Jogar lixo pela janela do carro prejudica o meio ambiente e pode render multa para os motoristas
Diariamente, os profissionais da limpeza urbana recolhem toneladas de resíduos descartados de maneira irregular. Na semana em que se celebra o Dia do Gari, comemorado nesta sexta-feira, dia 16 de maio, o debate sobre a destinação correta do lixo ganha ainda mais visibilidade. Entre os comportamentos que ainda persistem está o descarte de resíduos pela janela dos veículos. A atitude é considerada infração segundo o Código Brasileiro de Trânsito (CBT). Trata-se de uma infração média prevista no Artigo 172, com multa de R$ 130,16 e acúmulo de quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O descarte de resíduos pela janela dos veículos aumenta o risco de acidentes e tem multa prevista de R$ 130,16, com acúmulo de quatro pontos na CNH | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O descarte incorreto tem uma série de consequências para o meio ambiente, como a poluição nas ruas, o entupimento de bocas de lobos e bueiros e a degradação das áreas verdes. Além disso, o comportamento pode contribuir para aumentar o risco de acidentes. [LEIA_TAMBEM] “Quando alguém joga lixo ou qualquer objeto pela janela do veículo, não está apenas sujando a cidade, mas também trazendo risco à população. Esse comportamento pode ser perigoso principalmente para motociclistas, ciclistas e pedestres, já que os materiais lançados na via podem atrapalhar a condução dos veículos e até provocar acidentes graves”, afirma o diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Departamento de Trânsito (Detran), Glauber Peixoto. “Portanto, é fundamental adotar uma postura de responsabilidade coletiva, priorizando a segurança de todos os usuários das vias no DF”, completa. A recomendação do Detran é de que os condutores tenham sempre uma sacola de lixo dentro dos veículos ou, ainda quando não for possível, que os motoristas guardem os resíduos para serem descartados futuramente em locais corretos, como as lixeiras e os papa-lixos do Serviço de Limpeza Urbana (SLU).
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GDF remove mais de 500 toneladas de lixo no Itapoã em mutirão de limpeza
Em apenas dois dias, o Governo do Distrito Federal (GDF) removeu mais de 500 toneladas de lixo e entulho descartadas irregularmente nas ruas do Itapoã. Desde terça-feira (25), equipes do Polo Leste do GDF Presente, em parceria com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e com a administração local, atuam na retirada de materiais inservíveis e resíduos acumulados em diversos pontos clandestinos da região. A ação segue até segunda-feira (31). Atuantes na limpeza, as equipes do SLU, do GDF Presente e das administrações locais também contribuem para o combate à dengue | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “A comunidade do Itapoã já sente os efeitos dessa ação, com uma redução nos casos de dengue, e isso é reflexo do trabalho conjunto que estamos fazendo” Dilson Bulhões, administrador do Itapoã Segundo o administrador regional do Itapoã, Dilson Bulhões, além de manter a cidade mais limpa, a ação é fundamental para eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti e de outros vetores de doenças, reduzindo riscos à saúde da população. “Esse mutirão é uma continuidade do trabalho iniciado no ano passado, e agora estamos retirando inservíveis e entulho das ruas para evitar o acúmulo de água e a proliferação de mosquitos”, explicou. Do total de resíduos removidos, 462 toneladas eram de entulho, 104 toneladas correspondiam a resíduos orgânicos e inorgânicos e outras 42 toneladas eram de materiais inservíveis. “A comunidade do Itapoã já sente os efeitos dessa ação, com uma redução nos casos de dengue, e isso é reflexo do trabalho conjunto que estamos fazendo”, acrescentou Bulhões. População pode colaborar A babá Edna Maria elogiou a iniciativa e ponderou: “Essa ação do GDF é muito importante, mas de nada adianta a gente limpar e as pessoas não terem educação” Um dos locais contemplados pelo mutirão foi a rua em que mora a babá Edna Maria, 53 anos, e onde os moradores insistem em descartar lixo irregularmente. “Tinha muito entulho despejado ali em frente à casa e, para piorar, vizinhos de outras ruas aproveitam para descartar colchão, cama e móveis velhos aqui”, apontou ela. A moradora do Itapoã afirma já ter tido problemas em função do acúmulo de resíduos na região: “Nesse tempo de chuva, todo o lixo escorre e vem para nossas casas. Essa ação do GDF é muito importante, mas de nada adianta a gente limpar e as pessoas não terem educação”. Gabriela Anchieta, empresária: “Infelizmente, é comum vermos rato e escorpião por aqui, por isso é muito importante o GDF estar cuidando da nossa cidade, garantindo a limpeza das ruas e a preservação do meio ambiente” Relatos como o de Edna encontram eco entre vizinhos. A empresária Gabriela Anchieta, 33, também disse sofrer com a falta de educação de outros moradores. “Infelizmente, é comum vermos rato e escorpião por aqui, por isso é muito importante o GDF estar cuidando da nossa cidade, garantindo a limpeza das ruas e a preservação do meio ambiente”, elogiou. Descarte adequado Atualmente, o Itapoã conta com um ponto de coleta de entulho, conhecido como papa-entulho, enquanto um ponto de entrega voluntária (PEV) está em processo de construção – o que facilitará o descarte de resíduos de forma mais organizada e sustentável. Entulho e resíduos de construção devem ser depositados em caçambas para recolhimento das empresas cadastradas, ou encaminhados diretamente aos papa-entulhos. Já os resíduos domiciliares precisam ser separados entre orgânicos e recicláveis, seguindo o calendário da coleta seletiva. Móveis velhos e eletrodomésticos podem ser doados ou entregues nos pontos de descarte adequados. O SLU alerta que o abandono de lixo em vias públicas é proibido e prejudica a saúde da população. Quem flagrar descartes irregulares pode denunciar pelo telefone 162 ou pelo site.
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Ponto de descarte irregular de lixo é transformado em praça de convivência para os moradores da Vila Telebrasília
Um local que era conhecido pelo descarte irregular de lixo e entulho na Rua 1 da Vila Telebrasília ganhou um novo significado com o programa GDF Presente. Depois de fazer uma limpeza geral no espaço, as equipes do Governo do Distrito Federal (GDF) plantaram 1.350 mudas de sálvia azul, deixando o local mais organizado, limpo e sustentável. A ação foi feita em parceria entre a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e a Administração Regional do Plano Piloto. A ação foi feita em parceria entre a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e a Administração Regional do Plano Piloto | Foto: Divulgação/GDF Presente A iniciativa surgiu a partir de conversas com a comunidade, que relatou o descarte irregular de resíduos no local. Como resposta, equipes do GDF realizaram uma grande limpeza, recolhendo inservíveis e lixo doméstico, além de prepararem o solo para o plantio das mudas. Os moradores da Vila Telebrasília elogiaram a iniciativa. “Está muito lindo, porque antes estava muito sujo, o pessoal trazia todo tipo de lixo e colocava nessa praça. Antes juntava mosquito e rato. Nós pedimos uma ajuda para organizarem e ficou maravilhoso. Estão podando as árvores, plantando novas mudas, regando tudo. Não só eu, mas toda a comunidade está muito satisfeita. A nossa rua ficou até mais bonita”, defendeu a aposentada Ilza Guedes, de 67 anos. De acordo com o coordenador do Polo Central 3 do GDF Presente, Alexandro Cesar, essa é mais uma demanda da comunidade que foi atendida: “Esse espaço era um ponto crítico de descarte irregular de lixo, e a transformação dele em um canteiro de flores foi um pedido dos próprios moradores. Fizemos uma limpeza completa, retiramos muitos inservíveis e preparamos o solo para receber as mudas. Agora, o desafio é manter essa área preservada. Contamos com o apoio da população para cuidar desse espaço, evitando o descarte de lixo e contribuindo para um ambiente mais bonito e saudável para todos”.
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Brasília reduz lixo produzido no Carnaval e tem a folia mais limpa da história
Folia e limpeza combinam quando o local de referência é Brasília. Durante os quatro dias de Carnaval, a equipe do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) esteve em reforço nas ruas para atuar no recolhimento de resíduos descartados pela população nos blocos, e o resultado é que, desde sábado (1º), cerca de 1,2 mil trabalhadores retiraram das ruas 15,7 toneladas em mais de cinco mil sacos de lixo. Equipe trabalhou intensamente durante o Carnaval; resultados foram os melhores | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Esse trabalho não é só uma questão ambiental e de sustentabilidade, mas também de sobrevivência social, porque os catadores dependem exclusivamente desse material que leva o sustento para a mesa deles” Andréa Almeida, diretora técnica do SLU Essa quantidade tem diminuído a cada ano que passa, como aponta a diretora técnica do SLU, Andréa Almeida. Ela afirma que entre 2018 e 2025 houve uma redução de 80% do volume de resíduos no DF – além de um decréscimo de 21% de 2024 para este ano, o que caracteriza o Carnaval recente como o mais limpo da história. “Este ano tivemos uma folia mais limpa que no passado, quando recolhemos 19,9 toneladas de resíduos”, enumerou a diretora. “Isso se deve a vários fatores, em destaque o trabalho do SLU, com a instalação de mais de 400 lixeiras, pontos de entrega voluntária de descartáveis e a escalação de uma equipe grande de trabalhadores, além da premiação do bloco com as atividades que corroboram para esse descarte correto.” A gestora ressalta que o órgão contou com 600 trabalhadores durante o dia e 300 durante a noite na área central do DF, onde houve a maior concentração de aglomerações, além de aproximadamente 150 profissionais em outros setores da cidade. A maior parte dos materiais coletados foi de recicláveis – garrafas, latas, papéis e plásticos, que são destinados às cooperativas que trabalham em parceria com o SLU em mais de 50 contratos. “Esse trabalho não é só uma questão ambiental e de sustentabilidade, mas também uma questão de sobrevivência social, porque os catadores dependem exclusivamente desse material que leva o sustento para a mesa deles – lembrando que 80% dessa parcela da população é de mulheres, especialmente mães solo que sustentam as famílias”, acentuou a diretora técnica do SLU. Conscientização O trabalho não passa despercebido por quem anda na cidade. Caminhando pela Esplanada dos Ministérios, os militares Luciano Varejão, 35, e Pedro Paulo da Silva, 26, descreveram como o ambiente limpo enaltece o Quadradinho. “Sou morador do Cruzeiro e vejo o trabalho de manhã e à noite que eles fazem”, afirmou Pedro. “Foi uma quantidade muito grande de lixo retirada da rua, não só do centro de Brasília, mas também de todo o entorno. E agradecemos esse serviço que vem sendo feito, a todo momento, e que deve ser valorizado, tanto pelo governo quanto pelos cidadãos e turistas que podem colaborar com a limpeza da cidade.” O militar Luciano Varejão elogiou o trabalho de limpeza urbana em Brasília Luciano, por sua vez, complementou: “Nada melhor do que ter a capital do país bem-valorizada para o mundo afora; nisso a gente pode ver a eficiência do trabalho do governo”. E colaborar com o trabalho realizado pelos garis não é algo tão difícil: basta jogar o lixo nos lugares certos e separar os resíduos para a coleta seletiva, pequenos passos que facilitam o trabalho das equipes. Também é importante tomar o devido cuidado na hora de descartar objetos que podem gerar riscos, como vidros quebrados e outros materiais. A gari Antônia Goes ressaltou a importância da participação da comunidade: “Quando a população tem um pouco mais de consciência, fica mais fácil, claro” A gari Antônia da Conceição Goes relatou que os últimos dias foram de trabalho intenso na capital, mas que há um sentimento de orgulho ao ver as sacolas cheias e organizadas no lugar dos resíduos antes espalhados no local. “Desde sábado, é muita correria e muito serviço, mas graças a Deus a gente está aqui para ajudar na limpeza e realizar nosso trabalho”, afirmou. “Quando a população tem um pouco mais de consciência, fica mais fácil, claro. Mas é gratificante ver toda aquela sujeira limpa, além de ser nosso ganho, onde podemos levar o pão de cada dia para casa.”
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Descarte irregular de lixo custa R$ 4 milhões por mês ao GDF e ameaça a saúde pública
Mais do que um crime e uma ameaça à saúde coletiva, o descarte irregular de resíduos é uma prática que onera os cofres públicos da capital do país. Mensalmente, o Governo do Distrito Federal (GDF) empenha R$ 4 milhões exclusivamente para fazer a remoção de lixos e dejetos descartados pela população em locais impróprios. Para se ter uma dimensão do problema, no último ano, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) retirou 651 mil toneladas de resíduos – uma média de 54,25 mil toneladas por mês –, que foram despejados pela população nas ruas, terrenos baldios e áreas públicas não indicadas para o recebimento dos materiais. A fim de coibir a prática e evitar prejuízos para a população, o SLU tem realizado mutirões de limpeza em parceria com as administrações regionais. Desde o início das ações, em janeiro deste ano, mais de 5 mil toneladas de lixo foram removidas e receberam a destinação adequada. A ação desembarcou, nesta quinta-feira (6), no Sol Nascente/Pôr do Sol, uma das regiões administrativas que lideram o ranking do despejo ilegal de lixo. “Essa é uma área campeã do descarte irregular”, enfatizou a diretora técnica do SLU, Andrea Almeida. “Em todo o DF, pagamos R$ 4 milhões por mês só para realizar esse trabalho”. O Mutirão SLU com as RAs, como a iniciativa é chamada, está na terceira edição e já ocorreu em Samambaia, Santa Maria, Gama, Ceilândia e São Sebastião, resultando na remoção de mais de 4,6 mil toneladas de resíduos descartados irregularmente | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo a servidora, as equipes do SLU seguem um cronograma definido pela companhia com base no loteamento do território do Distrito Federal. “A cada semana, uma região é escolhida, e empregamos toda a nossa equipe manual e mecanizada para fazer a remoção do máximo de resíduos”, explica. O Mutirão SLU com as RAs, como a iniciativa é chamada, está na terceira edição e já ocorreu em Samambaia, Santa Maria, Gama, Ceilândia e São Sebastião, resultando na remoção de mais de 4,6 mil toneladas de resíduos descartados irregularmente. O cronograma prevê que a ação se estenda, nos próximos dias, às cidades do Recanto das Emas e Arapoanga. Esforço coletivo Ao longo desta quinta, 30 colaboradores fizeram a coleta manual e mecanizada dos trechos 1, 2 e 3 do Sol Nascente, além de endereços críticos do Pôr do Sol. “Sabemos que é uma obrigação do Estado, mas é dever também do cidadão manter sua cidade limpa. O lixo acumulado acaba gerando vários tipos de doença e é uma verdadeira ameaça à saúde pública”, alerta o administrador regional Cláudio Ferreira. Jamile Cabral, 26 anos, conhece de perto o impacto do descarte irregular de lixo: ela já precisou conviver com roedores e outros vetores de doenças A salgadeira Jamile Cabral, 26 anos, conhece de perto o impacto do descarte irregular de lixo. Ela contou que, em função da incidência criminosa de vizinhos, que insistem em jogar lixo na rua, já precisou conviver com roedores e outros vetores de doenças. “Chegamos a ter ratos e insetos em casa por conta de todo esse lixo”, disse. “Sabemos que o lixo, o mau cheiro, atraem roedores, e isso é ruim para a nossa saúde e para as crianças que brincam na rua. Também temos a dengue, ainda mais nesse tempo de chuva, que, com o acúmulo de resíduos, vira uma realidade. Essa ação vai amenizar a probabilidade do surgimento de novos focos”, avalia a moradora do Sol Nascente. Para o aposentado Antônio Maurício Neto, 61, a expectativa é que o mutirão realizado na região também conscientize outros moradores. “É uma situação complicada: o pessoal vem e joga o lixo aí, você reclama e eles logo querem brigar, então a gente fica sem ter o que fazer. E agora, sem esse lixo eu fico até mais tranquilo”. Crime ambiental O descarte irregular de lixo no Distrito Federal é considerado crime ambiental, conforme previsto na Lei de Crimes Ambientais (lei federal nº 9.605/1998) e em normativas locais. Quem for flagrado jogando resíduos em áreas proibidas pode ser enquadrado no artigo 54 da lei, que trata da poluição que cause danos à saúde humana ou ao meio ambiente. As penalidades incluem multa e detenção de um a quatro anos, podendo ser agravadas caso o material descartado ofereça riscos mais graves, como resíduos tóxicos ou perigosos. Além das implicações legais, o descarte irregular de resíduos compromete a saúde pública ao favorecer a proliferação de doenças. Lixo acumulado pode atrair vetores como ratos, baratas e mosquitos, aumentando os casos de leptospirose, dengue e outras enfermidades. A contaminação do solo e dos recursos hídricos também é uma consequência direta, afetando a qualidade da água consumida pela população. Por isso, além da fiscalização, o DF mantém programas de coleta seletiva e pontos de descarte adequado para minimizar os impactos ambientais e sanitários. Como descartar Para descartar o lixo corretamente, o primeiro passo é separar os resíduos de acordo com a respectiva categoria. Materiais recicláveis, como papel, plástico, vidro e metal, devem ser higienizados antes do descarte para evitar contaminação. O lixo orgânico, composto por restos de alimentos e materiais biodegradáveis, deve ser ensacado de forma adequada. Já os resíduos comuns, ou seja, que não podem ser reciclados, como papel higiênico e guardanapos sujos, devem ser descartados separadamente. Além disso, materiais perigosos, como pilhas, baterias, lâmpadas, eletrônicos e medicamentos vencidos, não devem ser misturados ao lixo doméstico e precisam ser entregues em pontos de coleta específicos. Após a separação, o lixo deve ser armazenado corretamente para evitar o vazamento de resíduos e o acesso de animais. Sacos resistentes e bem-fechados são recomendados, e objetos cortantes, como vidro quebrado, devem ser protegidos com papelão ou embalados em garrafas PET para evitar acidentes com os coletores. Por fim, é essencial respeitar os dias e horários da coleta na região. O cronograma pode ser consultado no site do SLU pelo aplicativo de telefone Coleta DF ou pelo telefone 162. O descarte nos dias corretos evita o acúmulo de lixo nas ruas, reduzindo impactos ambientais e riscos à saúde pública.
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Combate à dengue: placas informativas em pontos de descarte irregular alertam para deveres e cuidados com o mosquito
O Governo do Distrito Federal (GDF) iniciou, nesta sexta-feira (3), mais uma ação de combate à dengue, instalando as primeiras 25 placas informativas em pontos de descarte irregular de lixo e entulho mapeados pela fiscalização da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal). Ação visa despertar a consciência ambiental entre a população | Fotos: Matheus Garzon/Secretaria DF Legal “Temos pontos de acúmulo de lixo próximos a escolas. Isso com certeza reflete na saúde das crianças e servidores” José Roberto Pacheco, subsecretário de Fiscalização da DF Legal As regiões beneficiadas foram Planaltina, Plano Piloto e Ceilândia. Fruto de parceria da DF Legal com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), a iniciativa prevê que sejam colocadas 200 placas informativas em diferentes regiões do DF. “O principal diferencial que tentamos trazer nas placas é o senso de responsabilização ao infrator”, afirma o subsecretário de Fiscalização de Resíduos da DF Legal, José Roberto Pacheco. “Ele precisa entender que está prejudicando toda uma comunidade ao fazer o descarte em área pública. Temos pontos de acúmulo de lixo, por exemplo, próximos a escolas. Isso com certeza reflete na saúde das crianças e servidores.” Os instrumentos de sinalização trazem mensagens precisas – “Sabia que seu lixo aqui congestiona a fila dos hospitais com internações causadas pela dengue?” é um dos exemplos. O objetivo é provocar reflexão e senso de responsabilidade. Nas placas também constam informações sobre locais corretos para o depósito de lixo e entulho, telefones para denunciar irregularidades e consequências do descumprimento da lei. Para execução do trabalho, a DF Legal descentralizou R$ 294.450,38 do próprio crédito orçamentário e encaminhou ao DER-DF. Essa quantia será utilizada para custear os materiais necessários, como adesivos, tubos e chapas metálicas e tinta. A ação dá continuidade às atividades de prevenção à dengue pelo governo. Apenas no ano passado, entre janeiro e novembro, as equipes do DF Legal fizeram 17.578 vistorias, além de lavrar 3.227 notificações e 345 multas na capital federal. Fiscalização e combate à dengue Multa por descarte irregular pode chegar a quase R$ 28 mil A urgência no controle da proliferação do Aedes aegypti levou ao DF Legal a iniciativa de criar uma força-tarefa, ainda neste mês, para intensificar as ações. “Como estamos nos aproximando do período de estiagem, há uma grande preocupação com a proliferação do mosquito”, pontua o superintendente de Operações do DER-DF, Fábio Cardoso. O descarte irregular de lixo e entulho é crime e pode gerar multa de até R$ 27.997,63. O descarte regular de lixo e entulho deve ser feito em um papa-lixo ou papa-entulho. Para denunciar irregularidades, ligue 160 ou 199.
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Mais regiões terão mudanças nos horários de coleta de resíduos a partir desta segunda (16)
A partir desta segunda-feira (16), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) fará mudanças nos dias e horários de coleta de resíduos em mais algumas regiões do Distrito Federal. Os ajustes são necessários para atender às exigências da Norma Regulamentadora nº 38 (NR-38), que estabelece medidas de segurança e saúde para os trabalhadores que atuam na coleta de resíduos e limpeza urbana. SLU lembra que, para bons resultados na coleta, é importante que a população colabore | Foto: Divulgação/SLU A partir de agora, os resíduos só serão movimentados com o veículo parado, para garantir a segurança de quem manuseia o material As regiões com alterações a partir do dia 16 são Águas Claras, Arniqueira, Candangolândia, Gama, Jardim Botânico, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Park Way, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Santa Maria, SCIA/Estrutural, SIA, Guará e Vicente Pires. Os moradores dessas localidades devem consultar o aplicativo SLU Coleta DF ou o site da autarquia, a partir de segunda-feira,, para verificar os novos horários de coleta convencional e seletiva. Pelo aplicativo, é possível também receber alertas quando o caminhão estiver próximo, além de dicas sobre a separação correta dos resíduos. O aplicativo está disponível para download nas lojas digitais Apple Store e Play Store. De acordo com a diretora técnica do SLU, Andréa Almeida, as mudanças foram implementadas para garantir a segurança e a saúde dos garis. “Agora, os resíduos só são movimentados com o caminhão parado”, explica. “Durante os deslocamentos, os garis utilizam a cabine. No estribo, a velocidade do veículo está limitada a 10 km/h. Isso representa um avanço importante para a segurança desses profissionais, que desempenham um papel essencial para a cidade”. Descarte nos dias e horários corretos O SLU reforça que a colaboração da população é fundamental para o sucesso da coleta de resíduos. Respeitar os horários evita que sacolas fiquem expostas por longos períodos, reduzindo problemas como mau cheiro e a atração de animais. “A gente tem muito retrabalho em relação a quem coloca o lixo convencional fora do horário ou do tipo de resíduos recolhidos do dia, e atualmente qualquer pessoa com um celular pode acessar nosso aplicativo e ter a possibilidade de ajudar nesse sentido, dispondo dos horários e dias certos para a coleta”, pontua o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho. Até que sejam publicadas as novas atualizações, é possível conferir os novos horários da coleta convencional e da coleta seletiva. *Com informações do SLU
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Lixão irregular é limpo na Vila Planalto
Um terreno aproximadamente do tamanho de um campo de futebol, que era usado de forma irregular como lixão ao ar livre na área rural da Vila Planalto, foi contemplado, nesta sexta (6), com uma operação executada em parceria pela Administração do Plano Piloto com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU). No espaço, foram retirados mais de 10 caminhões de lixo e entulho. Foram recolhidos da área restos de obras, pneus velhos, lixo doméstico e até animais mortos. Além do SLU, mutirão contou com representantes da Administração Regional do Plano Piloto | Foto: Divulgação/Administração do Plano Piloto “O objetivo é alertar a população sobre a importância da sua participação ativa nas ações de eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti”, afirma o administrador do Plano Piloto, Bruno Olímpio. “Nossa proposta também é despertar na população o interesse em cuidar dos ambientes em comum, além de trabalhar a consciência de que todos somos responsáveis por cuidar do espaço em que vivemos.” Morador da Vila Planalto há mais de 40 anos, o serralheiro João Batista Nogueira conta que, antes dessa intervenção, o terreno se encontrava em péssimo estado. “Aqui tinha tudo que tipo de lixo, sofás velhos, colchões, até animal morto”, lembra. “Isso era um grande problema para a comunidade. O governo veio e fez a sua parte; agora, é a população que deve ajudar a não sujar o espaço, e denunciar os sujões”. O diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho, ressalta que os moradores do DF podem contar com os papa-entulhos para descartar materiais como móveis velhos, restos de podas e até material reciclável. “Temos 23 papa-entulhos no Distrito Federal”, enumera. “Para saber qual equipamento está mais próximo da sua casa, basta verificar no aplicativo SLU Coleta DF ou no site do SLU. Descartando corretamente, você evita a proliferação de vetores de doenças e deixa a nossa cidade mais limpa e ainda mais bonita”. *Com informações da Administração do Plano Piloto
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Moradores do Paranoá recebem orientação sobre descarte correto dos resíduos
Com apoio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Administração Regional do Paranoá tem atuado, esta semana, em ações de combate à dengue na região. Nesta terça-feira (5), a equipe de mobilização ambiental do SLU percorreu as ruas alertando a população sobre o descarte correto de resíduos, especialmente no atual período de chuvas, como forma de prevenção à dengue. Trabalho integrado prossegue até sexta-feira, abrangendo todas as quadras locais | Foto: Divulgação/SLU “Cada um de nós é responsável pelo resíduo que gera, então podemos ser mais conscientes e descartar corretamente para juntos vencermos o mosquito da dengue” Luiz Felipe Carvalho, diretor-presidente do SLU “Já realizamos esse trabalho de conscientização em todas as regiões do Distrito Federal, principalmente agora, com a chegada das chuvas”, afirmou o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho. “Cada um de nós é responsável pelo resíduo que gera, então podemos ser mais conscientes e descartar corretamente para juntos vencermos o mosquito da dengue.” Os agentes de educação ambiental do SLU percorreram os conjuntos das quadras 10, 12, 14 e 16 do Paranoá orientando os moradores. “Infelizmente, algumas pessoas ainda jogam lixo e entulho em qualquer lugar, em beira de estrada, e eu não acho justo”, comentou a costureira Marta de Abreu. “Esse tipo de ação é fundamental para conscientizar a população, especialmente nessa época de chuvas. A dengue pode acontecer com qualquer um de nós, e todos têm que fazer a sua parte”. Coleta de inservíveis Além da orientação ambiental do SLU, os moradores do Paranoá contaram com uma ação de recolhimento de móveis e inservíveis feita pela administração regional. Dois caminhões percorreram as ruas coletando esses materiais. “Estamos comprometidos em combater a dengue e cuidar da saúde do Paranoá”, declarou o administrador do Paranoá, Wellington Santana. “A ação de hoje, com o SLU, é um passo importante para eliminar criadouros do mosquito. Precisamos estar sempre em alerta, pois a dengue mata. Com a colaboração de todos, podemos manter nossa cidade segura e livre da dengue.” As ações conjuntas de orientação e recolhimento de inservíveis seguem ao longo da semana. Depois das quadras 10, 12, 14 e 16, que passaram pelo serviço na terça-feira, a ação de limpeza contemplará, nesta quarta-feira (6), as quadras 18, 20, 22 e 24. Na quinta-feira (7), será a vez das quadras 26, 28, 30 e 32; e, na sexta (8), os trabalhos contemplarão a Quadra 34 e as margens da DF-001. Confira os dias e os horários das coletas seletiva e convencional na sua região no aplicativo SLU Coleta DF ou no site do SLU. *Com informações da Administração Regional do Paranoá
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Limpeza das bocas de lobo contribui para evitar alagamentos no Plano Piloto
Visando prevenir alagamentos na cidade no período em que a incidência de chuva é maior, equipes da Administração do Plano Piloto, em parceria com a Novacap e GDF Presente, têm atuado, desde o começo deste mês, na limpeza e desobstrução de 60 bocas de lobo espalhadas pelas quadras e avenidas da região. Trabalhos vêm sendo executados por meio de parceria entre a Novacap, o GDF Presente e a Administração do Plano Piloto | Foto: Divulgação/Administração do Plano Piloto Os serviços de prevenção começaram em agosto, com a retirada de material orgânico e folhas do sistema de água pluvial nas tesourinhas. No mês passado, foram retiradas cerca de 50 toneladas de resíduo verde e lixo orgânico, além de 2 mil sacos de folhas, cada um com capacidade para 100 quilos. “A intenção é percorrer todos os pontos críticos”, resume o administrador do Plano Piloto, Bruno Olímpio. “Além disso, já estamos com equipes nas ruas monitorando os locais que precisam de intervenção.” Limpeza constante Para a moradora Maria Santana Castella, 58, o mutirão de limpeza atende aos anseios da comunidade e traz qualidade de vida para a população. “A 407 Norte passou por uma limpeza com a retirada de entulho e lixo da área pública, mas para evitar as enchentes, a colaboração da população é essencial”, alerta. “Devemos fazer nossa parte descartando o lixo de forma adequada”. Na Asa Sul, já receberam os serviços as quadras 102, 103/103, 402, 703/704, 206/207, o Setor de Rádio e Televisão Sul (SRTVS), o Setor Bancário Sul e o Eixo Monumental. Já a Asa Norte passou por limpeza nas 110/310, 309, 213/113, 510/511, 512, 910 e 700, além do Setor Bancário Norte. *Com informações da Administração do Plano Piloto
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Descarte incorreto de lixo pode levar a alagamentos no período das chuvas
O Governo do Distrito Federal (GDF) tem trabalhado na ampliação e na desobstrução da rede de drenagem, a fim de evitar transtornos com a chegada das chuvas. Porém, é preciso também o apoio da população, já que o descarte incorreto de lixo pode levar ao entupimento das bocas de lobo e da rede. O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) orienta que a população faça, ainda em casa, a separação entre lixo seco e reciclável. Depois, coloque os resíduos ensacados em frente à residência, seguindo o cronograma de coleta. “Acondicionar adequadamente os resíduos sólidos é uma parte do morador, é a contribuição dele. Ele separa o lixo, tanto os resíduos orgânicos quanto os recicláveis. E a importância dessa separação é muito grande”, aponta o subdiretor de Gestão e Limpeza Urbana do SLU, Everaldo Araújo. O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) orienta que a população faça, ainda em casa, a separação entre lixo seco e reciclável | Fotos: Divulgação/GDF Presente Sobre jogar lixo na rua, Araújo reforça que trata-se de um crime ambiental, que pode render multa de R$ 2,7 mil a R$ 27 mil. Ele também enfatiza que, só neste ano, o SLU instalou 65 equipamentos Papa-Lixo em diferentes regiões — são 625 ao todo — e 616 papeleiras — as lixeiras convencionais. Além dessas instalações, o SLU tem outras iniciativas para estimular o descarte correto de lixo. Entre elas, ações de conscientização e educação ambiental; o projeto Mobilização em Ação, que percorre as ruas do DF com mobilizadores que ensinam sobre separação e descarte; o Teatro do SLU, com apresentações lúdicas a escolas e instituições; e o projeto De Cara Novo, cujo objetivo é extinguir os maiores pontos de descarte irregular. “O SLU trabalha de domingo a domingo, diuturnamente, limpando as ruas, fazendo a coleta, varrição, catação… A gente pede à população e orienta que não faça o descarte de forma irregular, não jogue o lixo no chão”, arremata o subdiretor. Desobstrução Para se antecipar à chegada das chuvas, o GDF tem feito a desobstrução dos 3,5 mil km de redes de drenagem — incluindo as 100 mil bocas de lobo espalhadas por todas as regiões administrativas —, priorizando as áreas com histórico de alagamento. Desde o início do ano, foram retiradas da rede mais de 55 mil toneladas de resíduos, que vão de folhas e gravetos a placas de carro, pedaços de madeira, calotas de carro e pedaços de sofá. A limpeza é feita com o auxílio de muita tecnologia, como robôs de videoinspeção e caminhões desobstruidores. Ao mesmo tempo, há a ampliação dessa rede, com a execução do programa Drenar DF na Asa Norte — que tem investimento aproximado de R$ 180 milhões — e com a construção de novas redes em regiões que passam por urbanização, como Sol Nascente e Vicente Pires. Previsão Nesta sexta-feira (27), o DF completou 157 dias sem chuvas — o último registro foi em 23 de abril. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), esta é a segunda maior estiagem da história da capital federal, atrás apenas de 1963, quando houve um período de 163 dias de seca. Ainda de acordo com o Inmet, há previsão de chuvas para este fim de semana. As primeiras precipitações, no entanto, devem ser de baixa intensidade e curta duração, além de atingirem apenas áreas isoladas. O período chuvoso só deve se firmar mesmo no fim da outra semana, já nos primeiros dias de outubro. Por enquanto, o DF está em alerta para a baixa umidade: a mínima pode chegar a 15%, enquanto a máxima não passa de 50%. A previsão para os próximos dias também é de muito calor. A temperatura máxima pode chegar a 33ºC e a mínima estará sempre acima dos 17°C.
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Operação de limpeza recolheu cerca de 26 toneladas de lixo e resíduo verde no Plano Piloto
A Administração Regional do Plano Piloto iniciou na segunda-feira (16) o mutirão de limpeza de áreas, terrenos públicos e quadras da região. A operação recolheu cerca de 26 toneladas de lixo e resíduo verde, entre galhos soltos e móveis velhos descartados em via pública. A ação visa deixar a cidade mais limpa e organizada, além de combater insetos peçonhentos, como escorpiões, e roedores. Mais de 900 sacos de resíduos foram recolhidos no período. O mutirão de limpeza conta com dois caminhões, cada um, com capacidade de transportar cerca de oito a 13 toneladas por viagem, uma retroescavadeira, além de empregar equipes da Administração Regional do Plano Piloto | Foto: Divulgação/Ascom Plano Piloto A ação contemplou as quadras 109 e 313/113 Sul; 411, 706/707 e 710 Norte, Setor de Rádio TV Sul (SRTVS), e a área do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, com o recolhimento de galhos, resíduo verde e inservíveis. O mutirão de limpeza conta com dois caminhões, cada um, com capacidade de transportar cerca de oito a 13 toneladas por viagem, uma retroescavadeira, além de empregar equipes da Administração Regional do Plano Piloto. O administrador do Plano Piloto, Bruno Olímpio, diz que o mutirão já é executado diariamente, mas que, devido à questão climática e pela região possuir o maior número de árvores da capital, as equipes estão realizando trabalho de retirada de resíduo verde. “Estamos retirando e recolhendo das vias da cidade todo tipo de entulho, móveis e utensílios domésticos, mas observamos que, nessa época do ano, existe um excesso de lixo verde espalhado. Para amenizar a situação, estamos com dois caminhões recolhendo esse tipo de material”, enfatizou. *Com informações da Adm Regional do Plano Piloto
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Projeto De Cara Nova retira 733 toneladas de entulho de área de descarte irregular em Planaltina
Um ponto crítico de descarte irregular de lixo e entulhos em Planaltina passou por uma limpeza. Nesta sexta-feira (9), o projeto De Cara Nova retirou 733 toneladas de entulhos da área, que fica na Estação Ecológica Águas Emendadas (ESECAE), entrada 13, próximo ao Condomínio Mestre D’Armas. A ação já havia sido realizada neste local em dezembro de 2023. Na operação, 1.400 pneus velhos foram transformados em carrinhos, mesas e banquinhos para o lazer e o descanso da população e dos alunos da escola próxima ao ponto. Também foram plantadas 150 mudas de plantas nativas do cerrado e 200 mudas de flores. Além de conscientizar sobre o descarte regular de lixo, o De Cara Nova atua na conservação do meio ambiente | Foto: Divulgação/ SLU “Esse local vai se transformar, provavelmente, em uma área de lazer para as crianças da escola que fica aqui ao lado. É importante a população entender que nós já temos aqui em Planaltina um papa-entulho que é o lugar correto para o descarte de restos de obras, volumosos, podas e recicláveis. Agradeço a todos os envolvidos na construção desse espaço, preservando um manancial importantíssimo para a população e para Brasília que é a Estação Águas Emendadas”, enfatizou o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Cardoso. O administrador regional de Planaltina, Wesley Fonseca Fraga, elogiou a atuação do SLU. “A iniciativa teve total apoio da administração, da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal, e do Instituto Brasília Ambiental. Todos os órgãos do GDF estão reunidos para que a população aprenda a não jogar lixo em local público. O De Cara Nova traz dignidade para a população, um ambiente mais limpo e agradável para todos”, destacou. Com a ação do programa do SLU, pneus viraram bancos para atender a população e as crianças de escolas perto da ESECAE Já o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, ressaltou a importância da iniciativa. “Ações como essa são fundamentais para a reversão de situações que degradam o meio ambiente. Projetos como o De Cara Nova devem ser apoiados e multiplicados, em especial nessa área que é zona de amortecimento da Estação Ecológica de Águas Emendadas, que acabava sendo afetada pelo fogo que era ateado ao lixo aqui”, destacou. O De Cara Nova O projeto visa à remoção dos resíduos, a reforma do espaço com plantio de mudas e sinalizações educativas com placas orientando sobre as penalidades e o local correto para o descarte de lixo. As equipes de mobilização do SLU também estão nas ruas de Planaltina orientando sobre o correto descarte dos resíduos, inclusive sobre o papa-entulho instalado na região e os seus benefícios. A iniciativa do SLU teve início em janeiro do ano passado e já passou por várias regiões do Distrito Federal. Até o momento, já foram retiradas mais de quatro mil toneladas de entulhos de diversos pontos de descarte irregular de resíduos. *Com informações do SLU
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Novo sistema do GDF retira 45 mil toneladas de lixo e limpa 360 km de galerias pluviais em seis meses
Há seis meses, o Governo do Distrito Federal (GDF) ganhou um importante aliado no trabalho de desobstrução e limpeza de bocas de lobo. Com investimento de R$ 44 milhões em tecnologias para cuidar da drenagem, o sistema composto por caminhões-pipa adaptados e robôs percorreu mais de 360 km de galerias pluviais em todo o DF e retirou mais de 45 mil toneladas de lixo dessas estruturas — trabalho que poderia levar até seis anos caso fosse feito de forma manual, segundo a empresa contratada. Um cuidado que nunca havia sido executado, uma vez que esse trabalho sempre foi feito de forma superficial e manual em pontos e tubulações que são humanamente inacessíveis. Hoje, esse serviço é feito por 20 caminhões-pipa adaptados com sistemas para sucção e hidrojateamento de resíduos e três robôs para inspeção por vídeo que auxiliam e otimizam o trabalho preventivo realizado por mais de 50 profissionais contratados pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Presente em todas as cidades do DF, todos os dias da semana, o equipamento robusto e tecnológico chama a atenção dos brasilienses. Na última segunda-feira (22), quem circulava pelo Taguacenter, em Taguatinga, presenciou a megaoperação de desobstrução e limpeza de bocas de lobo em um dos maiores centros comerciais do DF. A alta movimentação de pessoas no local resultou em um grande volume de descarte irregular de resíduos, sacolas e garrafas, que estavam obstruindo o sistema de drenagem da região. Os serviços realizados pelos técnicos trouxe motivação e esperança para a vendedora Luciana Cezar, de 40 anos, que espera não sofrer mais com alagamentos na região onde trabalha. “Todo ano, a rua da loja alaga. Teve uma vez que a força da água saiu levando todas as mercadorias”, lembrou. “Eu nunca vi algo dessa dimensão para limpar as ruas aqui. Eu espero que fique bom e que os alagamentos não sejam mais um problema para nós.” Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Para realizar o serviço, as equipes contratadas começam pelo sistema de sucção e hidrojateamento de alta pressão, que realiza a propulsão e quebra as obstruções, que serão succionadas para o reservatório de resíduos do caminhão; depois, a tecnologia robotizada entra em ação. Os robôs são parecidos com carrinhos de controle remoto. Eles têm autonomia para operar durante 2h30 ininterruptas e permitem acessar remotamente trechos de tubulações que, anteriormente, eram humanamente inacessíveis. Uma vez no interior das galerias, os robôs conseguem verificar se a rede foi totalmente desobstruída, além de identificar vazamentos, rachaduras e até ligações clandestinas realizadas por comerciantes e moradores. “A Novacap utiliza o sistema mais moderno do mundo no que diz respeito a desobstrução de bocas de lobo. Além de o serviço ser feito com mais excelência, ele é feito com mais velocidade e agilidade, possibilitando, assim, o atendimento de mais demandas”, destacou o presidente da empresa, Fernando Leite. “É importante lembrar que a tecnologia utilizada contribui diretamente para preservar a saúde do trabalhador, que passa a não precisar mais entrar nas galerias”, completou. Os robôs são parecidos com carrinhos de controle remoto. Eles têm autonomia para operar durante 2h30 ininterruptas e permitem acessar remotamente trechos de tubulações que, anteriormente, eram humanamente inacessíveis | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília De acordo com o gerente de operação da empresa contratada, Leandro Moura, o serviço vai abranger toda a região do Taguacenter: “Nós viemos em uma operação emergencial já prevendo os alagamentos durante o período chuvoso dos próximos meses. Por isso, estamos realizando a limpeza e desobstrução de todo sistema de drenagem dessa região e, por meio do equipamento robotizado, teremos um diagnóstico efetivo do estado que se encontra a rede para uma atuação mais precisa”, explicou. A vendedora Rilary Alves, 21, elogiou os serviços realizados pela Novacap: “A água faltava entrar dentro da nossa loja. Temos que puxar manequim para dentro senão a água leva. Eu trabalho aqui há muito tempo e nunca vi nenhuma ação desse tamanho para limpar a boca de lobo. Agora vai ficar bem melhor não só para nós, mas para os clientes também, que vão conseguir transitar com tranquilidade”, avaliou. “Essa era uma solicitação dos empresários, ambulantes, vendedores e usuários da região do Taguacenter. Quando chovia, com as bocas de lobo entupidas, a água vinha como um rio e tomava conta de todo o setor. Isso causava um grande prejuízo aos feirantes e impedia também a mobilidade dos pedestres. Com essa operação, a gente espera que esse problema não se repita no período chuvoso que se aproxima”, afirmou o administrador regional de Taguatinga, Renato Andrade. Nos próximos dias, as equipes vão percorrer as regiões do Pistão Sul, em Taguatinga; Avenida Alagados, em Santa Maria; e a avenida que corta as quadras 300 e 500 de Samambaia. “Nós trabalhamos todos os dias da semana, em regime de escala. De domingo a domingo, a equipe percorre as ruas do DF desobstruindo bocas de lobo com o maquinário tecnológico que temos”, concluiu Leandro Moura. *Colaborou Ian Ferraz
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GDF retira lixo guardado por acumulador em comercial do Plano Piloto
Em mais uma ação do GDF Presente, o Governo do Distrito Federal fez a retirada de mais de 60 toneladas de lixo da área verde da 310 Sul, no Plano Piloto. Em parceria com as equipes da Administração Regional do Plano Piloto e a Novacap, a iniciativa deu uma nova cara ao local, que além da sujeira que atraía insetos e outras pragas, incomodava comerciantes e espantava a clientela do comércio local. Foram retirados vários recipientes que acumulavam água, deixados por um acumulador da região, como latas de leite e embalagens, e acabavam servindo como depósitos de ovos e larvas do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue e outras arboviroses. Também se tornaram esconderijo de pragas urbanas como ratos, baratas e escorpiões. A iniciativa deu uma nova cara ao local, que além da sujeira que atraía insetos e outras pragas, incomodava comerciantes e espantava a clientela do comércio local | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O prefeito da SQS 310, Aluizio Stremel, disse que fez o relato da situação pela Ouvidoria do GDF, como sempre faz em casos que necessitem de alguma intervenção do governo, e foi atendido sem demora. “Todo mundo elogiou o trabalho (de limpeza), que é muito importante não só para os moradores, mas para todos que passam pelo local. Além disso, deu outro aspecto à quadra”, afirma ao destacar a necessidade de todas as pessoas manterem a limpeza do local. Geni Rodrigues, dona de uma loja de bolos na área comercial da região há pouco mais de um mês, conta que a sujeira deixada lá espantava os clientes. Após a limpeza feita pelo GDF, no entanto, ela percebeu aumento no número de frequentadores em seu estabelecimento e a satisfação de quem passa por lá. “É um local com muitos idosos e crianças e as pessoas deixavam de frequentar por conta da sujeira. Agora, está muito melhor e tenho recebido muitos relatos de agradecimento”, conta. Manoel Dayrell, 70 anos, conta que o problema do acúmulo de lixo é recorrente porque “muitas pessoas não se preocupam em manter o ambiente limpo”. Ele tenta conscientizar os demais comerciantes sobre a importância de manter o trabalho realizado pelo GDF. “Com a limpeza melhorou muito e estamos tentando manter assim. Fica mais seguro em todos os aspectos. Mas, depende de todo mundo participar porque não adianta o GDF vir limpar e as pessoas sujarem novamente”, ressalta. Manoel Dayrell: “Com a limpeza melhorou muito e estamos tentando manter assim. Fica mais seguro em todos os aspectos. Mas, depende de todo mundo participar porque não adianta o GDF vir limpar e as pessoas sujarem novamente” O coordenador do Polo Central Adjacente III do GDF Presente, Alexandro César, explica que o GDF Presente percorre todos os locais e conta com o auxílio da população para informar onde há necessidade de intervenção por meio do programa. Ao serem informados sobre a situação, houve vistoria no local e, em seguida, a limpeza. Também houve apoio da Vigilância Ambiental em Saúde, da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), que fez a desratização da área, além do fumacê para evitar a proliferação do Aedes aegypti. “Nosso intuito é trazer qualidade de vida para a população, que gostou muito do resultado”, afirma sobre os relatos que tem recebido após a limpeza. O administrador do Plano Piloto, Bruno Olímpio, ressalta que a ação “traz mais segurança para toda a comunidade e uma vida para todos”. “Era demanda antiga dos comerciantes da região. Inclusive, tiramos muitos focos de dengue do local há alguns meses. Além disso, muitos deixam de ir ao comércio por causa da sujeira. Esse é um trabalho muito importante porque também nos ajuda a evitar doenças”, finaliza.
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Multas em fiscalizações contra a dengue chegam a R$ 1,5 milhão
Um mês após criar uma força-tarefa de combate à dengue, a Secretaria DF Legal aplicou R$ 1,5 milhão em multas. Ao todo, já foram mais de 900 autuações em temas relacionados à correta destinação de resíduos – a maioria referente a descarte irregular de lixo e entulho. Descarte ilegal em Taguatinga: equipes da DF Legal atuam para coibir irregularidades e conscientizar a população sobre a necessidade de combater focos de dengue | Foto: Divulgação/DF Legal Na sexta-feira (23), a equipe da pasta passou a tarde em um ponto crítico de despejo incorreto de restos de poda e construção civil em São Sebastião. Localizada próxima ao Condomínio Crixás, a área está a menos de 500 metros de um papa-entulho, mas alguns moradores insistem em ignorar os riscos que causam à própria saúde e à de outros cidadãos. [Olho texto=”“Embora a população conheça os elevados níveis de contágio da dengue e a superlotação dos hospitais, ainda falta consciência sobre os riscos de despejo de resíduos e acumulação de água parada” ” assinatura=”Cristiano Mangueira, secretário da DF Legal” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao todo, foram quatro multas de R$ 2.799,75 pelo descarte irregular, além de outra infração que resultou no pagamento de R$ 6.105,57 por um caminhoneiro que fazia a movimentação de entulho sem o Controle de Transporte de Resíduos (CTR), documento obrigatório para essa atividade. Atuações Já no domingo (25), a equipe que fazia plantão na QSD 32 de Taguatinga, outro conhecido ponto de descarte irregular, flagrou e multou duas pessoas, cada uma em R$ 2.799,75, por jogarem resíduos em área pública. “Embora a população conheça os elevados níveis de contágio da dengue e a superlotação dos hospitais, ainda falta consciência sobre os riscos de despejo de resíduos e acumulação de água parada”, alerta o titular da DF Legal, Cristiano Mangueira. Ele lembra que todos os infratores estão sendo multados no valor mínimo de R$ 2.799,75, e que há casos em que pode ser feita até mesmo a apreensão do veículo. “Há necessidade urgente da colaboração de todos no combate à propagação do mosquito da dengue; somente assim passaremos por mais essa crise de saúde pública”, avalia. A força-tarefa No âmbito da DF Legal, a força-tarefa foi instituída por meio da Portaria n° 11, publicada em 22 de janeiro deste ano. Diante da necessidade de prevenir e acabar com a proliferação da doença, todas as demandas recebidas via Ouvidoria relacionadas a esse assunto passam a ser gerenciadas e tratadas de maneira emergencial. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A população pode utilizar o telefone 162 da Ouvidoria, o site Participa DF ou comparecer a uma das 16 unidades do Núcleo de Atendimento ao Cidadão (Nuaci) da pasta para fazer o registro. Em relação ao descarte irregular de resíduos da construção civil e volumosos, em 2023, foram efetuadas 11.940 vistorias, aplicadas 1.745 notificações e lavradas 216 multas. A secretaria fiscaliza também o descarte irregular de resíduos sólidos domiciliares. Em 2023, o órgão fez 5.782 vistorias desse tipo, aplicou 1.452 notificações e lavrou 24 multas. Nos casos de lotes vazios, a pasta verifica se os espaços estão nas condições ideais, sem acúmulo de lixo, com a grama ou mato cortados, a fim de evitar proliferação de insetos peçonhentos e acúmulo de água parada. Os lotes também precisam estar cercados e com a calçada em frente bem-cuidada. Nessa categoria, durante o ano passado, houve 2.058 vistorias, 275 notificações e 11 multas. Veja o painel interativo das atuações da DF Legal. *Com informações da DF Legal
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Garis animam a segunda de Carnaval com o Bloco Vassourinha
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Cerca de 7,5 toneladas de lixo recolhidas no sábado de Carnaval
O sábado de Carnaval no Distrito Federal contou com 1,2 mil garis atuando nos blocos que saíram no Plano Piloto, no Cruzeiro, em Taguatinga e em Ceilândia. Ao todo, foram recolhidos 7.452 kg de lixo gerados durante a folia. A maior concentração foi no Plano Piloto, onde se registrou a retirada de 4.476 kg de resíduos. Equipes de garis do SLU atuam com precisão em um trabalho que, reforçado no Carnaval, garante a limpeza da cidade todos os dias | Foto: Divulgação/SLU “O SLU está trabalhando durante todos os dias da festa para limpar as áreas públicas que recebem os foliões”, afirma o diretor-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Silvio Vieira. “Também distribuímos papa-recicláveis personalizados com o tema da campanha em locais estratégicos do Carnaval de Brasília.” Ação e conscientização [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante toda a folia no Distrito Federal, mais de cinco mil garis trabalham na varrição e catação dos resíduos, com o apoio de aproximadamente 500 equipamentos. Também foram instalados 40 papa-recicláveis em pontos estratégicos do DF e mais de 21 mil lixeiras em todas as regiões administrativas. Além disso, o órgão tem atuado conscientizando os foliões com a campanha “Sem sujeira, a folia fica mais legal” e com o prêmio Folia Limpa BSB, que mede a quantidade de lixo produzida em cada bloco para premiar o mais limpo. Em 2023, o primeiro lugar do concurso ficou com o Rebu, que desfilou no Parque da Cidade. Coleta O Carnaval de 2023 foi considerado o mais limpo da série histórica do DF em relação à quantidade de resíduos recolhidos. Em cinco dias, o SLU retirou cerca de 26,6 toneladas de resíduos nas áreas do Plano Piloto e em Ceilândia, Taguatinga, Águas Claras, Brazlândia e Estrutural. Em 2019, houve a coleta de 49,7 toneladas e, em 2018, de 82 toneladas. Ano passado, a força-tarefa de limpeza contou com 1.167 garis, além de 20 fiscais por dia e 38 veículos para ações de limpeza e fiscalização. Foram utilizados mais de 8,4 mil sacos de lixo.
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Megaoperação de combate à dengue chega a Brazlândia
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Luta contra a dengue mira no descarte irregular de entulhos
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