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Simulado testa prontidão do DF para incidentes envolvendo o sistema penitenciário federal

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) coordenou, na noite dessa quarta-feira (10), mais uma edição do simulado integrado da operação Óbidos, protocolo distrital que regula a atuação conjunta de órgãos federais e distritais em situações de crise relacionadas ao Complexo da Penitenciária Federal em Brasília. O treinamento ocorreu nas áreas adjacentes à Papuda e contou com o envolvimento direto de instituições do Sistema de Segurança Pública. A operação foi criada para ser acionada em cenários críticos, como amotinamentos, tentativas de fuga, resgates de internos, incêndios ou ações violentas associadas ao crime organizado, e estabelece um modelo de resposta rápida, coordenada e interinstitucional. A operação Óbidos foi criada para ser acionada em situações de crise relacionadas ao Complexo da Penitenciária Federal em Brasília | Fotos: Divulgação/SSP-DF Para o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, o exercício operacional permitiu avaliar com precisão o nível de prontidão das instituições. “O objetivo central é garantir que todos os envolvidos estejam perfeitamente alinhados caso uma crise real seja deflagrada. O simulado nos permite medir tempos, corrigir protocolos, ajustar procedimentos e, acima de tudo, fortalecer a cooperação entre os órgãos envolvidos”, destacou. Avelar reitera que a operação é um fator estratégico para a proteção do DF. “Quando treinamos juntos, mostramos que temos capacidade de resposta rápida, integrada e qualificada. Isso inibe a ação de grupos criminosos e reforça a segurança da população. O Distrito Federal investe em planejamento, articulação e inteligência para proteger seu território”, afirmou. Nesta edição do simulado, o foco recaiu sobre o eixo Mobilidade, que compreende a ocupação tática do terreno e o bloqueio de vias estaduais e federais para conter a circulação de possíveis criminosos e impedir rotas de fuga. As áreas impactadas (AIs) incluíram São Sebastião, o entorno do Complexo Prisional e trechos de rodovias estratégicas. A juíza Leila Cury, há 11 anos à frente da Vara de Execuções Penais do DF, esteve no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), de onde a operação foi monitorada e enfatizou: “Esta é uma operação que vem sendo coordenada pela SSP-DF, envolvendo as forças de segurança, e é importantíssima, porque diz respeito ao combate ao crime organizado. Essa união de todos os órgãos é fundamental para troca de informações e combate efetivo ao crime organizado”. Todo o monitoramento é feito pelo Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob) Treinamento para resposta real Coordenada pela SSP-DF, a operação teve participação das secretarias de Administração Penitenciária (Seape-DF) e de Saúde (SES-DF/Samu), das polícias Militar (PMDF) e Civil (PCDF), do Corpo de Bombeiros (CBMDF), do Departamento de Trânsito (Detran-DF) e de instituições federais como o Ministério da Justiça e Segurança Pública, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional. “O exercício reproduziu o acionamento inicial da crise pela Penitenciária Federal, como ocorreria em um incidente real. A integração entre os órgãos federais e distritais permitiu exercitar, de forma fiel ao ambiente real, as ações que seriam necessárias em um episódio de elevada complexidade”, ressaltou o subsecretário de Operações Integradas, coronel Carlos Melo. [LEIA_TAMBEM]De acordo com o secretário de Administração Penitenciária, Wenderson Teles, simulados como este são fundamentais para validar protocolos, ajustar fluxos de comunicação e garantir que todas as instituições atuem de forma integrada e coordenada. “Dessa forma, asseguramos que o DF esteja preparado para enfrentar cenários críticos com mais eficiência.” Para o chefe da Divisão de Segurança e Disciplina da Penitenciária Federal em Brasília, Enoque de Oliveira, a ação mostrou a efetividade da atuação integrada: “O DF está preparado para coibir situação ou eventualidade que ocorra na Penitenciária Federal de Brasília”. O nome faz referência à cidade fortificada portuguesa de Óbidos — analogia às muralhas que circundam a Penitenciária Federal em Brasília. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)

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Cultivo na Fazenda da Papuda viabiliza produção de mais de 50 mil fitoterápicos

Mais de 50 mil fitoterápicos já foram entregues à população do Distrito Federal, resultado do cultivo feito por reeducandos na Fazenda Modelo da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), localizada no complexo penitenciário da Papuda. A colaboração com a Secretaria de Saúde (SES-DF), firmada há menos de dois anos, é a única experiência, em todo o Brasil, de parceria com o sistema prisional para a produção de fitoterápicos. Desde a assinatura do acordo de cooperação técnica entre a Funap e a SES-DF, em 7 de julho de 2023, o trabalho na Fazenda Modelo proporcionou o desenvolvimento de 31,6 mil unidades do xarope de guaco, 8,2 mil da tintura de alecrim pimenta e quase 10 mil géis de erva baleeira. A parceria garantiu ainda a produção de 835 mudas distribuídas pela Farmácia Viva. Fazenda Modelo da Funap sedia atividades de ressocialização, incluindo o horto agroflorestal | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O xarope de guaco tem funções expectorantes, sendo usado para pacientes com tosse. Já a tintura do alecrim-pimenta ajuda a combater dores de garganta. Por fim, a erva-baleeira é usada na produção de gel para tratamento de inflamações, como nos casos de problemas musculares ou nos tendões. “Eu me sinto honrado de ter a oportunidade de fazer esse trabalho. Não só porque é melhor estar aqui, mas porque o que fazemos ajuda as pessoas”, conta um dos reeducandos. Atualmente, cerca de 30 sentenciados trabalham no local, sob a supervisão de servidores da Funap. Eles atuam na produção das mudas, podas, capinação e irrigação. “É uma experiência muito bem-sucedida. Precisamos conscientizar o reeducando sobre a importância de ele devolver algo bom à sociedade”, sugere a diretora-executiva da Funap, Deuselita Pereira Martins. As plantas cultivadas e colhidas são processadas na Farmácia Viva da Secretaria de Saúde, onde se tornam medicamentos para distribuição em unidades básicas de saúde | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Reconhecimento A cooperação da SES-DF com a Funap recebeu, nesta terça-feira (18), representantes do Ministério da Saúde. Eles conheceram a estrutura e o trabalho desenvolvido pelos reeducandos. “É uma parceria muito bem organizada e estruturada”, elogia a coordenadora de Assistência Farmacêutica substituta do Ministério da Saúde, Eidy de Brito Farias. Nesse projeto, profissionais da SES-DF levam o conhecimento técnico a respeito da produção de fitoterápicos, além do processamento na Farmácia Viva e a distribuição em 25 unidades básicas de saúde (UBSs). Qualquer cidadão pode ter acesso aos medicamentos. Já a Fazenda Modelo da Funap oferece espaço cultivável adequado – também utilizado para outras ações, além de contar com a ajuda dos reeducandos. “Os fitoterápicos produzidos pela Farmácia Viva dependem da existência de hortos com grande capacidade de realização de colheitas ao longo do ano. Nos hortos, preservamos as espécies vegetais de nossa biodiversidade e retornamos na forma de medicamentos à sociedade”, explica o chefe do Núcleo de Farmácia Viva da SES-DF, Nilton Luz Netto Júnior. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Mudas nativas do Cerrado cultivadas em fazenda na Papuda serão comercializadas

As mudas nativas do Cerrado cultivadas por reeducandos na fazenda do Complexo Penitenciário da Papuda serão vendidas pela Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap-DF), vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF). O objetivo da comercialização é dar vazão à produção e garantir recursos para serem investidos no projeto que faz a ressocialização de reeducandos por meio da profissionalização na área agrícola. Atualmente, o cultivo e a produção são feitos por 39 internos do Complexo Penitenciário da Papuda. O viveiro conta com espécies tradicionais do bioma Cerrado, além de árvores frutíferas | Foto: Divulgação/Funap-DF A iniciativa ainda está em fase de implementação e tem como público-alvo pessoas interessadas na aquisição de plantas para reflorestamento ou plantação própria em chácaras, sítios e fazendas. Além das mudas, o projeto também prevê a oferta de mão de obra para a plantação. “Temos o projeto do viveiro há muitos anos. Mas durante muito tempo só produzimos para a Novacap. Agora vamos expandir para pessoas que querem recuperar uma área degradada ou simplesmente queiram mudas frutíferas para suas chácaras e sítios. As principais funções do projeto são a ressocialização e a profissionalização dos internos”, explica o gerente da Área Agrícola da Funap-DF, Claudionor Rodrigues. Atualmente, o cultivo e a produção são feitos por 39 internos do complexo prisional. O viveiro conta com espécies tradicionais do bioma Cerrado, como aroeira, flamboyant e ipê-roxo, que são bastante usadas para reflorestamento e embelezamento urbano, além de árvores frutíferas, a exemplo de jabuticabeira, limoeiro e mangueira. Para a aquisição de mudas, os interessados devem solicitar orçamento, lista completa de mudas e informações sobre a contratação diretamente à Funap pelo telefone (61) 3686-5000 ou pelo e-mail: direx.funap@sejus.df.gov.br. Missão O projeto da Fazenda da Papuda tem como missão oferecer profissionalização aos reeducandos do sistema prisional. As atividades agrícolas são feitas intramuros e costumam ter um resultado bastante positivo. A estimativa da Funap-DF é que até 80% dos internos que atuam no projeto não voltam a cometer crimes e conseguem inserção no mercado de trabalho. “É uma oportunidade dos reeducandos aprenderem um novo ofício que possa representar uma nova história fora do sistema. Além disso, atribui novos conhecimentos em cuidados com meio ambiente que, em contrapartida, beneficia o DF com arborização e proteção da flora local”, destaca a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Para a diretora-executiva da Funap-DF, Deuselita Martins, o projeto reforça o compromisso da fundação com a ressocialização dos internos e com o cuidado ao meio ambiente. “A oferta de mudas do Cerrado, juntamente com a mão de obra especializada, representa nosso esforço em contribuir para a sustentabilidade e apoiar o desenvolvimento de uma sociedade mais inclusiva e consciente”, comenta.

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Internos da Papuda confeccionam tampas de bocas de lobo para regiões do DF

Há cerca de dois meses, os custodiados em semiaberto do Centro de Internamento e Unidade Prisional (CIR), do Complexo Penitenciário da Papuda, participam de um projeto que une zeladoria e ressocialização. Trata-se de uma iniciativa em que eles confeccionam tampas de bocas de lobo para serem instaladas nas regiões administrativas do Distrito Federal. A ação é uma parceria entre as secretarias de Governo (Segov), das Cidades (Secid) – por meio do GDF Presente – e de Administração Penitenciária (Seape). Custodiados em regime semiaberto confeccionam tampas de bocas de lobo para as regiões administrativas do DF | Fotos: Divulgação/Seape Desde o início da parceria, há dois meses, já foram produzidas 150 tampas de concreto em 70 cm x 1 m com 8 cm de espessura e armado em ferro. Entre as cidades beneficiadas pelo projeto estão Ceilândia, Vicente Pires, Brazlândia, Estrutural, Recanto das Emas, Gama e Lago Norte. “Havíamos identificado que várias RAs estavam com bocas de lobo sem tampa, o que é um perigo para a população. Então surgiu a ideia de fabricar essas tampas, e o nosso coordenador de Polo do GDF Presente, Rodrigo Pontes, sugeriu essa parceria com a Seape”, conta o subsecretário de Operações nas Cidades da Secid, Marco Aurélio de Carvalho. Desde o início da parceria, já foram produzidas 150 tampas de bocas de lobo Rodrigo Pontes, também conhecido como Caverna, já havia levado a ideia para as administrações regionais no ano passado, mas foi em parceria com a Seape que o projeto ganhou continuidade. “Tive essa conversa para fazermos essa parceria. É um projeto importante porque traz uma reposição muito rápida dessas tampas, dando mais celeridade ao nosso trabalho”, revela o coordenador do Polo Central 2. Cabe à pasta indicar quantas peças precisam ser confeccionadas e ceder o material, como areia, brita, ferro e cimento. Já o complexo penitenciário entra com a mão de obra dos detentos. A produção é feita dentro do próprio presídio com auxílio do GDF Presente, para que o material possa chegar à granulometria de resistência e cálculo de cimento necessários para a durabilidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor de Suporte Operacional da Seape, Hugo Azevedo, acredita que o projeto ajuda na capacitação dos internos, ao mesmo tempo que beneficia a cidade. “Brasília estava tendo uma carência muito grande nesta área devido aos furtos de tampas de bocas de lobo. Eles aprendem a formatação e fazem as placas, algo que é bom tanto no sentido da ressocialização, quanto em prol da cidade”, defende. A intenção é expandir o projeto. “A nossa ideia é levar esse projeto para atender toda a demanda do GDF, se multiplicando”, acrescenta Azevedo. “O trabalho desenvolvido pelos custodiados, além de trazer benefícios para a sociedade, é uma oportunidade para que eles aprendam uma profissão, o que facilitará a reinserção social deles ao saírem da unidade prisional”, destaca o diretor do CIR, Maurício Rodrigues.

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Reeducandos da Papuda aprendem a restaurar móveis

[Olho texto=”“A proposta do curso é desenvolver os potenciais dos reeducandos, transformando-os em profissionais, além de promover a reintegração dos mesmos”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] Um curso promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania, por meio da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal (Funap-DF), vai capacitar 20 reeducandos do Sistema Penitenciário do Distrito Federal na arte do restauro de móveis. Nas aulas, os alunos aprenderão técnicas de marcenaria, com produção, conservação e restauração de móveis de madeira. “A restauração de móveis pelas mãos dos reeducandos, além de preservar o meio ambiente, trará um novo ofício a cada um”, aponta a diretora executiva da Funap-DF, delegada Deuselita Martins. “A proposta do curso é desenvolver os potenciais dos reeducandos, transformando-os em profissionais, além de promover a reintegração dos mesmos”, complementa a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. A iniciativa foi idealizada após a celebração de acordo de cooperação técnica entre o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB) e a Funap-DF e conta ainda com apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan-DF). O curso é mais uma iniciativa da Funap-DF para possibilitar às pessoas em privação de liberdade e egressos condições efetivas de inclusão social | Foto: Divulgação/Secretaria de Justiça e Cidadania O Curso de Restauro de Móveis começou nesta segunda-feira (20) e, ao longo de 160 horas/aulas, os alunos – todos da Papuda – vão desenvolver novas habilidades técnicas, restaurando cinco peças de mobiliário do designer polonês naturalizado brasileiro Jorge Zalszupin (1922-2020), doados pelo Tribunal de Contas da União ao IFB. Outra expectativa dos realizadores é, com esse projeto, fortalecer a consciência de preservação da memória, através da recuperação física e estética do acervo de móveis existentes em espaços públicos, como o Palácio do Itamaraty, Universidade de Brasília e Museu Vivo da Memória Candanga e demais instituições públicas a serem inseridas no plano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Funap-DF vem desenvolvendo diversas atividades no âmbito prisional, possibilitando às pessoas que se encontram em privação de liberdade e egressos condições efetivas de inclusão social. Tendo como valores mudança, inovação, respeito, dignidade e valoração da pessoa humana. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

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Novo complexo prisional para 3 mil internos

O Governo do Distrito Federal (GDF) vai contar com uma ampla e moderna unidade prisional para presos provisórios, a partir desta quinta-feira (29). Será inaugurada a Unidade de Detenção Provisória Desembargador George Lopes Leite, um complexo que reunirá em um só espaço quatro centros de detenção provisória (CDPs I, II, III e IV ). A megaestrutura, localizada na área da Papuda, tem capacidade para 3,2 mil internos. Os CDPs são locais onde ficam detentos que aguardam julgamento. O antigo prédio do CDP I, construído na década de 70, será substituído pelo novo conjunto que contará com 16 pavilhões (módulos de vivência) | Foto: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília A construção da nova unidade é fruto de parceria entre o GDF e o Governo Federal, por meio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão do Ministério da Justiça. São cerca de 46 mil m2 de área construída, com um investimento de cerca de R$ 126 milhões. Do total, R$ 80 milhões são da União e R$ 46 milhões dos cofres do governo local. [Olho texto=”“Teremos aqui no DF uma das estruturas mais modernas do país. Os centros de detenção provisória são a porta de entrada do sistema penitenciário e, nesse complexo, poderemos abrigar os internos com mais espaço, além de dar mais condições de trabalho aos policiais penais“” assinatura=”secretário de administração penitenciária, Agnaldo Curado” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os CDPs são locais onde ficam detentos que aguardam julgamento. O antigo prédio do CDP I, construído na década de 70, será substituído pelo novo conjunto que contará com 16 pavilhões (módulos de vivência). A área compreende ainda em dois módulos de recepção e revista, dois de administração, dois de saúde, cinco guaritas e quatro reservatórios de água. “Teremos aqui no DF uma das estruturas mais modernas do país. Os centros de detenção provisória são a porta de entrada do sistema penitenciário e, nesse complexo, poderemos abrigar os internos com mais espaço, além de dar mais condições de trabalho aos policiais penais. São modernos centros de vivência que têm num só espaço a possibilidade de oferecer ao preso saúde, educação, alimentação e local para assistência jurídica”, afirma o secretário de administração penitenciária, Agnaldo Curado. Segundo Curado, é a perspectiva de tratá-lo sempre como um cidadão, garantindo seus direitos. “Isso tudo contribui e muito para a ressocialização deles”, explica. Medidas de prevenção à covid-19 Os cerca de três mil internos, que hoje estão em regime provisório, começam a ser transferidos do antigo CDP 1 para a Unidade de Detenção nos próximos dias. Cada um dos módulos abrigará 200 homens. Dois prédios já vêm sendo usados desde o ano passado pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), como parte da adoção de medidas contra o coronavírus. Um dos blocos é exclusivo para a quarentena, no qual todos os que chegam à Papuda são obrigados a passar. “Temos uma massa carcerária muito grande, de cerca de 15 mil pessoas no DF. E o contágio da doença é muito rápido”, reforça o diretor do novo complexo, Edson Viana. “Portanto, seguimos todos os protocolos da saúde, além de contar com dois médicos e um grupo de enfermeiros da Secretaria de Saúde para acompanhar essa questão no dia a dia, entre outras ações”, acrescenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cada uma das unidades prisionais da Papuda possui ainda uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Em mais de um ano de pandemia, quatro presos vieram a óbito por conta da doença no DF. Homenagem O nome da penitenciária é uma homenagem ao desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), George Lopes Leite, que atuou por muitos anos na Vara de Execuções Penais (VEP). No tribunal, ele integrava a 1ª Turma Criminal. O magistrado faleceu em março, aos 70 anos, em decorrência da covid-19.

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Sites de segurança vão divulgar fotos e dados de foragidos

A Polícia Civil do Distrito Federal e a Secretaria de Administração Penitenciária deverão manter e atualizar, em suas páginas na internet, fotos e informações sobre fugitivos e foragidos da justiça. A medida está prevista na Lei número 6.788, de 12 de janeiro de 2021, de autoria da Câmara Legislativa e sancionada pelo governador Ibaneis Rocha.   Deverão ser de conhecimento público uma foto real da pessoa procurada –  com possíveis variações de aparência -, e dados pessoais como nome, pseudônimos e sobrenome utilizados, local e data de nascimento, idade, cor do cabelo e olhos, altura e peso. A determinação regulamenta e dá segurança jurídica à medida. Pela Lei de Abuso de Poder (número 13.869, de 5 de setembro de 2019), as Polícias Civil e Militar não podiam divulgar identidades e imagens de pessoas detidas, nem mesmo fotos de costas ou iniciais dos nomes.    O Sistema Penitenciário do DF classifica a fuga em três modalidades: abuso de confiança, quando o custodiado sai para algum trabalho e, ainda sob vigilância de policiais, deixa o local sem uso de violência; descumprimento de benefício, que são os casos de não retorno em saídas temporárias; e rompimento de obstáculos, quando há dano na estrutura para consumo da fuga.   O Distrito Federal tem cerca de 16,5 mil detentos, entre presos e monitorados por tornozeleiras eletrônicas. Já o número de fugitivos e foragidos da justiça era de 103 pessoas em 27 de janeiro de 2021. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária, mais de 95% das fugas são por abuso de confiança, como os presos que não se reapresentam após o saidão.    Aumento nas recapturas A Secretaria de Administração Penitenciária está em fase de produção da sua página de divulgação. Chefe de gabinete da pasta, Geraldo Nugoli aposta em um aumento da recaptura de quem foi preso e captura de quem tem mandado de prisão decretado, mas não foi encontrado. “Assim como o disque-denúncia, esse serviço de divulgação possibilita uma maior participação da população no trabalho de busca dessas pessoas fugitivas ou foragidas   O conteúdo da página de internet deve ser organizado de forma a priorizar a divulgação de indivíduos que cometeram crimes hediondos, perigosos ou recém-decretados como fugitivos ou foragidos. Além disso, fica autorizada a realização de convênios entre os órgãos de segurança pública e os veículos de comunicação para divulgação permanente de informações e conteúdos sobre essas pessoas.

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Hospital de Campanha da Papuda recebe visita de gestores da Saúde

A unidade possui capacidade para dez leitos de suporte avançado e 30 de enfermaria. No complexo da Papuda, até o momento, foram registrados 1.919 casos de Covid-19 e quatro óbitos | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Gestores da Secretaria de Saúde (SES) e da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) visitaram as instalações do Hospital de Campanha da Papuda na tarde de sexta-feira (13). Na visita, foram verificadas as condições das instalações para antecipar o planejamento de atendimento à população privada de liberdade no caso de ocorrer uma futura onda da Covid-19. O chefe de gabinete da Seape, Geraldo Nugoli, recebeu os secretários-adjuntos de Gestão da SES, Bruno Tempesta, e de Assistência à Saúde, Petrus Sanches, e apresentou o prédio do hospital. “Verificamos que a estrutura está em ótimas condições e poderá ser utilizada para os futuros atendimentos da população encarcerada no caso de haver contaminação com o coronavírus”, avaliou Sanches. Consultórios Os gestores caminharam pelos consultórios, farmácia, enfermarias e demais áreas de atendimento do local, que segue os parâmetros de segurança para o funcionamento dentro da penitenciária. A unidade possui capacidade para dez leitos de suporte avançado e 30 de enfermaria. No complexo da Papuda, cumprem pena mais de 15 mil pessoas. Até o momento foram registrados 1.919 casos de Covid-19 e quatro óbitos.   *Com informações da Secretaria de Saúde

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GDF recebe 17 mil máscaras para o sistema prisional

O Governo do Distrito Federal (GDF) recebeu, nesta sexta-feira (21), uma doação de 17 mil máscaras da Fecomércio-DF para o combate à Covid-19 no sistema prisional. Até agora, foram registrados 1.767 casos de contaminação por Covid-19 nas penitenciárias locais, com a ocorrência de quatro óbitos. As máscaras doadas ao sistema são brancas, laváveis e reutilizáveis. Elas serão destinadas aos centros do Distrito Federal, que atendem cerca de 15 mil detentos e contam com 1,9 mil servidores na Secretaria de Administração Penitenciária. O presidente do Sindicato das Empresas de Serviço de Informática (Sindesei/DF), Christian Tadeu de Souza Santos, representou a Fecomércio na entrega do material. “Ações como essa do setor privado são muito importantes para enfrentarmos unidos a pandemia”, disse o secretário de Economia do DF, André Clemente, ao receber a doação simbólica, no gabinete da secretaria, no Anexo do Palácio do Buriti. Segundo o secretário de Administração Penitenciária do DF, delegado Adval Cardoso, o pronto atendimento do governo aos detentos tem evitado a ocorrência de mais contaminações no sistema. “Estamos atuando fortemente para conter a disseminação”, pontuou. Dois blocos do Complexo da Papuda foram destinados exclusivamente para atendimento à Covid-19, sendo um deles para o isolamento preventivo de novos presos. Fazem parte do sistema seis unidades no complexo; a Penitenciária Feminina do DF (Colméia); e o Centro de Progressão Penitenciária (CCP), no SIA. * Com informações da Secretaria de Economia

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Hospital da Papuda abre na primeira quinzena do mês

Dos 1.708 detentos da Papuda diagnosticados com Covid-19, três morreram | Foto: Renato Alves / Agência Brasília O Governo do Distrito Federal (GDF) deu mais um passo para a inauguração do hospital que funcionará dentro do Complexo Penitenciário da Papuda. Foi aberto nesta segunda-feira (3) o processo para contratação emergencial de empresa que prestará serviço de gestão integrada de 20 leitos de enfermaria. Previsão é que o local entre em operação ainda na primeira quinzena do mês. [Olho texto=”“A situação dentro do complexo está controlada. Até o momento, nenhum cidadão privado de liberdade precisou de tratamentos mais intensivos”” assinatura=”Sócrates Alves, subsecretário de Infraestrutura e Saúde” esquerda_direita_centro=”centro”] O Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) registra a dispensa de licitação para a contratação da empresa que prestará serviço no local. Os grupos interessados na gestão da unidade têm até 15h de 7 de agosto para enviar as propostas ao e-mail dispensadelicitacao.sesdf@gmail.com. A vencedora deverá fornecer aparelhos, gerenciamento técnico, assistência multiprofissional de forma ininterrupta, manutenção e insumos necessários para o funcionamento dos equipamentos. A empresa selecionada também será responsável pelo atendimento dos pacientes, com medicamentos, materiais médico-hospitalares e esterilização de equipamentos e materiais, além de alimentação (nutrição enteral e parenteral). Toda a infraestrutura da unidade está pronta, o que significa que há capacidade para ampliação com aditivos contratuais, com abertura de novos leitos, caso isso seja necessário. Cenário A população do complexo é de 15 mil apenados. Segundo a Secretaria de Saúde (SES), 1.708 detentos foram diagnosticados com Covid-19. Desse total de presidiários infectados pelo novo coronavírus, três morreram e apenas 75 têm a doença ativa. A pasta aponta que o sistema penitenciário tem uma taxa de letalidade de 0,29% na população privada de liberdade e de 0,23% em policiais penais – percentuais menores do que o esperado. Construída em caráter emergencial, estrutura do hospital foi inicialmente destinada apenas a pacientes de Covid-19 e será ampliada após a pandemia | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Todo esse cenário motivou a mudança no planejamento de contratação. Inicialmente, estavam previstos 40 leitos – 20 de enfermaria, 10 semi-intensivos e 10 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No entanto, o subsecretário de Infraestrutura da SES, Sócrates Alves, explica que isso não se mostra mais necessário. “A situação dentro do complexo está controlada. Até o momento, nenhum cidadão privado de liberdade precisou de tratamentos mais intensivos, então é questão de gestão. Diante do cenário atual, não há necessidade de contratar além dos 20 leitos de enfermaria”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O hospital Idealizado como espaço para atendimento a casos de Covid-19, o hospital que seria apenas de campanha ficará para a população carcerária, dos servidores e dos trabalhadores do meio prisional. Com investimentos em torno de R$ 5,9 milhões, a obra tem mil metros quadrados de área construída. A gestão é da Secretaria de Saúde, em parceria com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape). A permanência do hospital no complexo vai evitar o deslocamento de presos para atendimentos médicos em unidades da rede externa. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Sistema Penitenciário do DF ganha independência

O até então subsecretário do Sistema Penitenciário, o delegado Adval Cardoso, assumiu nesta quarta-feira (27) o cargo de secretário de Estado de Administração Penitenciária do DF. A nomeação dele, assim como a definição da nova estrutura, foi publicada na noite desta terça-feira (26), em edição extra do Diário Oficial do DF.  “É um sonho tanto dos servidores como do próprio Ministério Público e da Vara de Execuções Penais. A partir de agora, temos independência administrativa e orçamentária”, comemora Cardoso.  Ele explica que, há alguns anos, todo a comunidade carcerária pleiteia a medida. “A Segurança Pública tem muitas atribuições e estratégias para traçar e estruturar. Essa independência vai nos proporcionar mais agilidade e menos burocracia para as ações efetivas”, avalia. Números do sistema penitenciário  1,9 mil servidores 15,3 mil detentos 6 unidades de internação no Complexo da Papuda 2 blocos exclusivos para atendimento à Covid-19 (sendo um deles destinados ao isolamento preventivo de novos detentos) De acordo com o Decreto nº 40.833, que determinou a criação da nova pasta, todos os cargos e estruturas da antiga Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe) e da Comissão Permanente de Disciplina e a Coordenação de Engenharia e Arquitetura são remanejados da Secretaria de Segurança Pública (SSP). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”]  Sob a gestão do novo secretário estarão cerca de 1,9 mil servidores, 15,3 mil detentos, além da administração das seis unidades do complexo da Papuda; a Penitenciária Feminina do DF (Colméia); e o Centro de Progressão Penitenciária (CCP), no SIA.

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Vistoria nas obras para atender pacientes com Covid-19

Neste sábado (9), o secretário de Saúde, Francisco Araújo, o chefe da Casa Civil , Valdetário Monteiro e o diretor -presidente do Iges-DF, Sérgio Costa, visitaram as obras voltadas ao atendimento de pacientes com Covid-19 no Distrito Federal. Os gestores  verificaram o andamento dos projetos e a entregas de mais leitos nesses locais, instalados no Complexo Penitenciário da Papuda, Hospital da Polícia Militar, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Núcleo Bandeirante e estádio Mané Garrincha. O primeiro local visitado foi a Papuda, onde funcionará um hospital de campanha com 40 leitos, sendo 10 de suporte avançado e 30 de enfermaria para a população carcerária com Covid-19. Conforme detalhado pelos gestores da Secretaria de Saúde, o objetivo é finalizar as obras até o dia 23 de maio. Em seguida, a expectativa é iniciar os atendimentos 10 dias depois. “Estamos visitando as obras para cobrar a aceleração delas. O governador Ibaneis Rocha quer que antecipemos a entrega do hospital de campanha na Papuda, e vamos conseguir fazer isso cinco dias antes do que foi previsto”, informou o secretário de Saúde. As fundações das obras e da infraestrutura para a rede elétrica e cabeamento de dados foram concluídas. No início da próxima semana, será iniciada a montagem dos módulos pré-fabricados, semelhantes à contêineres, feitos de material com isolamento térmico e acústico, resistente a fogo. “Eles vão proporcionar toda a segurança e higienização necessárias para os leitos”, confirmou o subsecretário de Infraestrutura, Isaque Albuquerque. Hospital da PM  O segundo local visitado foi o Hospital da Polícia Militar, estruturado para receber 86 leitos de UTI e 20 de enfermaria. Francisco Araújo e sua equipe conferiram todas as salas onde serão instalados os equipamentos, como bombas de infusão, redes de gases e, posteriormente, as camas. “A estimativa é já termos 10 leitos de UTI disponíveis nos próximos dias e, com isso, iniciar o atendimento no Hospital da PM para desafogar a rede pública de saúde”, afirmou o subsecretário de Infraestrutura. UPA do Núcleo Bandeirante  Na UPA do Núcleo Bandeirante, os primeiros 20 leitos de terapia intensiva serão abertos para atender à população com Covid-19. “Nesta semana já estaremos fazendo a ativação desses leitos, para dar uma resposta à necessidade da rede de saúde”, garantiu o responsável pela gestão da unidade, o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), Sérgio Costa. Ao conferir o local, o secretário de Saúde destacou a importância nacional desta entrega, uma vez que a unidade no Núcleo Bandeirante é a primeira UPA do país com leitos voltados para pacientes com Covid-19. Ao todo, ela terá à disposição 45 leitos de terapia intensiva para atender casos de coronavírus, se os hospitais da Asa Norte (Hran) e de Santa Maria (HRSM) estiverem saturados. “Entregamos 20 leitos na UPA com o Iges-DF, e entregaremos ainda outros 20. É uma grande resposta para toda a rede de saúde. Estamos trabalhando para proteger as pessoas, abrindo leitos com responsabilidade. Tudo isso sob a orientação do governador Ibaneis”, ressaltou Francisco Araújo. Mané Garrincha  Por fim, o último local visitado foi o estádio Mané Garrincha, onde estão em andamento as obras do hospital de campanha. O espaço terá 197 leitos disponíveis. O secretário da Casa Civil, Valdetário Monteiro, gostou do que viu. “Será um importante reforço no atendimento dos pacientes”, disse durante a vistoria. Ao todo, serão 173 leitos de enfermaria adulto sem suporte de oxigenoterapia, mais 20 de suporte avançado e quatro de emergência a serem estruturados no hospital de campanha. Parte dos suportes onde eles ficarão já foram instalados, incluindo as redes elétrica e hidráulica. Além disso, a empresa responsável pela estruturação dos equipamentos já levou cerca de 130 camas com colchão para o estádio. Segundo o subsecretário de Infraestrutura, as obras estão na reta final, com a finalização da limpeza e o início da ocupação pelas equipes de saúde. “Até o fim de maio está previsto o início dos atendimentos nos leitos de enfermaria, que são os menos graves. Estamos agora na fase de testes da estrutura e do treinamento de fluxos da equipe que foi contratada”, completou Isaque Albuquerque. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Complexo da Papuda agora tem drive-thru para testagem rápida de servidores

Para facilitar a testagem rápida de servidores da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e da Secretaria de Saúde que atuam em unidades prisionais, a partir desta sexta-feira (8) passa a funcionar um sistema de drive-thru no Complexo da Papuda. O local foi montado na área externa da Diretora Penitenciária de Operações Especiais (DPOE). O atendimento será feito das 9h às 17h. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para realização do teste – que é exclusivo para servidores sintomáticos – será necessário o cadastro prévio, por meio do site  Teste em Massa Covid-19. O comprovante deverá ser apresentado no dia do atendimento. Inicialmente, não será necessário fazer agendamento de horário. A Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), vinculada à Secretaria de Segurança Pública, dará o suporte necessário ao funcionamento do posto. “Viabilizamos o espaço e daremos o apoio operacional para que os testes ocorram com tranquilidade”, explicou o coordenador-geral da Sesipe, o delegado Érito Pereira. A testagem estará disponível enquanto persistir a pandemia. Enfaticamente, será recomendado o uso de máscaras e procedimentos de segurança para que o vírus não se alastre. Para o secretário de Segurança Pública, o delegado Anderson Torres, a medida será importante para facilitar a testagem dos servidores penitenciários. “Estamos em contato direto com a Secretaria de Saúde, tentando viabilizar o máximo apoio para a Segurança Pública e demais servidores que atuam no ambiente carcerário. Poder oferecer o serviço de forma diferenciada e mais rápida será um diferencial para atuarmos no combate ao novo coronavírus.” * Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Hospital de campanha ficará como legado para sistema prisional do DF

As escoltas para os hospitais vão diminuir e pequenos procedimentos médicos poderão ser feitos no local. Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Após o cenário pandêmico atual cessar, o hospital de campanha que está sendo construído para atender internos acometidos pela Covid-19, ficará como legado para o sistema penitenciário local. Ou seja, a estrutura será utilizada para tratamentos, evitando, assim, escoltas hospitalares e ocupação em hospitais da rede pública de saúde. “Diariamente, precisamos fazer escoltas para hospitais. Com o hospital no próprio Complexo da Papuda, vamos reduzir o número de escoltas, podendo, assim, reduzir custos e direcionar os policiais penais para outras ações”, explicou o subsecretário do Sistema Penitenciário, Adval Cardoso. Segundo ele, pequenos procedimentos médicos poderão ser realizados no local. “De acordo com os médicos que atuam nas unidades prisionais, pequenas cirurgias poderão ser realizadas no hospital de campanha”, contou. Para o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, o delegado Anderson Torres, o modelo servirá como referência para o país. “Vamos aproveitar o espaço que está sendo construído numa crise e transformá-lo num modelo ideal, com mais segurança e rapidez no atendimento, o que servirá de modelo para outros estados”, explicou. O local onde o hospital está sendo construído era um campo de futebol. No início das obras, por conta das chuvas, toda a cobertura teve que ser retirada para que fosse feita outra estrutura, que será definitiva. Leitos De acordo com informações da Secretaria de Saúde, serão dez leitos de suporte avançado e 30 de enfermaria para a população carcerária com Covid-19. Ao todo, serão 900 metros quadrados de área construída. O espaço receberá contêineres que serão usados como estrutura para o hospital de campanha, que terá sistema de isolamento térmico e acústico, rede de fibra óptica, para se interligar ao sistema da Secretaria de Saúde, e, também, suportar as câmeras de vigilância. Tudo compatível com as condições de segurança do presídio e, ao mesmo tempo, em observância aos requisitos sanitários para atendimentos. “O compartilhamento de informações para garantia de segurança foi essencial para a concepção da obra”, disse Cardoso. *Com informações da Secretaria de Segurança

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Resultado negativo para todos os testes realizados nesta segunda (4), na Colmeia

Preocupada com o número de casos de infectados pelo coronavírus dentro da Papuda e com o objetivo de prevenir uma possível proliferação na população carcerária feminina, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal decidiu realizar o teste rápido para detecção da Covid-19 no presídio feminino, mais conhecido como Colmeia. No total, foram realizados 232 testes rápidos. Destes, 120 foram realizados em detentas e 112 em profissionais, entre servidores e terceirizados que trabalham no local. Todos os testes foram negativo para a Covid-19. “Estamos realizando uma triagem e testando, neste primeiro momento, somente as internas com algum sintoma gripal ou que tenha tido contato com alguém infectado pelo coronavírus”, explica a gerente de Saúde no Sistema Prisional do DF, Simone Kathia de Souza. As testagens estão previstas para ocorrer ao longo da semana. Hoje, há mais de 700 detentas cumprindo pena na Colmeia. Além disso, existe a Ala de Tratamento Psiquiátrico (ATP), que possui cerca de 100 internos, entre homens e mulheres. De acordo com Simone, hoje a ATP tem um detento do sexo masculino com Covid-19, no entanto, ele está isolado cumprindo a quarentena e não possui sintomas graves da doença. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Balanço sobre a Covid-19 no sistema penitenciário – quarta-feira (29/4)

A Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), vinculada à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), informa que, até as 17h desta quarta-feira (29), 70 policiais penais seguem com teste positivo para o coronavírus e um se encontra recuperado. Em relação aos reeducandos, 153 estão com a Covid-19, a doença causada pelo novo vírus, e outros 12 já se recuperaram da enfermidade. O cenário atual indica, até o momento, 223 casos ativos e 13 recuperados. Parte dos que testaram positivo ainda aguarda a contraprova, ou seja, os números podem sofrer alterações nos próximos levantamentos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Seis internos que apresentaram sintomas da doença estão internados, por precaução, no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Dois deles têm comorbidades e necessitam de cuidados especiais. Os demais apresentam sintomas moderados. Destaque-se que reeducandos eventualmente com algum tipo de agravamento no estado de saúde são imediatamente encaminhados para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Os demais contaminados são acompanhados por equipes de saúde nas próprias unidades prisionais. Dos policiais penais confirmados, 19 são do Centro de Detenção Provisória (CDP), 28 do Centro de Internamento e Reeducação (CIR), 12 da Penitenciária do Distrito Federal I (PDF I), sete da Penitenciária do Distrito Federal II (PDF-II) e quatro da Diretoria Penitenciária de Operações Especiais (DPOE). O policial recuperado é do CDP. Dos internos, 36 são do CDP, 65 do CIR, 33 da PDF I, 17 da PDF-II, um da Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF) e um do Centro de Progressão Penitenciária (CPP). Dos 12 reeducandos recuperados, 11 são do CIR e um do CDP. Do total de reeducandos identificados com o vírus, oito foram diagnosticados assim que chegaram ao CDP, em 15 de março. Eles cumpriam quarentena e foram testados antes de dividirem as celas com os demais internos, o que comprova a importância do período de isolamento de 14 dias como medida preventiva. A iniciativa foi adotada antes mesmo da identificação dos primeiros casos da Covid-19 no ambiente carcerário. Em trabalho conjunto com a Secretaria de Saúde (SES), a SSP-DF vem intensificando cada vez mais as medidas para combater o coronavírus no sistema penitenciário do DF. São elas: Ações recentes – Seis blocos com 60 celas da PDF I passaram por limpeza e sanitização nessa terça-feira (28). A ação foi promovida pela Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, por meio do programa Sanear-DF; – Novo canal para troca de mensagens entre familiares e internos. Agora, além dos aplicativos de mensagens, a comunicação pode acontecer por meio do site da Sesipe, no link do cadastro de visitantes (https://is.gd/owOwU9); – Dois blocos dos novos Centros de Detenção Provisória (CDPs), com 400 vagas, serão utilizados para o tratamento e a quarentena de presos durante a pandemia (https://is.gd/27OwDu); – A Escola Penitenciária (Epen) lançará cartilha exclusiva para os servidores carcerários. Vídeos com as orientações de médicos e profissionais da saúde também foram enviados para os celulares dos servidores; – Cadastros de visitantes com vencimento, entre os dias 19 de março e 1º de junho, terão sua data de validade estendida até 15 de junho. A medida vai beneficiar mais de 3,5 mil pessoas; – As unidades prisionais passaram a permitir o envio de cartas entre internos e familiares por meio de aplicativo de mensagens. Para isso, cada presídio recebeu quatro celulares (https://is.gd/hbJcrs); – O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) repassou à Sesipe equipamentos de proteção individual (EPIs) para policiais penais e internos. São máscaras, luvas e álcool em gel, itens a serem divididos entre as unidades prisionais (https://bit.ly/3cD7x1z); – Suspensão das visitas aos reeducandos até a próxima sexta-feira (1/5), quando será definido novo prazo. A medida, iniciada em 12 de março, está alinhada às ações do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas para a prevenção do contágio pelo novo coronavírus; – Atendimento dos advogados aos internos passou a ser feito por videoconferência. A implementação está sendo feita em todas as unidades prisionais de forma gradativa. Outras medidas – Início da vacinação contra a gripe de servidores e reeducandos do sistema penitenciário. Sentenciadas da PFDF já foram imunizadas. Previsão é que todos os sentenciados estejam vacinados contra influenza em duas semanas; – Desinfecção do CIR realizada pelo Exército Brasileiro. Após a limpeza, os militares deram instruções aos policiais penais sobre como usar adequadamente os equipamentos de proteção individual (EPIs) e a fazer assepsia de superfícies. A ação teve início com a limpeza do Centro de Detenção Provisória (CDP) e foi realizada pela Vigilância Ambiental do DF; – Serviço de informação via telefone com o objetivo de repassar aos familiares, de forma individualizada, o estado de saúde dos internos testados positivos para a Covid-19; – Todos os presos que possivelmente tenham tido algum contato com aqueles que já testaram positivo para o novo coronavírus estão sendo monitorados, diariamente, por meio das equipes de saúde dos presídios; – A Sesipe, por meio da Escola Penitenciária, está repassando vídeos educativos aos servidores com orientações sobre prevenção contra o coronavírus; – Corpo de Bombeiros produziram 200 litros de álcool glicerinado e etílico 70% para o sistema penitenciário; – Avaliação médica e aplicação de testes rápidos para diagnóstico do vírus em todos os 332 internos e 126 agentes da ala em que os primeiros casos foram detectados. Destes casos, 13 testaram positivo para Covid-19; – Consultórios específicos com médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde foram montados nas unidades prisionais para avaliar suspeitas de coronavírus; – Instalação de hospital de campanha com dez leitos equipados, suporte de ventilação mecânica e 30 leitos de retaguarda para ventilação no Complexo da Papuda; – Afastamento e isolamento de todos os agentes penais e reeducandos que estiverem com a doença; – Higienização diária das celas com hipoclorito de sódio, componente da água sanitária. O banho de sol tem sido feito em separado e por mais tempo; – Limitação das transferências de pessoas presas – homens e mulheres – da Divisão de Controle e Custódia de Presos (DCCP), localizada na sede da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), no Parque da Cidade, para o CDP ou Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), para só uma vez por semana. Anteriormente, eram feitas duas vezes por semana; – Intensificação das triagens de internos que chegam às unidades prisionais. Isso inclui vacinação e avaliação médica realizada pela equipe de saúde; – Implementação da quarentena de 14 dias aos presos recém-chegados ao CDP e à PFDF. Somente após este período eles são encaminhados para a convivência comum com outros presos; – Encaminhamento ao hospital e isolamento em cela separada de qualquer interno que apresente sintomas da doença. Os direcionamentos são feitos pela equipe médica da unidade prisional; – Todos os idosos das seis unidades prisionais do DF foram transferidos para o CDP – exceto mulheres internas da PFDF – e estão isolados da massa carcerária; – A higienização de celas e viaturas foi reforçada. Cartilhas e material informativos foram distribuídos a servidores. As informações foram repassadas aos reeducandos; – Os servidores da Sesipe só estão realizando o Serviço Voluntário de Execução Penal (SVEP) em suas unidades de origem. Destacamos ainda que a Sesipe está seguindo orientações dos profissionais da Secretaria de Saúde do DF (SES), específicas para o ambiente carcerário, por meio de palestras e vídeos enviados via aplicativo de mensagens.   * Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Papuda ganha limpeza e sanitização contra a Covid-19

Com o objetivo de impedir a disseminação do coronavírus no Complexo Penitenciário da Papuda, seis blocos da unidade prisional passaram por limpeza e sanitização nesta terça-feira (28). A ação foi promovida pela Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, por meio do programa Sanear-DF. Os blocos escolhidos foram da Penitenciária do Distrito Federal I (PDF I), vulgo Cascavel – um dos presídios que integram a Papuda. Dois veículos com máquinas de pulverização iniciaram a sanitização na parte externa do local, enquanto agentes de saúde com quatro máquinas acopladas nas costas espalharam o produto, semelhante a água sanitária, em vários locais. Foram higienizadas 60 celas, além de banheiros, salas, departamentos, a administração da PDF I e o pátio onde os internos tomam banho de sol. Na avaliação do diretor de Vigilância Ambiental, Edgar Rodrigues, a medida se tornou necessária para conter a proliferação do coronavírus na Papuda. “Como o número de casos da Covid-19 tem aumentado, é de extrema importância sanitizar esses espaços para impedir a circulação do vírus”, afirmou o diretor. Casos ativos Conforme os dados da Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), vinculada à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), até esta segunda-feira (27) foram confirmados 217 casos ativos de coronavírus no complexo penitenciário. Do total, 63 policiais penais seguem com teste positivo para o coronavírus e um se encontra recuperado. Em relação aos reeducandos, 154 foram confirmados com a Covid-19 e um se recuperou da doença. Parte dos que testaram positivo ainda aguardam a contraprova –  assim, os números podem sofrer alterações nos próximos levantamentos. Não há caso grave entre os contaminados. * Com informações da Secretaria de Saúde-DF

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Quarentena e tratamento de presos ganharão mais 400 vagas

Dois blocos dos novos Centros de Detenção Provisória (CDPs) serão utilizados para o tratamento e a quarentena de presos durante a pandemia. Em quinze dias, mais 400 vagas estarão disponíveis. Nesta sexta-feira (24) os locais serão limpos e desinfectados. Em seguida, será montado o mobiliário. “Após várias tratativas, conseguimos que o espaço fosse liberado. A obra completa está prevista para ser inaugurada ainda neste ano e, por isso, foi possível adequarmos o local”, disse o secretário de Segurança Pública, o delegado Anderson Torres.  Um dos blocos  – com 200 vagas – será destinado exclusivamente para quarentena de presos que são transferidos para o Sistema Penitenciário semanalmente.  Após a detecção dos primeiros casos de contaminação pelo novo coronavírus, o encaminhamento de presos da Divisão de Controle e Custódia de Presos (DCCP), da Polícia Civil, para o Sistema Penitenciário passou por adaptações – ocorre uma vez por semana, e não mais duas como antes.  Todos são colocados em quarentena, que a partir da próxima semana passará a ter 21 dias e não mais de 14. O aumento do período faz parte de uma nova orientação da Secretaria de Saúde (SES).  Ao chegar, todos passarão por uma triagem, realizada por equipe composta por médicos, enfermeiros e outros profissionais da área, como já ocorre no Centro de Detenção Provisória (CDP) e Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF). Após o período, os presos serão realocados nas unidades prisionais e poderão ficar junto dos demais internos.  “Recebemos uma média de 130 presos semanalmente. Com as novas vagas, vamos utilizar uma logística ainda mais eficiente para que todos que já se encontram nos presídios não tenham contato com o vírus”, explicou o subsecretário do Sistema Penitenciário, o delegado Adval Cardoso. Diagnosticados O segundo bloco será destinado para abrigar os reeducandos diagnosticados com o vírus e que não estejam graves. “Todos que testarem positivo serão direcionados para este bloco. Desta forma, poderão ter um acompanhamento mais próximo das equipes de saúde e seguirão regras de protocolos mais rígidos”, disse Adval.  Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Com os quatro novos CDPs, após a inauguração completa da obra, serão criadas 3,2 mil novas vagas. Serão 16 módulos de vivência mais modernos e com capacidade para 200 internos cada um.  Parceria com a Saúde Desde que os primeiros casos de contaminação pelo novo coronavírus foram identificados no Distrito Federal, a SSP/DF deu início a uma série de ações para evitar a propagação do vírus no ambiente carcerário. Diante da contaminação de policiais penais e internos, as ações foram intensificadas em conjunto com a Secretaria de Saúde (SES). Solidariedade A higienização de celas, alas, pátios e viaturas foi reforçada. As doações recebidas contribuíram com a medida. O Sindicato do Comércio Atacadista do DF (Sindiatacadista-DF)  doou uma tonelada de sabão em pó.  Quatro mil litros de água sanitária, produto é indicado pelos órgãos oficiais de saúde para assepsia efetiva de ambientes, foram entregues Câmara de Diretores Lojistas do Distrito Federal (CDL – DF). O Corpo de Bombeiro Militar do Distrito Federal (CBMDF) produziu 200 litros de álcool etílico 70% e álcool glicerinado – que substitui o produto em gel – para as unidades prisionais.  A produção foi possível por meio de uma parceria com uma parceria firmada com um laboratório farmacêutico e começou a ser produzida por conta da dificuldade de aquisição dos produtos. “Diante de uma crise precisamos unir esforços e buscar soluções. A integração dos órgãos de Segurança se faz em todas as situações”, contou o secretário Anderson Torres. O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) também repassou à Sesipe equipamentos de proteção individual (EPIs) para contribuir com a proteção dos servidores. Foto: Renato Alves/Agência Brasília São máscaras, luvas e álcool em gel, itens que foram divididos entre as unidades prisionais. O material, de acordo com informações do MJSP, foi adquirido de forma conjunta do ministério com outras pastas. Desinfecção Em parceria com a Secretaria de Saúde (SES), por meio da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival), o CDP passou por desinfecção de todas as alas e prédio da administração. Com o apoio do Exército Brasileiro, o Centro de Internamento e Reeducação (CIR), também passou pelo mesmo procedimento. Materiais informativos sobre os cuidados necessários foram distribuídos aos policiais penais e demais servidores. As informações foram repassadas aos reeducandos.  Nesta sexta-feira (24), a Escola Penitenciária (EPEN) lançará uma cartilha voltada exclusivamente para os servidores carcerários. Vídeos com as orientações de médicos e profissionais da saúde também foram enviados, por meio do aplicativo, para os celulares dos servidores. “Foram palestras proferidas por médicos, mas pelo celular. Reduzimos o contato  e não deixamos de passar as informações”, contou a diretora da EPEN, Racquel Barros.  Outras ações As visitas aos presídios estão suspensas desde o último dia 12 de março e fazem parte do conjunto de ações de combate à pandemia da Covid-19. Semanalmente, ocorriam às quartas e quintas-feiras. Às sextas, uma pequena parcela de sentenciados recebiam visitantes.  Para compensar a suspensão dos encontros com familiares e amigos e aumentar o tempo de ventilação dentro das celas, o banho de sol teve horário estendido. Passou de duas para três horas, dentro da possibilidade de cada presídio. Outra medida implementada para viabilizar o contato entre internos e familiares é o envio e recebimento de cartas por meio de aplicativo de mensagens a partir desta semana, em cumprimento à determinação da juíza da Vara de Execuções Penais (VEP), Leila Cury ao Grupo de Monitoramento Emergencial para acompanhar os efeitos da crise no ambiente carcerário. Fazem parte do grupo representantes da Sesipe,  Secretaria de Saúde (SES), VEP e Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), presos poderão se comunicar com familiares. Cada presídio recebeu quatro celulares para essa operação. Os sentenciados escrevem as cartas, que são analisadas pelas equipes dos núcleos de visitas, e enviam para o número cadastrado no sistema de visitantes.  Os familiares podem retornar a mensagem, que, após avaliação, poderá ser impressa e entregue ao sentenciado. Internos em quarentena ou contaminados pela Covid-19 também estão contemplados com a medida.  Independentemente das mensagens, as informações do estado de saúde de cada um estão sendo repassadas às famílias por meio das equipes das unidades prisionais. Ligações telefônicas aos familiares são permitidas exclusivamente aos internos idosos, alocados no Bloco 5 do Centro de Detenção  Provisória (CDP), que cumprem pena na Ala de Tratamento (ATP) na Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), bem como aos custodiados em hospitais. * Com informações da SSP/DF

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Secretarias visitam obras do hospital de campanha na Papuda

Neste domingo (19), representantes do GDF visitaram o início das obras de instalação do hospital de campanha no Complexo Penitenciário da Papuda. Secretários e gestores das pastas da Saúde e da Segurança Pública, além de profissionais da unidade prisional, participaram da atividade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os secretários de Saúde, Francisco Araújo, e de Segurança Pública, Anderson Torres, participaram da visita. O objetivo foi verificar in loco o planejamento do projeto e o andamento das obras da estrutura, que oferecerá dez leitos de suporte avançado e 30 de enfermaria para a população carcerária com Covid-19. A previsão inicial é de que o hospital de campanha seja entregue em cerca de 30 dias, caso as chuvas não atrasem o andamento das obras. Na oportunidade foi confirmado que o processo topográfico de nivelamento do terreno já foi iniciado no então campo de futebol da unidade. Ao todo serão 900 metros quadrados de área construída. O espaço receberá contêineres que serão usados como estrutura para o hospital de campanha. Eles terão sistema de isolamento térmico e acústico, além de uma rede de fibra óptica para se interligar ao sistema da Secretaria de Saúde e suportar as câmeras de vigilância. Tudo compatível com as condições de segurança do presídio e, ao mesmo tempo, em observância aos requisitos sanitários para atendimentos. De acordo com o secretário de Saúde, o hospital de campanha será essencial para impedir a disseminação do novo coronavírus entre a população carcerária. “Fizemos um esforço sobre-humano, com servidores trabalhando dia e noite, para entregar em tempo recorde a instrução do processo para iniciar as obras. Tudo que será feito aqui é resultado de muito trabalho, para garantir mais segurança e saúde a todos”, afirmou Francisco Araújo. Também participaram da visita os secretários-adjuntos de Gestão em Saúde, Eduardo Pojo, e de Assistência à Saúde, Ricardo Tavares; o subsecretário de Infraestrutura, Isaque Albuquerque; a subsecretária de Logística, Mariana Rodrigues; e o subsecretário do Sistema Penitenciário, Adval Cardoso. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Visitas ao Sistema Penitenciário estão suspensas até dia 24 de abril

A suspensão das visitas às unidades prisionais do Distrito Federal segue até o próximo dia 24 de abril. A medida foi anunciada pela Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe) , nesta sexta-feira (17) e será reavaliada na próxima semana. Desde o dia 12 de março não ocorrem visitas aos internos que cumprem pena nos seis presídios do DF. A medida tem caráter preventivo e está alinhada às ações do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas para a prevenção do contágio pelo novo coronavírus. Antes da suspensão, as visitas ocorriam, semanalmente, às quartas e quintas-feiras. Às sextas uma pequena parcela de sentenciados recebia visitantes. Como forma de compensação e para que as celas passem por assepsia mais vezes durante o dia, o banho de sol passou a ter três horas de duração, dentro da possibilidade de cada presídio. Antes eram duas horas. A higienização de celas e viaturas foi reforçada. Cartilhas e material informativos foram distribuídos a servidores. As informações foram repassadas aos reeducandos e são diariamente reforçadas. Intensificação dos cuidados Outras medidas para evitar prevenir a proliferação do coronavírus no sistema penitenciário estão sendo adotadas. A ação foi necessária desde que o primeiro agente penal testou positivo para a presença do vírus. A vacinação dos servidores penitenciários está ocorrendo nos presídio. Os internos também estão recebendo as doses da vacina. Todas as sentenciadas da Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF) foram imunizadas. A previsão é que todos os sentenciados estejam imunizados contra o vírus da influenza em duas semanas. Nesta semana a Secretaria de Saúde anunciou que vai contratar, de forma emergencial, uma empresa de engenharia civil para construir um hospital de campanha no Complexo Penitenciário da Papuda. O espaço será voltado à população carcerária acometida pela Covid-19 e terá capacidade para 40 leitos, sendo 10 de suporte avançado e 30 de enfermaria. *Com informações da SSP

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