Agosto Dourado reforça importância do aleitamento materno e o apoio às mães oferecido no DF
Um potinho de leite pode salvar até dez vidas. No colo de mães que enfrentam os desafios da amamentação, o leite materno é um alimento considerado “padrão ouro” pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que garante nutrição, proteção e esperança. A alusão deu origem ao Agosto Dourado, mês dedicado à conscientização sobre a importância do aleitamento materno. E o Distrito Federal se destaca como referência no apoio às famílias: são 14 bancos de leite humano (BLHs) e sete postos de coleta (PCLHs) espalhados por todas as regiões. De janeiro a julho, foram cerca de 3,6 mil doadoras e mais de 12 mil litros de leite humano coletados no DF, superando o índice registrado no mesmo período de 2024 (11,7 mil litros). O leite doado é destinado principalmente a bebês prematuros e de baixo peso internados em unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatais. No primeiro semestre, cerca de 9,4 mil bebês foram atendidos pela Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR). Mariane Curado Borges, da Coordenação de Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde (SES-DF), explica que qualquer mulher em fase de amamentação pode ser doadora. O cadastro pode ser feito pelo telefone 160 (opção 4) ou pela rede social do Amamenta Brasília. “Esse alimento é fundamental para a recuperação dos pequenos, reduzindo o tempo de internação e aumentando as chances de sobrevivência. Cada mãe que doa está ajudando não só seu próprio filho, mas muitas outras crianças que precisam”, afirma. Mariane Curado Borges, da Coordenação de Políticas de Aleitamento Materno da SES-DF, reforça importância da doação | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Alívio e acolhimento No banco de leite as mulheres encontram acolhimento e recebem orientações, que podem estimular o retorno natural da produção de leite materno. Além da doação, o trabalho das equipes multiprofissionais envolve médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas e fonoaudiólogos, oferecendo acolhimento a mães que enfrentam dificuldades na amamentação. É o caso da estudante Maria Eduarda Vieira dos Santos, de 17 anos. Ela conheceu o banco de leite ao dar à luz em Sobradinho e doou leite materno no primeiro mês de vida do filho. Agora, no segundo mês de vida do pequeno, encontrou dificuldades de amamentar — um processo desafiador, mas natural, que pode ocorrer por diversos fatores, desde problemas físicos, como mamilos rachados ou mastite, até fatores emocionais, como estresse e ansiedade. “Para as mães que não conseguem, saber que existe um espaço que garante esse alimento caso precise é um alívio. O banco de leite é importante demais, especialmente para o atendimento das mães de primeira viagem”, ressalta a mãe. “Para as mães que não conseguem, saber que existe um espaço que garante esse alimento caso precise é um alívio. O banco de leite é importante demais, especialmente para o atendimento das mães de primeira viagem” Maria Eduarda Vieira dos Santos, estudante A estudante Maria Eduarda Vieira dos Santos doou leite materno no primeiro mês de vida do filho A jovem Maria Clara Ferreira Santos, de 21 anos, descobriu a importância da doação quando a filha nasceu prematura, de apenas 28 semanas, e precisou do leite do banco para sobreviver. Maria conta que foi um ciclo: ela doou o leite no início e, quando seu bebê precisou do leite ao ser internado, recebeu as doações. “Eu não conseguia ordenhar, mas me tranquilizei porque sabia que ela não ia passar fome. Minha filha recebeu, e outras crianças também foram ajudadas com meu leite”. [LEIA_TAMBEM] Amamentar é mais que nutrir A Organização Mundial da Saúde recomenda que o aleitamento materno seja exclusivo até os seis meses de vida e complementado até, pelo menos, os dois anos de idade. No DF, as ações de conscientização e apoio à amamentação ajudam a manter bons índices, mas a doação ainda é essencial para atender a demanda dos hospitais. “É importante que as mulheres não tenham medo de doar. Muitas acham que vai faltar leite para o filho, mas acontece justamente o contrário: quanto mais se extrai, mais o corpo produz. Doar é um ato de amor que pode salvar até dez bebês”, reforça Mariane. A coordenadora ressalta ainda que, com o atual estoque nos bancos de leite, é possível atender apenas os bebês que estão internados nas unidades hospitalares. “Se algum dia conseguirmos expandir o nosso estoque, quem sabe será possível atender aqueles bebês que estão em abrigos, que perderam a mãe ou estão em alguma situação de vulnerabilidade”, projeta.
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Carimbo da placenta transforma momento do parto em recordação no Hospital Regional de Santa Maria
No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o nascimento de um bebê pode render mais do que memórias no coração: pode também ser uma delicada lembrança física. A equipe do centro obstétrico tem transformado placentas em “árvores da vida” — carimbos artísticos que simbolizam a ligação única entre mãe e filho. “Fiquei muito emocionada ao receber a marca da casinha que acolheu meu filho por nove meses, eternizada neste gesto de carinho e cuidado para sempre”, conta Carolina Mendes, mãe do pequeno Guilherme. Carolina Mendes e o filho, Guilherme: "Fiquei muito emocionada ao receber a marca da casinha que acolheu meu filho por nove meses, eternizada neste gesto de carinho e cuidado para sempre" | Fotos: Divulgação/IgesDF A iniciativa é conduzida por enfermeiros e técnicos de enfermagem do setor. Para a chefe do serviço de enfermagem do centro, Ariodene Carvalho, o trabalho vai muito além da estética. “A placenta é o órgão que nutre, protege e conecta mãe e bebê durante toda a gestação. Quando realizamos o carimbo, queremos representar essa ligação única e poderosa. A imagem se assemelha a uma árvore, com raízes que lembram o crescimento e o desenvolvimento do bebê no ventre materno”, explica. O registro é feito de forma opcional e, durante o processo, é utilizada tinta guache para garantir um resultado preservado e seguro. Em seguida, a impressão é entregue à mãe, que geralmente guarda como uma forte memória afetiva do parto. Elen Larissa de Moura, mãe de Eloá, ficou surpresa com o presente [LEIA_TAMBEM]A enfermeira obstetra Starlle Laysla, que há cinco anos realiza este trabalho, conta que o momento também é uma oportunidade de aprendizado. “Costumo mostrar a placenta para a mãe, explicar suas funções e partes, além de reforçar a importância desse órgão. É possível fazer o carimbo tanto no parto normal quanto na cesariana, desde que a placenta esteja íntegra”, destaca. Para Elen Larissa de Moura, que acabou de ter a filha Eloá em parto normal, a surpresa foi emocionante. “Além de ter sido atendida por uma equipe maravilhosa, fiquei encantada com o carimbo. Não sabia desse trabalho. Vou guardá-lo com muito amor”, diz, com a filha nos braços. *Com informações do IgesDF
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Dia das Mães: Programas do GDF oferecem apoio às mães por meio de capacitação e serviços
Ser mãe sempre representou, para a dona de casa Sabrina da Silva Gomes, 31 anos, um trabalho de dedicação integral. Desde o nascimento da primeira filha, Nicolly, há 13 anos, ela assumiu a maternidade como um verdadeiro ofício para garantir tudo o que a menina, diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA), precisasse. “Toda mãe atípica tem medo de deixar o seu filho com alguém, porque não sabemos se as pessoas vão entendê-los. Desde pequena a Nicolly enfrentou dificuldades, então eu optei por ficar cuidando dela e, depois, dos meus outros filhos”, conta. Ela também é mãe de Levi, 6, e Helena, 2. Este ano, pela primeira vez, Sabrina percebeu uma oportunidade de entrar no mercado de trabalho após receber em um grupo de mães atípicas o anúncio do projeto Mães Mais Que Especiais (MMQE). “Quando mandaram o link e pensei: ‘nossa, essa é uma boa oportunidade para mim’. Já estava querendo me profissionalizar para trabalhar em casa”, afirma. No entanto, a falta de suporte com as crianças, acabava a impedindo. No programa, enquanto ela fazia as aulas gratuitas do curso de alongamento de unhas, os filhos participavam de atividades recreativas dentro da estrutura. Este ano, pela primeira vez, Sabrina (direita) percebeu uma oportunidade de entrar no mercado de trabalho após receber em um grupo de mães atípicas o anúncio do projeto Mães Mais Que Especiais (MMQE) | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Agora, Sabrina já sonha com um futuro promissor: “Amo a área da beleza. Cabelo, unha, cílios. Esse projeto é realmente um sonho, porque vai me dar a chance de trabalhar nessa área que eu gosto e em casa, podendo olhar os meus filhos, e atendendo no horário em que eles estiverem na escola”. “Esse Dia das Mães vai ter um sabor especial para mim, porque mais do que comemorar a maternidade, vou ter recebido meu diploma”, acrescenta. Gerido pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher (SMDF), o programa nasceu no ano passado e já realizou mais de 4,3 mil atendimentos em ações itinerantes em seis regiões do DF. A iniciativa oferece, de forma gratuita, serviços psicológico, jurídico e odontológico e cursos de capacitação profissional voltados a mães de crianças com deficiência ou doenças raras — com estrutura adaptada para acolher os filhos durante as atividades. Outra ação com foco em maternidade é o projeto Nasce uma Estrela, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). Criado também no ano passado, o programa já beneficiou mil mulheres em dez edições, com orientações para gestantes e mães de recém-nascidos. Rafaella Sciammarrella, 33 anos, é outra mãe beneficiada pelo MMQE. Há dois anos, ela precisou deixar o trabalho no setor de vendas para cuidar do filho João Pedro, 9, após o diagnóstico de autismo “Nós sabemos que a maternidade tem inúmeros desafios. Por isso, este GDF tem um olhar especial e cuidadoso com as mães por meio de programas que oferecem suporte, conhecimento e o acolhimento necessário para elas. Esses projetos nos ajudam a cuidar de quem cuida, valorizando a dedicação de quem forma cidadãos”, avalia a vice-governadora Celina Leão. Autonomia e acolhimento Rafaella Sciammarrella, 33 anos, é outra mãe beneficiada pelo MMQE. Há dois anos, ela precisou deixar o trabalho no setor de vendas para cuidar do filho João Pedro, 9, após o diagnóstico de autismo. “Realmente sai do meu trabalho em função disso. Então, encontrar uma oportunidade assim, de trabalhar em casa, onde posso estar acolhendo meu filho, é algo maravilhoso”, conta. Durante o evento, ela participou do curso de alongamento de cílios e recebeu atendimento jurídico. “É muito difícil para uma mãe atípica ter lugares em que nossos filhos possam ser acolhidos. A maioria das famílias também não tem condições de investir em cursos, porque os custos com as crianças já são altos. Então é muito bom o governo abrir esses projetos para as mães poderem se profissionalizar para ter um trabalho onde possam estar trabalhando e dando auxílio para os filhos”, elogiou Rafaella. Para Paola Eugênio, 24, a oportunidade de se profissionalizar está sendo uma virada de chave. Ela cria sozinha os dois filhos Theo Henrique, 4, – que foi diagnosticado com autismo com menos de um ano – e Heloísa, 3. “Esse programa é essencial, porque só quem é mãe atípica sabe o tamanho dessa luta. É um projeto que realmente abraça, entende, compreende e ajuda a gente. Ele veio para abrir caminhos. Me deu esperança, porque eu já estava desacreditada. Acho que daqui para frente as coisas vão dar certo”, comenta. Ela sempre trabalhou, mas precisou largar o emprego após o filho ter sido dispensado da creche em uma situação de discriminação. “Ele é uma criança tranquila, mas a sociedade é muito capacitista e preconceituosa. Vejo que essa será uma possibilidade para que eu possa trabalhar por conta própria, atendendo as necessidades do meu filho e com mais flexibilidade de horário”, acrescenta. Foi para garantir esse tipo de suporte que o projeto surgiu. “A gente percebeu que, em Brasília, há um número muito grande de mães atípicas e não havia políticas públicas para esse público. A nossa ideia era mostrar o compromisso do GDF com a valorização das mães atípicas, que dedicam o tempo todo aos filhos e muitas vezes ficam em segundo plano. A nossa ideia é acolher e promover a autonomia dessas mães”, explica a subsecretária de Ações Temáticas da Secretaria da Mulher, Dayanne Timotéo. Após começar em Ceilândia em dezembro do ano passado, a primeira temporada do programa termina no Sol Nascente/Pôr do Sol, quando desembarca na cidade entre 9 e 14 de junho, ao lado da administração regional. A expectativa é de que possa se tornar uma política continuada. “Devido ao sucesso pretendemos que o projeto possa acontecer todos os anos pela capacidade que ele tem de chegar na ponta e transformar a vida das pessoas”, completa Dayanne. “Nosso compromisso é trabalhar todos os dias para que as mães em situação de vulnerabilidade tenham apoio, acolhimento e oportunidades. Muitas mulheres são mães solo, chefes de família e sustentam seus lares com esforço dobrado. Nosso dever é garantir políticas públicas que reconheçam essa realidade e ofereçam suporte para que possam transformar as suas histórias de vida e a de seus filhos”, destaca a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Olhar para o futuro Integrado ao programa GDF Mais Perto do Cidadão, o projeto Nasce uma Estrela oferece cursos para gestantes e mães de recém-nascidos com uma equipe multidisciplinar composta por doula, enfermeira obstetra, bombeira militar e profissionais da Secretaria de Saúde (SES). O conteúdo aborda cuidados com o bebê, aleitamento materno, prevenção de cólicas, segurança no sono e saúde emocional no pós-parto. "Irei desfrutar dessas informações e dessa vivência", diz Fernanda Carobas, que participou, no Pôr do Sol ,do curso oferecido pelo projeto Nasce uma Estrela | Foto: Arquivo pessoal “Cuidar das mães é também cuidar do futuro das nossas crianças. O projeto oferece informação, apoio emocional e acolhimento às futuras mães e às que acabaram de dar à luz. Por meio de ações presenciais com escuta qualificada e distribuição de kits de cuidados, promovemos um espaço de diálogo nesse momento tão delicado e transformador. Sabemos que a maternidade, embora cheia de amor, também pode trazer inseguranças — e é justamente aí que entramos, garantindo que nenhuma mãe se sinta sozinha”, defende a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. A sexóloga Fernanda Carobas, 36 anos, já ultrapassou as 31 semanas de gestação e foi uma das participantes do curso na edição realizada em abril no Pôr do Sol. Gestando Ayla Beatriz, ela conta que foi uma experiência muito importante, principalmente porque passou por um aborto espontâneo antes. “Como está sendo uma experiência completamente nova para mim, levarei muitos aprendizados para o meu dia a dia como mãe nos cuidados com a minha saúde mental e também os cuidados com a minha bebê. Irei desfrutar dessas informações e dessa vivência”, define. Para a mulher, esse tipo de ação do governo é fundamental para as mulheres em um momento tão importante e marcante. “Ao oferecer esse serviço o GDF está proporcionando a garantia de acesso aos direitos, serviços públicos de qualidade e a políticas públicas, bem como a promovendo o bem-estar da gestante, do bebê e da família. Valorizar as mães é honrar as nossas raízes, a nossa origem e a nossa ancestralidade. É reconhecer a importância da mulher e da mãe que são esses portais da vida, para nós receber no mundo”, analisa.
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Publicação de lei sobre protocolo contra rapto de bebês reforça segurança nas maternidades do DF
Uma boa notícia para a população do DF foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça (10). Bebês e mães podem contar com um protocolo de segurança nas maternidades a fim de prevenir o rapto de bebês recém-nascidos. A Lei nº 7.551/2024 dispõe sobre a implementação em todas as maternidades públicas e privadas nas unidades de saúde com serviços obstétricos e neonatais no Distrito Federal. Com a articulação da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), o projeto foi apreciado em regime de urgência e enviado pelo Executivo à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) no dia 31 de julho. Após a conclusão da tramitação na CLDF, o texto obteve a sanção do governador Ibaneis Rocha. Segundo a regulamentação, o protocolo de segurança deverá incluir medidas como pulseiras de identificação com código de barras ou chip em todos os recém-nascidos e nas mães | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, a regulamentação é um avanço imprescindível para o princípio da proteção integral dos bebês nas maternidades. “Trata-se de uma iniciativa pioneira e o DF avança nas políticas públicas para a infância com a criação deste protocolo. Em virtude dos casos de sequestros em todo o país, esta lei traz tranquilidade às mães, age na prevenção ao rapto e contribui para que os recém-nascidos sejam identificados como prescreve o Estatuto da Criança e do Adolescente”, explica a titular da Sejus. A recepcionista bilíngue Káren Lima, que teve bebê em uma maternidade no DF, comemorou a iniciativa: “O parto em si já é algo estressante e, na maternidade, coloquei minha família inteira atenta a todos os passos desde o nascimento da minha filha porque essa possibilidade de rapto assombra as mães. Agora, com a publicação da lei, todos poderão ficar mais tranquilos para aproveitarem a alegria do nascimento”, explicou. Segurança em primeiro lugar Segundo a regulamentação, o protocolo de segurança a ser adotado deve incluir, no mínimo, as seguintes medidas: I – Pulseiras de identificação com código de barras ou chip em todos os recém-nascidos e nas mães; II – Movimentação do recém-nascido nas dependências da maternidade apenas com o acompanhamento de um familiar ou responsável; III – Monitoramento por câmeras de segurança em todas as áreas de circulação dos recém-nascidos e nas áreas de acesso restrito, com armazenamento das gravações por um período mínimo de 30 dias; IV – Portas com controle de acesso e zonas de acesso restrito; V – Controle rigoroso de acesso às unidades neonatais, com identificação e registro de todas as pessoas que entrarem e saírem destas áreas; VI – Treinamento periódico dos profissionais de saúde e segurança sobre procedimentos de segurança e identificação de riscos de rapto; VII – Estabelecimento de protocolo de comunicação imediata às autoridades competentes em caso de suspeita ou tentativa de rapto; VIII – Orientação às mães e familiares sobre os procedimentos de segurança adotados pela maternidade e sobre como proceder em caso de suspeita ou situação de risco. *Com informações da Sejus-DF
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GDF estuda regras para proteger bebês na maternidade e aumentar rigor no acesso aos hospitais
A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, anunciou que o Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha um Projeto de Lei para aumentar o rigor e a segurança no acesso de pessoas às maternidades públicas e privadas. A medida é uma forma de proteger pais e responsáveis e evitar o sequestro e o tráfico de recém-nascidos. Pai dos gêmeos Pedro Henrique Ribeiro e Leonardo Ribeiro, de 3 anos, o gestor público Carlos Eduardo Ribeiro, 41 anos, elogiou a iniciativa do GDF | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O anúncio foi feito neste domingo (28) durante a Ronda Educativa, evento da Sejus no Parque da Cidade Sarah Kubitschek em alusão à Semana Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Apoio ao Migrante. No local, foram distribuídos materiais educativos e emitidas dezenas de carteiras de Identidade Nacional (CIN) exclusivamente para crianças e adolescentes. A programação antecipou o 30 de julho, reconhecido mundialmente desde 2013 como o Dia Mundial de Combate ao Tráfico de Pessoas. Segundo Marcela Passamani, o objetivo de criar um protocolo de segurança dentro das maternidades é uma forma de proteger os bebês na hora do nascimento e resguardar os pais e responsáveis até a saída dos filhos dos hospitais e maternidades. “A gente tem que aumentar o rigor em relação a quem tem acesso. Eu, inclusive, defendo que a identificação seja feita dentro das maternidades para os bebês”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania. Ela também enumerou os principais pontos do projeto. “Câmeras nos locais de identificação onde as pessoas têm acesso à maternidade, uma pulseira de identificação, não escrita manualmente, mas com código de barra ou com um chip. E, além disso, um protocolo de que toda vez que for entrar num quarto ou precisar deslocar o bebê para fora do quarto após o nascimento, que só seja feito com um acompanhante e um familiar”, acrescenta. Ainda segundo a gestora, o tema foi tratado com a Secretaria de Saúde para estudar a viabilidade de aplicação. Passamani também aproveitou para reforçar a importância de pais e responsáveis emitirem a Carteira de Identidade Nacional (CIN), emitida durante a Ronda Educativa em parceria com a Polícia Civil. Segundo Marcela Passamani, o objetivo de criar um protocolo de segurança dentro das maternidades é uma forma de proteger os bebês na hora do nascimento e resguardar os pais e responsáveis até a saída dos filhos dos hospitais e maternidades “Às vezes, os pais não se ligam muito nessa questão da identidade como forma de proteger a criança e o adolescente. A partir do momento que essa criança entra no sistema nacional de segurança, é muito mais fácil para a polícia poder identificar qualquer trânsito dela, seja no território nacional ou fora do país. Então, é uma forma de proteger, não é só questão de matrícula na escola ou viagem”, afirma. Para o diretor do Instituto de Identificação da Polícia Civil do DF, Ruben Sergio Veloso Gumprich, o modelo da Carteira de Identidade Nacional vai permitir que as identificações sejam compartilhadas com a Receita Federal, com o Ministério da Justiça e possam fomentar um Banco Nacional multibiométrico. “A gente tinha essa dificuldade porque cada Estado poderia fazer a sua própria identidade com o seu indexador, com o seu banco de dados próprio, que eles não eram compartilhados. Então, permitia que uma pessoa fizesse uma identidade com um nome em um Estado, providenciasse uma certidão falsa e fosse fazer em outro Estado. Agora, com a conferência da biometria, vai permitir que a gente iniba essa ação”, explica. O casal de médicos Ricardo Fonseca, 39 anos, e Sara Fonseca, 34 anos, também levou a filha Clara Fonseca, 2 anos, para o evento no Parque da Cidade Pais aprovam evento O casal de médicos Ricardo Fonseca, 39 anos, e Sara Fonseca, 34 anos, também levou a filha Clara Fonseca, 2 anos, para o evento no Parque da Cidade. Além de emitir a identidade da pequena, eles participaram da Ronda Educativa com o projeto social de consultório móvel que presta atendimento a crianças carentes de forma voluntária. “É importante até para a proteção do tráfico de pessoas, né? A gente sabe que isso faz parte da realidade e é uma forma de garantir uma segurança a mais para a criança. Então, é um conselho que todos façam”, aconselha Ricardo Fonseca. Pai dos gêmeos Pedro Henrique Ribeiro e Leonardo Ribeiro, de 3 anos, o gestor público Carlos Eduardo Ribeiro, 41 anos, elogiou a iniciativa do GDF. “Precisamos identificar, principalmente os pequenos, né? Precisamos ter esse cuidado. Com esse documento nos sentimos mais seguros, todo tipo de identificação que a gente consiga fazer é importante”, disse. Sobre o tema O tráfico de seres humanos é uma das mais graves formas de violação dos direitos humanos e acomete milhares de vítimas em todo o mundo. Por ser um crime de alta complexidade é subnotificado e envolve exploração sexual, trabalho escravo, tráfico de órgãos e outros. A Semana Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Apoio ao Migrante está na 10ª edição e realiza a Campanha Coração Azul, de 29 de julho a 2 de agosto, com o tema “Não deixemos nenhuma criança para trás na luta contra o tráfico de pessoas”. Casos de tráfico de pessoas podem ser denunciados por meio do Disque Direitos Humanos, o Disque 100, e pela Central de Atendimento à Mulher, o Ligue 180.
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Programa Bolsa Maternidade dá dignidade e segurança às mães vulneráveis do DF
“Que bom que tem quem cuide da gente.” Esse é o relato de uma mãe solo que recebeu uma das 3.495 bolsas-maternidade disponibilizadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) neste ano. Para as mamães em situação de vulnerabilidade, com uma renda mensal de até R$ 706, o suporte do governo com alguns itens materiais para os primeiros dias do bebê surge como uma motivação a mais para enfrentar os desafios da maternidade e do puerpério. “Eu descobri a gravidez muito tarde, então eu não consegui nem me preparar direito, além de ser mãe solo. O programa me ajudou muito, me senti amparada”, afirma Samara Borges Lacerda, mãe do pequeno Heitor | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Antes de tomar conhecimento do Programa Bolsa Maternidade, instituído pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), a dona de casa Sandra Garcia, 42, dependia de doações de terceiros para ter as condições mínimas para cuidar do filho recém-nascido Alif Bezerra da Silva, de apenas 15 dias. “Se não fosse o programa deste governo, eu estaria precisando da ajuda dos outros, eu ia pedir apoio para amigos e conhecidos. Quando o Alif nasceu, ele não tinha nada, só algumas coisas de doação. Fiquei preocupada porque não tínhamos condições de comprar, tudo é muito caro. A bolsa-maternidade me ajudou bastante, eu me senti amparada. Agora, ele está vestindo a roupinha, fralda e utilizando o cobertor que ganhamos do governo”, diz Sandra. Com uma renda mensal de R$ 620, oriunda do Bolsa Família, a dona de casa contou com o apoio do GDF para que tivesse o suporte necessário nos primeiros dias de vida do seu quinto filho. Além do Programa Bolsa Maternidade — que prevê a entrega de body fechado, cobertas, cueiro, culote, macacão longo, macacão curto, meia, toalha, casaco com capuz, fralda descartável, lenço umedecido e pomada anti-assadura —, Sandra vai receber ainda o auxílio-natalidade no valor de R$ 200, a serem pagos em até 90 dias após o nascimento de Alif. A história de Sandra é uma das mais de três mil famílias beneficiadas com o Programa Bolsa Maternidade. Somente em 2024, foram entregues 3.495 bolsas às mães em situação de vulnerabilidade do DF, o que demandou um investimento de R$ 1.321.459,50 por parte do GDF. A fim de garantir que nenhuma mamãe fique desamparada no restante do ano, o governo assinou recentemente um novo contrato para aquisição de mais 4.380 bolsas, ao custo total de R$ 1.656.078,00. As mães atendidas pelo programa recebem itens de enxoval, entre roupinhas, meias, fraldas, mantas, pomada e lenços umedecidos Para facilitar ainda mais o acesso da população mais vulnerável, o GDF desburocratizou a solicitação aos benefícios de natalidade. Isso porque, em março deste ano, as mamães de recém-nascidos começaram a fazer a retirada na hora da bolsa-maternidade, em qualquer uma das 32 unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do DF, sendo que em todas elas há bolsas em estoque para atender as demandas espontâneas. “Desde que tomamos a medida de entrega imediata, percebemos um aumento nas solicitações. Isso significa que a política de assistência social está cada vez mais perto de quem realmente precisa. No próprio atendimento, no Cras, a mãe beneficiária já sai com a bolsa em mãos”, afirma o subsecretário de Assistência Social da Sedes-DF, Coracy Chavante. Essa agilidade também é percebida pelas beneficiárias. “Em menos de 20 minutos, eu já saí com a bolsa-maternidade. Fui muito bem-atendida, sem falar que foi bem rápido todo o trâmite.” O elogio vem da cuidadora Samara Borges Lacerda, 29, mamãe do Heitor, de apenas 15 dias de vida. “Quando o Alif nasceu, ele não tinha nada, só algumas coisas de doação. Fiquei preocupada porque não tínhamos condições de comprar, tudo é muito caro. A bolsa-maternidade me ajudou bastante, eu me senti amparada”, diz Sandra Garcia da Silva “É muito necessário porque a maioria das mães que precisam não consegue sair de casa, nem tem dinheiro para comprar. Eu descobri a gravidez muito tarde, então eu não consegui nem me preparar direito, além de ser mãe solo. O programa me ajudou muito, me senti amparada”, complementa Samara. A mochila grande com 21 itens de enxoval, entre roupinhas, meias, fraldas, mantas, pomada e lenços umedecidos, foi elogiada pela cuidadora: “Eu gostei muito das roupas porque elas são de um tamanho nem grande demais, nem pequena demais. Então, vai dar para usar bastante tempo”. As mães que se encaixam nos requisitos do Programa Bolsa Maternidade têm até 30 dias após o parto para solicitar o benefício. Já com relação ao auxílio-natalidade, o valor é pago em até 90 dias após o nascimento, em parcela única de R$ 200 por criança nascida ou em situação de natimorto. Confira aqui os endereços de todas as unidades do Cras no DF. Como conseguir? Para solicitar o auxílio-natalidade, a família deve procurar atendimento no Cras mais próximo da residência. Os critérios básicos de solicitação são residir no Distrito Federal há pelo menos seis meses e ter renda familiar per capita de até meio salário mínimo. No momento do atendimento, a mãe ou alguém que a represente (no caso da impossibilidade da mãe) deverá apresentar os documentos pessoais e a Certidão de Nascimento ou de natimorto. As mães em situação de rua assistidas pela política de assistência social nos centros de referência especializados para população em situação de rua (Centros Pop) ou de assistência social (Creas) também têm direito a receber a bolsa-maternidade. Para solicitar o auxílio, é preciso apresentar a seguinte documentação: – Declaração de nascido vivo ou Certidão de Nascimento; – Documentação civil de identificação com foto; – Cadastro de Pessoa Física (CPF); – Documentos que comprovem renda; – Comprovante de residência no DF há pelo menos seis meses.
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Bancos de leite dão apoio e assistência a mães com dificuldade para amamentar
A dona de casa Talita Vieira, 33 anos, procurou o Banco de Leite do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) assim que a filha nasceu. Beatriz, que hoje tem 2 meses de vida, não conseguia sugar o leite materno nem abria a boca da forma adequada. “Ela estava com a pega errada, o que me machucou muito o seio. Era muito estresse na madrugada e cheguei a dar fórmula para ela, porque o peito estava muito ferido”, relembra Talita. A Rede de Bancos de Leite Humano do Distrito Federal, vinculada à Secretaria de Saúde (SES-DF), oferece assistência ampliada no manejo da amamentação, além da coleta, processamento e distribuição de leite materno com qualidade certificada | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As dificuldades e dúvidas de Talita foram resolvidas em consultas quinzenais com a equipe multidisciplinar do banco de leite do HRT. “Quando cheguei lá nem sabia ordenhar e meu seio estava até empedrado. Me falaram que se eu não tivesse ido naquele dia, poderia ter mastite (inflamação aguda das glândulas mamárias)”, conta. “Nós corrigimos a boquinha da Bia e as feridas praticamente sumiram. Hoje, a amamentação é um momento meu e dela, sem sofrimento, só amor e carinho”, afirma a mãe. A Rede de Bancos de Leite Humano do Distrito Federal, vinculada à Secretaria de Saúde (SES-DF), oferece assistência ampliada no manejo da amamentação, além da coleta, processamento e distribuição de leite materno com qualidade certificada. O serviço ajuda mulheres a solucionarem complicações relacionadas ao aleitamento, como excesso de leite ou dificuldade de posicionar o bebê no seio. Em 2023, houve 201.424 atendimentos individuais pela rede. Neste ano, em janeiro e fevereiro, já ocorreram 33.679 consultas. O Distrito Federal dispõe de bancos de leite em todas as regiões de saúde A médica Camila Seixas, 30, também encontrou acolhimento no banco de leite do HRT após semanas de agonia. Ela e a filha, a pequena Helena, 2 meses, passavam por tormentos comuns a outras mães – pega errada do bebê e fissuras nas mamas. “A pega dela me machucava muito, então não conseguíamos evoluir com a amamentação e ela não estava ganhando peso. Tivemos que usar fórmula”, relata Camila. “Só com o auxílio aqui do banco de leite que se tornou menos dolorosa a amamentação”, observa. “Fomos muito bem acolhidos. Hoje me sinto muito feliz e satisfeita comigo mesma por poder nutrir minha filha sem fórmula”, diz a mãe, que divulga o serviço para outras mulheres. “Conto minha experiência e recomendo o banco para as gestantes e mães de recém-nascidos que eu conheço”, afirma Camila. As equipes dos bancos de leite contam com médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas e, por vezes, fonoaudiólogos, que estão preparados para acolher e ajudar mães e bebês Acompanhamento O Distrito Federal dispõe de bancos de leite em todas as regiões de saúde. Os espaços estão instalados nos hospitais regionais de Sobradinho, Asa Norte, Brazlândia, Taguatinga, Gama, Planaltina, Paranoá, Ceilândia e Santa Maria, além do Hospital Materno Infantil, e nos Postos de Coleta de Leite Humano da Casa de parto de São Sebastião, HRSAM e Policlínica do Riacho Fundo I. Os telefones e endereços, bem como horários de funcionamento, podem ser encontrados aqui. As equipes dos bancos de leite contam com médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas e, por vezes, fonoaudiólogos, que estão preparados para acolher e ajudar mães e bebês. O atendimento é feito enquanto for necessário e, na maioria das vezes, a família retorna para casa já com a próxima consulta agendada. A médica Camila Seixas: “Fomos muito bem acolhidos. Hoje me sinto muito feliz e satisfeita comigo mesma por poder nutrir minha filha sem fórmula” A coordenadora do Centro de Referência em Bancos de Leite Humano do DF, Maria das Graças Cruz Rodrigues, destaca que as principais demandas são dificuldade na pega, posicionamento do bebê durante a amamentação, fissura mamária e mama cheia. “Muitas mães passam pelo ingurgitamento mamário, em que a produção de leite é acima do que o bebê precisa. Então a mãe fica sentindo desconforto porque o neném não consegue extrair todo o volume produzido. Nesse caso, orientamos sobre como retirar o leite para que ela se sinta mais confortável e como armazenar para doação”, informa. Segundo a coordenadora, o apoio à amamentação ocorre também logo após o nascimento do bebê. “Em todos os bancos de leite humano e postos de coleta temos assistência à puérpera logo após o parto. Fazemos avaliação de mamada, verificamos como está o posicionamento e pega do bebê a mama, conversamos com a mãe para checar se ela já recebeu orientações no pré-natal ou se tem experiências com outros filhos… Tudo para ajudar a mãe com o aleitamento do neném”, explica. Além disso, conforme aponta Graça, as equipes promovem treinamentos com outros servidores sobre manejo do aleitamento e trabalham com o processo de coleta, armazenamento e distribuição do leite humano. Ela aponta que a amamentação deve ser incentivada e defendida por toda a sociedade, já que acarreta em uma série de benefícios para o organismo da criança. “Pesquisas mostram que o aleitamento materno sozinho, como estratégia isolada, pode reduzir em 13% a mortalidade infantil. O bebê amamentando é mais saudável, se desenvolve melhor”, pontua. Doação Os bancos de leite do DF são responsáveis por receber, pasteurizar e distribuir o leite materno a recém-nascidos internados em unidades neonatais. Mais de 14 mil bebês receberam o alimento em 2023 e, com isso, conseguiram se recuperar de questões de saúde e se desenvolverem de forma adequada. Qualquer mulher pode participar da rede de solidariedade. Basta esteja em boas condições de saúde, amamentando ou ordenhando para o próprio filho e tenha interesse em doar o alimento. O cadastro pode ser feito pelo telefone 160 (opção 4), no site do Amamenta Brasília ou em algum dos bancos e postos de leite humano do DF. Em seguida, a mãe recebe um kit com máscara, touca e potes esterilizados para fazer a coleta, entregue pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), que retorna posteriormente para recolherem as doações.
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Acolhimento de Gestantes tira dúvidas de mulheres em visita a hospital
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveu nesta quinta-feira (1º) o Acolhimento de Gestantes do mês de fevereiro, uma visita guiada às instalações da unidade de saúde com todas as gestantes que fazem pré-natal na região administrativa e que têm indicação de realizarem o parto na unidade. O Acolhimento de Gestantes no HRSM ocorre na primeira quinta-feira de cada mês, sempre das 14h às 18h, e é ofertado a todas as gestantes de Santa Maria ou que possuem indicativo de fazerem o parto na unidade | Foto: Jurana Lopes/IgesDF A visita é voltada para gestantes acima de 30 semanas e acompanhantes que provavelmente estarão presentes no dia do parto. Além de conhecerem as principais partes do bloco materno-infantil do HRSM, todos participaram de uma palestra no auditório. “A palestra é realizada com nossa equipe multidisciplinar e explica todo o serviço ofertado e assistência prestada aqui no HRSM para mães e bebês. Por isso, realizamos a palestra com a equipe multidisciplinar para tirar todas as dúvidas”, explica a chefe do Centro Obstétrico, Priscila Lana Farias. [Olho texto=”“Aqui, explicamos para elas que temos vários profissionais disponíveis para ajudá-las com o processo de amamentação e até mesmo incentivamos a doação de leite materno. O Banco de Leite do HRSM atende qualquer paciente que esteja com dificuldades ou dúvidas”” assinatura=”Maria Helena Santos, chefe do Serviço do Banco de Leite Humano” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a palestra no auditório do HRSM, as gestantes e acompanhantes tiveram esclarecimentos das equipes da Farmácia, Nutrição, Psicologia, Centro Obstétrico, Fisioterapia, Serviço Social, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Maternidade e Banco de Leite Humano. “Aqui, explicamos para elas que temos vários profissionais disponíveis para ajudá-las com o processo de amamentação e até mesmo incentivamos a doação de leite materno. O Banco de Leite do HRSM atende qualquer paciente que esteja com dificuldades ou dúvidas”, destaca a chefe do Serviço do Banco de Leite Humano do HRSM, Maria Helena Santos. Para as gestantes, a tarde pelos corredores do Hospital Regional de Santa Maria foi bastante produtiva. Nathally Mendes, de 20 anos, está com 32 semanas e acredita que o acolhimento fez toda a diferença. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Tive meu primeiro filho aqui e não teve essa visita. Faz muita diferença estar aqui antes de ganhar neném e saber como será meu parto. Agora sei que tem equipe de fisioterapeuta para acompanhar no parto, as equipes do Banco de Leite pra ajudar nos casos do bebê não pegar o peito direito. Esse hospital é excelente”, afirma. A futura vovó e acompanhante Deusuita Santos aprovou o acolhimento. “Eu gosto muito deste hospital, é todo mundo muito alegre, atendem todas as pessoas direitinho, com respeito. Quando meu outro neto nasceu não tivemos essa visita. Mas, agora que teve, eu gostei muito porque esclareceu bastante. Agora virei ser acompanhante novamente e sabendo muito mais coisas”, destaca. O Acolhimento de Gestantes ocorre na primeira quinta-feira de cada mês, sempre das 14h às 18h, e é ofertado a todas as gestantes de Santa Maria ou que possuem indicativo de fazerem o parto na unidade. *Com informações do IgesDF
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Região de Saúde Leste reúne cuidados para maternidade e primeira infância
Com 307,2 mil habitantes, a população da Região de Saúde Leste – Paranoá, Itapoã, São Sebastião e Jardim Botânico – conta com serviços especializados de saúde que visam oferecer cuidados e atendimento humanizado. Um deles é o Programa de Estimulação Precoce, projeto de acompanhamento e mediação clínica em bebês de alto risco e em crianças de até 2 anos e 11 meses e 29 dias, com patologias ou desordem genética. Arte: Agência Saúde-DF A iniciativa, fundada em 2012, atende diariamente cerca de 12 crianças por profissional na Policlínica do Paranoá, localizada no Hospital da Região Leste (HRL) e acolhe crianças com diversas condições, desde prematuridade até síndromes genéticas. O tempo de tratamento varia de acordo com a condição, mas a abordagem precoce visa explorar ao máximo a neuroplasticidade. “Normalmente, são crianças que chegam muito pequenas e não sabemos o grau de comprometimento que terão. Quanto antes iniciarem o tratamento, melhor”, explica a fisioterapeuta e fundadora do Programa de Estimulação Precoce na Região Leste, Gisele Tonini. “Na fisioterapia, por exemplo, visamos alcançar os marcos essenciais, como rolar, sentar, engatinhar e andar. Essa prática visa auxiliar a criança a conquistar cada habilidade necessária durante a primeira infância”, completa. Fisioterapeutas, fonoaudiólogas e pediatra trabalham em conjunto para proporcionar sessões de 40 minutos repletas de brincadeiras e estímulos fundamentais para o desenvolvimento motor e cognitivo das crianças. “Esse serviço tem uma equipe técnica diferenciada e muito humana. Existe um envolvimento pessoal na busca de resultados pelos pequenos usuários que são atendidos”, destaca a diretora de Atenção Secundária à Saúde, Jane Sampaio. A abordagem foca não apenas nas dificuldades, mas também nas conquistas, criando um ambiente positivo e acolhedor. Participação da família Confirmando os esforços dos profissionais, Cícera Maria da Conceição, mãe do pequeno Daniel Josué, de nove meses, lista os avanços do filho. “Percebo que ele está evoluindo bem. Antes, ele não mexia muito e agora ele rola na cama e no berço. Temos que abraçar esse tratamento que a Secretaria de Saúde oferece, pois o filho estando bem, nós também ficamos”, opina. O HRL é referência em cirurgias de coluna. Em funcionamento há 11 anos, a unidade realizou uma média de 370 procedimentos até outubro de 2023 | Foto: llla Balzi/Agência Saúde-DF ?O acompanhamento inclui orientações aos responsáveis para atividades em casa, fortalecendo a colaboração entre profissionais e familiares. Além das conquistas motoras, há estímulo à linguagem. “Focamos no desenvolvimento da autonomia da criança, estimulamos o contato visual e a compreensão. Isso inclui a orientação de reduzir o tempo diante das telas, evitando que ela fique muito tempo em casa, o que poderia causar estresse e desencadear alterações comportamentais”, exemplifica a fonoaudióloga Érica Brasil. Maria Alice, de 3 anos, que possui síndrome de Down, passou pela fisioterapia e agora recebe acompanhamento fonoaudiológico pelo programa. “Ela gosta de jogar futebol, de correr para lá e para cá, então sempre a levo para brincar. O tratamento é excelente, pois ela evoluiu bastante. Antes era agitada e, hoje em dia, está bem mais calma”, conta o pai, Denes Melo. O Programa de Estimulação Precoce atende crianças nascidas no HRL e encaminhadas diretamente, além daquelas provenientes de outras unidades de saúde da Região Leste, mediante regulação. Gestação e parto Inaugurada em 2009, a Casa de Parto de São Sebastião é referência para partos normais de baixo risco na região. “Nós temos uma ambiência que favorece o parto natural e uma equipe apta a oferecer uma assistência humanizada e segura, na qual evitamos intervenções desnecessárias, o que proporciona à mulher o protagonismo no seu trabalho de parto”, conta a gerente do local, Luciana Moreira. O pequeno Daniel Josué é um dos pacientes do Programa de Estimulação Precoce. A mãe relata os avanços já conquistados, como rolar na cama e no berço | Foto: Karinne Viana/Agência Saúde-DF ?Até outubro de 2023, a equipe, formada por 13 enfermeiros obstétricos e 13 técnicos em enfermagem, registrou 368 nascimentos. Para garantir a segurança das mulheres e dos bebês, a unidade segue um protocolo rigoroso, no qual, se a gestante apresentar alguma patologia ou indicação específica de assistência médico hospitalar, há uma ambulância disponível para encaminhá-la ao hospital. ?O local possui quatro salas amplas equipadas com várias opções para a mãe ter o bebê, como cama, banqueta e, em um dos espaços, há uma banheira, para realização de parto na água. Durante o trabalho de parto, são adotados recursos facilitadores que proporcionam alívio da dor, por exemplo, caminhar no ambiente, tomar banho morno, fazer exercícios com bola usada para pilates e o aparelho chamado cavalinho. Tudo isso sempre com o acompanhamento constante da equipe. “Avaliamos a evolução do trabalho de parto para garantir o bem-estar da mãe e do bebê. No momento do nascimento, a mulher terá a liberdade de escolher a posição adequada e confortável para o parto, seja sentada, em quatro apoios ou até mesmo na água”, explica a gerente. Experiência humanizada Há dez anos, Luana Pereira, de 33 anos, deu à luz seu primogênito, Micael, na Casa de Parto. “A equipe me recebeu muito bem e me apoiou o tempo todo”, relembra. Em 2021, a família se preparou para a chegada do pequeno João Miguel. “Torci muito para não ter complicações e precisar ir para outro lugar, porque eu queria ganhar lá de novo”, conta. [Olho texto=”Localizada em São Sebastião, a Casa de Parto funciona 24 horas e para atendimento é necessário um documento de identificação válido e o cartão de pré-natal devidamente preenchido” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A unidade ainda oferece diversos serviços, como acompanhamento e estímulo na amamentação, atendimento ao recém-nascido, revisão puerperal e rodas de conversa com gestantes e acompanhantes. “É um trabalho muito gratificante lidar com vidas e me sinto realizada. Eu amo trabalhar aqui”, compartilha a técnica em enfermagem Maria Glória Rodrigues. Localizada em São Sebastião, a Casa de Parto funciona 24 horas e para atendimento é necessário um documento de identificação válido e o cartão de pré-natal devidamente preenchido. A gestante de baixo risco pode comparecer de forma espontânea à unidade ou acompanhada por equipe de atendimento extra hospitalar, como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O espaço é reconhecido pelo Ministério da Saúde com o selo da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), que tem como uma das prerrogativas a formação de todos os envolvidos, desde a equipe de segurança até a gerência da unidade. Além dos serviços relativos ao parto, possui um Posto de Coleta de Leite Humano que presta auxílio e acompanhamento de mães e bebês com dificuldades na amamentação, realiza a captação, cadastro e acompanhamento de doadoras de leite humano e promove rodas de conversa sobre o tema. Cirurgias de coluna Destaque também no atendimento cirúrgico, o HRL é referência em cirurgias de mão e de coluna em todo DF e Entorno. Em funcionamento há 11 anos, a unidade de cirurgias de coluna do hospital realizou cerca de 370 procedimentos entre janeiro e outubro deste ano. A Casa de Parto possui quatro salas amplas, sendo que em uma delas, há uma banheira para realização de parto na água | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF As cirurgias, que podem durar 12 horas, têm a atuação de uma equipe formada por dez profissionais qualificados, entre ortopedistas e neurocirurgiões. “Ter um hospital com essa especialidade é um ganho enorme para todo o DF e Entorno, pois ultimamente tem aumentado os agravos relacionados a causas externas, como acidentes de trânsito e de trabalho”, avalia a diretora do HRL, Tatiana Sanches. Na rede pública de saúde do DF, todos os casos de trauma de coluna são encaminhados para o HRL. Se o caso for cirúrgico, o paciente fica internado e retorna para a sua regional apenas quando o tratamento estiver totalmente concluído. Caso não seja necessária a intervenção, é encaminhado para a unidade hospitalar de origem. Os problemas da coluna estão divididos em quatro grandes grupos: trauma, tumores, infecções e doenças degenerativas, como hérnias de disco e estenose. Os procedimentos mais comuns são os de hérnias de disco, porém a equipe cirúrgica tem a rotina pautada por casos mais graves, por exemplo, fraturas e metástases vertebrais. Outro diferencial na unidade é a equipe multidisciplinar de cuidados paliativos especializada em pacientes terminais. “É um serviço muito bem estruturado. Recebemos muitos pacientes graves da oncologia, pois a metástase na coluna já é um estágio avançado do câncer”, explica o ortopedista e gerente de Assistência das Clínicas Cirúrgicas, Marcos Pádua. Para complementar o cuidado, o HRL tem parceria com o Hospital de Apoio para a reabilitação de pacientes em casos graves, como daqueles que ficaram tetraplégicos ou paraplégicos. O Programa de Estimulação Precoce da Policlínica do Paranoá acompanha bebês de alto risco e crianças de até 2 anos e 11 meses e 29 dias, com patologias ou desordem genética | Foto: Karinne Viana/Agência Saúde-DF Cuidado integral O superintendente da Região de Saúde Leste, Sidney Sotero Mendonça, destaca a importância dos serviços prestados à população “atendendo às necessidades de cada pessoa com ações integradas, abrangendo saúde, prevenção, tratamento e reabilitação”. Na Atenção Primária à Saúde (APS), o território dispõe de 30 Unidades Básicas de Saúde (UBS), que juntas realizaram 30.238 atendimentos entre janeiro e outubro de 2023. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre as demais unidades, há uma variedade de serviços especializados para atender às diferentes necessidades. Há o Centro de Atenção ao Diabetes e Hipertensão Adulto (CADH), o Centro de Especialidade Odontológica (CEO), o Centro de Atenção Psicossocial II (Caps) e o Centro de Especialidades para a Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica da Região Leste (Cepav) Girassol e Tulipa. “Buscamos sempre priorizar a ampliação de acesso a serviços que sejam prioritários para a população da Região de Saúde Leste mediante análise de plano de necessidades e características socioeconômicas culturais das regiões administrativas que a compõem”, enfatiza o superintendente. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Campanha oferece exames gratuitos de DNA para reconhecimento de direitos
O Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege) realizará, no sábado (19), a campanha nacional Meu Pai tem Nome. A iniciativa ocorre no Núcleo de Iniciais da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), conhecido como Nuclão, localizado no Edifício Rossi Esplanada Business, no Setor Comercial Norte, Quadra 01, Conjunto G, próximo ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran). O intuito do evento, que acontecerá das 9h às 13h, é realizar exames gratuitos de DNA e oferecer atendimentos extrajudiciais de mediação e conciliação para garantir o direito de filiação, paternidade e maternidade em ação coordenada e sincronizada entre as defensorias públicas dos estados. [Olho texto=”“O objetivo é promover um ambiente de diálogo e cooperação entre as partes envolvidas, visando a resolução amigável sobre conflitos relacionados à filiação, paternidade e maternidade. A mediação e a conciliação oferecem uma alternativa mais colaborativa e centrada nas partes para resolver conflitos”” assinatura=”Celestino Chupel, defensor-público geral do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A ação contará com o apoio de instituições parceiras, como conselhos de Direitos, Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Centro de Referência de Assistência Social (Cras), conselhos tutelares, Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), escolas, universidades e núcleos de prática jurídica. Desde 2019, o projeto Meu Pai Tem Nome permite a regularização registral não só biológica, mas também socioafetiva, por adoção. Os interessados podem se inscrever até sexta-feira (18), por meio do seguinte número de WhatsApp: (61) 9 9359-0082. Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, a campanha nacional Meu Pai tem Nome representa uma abordagem alternativa e eficaz para lidar com questões relacionadas à determinação legal de vínculos parentais. “O objetivo é promover um ambiente de diálogo e cooperação entre as partes envolvidas, visando a resolução amigável sobre conflitos relacionados à filiação, paternidade e maternidade. A mediação e a conciliação oferecem uma alternativa mais colaborativa e centrada nas partes para resolver conflitos”, explicou. Arte: Divulgação DPDF O defensor público das Iniciais de Santa Maria (DF) Willian Rayner, responsável pela ação na capital federal, destaca que a ação visa conscientizar sobre a importância do reconhecimento paterno, tanto emocional quanto legalmente. “A ausência de um pai registrado pode acarretar consequências legais, emocionais e sociais para a criança. A ação promove o acesso à justiça, enaltecendo a prioridade, a potencialidade e a eficácia da solução extrajudicial dos litígios. “A integração interinstitucional entre as defensorias, sociedade civil e também respectivas redes de apoio socioassistencial para promoção de educação em direitos fará toda a diferença nas demandas de reconhecimento de filiação, paternidade e maternidade”, explicou. Estatísticas As estatísticas revelam a grave violação a um dos mais caros direitos da personalidade: o direito de conhecer sua própria origem, sua ascendência, sua ancestralidade e, mais que isso, o direito ao afeto, à convivência e a direitos decorrentes do dever de solidariedade familiar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o Portal da Transparência do Registro Civil, na página Pais Ausentes, lançada em março deste ano e integrante da plataforma nacional administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), de janeiro a 11 de agosto deste ano, mais de 110.716 certidões de nascimento foram contabilizadas sem o nome do pai, um aumento de quase 5% quando comparado ao mesmo período do ano passado. Por dia, são quase 500 registros feitos sem a identificação de paternidade da criança. A região que mais registra crianças sem o nome do pai é a Norte, com 10,4% dos casos. O Nordeste aparece em segundo lugar, com 7,6%, seguido pelo Centro-Oeste, com 6,5%. No Distrito Federal, 2,5 mil crianças nascidas entre agosto de 2022 e julho deste ano têm apenas o nome da mãe na certidão de nascimento. O número, dos cartórios de registro civil do DF, representa 5,6% do total de crianças nascidas na capital federal, período em que foram registrados mais de 44 mil nascimentos. A porcentagem é maior que os 6% registrados entre agosto de 2020 e julho de 2021, quando mais de 2,3 mil crianças, das 48 mil nascidas nesse período, não receberam o nome do pai. De agosto de 2021 a julho do ano passado, 2,4 mil novos brasilienses ficaram só com o nome da mãe no registro, o que representa 5,2% dos quase 47 mil nascidos no Brasil naquele momento. Em 2023, 1.586 crianças nasceram e não foram registradas com o nome do pai nas certidões de nascimento. *Com informações da DPDF
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Mães têm parto humanizado no Hospital Regional de Planaltina
Hoje (14) é o primeiro Dia das Mães de Brenda Sena. Entre alegria, ansiedade e cuidados, a moradora de Arapoanga, de 31 anos, elogia o atendimento recebido no Hospital Regional de Planaltina (HRPl), onde nasceu a filha dela, Júlia. “Os cuidados aqui foram incríveis, desde a hora em que a gente deu entrada na recepção até agora no pós-parto”, conta. Gerente de assistência multidisciplinar e apoio diagnóstico do HRPl, Maria do Socorro Aguiar: “A forma de tratar é muito mais humanizada” | Fotos: Agência Saúde/ Divulgação A história de Brenda reflete um dos orgulhos dos servidores do HRPl: ser habilitado pelo Ministério da Saúde como Hospital Amigo da Criança, um reconhecimento pelas boas práticas adotadas ali e que dá direito a verba de cerca de R$ 100 mil ao longo do ano oriundos do Ministério da Saúde. Os recursos serão utilizados para manutenção de equipamentos e treinamento dos servidores. [Olho texto=”“O benefício de essa criança estar com a mãe na primeira hora é fantástico, é o contato pele a pele. Essa diferenciação toda a gente resume em humanização”” assinatura=”Keyla Blair, diretora do HRPl” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Na prática, o título de Hospital Amigo da Criança traz melhoria na assistência. Um acolhimento melhor, a forma de tratar é muito mais humanizada”, detalha a gerente de assistência multidisciplinar e apoio diagnóstico do HRPl, Maria do Socorro Aguiar. Ela explica que a primeira habilitação aconteceu em 1996 e o hospital tem mantido a classificação em todas as reavaliações. A última foi em dezembro passado. ?A assistência dada a cerca de 300 gestantes que dão à luz por mês na unidade (são quase quatro mil por ano) cumpre protocolos seguidos por toda a equipe. Hoje são 29 médicos obstetras e 14 enfermeiros obstetras, além de técnicos de enfermagem, nutricionistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e assistentes sociais. ?Um dos protocolos seguidos com rigor é garantir o direito da paciente de ter uma pessoa de confiança como companhia a todo instante. Para Brenda, sinônimo de tranquilidade foi estar ao lado do marido, o segurança Leonardo Sena, de 31 anos. “É a melhor coisa. Me sinto mais segura. E ele pode participar de tudo, desde o começo. Ele que levou na hora de pesar, na hora dar a primeira vacina”, conta. O acompanhante não economiza nos elogios. “Para mim foi um privilégio, a realização de ser pai e de poder participar de todos os momentos”, comemora. Vyvyan Carvalho escolheu ter a companhia da mãe, Cíntia, no nascimento da pequena Ingrid ?No caso da Vyvyan Carvalho, de 16 anos, a escolha foi estar acompanhada pela mãe, a agricultora Cíntia Carvalho, de 37 anos. “Desde que a gente chegou aqui, foi tudo muito rápido. Ela sempre foi muito bem assistida”, conta a nova avó, que mora com a filha em Alto Paraíso de Goiás (GO) e escolheu o Hospital Regional de Planaltina como local do nascimento da pequena Ingrid. ?Outro protocolo respeitado no hospital é referente aos procedimentos adotados durante o parto. “A mulher não passa por manobras invasivas sem autorizar o procedimento e a equipe sempre explica a necessidade de cada um”, detalha a gerente de assistência multidisciplinar e apoio diagnóstico do HRP. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ?Independentemente da técnica de parto utilizada, logo após o nascimento, o bebê é colocado junto à mãe. “O benefício de essa criança estar com a mãe na primeira hora é fantástico, é o contato pele a pele”, explica a diretora do HRPl, Keyla Blair. ?As equipes do hospital também estão preparadas para auxiliar as mães no início do processo de amamentação. “Essa diferenciação toda a gente resume em humanização”, afirma a diretora do hospital. As crianças também recebem a vacina BCG antes da alta hospitalar. *Com informações da Secretaria de Saúde
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As mães que cuidam da área ambiental no DF
Neste domingo (14), comemora-se o Dia das Mães. Entre as servidoras do Instituto Brasília Ambiental que têm filhos, duas estão à frente de duas áreas estratégicas, e contam que a maternidade ajuda no desempenho de atividades que exijam liderança. [Olho texto=”“A maternidade transforma demais a mulher, traz uma consciência, uma maturidade que ajuda em outras áreas da vida” ” assinatura=”Marcela Versiani, superintendente das Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água” esquerda_direita_centro=”direita”] Simone de Moura, 50, responde pela Superintendência de Fiscalização, Auditoria e Monitoramento (Sufam), enquanto Marcela Versiani, 39, atua como superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água. Para elas, a maternidade tem parcela de contribuição na eficiência com a qual executam a política de meio ambiente do instituto. Marcela e Simone, que respondem por duas superintendências estratégicas do Brasília Ambiental, contam que aprendizados da maternidade ajudam no trabalho | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Acolhimento “A maternidade transforma demais a mulher, traz uma consciência, uma maturidade que ajuda em outras áreas da vida”, ressalta Marcela, que é mãe de Lívia, 6, e Luana, 3. “Então, naturalmente, essa experiência contribui muito com a minha prática de gestão nas unidades de conservação. As duas vezes que engravidei, fui muito bem-acolhida pelos colegas do Brasília Ambiental. Temos outras mães dentro da equipe, e sabemos que, se uma mãe diz que precisa sair para algum cuidado com os filhos, então ela tem que sair, porque o filho é a coisa mais importante que temos na vida”. [Olho texto=”“Outro ensinamento importante da maternidade aplicado à minha vida profissional é ter uma comunicação clara, objetiva e eficaz – explicar o que se quer, aonde se pretende chegar e manter um espaço para ouvir o outro” ” assinatura=”Simone de Moura, superintendente de Fiscalização, Auditoria e Monitoramento” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mãe de João Vítor, 25, Simone lembra que, entre os vários ensinamentos que a maternidade lhe trouxe, alguns são essenciais para o seu dia a dia profissional: “O gerenciamento do meu tempo, por exemplo, precisa ser bem calculado para conseguir priorizar o que é importante e dar conta da vida multitarefas e saber ser flexível nesse gerenciamento, afinal as mães precisam estar prontas para lidar com imprevistos e mudanças de planos a todo momento, assim como surgem imprevistos e urgências na fiscalização ambiental”. Empatia Ser mãe também agrega conhecimentos úteis para a vida profissional, atenta Simone: “Outro ensinamento importante da maternidade aplicado à minha vida profissional é ter uma comunicação clara, objetiva e eficaz – explicar o que se quer, onde se pretende chegar e manter um espaço para ouvir o outro, seja com os filhos, seja colegas de trabalho ou mesmo com os cidadãos que atendemos na Sufam”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Marcela acrescenta que a maternidade a ajudou a se identificar com outras pessoas. “Toda vez que se consegue numa relação, principalmente numa relação de trabalho, ter mais empatia, se consegue gerir melhor as pessoas”, afirma. “Isso traz um clima favorável e mais harmônico de convivência, o que contribui, entre outras coisas, para uma produtividade bem maior”. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, reforça o posicionamento das servidoras e aproveita para parabenizar as mães que trabalham no instituto. “Mães que nos ajudam a cuidar do meio ambiente, consequentemente, salvam vidas e garantem um mundo melhor para seus filhos e para todos das futuras gerações”, valoriza. *Com informações do Brasília Ambiental
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Primeira-dama participa do programa ‘Tempo de Refletir’ de Dia das Mães
A primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, participou na manhã desta quarta-feira (10) da edição especial do programa Tempo de Refletir em comemoração ao Dia das Mães. A edição foi transmitida pelo canal do YouTube da Secretaria de Fazenda do DF e faz parte das iniciativas promovidas pela Secretaria Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali/Sefaz). Mayara escolheu a maternidade como tema e falou sobre os sentimentos que todas as mães enfrentam após a gravidez e o retorno às atividades, ressaltando a importância de ter um ambiente de trabalho que acolha os filhos. Ela destacou a relevância desse suporte, que já é uma realidade hoje no GDF, por meio do Programa de Atenção Materno Infantil (Proamis). Mayara Noronha Rocha ressaltou a importância do Programa de Atenção Materno Infantil (Proamis) | Foto: Alan P. Cavalcante/ Sequali O Proamis tem como objetivo a proteção à maternidade e à primeira infância, sendo constituído por três eixos fundamentais: apoio à gestante, incentivo ao aleitamento materno e proteção à infância. Para atender a essas necessidades, a Sequali promove cursos, palestras e atividades físicas. Também são oferecidas atividades de cuidado e proteção à criança e à família, além do berçário Buriti, localizado no anexo do Palácio do Buriti, que atende filhos de servidoras após a licença-maternidade com idades entre 6 e 24 meses incompletos, com espaço para amamentação e lactário. A primeira-dama mencionou que sempre sonhou em ser uma mãe 100% dedicada ao filho, mas que, por conta do período eleitoral da primeira eleição do atual governo, ela se sentiu tocada e decidiu ser não apenas mãe de seu filho, Mateus, mas também ser mãe de tantas outras crianças e pessoas, ao atuar como primeira-dama, representando a população do Distrito Federal. [Olho texto=”“Como mulheres, sabemos da importância de acolher outras mães no local de trabalho, que enfrentam diversos problemas e recebem diagnósticos de saúde para elas e suas famílias”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a transmissão do Tempo de Refletir, Mayara fez uma analogia entre o papel de mãe e o ambiente de trabalho. Ela destacou que “assim como temos a maternidade em casa, quando chegamos ao ambiente profissional, ainda carregamos essa conexão com a maternidade. Como mulheres, sabemos da importância de acolher outras mães no local de trabalho, que enfrentam diversos problemas e recebem diagnósticos de saúde para elas e suas famílias. Nesse momento, elas se sensibilizam e é nossa responsabilidade social ser um apoio para elas no ambiente profissional, como uma figura maternal.” O Secretário de Fazenda, Itamar Feitosa, elogiou e agradeceu a primeira-dama Mayara Noronha por levar uma palavra emocionante e representativa ao programa. O Secretário Executivo de Valorização e Qualidade de Vida da Secretaria de Fazenda, Epitácio Júnior, enalteceu o trabalho desenvolvido por ela durante a pandemia para as pessoas em estado de vulnerabilidade e enfatizou que o programa desta quarta foi especial. Espaço Qualidade de Vida Após o programa Tempo de Refletir, Mayara acompanhada por Itamar Feitosa, Epitácio Júnior, e pela secretária de Gestão, Logística e Finanças, Gilvanete Mesquita, visitou o Espaço Qualidade de Vida, localizado no 16º andar do Anexo do Buriti. Ela conheceu as instalações do local, como refeitório, sala de jogos, sala de música, sala de descompressão e leitura e a sala multidisciplinar em saúde, que oferece atendimentos médicos e psicossociais aos servidores públicos do Governo do Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A primeira-dama teve uma conversa descontraída com o psicólogo na sala de atendimento multidisciplinar, abordando os serviços oferecidos aos servidores na área de saúde mental, além de desfrutar da cadeira de massagem na sala de descompressão. Ela elogiou todo o espaço e reforçou o compromisso e o cuidado que estão sendo direcionados aos servidores. Mayara ressaltou, ainda, que essas iniciativas demonstram o quanto o governo valoriza o aspecto emocional e físico dos servidores, promovendo um ambiente de trabalho mais humano e acolhedor, fazendo do bem-estar dos funcionários uma prioridade. *Com informações da Secretaria Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali/Sefaz)
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Parto de emergência é feito por equipe de plantão de UBS do Guará
Manhã de muita emoção na Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 do Guará. O relógio não marcava nem 7h30 do sábado (29) quando a equipe de plantão recebeu uma paciente especial. Era Thaís Souza Martins, grávida de 37 semanas e cinco dias. Ela vinha sentindo as dores das contrações desde a madrugada. E chegou ao centro em trabalho de parto já avançado. Após o parto, Thaís Souza e a filha Ana Beatriz foram levadas em ambulância do Samu para o Hmib, onde estão sendo acompanhadas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A futura mamãe de 32 anos entrou na unidade com 10 cm de dilatação. Foram necessárias apenas duas contrações para que a bebê começasse a coroar – ou seja, para que o topo da sua cabecinha pudesse ser visto. Não havia tempo para mais nada. Entre a chegada de Thaís na unidade e o nascimento de Ana Beatriz, foram só cinco minutos. [Olho texto=” “Sou formada há 12 anos, o último parto que fiz tinha sido na época da faculdade. Mas trazer um bebê ao mundo é como andar de bicicleta… A gente não esquece”” assinatura=”Anabelle Montanha, médica responsável pelo parto” esquerda_direita_centro=”direita”] O pai, Juan Lima da Silva, 34 anos, conta que a bolsa da esposa estourou enquanto ele ligava para um amigo em busca de carona. “A ideia era ir direto para o Hmib [Hospital Materno Infantil de Brasília], mas percebemos que não daria tempo”, conta. “Assim que chegamos à UBS, ela foi colocada em uma cadeira de rodas e levada para uma sala. Foram super-rápidos e eficientes.” Moradora do Guará, Thaís já conhecia parte da equipe da UBS 3. E diz que se sentiu muito segura com a decisão de ir, em caráter emergencial, para a unidade. “Fui muito bem acolhida”, garante. “Ana Beatriz chegou cheinha de pressa, mas foi recebida com muito carinho por todos.” A médica de família Anabelle Montanha, responsável pelo parto, foi pega de surpresa pela situação. “Sou formada há 12 anos, o último parto que fiz tinha sido na época da faculdade. Mas trazer um bebê ao mundo é como andar de bicicleta… A gente não esquece”, comenta. “A equipe trabalhou muito bem, com bastante agilidade. Correu tudo bem com o parto, mãe e filha estão bem.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Thaís e a filha foram levadas por uma ambulância do Samu para o Hmib, onde estão sendo acompanhadas. Esse não foi o primeiro parto realizado na UBS 3 do Guará. Quem trabalha lá há mais tempo garante que outro bebê foi recebido por profissionais da unidade há cerca de dez anos. As UBSs contam com equipes de Saúde da Família compostas por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde.
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Proteção à maternidade e à primeira infância
A Escola de Governo do Distrito Federal promove ciclo de palestras do Programa de Atenção Materno Infantil para as servidoras da Administração Pública Direta do Distrito Federal (Proamis/DF). O projeto é idealizado pela Secretaria Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali), da Secretaria de Economia (Seec) e tem como objetivo a proteção à maternidade e à primeira infância. De acordo com a secretária executiva da Sequali, Adriana Faria, o Proamis/DF marca um novo tempo de valorização e de qualidade de vida para as servidoras do GDF. “O programa traduz o que existe de mais avançado na promoção do bem-estar associado à melhor produtividade no trabalho, sem perder de vista a colaboração de todos pela atenção à primeira infância”, explicou a secretária executiva. “É preciso cuidar dos servidores porque, assim, nós estaremos cuidando da própria sociedade” ,acrescentou. [Olho texto=”Como parte do programa, será inaugurado, em breve, o Berçário Institucional, no Anexo do Palácio do Buriti, com espaço para amamentação. O local poderá atender até 60 crianças, com idade entre seis e 24 meses incompletos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Proamis/DF foi instituído no mês de junho de 2021 e, desde então, visando a atender os três eixos do programa: apoio à gestante, incentivo ao aleitamento materno e proteção à infância. A Egov oferta cursos e palestras para atender as necessidades do programa. “Eu encontrei no Proamis/DF uma oportunidade maravilhosa e estou muito feliz por poder participar do programa”, disse a servidora e professora Caroline Betker, lotada no Centro Interescolar de Línguas (CIL) de Sobradinho da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEE-DF). Caroline é casada há mais de cinco anos e explicou que está se programando para o momento da maternidade. Ela resolveu participar do curso para adquirir conhecimento e, principalmente, para perder o medo ser mãe. “Eu quero aprender muito antes de passar pela experiência real, sou um pouco ansiosa, e aprender, antecipadamente, com certeza me ajudará emocionalmente. Nesse curso, aprendi muitas coisas que não sabia e já estou inscrita para a palestra de amamentação também”, afirmou Caroline. Segundo a professora, a falta de informações corretas gera inseguranças. “As pessoas dão muitas opiniões e a gente acaba não sabendo o que é certo e quais são as orientações reais dos profissionais. Eu resolvi participar do ciclo de palestras porque realmente quero fazer do modo correto”, explicou. Já a servidora da Egov Rafaela Salim, que é mãe de dois filhos, explicou que optou por fazer o curso sobre a importância da primeira infância para adquirir novos conhecimentos. “Tenho dois filhos, um de três e outro de oito anos e é normal que surjam diferentes dúvidas e inseguranças, as quais eu não entendo. Eu percebi, fazendo o curso, que existem pontos de vistas bem diferentes do que eu imaginava”, comentou Salim. De acordo com a servidora, o curso proporciona embasamentos teóricos e práticos que devem ser aplicados no cotidiano. “Não existe um manual de como ser mãe, mas, com a ajuda dos instrutores, nós vamos discutindo, analisando e aprendendo com os ensinamentos adquiridos pelos estudiosos da área, que nos fornece uma luz e um caminho a ser seguido. Estou gostando muito e já estou aplicando os ensinamentos no meu dia a dia”, concluiu. Berçário Institucional [Olho texto=”Como as vagas são limitadas, o processo de seleção usará a participação nos cursos e palestras como critério de pontuação” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Como parte do programa, será inaugurado, em breve, o Berçário Institucional, no Anexo do Palácio do Buriti, com espaço para amamentação. O local poderá atender até 60 crianças, com idade entre seis e 24 meses incompletos. O Berçário Institucional atenderá aos filhos das servidoras, após a licença-maternidade. As servidoras que ainda almejam uma vaga no berçário precisam se cadastrar no Proamis/DF e realizar os cursos e palestras que acontecerão, ao logo de todo o semestre. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como as vagas são limitadas, o processo de seleção usará a participação nos cursos e palestras como critério de pontuação. As servidoras que participarem dessas ações obterão pontuação que poderá ser utilizada para fins de ingresso do dependente no Berçário Institucional e terão caráter pedagógico e instrutivo. Como participar do Proamis? Os cursos e palestras são gratuitos e destinados às servidoras da Administração Direta do Governo do Distrito Federal. As inscrições para a terceira turma do curso A importância da primeira infância e para as demais palestras podem ser realizadas clicando no link a seguir: http://www.proamis.df.gov.br/cursos.html# Todas as servidoras mães, gestantes ou que planejam a maternidade podem participar das atividades. Mais informações no site do Proamis/DF. * Com informações da Egov
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Maternidade do hospital de Brazlândia é reformada
[Olho texto=”“O Hospital de Brazlândia carecia há anos de uma grande reforma na ala da obstetrícia, e essa reforma foi possível graças ao contrato de manutenção predial da Secretaria de Saúde” ” assinatura=”Lucilene Florêncio, superintendente da Região de Saúde Oeste” esquerda_direita_centro=”direita”] O pronto-socorro de ginecologia e obstetrícia do Hospital Regional de Brazlândia (HRBz) foi totalmente reformado. A ala agora conta com sete salas de pré-parto, parto e pós-parto (PPP), conforme preveem as resoluções do Ministério da Saúde para assistência à parturiente. Os PPPs são espaços acolhedores que trazem maior conforto para as mães terem seus bebês. Além disso, o HRBz também passa a contar com enfermeiras obstetras que, juntamente com os ginecologistas e obstetras da unidade, terão um ambiente de excelência para desenvolver as atividades. De janeiro a maio deste ano, o HRBz fez 514 partos, sendo 273 naturais e 241 cesarianas. Instalações reformadas oferecem ambiente mais confortável e seguro para as gestantes | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde A superintendente da Região de Saúde Oeste, Lucilene Florêncio, avalia como positivas as mudanças implementadas na unidade. “O Hospital de Brazlândia carecia há anos de uma grande reforma na ala da obstetrícia, e essa reforma foi possível graças ao contrato de manutenção predial da Secretaria de Saúde”, afirma. Com a reforma, as gestantes poderão permanecer na mesma sala durante toda evolução do trabalho de parto, no parto e após o nascimento da criança. A paciente poderá estar acompanhada pelo pai do bebê ou outra pessoa, à sua escolha. A nova estrutura possibilita total privacidade durante todo o processo. “Tendo um ambiente acolhedor e profissionais capacitados e compromissados, vamos continuar servindo à população de Brazlândia”, ressalta Lucilene Florêncio. Capacitação [Olho texto=”“Como esse trabalho já existe em Ceilândia, vamos passar a experiência que já temos para dar segurança a essas profissionais que estão assumindo” ” assinatura=”Suely de Jesus Cotrim, enfermeira do HRC que dará treinamento no HRBz” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A equipe de enfermagem obstétrica está capacitada para prestar assistência à equipe médica em toda a evolução do trabalho de parto. São os profissionais de enfermagem que avaliam as condições clínicas da paciente e do feto, podendo participar de forma ativa na hora do parto. Para ampliar a assistência às pacientes, a Secretaria de Saúde (SES) nomeou e já deu posse a mais cinco enfermeiras obstétricas para integrar a equipe do HRBz. O trabalho requer treinamento, executado atualmente pela enfermeira Suely de Jesus Cotrim, que atua no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). “O HRC fará o matriciamento das novas enfermeiras obstétricas com treinamento, conversas, trabalhando a questão da legislação, para que o trabalho seja feito conjuntamente”, explica Suely. “Como esse trabalho já existe em Ceilândia, vamos passar a experiência que já temos para dar segurança a essas profissionais que estão assumindo.” Ainda segundo a enfermeira, será feito um trabalho de convencimento com toda a equipe do centro obstétrico para a execução das melhores práticas. “Sabemos que a presença da enfermeira obstétrica humaniza a assistência e gera um atendimento mais respeitoso”, resume ela. Apoio físico e emocional [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Lei nº 11.108/2005 garante que a gestante tenha um acompanhante na hora do parto, que pode ser o pai da criança ou qualquer outra pessoa maior de idade. Porém, a falta de um ambiente individualizado fazia com que muitos pais se sentissem constrangidos. Com a reforma da maternidade do hospital, as salas de parto ficaram individualizadas. Os novos quartos estão equipados com bolas, balanço pélvico tipo cavalinho e barras de proteção, para que a futura mamãe consiga achar a melhor posição para dar à luz ao seu bebê. Quelva Carine da Silva, de 36 anos, está na 33ª semana de gestação e foi internada na unidade para tratar uma picada de escorpião. “A reforma ficou excelente, e teremos muito mais privacidade na hora do parto com os boxes exclusivos”, antevê. Para Lucilene Florêncio, a reforma da maternidade é um ganho para a comunidade de Brazlândia e região. “Visualizamos como prioridade essa adequação do centro obstétrico de Brazlândia”, diz. “A reforma do hospital vem ao encontro de todas as boas práticas na obstetrícia que a saúde utiliza atualmente para diminuir a mortalidade materna e, principalmente, as taxas de cesarianas”. Hoje, o HRBz tem toda estrutura necessária para realização de partos cesáreos de acordo com a necessidade da paciente. E, por contar com o trabalho de enfermeiros obstetras fazendo o acompanhamento das pacientes, a chance do êxito do parto normal é maior. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Maternidade do HRL ganha sala de vacina
Com a nova sala, bebês podem ser vacinados já nos primeiros dias de vida | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Desde o dia 1º deste mês, o Hospital da Região Leste (HRL, antigo Hospital Regional do Paranoá) conta com uma sala de vacina que foi inaugurada dentro da maternidade, ampliando a cobertura da região e proporcionando maior comodidade para as mães. Antes da inauguração, as pacientes precisavam procurar uma das unidades básicas de saúde (UBSs) de referência para imunizar os bebês no prazo máximo de sete dias. No local, também é aplicada a primeira dose da vacina contra hepatite B. [Numeralha titulo_grande=” 76 ” texto=”recém-nascidos já foram vacinados durante a semana” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Somente no primeiro dia, 37 recém-nascidos foram vacinados com a dose da BCG, que protege contra formas graves de tuberculose (miliar e meníngea). “O trabalho está sendo realizado diariamente por nossas equipes, e o objetivo é melhorar a assistência ao nosso usuário do SUS”, informa a superintendente da Região de Saúde Leste, Raquel Bevilaqua. Ao longo da semana, 76 recém-nascidos receberam a vacina BCG. A ação segue recomendação do Ministério da Saúde, de administração em dose única, o mais precocemente possível, de preferência na maternidade, logo após o nascimento. A oferta também atende o Plano Integrado para Melhoria do Programa de Imunização do Distrito Federal, que prevê a aplicação da BCG em todas as maternidades públicas. O serviço faz parte do Plano Nacional de Imunização. Usuários aprovam Júlia Carvalho, de 16 anos, mãe do pequeno Gabriel, gostou do serviço ofertado pela maternidade. “É algo que facilita muito para nós, que estamos de resguardo e fragilizadas para ter que sair de casa atrás de vacina”, avalia. As técnicas de enfermagem Maura Dutra e Roberta Almeida, que trabalham na sala de vacina, passaram por treinamento teórico pela plataforma Google Meet e treinamento prático durante uma semana. O preparo foi necessário porque a BCG é uma vacina intradérmica e exige uma técnica diferente durante a aplicação. [Olho texto=” “Estamos tentando propiciar e melhorar esse atendimento à nossa população” ” assinatura=”João Marcos de Meneses, diretor do HRL” esquerda_direita_centro=”direita”] “Todo dia, cedinho, fazemos o levantamento dos bebês que nasceram na tarde e noite anterior; então, toda manhã, vamos às enfermarias e aplicamos a vacina BCG, tendo em vista que cada frasco disponibiliza até 20 doses e o tempo de duração máxima é de seis horas”, explica Roberta. “Por isso, fazemos logo cedo em todos os bebês. Já a vacina contra hepatite B é feita dentro do centro obstétrico, na hora que o bebê nasce.” Comodidade “A criança já sai imunizada”, relata o diretor do HRL, João Marcos de Meneses. “Sabemos que a vacinação é uma das principais medidas de saúde pública que mais interferiram na mortalidade infantil mundial. Estamos tentando propiciar e melhorar esse atendimento à nossa população.” Everaldo de Oliveira Batista, de 34 anos, estava no corredor esperando ser chamado para vacinar seu filho recém-nascido, João Gabriel, que é atendido na Unidade de Cuidados Neonatal (Ucin) com banho de luz. Enquanto Everaldo levava o filho, a esposa Elenice Fernandes, 30 anos, aguardava em seu leito. “Eu acho muito importante a sala de vacina dentro da maternidade”, valoriza Everaldo. “Muitas vezes, a criança precisa passar sete ou oito dias tomando banho de luz, já fica imunizada e não precisa sair para ir ao centro de saúde. Sendo [a vacina] disponibilizada aqui, mais próximo, melhor.” *Com informações da SES
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Recém-nascidos têm atendimento humanizado no HRL
Redes de balanço simulam o conforto do útero materno | Foto: Agência Saúde Humanização. Essa é a palavra que motiva e norteia o trabalho da equipe da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (Ucin) do Hospital da Região Leste (HRL) na promoção da saúde e do bem-estar dos recém-nascidos, bem como para mães e pais que os acompanham durante a internação. Para elevar a sensação de conforto aos bebês, a Ucin agora conta com uma terapeuta ocupacional que implementou a “técnica das redinhas” – reproduz para o bebê, em redes de balanço dentro da incubadora, a sensação estar abrigado no interior do útero da mãe. De acordo com a supervisora de enfermagem da Ucin do HRL, Lucyara Simplício, “o método trouxe uma assistência mais humanizada que impacta no tempo de internação e na melhora clínica do recém-nascido”. “Continuamos reforçando a amamentação, o contato pele a pele da mãe com o bebê, o método canguru e outras técnicas e assistência que garantem qualidade de vida para os recém-nascidos”, ressalva Lucyara. [Olho texto=”“Com a manutenção predial, conseguimos disponibilizar ao servidor que trabalha com tanta dedicação um ambiente de trabalho mais humanizado, bem como de assistência às mães e recém-nascidos, que precisam dos cuidados intermediários neonatal”” assinatura=”Raquel Bevilaqua, superintendente da Região de Saúde Leste” esquerda_direita_centro=”centro”] A enfermeira destaca que a unidade continua prestando seus serviços de excelência mesmo em tempos difíceis impostos pela pandemia de Covid-19. “Realizamos trabalhos que trazem ganhos, reduzindo tempo de internação, dando celeridade à rotatividade dos leitos. Esses trabalhos são: o método canguru, as redinhas, o horário do soninho – na última dieta da manhã deixamos o bebê com manuseio mínimo. E contamos com tem três leitos na unidade canguru”, detalha a profissional de saúde. A fisioterapeuta Flávia Paião Rovo destaca que o uso da rede proporciona uma melhora na organização motora do bebezinho. “Sabemos que o prematuro nasce com uma desorganização motora. É um bebê mais assustado, pois nasceu antes da hora. A redinha proporciona essa organização. O bebê se sente acolhido e protegido. Temos ganho na postura flexora organizando no nível do sistema nervoso central”, explica. Equipe multiprofissional dá suporte de excelência para mães e bebês | Foto: Agência Saúde Flávia conta ainda que “a redinha proporciona estímulo tátil, vestibular e ganho de peso”. “Ele [o bebê] se sentindo acolhido fica mais tranquilo. Preserva o sono, tem menos gasto de energia. Então, a técnica traz vários ganhos para os bebês”, acrescenta. O elogio vem de quem recebe a atenção e presencia os cuidados que a equipe tem com os pequenos na unidade. Enquanto descansava no jardim externo da Ucin, criado para dar conforto aos servidores e para as mães e pais que acompanham os pacientes, a moradora do Paranoá Juliane da Silva Monteiro agradeceu à equipe pelos cuidados que seu bebê tem recebido. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O bebê está na unidade há oito dias recebendo cuidados na incubadora e no Método Canguru. “É muito bom receber esse apoio. Eles [servidores] são bastante prestativos e têm um cuidado e um carinho enorme com os bebês”, agradece. Já Aline dos Santos, moradora do Itapoã, classifica como “gratificante” todo o cuidado que tem recebido na unidade de saúde. “Nós não temos nem como agradecer o que elas [profissionais da Ucin] fazem”, declara. Melhorias A unidade recebeu obras e adequações no espaço dedicado à saúde dos bebês, o que garante um atendimento com mais qualidade. Além disso, passaram por reformas alguns aparelhos que estavam sem uso. Berços, incubadoras e outros equipamentos receberam manutenção e passaram a possibilitar o funcionamento dos 15 leitos da unidade. Antes das intervenções, apenas seis leitos funcionavam. A readequação também oferece um atendimento mais humanizado para mães e recém-nascidos. O espaço ganhou pintura nova e a rede elétrica foi reformada, o que garante o funcionamento dos equipamentos de forma correta. Monitores multiparamétricos e dez oxímetros receberam manutenção. Fototerapia é um dos tratamentos oferecidos na Ucin do Hospital da Região Leste | Foto: Agência Saúde A unidade foi inaugurada em 2007 e, até então, não havia recebido qualquer reparo. Do total de leitos existentes após a reforma, 12 são de Ucin convencionais e mais três de enfermaria do Método Canguru. Os berços e incubadoras são aquecidos e a unidade também oferece fototerapia – utilização de luzes especiais como forma de tratamento, muito utilizada em recém-nascidos com icterícia, um tom amarelado na pele. De acordo com a superintendente da Região de Saúde Leste, Raquel Bevilaqua, as readequações trouxeram mais conforto para todos. “A equipe que trabalha na Ucin é multiprofissional e composta por médicos neonatologistas e pediatras, além de enfermeiros, técnicos de enfermagem e fonoaudiólogos, entre outros”, destaca Raquel, com elogios também às intervenções estruturais. “Com a manutenção predial realizada, conseguimos disponibilizar ao servidor que trabalha na unidade com tanta dedicação um ambiente de trabalho mais humanizado, bem como de assistência às mães e recém-nascidos, que precisam dos cuidados intermediários neonatal”, arremata. Leito dormitório: espaço das mães que estão de alta e podem acompanham os pequenos, com direito a alimentação e acomodação | Foto: Agência Saúde Além dos leitos convencionais, o Hospital da Região Leste também abriga a enfermaria Canguru e todos os anos recebe a vistoria dos tutores do Método Canguru do Distrito Federal. O espaço físico especial que a unidade oferece ganha elogios de quem usa, tanto pelo ambiente interno amplo quanto pelo ambiente externo. Espaço para as mamães Criado por uma servidora do hospital, o jardim externo traz benefícios para as mães que ficam muito tempo na unidade. A varanda possui vista para o Lago Paranoá e conta com música ambiente. Há ainda o leito dormitório, espaço das mães que estão de alta e podem acompanhar os pequenos, com direito a alimentação e acomodação. Soma-se a tudo isso o trabalho de acolhimento feito pelos profissionais de enfermagem com as mães e os bebês prematuros que ficam muito tempo na unidade, de um a dois meses. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Quase cem partos foram feitos no Hran desde o início da pandemia
| Foto: Divulgação A insegurança e as incertezas de entrar em trabalho de parto durante o período de pandemia está sendo a realidade de muitas mulheres. Encarar uma doença nova como a Covid-19, que exige muitos cuidados, faz com que a ansiedade das gestantes aumente ainda mais no momento tão esperado da maternidade. Ao todo, foram atendidas 1.027 gestantes suspeitas e confirmadas no pronto socorro da Ginecologia e Obstetrícia do Hospital da Asa Norte (Hran), referência para as gestantes com a doença no Distrito Federal. Dessas, 272 foram internadas para tratamento clínico por pneumonia e/ou trabalho de parto. “Acredito que o Hran prestou um grande atendimento para essas mulheres. Nossa incidência de mortalidade é baixíssima e a grande maioria evoluiu muito bem”, avalia o médico ginecologista e chefe da unidade de Ginecologia e Obstetrícia do Hran, Marco Antônio Resende Sampaio. Os números mostram o sucesso do hospital nesse tipo de atendimento. Desde o início da pandemia, em março, foram feitos 95 partos, sendo dois partos de gemelares. Houve apenas três óbitos maternos e dois casos de bebês natimortos. [Olho texto=”Acho que o Hran prestou um grande atendimento para essas mulheres. Nossa incidência de mortalidade é baixíssima e a grande maioria evoluiu muito bem” assinatura=”Marco Sampaio, chefe da unidade de Ginecologia e Obstetrícia do Hran” esquerda_direita_centro=”centro”] Com suspeita de estar com a Covid-19, Yorrane Bruna Santos da Silva, de 26 anos, teve a sua primeira filha no último dia 10 de agosto. Com 36 semanas de gestação, a moradora de Samambaia teve pré-eclâmpsia e buscou atendimento no Hospital Regional de Taguatinga, referência para esse tipo de atendimento na Região de Saúde Sudoeste. Neste hospital, e com a suspeita da doença, Yorrane foi encaminhada para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran). “Depois que cheguei ao Hran fiquei bem mais calma. Desde o início, no primeiro atendimento, não tenho do que reclamar. Todos os funcionários estão de parabéns”, agradece a paciente que aguarda a alta médica dela e da bebê. “Estou com minha filha no quarto, amamentando, mas com todo cuidado, máscara, álcool em gel, pegar só na hora que precisa mesmo”, conta. Possibilidade de complicações Essa preocupação de Yorrane não é em vão. Uma vez infectada pelo novo coronavírus, a gestante precisa de cuidados redobrados pois há mais possibilidade de complicações. “A gente observou que estas gestantes tiveram sofrimento fetal com mais frequência, são pacientes que passam a ter risco de mortalidade neonatal, e por isso a vigilância tem que ser bem maior”, explica o médico Marco Sampaio. [Numeralha titulo_grande=”95″ texto=”partos, sendo dois gemelares, foram feitos no Hran desde o início da pandemia” esquerda_direita_centro=”centro”] Os cuidados começam na chegada das pacientes, que são separadas entre aquelas que estão com suspeitas e as que já confirmaram a Covid-19. Todas passam por tomografia para verificar a situação dos pulmões. Durante o tempo de internação são realizados exames para verificar a vitalidade fetal com mais frequência, para evitar ou diagnosticar o sofrimento fetal, como a ecografia e a cardiotocografia. “A Covid-19 também provoca alteração renal, alteração hepática, então é uma paciente que precisa receber um cuidado maior”, relata o médico. Intubação Foi criada, no Centro Obstétrico, uma sala com respirador e equipamentos para intubação das pacientes. Quando a paciente passa por esse procedimento, ela é encaminhada para o box de emergência ou para um leito de Unidade de Terapia Intensiva para receber os cuidados necessários, sendo encaminhada para a maternidade após melhora e alta dessas unidades. No Hran existe, hoje, um grupo só para realizar o procedimento de intubação, que é acionado diante de qualquer intercorrência e o atendimento é imediato. | Foto: Divulgação Dentro da maternidade as puérperas também ficam separadas em suspeitas e confirmadas com Covid-19. Quando o exame apresenta resultado negativo, a paciente retorna para a região de saúde de origem. As pacientes que tiveram resultado positivo continuam sendo atendidas no ambulatório específico e, na medida em que elas vão evoluindo, voltam para as unidades básicas mais próximas. Equipe Se para as mães está sendo um momento tenso, para os profissionais da saúde também. Com o novo coronavírus as equipes precisaram aumentar os cuidados com a assepsia, especialmente com o processo respiratório, passar por muitos treinamentos, mudanças de rotina, fluxos e protocolos. “A gente leva muito tempo se paramentar e desparamentar, sempre tendo o cuidado para a nossa equipe também não se contaminar. Ao mesmo tempo, é preciso lidar com a fragilidade das nossas pacientes, que já chegam aqui com medo, ficam receosas”, relata a supervisora de enfermagem da maternidade, Juliana do Nascimento Simão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Sendo o único hospital do DF a realizar os partos de pacientes com o coronavírus, as equipes precisaram superar o medo inicial de uma doença desconhecida para prestar um serviço de excelência. “Não tem sido fácil, mas a equipe superou a minha expectativa em relação ao engajamento, em relação ao entrosamento e tem havido uma integração muito grande entre a obstetrícia e as outras clínicas do hospital”, relata o chefe da Ginecologia e Obstetrícia, Marco Sampaio. “Esse entrosamento das equipes é que levou ao sucesso no atendimento também”, conclui. *Com informações da Secretaria de Saúde
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GDF lança o Bolsa Maternidade
Débora Santiago é a primeira mãe a ser contemplada pelo novo programa do GDF | Foto: Sedes / Divulgação “Toda vez que olho para o meu filho, eu digo: você é o meu presente”, conta, emocionada, a dona de casa Débora Santiago de Souza, de 29 anos, mãe do valente Antônio Gabriel, de menos de um mês de vida. O bebê ganha peso e se recupera do nascimento prematuro na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Regional de Taguatinga. “O próximo presente vai ser quando eu conseguir levá-lo para casa e poder usar todo esse enxoval, enquanto ele vai crescendo forte e saudável”, acrescenta a nova mãe. Quando Débora diz “esse enxoval”, ela se refere ao kit do Bolsa Maternidade (veja mais no vídeo abaixo). Ela é a primeira a ser contemplada pelo novo programa do Governo do Distrito Federal (GDF) voltado paras as famílias em situação de vulnerabilidade social, com crianças que acabaram de nascer. Veja mais no vídeo: A partir deste domingo, 10 de maio, Dia das Mães, as mamães de recém-nascidos no Distrito Federal passam a ter direito ao Bolsa Maternidade. O programa do GDF, promovido por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), tem o objetivo de oferecer o suporte material necessário para os primeiros dias do bebê. O benefício é ofertado em bens de consumo e vai atender mães de família com renda per capita igual ou inferior a meio salário-mínimo. Também é necessário comprovar residência no DF há pelo menos seis meses. Também têm direito ao benefício pessoas em situação de rua incluídas na Política de Assistência Social. A bolsa – entregue na própria maternidade, junto ao banco de leite, onde é feito o parto – é composta por body fechado, cobertos, cueiro, culote, macacão longo, macacão curto, meia, toalha, casaco com capuz, fralda descartável, lenço umedecido e pomada anti-assadura. Vale destacar que, em caso de gêmeos, trigêmeos ou mais o benefício é concedido na mesma quantidade dos nascidos vivos. “Todas as fases da criança são importantes, mas os primeiros dias de vida são aqueles em que o bebê está completamente vulnerável. Então, decidimos estar mais próximas das famílias neste momento”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. “Mas lembrando sempre que precisa ser um acompanhamento contínuo e, por isso, para as fases seguintes já está instituído o Criança Feliz Brasiliense”, acrescenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As mães que integram o programa Criança Feliz Brasiliense também têm direito ao Bolsa Maternidade. Nesse caso é até mais fácil, pois o cadastro delas já está aprovado previamente e não precisa passar pelas análises documentais necessárias. Mesmo se a mamãe não solicitar o benefício até o nascimento do bebê, ela pode fazer o pedido até 30 dias após o parto. Neste caso é preciso ir a um Centro de Referência da Assistência Social (Cras), a um Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) ou a Centros Pop. Opção O programa Bolsa Maternidade se caracteriza, dentro dos benefícios socioassistenciais, como Auxílio Natalidade. E, além da possibilidade de ser solicitado como bens de consumo, é possível optar pela modalidade pecúnia. Neste caso, em parcela única de R$ 200 por criança nascida ou em situação de natimorto. Uma das idealizadoras do programa, a deputada federal Flávia Arruda enfatiza o retorno da iniciativa. “Fico feliz que esteja de volta. Um enxoval para a criança, a ajuda no aleitamento materno e um atendimento especial para as mães nos hospitais faz toda a diferença”, comemora. “Quando criamos esse trabalho, em 2008, atendíamos todas as mães que davam à luz nos hospitais públicos. O GDF agora retoma esse programa tão importante e eu parabenizo a secretária Mayara Rocha e o governador por isso”, complementa a parlamentar. Como solicitar Existem duas possibilidades. Uma delas é a tradicional, quando a pessoa segue até uma Cras, Creas ou Centro Pop. Ou, uma mais prática, rápida e fácil – como o Bolsa Maternidade está no e-GDF, aplicativo de serviços do Governo do Distrito Federal, basta baixar a ferramenta no celular (disponível pela App Store e Google Store) e proceder a solicitação. É importante ter em mãos a carteira de identidade ou algum documento oficial com foto, comprovante de renda familiar e comprovante de residência. Essas duas últimas informações também podem ser autodeclaratórias. * Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico
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