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Hospital de Base do DF (HBDF)

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No Hospital de Base, futebol ajuda a adaptar tratamento de paciente que não sabe ler

Garantir que um paciente continue o tratamento corretamente após a alta é tão importante quanto o cuidado oferecido dentro da unidade de saúde. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), esse compromisso ganhou uma solução criativa e humanizada: uma caixa personalizada com instruções visuais desenvolvida para ajudar um paciente que não sabe ler a usar seus medicamentos de forma correta. A iniciativa surgiu diante do caso de Rafael (nome fictício), de 25 anos, que vive com esquizofrenia de difícil controle, deficiência intelectual, e que, recentemente, foi diagnosticado com epilepsia. Após seis meses internado, ele apresentou melhora significativa e recebeu alta para continuar o tratamento em casa — etapa em que o uso contínuo e preciso dos remédios é essencial para evitar regressões. Caixa personalizada com instruções visuais para ajudar na identificação dos medicamentos | Foto: Divulgação/IgesDF A dificuldade aumentava porque Rafael e o pai, com quem mora, são iletrados — não haveria ninguém no cotidiano capaz de ler as orientações dos medicamentos. Diante desse cenário, a farmacêutica clínica da psiquiatria do HBDF, Joyce Kelly Oliveira Affonso, decidiu transformar a prescrição médica em um sistema visual simples e acessível, adaptado ao universo do paciente. Como Rafael é apaixonado por futebol, a farmacêutica associou cada medicação a um time, com destaque para o Flamengo, seu favorito, vinculado ao remédio principal: a clozapina. Joyce Kelly relata que a situação exigia uma estratégia diferente: “Quando ele interrompe a medicação, volta a ter delírios, alucinações e comportamentos que impedem a convivência social. O uso regular dos remédios é o que permite que ele mantenha autonomia e estabilidade”. A partir daí, nasceu a caixa personalizada de medicamentos, organizada entre uso diurno e noturno. Produzida em conjunto com a assistente administrativa da chefia de enfermagem, Alessandra de Oliveira, a caixa reúne divisórias, símbolos e cores que permitem ao paciente identificar sozinho o que deve tomar e em qual horário. “É uma forma de dar autonomia e transformar o tratamento em algo compreensível para ele”, afirma Joyce. Como o paciente é apaixonado por futebol, a farmacêutica associou cada medicação a um time, com destaque para o Flamengo, seu favorito, vinculado ao remédio principal: a clozapina O trabalho também envolveu a orientação do pai de Rafael, que acompanhará as medicações em casa. Após a alta, o jovem continuará o acompanhamento mensal no ambulatório, com a equipe se responsabilizando por atualizar periodicamente os remédios da caixa, fornecidos pela farmácia de alto custo, e manter tudo organizado. Um relatório detalhado será encaminhado à unidade básica de saúde (UBS) de referência, para que a família receba apoio contínuo. Todo o esforço tem o objetivo de garantir que o tratamento não se perca no caminho entre o hospital e a casa de Rafael. “Não adianta cuidarmos dele aqui se ele não consegue continuar os cuidados onde mais precisa”, conclui a farmacêutica.   *Com informações do IgesDF  

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Teleinterconsulta conecta médicos e diminui distância entre pacientes e especialistas

Uma ferramenta tecnológica tem revolucionado o atendimento nas unidades do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Desde a reestruturação do serviço de teleinterconsulta, neste ano, pacientes atendidos nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e nos hospitais do Instituto têm acesso mais rápido e direcionado a especialistas. A iniciativa encurta o tempo de diagnóstico, reduz custos e transforma a experiência de quem depende do Sistema Único de Saúde (SUS). A teleinterconsulta conecta médicos das unidades às equipes especializadas do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e do Hospital Cidade do Sol (HSol), por meio de um sistema digital integrado ao prontuário eletrônico MVPEP. O médico insere as informações clínicas e exames e, em pouco tempo, recebe um parecer técnico detalhado, garantindo agilidade e precisão nas condutas. [LEIA_TAMBEM]Segundo Lillian Campos, gerente de Comando Estratégico da Diretoria de Atenção à Saúde, o objetivo é assegurar o melhor encaminhamento para o paciente, reduzindo o tempo de permanência nas UPAs para menos de 24 horas. “Quando o médico tem acesso rápido ao parecer especializado, conseguimos decidir com agilidade se o paciente precisa ser transferido, internado ou se pode seguir em tratamento ambulatorial. Isso dá fluidez à jornada do paciente e segurança à equipe”, explica. Atendimento especializado e resultados reais O impacto prático é evidente. No Hospital Cidade do Sol, a teleinterconsulta em nefrologia realizou 501 avaliações em apenas 57 dias, e 73% dos casos foram resolvidos sem necessidade de deslocamento do paciente. Na hematologia do Hospital de Base, o modelo otimiza o uso de leitos e fortalece a integração entre os níveis de atenção. O médico Luiz Henrique Athaides Ramos relata que o tempo entre a suspeita e a confirmação de doenças graves, como leucemias e linfomas, caiu de semanas para menos de 24 horas. “Hoje conseguimos autorizar consultas, encaminhar internações e iniciar tratamentos quase em tempo real. Isso representa menos sofrimento e mais chance de recuperação para o paciente”, afirma. “Hoje conseguimos autorizar consultas, encaminhar internações e iniciar tratamentos quase em tempo real. Isso representa menos sofrimento e mais chance de recuperação para o paciente”, afirma o médico Luiz Henrique Athaides Ramos | Foto: Divulgação/IgesDF Na cardiologia, a médica Celeste Oliveira ressalta que a teleinterconsulta tem sido decisiva para evitar encaminhamentos desnecessários e garantir diagnósticos mais assertivos. “Muitas vezes recebemos solicitações de pacientes com alterações em exames que não estão relacionadas ao coração. Com a análise detalhada, conseguimos orientar o médico da UPA, ajustar o tratamento e evitar intervenções desnecessárias. Isso é cuidado com responsabilidade”, ressalta. Aprendizado e expansão Além de agilizar diagnósticos, a teleinterconsulta fortalece a formação e a troca de conhecimento entre profissionais. “É uma ferramenta de ensino e prática. Os médicos das UPAs aprendem com a experiência dos especialistas, e nós entendemos melhor os desafios da ponta”, destaca Amandha Roberta, chefe do Núcleo de Inovação e Saúde Digital (NUSAD). O IgesDF já planeja expandir o serviço para novas áreas clínicas e cirúrgicas, como gastroenterologia, reumatologia e otorrinolaringologia, além de especialidades voltadas à saúde da mulher. A meta é consolidar a teleinterconsulta como prática permanente, integrada ao prontuário eletrônico, com suporte de videoconferência e painéis inteligentes para acompanhamento de indicadores. “É uma ferramenta de ensino e prática. Os médicos das UPAs aprendem com a experiência dos especialistas, e nós entendemos melhor os desafios da ponta”, aponta Amandha Roberta, chefe do Núcleo de Inovação e Saúde Digital (NUSAD) “Estamos construindo um modelo de cuidado mais inteligente, acessível e resolutivo. A tecnologia é o meio, mas o propósito é humano: garantir que o paciente receba o cuidado certo, na hora certa e no lugar certo”, resume Lillian Campos. *Com informações do IgesDF

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Projeto Rosa Solidário eleva autoestima de mulheres com câncer

Outubro pode ter terminado, mas a conscientização e o incentivo ao diagnóstico precoce do câncer de mama permanecem o ano todo. No Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), as ações de prevenção, diagnóstico e tratamento seguem em todas as unidades. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), uma delas ganha um toque especial de acolhimento e beleza. O projeto Rosa Solidário funciona no jardim do maior hospital público do Centro-Oeste, um salão de beleza diferente de todos os outros. Lá, cortar o cabelo é um gesto de amor: ninguém paga pelo serviço, e cada mecha ganha um novo propósito. O espaço é mantido por voluntárias da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília, que desde 1996 oferece apoio emocional e social a pacientes oncológicos atendidos no Hospital de Base. A Rede Feminina de Combate ao Câncer é uma instituição sem fins lucrativos que atua no Hospital de Base; além do salão, mantém projetos de apoio emocional, bazar beneficente e a confecção de perucas | Fotos: Divulgação/IgesDF A coordenadora do salão, Maura Costa, voluntária há mais de oito anos, explica que o Rosa Solidário nasceu do desejo de elevar a autoestima de mulheres em tratamento contra o câncer. “A queda do cabelo durante a quimioterapia é um dos momentos mais difíceis para muitas pacientes. Nosso trabalho é mostrar que elas continuam lindas, fortes e femininas. Aqui, cada corte é um gesto de solidariedade e cada peruca devolve um sorriso”, ressalta. O espaço atende gratuitamente tanto pacientes internadas quanto pessoas que procuram o local para doar cabelos. As madeixas arrecadadas são transformadas em perucas confeccionadas pelas voluntárias e entregues sem custo às pacientes em tratamento. Amor que se transforma em fios Entre as histórias que se entrelaçam no salão está a da voluntária Tânia Alves, que há mais de 11 anos dedica seu tempo à causa. “Comecei a ajudar depois que perdi meu pai. Cuidar dele foi minha missão por muito tempo, e, quando ele se foi, fiquei sem rumo. A Rede Feminina me acolheu, e aqui encontrei um novo propósito. Aprendi a confeccionar perucas e nunca mais parei”, conta. Outra participante que conhece bem o valor desse trabalho é Iraci Francisca dos Santos, paciente do Hospital de Base há quase nove anos. Diagnosticada em 2016, ela recebeu acolhimento e apoio desde o início do tratamento. “No começo foi muito difícil, eu não aceitava. Mas encontrei força aqui. Hoje, continuo em tratamento, mas com gratidão. O Hospital de Base e a Rede Feminina me deram suporte e esperança. Recomendo o HBDF sempre, aqui tem profissionais competentes e pessoas que cuidam da gente com o coração”, relata. “No começo foi muito difícil, eu não aceitava. Mas encontrei força aqui. Hoje, continuo em tratamento, mas com gratidão. O Hospital de Base e a Rede Feminina me deram suporte e esperança", conta Iraci Francisco do Santos, paciente do HBDF Gesto que inspira A solidariedade também vem de quem está do lado de fora. Sandra Santilene, moradora do Guará, é doadora fiel do Rosa Solidário. “Deixo meu cabelo crescer o ano todo e, quando chega outubro, faço questão de doar. É uma forma de contribuir com quem está enfrentando um momento difícil. É o mínimo que posso fazer para ajudar a levantar a autoestima dessas mulheres”, afirma. Para a psicóloga Ana Paula Fernandes, voluntária da Rede Feminina há 21 anos, o impacto emocional da perda do cabelo é profundo e precisa ser acolhido. “A gente percebe que o sentimento da paciente muda antes e depois da queda do cabelo. Não podemos minimizar isso. Cada mulher lida de uma forma: algumas querem a peruca, outras preferem se ver sem. O importante é respeitar o sentir de cada uma. Nosso papel é oferecer empatia, escuta e opções que devolvam autonomia e bem-estar”, explica. Segundo Ana Paula, a escolha da peruca é um momento simbólico: “Ela experimenta, se olha no espelho e diz ‘essa sou eu’. Isso tem a ver com identidade, com corpo, com autocuidado. E é isso que buscamos: que cada mulher se reconheça novamente e se sinta bem dentro da própria pele", diz.[LEIA_TAMBEM] Como ajudar A Rede Feminina de Combate ao Câncer é uma instituição sem fins lucrativos que atua no Hospital de Base. Além do salão, mantém projetos de apoio emocional, bazar beneficente e a confecção de perucas. Doações de roupas, sapatos e cabelos podem ser entregues na sede da Rede Feminina, no Hospital de Base, ou na Casa de Apoio (3ª Avenida, AE 5, módulo M, Núcleo Bandeirante). Salão Rosa Solidário Local: Jardim do Hospital de Base Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 9h às 16h (com agendamento) Agendamento: (61) 3364-5467 / 3226-2747 E-mail: rede@redefemininabrasilia.org.br Instagram: @‌redefemininabrasilia.   *Com informações do IgesDF

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Evento no Hospital de Base promove tratamento inovador de tumores gastrointestinais

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) realizou, no último sábado (2), no Hospital de Base do DF (HBDF), o evento “Do Caso ao Corte: MasterClass em ESD com Experts”, em parceria com a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva do Distrito Federal (Sobed-DF). A ação permitiu a remoção, por meio de endoscopia, de lesões precoces no estômago, esôfago e intestino de oito pacientes previamente selecionados, evitando cirurgias mais invasivas. Com transmissão online, ação no Hospital de Base contou com a participação de 40 médicos para a remoção de tumores gastrointestinais | Foto: Divulgação/IgesDF Cerca de 40 médicos participaram presencialmente da ação, que também foi transmitida ao vivo pelo YouTube da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) do IgesDF. Além de cuidar dos pacientes, o mutirão teve um importante papel de ensino, ajudando a formar médicos residentes e promovendo a troca de experiências entre especialistas. Eles usaram a técnica chamada Dissecção Endoscópica da Submucosa (ESD), que é um procedimento feito com um aparelho fino parecido com uma câmera, que permite retirar tumores pequenos no sistema digestivo de forma segura e sem precisar fazer cirurgia aberta. Essa técnica ajuda o paciente a se recuperar mais rápido e com menos dor. Esse tipo de lesão pode ser benigna ou maligna ainda em estágio inicial. Quando descobertas no início, podem ser removidas antes que se espalhem para outras partes do corpo. O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura e permite o uso de tratamentos menos agressivos, como a retirada por endoscopia. Tratamento ágil e humanizado Mutirão ajudou na formação de médicos residentes e na promoção de troca de experiências entre especialistas Uma das pacientes atendidas foi Liozina Francisca da Silva, 83 anos, moradora de Uruana (MG), acompanhada pelo Hospital de Base desde 2022, quando foi tratada de um câncer de tireoide. No sábado, ela passou pelo procedimento para retirada de um tumor no estômago, identificado dois meses antes, após sintomas como estômago cheio, falta de apetite e ânsia de vômito. “São casos em que a gente não pode esperar muito. Descobri o tumor e logo fui encaminhada para o tratamento. Me chamaram para a retirada em pouco tempo. É muita agilidade e cuidado com a gente. Estou confiante de que a recuperação também será tranquila”, relata, otimista. [LEIA_TAMBEM]Parceria e qualificação profissional A médica gastroenterologista do HBDF e presidente da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva do Distrito Federal (Sobed-DF), Ariana Cadurin, destacou a união de forças como peça central para o sucesso da ação. “A parceria entre a sociedade médica e a qualidade técnica e humana do serviço de endoscopia do IgesDF permite oferecer aos pacientes um tratamento seguro, eficaz e minimamente invasivo”, ressalta. Já o cirurgião gastroenterologista e membro titular da Sociedade Brasileira Digestiva, Hugo Guedes, enfatizou o impacto da iniciativa para o avanço da especialidade. “Por meio da endoscopia conseguimos oferecer tratamentos cada vez menos invasivos. Este é um momento de celebração, em que o Instituto abre as portas para a nossa Sociedade, e quem ganha é o paciente”. A médica gastroenterologista e supervisora da Residência de Endoscopia do HBDF, Juliana de Meneses, reforçou o caráter formativo do evento. “Além de beneficiar os pacientes, essa experiência promoveu troca de conhecimento e fortaleceu a formação dos nossos residentes, consolidando ainda mais o papel do Hospital de Base como referência em saúde pública e ensino”. *Com informações do IgesDF

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Motociclistas participam de ação de conscientização para mais segurança no trânsito

Celebrado em 27 de julho, o Dia do Motociclista é uma data para celebrar a importância de quem enfrenta o trânsito diariamente sobre duas rodas. Os motociclistas são o principal grupo que sofre mais acidentes graves e precisa de atendimento de urgência e emergência. Pensando em estreitar os laços com a comunidade, o Núcleo de Humanização do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) organizou, por meio do Projeto Humanizar, uma ação especial com condutores de motocicleta. Projeto Humanizar levou motociclistas a visitarem a Central de Traumas do Hospital de Base para conversar com profissionais que atendem vítimas de acidentes | Fotos: Bruno Henrique/IgesDF Na última terça-feira (22), o grupo teve a oportunidade de conhecer a Central de Trauma do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Na unidade, todos tiveram contato com médicos, enfermeiros e outros profissionais que atuam na linha de frente no atendimento a vítimas de acidentes. [LEIA_TAMBEM]A experiência proporcionou conscientização e reflexões importantes sobre prevenção e cuidados diários. Para o motociclista Marcel Silva, a oportunidade foi única: "Vimos de perto o atendimento competente e a estrutura organizada. É um lugar que ninguém quer precisar, mas é importante conhecer. Mas a ação não parou por aí. Em parceria com a organização do Capital Moto Week, os motociclistas foram convidados a conhecer, na última quinta-feira (24), o evento ocorre em Brasília até o dia 2 de agosto. Segundo a equipe do Projeto Humanizar, a iniciativa teve como objetivo ir além do cuidado em saúde, fortalecendo os vínculos com a população usuária dos serviços do IgesDF. O assessor técnico do projeto, Israel Lima, destaca que toda a ação foi planejada considerando a importância da conscientização. “Esse tipo de trabalho é fundamental, porque grande parte dos atendimentos no hospital é causada por colisões com motocicletas. Informar e orientar sobre segurança no trânsito faz toda a diferença”, reforça. Motociclistas foram convidados a conhecer o Capital Moto Week Lucélia Silva, que também é motociclista, agradeceu o convite e frisou o quanto o momento foi importante para sua compreensão sobre os cuidados necessários para quem dirige uma motocicleta. "A mensagem que deixo é: valorizem a vida. Usem os equipamentos de segurança, respeitem as regras de trânsito e tenham consciência de que cada escolha pode salvar vidas", conclui. *Com informações do IgesDF

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Hospital de Base é referência no tratamento de câncer ósseo

Os sarcomas ósseos são doenças raras que exigem não apenas um tratamento cirúrgico, mas também quimioterapia e radioterapia, além de resiliência emocional por parte dos pacientes. A superação vai além da cura: envolve adaptação à nova realidade após o diagnóstico e o tratamento. Segundo especialistas, há vários tipos de câncer ósseo, motivo pelo qual a campanha Julho Amarelo levanta a bandeira da conscientização para tumores ósseos e sarcomas. O câncer ósseo é um tumor maligno que se origina nos ossos, uma doença rara que pode ser primária, quando começa no próprio osso, ou secundária, quando se espalha de outras partes do corpo para os ossos, a chamada metástase. “Além do apoio da minha família, o acolhimento que recebi no HBDF e no HCB foi fundamental. Eu não aceitava o tratamento, nem aquela situação, mas tudo na vida é adaptável. Quando tudo parece o fim, temos a chance de um novo começo", afirma Samuel Henrique, conhecido como Samuka | Fotos: Arquivo pessoal Referência no tratamento de câncer ósseo em Brasília, o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) conta com uma equipe exclusiva para o atendimento de pacientes com tumores músculo-esqueléticos desde 2004. Atualmente, cerca de 160 pessoas são atendidas por mês na unidade e, em média, 20 cirurgias são realizadas no mesmo período. Uma parceria entre o HBDF e o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) garante tratamento especializado para crianças e adolescentes diagnosticados com osteossarcoma, o tipo mais comum da doença nessa faixa etária, entre 10 e 20 anos. As cirurgias mais complexas são feitas no HBDF, e o tratamento inclui sessões de quimioterapia. [LEIA_TAMBEM]De acordo com Fábio Carreira, médico especialista em ortopedia oncológica, as chances de cura aumentam consideravelmente quando o diagnóstico é feito antes que se espalhe para outros órgãos. “A evolução das técnicas cirúrgicas permite, em muitos casos, preservar o membro afetado e evitar a amputação”, afirma. Segundo ele, a taxa de sobrevida após três anos chega a 70% nos casos diagnosticados precocemente. Histórias de superação Samuel Henrique, conhecido como "Samuka", é um exemplo de superação. Na época, morador do Recanto das Emas, em Brasília, ele foi diagnosticado com sarcoma de Ewing aos 9 anos. Aos 13, precisou amputar a perna direita. Foi operado no Hospital de Base em 2011, após acompanhamento no HCB. Hoje, com carreira internacional como dançarino profissional, vive em Londres e ficou conhecido após participar do programa de talentos America’s Got Talent. “Além do apoio da minha família, o acolhimento que recebi no HBDF e no HCB foi fundamental. Eu não aceitava o tratamento, nem aquela situação, mas tudo na vida é adaptável. Quando tudo parece o fim, temos a chance de um novo começo. Devo minha superação aos médicos Fábio Carreira e Fabrício Lenzi Chisa, que fizeram de tudo para me oferecer o melhor tratamento”, relata. Outro caso é o de Renan Lucas Lobão, 21 anos, morador de Samambaia Norte. Ainda criança, foi diagnosticado com fibromatose agressiva, um tipo raro de tumor ósseo. Ele passou por uma cirurgia chamada giroplastia de Van Nes no HBDF, em 2008, quando tinha apenas 4 anos. “Tive muitas dificuldades, enfrentei bullying quando criança, mas aprendi a lidar com a doença. Hoje, levo uma vida praticamente normal. O atendimento que recebi no Hospital de Base, com uma equipe dedicada e acolhedora, foi essencial para a minha recuperação”, destaca. Referência "Fui acolhida da melhor maneira possível pela equipe de Ortopedia do HBDF. Só tenho a agradecer pelo atendimento e pelo compromisso do hospital com os pacientes", diz Liliane Batista de Oliveira Silva, de São Paulo O serviço prestado pelo HBDF atrai pacientes de outros estados. É o caso de Liliane Batista de Oliveira Silva, 33 anos, moradora de São Paulo. Mãe de um bebê de 1 ano e 7 meses, ela foi diagnosticada com tumor ósseo na mão direita. Diante da demora para realizar a cirurgia em sua cidade, buscou atendimento em Brasília, onde a mãe reside. “Cheguei no início deste mês e fui acolhida da melhor maneira possível pela equipe de Ortopedia do HBDF. Só tenho a agradecer pelo atendimento e pelo compromisso do hospital com os pacientes”, ressalta. Sinais de alerta O médico Fábio Carreira orienta pais e responsáveis a ficarem atentos a sintomas como dor persistente por mais de duas semanas, especialmente na região dos joelhos, inchaço sem causa aparente e dificuldade de movimentar membros sem histórico de trauma. “Quanto mais cedo for diagnosticado, maiores as chances de sucesso no tratamento e de preservação dos membros”, reforça. *Com informações do IgesDF

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Consulta com hora marcada otimiza atendimento aos pacientes no Hospital de Base

Para reduzir o tempo de espera por atendimento, o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) adotou uma nova estratégia de agendamento. Desde o dia 1º de julho, todas as especialidades passaram a funcionar com consultas previamente marcadas. A mudança integra as ações do Projeto Lean, que visa aprimorar a organização e a eficiência dos serviços. O Projeto Lean no IgesDF representa a aplicação de uma metodologia voltada à melhoria contínua, com foco na otimização de processos e na eliminação de desperdícios, tudo para otimizar recursos, reduzir filas e melhorar a experiência do paciente, nas unidades de saúde geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal. Desde o início de julho, todas as especialidades do Hospital de Base passaram a funcionar com consultas previamente marcadas | Fotos: Divulgação/IgesDF Desde a implantação do novo sistema, os pacientes agora são atendidos conforme o horário agendado, o que evita aglomerações. Isabel Silveira Ramirez Lima, coordenadora de Melhoria Contínua do IgesDF, explica que a medida busca otimizar o fluxo de atendimento e melhorar a experiência do usuário.  “Antes, havia concentração de pacientes nos mesmos horários, aumentando a espera. Hoje, cada pessoa tem seu horário definido, o que traz mais conforto e agilidade. Além disso, o retorno já é agendado após a consulta, evitando a necessidade de voltar apenas para remarcar. É gratificante ver a satisfação das pessoas com essas mudanças”, afirma. O gerente do Ambulatório, médico cardiologista José Joaquim Vieira Jr., reforça que a nova dinâmica promove mais organização e segurança. “A iniciativa busca cuidar melhor do usuário e tornar o ambiente hospitalar mais eficiente, com mudanças importantes na nossa forma de atender”, destaca. "Hoje saio de casa com tranquilidade. Chego com antecedência por escolha", afirma Francis Jane Alves Mariano André Aguiar, colaborador da Gerência do Ambulatório (Gecam), também avalia positivamente a mudança. “O ambulatório do HBDF é muito grande. Aquele volume de pessoas aguardando causava muita aglomeração nos corredores. Agora, o fluxo é bem mais controlado.” [LEIA_TAMBEM]A melhoria já é percebida por quem depende diretamente do serviço. Francis Jane Alves Mariano, 55 anos, portadora de Mal de Parkinson e paciente da Neurologia há três anos, celebra a nova organização. Antes, ela e o pai, João Antônio Alves, de 81 anos, também com Parkinson, saíam de Sobradinho às 6h da manhã e enfrentavam até quatro horas de espera, muitas vezes sem nem ter tomado café. “Hoje saio de casa com tranquilidade. Chego com antecedência por escolha. Tomo meu café, me arrumo com calma e venho para a consulta. Isso mudou nossa rotina. Agradeço demais às equipes do hospital por essa atenção ao paciente”, relata. Quem também aprova a iniciativa é Edilberto Sampaio Reis, de 69 anos, morador de Sobradinho e paciente da Cardiologia do HBDF. Portador de marca-passo há 12 anos, ele faz acompanhamento na unidade há seis. “Estou satisfeito demais com esse agendamento. O atendimento melhorou muito. Venho tranquilo, gosto de chegar um pouco antes por causa do acolhimento. Não tenho do que reclamar, só agradecer e elogiar”, relata. *Com informações do IgesDF

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Festa junina transforma rotina de pacientes psiquiátricos do Hospital de Base

As bandeirinhas no teto, o cheirinho de milho cozido no ar, o som da música caipira e o riso solto. A cena parece de qualquer festa junina comum, mas o que aconteceu nessa sexta-feira (27), na ala de psiquiatria do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), foi muito mais que um arraial. A tradicional festa junina da unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), se transformou em um verdadeiro ato de cuidado, inclusão e resgate da dignidade para dezenas de pessoas em tratamento intensivo de transtornos mentais. “A festa tem um papel fundamental na quebra da rotina hospitalar, o que é essencial no processo de reabilitação”, diz a psicológa Alice Carvalho, ao lado de colaborador do HBDF | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Os pacientes participaram de quadrilhas, cantaram, se divertiram com familiares, voluntários e colaboradores do hospital. Comidas típicas, pescaria, correio elegante, boca do palhaço e outras brincadeiras deram o tom da festa. O ambiente hospitalar se transformou em um espaço de alegria, acolhimento e integração, com propósitos bem definidos do ponto de vista terapêutico. O terapeuta ocupacional Raphael Oliveira diz que atividades como essa são estratégicas para a reabilitação psicossocial. “Momentos como a festa junina promovem autonomia, reforçam habilidades sociais e ajudam a resgatar papéis sociais que o paciente vai precisar reassumir quando sair da internação. Isso é fundamental dentro do plano terapêutico.” “A festa tem um papel fundamental na quebra da rotina hospitalar, o que é essencial no processo de reabilitação. Ao participar desse tipo de atividade, o paciente exercita a socialização e pertencimento”, explica Alice Carvalho, psicóloga do IgesDF. Festa contou com a participação de familiares dos pacientes A iniciativa também encantou os familiares, que foram convidados a participar da festa. Ana Maria**, mãe da jovem Andréia**, 16 anos, se emocionou ao ver a filha vestida de noiva na quadrilha. “Hoje estou vendo minha filha sorrir, alegre, dançando”, conta, orgulhosa. A emoção também tocou Amanda**, mãe de Gabriela**, 17, diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em grau severo. “Achei maravilhoso. Isso humaniza o atendimento, mostra que a equipe vê além do diagnóstico". Quebrando paradigmas Além dos impactos terapêuticos para os pacientes, o evento também promove um efeito importante dentro da própria instituição. O evento foi organizado com o apoio do Serviço de Voluntariado (SAV) e contou com a dedicação da equipe multidisciplinar da psiquiatria “Outro objetivo é provocar uma quebra de estereótipo negativo. Alguns profissionais do hospital, sem perceber, às vezes têm medo de vir aqui. E aí, quando tem a festa junina, veem que não tem o que temer. Eles percebem que os pacientes não são irracionais, estão apenas em sofrimento e precisam de cuidado. E a sociedade tem um papel fundamental nisso”, completa Alice. A colaboradora do IgesDF, Gabriela Rodrigues, assessora técnica da gerência de enfermagem, participou pela primeira vez do Arraiá da Psiquiatria e ficou tocada com o que presenciou. [LEIA_TAMBEM]“Foi incrível, bem organizado e muito divertido. O mais bonito é que houve interação e afeto entre colaboradores e pacientes. Para quem está aqui internado, essa troca é fundamental. Eu trabalho há quatro anos no Iges e foi a primeira vez que participei dessa festa”, conta Gabriela. Serviço de apoio O evento foi organizado com o apoio do Serviço de Voluntariado (SAV) e contou também com a dedicação da equipe multidisciplinar da psiquiatria. Cada colaborador levou um prato típico para o lanche coletivo, e alguns chegaram a ir em áreas verdes para buscar materiais rústicos para compor a decoração. “Foi tudo feito com muito carinho. Essa festa já é uma tradição aqui na unidade e se tornou um símbolo de cuidado humanizado”, afirma Vandelicia Rodrigues, presidente do SAV. “O objetivo do voluntariado é acolher e apoiar todos os pacientes do hospital, e com a psiquiatria não é diferente. É gratificante ver o sorriso no rosto de cada paciente, saber que estamos ajudando a transformar o ambiente hospitalar com afeto e dignidade”, compartilha Marleide Costa, vice-presidente do SAV. **Nomes fictícios  *Com informações do IgesDF  

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Curada de leucemia pela rede pública do DF, enfermeira retribui com dedicação a quem mais precisa

Aos 24 anos, a enfermeira Thalyta de Paula, hoje com 30, descobriu que as frequentes infecções de garganta escondiam algo muito mais grave: leucemia. O diagnóstico veio após uma ida ao pronto-socorro do Hospital Regional de Brazlândia (HRBz), onde exames revelaram uma anemia severa. O quadro era tão crítico que exigiu uma transfusão de sangue imediata. Depois de ser curada de leucemia na rede pública, a enfermeira Thalyta de Paula é hoje uma das colaboradoras do IgesDF e trabalha na UPA do Recanto das Emas | Foto: Arquivo pessoal À época, recém-formada em enfermagem, ela recebeu do hematologista no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) a notícia de que estava com leucemia linfoide aguda. Antes de completar uma semana do primeiro atendimento, Thalyta foi encaminhada para o Hospital de Base (HBDF). Lá, começou o tratamento quimioterápico que durou quatro anos. No caso de Thalyta, não houve necessidade de transplante de medula óssea. Hoje, curada da doença, ela continua sendo acompanhada pela equipe da unidade. O diagnóstico precoce, a rapidez no início do tratamento e o cuidado especializado foram fundamentais para a recuperação da enfermeira Thalyta. A história dela reforça a importância da campanha Junho Laranja, que busca conscientizar a população sobre a doença. A leucemia é um tipo de câncer que atinge os glóbulos brancos e a medula óssea, responsável pela produção do sangue. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de que mais de 11 mil novos casos da doença sejam diagnosticados no Brasil somente este ano. Campanha Junho Laranja visa conscientizar a população sobre a leucemia e incentivar a doação de medula óssea e de sangue | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A campanha também destaca a importância da doação de medula óssea e sangue, gestos que podem salvar vidas. A iniciativa tem como objetivo ampliar o debate e disseminar informações sobre a doença e as possibilidades de tratamento. “Eu nunca imaginei que a leucemia era uma doença tão comum e frequente. Os sintomas apareceram em mim muito diferentes. Não sabia que uma dor de garganta recorrente e, depois, dores no corpo poderiam ser um alerta para leucemia”, conta. Durante os seis meses em que esteve internada no Hospital de Base, Thalyta se impressionou com o acolhimento e a dedicação dos profissionais que a acompanharam ao longo do tratamento. “Nesse período, morando no hospital, fui muito bem-assistida em todo o processo da doença. Nunca me faltou nada. Hoje estou curada da leucemia e fazendo acompanhamento com a equipe no HBDF". A enfermeira Thalyta de Paula é hoje uma das colaboradoras do IgesDF. Ela trabalha na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Recanto das Emas. Diagnóstico e tratamento O diagnóstico precoce é essencial para garantir melhores resultados no tratamento. Isso porque, a leucemia, por ser uma doença de progressão rápida, pode causar complicações graves, como infecções, falência de órgãos e sangramentos em áreas sensíveis, como o cérebro e os pulmões. Hospital de Base hospital atende, em média, 100 novos casos de leucemia aguda por ano e oferece acompanhamento especializado | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Na rede pública de saúde do Distrito Federal, há serviços especializados para o diagnóstico e o tratamento de leucemia. O Hospital de Base é referência de doenças oncohematológicas – tipos de câncer que comprometem a formação e o funcionamento das células sanguíneas. Além de atender pacientes de todo o Distrito Federal, a unidade também recebe os das cidades que compõem a Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). Administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), o serviço especializado oferece todos os exames necessários para diagnóstico, acompanhamento e transfusão de sangue. Os pacientes são acompanhados desde o início da doença e recebem todo o suporte necessário para o encaminhamento ao transplante de medula óssea, quando indicado. [LEIA_TAMBEM]Segundo o chefe de Hematologia e Hemoterapia do Hospital de Base, Luiz Henrique Athaides Ramos, a leucemia é um tipo de câncer que não faz distinção de idade, afeta crianças e adultos em todo o mundo. O médico destaca que anualmente, o hospital atende em média 100 novos casos de leucemia aguda, sendo que ao longo dos últimos anos foram quase mil registros. “Todos os dias enfrentamos o desafio de tratar pacientes com diagnósticos de leucemia, uma batalha contra o tempo em busca do tratamento adequado. A jornada do paciente envolve quimioterapia e, muitas vezes, o transplante de medula óssea que se apresenta como a melhor esperança de cura. Mas nem sempre há doadores disponíveis”, alerta o especialista. Fatores de risco No Brasil, a leucemia ocupa a décima posição entre os tipos de câncer mais frequentes. Entre 2023 e 2025, estima-se que ocorram mais de 11,5 mil novos casos da doença por ano, o que representa 5,33 casos a cada 100 mil habitantes. Os fatores de risco para a leucemia são semelhantes aos de outros tipos de câncer e doenças graves, estando relacionados tanto a hábitos de vida quanto a fatores genéticos e mutações aleatórias. Entre os principais sintomas estão os causados pela anemia, como fadiga intensa, além de sinais associados à baixa imunidade e à queda na contagem de plaquetas, como infecções recorrentes, sangramentos e dores no corpo. *Com informações do IgesDF

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Vigilantes do Hospital de Base são treinados sobre revista visual e uso de detector de metais

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promoveu, na terça (29) e quarta-feira (30), workshops sobre revista visual e uso de detector de metais para os vigilantes da unidade. Os participantes receberam as orientações sobre a importância da implementação da revista visual para a unidade, bem como treinamento sobre limites legais, técnicas de abordagem, procedimentos no caso de recusa, além de exemplos práticos. O supervisor de segurança, Silvio da Silva, apresentou a nova aparelhagem de detectores de metais e o seu uso por parte dos vigilantes | Foto: Divulgação/IgesDF O treinamento foi realizado por meio do Núcleo de Segurança Institucional (NUSHP) do Hospital de Base, com o apoio do Núcleo de Educação Corporativa (Nudec) vinculado à Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep). [LEIA_TAMBEM]O chefe do Núcleo de Segurança Institucional, Daniel Rabelo Santos, ressaltou todo o protocolo necessário para a abordagem tanto de colaboradores quanto do público em geral, além de repassar os itens permitidos e proibidos de entrada no Hospital. “A revista visual se torna necessária para garantir a segurança de todas as pessoas presentes dentro da unidade”, disse Daniel. Já o supervisor de segurança, Silvio da Silva, apresentou a nova aparelhagem de detectores de metais e o seu uso por parte dos vigilantes. “O uso do detector é para o caso de suspeita de porte de armas brancas ou de fogo”, ressaltou. Os vigilantes presentes no treinamento puderam treinar o uso correto do aparelho detector e tiraram suas dúvidas a respeito do uso do mesmo no dia a dia. Daniel destacou a importância do uso do detector de metais para a segurança de todos. “Com essa ferramenta será possível localizar de forma mais segura qualquer material perfurocortante ou arma de fogo que possa colocar em risco a integridade dos nossos colaboradores e pacientes”, contou. Segundo ele, o equipamento poderá ser utilizado pelos vigilantes nas portarias do ambulatório, pronto-socorro e internação. O workshop foi finalizado com a apresentação de vídeos captados por câmeras de segurança do Hospital de Base. Os casos foram repassados e analisados junto aos profissionais, que puderam tirar dúvidas. *Com informações do IgesDF  

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Hospital de Base oferece atendimento especializado para epilepsia no DF

No dia 26 de março, o mundo se une para celebrar o Dia Roxo ou Purple Day, data dedicada à conscientização sobre a epilepsia e ao combate ao preconceito em torno da doença. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), e epilepsia afeta cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, estima-se que 2% da população tenha a doença. “Nem toda convulsão é uma epilepsia e o diagnóstico requer crises recorrentes e uma avaliação médica de especialista para ser fechado” Maciel Pontes, médico neurologista do HBDF O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) oferece atendimento especializado para pacientes com epilepsia, embora não seja um centro de referência para tratamentos mais complexos. Segundo o médico neurologista da unidade Maciel Pontes, o hospital conta com quatro ambulatórios voltados ao acompanhamento dos pacientes, que chegam por meio do sistema de regulação da Secretaria de Saúde (SES-DF). A epilepsia ainda é uma doença cercada por mitos que dificultam o diagnóstico e o tratamento adequado. “Há muita desinformação, o que contribui para o preconceito e dificulta a vida de quem convive com a doença”, lembra Maciel. Um dos principais mitos é o de que a epilepsia é contagiosa. “A doença não pode ser transmitida de uma pessoa para outra”, ressalta o médico. O HBDF oferece atendimento neurológico e exames como o eletroencefalograma (EEG) de rotina | Foto: Divulgação/IgesDF Outro mito é de que, durante uma crise, deve-se segurar a língua do paciente. “O correto é deitá-la de lado e garantir que não se machuque”, diz. “Nem toda convulsão é uma epilepsia e o diagnóstico requer crises recorrentes e uma avaliação médica de especialista para ser fechado”, explica. Mais uma ideia errada é de que a epilepsia é uma doença mental. “Na verdade, a epilepsia é uma doença neurológica, e não psiquiátrica, e deve ser tratada junto a um neurologista”, conta. A conscientização, segundo o especialista, é fundamental para reduzir o estigma e proporcionar melhores condições de vida aos pacientes. Diante de uma crise epiléptica, como devemos agir? As crises epilépticas podem variar de episódios leves, como sensações estranhas (auras) e crises de ausência, até eventos mais graves, como crises tônico-clônicas, que podem resultar em quedas e traumas. Caso presencie uma pessoa tendo uma crise, o mais importante é mantê-la segura. Não se deve tentar conter os movimentos da pessoa nem colocar objetos na boca, pois isso pode causar lesões. O diagnóstico precoce é essencial para um tratamento eficaz. O HBDF oferece atendimento neurológico e exames como o eletroencefalograma (EEG) de rotina. O tratamento da epilepsia no hospital se baseia no uso de medicações anticrise, que variam conforme a necessidade de cada paciente. Algumas dessas medicações são fornecidas pela Farmácia de Alto Custo do GDF. Atendimento de emergência O HBDF segue o protocolo da SES-DF para o atendimento de emergência a pacientes com epilepsia. Casos graves, como o Estado de Mal Epiléptico – situação em que a crise se prolonga por vários minutos ou ocorre repetidamente sem recuperação da consciência –, são recebidos pelo serviço de neurologia do hospital, geralmente encaminhados de outras unidades da rede. *Com informações do IgesDF  

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Evento no Hospital de Base discute combate à violência contra as mulheres

Na manhã desta sexta-feira (21), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promoveu mais uma edição do Educa em Ação, desta vez com o tema “Proteção e Combate à Violência contra as Mulheres”. O evento ocorreu no auditório do 12º andar do Hospital de Base e reuniu profissionais da saúde, representantes do governo e da sociedade civil. A transmissão também foi realizada pelo canal do YouTube do IgesDF. Profissionais de saúde participaram de capacitação no Hospital de Base, nesta sexta (21), sobre combate à violência contra as mulheres | Foto: Divulgação/IgesDF A capacitação faz parte da iniciativa Educa Em Ação, uma atividade do Núcleo de Educação Permanente (Nudep), vinculado à Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), que busca promover temas de grande relevância social, como o enfrentamento à violência de gênero. A participação no evento foi gratuita e aberta a todos, com certificado aos participantes. “Nosso objetivo é capacitar os profissionais para saberem identificar sinais de violência, acolher as vítimas com empatia e encaminhá-las corretamente dentro da rede de proteção” Ana Paula Lustosa, chefe do Núcleo de Educação Permanente do IgesDF As palestras foram conduzidas pelas enfermeiras Leciana Lambert Filgueiras e Márcia Lima, chefe do Núcleo de Estudos, Prevenção e Atenção às Violências (Nepav) e representante do Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav Flor do Cerrado), respectivamente. Elas abordaram a realidade da violência de gênero no Distrito Federal, os desafios enfrentados pelos profissionais da saúde e a importância de um acolhimento humanizado às vítimas. “Nosso objetivo é capacitar os profissionais para saberem identificar sinais de violência, acolher as vítimas com empatia e encaminhá-las corretamente dentro da rede de proteção”, destacou a chefe do Nudep, Ana Paula Lustosa. O Educa em Ação, lançado em dezembro de 2024, aborda temas humanizados e já ministrou pautas relevantes como Libras para atendimento, humanização na assistência a pessoas autistas. “Nosso compromisso é oferecer capacitações de qualidade tanto para os profissionais da saúde quanto para a população. Debater temas sensíveis, como a violência contra a mulher, é essencial para fortalecermos a rede de apoio e prevenção”, afirmou Ana Paula Lustosa. “Somos uma instituição 100% SUS e trabalhamos alinhados com metas e valores que promovem uma saúde pública de qualidade, garantindo capacitações que impactam diretamente o atendimento prestado à população”, destacou Ana Paula. *Com informações do IgesDF  

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Projeto Saúde em Debate destaca treinamento de profissionais do Centro de Trauma do Hospital de Base

O auditório do Hospital de Base recebeu na manhã desta quinta-feira (27), a primeira edição do projeto Saúde em Debate, um quadro criado pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), que tem o objetivo de abordar temas relevantes e de interesse para o público em geral, promovendo troca de conhecimentos. “O que faz o Centro de Trauma ser diferenciado é a sua equipe multiprofissional treinada para atender o paciente da melhor forma, com especialistas em diversas áreas”, afirma o chefe da Medicina do Trauma, Renato Lins | Foto: Divulgação/IgesDF A primeira edição teve como tema “Atuação da equipe no atendimento ao paciente vítima de trauma”. Segundo a chefe do Núcleo de Educação Permanente, Ana Paula Lustosa, o tema foi escolhido pelo Hospital de Base ser referência em Cirurgia do Trauma e possuir uma equipe especializada multidisciplinar dentro da área. Para falar sobre o tema foram convidados o chefe da Medicina do Trauma na unidade, Renato Lins; a líder de Enfermagem no Trauma, Karina Simplício, a enfermeira Lívia Rúbia e o enfermeiro conselheiro do Coren/DF e Intervencionista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Flávio Vitorino. Renato Lins falou sobre como foi o processo de montagem do time de Trauma dentro do Pronto-Socorro da Unidade. Renato conta que em 2011 começou um trabalho, com auxílio da direção do Hospital de Base em parceria com o Samu para a montagem de um centro especializado em trauma. Foi organizada a equipe, além de melhorada a aparelhagem. “O que faz o Centro de Trauma ser diferenciado é a sua equipe multiprofissional treinada para atender o paciente da melhor forma, com especialistas em diversas áreas”, explica. Durante o evento, foi destacado que o trauma é uma das principais causas de morte, principalmente entre os jovens Karina destacou a organização dos profissionais dentro das equipes e o papel de cada um dentro do atendimento aos pacientes. Ela também deu exemplos de casos reais que foram atendidos na unidade e mostrou como as equipes lidam com o dia-a-dia da emergência. O enfermeiro Flávio contou como se dá o processo de atendimento pré-hospitalar, que começa com a ligação de quem sofreu o acidente pedindo o resgate, até a chegada no Hospital de Base. Segundo Josilene Cardoso Pereira, supervisora de enfermagem do Pronto-Socorro do Hospital de Base, que ajudou a idealizar o evento, o trauma é uma das principais causas de morte, especialmente entre os jovens, e requer uma abordagem rápida e eficaz para aumentar as chances de sobrevivência dos pacientes. “A atuação da equipe multiprofissional é essencial para garantir um atendimento ágil, eficiente e integrado, contribuindo diretamente para a sobrevida e recuperação do paciente. Cada profissional desempenha um papel crucial nesse cenário de alta complexidade, onde a sinergia entre médicos, enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas e outros especialistas é determinante para o sucesso da assistência prestada”, disse Josilene. Ainda de acordo com Josilene, investir na capacitação e nas condições de trabalho da enfermagem é essencial para aprimorar os desfechos clínicos e proporcionar um atendimento ainda mais seguro à população. “O reconhecimento da importância desses profissionais fortalece a assistência em saúde e reafirma o compromisso do Hospital de Base e do IgesDF com a excelência no atendimento às vítimas de trauma”, disse. De acordo com Ana Paula, o Saúde em Debate deverá ser oferecido tanto presencialmente quanto remotamente, com a transmissão das discussões pelo canal do YouTube do IgesDF. “Isso vai garantir que mais pessoas tenham acesso às informações e possam contribuir ativamente para os debates. Nossa missão é levar conhecimento de forma acessível, interativa e atualizada, fortalecendo a educação em saúde e aprimorando a prática profissional”, concluiu. *Com informações do IgesDF  

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Maqueiros são treinados para integrar a Brigada de Incêndio do Hospital de Base

Colaboradores do Núcleo de Mobilidade (Numob) do Hospital de Base participaram de uma série de treinamentos com a Brigada de Incêndio do hospital nos últimos dias. Os maqueiros puderam aprender a manusear o extintor de incêndio, enfrentando uma situação simulada onde precisavam apagar o fogo provocado dentro de um tonel de aço localizado na área do estacionamento do HBDF. Os colaboradores aprenderam sobre os diversos tipos de extintores que existem dentro da unidade e qual é adequado para determinado tipo de incêndio | Fotos: Divulgação/IgesDF As aulas foram ministradas pelo chefe da Brigada, bombeiro Renato Gomes, no período diurno. Já no período noturno, quem aplicou o treinamento foi o bombeiro Danylo Gomes. Os colaboradores do Numob são os profissionais que ajudam a transportar os pacientes dentro da unidade sempre que necessário. Por isso, estão dia e noite circulando por todos os andares do Hospital. Pronto-socorro, Internação, Ambulatório ou UTI, sempre há um maqueiro prestando ajuda aos nossos pacientes. Por conta disso, eles são pessoas ideais para fazer parte da Brigada Voluntária. Saber combater um princípio de incêndio, entender as diferentes características das chamas e seus tipos, além de contribuir de forma mais precisa em caso de necessidade de evacuação são as mais importantes. Treinamento setorial Segundo o Núcleo de Mobilidade do HBDF, 90% dos maqueiros já passaram pelo treinamento De acordo com a chefe do Núcleo de Mobilidade, Hermina Rosa, o treinamento faz parte do treinamento setorial, onde é realizada uma capacitação por mês com tema variado. “O objetivo do treinamento com a brigada é que os maqueiros tenham conhecimentos básicos e técnicas necessárias para lidar com situações emergenciais relacionadas com incêndio aqui no Hospital e, no caso de emergência, eles saberem quais as rotas de fuga e as técnicas de evacuação, possibilitando a execução rápida e eficiente de medidas para sanar o problema”, conta. Ainda segundo Hermina, 90% dos maqueiros do Numob já passaram pelo treinamento. O restante será capacitado à medida que forem retornando aqueles que estão de abono ou férias. “Começamos com o treinamento em janeiro, junto com a segurança do trabalho, abordando alguns temas de grande importância para a realização da função de forma correta e segura”, explicou. Os colaboradores aprenderam sobre os diversos tipos de extintores que existem dentro da unidade e qual é adequado para determinado tipo de incêndio. “Hoje, o principal tipo de extintor que temos é o de pó químico. Porém, em locais como o Centro Cirúrgico temos a opção do extintor de CO2, que pode ser usado até mesmo em uma situação com o paciente em operação, sem riscos de danos à saúde do paciente”, conta Renato. Renato orientou ainda sobre os procedimentos para evacuação dos prédios do Hospital, e explicou as diversas funções que cada um pode assumir nessas situações como o líder ou como o puxa-fila. “Em uma situação de emergência é importante saber quais são as prioridades e memorizar as rotas de fuga”, explicou. *Com informações do IgesDF  

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Hospital de Base do DF é a primeira unidade 100% SUS a realizar intervenção cardíaca minimamente invasiva

Na última sexta-feira (7), o Hospital de Base do DF (HBDF) tornou-se a primeira unidade de saúde 100% SUS a realizar um procedimento inovador para o tratamento de arritmias cardíacas com a ablação e aplicação de pulso de elétrons (PFA). Essa técnica minimamente invasiva não exige centro cirúrgico, UTI, anestesia geral nem internação prolongada, representando um avanço no tratamento da doença dentro da rede pública de saúde. Segundo o cardiologista especializado em arritmia invasiva Henrique Cesar de Almeida, do HBDF, a fibrilação atrial é uma das arritmias mais comuns e está diretamente relacionada a hipertensão, diabetes, doença de Chagas e ao envelhecimento natural do corpo. A condição afeta cerca de 10% da população brasileira acima dos 80 anos e está fortemente ligada ao risco de derrames. Por não exigir centro cirúrgico, UTI, anestesia geral ou internações longas, a PFA proporciona mais precisão aos médicos e mais conforto aos pacientes | Fotos: Alberto Ruy/ IgesDF Avanço tecnológico A eletrofisiologista invasiva Carla Septimio Margalho, supervisora do Programa de Residência em Eletrofisiologia Clínica e Invasiva do Hospital de Base, explica que a técnica é revolucionária: “A PFA utiliza uma tecnologia nova, desenvolvida recentemente, que permite a realização da ablação com mais segurança e eficiência. O procedimento, chamado ablação de fibrilação atrial com aplicação de pulso de elétrons, é um marco no tratamento da arritmia e já tem mostrado resultados promissores”. A fibrilação atrial pode levar a complicações graves, como insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral (AVC). Nos anos 1980, pesquisadores descobriram a origem da arritmia no coração, possibilitando o desenvolvimento da técnica de cauterização da área afetada. Desde então, a cardiologia tem evoluído constantemente para aprimorar esse tratamento. Com a nova técnica, uma operação que poderia durar até 10 horas é resolvida em cerca de 55 minutos “O que antes levava oito horas a dez horas e exigia UTI, agora pode ser realizado em cerca de 55 minutos. O paciente pode ser encaminhado à enfermaria e recebe alta em poucos dias, o que reduz riscos, otimiza o atendimento e diminui custos”, explica o cardiologista Henrique Cesar. Sucesso Os primeiros dois pacientes submetidos à nova técnica no Hospital de Base foram um homem e uma mulher, ambos hipertensos. Um deles já havia sofrido um infarto anteriormente. A eletrofisiologista relata que os procedimentos foram concluídos com sucesso absoluto, sem intercorrências. “O tempo de sala foi significativamente reduzido em comparação com as tecnologias anteriores, o que é um ganho importante tanto para os pacientes quanto para o hospital”, enfatiza. Um homem e uma mulher foram os primeiros pacientes submetidos à nova técnica no HBDF; ambos os procedimentos não tiveram intercorrências Uma das principais vantagens da nova técnica é a possibilidade de realizá-la fora do ambiente cirúrgico tradicional, no próprio setor de hemodinâmica, garantindo mais agilidade e segurança para os pacientes. Perspectivas O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), responsável pela administração do Hospital de Base, tem interesse em participar do processo de aquisição dos insumos necessários para oferecer a tecnologia de forma permanente na unidade. “A adoção dessa nova técnica no SUS seria um avanço para a saúde pública. A expectativa é que mais pessoas possam ser beneficiadas por essa tecnologia, melhorando a qualidade de vida de milhares de pacientes que sofrem com arritmias cardíacas”, finaliza Carla Margalho. *Com informações do IgesDF

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Hospital de Base inaugura aparelho para tratamento de cálculos renais

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) inaugurou, nesta quinta-feira (21), o equipamento de litotripsia extracorpórea por ondas de choque (Leco), considerado um grande reforço tecnológico para a capacidade assistencial. Esse aparelho possibilita a realização de tratamentos não invasivos para cálculos renais e ureterais, utilizando ondas de choque para fragmentar as pedras nos rins sem a necessidade de cortes. O aparelho de Leco é indicado principalmente para cálculos de até 2 centímetros que estejam causando desconforto, dor ou para pacientes com contraindicação cirúrgica ou que apresentem riscos de infecção e obstrução urinária, representando uma alternativa menos invasiva em relação a técnicas cirúrgicas tradicionais | Foto: Divulgação/IgesDF Estiveram presentes à cerimônia o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Juracy Cavalcante Lacerda Júnior; o deputado federal Fred Linhares; a subsecretária de Atenção Integral à Saúde, Bianca Souza Lima; o superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio; e a gerente-geral de Assistência do HBDF, Fernanda Hak. “Com esse equipamento iremos otimizar o centro cirúrgico, ofertar um tratamento minimamente invasivo, diminuir o tempo de internação e aumentar o número de procedimentos para a população” Guilherme Porfírio, superintendente do HBDF De acordo com Juracy Cavalcante, a chegada do equipamento é de extrema importância, principalmente se for considerada a prevalência de cálculos renais na população brasileira. “Segundo dados do Ministério da Saúde, hoje, 30% da população tem prevalência de cálculos renais. Então, é um número gigantesco, esta  é uma máquina que evita que o paciente vá pro centro cirúrgico. Como é um procedimento não invasivo que quebra os cálculos renais, a depender do tamanho do cálculo, ela tem uma efetividade que chega até 75%”, disse. Durante a inauguração, o superintendente do HBDF, Guilherme Porfírio, falou sobre como a chegada do aparelho vai ajudar a diminuir a necessidade de realizar procedimentos em pacientes que, oportunamente, teriam de ir para o centro cirúrgico e que, inevitavelmente, ocupariam leitos e recursos mais complexos: “Com esse equipamento, vamos otimizar o centro cirúrgico, ofertar um tratamento minimamente invasivo, diminuir o tempo de internação e aumentar o número de procedimentos para a população”. Inauguração do equipamento de Leco, adquirido com o apoio de emenda parlamentar no valor de R$ 3 milhões A aquisição do aparelho de Leco foi possível graças a uma emenda parlamentar do deputado federal Fred Linhares, que destinou R$ 3 milhões ao projeto, segundo Mariana Diniz, gerente de Assessoria de Relações Institucionais do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). “Eu queria agradecer ao deputado Fred Linhares pela importante emenda e a toda a nossa equipe envolvida na execução”, disse Juracy. “Brasília tem um ganho muito grande com essa tecnologia. Essa máquina vai poder realizar oito procedimentos todos os dias da semana, o que vai ajudar a zerar a demanda reprimida que estava parada ou aguardando uma cirurgia”, disse Fred Linhares. Durante a inauguração, a subsecretária Bianca Souza Lima falou sobre os desafios que a Secretaria de Saúde do DF tem enfrentado para diminuir a fila de pacientes que necessitam desse procedimento. “A implantação desse equipamento é de grande benefício para o usuário do SUS”, declarou. Tecnologia a serviço da população do DF e Entorno O aparelho de Leco é indicado principalmente para cálculos de até 2 centímetros que estejam causando desconforto, dor ou pacientes com contraindicação cirúrgica ou que apresentem riscos de infecção e obstrução urinária. O chefe do serviço de urologia do HBDF, Manuel Fernandes, explica que o método representa uma alternativa menos invasiva em relação a técnicas cirúrgicas tradicionais. “Ondas de choque de alta energia são geradas fora do corpo e focadas diretamente no cálculo, usando ultrassom ou raios-X para posicionar o aparelho com precisão. Essas ondas atravessam a pele e os tecidos, até atingirem o cálculo, liberando uma energia concentrada capaz de fragmentá-lo em pedaços menores, que serão eliminados naturalmente pela urina”, diz Manuel Fernandes. O procedimento é realizado em ambiente hospitalar, com sedação, e dura entre 30 e 60 minutos. A unidade de urologia do HBDF conta com uma equipe médica especializada e treinada para a realização da litotripsia extracorpórea. Antes do tratamento, os pacientes passam por uma consulta para avaliar seus exames, explicar o procedimento e agendar o atendimento. Manuel Fernandes explica ainda que o aparelho está passando por uma fase de testes e deve entrar em funcionamento, com a fila dos procedimentos sendo organizada pela Central de Regulação da Secretaria de Saúde, a partir da primeira semana de dezembro. *Com informações do IgesDF  

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Governadora em exercício Celina Leão entrega Centro de Infusão do Hospital de Base

A governadora em exercício Celina Leão entregou, nesta quinta-feira (14), a reforma do Centro de Infusão do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). O espaço atende pacientes com câncer e doenças hematológicas graves, e passou por reformas para ampliar o atendimento aos pacientes com câncer e doenças hematológicas graves. Com a ampliação do serviço, a unidade que recebe 180 novos pacientes por mês, terá capacidade para aumentar em até 40% o número de horas disponíveis para atendimento. Foram investidos na obra R$ 1,2 milhão oriundos de emenda parlamentar do deputado distrital Roosevelt Vilela. A governadora em exercício Celina Leão diz que a entrega vai praticamente dobrar a capacidade de atendimento do Centro de Infusão | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília A governadora em exercício Celina Leão afirmou que o HBDF é referência em saúde pública e a ampliação trará mais qualidade para quem busca atendimento. “Nós sabemos que essa entrega vai, praticamente, dobrar a capacidade do Centro de Infusão. Mais que isso, vai proporcionar conforto para quem precisa receber esses tratamentos”, destaca Celina. Ela também anunciou que o espaço contará com musicoterapia como mais uma forma de “proporcionar o cuidado integral dos pacientes”. Para aqueles que realizam tratamentos como terapias infusionais por via endovenosa, aplicações intramusculares e subcutâneas de diversas condições clínicas, a reforma do espaço dará um novo fôlego ao tratamento. A paciente oncológica Tatiana Gonzaga, 40 anos, moradora de Valparaíso, afirmou que o espaço ficou “maravilhoso”. Ela elogia tanto o ambiente como a localização, que está mais próxima à entrada do hospital. “O tratamento é bem doído. Então, quando você chega e tem esse aconchego, é muito melhor e deixa a gente com mais ânimo para vir”, garante. O Centro de Infusão funcionará, inicialmente, de segunda a sexta, das 7h às 19h, reforçando a segurança no atendimento a pacientes com imunidade mais baixa O presidente do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (Iges-DF), Juracy Cavalcante, observa que no DF são atendidos pacientes de todo o país. “Essa entrega acontece em um momento muito importante porque as doenças oncológicas estão em ascensão. E o HBDF atende o Brasil inteiro. O paciente está em um momento de maior fragilidade da vida. Precisa ser bem acolhido pela nossa equipe multidisciplinar, que promove um tratamento digno, com conforto e, com a rede de voluntários do HBDF, trabalha com empatia”, ressalta. Guilherme Porfírio, superintendente do Hospital de Base, afirma que a entrega traz dignidade e mais segurança durante o tratamento. “Inaugurar esse espaço físico isolado do hospital também garante que esses pacientes, que têm imunidade mais baixa, tenham atendimento diferenciado, com um cuidado maior durante”, completa. De acordo com o IgesDF, inicialmente, o centro funcionará de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. No entanto, uma expansão do horário de operação já está sendo planejada. O objetivo é que o setor funcione também aos sábados, domingos e feriados. O novo espaço físico terá uma área total de 309,4 m² e vai contar com uma sala de estabilização clínica. O atendimento será dividido em etapas, começando com uma triagem e avaliação pré-infusão, que incluirá exames laboratoriais e hidratação dos pacientes. Após essa fase, serão administradas as infusões, com monitoramento contínuo para garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes. Além disso, o espaço terá dois postos completos de enfermagem com ao menos um médico de plantão, recepção com capacidade para receber 15 pessoas simultaneamente, espaço reservado para cadeirantes, ambiente climatizado, equipe treinada e acolhimento especializado e humanizado.

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Serviço de fisioterapia do HBDF atende mais de 1,8 mil pessoas por mês

Lesões físicas podem comprometer seriamente o funcionamento de órgãos e sistemas, impactando no bem-estar dos indivíduos. A fisioterapia, ou reabilitação, surge como uma solução eficaz, promovendo a recuperação das habilidades motoras e aliviando dor e desconforto. Isso permite que os pacientes tenham um dia a dia mais ativo, conquistando mais independência e autonomia nas suas atividades cotidianas. Os programas de reabilitação são fundamentados em avaliações quantitativas e qualitativas, garantindo um acompanhamento adequado entre profissionais, pacientes e seus familiares. Segundo Agda Ultra, chefe do serviço de fisioterapia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), o paciente deve ser o protagonista de sua reabilitação. “O fisioterapeuta oferece as ferramentas e técnicas necessárias para alinhar expectativas e fortalecer o vínculo terapêutico, colocando o usuário no centro do cuidado”, diz Agda. “Era um alívio poder deitar e dormir tranquilo de novo. Antes, eu tinha que dormir encostado na parede”, diz Sebastião de Jesus, que se recuperou com o apoio do Serviço de Fisioterapia do Hospital de Base | Foto: Alberto Ruy/IgesDF No Hospital de Base, a reabilitação integra tecnologia, ciência e conscientização, capacitando os pacientes a compreenderem suas condições e adotarem hábitos saudáveis. Isso não apenas facilita a reintegração social, essencial para a saúde mental e emocional, mas também assegura que todos os pacientes, independentemente de suas condições financeiras, tenham acesso a cuidados essenciais. A reabilitação física, portanto, é um componente fundamental do atendimento em saúde pública, promovendo tanto a recuperação física quanto o bem-estar social e emocional. O Serviço de Fisioterapia do Hospital de Base atendeu uma média de 1.884 pacientes por mês em 2024, totalizando 15.076 atendimentos até agosto. Os pacientes são encaminhados por médicos e devem estar sob acompanhamento de um especialista, garantindo tratamento adequado. Em agosto, foram atendidos 1.265 pacientes de ortopedia, 483 de oncologia e 99 do serviço vascular. Essa diversidade ressalta a importância da reabilitação integral e o compromisso da equipe em apoiar cada paciente. Um exemplo de recuperação com a ajuda da fisioterapia é de Sebastião de Jesus, que sempre foi uma pessoa saudável, sem nunca ter se machucado de forma séria. Sua história mudou quando, ao tentar subir em uma mureta em casa, pisou em falso e fraturou a fíbula, um osso importante para a estabilidade do tornozelo. “Tive que ficar 45 dias com o robofoot”, conta Sebastião. Após esse período, seu médico solicitou uma ressonância magnética, que revelou a necessidade de colocar uma plaqueta com nove parafusos. Sebastião foi internado na sexta-feira em um hospital particular, passou pela cirurgia no sábado e voltou para casa no domingo. Porém, menos de 48 horas depois, começou a sentir uma inexplicável falta de ar. Ainda em um hospital particular, os médicos suspeitaram de tromboembolismo. Após exames, todas as hipóteses foram descartadas. Sem melhora respiratória com o uso de oxigênio, optaram por entubá-lo. “Depois de 24 dias sedado na UTI, fiz uma traqueostomia. Foi quando voltei à vida”, lembra Sebastião. Após esse susto, Sebastião retornou para casa, mas ainda não conseguia dormir bem, sentindo como se estivesse se afogando ao deitar. Ao ser atendido por uma pneumologista, com a ajuda de uma neurologista, descobriu que ele tinha uma paralisia total do diafragma. Ao conversar com a equipe de fisioterapia do Hospital de Base, a médica que o atendeu em consultório particular soube da possibilidade de um estímulo para recuperar a atividade do diafragma e decidiu encaminhar Sebastião. O Serviço de Fisioterapia do Hospital de Base atendeu uma média de 1.884 pacientes por mês em 2024, totalizando 15.076 atendimentos até agosto. Em agosto, foram atendidos 1.265 pacientes de ortopedia, 483 de oncologia e 99 do serviço vascular A chefe do Serviço de Fisioterapia do HBDF, Agda Ultra, explicou que, ao avaliá-lo, a equipe identificou fraqueza na musculatura diafragmática, apesar da comunicação nervosa estar intacta. Essa descoberta foi fundamental para desenvolver um plano de tratamento. O tratamento incluiu neuroestimulação e treinamento muscular inspiratório com aparelhos específicos. O fisioterapeuta Paulo Eugênio realizou uma avaliação da espessura do diafragma, constatando redução em sua movimentação. “Iniciamos a estimulação elétrica neuromuscular para ressincronizar o drive ventilatório devido à dissociação neuroventilatória. Com isso, reativamos a musculatura do diafragma”, diz Paulo. A equipe também usou técnicas para restaurar a força e melhorar a capacidade respiratória de Sebastião. A fisioterapeuta Reyslane Magalhães destacou que os exercícios incluíram atividades aeróbicas em esteira ou bicicleta ergométrica, além de fortalecimento com caneleiras, pesos e faixas elásticas. Após algumas semanas, Sebastião voltou a dormir normalmente, uma de suas principais queixas. “Era um alívio poder deitar e dormir tranquilo de novo. Antes, eu tinha que dormir encostado na parede”, conta. Com a melhora, ele retomou atividades cotidianas, como amarrar o próprio cadarço e voltar ao trabalho, destacando a importância da reabilitação. Essa recuperação também impactou positivamente sua família. “Minha esposa sofreu tanto quanto eu. Ver a angústia dela me machucava. Agora, ver ela sorrindo de novo é uma das minhas maiores alegrias”, completa Sebastião. *Com informações do IgesDF  

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Hospital de Base promove capacitação em acolhimento e classificação de risco

A Gerência de Enfermagem do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) realizou, nessa terça-feira (24), um treinamento em acolhimento e classificação de risco, com o apoio da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). O evento, parte de uma iniciativa que incluiu o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e as unidades de pronto atendimento (UPAs) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), teve como objetivo integrar o Protocolo de Acolhimento e Classificação de Risco em todas as instituições. Treinamento aborda padronização da abordagem nos serviços de urgência e emergência para melhorar a comunicação entre a equipe multiprofissional, assegurando mais eficiência no atendimento | Foto: Divulgação/IgesDF A Gerência de Enfermagem do HBDF idealizou o treinamento para capacitar enfermeiros que atuam na classificação de risco do pronto-socorro. Dada a dificuldade em liberar toda a equipe assistencial, optou-se pela formação de multiplicadores. Esses enfermeiros, após a certificação, terão a responsabilidade de disseminar o conhecimento sobre o Manual de Acolhimento e Classificação de Risco (ACCR) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) nas unidades do IgesDF. “A capacitação é essencial para garantir a identificação precisa e ágil dos usuários com maior gravidade e priorizar o seu atendimento” Tatiane Nunes, gerente de Enfermagem do HBDF O treinamento contou com 26 vagas, sendo três destinadas ao HRSM, cinco para as UPAs e 18 para o HBDF. “Essa distribuição assegura que as melhores práticas sejam compartilhadas, promovendo uma abordagem unificada no atendimento de urgência e emergência nas unidades que compõem o IgesDF”, afirma a gerente de Enfermagem do HBDF, Tatiane Nunes. Foram abordados temas como a Política Nacional de Humanização (PNH) e a Rede de Urgência e Emergência do DF (RUE). O foco principal foi o ACCR da SES-DF, que inclui diretrizes para adultos, pediatria e obstetrícia. Além disso, foi apresentada a tela de classificação de risco no sistema MV, ferramenta crucial para a prática diária nas unidades. “A capacitação é essencial para garantir a identificação precisa e ágil dos usuários com maior gravidade e priorizar o seu atendimento”, ressalta Tatiane. A padronização da abordagem nos serviços de urgência e emergência melhora a comunicação entre a equipe multiprofissional, resultando em um atendimento mais eficiente e com menos chances de erros. “Isso não apenas eleva a qualidade do serviço, mas também aumenta a confiança dos usuários nas unidades de saúde do IgesDF”, completa. Tatiane também destacou que o desenvolvimento contínuo da equipe é fundamental no atendimento eficiente utilizando Protocolo de Acolhimento e Classificação de Risco da SES-DF (ACCR). A capacitação permitirá uma melhor aplicação do ACCR, promovendo uma linguagem comum entre os profissionais de saúde. “Essa abordagem integrada garantirá um sistema de saúde mais organizado e dinâmico, alinhado às diretrizes da RUE e da PNH”, afirma. *Com informações do IgesDF  

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Evento no HBDF discute tratamento para casos de suspeita de infarto agudo do miocárdio

O auditório do Hospital de Base do Distrito Federal recebeu nesta quarta-feira (18) a primeira edição do Fórum Sprint, evento organizado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) em parceria com o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF). O projeto, implementado em 2018, visa proporcionar um tratamento qualificado e ágil para casos de suspeita de infarto agudo do miocárdio (IAM), e tem o objetivo de salvar vidas por meio da intervenção precoce. Foto: Divulgação/IgesDF Estiveram presentes representantes das UPAs, gestores de hospitais regionais e do centro de hemodinâmica, além de profissionais da cardiologia do DF. Juliana Queiroz, da Coordenação de Atenção de Emergência (Cate), esteve no evento representando a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio. “Se o paciente tiver um infarto muito distante do hospital, que a distância seja mais do que uma hora, na própria ambulância do Samu já são iniciados os procedimentos para que o paciente tenha o atendimento continuado quando chegar no hospital” Edna Marques, coordenadora do Projeto Sprint A cardiologista do Hospital de Base e coordenadora do Projeto Sprint, Edna Marques, realizou a abertura do Fórum e apresentou dados do projeto. Em 2022, o Distrito Federal apresentou uma taxa de mortalidade para IAM de 4,74%, bem abaixo da média nacional, que era de 9%. Em 2023, esse índice teve uma queda ainda mais significativa, atingindo notáveis 3,67%, conforme dados do Datasus. De acordo com Edna, a descentralização do tratamento do infarto, com todos os hospitais tratando o paciente precocemente no primeiro diagnóstico, consequência da implantação do Projeto Sprint, é o que fez o DF alcançar números tão expressivos. “O tratamento descentralizado, em todas as UPAs, em todos os hospitais regionais, tem realmente feito a diferença”, conclui. Ainda segundo Edna, a educação continuada de todos os médicos da rede de saúde pública do DF tem ajudado a manter esses índices. O uso da tecnologia também tem sido fundamental para o sucesso do projeto. “Nós usamos um aplicativo chamado Join, que é como se fosse um WhatsApp médico, onde é possível, em tempo real, 24 horas por dia, o médico que está na UPA conversar com o cardiologista daqui do Hospital de Base e fecharem juntos o diagnóstico de IAM”, explica. Quando o paciente recebe o diagnóstico de IAM, os médicos na ponta conversam com os hospitais que têm cardiologista e com os centros de hemodinâmica. “Se o paciente precisar, ele vem direto para o Centro Hemodinâmico fazer o cateterismo”, conta Edna. Essa agilidade no atendimento, com a ajuda do Samu para a remoção dos pacientes, têm ajudado a diminuir a taxa de mortalidade. “Se o paciente tiver um infarto muito distante do hospital, que a distância seja mais do que uma hora, na própria ambulância do Samu já são iniciados os procedimentos para que o paciente tenha o atendimento continuado quando chegar no hospital”, lembra Edna. O superintendente das Unidades de Pronto Atendimento, Francivaldo Soares, elogiou o Projeto Sprint e a oportunidade da discussão do assunto no Fórum. “A UPA hoje constitui a principal porta de acolhimento de pacientes com IAM. E vem desempenhando um papel fundamental no prognóstico e no desfecho desse paciente cardiológico, porque realizamos trombolíticos [medicamentos] já na unidade, em tempo recorde. O Sprint é um projeto que tem agregado muito valor para a população e tem sido fundamental para entregarmos um atendimento de saúde de maior qualidade”, conclui. *Com informações do IgesDF  

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