulação para primeira consulta oncológica, o paciente é acionado pela Central de Regulação do Distrito Federal, onde passa por uma triagem oncológica. Em seguida, ele pode começar o tratamento em alguma das unidades habilitadas. Tudo isso com acompanhamento contínuo e posterior retorno à UBS, conforme a evolução clínica. A equipe especializada monitora o paciente em todas as etapas: exame, cirurgia, quimioterapia e radioterapia. É o caso de Antônia Oliveira, 46. Anualmente, ela comparecia ao Hospital de Base (HBDF) para acompanhar um nódulo no seio. Quando surgiu a suspeita de possível câncer de mama, foi realizada a biópsia para confirmação do diagnóstico e a transferência ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT). “Fui encaminhada para continuar o tratamento com o setor oncológico e fui muito bem-recebida. Hoje, fiz quimioterapia. Na minha primeira vez na oncologia, tudo ocorreu com rapidez”, declara. A ideia é que o tratamento seja iniciado em até 60 dias após o paciente procurar a UBS | Foto: Sandro Araújo/SES-DF Atendimento humanizado A paciente Carmen Dirce Silva, 54, também realiza o acompanhamento no HRT e sente os benefícios de uma assistência integral e humanizada. A enfermeira foi diagnosticada com câncer de mama e, desde o início deste ano, faz quimioterapia na unidade. “O acolhimento está ótimo. Tem uma equipe que te acompanha ao longo de todo o tratamento. Aqui, tenho consultas com psicólogo, fisioterapeuta, assistente social e nutricionista. A gente tem até feito passeios e eventos", diz. Carmen reflete como é essencial interligar as especialidades, participar de reuniões em grupo com outras pacientes oncológicas e obter ajuda psicológica. “A palavra câncer é muito forte, e o acolhimento, até dentro da sala da quimioterapia, é muito importante. A maioria é enfermeiro e trata a gente com muito carinho”, lembra. “E para mim, que sou da área da saúde, foi muito difícil me acostumar com o diagnóstico. Sou alguém que estava acostumada a cuidar e, agora, tive que me acostumar a ser cuidada”. O programa aposta nos benefícios de uma assistência integral e humanizada Menos espera A partir de medidas estratégicas, esses usuários estão aguardando menos tempo para o tratamento. É o que mostram os números: de março a julho deste ano, a média de espera oncológica passou de 74 dias para 51 dias; já a de radioterapia foi de 54 dias para 30 dias ー quedas de 31% e 44%, respectivamente. A proposta prevê 1.383 novos tratamentos oncológicos em todo Distrito Federal, no período de três meses. Foram investidos mais de R$ 14 milhões para permitir que as pessoas na lista de espera pudessem começar a terapia adequada o quanto antes. [LEIA_TAMBEM]O secretário de Saúde, Juracy Lacerda, ressalta como o tempo é crucial para o atendimento de pacientes diagnosticados com a doença e como o programa busca priorizar essa questão. “No início da minha gestão, tínhamos 900 pacientes aguardando e um tempo médio de 74 dias para que fossem atendidos. Com a elaboração da linha de cuidado e algumas ações internas, conseguimos, antes mesmo da implementação do programa, reduzir de forma significativa a lista e o tempo de espera”, afirma. Dados no DF No DF, há uma média de 399 pacientes inseridos mensalmente na lista de espera. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a expectativa é que a capital federal passe a registrar quase 9 mil novos casos entre o triênio 2023/2025. O número aumenta para 10,3 mil novas ocorrências quando a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) é considerada na pesquisa. Os tipos de câncer que mais acometem a população são os de mama, cólon, reto e colo do útero, para mulheres; e próstata, cólon, reto, traqueia, brônquio e pulmão, para homens. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Paciente encontra disposição para tratamento oncológico em atividades voluntárias no HRT
O café da manhã oferecido durante encontro do grupo de terapia comunitária para mães atípicas e cuidadoras de pessoas com deficiência no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), em maio, foi feito pelas mãos da pedagoga Denise de Sá. Naquela ocasião, a mulher de 43 anos era uma das parceiras da iniciativa, atuando de forma voluntária. Além do envolvimento profissional com a temática, o ambiente da unidade hospitalar também era familiar. "Estive por muito tempo nesta casa. Chamo assim porque sempre me senti acolhida e bem-cuidada aqui", alega. Quase um mês depois, em junho, eram as mãos de Denise que seguravam a senha de espera para atendimento no Ambulatório de Alta Complexidade em Oncologia no HRT. A pedagoga Denise de Sá é paciente do Ambulatório de Alta Complexidade em Oncologia no HRT | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A moradora de Taguatinga Sul é paciente da unidade especializada desde agosto de 2023. O pronto atendimento foi a primeira etapa de um período de mais de 40 dias de internação – sendo 18 deles em cuidados intensivos. Desde então, o câncer colorretal retirou-lhe o baço, os ovários e 17 centímetros do intestino. Contudo, foi incapaz de remover aquilo que ela tem de mais precioso: o alto astral e o ânimo para viver. "Estou bem! Vivo muito bem! Acredito muito em 'curar vivendo'. Não é esperar pela cura: é viver curando", ensina. Do trabalho voluntário realizado por suas mãos, forma-se uma enorme corrente do bem, de onde irrompe a energia aplicada para as conquistas no tratamento oncológico. A paciente oncológica é voluntária do projeto 'Cuidando de quem cuida': "Preencho meus dias tentando ajudar as pessoas, porque o amor que Deus e que as pessoas aqui me deram, de alguma forma eu tenho que retribuir" Energia que inspira A relação com a coordenadora do projeto Cuidando de quem cuida, Andréia Aquino, vem de longa data: antes que pudesse contar com os cuidados da cirurgiã-dentista no Centro de Especialidades Odontológicas do HRT. O cuidado às intercorrências bucais ocasionadas pelos métodos de combate a células cancerosas é parte da assistência multiprofissional oferecida pela rede pública de saúde do Distrito Federal. No entanto, foi o vínculo entre paciente e profissional que favoreceu a união das amigas. Logo que soube da iniciativa, iniciada em abril, durante o mês de conscientização sobre o autismo, a voluntária comprometeu-se a ajudar: primeiro, reuniu doações, preparou e ofertou o café da manhã do segundo encontro; depois, compôs a programação com palestra que vai ministrar em agosto, sobre o papel da escola e da família na educação inclusiva. No evento, subirá ao palco a mestre em educação, pós-graduação obtida em março deste ano, após acumular os períodos de estudo com o tratamento oncológico. "Denise é uma lição, uma inspiração de vida. Sempre muito determinada", define Andréia Aquino. "Ela mexe com a gente porque demonstra uma garra, uma vitalidade, um propósito de vida. Faz olharmos para a vida de outra forma". Arte: SES-DF A boa energia é uma marca identificada também pelo responsável técnico pela oncologia do HRT, José Lucas Pereira Júnior. O médico acompanha a paciente regularmente desde os estágios iniciais do tratamento. "Ela tem um astral bom, não se deixa abater diante do diagnóstico. Ela continua, está sempre em busca de outras coisas", assegura. Como parte de seu tratamento, Denise de Sá comparece ao ambulatório especializado no HRT quinzenalmente, desde setembro de 2024, para infusões de medicamentos. Aliado a isso, o alto-astral, aparentemente, é o elemento primordial para os seus bons resultados em saúde. "Na prática, o que a gente observa é que os pacientes que são positivos, que vão em frente independente das notícias, conseguem ter um resultado melhor. Ela age como se estivesse curada e, então, ela fica bem. O organismo entende que ela está disposta e responde assim", explica o especialista José Lucas. [LEIA_TAMBEM]A paciente não esconde que se trata de uma guerra contra a própria mente. Para vencer as batalhas diárias, ela é categórica: ocupa os seus dias com o bem. As ações sociais sempre foram parte da rotina da coordenadora de instituições de ensino básico e fundamental. "Preencho meus dias tentando ajudar as pessoas, porque o amor que Deus e que as pessoas aqui me deram, de alguma forma eu tenho que retribuir", afirma. Serviço de excelência Outro atributo que Denise de Sá não esconde é a gratidão, em especial, ao Sistema Único de Saúde (SUS). "Enquanto estive internada, tudo foi oferecido a mim com muita facilidade. Recebi muitas bolsas de sangue, medicamentos que são difíceis de obter por meios particulares... Aqui, tudo o que precisei, eu tive. Por isso, não admito que falem mal do SUS", reitera. A experiência junto a profissionais engajados e recursos disponibilizados pelo serviço público de saúde são capítulos prestigiados desta história de luta e superação. "Penso que isso foi desenhado por Deus. Aliás, foi o que trouxe a minha cura – porque me sinto uma pessoa curada", conclui. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
HRT promove passeio de pacientes oncológicas à beira do Lago Paranoá
Cerca de 20 mulheres aproveitaram um piquenique às margens do Lago Paranoá nessa quarta-feira (11). A atividade faz parte das ações do Grupo Florescer, iniciativa criada há pouco mais de um ano pelo Hospital Regional de Taguatinga (HRT) para pacientes oncológicas. O objetivo é oferecer apoio emocional, acolhimento e bem-estar. As integrantes do grupo estão em tratamento de algum câncer ou em acompanhamento da doença, pós-quimioterapia e radioterapia. “Algumas delas estão vivendo a fase de reconstrução de suas vidas. O contato com a natureza, o riso compartilhado, o sentimento de leveza, tudo isso é remédio para a alma. Um emocional bem cuidado fortalece o físico e facilita a recuperação”, declara a supervisora de Enfermagem da Oncologia do HRT, Laurene Passos. Cerca de 20 mulheres aproveitaram um piquenique às margens do Lago Paranoá | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Para Carmem Dirce e Silva, de 54 anos, que trata um câncer de mama e participa do grupo desde março, o apoio tem sido essencial. “O grupo me ajuda muito com a autoestima e a dignidade. Estava deprimida e chorava muito. Sempre fui ativa, trabalhava bastante e, de repente, precisei parar com tudo e olhar a minha saúde. O Florescer me ajudou e ajuda a enfrentar esse momento”, relata. Acolhimento O Florescer surgiu da necessidade de oferecer mais do que assistência clínica às pacientes: uma rede de apoio frequente. Além dos passeios, há também a orientação sobre exercícios físicos. "Sempre as incentivo a serem ativas. O exercício físico tem um papel fundamental no tratamento oncológico", diz a fisioterapeuta do HRT Flávia Ladeira Ventura Dumas. Formado exclusivamente por mulheres em tratamento ou acompanhamento oncológico no HRT, o grupo se encontra todas as quartas-feiras, das 8h às 10h, na unidade de oncologia. Dessa vez, o piquenique foi todo organizado pelas pacientes. E o mês de junho ainda promete mais aventuras. “Todas as mulheres cadastradas no serviço oncológico do HRT estão convidadas a participar”, convida Passos. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
Bancos de leite do DF celebram Dia Mundial de Doação de Leite Humano
Ao longo de maio, os bancos de leite humano (BLHs) e os postos de coleta (PCLHs) operados pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) promoveram atividades em celebração ao Dia Mundial de Doação de Leite Humano. A programação teve início com encontro realizado no Posto de Coleta da Casa de Parto de São Sebastião entre mães doadoras, bebês e famílias beneficiadas, profissionais e apoiadores envolvidos nesta enorme rede de solidariedade. A programação foi finalizada nesta sexta (30), com os eventos realizados pelos bancos de leite dos hospitais regionais da Asa Norte (Hran) e de Santa Maria (HRSM). A programação teve início com encontro realizado no Posto de Coleta da Casa de Parto de São Sebastião entre mães doadoras, bebês e famílias beneficiadas, profissionais e apoiadores envolvidos nesta enorme rede de solidariedade | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O evento realizado pelo BLH do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), na quarta-feira (28), deu destaque à contribuição de cada um dos atores da iniciativa que é referência mundial em saúde materno-infantil. A unidade de Taguatinga, inaugurada há 46 anos, é o primeiro componente da rede distrital e uma das primeiras iniciativas do País. “Aquele momento da retirada do leite, que você acha que é só seu, coloca você como parte de algo grandioso; algo extraordinário para os bebês que estão internados. Há também aqueles crescendo saudáveis e felizes em casa porque cada uma de vocês, assim como milhares de doadoras em outros períodos, contribuiu para isso”, ressaltou a integrante da Coordenação de Políticas de Aleitamento Materno do DF da SES-DF, Graça Rodrigues. Um gesto de amor Ana Caroline Laurentino, 28 anos, é uma das integrantes dessa rede. A acolhida amorosa, como ela define, da equipe multiprofissional do BLH do HRT foi responsável por transformar a experiência de amamentação e a saúde do seu filho Isaac. Nascido há pouco mais de três meses, o bebê teve dificuldades de “pega” no início da amamentação. Aos poucos foi perdendo peso, necessitando de pronto-atendimento hospitalar, exigindo dos pais a busca por profissionais especializados... A angustia só teve fim após o contato com a unidade de saúde pública em Taguatinga. O atendimento semanal permitiu que Isaac alcance boa condição de saúde. Ana Caroline Laurentino, 28 anos, afirma que a equipe multiprofissional do HRT foi responsável por transformar a experiência de amamentação e a saúde do seu filho Isaac “Lembro quando ele ganhou o peso esperado: foi uma alegria coletiva no consultório. Chorei de felicidade, todo mundo gritou em comemoração... Senti que estava todo mundo junto com a gente nessa luta”, declarou Ana Caroline. Hoje a mãe encontra satisfação em amamentar com tranquilidade o próprio filho, além de contribuir, enquanto doadora, para a saúde de outros bebês. “Quando eu soube que um único potinho amamenta até dez bebês prematuros, me emocionei muito; porque o meu pouco faz a diferença na vida de outros bebês e de outras famílias”, reconhece. Rede de solidariedade As celebrações e os incentivos ao aleitamento materno continuam. O Agosto Dourado é a campanha nacional que promove e incentiva anualmente o aleitamento materno. Este é o melhor alimento que um bebê pode ter. Até os seis meses de idade, não há necessidade de outros alimentos, nem mesmo de água. A rede distrital conta com 14 bancos de leite e sete postos de coleta. Caso necessite de orientações sobre amamentação ou deseje doar seu leite, as mães podem entrar em contato com o banco ou posto de coleta mais próximo de sua casa. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...