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Estudo ouvirá população sobre a importância do bem-estar nas decisões públicas

O que faz os brasilienses felizes? Essa é a pergunta que norteia um estudo inédito conduzido pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). Intitulada “Felicidade no Distrito Federal: fatores associados e implicações para Políticas Públicas”, a pesquisa busca entender, com profundidade, quais aspectos da vida têm mais influência sobre a percepção de bem-estar da população maior de 18 anos residente na capital do país. A coleta de dados teve início em abril e segue até maio, por meio de ligações telefônicas realizadas pela Central de Atendimento 156. Durante as entrevistas, com duração média de até oito minutos, os cidadãos são convidados a refletir e compartilhar espontaneamente o que os faz felizes. Com uma amostra representativa de 1.670 pessoas, o levantamento utilizará metodologia quantitativa e questionário estruturado. Pesquisa busca entender quais aspectos da vida têm mais influência sobre a percepção de bem-estar da população maior de 18 anos residente na capital do país | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Não pedimos dados sensíveis para os respondentes ou alguma contrapartida pela participação. O telefonema consiste em uma escuta qualificada sobre bem-estar e fatores atrelados, sem respostas certas ou erradas. Cada participação contribui para aprimorar as políticas públicas com base no que realmente importa para a população do Distrito Federal. Ou seja: como fatores cotidianos podem impactar na felicidade das pessoas”, explica a diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado. O estudo se baseia em seis grandes dimensões da vida, como o uso do tempo, perfil sociodemográfico, valores e relações sociais, saúde e educação, sensação de segurança no território e renda/padrão de vida. O objetivo é identificar quais dessas áreas estão mais associadas ao sentimento de felicidade, além de entender padrões e tendências nas respostas da população. A abordagem vai ao encontro de uma tendência mundial que busca métricas além do Produto Interno Bruto (PIB) para mensurar o progresso social. Para o diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino, “essa pesquisa segue uma tendência mundial em busca da felicidade e melhoria na qualidade de vida das pessoas como maneira de direcionar as políticas públicas, e entender isso faz parte das boas práticas de gestão, tanto na iniciativa privada quanto na iniciativa pública”. Os resultados da pesquisa serão apresentados no 2º Congresso da Felicidade de Brasília, em agosto de 2025. A expectativa é que os dados revelem não apenas o que torna a vida no DF mais plena, mas também ajudem a transformar essa compreensão em ações concretas. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Pesquisa vai revelar os fatores que influenciam a felicidade no DF

O que faz os brasilienses felizes? Esta é a pergunta central do novo estudo do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), com o objetivo de compreender os fatores que impactam o bem-estar da população. Com o título “Felicidade no Distrito Federal: fatores associados e implicações para políticas públicas”, essa pesquisa busca aprofundar a relação entre aspectos econômicos, sociais e subjetivos da felicidade. Pesquisa começa nesta segunda-feira e tem duração estimada de até dez semanas | Arte: Divulgação/IPEDF A coleta de dados começa nesta segunda-feira (17) e será feita por meio de ligações da Central de Atendimento 156. Durante as chamadas, os moradores serão convidados a compartilhar suas percepções sobre felicidade e qualidade de vida. O levantamento terá duração de aproximadamente sete a dez semanas e ajudará na formulação de políticas públicas mais alinhadas às reais necessidades da população. A iniciativa do IPEDF se baseia em pesquisas nacionais e internacionais segundo as quais a felicidade vai além de fatores econômicos, incluindo segurança, relações sociais, saúde e bem-estar psicológico. Os resultados serão apresentados no 2º Congresso da Felicidade de Brasília, em agosto deste ano. Se receber uma ligação da Central 156, participe. O IPEDF lembra que a opinião de todos é importante. *Com informações do IPEDF

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Pesquisa aponta maior participação das mulheres no mercado de trabalho do DF em 2024

Em comemoração ao Mês Internacional da Mulher, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentaram, nesta quarta-feira (12),  no canal do YouTube do instituto, a análise anual dedicada à inserção das mulheres no trabalho remunerado, o desemprego e as mudanças na ocupação e nos rendimentos entre 2023 e 2024. Taxa de participação das mulheres ficou em 58,3% em 2024; no ano anterior, índice foi de 57,8% | Foto: Divulgação/IPEDF De acordo com a taxa de participação (População Economicamente Ativa/População em Idade Ativa), houve um aumento da inserção das mulheres no mercado de trabalho. A taxa de participação das mulheres ficou em 58,3% em 2024, elevando-se em relação a 2023 (57,8%). Esse crescimento indica uma maior inserção das mulheres no mercado. Em 2024, a taxa de participação dos homens foi de 73,3%, indicando que os homens ainda possuem maior inserção no mundo do trabalho. As mulheres do Distrito Federal convivem com desvantagens em relação aos homens no âmbito do mercado de trabalho, expressas nas diferenças entre as taxas de desemprego e os níveis de remuneração de ambos os sexos. Em 2024, a taxa de desemprego feminina era de 17,3%, 4 p.p. acima da taxa de desemprego entre os homens. A taxa de desemprego das mulheres caiu 0,7 p.p. em relação a 2023. Atividades por segmento No último ano, o tempo médio despendido na procura por trabalho foi maior entre as mulheres desempregadas, chegando a 11 meses, enquanto entre os homens esse período foi de nove meses. Por segmento de atividade econômica, a presença das mulheres era residual na construção (5,1%) e destacadamente inferior à dos homens na indústria de transformação (32,8%) e no comércio e reparação (41,1%). Em sentido contrário, a parcela feminina ocupada era sobrerrepresentada nas atividades do setor de serviços (53,1%). Entre 2023 e 2024, os salários femininos cresceram 6,5% no setor privado, com destaque para o avanço entre as trabalhadoras sem carteira assinada (17,5%) e, em menor proporção, entre aquelas com registro formal (4,8%). No setor público, o aumento foi de 1,7% dos rendimentos das mulheres. Houve crescimento nas remunerações do trabalho autônomo (16,8%), do emprego doméstico (3,2%) e das demais posições ocupacionais (0,6%). Além disso, também foram divulgados os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF) e da Periferia Metropolitana de Brasília (PED-PMB) referentes a janeiro de 2025. Veja o boletim na íntegra. *Com informações do IPEDF  

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Boletim sobre inserção das mulheres no mercado de trabalho será divulgado nesta quarta (12)

Em comemoração ao Mês Internacional da Mulher, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentarão, ao vivo, no canal do YouTube do IPEDF, a análise anual dedicada à inserção das mulheres no trabalho remunerado. O evento acontecerá nesta quarta-feira (12), às 10h. O boletim PED Mulheres traz dados sobre a participação feminina no mercado de trabalho, o desemprego e as mudanças na ocupação e nos rendimentos entre 2023 e 2024. Além disso, serão divulgados os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF) e da Periferia Metropolitana de Brasília (PED-PMB) referentes a janeiro de 2025. *Com informações do IPEDF  

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Regulamentação do processo eleitoral fortalece consolidação da UnDF

O Governo do Distrito Federal (GDF) marca mais um importante passo na implantação da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF), com a publicação, nesta quinta-feira (20), do Decreto nº 46.872/2025,  que regulamenta o processo de escolha do reitor e do vice-reitor da instituição, previsto na  lei complementar nº 987/2021, norma que criou a universidade.  Criada em 2021, a UnDF  vem expandindo as atividades acadêmicas e investindo cada vez mais em pesquisa | Foto: Divulgação/UnDF “A escolha do reitor e vice-reitor é, também, ação vital para uma gestão democrática, eficiente e integrada” Simone Benck, reitora pro tempore da UnDF A iniciativa, lembra a reitora pro tempore da UnDF, Simone Benck,  reforça o compromisso com a transparência e a democratização da gestão universitária, consolidando a UnDF como referência no ensino superior distrital público e gratuito. “A escolha do reitor e vice-reitor é, também, ação vital para uma gestão democrática, eficiente e integrada”, avalia.  A regulamentação do processo eleitoral também assegura a participação de toda a comunidade acadêmica, garantindo um modelo de gestão descentralizado e participativo. “A previsão, conforme o Decreto nº 46.872/2025, é que participem igualmente da consulta os servidores do quadro técnico-administrativo e ocupantes da estrutura administrativa da UnDF, os docentes, professores e tutores em exercício, e os discentes efetivamente matriculados, considerando a universidade e as escolas superiores que a compõem, integradas e vinculadas, por serem estes atores os protagonistas diretos da instituição”, conclui a reitora. O processo eleitoral será conduzido por uma comissão especial. O colegiado, composto por representantes de docentes, estudantes e do corpo técnico-administrativo, é responsável por coordenar, regulamentar e organizar o processo de escolha.  Expansão do ensino superior público Desde sua criação, em 2021, a UnDF tem se estruturado para garantir a oferta de ensino, pesquisa e extensão de qualidade. A instituição vem expandindo as atividades acadêmicas, fortalecendo sua infraestrutura e ampliando a assistência estudantil. Em pouco mais de três anos, a universidade avançou significativamente, com a ampliação de vagas e cursos, melhorias no Campus Norte e a institucionalização de novas parcerias acadêmicas e tecnológicas. São mais de 30 formações gratuitas em áreas distintas, como educação, meio ambiente e tecnologia Em 2024, a UnDF lançou cinco novos cursos de graduação, elevando para 16 o total de graduações oferecidas. O processo de integração da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) à universidade evoluiu, e o corpo docente ganhou reforço com novas nomeações de professores da carreira de magistério superior do DF e a prorrogação da validade do concurso.   No campo da pesquisa, foram abertos editais para os programas institucionais de Iniciação Científica (PIC), Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIDTI) e o Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), disponibilizando 30 bolsas de iniciação científica e 40 bolsas do Pibid. As atividades de extensão também aproximaram a população do DF da vida universitária, com mais de 30 formações gratuitas em diversas áreas, como educação, tecnologia e meio ambiente. E, mais recentemente, foi lançada oferta para o preenchimento de vagas para a primeira turma do curso de especialização lato sensu em Práticas Interdisciplinares e Metodologias Ativas no Contexto da Educação Básica.  Assistência estudantil e infraestrutura Em 2024, a Política de Assistência Estudantil (PAE) ampliou seu alcance, concedendo 333 auxílios, incluindo permanência, transporte, creche e apoio à saúde mental, beneficiando 254 estudantes. Ainda no ano passado, a universidade aderiu ao Programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), do Ministério do Meio Ambiente, e à Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), reforçando iniciativas de desenvolvimento sustentável e colaboração científica. No aspecto estrutural, o Campus Norte passou por diversas melhorias, incluindo a criação de uma sala especial para os cursos ligados às artes, a instalação de pisos e mapas táteis para acessibilidade, a ampliação do acervo da Biblioteca Central e a disponibilização de notebooks nos laboratórios de informática.   *Com informações da UnDF

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Pesquisa sobre cenário atual do Setor Comercial Sul será lançada nesta quarta (19)

Nesta quarta-feira (19), às 16h, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) fará o lançamento das atividades iniciais da pesquisa Polo Criativo Tecnológico do Setor Comercial Sul. O evento ocorrerá no auditório do Sesc Presidente Dutra, na Quadra 2 do SCS, e reunirá diversos atores estratégicos para discutir o futuro da região. Liderada pelo Governo do Distrito Federal (GDF), a iniciativa tem como objetivo diagnosticar o cenário atual do Setor Comercial Sul, desenvolver um modelo urbanístico digital e físico e criar uma plataforma de suporte à estruturação e implementação do Polo Tecnológico Criativo. A iniciativa tem como objetivo diagnosticar o cenário atual do Setor Comercial Sul, desenvolver um modelo urbanístico digital e físico | Foto: Divulgação/Secti-DF O estudo será executado e coordenado por pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Economia Criativa da Universidade Católica de Brasília (UCB) em parceria com pesquisadores de urbanismo da Universidade de Brasília (UnB). A pesquisa faz parte de um conjunto de ações estratégicas do GDF voltadas para a reforma da área central de Brasília. Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Leonardo Reisman, essa iniciativa representa um marco na transformação do Setor Comercial Sul: “Nosso objetivo é resgatar o potencial econômico e inovador dessa região, criando um ecossistema que conecte tecnologia, criatividade e empreendedorismo. Com essa pesquisa, damos o primeiro passo para transformar o SCS em um verdadeiro polo de inovação, impulsionando oportunidades e gerando impacto positivo para toda a cidade”. Além de consolidar o Setor Comercial Sul como um hub de inovação e empreendedorismo de base tecnológica e criativa, o projeto visa a impulsionar o crescimento sustentável da região, gerar empregos, atrair novos investimentos e construir um ambiente dinâmico para atividades ligadas à economia criativa. O estudo fará um diagnóstico do setor e também proporá um sistema de governança e um modelo de negócio para a implantação do Polo Criativo, envolvendo todos os agentes e lideranças locais no processo. O evento desta quarta é voltado para líderes empresariais, representantes do terceiro setor, agentes atuantes no Setor Comercial Sul e gestores públicos. Durante o encontro, serão apresentados os principais objetivos da pesquisa, e os participantes serão convidados a contribuir para o desenvolvimento do projeto. *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF)

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Brasília está entre os destinos globais em alta para 2025

Ano novo, novas viagens e experiências inesquecíveis. Para 2025, Brasília está entre os 25 destinos globais em alta, segundo uma pesquisa divulgada pelo Airbnb. O levantamento coloca a capital federal ao lado de grandes cidades como Tóquio (Japão), Palermo (Itália), Sevilha (Espanha) e Houston (EUA). Aspecto geral da capital, com arquitetura diferenciada, é de uma galeria de arte a céu aberto | Foto: Arquivo/Agência Brasília A lista foi elaborada com base no aumento das buscas por viagens em 2025 em comparação com 2024, e leva em conta os variados perfis de viajantes: solo, familiar e grupos de aventura. De acordo com dados internos do Airbnb, Brasília ganha destaque durante o Carnaval, com um aumento significativo de buscas na plataforma. A maior parte das pesquisas é de usuários do Rio de Janeiro e de São Paulo. Boa cotação internacional “É muito gratificante ver que todo o esforço e empenho que este GDF tem dedicado ao turismo está gerando excelentes resultados” Cristiano Araújo, secretário de Turismo O resultado desse levantamento evidencia o trabalho do Governo do Distrito Federal (GDF) em fomentar o turismo da capital, movimentando a economia, impulsionando o comércio e diversos outros segmentos de Brasília. No ano passado, Brasília foi incluída no ranking dos 52 melhores destinos para se visitar em 2024, material produzido pelo jornal The New York Times. A cidade foi a única brasileira que compôs a relação e ficou na 32ª posição. “É muito gratificante ver que todo o esforço e empenho que este GDF tem dedicado ao turismo está gerando excelentes resultados”, afirma o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. “Pesquisas como essa refletem o impacto da divulgação da nossa cidade em diversos eventos e feiras, tanto nacionais quanto internacionais. Nosso objetivo é manter esse crescimento no número de turistas, especialmente os estrangeiros, para que Brasília continue sendo um dos principais destinos globais.” Destino diversificado O Parque da Cidade, um dos maiores espaços urbanos de lazer e esporte do mundo, é destaque na capital federal | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Além de representar o centro político do Brasil e atrair visitantes interessados no turismo cívico, Brasília se destaca por ser uma espécie de galeria de arte a céu aberto, com sua arquitetura modernista assinada por Oscar Niemeyer e o planejamento urbano inovador. A cidade também encanta os amantes da natureza com atrações como o Parque Nacional de Brasília, conhecido como Água Mineral, e o Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, um dos maiores espaços de lazer e esportes urbanos do mundo. Nas proximidades, cachoeiras e paisagens rurais oferecem experiências de ecoturismo e turismo rural, tornando Brasília um destino diversificado que vai muito além de sua função administrativa. Veja abaixo a lista completa dos 25 destinos em alta para os viajantes em 2025.  ⇒ Brasília, Brasil ⇒ Florianópolis, Brasil ⇒ Puerto Escondido, México ⇒ Green Bay, Estados Unidos ⇒ Tóquio, Japão ⇒ Palermo, Itália ⇒ Cartagena, Colômbia ⇒ Charleston, Estados Unidos ⇒ La Serena, Chile ⇒ Kyoto, Japão ⇒ Vancouver, Canadá ⇒ Bombaim, Índia ⇒ Mar del Plata, Argentina ⇒ Hua Hin, Tailândia ⇒ Manly, Austrália ⇒ Sevilha, Espanha ⇒ Bad Staffelstein, Alemanha ⇒ Baton Rouge, Estados Unidos ⇒ Savoie, França ⇒ Chiang Mai, Tailândia ⇒ Cardiff, Reino Unido ⇒ Les Deux Alpes, França ⇒ Whitsundays, Austrália ⇒ Houston, Estados Unidos ⇒ Jacksonville, Estados Unidos.

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Mais de 63% dos habeas corpus concedidos pelo STJ ao DF são oriundos de assistência jurídica gratuita

Mais de 63% dos habeas corpus concedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao Distrito Federal são da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF). A pesquisa inédita de mestrado do advogado e pesquisador David Metzker avaliou 18.180 concessões em habeas corpus (HC) e recurso ordinário constitucional em habeas corpus (RHC) de janeiro a novembro de 2024, das quais 7.373 (40,56%) envolvem Defensorias Públicas Estaduais. Os dados da pesquisa, que avalia todas as concessões de ordem publicadas no site do STJ com o objetivo de entender como o HC é percebido e admitido pelos ministros da Corte, reforçam o impacto significativo da atuação da Defensoria Pública na proteção de direitos fundamentais. A concessão de HC e RHC é uma ferramenta essencial para garantir a liberdade e prevenir abusos no exercício do poder punitivo do Estado | Foto: Divulgação/DPDF Para o Defensor Público e coordenador do Núcleo de Assistência Jurídica de Segundo Grau e Tribunais Superiores da DPDF, Fernando Antônio Calmon Reis, o índice alcançado pela DPDF na pesquisa ressalta a importância da instituição como um agente de equilíbrio no sistema de Justiça, garantindo que os direitos constitucionais sejam efetivamente respeitados, independentemente da condição socioeconômica do assistidos. “O índice de concessões alcançado pela DPDF também reflete a qualidade técnica e a dedicação dos sete Defensores Públicos que fazem parte do ofício criminal do núcleo, além de fortalecer a legitimidade da instituição no cenário jurídico nacional. Isso demonstra que a DPDF não é apenas essencial para a garantia de direitos, mas também para a promoção de uma Justiça mais equitativa”, comemorou. Proteção de direitos fundamentais A concessão de HC e RHC é uma ferramenta essencial para garantir a liberdade e prevenir abusos no exercício do poder punitivo do Estado. A atuação do DPDF nesse campo evidencia seu compromisso em garantir que ninguém seja privado de sua liberdade ou sofra restrições do direito de ir e vir sem o devido processo legal e a garantia de defesa. Os pedidos de HC são apresentados ao STJ após serem negados nas instâncias inferiores, como o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). *Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF)

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Projeto de alunos do ensino médio propõe soluções sustentáveis para melhorar a acústica escolar

Proporcionar um ambiente escolar mais adaptado às necessidades dos alunos exige criatividade e dedicação. No Centro Educacional (CED) do Lago, essa premissa foi abraçada pelos estudantes Santiago Araújo e Ana Elise Carvalho Leite, que desenvolveram o projeto Acústica Verde, iniciativa voltada a minimizar o vazamento sonoro entre as salas de aula. Santiago e Ana Elise desenvolveram uma estrutura com material reciclável e fibra de coco que apresentou os melhores resultados | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF A ideia surgiu durante uma avaliação oral de inglês, quando Santiago e Ana notaram a dificuldade de ouvir o áudio do teste devido ao ruído proveniente de outras turmas realizando a mesma atividade. “Fizemos uma avaliação em que era necessário ouvir um áudio, mas, com o som ecoando entre as salas, ficava difícil concluir as respostas”, relata Ana Elise. Após se unirem ao clube de ciências do CED e receberem o incentivo das orientadoras para explorar temáticas relevantes à comunidade escolar, os estudantes decidiram investigar formas de aprimorar a acústica das salas de aula. Pesquisa e experimento Para fundamentar o projeto, os estudantes elaboraram uma pesquisa de opinião junto à comunidade escolar, identificando a relevância da questão. Em seguida, aprofundaram-se em estudos teóricos por meio de artigos científicos e desenvolveram um experimento prático para testar possíveis soluções.  “Os estudantes estão cada vez mais engajados, trazendo soluções que não apenas impactam o ambiente escolar, mas também a sociedade como um todo” Milena Rocha Santos, professora e orientadora do projeto O experimento utilizou três caixas de diferentes composições. Uma era feita apenas de papelão, representando uma sala comum sem isolamento acústico. Outra, com forro de isopor, simulava um isolamento intermediário. A terceira, equipada com caixas de ovos recicladas e fibra de coco, apresentou os melhores resultados, reduzindo o ruído em 5% em comparação com as demais.  Mostra de Educação em Tempo Integral O Acústica Verde foi selecionado como um dos 25 projetos destacados na 1ª Mostra de Educação em Tempo Integral, organizada pela Secretaria de Educação (SEEDF). As iniciativas escolhidas serão apresentadas semanalmente no site e no Instagram da pasta, com o objetivo de valorizar e difundir as melhores práticas das escolas que oferecem educação em tempo integral. Para Milena Rocha Santos, professora de química e orientadora do projeto, a mostra é uma oportunidade singular de incentivo à pesquisa científica e de valorização dos alunos como agentes de transformação. “Os estudantes estão cada vez mais engajados, trazendo soluções que não apenas impactam o ambiente escolar, mas também a sociedade como um todo”, enfatiza. Com o projeto Acústica Verde , o CED do Lago ressalta o protagonismo dos estudantes na busca por soluções criativas e sustentáveis ​​para os desafios do ambiente escolar, reforçando o papel da educação como motor de inovação e transformação social. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Unidades de conservação ambiental são objeto de pesquisa da UnB

Alunos de doutorado do Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS) da Universidade de Brasília (UnB) estiveram na tarde desta terça (7) na sede do Instituto Brasília Ambiental para apresentar o projeto de pesquisa UC/DF-Uso Público, com ênfase nas unidades de conservação (UCs) do Distrito Federal geridas pela autarquia. Servidores do Brasília Ambiental foram apresentados ao projeto de pesquisa dos estudantes | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O objetivo do estudo é viabilizar incentivo às UCs para possíveis parcerias público-privadas (PPPs)  com o intuito de melhor adequá-las para o uso público. O instituto hoje é responsável pela gestão de 82 unidades de conservação. A proposta da pesquisa é submeter 20 delas à análise de vários fatores que revelem, efetivamente, suas condições de uso, influências e convivência do público nesses espaços. “Tendo informações do público sobre a integração com a UC, o que eles esperam e recebem das áreas protegidas,  além das possibilidades reais quanto a parcerias para cada área, isso tudo vai contribuir muito com o nosso trabalho”, explica a  superintendente das  Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água do Brasília Ambiental, Marcela Versiani. “A pesquisa e a academia próximas da gestão pública nos embasam tecnicamente e abrem caminhos para a inovação na melhoria da prestação do serviço público que a conservação pode oferecer.” Avaliações  Na pesquisa serão levantadas, entre outras questões, quais os atrativos de uma UC, como a unidade se dispõe para o público, quanto o ambiente externo exerce influência sobre ela e quais os tipos de utilização das UCs pelos seus frequentadores. Também serão avaliados os potenciais de parcerias público-comunitárias e o engajamento social da população com a UC. Os doutorandos pretendem atribuir indicadores e notas às UCs para poder classificá-las. Um dos fatores que influenciarão nessas análises é se a unidade de conservação tem um atrativo ecológico muito bom, mas a infraestrutura de acesso ainda é ruim. Ou seja, serão avaliadas diversas condições que somam para definir se o uso público da UC é adequado ou não. Eles somarão as notas e chegarão a uma média. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Cagaita, baru, murici, araticum… Projeto do DF pesquisa potencial de frutos do Cerrado

Há quem ame ou odeie o pequi. Mas você conhece cagaita, baru, buriti, mangaba, murici, jatobá-do-cerrado e araticum? Com o objetivo de conhecer o potencial destes frutos para a preservação do cerrado e para atender a políticas públicas da merenda escolar, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) está desenvolvendo o projeto Caminhos da restauração: valoração dos produtos florestais não madeireiros. O projeto do IPEDF tem o objetivo de proteger o Cerrado, o segundo maior bioma em área do país, sua grande biodiversidade, espécies endêmicas (únicas para um determinado local), que ajudam a regular o clima e fazem a recarga de aquíferos abastecendo as principais bacias hidrográficas do país e são também importantes estocadores de CO2, especialmente em suas raízes. O Cerrado tem um gigantesco potencial de biodiversidade que pode servir de fonte de alimentos, medicamentos e cosméticos que, extraídos de forma adequada, podem aumentar o potencial econômico do bioma, além de reduzir as desigualdades sociais daqueles que utilizam produtos oferecidos pela floresta. O projeto do IPEDF tem o objetivo de proteger o Cerrado, o segundo maior bioma em área do país | Foto: Divulgação/IPEDF A iniciativa do IPEDF também está em consonância à lei nº 7.228/2023, sancionada em janeiro de 2023, que prevê que a merenda escolar do DF priorize a compra de frutos e produtos nativos do Cerrado. Assim, o projeto, ao trazer informações quanto aos benefícios socioeconômicos, culturais, ambientais, estimativa da cadeia de valor e traças cenários econômicos para os produtos florestais não madeireiros, está ao mesmo tempo subsidiando o governo quanto ao atendimento à lei e valorizando a floresta em pé. Manutenção do homem na área rural A pesquisa visa a contribuir com as ações do Governo do Distrito Federal, que reconhece a importância deste bioma para a manutenção da qualidade de vida das populações e manter o home do campo no seu habitat, além de gerar emprego e renda. A pesquisa vai buscar aprofundar o conhecimento sobre a cadeia produtiva e ajudar na implementação de políticas públicas que possam valorizar os produtos florestais não madeireiros, como as frutas do Cerrado, castanhas e sementes que podem ser processadas e inseridas na alimentação dos estudantes das escolas públicas do DF. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Ampliação de vagas e de cursos e novas parcerias marcam 2024 na UnDF

Em 2024, a Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) completou três anos de existência. Ao longo deste ano, a instituição deu novos passos rumo à consolidação na oferta de uma educação superior distrital pública e gratuita. “A humanização e a inclusão foram marcas que a UnDF imprimiu em 2024. Para além de existir legalmente, ela se firmou coletivamente, acolhendo a comunidade acadêmica e se posicionando dentro do DF e do país, a serviço da oferta de ensino, pesquisa, extensão e da promoção da cultura”, ressalta a reitora pro tempore da UnDF, Simone Benck. Ensino, pesquisa e extensão A UnDF ampliou a oferta de vagas para a comunidade do DF e do Entorno com o lançamento de cinco cursos, totalizando 16 graduações | Fotos: Divulgação/UnDF Neste ano, a UnDF ampliou a oferta de vagas para a comunidade do DF e do Entorno com o lançamento de cinco cursos, totalizando 16 graduações. Novas nomeações aumentaram o corpo docente da instituição, que hoje conta com 88 servidores da carreira magistério superior do DF em atuação na UnDF. Em outra frente, ações conjuntas para fortalecer a integração entre a UnDF e a Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) evoluíram, destacando-se o apoio financeiro para o projeto de Laboratório de Simulação Realística da Escs, estimado em cerca de R$ 1,7 milhão, proveniente do Fundo da Universidade do DF (FunDF), em fase de licitação. No campo da pesquisa, editais dos programas institucionais de Iniciação Científica (PIC), de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pidti) e de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) foram abertos à comunidade acadêmica, com a oferta de 30 bolsas de iniciação científica e de 40 bolsas do Pibid. Novas parcerias institucionais destinadas a ações conjuntas de pesquisa, ensino e extensão foram estabelecidas, como o Programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) Com as atividades de extensão, a população do DF se integrou à vida universitária por meio de mais de 30 formações gratuitas, nas áreas de educação, meio ambiente, tecnologia, entre outras. Novas parcerias institucionais destinadas a ações conjuntas de pesquisa, ensino e extensão foram estabelecidas em 2024. Destaque especial para as adesões da UnDF ao Programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) do Ministério do Meio Ambiente e à Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). Assistência estudantil Comprometida com a garantia da permanência estudantil, a Política de Assistência Estudantil (PAE), ampliou o seu alcance em 2024 com a concessão de 333 auxílios estudantis ― permanência, transporte, creche e saúde mental, este último lançado neste ano ―, beneficiando 254 estudantes. Infraestrutura Com o crescimento da comunidade acadêmica, o Campus Norte recebeu inúmeras benfeitorias ao longo do ano. Entre as principais estão a sala especial para os cursos ligados às artes; disponibilização de notebooks nos laboratórios de informática; instalação de piso e mapas táteis; e ampliação do acervo da Biblioteca Central. *Com informações da UnDF

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GDF participa de reunião de fundações de apoio à pesquisa no Rio Grande do Sul

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) marcou presença no 66º Fórum Nacional do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), realizado em Porto Alegre (RS), encerrado nesta sexta-feira (6). Iniciado na quarta (4), o evento contou com a participação dos presidentes das FAPs, autoridades e pesquisadores de todo o Brasil e foi organizado pelo Confap, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), que comemorou seus 60 anos de atuação. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a PUCRS abriram suas portas para receber o encontro. Presidentes das FAPs e pesquisadores de todo o Brasil se reuniram em Porto Alegre (RS) para o 66º Fórum Nacional do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) | Foto: Divulgação/FAPDF Representando o Distrito Federal, o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, reforçou a relevância das parcerias entre as fundações estaduais e o impacto de suas ações na construção de um futuro mais inovador e sustentável para o país. “Os 60 anos da Fapergs são um marco para todos nós que pensamos no poder transformador da ciência. Participar de um momento tão significativo como este reforça o compromisso das fundações em colaborar para o avanço da ciência e da tecnologia no país”, declarou. A comemoração dos 60 anos da Fapergs incluiu também a entrega da edição especial do Prêmio Pesquisador Gaúcho 2024. A cerimônia contou com cientistas e profissionais que se destacaram em suas áreas de atuação, promovendo a integração entre academia, governo e setor produtivo. O troféu simbólico foi entregue na presença de autoridades como a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, o governador gaúcho Eduardo Leite e o presidente do Confap e da Fapergs, Odir Dellagostin. O prêmio destacou iniciativas que incentivam a cultura da inovação nas cadeias produtivas, contribuindo para avanços tecnológicos e melhorias que impactam diretamente a sociedade. O presidente da FAPDF também aproveitou a oportunidade para dialogar com representantes de outros estados e fortalecer parcerias que possam alavancar projetos estratégicos para o Distrito Federal. “Este evento demonstra que, unidos, somos capazes de construir políticas públicas mais robustas e de longo prazo para ciência e tecnologia no Brasil”, comentou. O evento reforçou a importância de um sistema integrado que impulsione a pesquisa, promova a inovação e contribua para o desenvolvimento socioeconômico do país. O próximo encontro dos presidentes das FAPs está marcado para o início do ano que vem no Amapá. *Com informações da FAPDF  

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Pesquisa avalia segurança alimentar no DF considerando recortes de gênero, raça e classe

De acordo com o suplemento de pesquisa Insegurança alimentar em domicílios com crianças na primeira infância, elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF), 30,7% dos lares com crianças na primeira infância estavam em situação de insegurança alimentar, ressaltando a necessidade de políticas públicas voltadas a promover uma boa qualidade nutricional para crianças de até 6 anos. Entre os lares com crianças de até 6 anos, os melhores índices de segurança alimentar foram observados na classe A, com 95% das famílias mantendo acesso estável a alimentos de qualidade. Por outro lado, na classe DE, 57,1% dos domicílios ainda enfrentam algum nível de insegurança alimentar, reforçando a urgência de políticas públicas direcionadas a grupos vulneráveis. De acordo com o suplemento de pesquisa Insegurança alimentar em domicílios com crianças na primeira infância, do IPEDF, em 2021, 30,7% dos lares com crianças na primeira infância estavam em situação de insegurança alimentar | Foto: Arquivo/Agência Brasília O estudo aponta que a maior parte dos lares em insegurança alimentar é chefiada por mulheres negras (41,5%), seguidas por mulheres não negras (29,9%), homens negros (25,3%) e homens não negros (19,8%). Em relação à insegurança alimentar grave, os percentuais também se destacam para domicílios chefiados por mulheres negras (7,4%) e não negras (5,1%), enquanto lares chefiados por homens negros apresentam 4,3%. “Os resultados demonstram que há um conjunto de interseccionalidades relevantes ao observar os recortes de gênero, raça e classe nesses domicílios, sendo necessário levá-los em conta na elaboração de políticas públicas de enfrentamento insegurança alimentar na primeira infância”, afirma Maria Salete Alves Queiroz, coordenadora de Estudos de Avaliação em Políticas Sociais do IPEDF. A pesquisa se alinha às metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nº 2 da ONU, que busca erradicar a fome e garantir o acesso a alimentos seguros e nutritivos para todos. Esse alinhamento demonstra que os esforços locais estão conectados a estratégias globais de desenvolvimento sustentável. Para alcançar esses resultados, o estudo utilizou a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia), que avalia a percepção e vivência da insegurança alimentar nos domicílios. Os dados, coletados pela Pesquisa Domiciliar por Amostra de Domicílios de 2021 (Pdad 2021) realizada pelo IPEDF, oferecem um panorama detalhado e fundamental para orientar políticas públicas futuras. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Premiação em congresso destaca a importância da pesquisa para a saúde pública

Realizado de terça (26) a quinta (28), no Hospital de Base, o IV Congresso de Inovação, Pesquisa e Saúde do IgesDF teve como destaque o incentivo à pesquisa e o trabalho conjunto entre colaboradores do instituto. Para a diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF, Emanuela Dourado, o sucesso do evento só foi possível graças ao esforço conjunto dos colaboradores, apoiadores e palestrantes. “O feedback positivo recebido demonstra o impacto transformador deste congresso, que segue firme no propósito de fortalecer o ensino, a pesquisa e a inovação na saúde pública”, disse. Trabalhos premiados no congresso destacaram a importância da pesquisa para o desenvolvimento da saúde pública | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Já para a superintendente de Inovação, Ensino e Pesquisa, Camilla Lombardi, o evento foi uma celebração do compromisso da superintendência em promover o ensino, a pesquisa e a inovação como ferramentas para transformar a saúde pública. “Nesses três dias, vivenciamos um clima de alegria e inspiração que tomou conta do Hospital de Base. No próximo ano, queremos ampliar o número de inscritos e levar pelo menos um dia de congresso para outra unidade do IgesDF, permitindo que mais profissionais da saúde tenham a chance de participar presencialmente”, adiantou. Premiados no congresso ⇒ Apresentação oral 1º lugar – Ketlen Silvano de Sousa – Disfunção do assoalho pélvico de atletas masculinos com lesão medular: um estudo transversal 2º lugar – Fernando Elmiro Faustino – Eletroestimulação transcraniana por corrente contínua associada à fisioterapia para o controle motor na ataxia espinocerebelar: relato de caso 3º lugar – Amannda Gabrielle da Cruz Silva – Função sexual e autoestima de gestantes que realizam segmento na Atenção Básica de Saúde: um estudo transversal ⇒ Modalidade pôster 1º lugar – Emanoela Araujo Loiola Moura – Desafios operacionais, estruturais e a adequação do serviço no atendimento ao paciente obeso 2º lugar – Dyogo Ribeiro Paes Lima – Estratégias de tratamento da radiodermatites de cabeça e pescoço: revisão integrativa 3º lugar – Gabryel Silva Leite – Fisioterapia na marcha e equilíbrio na doença de Charcot-Marie-Tooth: uma revisão sistemática Palestras O transplante de medula óssea foi tema de uma das mesas redondas do evento O terceiro e último dia do IV Congresso de Inovação, Pesquisa e Saúde do IgesDF proporcionou novas discussões acerca de temas diversos de interesse para a saúde e para a medicina moderna. Abrindo os trabalhos do dia foi promovida uma mesa-redonda sobre Cidadania e Saúde, moderada por Alice Rocha, advogada e assessora da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF. A segunda palestra do dia teve o tema “Primeira infância: desenvolvimento emocional e aleitamento materno” e foi realizada pelas especialistas na área Ludmila Tavares Costa Ercolin e Elayne Rangel Marinho. No início da tarde, Luiz Henrique Ramos, chefe do Serviço de Hematologia, Hemoterapia e Transplante de Medula Óssea do HBDF falou sobre transplante de medula óssea: perspectivas e inovações. Em seguida, foi a vez de uma mesa-redonda sobre eletroneuroestimulação muscular do Hospital de Base. Por fim, veio a discussão sobre a importância da pesquisa para a mitigação das epidemias emergentes, com moderação de Julival Ribeiro, coordenador do Núcleo de Controle de Infecção do Hospital de Base. *Com informações do IgesDF

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Resultado de pesquisa sobre ambiente empresarial na capital será divulgado nesta quinta (28)

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) convida a todos para o lançamento da Pesquisa Distrital por Amostra de Empresas (PDAE) 2023, nesta quinta-feira (28), às 15h, em seu canal do YouTube. A PDAE traz uma análise abrangente do ambiente empresarial na capital, abordando temas como as estratégias de recrutamento, retenção e qualificação de trabalhadores, além da adaptação ao teletrabalho e aos modelos híbridos. O Governo do Distrito Federal (GDF) conta com programas para fomentar o mercado e proporcionar incentivo aos microempreendedores; PDAE analisa o ambiente empresarial no DF | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A pesquisa também destaca os critérios mais valorizados pelas empresas para contratações e aponta caminhos para alinhar as competências da força de trabalho às necessidades do mercado local. Além de mapear os principais desafios enfrentados pelas empresas, a PDAE identifica tendências de capacitação e treinamento, aspectos comportamentais e técnicos demandados, bem como sugestões de iniciativas para atender às lacunas existentes no mercado. Serviço Apresentação dos resultados da Pesquisa Distrital por Amostra de Empresas 2023 Data: quinta-feira (28) Horário: 15h Acompanhe neste link. *Com informações do IPEDF  

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Última semana da pesquisa sobre violência contra profissionais de enfermagem no DF

Esta é a última semana para responder a pesquisa “Violência contra Profissionais da Enfermagem”. As respostas são importantes, pois irão impactar na elaboração de políticas públicas que auxiliem o combate à violência contra enfermeiras, técnicas e auxiliares de enfermagem. O questionário é disparado por e-mails para profissionais com cadastro no Coren e o envio contínuo visa alcançar o número necessário de respondentes para a validação dos resultados da pesquisa. Proponha aos seus colegas que verifiquem seus e-mails. A pesquisa é completamente anônima e não são solicitados nome e o local de trabalho. Esta é uma pesquisa conduzida pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF Codeplan), caso tenha dúvidas sobre a pesquisa ou o questionário, entre em contato com o IPEDF pelos seguintes canais de comunicação: – Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF (Dipos/IPEDF): politicas.sociais@ipe.df.gov.br *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)  

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Trabalho de pesquisadores do GDF ajuda no desenvolvimento de políticas públicas assertivas

Responsável pela elaboração dos principais estudos sociais, econômicos e ambientais da capital do país, o Instituto de Pesquisa e Estatística (IPEDF) é um importante aliado do Governo do Distrito Federal (GDF) no planejamento e desenvolvimento de políticas públicas mais assertivas e eficientes. O órgão, sempre atento às demandas sociais e alinhado ao planejamento estratégico do Executivo, tem se dedicado a produzir levantamentos que abordam temas urgentes e atuais, oferecendo bases sólidas para tomadas de decisão do poder público. Ao longo da trajetória, o IPEDF ampliou as áreas de atuação de suas pesquisas, segmentando os esforços dos pesquisadores em três principais frentes: estatística e economia; estudos sociais; e temas ambientais/territoriais. “Nosso trabalho é prover o gestor público de dados para melhorar a vida da nossa cidade”, enfatiza o presidente do instituto, Manoel Clementino Barros Neto. O IPEDF atua nas áreas de estatística e economia; estudos sociais; e temas ambientais/territoriais | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Temos como missão principal a produção de dados, conhecimento e informação para embasar o processo de tomada de decisão dos agentes públicos, especialmente os de governo. Nossas pesquisas buscam alicerçar as iniciativas e políticas públicas. Hoje em dia, não é possível mais fazer uma gestão pública desassociada de evidências científicas”, prossegue Neto. A carteira de pesquisas do instituto traz estudos históricos da capital federal, como a já tradicional Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), cujo objetivo é diagnosticar e radiografar o perfil socioeconômico da população residente na área urbana e rural das 35 regiões administrativas do Distrito Federal, além das condições de moradia e de infraestrutura das cidades. A Pdad, assim como os demais estudos conduzidos pelo órgão, segue metodologias científicas consolidadas e que garantem precisão e confiabilidade aos dados obtidos. “É motivo de orgulho o fato de todas as nossas pesquisas partirem de uma base sólida do ponto de vista metodológico-científico. A gente reproduz as melhores técnicas e metodologias existentes, adequando à nossa realidade. Isso traz a solidez necessária para garantir que o dado produzido tenha uma confiança e uma consistência científica”, ressalta Neto. Manoel Clementino Barros Neto: “É motivo de orgulho o fato de todas as nossas pesquisas partirem de uma base sólida do ponto de vista metodológico-científico” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Modernizar e ampliar Mais do que repetir periodicamente levantamentos consolidados, o instituto busca, em um movimento de constante atualização, captar as necessidades da população brasiliense e do poder público. Entre as pautas sociais mais emergentes das pesquisas, estão temas atuais e de grande interesse social, como a violência contra a mulher e no ambiente escolar, além do panorama da população em situação de rua do DF. “São demandas que vão surgindo por necessidade do governo também. A elaboração de um panorama da violência contra a mulher foi um pedido que partiu da nossa vice-governadora Celina Leão e que, atualmente, estamos licitando para iniciar a pesquisa no próximo ano. As demais também devem ser realizadas em 2025”, detalha o presidente. Outra novidade recém-lançada pelo IPEDF foi a Calculadora Verde. A ferramenta vai auxiliar o GDF no planejamento de ações governamentais com a medição das emissões de gases do efeito estufa, o que terá um impacto direto na preservação do Cerrado brasiliense. “Estamos sempre atentos a pautas que não são necessariamente demandas da sociedade, mas entendemos como importantes de serem desenvolvidas. Em paralelo, estamos elaborando um trabalho onde nós estamos fazendo um mapeamento da cadeia de valor de produtos do Cerrado. Queremos entender quais os produtos com maior valor do ponto de vista econômico e como essa cadeia pode ser maximizada para agregar valor ao produtor rural brasiliense”, acrescenta o pesquisador. Em breve, o site do IPEDF também estará de cara nova. O órgão prepara, para 2025, uma reformulação no portal do instituto e no Sistema Info-DF. O objetivo é tornar a experiência melhor para o usuário, democratizando o acesso às pesquisas e facilitando a compreensão da população sobre o objeto dos estudos.

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Pesquisadores e professores transformam o ensino de superdotados no Distrito Federal

Nas reportagens anteriores desta série, dedicada ao Dia da Pessoa com Altas Habilidades e Superdotação (AH/SD), celebrado em 11 de novembro, exploramos a evolução das políticas públicas voltadas para os estudantes do Distrito Federal. Nesta terceira e última matéria, abordaremos a história das pesquisas acadêmicas sobre o ensino de pessoas com AH/SD, com destaque para a formação dos professores que atuam nas salas de recursos das escolas públicas. Oficina de adequação curricular para professores regentes de estudantes com AH/SD, realizada em maio de 2024 | Fotos: Divulgação/SEEDF Pesquisadoras pioneiras A história das pesquisas sobre AH/SD no DF começou de forma estruturada na década de 1970, com a criação do Programa de Atendimento ao Superdotado pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). A iniciativa foi influenciada pelos trabalhos da professora e doutora Helena Antipoff, cujas teorias e metodologias serviram de base para o desenvolvimento do primeiro programa. Nos anos 1980, uma parceria entre a Universidade de Brasília (UnB) e a SEEDF resultou em pesquisas sistemáticas sobre o tema, gerando os primeiros trabalhos acadêmicos voltados para a realidade local. Nesse período, a professora emérita da UnB Eunice Maria Lima destacou-se como pioneira nos estudos de criatividade e altas habilidades no Brasil. Responsável por incluir conteúdos sobre AH/SD nos cursos de Psicologia da universidade, ela é reconhecida como uma das figuras mais importantes na educação e pesquisa sobre superdotação no DF. “Admiro o trabalho desta Secretaria de Educação. É um dos poucos programas de atendimento ao superdotado público que se mantém ao longo das décadas sem sofrer descontinuidades” Denise de Souza Fleith, doutora em psicologia educacional “O DF tem uma longa tradição nesses programas desde os anos 1970, com um número crescente de estudantes, tanto de escolas públicas quanto particulares. A SEEDF conta com uma equipe qualificada, e o programa tem se destacado como referência nacional no atendimento a alunos com AH/SD”, afirmou a professora. Pesquisas acadêmicas Nos anos 2000, as doutoras Denise de Souza Fleith e Ângela Virgolim contribuíram para a expansão das pesquisas na área. A criação da linha de pesquisa em Desenvolvimento Humano e Altas Habilidades no programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde da UnB foi um marco, resultando em mais publicações científicas e metodologias adaptadas à realidade local. “A UnB, por meio de seu Instituto de Psicologia, destacou-se como a primeira universidade brasileira a oferecer cursos específicos na área de altas habilidades como parte do currículo de graduação, incluindo a disciplina Superdotação, Talento e Desenvolvimento Humano, além de disciplinas de pesquisa e estágios para psicólogos nos cursos de bacharelado e licenciatura”, afirmou Virgolim. Com mais de 80 profissionais especializados, a rede pública do DF realiza um trabalho integrado com a UnB e a Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape) para a formação continuada de educadores Fleith elogiou o trabalho da SEEDF: “Admiro o trabalho desta Secretaria de Educação. É um dos poucos programas de atendimento ao superdotado público que se mantém ao longo das décadas sem sofrer descontinuidades. Acredito que o atendimento educacional especializado oferecido pela SEEDF é uma referência para outras unidades da federação brasileira e para o cenário internacional”, concluiu. No Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento (PED) do Instituto de Psicologia (IP) da UnB, as professoras Renata Muniz e Jane Farias passaram a dar continuidade aos estudos que vinham sendo realizados, além de ministrar atividades de extensão para os docentes da rede pública, voltadas para o atendimento educacional em altas habilidades e superdotação. “Nosso objetivo é que o conhecimento seja implementado na prática diária, por meio de projetos que gerem resultados concretos, como oficinas ou protocolos de identificação”, explica Renata. Aperfeiçoamento Com mais de 80 profissionais especializados, a rede pública do DF realiza um trabalho integrado com a UnB e a Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape) para a formação continuada de educadores. A universidade oferece disciplinas, cursos de extensão e programas de pós-graduação sobre AH/SD, enquanto a Eape complementa com oficinas e seminários regulares. “Nosso objetivo é que o conhecimento seja implementado na prática diária, por meio de projetos que gerem resultados concreto”, ressalta a professora Renata Muniz O curso de Atendimento Educacional em Altas Habilidades/Superdotação, oferecido em parceria com o Ministério da Educação (MEC), é um dos destaques na formação de professores. Com duração de seis meses e formato a distância, o curso capacita os profissionais para identificar e atender às necessidades de alunos com AH/SD. O programa aborda temas essenciais, como o desenvolvimento histórico e as definições da área de Altas Habilidades/Superdotação, suas diferentes concepções, legislação e políticas públicas. Também explora as características cognitivas e socioafetivas das pessoas superdotadas, métodos de identificação, particularidades de populações especiais com AH/SD e práticas educacionais específicas para atender às necessidades desses estudantes. Segundo a professora Renata Muniz, o curso tem um diferencial importante: todo o corpo docente possui experiência prática com superdotação. “As atividades são voltadas para a realidade do cursista, e o trabalho final é um projeto que resulta em um produto concreto, como um curso de formação para sua regional, uma oficina ou um protocolo de identificação. Nosso objetivo é que o conhecimento seja implementado no dia a dia da sala de aula”, explica. Para Saron Batista, professora itinerante do Atendimento Educacional Especializado para Altas Habilidades/Superdotação (AEE-AH/SD) da Escola Classe (EC) 64 Ceilândia, o curso oferecido pela UnB em parceria com o MEC tem fortalecido significativamente o atendimento aos alunos superdotados na rede pública do DF. “Com uma equipe técnica de alto nível, formada por mestres, doutores e especialistas, a formação tem se mostrado transformadora em suas duas edições, capacitando nossos professores e contribuindo para práticas educacionais mais inclusivas nas salas de recursos”, afirma. Saron Batista, professora itinerante do AEE-AH/SD, em atividade com os profissionais de educação na EC 64 de Ceilândia Formação continuada A formação continuada é coordenada pela Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), vinculada à Subsecretaria de Educação Básica (Subeb). Segundo Linair Moura, chefe de unidade da Eape, a qualificação está fundamentada nas diretrizes de formação continuada da SEEDF e em outros documentos normativos, seguindo uma perspectiva crítico-emancipatória e pós-crítica. “O processo formativo dos profissionais da educação deve estar articulado com o mundo social, político e cultural, cumprindo sua função institucional e social de promover a melhoria das práticas profissionais, visando ao aprimoramento da aprendizagem dos estudantes”, destaca Linair. O curso de AEE para Altas Habilidades/Superdotação oferecido pela Eape tem como principais objetivos: • Capacitar educadores para identificar, atender e estimular o potencial dos estudantes; • Desenvolver a compreensão das características específicas de alunos com altas habilidades; • Reconhecer diferentes perfis, desde os altamente criativos até os academicamente talentosos; • Fornecer estratégias práticas para adaptação curricular; • Implementar atividades de enriquecimento e suplementação além do currículo tradicional. O programa oferece suporte integral em três dimensões fundamentais: • Alunos – Atendimento direto e desenvolvimento de potencialidades; • Professores – Capacitação e suporte para adaptações pedagógicas; • Famílias – Orientação por professores itinerantes e psicólogos do AEE, garantindo apoio contínuo tanto no ambiente escolar quanto familiar. Priscila Eduardo, professora itinerante em Taguatinga, participou do curso “A Superdotação no Contexto Escolar”, promovido pela Eape em 2009. “Foi um marco em minha carreira, pois me apresentou a teoria de Renzulli, proporcionando-me ferramentas essenciais para atender às necessidades específicas desses alunos”, relata. Oficina de adequação curricular para professores regentes de estudantes com AH/SD, ministrada pelas professoras itinerantes Priscila Eduardo e Marta Mendes Desafios Nos últimos anos, o cenário educacional para AH/SD registrou avanços significativos na criação de ambientes escolares mais inclusivos e acolhedores. Tais espaços buscam incentivar alunos com AH/SD a desenvolverem plenamente seu potencial, em um ambiente que respeite e valorize suas individualidades. Contudo, um problema persistente no cenário das AH/SD é a sub-representação feminina. Pesquisas indicam que, em média, apenas 40% dos estudantes identificados com AH/SD são meninas, revelando uma disparidade significativa em relação aos meninos. “A trajetória de mais de quatro décadas no DF demonstra o compromisso da rede pública em atender com qualidade os estudantes com AH/SD” Lucilene Barbosa Gomes, gerente de Atendimentos Educacionais Especializados A professora Saron Batista, autora do livro O Perfil da Menina Superdotada de Ceilândia, relata ter observado que muitas meninas com potencial para a área de exatas são direcionadas para as áreas de humanas, reforçando estereótipos de gênero. “Em meus estudos recentes, constatei que fatores culturais e estereótipos de gênero continuam impactando a forma como as meninas com superdotação são percebidas e incentivadas”, afirma. A professora Gizelle Pires, também atuante no polo de Ceilândia, complementa: “A falta de estímulo e o preconceito em relação ao potencial feminino, além da ausência de modelos femininos em áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, são desafios que precisamos superar para garantir que essas meninas recebam o apoio necessário e explorem todo o seu potencial”. “A trajetória de mais de quatro décadas no DF demonstra o compromisso da rede pública em atender com qualidade os estudantes com AH/SD”, afirma Lucilene Barbosa Gomes, gerente de Atendimentos Educacionais Especializados (Gaesp). Para ela, os avanços nas pesquisas acadêmicas e na formação continuada dos professores são impressionantes e cada vez mais necessários. “Mas sabemos que precisamos ampliar o conhecimento sobre o tema, a fim de que todos os profissionais da rede tenham um olhar sensível para identificar comportamentos sugestivos de AH/SD e, assim, assegurar que todas as escolas estejam preparadas para proporcionar um ambiente enriquecedor que permita que esses estudantes floresçam plenamente”, completa. *Com informações da Secretaria de Educação

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Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora no DF será avaliado em pesquisa

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) convida a população do DF a participar de uma pesquisa que vai avaliar o nível de conhecimento sobre o Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora (SFA) no Distrito Federal. Pesquisa estará disponível até 31 de dezembro | Foto: Divulgação/IPEDF O questionário da pesquisa estará disponível desta sexta-feira (1º) a 31 de dezembro. O IPEDF lembra que participar é fundamental para aprimorar as políticas públicas que promovam o bem-estar de crianças, adolescentes e suas famílias no DF. Todos os dados coletados serão tratados de forma confidencial e utilizados exclusivamente para fins deste estudo. Pode participar qualquer pessoa maior de 18 anos que resida no Distrito Federal. Basta responder ao formulário disponível neste link.  *Com informações do IPEDF  

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