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PANDEMIA

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Adolescentes de Samambaia terão acesso a cursos profissionalizantes gratuitos

Pensando em transformar potenciais humanos em conquistas, 300 adolescentes de Samambaia, entre 14 e 18 anos incompletos, vão receber da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) formação e capacitação em cursos profissionalizantes nas áreas de administração, varejo e comércio, alimentação, monitoria e recreação. Os termos do projeto Novo Caminhar, Novas Oportunidades, da Sejus, em parceria com a organização da sociedade civil (OSC) Casa Azul, foram publicados no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (18). Projeto investe na reinserção de jovens no mercado; conforme estudos do IPEDF, brasilienses entre 15 e 29 anos tiveram dificuldades para trabalhar durante a pandemia | Foto: Divulgação/Sejus-DF O objetivo principal é contribuir para que 30% dos adolescentes em situação de vulnerabilidade sejam inseridos no mercado de trabalho. Para tanto, serão investidos R$ 970 mil, advindos do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente (FDCA/DF), dentro do prazo de vigência de 13 meses, vigorando desde o dia 14 deste mês e com término previsto para 14 de abril de 2026. O valor também será aplicado na manutenção dos espaços de atendimento da Casa Azul e na aquisição de bens de consumo e permanentes, para que se oferte tanto um espaço adequado e salubre aos educandos quanto materiais necessários para execução das atividades. Todas essas iniciativas pretendem, juntas, assegurar a promoção, proteção, garantia e defesa dos direitos humanos da criança e do adolescente. Preenchendo lacunas De acordo com dados do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF/Codeplan) apresentados no plano de trabalho da ação, brasilienses entre 15 e 29 anos enfrentaram dificuldades para ingressar no mercado profissional durante a pandemia. O desemprego total entre maio de 2020 e abril de 2021 foi de 35,2%. “Precisamos olhar para a juventude como protagonista da transformação social que desejamos” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Esse cenário se estendeu após a pandemia, refletindo, principalmente, uma lacuna no aprendizado e na promoção de oportunidades igualitárias para jovens de baixa renda. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), adolescentes que perderam emprego ou aulas escolares durante a pandemia do coronavírus correm o risco de carregar um “efeito cicatriz” em suas vidas profissionais. “Os adolescentes são parte essencial da construção de uma sociedade mais justa e inovadora”, analisa a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Investir na educação e capacitação de jovens é garantir que tenham oportunidades reais de crescimento, por isso priorizamos que cursos profissionalizantes sejam ofertados para esse público. Precisamos olhar para a juventude como protagonista da transformação social que desejamos.” *Com informações da Sejus-DF

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Pagamento de auxílio-funeral soma quase R$ 32 milhões desde 2020

O Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev-DF) pagou R$ 31,8 milhões em auxílio-funeral em um período de quatro anos e meio, de janeiro de 2020 até junho deste ano, em um total de 3.328 processos. Só no primeiro ano da pandemia de covid-19, Iprev-DF liberou R$ 6,5 milhões em auxílio-funeral | Foto: Divulgação/Iprev-DF O período com mais dispêndio de recursos foi registrado nos três primeiros anos da pandemia de covid-19, quando houve mais mortes – principalmente em 2021, o ano mais agudo da crise sanitária, com 1.007 falecimentos – e liberação de R$ 7,9 milhões em benefícios. Em 2020, primeiro ano da pandemia da  ovid-19, foram liberados R$ 6,5 milhões em auxílio-funeral, com um total de 572 processos. Em 2022 foram 790 processos e um montante de R$ 6,7 milhões em benefícios. Em 2023 foram liberados R$ 7 milhões em 611 processos. E, nos primeiros cinco meses deste ano, foram pagos 348 benefícios, com um total de R$ 3,4 milhões. O auxílio-funeral corresponde ao valor bruto do último contracheque do falecido. O pagamento geralmente é feito ao familiar que requerer o benefício, seja cônjuge ou filho. No caso dos demais familiares, como pai, mãe ou sobrinho, o reembolso é pago com apresentação de comprovantes de despesas, como taxa de sepultamento, despesas funerárias. Não estão previstas como reembolso despesas de ornamentação ou exumação, além de compra de túmulos/jazigos. ‌O Iprev-DF é responsável pelo pagamento de auxílio-funeral a familiares de servidores aposentados falecidos de órgão ou entidade do Governo do Distrito Federal, vinculado ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) do DF, exceto Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, porque os servidores das forças de segurança são pagos com recursos do Fundo Constitucional, repassado pelo governo federal. ‌O agendamento para o atendimento pode ser feito junto ao Iprev-DF pelo telefone (61) 3105-3446, para entrega do requerimento de solicitação do auxílio-funeral. O requerente do auxílio-funeral deverá apresentar os seguintes documentos: ‌⇒ Certidão de óbito; ⇒ Carteira de Identidade ou Carteira Nacional de Habilitação e CPF do falecido; ‌⇒ Nota Fiscal das despesas funerárias, em nome do requerente ‌⇒ Dados bancários do requerente. ‌O prazo de atendimento no Iprev-DF é de 48 horas após análise do requerimento, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e 13h às 17h, no seguinte endereço: Setor Comercial Sul (SCS), Quadra 09, Torre B, 1º andar, Edifício Parque Cidade Corporate.  *Com informações do Iprev-DF

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Livro conta história de superação de aluno do RenovaDF que viveu nas ruas

Quando chegou ao Distrito Federal vindo de Alta Floresta (MT), Eliezer Pereira da Silva, 33 anos, esperava encontrar um futuro mais promissor. Porém, o ano era 2020, e, em meio à pandemia, ele acabou se frustrando com aquele cenário instável e cada vez mais incerto com o avançar da covid-19 em todo o planeta. Vagou pelas ruas da capital por dois anos e encontrou nos centros de referência especializados para população em situação de rua (Centros Pop) um suporte para se restabelecer. Na manhã desta terça-feira (7), ele lança seu primeiro livro, contando essa história de superação. [Olho texto=”“Nosso objetivo é justamente que esses programas e serviços sirvam para que as pessoas em situação de vulnerabilidade consigam alcançar o protagonismo necessário para retomar a autonomia em suas vidas”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Você não precisa estar pronto para começar relata esse período em que Eliezer precisou ficar em casas de passagem até a situação atual. Com experiência em mídias digitais, ele ingressou no programa RenovaDF e, com a primeira bolsa, alugou uma quitinete em São Sebastião e comprou um notebook e um colchonete. “Teve um dia em que cheguei em casa e comecei a escrever sobre minha situação, pois eu queria mostrar para outras pessoas que, seja qual for seu objetivo, comece, dê o primeiro passo – o resto vai vir”, destaca. No segundo mês, ele começou um podcast por conta própria e, no terceiro, mobiliou sua casa. O escritor é beneficiário do Bolsa Família, o que o ajuda a complementar a renda. “Em qual lugar no Brasil você teria esse incentivo? Eu encontrei total apoio aqui, na renda, na oportunidade de fazer um curso profissionalizante e no suporte socioassistencial no Centro Pop. Hoje, eu ando com minhas próprias pernas, pois, no começo, tive o apoio necessário do Estado”, comemora. Eliezer Pereira da Silva: “Em qual lugar no Brasil você teria esse incentivo? Eu encontrei total apoio aqui, seja na renda, na oportunidade de fazer um curso profissionalizante e seja no suporte socioassistencial no Centro Pop” | Foto: Divulgação/Sedes-DF Programas e serviços O RenovaDF é um programa que se mantém continuamente desde 2021, com mais de 1,6 mil equipamentos restaurados durante os cursos. Ele busca atender pessoas em situação de vulnerabilidade social, como desempregados, imigrantes, cidadãos em situação de rua e originários do sistema prisional. No início deste mês, mais de 2 mil pessoas iniciaram o quinto ciclo de 2023. A iniciativa, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet), é executada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do DF (Senai) e qualifica pessoas desempregadas com o curso Auxiliar de Manutenção. Já os Centros Pop (Taguatinga e Plano Piloto) funcionam diariamente a partir das 7h e servem como ponto de apoio durante o dia para quem vive ou sobrevive nas ruas. Nesse centro, é possível acessar espaços para guarda de pertences, higiene pessoal, alimentação (café da manhã, almoço e lanche) e provisão de documentação, além de obter informações, orientações sobre os direitos e viabilizar o acesso a outros serviços, benefícios socioassistenciais e programas. Mais de 400 pessoas são atendidas todos os dias em cada uma dessas unidades. Pessoas em situação de rua acompanhadas pelo Serviço de Abordagem podem almoçar gratuitamente em qualquer um dos 14 restaurantes comunitários do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por fim, o serviço é voltado para adultos e famílias, mulheres e idosos. Oferta acolhimento provisório à população em situação de rua e desabrigo, buscando garantir condições de estadia, convívio e endereço de referência, além de atender de forma qualificada e personalizada. “Nosso objetivo é justamente que esses programas e serviços sirvam para que as pessoas em situação de vulnerabilidade consigam alcançar o protagonismo necessário para retomar a autonomia em suas vidas”, enfatiza a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Serviço Lançamento do livro ‘Você não precisa estar pronto para começar’ – Autor: Eliezer Pereira da Silva – Local: Salão principal da Sedet (SEPN 511, Bloco A, Térreo – Asa Norte) – Horário: 10h. *Com informações da Sedes

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Cirurgias eletivas: segunda fase de força-tarefa chega a 57% em dois meses

Trabalhar. É esse o principal desejo da Simone Gomes, de 40 anos. Desde 2019, quando ainda morava em Águas Lindas (GO), lutava contra as dores causadas por pedras na vesícula, um incômodo que tornava quase impossível a rotina de faxineira. “Eu não podia pegar algo pesado que já começava a dor”, conta. Iniciativa da Secretaria de  Saúde em contratar hospitais da rede complementar para reduzir as filas de espera por cirurgias eletivas já beneficiou cerca das 2.900 pessoas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF Ela é uma das cerca das 2.900 pessoas beneficiadas pela iniciativa da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) de contratar hospitais da rede complementar para reduzir as filas de espera por cirurgias eletivas – boa parte formada durante os períodos mais críticos da pandemia de covid-19. Em outubro de 2022, foram assinados os primeiros contratos que permitiram a realização de 2.384 cirurgias, entre hérnias e remoções de úteros e vesículas. A segunda fase da força-tarefa foi iniciada no fim de maio deste ano para 849 procedimentos, dos quais 57%, ou seja, 482 foram realizados até 9 de agosto. Simone Gomes lutava contra as dores causadas por pedras na vesícula, um incômodo que tornava quase impossível a rotina de faxineira | Foto: Humberto Leite/Agência Saúde-DF “Isso foi possível porque fizemos um treinamento com as instituições credenciadas e tornamos mais rápido as autorizações para os procedimentos”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O pedreiro Jaílson Oliveira Silva, de 49 anos, aguardava desde 2019 por uma cirurgia necessária por conta de uma hérnia inguinal. “Quando chegou a pandemia, já sabia que não ia acontecer”, relembra. Morador de Luziânia (GO), ele passou a fazer o acompanhamento em unidades de saúde do DF e, em junho, foi encaminhado para um centro cirúrgico da rede complementar. Jaílson Oliveira aguardava desde 2019 por uma cirurgia necessária por conta de uma hérnia inguinal | Foto: Arquivo pessoal Com a oferta elevada do número de cirurgias, o tempo de espera reduziu. Funcionário de uma pousada em Brazlândia, Eldinho Marques, de 40 anos, entrou na lista de espera em 11 de maio e foi encaminhado para o procedimento em 1º de julho. “Foi mais rápido do que eu imaginava.” As primeiras consultas e os exames prévios foram realizados no Hospital Regional de Brazlândia (HRBz). Eldinho Marques entrou na lista de espera em 11 de maio e foi encaminhado para o procedimento em 1º de julho | Foto: Arquivo pessoal Além de diminuir as listas de espera pelas cirurgias, a iniciativa reduz a procura por atendimentos nas emergência. Essa é a percepção de Rita Vanessa Moura, de 43 anos. As pedras na vesícula atrapalhavam o dia a dia de trabalho em uma farmácia e, às vezes, a dor beirava o insuportável. “Quando eu tinha crises muito fortes, não conseguia fazer nada. Já fui ao Hospital de Ceilândia quatro vezes com dores”, afirma. Com a cirurgia, ela espera parar de tomar medicações e voltar a comer com mais tranquilidade. A porta de entrada para o acesso ao serviço permanece sendo as unidades básicas de saúde (UBSs), como fez a professora Lívia de Andrade, de 42 anos. Ela procurou a UBS 2 de Taguatinga, na Praça do Bicalho, por causa de fortes cólicas. “Eu nunca pensei que poderia ser uma hérnia”, diz. Diagnosticada, ela foi encaminhada ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde passou por exames preparatórios para a cirurgia corretiva. Rita Vanessa tinha pedras na vesícula que atrapalhavam o dia a dia de trabalho em uma farmácia e, às vezes, a dor beirava o insuportável | Foto: Humberto Leite/Agência Saúde-DF Nos contratos estão previstas consultas antes e após as cirurgias, atendimento pré-anestésico, disponibilização de equipamentos, insumos e curativos pós-operatórios e biópsias, além de internação pós-operatória por 48 horas. As empresas passam ainda por avaliação técnica, administrativa e jurídica. Expansão A SES-DF prepara agora novos editais de credenciamento para a realização de 7 mil cirurgias, com prazo de 12 meses, a fim de beneficiar pacientes de oftalmologia, otorrinolaringologia, urologia, varizes, coloproctologia e cirurgia de cabeça e pescoço. Nestes casos, a redução na fila de espera é estimada em 90%. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O investimento total será de R$ 25,3 milhões, com recursos do Governo do Distrito Federal (GDF), de emendas parlamentares e do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, do governo federal. A expectativa é realizar até 25 mil cirurgias eletivas por meio de editais de credenciamento. RecadastraSUS-DF A melhora na dinâmica de realização das cirurgias também é resultado das iniciativas de recadastramento dos usuários. Pelo telefone 160 ou pessoalmente em uma UBS é possível atualizar os dados de contato para facilitar o chamamento. É preciso ter em mãos o comprovante de residência ou, caso não tenha, poderá apresentar uma declaração escrita à mão informando o endereço de moradia; CPF ou cartão do Sistema Único de Saúde (SUS); e documento de identidade (RG) ou certidão de nascimento. Também são coletadas informações sobre os dados pessoais e sociodemográficos, assim como sobre a situação de moradia e de saúde. *Com informações da SES-DF

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Após curso iniciado na pandemia, técnicos de enfermagem da Etesb colam grau

A turma de técnicos de enfermagem da Escola Técnica de Saúde de Brasília (Etesb), que teve início em maio de 2021 e enfrentou uma pandemia durante o percurso, concluiu sua trajetória acadêmica nesta sexta-feira (30), assinalando o desfecho de uma história bem-sucedida, fruto de muita persistência. [Olho texto=”“A pandemia nos mostrou a importância desses profissionais, especialmente o técnico de enfermagem, que esteve no dia a dia, no beira-leito, cuidando e se doando às pessoas” ” assinatura=”Inocência Rocha Fernandes, diretora-executiva da Fepecs” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além de familiares dos estudantes, participaram da colação de grau representantes das Secretaria de Saúde (SES) e de Educação (SEE) e da Administração do Plano Piloto. A Etesb faz parte da estrutura da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), vinculada à Secretaria de Saúde (SES).  O desenvolvimento dos profissionais é voltado para a rede pública, permitindo aos estudantes atuarem nos hospitais do DF durante a formação. Turma de alunos teve  aulas virtuais nos três primeiros meses do curso e depois seguiu com atividades presenciais | Foto: Tony Winston/Agência Saúde “Os alunos têm uma experiência única de contato direto com a rede pública de saúde do DF”, resumiu a diretora-executiva da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), Inocência Rocha Fernandes. “A pandemia nos mostrou a importância desses profissionais, especialmente o técnico de enfermagem, que esteve no dia a dia, no beira-leito, cuidando e se doando às pessoas. Agora, com muita alegria, estamos conseguindo formar essa turma de 13 alunos, que eu costumo dizer que são verdadeiros vencedores, pois conseguiram superar as adversidades ao longo desses últimos dois anos e concluíram a sua jornada”. A jornada Moradora de Goiás, Edionara Oliveira dos Santos, 46, conta que se inscreveu no processo seletivo para técnico de enfermagem no último dia do prazo. Na época, teve de correr contra o tempo para providenciar toda a documentação necessária e conseguir a tão sonhada vaga no curso, que já havia tentado outras vezes.  “Foi uma verdadeira emoção quando vi meu nome entre os aprovados”, contou. Após o resultado positivo, mudou-se para Brasília e começou um novo caminho. “Tive que parar de trabalhar para me dedicar ao curso. Escolhi seguir em frente, apesar das dificuldades que enfrentei.” O curso começou quando o mundo ainda enfrentava a pandemia de covid-19, situação em função da qual, nos primeiros três meses, as aulas foram ministradas virtualmente. “Eu tinha muita vontade de começar as aulas presenciais, queria logo vivenciar a prática, estava ansiosa”, lembra ela. Capacitação Durante dois anos, os alunos vivenciaram diversas experiências em ambientes hospitalares, unidades básicas de saúde (UBSs) e centros de atenção psicossocial (Caps). Isso para garantir que estivessem preparados nas múltiplas situações que enfrentarão no futuro.  Visitas técnicas aos centros cirúrgicos e médicos e às maternidades também fizeram parte de um roteiro extenso. As aulas práticas, no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), eram pontos certos dos alunos que se aproximavam cada vez mais da certificação. Uma das docentes do curso, a enfermeira Laudelina Marques, ressaltou a satisfação em ter contribuído para a formação da turma: “É um privilégio, porque posso auxiliar o indivíduo que não teve a oportunidade de estudar enquanto jovem por diferentes razões a amadurecer e perceber que, depois de adulto, ele será capaz de transformar seu contexto socioeconômico, de seus familiares e de sua comunidade”. A Etesb [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Fundada na década de 1960, no início da construção da capital, a Etesb tinha como objetivo suprir a necessidade de formar profissionais de saúde para cuidar, principalmente, dos pioneiros que firmaram residência aqui.  Ao longo desse tempo, a instituição passou por diversas atualizações na formação de profissionais, incluindo adequações para atender a grande procura, e ampliou a oferta de cursos para possibilitar a mais pessoas a chance de obter uma certificação técnica e se colocar no mercado de trabalho, especialmente na rede pública de saúde do DF. Assim que foi fundada, a Etesb não possuía o curso técnico, formava apenas auxiliares. De lá para cá, a escola capacitou cerca de 6,5 mil profissionais, entre auxiliares, técnicos e pós-técnicos. Em 2004, quando a grade curricular abriu espaço, teve início o curso de técnico de enfermagem; desde então, já foram formados 973 profissionais. “A formação desses técnicos favorece muito a rede pública de saúde do DF”, comemorou o diretor da Etesb, Roberto Carlos Alves Louzeiro. “Nossa escola cumpriu o papel de formar profissionais competentes e capacitados para atender, principalmente, na nossa rede pública. Estão todos de parabéns pelo esforço empenhado e pela conquista alcançada.” *Com informações da Fepecs

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DF tem menor taxa de analfabetismo do país

O Distrito Federal é a Unidade da Federação com o menor percentual de pessoas analfabetas de 15 anos ou mais. É o que revela pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta semana. ?Em 2022, o DF tinha 47 mil pessoas dessa faixa etária iletradas, o que equivale a uma taxa de 1,9% de analfabetos – bem abaixo da registrada no Brasil, de 5,6%, e de estados em que esse percentual está próximo a 15%. ?Ensino público no DF também apresenta um trabalho robusto no segmento de Educação de Jovens e Adultos (EJA) | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília ?Assim como no restante do país, o analfabetismo está associado à idade. Quanto mais velho o grupo populacional, maior a proporção de analfabetos. Das 47 mil pessoas nessa condição, 27 mil tinham 60 anos ou mais no momento da pesquisa, o que representa uma taxa de 7,6% para esse grupo etário. Ainda assim, registrou-se uma queda de 1,4% para esse grupo entre 2019 e 2022, mesmo enfrentando uma pandemia a partir de 2020. ?Desde 2018, tem sido observada uma redução nesses índices em todos os grupos etários, de 15 anos ou mais até 60 anos ou mais. Parte dessa queda pode ser compreendida pelo trabalho do Governo do Distrito Federal (GDF) na educação. Políticas de ensino ?Levando em conta o ensino fundamental, para crianças e adolescentes de 6 a 14 anos, três políticas educacionais são consideradas essenciais. Uma delas é o programa Tempo de Aprender, do Ministério da Educação, ao qual a Secretaria de Educação (SEE) aderiu, em 123 escolas de educação infantil e de ensino fundamental. [Olho texto=”“As pessoas analfabetas têm, na maioria, a partir dos 45 anos. Precisamos de professores que saibam trabalhar com adultos” ” assinatura=”Lilian Sena, diretora da Educação de Jovens e Adultos” esquerda_direita_centro=”direita”] As unidades de ensino recebem verba via Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) para custear auxiliares de alfabetização – profissionais que atuam diretamente com estudantes – ou material pedagógico de apoio à alfabetização. O PDDE também oferece formação continuada aos profissionais da educação. ?A pasta ainda faz o acompanhamento pedagógico das aprendizagens nas 14 regionais de ensino do DF. “Todo semestre, recebemos informações que nos permitem conhecer o quantitativo de crianças alfabetizadas ou não dentro de cada regional de ensino, baseado em avaliação feita pelas escolas”, explica a diretora de Ensino Fundamental (Dief) da SEE, Ana Carolina Tavares. “Em nível central, a secretaria propõe projetos e políticas para garantir a consolidação dessa alfabetização.” ? Trabalho pedagógico O terceiro trabalho desse pilar no ensino fundamental é o programa SuperAção. A iniciativa atende 6 mil estudantes entre 10 e 15 anos que apresentam dois ou mais anos de atraso escolar. O objetivo é recuperar a aprendizagem e garantir que esse estudante tenha trajetória escolar de sucesso. “O programa atende as 14 regionais de ensino para os estudantes que, por algum motivo, não tiveram a aprendizagem na idade certa, e assim possam garantir o sucesso deste estudo e corrigir as distorções”, detalha a diretora.  [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] ?Na outra ponta, entre jovens e adultos, público que o analfabetismo afeta em maior número, o trabalho também é forte. Segundo a diretora da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da SEE, Lilian Sena, a oferta descentralizada de vagas e a formação de professores para atuar com esse público são pontos que levam o DF a estar em melhores condições do que outras Unidades da Federação. ?“O segmento tem esse trabalho humanizado, um trabalho pedagógico”, afirma Lilian. “As pessoas analfabetas têm, na maioria, a partir dos 45 anos. Precisamos de professores que saibam trabalhar com adultos. Não podemos trabalhar com atividades infantilizadas, é necessário toda uma adaptação dos temas. Além de trabalharmos muito na formação dos professores, o aluno da EJA é o único que pode indicar duas escolas para estudar, próximo de casa ou do trabalho. Esse estudante é trabalhador; não estudou porque precisou trabalhar, somar na renda familiar, e agora tem essa oportunidade de concluir os estudos.”  

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Estudo revela impacto da covid no mercado de trabalho do DF e Entorno

Um terço da população em idade ativa (PIA) da área metropolitana de Brasília foi contaminada pelo vírus da covid-19. Por outro lado, o percentual de imunização entre os trabalhadores do setor de serviços chegou a 92,1% e na construção civil (81,5%). Estes são alguns dos dados que constam no boletim Covid-19 e as Repercussões no Mercado de Trabalho da Área Metropolitana de Brasília, produzido pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). Profissionais do setor de serviços foram os mais afetados por setor de atuação (35,7%) | Foto: Lucio Bernardo Jr./ Agência Brasília O sumário executivo do estudo lista os principais resultados do bloco especial sobre a pandemia aplicado ao questionário da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) entre outubro de 2021 e setembro de 2022. Além das informações habituais levantadas pela pesquisa, o estudo traz dados sobre contaminação, imunização, recuperação e óbitos. [Olho texto=”Entre os ocupados, a contaminação chegou a quase ? deles, enquanto 23% dos desempregados e inativos foram contaminados” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O levantamento abrange a PIA, composta pelas pessoas com 14 anos ou mais, na Área Metropolitana de Brasília, que compreende o Distrito Federal e os 12 municípios goianos vizinhos que integram a Periferia Metropolitana de Brasília (PMB): Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás. Resultados Quanto à contaminação pela covid-19, 28% da PIA foi atingida pela doença, o que corresponde a cerca de um milhão de pessoas. Entre os ocupados, a contaminação chegou a quase ? deles, enquanto 23% dos desempregados e inativos foram contaminados. Os profissionais da construção civil apresentaram uma taxa de infecção entre eles (21,8%) consideravelmente inferior à taxa observada entre os profissionais do setor de serviços, os mais afetados por setor de atuação (35,7%). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em relação à imunização, a primeira dose da vacina foi disponibilizada para toda a população em idade ativa da capital federal em setembro de 2021. A ampla cobertura vacinal só foi observada praticamente um ano após essa disponibilização, com 88% da PIA imunizada. Quase 90% dos ocupados estavam imunizados, frente a 81,3% dos desempregados. O percentual de imunização foi maior entre os trabalhadores do setor de serviços (92,1%) e menor entre os da construção civil (81,5%). De modo geral, o período inicial da pandemia e o fechamento das atividades não essenciais ocasionaram uma significativa redução na taxa de participação – proporção de pessoas com 14 anos ou mais ocupadas ou desempregadas. Confira o sumário executivo completo. *Com informações do IPEDF

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Profissionais que combateram pandemia devem ganhar homenagem no Taguaparque

O Taguaparque deve ganhar um monumento em homenagem aos profissionais de saúde que atuam no combate à pandemia de covid-19. A ordem de serviço comunicando a proposta, da diretoria da Associação Internacional de Polícia (IPA), foi publicada no Diário Oficial do Governo do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (19). A ideia é que o projeto seja implementado por meio do programa Adote Uma Praça. Para o administrador de Taguatinga, Ezequias Pereira, a “iniciativa vem em boa hora, pois representa um reconhecimento e um tributo aos que tombaram no combate à pandemia”. A decisão final sobre a construção do monumento depende da aprovação do futuro Plano Diretor do Taguaparque, em elaboração pelo GDF, com a participação da Administração Regional de Taguatinga. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Adote uma Praça, do Governo do Distrito Federal (GDF), foi criado em fevereiro de 2019 pela Secretaria de Projetos Especiais (Sepe), firma parcerias com pessoas físicas e jurídicas do DF para a manutenção e reforma de áreas públicas. Até outubro deste ano, já foram 277 propostas de parceria com o GDF, 61 das quais já concluídas e formalizadas, com a participação de pessoas físicas e jurídicas. A construção de um monumento na área do Taguaparque para homenagear profissionais de saúde no combate à covid-19 foi proposta ao administrador de Taguatinga, Ezequias Pereira, no mês passado, pela diretoria da IPA. O projeto arquitetônico é da empresa Danilo Prado Projetos. O objetivo é manter o espírito inovador e humanista dos criadores de Brasília. O investimento previsto, sob responsabilidade da iniciativa privada, está estimado em R$ 3 milhões. *Com informações da AR Taguatinga  

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Governador participa de confraternização com setor supermercadista

O governador Ibaneis Rocha participou, na noite desta quinta-feira (17), de uma confraternização com um dos setores mais atuantes do Distrito Federal: o supermercadista. A Associação dos Supermercados de Brasília (Asbra) e o Sindicato dos Supermercados do DF (Sindsuper-DF) prestaram homenagem ao chefe do Executivo pela sua reeleição em outubro e destacaram o trabalho em parceria com o Governo do Distrito Federal (GDF). O 12 de novembro, por sinal, é celebrado como o Dia Nacional do Supermercado. Ao lado do secretário de Governo, José Humberto Pires, o governador Ibaneis Rocha agradeceu a homenagem recebida do setor de supermercados | Foto: Renato Alves / Agência Brasília No evento realizado no Lago Sul, Ibaneis Rocha recebeu um troféu das entidades e o agradecimento pelo suporte dado em tempos difíceis de pandemia. “O momento, para nós, é de agradecimento a esse grupo empresarial tão importante para nossa cidade. Podemos dizer que é o segundo setor que mais emprega no Distrito Federal e tem todo o nosso apoio”, destacou o governador. A Asbra conta com cerca de 1.200 mercados associados em toda a capital. Presente ao evento, o secretário de Governo, José Humberto Pires, também foi lembrado pelas associações, já que há muitos anos atua no ramo de supermercados. “Esse é um segmento de pessoas muito simples, muito trabalhadoras, com uma cadeia produtiva unida. E conseguimos oferecer a elas condições para que continuassem seu trabalho e ajudassem muitos que precisam em um período de dificuldades econômicas”, pontuou José Humberto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O presidente da Asbra e também do Sindsuper-DF, Jair Prediger, agradeceu a sensibilidade do GDF em atender os pleitos do segmento ao longo da pandemia. Entre eles, a discussão de protocolos de funcionamento. “Recebemos aqui hoje vários empresários , fornecedores, órgãos de fiscalização, entre outros. E somos realmente muito gratos ao governo, que nos deu suporte para que pudéssemos manter as portas abertas, como atividade essencial para a população, e para que empregos fossem preservados. Foram muitas dificuldades, mas vencemos”, finalizou Jair.

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Governo incentiva atividade econômica de mais de 17 mil feirantes

Mais do que espaços comerciais, as feiras do Distrito Federal atuam como pontos de lazer e cultura para a população. No total, são 71 equipamentos públicos, entre feiras permanentes, unidades livres e shoppings populares, que empregam mais de 17 mil feirantes. Por isso, desde 2019, a atividade econômica tem sido incentivada com concessões e regularização do setor. Em Brazlândia, o investimento foi de R$ 912 mil, com execução da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Em 2020, com o advento da pandemia do novo coronavírus, os comerciantes foram isentos do pagamento da taxa pública, por meio do Decreto nº 41.901, de 12 de março de 2021, diante da impossibilidade do trabalho presencial. A norma vigorou até o fim do decreto de calamidade, instalado na capital federal em junho de 2020 e retirado em maio do ano passado. No entanto, como o período não foi suficiente para a retomada econômica dos comerciantes, o prazo de isenção foi prorrogado até 31 de dezembro. “Não poder sair de casa, impactou na atividade das feiras e não seria justo o governo arrecadar um valor, qualquer que fosse, a partir de um trabalho que foi impedido de ser realizado”, explica o secretário Executivo das Cidades, Valmir Lemos. No mesmo âmbito de concessões ao setor, há a Lei Distrital nº 6.296/2019, que revogou o Diferencial de Alíquota do ICMS (Difal) para os contribuintes optantes pelo Simples Nacional, regime no qual se encontram os feirantes. Conforme informações da Secretaria de Economia, a legislação tributária atual não prevê tratamento específico a essa categoria, portanto, estão sujeitos às normas federais. O equipamento público de Brazlândia passou por uma reforma completa neste ano, entre abril e junho: houve a troca dos pisos, pintura padronizada das bancas, pintura da fachada, corrimãos e alambrados, limpeza de calhas e telhas, além de reforma completa dos banheiros | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Movimento e ocupação Como as feiras reúnem tudo em um único lugar, é de suma importância que os boxes mantenham-se ocupados. Isso porque há quem vá aos locais para comer um pastel com caldo de cana ou o prato principal do almoço de domingo, mas também quem procura nas bancas os últimos lançamentos de moda e até apetrechos e consertos eletrônicos. [Olho texto=”“O reconhecimento da atividade das feiras como produtiva e de interesse do Distrito Federal foi o grande ganho que a atual gestão trouxe para a categoria, observando-os de forma altiva e não de forma marginalizada”” assinatura=”Valmir Lemos, secretário Executivo de Cidades” esquerda_direita_centro=”direita”] Nos últimos dois anos, a Secretaria de Governo, em parceria com as administrações regionais e as associações de feirantes, identificou 694 boxes de feiras permanentes fechados ou vazios em 14 feiras permanentes de 10 regiões administrativas – Candangolândia, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Sobradinho II, Guará, Núcleo Bandeirante, Brazlândia, Ceilândia, Cruzeiro e Samambaia. As unidades foram listadas em portaria publicada no Diário Oficial no dia 13 de julho deste ano. Confira o vídeo: Uma nova listagem foi divulgada em 7 de outubro, também por meio de portaria no DODF. Desta vez, foram catalogados outros 604 boxes vazios ou fechados em 14 locais distintos, incluindo a Feira de Artesanato da Torre de TV; o Shopping Popular do Gama e o de Taguatinga; a Feira da Cultura, Arte e Beleza; a Galeria dos Estados; o Mercado das Flores; e a Feira dos Importados de Taguatinga. Os permissionários indicados nas duas ocasiões precisam manifestar interesse em seguir com a atividade comercial junto à Administração Regional, caso contrário, os boxes seriam liberados para novos interessados. A legislação impõe que a permissão de uso seja cassada em caso de não desenvolvimento de atividade econômica nas bancas por mais de 45 dias consecutivos ou por 60 dias alternados, no período de um ano. “Quando todos os boxes das feiras estão funcionando, geram uma atividade rentável para o Estado, que recolhe algum tipo de tributo, e ao feirante, que explora aquele negócio. No momento em que há vários boxes fechados, a feira perde os atrativos e os clientes passam a procurar as mercadorias em outros locais. Não há interesse em retomar um boxe para o manter fechado. A questão é retomar para que outras pessoas que tenham vontade de explorar uma atividade numa feira, tenham a oportunidade”, afirma o secretário Executivo das Cidades. Valmir Lemos acrescenta que o levantamento respeitou as condições impostas pela pandemia, que pode ter afetado a desocupação das bancas. “Entendemos que os boxes estavam fechados por questões sociais, familiares, mas como foi trazido como demanda pelas associações de feirantes, decidimos realizar o levantamento”, esclarece Valmir Lemos. Adriana Magalhães, presidente da Associação dos Feirantes da Feira Permanente de Brazlândia, diz que o cuidado do governo com os feirantes foi fundamental no período pós-pandemia | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Para a presidente da Associação dos Feirantes da Feira Permanente de Brazlândia, Adriana Magalhães, o cuidado governamental com os feirantes foi muito importante para a continuidade da atividade após o período pandêmico. “Foi um período difícil pra todo mundo, principalmente pra quem trabalha na rua. Imagina, de repente, ficar sem trabalhar. É muito complicado, muitos tiveram que mudar de rumo”, alega.O equipamento público de Brazlândia passou por uma reforma completa neste ano, entre abril e junho: houve a troca dos pisos, pintura padronizada das bancas, pintura da fachada, corrimãos e alambrados, limpeza de calhas e telhas, além de reforma completa dos banheiros. O investimento foi de R$ 912 mil, com execução da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). Outras 19 feiras também receberam melhorias, totalizando aporte de R$ 20 milhões. Em 2021, foram entregues as obras das feiras do Gama, conhecida como Feira Galpãozinho, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Candangolândia, M Norte (Taguatinga) e Sobradinho. Neste ano, devem ser reinauguradas as unidades permanentes de Sobradinho II, duas situadas em Samambaia, Guariroba (Ceilândia) e Gama. “O reconhecimento da atividade das feiras como produtiva e de interesse do Distrito Federal foi o grande ganho que a atual gestão trouxe para a categoria, observando-os de forma altiva e não de forma marginalizada”, enfatiza Valmir Lemos, secretário Executivo de Cidades. Regularização A Lei nº 6.946 de 29 de setembro de 2021 visa garantir mais organização e segurança jurídica para as feiras. A norma estipula tópicos referentes à atividade econômica, como, por exemplo, a liberdade dos profissionais em fazer publicidade no interior das feiras e ter um espaço para manifestações culturais e artísticas, bem como estabelece a instalação de medidores individuais de água e esgoto. O texto está em fase de regulamentação. Informações sobre normas de funcionamento das feiras livres e permanentes podem ser obtidas aqui ou diretamente nas administrações regionais. O endereço e telefone de cada uma das sedes estão disponíveis aqui.

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Cartão Prato Cheio chega a quase 60 mil famílias

[Olho texto=”“No começo, eram três meses. Subiu para seis e hoje são nove parcelas, justamente porque o governo percebeu que essas pessoas precisam de mais tempo para se recuperar da crise que veio com a pandemia”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] O Governo do Distrito Federal (GDF) está liberando nesta sexta-feira (1º) o pagamento da parcela de julho do Cartão Prato Cheio para 59.958 famílias. Foram 25.519 novos beneficiários somente neste mês. Ou seja, são 42% a mais de famílias em vulnerabilidade social que passam, a partir de agora, a receber um crédito de R$ 250 por nove meses para a compra dos alimentos. “O Cartão Prato Cheio é um programa de referência porque consegue dar esse suporte às famílias no momento que elas mais precisam”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. “No começo, eram três meses. Subiu para seis e hoje são nove parcelas, justamente porque o governo percebeu que essas pessoas precisam de mais tempo para se recuperar da crise que veio com a pandemia”, reitera a gestora. “Agora, conseguimos ampliar o número de 35 mil para 60 mil beneficiárias”. De acordo com a secretária Mayara Noronha Rocha, “o Cartão Prato Cheio é um programa de referência porque consegue dar esse suporte às famílias no momento que elas mais precisam”  | Foto: Divulgação / Agência Brasília O Prato Cheio não oferece a função saque. O crédito mensal deve ser utilizado para fazer compras no comércio local. Confira a lista de beneficiários no site GDF Social. O crédito mensal do Prato Cheio é concedido, prioritariamente, às famílias monoparentais chefiadas por mulheres com crianças de até 6 anos, com pessoas com deficiência ou idosas; pessoas com renda familiar igual ou inferior a meio salário mínimo por pessoa da família, que se encontrem em situação de insegurança alimentar e sejam moradoras do Distrito Federal, inscritas no Cadastro Único ou no Sistema Integrado de Desenvolvimento da Sedes; e pessoas em situação de rua, acompanhadas por equipes da assistência social e em processo de saída de rua. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), gestora do programa, entre as 25.519 novas inclusões, 11.054 são de pessoas que já participaram do Prato Cheio em algum momento. [Numeralha titulo_grande=”14.465″ texto=”novos beneficiários vão receber pela primeira vez o Prato Cheio este mês” esquerda_direita_centro=”direita”] Estes beneficiários não precisam retirar novo cartão. Podem utilizar, normalmente, o que já tem, que já estará com saldo. Quem não tem mais o cartão, deve solicitar a segunda via presencialmente na agência bancária. “A família que completar o ciclo do Prato Cheio e ainda estiver em insegurança alimentar e nutricional deve solicitar novamente o benefício nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e passar por uma nova avaliação da equipe socioassistencial”, reforça a secretária. Novos beneficiários Neste mês, 14.465 novos beneficiários que vão receber pela primeira vez o Prato Cheio. São estes cidadãos que precisam retirar o novo cartão, a partir da próxima terça-feira (5), nas agências do Banco de Brasília (BRB). Os cartões foram distribuídos de acordo com a letra inicial do nome dos novos beneficiários e colocados em ordem alfabética. Para consultar o local e data de retirada, basta acessar o site https://gdfsocial.brb.com.br/#/prato-cheio-identificacao. Cronograma Programação de entrega dos cartões para 14.465 novos beneficiários nas agências do BRB – Dia 5/7: iniciais A a C – Dia 6/7: iniciais D a H – Dia 7/7: iniciais I a L – Dia 8/7: iniciais M a O – Dia 11/7: iniciais P a Z *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF

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Realização de testes de covid-19 em UBSs aumenta 114% em uma semana

Em uma semana, de 30 de maio a 4 de junho, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do Distrito Federal realizaram 18.003 testes de covid-19. O levantamento é o mais recente compilado pela Secretaria de Saúde e o número representa aumento de 114% frente à semana anterior, quando ocorreram 8.392 procedimentos. Por trabalhar com o público, o garçom Lucas Taffarel Oliveira mantém-se atento aos cuidados contra a covid-19 | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A secretaria dispõe de mais de 520 mil testes em estoque. A orientação da pasta é que a população procure uma das 175 UBSs em caso de suspeita de covid-19. As unidades funcionam das 8h às 17h – clique aqui para saber qual a UBS de referência a partir do CEP da residência. Na manhã desta terça-feira (14), o policial Marcus Vinicius, 38 anos, compareceu à UBS 2 do Cruzeiro para testar a filha e descobriu que os dois estavam com covid-19. “Viemos aqui porque está mais tranquilo”, explicou. Pai e filha foram atendidos na tenda montada ao lado da unidade e receberam orientação médica assim que foi confirmado o resultado do exame. Na unidade, antes de fazer o teste, o paciente responde a perguntas sobre sintomas e contato com pessoas confirmadas com covid-19. A cuidadora de idosos Adileuza Pereira da Silva decidiu fazer o exame por precaução Na UBS 1 da Asa Sul, a cuidadora de idosos Adileuza Pereira da Silva, 57 anos, decidiu fazer o exame por precaução. O autoexame feito em farmácia deu resultado positivo, então ela buscou a unidade da Secretaria de Saúde para confirmar. “Não tive sintomas graves, mas não sei como será se alguém pegar de mim”, disse, preocupada. Já o garçom Lucas Taffarel Oliveira, 27 anos, contou que já se sentia melhor após alguns dias com sintomas, mas mantém o alerta por causa do trabalho. “Eu trabalho com comida, converso com as pessoas. Preciso me cuidar”, relatou. A gerente da unidade, Séfora Hamada, informou que ali são feitos 400 exames de covid-19 diariamente. Isso porque conta com o apoio do Sesc, instituição que também atua no ponto de testagem em funcionamento na Rodoviária do Plano Piloto, com funcionamento das 8h às 17h. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Esses dois locais atendem a pessoas de qualquer parte do Distrito Federal, mas quem mora na Asa Sul ou na Vila Telebrasília, em caso de contaminação confirmada, recebe atendimento na UBS 1. “Todas as pessoas que testam positivo são orientadas e, em caso de necessidade, fazemos a remoção para um hospital”, detalhou a gerente. As UBSs também são locais de referência para o atendimento de outras doenças, como resfriados e dengue. Os hospitais e as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) devem ser procurados em situações de urgência e de emergência. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Igrejas reconhecem empenho do governo em atender demandas

O governador Ibaneis Rocha participou de um café da manhã com dezenas de padres de Taguatinga, Ceilândia e Samambaia, nesta sexta-feira (10). O encontro foi no ginásio da Paróquia Sagrada Família, em Taguatinga Norte, e serviu para o chefe do Executivo ouvir demandas e também agradecimentos. Durante o encontro, líderes religiosos de igrejas do DF destacaram as ações positivas do GDF destinadas às igrejas | Foto: Renato Alves/Agência Brasília [Olho texto=”“Colocamos o governo à disposição, criamos um grande programa de regularização, criamos a legislação necessária para seguir avançando. Estamos de portas abertas para tratar com vocês”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=””] Durante a reunião, foram lembradas medidas adotadas ao longo desta gestão do GDF em benefício desse público. Entre os pedidos, destacaram-se questões de regularização e ampliação das atividades nos terrenos das igrejas. “Esse diálogo é importante, e esperamos poder evoluir nas nossas conversas e demandas”, afirmou o padre Miguel Alon, da Paróquia Sagrada Família. “A intenção foi sempre de colaborar”, disse o governador. “Notamos que havia distanciamento entre o governo e as igrejas. Colocamos o governo à disposição, criamos um grande programa de regularização e a legislação necessária para seguir avançando. E, sem o apoio de vocês, não teríamos conseguido superar a pandemia. O apoio das igrejas às famílias foi essencial; sem vocês, teria sido muito mais difícil. Para tudo o que temos condições de resolver, estamos de portas abertas para tratar com vocês.” Regularização Entre 2019 e 2021, o GDF, por meio da Terracap, aprovou a regularização de 223 imóveis ocupados por igrejas e entidades assistenciais. A celeridade nesse processo das ocupações se deve ao programa Igreja Legal, lançado em 2019. A efeito de comparação, até 2018, foram entregues 190 escrituras. Outras medidas lembradas foram o decreto e a lei de 2020 que liberaram o funcionamento das igrejas e templos durante a pandemia e as reconheceram como atividades essenciais. “Eles [o GDF e as igrejas] ajudaram muito as famílias na pandemia, na divulgação do combate à dengue, todo esse amparo a quem precisa”, ressaltou o subsecretário de Assuntos Constitucionais da Casa Civil, Kildare Meira. O GDF também estabeleceu a moeda social como uma forma de as entidades religiosas ou de assistência social regularizarem seus espaços. Ou seja, essas instituições podem obter a Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) em troca da execução de serviços gratuitos à comunidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atendimento familiar Foi lembrado ainda que a atual gestão possui uma Secretaria da Família e a Unidade de Assuntos Religiosos, criada para atender às demandas desse público. Um dos projetos desenvolvidos pela secretaria foi o SOS Família, com ações em oito regiões administrativas, como Santa Maria, Recanto das Emas e Sol Nascente, beneficiando 1.100 famílias com atendimento jurídico e de assistência social – disponibilizando assistência de psicólogos, nutricionistas e dentistas. Outro destaque foi a entrega da Praça da Bíblia, localizada na Vila São José, em Brazlândia. Inaugurado em março deste ano, o espaço é dedicado a eventos de natureza religiosa, como encontros ecumênicos, shows gospel, cultos, feiras e outras atividades dedicadas ao tema. Também reforçam a série de ações em benefício das entidades religiosas e assistenciais o cadastro de templos religiosos para facilitar o reconhecimento do direito à isenção ou não incidência tributária e o combate às dependências químicas.

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Trabalho dos rodoviários na pandemia é reconhecido

O governador Ibaneis Rocha se reuniu com centenas de rodoviários no Terminal da Asa Sul (TAS), nesta quinta-feira (26), para agradecer o trabalho desses profissionais que, assim como outros, não pararam durante a pandemia e permitiram que o Distrito Federal continuasse funcionando. Durante o evento, o governador Ibaneis Rocha destacou: “Agradeço aos rodoviários por tudo o que fizeram e por tudo o que fazem” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Esse período de pandemia nos deixou tristes e afastados”, declarou o governador. “As nossas decisões foram no sentido de manter a renda e o emprego. A nossa decisão foi de manter a frota operando 100% para manter os empregos. Tivemos casos em outros estados de demissões por conta da diminuição de passageiros, mas aqui nós mantivemos a frota operando para manter o emprego e a renda. Tenho orgulho de dizer que, em três anos de governo, não passamos por nenhuma greve, e isso é sinal de diálogo e trabalho. Agradeço aos rodoviários por tudo o que fizeram e por tudo o que fazem.” [Olho texto=”“Tão importantes quanto os médicos e enfermeiros são os motoristas e cobradores, que não deixaram a cidade parar”” assinatura=”Valter Casimiro, secretário de Transporte e Mobilidade” esquerda_direita_centro=”direita”] O DF conta com 12 mil rodoviários trabalhando no transporte público. Esses profissionais são responsáveis pelo deslocamento de mais de 1,2 milhão de pessoas, o que reforça a importância do serviço. “É dia de valorização a todos esses profissionais que não pararam durante a pandemia”, ressaltou o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro. “Tão importantes quanto os médicos e enfermeiros são os motoristas e cobradores, que não deixaram a cidade parar. Conseguimos manter a frota 100% operando e a cidade em funcionamento.” Durante o evento, o presidente do Sindicato dos Rodoviários, João Osório, agradeceu o empenho da categoria e do governo: “Os empregos preservados, os direitos garantidos, o transporte, tudo foi mantido de forma ininterrupta. O momento mais dramático da pandemia foi superado. Superamos bem, tivemos perdas, mas isso foi minimizado ao máximo possível. O sindicato não deixa de reconhecer o papel importante que o GDF teve com a nossa categoria”. Rodoviário há 20 anos, o motorista Héverton Silva gostou da ação e aproveitou o café da manhã e a massagem oferecida aos interessados durante a ação. “Comecei como lavador, fui cobrador e hoje sou motorista”, contou. “É um trabalho cansativo, mas satisfatório. E ter atividades assim é gratificante por ver o reconhecimento do Estado”.  

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Festa em segurança e sem aglomeração

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‘Governo tem se empenhado em dar segurança jurídica para as igrejas’

Em meio à pandemia de covid-19, o Governo do Distrito Federal (GDF) percebeu a necessidade de criar uma pasta dedicada a dar suporte às famílias. Assim nasceu a Secretaria Extraordinária da Família (Sefam), comandada atualmente por Marcos Martins Machado. A pasta atua com ações e projetos que abarcam demandas sociais do grupo familiar, desde atendimento jurídico e de assistência social no SOS Família até cursos de capacitação profissional da Escola Digital. Também é atribuição da Sefam o suporte às demandas das entidades religiosas, como a criação da Moeda Social, benefício que oferece abatimento do preço público da concessão de uso das igrejas. Em entrevista à Agência Brasília, o secretário da Família falou sobre a área de atuação da pasta. Confira, abaixo, os principais trechos da conversa. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Quais são os pilares da Secretaria Extraordinária da Família? Sabemos que uma família estruturada e saudável é uma sociedade estruturada e saudável. Ela tem por objetivo fortalecer, desenvolver e valorizar a família. Isso por meio de ações de conscientização, políticas públicas e projetos executados que beneficiam o grupo familiar. A secretaria se coloca sempre à disposição. Procuramos ficar muito atentos, principalmente neste período de pandemia, em que a gente sabe que aumentaram os problemas de depressão, ansiedade e desemprego dentro das famílias, o que acaba refletindo no casamento, nos jovens, nas crianças e nos idosos. Com isso, estamos na linha de atuação, principalmente, na área social, porque chegamos ao lado emocional da família. [Olho texto=”“Nós vamos potencializar no decorrer do ano os projetos existentes para podermos estar mais perto da população”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Quais são os principais projetos da pasta? A gente visa às partes social e econômica. Com a crise [sanitária], as famílias acabaram sendo abaladas. Nessa hora, a Secretaria da Família tem que procurar se fazer presente com projetos a beneficiar e diminuir o impacto do sofrimento na vida das pessoas. Fizemos, por exemplo, o SOS Família, que teve ações em oito regiões administrativas, como Santa Maria, Recanto das Emas e Sol Nascente, beneficiando 1.100 famílias com atendimento jurídico e de assistência social, com psicólogos, nutricionistas e dentistas. Está agora em execução o programa Escola Digital, em que temos 600 vagas e 40 professores para capacitação de jovens e idosos ao mercado de trabalho. O programa Amor pela Família alcançou 300 famílias, por meio de mentorias no Centro de Ensino Médio [CEM] 12 de Ceilândia. A secretaria terá novas ações em 2022? Vamos potencializar no decorrer do ano os projetos existentes para podermos estar mais perto da população. A Secretaria da Família, apesar de ser nova, tem sido atuante. Estamos executando neste ano a Escola Digital. Também temos a minuta para regulamentar a Lei n° 6.888/21, que traz segurança jurídica para as igrejas e instituições religiosas. Desenvolvemos a ideia da Moeda Social e temos feito cursos para as igrejas que queiram saber até que ponto se enquadram na lei. [Olho texto=”“Nunca houve um governo que tivesse tanta atenção com as igrejas e tantas entidades religiosas beneficiadas – quase 300”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como funciona a Moeda Social? A Moeda Social foi criada após muito diálogo. Ela beneficia as igrejas que têm uma concessão de uso com a Terracap. Há um abatimento calculado a partir do número de pessoas beneficiadas nas ações sociais das igrejas, porque as igrejas têm muitos projetos de ação social, entregam cesta básica e promovem cursos, atividades esportivas e atividades musicais. Calcula-se quantas famílias estão sendo contempladas e isso se transforma num valor “X” que acaba abatendo a dívida [do preço público] que elas têm com o governo. O governador Ibaneis Rocha tem destacado muito a importância das instituições religiosas no período pandêmico. Como o senhor vê esse papel social das igrejas? Este governo tem um relacionamento com as igrejas muito bom. As instituições religiosas, independentemente de religião, têm um reconhecimento de que este governo realmente as valoriza. Tanto é que tivemos na Câmara Legislativa o projeto em que fui relator e o autor foi o deputado Rodrigo Delmasso, na Lei nº 6.630/20, sancionada pelo governador, que torna as igrejas atividades essenciais. Então, elas não foram fechadas. O governador também regularizou muitos templos religiosos. Nunca houve um governo que tivesse tanta atenção com as igrejas e tantas entidades religiosas beneficiadas – já foram quase 300. Pelo contrário, antes era uma ameaça. Todos conviviam com a insegurança jurídica. Este governo tem se empenhado em trazer segurança jurídica e, consequentemente, segurança para as igrejas levarem sua mensagem de paz, fé e esperança. Este governo tem sido parceiro. A igreja é um hospital coletivo emocional para as pessoas que sofrem de depressão e ansiedade e precisam de apoio. Elas precisam de uma porta aberta. Com a chegada desta secretaria, a questão das instituições religiosas passou a ser atribuição da pasta. Como é o trabalho de vocês nesse sentido? A Secretaria da Família tem uma pasta de assuntos religiosos, há uma diretoria que trabalha na comunicação e na informação chegando às igrejas e anunciando as leis que surgiram agora, como a Lei n° 6.888/21, que traz regularização às igrejas. Ministramos cursos. Há uma equipe que se desloca daqui para passar as informações. A Secretaria da Família vem como apoiadora, como uma porta para poder atender seja lá qual for a necessidade deles. Estamos de portas abertas, e, quando eles vêm para cá, se sentem amparados, e damos todas as orientações do que pode ser feito para facilitar a segurança jurídica e o que pode ser feito também em relação aos demais direitos. E como é feito o acolhimento das famílias? As demandas nascem do diálogo, com conversas e atendimentos. Fazemos um trabalho de visitas. Não ficamos só na secretaria, pegamos a viatura da secretaria e temos uma equipe que faz agenda e visita as famílias, pergunta como elas estão. Estamos colocando a secretaria à disposição. Por ser uma secretaria nova, eles ainda não sabem até que ponto podem acioná-la, mas temos esse trabalho externo, não apenas interno.

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Carnaval exige cuidados da população contra a covid-19

[Olho texto=”“Nós estamos vivendo um momento de feriado prolongado e é importante reforçar as medidas não farmacológicas e evitar aglomerações”, aconselhou o diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Fabiano dos Anjos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O DF chega ao feriado prolongado de Carnaval com queda no número de casos de covid-19, menor pressão sobre o sistema de saúde e taxa de transmissibilidade, o chamado índice RT, abaixo de 1, o que indica redução do número diário de contaminados. Porém, a população deve estar atenta para evitar nova expansão da pandemia no Distrito Federal. “Nós estamos vivendo um momento de feriado prolongado e é importante reforçar as medidas não farmacológicas e evitar aglomerações”, aconselhou o diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Fabiano dos Anjos, durante coletiva nesta quinta-feira (24). O gestor da pasta, general Manoel Pafiadache, lembrou que a população deve cumprir todas as determinações atualmente vigentes no Distrito Federal. Porém, destacou que o mais preocupante no momento é o fato de que cerca de 600 mil pessoas aptas a receberem a dose de reforço ainda não foram a um local de vacinação. “Em torno de 86% dos pacientes internados nas nossas unidades hospitalares ou não se vacinaram ou estão com sua vacinação incompleta”, alertou mais uma vez. Durante a coletiva desta quinta-feira (24), o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, lamentou o fato de que cerca de 600 mil pessoas aptas a receber a dose de reforço ainda não foram a um local de vacinação | Foto: Tony Winston / Agência Saúde-DF Há mais 100 mil pessoas que não retornaram para receber a segunda dose e cerca de 190 mil sem registro do início do ciclo vacinal contra a covid-19. Todos esses dados são referentes à população acima dos 12 anos. No caso das crianças de 5 a 11 anos, 51,05% do público estimado de 268 mil já iniciaram o ciclo vacinal. São, ao todo, 136.818 crianças com a primeira dose recebida. Dessas, 4.419 já receberam a segunda dose. Os dados completos de vacinação estão disponíveis no Vacinômetro. O secretário de Saúde ressaltou ainda que, apesar de haver maior disponibilidade de leitos neste momento, deverá prosseguir o contrato para ativação de leitos de UTI no Hospital da Polícia Militar. O objetivo será garantir leitos para o caso de uma nova expansão da pandemia ou prestar apoio à iniciativa de ampliar o número de cirurgias eletivas da rede pública. Dengue [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário adjunto de Assistência à Saúde, Pedro Zancanaro, apresentou o Guia Assistencial com Triagem Rápida para pacientes que cheguem às unidades de saúde com sintomas que podem ser de mais de uma doença. “Quando a gente fala de tratamento para os acometidos com dengue, tem que lembrar que o atendimento aos pacientes com covid não terminou”, explicou. A determinação é que todos os doentes sejam hidratados imediatamente e sejam acompanhados conforme a infecção identificada. Saiba mais sobre a dengue, zika, chikungunya – provocadas a partir do mosquito Aedes aegypti infectado – e covid-19, doenças que têm sintomas parecidos e podem confundir os pacientes. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Hran é destaque em revista científica do Reino Unido

Desde o início da pandemia de covid-19, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) tornou-se referência no atendimento e tratamento dos infectados pelo coronavírus. Um grupo de especialistas da unidade que atuou durante a primeira onda conduziu estudo que agora está disponível na plataforma de pesquisa da The Lancet, revista científica publicada no Reino Unido. Hran ganha projeção como uma unidade de saúde eficiente na detecção de covid-19 | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde Intitulado O impacto da tomografia computadorizada de tórax em um Hospital de Referência Covid-19 – Primeira Onda – Distrito Federal – Brasil, o trabalho mostra como a equipe utilizou um método alternativo para identificar de forma rápida as pessoas possivelmente infectadas pelo coronavírus. Assim ocorreu logo no início da pandemia, quando os testes PCR-RT eram menos acessíveis e demoravam dias para sair o resultado. [Olho texto=”“A atuação do Hran durante todas as ondas da pandemia foi decisiva, e nossa clínica médica sempre foi referência em outras epidemias” ” assinatura=” – Pedro Zancanaro, superintendente da Região de Saúde Central” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Centrado na avaliação da tomografia de tórax, esse procedimento se mostrou, posteriormente, bastante eficaz na identificação antecipada de covid-19. “As condutas precisavam ser rápidas”, explica o médico Gleim Dias de Souza, radiologista que coordenou o estudo. “Não significa que a tomografia de tórax substitui o PCR-RT, mas, dependendo da situação crítica vivenciada – como foi à época – e da gravidade do paciente, percebe-se que é um exame complementar indispensável para o diagnóstico”. Foi criada uma sala de situação em que os médicos reunidos avaliavam os resultados dos exames. “Fazíamos tomografia de 15 em 15 minutos de forma seriada, sem interrupção”, conta o chefe da área de pneumologia do Hran e um dos autores do artigo, Paulo Feitosa. “Tudo era feito de forma célere, o diagnóstico era muito rápido e, consequentemente, a classificação de gravidade do paciente e a intervenção eram feitas de maneira muito breve”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O superintendente da Região de Saúde Central, Pedro Zancanaro, reforça que a disponibilidade de tomografias de tórax no Hran possibilitou que o exame fosse feito em grande volume, o que permitiu identificar precocemente casos de pneumonia e rapidez nas intervenções. “A atuação do Hran durante todas as ondas da pandemia foi decisiva, e nossa clínica médica sempre foi referência em outras epidemias”, afirma. O artigo consta em versão pré-impressão, situação em que, já disponível para consulta da comunidade científica, ainda não passou pela revisão dos pares. Confira aqui mais detalhes desse estudo. *Com informações do Hran

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Zoológico reforça uso obrigatório de máscara de proteção facial

Desde 19 de janeiro deste ano, com a publicação do Decreto n.º 42.928 no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o uso de máscara de proteção facial se tornou obrigatório em todos os locais públicos, incluindo ambientes abertos ao ar livre, como o Zoológico de Brasília. Em consonância com o documento, o Zoo de Brasília reforça aos visitantes o uso obrigatório de máscara não somente para entrar no parque, mas também durante todo o passeio. Público deverá usar itens de proteção durante todo o tempo em que estiver no zoo | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Considerando que o nosso zoo é um espaço bastante amplo, aumentamos no ano passado a limitação de público para 5 mil visitantes por dia”, lembra a diretora-presidente do Zoológico de Brasília, Eleutéria Pacheco. “Vale ressaltar a importância de que todos sigam os protocolos sanitários contra a covid-19, como o uso obrigatório de máscara, o distanciamento social e a higienização das mãos frequentemente.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em locais com maior incidência de aglomeração, como o serpentário e Galeria África, há sinalização gráfica no chão para que os visitantes formem filas, a fim de evitar focos de contaminação. Paralelamente, alguns projetos educacionais que estavam suspensos durante a pandemia – como o Zoo Experiência e o Zoo em Ação – já retornaram para promover a educação ambiental, seguindo todos os protocolos necessários. *Com informações do Zoológico de Brasília

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Capacitação para profissionais da economia criativa

[Olho texto=”Todas as atividades terão acompanhamento de profissionais da área” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Profissionais da área de eventos são o público-alvo de um curso intensivo de dois dias organizado em parceria da Secretaria de Turismo (Setur) com o projeto Labfaz Cidadão – Laboratório dos Saberes e Fazeres Técnicos da Economia Criativa. A meta é investir na capacitação dessa categoria, uma das mais afetadas pela crise ocasionada pela pandemia de covid-19. O Acampamento Dandara é um dos locais onde estão sendo ministradas as aulas | Foto: Divulgação Realizadas sempre nos fins de semana, as aulas vão oferecer qualificação em áreas como as de recepção, limpeza, carregamento, assistência de camarim e catering (serviço de fornecimento de refeições coletivas). Os participantes receberão certificados emitidos pela Setur. Para a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, atendimento é cartão de visitas. “Qualificar os trabalhadores nas áreas de serviço, cultura, turismo, gastronomia, eventos, transportes, é fundamental para transmitir empatia”, afirma a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. “Isso não é apenas para os visitantes, mas também para o público interno. A cidade, primeiro, precisa ser boa para a sua população; e, se for boa para a população, será boa para o visitante. Bom atendimento e garantia de informação qualificada são fundamentais como vitrine de um destino turístico.  E quem é bem-tratado volta.” A coordenadora do Labfaz Cidadão, Vera Verônika, também tem boas expectativas.  “Haverá uma grande demanda por prestadores e prestadoras desses serviços”, avalia. Gestora de eventos com larga experiência na linha de frente e nos bastidores, Vera lembra que, para exercer essas funções, é preciso investir em conhecimentos específicos. “A nossa cidade vem despontando como um dos principais destinos turísticos do Brasil, o que aumenta a busca por essas trabalhadoras e esses trabalhadores”, reforça. No primeiro dia do curso, sábado (5), haverá aulas expositivas sobre os bastidores de um evento e os requisitos de cada função. No segundo dia, um domingo, os participantes farão a montagem de um sarau cultural com palco, iluminação, equipamento de som e camarim. Tudo será feito com o acompanhamento e orientação de profissionais dessas áreas. Confira, abaixo, os locais e as datas em que a capacitação será oferecida. Para participar, basta fazer a inscrição no local. Os cursos serão sempre das 9h às 17h. * Acampamentos Dandara – Ponte Alta, próximo ao Gama. Datas: sexta e sábado (5 e 6). * Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) – Taguatinga, dias 9 e 10. * Acampamento Che Guevara – BR-060, depois de Samambaia. Dias 12 e 13. * Acampamento Margarida Alves – Sobradinho, dias 19 e 20. * Acampamento Carlos Lamarca – Planaltina, dias 23 e 24. * Paróquia Sagrado Coração de Jesus e Nossa Senhora das Mercês – L2 Sul, Quadra 615. Em 3 e 4 de março.   *Com informações da Secretaria de Turismo

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