Resultados da pesquisa

PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego no DF)

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População em idade ativa no DF é composta por 27% de jovens, aponta pesquisa

No mês da Juventude, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), juntamente com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), apresentaram o boletim dedicado à inserção produtiva e educacional dos jovens do DF. O informativo traz indicadores apurados através da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) analisando os movimentos relativos à inclusão da população jovem, de 15 a 29 anos, no espaço ocupacional do Distrito Federal entre 2022 e 2023. “O Distrito Federal tem a força de trabalho mais jovem do país, principalmente entre 18 e 24 anos. A juventude é uma fase de transição importante da vida escolar para o mercado de trabalho. Então, é importante a promoção de oportunidades aos jovens para concluírem os estudos, permitindo o acesso a postos de trabalho mais qualificados e com maior remuneração” Francisca Lucena, diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas Em 2023, os jovens representavam 27,3% da População em Idade Ativa (PIA) do Distrito Federal, totalizando 702 mil pessoas. Dentre eles, 67,9% participavam do mercado de trabalho, com 47,7% ocupados e 20,2% desempregados, enquanto 32,1% estavam na inatividade. A população jovem estava distribuída em três grupos etários: adolescentes (15 a 17 anos), jovens-jovens (18 a 24 anos) e jovens-adultos (25 a 29 anos). O estudo também revelou sinais positivos de adaptação dos jovens ao mercado de trabalho. Afinal, embora as taxas de participação e de desemprego tenham se mantido estáveis em 67,9% da PIA e 29,8% da População Economicamente Ativa (PEA), respectivamente, o percentual do segmento juvenil no contingente de desempregados diminuiu de 54,6% em 2022 para 52,7% em 2023. A predominância do setor de serviços como principal empregador dos jovens foi ainda mais evidente em 2023, absorvendo 68,6% dessa população. O comércio e reparação, apesar de uma ligeira queda de 1,8 ponto percentual em relação a 2022, ainda representava 23,1% das ocupações, enquanto a construção e a indústria de transformação mantiveram-se estáveis. Entre os jovens-adultos, o setor de serviços teve um papel ainda mais importante, empregando 71,2% desse grupo, em comparação aos jovens de 18 a 24 anos, que tinham uma maior participação no comércio e reparação. O levantamento também mostrou que, em 2023, quase 80% dos jovens ocupados eram assalariados, principalmente no setor privado, onde 61,8% tinham seus contratos registrados em carteira assinada. Entretanto, houve um pequeno aumento na informalidade, com 12,4% dos jovens sem registro em carteira. O trabalho autônomo, embora tenha sofrido uma leve queda, ainda era uma importante fonte de renda para 13,5% dos jovens. Em relação a 2022, observou-se um aumento na proporção de estagiários e aprendizes, refletindo uma maior busca por qualificação profissional. Quanto à situação de estudo e trabalho, 45,3% dos jovens entre 15 e 29 anos estavam estudando, 47,7% trabalhavam e 20,2% procuravam emprego. Uma parcela significativa conciliava estudo e trabalho, enquanto 34,4% dedicavam-se exclusivamente ao trabalho. Por outro lado, 8,3% da juventude não estudava, trabalhava ou procurava emprego, sendo que 3,2% desse grupo se dedicava a afazeres domésticos. “O Distrito Federal tem a força de trabalho mais jovem do país, principalmente entre 18 e 24 anos. A juventude é uma fase de transição importante da vida escolar para o mercado de trabalho. Então, é importante a promoção de oportunidades aos jovens para concluírem os estudos, permitindo o acesso a postos de trabalho mais qualificados e com maior remuneração”, comentou a diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, Francisca Lucena. Entre 2022 e 2023, houve uma ligeira redução na proporção de jovens que se dedicavam exclusivamente ao estudo ou ao trabalho. Entretanto, a parcela dos que não estudavam, trabalhavam ou procuravam emprego manteve-se estável, indicando a complexidade das escolhas que os jovens enfrentam ao transitar para a vida adulta. Quanto à combinação de estudo e trabalho, 45,3% estavam estudando, 47,7% trabalhavam e 20,2% buscavam emprego. A pesquisa ressalta os desafios que a juventude enfrenta na transição para a vida adulta e a busca por qualificação profissional. “A Força de Trabalho do DF é jovem e enfrenta os desafios da transição para a fase adulta da vida sobrecarregada por três problemas cruciais – o desemprego, o trabalho precário e a preparação escolar. De fato, atravessamos uma conjuntura mais favorável no mercado de trabalho regional, mesmo assim, as dificuldades para a juventude estão colocadas exigindo acompanhamento sério e políticas públicas, afinal mais da metade dos desempregados tem até 30 anos e apenas 45,3% deles estão na escola”, explicou Lucia Garcia, economista e técnica do Dieese. *Com informações do IPEDF

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DF cria 18 mil novas vagas em maio e mantém desemprego em queda

A taxa de desempregou caiu no DF no mês de maio. É o que aponta a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) do Distrito Federal, apresentada na manhã desta terça-feira (27) pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em relação ao mês de abril, o contingente de desempregados apresentou uma leve queda, ao passar de 16,8% para 16,5%, graças à elevação do volume de ocupados, com criação de 18 mil postos, diante do acréscimo de 15 mil pessoas da População Economicamente Ativa (PEA). O aumento da ocupação decorreu do crescimento dos postos de trabalho no setor de serviços, seguido da construção e de indústria de transformação. Neste mesmo período, a taxa de participação, no qual pessoas de 14 anos ou mais estão inseridas no mercado, também cresceu, passando de 64,3% para 64,8%. Quando comparada de maio de 2022 a maio de 2023, a taxa de desemprego total aumentou de 15,8% para 16,5%, assim como a de participação (de 64,3% para 64,8%). O comportamento observado se deu em função do aumento da População Economicamente Ativa (37 mil pessoas), bem superior ao número de ocupados (19 mil postos de trabalho a mais). A construção foi um dos setores que mais contrataram no período | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Área metropolitana de Brasília [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Assim como no Distrito Federal, na Área Metropolitana de Brasília o desemprego também apresentou queda em maio. A taxa na PEA caiu de 17,9% para 17,2%. Por outro lado, a de participação cresceu ligeiramente, ao passar de 65,6% para 66,0%, em maio de 2023. Essa diminuição da desocupação é consequência do aumento de postos de trabalho (31 mil), em volume maior que a elevação da População Economicamente Ativa (+18 mil pessoas entraram na força de trabalho), por conta da elevação do Setor de Serviços, na Indústria de transformação e na Construção. Confira os Boletins PED-DF e PED-AMB. *Com informações do IPEDF

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Pesquisa de Emprego e Desemprego de novembro será divulgada amanhã (20)

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentam nesta terça-feira (20), às 10h, ao vivo no canal do Instituto no YouTube, os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF) e da Periferia Metropolitana de Brasília (PED-PMB) referentes ao mês de novembro de 2022. Também será apresentado o boletim Covid-19 e as repercussões no mercado de trabalho da área metropolitana de Brasília, que mostra os principais resultados do suplemento especial sobre a pandemia de coronavírus aplicado na PED entre outubro de 2021 e setembro de 2022, trazendo a abordagem dos aspectos relacionados à contaminação, imunização, recuperação e óbitos resultantes da pandemia. Apresentação da PED novembro e Boletim PED Covid-19 Data: terça-feira (20) Horário: 10h Acompanhe neste link. *Com informações do IPEDF  

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Desemprego segue em queda no DF

O Distrito Federal segue no caminho da retomada da economia, e um reflexo disso é a redução da taxa de desemprego por meses consecutivos, conforme aponta a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) DF, realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) em conjunto com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), e apresentada nesta terça-feira (29). O aumento de 47 mil postos de trabalho ocorreu nos setores de serviços, comércio e reparação | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O levantamento mostrou que, entre outubro de 2021 e 2022, a taxa de desemprego total na capital reduziu 2,2 pontos percentuais, passando de 16,8% para 14,6%. E que, neste mesmo período, a taxa de participação – pessoas com 14 anos ou mais no mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas – reduziu de 65,1% para 64,6%. Esse comportamento de queda se deu pelo mesmo motivo dos meses anteriores. O aumento do nível ocupacional – 47 mil postos de trabalho a mais – em número superior ao acréscimo da população economicamente ativa (PEA), que teve 13 mil pessoas inseridas no mercado de trabalho neste intervalo de tempo. A elevação da ocupação ocorreu devido ao crescimento no setor de serviços; no comércio e reparação; e, de acordo com a forma de inserção, do aumento do assalariamento no setor privado com e sem carteira assinada e da variação positiva do assalariamento do setor público. Comparação mensal Quando analisada mensalmente, a taxa apresentou uma ligeira redução. Ainda com a conduta de queda, entre setembro e outubro deste ano, o número de desemprego caiu de 15% para 14,6% da PEA. Por sua vez, a taxa de participação teve um aumento, ao passar de 64,2% para 64,6%. O contingente de desempregados decresceu com o avanço no número de ocupados – mais de 18 mil postos – em relação ao número da PEA – 14 mil pessoas. Os setores de serviços e comércio e reparação novamente foram os responsáveis por esse aumento, juntamente com o acréscimo dos assalariados no setor privado com CLT e de empregados domésticos e autônomos. Periferia Metropolitana de Brasília Já na Periferia Metropolitana de Brasília (PMB), a taxa de desemprego total diminuiu de 20,3% para 19%, no último ano – outubro de 2021 e 2022. No mesmo período, a taxa de participação também reduziu de 70% para 69,2%. A justificativa para o resultado foi devido ao crescimento do nível de ocupação, com 12 mil novos postos empregatícios, superior ao número de pessoas da PEA (quatro mil). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O aumento na ocupação também foi puxado pelo setor de serviços, pois houve decréscimo na construção e relativa estabilidade no comércio e reparação. E, segundo a forma de inserção, da elevação no assalariamento no setor público e privado com carteira assinada, além da elevação no número de trabalhadores autônomos. Na comparação do mês (setembro e outubro), a taxa se manteve estável (19%), enquanto a de participação quase não variou, ao passar de 69,3% para 69,2% da população em idade ativa (PIA). Em termos absolutos, a quantidade de desempregados manteve-se estável, em decorrência da estabilidade observada tanto no nível de ocupação quanto na população economicamente ativa (PEA). Essa estabilidade resultou do recuo observado no comércio e reparação, de um lado, e da relativa estabilidade na construção e no setor de serviços; e, quanto à forma de inserção, houve acréscimos no número de assalariados do setor privado sem carteira assinada e no de empregados domésticos. Confira os boletins PED DF e PED PMB. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística

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Aumenta o número de trabalhadoras domésticas com carteira assinada

O número de trabalhadoras domésticas que passaram a exercer a profissão de maneira formal cresceu 5,3%, do primeiro semestre de 2018 para o de 2019, segundo levantamento da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) feito pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) e pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ao analisar a forma de inserção ocupacional no período, houve um aumento de 5,3% no total de empregadas domésticas mensalistas com carteira de trabalho assinada e uma queda 4,4% no total das que trabalham na informalidade. Quanto às diaristas, a pesquisa mostra que houve um aumento de 14,3%. O presidente da Codeplan, Jean Lima, analisa que, apesar das dificuldades econômicas dos últimos anos, há uma mudança de cultura em relação ao assunto. “O trabalho doméstico foi visto por muito tempo como desigual em relação às outras ocupações laborais e a pesquisa mostra que o Distrito Federal avançou em perceber e cumprir com os direitos destas trabalhadoras”, analisa. Os dados do estudo Evolução do trabalho doméstico na conjuntura recente do Distrito Federal, um dos retratos das PED ainda revela as formas de contratação destas trabalhadoras no intervalo de cinco anos. Em 2015, 50,4% eram mensalistas com carteira de trabalho assinada. Em 2019 esse índice subiu para 51,5%. No mesmo período comparativo, a proporção de mensalistas sem carteira de trabalho assinada reduziu de 19,7% para 12,9%. Já o percentual de domésticas diaristas saltou de 29,9% para 35,6%. Perfil No 1º semestre de 2019, a pesquisa aponta que 43,5% das trabalhadoras domésticas no Distrito Federal são as principais responsáveis pelo domicílio em que residem. Na comparação com o mesmo o período do ano anterior, essa proporção cresceu 2,4%. Os dados também mostram que a escolaridade das empregadas domésticas aumentou. No primeiro semestre de 2018, 32% delas possuíam ensino médio completo. No mesmo semestre do ano seguinte, esse índice subiu para 35,7%. Entre o primeiro semestre de 2018 e 2019, a quantidade de mulheres entre 40 e 59 anos no serviço doméstico diminuiu, passando de 58,0% para 54,4%, embora ainda seja a faixa etária mais expressiva entre elas. A Pesquisa de Emprego e Desemprego é realizada no Distrito Federal desde 1992, a partir de metodologia desenvolvida pelo Dieese e pela Fundação Seade/SP. Em 2020, o DF é a única unidade da Federação que manteve a coleta de dados para obter um cenário do mercado de trabalho local.   * Com informações da Codeplan

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 Pesquisa de Emprego e Desemprego do DF

A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e a Secretaria de Trabalho apresentam os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) referentes ao período de abril de 2019 e de 2020, nesta quinta-feira, às 9h, por meio digital. A transmissão será feita pelas páginas do Facebook do Governo do Distrito Federal e do Twitter da Agência Brasília. https://twitter.com/AgenciaBrasiliahttps://www.facebook.com/govdf/ A PED apresenta os principais componentes socioeconômicos e o cenário do mercado de trabalho local. Entre os dados estão, números da População Economicamente Ativa, taxa de desemprego, rendimento e ocupação.

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DF é a única unidade da Federação a manter Pesquisa de Emprego e Desemprego

Em meio a um cenário de pandemia e consequentes impactos sobre a economia, o Distrito Federal é a única unidade da Federação que mantém a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED). O levantamento, que passou a ser feito por telefone desde 13 de abril, vai medir os efeitos dos casos de Covid-19 sobre o mercado de trabalho e a renda dos trabalhadores. Para que a pesquisa revele um retrato fiel da economia local, a população precisa responder a um questionário em que os pesquisadores não exigem dados pessoais ou bancários dos entrevistados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O presidente da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), Jean Lima, lamenta haver certa dificuldade de acesso aos entrevistados. “Nós precisamos atingir um número mínimo para ter uma amostra do cenário, e muitas pessoas não estão atendendo aos pesquisadores. Eu enfatizo que a pesquisa é real, o morador pode tirar dúvidas por meio do telefone deixado na carta e contamos com a ajuda da população”, afirma. Em abril foram realizadas 346 pesquisas domiciliares, das quais 45 no grupo de alta renda, 199 no grupo de média alta renda, 38 no grupo de média baixa renda e 66 no grupo baixa renda. Jean Lima reforça que o envolvimento popular precisa ser maior para que um resultado mais consistente seja alcançado. “A amostra é de 2,5 mil domicílios. Para garantir consistência mensal é recomendado conseguir no mínimo 80% desse total”, conclui. [Olho texto=”“Precisamos atingir um número mínimo para ter uma amostra do cenário, e muitas pessoas não estão atendendo aos pesquisadores”” assinatura=”Jean Lima, presidente da Codeplan” esquerda_direita_centro=”direita”] No atual cenário, a Codeplan e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Diesse) adotaram um procedimento para manter o distanciamento social e garantir a segurança dos moradores dos domicílios selecionados – as residências selecionadas para participar da pesquisa receberão uma carta que conterá todas as orientações sobre a melhor maneira de responder ao questionário, além de um telefone para contato. Em seguida o pesquisador entra em contato para realizar a coleta de dados. Para garantir agilidade e precisão na coleta dos dados, ao entregar as cartas os pesquisadores, sempre que possível, solicitam um número para contato posterior com o entrevistado. A estratégia obteve melhor resultado nos grupos de média e baixa renda.   * Com informações da Codeplan

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Codeplan realiza Pesquisa de Emprego e Desemprego por telefone

Se você receber uma ligação da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), por favor, atenda o chamado do nosso entrevistador. Ajude-nos a continuar produzindo as informações de que o Distrito Federal tanto necessita. Isso porque, cumprindo as recomendações de isolamento social em função da pandemia do coronavírus, a Codeplan também determinou que as coletas de dados presenciais para suas pesquisas fossem suspensas. Assim, enquanto durar esse período, os entrevistadores da Codeplan não visitarão as residências para coletar informações para nenhuma de suas pesquisas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direito “] Mas uma, no momento, causa ainda mais preocupação. É a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), que pode nos mostrar o real impacto da pandemia no Distrito Federal e nas famílias. A pesquisa é realizada desde 1992 pelo Governo do Distrito Federal, em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Para o presidente da Codeplan, Jean Lima, “o mercado de trabalho já se mostra fortemente impactado e a PED ganha ainda mais importância na medição desses efeitos e na busca por medidas de superação e retomada do emprego”. Mas, para isso, a Codeplan enfatiza: a pesquisa precisa continuar. As residências selecionadas para participar da pesquisa receberão uma carta que conterá todas as orientações sobre a melhor maneira de responder ao questionário. O presidente da Codeplan reforça a necessidade de o morador do Distrito Federal, ao receber a carta, seguir as orientações ali contidas. O objetivo da PED é conhecer e acompanhar a realidade socioeconômica do Distrito Federal, por meio da coleta de dados para o subsídio das ações públicas que promovam inclusão e elevação da renda. Todas as informações fornecidas pelo cidadão são sigilosas e não são individualizadas. O presidente da Codeplan acrescenta que as informações da PED também apoiam os cidadãos na busca de direitos e na melhoria de suas condições de inserção no mercado de trabalho. Isso acontece na medida em que tais dados são amplamente divulgados pela imprensa, de modo a ficar disponíveis nos sites da Codeplan e do Dieese.   * Com informações da Codeplan

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Codeplan começa a coletar dados para pesquisa trimestral

A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) retomará na próxima segunda-feira (3) a coleta de dados para a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) em todas as regiões administrativas. A partir do 2º semestre, nos 12 municípios da Área Metropolitana de Brasília. A pesquisa tem por objetivo acompanhar o mercado de trabalho na região e levantar dados sobre emprego, desemprego e rendimentos da população. Dezessete pesquisadores vão visitar 2 mil domicílios por mês. Os resultados do trimestre fevereiro, março e abril estão previstos para serem divulgados em maio. Os moradores dos domicílios pesquisados devem observar os itens de identificação do pesquisador para garantir a segurança, como camisetas ou jalecos com logomarcas da pesquisa; entrega de uma carta de apresentação informando ao pesquisado o objetivo da pesquisa; identidade pessoal e crachá com foto do pesquisador. Cabe ressaltar que os dados coletados serão tratados pela Codeplan, preservando o sigilo das informações prestadas pelos entrevistados.  A companhia não pede que o pesquisado apresente documento pessoal nem informe sobre dados bancários. Portanto, em caso de dúvida, a orientação é entrar em contato com o órgão, pelo telefone (61) 3342-1552. A participação dos moradores do Distrito Federal é de grande importância, pois os resultados orientam o governo a desenhar políticas públicas adequadas à realidade da população. * Com informações da Codeplan

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Secretaria prioriza atenção às mulheres

Quando uma mulher é agredida e precisa deixar as roupas como prova do crime na polícia é grande o constrangimento. Em muitos casos, sem ter com quem contar, a vítima ainda se submetia à humilhação de ficar enrolada em toalha ou lençol até que outra roupa fosse providenciada. A cena, comum nas delegacias do DF, teve ponto final com a iniciativa da Secretaria de Trabalho (Setrab) – por meio do projeto da Fábrica Social – em parceria com a Secretaria da Mulher, que providenciou a confecção de peças como roupas íntimas, vestidos, calças e camisetas para doar às mulheres vítimas de violência. [Olho texto=”Projeto Fábrica Social – em parceria com a Secretaria da Mulher – providenciou a confecção de peças como roupas íntimas, vestidos, calças e camisetas para doar às mulheres vítimas de violência.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Centenas de roupas já foram colocadas à disposição de eventuais vítimas e entregues à Secretaria de Segurança. O órgão faz a distribuição às delegacias do Distrito Federal, para que sejam usadas principalmente pelas vítimas de violências física e sexual que buscam socorro nas delegacias. Prospera Mulher A Setrab lançou neste ano o Prospera Mulher, programa que aumenta o acesso ao crédito às mulheres empreendedoras. Dos R$ 10.572 milhões entregues pelo Prospera, R$ 5.603 milhões foram para o Prospera Mulher, ou seja, dos beneficiados com o programa de crédito 53% são mulheres. Como estratégia de atuação, em um primeiro momento foram oferecidos créditos produtivos orientados nos locais em que a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) identifica aumento no desemprego. [Numeralha titulo_grande=”53%” texto=”dos beneficiados com o programa de crédito Prospera são mulheres” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O estudo apontou especificamente no grupo de população de baixa renda, que abrange Brazlândia, Ceilândia, Planaltina, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, SIA, Samambaia, Santa Maria e São Sebastião. O programa atuará na sensibilização das empreendedoras em tais comunidades, por meio de palestras de orientação para o crédito. A ideia é abrir caminho às mulheres para o acesso aos recursos, de modo a alavancar atividades produtivas e gerar ocupações, emprego e renda nas cidades assistidas. Mais mulheres empreendedoras Fruto da parceria com a Secretaria da Mulher e o Banco de Brasília (BRB), o espaço Empreende Mais Mulher foi inaugurado em Taguatinga, no prédio onde funcionam a Agência do Trabalhador e o programa Prospera (leia mais abaixo), em 30 de julho. No mesmo dia, o BRB, parceiro da Secretaria da Mulher na Rede Sou Mais Mulher, lançou o cartão Mastercard Mulher para uso específico das mulheres empreendedoras do Distrito Federal. Vice-governador Paco Britto e a secretária da Mulher, Ericka Filippelli inauguraram o Empreende Mais Mulher. Foto: Vinícius de Melo/Agência Brasília O Empreende Mais Mulher é um programa idealizado para ampliar oportunidades de geração de renda e inserção no mercado de trabalho, por meio do estímulo à ação empreendedora e ao desenvolvimento profissional de mulheres em situação de violência e vulnerabilidade financeira. Bike Geração de Renda Diante da crescente atuação de profissionais em serviços de aplicativo com uso de bicicleta, a Secretaria de Trabalho apresentou o projeto Bike Geração de Renda, que visa à inserção no mercado de trabalho de pessoas em situação de vulnerabilidade social, como profissionais autônomos ou microempreendedores. O projeto – parceria com o Coletivo Barba na Rua, o No Setor, Rappi, Bike Anjos e Ithaka, NaRua, com apoio das secretarias do Trabalho e de Justiça – visa capacitar entregadores para trabalhar com conforto e segurança. O público-alvo são pessoas em situação de vulnerabilidade social, em sua maioria aquelas que saíram de situação de rua, para que consigam uma renda estável que lhes permita buscar outras oportunidades de trabalho. Os trabalhadores envolvidos no projeto recebem orientação sobre o modo de execução das ações. Mais especificamente sobre procedimentos técnicos e meios necessários para a realização das atividades previstas. Parcerias para quem quer trabalhar A Setrab confirma seu perfil de agente facilitador na inserção  ao mercado de trabalho e investe cada vez mais na oferta de cursos profissionalizantes em vários setores do setor produtivo, fruto de parcerias com entidades especializadas nesse segmento. Apenas neste ano a pasta ofereceu mais de 2 mil vagas para os diversos cursos de Formação Inicial e Continuada e de Educação Profissional Técnica de Nível Médio – Qualificação Profissional, iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) em parceria com a pasta. Os alunos do curso de confecção de vestuário, acessórios e materiais esportivos da Fábrica Social receberam aulas teóricas e práticas e aperfeiçoaram o aprendizado por meio de um processo de vivência na rotina de uma empresa privada. A iniciativa contou com o apoio do Sindicato das Indústrias do Vestuário do DF (Sindiveste-DF) e do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do DF (Codese-DF). Projeto Fábrica Social entregou centenas de roupas para a Secretaria de Segurança. O órgão distribui às delegacias para que sejam usadas pelas vítimas de violências física e sexual. Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Em um evento no auditório da Agência do Trabalhador do Plano Piloto, foi oficializada a parceria entre a Secretaria de Trabalho e o Senac para o programa Senac Gratuidade. A iniciativa promove cursos de formação profissional para pessoas de baixa renda, na condição de alunos matriculados ou egressos da educação básica e trabalhadores em geral, empregados ou desempregados. A Secretaria de Trabalho fez análise de mercado e, a partir do diagnóstico, disponibilizou à população do DF, de forma gratuita, a Palestra de Recolocação Profissional. Os temas abordados são: empregabilidade; como participar de uma entrevista de emprego; marketing pessoal; como melhorar o seu currículo. [Olho texto=”O Empreende Mais Mulher é um programa idealizado para ampliar oportunidades de geração de renda e inserção no mercado de trabalho” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Trata-se de uma palestra que já foi ministrada em universidades públicas, faculdades privadas, escolas técnicas, institutos, feiras e eventos e, agora, está a disposição do trabalhador do DF, de forma inteiramente gratuita, em cada Agência do Trabalhador. Em parceria com a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), a Setrab promoveu mutirão para emissão de carteira de trabalho em unidades de internação em Planaltina. A iniciativa beneficiou 20 jovens sob cumprimento de medida socioeducativa, muitos deles contemplados pela primeira vez com o documento. Programa Pequenos Reparos Em parceria inédita, a Setrab ingressa na expansão do programa Pequenos Reparos, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), cujo objetivo é aumentar a participação dos microempreendedores individuais na economia do Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nessa fase, o programa se estendeu para todo o DF, com atendimento às demandas dos prédios públicos utilizados pela Secretaria de Educação (SEE). Com essa abrangência e a necessidade de um grande quantitativo de mão de obra, a Setrab tornou-se parceira-chave do Pequenos Reparos, credenciando trabalhadores inscritos nas Agências do Trabalhador e encaminhando cada um deles como prestadores de serviço para o programa. Por mais acessibilidade A Setrab foi parceira também do Dia D da Pessoa com Deficiência, ação encabeçada pela Sejus com o apoio também do Ministério Público do Trabalho e do Fórum de Inclusão das Pessoas com Deficiência. Foi promovido um processo seletivo para contratação de pessoas com deficiência na Estação da Cidadania do Metrô (112 Sul). Foram oferecidas 300 vagas. Ensino de Libras Com vistas à inclusão social, servidores da secretaria foram integrados ao Programa de Capacitação Contínua dos Servidores, que a pasta oferece de maneira a qualificar voluntários na Língua Brasileira de Sinais (Libras). A ideia é proporcionar um atendimento humanizado e eficiente aos milhares de deficientes auditivos que procuram diariamente os serviços das 17 agências de trabalho espalhadas pelo DF. A intenção da Setrab é apresentar essa iniciativa inédita a outras secretarias. Para o trabalhador Aprovada a proposição que cria o Fundo do Trabalho do Distrito Federal, nova fonte de recursos que assegura o repasse automático de dinheiro do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O novo fundo será gerido pela Secretaria de Trabalho e, além dos recursos do FAT, tem capital composto por créditos suplementares do orçamento local, saldo de aplicações, doações e repasses financeiros de convênios com entidades públicas ou privadas. Posto Em mais uma ação de combate ao desemprego, a Setrab e a CLDF inauguraram uma Agência do Trabalhador na própria Casa legislativa. Trata-se de uma parceria inédita no DF. A nova unidade presta o serviço de intermediação de mão de obra, via Sistema Integrado Nacional do Emprego (Sine). Diariamente são ofertadas em Brasília cerca de 300 vagas de trabalho, nas 17 Agências do Trabalhador, por meio desse sistema. *Com informações da Secretaria do Trabalho

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DF gera 16 mil postos de trabalho em junho, aponta a PED

O Distrito Federal gerou 16 mil postos de trabalho em junho, aponta a Pesquisa de Emprego e Desemprego divulgada nesta quarta-feira (31) na Secretaria do Trabalho. Entre maio e junho, a taxa de desemprego se manteve praticamente estável, passando de 19,4% para 19,5%.  O resultado se deve ao crescimento maior do número de pessoas que entraram no mercado de trabalho (21 mil) em relação à criação de postos de trabalho no período (16 mil). No mês passado, o DF somou 336 mil desempregados. Números setoriais Os setores de Comércio, Construção e Serviços registraram altas de 3,5%, 6,3% e 0,5% respectivamente. No que se refere ao setor de Serviços, a Administração Pública teve acréscimo de 1,8%. Por outro lado, houve redução na Indústria de Transformação (-2,1%). “A gente teve um aumento do número de postos de trabalho pelo terceiro mês consecutivo, o que é um sinal positivo, inclusive na Construção e no Comércio, setor que vinha apresentando queda e gerou no último mês oito mil postos”, explica o presidente da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), Jean Lima. O setor privado obteve aumento no contingente de assalariados (1,2% ou 8 mil), enquanto o público se manteve estável. No setor privado, cresceu a quantidade de assalariados com carteira de trabalho assinada (2,1% ou 12 mil) e caiu o sem carteira (-3,7%, ou -4 mil), o que representa o fortalecimento do mercado de trabalho formal. O secretário do Trabalho do Distrito Federal, João Pedro Ferraz, vê os números com otimismo. “Acreditamos que, no segundo semestre, a cada divulgação de pesquisa, tenhamos uma melhora no cenário de emprego”, afirmou. Queda na baixa renda A taxa de desemprego caiu nas regiões de baixa renda, passando de 24% em maio para 23,4% em junho. O grupo compreende as seguintes regiões: Fercal, Itapoã, Paranoá, Recanto das Emas, SCIA – Estrutural e Varjão.  Também houve queda no índice, de 17,4% para 16,5%,nas regiões de média-alta renda (Águas Claras, Candangolândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Sobradinho, Sobradinho II, Taguatinga e Vicente Pires). Na comparação com junho de 2018, o desemprego diminuiu principalmente entre os jovens, negros e nas regiões de baixa renda. A taxa passou de 45,9% para 42,7% entre os jovens (16 a 24 anos), 21,3% para 20,8% entre os negros e de 26,2% para 23,4% nas regiões de baixa renda. * Com informações da Codeplan

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Obras públicas empregam brasilienses

Felipe Pereira da Silva trabalha como ajudante-geral nas obras de revitalização das quadras 511 e 512 Sul: primeiro emprego com carteira assinada  /Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Dois por cento dos empregados na construção civil no Distrito Federal trabalham em obras do GDF. Das 62 mil pessoas ocupadas no setor de construção, 1.293 são contratadas de empresas que venceram licitações e executam obras financiadas pelo governo. Os dados de trabalhadores do setor de construção estão na Pesquisa do Emprego e Desemprego (PED), divulgada nesta terça-feira (28). O estudo é feito pelo Secretaria de Trabalho (Setrab), em parceria com a Companhia de Planejamento (Codeplan) e com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O levantamento sobre a empregabilidade nas obras públicas foi feito pela Secretaria de Infraestrutura e Obras e pelo Departamento de Estradas e Rodagem (DER) e inclui 13 intervenções que estão em andamento em diferentes cidades do DF, como as feitas pelo Gabinete de Gestão Integrada em Vicente Pires. Divididas em 11 lotes e tocadas por nove empresas diferentes, as ações, que começaram emergencialmente após as fortes chuvas que castigaram a região, empregam 412 trabalhadores. Também estão na lista desses trabalhos túneis, pontes e viadutos do Trevo de Triagem Norte e a ligação Torto-Colorado que têm, juntas, 534 funcionários. O levantamento ainda inclui as obras feitas no Sol Nascente, a revitalização das quadras 511/512 Sul, a reparação do viaduto Galeria e a construção de três novas passarrelas na BR-020. São obras que trazem mais qualidade de vida para os brasilenses, movimentam a economia e mudam o cotidiano de trabalhadores em um cenário de crise econômica nacional. É o caso de Felipe Pereira da Silva, de 22 anos, dez dos quais passou vivendo de “bicos”. O jovem, que aprendeu o ofício de pedreiro com o padrasto, trabalha desde os 12 anos, mas nunca tinha tido carteira assinada. Desde abril, ele está contratado pela Vital Engenharia e trabalha como ajudante geral nas obras de revitalização da W3 Sul. “Nunca fiquei parado, sem trabalhar. Se não aparecia nada de construção, eu fazia jardinagem, pintura. Já trabalhei em um lava-a-jato, mas sempre como autônomo. Nunca tinha sido fichado”, conta o rapaz, que comemora o fato de ter conseguido colocar as contas em dia. “Meu aluguel está pago e não tenho mais conta atrasada.” O secretário de Obras, Izídio Santos, afirma que cada emprego direto gerado pelas obras é responsável por quatro a cinco indiretos. “Com a retomada das obras, a geração de empregos se faz presente, e não só nas obras, mas na cadeia produtiva de modo geral, que é toda beneficiada. Reflete nas lojas de material de construção, na própria rotina desses trabalhadores que voltaram a ir aos supermercados, por exemplo. Isso vai gerando toda uma cadeia produtiva de muito valor‘’, ressalta. [Numeralha titulo_grande=”62 mil pessoas” texto=”estão ocupadas no setor de construção civil no DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Emprego e desemprego De acordo com o gerente de pesquisas socioeconômicas da Codeplan, Juçanio de Souza, a construção civil do DF – grande empregadora de trabalhadores de baixa renda, com pouca escolaridade e qualificação profissional –, começa a dar sinais de recuperação depois de três meses seguidos de queda: eram 73 mil ocupados no setor em janeiro, 69 mil em fevereiro e 60 mil em março. “Esperamos que esse número comece a crescer a partir de abril, com o fim do período das chuvas e uma retomada do setor imobiliário e das obras públicas. O setor de construção civil sofreu muito os impactos da crise”, afirma. Apesar do pequeno crescimento em abril, Juçanio ressalta que qualquer mudança nos dados de emprego este ano será feita de modo gradativo. “A retomada das obras públicas pode trazer mudanças na PED, sim, mas não temos previsão de recuperação expressiva até o final do ano. O desemprego no DF está atrelado ao cenário nacional”, diz. O Distrito Federal ainda tem 337 mil desempregados, número que preocupa o Governo do Distrito Federal. Decreto assinado pelo governador Ibaneis Rocha e publicado no Diário Oficial do DF da última terça-feira criou o Comitê de Apoio à Geração de Emprego e Renda, com o objetivo de debater, acompanhar ações e apresentar proposições relacionadas à criação e implantação de políticas públicas voltadas à geração de emprego e renda. De acordo com o secretário de Trabalho, João Pedro Ferraz, o objetivo é reunir empregadores, trabalhadores e governo para fomentar o diálogo permanente e potencializar a oferta de novos postos de trabalho e de geração de renda. “Vamos convidar o setor produtivo, representantes dos empregados e de empregadores, para participar do comitê, para pensarmos juntos em programas que gerem emprego e renda”, afirma. “O desemprego é grande no país inteiro, mas temos que resolver aqui.”

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Mau desempenho econômico nacional afeta empregabilidade no DF

Foto: Tony Winston/Agência Brasília Reflexo da crise econômica nacional, em processo lento de recuperação, 326 mil pessoas estão desempregadas no Distrito Federal, conforme a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada nesta terça-feira (30). O estudo é feito pelo Secretaria de Trabalho (Setrab), em parceria com a Companhia de Planejamento (Codeplan) e com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Conforme os dados, a taxa de desemprego total aumentou de 18,7% para 19,5%, entre fevereiro e março de 2019. [Olho texto=”O DF não é uma ilha isolada do País. Os resultados daqui repercutem o cenário nacional. Precisamos de uma retomada da economia brasileira” assinatura=”Jean Lima, presidente da Codeplan” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Comparando aos resultados de março do ano passado, 19 mil pessoas a mais estão nesta situação. Isso porque a população economicamente ativa cresceu mais que a quantidade de novos postos de trabalho. No período, 32 mil conseguiram um emprego, mas as vagas não foram suficientes para os 50 mil que se lançaram no mercado em busca de uma atividade remunerada. “O DF não é uma ilha isolada do País. Os resultados daqui repercutem o cenário nacional. Precisamos de uma retomada da economia brasileira”, diz o presidente da Codeplan, Jean Lima. Ele explica que a queda e a recuperação de crises são mais lentas por termos uma economia baseada em serviços. “Assim, não sentimos imediatamente os efeitos de uma crise. O empregador segura um pouco até ceder a seus efeitos. Quando a economia volta, ele também espera um pouco por garantia.” Desempenho equivalente Os dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio Contínua (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, desde 2015, os resultados da capital têm desempenho equivalente ao nacional, que agora se recupera de uma crise no setor econômico.  Conforme o último dado disponível, por exemplo, a taxa de desocupação foi de 12.1% no DF e 11.6% no País. Na comparação entre unidades da Federação, a capital virou o ano no meio da tabela: metade dos Estados tiveram taxas de desocupação superiores, enquanto outra metade, inferiores. A Gerência de Contas e Estudos Setoriais da Codeplan aponta que a atividade econômica no DF apresenta trajetória semelhante à da atividade brasileira se comparado o Produto Interno Bruto (PIB) nacional com o Índice de Desempenho Econômico do Distrito Federal (Idecon/DF). Aqui, porém, as variações são mais suaves. De acordo com a pasta, essa resiliência econômica pode ser explicada pela forte presença do setor público. Rendimento médio cresce, número de ocupados cai O PDAD ainda mostra que o rendimento médio trimestral aumentou. Segundo o presidente da Codeplan, isso significa que a pessoa que chefia a família está ganhando mais. aumento do assalariado na média. Cresceram as rendas reais dos ocupados (2,7%), dos assalariados (2,4%) e dos autônomos (2,5%). A média, agora, equivale a R$ 3.415, R$ 3.774 e R$ 2.011, respectivamente. Entre os assalariados, a remuneração média aumentou tanto no setor privado quanto no público. O contingente de ocupados reduziu 1,0% e foi estimado em 1.350 mil pessoas, 14 mil a menos em relação ao mês anterior. Esse resultado foi estimulado por decréscimos na Construção (com menos nove mil postos de trabalho) e nos Serviços (quatro  mil de redução). A queda foi verificada inclusive na Administração Pública (com dois mil a menos). A Indústria de Transformação e o Comércio mantiveram estabilidade. Comportamento em 12 meses Entre março de 2018 e março de 2019, 32 mil postos de trabalho foram criados. A maior parte (35 mil) foi no Setor de Serviços, responsável por 73,2% do total de ocupados no Distrito Federal em março de 2019. Na Indústria da Transformação, mil vagas foram criadas, o que representa certa estabilidade. Por sua vez, tiveram redução as áreas de Construção (menos seis mil trabalhadores) e o Comércio (dois mil cargos a menos). De acordo com a posição na ocupação, aumentou em 24 mil o contingente de assalariados no setor privado, e diminuiu em cinco mil no setor público. Ao todo, 14 mil pessoas conseguiram assinar a Carteira de Trabalho, mas também cresceu a quantidade de trabalhadores informais (11 mil), autônomos (11 mil) e empregados domésticos (oito mil).

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DF registra aumento de oportunidades para mulheres

DF registra aumento de oportunidades para mulheres, como a empresária Rosana Moraes, que abriu um café em Águas Claras Fotos: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília A geração de oportunidades de trabalho no Distrito Federal foi mais intensa para as mulheres do que para os homens no ano passado. É o que mostra a Pesquisa do Emprego e Desemprego (PED) – Especial Mulher divulgada nesta segunda-feira (11) pela Secretaria de Trabalho. Em 2018, o número de ocupadas no DF foi estimado em 646 mil mulheres, 23 mil a mais que em 2017 (um aumento de 3,7%), enquanto o segmento masculino teve apenas 4 mil trabalhadores a mais empregados. Apesar do crescimento, os homens ainda são maioria entre os ocupados no DF. Os dados da pesquisa feita em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) mostram que, no fim de 2018, havia 700 mil homens empregados no DF. Percentualmente, a quantidade de homens ocupados é de 52% da População Economicamente Ativa (PEA) contra 48% das mulheres. Entre 2017 e 2018, a taxa de desemprego total das mulheres diminuiu de 21,1% para 20,4% após dois anos de aumento. A quantidade de mulheres empregadas com Carteira de Trabalho assinada aumentou 5,2% e o número também cresceu entre as empregadas no setor público (2,8%) — os dois segmentos com os maiores rendimentos e garantias laborais. Também houve expansão ocupacional entre vínculos considerados mais frágeis: trabalhadoras autônomas (2,9%) e empregadas sem carteira assinada (6,6%). Houve redução no trabalho doméstico mensalista e estabilidade entre as diaristas. O secretário de Trabalho, João Pedro Ferraz, afirma que o principal fator de aumento do poder de competitividade no mercado de trabalho é a qualificação profissional. “E é notório que as mulheres se qualificam mais que os homens”, avalia. “No programa de qualificação profissional da Secretaria de Trabalho, o Qualifica Mais Brasília, por exemplo, 68% dos qualificados nos cursos foram mulheres.” No entender da secretária da Mulher, Éricka Filippelli, a inserção da mulher no mercado de trabalho é necessária para o desenvolvimento do DF e do país. Ela defende a criação de políticas públicas que assegurem essa participação feminina, como a construção de creches e jornadas de trabalho mais flexíveis. “Também é preciso incentivar o empreendedorismo e dar condições para que as mulheres abram seu próprio negócio”, orienta. “A inserção da mulher no mercado de trabalho é a chave para a transformação da nossa cidade e, mais do que isso, uma saída para a violência contra a mulher. Uma mulher que não se sustenta não tem a possibilidade de escolha.” Empreendedorismo Depois de 19 anos trabalhando em uma grande empresa na área de tecnologia da informação (TI), Rosana Moraes, 47 anos, realizou o sonho de abrir o próprio negócio. Após ser demitida, em setembro de 2018, ela juntou as economias, se uniu ao marido e montou o 112 Café, em Águas Claras. “Até pensei em tentar algo em outra empresa de TI, mas o mercado está muito restrito”, conta. O tempo entre a decisão de abrir o café e a inauguração do empreendimento demandou pouco mais de três meses. Em novembro de 2018, ela esteve com o marido em uma feira de café em Belo Horizonte e começou a amadurecer a ideia, alugou a loja em dezembro e abriu as portas em 23 de fevereiro deste ano. O café ainda está em sistema de soft opening – uma espécie de pré-abertura, um período de testes do cardápio e do horário de funcionamento –, mas Rosana já tem planos. “Contratamos um barista e outra colaboradora que faz pães e bolos, ajuda a servir e é nosso faz tudo. Somos nós quatro, por enquanto”, conta. “Vejo potencial para crescermos sim. Estou realizada – só com um frio na barriga.” Rosana faz parte de duas estatísticas: a quantidade de empregadores e donos de negócio familiar (que cresceu 2,4% entre as mulheres) e o número de ocupadas no setor de Serviços (que cresceu 3,6%). Segundo a PED-DF, as mulheres são maioria no setor, que envolve informação e comunicação, atividades financeiras, seguros, atividades administrativas, alojamento, alimentação e beleza (520 mil contra 461 mil homens). A ocupação das mulheres também cresceu 4,2% no setor de comércio. Salários desiguais Os dados também mostram que, entre 2017 e 2018, o rendimento médio real das mulheres ocupadas diminuiu 1,6%, passando a equivaler a R$ 2.923. Para os homens, o valor médio de ganhos variou positivamente (0,9%), ficando em R$ 3.911. Dessa forma, os homens ainda recebem R$ 988 a mais que as mulheres no DF. A diferença ocorre em todos os vínculos de emprego: assalariados com e sem carteira assinada, servidores públicos e autônomos. Éricka Filippelli destaca que os trabalhos da Rede Sou + Mulher, lançada na última sexta-feira (8) pelo governador Ibaneis Rocha, incluem medidas para acabar com essa diferença. “A partir do momento em que compactuamos com organizações não governamentais, empresas públicas e privadas, estamos abrindo a possibilidade de executar ações em conjunto e, mais do que isso, influenciar essas empresas a buscar ações que promovam as mulheres dentro de suas instituições. É isso que a gente vai fazer.” João Pedro Ferraz ressalta que a diferença salarial entre homens e mulheres, “infelizmente, é uma realidade mundial”, mas garante que a Secretaria de Trabalho vai dar continuidade aos programas de qualificação profissional e inserir novos cursos que tenham demanda de mercado para mulheres. “Estamos dialogando com o setor produtivo para viabilizar um processo mais amplo de qualificação de mão de obra e maior inserção da mulher no mercado de trabalho. Além disso, lançamos o Programa Prospera Mulher, que visa fomentar as pequenas empreendedoras do Distrito Federal.”

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Desemprego segue estável no DF

A taxa de desemprego total no Distrito Federal passou de 18,4% em outubro para 18,5% em novembro deste ano. Os dados constam na Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) 2018 divulgada nesta quarta-feira (19). A taxa de desemprego total no Distrito Federal passou de 18,4% em outubro para 18,5% em novembro deste ano. Os dados constam na Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) 2018 divulgada nesta quarta-feira (19). Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília De acordo com a Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), um dos órgãos que participam do estudo, a situação é de relativa estabilidade. Em relação a novembro de 2017, a quantidade de desempregados aumentou em 10 mil pessoas. Isso ocorreu porque 47 mil pessoas entraram na população economicamente ativa, mas o acréscimo de ocupação foi inferior — de 37 mil trabalhadores. Na análise por regiões administrativas, a pesquisa aponta que a menor taxa de desemprego é encontrada no grupo de média-alta renda. Em outubro, essa categoria acumulava 17% de desemprego. Agora, a taxa é de 16,3%. O grupo engloba Águas Claras, Candangolândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Sobradinho, Sobradinho II, Taguatinga e Vicente Pires. Já a maior taxa de desemprego está no grupo de regiões que possui menor renda – Fercal, Itapoã, Paranoá, Recanto das Emas, Estrutural e Varjão. O número, no entanto, é considerado estável, pois passou de 23,6% em outubro para 23,7% em novembro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O estudo ainda aponta o perfil dos afetados pelo desemprego no DF. Entre os desempregados, a maior parte é de mulheres, 55%. Quando considerada a idade, os jovens de 16 a 24 anos representam 43%. No atributo pessoal de cor, 74,3% são negros. A coordenadora da PED no DF pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Adalgiza Amaral, acredita que dezembro e 2019 apresentarão resultados mais positivos, especialmente na queda da informalidade. “Em 2016, tivemos crescimento de 24% de autônomos. Em 2017, o aumento foi de 12%. De junho para novembro desse ano, foram 3%. Isso revela que o mercado de trabalho tem outro cenário. Ele demora a reagir, mas a reação tem sido positiva”, avaliou. O estudo foi produzido pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) e pelo Dieese, em parceria com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), de São Paulo. Veja a íntegra da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) de novembro de 2018. Edição: Amanda Martimon

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Taxa de desemprego em outubro alcançou 18,4%

A taxa de desemprego no Distrito Federal passou de 17,9% em setembro para 18,4% em outubro. A informação é da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada nesta quarta-feira (28). A taxa de desemprego no Distrito Federal passou de 17,9% em setembro para 18,4% em outubro. A informação é da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada nesta quarta-feira (28). Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília O número de ocupados diminuiu 0,9% e foi estimado em 1,363 milhão de pessoas em outubro — 12 mil a menos do que no mês anterior. Houve redução nos setores de serviços (-1,2%) e de construção (-3,2%). Em análise por grupos de regiões administrativas, os dados apontam queda no índice de desemprego de regiões de baixa renda, que passou de 25,8% para 23,6%. Já os dados de posição na ocupação apontam que, em relação a setembro, a quantidade de assalariados no setor privado (0,3%) ficou relativamente estável em outubro e houve redução no setor público (-5,4%). Número de desempregados ficou estável nos últimos 12 meses Entre outubro de 2017 e outubro deste ano, a taxa de desemprego total variou de 18,8% para 18,4%. O número ficou estável, em 308 mil pessoas desempregadas — resultado do crescimento do nível de ocupação na mesma quantidade do nível da população economicamente ativa. “As mulheres são mais de 50% do total de desempregados, além de jovens de 16 a 24 anos, que normalmente estão em busca do primeiro emprego e têm dificuldade de se inserir no mercado de trabalho, e os negros”, apontou a coordenadora da PED no DF, pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Adalgiza Amaral. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na análise de 12 meses, entre as mulheres, houve queda na taxa de desemprego entre outubro de 2017 e outubro deste ano, que passou de 20,8% para 19,9%. No grupo das pessoas de 16 a 24 anos, o índice, que era de 43,1%, passou para 41,9%. Entre negros, de 21,1% para 20%. O estudo foi produzido pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) e pelo Dieese, em parceria com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), de São Paulo. Veja a íntegra da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) do DF de outubro de 2018. Edição: Marcela Rocha e Raquel Flores

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Negros são maioria no mercado de trabalho, mas com remuneração menor

Comparando o primeiro semestre de 2017 e o mesmo período de 2018 no Distrito Federal, pessoas negras tiveram redução de 2,8% nos ganhos do trabalho, enquanto para não negros houve aumento de 0,6%. Estudo da Codeplan, divulgado nesta terça (20), Dia da Consciência Negra, mostra que pretos e pardos representam 65,8% dos que têm ocupação e 73,8% do total de desempregados no DF. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Em termos absolutos, a remuneração média dos negros com ocupação reduziu de R$ 2.831 para R$ 2.753, e a de não negros foi ampliada de R$ 5.030 para R$ 5.061. As informações são do boletim especial da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) no DF, divulgado em alusão ao Dia da Consciência Negra. O documento foi apresentado nesta terça-feira (20), no auditório da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do DF. Com base nos resultados, a pesquisa identifica que os negros tendem a compor com maior frequência ocupações na construção e no comércio, segmentos em que as remunerações são menores. No setor público é onde há a maior diferença de participação. Os negros ocupam 18,4% dos cargos, enquanto os não negros, 30,9%. [Olho texto=”No Dia da Consciência Negra, pesquisa mostra que negros ainda ocupam postos de trabalho menos protegidos e com menor remuneração” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No Distrito Federal, autodeclaram-se pretas ou pardas 67,3% da população economicamente ativa. Com acentuada presença no mercado, pessoas negras correspondem a 73,8% do contingente total de desempregados no DF. No grupo dos que têm ocupação, negros e pardos representam 65,8%. De 2017 para 2018, a taxa de desemprego diminuiu de forma geral no DF. Foi de 20,3% para 19%. Para a população negra, o declínio foi equilibrado — de 22,2%, em 2017, para os atuais 20,9%. A comparação considera o primeiro semestre de cada ano. De acordo com o estudo, a população negra se insere no mercado de trabalho de maneira mais precária do que a população não negra. Exemplo disso é o fato de negros terem maior presença no mercado de trabalho, mas também representarem as taxas mais elevadas de desemprego. Além disso, o documento pontua que é perceptível a maior presença de negros em postos de trabalho menos protegidos, “nos quais o acesso a direitos trabalhistas e previdenciários é mais difícil, e os rendimentos são sempre inferiores aos da população não negra”. Segundo a coordenadora da PED pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Adalgiza Amaral, os negros conseguem ocupação em tempo menor (47 semanas) do que os não negros (51 semanas). “Isso, no entanto, ocorre porque eles não querem ficar muito tempo desempregados e aceitam salários mais baixos.” Mulheres estão em maior número na estatística de desemprego Em 2018, constatou-se uma diferença de nove pontos porcentuais entre o número de mulheres negras desempregadas (22,6%) em relação aos homens não negros (13,6%). [Olho texto='”É o racismo que continua na sociedade. Tanto que observamos que a qualificação profissional de negros não garante melhores empregos e salários”‘ assinatura=”Victor Nunes Gonçalves, subsecretário de Igualdade Racial da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos” esquerda_direita_centro=”direita”] Na comparação com mulheres não negras, que compõem 17% do contingente, a diferença é de 5,6 pontos porcentuais. A pesquisa destaca ainda a importância do emprego doméstico na estrutura ocupacional de mulheres negras do DF, com 16,2% delas na profissão. O subsecretário de Igualdade Racial, Victor Nunes Gonçalves, ressalta a importância da pesquisa e mostra a continuidade de um problema antigo que impede melhores avanços. “É o racismo que continua na sociedade. Tanto que observamos que a qualificação [profissional] de negros não garante melhores empregos e salários.” Para combater a discriminação, ele sugere a criação de mais políticas públicas para esse grupo. “Assim como foi criada a cota racial para concurso público,  são necessárias outras políticas transformadoras para que haja inserção mais igualitária do negro no mercado de trabalho”, resume. A Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal é feita pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do Distrito Federal, pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) e pelo Dieese. Edição: Amanda Martimon

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Número de desempregados no DF fica estável em setembro

A Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal foi divulgada nesta quarta-feira (31). Foto: Toninho Tavares/ Agência Brasília. O número de desempregados no Distrito Federal manteve-se estável em 299 mil pessoas entre agosto e setembro deste ano. As informações constam na Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) referente ao mês passado, divulgada nesta quarta-feira (31), no auditório da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan). A estabilidade é resultado do crescimento do nível de ocupação — 20 mil postos de trabalho gerados — na mesma quantidade que o acréscimo da população economicamente ativa, com entrada de 20 mil trabalhadores na força de trabalho. A taxa de desemprego teve ligeira queda, de 18,1% para 17,9%, o que é considerada, pelos pesquisadores, uma relativa estabilidade. “Os dados mostram que temos muito o que comemorar, com a geração de tantos postos de trabalho, mas, ao mesmo tempo, temos um desafio”, analisou o presidente da Codeplan, Lucio Rennó. Isso, segundo ele, devido ao aumento também de pessoas em busca de emprego. Se comparado a setembro de 2017, o número de desempregados no DF diminuiu. A redução foi de 305 para 299, em cada mil pessoas. No mesmo período, a taxa de desemprego teve queda de 20,7% para os atuais 19,7% entre as mulheres e de 16,7% para 16,1% entre os homens. Regiões de média-baixa renda tiveram queda no desemprego Nas regiões consideradas de média-baixa renda pela pesquisa, houve diminuição na taxa de desemprego de 21,5% para 20,4% de agosto para setembro. [Olho texto=”Se comparado a setembro de 2017, o número de desempregados no DF diminuiu de 305 para 299 a cada mil pessoas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O grupo é formado por Brazlândia, Ceilândia, Planaltina, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião e Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), No grupo de regiões de média-alta renda (Águas Claras, Candangolândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Sobradinho, Sobradinho II, Taguatinga e Vicente Pires), a taxa aumentou de 15,2% para 15,9%. Já nas regiões de baixa renda (Estrutural, Fercal, Itapoã, Paranoá, Recanto das Emas e Varjão) o número permaneceu relativamente estável, ao passar de 26,0% para 25,8%. A quantidade de ocupados cresceu 1,5% e foi estimada em 1.375 mil pessoas — 20 mil a mais em relação ao mês anterior. Esse resultado está ligado, por exemplo, aos setores de serviços e construção, que tiveram acréscimos. No setor de serviços, que é responsável por 73,3% do total de ocupados no Distrito Federal em setembro de 2018, houve, nos últimos 12 meses, elevação em todos os segmentos analisados. A exemplo de educação (12,1%), serviços domésticos (8,5%) e transporte, armazenagem e correio (5,9%). A Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal é feita pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do Distrito Federal, pela Codeplan e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Veja a íntegra da Pesquisa de Emprego e Desemprego.   Edição: Amanda Martimon

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Mais 18 mil pessoas entram no mercado de trabalho local

A taxa de desemprego total no Distrito Federal, em maio, caiu quando comparada ao mesmo mês de 2017. O índice passou de 20,4% para 19,5%. Segundo a PED de maio, divulgada nesta terça (26), índice de desemprego total caiu de 20,4% para 19,5% em um ano. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Esses porcentuais representam a entrada de mais 18 mil pessoas no mercado de trabalho, e há 320 mil brasilienses desempregados. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgados na manhã desta terça-feira (26) pela Secretaria-Adjunta do Trabalho, da pasta do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. No entanto, em relação a abril deste ano, o número de desempregados no DF aumentou em 5 mil pessoas, com pequeno acréscimo: de 19,2% para 19,5%. Essa expansão moderada, segundo a secretaria, decorreu da estabilidade no nível de ocupação e da pequena variação positiva da população economicamente ativa (PEA), de 0,4% ou mais 6 mil pessoas. Entre maio de 2017 e maio de 2018, o desemprego apresentou o seguinte comportamento conforme atributos pessoais e trabalho anterior: Por sexo: verificou-se decréscimo na taxa de desemprego total entre os homens, que passou de 19,4% da PEA masculina, em maio de 2017, para os atuais 17,2%. Entre as mulheres, houve pequeno aumento, com variação da taxa de 21,5% para 21,8%. Por idade: registrou-se estabilidade nas taxas de desemprego entre os trabalhadores de 16 a 24 anos (permaneceu em 43,6% da respectiva PEA). Para os da faixa etária de 25 a 39 anos, manteve-se em 17%. Por outro lado, houve declínio na taxa dos desempregados de 40 a 49 anos: de 12,4% para 10,8%. Posição na família: a taxa de desemprego dos chefes de domicílio declinou de 11,6% da respectiva PEA, em maio de 2017, para 9,9%, em maio de 2018. Essa queda é justificada pelo aumento dos chefes de família contratados no período, o que reduziu a pressão da PEA. Esse movimento também foi verificado, embora com menor intensidade, para os demais integrantes da casa – foi de 27,6% para 27,2%. “Com mais chefes de família no mercado de trabalho, não há tanta necessidade que os outros membros procurem emprego”, explicou a chefe da Coordenação e Análise, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Adalgiza Amaral. O cálculo da taxa de desemprego é feito com base na soma da expansão ocupacional e a saída de trabalhadores da população economicamente ativa. Trabalho anterior (inédito na pesquisa): entre os desempregados com trabalho anterior, houve redução da taxa de desemprego – que passou de 19% para 17,2%. Inversamente, para os que buscam o primeiro emprego, a taxa de desemprego subiu de 25,1% para 28,5%. [Olho texto='”Ele (o dado sobre trabalho anterior) mostra a importância de inserir os jovens no meio profissional”‘ assinatura=”Bruno Cruz, diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas, da Codeplan” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Agora temos uma comprovação de que o mercado procura por quem tem experiência”, destacou Adalgiza. Para o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas, da Codeplan, Bruno de Oliveira Cruz, o novo dado deve ser visto como um alerta para as políticas públicas. “Ele mostra a importância de inserir os jovens no meio profissional.” Veja a íntegra da Pesquisa de Emprego e Desemprego. Edição: Raquel Flores

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Brasília teve aumento de 8 mil postos de trabalho em abril

Brasília ganhou cerca de 8 mil postos de trabalho em abril. De acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada nesta quarta-feira (30) pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), os setores que mais empregaram foram: comércio (1,3%) e serviços (0,4%). Brasília ganhou cerca de 8 mil postos de trabalho em abril. De acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada nesta quarta-feira (30) pela Codeplan, os setores que mais empregaram foram: comércio (1,3%) e serviços (0,4%). Foto: Andre Borges/Agência Brasília O estudo aponta que a indústria de transformação e o setor de construção civil permaneceram estáveis, e que a administração pública apresentou uma variação negativa de 2,2%. Segundo o balanço, houve estabilidade no contingente de assalariados do setor privado (0,2%) e redução do setor público (-1%). A quantidade de carteiras assinadas pouco variou (-0,2%) e subiu o número de autônomos para 2%. Já os empregados domésticos tiveram uma queda de -2,4%. Mesmo com o aumento de postos de trabalho, a taxa de desemprego cresceu: foi de 18,9% em março para 19,2% em abril. Isso porque, segundo os dados, a população economicamente ativa teve um acréscimo significativo — 16 mil pessoas a mais em busca de emprego no período. A estimativa de desempregados foi de 315 mil no último mês, contra 307 mil em março. O DF tem mais de 1,3 milhão de pessoas no mercado de trabalho. A população jovem, de 16 a 24 anos, representa o maior número de desempregados (40,8%). Dos que procuram ocupação, 53% são mulheres. O estudo revelou ainda que entre as pessoas de menor renda e menor escolaridade o desemprego cresceu mais (média-baixa renda foi de 22,3% para 23,3% e baixa renda de 25,4% para 26,4%), enquanto no grupo dos mais ricos houve redução (de 16,6% para 15,3%). “A pressão na população de baixa renda [no mercado] é maior porque outros membros da família procuram emprego. Coisa que não ocorre no grupo de alta renda, quem que o chefe de família ganha o suficiente para que os filhos fiquem mais tempo se preparando”, disse a coordenadora da pesquisa por parte do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Adalgiza Lara. Comportamento em 12 meses De abril de 2017 a abril de 2018, a taxa de desemprego total passou de 20,5% para 19,2%. A quantidade de desempregados reduziu em 21 mil pessoas em decorrência da criação de 23 mil postos de trabalho e da estabilidade da população economicamente ativa. Quanto à posição na ocupação, o setor de serviços empregou 18 mil pessoas nos últimos 12 meses. Já o comércio foi responsável por 8 mil ocupações, e a administração pública aumentou 4,6% com 8 mil postos de trabalho. O grupo de assalariados apresentou variação positiva com 1,9% no setor privado, e 5,3% no setor público. A quantidade de carteira assinada subiu para 1,7%, e de autônomos 1,6%.

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