Fones de ouvido: conheça os riscos e saiba como proteger a audição
Os fones de ouvido tornaram-se acessórios comuns do cotidiano, particularmente após a pandemia de covid-19, quando o trabalho remoto, os estudos online e o entretenimento digital entraram na rotina de adultos, adolescentes e até crianças. A Secretaria de Saúde (SES-DF) chama a atenção para os riscos do uso prolongado de fones de ouvido, hábito cada vez mais comum entre jovens e adultos. Arte: Agência Brasília-DF A responsável técnica de fonoaudiologia da SES-DF, Ocânia da Costa, adverte que o uso contínuo e em volume alto pode causar danos significativos. “Hoje usamos fones para tudo: estudar, trabalhar, fazer atividade física”, enumera. “A recomendação é limitar o uso a no máximo duas horas por dia, em volume reduzido. A literatura mostra que, a partir de uma hora com o volume no máximo, o ouvido já aciona mecanismos de proteção, o que indica risco”. “Se a pessoa não escuta bem, não se comunica bem. Isso pode levar à depressão, ansiedade e dificuldades de aprendizado nas crianças. No idoso, a perda auditiva não tratada aumenta o risco de demência” Ocânia da Costa, fonoaudióloga da Secretaria de Saúde Entre os sintomas associados ao uso excessivo de fones estão tontura, zumbido, dificuldade de concentração, estresse, dor devido à pressão sonora e dificuldade para compreender conversas. “O adolescente que usa muito fone pode ter sintomas parecidos com os de trabalhadores expostos a ruídos fortes, inclusive dificuldade para entender o professor na sala de aula”, explica a fonoaudióloga. Detecção e tratamento A porta de entrada para avaliação auditiva na capital é a Unidade Básica de Saúde (UBS). A rede pública conta com ambulatórios especializados nos hospitais Regional da Asa Norte (Hran), Regional de Taguatinga (HRT), Regional do Gama (HRG), de Base (HBDF) e Universitário de Brasília (HUB-UnB), bem como Centro Educacional da Audição e Linguagem Ludovico Pavoni (Ceal). A identificação precoce da surdez começa ainda na maternidade, com o teste da orelhinha, realizado nas primeiras 48 horas de vida. Bebês com resultado alterado são encaminhados para diagnóstico e, se necessário, para reabilitação auditiva. Em crianças maiores e adultos, o acompanhamento é feito na UBS, com possibilidade de concessão de aparelhos auditivos ou indicação de implante coclear (prótese eletrônica que restaura a audição em casos de surdez). Prevenção [LEIA_TAMBEM]A fonoaudióloga da SES-DF reforça que cuidar da saúde auditiva envolve tratar infecções de ouvido, evitar exposição prolongada a ruídos intensos e realizar exames periódicos quando há fatores de risco. Entre as causas da perda de audição estão doenças infecciosas, uso de medicamentos que podem danificar o sistema auditivo (ototóxicos), traumas e perfuração do tímpano. Outros fatores que também podem levar à perda auditiva são acúmulo de cerume, predisposição genética, problemas metabólicos e envelhecimento. A especialista alerta para os impactos na saúde mental e cognitiva: “Se a pessoa não escuta bem, não se comunica bem. Isso pode levar à depressão, ansiedade e dificuldades de aprendizado nas crianças. No idoso, a perda auditiva não tratada aumenta o risco de demência”. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Unidades do GDF são reconhecidas por incentivar continuidade da amamentação
Os hospitais regionais do Gama (HRG) e da Asa Norte (Hran), bem como o edifício-sede da Administração Central da Secretaria de Saúde (SES-DF), receberam, nesta segunda-feira (11), a certificação de Sala de Apoio à Amamentação. O reconhecimento, conferido pelo Ministério da Saúde, legitima os locais que oferecem conforto, privacidade e segurança para incentivar as profissionais a manterem o aleitamento materno, mesmo no ambiente de trabalho. O DF é visto como referência nacional em disponibilidade de salas de amamentação | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O título foi anunciado durante a abertura do X Seminário de Aleitamento Materno e V Seminário de Alimentação Complementar Saudável do DF, que prosseguem até sexta-feira (15). Na ocasião, também foram reconhecidos os espaços da Policlínica Médica do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), o Fórum Desembargador José Júlio Leal Fagundes e as sedes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). [LEIA_TAMBEM]Antes da certificação, o DF já acolhia 33 salas dessa especialidade, tanto em instituições públicas quanto privadas. Na lista, ainda há outros espaços recém-adequados que aguardam vistoria e certificação técnica. “Vemos a capital federal como uma referência na ação que incentiva o aleitamento para aquela profissional que ainda amamenta”, afirmou a assessora técnica da Coordenação-Geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens de Mato Grosso do Sul, Priscila Olin. Por sua vez, o subsecretário de Atenção Integral à Saúde da SES-DF, Robinson Capucho Parpinelli, reforçou a importância do reconhecimento: “É uma honra enorme ter a chance de liderar um time que luta com afinco todos os dias, que faz o DF ser referência na captação, no manuseio e na distribuição do leite materno. Por causa dessa dedicação, somos referência não só para o Brasil, mas para o mundo”. Agosto Dourado O X Seminário de Aleitamento Materno e o V Seminário de Alimentação Complementar Saudável do DF integram as atividades oferecidas a famílias e profissionais de saúde ao longo deste mês, em celebração ao Agosto Dourado. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Unidades de saúde do DF recebem novos equipamentos
Servidores, pacientes e acompanhantes terão mais conforto nas unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF). Nesta semana, a pasta deu início à distribuição de novos equipamentos para hospitais, policlínicas e unidades básicas de saúde (UBSs). “Esses recebimentos fazem parte do plano de qualificação dos atendimentos, promovendo o bem-estar e um ambiente adequado”, afirma o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante. Parcerias com o Ministério Público e o Tribunal de Justiça do DF também viabilizam a aquisição de equipamentos | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Os hospitais regionais da Asa Norte (Hran), Planaltina (HRPl), Guará (HRGu), Gama (HRG), Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, Ceilândia (HRC), Brazlândia (HRBz) e Taguatinga (HRT), além do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), receberão, no total, 95 camas infantis, a serem utilizadas tanto nas emergências quanto nos setores de internação. O investimento foi de R$ 492 mil. No Parque de Apoio da SES-DF, também estão em processo de recebimento, incorporação e distribuição 69 cadeiras de rodas infantis, com investimento de R$ 108 mil. A Subsecretaria de Infraestrutura da pasta já começou a distribuição de cinco mil colchões adultos. Arte: Divulgação/SES-DF Além disso, foi entregue, nesta semana, mais um lote de 549 equipamentos de ar-condicionado, parte da compra de 5 mil unidades, representando um investimento de R$ 2 milhões. Ano passado, foram adquiridos outros 1,1 mil aparelhos, que têm beneficiado consultórios, salas de espera, ambulatórios e outros espaços. Estão ainda sendo distribuídos 80 televisores entre unidades da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), responsáveis pelo monitoramento e prevenção de doenças, e UBSs. Os aparelhos - fruto de investimento de R$ 85 mil - serão usados tanto como painéis de informações de atendimento quanto para áreas de espera. Parcerias De forma adicional, a SES-DF também firma parcerias para renovar as unidades de saúde. Acordos do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) vão qualificar o atendimento na rede de UBSs, para as quais está prevista a entrega de 25 bisturis elétricos, 166 balanças antropométricas e 166 estadiômetros, equipamentos que fornecem dados precisos sobre o crescimento das crianças. A secretaria precisa fazer todo o processo de escolha, recebimento, cadastro e distribuição dos equipamentos. Um destaque é na área de saúde feminina. Serão distribuídas às UBSs 168 macas ginecológicas, utilizadas em exames, partos e outros procedimentos de ginecologia e obstetrícia, além de 88 mesas auxiliares para esses atendimentos e 910 bandejas de DIU, conjunto de componentes necessários à inserção dos dispositivos intrauterinos. Veículos também têm sido entregues, por meio de parceria com o Ministério Público e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). “Essas parcerias são de suma importância”, reforça o subsecretário de Infraestrutura da SES-DF, Leonídio Neto. “Os órgãos entendem que a melhor forma de atender ao interesse público é destinar recursos e bens à saúde, com atendimento direto à população”. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde aprimora segurança de pacientes, servidores e acompanhantes
A Secretaria de Saúde (SES-DF) iniciou a instalação de mais de 12 mil câmeras de monitoramento em 279 unidades, como hospitais, policlínicas, centros de atenção psicossocial (Caps), farmácias, bases do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e unidades básicas de saúde (UBSs). Câmeras de monitoramento terão a segurança reforçada com a aquisição de leitores biométricos e fechaduras eletromagnéticas, além de serviço de segurança armada e desarmada | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Além disso, outras tecnologias passarão a fazer parte do sistema de segurança da pasta, incluindo 1,2 mil leitores biométricos e 1,2 mil fechaduras eletromagnéticas, aquisição aliada à contratação do serviço de segurança desarmada e armada. Quem trabalha diretamente com os pacientes elogia a novidade. “A instalação das câmeras traz uma segurança maior tanto para servidores quanto para usuários e seus acompanhantes”, afirma a diretora do Hospital Regional de Planaltina (HRPl), Keyla Blair. “Fiquei extremamente feliz quando soube que nossas unidades poderiam contar com esse recurso”. O hospital, que recebeu os equipamentos no fim de maio, será o local de funcionamento de uma das 11 centrais de monitoramento regionais, com acompanhamento e armazenamento das imagens. Melhoria no atendimento O diretor do Hospital Regional do Gama (HRG), Ruber Gomes, avalia que a iniciativa significa melhor atendimento aos pacientes: “É um investimento em tranquilidade, cuidado e eficiência. A medida reflete a prioridade em garantir ambientes mais seguros, humanizados e preparados para acolher a todos com dignidade”. [LEIA_TAMBEM]Já o diretor do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Rafael Guimuzzi, ressalta o grande número de equipamentos em instalação, garantindo uma ampla cobertura: “Haverá monitoramento de todos os espaços do hospital, algo importantíssimo para uma unidade como o HRT, com várias entradas e saídas. Será possível coibir várias ocorrências, como furtos e depredação”. A capacidade de ter imagens registradas também é vista como uma proteção para os servidores públicos. “A presença de câmeras contribui para um ambiente de trabalho mais seguro, reduzindo casos de violência contra os profissionais de saúde”, sinaliza o diretor do Hospital Regional da Asa Norte, Paulo Henrique Gondim. “O armazenamento das imagens permite gravar incidentes, conflitos ou situações emergenciais, podendo ser usadas como evidência”. O hospital recebeu os primeiros equipamentos no início de maio. Controle e vigilância O investimento em segurança conta ainda com ferramentas mais tradicionais. Haverá 592 novas cancelas de acesso com leitores faciais, e, em 36 locais, serão instalados detectores de metal. O número de vigilantes vai aumentar: de dia, haverá 780 postos de trabalho, sendo 125 com profissionais armados. À noite, serão 609 postos, incluindo 131 com profissionais armados. Além disso, tanto no período diurno quanto no noturno, haverá 13 profissionais motorizados. A distribuição dos vigilantes e dos equipamentos em cada unidade de saúde terá como base as características de cada local, variando conforme área total, acessos e pontos considerados sensíveis, como setores de acesso restrito, almoxarifado e farmácias. A Subsecretaria de Infraestrutura da SES-DF também fez a adaptação de pontos de energia, dutos, suportes e de redes de dados para permitir a instalação dos novos equipamentos. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Tratamento para o AVC é ampliado na rede pública de saúde do DF
A Secretaria de Saúde (SES-DF) vai ampliar a oferta de tratamento para pacientes vítimas de acidente vascular cerebral (AVC). Os hospitais regionais do Gama (HRG) e de Sobradinho (HRS) vão passar a administrar a trombólise endovenosa, terapia estabelecida para o tratamento agudo, que possui alto impacto na redução de sequelas relacionadas ao AVC. Já o Hospital de Base (HBDF) vai oferecer a trombectomia mecânica, técnica avançada e de alta complexidade no tratamento agudo de casos selecionados. Novo tratamento apresenta mais chances de recuperação após um acidente vascular | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A trombectomia mecânica permite o tratamento de até 24 horas após o AVC. Chamada de AVC no Quadrado, a iniciativa da SES-DF tem o objetivo de reduzir a mortalidade e proporcionar melhor qualidade de vida aos pacientes após a recuperação de um acidente vascular. “A implementação da linha de cuidados ao AVC representa um avanço na organização da nossa rede assistencial”, afirma a secretária adjunta de Assistência à Saúde da SES-DF, Edna Maria Marques de Oliveira. “Com fluxos definidos, protocolos padronizados e ferramentas de suporte à decisão clínica, criamos condições para respostas mais rápidas e efetivas, mesmo em cenários de alta complexidade.” Média de ocorrências O AVC é uma das principais causas de mortes no Brasil, com uma vítima a cada sete minutos, chegando a 120 mil por ano. Cerca de 70% dos sobreviventes ficam com algum grau de incapacidade, e 50% tornam-se dependentes para as atividades do dia a dia. No DF, em 2023, foram mais de R$ 7,4 milhões em custos com internações por AVC, com uma média de R$ 2,9 mil por hospitalização. “O projeto AVC no Quadrado visa a melhorar a assistência do paciente com AVC no Distrito Federal, melhorando os fluxos de encaminhamento dos pacientes aos hospitais e descentralizando o tratamento agudo”, reforça a neurologista Letícia Rabello, da SES-DF. O lançamento oficial do projeto será nesta quinta-feira (29), às 14h, na Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), com a presença de autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF) e do Ministério da Saúde. Tratamentos avançados Atualmente, o Hospital de Base é o único do Distrito Federal a trabalhar com a trombólise endovenosa 24 horas. Com o projeto AVC no Quadrado, a técnica poderá ser expandida para os hospitais regionais do Gama e de Sobradinho. A localização das duas unidades da rede pública, ao norte e ao sul do DF, vai ajudar também a garantir um atendimento mais rápido e aumentar o número de pacientes beneficiados. Aprovado pelo Ministério da Saúde em 2012, o procedimento apresenta resultados considerados significativos: a cada 100 pacientes que passam pela trombólise endovenosa, 32 apresentam melhora clínica e 13 ficam sem sequelas. A técnica consiste na administração de medicamentos para dissolver o coágulo sanguíneo que bloqueia a artéria afetada, restaurando a normalidade da circulação no cérebro. O projeto AVC no Quadrado também prevê a integração de equipes do Hospital de Base e dos hospitais regionais de Sobradinho e do Gama por meio do Telestroke, ferramenta de telemedicina que conecta, 24 horas por dia, hospitais da rede a neurologistas especializados. A tecnologia permite diagnóstico e orientação terapêutica em tempo real, especialmente em regiões com escassez de especialistas. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Rede pública de saúde investe no protocolo de rastreamento de cânceres gastrointestinais
Dor abdominal, perda de peso, fezes com sangue, anemia de causa desconhecida, distensão e refluxo: esses são alguns dos sinais de alerta para buscar um rápido auxílio médico. No Distrito Federal, a incidência do câncer colorretal representa o terceiro tipo mais comum, atingindo cerca de 710 novos casos por ano. “Com a estratégia de rastreamento, o paciente tem diagnóstico de doença inicial; quanto mais precoce, maior a chance de cura”, aponta a oncologista Carla de Morais, da Secretaria de Saúde | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Levando em conta a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), esse número pode chegar a 1.000 casos por ano, segundo dados registrados pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca). No entanto, o cenário pode ser evitado com medidas simples. De acordo com Gustavo Ribas, chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da Secretaria de Saúde (SES-DF), apenas 5% a 10% dos casos são genéticos. “O restante está associado a fatores ambientais como a falta de exercícios físicos, má alimentação, consumo exagerado de ultraprocessados, ganho de peso, tabagismo e consumo de álcool”, aponta o médico. “Cerca de 40% dos casos seriam evitáveis apenas por medidas de prevenção de saúde e mudança de hábitos”. Rastreamento [LEIA_TAMBEM]Em recente palestra, Ribas falou sobre o protocolo de rastreamento do câncer colorretal da SES-DF, que consiste em exames necessários para o diagnóstico precoce e o início do tratamento. “Fazemos a testagem do sangue oculto e da colonoscopia para prevenção do câncer colorretal”, explica. “É preciso estar atento aos sintomas. Se o paciente entrar nos critérios de risco de classificação, ele já é encaminhado para realizar os exames”. Referência técnica distrital (RTD) de oncologia da SES-DF, Carla de Morais reforça que a ação é importante para conscientizar e reforçar os critérios de rastreamento e os sintomas que eventualmente podem aparecer no início da doença: “Com a estratégia de rastreamento, o paciente tem diagnóstico de doença inicial; quanto mais precoce, maior a chance de cura. Também é sempre importante relembrar os exames de rastreamento, mesmo quando não há sintomas e sinais”. A porta de entrada do paciente para se submeter aos procedimentos é a unidade básica de saúde (UBS). Os exames de colonoscopia podem ser feitos nos hospitais regionais de Sobradinho (HRS), de Ceilândia (HRC), de Taguatinga (HRT), do Gama (HRG) e no Hospital de Base (HBDF). Já no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e no Hospital de Base (HBDF), são oferecidos o exame de imuno-histoquímica, que determina diversas características dos tumores, como a origem e seus tipos e subtipos, auxiliando em condutas terapêuticas específicas. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital do Gama comemora 58 anos com homenagens a servidores e modernização da infraestrutura
Com um café da manhã especial, o Hospital Regional do Gama (HRG) celebrou, nesta quarta-feira (26), 58 anos de história. Fundado em 12 de março de 1967, o HRG atende mais de um milhão de pessoas das regiões de saúde Sul – Gama e Santa Maria –, além de municípios de Goiás, Bahia e Minas Gerais. O evento reuniu pacientes, funcionários, autoridades e parceiros, com homenagens aos profissionais que se destacaram pelo atendimento de excelência. Na comemoração, servidores com trabalho em destaque receberam certificados de honra ao mérito | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde Durante a solenidade, servidores elogiados pelos usuários, por meio da ouvidoria, receberam certificados de honra ao mérito. A dentista Thais Rezio foi uma das profissionais avaliadas positivamente. “É uma satisfação enorme, tanto pessoal quanto profissional”, disse. “Sabemos que, no serviço público, os desafios são grandes, e receber esse reconhecimento dos pacientes é muito gratificante”. 2,4 mil Número atual aproximado de servidores do HRG O diretor do HRG, Ruber Paulo de Oliveira, reforçou o reconhecimento: “Mesmo com os desafios diários, nossos servidores fazem tudo o que está ao alcance para garantir um atendimento de qualidade à população”. Atualmente, a unidade conta com cerca de 2,4 mil servidores e é referência em cirurgias ortopédicas. A celebração contou com o apoio do Centro Universitário do Planalto Central Aparecido dos Santos (Uniceplac). Estudantes supervisionados por docentes ofereceram serviços gratuitos, como aferição de pressão arterial, teste de glicemia, massagem, auriculoterapia e orientações psicológicas e nutricionais. O evento também teve a colaboração de parceiros como BRB, Administração Regional do Gama, Caesb e Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). Modernização O HRG tem passado por diversas melhorias, incluindo a readequação da entrada principal para melhor acessibilidade, reforço da iluminação externa para aumentar a segurança no período noturno e ampliação do estacionamento para oferecer mais vagas. Além disso, a unidade está finalizando a reestruturação do box do pronto-socorro cirúrgico, que, em breve, contará com um espaço mais adequado para o atendimento aos pacientes. No último ano, o hospital prestou mais de 136 mil atendimentos nas áreas de clínica médica, ginecologia e obstetrícia, cirurgia geral, traumatologia e odontologia. Além disso, foram efetuadas mais de 5 mil cirurgias, 3,3 mil partos e aproximadamente 866 mil exames e procedimentos. “Buscamos avançar em três pilares essenciais: o assistencial, a acessibilidade e um ambiente mais adequado para os servidores”, concluiu o superintendente da Região de Saúde Sul, Willy Pereira da Silva Filho. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital Regional do Gama abre terceiro turno para atender pacientes de ortopedia
O Hospital Regional do Gama (HRG) começou a realizar cirurgias ortopédicas em um terceiro turno. Os procedimentos durante a noite têm por objetivo reduzir a espera de pacientes internados. No primeiro final de semana da ação, que ocorreu no dia 9, foram operados 12 pacientes. A iniciativa segue neste final de semana, com previsão de continuar nas próximas. Referência em ortopedia e trauma, Hospital Regional do Gama investe na ampliação do turno para garantir a qualidade do atendimento | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “Nosso objetivo é realizar cirurgias noturnas duas a três vezes por semana, priorizando pacientes que estão na fila há mais tempo” Ruber Paulo de Oliveira Gomes, diretor do HRG “Essa medida é fundamental para garantir que todos os pacientes recebam o cuidado necessário o mais rápido possível”, avalia a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “A colaboração entre nossas equipes tem sido essencial para o sucesso dessa iniciativa e para a melhoria contínua do serviço prestado à população, e essas ações não param por aqui: já estão em andamento em outros hospitais, como os da Região Leste [Paranoá], Ceilândia e Taguatinga”, anuncia a gestora. O diretor do HRG, Ruber Paulo de Oliveira Gomes, lembra que a unidade é referência em ortopedia e trauma, recebendo pacientes de diversas regiões de saúde, incluindo o entorno sul do Distrito Federal. Isso torna essencial a ampliação dos procedimentos cirúrgicos. “O hospital atende, em média, 400 pessoas por dia na ortopedia, muitas delas com traumas e fraturas expostas”, aponta. “Nosso objetivo é realizar cirurgias noturnas duas a três vezes por semana, priorizando pacientes que estão na fila há mais tempo.” Rotatividade O superintendente da Região de Saúde Sul (Gama e Santa Maria), Willy Pereira Filho, explica que a região está trabalhando para integrar as equipes de ortopedia, anestesia e outras áreas essenciais, como enfermagem, farmácia, à Central de Materiais Esterilizados (CME). “Também temos a cooperação da Gestão de Leitos e da Gerência de Emergência, garantindo que as cirurgias ocorram de forma eficiente e assim, podemos atender um maior número de pacientes”, pontua. A iniciativa já mostra resultados aumentando a rotatividade dos leitos e agilizando as altas hospitalares. De acordo com o diretor do HRG, Ruber Paulo de Oliveira Gomes, o novo turno permite atender de três a quatro pacientes por noite, complementando os procedimentos realizados durante o dia. “Organizamos nossa equipe para incluir essas cirurgias no terceiro turno, reduzindo o número de pacientes internados e agilizando o atendimento”, detalha. Ao todo, o HRG conta com 29 médicos ortopedistas. Madalena Martins fraturou o braço e fez a cirurgia na noite de sexta-feira: “Não demorei a ser atendida, e o acolhimento foi muito bom” Madalena Martins, 59, uma das pacientes beneficiadas pelas cirurgias realizadas no período noturno, elogia o rápido atendimento: “Não demorei a ser atendida, e o acolhimento foi muito bom”. A aposentada, que caiu em casa e fraturou o braço, fez a cirurgia na noite desta sexta (17), quando foram registrados no hospital mais quatro procedimentos, entre esses dois de grande porte. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Sistema de ar-condicionado no Hospital Regional do Gama passa por manutenção
O Fundo de Saúde do Distrito Federal descentralizou o valor de R$ 325.250,48 para a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) para a contratação de empresa especializada para realizar serviços continuados de operação, manutenção preventiva, corretiva, preditiva e assistência técnica do sistema de ar-condicionado do Hospital Regional do Gama (HRG). A Secretaria de Saúde do Distrito Federal tem o compromisso de garantir um atendimento de qualidade e condições adequadas para pacientes e profissionais da saúde em todas as unidades hospitalares da rede pública. “O GDF vem trabalhando continuamente para melhorar as condições dos hospitais e essa ação faz parte do nosso compromisso com a melhoria contínua da qualidade da saúde pública no DF”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O contrato prevê, além da manutenção, o fornecimento de peças sob demanda, materiais, mão de obra, ferramentas, insumos e a realização de serviços eventuais | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF A unidade hospitalar, localizada no Setor Central do Gama, vai ter, após as intervenções, uma rede de climatização composta por equipamentos diversificados, mas uniformes em tecnologia, utilizando sistemas de expansão direta, que funcionam trocando calor diretamente entre o ar do ambiente e o fluido que faz a refrigeração. Esse modelo proporciona maior eficiência energética e precisão no controle de temperatura, essencial para um ambiente hospitalar. Entre os aparelhos que serão utilizados estão as Unidades de Tratamento de Ar (UTA), Condensadoras Remotas, Ares-Condicionados de Janela (ACJ), Hi-wall e Piso Teto. Segundo Paulo Cesar, engenheiro da Novacap, o objetivo principal da contratação é garantir o pleno funcionamento do sistema, prolongando a vida útil dos equipamentos e minimizando os custos com manutenções corretivas. “O investimento busca evitar prejuízos ao erário e assegurar o conforto dos funcionários e usuários da unidade”, destacou. O contrato prevê, além da manutenção, o fornecimento de peças sob demanda, materiais, mão de obra, ferramentas, insumos e a realização de serviços eventuais. Como funciona? O fluido refrigerante passa por tubos no ambiente e absorve o calor do ar, transformando-se em gás. Os ventiladores auxiliam na movimentação ou no resfriamento. Em seguida, o gás vai para uma parte externa, chamada condensadora, onde libera o calor e volta a ser líquido para reiniciar o processo. A expansão direta é mais adequada para instalações de pequeno e médio porte. Por se tratar de um sistema comum, pode ser encontrado em vários tipos de aparelhos de ar-condicionado, como: ares-condicionados de janela, veiculares ou geladeiras domésticas. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)
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Policlínica do Gama se prepara para atender em novo endereço
A policlínica que atualmente funciona no Hospital Regional do Gama se prepara para atender em novo endereço. A unidade vai ocupar o antigo prédio do Fórum, na Praça 2, Lote 14, do Setor Central da cidade, com estrutura otimizada e possibilidade de ofertar novos serviços. Por conta do tamanho e da ampliação das atividades, a unidade será a maior policlínica do DF e deve aprimorar os serviços prestados à população. “Com mais espaço disponível, é possível ampliar a gama de serviços e especialidades médicas, atendendo a uma variedade maior de necessidades de saúde da comunidade” Luiz Antonio Bueno, diretor de Atenção Secundária à Saúde As reformas do primeiro andar do prédio foram iniciadas com a divisória dos consultórios, pintura e instalação de hidráulica, lavabos e quadros de luz. A expectativa de início de atendimento do primeiro piso é a partir de setembro. No novo local também funcionará o Centro de Especialidades em Hipertensão e Diabetes (CEDH). O diretor de Atenção Secundária à Saúde da SES-DF, Luiz Antonio Bueno, destaca que o local oferece infraestrutura mais adequada e espaçosa, permitindo disposição mais eficiente dos serviços e instalações, além de criar um ambiente confortável para pacientes e profissionais de saúde. “Com mais espaço disponível, é possível ampliar a gama de serviços e especialidades médicas, atendendo a uma variedade maior de necessidades de saúde da comunidade.” Nova sede da policlínica do Gama vai otimizar os serviços prestados à população | Foto: Ualisson Noronha/SES-DF O edifício possui três pavimentos, com 2.717 m² de área construída. A cessão de uso gratuito do espaço foi concedida à Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) no final de dezembro de 2023, com validade de dez anos. A previsão de investimento total é de cerca de R$ 1,2 milhão. As adequações estão sendo realizadas com verba de manutenção predial e emendas parlamentares. Em 2023, a Policlínica do Gama realizou uma média de 10 mil atendimentos mensais. Com a saída da policlínica, o Hospital Regional do Gama vai poder aproveitar melhor áreas que antes eram compartilhadas. Angela Maria Alves, gerente de Serviços da Atenção Secundária da Policlínica e do Centro de Especialidades Odontológicas do Gama, ressalta que a nova policlínica proporcionará à população e aos servidores uma melhor qualidade de atendimento. “O local é de fácil acesso para a população e proporcionará abertura de novos serviços”, destaca. Entre os serviços que serão oferecidos estão o Centro de Especialidades de Doenças Crônicas e novos exames, como videoendoscopia nasal e laringe, Bera (exame de ouvido) e Veng (exame que analisa o equilíbrio corporal). Policlínica do Gama Confira as 24 especialidades ofertadas na policlínica – Serviços ambulatoriais De segunda a sexta-feira, exceto feriados 7h às 12h – 13h às 18h – 19h às 23h – Marcação de consulta O encaminhamento é feito por meio das unidades básicas de saúde (UBS) *Com informações da SES-DF
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Profissionais de saúde terão curso de contagem de carboidratos
A partir do dia 27, o Ambulatório de Pé Diabético da Região de Saúde Sul, na Policlínica do Gama (Polic-Gama), promove o curso Contagem de Carboidratos – Educação em Saúde em Diabetes. Inscrições serão feitas presencialmente no Hospital Regional do Gama | Foto: Sandro Araújo/Agência Brasília A capacitação se destina a usuários e servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF) com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1 ou que já estejam em acompanhamento na unidade. As inscrições são feitas presencialmente no próprio ambulatório, no Hospital Regional do Gama, localizado na Área Especial nº 1 – Setor Central. [Olho texto=”Alunos deverão fazer a contagem de carboidratos de seus alimentos por conta própria” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Serão oferecidas três turmas em 2024. O curso contará com dois encontros presenciais, uma vez ao mês. O objetivo é melhorar os desfechos dos tratamentos oferecidos no ambulatório, estimulando os usuários a aprimorarem seu autocuidado e o consumo nutricional. As inscrições são gratuitas. A primeira aula vai orientar sobre os métodos de educação alimentar, tirar dúvidas e identificar limitações dos usuários em aderir à terapêutica nutricional proposta no acompanhamento. Após o encontro, os alunos terão o prazo de um mês para colocar o aprendizado em prática, realizando a contagem de carboidratos de seus alimentos por conta própria. Na segunda aula, quando deverão ser apresentados os resultados obtidos, o grupo receberá instruções sobre a manutenção do tratamento. Acesso ao serviço O atendimento da pessoa com diabetes é iniciado na unidade básica de saúde (UBSs) de referência, de acordo com o seu endereço residencial. No InfoSaúde é possível identificar a unidade, usando o Código de Endereçamento Postal (CEP) do paciente. Aqueles que possuem diabetes tipo 2 são acompanhados por um médico de família e um enfermeiro em consultas intercaladas. Quando necessário, e de acordo com a avaliação de risco, os usuários são encaminhados para avaliação de um endocrinologista nos ambulatórios especializados, com a participação de equipe multiprofissional. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já os pacientes com diabetes tipo 1 são encaminhados, prioritariamente, à endocrinologia do ambulatório de referência da região, e seguem com toda a assistência na UBS para entrega dos insumos (tiras reagentes, lancetas, agulhas para canetas ou seringas). Diabetes mellitus O diabetes mellitus é um conjunto de alterações metabólicas que acarreta elevados níveis de glicemia no sangue, decorrentes da deficiência na produção de insulina. O quadro pode provocar complicações crônicas, como doenças cardiovasculares, oculares, renais e neurológicas. O tratamento do paciente com diabetes inclui educação e conscientização sobre a síndrome, estímulo para uma alimentação saudável, prática de atividade física regular e orientações para metas de controle adequado de pressão arterial, peso, lipídios e glicemia. Curso de Contagem de Carboidratos – Educação em Saúde em Diabetes ? Turma 1: do dia 27 deste mês a 26/3 ? Turma 2: 21/5 a 18/6 ? Turma 3: 3/9 a 5/11 ? Local: Ambulatório de Pé Diabético no Hospital Regional do Gama (HRG) – Área Especial nº 1 – Setor Central ? Horário: das 13h às 18h. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Região de Saúde Sul é referência em tratamento para tuberculose
Responsável pelo atendimento de moradores das regiões do Gama e de Santa Maria, a Região de Saúde Sul oferece serviços a uma população estimada de 268.301 pessoas. Além disso, tem a característica de absorver a demanda de pacientes originários de cidades do Entorno Sul e também da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). Eduardo Delfino faz tratamento no HRG: “Sou muito bem-cuidado. Vi muitos casos de cura aqui, e isso me tranquilizou bastante” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “Temos uma importância crucial no atendimento a essas populações, em sua maioria SUS-dependentes”, conta o superintendente de Saúde da Região Sul, Willy Pereira da Silva Filho. Para prestar os serviços essenciais à comunidade, há 21 unidades básicas de saúde (UBSs) – 13 no Gama e oito em Santa Maria. Do total, duas são prisionais e quatro, rurais. A Região de Saúde Sul inclui também os hospitais regionais do Gama (HRG) e de Santa Maria (HRSM). O HRG é referência no atendimento a pacientes com tuberculose, pois possui o ambulatório de tisiopneumologia para diagnóstico e tratamento. A parte de internação funciona ininterruptamente, e o pronto-socorro conta com leito de isolamento para pacientes com suspeita da doença. Já os serviços ambulatoriais estão disponíveis de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h e das 13h às 18h. Internação e acompanhamento Eduardo Delfino, 35, precisou de cuidados extras. Ele se tratava em casa, tomando os medicamentos diariamente, mas não conseguia fazer o repouso necessário e precisou ser internado. “Não conseguia nem ficar em pé sem [o auxílio de balão de] oxigênio”, conta. “Depois de três meses internado, comecei a ficar a maior parte do tempo sem precisar. Sou muito bem-cuidado. Vi muitos casos de cura aqui, e isso me tranquilizou bastante”. O HRG é responsável por leitos de internação e atendimento de tisiopneumologia de toda a rede pública de saúde do DF. Pacientes são encaminhados a partir das UBSs e das unidades de pronto atendimento (UPAs). De acordo com a supervisora de enfermagem do ambulatório de tisiopneumologia do hospital, Ketheny Cristina Santos, primeiramente são feitas provas de tuberculina (teste diagnóstico) com os pacientes encaminhados e agendados. Quadro de atendimento da Região Sul de Saúde | Arte: Agência Saúde Equipe multiprofissional Se o resultado for positivo, é agendada a consulta para avaliação e prescrição do tratamento. “Muitos pacientes estão em situação de rua e, geralmente, ficam internados para finalizar o tratamento, saindo curados da tuberculose”, explica. A internação varia de seis a oito meses, conforme o caso clínico. Nesse período, os pacientes recebem as refeições diárias e toda a assistência de uma equipe multiprofissional composta por pneumologistas/tisiologistas, enfermagem, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e assistente social. [Olho texto=”No Hospital Regional do Gama, ambulatório de tisiopneumologia funciona agrupado ao de pneumologia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A maioria das internações é ocasionada por questões de vulnerabilidade social, por exemplo, condições precárias de vida, deficiência alimentar, baixa escolaridade, alcoolismo, uso de drogas, [além do] uso incorreto das medicações em domicílio”, aponta o médico Benedito Cabral Júnior, referência técnica (RT) de pneumologia do HRG. O ambulatório de tisiopneumologia é agrupado ao de pneumologia. Por isso, também atende pacientes com asma, pneumonias, doenças pulmonares obstrutivas crônicas (enfisema e bronquite crônica), derrames pleurais e tumores dos pulmões, entre outras doenças pulmonares. Linha materno-infantil O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), que integra a rede pública do DF e administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), é o mais novo da rede. Com 15 anos de existência, destaca-se por ter uma linha materno-infantil robusta, com serviço de pronto-socorro em pediatria. Equipada com maternidade e UTI neonatal, a unidade é referência em partos de alto risco. Em 2022, foram registrados 3.721 partos. Já a UTI neonatal somou 24.066 procedimentos. [Olho texto=”“Muitas vezes, os pacientes têm dificuldades de vir até a unidade marcar. Quando o acesso é facilitado, por meio de uma tecnologia em que é possível agendar de casa, eles fazem e ficam satisfeitos” ” assinatura=”Inês de Almeida, gerente da UBS 7 do Gama” esquerda_direita_centro=”direita”] Outro diferencial no HSM é o laboratório de excelência, aparelhado com tecnologia de última geração, incluindo um equipamento exclusivo na América Latina. Seguindo o mesmo padrão de laboratórios particulares, os resultados dos exames ficam disponíveis no formato online, assegurando que tanto profissionais da saúde quanto pacientes tenham acesso com facilidade. O hospital é o segundo maior da rede pública do DF, com 391 leitos hospitalares ativos, sendo 13 de boxes de sala vermelha, 38 leitos de observação, 17 leitos no centro obstétrico, 263 leitos de enfermaria, 40 leitos de UTI adulto e 20 leitos de UTI neonatal. Aplicativo para consultas Uma ideia inovadora desenvolvida por servidores da UBS 7 do Gama é outro diferencial da Região Sul de Saúde para os pacientes. Eles criaram um aplicativo para facilitar o agendamento de consultas. “Muitas vezes, os pacientes têm dificuldades de vir até a unidade marcar. Quando o acesso é facilitado, por meio de uma tecnologia em que é possível agendar de casa, eles fazem e ficam satisfeitos”, compartilha a gerente da unidade, Inês de Almeida. [Numeralha titulo_grande=”14 mil ” texto=”Número aproximado de usuários atendidos na UBS 7 do Gama, em funcionamento temporário no Estádio Bezerrão” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Apesar de utilizado há pouco tempo na unidade, o aplicativo, idealizado por Inês e pelo odontólogo Cristiano Ktich, já faz sucesso entre os pacientes. “Com o agendamento online, queremos captar pacientes para fazer o exame citopatológico e as testagens de infecções sexualmente transmissíveis [ISTs]”, detalha a gerente. Hoje, a UBS 7 do Gama atende cerca de 14 mil usuários e funciona, temporariamente, dentro do Estádio Bezerrão. A unidade passa por reforma e, em breve, voltará a atender em seu local próprio, no Setor Central. Descarte de medicamentos A demanda na UBS 1 de Santa Maria é alta. Por isso, a cidade possui 11 equipes de Saúde da Família: são para acolher cerca de 44 mil pacientes. “Em setembro, foram atendidos 39.736 usuários da região, fora os pacientes que vão à unidade para retirar ponto, tomar injeção de anticoncepcional, verificar pressão arterial e glicemia, e que não entram na contagem”, contabiliza a gerente local, Joelma Batista. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na unidade também é possível entregar medicamentos vencidos e inutilizáveis para destinação correta. Com ação inovadora, a UBS foi a primeira a lançar, na Região de Saúde Sul, a campanha de descarte consciente de medicamentos. Os usuários podem entregar os itens na farmácia do local. Para facilitar o acesso à população, tanto a UBS 1 de Santa Maria quanto a UBS 3 do Gama funcionam de segunda a sexta-feira em horário ampliado, das 7h às 22h. Nos sábados, as UBSs 1, 2 ,4, 5 e 6 do Gama e a UBS 2 de Santa Maria funcionam de 7h às 12h. Além disso, há ponto fixo de vacinação nas UBSs 1 de Santa Maria e 5 do Gama aos sábados durante todo o dia. Atenção secundária A Policlínica do Gama, que funciona no HRG, oferece uma variedade de especialidades médicas, como dermatologia, endocrinologia, otorrinolaringologia, pediatria, fonoaudiologia, radiologia, nefrologia, ginecologia especializada, pneumologia, ambulatório de pé diabético, ambulatório de fisioterapia, doenças infectoparasitárias e odontologia. O processo para acessar os serviços é feito pelas equipes de Saúde da Família (eSF). O usuário deve procurar a UBS, onde os profissionais vão avaliar as necessidades de saúde de cada paciente e, se necessário, encaminhá-lo à policlínica para consulta com especialidade específica. Na região há também equipamento de saúde para cuidados mentais. O Centro de Atenção Psicossocial (Caps) AD (Álcool e Drogas) de Santa Maria atende pessoas a partir dos 16 anos em sofrimento psíquico intenso decorrente do uso dessas substâncias. A unidade funciona de segunda a sexta-feira em horário comercial em sistema porta aberta para todos os moradores da região. Segundo o superintendente da Região de Saúde Sul, para 2024 está prevista a entrega de uma nova policlínica. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Reforma no centro cirúrgico do Hospital do Gama humaniza contato pós-parto
O Hospital Regional do Gama (HRG) deu início, nesta semana, a um atendimento diferenciado às mulheres que passaram por parto cesárea com o padrão classificado como “hora de ouro” – quando há contato pele a pele precoce, logo após o nascimento, conforme as normas da Organização Mundial de Saúde (OMS). Após o parto, mães têm direito a uma sala exclusiva, onde se recuperam e podem acompanhar o bebê | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A melhora no serviço veio com as adequações no centro cirúrgico da unidade, que, agora, conta com uma sala de recuperação pós-anestésica exclusiva para as mães. Também passou a ser garantido o direito de a mulher ter o seu acompanhante de escolha desde a recepção do hospital até a alta. “Eu achei tudo muito bacana, e ela foi bem-atendida aqui”, conta Gerlene Ferreira da Silva, 58 anos, que acompanhava a filha Juana do Nascimento, 22, na sala de recuperação, nesta quinta-feira (16). O bebê, Abmael Lorenzo, já havia passado por avaliação médica e estava nos braços da avó enquanto a mãe se recuperava da anestesia. Reformas gerais [Olho texto=”“O contato pele a pele logo após o parto contribui para o sucesso do aleitamento e para a recuperação da mulher, além de ajudar nos sinais vitais do bebê” ” assinatura=”Laire Camargo, coordenadora da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (Ihac) no HRG” esquerda_direita_centro=”direita”] O espaço que Gerlene, Juana e Abmael ocuparam está totalmente reformado. Ao longo de 20 dias de serviços, a sala recebeu melhorias na pintura, teto, piso, portas e nas instalações elétricas, hidráulicas e de gases. Há também separação das parturientes de outros pacientes de cirurgia geral, evitando infecções. São três leitos exclusivos para as mães e três para bebês, havendo a possibilidade, sempre que possível, de ficarem juntos durante todo o tempo. As mulheres permanecem ali por duas a quatro horas com seus filhos, o que possibilita iniciar o processo de amamentação já na primeira hora de vida. “O contato pele a pele logo após o parto fortalece o vínculo entre mãe e filho, contribui para o sucesso do aleitamento e para a recuperação da mulher, além de ajudar nos sinais vitais do bebê”, explica a enfermeira Laire Camargo, coordenadora da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (Ihac) no HRG. Alta demanda Apenas neste ano, o HRG tem mantido uma média superior a 120 cesáreas por mês. Para isso, uma das seis salas cirúrgicas se mantém reservada a esse tipo de procedimento. O hospital conta com oito leitos de unidades de cuidados intermediários neonatal e serviços complementares, como banco de leite. “O momento da gestação é muito bonito, mas é também cercado de fragilidades”, observa o diretor substituto do HRG, Ruber de Oliveira Gomes. “Então, precisamos de um ambiente que proporcione o bom atendimento. Estamos constantemente trabalhando para melhorar a qualidade do hospital.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As adequações foram executadas por meio do contrato de manutenção regular assinado pela Secretaria de Saúde do DF (SES) em 2022. Foram investidos R$ 74 milhões para garantir o funcionamento de 297 unidades. Nos corredores do HRG há melhorias prontas ou em execução. Nas áreas de emergência foram instaladas portas para controlar o fluxo e dar mais eficiência aos novos aparelhos de ar-condicionado. Também foi reformado o piso por onde passam os carrinhos com refeições e rouparia. Houve, ainda, melhorias na área de acessibilidade. “Com o contrato de manutenção, conseguimos ter uma previsibilidade e fazermos um planejamento; além disso, fazemos todos os serviços sem a interrupção dos atendimentos”, destaca o diretor administrativo da Região Sul de Saúde, Diego Fernandes, responsável pela manutenção de todas as unidades da SES no Gama e em Santa Maria. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Hospital do Gama realiza força-tarefa para cirurgias ortopédicas
O Hospital Regional do Gama (HRG) promove uma força-tarefa para realizar cirurgias na área de ortopedia. O objetivo é reduzir a taxa de internação em 40% e melhorar a oferta de leitos na unidade hospitalar. Serão atendidos 50 pacientes que aguardam procedimentos cirúrgicos no pronto-socorro. Todas as salas de cirurgias do HRG estão desbloqueadas e prontas para uso nos turnos da manhã e da tarde | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF O gerente da Assistência Cirúrgica do HRG, Moacir Luiz da Conceição, explica que foi traçado um plano de ação para reduzir a espera. “Vamos priorizar as intervenções que demandam internação pós-cirúrgica com menor tempo de duração”. A expectativa, segundo ele, é realizar até seis operações por dia. Todas as salas de cirurgias do HRG estão desbloqueadas e prontas para uso nos turnos da manhã e da tarde. “O objetivo é diminuir a taxa de ocupação do hospital e o tempo de internação desses pacientes”, acrescenta o gerente. As demais especialidades cirúrgicas atendidas pelo hospital não serão afetadas. Procedimentos de cirurgia geral, ginecologia e de oncologia marcados (cirurgias eletivas) e de urgência e emergência continuarão com atendimento normal. O HRG é referência em cirurgias ortopédicas. Só no primeiro semestre deste ano, foram realizadas 667 cirurgias dessa especialidade no hospital. O superintendente da Região de Saúde Sul, Willy da Silva Filho, ressalta o empenho dos profissionais de saúde para a ação. “Eles são muitos dedicados e sempre contribuem. Precisamos valorizar a integração das equipes e a participação dos anestesistas, que abraçam a causa”, elogia. Entre as medidas, está também o redirecionamento de pacientes de cirurgias de quadril para os Hospitais de Base (HBDF) e Regional de Santa Maria (HRSM). Mais cirurgias [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) tem investido em forças-tarefas de cirurgias em diversas especialidades. Apenas no primeiro trimestre de 2023, a rede pública, junto aos hospitais contratados da saúde suplementar, promoveu mais de 3,4 mil cirurgias eletivas. O reforço é essencial diante do impacto que a covid-19 causou nos procedimentos, gerando aumento da espera por conta da demanda reprimida. Neste ano, a SES-DF também aderiu ao Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas (PNRF), instituído pelo Ministério da Saúde, que tem como finalidade ampliar a realização de cirurgias eletivas em todo o país. *Com informações da SES-DF
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Endometriose atinge cerca de 10% das mulheres e pode causar infertilidade
Segundo o Ministério da Saúde, uma em cada dez mulheres no Brasil sofre com os sintomas da endometriose – alteração inflamatória no funcionamento normal do organismo provocada por células do endométrio, que é a camada interna do útero. E 15% dos casos de infertilidade feminina são causados pela doença que pode ser silenciosa e, muitas vezes, confundida com cólica menstrual. A primeira avaliação pode ser feita em uma UBS; se necessário, a paciente é encaminhada a consulta especializada | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde Segundo a ginecologista Fabyanne Mazutti da Silva Borges, do Hospital Regional do Gama, devem ficar alertas as mulheres que apresentam cólica antes, durante ou fora do período da menstruação, dor durante ou após relação sexual, dor para evacuar ou urinar no período menstrual. [Olho texto=” “A endometriose é uma doença crônica, que necessita de cuidado contínuo, e a recidiva pode ocorrer quando interrompido o tratamento” ” assinatura=”Fabyanne Borges, ginecologista do Hospital Regional do Gama ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na rede pública de saúde, o atendimento inicial se dá pelo médico da família na unidade básica de saúde (UBS). Quando necessário, mulheres com suspeita de endometriose podem ser encaminhadas para avaliação especializada nos ambulatórios dos hospitais regionais e policlínicas. Após esse procedimento, explica a médica, casos que necessitam de tratamento cirúrgico podem ser encaminhados ao Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). “Essas pacientes contam ainda com acompanhamento multidisciplinar de psicologia e de fisioterapia”, informa Fabyanne, que é também referência técnica colaboradora da ginecologia da Secretaria de Saúde (SES). Tratamento O tratamento da endometriose pode incluir o uso de medicamentos, a execução de cirurgias ou a combinação de ambos. Os principais objetivos são o alívio da dor, a melhora da qualidade de vida e, para as mulheres que desejam ter filhos, a possibilidade de engravidar sem problemas. A prática de atividade física e a adoção de uma dieta saudável também auxiliam no controle dos sintomas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A ginecologista da SES lembra que nem toda paciente com endometriose, porém, precisa de tratamento cirúrgico – que, segundo a ginecologista da SES, deve ser individualizado. “É importante ressaltar que a endometriose é uma doença crônica, que necessita de cuidado contínuo, e que a recidiva [retorno] pode ocorrer quando interrompido o tratamento”, ressalta. A farmacêutica Luciana da Silva Oliveira foi diagnosticada com endometriose aos 12 anos, em sua primeira consulta ginecológica. “Tive muitas cólicas e muitas dores durante toda a vida, fora a frustração e o medo de nunca ser mãe”, conta. “Foram 15 anos de tratamento e duas cirurgias para a retirada de cistos, para, enfim, conseguir a maternidade”. Mãe de Isabela, uma menina que hoje tem 9 anos, Luciana comemora ter sido possível vencer a doença. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Força-tarefa faz 230 cirurgias ortopédicas no Hospital Regional do Gama
O Hospital Regional do Gama (HRG) realizou, entre 18 de setembro e 27 de outubro, 230 cirurgias ortopédicas. Os procedimentos fazem parte de uma força-tarefa no hospital para diminuir a fila de espera que ficou reprimida durante o auge da pandemia de covid-19. O serviço ocorre sempre que há três anestesistas no plantão, o que permite a execução estendida para o período noturno. Os procedimentos são feitos pela própria equipe do HRG e com a utilização dos insumos e equipamentos da unidade hospitalar | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília “Nós tivemos um cenário em que a nossa porta de ortopedia ficou com um percentual de ocupação de 140%. A nossa estratégia foi conversar com os médicos e anestesistas para que fosse feito um terceiro turno”, explica o superintendente de Saúde da Região Sul do HRG, Diego Fernandes da Silva. As cirurgias são feitas pela própria equipe do hospital e utilizando os insumos e equipamentos do HRG. Em setembro, antes do início da força-tarefa, o estabelecimento recebeu da Secretaria de Saúde novos perfuradores. Já em relação aos pacientes, eles são avisados com antecedência e as cirurgias ficam marcadas. Os procedimentos só deixam de acontecer em caso de necessidade de atendimento a emergências. Em média, são feitas de três a quatro cirurgias no período da noite, segundo Silva. [Olho texto=”“É importante porque a nossa demanda por cirurgias ortopédicas é muito grande. Assim, damos vazão aos pacientes e ainda conseguimos otimizar o tempo e a produtividade dos profissionais médicos”” assinatura=”Uadson Silva Barreto, diretor do Hospital Regional do Gama” esquerda_direita_centro=”direita”] O perfil dos pacientes para o procedimento noturno é específico: são aqueles com fraturas e cirurgias com menor potencial de gravidade e que ocorrem de forma rápida – descrição em que se encaixa a maioria dos casos. “São cirurgias que não são graves e nem complexas e que não dependem de UTI”, acrescenta o superintendente. A escolha se deve pela maior segurança do procedimento, além da menor necessidade de um longo período de internação. Importante para pacientes e médicos Para o diretor do Hospital Regional do Gama, Uadson Silva Barreto, a força-tarefa tem sido decisiva para pacientes e médicos. “É importante porque a nossa demanda por cirurgias ortopédicas é muito grande. Assim, damos vazão aos pacientes e ainda conseguimos otimizar o tempo e a produtividade dos profissionais médicos”, afirma. A dona de casa Ana Karine Gomes Lima, 34 anos, quebrou o braço após cair do patins enquanto andava com as duas filhas. O tombo causou uma fratura no rádio do braço. Ao descobrir que precisava passar por uma cirurgia, a mulher seguiu até o HRC. “Me falaram que o Hospital do Gama tinha ortopedista e que estavam fazendo a força-tarefa de cirurgias”, revela. No mesmo dia em que foi ao hospital, foi orientada à internação para o procedimento. A cirurgia ocorreu em um domingo à noite. “Assim que eu cheguei, rapidinho fui atendida. Eu estava pensando como eu ia fazer se eu tivesse que pagar a cirurgia, mas logo me falaram que eu tinha que internar. Entrei na terça de manhã e no domingo à noite eu fiz a cirurgia. Agora estou bem”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Quando o paciente é operado a tempo, ele não vai sofrer as consequências de uma demora, como uma sequela. A desospitalização rápida também ajuda o paciente, que muitas vezes é autônomo e fica sem assistência”, exemplifica o gerente de assistência cirúrgica do HRG, Moacir Luiz da Conceição. “Os pacientes têm gostado muito. Eles se sentem acolhidos e a nossa demanda conseguiu diminuir bastante”, acrescenta. Na segunda-feira (31), o dia iniciou com 12 pacientes na fila da espera. Por se tratar de um dia com três anestesistas, o número diminuiu para 7. Devido ao sucesso da força-tarefa, ela seguirá sendo feita no local. “Enquanto a gente tiver anestesista na escala, vamos manter esse sistema. Sempre que for possível, a gente vai fazer esse tipo de força-tarefa”, diz o diretor do HRG.
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Hospital do Gama completa 55 anos de muita história
O Hospital Regional do Gama (HRG) completa 55 anos neste sábado (12), mas as comemorações por pouco mais de meio século de atividades já começaram. Nesta quinta-feira (10), servidores e comunidade participaram de um momento festivo com direito a bolo e outras guloseimas. Somente em 2021, o Hospital Regional do Gama realizou mais de 116 mil atendimentos no pronto-socorro, 5.587 cirurgias e 4.971 partos | Fotos: Sandro Araújo/ Agência Saúde DF A unidade é referência no atendimento aos moradores do Distrito Federal e de outras unidades da Federação. De janeiro a dezembro do ano passado, foram registrados mais de 116 mil atendimentos no pronto-socorro, 5.587 cirurgias e 4.971 partos. Do total de atendimentos, 39.654 foram de pacientes que não residem no DF. [Olho texto=”“Dia após dia, o HRG mostra o tamanho e a grandiosidade que é ao atender e ser fundamental não só para o Gama, mas também para cidades do entorno e de outros estados”, avalia o superintendente da Região de Saúde Sul, Roberto dos Reis” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa é uma unidade de saúde que tem o apoio da população, de quem mora no Gama, trabalha no Gama e quer ver o hospital cumprir o seu papel”, afirma o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Pedro Zancanaro, que ressaltou ainda o papel institucional do SUS em oferecer ajuda e assistência médica a todas as pessoas que procurarem o serviço. Para o superintendente da Região de Saúde Sul, Roberto dos Reis Ferreira Cortes, “dia após dia, o hospital mostra o tamanho e a grandiosidade que é ao atender e ser fundamental não só para o Gama, mas também para cidades do entorno e para pessoas de outros estados”. O Hospital Regional do Gama presta serviços a pessoas de 25 municípios do estado de Goiás, cinco de Minas Gerais e três da Bahia. A Região de Saúde Sul compreende as regiões administrativas de Gama e Santa Maria. A comemoração do aniversário do HRG foi marcada por homenagens aos servidores mais elogiados, que receberam certificados de honra ao mérito Homenagem aos servidores Além da comemoração, os profissionais elogiados pela comunidade por meio da Ouvidoria também receberam certificados de honra ao mérito em reconhecimento aos serviços. O médico ortopedista Landwehrle de Lucena da Silva, de 32 anos, foi um dos prestigiados nesta manhã. [Olho texto=”Para celebrar o aniversário do hospital, a comunidade do Gama doou alimentos, bebidas, bolo, balões e tendas para a festividade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Eu moro no Gama desde os 4 anos de idade, quando a minha família chegou aqui, vinda do Maranhão. Quando ficava doente, eu vinha para este hospital. Hoje, atendo e trato os outros como gostaria de ser tratado”, disse o servidor. Outro profissional homenageado na cerimônia foi o técnico de enfermagem Hiltamar Araújo dos Santos, de 45 anos. Para ele, o certificado que recebeu incentiva a manter a qualidade do serviço de atendimento em prol da população. O servidor conta que está na área há 26 anos e há cinco na região administrativa. Para celebrar a data, a comunidade do Gama doou alimentos, bebidas, bolo, balões e tendas para a festividade. A decoração estava em verde e branco – cores oficiais do time tradicional do Gama. Participaram da comemoração o presidente do Conselho de Saúde do Gama, professor Enóquio Sousa Rocha; o diretor substituto do HRG, Uadson Silva Barreto, e a administradora regional do Gama, Joseane Araújo Feitosa, entre outras autoridades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Histórico O Hospital Regional do Gama foi construído em 1967 para atender aos moradores da região administrativa. Na época, a população era de aproximadamente 10 mil habitantes e a área física da unidade contava com 40 consultórios e 386 servidores para atender cerca de 1,6 mil pessoas por mês. Com o surgimento de novas regiões administrativas no Distrito Federal, como Santa Maria e Recanto das Emas, a unidade de saúde do Gama passou a ser referência para outras localidades. A área total do hospital é de 46.440 metros quadrados, com 351 leitos e 1.811 servidores – sendo 286 médicos e 212 enfermeiros. A Secretaria de Saúde está em processo seletivo para convocar 100 médicos para a rede pública do DF. A prioridade da pasta é direcionar mais profissionais para os hospitais do Gama e Cidade do Sol, unidade criada em janeiro de 2021 para atender pessoas acometidas pela covid-19. Foi desativado em julho do ano passado e voltou a funcionar, em caráter permanente, em janeiro de 2022, principalmente, para assistir moradores de Ceilândia e do Sol Nascente/Pôr do Sol. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Rede pública amplia número de leitos para pacientes com covid-19
[Olho texto=”Também houve reforço das atividades para o giro de leito: tão logo há uma alta ou transferência, as equipes atuam para disponibilizar a vaga para outro paciente” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Apesar da alta do número de internações, a rede pública de saúde do Distrito Federal tem mantido a oferta de leitos de UTI, UCI e enfermaria para pacientes com covid-19. Nesta terça-feira (1º), serão mobilizados mais 20 leitos de UTI no Hospital Regional do Gama; seis unidades pediátricas no Hospital da Criança de Brasília José Alencar e 10 na estrutura acoplada do Hospital Regional de Samambaia. Assim, esta unidade passa a ter 50 leitos adicionais de enfermaria para o enfrentamento da pandemia. O Hospital Regional de Samambaia já é exclusivo para atendimento a pacientes com covid-19, com exceção da maternidade. Já o Hospital Regional da Asa Norte chegará a 52 leitos de enfermaria exclusivos para o tratamento do coronavírus. Ao todo, o DF contava, às 11h desta terça, com 95 leitos de UTI ativos, 30 de UCI e 171 de enfermaria exclusivos para a covid-19. Os índices de ocupação estão em 91,5%, 90% e 87,7%, respectivamente. De acordo com o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, a mobilização de novos leitos ocorre conforme o aumento da demanda e envolve a contratação de unidades da rede privada e, se necessário, do Hospital da Polícia Militar. “Estamos diariamente abrindo leitos”, afirmou o gestor. Também houve reforço das atividades para o giro de leito, isto é, tão logo há uma alta ou transferência, as equipes atuam para disponibilizar a vaga para outro paciente. [Olho texto=”“Estamos fazendo um plano de retorno para que a gente consiga fazer muito mais cirurgias para tirar o atraso”” assinatura=”Fernando Erick Damasceno, secretário-adjunto de assistência à saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para adequar a capacidade da rede ao atual momento da pandemia, a pasta iniciou o reagendamento de procedimentos, como cirurgias eletivas que possam ser remarcadas. Estão mantidos os transplantes e as cirurgias oftalmológicas, cardíacas, ortopédicas e de urgência, além das situações judicializadas. Além de ampliar a oferta de leitos, a medida possibilitará que médicos especialistas reforcem o atendimento hospitalar e a redução do fluxo de pacientes nos hospitais. “Estamos fazendo um plano de retorno para que a gente consiga fazer muito mais cirurgias para tirar o atraso”, explica o secretário-adjunto de assistência à saúde, Fernando Erick Damasceno. O objetivo será atender tanto a demanda do atual momento quanto diminuir a fila de espera, que cresceu por conta da interrupção das cirurgias eletivas em 2021. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Visitas a unidades de saúde para traçar estratégias
O secretário de Saúde, general Pafiadache, vistoriou, nesta terça-feira (31), as instalações do Hospital Regional do Gama (HRG). O titular da pasta tem visitado unidades públicas para identificar gargalos causados pela pandemia do novo coronavírus e montar estratégias para solucioná-los. Durante a inspeção, ele conheceu as dependências do local e conversou com o diretor do hospital, Guilherme Avelar, e com o superintendente substituto, Diego Fernandes. “Estou conhecendo toda a rede de saúde pública. As vistorias são importantes porque sempre descobrimos coisas que podemos ajudar. Muitas das demandas daqui são as mesmas de outros hospitais. Se conseguirmos solucionar os problemas desta unidade, também vamos favorecer outros locais”, avaliou o general Pafiadache. Em 2020, o Hospital do Gama fez 704.905 procedimentos hospitalares, entre eles 123.516 atendimentos nos prontos-socorros | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília As instalações do hospital passam por reformas, como o corredor da ortopedia, a sala da odontologia, banheiros, além do telhado, que foi impermeabilizado e uma escada construída para melhor acesso dos usuários. O próximo passo é reformar a sala vermelha. O objetivo é dobrar a capacidade de atendimento de pacientes em estado grave. A secretária-adjunta de Assistência à Saúde, Raquel Beviláqua, também acompanhou a visita e ressaltou a importância das reformas para a qualidade no atendimento dos pacientes. “A equipe da unidade vem acompanhando, diariamente, a melhora no cuidado dos usuários devido a adequação dos espaços. As salas de internação, por exemplo, foram recentemente reformadas”, reforçou. “Já fomos aos hospitais da Asa Norte, Taguatinga e Base. Estamos avaliando desde a estrutura física até o abastecimento de insumos e recursos humanos – com foco nos centros cirúrgicos. Para dar celeridade aos procedimentos, publicamos um edital de abertura de mudança de especialidade para outros médicos que fossem anestesistas, fortalecendo a rede como um todo”, comenta a Raquel Beviláqua. Números [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O HRG está localizado na Região de Saúde Sul e ocupa uma área de 46.440 metros quadrados. Em 2020, o Hospital do Gama fez 704.905 procedimentos hospitalares, entre eles 123.516 atendimentos nos prontos-socorros. Mesmo com a pandemia, o HRG – que possui 7 salas de cirurgias – fez quase 5 mil procedimentos, sendo a maioria de emergência. Do total de atendimentos na emergência, 30,6% foram a pacientes do Entorno.
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Hospital do Gama faz adequações para ampliar assistência
O Hospital Regional do Gama (HRG) manteve a capacidade de atendimento e continuou a ser referência para os moradores da região Sul do Distrito Federal, de Goiás, Minas Gerais e Bahia mesmo no período de enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. Segundo o superintendente Região de Saúde Sul, Lucimir Pessoa Maia, “apesar de todo o processo de pandemia, a quantidade de cirurgias realizadas no hospital manteve números comparáveis aos da pré-pandemia, mesmo considerando o período de restrições de cirurgias eletivas”. [Olho texto=”Mesmo com a pandemia, o HRG fez quase 5 mil cirurgias, sendo a maioria de emergência” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao mesmo tempo, destaca o superintendente, a unidade realizou adequações para receber os pacientes com Covid-19 e manter a assistência aos demais pacientes. “Também conseguimos realizar adequações de alguns serviços de forma a otimizar as escalas assistências, o que vai ajudar as dificuldades enfrentadas esta semana em função de uma superlotação, que nos obrigou a decretar bandeira vermelha no atendimento à população”, acrescentou Lucimir. A Secretaria de Saúde está prevendo a destinação de 20 médicos emergencistas para reforçar o quadro dos profissionais de saúde do Hospital Regional do Gama. Esses servidores virão de um edital a ser lançado, nos próximos dias visando a contratação de 100 médicos. A contratação já foi autorizada pela Secretaria de Economia do DF. “Temos adotados medidas contínuas para enfrentar as dificuldades temporárias trazidas pelo momento pandêmico e manter a capacidade de atendimentos. Foram necessárias modificações estruturais e no fluxo assistencial dos pacientes. Na busca para diminuir o tempo de internação no pronto-socorro e de melhoria do giro de leitos, foram migrados 14 leitos para a enfermaria”, informou o superintendente. Central de Comando de Casos (C3) [Olho texto=”O HRG está localizado na Região de Saúde Sul e ocupa uma área de 46.440 metros quadrados” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Instituída em junho de 2021, a Central de Comando de Casos (C3) da Superintendência da Região de Saúde Sul visa fortalecer a integralidade em saúde, atuando como facilitadora na integração dos três níveis de assistência e da Região Integrada de Desenvolvimento do Entorno Sul. A central atua para facilitar o acesso do usuário ao sistema de saúde em todos os níveis de atenção, ampliar o potencial de resolutividade da atenção primária, otimizar o uso dos recursos ofertados pela rede de atenção à saúde, entre outras competências. “Essa central só existe na região Sul e foi criada para promover uma melhor qualidade de assistência ao usuário”, aponta o superintendente da região. Região de Saúde Sul O HRG está localizado na Região de Saúde Sul e ocupa uma área de 46.440 metros quadrados. Em 2020, o Hospital do Gama fez 704.905 procedimentos hospitalares, entre eles 123.516 atendimentos nos prontos-socorros. Mesmo com a pandemia, o HRG fez quase 5 mil cirurgias, sendo a maioria de emergência. Do total de atendimentos na Emergência, 30,6% foram a pacientes do Entorno. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O bom desempenho nas ações rendeu reconhecimento à região sul. “Em 2020, recebemos o prêmio de 1º lugar em gestão de todas as regiões de saúde”, comemora Lucimir. O certificado “Contratualiza SES” é concedido para as regiões que atingem melhores resultados com base no Acordo de Gestão Regional (AGR). * Com informações da Secretaria de Saúde
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