IPEDF divulga Boletim Família e Renda nesta quinta (18)
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentam, nesta quinta-feira (18), às 10h, ao vivo no canal do YouTube do IPEDF, o primeiro Boletim Família e Renda. O estudo reúne informações sobre as condições de vida das famílias do Distrito Federal em 2024, com análise da composição familiar, da renda média, das fontes de rendimento e das características das chefias de domicílio. Serviço Apresentação Boletim Família e Renda Data: 18/12 Horário: 10h Acompanhe: https://www.youtube.com/watch?v=OmbVloDU2RA Mais informações: comunicacao@ipe.df.gov.br
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Boletim anual sobre trabalhadores negros do DF será lançado nesta quarta (19)
Em alusão ao Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentam nesta quarta-feira (19), às 10h, ao vivo, no canal do YouTube do IPEDF, o boletim anual Trabalhadores Negros do DF 2024. O estudo, realizado a partir da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), traz um panorama sobre a população negra no Distrito Federal, destacando sua inserção no mercado de trabalho, níveis de inatividade e principais fontes de rendimento. Boletim Trabalhadores Negros do Distrito Federal 2024 · Data: Quarta (19) · Horário: 10h · Mais informações: comunicacao@ipe.df.gov.br. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)
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Estudo do GDF aponta que um em cada quatro moradores do DF é criança ou adolescente e orienta políticas públicas
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) lançou, nesta segunda-feira (13), o estudo Retratos do Distrito Federal: Crianças e Adolescentes, primeiro volume da série Retratos do Distrito Federal, que trará análises temáticas sobre diferentes segmentos da população com base na Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A 2024). Neste primeiro levantamento, os dados indicam que um em cada quatro moradores do Distrito Federal é criança ou adolescente, o que corresponde a 713,8 mil pessoas com até 18 anos, ou 23,9% da população total. Do total, 60,8% são crianças de até 11 anos e 39,12% são jovens de 12 a 18 anos. Estudo do IPEDF aponta que um em cada quatro moradores do Distrito Federal é criança ou adolescente | Foto: Divulgação/IPEDF Entre os principais resultados, o estudo aponta que 56,3% das crianças e adolescentes do DF são negras e 50,9% são do sexo masculino. Além disso, 59,2% das crianças de até 11 anos e 94% dos jovens de 12 a 18 anos têm acesso à internet. [LEIA_TAMBEM]A diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado, destaca o objetivo da série. “A ideia é que cada edição da série Retratos Sociais do DF traga um olhar específico para subsidiar gestores e tomadores de decisão na formulação e no aprimoramento de políticas públicas”, afirma. O estudo completo está disponível no site do IPEDF. As próximas edições da série abordarão os perfis de pessoas idosas, mulheres, raça/cor, população LGBTQIA+ e pessoas com deficiência. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)
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Juventude do DF amplia presença no mercado de trabalho e aumenta rendimento médio em 2024
A juventude do Distrito Federal consolidou avanços importantes no mercado de trabalho em 2024. De acordo com o Boletim Juventude e Mercado de Trabalho, elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a taxa de desemprego entre jovens de 15 a 29 anos foi de 28,7%. O recuo foi acompanhado por uma maior inserção produtiva: 69,3% dos jovens estavam ativos no mercado, seja trabalhando ou procurando emprego, índice superior ao de 2023 (67,9%). O estudo revela também um fortalecimento do trabalho assalariado entre os jovens. Em 2024, 81,3% das inserções foram nessa modalidade, um aumento de mais de dois pontos percentuais em relação ao ano anterior. A maior parte desse grupo estava vinculada ao setor privado com carteira assinada (51,8%), enquanto 11,7% atuavam como estagiários ou aprendizes. A participação de jovens no setor público ficou em 6,9%. O nível de ocupação juvenil registrou crescimento de 3,3% em relação a 2023, com destaque para os jovens de 18 a 24 anos, que tiveram aumento de 5,6%. Os setores de serviços e comércio foram os principais motores desse resultado, empregando juntos mais de 91% dos jovens ocupados no DF. O setor de serviços concentrou 68,4% dos postos, enquanto o comércio e reparação somaram 23,4%. O estudo revela também um fortalecimento do trabalho assalariado entre os jovens | Foto: Divulgação/IPEDF Além da expansão no número de ocupados, o rendimento dos jovens com idade entre 18 a 24 anos apresentou melhora, alcançando R$ 2.483 (1,5%), enquanto a remuneração média do segmento entre 25 a 29 anos se manteve relativamente estável em R$ 3.201. Isto reduziu a diferença entre estes dois grupos da juventude. O rendimento médio por hora passou a R$ 14,50, e no caso dos mais jovens chegou a R$ 11,71. Outro dado relevante é o crescimento da formalização. Entre 2023 e 2024, aumentou em 7,8% o número de jovens com carteira assinada no setor privado, enquanto caiu 7,3% o contingente sem registro. A participação de estagiários e aprendizes também avançou 17,6%, ampliando oportunidades de qualificação profissional. [LEIA_TAMBEM]“Em um plano geral, a juventude do DF foi beneficiada pelas melhorias econômicas do país e regionais em 2024, aumentando presença na força de trabalho ocupada e absorvendo parcela importante do emprego regulamentado. Ou seja, estamos assistindo um processo de renovação do conjunto dos trabalhadores da região. Este movimento vem também acompanhado por demandas não atendidas e novos desafios para a política pública – relacionados a superação de outras discriminações como de gênero, a busca pela valorização do trabalho e, principalmente pela redução da jornada de trabalho, que permita aos jovens buscarem qualificação.”, explica a técnica e economista do Dieese, Lucia Garcia. O boletim destaca ainda a diversidade de trajetórias entre os jovens. Quase metade da população de 15 a 29 anos (45,8%) estudava em 2024, enquanto 49,4% trabalhavam e 19,8% buscavam emprego. Cerca de 14,2% conciliavam trabalho e estudo, reforçando a tendência de inserção precoce e busca por qualificação. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)
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Portaria institui grupo de trabalho para aplicação da Calculadora Verde no DF
Com a publicação no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), desta terça-feira (16), entra em vigor a Portaria Conjunta nº 44, de 2 de setembro de 2025, criando um grupo de trabalho destinado à elaboração de plano de ação e à execução de um projeto-piloto para aplicação da ferramenta denominada Calculadora Verde no Distrito Federal. A Calculadora Verde é uma ferramenta voltada ao cálculo das emissões de gases de efeito estufa (GEE) relacionadas a ações governamentais. O instrumento atua em quatro áreas principais: transporte e mobilidade, mudança no uso do solo, consumo energético e resíduos. A Calculadora Verde é uma ferramenta voltada para o cálculo das emissões de gases de efeito estufa (GEE) relacionadas a ações governamentais | Foto: Divulgação/IPEDF O grupo de trabalho envolve a Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF), o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), a Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) e o Instituto Brasília Ambiental. Esses órgãos serão responsáveis por levantar os principais projetos e iniciativas nessas áreas, com o objetivo de avaliar a potencialidade da ferramenta e identificar o volume de emissões geradas ou evitadas. O projeto também deverá indicar o potencial de geração de créditos de carbono, visando possibilitar, em futuro próximo, a participação do Distrito Federal no mercado de carbono. O plano de ação contará com técnicos especializados para manutenção, modernização e ampliação da ferramenta, além de capacitar servidores para o uso da calculadora. "A meta das instituições é consolidar a Calculadora Verde como instrumento de apoio às políticas públicas de mitigação de gases de efeito estufa, alinhando o DF ao compromisso de reduzir em até 37,4% as emissões até 2030", explica o diretor de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais do IPEDF, Werner Vieira. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)
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Pdad Ampliada aponta que mais de 287 mil idosos do Distrito Federal estão conectados à internet
No Distrito Federal, dos 378 mil idosos que possuem algum dispositivo, 287 mil estão conectados à internet, segundo dados da última Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A), do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). Pesquisa aponta que dos 378 mil idosos do DF que possuem algum dispositivo, 287 mil estão conectados à internet | Foto: Divulgação/IPEDF Entre os equipamentos mais utilizados estão os celulares, presentes em mais de 87% dos lares de idosos, seguidos pelos tablets, que correspondem a 6,3%. Já entre os dispositivos que têm acesso à internet, o smartphone/tablet é predominante no DF (98,4%), com percentual superior a 90% em todas as regiões administrativas. A novidade é que, no Distrito Federal, a conectividade por Smart TV ultrapassou a de notebooks e computadores em 11 regiões administrativas, com destaque para Águas Claras e Sudoeste/Octogonal. [LEIA_TAMBEM]Enquanto no DF 75,9% dos idosos, no total, possuem acesso à internet, esse percentual ultrapassa 90% no Sudoeste/Octogonal (93,3%), em Águas Claras (91%) e no Lago Sul (90,3%). Já as regiões com os menores índices de idosos conectados são a Fercal (54,3%) e o Varjão (57,4%). “A conectividade das pessoas idosas pode evitar o isolamento social e contribuir na criação de redes que promovem uma vida social mais ativa, além de facilitar o acesso aos serviços públicos ofertados”, observa a diretora de Estatística e Pesquisa Socioeconômica do IPEDF, Francisca Lucena. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)
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Seminário debate infância e natureza nesta segunda-feira (18)
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) — em conjunto com a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), a Secretaria de Educação (SEEDF), a Coordenação da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e o governo federal – promove o seminário “Cidade e Natureza: Teoria e Prática na Primeira Infância”. O evento ocorre ao longo desta segunda-feira (18), no auditório do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O encontro integra a programação oficial do Mês da Primeira Infância e tem como objetivo promover um espaço de diálogo interinstitucional voltado à integração entre meio ambiente, território, políticas públicas e desenvolvimento infantil no Distrito Federal, reforçando a necessidade de que crianças cresçam em um ambiente onde a natureza esteja presente. A participação no seminário, que segue na tarde desta segunda (18), é gratuita, sem necessidade de inscrição prévia | Foto: Divulgação/IPEDF A abertura do evento contou com a presença do diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino; da juíza coordenadora do TRT10, Laura Ramos; Katiana Souza, representando a Secretaria de Educação; e da subsecretária de Políticas para Crianças e Adolescentes da Sejus, Maria Lucena, além de outras autoridades do GDF e de organizações não governamentais. Os debates e apresentações seguem na parte da tarde. “É da nossa atribuição, como instituto, trabalhar parcerias com outros órgãos para contribuir com projetos como esse. Agora, estamos em articulação com o comitê da primeira infância, trazendo novas pautas sobre natureza e cidades", afirmou Clementino. [LEIA_TAMBEM]Maria Lucena ressaltou que o seminário nasceu da escuta das nossas crianças da rede pública de ensino. “Foram elas que nos mostraram a importância de ter espaços próximos para brincar e conviver em contato com a natureza. Quando colocamos essa voz no centro das políticas públicas, damos um passo concreto para que o Distrito Federal seja uma cidade que acolhe, cuida e respeita a infância”, apontou. Já para o diretor de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais (Depat), Werner Vieira, o encontro representa o fortalecimento de uma rede intersetorial que coloca a infância no centro do planejamento urbano e ambiental. “É preciso garantir que as crianças tenham acesso seguro, digno e contínuo aos espaços urbanos e naturais de qualidade e ir além, levando a natureza para dentro das escolas e garantindo mobilidade infantil", avaliou. A participação no seminário é gratuita e não há necessidade de inscrição. Confira a programação no site do IPEDF.
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Índice de Sustentabilidade Ambiental Urbana do DF será apresentada nesta quarta-feira (23)
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apresentará, nesta quarta-feira (23), às 10h, em seu canal no YouTube, o Índice de Sustentabilidade Ambiental Urbana do DF (ISU-DF). O estudo permite que, por meio de nove indicadores, a sustentabilidade das 35 regiões administrativas (RAs) da capital federal seja medida e avaliada. Por ser um índice de atualização a cada quatro anos, o ponto de partida precisava ser uma data de início de gestão do governo. Os dados apresentados pelo IPEDF são de 2022. A ideia é acompanhar a evolução até 2026, vendo como as ações do governo e da população impactam a sustentabilidade das RAs ao longo do tempo. Serviço Índice de Sustentabilidade Urbano Ambiental do DF (ISU-DF) Data: 23/7 Horário: 10h Acompanhe aqui Mais informações: comunicacao@ipe.df.gov.br *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)
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IPEDF seleciona pesquisadores para estudo inédito sobre religiões afro-brasileiras no DF
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) lançou a Chamada Pública nº 1/2025 para seleção de pesquisadores interessados em atuar no projeto “Percepções sobre religiões e crenças de matrizes africanas e afro-brasileiras no Distrito Federal”. O edital oferece cinco bolsas, no valor de R$ 4.250 mensais, destinadas a profissionais com título de mestrado e experiência em pesquisas qualitativas. O edital oferece cinco bolsas, no valor de R$ 4.250 mensais, destinadas a profissionais com título de mestrado e experiência em pesquisas qualitativas | Foto: Divulgação/IPEDF O projeto tem como objetivo compreender como a violência religiosa e o racismo religioso se manifestam no Distrito Federal, a partir da escuta de praticantes de religiões como umbanda e candomblé, análise de denúncias registradas e entrevistas com gestores públicos que atuam na linha de frente do atendimento a essas vítimas. Também será feito um mapeamento de boas práticas e políticas públicas implementadas em outros estados brasileiros para o enfrentamento dessas violências. Entre os critérios exigidos, estão a experiência com entrevistas semiestruturadas, transcrição e análise de dados qualitativos. Uma das vagas é destinada a candidatos negros, conforme previsto na instrução normativa do IPEDF. As inscrições devem ser feitas desta segunda-feira (30) a 7 de julho, por meio de formulário eletrônico disponível no site do IPEDF e envio da documentação exigida para o e-mail selecaoedital01.2025@ipe.df.gov.br. Acesse o edital aqui. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)
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GDF lançará pesquisa sobre bullying no ambiente escolar
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) lançará, nesta quarta-feira (21), às 10h, no auditório do IPEDF, a pesquisa Bullying no ambiente escolar do Distrito Federal: percepções e implicações práticas, que apresenta um panorama inédito sobre como situações de violência, preconceito e discriminação se manifestam nas escolas públicas do DF. O estudo buscou compreender as diferentes formas de violência presentes no ambiente escolar, com ênfase em LGBTI+fobia, misoginia, racismo e capacitismo, além de suas causas, consequências e formas de enfrentamento. O estudo buscou compreender as diferentes formas de violência presentes no ambiente escolar | Foto: Mary Leal/SEEDF A pesquisa foi motivada pela necessidade de consolidar dados sobre a violência escolar e apoiar a formulação de políticas públicas mais eficazes no combate a essas práticas, contribuindo para a proteção da comunidade escolar. O evento, aberto à imprensa, contará com a apresentação dos principais dados da pesquisa, além de debates com especialistas e gestores da área da educação. Serviço Lançamento da pesquisa Bullying no ambiente escolar do Distrito Federal: percepções e implicações práticas Data: 21 de maio (quarta-feira) Horário: 10h Local: Auditório do IPEDF (2° andar) – Setor de Administração Municipal (SAM), Bloco H, Setores Complementares, CEP 70.620-080. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)
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IPEDF promove palestra sobre letramento racial em parceria com a Sejus-DF
Com objetivo de abordar um tema importante, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) promoveu, na manhã desta quinta-feira (24) a segunda palestra sobre Letramento Racial com o professor da Secretaria de Educação (SEEDF), mestre e doutorando, Leonardo Café. A realização é conjunta com a Secretaria de Justiça (Sejus). Ele abriu a palestra dizendo que o objeto do encontro é fazer uma provocação sobre o racismo estrutural e institucional a começar pelo questionamento: “quais são as raízes do racismo no Brasil?”. A escravidão que trouxe cerca de quatro a cinco milhões de africanos ao país durante o período que se estendeu dos séculos XVI ao XIX. O IPEDF promoveu, na manhã desta quinta-feira (24), a segunda palestra sobre “Letramento Racial” com o professor da Secretaria de Educação (SEEDF), mestre e doutorando, Leonardo Café Para o diretor-presidente do IPEDF Codeplan, Manoel Clementino, “essa desconstrução deve ser feita diariamente e uma oportunidade como essa, de trazer o debate para dentro da nossa instituição representa preocupação e atuação pois o racismo tem efeitos reais na vida das pessoas negras, a desigualdade é comprovada pelos números do IBGE e também pelos números da Pesquisa distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (PDAD-A)”. Para o subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial (SUBDHIR), Juvenal Araújo destacou que “nós estamos em todo o Governo do Distrito Federal buscando conscientizar todos os nossos servidores da importância de nós entendermos o raciocínio para combatê-lo e eliminá-lo. Então hoje, é para que nós possamos criar multiplicadores, para que a promoção da igualdade racial seja de fato efetiva no DF”. “Como servidor da Educação, temos a EAPE, que promove cursos e outras ações de formação continuada, como oficinas e encontros nas coletivas das escolas, para discutir as questões étnico-raciais na educação. Ações como essa nos ajudam a melhor entender o racismo estrutural, suas atualizações e desdobramentos, mas também em refletir criticamente sobre formas de combatê-los e ressignificar as representações das pessoas negras na nossa sociedade”, destacou o palestrante, Leonardo Café. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)
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Estudo ouvirá população sobre a importância do bem-estar nas decisões públicas
O que faz os brasilienses felizes? Essa é a pergunta que norteia um estudo inédito conduzido pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). Intitulada “Felicidade no Distrito Federal: fatores associados e implicações para Políticas Públicas”, a pesquisa busca entender, com profundidade, quais aspectos da vida têm mais influência sobre a percepção de bem-estar da população maior de 18 anos residente na capital do país. A coleta de dados teve início em abril e segue até maio, por meio de ligações telefônicas realizadas pela Central de Atendimento 156. Durante as entrevistas, com duração média de até oito minutos, os cidadãos são convidados a refletir e compartilhar espontaneamente o que os faz felizes. Com uma amostra representativa de 1.670 pessoas, o levantamento utilizará metodologia quantitativa e questionário estruturado. Pesquisa busca entender quais aspectos da vida têm mais influência sobre a percepção de bem-estar da população maior de 18 anos residente na capital do país | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Não pedimos dados sensíveis para os respondentes ou alguma contrapartida pela participação. O telefonema consiste em uma escuta qualificada sobre bem-estar e fatores atrelados, sem respostas certas ou erradas. Cada participação contribui para aprimorar as políticas públicas com base no que realmente importa para a população do Distrito Federal. Ou seja: como fatores cotidianos podem impactar na felicidade das pessoas”, explica a diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado. O estudo se baseia em seis grandes dimensões da vida, como o uso do tempo, perfil sociodemográfico, valores e relações sociais, saúde e educação, sensação de segurança no território e renda/padrão de vida. O objetivo é identificar quais dessas áreas estão mais associadas ao sentimento de felicidade, além de entender padrões e tendências nas respostas da população. A abordagem vai ao encontro de uma tendência mundial que busca métricas além do Produto Interno Bruto (PIB) para mensurar o progresso social. Para o diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino, “essa pesquisa segue uma tendência mundial em busca da felicidade e melhoria na qualidade de vida das pessoas como maneira de direcionar as políticas públicas, e entender isso faz parte das boas práticas de gestão, tanto na iniciativa privada quanto na iniciativa pública”. Os resultados da pesquisa serão apresentados no 2º Congresso da Felicidade de Brasília, em agosto de 2025. A expectativa é que os dados revelem não apenas o que torna a vida no DF mais plena, mas também ajudem a transformar essa compreensão em ações concretas. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)
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Brasília: um destino em que muitos escolheram ficar
Para alguns, um destino turístico, para outros raízes. Brasília é, em sua essência, um ponto histórico não apenas para o Brasil como capital federal – mas lar de todos os que trabalharam em sua construção e os que escolheram ficar. Nas quadras divididas por números e características únicas que formam o Quadradinho do Distrito Federal, os brasilienses se encontram e dividem uma trajetória que é redescoberta nos 65 anos da cidade. Entre as pessoas que encontraram na capital não apenas uma nova morada, mas um novo sentido de pertencimento e realização, está o casal Silva. Naturais de Volta Redonda (RJ), Aline, com 50 anos, e Rogério, 58, encontraram um lar no Distrito Federal onde, ao longo de quase três décadas, construíram uma vida de conquistas, vínculos e memórias. Naturais de Volta Redonda (RJ), Aline, com 50 anos, e Rogério, 58, encontraram um lar no Distrito Federal onde, ao longo de quase três décadas, construíram uma vida de conquistas, vínculos e memórias | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os dois se conheciam desde pequenos, por meio da amizade entre os pais. Após Aline ir para São Paulo, eles perderam o contato por 20 anos, até se reencontrarem em um casamento de amigos em comum. Depois não desgrudaram mais. Com dez meses de casados, em 1995, o casal ainda morava em São Paulo e Rogério recebeu uma promoção no emprego, para ser diretor geral de uma filial do Banco do Brasil que se instalava na capital, que vinha com uma condição: mudar para Brasília. Uma cidade desconhecida e recente, que acarretaria em uma grande mudança para o casal. No início da vida conjugal e sem filhos, eles decidiram ser um momento oportuno para encarar o desafio. Em 1996, ela com 22 anos e ele com 29, o casal chegou a Brasília. Mas não foi nada do que imaginaram. Aline confessa que, no começo, não foi fácil. Acostumada ao ritmo mais calmo do interior e introduzida a agitação de São Paulo, ela estranhou a mudança para a nova cidade, que não tinha nada de familiar. “Foi um susto grande. Quando eu cheguei, achei a cidade linda e super diferente. Tinha setor para tudo: igrejas, clubes, farmácias. As outras cidades não são planejadas como Brasília, então ao mesmo tempo que eu fiquei encantada com isso, fiquei assustada”, conta a design de interiores. Mas, aos poucos, Brasília a conquistou. O acolhimento, as amizades construídas, a tranquilidade dos parques e a rotina com os quatro filhos criaram raízes profundas. Ela diz que Brasília tem algo que conquista as pessoas. Hoje, sente-se completamente brasiliense — e com orgulho. Ela afirma que mesmo sendo uma capital, Brasília tem traços de cidade do interior, pois as pessoas a reconhecem e a chamam pelo nome. “Mesmo sendo um pouco fechada no começo, a relação com as pessoas evoluiu, fizemos amizades profundas, porque aqui nós podemos frequentar os mesmos lugares até aposentar e temos os mesmos médicos há anos. É uma cidade grande, mas tem um pouquinho daquela coisinha de interior”, ressalta. Ela acentua também a parte cultural que a fez criar laços profundos com a cidade: “tem a importância histórica de saber que você está em um local que é o centro do país. A gente sempre sentiu muito orgulho e, ao mesmo tempo que era uma cidade nova, já tinha uma história de peso também. Isso me encanta, eu amo Brasília por estar no coração do Brasil. Minha mãe chorou quando foi ao Catetinho a primeira vez, porque ela viveu a época de Juscelino”. Segurança e oportunidades Rogério, por sua vez, destacou os fatores principais que influenciaram a família a permanecer na cidade: a segurança e as oportunidades. A vida profissional prosperou — e a familiar também. Para ele, Brasília é um lugar de estabilidade, crescimento e qualidade de vida. “Toda cidade tem um índice de criminalidade, mas a gente se sente seguro em Brasília, é diferente de outras capitais. Isso fez com que a gente ficasse, pensando principalmente nos filhos. É um lugar que oferece muitas oportunidades para pessoas de qualquer formação e área, com possibilidades diversas na parte de serviços e concursos públicos. Insistimos em ficar e valeu muito a pena”, reforça o professor e empresário. Rogério comenta, ainda, que o incentivo ao esporte é um braço forte de Brasília. Atleta de tênis de mesa, ele destaca a importância do apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) no setor. “O governo oferece bolsas e os atletas estão tendo bons resultados nas competições. E aqui não é só aquela coisa de futebol, são várias modalidades, principalmente as olímpicas”. Na construção da cidade Além disso, o vínculo com Brasília atravessa gerações na família. O pai de Rogério participou da construção da Torre de TV, um dos principais cartões-postais da capital, reforçando a conexão histórica da família com a cidade. “Ele lembra quando foram cortadas as vigas para construir a torre de TV de Brasília. Era inspetor de qualidade, então ele tinha que conferir as medidas antes de transportar para ver se estava tudo dentro da especificação”, detalha Rogério. Moradores das redondezas do Grande Colorado há cerca de 20 anos, o casal viu de perto as transformações na região. Obras como o novo viaduto e a marginal facilitaram a mobilidade e aumentaram a segurança. Hoje, em 20 minutos eles estão no Plano, com tranquilidade. A obra faz parte do Complexo Viário Governador Roriz, inaugurado em 2021 e com investimento de R$ 220 milhões. “A cidade melhorou muito na parte de infraestrutura. Quando a gente veio para cá, em 2005, uma das maiores dificuldades era o acesso. De uns anos para cá, com as obras que foram feitas, percebemos uma melhoria muito grande. Conseguimos até almoçar em casa. Em São Paulo, por exemplo, a gente saía de manhã só voltava à noite para não enfrentar o trânsito”, comenta Aline. Outra grande vantagem que o casal comenta é a facilidade de localização, que existia desde o começo da cidade – em uma época que o GPS ainda não era uma realidade. Segundo eles, mesmo se perdendo vez ou outra nas tesourinhas, a organização do DF foi um ponto forte. Qualidade de vida Brasília foi reconhecida em 2024 como a capital com melhor qualidade de vida do Brasil, segundo o Índice de Progresso Social (IPS Brasil), e segue atraindo pessoas que buscam recomeçar com dignidade, estrutura e esperança. Com avanços em áreas como segurança, transporte público, infraestrutura e economia criativa, a cidade reafirma sua vocação: ser um lar de possibilidades e encontros para quem sonha com um futuro melhor. Hoje, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) 2024, realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), 47,4% dos habitantes da capital federal não são naturais da cidade. A curva entre os naturais do DF e os migrantes começou a se inverter apenas em 2013, mas, desde então, a proporção de brasilienses vem crescendo. Aline e Rogério representam milhares de histórias de brasileiros que vieram de fora, mas que encontraram em Brasília não só oportunidades, mas também afeto, qualidade de vida e um novo jeito de chamar a cidade de casa. “Eu já moro aqui há mais tempo aqui do que na minha cidade natal. Estamos com 29 anos de DF, vamos fazer 30 anos de casados esse ano. Sou bairrista e apaixonada por Brasília”, determina Aline.
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Painel Interativo de Políticas Sociais do Distrito Federal é lançado nesta sexta (28)
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) lançou nesta sexta-feira (28) o Painel Interativo de Políticas Sociais do Distrito Federal (PIPS-DF). A ferramenta interativa reúne políticas, programas e planos sociais criados no DF, de forma categorizada por área temática, subárea temática e públicos-alvo das intervenções governamentais. O IPEDF lança nesta sexta (28) o Painel Interativo de Políticas Sociais do Distrito Federal (PIPS-DF), ferramenta que reúne políticas sociais criadas no DF | Foto: Divulgação/IPEDF O objetivo da plataforma é facilitar o acesso e a visualização das políticas e programas criados no DF para gestores públicos, pesquisadores, sociedade civil e outros interessados. Essas informações podem ser utilizadas para fundamentar processos de tomada de decisão, além de contribuir para o monitoramento e avaliação dessas políticas e programas distritais, o que torna o PIPS uma valiosa ferramenta de consulta pública. O acervo do painel é composto por: decretos, portarias, leis, instruções e outras formas de ato normativo que criam/instituem planos, programas e políticas sociais no DF. Foram selecionados para compor o painel apenas normativos que criassem políticas e programas sociais. Essa dinâmica busca facilitar o acesso ao histórico de atuação governamental para temáticas e/ou grupos sociais específicos. Os resultados das buscas são apresentados no PIPS com informações como o nome da política ou programa; número do ato normativo; objetivo e o link da publicação. As informações que compõem o PIPS foram extraídas do Sistema Integrado de Normas Jurídicas do Distrito Federal (SINJ-DF) e sites oficiais das secretarias de Governo do Distrito Federal. Está prevista uma atualização trimestral da plataforma para incluir novas políticas e programas sociais instituídos futuramente. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)
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Ceilândia continua sendo a cidade com maior número de moradores, segundo Nova Pdad Ampliada
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou nesta sexta-feira (21) os novos dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (PDAD-A) das 35 regiões administrativas do Distrito Federal incluindo as novas Arapoanga e Água Quente. Lançado no último dia 21 de fevereiro, com dados gerais sobre o DF, o levantamento traz agora dados detalhados de domicílios e moradores de todas as RAs, além dos 12 municípios que compõem a Periferia Metropolitana de Brasília (PMB) e a área rural do DF. A pesquisa coletou informações de 25 mil domicílios ao longo do ano de 2024. A pesquisa mostrou que Taguatinga abriga 201.332 moradores atualmente | Foto: Divulgação/IPEDF Ceilândia segue sendo a cidade com o maior número de moradores: 287.113, mesmo com a criação da RA do Sol Nascente/Pôr do Sol; Samambaia vem em segundo lugar com 227.118, o Plano Piloto está na terceira colocação, com 207.996, Taguatinga com 201.332 moradores e na quinta posição, Águas Claras com 141.872 pessoas. A pesquisa apresenta dados gerais sobre todo território como: infraestrutura, iluminação pública, drenagem, presença de entulhos, policiamento, se o imóvel é próprio ou alugado, tipo de coleta de lixo, entre outros. Os novos dados indicam um aumento no número de pessoas morando em casas e com a presença de animais de estimação nos lares. O Park Way é o local com a maior presença de animais domésticos, seguido por Vicente Pires e Lago Sul. No geral, a maioria da população é composta por mulheres, houve um aumento no número de pessoas negras e a religião predominante continua sendo o catolicismo, seguido pelos evangélicos, 28,4%, espíritas 3,2% e religiões de matriz africanas, 0,7%. As mulheres representam 52,3% da população, enquanto os homens correspondem a 47,7%. Pessoas negras somam 58,3%, e os não negros, 41,7%. A média de idade é de 34,9 anos. A Pdad Ampliada é uma ferramenta essencial para a gestão governamental, que orienta as ações governamentais e políticas públicas. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)
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Boletim sobre inserção das mulheres no mercado de trabalho será divulgado nesta quarta (12)
Em comemoração ao Mês Internacional da Mulher, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentarão, ao vivo, no canal do YouTube do IPEDF, a análise anual dedicada à inserção das mulheres no trabalho remunerado. O evento acontecerá nesta quarta-feira (12), às 10h. O boletim PED Mulheres traz dados sobre a participação feminina no mercado de trabalho, o desemprego e as mudanças na ocupação e nos rendimentos entre 2023 e 2024. Além disso, serão divulgados os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF) e da Periferia Metropolitana de Brasília (PED-PMB) referentes a janeiro de 2025. *Com informações do IPEDF
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Quantos somos e como estamos no DF: Pdad-A 2024 traça amplo panorama da população da capital
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou, nesta sexta-feira (21), os resultados da nova Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A) 2024. O levantamento aponta que mais de 95% da população do DF sabe ler e escrever, 75,2% frequentam a escola e 87,5% dos moradores têm acesso à internet. Além disso, 47% da população busca atendimento médico na rede pública, principalmente por meio de consultas/prevenção. Após dez meses de coleta, a pesquisa apresenta, pela primeira vez, dados detalhados sobre domicílios urbanos e rurais das 35 regiões administrativas do DF, além dos 12 municípios que integram a Periferia Metropolitana de Brasília (PMB). “A ampliação da pesquisa permite uma avaliação mais abrangente das regiões administrativas do DF, incluindo as recém-criadas, a área rural, que antes era analisada separadamente, e os 12 municípios da região metropolitana. Compreender essa dinâmica ajuda a direcionar melhor as políticas públicas voltadas para mobilidade, infraestrutura e serviços essenciais”, explica o diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino. Após dez meses de coleta, a pesquisa apresenta, pela primeira vez, dados detalhados sobre domicílios urbanos e rurais das 35 regiões administrativas do DF | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Realizada a cada dois anos, conforme o decreto nº 39.403/2018, a pesquisa traça um panorama demográfico, social, econômico e territorial do DF, auxiliando no planejamento de políticas públicas mais eficazes. Principais números Atualmente, a Área Metropolitana de Brasília (AMB) abriga 4.255.593 habitantes, distribuídos em 1.444.256 residências. O DF conta com uma população total de 2.982.658 pessoas, sendo 2.861.133 em áreas urbanas e 121.525 em áreas rurais. Ceilândia continua sendo a região mais populosa, com mais de 292 mil habitantes e 99.768 domicílios. Samambaia agora ocupa a segunda posição, com 224.129 moradores, superando o Plano Piloto, que tem 211.668 habitantes. A pesquisa também aponta um aumento no número de pessoas morando em casas e na presença de animais de estimação nos lares. A maioria da população é composta por mulheres (52,3%), e houve crescimento na parcela de pessoas negras, que agora representam 58,3% dos moradores. A média de idade é de 34,9 anos. Quanto à religião, 48,8% se declaram católicos, enquanto 28,4% se definem evangélicos, 3,2%, espíritas e 0,7%, seguidores de religiões de matriz africana. O percentual de pessoas sem religião é de 17,6%. “A ampliação da pesquisa permite uma avaliação mais abrangente das regiões administrativas do DF, incluindo as recém-criadas, a área rural, que antes era analisada separadamente, e os 12 municípios da região metropolitana. Compreender essa dinâmica ajuda a direcionar melhor as políticas públicas voltadas para mobilidade, infraestrutura e serviços essenciais”, explica o diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino Sobre a origem, 54,9% dos moradores nasceram fora do DF, sendo a maioria originária do Nordeste. A principal razão para a mudança de residência foi a proximidade com a família, apontada por 36,6% dos entrevistados. Em média, os moradores residem no DF há 25,3 anos. “O objetivo é que esses dados sejam continuamente analisados para fornecer informações mais detalhadas por eixo temático, subsidiando as diversas secretarias de governo na tomada de decisão. A ideia é aprimorar a pesquisa sem perder sua essência, garantindo uma base histórica de comparação”, acrescenta Manoel Clementino. O governador Ibaneis Rocha destacou a importância da pesquisa para o planejamento do governo: “Os dados do IPEDF nos ajudam a compreender melhor as demandas da população e a planejar políticas públicas mais eficazes para atender às necessidades de cada região do DF”. Educação e transporte Entre os moradores com cinco anos ou mais, 95% sabem ler e escrever. Além disso, 36,9% dos entrevistados com 25 anos ou mais têm o ensino superior completo. No grupo de 4 a 24 anos, 75,2% frequentam creche, escola ou faculdade, sendo o turno matutino o mais comum (47,4%). O automóvel é o principal meio de transporte para estudantes (31,2%). Para os entrevistados, o tempo de deslocamento até a instituição de ensino é de até 15 minutos. Segundo a diretora de estatística e pesquisas socioeconômicas do IPEDF, Francisca Lucena, a redução no tempo de deslocamento pode estar relacionada às melhorias na infraestrutura viária e no transporte público. “Com um escoamento maior das vias, a população permanece menos tempo aguardando e ganha tempo para outras atividades”, destaca a diretora. Mudança de consumo A pesquisa revelou mudanças no padrão de consumo de dispositivos para acesso à internet. Ao todo, 83,5% dos entrevistados declararam possuir ao menos um celular para uso pessoal e acesso à internet nos últimos três meses. “No passado, o acesso à internet era predominantemente feito por computadores. Hoje, os smartphones lideram, seguidos pelas smart TVs e, em terceiro lugar, os PCs e notebooks”, explica Francisca Lucena. Os dados completos da Pdad-2024 estão disponíveis neste link.
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Nova Pdad Ampliada revela panorama completo sobre população do Distrito Federal
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apresenta os resultados da nova Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A) 2024. Pela primeira vez, o levantamento traz dados detalhados de domicílios localizados nas áreas urbanas e rurais das 35 regiões administrativas do Distrito Federal, além dos 12 municípios que compõem a Periferia Metropolitana de Brasília (PMB). Arte: IPEDF A pesquisa foi realizada ao longo de 2024 e coletou informações em 25 mil domicílios. Os resultados apontam que a maioria da população é composta por mulheres, houve um aumento no número de pessoas negras e a religião predominante continua sendo o catolicismo. As mulheres representam 52,3% da população, enquanto os homens correspondem a 47,7%. Pessoas negras somam 58,3%, e os não negros, 41,7%. A média de idade é de 34,9 anos. Atualmente, a Área Metropolitana de Brasília abriga 4.255.593 moradores, distribuídos em 1.444.256 residências. Já a população total do DF é de 2.982.658 pessoas, sendo que 2.861.133 vivem em áreas urbanas e 121.525 em áreas rurais. Seguindo a tendência observada na pesquisa anterior (Pdad 2021), os novos dados indicam um aumento no número de pessoas morando em casas e na presença de animais de estimação nos lares. A Pdad Ampliada se consolida, assim, como uma ferramenta essencial para a gestão pública, orientando ações governamentais e políticas públicas. Interessados em conhecer mais detalhes sobre os resultados podem comparecer à apresentação que será realizada nesta sexta-feira (21), às 10h, no auditório do IPEDF, localizado no Setor de Administração Municipal, Bloco H, atrás do Palácio do Buriti. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)
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Distrito Federal registra crescimento nas exportações no terceiro trimestre de 2024
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou o terceiro Boletim do Comércio Exterior de 2024, nesta quarta (5). O estudo aponta um cenário positivo nas exportações, com crescimento de 21,4% em comparação ao segundo trimestre e de 14,1% em relação ao mesmo período de 2023. Em relação à exportação de artefatos de joalheria, o DF ficou atrás apenas de São Paulo, representando 6,33% do mercado | Foto: Divulgação/IPEDF A produção de soja, carnes de aves e enchidos de carnes teve grande importância no crescimento das exportações, dentre os produtos agrícolas e agroindustriais. Considerando o cenário nacional, um dos destaques desse trimestre foi a exportação de artefatos de joalheria – o DF ficou atrás apenas de São Paulo, representando 6,33% do mercado. O estudo também mostrou a relevância do Distrito Federal nas exportações de massas para preparação de pães. Por outro lado, as importações do DF registraram queda de 26,1% entre o segundo e o terceiro trimestres de 2024, que foi atribuída, principalmente, à redução das compras de produtos farmacêuticos e medicinais, que correspondem a 80,9% da pauta importadora da região. “Com esse cenário, o Distrito Federal consolida sua posição como um importante exportador nacional, especialmente no setor agroindustrial, e demonstra avanços significativos na diversificação de sua pauta exportadora”, destaca Francisca Lucena, diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas, do Instituto. *Com informações do IPEDF
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Boletim do Comércio Exterior do DF do 3° trimestre de 2024 será divulgado na quarta-feira (5)
Nesta quarta-feira (5), às 15h, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apresentará, em seu canal no YouTube, o Boletim do Comércio Exterior do DF referente ao terceiro trimestre de 2024. A publicação oferece uma análise detalhada das dinâmicas de exportação e importação do DF, destacando tendências, fatores influenciadores e o desempenho do comércio internacional. A iniciativa é essencial para compreender a posição da capital federal no cenário global, identificar desafios e oportunidades e subsidiar a formulação de estratégias econômicas mais eficazes. *Com informações do IPEDF
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