Prevenção de infecção primária da corrente sanguínea é tema de workshop
Na segunda quinzena de junho, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) promoveu um workshop com o tema “Prevenção de Infecção Primária da Corrente Sanguínea”. Foram três sessões diárias de atividades, reunindo cerca de 200 enfermeiros e técnicos em enfermagem em um reforço das normativas e dos protocolos assistenciais já utilizados no hospital. Treinamento teve como foco a melhoria das condições de saúde das crianças e adolescentes atendidos pelo hospital | Fotos: Divulgação/HCB Entre as técnicas utilizadas no workshop, destacou-se a Simulação Realística em Saúde (SRS), uma gamificação para cativar e engajar os profissionais. Foram utilizadas metodologias atrativas para atualizar práticas e conceitos consolidados na assistência realizada no hospital. O cuidado prestado pelo HCB é centrado no paciente, ou seja, todas as ações de diagnóstico, tratamento e continuidade do cuidado são voltadas para a melhoria das condições de saúde e conforto das crianças e adolescentes atendidos. Todas as instruções de trabalho e protocolos assistenciais do HCB são referendados pelas legislações vigentes e pelas melhores práticas nacionais e internacionais. Para que os índices de segurança e conformidade na assistência sejam sempre aprimorados, o hospital promove periodicamente workshops e demais atividades de atualização junto às equipes assistenciais. Simulação realística Uma das técnicas utilizadas durante a capacitação utilizou luz negra e tinta fluorescente para ilustrar exemplos de higienização correta A SRS é uma estratégia de ensino onde há a criação de cenários baseados nas práticas usuais do cuidado assistencial, como punção de cateter implantado, troca de curativos e manobras de ressuscitação, entre outras, visando a treinar, atualizar as equipes profissionais e desenvolver a educação permanente segura e interativa. Durante as atividades, as facilitadoras destacaram que a técnica de coleta de material biológico a ser realizada impacta a qualidade, a celeridade e a precisão da análise. Isso significa que uma coleta de material feita de modo correto, em tempo adequado, favorece o tratamento dos pacientes com doenças crônicas e raras. Também foram utilizadas técnicas como a da luz negra e tinta fluorescente, reforçando a boa prática e a técnica correta de higienização das mãos. Houve ainda jogos dos erros para identificação de não conformidades em equipamentos na sala de simulação realística, além de uma projeção aumentada de como fazer a higienização de um cateter implantado. “O compartilhamento de experiências entre profissionais da enfermagem de todos os setores do hospital, em um workshop como esse, traz inovações”, avaliou a supervisora de Enfermagem do hospital, Fátima Moura. “Essa troca é superimportante para a segurança na assistência.” *Com informações do HCB
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Hospital da Criança atualiza protocolo de neutropenia febril
Profissionais do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) participaram do movimento Hora Dourada, voltado à ação da equipe em casos de neutropenia febril – febre em crianças que estão em tratamento oncológico. Os funcionários de diferentes áreas da unidade passaram por treinamentos para se atualizar quanto ao novo protocolo do HCB, que busca o diagnóstico precoce dos casos e ação em tempo adequado. A diretora executiva da unidade, Valdenize Tiziani, reforça que o hospital sempre foi atento aos cuidados com neutropenia febril, visto que o quadro pode levar a óbito | Foto: Maria Clara Oliveira/Ascom HCB A neutropenia febril desperta cuidados porque, tanto pela doença quanto pelo próprio tratamento, os pacientes não contam com células de defesa contra infecções. “As crianças em quimioterapia são imunossuprimidas, chegam a ficar com zero neutrófilos. Quando são acometidas por algum processo infeccioso, a cada minuto a quantidade de bactérias se multiplica de forma exponencial”, explica a diretora técnica do HCB, Isis Magalhães. Segundo ela, a infecção pode se tornar uma sepse – por isso é importante intervir com agilidade, evitando o agravamento do quadro. De acordo com a diretora técnica do HCB, Isis Magalhães, a neutropenia febril desperta cuidados porque, tanto pela doença quanto pelo próprio tratamento, os pacientes não contam com células de defesa contra infecções O protocolo de neutropenia febril do HCB foi atualizado para garantir que crianças com câncer, ao apresentarem febre (temperatura acima de 38,3ºC) em casa, sejam atendidas mais rapidamente e recebam a primeira dose de antibiótico até 60 minutos depois da primeira avaliação clínica no hospital. Como o HCB não tem serviço de emergência, os pacientes da oncologia contam com o “cartão vermelho”: metodologia para sinalização das condições de risco e controle de acesso dessas crianças à assistência especializada em saúde, permitindo que elas acessem a unidade em qualquer dia ou horário. Ao sentir febre em casa, a criança em tratamento de quimioterapia deve comparecer ao HCB com o cartão vermelho, para dar início ao protocolo. A meta nacional é de que 70% dos pacientes onco-hematológicos pediátricos com neutropenia febril recebam o tratamento na primeira hora. Como o Hospital da Criança de Brasília já ultrapassa esse índice, o objetivo no HCB é de que, até março de 2025, o índice chegue a 90%. Por isso, todos os profissionais envolvidos no atendimento, iniciando com os funcionários das recepções do HCB, foram envolvidos no movimento Hora Dourada. A diretora executiva da unidade, Valdenize Tiziani, reforça que o hospital sempre foi atento aos cuidados com neutropenia febril, visto que o quadro pode levar a óbito. “As equipes estão muito sensibilizadas para isso, porém sempre temos a oportunidade de melhorar mais; o Hospital da Criança de Brasília tem, em seu DNA, a questão da melhoria contínua. Esse projeto nos coloca pari passu com os melhores centros do mundo e temos que chegar com indicadores semelhantes”, afirma Tiziani. *Com informações do HCB
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HCB entra no clima do Mês da Criança com a campanha Vem Brincar Comigo
Nesta terça-feira (8), às 14h, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) terá um dia inteiro voltado para a campanha Vem Brincar Comigo. As equipes que atendem os pacientes vão distribuir brinquedos que foram solicitados em cartinhas escritas pelas crianças. A madrinha do HCB, a primeira-dama Mayara Noronha Rocha, também vai ao HCB para fazer a distribuição de alguns dos brinquedos. O projeto Vem brincar comigo uma ação está dentro do Mês da Criança; e, todos os dias, de manhã e à tarde, o hall do HCB estará em clima de festa com brincadeiras e atividades culturais para os pequenos. *Com informações do HCB
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HCB reúne crianças que alcançaram sucesso no tratamento de alergias alimentares
O período de 23 a 29 de junho de 2024 foi definido, pela Organização Mundial da Alergia, como a Semana Mundial da Alergia – tempo em que os profissionais da área intensificam ações de conscientização sobre a doença. O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) participou da mobilização, realizando teatro e palestra para orientar sobre sintomas e cuidados. Alérgica a leite e derivados, Heloísa Santos, assistida pelo HCB, e a médica Valéria Botan participaram da mobilização promovida pela Semana Mundial da Alergia | Foto: Maria Clara Oliveira/HCB A cada ano, a Semana Mundial da Alergia aborda um tema diferente; em 2024, o escolhido foi “Superando os obstáculos da alergia alimentar”. Dessa forma, pacientes que recebem tratamento para este tipo específico de alergia participaram do evento, que também alcançou crianças e adultos que não apresentam esse diagnóstico. A peça, encenada por residentes de alergia pediátrica do HCB, contava a história de um menino que precisava explicar, na escola, o motivo de não comer o mesmo lanche que os amigos. Além de assistir à peça, as famílias atendidas pela equipe de alergia acompanharam uma palestra sobre alimentação saudável e participaram de um momento de interação com direito a lanche “Essas crianças ainda sofrem uma exclusão social por terem as limitações alimentares. É muito importante trazer um teatro como esse para mostrar que todo mundo pode ser incluído nas brincadeiras, nas festinhas da escola, independente de ter ou não uma alergia”, explica a médica responsável pelo ambulatório de alergia alimentar do HCB, Valéria Botan. Para Alana Santos, mãe de Heloísa Santos, 6 anos, essa abordagem da integração social é importante. “Tem muito preconceito, tanto a criança como a mãe são muito julgadas; as pessoas não entendem. Um evento que traz informações facilita para as pessoas entenderem e termos menos julgamento”, disse. Ao lado da mãe, Heloísa acompanhou a apresentação e contou que, quando alguém oferece algo que ela não pode comer, tem a resposta na ponta da língua: “Não, eu não quero!” Lucas Fernandes aproveitou para comer um bolo. Ele foi diagnosticado com uma alergia grave a ovo quando tinha dois anos e, assim como Heloísa, passou por um período de dessensibilização para alcançar tolerância ao alimento A menina é alérgica a leite e derivados, mas já iniciou o tratamento e passa por dessensibilização. “A gente mantém a dieta em casa; a médica orientou a fazer aos poucos: um pouquinho de leite no purê, para ver como ela vai reagir. Só o leite, mesmo, que não damos de jeito nenhum”, relata a mãe de Heloísa. De tudo que já experimentou durante esse processo, ela seleciona seus pratos preferidos: “Bolo de cenoura, de paçoca ou de chocolate; eu gosto do sabor”. Além de assistir à peça, as famílias atendidas pela equipe de alergia acompanharam uma palestra sobre alimentação saudável e participaram de um momento de interação com direito a lanche. O cardápio incluiu pratos que, graças ao tratamento, as crianças já podem ingerir. Lucas Fernandes, 9 anos, aproveitou para comer um bolo. Ele foi diagnosticado com uma alergia grave a ovo quando tinha 2 anos e, assim como Heloísa, passou por um período de dessensibilização para alcançar tolerância ao alimento. A mãe do menino, Marivone Fernandes, conta: “Se dessem uma balinha para ele, perguntava ‘tem ovo? Porque eu não posso’; ele tinha essa consciência. Agora ele recebeu alta e já está só na fase de acompanhamento, para ver se não tem nenhuma crise”. Segundo a médica coordenadora de Imunologia e Alergia do HCB, Cláudia Valente, casos como os de Heloísa e Lucas são comuns entre as alergias alimentares: “Os alimentos mais frequentes são o leite e o ovo, mas têm crescido alergias até a frutas, como a banana – temos casos graves de alergia a banana – e às castanhas, que são um alimento bastante utilizado no Brasil. No contexto do HCB, a alergia alimentar grave é uma demanda muito grande”. A médica reforça, portanto, que “é importante o paciente ser acolhido, com orientação da equipe da nutrição, dos alergistas, enfermagem, psicologia”. *Com informações do HCB
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Celebrações do Dia da Mulher encantam crianças atendidas pelo HCB
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) realizar, nesta sexta (8), a Feira de Mulheres Empreendedoras e uma apresentação musical com a cantora Kellen Lemos. As atividades, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, promoveram a integração da equipe e proporcionaram momentos lúdicos e de qualidade de vida no trabalho. As atividades em comemoração ao Dia Internacional da Mulher no HCB promoveram a integração da equipe e proporcionaram momentos lúdicos e de qualidade de vida no trabalho | Foto: Divulgação/HCB “A festa está muito animada, deu até vontade de dançar! Esses momentos são muito bons para sair da rotina”, contou Trindade Evangelista, técnica de laboratório do HCB. A auxiliar de hotelaria do hospital Odneia Dourado também aprovou o evento. “Está uma maravilha, até arrepiei; a voz da cantora é muito boa”, disse Dourado. Já Gislene Rocha, também auxiliar de hotelaria, elogiou a iniciativa de celebrar o Dia da Mulher no ambiente de trabalho. “Amo ser mulher! O melhor de ser mulher é ser mãe, ser avó…”, disse. No ambulatório, as crianças também participaram de atividades sobre a data especial. Arthur Oliveira, 8 anos, fez uma arte com a palma da mão para dar de presente à mãe, Edilene Oliveira. Já Nicolly da Paixão, 10 anos, soube da data especial assim que chegou ao HCB: “A tia me contou que era hoje.” As crianças se divertiram com tinta e balões especiais para presentear as mulheres que conhecem e tanto adultos quanto crianças podiam deixar recados de celebração pela data. Heitor Soares, 10 anos, escreveu uma mensagem que emocionou a mãe, Fabíola Soares. *Com informações do HCB
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HCB recebe representantes de instituição saudita voltada à ajuda a outros países
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) recebeu os diretores do Instituto Rei Salman, da Arábia Saudita, Basheer Saleem Al Sharari e Abdulazziz Abdulrahman Althumairi. Os visitantes foram acompanhados pelo vice-presidente da Federação das Associações Muçulmanas do Brasil (Fambras), Ali Zoghbi, e do secretário-geral da Academia Halal do Brasil, Delduque Martins. A primeira-dama do DF, Mayara Noronha da Rocha, e o secretário de Relações Institucionais do DF, Agaciel Maia, também participaram da reunião. O objetivo era promover um encontro entre o Instituto e o HCB, visto que a instituição saudita se dedica a ajudar projetos importantes em outros países. o diretor Basheer Saleem Al Sharari disse estar bastante satisfeito com o que foi apresentado. Essa foi a primeira visita dos representantes do instituto ao Brasil | Foto: Maria Clara Oliveira/HCB Durante a reunião, na segunda-feira (5), a diretora executiva do HCB, Valdenize Tiziani, explicou o funcionamento do HCB, detalhando quais são as especialidades, o modelo de gestão adotado, as atividades na área de ensino e pesquisa e a dedicação ao atendimento humanizado. Tiziani apresentou, também, três projetos, ainda em fase de planejamento, para expansão e melhoria dos serviços oferecidos ao público pediátrico. Após tirar dúvidas sobre o HCB, o diretor Basheer Saleem Al Sharari disse estar bastante satisfeito com o que foi apresentado. Essa foi a primeira visita dos representantes do instituto ao Brasil. “Tivemos um retrato claro das necessidades do país e, se Deus assim permitir, pretendemos desenvolver ajudas que possam atingir os projetos que vivenciamos aqui. Esperamos construir um relatório que possibilite alcançar vários setores emergenciais do Brasil”, afirmou. O vice-presidente da Fambras parabenizou a equipe do HCB pelo trabalho realizado e pelos planos para o futuro. “Aqui, a sociedade civil nos trouxe um modelo muito bem sucedido daquilo que deu muito certo e, portanto, tem que ser replicado. Saio daqui muito feliz e tenho certeza que, na linha profissional que os diretores do instituto têm adotado na avaliação dos projetos, eles também saem muito satisfeitos”, expressou Zoghbi. Ele reforçou que, “enquanto cidadão brasileiro de ascendência árabe, só me cabe fazer essa ponte e o possível para que a Fambras possa ajudar e que, se estiver dentro dos parâmetros do Instituto Salman, que eles também possam ajudar nessa corrente do bem.” O secretário Agaciel Maia relembrou seu histórico de apoio ao Hospital da Criança de Brasília e apresentou uma proposta de apoio aos diretores do Instituto Rei Salman. “Fiquei muito feliz quando recebi a Fambras, por meio da Embaixada da Arábia Saudita, no sentido de querer fazer uma contribuição. Temos um ‘cardápio’ de três projetos propostos pelo Hospital, mas também apresentamos mais um projeto de ampliação, especificado dentro de procedimentos orçamentários e econômicos.” A madrinha social do HCB, Mayara Noronha da Rocha, também agradeceu o apoio do Instituto Rei Salman. “A solidariedade não tem fronteiras, e a pandemia nos tornou mais sensíveis em olhar para o outro”, destacou a primeira-dama. *Com informações do HCB
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Hospital da Criança é referência no tratamento de doenças pediátricas raras
Há 12 anos em funcionamento, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) é referência no atendimento pediátrico de média e alta complexidade. A unidade complementa a rede de saúde do Distrito Federal e está entre os 40 melhores hospitais públicos do país. [Olho texto=”“Na atuação com a rede, contribuímos, por exemplo, em cirurgias intrauterinas da mielomeningocele realizadas no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Colaboramos para que haja melhores desfechos em casos como esses”” assinatura=”Valdenize Tiziani, superintendente executiva do HCB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Parte da Secretaria de Saúde (SES-DF) e administrado pelo Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), o hospital tem expertise em cuidar de crianças com doenças raras, complexas e crônicas, sendo um modelo em oncologia pediátrica, gastro-hepatologia, neuropediatria e nefrologia pediátrica, entre outras. O HCB é ainda referência em neurocirurgia de alta complexidade, como a de correção da mielomeningocele, uma má formação congênita da coluna vertebral do feto que ocorre no início da gravidez. A superintendente executiva do HCB, Valdenize Tiziani, destaca que a integração com a SES-DF é intensa. “Na atuação com a rede, contribuímos, por exemplo, em cirurgias intrauterinas da mielomeningocele realizadas no Hospital Materno Infantil de Brasília [Hmib]. Colaboramos para que haja melhores desfechos em casos como esses”, detalha. No rol de especialidades, o HCB destaca-se em terapia renal substitutiva, hemodiálise e preparação de crianças para o transplante; e o transplante de medula óssea, curando doenças como leucemias e erros da imunidade | Foto: Arquivo Agência Brasília Segundo a profissional, hoje, o HCB abriga a melhor triagem neonatal no Brasil. “Doenças que antes chegavam tardiamente, acolhemos de maneira mais rápida e a criança já entra imediatamente em um programa de atendimento regular. Esse fluxo salva vidas”, complementa. Até o final de novembro de 2023, desde a sua inauguração em 2009, o HCB já foi responsável por mais de 6 milhões de atendimentos. Dentre eles, a realização de mais de 4 milhões e 326 mil exames laboratoriais e de 878 mil consultas. Nessa conta entram ainda mais de 446 mil diárias, 73 mil sessões de quimioterapia, 49 mil transfusões, 11 mil cirurgias ambulatoriais, 35 mil ecocardiogramas, 111 mil raios-X, 52 mil tomografias, 70 mil ultrassons. Serviços disponíveis Atualmente, o HCB oferece vagas em 23 especialidades pediátricas para consultas, como alergia, anestesiologia, cardiologia, cirurgia pediátrica, dermatologia, endocrinologia, gastroenterologia, genética clínica, ginecologia infanto-puberal, homeopatia, imunologia, infectologia, nefrologia, neurocirurgia, neurologia, onco-hematologia, ortopedia, pneumologia, psiquiatria e reumatologia. Parte da Secretaria de Saúde (SES-DF) e administrado pelo Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), o hospital possui expertise em cuidar de crianças com doenças raras, complexas e crônicas | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O espaço atende também em hemodiálise, diálise peritoneal, fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, musicoterapia, terapia ocupacional, odontologia, farmácia, nutrição, enfermagem e serviço social, exames laboratoriais e de imagem, endoscopia digestiva alta e colonoscopias, eletroencefalograma, potencial evocado, eletroneuromiografia, espirometria, tilt-test, teste de esforço, holter, mapa, curvas hormonais, phmetria esofágica, eletrocardiograma. No rol de especialidades, destaca-se a terapia renal substitutiva, na hemodiálise e na preparação de crianças para o transplante; e o transplante de medula óssea, curando doenças como leucemias e erros da imunidade. No âmbito da neurocirurgia, o HCB iniciou um programa para a realização de cirurgia de epilepsia e já realizou a primeira intervenção na área com o paciente acordado. Outro ponto alto são os procedimentos urológicos pediátricos. “Somos referência e recebemos pacientes inclusive de outros estados. Temos a estrutura necessária e uma equipe preparada para fazer a reconstrução de todo o aparelho urinário e genital das crianças que nascem com malformações graves”, detalha a superintendente executiva do HCB. Os profissionais que atuam no hospital participam de projetos de pesquisa e grupos de estudos que envolvem múltiplas organizações de primeira linha, tanto no Brasil como no exterior. “Participamos, por exemplo, da Aliança Global do St. Jude, um hospital reconhecido internacionalmente pelo tratamento das doenças catastróficas da infância. Somos também parceiros formais do Hospital Sant Joan de Déu, o maior em pediatria da Europa com características semelhantes às do nosso”, exemplifica Tiziani. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O acesso a esses serviços inicia nas unidades básicas de saúde (UBSs), unidades de pronto atendimento (UPAs), postos do Programa Saúde da Família ou ainda em hospitais regionais da rede. Nesses espaços, o médico identifica se há necessidade de atendimento especializado. Em caso positivo, o paciente é encaminhado por meio do Sistema de Regulação (Sisreg). Certificação Primeiro hospital pediátrico da região Centro-Oeste a ser acreditado pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), o HCB recebeu, em 2020, o nível mais alto da classificação: Acreditado com Excelência. Essa categoria reconhece instituições de saúde que atingem padrões elevados de segurança, qualidade e gestão integrada, além de considerar que a cultura organizacional busca a melhora contínua. Em 2021, o HCB se tornou uma Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Neurocirurgia (Unacon) e Unidade Exclusiva de Oncologia Pediátrica. No ano seguinte, renovou sua autorização para realizar retirada e transplante de medula óssea autogênico e alogênico aparentado. É ainda classificado, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como um espaço de Alta Conformidade com as Práticas de Segurança do Paciente. *Com informações da SES-DF
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Médicos do HCB discutem novos tratamentos de neuroblastoma
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) busca se manter atualizado quanto às melhores terapêuticas que podem ser oferecidas às crianças e adolescentes com doenças complexas. Com essa motivação, foi realizada uma palestra sobre neuroblastoma (tipo de tumor de alto risco) voltada à equipe do HCB. O oncologista pediatra Holger Lode falou à equipe do HCB sobre os processos utilizados no tratamento do neuroblastoma e apontou resultados obtidos com o uso da medicação dinutuximab beta | Foto: Divulgação/HCB O oncologista pediatra Holger Lode, chefe da Pediatria, Oncologia e Hematologia Pediátrica na University Medicine de Greifswald, na Alemanha, teve um encontro com os profissionais que atuam junto aos pacientes. Médicos, farmacêuticos, equipe de enfermagem, nutricionistas, biomédicos e assistentes sociais tiveram acesso a informações, ainda não publicadas, sobre os processos utilizados no tratamento do neuroblastoma que apontaram resultados obtidos com o uso da medicação Dinutuximab beta. O médico alemão fez uma recapitulação dos protocolos e trouxe, para a equipe do HCB, resultados preliminares de estudos que ainda estão em andamento sobre a medicação, conhecida também pelo nome Qarziba. Segundo o oncologista do HCB José Carlos Córdoba, as informações são privilegiadas, pois ainda deve levar alguns anos para serem publicadas em periódicos científicos. Dessa forma, os profissionais do hospital já contam com mais dados que auxiliem na definição dos tratamentos prescritos às crianças e adolescentes em atendimento no HCB. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O neuroblastoma é uma doença que se origina no sistema nervoso simpático. “A glândula surprarrenal é o principal; existem gânglios simpáticos, também, ao lado da coluna, desde o pescoço até a pelve; qualquer um desses sítios pode ser a origem do neuroblastoma”, explica Córdoba. O HCB já utiliza o Qarziba no tratamento da doença, mas nem todo paciente tem indicação para essa terapêutica. Crianças que não têm indicação para o medicamento passam por tratamentos como transplante de medula óssea autólogo, radioterapia, quimioterapia, cirurgias e outras estratégias já convencionais. Segundo a diretora técnica do HCB, Isis Magalhães, essas terapias “aumentam o tempo de sobrevida e a qualidade de vida dos pacientes.” *Com informações do HCB
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HCB celebra Dia do Pediatra com música e visita de herói
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) celebrou o Dia do Pediatra nesta quinta-feira (27) com homenagem aos médicos que atuam na instituição. Os gestores do HCB, acompanhados de violinistas e de um Super-Homem, distribuíram lembranças aos profissionais. [Olho texto=”“O corpo diretivo do hospital, reunido, mostra o reconhecimento da instituição pelo compromisso de vocês no dia a dia. O Super-Homem simboliza a força para lidar com desafios. A música mostra que nosso trabalho tem força, mas também tem leveza e maravilhas. Também temos um pirulito, para que nossa trajetória seja doce”” assinatura=”Elisa de Carvalho, diretora clínica do HCB” esquerda_direita_centro=”direita”] A gastroenterologista Elisa de Carvalho, diretora clínica do HCB, explicou que a homenagem era composta por quatro símbolos. “O corpo diretivo do hospital, reunido, mostra o reconhecimento da instituição pelo compromisso de vocês no dia a dia. O Super-Homem simboliza a força para lidar com desafios. A música mostra que nosso trabalho tem força, mas também tem leveza e maravilhas. Também temos um pirulito, para que nossa trajetória seja doce”, disse a médica, enquanto entregava as lembranças. Os violinistas Jordana Rodrigues e Guilherme Dantas, da Escola Dueto, prepararam um repertório que mesclava música clássica a canções de filmes infantis. “Sempre escolhemos as músicas de acordo com o público, com o ambiente onde vamos nos apresentar”, explicou Dantas. Os violinistas Jordana Rodrigues e Guilherme Dantas, da Escola Dueto, prepararam um repertório que mesclava música clássica a canções de filmes infantis | Foto: Maria Clara Oliveira/HCB No Dia do Pediatra, a seleção musical dos artistas foi certeira. “Nós lidamos com realidades difíceis; a música dá uma energizada na gente, traz coisas boas, alegria; isso faz a gente voltar ao atendimento com mais vontade de continuar o nosso trabalho”, disse a nefrologista Raquel Caixeta. O intensivista Fred Ribeiro concorda que a pausa feita no Dia do Pediatra, ainda que com poucos minutos de duração, contribuiu para o desempenho da equipe: “Acho que isso dá força no nosso dia a dia para seguir a profissão. Isso aqui dá uma força a mais para a gente continuar e melhorar; se não tiver melhora, também não tem sentido.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A data comemorativa também é momento de refletir sobre a própria atuação como pediatra. Com 23 anos de dedicação às crianças, a pneumologista Luciana Monte afirma que essa tem sido uma jornada de muita realização profissional. “É muito bom olhar pra trás e ver uma trajetória de aprendizado, de muito trabalho e dedicação, para podermos passar para frente, para as novas gerações. Isso é muito bom e o hospital nós dá essa possibilidade de fazer isso, de exercer a profissão da melhor forma.” Além da homenagem feita pela gestão, os pediatras do Hospital da Criança de Brasília contaram com cardápio especial preparado para o almoço e o jantar; quem trabalha no plantão noturno pôde iniciar o dia com um café da manhã comemorativo. *Com informações do HCB
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Hospital da Criança apresenta metodologia de diagnósticos a pesquisadores
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) recebeu, nos últimos dias, pesquisadores do Grupo Brasileiro de Citometria de Fluxo (GBCFlux). O encontro teve por objetivo multiplicar a educação continuada nas áreas de imunologia e diagnóstico, monitoramento das neoplasias hematológicas (alterações celulares benignas ou malignas) e diagnóstico de tumores pediátricos. A coordenadora executiva do GBCFlux, Elizabeth Xisto Souto, é hematologista de citometria de fluxo do Hospital Albert Einstein e explica do que se trata a citometria: “É uma metodologia laboratorial para diagnóstico, principalmente, de doenças onco-hematológicas, mas, nas últimas décadas, também tem crescido muito na pesquisa e diagnóstico das doenças imunológicas, imunodeficiências congênitas”. Médica imunologista do HCB, Karina Mescouto destaca que, além de detectar doenças onco-hematológicas, a citometria de fluxo é importante no diagnóstico de imunodeficiências | Fotos: Divulgação/HCB No HCB, a citometria de fluxo é realizada no Laboratório de Pesquisa Translacional, que também adota outras metodologias para o diagnóstico e para fins de pesquisa. Essa reunião de técnicas laboratoriais em prol dos pacientes chama a atenção da hematologista e professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Mihoko Yamamoto. “Vejo que é uma equipe unida: biologia molecular, citogenética, citometria de fluxo; em conjunto, estão levando a instituição para a frente e conseguindo fazer um belo trabalho. Estão com um pioneirismo que eu achei maravilhoso”, afirma a médica. Os integrantes do grupo acompanharam a apresentação de trabalhos relacionados ao tema central. Entre os assuntos abordados, a imunologista do HCB Karina Mescouto ressalta a importância do contato entre profissionais do laboratório e da assistência. “É importante ter essa comunicação, para definir o melhor tratamento. O HCB é um hospital que foca principalmente o paciente; com isso, conseguimos definir um diagnóstico preciso, dar a melhor terapêutica, procurar fazer o melhor tratamento para cada um”, explica. Médico hematologista do HCB, Felipe Magalhães afirma que o HCB “usa esse método diagnóstico para acompanhar os pacientes com leucemia, melhorar o tratamento deles e dar possibilidade de diagnóstico para pacientes com imunodeficiência” Geralmente associada ao diagnóstico de leucemias, a citometria de fluxo também é importante no diagnóstico de imunodeficiências. “Aqui no DF, começou em junho a triagem neonatal para imunodeficiência; todos os bebês vão ser triados pelo teste do pezinho, e a confirmação diagnóstica vai ser feita no Hospital da Criança de Brasília. Isso mostra essa interface com a clínica e, principalmente, auxilia a identificar se a criança tem algum defeito no mecanismo de defesa, na imunidade, e já consegue fazer uma intervenção terapêutica”, esclarece Mescouto. Segundo o hematologista do HCB Felipe Magalhães, o hospital “usa esse método diagnóstico para acompanhar os pacientes com leucemia, melhorar o tratamento deles e dar possibilidade de diagnóstico para pacientes com imunodeficiência”. Magalhães avalia positivamente o trabalho que a unidade vem desenvolvendo e o impacto que tem sobre as crianças: “Temos que comemorar essas estatísticas de cura e trabalhar para melhorar mais ainda”. *Com informações do HCB
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Hospital da Criança recebe atividades educativas sobre trânsito
O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), por meio da Diretoria de Educação de Trânsito, realizará na próxima terça-feira (23), das 9h às 16h, uma série de atividades no Hospital da Criança de Brasília José Alencar. [Olho texto=”“É muito importante para nós, do DER, participarmos deste tipo de atividade que vai além de questões educativas de trânsito. O principal é levar carinho e alegria a crianças e adultos que estão passando por um momento em que o cuidado com a saúde é prioridade”” assinatura=”Jucianne Nogueira, diretora de Educação do DER-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O evento integra a programação definida para o Movimento Maio Amarelo 2023, campanha mundial que visa a conscientização para redução de acidentes de trânsito e que, neste ano, completa uma década de existência. As crianças poderão dar um passeio nos carrinhos elétricos no minicircuito montado para mostrar as possíveis situações que podem ocorrer no trânsito, como evitar acidentes e a importância do respeito à legislação vigente. A criançada vai se divertir com uma sessão dupla de teatro realizada pela equipe de educadores que também visitará os pacientes nos leitos de internação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os familiares ou acompanhantes dos pacientes, por sua vez, terão atividades voltadas para os adultos, como a utilização de óculos que simulam embriaguez. O evento vai contar com a exposição de equipamentos de fiscalização e distribuição de kits educativos. A previsão é que mil crianças sejam atendidas, além de 800 adultos entre familiares dos pacientes e colaboradores do hospital. “É muito importante para nós, do DER, participarmos deste tipo de atividade que vai além de questões educativas de trânsito. O principal é levar carinho e alegria a crianças e adultos que estão passando por um momento em que o cuidado com a saúde é prioridade”, disse a diretora de educação do DER, Jucianne Nogueira. *Com informações do DER-DF
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Congresso internacional debate parceria de hospitais para cuidado integral
No segundo dia do Congresso Internacional da Criança com Condições Complexas de Saúde — organizado pelo Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) em parceria com o Hospital Sant Joan de Déu, de Barcelona —, nesta terça-feira (25), em Brasília, profissionais do Brasil e do exterior debateram a importância da construção de redes de assistência entre hospitais para aperfeiçoar o cuidado a pacientes diagnosticados com doenças graves. O diretor-geral do Hospital Sant Joan de Déu, Manuel Del Castillo, falou sobre um projeto desenvolvido pela instituição chamado Únicas, que tem como proposta oferecer um cuidado integral a crianças com doenças raras. Segundo ele, atualmente 50% dos pacientes não têm um diagnóstico preciso sobre a sua condição e 25% deles demoram mais de quatro anos para saber qual tipo de enfermidade estão enfrentando. Um dos principais objetivos do hospital espanhol é alterar esse cenário e fazer com que o diagnóstico seja conhecido em no máximo um ano. No segundo dia do Congresso Internacional da Criança com Condições Complexas de Saúde, especialistas debateram experiências de colaboração entre hospitais pediátricos | Foto: Divulgação/HCB De acordo com Castillo, o Hospital Sant Joan de Déu criou uma rede de apoio com outros 24 hospitais da Espanha para compartilhar informações relacionadas ao acolhimento e tratamento de crianças e adolescentes com condições complexas. Ele afirmou que o intuito é “entregar um diagnóstico mais preciso às famílias e possibilitar tratamentos mais efetivos”. O diretor-geral frisou que o projeto desenvolvido pelo Hospital Sant Joan de Déu quer aprimorar aspectos relacionados à assistência aos pacientes, ao conhecimento sobre as enfermidades e à realidade social das famílias. Segundo Castillo, “a meta é alcançar uma rede de referência única a nível europeu, sobretudo com igualdade de acesso a terapias avançadas”. O secretário-geral da Organização Europeia de Hospitais da Criança (ECHO, na sigla em inglês), Ruben Diaz, falou sobre o trabalho desempenhado pela instituição para identificar abordagens sustentáveis para o cuidado de crianças com doenças crônicas e raras complexas. A entidade reúne 14 hospitais pediátricos da Europa. Segundo Diaz, a ECHO foca em quatro áreas-chave: cuidado ao paciente para melhorar os resultados; profissionais que cuidam de crianças, adolescentes e famílias; processos de prestação de cuidados terciários complexos; e políticas que afetam a saúde infantil e os sistemas de saúde infantil. “No atendimento ao paciente, o objetivo é melhorar a qualidade dos cuidados que crianças, adolescentes e famílias recebem. Para isso, fortalecemos a capacidade dos hospitais infantis de compartilhar dados para aperfeiçoar a geração de conhecimento e, também, para aprimorar as melhores práticas em terapias avançadas.” Em busca de garantir sobrevivência Outra experiência internacional de colaboração entre hospitais pediátricos foi apresentada pelo vice-presidente executivo do St. Jude Children’s Research Hospital, Carlos Rodriguez-Galindo. A instituição coordena uma aliança global que tem a participação de cerca de 200 instituições em 70 países cujo objetivo é melhorar o acesso a cuidados de qualidade e aumentar as taxas de sobrevivência de crianças com câncer e outras doenças complexas. “A toda hora, cerca de 40 crianças morrem por câncer no mundo. O desafio é lidar com essa realidade. Se não fizermos nada, os números vão crescer. Até 2050, mais de 14 milhões de crianças poderão desenvolver câncer”, alertou. Galindo explicou que a aliança adota uma abordagem multinível para desenvolver iniciativas regionais, nacionais e hospitalares e atua com programas interregionais para garantir o avanço dos cuidados em todo o mundo. Todos os parceiros dessa rede de assistência integram pesquisa, inovação e educação avançada com programa e capacitação para criar um novo paradigma em oncologia pediátrica. “A aliança global tem como missão melhorar a taxa de sobrevivência por câncer e outras doenças a partir do compartilhamento de dados organizacionais, tecnologia e conhecimento. Nosso foco é o paciente, ele está no centro do que fazemos”, frisou. [Olho texto=”“Não podemos viver como ilhas, pensando apenas na nossa realidade cotidiana. Precisamos interagir com os nossos pares, construir dados robustos que permitam fazer avaliações científicas sérias. Hoje, a colaboração é extremamente relevante para que possamos avançar na atenção às crianças com condições raras e complexas”” assinatura=”Valdenize Tiziani, presidente do Congresso Internacional da Criança com Condições Complexas de Saúde e superintendente-executiva do Hospital da Criança de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] No Brasil, um projeto de cooperação entre hospitais pediátricos é coordenado pelo Hospital de Amor Infantojuvenil, em Barretos (SP). O programa é chamado Aliança Amarte e tem como meta aumentar a sobrevida de todas as crianças que lidam com câncer e doenças complexas a partir da padronização de protocolos de tratamento e diagnóstico. Participam do projeto 25 instituições, entre elas o Hospital da Criança de Brasília. Funcionários de cada um dos hospitais que integram a aliança se reúnem mensalmente para discutir como é possível desenvolver melhorias para o público infantojuvenil. Segundo o diretor médico do Hospital de Amor Infantojuvenil, Luiz Fernando Lopes, a aliança desenvolve ações que levam inovação do modelo de gestão assistencial, visando a construção de diretrizes e protocolos clínicos baseados na melhor evidência científica disponível, aprimorando a qualidade da assistência e a segurança do paciente. Além disso, a rede mantém um banco de dados que permite o rastreamento do paciente com indicadores demográficos, de diagnóstico, estadiamento, tratamento e acompanhamento, entre outros, que possam mensurar a qualidade da assistência. Outro foco da aliança é compartilhar tecnologias, processos, serviços e produtos que possam contribuir para a equalização do diagnóstico. “Acredito que vamos conseguir, em muito pouco tempo, criar e expandir essa rede para que possamos afastar as disparidades que existem no nosso país e alcançar as mesmas oportunidades que outros países com mais recursos conseguem”, opinou Lopes. [Olho texto=”“Crianças com condições raras e complexas exigem mais do que um médico bom. Elas exigem uma estrutura boa, com toda a parte de estratégia diagnóstica e terapêutica”” assinatura=”Elisa de Carvalho, diretora clínica do HCB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A importância da ajuda A presidente do congresso e superintendente-executiva do Hospital da Criança de Brasília, Valdenize Tiziani, destacou que o trabalho em conjunto com a Aliança Amarte é fundamental para salvar a vida de crianças e adolescentes. “Não podemos viver como ilhas, pensando apenas na nossa realidade cotidiana. Precisamos interagir com os nossos pares, construir dados robustos que permitam fazer avaliações científicas sérias. Hoje, a colaboração é extremamente relevante para que possamos avançar na atenção às crianças com condições raras e complexas.” A diretora técnica do HCB, Isis Magalhães, acrescentou que o intercâmbio de experiências faz com que o Hospital da Criança de Brasília seja um modelo para a garantia de uma atenção médica especializada ao público infantojuvenil com condições raras. “O atendimento a cada especificidade é um desafio constante, mas seguimos um gerenciamento com guias terapêuticos. Conseguimos centralizar os acompanhamentos e trabalhar de uma forma que seja possível devolver ao paciente um cuidado adequado e, ao mesmo tempo, progredir em evolução científica”, diz. “Crianças com condições raras e complexas exigem mais do que um médico bom. Elas exigem uma estrutura boa, com toda a parte de estratégia diagnóstica e terapêutica”, acrescentou a diretora clínica do HCB, Elisa de Carvalho. Novas tecnologias Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e ex-diretora do Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde do Ministério da Saúde, Vania Canuto comentou sobre os desafios da incorporação de tecnologias no tratamento de distúrbios raros e complexos. Segundo ela, todas as ferramentas precisam de evidências científicas e econômicas de que são eficazes para serem disponibilizadas ao Sistema Único de Saúde (SUS). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo a especialista, o Ministério da Saúde usa um parâmetro conhecido por limiar de custo-efetividade, que serve para compreender o impacto na eficiência de um sistema de saúde gerado pela incorporação de uma tecnologia nova em relação às existentes. Essa ferramenta reflete o valor máximo que impediria que outras tecnologias deixassem de ser ofertadas no SUS pela incorporação de uma nova. “O valor da tecnologia é dado em termos de custo e de resultado na parte científica clínica. Nós comparamos essa nova ferramenta à tecnologia que já é disponibilizada e buscamos saber o que uma atualização pode aportar de mais benefícios ao paciente, tanto em relação aos custos quanto à eficiência. Fazemos um monitoramento e uma reavaliação das tecnologias para saber se que foi incorporado está chegando ao paciente, se está sendo eficaz e tendo a efetividade que a gente espera.” Durante o processo de avaliação de novas tecnologias, são realizadas consultas públicas e, segundo Vania, há uma demanda crescente por parte da população para que medicamentos para o tratamento de doenças raras sejam incorporados ao SUS. “Há uma mobilização da sociedade e uma demanda muito forte por essas tecnologias, que podem preencher lacunas terapêuticas e de tratamentos que não existiam. Antes, as crianças morriam nos primeiros anos de vida, mas agora conseguem sobreviver.” *Com informações do Hospital da Criança de Brasília José Alencar
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Grupo Letrinhas da Paz alegra internos no Hospital da Criança
Os internos do Hospital da Criança de Brasília José Alencar receberam, durante dois dias desta semana, a visita do grupo Letrinhas da Paz, projeto voluntário que começou em 2006 e tem o intuito de integrar pacientes com deficiências ao universo da leitura. As atividades incluíram músicas tocadas ao piano no hall central, brincadeiras como dança das cadeiras e morto e vivo, narração de histórias e pintura de desenhos. Brincadeiras e atividades como a mesa de desenhos buscam integrar pacientes com deficiências | Fotos: Divulgação/HCB Ana Raquel Alves, seis anos, ficou bastante engajada com todas as atividades trazidas pelo grupo. “Ela ficou muito feliz e eufórica, queria experienciar de tudo. Brincou, desenhou, jogou com o balão, interagiu bastante”, conta Rosana Francisca de Andrade, voluntária do projeto. Segundo ela, o objetivo da mesa de desenhos é estimular o hábito da autoexpressão entre as crianças. “Nós contamos histórias lúdicas com o fantoche; nas músicas das brincadeiras também tem essa contação de histórias. Tentamos trazer uma leveza para o atendimento deles”, explica. [Olho texto=”“Quando estávamos fazendo as atividades na Bienal, alguém falou da possibilidade de fazermos também no Hospital da Criança e achamos a ideia incrível”” assinatura=”Lyara Apostolico, idealizadora do grupo Letrinhas da Paz” esquerda_direita_centro=”direita”] Lara Silveira, cinco anos, se divertiu especialmente com as suas ilustrações: a figura desenhada era ela mesma junto ao seu cachorrinho. Sua mãe, Jeisiane Silveira, diz que a menina costuma desenhar bastante e até se chateia na escola quando não pode fazê-lo. Os traços, avançados para a idade da garota, pareciam ter sido feitos por uma criança mais velha. Quando questionada de onde vem as ideias do desenho, a menina afirmou com naturalidade: “Eu gosto de desenhar coisa da minha cabeça”. No caso de Brayan Kaique Fernandes, nove anos, o que mais chamou a atenção foram apresentações de piano. Segundo a mãe do menino, Gleicyelle Fernandes, ele gosta muito de ouvir música e brincar com bola. A presença do Letrinhas da Paz também foi proveitosa para os acompanhantes: “quando acontece esse tipo de atividade para as crianças, a gente acaba se acalmando, porque é um lazer para ajudar na espera pela consulta”, disse Fernandes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Esta é a primeira vez o projeto Letrinhas da Paz visita um hospital pediátrico e, segundo Lyara Apostolico, idealizadora do projeto, foi organizado um cronograma especial para o HCB. “Quando estávamos fazendo as atividades na Bienal, alguém falou da possibilidade de fazermos também no Hospital da Criança e achamos a ideia incrível”. Apostolico comenta que a ação foi pensada em parceria com o Instituto de Aprendizado Exponencial e que houve uma adaptação da iniciativa para realizar a ação. “Nós vimos que havia um piano, conseguimos pianistas e adequamos as atividades para que fosse possível atender as crianças que aguardavam consultas ou exames. Isso foi um pouco diferente do que fizemos na Bienal, em que tínhamos um espaço bem reservado onde as crianças participavam de uma espécie de roteiro guiado”, explica. *Com informações do HCB
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Novo convênio vai modernizar atendimento no Hospital da Criança
O Banco BRB, por meio do Instituto BRB, e o Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe) assinaram um termo de convênio para investimento em sete projetos do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), nesta sexta-feira (10). O aporte será de R$ 500 mil e deve beneficiar mais de 130 mil crianças e adolescentes, atendidas anualmente pelo hospital. A governadora em exercício Celina Leão salientou que o aporte retrata a excelência da unidade de saúde. “Esse hospital é melhor do que muitos hospitais privados. E é isso que sonho para a saúde pública do Distrito Federal como um todo”, disse | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O valor será usado na atualização da estrutura tecnológica, criação de ambiente lúdico e humanizado na sala de espera do centro cirúrgico, modernização de equipamentos e estruturação do espaço de simulação realística, manutenção do mobiliário e realização do projeto de musicoterapia e do canal de comunicação com os pacientes, chamado Rádio Dodói. [Olho texto=”“A parceria de hoje fortalece o projeto do hospital e o hospital como instituição. É o reconhecimento do papel dele dentro da rede pública de saúde”” assinatura=”Isis Magalhães, diretora técnica do HCB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “São projetos com o objetivo de melhorar a qualidade da assistência e qualidade de vida das crianças que usam o hospital”, pontuou o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. “Esperamos que seja o primeiro de muitos projetos que vamos fazer em conjunto”, acrescentou. Durante passagem na cerimônia, a governadora em exercício Celina Leão salientou que o aporte retrata a excelência da unidade de saúde. “Esse recurso do BRB vai ajudar a florir cada vez mais o hospital, com projetos belíssimos que já existem e não serão finalizados, mas ampliados”, afirmou. “Esse hospital é melhor do que muitos hospitais privados. E é isso que sonho para a saúde pública do Distrito Federal como um todo”, disse Leão. “Temos médicos e médicas aqui que, com certeza, tem 100% de dedicação e cuidam das nossas crianças de forma muito especial”. Inaugurado em novembro de 2011, o HCB atende exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e, até o final de janeiro deste ano, já ajudou mais de 6 milhões de crianças e adolescentes. “A parceria de hoje fortalece o projeto do hospital e o hospital como instituição. É o reconhecimento do papel dele dentro da rede pública de saúde”, coloca a diretora técnica do HCB, Isis Magalhães. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A presidente do Conselho de Administração do Icipe, Glória Guimarães, salienta a importância de investimentos em iniciativas que permitam a humanização do paciente. “Gostaríamos de clamar a sociedade que venha e que também nos ajude nesse movimento de trazer mais recursos para o hospital para que possamos colocar mais projetos para atender melhor as pessoas e cada vez humanizar mais o atendimento Membro fundadora do Incipe, Ilda Peliz, se disse contente com a assinatura do convênio, tendo em vista que mostra a confiança da instituição bancária e do governo no serviço prestado pelo hospital infantil. “O BRB está trazendo mais uma evolução para o HCB, mais qualidade para o nosso serviço”, celebrou.
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DF tem dois hospitais de referência no tratamento de fibrose cística
[Olho texto=”A maioria dos pacientes é diagnosticada durante o teste do pezinho. O Hospital da Criança e o Hospital de Base são os centros de referência da rede pública no tratamento da doença no DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Brasília, 31 de agosto de 2022 – Foi em busca de um tratamento específico para a filha Laura Sofia de Sousa Mendes, 17 anos, diagnosticada com fibrose cística quando tinha 1 ano e nove meses, que a aposentada Francisca Neide de Sousa procurou o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). “A gente morava em Palmas [TO], e lá não tinha um atendimento complementar. Minha filha só tomava os remédios. Resolvi vir para cá. Foi quando começou o tratamento mais voltado para a realidade de fibrose cística, com fisioterapia, medicamentos e orientações. Nesse momento, ela teve uma melhora”, lembra Francisca. Davi Dias, 8 anos, diagnosticado com fibrose cística no primeiro mês de vida, foi encaminhado para tratamento no Hospital da Criança | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O Hospital da Criança e o Hospital de Base são os centros de referência da rede pública no tratamento da doença no DF. Lá, os pacientes são acompanhados regularmente por uma equipe multidisciplinar composta por oito profissionais, entre eles, médicos pneumologista e gastroenterologista, enfermeiro, fisioterapeuta, psicólogo, assistente social e nutricionista. Isso porque a doença crônica, proveniente de uma mutação genética, altera o canal de cloro nas células, fazendo com que o muco, o suor e os sucos digestivos – todas as secreções do organismo – fiquem mais viscosos, congestionando órgãos como pulmão e pâncreas. Os pacientes passam a ter tosse constantemente, repetição de infecção das vias respiratórias, pneumonia, falta de ar, insuficiência respiratória, dificuldade de ganho de peso, desnutrição, entre outros sintomas. Atualmente, a rede pública de saúde do DF trata 70 crianças e 60 adultos diagnosticados com a doença. Francisca Neide diz que encontrou tratamento adequado no DF para a filha Laura A maioria dos pacientes do DF é diagnosticada durante o teste do pezinho. “Quando o exame se altera, o paciente passa a ter uma suspeita da doença. É a bandeira de alerta. É uma probabilidade, mas não é 100%. Repetimos o teste, e se for alterado novamente com menos de 30 dias, fazemos o teste do suor”, explica a médica Luciana Monte, referência técnica pediátrica (RTP) em fibrose cística no Hospital da Criança. Após o diagnóstico, os pacientes logo são encaminhados para o tratamento. “Quanto mais rápido o acesso ao tratamento, mais a criança atenua o problema”, destaca. “Os primeiros sintomas clínicos da doença costumam aparecer no primeiro ano de vida. Por enquanto, não tem cura, mas vamos tratando as consequências da doença e prevenindo complicações relacionadas com remédios que umidificam o muco, com a fisioterapia que fortalece e evita processos inflamatórios e enzimas para mimetizar a ação no pâncreas”, complementa. Diagnóstico e tratamento Davi, 8 anos, filho de Caroline Andrade Dias, 32, teve o diagnóstico da fibrose cística no primeiro mês de vida. Assim que a dona de casa deu à luz ao pequeno no Hospital de Sobradinho e o teste do pezinho foi feito no menino e foi identificada a alteração. Trinta dias depois do nascimento, o menino recebeu o encaminhamento para o Hospital da Criança. “Fiquei muito triste quando recebi o diagnóstico. Levei um susto, porque é uma doença muito grave. Mas fui aprendendo a lidar com a situação e que dá para levar uma vida saudável”, comenta. Laura Sofia foi diagnosticada depois de apresentar repetição de sintomas parecidos com alergia Logo no início, Davi ia uma vez por mês ao hospital. Agora, com os sintomas controlados, ele faz o tratamento de três em três meses. “A doença o deixava um pouco cansado. Mas hoje ele leva uma vida normal. Joga futebol, estuda. Ele mesmo já sabe que precisa tomar seis enzimas antes de comer. Hoje ele leva uma vida tranquila”, acrescenta. Na época em que Laura Sofia nasceu, o teste do pezinho ainda não fazia o diagnóstico da doença, por isso ela descobriu apenas após o primeiro ano de vida, com a repetição de sintomas que pareciam ser de uma alergia. “Ela estava sempre com tosse. A médica pediu um exame de alergia e o teste do suor, que deu positivo. Isso foi em janeiro de 2007″, recorda Francisca Neide. Em 2016, as duas conheceram o tratamento no HCB e em 2021 se mudaram de vez para Brasília. “O tratamento tem sido muito bom; quando ela iniciou aqui passou a ter qualidade de vida. Só em 2020, no ano da pandemia, com o atendimento presencial suspenso, ela piorou. Em 2021, ela passou um mês internada e outro não. Pegou covid, o que complicou mais ainda a situação pulmonar dela”, afirma. [Olho texto=”“Todo ano, a gente tem de dois a três diagnósticos de adulto. São pessoas que não tiveram o diagnóstico no teste do pezinho e ficaram muito tempo com sintomas sendo atribuídos a outras doenças”” assinatura=”Flávia Fonseca Fernandes, coordenadora do Centro de Referência de Fibrose Cística do Hospital de Base” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma nova melhora veio com a administração de um remédio específico para a mutação da fibrose cística. A medicação auxilia a corrigir o defeito na proteína e, por enquanto, não consta no Sistema Único de Saúde (SUS). Francisca conseguiu para a filha mediante arrecadação por meio de vaquinhas, já que a medicação custa entre R$ 18 mil e R$ 22 mil. A tosse e a fraqueza desapareceram. A jovem passou a se alimentar e dormir bem. “Antes do medicamento, eu estava sempre muito cansada, só ficava em casa. Estava muito ruim. Depois do medicamento, melhorou muito. Faço atividade física, não preciso usar oxigênio. Agora estou aqui, viva e feliz”, diz Laura, emocionada. Casos em adultos Prestes a completar 18 anos, em breve Laura Sofia passará a ser atendida pelo Hospital de Base, que conta com um centro de referência para o atendimento adulto e faz a transição do ambulatório infantil. Equipe multidisciplinar providencia o tratamento de crianças e adultos com fibrose cística no Distrito Federal “Por ser uma doença genética, o paciente convive com essas alterações, o que muda é a gravidade. O adulto tem o desafio de conciliar os problemas da doença com a rotina, porque é um tratamento que demanda muito, com medicamentos e fisioterapia”, afirma a pneumologista Flávia Fonseca Fernandes, coordenadora do Centro de Referência de Fibrose Cística do Hospital de Base. Apesar de ser uma doença que já se manifesta na infância, ainda há casos de pessoas que só descobrem o diagnóstico na vida adulta. “Todo ano, a gente tem de dois a três diagnósticos de adulto. São pessoas que não tiveram o diagnóstico no teste do pezinho e ficaram muito tempo com sintomas sendo atribuídos a outras doenças. Muitos pacientes são encaminhados pelo otorrino ao investigar infecções pulmonares ou após a identificação de infertilidade”, conta a médica. Pela falta de alguns diagnósticos, a doença tem um mês específico para conscientização: o Setembro Roxo. “É importante falarmos sobre essa doença, porque muitas vezes ela nem é considerada como suspeita. Levar esse conhecimento é muito importante para conseguir acompanhar os pacientes e diminuir os agravos”, complementa a pneumologista.
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Rede pública amplia número de leitos para pacientes com covid-19
[Olho texto=”Também houve reforço das atividades para o giro de leito: tão logo há uma alta ou transferência, as equipes atuam para disponibilizar a vaga para outro paciente” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Apesar da alta do número de internações, a rede pública de saúde do Distrito Federal tem mantido a oferta de leitos de UTI, UCI e enfermaria para pacientes com covid-19. Nesta terça-feira (1º), serão mobilizados mais 20 leitos de UTI no Hospital Regional do Gama; seis unidades pediátricas no Hospital da Criança de Brasília José Alencar e 10 na estrutura acoplada do Hospital Regional de Samambaia. Assim, esta unidade passa a ter 50 leitos adicionais de enfermaria para o enfrentamento da pandemia. O Hospital Regional de Samambaia já é exclusivo para atendimento a pacientes com covid-19, com exceção da maternidade. Já o Hospital Regional da Asa Norte chegará a 52 leitos de enfermaria exclusivos para o tratamento do coronavírus. Ao todo, o DF contava, às 11h desta terça, com 95 leitos de UTI ativos, 30 de UCI e 171 de enfermaria exclusivos para a covid-19. Os índices de ocupação estão em 91,5%, 90% e 87,7%, respectivamente. De acordo com o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, a mobilização de novos leitos ocorre conforme o aumento da demanda e envolve a contratação de unidades da rede privada e, se necessário, do Hospital da Polícia Militar. “Estamos diariamente abrindo leitos”, afirmou o gestor. Também houve reforço das atividades para o giro de leito, isto é, tão logo há uma alta ou transferência, as equipes atuam para disponibilizar a vaga para outro paciente. [Olho texto=”“Estamos fazendo um plano de retorno para que a gente consiga fazer muito mais cirurgias para tirar o atraso”” assinatura=”Fernando Erick Damasceno, secretário-adjunto de assistência à saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para adequar a capacidade da rede ao atual momento da pandemia, a pasta iniciou o reagendamento de procedimentos, como cirurgias eletivas que possam ser remarcadas. Estão mantidos os transplantes e as cirurgias oftalmológicas, cardíacas, ortopédicas e de urgência, além das situações judicializadas. Além de ampliar a oferta de leitos, a medida possibilitará que médicos especialistas reforcem o atendimento hospitalar e a redução do fluxo de pacientes nos hospitais. “Estamos fazendo um plano de retorno para que a gente consiga fazer muito mais cirurgias para tirar o atraso”, explica o secretário-adjunto de assistência à saúde, Fernando Erick Damasceno. O objetivo será atender tanto a demanda do atual momento quanto diminuir a fila de espera, que cresceu por conta da interrupção das cirurgias eletivas em 2021. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Hospital da Criança de Brasília abre novos consultórios
A abertura da nova área de assistência é parte da comemoração do aniversário de 10 anos do HCB, que serão completados no dia 23 de novembro | Foto: HCB/Divulgação O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) abriu novas áreas de atendimento ambulatorial nesta sexta-feira (22). A nova área de atendimento deve ampliar os serviços já oferecidos para as mais de 700 crianças e adolescentes assistidas diariamente pelo ambulatório do HCB. Os novos consultórios atenderão especialidades ofertadas pelo hospital, de acordo com a necessidade e demanda da assistência — agora, o ambulatório do HCB passa a contar com 60 consultórios para consultas médicas e atendimentos de profissionais da assistência complementar essencial, além de um ginásio de reabilitação e box de emergência, que foram realocados. O superintendente executivo do HCB, Renilson Rehem, deu início à cerimônia ressaltando as conquistas do Hospital no ano de 2020: mesmo em período de pandemia causada pelo coronavírus, o HCB deu continuidade ao tratamento de crianças e adolescentes atendidos, foi acreditado com excelência pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e recebeu certificados que comprovam a qualidade da gestão e do ambiente de trabalho. “É importante reconhecer e agradecer o empenho de todos do HCB, pois contribuíram para que tudo isso se realizasse”, afirmou o superintendente. “É importante reconhecer e agradecer o empenho de todos do HCB, pois contribuíram para que tudo isso se realizasse”, afirmou o superintendente executivo do HCB, Renilson Rehem | Foto: Divulgação/HCB Marco histórico A presidente da Abrace, Maria Ângela Marini, relembrou a trajetória do HCB e destacou a ampliação como um marco histórico. “O evento nos mostra que o hospital é necessário para a pediatria; o que era uma demanda reprimida, hoje, é a nossa alegria, é a realização de um sonho”, disse Marini. Segundo a presidente da Fundação Hemocentro de Brasília, Bárbara Simões, “o HCB significa um aliado para a Fundação, com uma parceria de troca de experiências — ambos compartilham de um sentimento de solidariedade”, afirmou a presidente. Para o subsecretário de Logística em Saúde do DF, Arthur Brito, “o HCB é referência em variedade de serviços ofertados à população do DF — a ampliação das instalações significa ampliação da saúde”. Brito também destacou a importância de um hospital que atende totalmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS): “O trabalho desempenhado pelo HCB precisa ser visto e trazido para outros hospitais”, disse. A abertura da nova área de assistência é parte da comemoração do aniversário de 10 anos do HCB, que serão completados no dia 23 de novembro. Serviço aprovado Manuela Alverca, quatro anos, foi atendida pela fisioterapia do HCB pela primeira vez, já no novo ginásio de reabilitação. Sua mãe, Patrícia Figueiredo, aprovou o novo espaço. “Achei muito bom. Tem muitas atividades para as crianças, é bem arejado”, contou. A ampliação da nova área também agradou Figueiredo. “Acho importante o HCB continuar crescendo — isso alegra o coração de nós, mães. Minha filha faz tratamento oncológico e ela precisa de várias especialidades”, explicou. O HCB é o primeiro hospital “Acreditado com Excelência” da rede pública do Distrito Federal. No Brasil, além do HCB, outros dois hospitais públicos pediátricos possuem esse nível máximo de acreditação: um no Pará e outro em São Paulo. No ano passado, o Hospital HCB recebeu o Prêmio Latino-americano de Qualidade 2020 (Latin American Quality Awards 2020) –pela excelente gestão e comprometimento com o modelo de excelência Lean. O Hospital também recebeu o Certificado de Qualidade do Ambiente de Trabalho, conferido pela Fundação Instituto de Administração (FIA). O certificado reconhece o esforço da gestão em promover um ambiente profissional harmonioso e agradável. *Com informações da Secretaria de Saúde
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HCB faz primeiro transplante de medula com doador
O menino João Miguel Pereira, nove meses, foi atendido pela equipe do HCB e recebeu a doação de sua irmã Ana Clara, 16| Foto: Divulgação Morador de Santa Maria, João Miguel costumava chorar bastante. A mãe, Franciele Pereira, buscava ajuda médica e recebia a justificativa de que o choro era causado por cólicas comuns na idade. Aos cinco meses, um quadro febril também foi considerado normal, por coincidir com o nascimento dos primeiros dentes do menino. Quando ele começou a tossir, a mãe o levou ao Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), de onde foi encaminhado ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Houve suspeita de Covid-19 e João Miguel foi transferido ao HCB em junho. “Fiquei feliz por ele ter sido transferido logo, porque ele estava muito mal, precisou de traqueostomia”, conta Franciele. Depois de receber resultado negativo para o novo coronavírus, o menino foi acompanhado pela equipe de imunologia do HCB, que chegou ao diagnóstico de imunodeficiência combinada grave (SCID, na sigla em inglês). Segundo a imunologista Cláudia Valente, o tratamento indicado é o transplante de medula óssea, que deve ser feito precocemente. A história de João Miguel reforça a importância do Sistema de Saúde do DF ser organizado em rede, com as instituições trabalhando em parceria. Com isso, as informações dos atendimentos feitos tanto no Hmib quanto no Hran, somadas a exames específicos feitos no Hospital da Criança foram fundamentais para fechar o diagnóstico da doença grave do paciente. [Olho texto=”Deu tudo certo e ele já teve alta. Estamos realizados por termos conseguido oferecer o melhor para o João Miguel” assinatura=”Renilson Rehem, superintendente executivo do Hospital da Criança” esquerda_direita_centro=”centro”] O HCB já realiza transplantes autólogos (com células da própria criança). Como João Miguel não podia ser transferido, o Hospital recebeu uma autorização excepcional para fazer o transplante alogênico. A irmã Ana Clara Pereira, 16 anos, foi doadora – eles ainda têm uma irmã de 21 anos e um irmão de seis, que não foram compatíveis. O procedimento foi todo realizado no HCB e, segundo Ana Clara, foi um momento de emoção, mas gratificante. “Eu tenho bastante medo de agulha, mas pelo irmão da gente a gente faz tudo. Os profissionais me ajudaram e eu senti um pouco de dor depois, mas tudo deu certo e ele está bem”, diz Ana Clara. Depois do procedimento, realizado dia 08/07, ele precisou de algumas sessões de hemodiálise, mas já se recupera bem e em casa – voltou ao HCB para fechar a traqueostomia e, agora, segue em acompanhamento ambulatorial. “Ele está se reabilitando: não ria mais, e agora, já voltou a rir; já come um pouco, está chorando menos e dorme durante a noite toda, só acorda para mamar. O choro que ele tem é o de reclamação, normal de uma criança: por dor, ele não chora mais”, afirma a mãe, Franciele. O superintendente executivo do Hospital da Criança, Renilson Rehem, explicou que o HCB é credenciado para realizar transplantes de medula óssea autólogos desde agosto de 2019 – nessa modalidade, as células progenitoras vêm do próprio paciente. E comemorou: “Deu tudo certo e ele já teve alta. Estamos realizados por termos conseguido oferecer o melhor para o João Miguel. Principalmente porque era um caso grave e em plena pandemia. Estamos todos felizes com essa vitória!” Segundo a diretora técnica do HCB, Isis Magalhães, o Hospital já deu início ao processo de credenciamento para também realizar o procedimento alogênico. Franciele Pereira, mãe de João Miguel | Foto: Divulgação O transplante de João Miguel foi possível porque o Ministério da Saúde considerou o Hospital preparado para o procedimento em caráter emergencial. “Já realizamos 17 transplantes autólogos, a equipe vem se desenvolvendo cada vez mais. Nesse caso, a criança estava em situação crítica, essa era a única solução”, explica Magalhães. Ela reforça que, com a pandemia, seria mais difícil encaminhar o menino a outra instituição de saúde: “Não há outro centro de transplante no Distrito Federal, ele precisaria ser transferido para outro estado”, explica a diretora. Para o superintendente executivo adjunto do HCB, Gilson Andrade, a realização do transplante exemplifica a dedicação do Hospital com as crianças e adolescentes assistidos. “Foi uma atitude heroica. Nós ainda não estamos autorizados a fazer esse procedimento, mas houve uma série de vontades: a do Hospital; a do próprio Ministério da Saúde de criar uma autorização específica para esse caso. Tivemos o envolvimento da Fundação Hemocentro, nossa própria equipe manteve a fleuma. É um evento que demonstra, fundamentalmente, o compromisso da nossa equipe de ir até as últimas consequências para preservar a vida do paciente”, afirma Andrade. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hemocentro e Hospital da Criança firmam parceria para troca de experiências
Documento foi assinado por representantes da área | Foto: Mariana Raphael / Secretaria de Saúde Melhorias nos processos de trabalho e na assistência à população são alguns dos benefícios previstos na parceria firmada entre a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) e o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). Um termo de cooperação técnica foi assinado, nesta quinta-feira (10/9), por representantes das duas instituições da Secretaria de Saúde, para formalizar o acordo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa cooperação técnica tem como finalidade unir os processos, trocar experiências de gestão e também o trabalho técnico que envolve as duas instituições. Sempre é importante possibilitar que as unidades que compõem a nossa rede possam trabalhar em conjunto”, ressaltou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, após assinar o termo. Para o superintendente-executivo do HCB, Renilson Rehem, a troca de experiências entre duas instituições de excelência será uma oportunidade para revisar, agilizar e atualizar os processos administrativos e de segurança do paciente. “Estamos animados com a parceria, para trazer bons resultados às duas instituições. A expectativa é que tenhamos processos de melhor qualidade, com mais segurança, o que resulta em benefícios à população”, destacou. De acordo com a diretora-presidente do Hemocentro, Bárbara Simões, experiências serão trocadas em áreas como compra de produtos especiais, transfusões, patologias, infraestrutura, gestão do parque tecnológico, entre outros. A ideia é compartilhar soluções e reunir esforços para encontrar respostas a problemas comuns. “Nós já iniciamos a parceria e, agora, ela foi formalizada. Estabelecemos um plano de trabalho para que as áreas possam delinear, de forma organizada e objetiva, nossas perspectivas de trabalho”, informou Simões. Plano As instituições estabeleceram um plano de trabalho por áreas temáticas, com objetivos específicos para cada uma delas. O eixo de planejamento estratégico, por exemplo, pretende reformular instrumentos como o mapa estratégico da FHB. Na parte de laboratórios especializados, as instituições vão compartilhar conhecimentos sobre citometria de fluxo (técnica utilizada para contar, examinar e classificar partículas microscópicas), imuno-hematologia e pesquisa. Já na área de comunicação, o aprimoramento pretende focar em indicadores, voluntariado e mobilização social. O plano de trabalho abrange ainda satisfação do usuário, tecnologia da informação, recursos humanos, logística e suprimentos. Para cada área temática será designada pelo menos uma área da FHB e outra do HCB, responsável pelo andamento das atividades. * Com informações da Secretaria de Saúde
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