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Orquestra Sinfônica

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Estudantes vivenciam experiência musical com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional

Musicalização e aprendizagem marcaram a manhã de cerca de 400 estudantes de escolas públicas de Brazlândia, Ceilândia, Taguatinga, Guará e Sobradinho nesta quinta-feira (6). Eles tiveram a oportunidade de mergulhar no universo da música clássica ao assistir a um concerto didático da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, sob a regência do maestro Cláudio Cohen. A apresentação foi realizada na Sala Martins Pena, reinaugurada em dezembro de 2024. Estudantes da rede pública do DF mergulharam no universo da música clássica ao assistir a um concerto didático da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional | Foto: Mary Leal/SEEDF A ação é uma parceria entre as secretarias de Educação (SEEDF) e de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e a própria Orquestra, com o objetivo de aproximar os alunos da arte sinfônica e ampliar o acesso à cultura. Além dos músicos, o evento contou com a presença da subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da SEEDF, Vera Lúcia Barros, e do secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “Essa experiência é uma oportunidade de transformação para os nossos estudantes. Estarmos aqui, no nosso Teatro Nacional, é algo que precisamos agradecer muito ao governador Ibaneis Rocha, pois foi graças a ele que esse espaço voltou a acolher projetos tão importantes como este”, destacou Vera. “A música e a arte permitem que nossos alunos sonhem e realizem esses sonhos. Já tivemos estudantes que assistiram a concertos e, anos depois, tornaram-se musicistas.” A gestora também destacou a continuidade da parceria entre a Orquestra Sinfônica e rede pública de ensino. “Uma vez por mês, a Orquestra abre o convite para a participação das nossas escolas, permitindo que os alunos conheçam os instrumentos, a música erudita e todo o universo da iniciação musical. Isso fortalece o trabalho que já realizamos dentro da grade curricular da educação em tempo integral”, finalizou. Durante a apresentação da Orquestra, eles ouviram um repertório com clássicos de Beethoven e trilhas sonoras famosas do cinema “Estamos muito felizes em receber os alunos da rede pública do Distrito Federal no Teatro Nacional Cláudio Santoro. Ele não é apenas a casa de grandes espetáculos dos músicos e dos artistas em geral, mas também a casa de todo o público do DF e do Brasil. Receber as crianças no teatro não é apenas uma medida de formação de público, mas também uma forma de inspirar as crianças a buscarem a proximidade com as artes e com a música”, apontou o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secec-DF, Felipe Ramon. Conhecendo a orquestra Antes do espetáculo, os estudantes tiveram a oportunidade de conhecer os sons dos instrumentos de cordas, madeiras, metais e percussão, entre eles violinos, violas, contrabaixos, harpa, flautas, oboés, trompetes e pratos. Já durante a apresentação, eles ouviram um repertório com clássicos de Beethoven, além de trilhas sonoras do cinema, como Star Wars, de John Williams, e música brasileira, com Aquarela do Brasil e sucessos de Luiz Gonzaga. Uma experiência única para o aluno da Escola Classe (EC) 12 de Taguatinga Arthur Miguel de Souza, de 9 anos, que visitou o teatro pela primeira vez. “Achei maravilhoso porque é grande e bonito, e esta é minha primeira vez aqui. O instrumento de que mais gostei foi o bombo, porque ele faz um som muito legal. Adorei”, contou Miguel. O estudante Arthur Miguel de Souza foi ao teatro pela primeira vez: “Achei maravilhoso porque é grande e bonito” Concerto didático O maestro e regente da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, Cláudio Cohen, ressaltou a importância do projeto Concertos Didáticos, que busca aproximar os estudantes da música erudita de forma acessível e interativa.  “Nosso objetivo é garantir acessibilidade às crianças, permitindo que conheçam a Orquestra não apenas como espectadoras de um concerto tradicional, mas entendendo cada instrumento e família instrumental. Elas têm a oportunidade de ouvir obras clássicas e populares, além de se conectarem com essa manifestação artística que é a música de concerto”, explicou Cohen.   O regente também destacou o impacto da reabertura do Teatro Nacional para a formação cultural dos alunos e da comunidade. “Nossa orquestra é pública, pertence à população do Distrito Federal e deve estar acessível a todos. Muitas dessas crianças, especialmente as mais novas, nem sabiam que o Teatro Nacional existia, pois ficou fechado por 11 anos. Hoje, elas estão entrando pela primeira vez na Sala Martins Pena e tendo essa experiência única”, finalizou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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É hoje! Chitãozinho e Xororó se apresentam na reabertura do Teatro Nacional

Após um evento teste para operários e trabalhadores, a Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro será oficialmente reinaugurada nesta sexta-feira (20) com uma noite histórica. Batizada de O Novo Ato, a programação, que integra o projeto Viva o Teatro, contará com uma solenidade comandada pelo governador Ibaneis Rocha a partir das 19h. “O Teatro Nacional representa o valor que todos nós damos à cultura do Brasil” Chitãozinho Na sequência, um show especial e exclusivo para convidados marcará a reabertura da sala que foi restaurada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) com investimento de R$ 70 milhões. Tudo isso ao vivo e exclusivo, no canal oficial do GDF no YouTube. A dupla Chitãozinho e Xororó levará ao show de abertura clássicos que marcam o estilo sertanejo original | Foto: Divulgação/Studio Brammer Com mais de 50 anos de carreira, a dupla Chitãozinho e Xororó comandará o show na Martins Pena. Os artistas trazem a Brasília, pela primeira vez, a turnê Por todos os tempos, além de reproduzirem apresentação semelhante à feita no festival Rock in Rio, quando estiveram acompanhados da Orquestra Sinfônica Higienópolis. Dessa vez, os sertanejos terão a companhia da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS). “Juntos, vamos cantar grandes sucessos da nossa carreira, canções que não podem ficar fora do repertório e que todo mundo canta, se diverte”, adiantou Chitãozinho. “Voltar à cidade e ainda comemorar a reabertura do Teatro Nacional é uma honra para nós” Xororó O regente da OSTNCS, Cláudio Cohen, revelou que o grupo se preparou para a apresentação com base no repertório e na orquestração do show do Rock in Rio. “Nós vamos tocar os clássicos deles, como Rancho Fundo, Evidências e Galopeira”, anunciou o maestro.  A Orquestra Sinfônica vai apresentar um repertório que terá como destaques alguns sucessos de Chitãozinho e Xororó | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Sobre o convite para a reinauguração, a dupla sertaneja disse se sentir honrada. “Foi um convite muito especial”, afirmou Chitãozinho. “Ainda não tínhamos apresentado a turnê atual em Brasília, então voltar à cidade e ainda comemorar a reabertura do Teatro Nacional é uma honra para nós. Vai ser uma noite incrível”. Para Xororó, participar da reinauguração da Sala Martins Pena representa o estímulo à preservação aos espaços culturais do país: “O Teatro Nacional representa o valor que todos nós damos à cultura do Brasil”. Viva o Teatro A programação do projeto Viva o Teatro segue nos próximos dias com apresentações abertas ao público. No sábado (21), o cantor e violeiro Almir Sater sobe ao palco, às 19h30. No domingo (22), a Sala Martins Pena receberá encenações teatrais das peças Os Saltimbancos (11h), da Agrupação Teatral Amacaca, e TelaPlana (17h e 19h30), da cia Os Melhores do Mundo. Na segunda-feira (23) é a vez de a banda Plebe Rude prestar uma homenagem ao rock de Brasília. Já a quinta-feira (26) será dedicada a apresentações de balé clássico, dança contemporânea, dança urbana e dança brincante. As apresentações são gratuitas e abertas ao público, mediante retirada de ingressos no site Sympla, de acordo com a disponibilidade. Restauro A obra de restauração teve início pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em dezembro de 2022 pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado nesta quarta-feira no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.

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Projeto Um Sonho de Natal abre programação nesta sexta (15)

Nesta sexta-feira (15), Brasília dá início à tão esperada programação natalina. O projeto Um Sonho de Natal, que leva a magia dos festejos natalinos para pontos icônicos da cidade (Esplanada dos Ministérios, Praça do Buriti e Praça do Cruzeiro) segue até 1º de janeiro, sempre das 17 às 22h. O projeto Um Sonho de Natal, que leva a magia dos festejos natalinos para pontos icônicos da cidade (Esplanada dos Ministérios, Praça do Buriti e Praça do Cruzeiro) segue até 1º de janeiro, sempre das 17 às 22h | Imagens: Divulgação/Secec Para a abertura das festividades, o ponto alto da noite será a apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, às 20h. Antes, o DJ Pezão anima a plateia a partir das 17h, seguido pelo bom humor do espetáculo Carriola – Um Teatro do Riso na Rua às 18h, seguido pelo belíssimo e emocionante som do grupo Tocatta, que sobe ao palco às 19h. Na Roda Mágica, toda a animação da noite fica por conta do renomado DJ Israel Paixão. E isto é só o aquecimento! O evento contará com uma diversa e vasta programação cultural e musical, reunindo 26 apresentações de teatro infantil, 14 bandas locais, 16 corais, duas orquestras locais e 48 apresentações de DJs. A abertura será marcada pela presença de autoridades, como o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, pasta responsável pela programação de Natal este ano. O projeto foi promovido por meio de edital público, realizado pelo Centro de Cultura Popular Brasileira e o apoio de diversos parceiros. A Praça do Cruzeiro abrigará a Roda Mágica, que oferecerá vistas privilegiadas da cidade. Além disso, o público poderá desfrutar de uma vila de food trucks, música com DJs locais Primeiro fim de semana No sábado a programação também está mais do que especial: no pátio, o DJ Israel Paixão agita a galera às 17h e o grupo Tocatta se apresenta às 17h. No Palco Luz às 20h tem Friends – About Love, e reúne grandes sucessos dos Beatles, uma envolvente versão, emocionante e voltada para plateias exigentes em música ao vivo de qualidade. Já às 21h é a vez do grupo Remobília, projeto que reu?ne mu?sicos do antigo Mo?veis Coloniais de Acaju, muito conhecido dos brasilienses. Na Roda Mágica, o DJ Barata segue durante a noite. Já no domingo, a programação começa no pátio com a alegria do DJ Barata, o coral Bela Vista emociona o público com seus integrantes a partir das 19h. No palco luz, às 19h tem Os Saltimbancos com a agrupação Teatral Amacaca levando a consagrada montagem do espetáculo homônimo dirigido pelo renomado mestre das artes cênicas, Hugo Rodas. Será um momento para encantar e envolver o público de todas as idades com a energia contagiante de um elenco que toca ao vivo todas as músicas desta clássica obra da cultura brasileira. Às 21h é a vez do grupo Os Comparsas, conhecidos por sua versatilidade, uma vez que navegam com igual maestria pelas ondas técnicas do jazz e as cativantes melodias do pop. Na Roda Mágica, segue o agito do DJ Pezão. Confira como ficarão os espaços do Um Sonho de Natal – Esplanada dos Ministérios – Vila do Papai Noel Falar em Natal é pensar no bom velhinho. A Vila do Papai Noel será o destaque, com um espaço dedicada à Casa do Papai Noel, oficinas natalinas para crianças, feira de presentes com expositores locais, chuva de neve artificial, vila gastronômica e uma variedade de shows, incluindo apresentações do renomado Grupo Tholl, conhecido como o “Cirque du Soleil brasileiro”, nos dias 22, 23 e 25 de dezembro. – Praça do Buriti – Presépio de Luz A Praça do Buriti será iluminada com a instalação “Presépio de Luz”, proporcionando um ambiente encantador para visitação, criando uma atmosfera natalina para registro de memórias inesquecíveis. No local, esculturas iluminadas de 4 e 6 metros de altura, relembrando a mensagem de união, fraternidade e amor, que são os verdadeiros significados do Natal. – Praça do Cruzeiro – Roda Mágica Quem podia imaginar uma roda gigante em pleno Eixo Monumental? Com essa ideia ousada, a Praça do Cruzeiro abrigará a Roda Mágica, que oferecerá vistas privilegiadas da cidade. Além disso, o público poderá desfrutar de uma vila de food trucks, música com DJs locais. A participação na roda será gratuita mediante retirada de ingresso pela internet. Serviço Um Sonho de Natal – Período: de sexta (15) a 1º de janeiro de 2024 – Horário: De 17h às 22h – Local: Esplanada dos Ministérios, Praça do Buriti e Praça do Cruzeiro – Entrada: Gratuita todos os dias Ingressos para oficinas infantis, teatro infantil e roda gigante devem ser retirados no site https://nataldebrasilia.com.br/ *Com informações da Secec-DF

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Samba e música clássica fecham programação de aniversário da capital

O encerramento das comemorações aos 63 de Brasília foi regado a samba e música clássica, neste domingo (23), debaixo de muito sol, com samba e música clássica. Durante os três dias de evento, na Praça da Torre de TV, cerca de 80 mil pessoas curtiram a programação oferecida pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec).  “Foram três dias de muita alegria, de muita comemoração”, afirma o titular da Secec, Bartolomeu Rodrigues. “Brasília fez 63 anos, e já estamos pensando nos 64. Foi muito bom. O público compareceu em massa, sem intercorrências, com muita paz, como a cidade merece.” Por sua vez, o secretário de Turismo, Cristiano Araújo, destacou que o evento movimentou a cadeia produtiva do turismo e da cultura nesses três dias de festa. “Foram três dias com muita programação para toda a família, atendendo toda a população, em um evento realizado em parceria com todos os órgãos do GDF, com muita segurança e diversão”, disse.  O grupo Fundo de Quintal foi uma das atrações no último dia da programação especial para comemorar os 63 anos de Brasília | Fotos: Divulgação/Secec Após o sábado nublado, a tarde de domingo garantiu aos brasilienses um dia ensolarado para que todos pudessem curtir o show do grupo carioca Fundo de Quintal. Foi por volta das 14h que Bira Presidente, Ademir Batera, Júnior Itaguay e Márcio Alexandre subiram ao palco para cantar os maiores sucessos de um dos mais influentes conjuntos de samba ainda em atividade. Neste ano, o grupo completa 48 anos. Na Torre de TV [Olho texto=”“Fizemos um show para um dos públicos mais animados que conheço. A energia de Brasília nos motiva a continuar” ” assinatura=”Bira Presidente, líder do Fundo de Quintal” esquerda_direita_centro=”direita”] A energia do show não deixou ninguém parado. As mais de 20 mil pessoas espalhadas pelo gramado da Praça da Torre de TV sincronizavam passos ao som do pandeiro do mestre Bira. O gênero tipicamente brasileiro fez a enfermeira Maura Alves, 55, não parar de sambar.  “Estou adorando”, comemorou. “Na verdade, esse novo formato de eventos nos faz curtir com muito mais tranquilidade. Aproveito para parabenizar o GDF pela organização. Brasília está de parabéns mesmo. Cada vez melhor. A nossa capital merece! Além disso, que espetáculos, hein? Maiara & Maraisa, Joelma e hoje Fundo de Quintal. É pra ninguém ficar parado!”. E não deixar ninguém parado foi a missão do músico Bira Presidente. Aos 86 anos, o fundador do Fundo de Quintal esbanjava simpatia, alegria e muito samba no pé. Em meio às músicas, ele transmitiu mensagens de carinho para o público. “Fizemos um show para um dos públicos mais animados que conheço”, disse. “A energia de Brasília nos motiva a continuar”.  Orquestra Sinfônica A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro subiu ao palco, em frente à Torre de TV, para encerrar a programação do aniversário da cidade Por volta das 18h, os 90 músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) entraram em cena para encerrar as comemorações do aniversário de Brasília. Para celebrar a data, foi executado o clássico Aquarela do Brasil. Logo depois, o secretário de Cultura e Economia Criativa subiu ao palco para participar da apresentação, declamando o poema sinfônico Brasília, Sinfonia da Alvorada, composto em 1959 por Tom Jobim, com letra de Vinícius de Moraes. Regente da OSTNCS, o maestro Cláudio Cohen lembrou que, durante a construção de Brasília, Juscelino Kubitschek resolveu encomendar uma obra que apresentasse a nova capital para o Brasil e para o mundo. Foi assim que surgiu o convite para que Tom e Vinicius passassem alguns dias hospedados no Catetinho e conhecessem mais da cidade projetada em meio ao Cerrado. Assim surgiu a obra. A sinfonia foi recuperada para ser apresentada na festa. “Durante meses, partituras foram reconstruídas, a partir de manuscritos originais decifrados e digitalizados para que, então, os ensaios começassem”, relatou o maestro. “Esse trabalho foi feito por muitas mãos. Contamos com o apoio do Coro Adventista de Brasília, do Coro Infinito e do Coro Supremo Encanto, que cantam a letra que exalta a cidade”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O público se encantou com a remontagem da obra em homenagem à capital, além de clássicos da música brasileira, como obras eruditas de Carlos Gomes e populares de Ary Barroso e de Raul Seixas. Durante a apresentação, o maestro Cohen aproveitou para estimular a familiaridade da plateia com a música clássica: “Ela está presente em nosso cotidiano e é para todas e todos. Além de agradável, pode trazer uma reflexão de cidadania, sempre”. Renato Russo A programação se concentrou na Torre de TV, mas contou com atividades espalhadas por vários equipamentos culturais públicos do DF, como o Espaço Cultural Renato Russo, a Biblioteca Nacional de Brasília, o Museu Nacional, o Centro de Dança e o Memorial dos Povos Indígenas. No Renato Russo, o público pode acompanhar, a partir das 19h, o Sarau Poético e o lançamento do documentário Poemas de Opinião, registro sobre o grupo teatral carioca Opinião, um dos mais importantes do país, cujo auge foi em meados dos anos 1960. Quem passou pelo local ainda pode conferir, na Galeria Parangolé, a exposição Inventando Voos, com curadoria de Marília Panitz e Carlos Silva. Já na Galeria Ruben Valentim, o público se divertiu com a interatividade da exposição De Ver Cidade, Brasília Numa Caixa de Brincar. Criação do coletivo de artistas ENTREVAZIOS, o projeto consiste em uma série de 20 blocos interativos que remetem a uma maquete da ci *Com informações da Secec e da Setur

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Escola de Música de Brasília comemora 59 anos nesta quarta (15)

A Escola de Música de Brasília (EMB) comemora 59 anos nesta quarta-feira (15), com um concerto, a partir das 19h30. O evento está marcado para o Teatro Levino de Alcântara, dentro da própria escola, localizada na 602 Sul. Arte: Escola de Música de Brasília O evento abre a temporada de concertos da série Levino de Alcântara – criador e idealizador da escola – e será transmitido pelo YouTube, no canal da escola (https://www.youtube.com/@escolademusicadebrasilia8048). [Olho texto=”“Setenta e cinco por cento dos nossos alunos são de escolas públicas e de regiões administrativas fora do Plano Piloto. A música é um caminho para se alcançar uma posição social maior, uma condição econômica maior e acesso a outras informações e culturas”” assinatura=”Davson de Souza, diretor da EMB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A fundação da EMB ocorreu em 11 de março de 1974, mas as comemorações têm início nesta quarta-feira com apresentações da banda e da orquestra sinfônicas da escola, do Coro Madrigal de Brasília e da Big Band da EMB. “Poder comemorar os 59 anos de uma instituição desse porte é sempre importante, inclusive pelo ponto de vista do resgate. Preservar tudo o que essa escola já proporcionou para Brasília, para outros lugares do Brasil e até para o mundo, levando nosso nome a instituições importantes. É fundamental lembrar e saber disso”, explica o diretor da escola, Davson de Souza. A Escola de Música de Brasília nasceu da persistência de Levino de Alcântara. O maestro foi um dos primeiros a chegar a Brasília, no início da década de 1960, e formou, junto a outros educadores, a primeira geração de músicos brasilienses. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Levino deu aula no Ginásio Moderno da Caseb, em centros de ensino em Taguatinga e no Elefante Branco, no Plano Piloto. Dessa experiência, criou o famoso Madrigal de Brasília, um dos corais mais respeitados do Brasil, com repertório vocal que abrange todos os períodos da música ocidental. Foi a partir do Madrigal que surgiu a popular EMB. A sede definitiva, na 602 Sul, dispõe de 5,5 mil m², tem nove blocos e dois teatros, um deles com o nome do seu fundador. Além de alcançar o Brasil e o mundo com os alunos formados na escola, a EMB ajudou a democratizar o acesso e o ensino da música. “Setenta e cinco por cento dos nossos alunos são de escolas públicas e de regiões administrativas fora do Plano Piloto. A música é um caminho para se alcançar uma posição social maior, uma condição econômica maior e acesso a outras informações e culturas”, acrescenta o diretor da escola.

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Orquestra Sinfônica apresenta último concerto didático de 2022

Na manhã desta quinta-feira (1º), estudantes de seis escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal vivenciaram uma experiência inesquecível embalada pelo som da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS). A apresentação gratuita ocorreu no Teatro Plínio Marcos, no Eixo Cultural Ibero-Americano, e fez parte do projeto Concertos Didáticos, promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e pela Secretaria de Educação. Acompanharam o concerto jovens estudantes de seis escolas públicas do Paranoá, Santa Maria, Sobradinho, Cidade Estrutural e Asa Norte | Fotos: André Luís/Secec O evento foi o último concerto do projeto a ser realizado em 2022 e teve como objetivo compartilhar com os estudantes a magia da música, a cultura das apresentações de orquestra e ainda apresentar o som dos diversos instrumentos que a compõem, abrindo caminhos para a formação de plateia. [Olho texto=”“Os jovens ficam emocionados, pois é um universo completamente diferente do que eles têm no dia a dia. O maestro encanta as crianças, desde o começo. É um momento ímpar”” assinatura=” Ilane Nogueira, coordenadora de ações culturais do projeto de Ampliação da Educação em Tempo Integral no DF,” esquerda_direita_centro=”direita”] “O projeto reúne crianças de escolas públicas e até de algumas áreas rurais do Distrito Federal, que nem sempre têm oportunidade de acompanhar uma apresentação da orquestra. Aqui a gente apresenta e mostra os instrumentos para que elas saibam como funciona, na prática, um concerto musical. Além disso, é uma oportunidade de apresentar esse espaço, o Teatro Plínio Marcos, para a comunidade”, explica o maestro Claudio Cohen. Acompanharam o concerto jovens estudantes de seis escolas públicas do Paranoá, Santa Maria, Sobradinho, Cidade Estrutural e Asa Norte. A apresentação durou cerca de duas horas e emocionou a todos. No programa, estiveram trilhas sonoras de filmes e grandes nomes da música nacional e internacional, como a banda de rock britânica Beatles e o compositor e cantor brasileiro Luiz Gonzaga. O projeto dos Concertos Didáticos acontece desde 2016 e já atendeu a mais de 12 mil estudantes em todo o DF. A iniciativa, no entanto, foi interrompida por causa da pandemia de covid-19. Ilane Nogueira, coordenadora de ações culturais do projeto de Ampliação da Educação em Tempo Integral no DF, explica que foram sete apresentações no segundo semestre de 2022, atendendo a mais de 3 mil crianças. No concerto, os estudantes têm oportunidade de conhecer os instrumentos e saber como funciona, na prática, um concerto musical “Estamos retomando o projeto neste período pós-pandemia e tem sido muito bom. Os jovens ficam emocionados, pois é um universo completamente diferente do que eles têm no dia a dia. O maestro encanta as crianças desde o começo. É um momento ímpar”, destaca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para Miriam Alves, coordenadora pedagógica da Escola Classe 01 Porto Rico, de Santa Maria, esse tipo de programação é enriquecedor e de grande valia. “As crianças só têm acesso a um tipo de música. E o projeto é ótimo para o crescimento pessoal, uma experiência diferente, para que, ao crescer, elas possam escolher por ter vivenciado isso”, comemora. Os Concertos Didáticos continuam suas atividades em 2023, dando continuidade a uma ação de sucesso que já atendeu mais de 12 mil estudantes. A participação das escolas é feita por agendamento e segue uma lista de espera organizada pela Secretaria de Educação. A intenção, segundo o maestro Cláudio Cohen, é ampliar o programa, com a realização de mais apresentações ao longo do ano. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF

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Banco lança programa de apoio à cultura

Brasília, 15 de setembro de 2022 – No mês em que completa 56 anos, o BRB apresentou o BRB Cultural, projeto que prevê uma série de ações de fomento à cultura, entre as quais análise da viabilidade para investimentos no setor até 2025. Com isso, o Banco de Brasília atuará em defesa dos valores culturais e afetivos da capital federal, símbolo da modernidade e reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade. O banco público vai estudar o desenvolvimento de ações de apoio à reforma da Sala Villa Lobos, do Teatro Nacional, de modernização da Orquestra Sinfônica, de investimento na 55ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, entre outras estratégias para espaços culturais. BRB irá atuar com programação diversificada e estratégias de ações nos museus de Brasília, entre os quais o Museu Nacional da República | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Segundo o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, o intuito é estimular o DF como polo cultural e de entretenimento, atraindo mais turistas e gerando emprego e renda, “objetivos estatutários do BRB como banco público”, explica o gestor. [Olho texto=”“A parceria com o BRB tem um significado muito importante, ainda mais por toda a memória afetiva que o banco carrega junto à cidade. Temos muitos motivos para agradecer, pois era justamente o que faltava para concluirmos os projetos que farão a cultura do Distrito Federal romper fronteiras”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos trabalhando para construir um programa que, certamente, vai transformar a realidade de Brasília. Esta será uma contribuição importante para a cultura local, pois fortalecerá os laços emocionais de vínculo dos nossos clientes com a cidade. A cultura faz com que sejamos mais humanos. Por isso, agora, passaremos a cuidar, também, da alma das pessoas, adentrando um campo da sociedade tão amplo e cheio de significados”, afirma Costa. “A parceria com o BRB tem um significado muito importante, ainda mais por toda a memória afetiva que o banco carrega junto à cidade. Temos muitos motivos para agradecer, pois era justamente o que faltava para concluirmos os projetos que farão a cultura do Distrito Federal romper fronteiras. Além de mostrar para todo o país a importância, a diversidade e tudo aquilo que a produção cultural carrega, como geração de emprego, geração de renda e o bem-estar da população em geral”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Outros espaços culturais De acordo com o memorando assinado na terça-feira (13), a Sala Villa Lobos, principal espaço do Teatro Nacional e o único de ópera e ballet da cidade, com capacidade para 1.407 pessoas, deve ser amplamente reformado e preparado para receber grandes espetáculos. O BRB Cultural também apoiará a modernização da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro. Além do Teatro Nacional, o BRB pretende atuar com programação diversificada e estratégias de ações nos museus de Brasília: Museu Histórico, Espaço Lúcio Costa, Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, Memorial dos Povos Indígenas, Museu de Arte de Brasília, Museu do Catetinho, Museu Nacional da República e Museu Vivo da Memória Candanga. O BRB Cultural prevê, ainda, a realização de um edital de ocupação dos espaços públicos culturais, com o objetivo de promover a democratização e a formação de plateia por meio de produtos artísticos e culturais acessíveis à população do DF. *Com informações do BRB

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Concha Acústica celebra 200 anos da Independência

[Olho texto=”“É uma imensa satisfação fazer esse concerto de abertura das celebrações do bicentenário da Independência do Brasil” ” assinatura=”Claudio Cohen, regente da OSTNCS” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), a Fundação Nacional de Artes (Funarte) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) promovem, na próxima terça-feira (21), às 20h, na recém-reformada Concha Acústica, uma celebração pelos 200 anos da Independência do Brasil. Um concerto apresentado pela Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) marcará o evento. O tenor carioca Saulo Laucas, formado pela UFRJ, está entre os destaques da orquestra, apresentando um repertório alusivo à data. “Para a OSTNCS, é uma imensa satisfação fazer esse concerto de abertura das celebrações do bicentenário da Independência do Brasil”, afirma o regente da orquestra, maestro Claudio Cohen. Recém-reformada, Concha Acústica será palco de uma homenagem à Independência | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Na parte nacional, o programa apresenta obras do baiano José Joaquim de Souza Negrão, do carioca José Maurício Nunes Garcia, do paulista Antônio Carlos Gomes e do mineiro João de Deus Castro Lobo – todos compositores com trabalhos que, de diferentes formas, têm relação com a data histórica. Entre os compositores internacionais, estão o português Marcos Portugal, o italiano Gioachino Rossini e o belga César Franck. Parcerias O concerto faz parte das ações do programa Bossa Criativa – Arte de Toda Gente, que, além de Brasília, tem como em foco ações de artes integradas no Rio de Janeiro e em Paraty (RJ), Ouro Preto e Belo Horizonte (MG), São Miguel das Missões (RS), Olinda (PE), São Cristóvão (SE), São Luís (MA) – todas cidades consideradas patrimônio mundial e cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Vinculada ao Ministério do Turismo, a Funarte é uma das principais fontes de fomento às artes no Brasil. Atualmente, abrange as áreas de circo, dança, teatro, música, concertos, artes populares e visuais. Programar atividades destacando datas históricas importantes faz parte da agenda da instituição, que visa preservar a memória artística nas cidades brasileiras. “É simbólico fazer esta comemoração aqui em Brasília, porque será o início da programação dos 200 anos da Independência do Brasil por parte da Funarte, e não poderia haver um lugar mais adequado que a capital do país”, afirma o diretor do Centro de Música da Funarte, Bernardo Guerra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Coordenador da parceria Arte de Toda Gente entre a Funarte e a UFRJ, o diretor artístico da Escola de Música da UFRJ, Marcelo Jardim, explica que o propósito é integrar o tripé da universidade – pesquisa, ensino e extensão –  com projetos de acessibilidade, manutenção e formação de artistas em diversas localidades. “Esta celebração dos 200 anos da Independência do Brasil é uma ação muito importante porque trata do surgimento do que nós chamamos de arte, cultura, e do nosso perfil como povo”, avalia. “É também fundamental celebrar as parcerias entre a UFRJ e as demais instituições envolvidas.” Para assistir ao concerto, basta retirar o ingresso, gratuitamente, pela plataforma https://www.oquevemporai.com/. O evento terá transmissão ao vivo pelo canal do Arte de Toda Gente no YouTube. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Público abraça a Concha Acústica

O pôr do sol da tarde da quinta-feira (19) anunciou a noite especial que estava por vir com a reabertura da Concha Acústica, fechada desde março de 2020 por conta da pandemia da covid-19. Antes mesmo da abertura dos portões para a entrada do público, nos ensaios, a passagem de som e o clima de camarim davam o tom de uma retomada, que encheu o espaço de felicidade. Depois de um longo tempo afastados, artistas e plateia se encontraram numa noite multicultural. Entre os presentes, estavam o governador, Ibaneis Rocha, a primeira-dama, Mayara Noronha Rocha, e o vice-governador, Paco Britto. Nathália Chagas se sentiu realizada ao dançar ao lado da orquestra, na Concha Acústica | Foto: Divulgação/Secec As bailarinas do grupo de Ballet Mylene Leonardo, de Santa Maria, não escondiam o “frio na barriga”. De 7 a 15 anos, as meninas recebiam atentas as últimas orientações para atuar ao lado da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro (OSTNCS). Cheia de lembranças, a bailarina Nathália Chagas, 26 anos, contou que esteve na concha com seus pais, quando era menina. “Esse processo é sensacional. O preparo e a ansiedade de montar a coreografia e dançar ao lado da orquestra, um sonho realizado, me dão a certeza da minha escolha: a dança”. Com trajes de palhaço, o artista circense Ankomárcio Saúde, do Grupo Artetude, anunciou a abertura da festa e trouxe a irreverência do circo para receber os 1.500 espectadores que ocuparam, com segurança, os bancos da concha. A programação foi variada e começou com os artistas circenses Ankomárcio e Ruiberdan | Foto: Divulgação/Secec De São Sebastião, Ankomárcio e o irmão Ruiberdan revelaram o orgulho de pisar no mesmo palco que abrigou estrelas da cultura nacional, como Roberto Carlos, Tim Maia, Elis Regina, Rita Lee e Djavan. Os Irmãos Saúde abriram o show de Alceu Valença na Concha, em 2013, no Festival das Águas. Saudaram ainda a Secretaria de Cultura e Economia Criativa por ter composto uma programação com agentes culturais de diversas regiões administrativas do DF. “Essa diversidade demonstra que a Concha Acústica é um espaço para os artistas de Brasília. Este é um espaço da arte produzida na nossa cidade. É democrático e ao ar livre, para ser usado por diversas linguagens”, destacou Ankomárcio. De calhambeque a evidências Sentado na primeira fila, o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, não escondia a emoção durante a retomada das atividades do espaço, ficando de pé, por diversas vezes, para aplaudir cada atração. “Ao devolver a atividade cultural para o DF, esta noite de estreia é como um afago no coração de cada cidadão”, apontou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Uma das estrelas da noite, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro voltou ao calor presencial com uma composição reduzida de 25 musicistas de cordas e percussão e foi acarinhada pelo público. No rol de composições, além do alegro Eine Kleine Nachtmusik de Mozart, um desfile de obras emblemáticas em diálogo com a história da concha, como a Jovem Guarda. Do repertório de Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléia, que tocaram naquele mesmo palco em 1967, a orquestra executou Pode Vir Quente que Eu Estou Fervendo, Pare o Casamento, Festa de Arromba e Calhambeque. A acompanhante pedagógica e moradora do Jardim Botânico Aline Lucena Leal, 26 anos, emocionou-se ao assistir o pot-pourri da Jovem Guarda. Aline tem sentimentos cativos pelo movimento musical dos anos 1960, de quem sua avó Alane era grande fã. “Sempre tive vontade de vir aqui porque minha avó conta desse show da Jovem Guarda que presenciou na concha.” A apresentação da orquestra levou a plateia a cantar em coro Evidências, de Chitãozinho e Xororó, que contou com a participação do cantor Fábio Viana. Ao final, o maestro conduziu uma homenagem à obra de Renato Russo e da Legião Urbana, com Será e Que País é Esse?. O público acendeu as luzes dos celulares e pediu bis, prontamente atendido pelo emocionado maestro Claudio Cohen. Público e músicos com máscaras e distanciamento em função da covid | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Lembro-me que nos anos 1980, eu estive neste palco, na época como violinista da orquestra, em concertos com o maestro Claudio Santoro, que fundou a OSTNCS. Para todos nós, esta noite é uma memória afetiva”, revelou Cohen. Diversidade ao ar livre Visivelmente emocionado, o público respeitou as normas de segurança, com ocupação de bancos alternados, e uso de máscara. Havia famílias com crianças e bebês, casais de namorados, grupos de amigos. Todos para prestigiar a volta de um equipamento simbólico na cidade, totalmente recuperado numa manutenção de R$ 422 mil realizada pela Secec. “Este aqui é o espírito de Brasília, a cidade tem vocação para atividades ao ar livre. Temos muito espaço para que a população se manifeste de diversas formas. Não somente politicamente, como também manifestações de forma artística e cultural. Aqui na concha, por exemplo, nós já tivemos espetáculos belíssimos. Por isso a reinauguração é tão importante”, conta José Sóter, 68, professor aposentado e poeta. Diretora do grupo de dança Orbital, Larissa Hollywood, 32 anos, esteve na Concha Acústica em shows de brasilienses renomados, como Zélia Duncan e o grupo de reggae Natiruts. “Chegar aqui e estar no palco para abrir um espaço que ficou fechado durante a pandemia é um momento simbólico e emblemático. Estamos testemunhando que a cultura do DF está sendo descentralizada, com a presença de vários grupos de fora do centro de Brasília”, destacou Larissa, que tinha, na coreografia, dançarinos LGBTQIA+.   *Com informações da Secec

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Orquestra sinfônica traz piano e vozes femininas em agosto

Com a presença forte do piano e da voz feminina soprano como solista, a programação de agosto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), promete ser impecável. Sempre às terças-feiras, às 20h, no canal da secretaria no YouTube, as apresentações são garimpadas dentro do acervo de concertos em tempos presenciais. A soprano Laetitia concluiu o mestrado na prestigiada Juilliard School, em Nova York | Fotos: Divulgação/Secec No dia 24, a voz da soprano francesa Laetitia Grimaldi é a estrela. Ela interpreta obras do compositor brasileiro Ricardo Calderoni, inspiradas em poemas de Luís Carlos Alcoforado, e também o clássico Summertime, da ópera Porgy and Bess, de George Gershwin (1898-1937). No Distrito Federal, Laetitia cantou em datas diferentes. No Iate in Concert, em junho de 2018 (Summertime e Bossa); e, na Escola de Música de Brasília (EMB), em dezembro do mesmo ano, quando interpretou a música Corpo de Criança. [Olho texto=”“Foi um prazer e uma honra trabalhar com o maestro Cohen nesses dois concertos, uma alegria participar da orquestra, que tem grandes músicos”” assinatura=”Laetitia Grimaldi, soprano” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outra soprano, Raquel Fortes, interpretou Sonho, também da dupla Calderoni-Alcoforado, no Santuário Dom Bosco. Essa apresentação também está na programação do dia 24. “Foi um prazer e uma honra trabalhar com o maestro Cohen nesses dois concertos, uma alegria participar da orquestra, que tem grandes músicos”, testemunhou Laetitia. A soprano cresceu entre Lisboa (Portugal) e Londres (Inglaterra). Licenciou-se em Nova York (EUA), na Manhattan School of Music, e concluiu o seu mestrado na mesma cidade, na prestigiosa Juilliard School. “Fiquei honrada por ter interpretado músicas de diferentes estilos, de Berstein a Mahler. Foi um grande privilégio fazer a première mundial do brilhante e jovem compositor Ricardo Calderoni”, disse. [Olho texto=”Nesta terça-feira (3), a Orquestra brinda à chegada de agosto com a abertura da ópera Tannhauser, de Richard Wagner” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Calderoni é compositor em residência da orquestra e dirige projetos socioculturais junto a milhares de crianças. A cantora também destacou a relação da OSTNCS com a audiência em Brasília: “Foi maravilhoso ver como a orquestra brinda a cidade com grandes performances e como o público aprecia esses eventos. Espero voltar a Brasília para repetir a experiência”. Ópera de abertura Nesta terça-feira (3), a orquestra brinda à chegada de agosto com a abertura da ópera Tannhauser, de Richard Wagner. “Um dos mais célebres compositores de óperas de todos os tempos”, ressalta o maestro Cláudio Cohen. O maestro lembra que Wagner (1813 — 1883) inovou em vários sentidos, tanto na grandiosidade das suas óperas, algumas das quais chegam a durar mais de cinco horas, quanto na parte cênica e na evolução das técnicas de composição inovadoras para a sua época, a segunda metade do século 19. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Essa abertura é de grande dificuldade de execução e demonstra a maturidade técnica e artística elevada da nossa orquestra”, emendou. Na terça da próxima semana (10), será a vez do Concerto nº 1 para Piano e Orquestra, de Sergey Rachmaninov (1873-1943), com solo de piano do instrumentista radicado em Brasília Fernando Calixto. Sobre o artista russo, expoente do romantismo, Cohen explicou que “era um pianista virtuoso e dedicou a maior parte de suas composições a este nobre instrumento”. Calixto interpreta o russo Rachmaninov, no dia 10. O pianista fez doutorado em São Petersburgo Doutor com excelência em performance pelo Conservatório Rimsky Korsakov, em São Petersburgo, Calixto disse que “esse concerto traz elementos típicos do romantismo russo, como sentimentos de nostalgia e de amor à pátria” e que a peça “é de uma beleza singular”, destacando “principalmente o segundo movimento, quando há uma entrada fantástica da orquestra”. No dia 17, a OSTNCS apresentará “uma das mais belas sinfonias do compositor alemão Robert Schumann”, anunciou Cohen. A Sinfonia nº 3, Renana, de Schumann (1810-56), tem “um caráter vibrante e festivo”, pontuou Foi inspirada na catedral de Colônia (Alemanha), que o compositor visitou em duas ocasiões em 1850, na segunda para a elevação do arcebispo da cidade a cardeal. A literatura sublinha na obra a combinação de riqueza de detalhes em gradual transição entre a perplexidade e o entendimento contemplativo. Fechando o mês (31), a audição será com o pianista coreano Kim-Woo Paik na interpretação do elogiado Concerto para Piano em Sol Maior de Maurice Ravel (1875-1937). Programação 3/8 Richard Wagner – Abertura da ópera Tannhauser Maestro Cláudio Cohen Gravação original: Teatro Pedro Calmon, 11/10/2016 10/8 Sergey Rachmaninov – Concerto nº1 para Piano e Orquestra Solista – Fernando Calixto Maestro Cláudio Cohen Gravação original: Auditório Planalto, 29/3/2016 17/8 Robert Schumann – Sinfonia nº3 – Renana Maestro Cláudio Cohen Gravação original: Auditório Planalto 29/3/2016 24/8 George Gershwin – Summertime – com a soprano Laetitia Grimaldi Música de Ricardo Calderoni e letra de Luís Alcoforado. Bossa – cantora Laetitia Grimaldi Corpo de Criança – Laetitia Grimaldi Escola de Música de Brasília Maestro Cláudio Cohen Sonho – cantora Raquel Fortes Maestro Christian Schulz Gravação original: Santuário Dom Bosco 31/8 Maurice Ravel – Concerto para Piano e Orquestra em Sol Maior Gravação original: Teatro Pedro Calmon – Concerto Coreano (11/10/2016) Solista – Kun-Woo Paik Maestro Cláudio Cohen *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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A orquestra e as guerras da Espanha e de Canudos, em julho

A programação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS), no canal do YouTube, em julho celebra produções conjuntas com outros países por meio das embaixadas em Brasília. A organização de concertos é uma das formas de parceria realizada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), juntamente com as representações internacionais sediadas na capital. A violinista Barbara Galante se apresenta no dia 13, no Concerto Austríaco | Fotos: Divulgação/Secec Neste mês, o ponto alto será no dia 20, com um trecho da ópera “For Whom The Bells Toll” (Por quem os Sinos Dobram), composta pelo estadunidense Brian Gundstrom, baseada no livro do escritor Ernest Hemingway (1899-1961). Trata-se de uma iniciativa entre Brasil e Estados Unidos, com o corpo sinfônico nacional sendo encorpado por solistas e intérpretes do outro lado do equador. [Olho texto=”No mesmo dia, os seguidores da OSTNCS no canal poderão assistir a um vídeo que documenta, a partir de uma série de entrevistas, como surgiu a ideia da colaboração entre os artistas dos dois países” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Juntos,  mas remotamente, gravaram um trecho da ópera nomeada “Robert Jordan Doesn’t Teach English”, que conta a história do personagem que representa Hemingway, um professor de espanhol, na luta contra o fascismo na Guerra Civil Espanhola (1936-1939), eixo do clássico da literatura mundial. No mesmo dia, os seguidores da OSTNCS no canal poderão assistir a um vídeo que documenta, a partir de uma série de entrevistas, como surgiu a ideia da colaboração entre os artistas dos dois países. O regente da OSTNCS, Cláudio Cohen, aparece entre os participantes ouvidos pela diretora da Ópera de Seatle, Christina Scheppelmann, encarregada de puxar o fio condutor da narrativa. Um outro vídeo fecha a programação do dia. Trata-se do poema para orquestra “Contentment”,  também de Brian Gundstrom, gravado em Brasília em 2016. “Canudos” abre a programação Nesta terça (6), o público poderá rever outra versão musical de um confronto épico: “Canudos, Poema Sinfônico”, do trompista da OSTNCS, Fernando Morais. Um poema sinfônico é uma obra orquestral baseada em narrativa extramusical. O próprio instrumentista diz que “esse é o primeiro concerto brasileiro para trompa e orquestra sinfônica”. Desde 2000, Morais atua como trompista da OSTNCS e é professor da Escola de Música de Brasília (EMB). “Esse episódio terrível nunca havia sido retratado em música por nenhum compositor da época”, explica o trompista Fernando Morais sobre “Canudos, Poema Sinfônico” Fernando informa que o poema sinfônico ganhou resenha internacional, e foi classificado como uma das grandes obras para o trompete. A duração aproximada é de 26 minutos, escrita em três movimentos. A motivação para a peça ocorreu há 30 anos, quando Morais conheceu um homem que era descendente direto das pessoas que participaram da guerra. “Esse episódio terrível nunca havia sido retratado em música por nenhum compositor da época”, justifica. “Canudos”, de 2018, traz uma orquestração grande e complexa, utilizando vários instrumentos de percussão. Ele explica que, para a composição do poema sinfônico, foram utilizados pequenos quadros imaginários que retratam cenas em sequência, começando com o cenário da seca e seguindo para outros marcadores, como por exemplo o homem do sertão cercado pela Caatinga, a aparição do líder Antônio Conselheiro, os embates entre jagunços e expedições militares, o massacre do vilarejo e o cortejo fúnebre. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O restante do mês No dia 13 de julho, é a vez do Concerto Austríaco, que executará de Louis Spohr (1784-1859) o “Concerto para Quarteto de Cordas e Orquestra”. A audição, gravada em 2016, tem a presença de solos do Quarteto Auner, composto naquele ano por Daniel Auner (primeiro violino), Barbara Galante Auner (segundo violino), Natalia Binkowska (viola, hoje substituída por Nikita Gerkusov) e Konstantin Zelenin (violoncelo). Barbara explica que o compositor, regente e violinista alemão, foi um músico conservador para sua época, cujas peças lembram um pouco o estilo de Mendelssohn e Schumann. Sobre esse concerto para quarteto e orquestra, pontua que ele “explora o virtuosismo individual de cada solista, desafiando a técnica de cada um com escalas e arpejos, sem perder o estilo romântico charmoso e um certo apelo melódico”. [Olho texto=”“Podemos dizer que em julho teremos uma série de concertos que demonstram a versatilidade da OSTNCS em suas parcerias celebradas com outros países”” assinatura=”Cláudio Cohen, regente da OSTNCS” esquerda_direita_centro=”direita”] No dia 27, a OSTNCS apresenta, de Johannes Brahms (1833-1897), o “Concerto para Violino e Orquestra Op.77”, com solo de Oscar Bohorquez. O músico relata que o concerto foi escrito para o compositor húngaro Joseph Joachim, que na época tocou também concertos recitais com Brahms ao piano. Oscar conta que, para o concerto de Brahms, Joachim escreveu a cadenza, passagem virtuosística, na qual o solista tem oportunidade de exibir sua técnica. “O resultado é que o concerto funciona muito bem para o solista”, resume Oscar, que toca um violino de Guarneri del Gesù do ano 1729 e um arco de Dominique Peccatte de 1845. “Podemos dizer que em julho teremos uma série de concertos que demonstram a versatilidade da OSTNCS em suas parcerias celebradas com outros países”, finaliza Cohen. Programação Canal do YouTube 6/7 Fernando Morais – Canudos Poema Sinfônico Cine Brasília (28/08/2018) Regência – Fernando Morais 13/7 Concerto Austríaco Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro Solista – Quarteto Auner Daniel Auner – Barbara Galante (violinos) Natalia Binkowska (viola) Konstantin Zelenin (violoncelo) Regente – Alejandro Orellana Centro Cultural da ADUnB – Universidade de Brasília (4/10/2016) 20/7 Brian Gundstrom – “Robert Jordan Doesn’t teach English” cena da opera “For whom the bells tolls” baseada na obra do escritor Ernest Hemingway. Regência- Cláudio Cohen Solistas – Alan Naylor, Eliza Bonet, Malte Roesner, Aurélio Dominguez, Lori Sen, Jose Sacin, Antony Zwerdling e Gustavo Ahualli. Entrevista para “Robert Jordan Doesn’t Teach English”, conduzida por Christina Scheppelmann “Contentment”, Poema para Orquestra Concerto Americando Brian Grundstrom – Regência – Jeffrey Dokken (Teatro Pedro Calmon – 13/12/2016) 27/7 Johannes Brahms concerto para violino e orquestra Op.77 Solista – Oscar Bohorquez Regência – Cláudio Cohen Cine Brasília (23/7/2016)   *Com informações da Secec

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Orquestra Sinfônica apresenta concerto inédito nesta terça

Outras gravações serão apresentadas no mês de abril | Foto: Divulgação/Secec [Olho texto=”“Para a OSTNCS é uma ótima oportunidade valorizar esse espaço maravilhoso, com jardins de Burle Marx e as belas esculturas de Alfredo Ceschiatti e Marianne Peretti”” assinatura=”Cláudio Cohen, maestro da OSTNCS” esquerda_direita_centro=”direita”] A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) apresenta nesta terça-feira (30), às 20h, no canal no YouTube, a “Serenata Opus 44?, de Antonín Dvo?ák (1841-1904), gravada no Foyer da Sala Villa-Lobos, no Teatro Nacional, antes do decreto de fechamento de todos os espaços culturais da Secec, em razão do agravamento da pandemia da covid-19. A Sinfônica realizou uma série de gravações em fevereiro no foyer, algumas das quais estarão na programação de abril, que será divulgada na próxima semana. “Para a OSTNCS é uma ótima oportunidade valorizar esse espaço maravilhoso, com jardins de Burle Marx e as belas esculturas de Alfredo Ceschiatti e Marianne Peretti”, explica o maestro Cláudio Cohen. “O Foyer da Sala Villa-Lobos já foi palco de vários concertos e eventos culturais como, por exemplo, o Projeto Sarau nos anos 90”, lembra o regente. “Nos grandes teatros do mundo, tais como o Teatro Colón (Buenos Aires) e o Theatro Municipal de São Paulo, é um hábito ter evento de música de câmara nesses espaços”, acrescenta. Sobre a experiência de gravar no local,  Claudio Cohen afirma que existem muitas possibilidades sonoras e de luz a serem exploradas no espaço. “A acústica é bem viva e reflexiva, e a luz tem variações vibrantes de cores durante o dia. Os músicos, às vezes, sofrem um pouco com o barulho externo, o que é compensado com microfonação e as dinâmicas acústicas das obras executadas”, revela o maestro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O regente explica que o foyer comporta diversas formações de câmara de até 45 músicos, com cordas, madeiras, metais e percussão. “Mas temos priorizado formações camerísticas de até 25 músicos”, revela, em respeito às medidas de distanciamento social necessárias ao enfrentamento da crise sanitária. No momento, o Foyer segue fechado para novas gravações. Link do canal *Com informações da Secec

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