Resultados da pesquisa

Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad)

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Aberto processo para a construção de Núcleo de Assistência Jurídica do Sol Nascente e Pôr do Sol

A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) abriu processo licitatório para a contratação de empresa de engenharia especializada destinada à construção do Núcleo de Assistência Jurídica (NAJ) do Sol Nascente e Pôr do Sol. Publicado nesta quarta-feira (4) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o aviso compreende o fornecimento de materiais, mão de obra e equipamentos. O NAJ será construído no Setor Habitacional Sol Nascente, Trecho 2, Quadra 209, Conjunto K. Sol Nascente e Pôr do Sol, durante duas décadas, fizeram parte de Ceilândia | Foto: Arquivo/Agência Brasília O novo espaço tem como objetivo ampliar o acesso à Justiça, oferecendo atendimento jurídico gratuito à população em situação de vulnerabilidade social que vive em uma das regiões administrativas mais populosas do DF. O objetivo é que a nova unidade promova maior efetividade nos atendimentos, reduza deslocamentos e amplie o alcance das ações da instituição na ponta. “Levar a DPDF para dentro do Sol Nascente e Pôr do Sol é garantir cidadania na prática”, avalia o defensor público-geral, Celestino Chupel. “Com essa nova unidade, fortalecemos o acesso à Justiça, com atendimento mais próximo, humano e resolutivo para milhares de pessoas que dependem da instituição para ver seus direitos reconhecidos.” Sol Nascente e Pôr do Sol Por 20 anos, o Sol Nascente e o Pôr do Sol fizeram parte de Ceilândia. Em agosto de 2019, o local se tornou a 32ª região administrativa do DF. Em 2021, a população foi estimada em 92.217 habitantes. Segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) de 2019, 49,7% eram homens e 50,3% eram mulheres. Da população total naquele ano, 22.430 habitantes (24,76%) tinham menos de 15 anos de idade, e 68.144 habitantes (75,24%) tinham de 15 a 64 anos. Em 2021, a população era composta por 50.243 pardos (53,9%), 28.268 brancos (30,3%), 13.088 negros (14,0%), 1.308 amarelos (1,4%). No mesmo ano, a proporção de pessoas com renda domiciliar per capita de dois a cinco salários mínimos era de 35,7%. *Com informações da Defensoria Pública do DF  

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Brasília recebe o maior encontro de saneamento ambiental da América Latina

  Nesta semana, Brasília recebe o 33º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental (Cbesa) e a Feira Internacional de Tecnologias de Saneamento Ambiental (Fitabes). Bianuais, ambos os eventos foram abertos neste domingo (25) no Ulysses Centro de Convenções, onde permanecem até quarta-feira (28). “Aqui poderemos apresentar nossos estudos e aprender novas tecnologias para cumprir essa missão tão bonita de atender a todos que precisam, tema do congresso deste ano”, afirmou o presidente da Caesb, Luís Antonio Reis | Foto: Marco Peixoto/Caesb. Os dois encontros, que sempre ocorrem simultaneamente, são considerados os maiores e mais importantes do setor de saneamento do Brasil e da América do Sul. O tema deste ano é “Saneamento para quem não tem - inovar para universalizar”.   Durante a abertura, o presidente da Caesb, Luís Antonio Reis, afirmou: “Estamos muito honrados em sediar o congresso mais importante de engenharia sanitária, pois nossa companhia trabalha constantemente para atender quem mais precisa, em áreas ainda sem atendimento de regiões periféricas e de favelas. Aqui poderemos apresentar nossos estudos e aprender novas tecnologias para cumprir essa missão tão bonita de atender a todos que precisam, tema do congresso deste ano”.   Marco Legal Empresa anfitriã do congresso e da feira, a Caesb se destaca no contexto nacional em relação ao Marco Legal do Saneamento, pois o Distrito Federal pode ser considerado um ente da Federação que já universalizou os serviços de água e esgoto ao atender à 99% da população com água potável e 95% de esgoto coletado, com o diferencial de que 100% do esgoto coletado é tratado, conforme dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad). As metas legais do Marco Legal preveem 99% de cobertura de água potável até 2033 e 90% de cobertura de esgoto tratado no mesmo prazo.   [LEIA_TAMBEM]“Há dois anos, ao aceitarmos o convite para sediar o evento, nós nos empenhamos bastante, junto à Abes [Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental], para oferecer uma oportunidade em que o setor de saneamento possa apresentar as soluções mais inovadoras e sustentáveis para o que deve ser o foco de todas as pessoas e de todos os governos: a água, que é um recurso finito e que precisa de cuidados”, afirmou o presidente da Caesb. Na tarde desta segunda-feira (26), o gestor vai proferir palestra com o tema “Investimento, integração e inovação no saneamento do Distrito Federal”.  A Fitabes, considerada uma das maiores feiras de tecnologia de saneamento ambiental de toda a América Latina, vai expor as novidades em tecnologias, produtos, serviços e equipamentos a um público altamente qualificado. A cada edição a feira se consolida também no mercado internacional. A expectativa da Caesb é reunir 7 mil congressistas e 15 mil visitantes para discutir políticas públicas, questões sociais e econômicas, além de conhecer as boas práticas de saneamento por meio de 1.500 mil trabalhos técnicos a serem apresentados ao longo dos três dias de seminário.  Confira a programação completa.   *Com informações da Caesb    

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Brasília: um destino em que muitos escolheram ficar

Para alguns, um destino turístico, para outros raízes. Brasília é, em sua essência, um ponto histórico não apenas para o Brasil como capital federal – mas lar de todos os que trabalharam em sua construção e os que escolheram ficar. Nas quadras divididas por números e características únicas que formam o Quadradinho do Distrito Federal, os brasilienses se encontram e dividem uma trajetória que é redescoberta nos 65 anos da cidade. Entre as pessoas que encontraram na capital não apenas uma nova morada, mas um novo sentido de pertencimento e realização, está o casal Silva. Naturais de Volta Redonda (RJ), Aline, com 50 anos, e Rogério, 58, encontraram um lar no Distrito Federal onde, ao longo de quase três décadas, construíram uma vida de conquistas, vínculos e memórias. Naturais de Volta Redonda (RJ), Aline, com 50 anos, e Rogério, 58, encontraram um lar no Distrito Federal onde, ao longo de quase três décadas, construíram uma vida de conquistas, vínculos e memórias | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os dois se conheciam desde pequenos, por meio da amizade entre os pais. Após Aline ir para São Paulo, eles perderam o contato por 20 anos, até se reencontrarem em um casamento de amigos em comum. Depois não desgrudaram mais. Com dez meses de casados, em 1995, o casal ainda morava em São Paulo e Rogério recebeu uma promoção no emprego, para ser diretor geral de uma filial do Banco do Brasil que se instalava na capital, que vinha com uma condição: mudar para Brasília. Uma cidade desconhecida e recente, que acarretaria em uma grande mudança para o casal. No início da vida conjugal e sem filhos, eles decidiram ser um momento oportuno para encarar o desafio. Em 1996, ela com 22 anos e ele com 29, o casal chegou a Brasília. Mas não foi nada do que imaginaram. Aline confessa que, no começo, não foi fácil. Acostumada ao ritmo mais calmo do interior e introduzida a agitação de São Paulo, ela estranhou a mudança para a nova cidade, que não tinha nada de familiar. “Foi um susto grande. Quando eu cheguei, achei a cidade linda e super diferente. Tinha setor para tudo: igrejas, clubes, farmácias. As outras cidades não são planejadas como Brasília, então ao mesmo tempo que eu fiquei encantada com isso, fiquei assustada”, conta a design de interiores. Mas, aos poucos, Brasília a conquistou. O acolhimento, as amizades construídas, a tranquilidade dos parques e a rotina com os quatro filhos criaram raízes profundas. Ela diz que Brasília tem algo que conquista as pessoas. Hoje, sente-se completamente brasiliense — e com orgulho. Ela afirma que mesmo sendo uma capital, Brasília tem traços de cidade do interior, pois as pessoas a reconhecem e a chamam pelo nome. “Mesmo sendo um pouco fechada no começo, a relação com as pessoas evoluiu, fizemos amizades profundas, porque aqui nós podemos frequentar os mesmos lugares até aposentar e temos os mesmos médicos há anos. É uma cidade grande, mas tem um pouquinho daquela coisinha de interior”, ressalta. Ela acentua também a parte cultural que a fez criar laços profundos com a cidade: “tem a importância histórica de saber que você está em um local que é o centro do país. A gente sempre sentiu muito orgulho e, ao mesmo tempo que era uma cidade nova, já tinha uma história de peso também. Isso me encanta, eu amo Brasília por estar no coração do Brasil. Minha mãe chorou quando foi ao Catetinho a primeira vez, porque ela viveu a época de Juscelino”. Segurança e oportunidades Rogério, por sua vez, destacou os fatores principais que influenciaram a família a permanecer na cidade: a segurança e as oportunidades. A vida profissional prosperou — e a familiar também. Para ele, Brasília é um lugar de estabilidade, crescimento e qualidade de vida. “Toda cidade tem um índice de criminalidade, mas a gente se sente seguro em Brasília, é diferente de outras capitais. Isso fez com que a gente ficasse, pensando principalmente nos filhos. É um lugar que oferece muitas oportunidades para pessoas de qualquer formação e área, com possibilidades diversas na parte de serviços e concursos públicos. Insistimos em ficar e valeu muito a pena”, reforça o professor e empresário. Rogério comenta, ainda, que o incentivo ao esporte é um braço forte de Brasília. Atleta de tênis de mesa, ele destaca a importância do apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) no setor. “O governo oferece bolsas e os atletas estão tendo bons resultados nas competições. E aqui não é só aquela coisa de futebol, são várias modalidades, principalmente as olímpicas”. Na construção da cidade Além disso, o vínculo com Brasília atravessa gerações na família. O pai de Rogério participou da construção da Torre de TV, um dos principais cartões-postais da capital, reforçando a conexão histórica da família com a cidade. “Ele lembra quando foram cortadas as vigas para construir a torre de TV de Brasília. Era inspetor de qualidade, então ele tinha que conferir as medidas antes de transportar para ver se estava tudo dentro da especificação”, detalha Rogério. Moradores das redondezas do Grande Colorado há cerca de 20 anos, o casal viu de perto as transformações na região. Obras como o novo viaduto e a marginal facilitaram a mobilidade e aumentaram a segurança. Hoje, em 20 minutos eles estão no Plano, com tranquilidade. A obra faz parte do Complexo Viário Governador Roriz, inaugurado em 2021 e com investimento de R$ 220 milhões. “A cidade melhorou muito na parte de infraestrutura. Quando a gente veio para cá, em 2005, uma das maiores dificuldades era o acesso. De uns anos para cá, com as obras que foram feitas, percebemos uma melhoria muito grande. Conseguimos até almoçar em casa. Em São Paulo, por exemplo, a gente saía de manhã só voltava à noite para não enfrentar o trânsito”, comenta Aline. Outra grande vantagem que o casal comenta é a facilidade de localização, que existia desde o começo da cidade – em uma época que o GPS ainda não era uma realidade. Segundo eles, mesmo se perdendo vez ou outra nas tesourinhas, a organização do DF foi um ponto forte. Qualidade de vida Brasília foi reconhecida em 2024 como a capital com melhor qualidade de vida do Brasil, segundo o Índice de Progresso Social (IPS Brasil), e segue atraindo pessoas que buscam recomeçar com dignidade, estrutura e esperança. Com avanços em áreas como segurança, transporte público, infraestrutura e economia criativa, a cidade reafirma sua vocação: ser um lar de possibilidades e encontros para quem sonha com um futuro melhor. Hoje, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) 2024, realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), 47,4% dos habitantes da capital federal não são naturais da cidade. A curva entre os naturais do DF e os migrantes começou a se inverter apenas em 2013, mas, desde então, a proporção de brasilienses vem crescendo. Aline e Rogério representam milhares de histórias de brasileiros que vieram de fora, mas que encontraram em Brasília não só oportunidades, mas também afeto, qualidade de vida e um novo jeito de chamar a cidade de casa. “Eu já moro aqui há mais tempo aqui do que na minha cidade natal. Estamos com 29 anos de DF, vamos fazer 30 anos de casados esse ano. Sou bairrista e apaixonada por Brasília”, determina Aline.

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Pdad aponta que 99% das residências do DF têm acesso a água e 95% a serviços de esgoto

Dados recentes da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) mostram que o Distrito Federal já universalizou os serviços de saneamento básico, com atendimento de água em 99% e o de esgoto em 95%. Mesmo com os excelentes números, a Caesb segue avançando na ampliação do acesso ao saneamento. Caesb tem se destacado em serviços de excelência no Distrito Federal | Foto: Divulgação/Caesb Elaborada a cada dois anos pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), a Pdad apura dados de atendimento por rede, além de soluções alternativas, como poços e fossas. A pesquisa usou amostra de 24.845 domicílios, com a coleta de dados realizada entre 1º de novembro de 2023 e 4 de outubro de 2024. De 2019 (início do governo Ibaneis Rocha) a 2023, a Caesb construiu 45.205 novas ligações de água. Em 2024, a empresa chegou a 791.404 — 12.038 a mais do que no ano anterior. Também de 2019 a 2023, foram 75.276 ligações de esgoto. Em 2024, o total chegou a 702.782 — 11.154 a mais do que no ano anterior. Modernização R$ 85 milhões Investimento a ser feito no projeto de Saneamento Integrado do Bairro Santa Luzia Para garantir que o Distrito Federal continue avançando no saneamento, a Caesb destinará R$ 3,2 bilhões, entre 2025 e 2029, a trabalhos de modernização e expansão do sistema, levando água e esgoto a mais moradores.  O projeto Água Legal — que constrói redes de abastecimento em comunidades carentes e atendeu locais como a Fazendinha, no Sol Nascente, e o Dorothy Stang, em Planaltina — já recebeu, até o momento, R$ 8,5 milhões, beneficiando mais de 24 mil pessoas. A companhia está à frente também do projeto de Saneamento Integrado do Bairro Santa Luzia, na Estrutural, que terá infraestrutura de rede de água, esgoto e energia elétrica e sistemas de drenagem e de coleta de lixo. Serão investidos R$ 85 milhões, com a aprovação no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC Seleção). A licitação das obras será no primeiro semestre deste ano. No fim de 2024, a Caesb também ampliou a tarifa social para a população mais vulnerável do DF, que contempla, atualmente, 270 mil pessoas. Noventa mil já eram atendidas desde 2020, com critérios definidos pela Adasa. Agora, com a lei federal, o desconto de 50% beneficia 180 mil a mais. Mudança de metodologia  O Ministério das Cidades definiu outros parâmetros e também vai disponibilizar novos índices de cobertura e atendimento de água e de esgoto no Brasil. A mudança foi feita para atender às novas definições do Marco Legal do Saneamento. No novo indicador definido pelo ministério, o parâmetro usado será o número de domicílios no lugar da população total, mas com base em 2023. Esses indicadores refletem o atendimento pelas redes da companhia. Neles, não estão contempladas as soluções alternativas adequadas (poços e fossas sépticas). Outra diferença é que os novos dados consideram, no mesmo índice, o atendimento a áreas rurais. Na nova fórmula do ministério, o Distrito Federal, em 2023, tinha 94,01% para água e 86,11% para esgoto. Antes, o índice de atendimento de água e esgoto era calculado com base na população atendida, enquanto agora o critério adotado é o número de domicílios. Essa mudança ajusta a forma como os dados são apresentados, mas não significa alteração na cobertura. Investimentos A Caesb segue ampliando o acesso ao saneamento, com investimentos contínuos para garantir serviços cada vez melhores à população. Prova disso é o aumento das ligações de água e de esgoto e os programas para ampliar o acesso da população do DF e atender à expansão urbana da capital. Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (Sinisa) substituirá o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) Como os critérios foram alterados significativamente, os novos números refletem uma forma diferente de avaliar o serviço prestado. É como medir a audiência de um programa de TV: antes, calculava-se por uma estimativa do número total de pessoas assistindo; agora, medem-se quantas casas têm a TV ligada. O resultado final pode parecer diferente, mas o alcance do programa continua o mesmo. A nova plataforma do ministério será o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (Sinisa), que substitui o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). A Caesb também manterá a apuração do índice baseado na fórmula anterior, do SNIS, para que não se perca a série histórica. Nesse caso, com o cálculo baseado na população atendida, os dados, já referentes a 2024, são 99% para água e 94,07% para esgoto. * Com informações da Caesb

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Benefícios sociais apoiam mais de 30% das famílias de mulheres negras

O suplemento Impacto da Raça/Cor na Segurança Alimentar, parte da pesquisa Segurança Alimentar no Distrito Federal: um panorama sociodemográfico, publicado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), oferece um olhar aprofundado sobre as influências de raça e gênero nas condições de acesso à alimentação no DF. A análise, fundamentada nos dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) de 2021 e na Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia), apresenta informações essenciais para orientar políticas públicas voltadas à equidade e à segurança alimentar. Entre as mulheres negras responsáveis por domicílios, 32% enfrentam insegurança alimentar, índice superior ao registrado entre mulheres não negras (19%). A diferença também se observa entre homens: 20% dos domicílios chefiados por homens negros estão em situação de insegurança alimentar, comparado a 12% entre homens não negros. Esses dados reforçam a existência de desigualdades que afetam o acesso a alimentos em quantidade e qualidade adequadas. A análise do IPEDF indica que a informalidade e o desemprego afetam diretamente a segurança alimentar | Foto: Divulgação/IPEDF O levantamento também destaca a importância dos programas sociais na segurança alimentar, principalmente em lares de mulheres negras. Aproximadamente 32,6% dessas mulheres em situação de insegurança alimentar recebem benefícios sociais, enquanto, para as mulheres não negras, o índice é de 29,9%. Já no caso dos homens, 14,1% negros e 15,7% dos homens não negros nessa situação recebem algum tipo de apoio social. A análise do IPEDF indica ainda que a informalidade e o desemprego afetam diretamente a segurança alimentar. Entre mulheres negras em insegurança alimentar, 72,4% estão em empregos informais, taxa próxima à das mulheres não negras (71,1%) na mesma condição. Para os homens negros, esse índice é de 56%, comparado a 53,8% entre homens não negros. *Com informações do IPEDF

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Trabalho de pesquisadores do GDF ajuda no desenvolvimento de políticas públicas assertivas

Responsável pela elaboração dos principais estudos sociais, econômicos e ambientais da capital do país, o Instituto de Pesquisa e Estatística (IPEDF) é um importante aliado do Governo do Distrito Federal (GDF) no planejamento e desenvolvimento de políticas públicas mais assertivas e eficientes. O órgão, sempre atento às demandas sociais e alinhado ao planejamento estratégico do Executivo, tem se dedicado a produzir levantamentos que abordam temas urgentes e atuais, oferecendo bases sólidas para tomadas de decisão do poder público. Ao longo da trajetória, o IPEDF ampliou as áreas de atuação de suas pesquisas, segmentando os esforços dos pesquisadores em três principais frentes: estatística e economia; estudos sociais; e temas ambientais/territoriais. “Nosso trabalho é prover o gestor público de dados para melhorar a vida da nossa cidade”, enfatiza o presidente do instituto, Manoel Clementino Barros Neto. O IPEDF atua nas áreas de estatística e economia; estudos sociais; e temas ambientais/territoriais | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Temos como missão principal a produção de dados, conhecimento e informação para embasar o processo de tomada de decisão dos agentes públicos, especialmente os de governo. Nossas pesquisas buscam alicerçar as iniciativas e políticas públicas. Hoje em dia, não é possível mais fazer uma gestão pública desassociada de evidências científicas”, prossegue Neto. A carteira de pesquisas do instituto traz estudos históricos da capital federal, como a já tradicional Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), cujo objetivo é diagnosticar e radiografar o perfil socioeconômico da população residente na área urbana e rural das 35 regiões administrativas do Distrito Federal, além das condições de moradia e de infraestrutura das cidades. A Pdad, assim como os demais estudos conduzidos pelo órgão, segue metodologias científicas consolidadas e que garantem precisão e confiabilidade aos dados obtidos. “É motivo de orgulho o fato de todas as nossas pesquisas partirem de uma base sólida do ponto de vista metodológico-científico. A gente reproduz as melhores técnicas e metodologias existentes, adequando à nossa realidade. Isso traz a solidez necessária para garantir que o dado produzido tenha uma confiança e uma consistência científica”, ressalta Neto. Manoel Clementino Barros Neto: “É motivo de orgulho o fato de todas as nossas pesquisas partirem de uma base sólida do ponto de vista metodológico-científico” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Modernizar e ampliar Mais do que repetir periodicamente levantamentos consolidados, o instituto busca, em um movimento de constante atualização, captar as necessidades da população brasiliense e do poder público. Entre as pautas sociais mais emergentes das pesquisas, estão temas atuais e de grande interesse social, como a violência contra a mulher e no ambiente escolar, além do panorama da população em situação de rua do DF. “São demandas que vão surgindo por necessidade do governo também. A elaboração de um panorama da violência contra a mulher foi um pedido que partiu da nossa vice-governadora Celina Leão e que, atualmente, estamos licitando para iniciar a pesquisa no próximo ano. As demais também devem ser realizadas em 2025”, detalha o presidente. Outra novidade recém-lançada pelo IPEDF foi a Calculadora Verde. A ferramenta vai auxiliar o GDF no planejamento de ações governamentais com a medição das emissões de gases do efeito estufa, o que terá um impacto direto na preservação do Cerrado brasiliense. “Estamos sempre atentos a pautas que não são necessariamente demandas da sociedade, mas entendemos como importantes de serem desenvolvidas. Em paralelo, estamos elaborando um trabalho onde nós estamos fazendo um mapeamento da cadeia de valor de produtos do Cerrado. Queremos entender quais os produtos com maior valor do ponto de vista econômico e como essa cadeia pode ser maximizada para agregar valor ao produtor rural brasiliense”, acrescenta o pesquisador. Em breve, o site do IPEDF também estará de cara nova. O órgão prepara, para 2025, uma reformulação no portal do instituto e no Sistema Info-DF. O objetivo é tornar a experiência melhor para o usuário, democratizando o acesso às pesquisas e facilitando a compreensão da população sobre o objeto dos estudos.

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QualificaTech capacita 700 alunos em cursos gratuitos de tecnologia da informação

Oferecer capacitação profissional gratuita e incentivar a inserção de brasilienses no mercado da tecnologia da informação são os principais objetivos do projeto QualificaTech, realizado com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF). A iniciativa já passou por Planaltina e Sobradinho II, regiões onde foram atendidos 480 alunos em agosto e setembro, respectivamente. Agora, mais 220 cidadãos participam das aulas no Arapoanga até sexta-feira (18), totalizando 700 pessoas capacitadas pela iniciativa. Com três capacitações – web design, programação e robótica -, cursos têm carga total de 480 horas cada um | Fotos: Matheus F. Souza/Agência Brasília “Hoje em dia, cerca de 45% das empresas que lidam com mão de obra especializada em tecnologia estão passando por alguma dificuldade de preenchimento das vagas, justamente por ausência de qualificação dos trabalhadores disponíveis no mercado” Caio Lobato, subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação Promovido pela organização não governamental (ONG) Brasil Sapiens, com apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), o QualificaTech DF disponibiliza três capacitações – web design, programação e robótica. Cada curso tem 40 horas de aula, com carga total de 480 horas. Os alunos recebem material pedagógico, incluindo apostila e caderno, além de lanche diário. O subsecretário da Secti-DF, Caio Lobato, afirma que os cursos gratuitos visam preparar a população para o mercado de tecnologia da informação. A área é a que mais terá demanda por novos trabalhadores até 2025, segundo o Mapa do Trabalho Industrial, elaborado em 2022 pelo Observatório Nacional da Indústria.  “Hoje em dia, cerca de 45% das empresas que lidam com mão de obra especializada em tecnologia estão passando por alguma dificuldade de preenchimento das vagas, justamente por ausência de qualificação dos trabalhadores disponíveis no mercado”, pontua Lobato. “É um primeiro passo no ramo de profissões do futuro.” A pasta também apoia outros projetos para estimular a formação tecnológica dos cidadãos. Em setembro, começaram as aulas do projeto Meninas Tech (M-Tech), com oferta de cursos gratuitos de programação de sistemas para web, lógica de programação e marketing digital a estudantes de ensino médio de escolas públicas de Santa Maria e do Gama. “Os alunos saem do curso com um certificado profissional de introdução à programação, entendendo a estrutura das linguagens, como a Python, que é muito usada no mercado atualmente” Welson Soares, professor de programação Já o programa Reciclotech foi ampliado pela Secti-DF em abril deste ano e agora está presente em cinco macrorregiões do DF. Desde o lançamento, em 2020, a iniciativa já formou 2.065 alunos. Novos horizontes profissionais Em sala de aula, o professor de programação Welson Soares aborda os conceitos principais do tema para que o aluno saia preparado para trilhar uma nova carreira. “Trabalhamos a base e a lógica da programação, contamos a história do computador desde o Vale do Silício, a briga das startups e a estrutura da linguagem”, explica.  “A ideia é que até o final do curso eles criem seus primeiros programas”, prossegue o professor. “Os alunos saem do curso com um certificado profissional de introdução à programação, entendendo a estrutura das linguagens, como a Python, que é muito usada no mercado atualmente. Com isso, o aluno pode trabalhar na área de ciência de dados, análise de dados, introdução à inteligência artificial e desenvolvimento de jogos.” Instituída em 21 de dezembro de 2022, Arapoanga era até então vinculada a Planaltina. Conforme a última edição da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), a cidade possui área de 2.198,58 hectares – o equivalente a mais de 2 mil campos de futebol – e abriga 47.829 habitantes com idade média de 30,2 anos. A renda per capita é de R$ 1.680, enquanto a renda domiciliar é de R$ 2.270. “Trazer esse tipo de projeto para a cidade é trazer conhecimento e tecnologia para a população”, salienta o administrador regional do Arapoanga, Sérgio Araújo. Oportunidade José Alberto Rangel, que já concluiu as formações em web design e robótica, agora estuda programação: “Cursos assim são fundamentais para nos dar uma nova perspectiva de vida e nos fazer caminhar dentro da sociedade de uma forma mais moderna, inteligente e transformadora” Atentos a cada explicação, os alunos José Alberto Rangel, 35, e Edinei Evaristo Borges, 35, valorizam a oportunidade de recomeço. Os dois são atendidos no Centro de Reintegração Deus Proverá, em Planaltina. José gabaritou a grade de cursos, tendo concluído as formações de web design e robótica. Agora, com Edinei, estuda programação.  “Cursos assim são fundamentais para nos dar uma nova perspectiva de vida e nos fazer caminhar dentro da sociedade de uma forma mais moderna, inteligente e transformadora”, ressalta José. “É muito bom esse projeto do governo, e tem nos ajudado muito”.  Edinei, por sua vez, destaca a chance de desenvolver novas habilidades: “Estou gostando de adquirir conhecimentos novos, não sabia de nada da área e a cada aula vou aprendendo mais. Pretendo me aprimorar, porque aqui é o início, é o ensino básico. Se eu tiver a oportunidade, vou continuar, com certeza”. Quem também participa da formação é a estudante Rosane Alves, 33. Atualmente desempregada e fazendo graduação em análise e desenvolvimento de sistemas, ela afirma que o curso vai agregar em seu currículo profissional e facilitar a conquista de um novo emprego. “Para mim é muito importante, porque não poderia estar pagando um curso; aqui tenho a chance de aumentar meu conhecimento”, comenta.

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Feira pet no Gama terá adoção, artesanato e campanha de vacinação antirrábica

Uma das regiões administrativas com mais da metade da população com um animal de estimação em casa – um total de 56,7%, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2021 –, o Gama será o cenário da sexta edição do evento Manias Festival. A feira pet começou nesta sexta-feira (20) e segue até domingo (22) no estacionamento do Estádio Bezerrão, no Gama, com adoção de animais, artesanato e campanha de vacinação antirrábica. A entrada é franca. O Manias Festival terá programação especial, até domingo (22), no Gama, para quem tem animais de estimação ou está pensando em ter | Foto: Divulgação O evento ocorre com recursos da Secretaria de Turismo (Setur-DF) desde a quarta edição. O incentivo da pasta ao evento corrobora com a lei que reconhece Brasília como cidade pet friendly. “Entendemos que os pets são realmente parte integrante das famílias. Por isso, tanto os moradores quanto os turistas da capital podem aproveitar diversos espaços e eventos em que os animais são bem-vindos”, destaca o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. Após passar pelo Plano Piloto e Taguatinga, essa será a primeira vez do evento no Gama. A nova edição do Manias Festival terá uma programação recheada durante três dias das 9h às 18h. Feira de artesanato vai contar com produtos confeccionados por reeducandos da Funap | Foto: Divulgação/Funap Entre os destaques estão as atividades em parceria com o Governo do Distrito Federal (GDF). No sábado, será feita a vacinação antirrábica oferecida pela Vigilância Sanitária, da Secretaria de Saúde (SES-DF). Durante os três dias, a feira de artesanato contará com produtos confeccionados por reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal (Funap), da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), que vão expor peças para pets produzidas com itens recicláveis, como sacolas e roupas. “A participação da Funap reflete nosso compromisso com a ressocialização e a inclusão social. Os produtos fabricados pelos reeducandos nas oficinas de costura e marcenaria demonstram a capacidade de transformação por meio do trabalho. Cada item aqui não só apoia o cuidado com os pets, mas também representa uma oportunidade de reintegração à sociedade”, defende Deuselita Martins, a diretora-executiva da Funap-DF, Deuselita Martins. Visitantes poderão adotar cães e gatos durante o evento no Gama | Foto: Lucas Silva Outra grande atração do Manias Festival é a feira de adoção com uma média de 70 a 100 cães e gatos por dia em busca de um novo lar. Na última edição, foram 138 animais adotados. “Em todo o Brasil existe um colapso de muitos animais abandonados. O nosso intuito era apresentar para o governo a possibilidade de fazer eventos que trouxessem as pessoas que resgatam os animais e dar o primeiro conforto para esses animais. É um evento que aproxima os animais abandonados de novas famílias”, definiu o presidente do Instituto Integra Mais Um, responsável pela realização do evento, Roney Arnout. Serviço Manias Festival → Local: Estacionamento do Estádio Bezerrão (Gama) → Data: Dias 20, 21 e 22 de setembro → Horário: De 9h às 18h → Entrada gratuita.

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Nova Escola Técnica do Paranoá atenderá mais de mil estudantes

A Escola Técnica Leste, localizada no Paranoá, se prepara para oferecer educação profissional e tecnológica à população da região. A previsão é que, inicialmente, sejam atendidos 1.080 alunos em três turnos. O investimento na obra é de R$ 12,3 milhões, oriundos do orçamento da pasta e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Toda a estrutura da Escola Técnica Leste, localizada no Paranoá, já está erguida; atualmente, os esforços são concentrados nos últimos detalhes, como pintura, jardinagem e limpeza | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A construção está sendo realizada na Quadra 1, Conjunto A, na Área Especial 1 do Paranoá, ao lado do Estádio JK Paranoá. Toda a estrutura já está erguida, e, atualmente, os esforços são concentrados nos últimos detalhes, como pintura, jardinagem e limpeza. A coordenadora da Regional de Ensino do Itapoã/Paranoá, Tatiane Resende, afirma que o atendimento abrangerá toda a região leste do DF, além de cidades próximas como Varjão e Lago Norte O prédio segue o padrão estabelecido pelo FNDE. São 5.577,39 metros quadrados de área construída com 12 salas de aula, cinco laboratórios, auditório, biblioteca, ginásio coberto, depósito de materiais, secretaria, recepção, sala dos professores e de coordenação, diretoria, refeitório e vestiários, além de jardim, estacionamento com 192 vagas, subestação de energia e sistema de reúso de água. Serão ofertados três modelos de ensino: concomitante, direcionado a quem ingressa no ensino médio ou já o esteja cursando; subsequente, com cursos destinados exclusivamente a quem já tenha concluído o ensino médio; e integrado à Educação de Jovens e Adultos (EJA). Segundo o administrador regional do Paranoá, Wellington Santana, a nova unidade de ensino era uma demanda antiga da população. “É uma conquista grandiosa, pois a instituição preparará os nossos estudantes para o exigente mercado de trabalho, na era da tecnologia e da inteligência artificial”, destacou A construção da unidade é motivo de celebração para a cozinheira Renata Almeida. Ela acredita que o filho de 15 anos poderá estudar no espaço futuramente A coordenadora da Regional de Ensino do Itapoã/Paranoá, Tatiane Resende, afirma que o atendimento abrangerá toda a região leste do DF, além de cidades próximas como Varjão e Lago Norte. “Será um espaço em que o estudante poderá ir além do ensino da sala de aula: terá espaço para estudar em grupo, para praticar artes e fazer projetos de ciências e esporte. É uma escola completa”, ressalta. “A nossa comunidade não tinha esse tipo de atendimento, então, precisavam buscar instituições privadas ou se deslocar para áreas muito distantes de casa. Agora, terão o ensino disponível ao lado de casa”. A cozinheira Renata Almeida, 45 anos, celebra a construção da unidade de ensino, pois acredita que o filho de 15 anos poderá estudar no espaço futuramente. “É a primeira vez que temos uma escola tão equipada como essa aqui na região”, destaca ela, que mora no Lago Norte. “De ônibus, demora menos de 30 minutos para chegar lá. Vou incentivar meu filho a participar, pois acho que é uma formação muito interessante, com muita oportunidade de emprego”. Oficializada como região administrativa sete anos após o surgimento dos primeiros moradores, em 1964, o Paranoá ocupa uma área de 83.120,99 hectares e é lar de 69.858 pessoas, das quais 51,9% são do sexo feminino. A idade média é de 30,8 anos, e mais de 63% nasceram no próprio DF, conforme informa a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) de 2021. Acesso A rede pública de ensino do Distrito Federal já conta com 16 unidades escolares que ofertam educação profissional e tecnológica em funcionamento. Em 2021, o GDF entregou a unidade de Brazlândia, que tem formado alunos nas áreas de informática, assistência administrativa e de saúde. No último ano, a ET de Santa Maria abriu as portas para a população com cursos de informática, saúde e outras modalidades. As inscrições para a educação profissional e tecnológica são divulgadas no site da Secretaria de Educação do DF (SEE). *Com informações da SEE

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Áreas de descarte irregular de entulho são recuperadas no Itapoã

Com área de mais de 17,8 mil metros quadrados, o terreno localizado ao lado do novo terminal rodoviário do Itapoã está de cara nova. Com apoio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), uma equipe da administração regional da cidade retirou toneladas de entulho do local e conteve uma erosão decorrente do descarte irregular.  Anteriormente tomada por entulho, área foi limpa e será cercada | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O administrador regional do Itapoã, Dilson Bulhões, lembra que o local estava tomado por restos de obra e lixo em geral, descartados de forma incorreta pela população. Segundo ele, em breve a área será cercada e haverá a instalação de placas indicando os equipamentos públicos que serão construídos. Os arames e as estacas do cercamento foram cedidos pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). “Vamos ter o primeiro ponto de entrega voluntária aqui, que são os papa-entulhos, e também nossa feira permanente, que está com todo o processo encaminhado”, antecipa o gestor. “Por fim, mais uma unidade básica de saúde ficará aqui, dando apoio aos nossos moradores.” Etapas A coordenadora de Licenciamento, Obras e Manutenção da Administração Regional do Itapoã, Josiane Freitas, detalhou o processo de transformação do local: “Primeiro, fizemos a limpeza de toda a área e levamos todo o entulho para o SLU. Depois, iniciamos o aterramento da erosão, usando 20 caminhões de material, e seguimos com a limpeza do terreno. A última etapa, que vamos começar nesta semana, é o cercamento e a instalação das placas”. Outros dois pontos da cidade que também sofriam com o descarte irregular foram transformados. Um deles fica próximo ao Fórum de Justiça do Itapoã, na Avenida Brasil, e o outro está às margens da DF-001, no rumo da entrada da cidade. As ações contaram com a mão de obra dos reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). “Usamos pneus para cercar os espaços e evitar que as pessoas continuem jogando lixo”, relata Dilton Bulhões. “Ao isolar essas áreas, nosso objetivo é que o local se torne mais urbanizado, para que as pessoas se sintam melhores e não corram riscos de saúde. O lixo a céu aberto pode causar o aparecimento de bichos e insetos, principalmente do mosquito da dengue.” População pode ajudar Maria Lúcia dos Santos elogia o trabalho: “As cercas ajudam muito, acho que é como uma mensagem para as pessoas de que ali não é lugar de lixo” A dona de casa Maria Lúcia dos Santos, de 52 anos, reconhece que a limpeza dos terrenos inibe o descarte irregular, mas lembra que é preciso esforço da população para manter a cidade limpa. “Não adianta nada eles limparem, se depois vem alguém sujar”, observa. “Dá muito bicho, eu mesma peguei dengue esse ano e tive muita dor. As cercas ajudam muito, acho que é como uma mensagem para as pessoas de que ali não é lugar de lixo”. Com status de região administrativa desde 2005, o Itapoã tem 3.430,16 hectares e reúne mais de 65 moradores. Desses, mais da metade é do sexo de nascimento feminino, e a idade média é de 29,2 anos. Os dados foram publicados na Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2021.

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Reformado, centro comunitário da Fercal está aberto à comunidade

A reforma do Centro Comunitário do Sonhém de Cima, na região rural da Fercal, foi concluída. A obra teve aporte de R$ 96.245,70 e foi executada pela administração regional. De cara nova, o local já pode ser usado pela comunidade e passou a homenagear um antigo líder comunitário, Seu Caetano. Reformadas, instalações estão prontas para o uso dos moradores | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Todo o espaço foi transformado: houve a substituição de telhas e esquadrias, portas e janelas, pintura das paredes, troca dos equipamentos do banheiro e da cozinha, além da instalação de iluminação, forro e piso em porcelanato. A parte elétrica e hidrossanitária foi renovada. Também foi construída uma área de entrada com corrimão de acessibilidade. “Pensamos em todos os detalhes para melhorar a experiência dos nossos moradores”, afirma o administrador regional interino da cidade, Alan Souza. “Era uma demanda antiga e que beneficia toda a comunidade”. O centro comunitário fica no PA Contagem, ao lado da Escola Classe Sonhém de Cima, que fez a doação de um bebedouro. No local, há dois banheiros, sala, cozinha e salão. Espaço de encontros A dona de casa Maria Roseli de Freitas comemora a renovação do centro comunitário, que considera “espaço de mil e uma utilidades” Filho de Seu Caetano, o vigilante e líder comunitário Wesley de Freitas, 39, salienta a importância da reforma: “A comunidade necessitava disso para poder fazer as reuniões em um local adequado. Ninguém gosta de ficar ao relento. Meu pai participou de todo o processo de formação do assentamento. Foi ele quem criou a Festa da Pamonha, que não temos há muito tempo. Agora, queremos retomar nossos eventos e até criar uma feira para os produtores. Com um espaço limpo e organizado, tudo fica mais fácil”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] ?Para a dona de casa Maria Roseli de Freitas, 66, o centro comunitário é um “espaço de mil e uma utilidades”. Segundo ela, que mora na região desde 1994, o primeiro evento já está confirmado – será o casamento de moradores da região. “A festa do casório vai ser aqui”, confirma. “As reuniões dos moradores e dos produtores rurais também. A nossa comunidade já passa de 100 famílias e produz muita banana, mandioca, milho”. ?Aos 67 anos, a Fercal ocupa área de 15.438,01 hectares e reúne mais de 9,3 mil habitantes. Dos moradores, mais de 50% são do sexo masculino, 58% nasceram no DF e a idade média é de 29 anos. Os dados são da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2021.

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Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada será lançada segunda

O lançamento da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A) será nesta segunda-feira (6), às 15h, no Salão Nobre do Palácio do Buriti. Estabelecida por meio do Decreto nº 39.403/2018, a pesquisa é realizada bianualmente e busca mapear o perfil da população e a infraestrutura urbana e rural das 35 regiões administrativas do Distrito Federal e dos 12 municípios goianos que integram a Área Metropolitana de Brasília: Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás. A Pdad-A é a atualização da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), considerado o mais importante levantamento domiciliar do Distrito Federal e que abrangia as áreas urbanas da capital federal. Agora ampliada, a nova pesquisa agrega a Pdad Rural – voltada exclusivamente para as áreas rurais – e a Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios (Pmad), focada na área metropolitana de Brasília e que compreendia os municípios do chamado “Entorno”, resultando em um conjunto de dados mais abrangente. Além disso, a Pdad-A inclui as duas novas regiões administrativas: Água Quente e Arapoanga. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A partir de novembro, os agentes de coleta estarão em campo em campo para visitar 25 mil domicílios em até seis meses. Para garantir a segurança dos entrevistados foi criado o valida pesquisador, ferramenta que permite confirmar a identidade do agente de coleta por meio da matrícula ou QR Code disponível no crachá. Os dados obtidos são utilizados pelos gestores públicos na elaboração de políticas e investimentos mais efetivos, de acordo com as necessidades da população. Serviço Lançamento da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A) Data: Segunda-feira (6) Horário: 15h Local: Salão Nobre, Palácio do Buriti *Com informações do IPEDF

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Pesquisa traça panorama do déficit habitacional do DF

Nesta quinta-feira (19), o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apresentou os relatórios e sumários executivos Déficit Habitacional e Demanda Habitacional Demográfica do DF. Os estudos foram realizados com base nos dados da última Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), de 2021. O déficit habitacional é um indicador que aponta as deficiências do estoque de moradia, orientando as políticas públicas sobre habitação. O objetivo é dimensionar a quantidade de domicílios incapazes de atender aos serviços habitacionais básicos. Os componentes responsáveis pelo cálculo são habitação precária, coabitação e ônus excessivo com aluguel. O déficit habitacional aponta as deficiências do estoque de moradia, orientando as políticas públicas sobre habitação | Foto: Divulgação/ IPEDF Já a demanda habitacional demográfica avalia a demanda potencial por novos domicílios da população na faixa de 24 a 64 anos, apta à formação de um novo arranjo domiciliar. O indicador calcula o número de pessoas adultas em um domicílio, com exceção do responsável e seu cônjuge, ponderado pela proporcionalidade de chefes de família por grupo etário. A apresentação contou com a presença da diretora de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais do IPEDF, Renata Florentino; da coordenadora de Estudos Territoriais do Instituto, Anamaria Aragão; do técnico de planejamento e pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e coordenador do cálculo do Déficit Habitacional do DF em 2015, Vicente Neto; da professora doutora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília e pesquisadora de habitação social, Cristiane Guinancio. De acordo com Anamaria Aragão, “identificar e analisar os domicílios nesta condição e os potenciais demandantes de novas moradias é fundamental para fomentar políticas de habitação e contribuir na redução do déficit habitacional no DF”. Déficit [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2021, o déficit habitacional do DF era de 100.701 domicílios, cerca de 10% dos 963.812 domicílios estimados pela Pdad. Os maiores percentuais em déficit foram observados nas regiões administrativas de média-baixa renda (Brazlândia, Ceilândia, Planaltina, Riacho Fundo I e II, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião e SIA), com renda domiciliar média de R$ 3.933 e 48.977 domicílios nesta situação, 48,64% do total. O estudo aponta que 81 mil domicílios em déficit eram alugados e que 46% dos domicílios próprios em déficit não tinham escritura. Há dois anos, a demanda habitacional demográfica do DF era de 105.317 domicílios, cerca de 11% dos 963.812 domicílios estimados pela Pdad. Considerando as faixas de renda dos demandantes em potencial, estima-se a demanda de mais de 66 mil domicílios na faixa de zero a três salários mínimos, 4.862 na faixa de três a cinco salários mínimos e 3.448 na faixa de cinco a 12 salários mínimos. Em relação ao perfil dos demandantes por moradia, 36,02% tinham entre 24 e 29 anos; 41% possuíam ensino médio e 40% superior; e 60% trabalhavam, sendo 54,06% no setor privado e 14,42% no setor público. Acesse os estudos completos aqui. Veja os dados sobre déficit e demanda habitacional no portal #InfoDF. *Com informações do IPEDF

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Déficit e demanda habitacional serão analisados nesta quinta

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apresenta nesta quinta-feira (19), às 15h, ao vivo em seu canal do Youtube, os relatórios do déficit e demanda habitacional na capital calculados com base nos dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) 2021. Serviço Déficit e Demanda Habitacional do DF | 2021 Data: terça (19) Horário: 15h Mais informações: comunicacao@ipe.df.gov.br *Com informações do IPEDF

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Crianças representam 15% da população do DF

Em alusão ao Dia das Crianças, comemorado neste 12 de outubro, e dando continuidade à série Retratos Sociais DF 2021, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) trouxe o perfil dos cidadãos de até 11 anos da capital. O estudo apresenta análises relativas a saúde, educação, conectividade, características domiciliares e segurança alimentar. Os dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) apontam que, em 2021, residiam no Distrito Federal 465.193 crianças, o correspondente a 15,5% da população total (3.010.881 habitantes). Desse quantitativo, 60,8% tinham até 6 anos 39,2% estão na faixa entre 7 e 11 anos, 51,6% eram meninos e 48,4%, meninas. O estudo apresenta análises relativas a saúde, educação, conectividade, características domiciliares e segurança alimentar | Foto: Divulgação/IPEDF Na distribuição por raça/cor, a pesquisa levantou que 55% das crianças são negras. Desagregando essa análise por estrato socioeconômico do Critério Brasil observa-se que a proporção de crianças negras é maior na classe DE (69,8%). Na classe A, essa proporção é de 26,4%. Grande parte dessas crianças (72%) viviam em domicílios de arranjo familiar tipo casal com filhos, seguido do arranjo monoparental feminino (19,5%). Escolaridade Na educação, foi observado que 67,5% das crianças no DF frequentavam creche ou escola no momento de realização da Pdad 2021. As regiões administrativas (RAs) com os maiores percentuais de crianças frequentando uma instituição de ensino formal (creche ou escola) foram Lago Sul (76,7%) e Guará (76,1%). Já as com os menores percentuais foram Sol Nascente/Pôr do Sol (56,5%) e Riacho Fundo (56,8%). A rede pública de ensino é a mais utilizada entre as crianças (71,1%). Cerca de 22% delas estudavam fora da RA de seu domicílio. Quanto ao meio de transporte mais utilizado para se deslocar à instituição de ensino, 29% das crianças vão para escola ou creche de automóvel, 11,9% vão de escolar privado, enquanto 7,9% se deslocam de ônibus e 6,4%, de escolar público. Saúde No Distrito Federal, 71,7% das crianças não possuem plano de saúde. Na classe A, esse número é apenas 13,7%, enquanto na classe DE é 97,8%. As unidades básicas de saúde (UBSs) foram o serviço mais procurado quando as crianças tiveram necessidade de atendimento de saúde (42%). O segundo serviço mais procurado foi consultório particular/clínica privada (13,1%) e o terceiro, farmácia (9%). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Acesso à internet A conectividade é algo presente na vida do público infantil analisado. A pesquisa mostra que 99,25% das crianças acessaram a internet pelo menos duas vezes por semana, nos três meses anteriores à realização da Pdad 2021. A maioria dos acessos foi para fins educacionais (65,2%), seguido de cultura e lazer (19,3%), informações (4,5%) e comunicação (0,6%). Alimentação Sobre segurança alimentar e nutricional, 64,5% das crianças no DF estavam em situação de segurança alimentar; 20,4%, em insegurança alimentar leve; 5,1%, em insegurança alimentar moderada e 6%, em insegurança alimentar grave. Enquanto 72% das crianças não negras estão em situação de segurança alimentar, esse percentual é de 60,2% entre as crianças negras. *Com informações Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Avenida Paranoá se transforma com calçadas acessíveis e asfalto novo

Principal ponto comercial do Paranoá onde circulam mais de dez mil pessoas diariamente, a Avenida Paranoá foi entregue completamente reformada nesta quarta-feira (27). O local recebeu cerca de R$ 20 milhões em investimentos ao longo de 2,7 km com melhorias nas calçadas, estacionamentos, drenagem, ciclovia e pavimentação, atendendo pedestres, ciclistas e motoristas. Ao falar da entrega, o governador Ibaneis Rocha destacou a qualidade da reurbanização do centro da cidade. “Essa obra coloca o Paranoá entre as cidades mais belas do Distrito Federal. Com essa requalificação, tenho certeza que qualquer um que visitar a Avenida Paranoá vai simplesmente dizer ‘que lugar lindo e que lugar gostoso para se visitar’. Sabemos que o comércio do Paranoá atende uma população muito grande do Lago Norte e de outras cidades, por isso a importância dessa obra”, disse o chefe do Executivo. Ibaneis Rocha: “Essa obra coloca o Paranoá entre as cidades mais belas do Distrito Federal. Com essa requalificação, tenho certeza que qualquer um que visitar a Avenida Paranoá vai simplesmente dizer ‘que lugar lindo e que lugar gostoso para se visitar’” | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Além da entrega, a agenda foi marcada pela assinatura da ordem de serviço para a construção de um campo de grama sintética no Paranoá Parque. Ibaneis Rocha ainda falou da construção do Centro Olímpico do Paranoá, com licitação encaminhada, e que o governo vai construir as feiras do Paranoá e Itapoã. Uma nova avenida Antes com desníveis nas calçadas, a avenida agora conta com mobilidade. Os passeios têm três metros de largura, feitos de bloquetes, eficientes para a drenagem – bem diferente de quando os pedestres disputavam espaço com os veículos. Os estacionamentos, agora com 844 vagas, também foram remodelados, deixando o espaço mais organizado. A avenida agora conta com mobilidade. Os passeios têm três metros de largura, feitos de bloquetes, eficientes para a drenagem Todo esse serviço foi executado pela Secretaria de Obras e Infraestrutura e entregue por etapas, destacadas pelo titular da pasta, Luciano Carvalho. “O governador tem uma bandeira muito forte de recuperarmos os principais centros urbanos do DF. Depois de 15 anos de espera, essa obra se concretizou com tudo o que estava previsto, com calçadas acessíveis, ciclovia no centro da cidade, estacionamento organizado, praça com bancos e lixeiras. Por último, fizemos a recuperação do pavimento, não foi recapeamento. É uma entrega de muita qualidade para o Paranoá”, destacou. A principal via da cidade ganhou 44 travessias e também uma nova pavimentação. A ciclovia de 2,5 km que corta o canteiro central foi mantida e reformada, enquanto as paradas de ônibus foram alinhadas à calçada e contam com rampas e pisos podotáteis. Completa a lista de intervenções o plantio de árvores de espécies como ipê, areca, pata-de-vaca e pau-ferro. Comércio mais atraente O empresário Edmilton Rodrigues conta que nota a presença de moradores de outras cidades no comércio da Avenida Paranoá Embora o Paranoá reúna mais de 69 mil moradores, o comércio local passa a ser uma opção agradável a pessoas de todo o DF, principalmente de cidades mais próximas, como São Sebastião, Itapoã e Jardim Botânico. Somadas, as quatro reúnem mais de 300 mil habitantes. Morador do Paranoá há dois anos, o empresário Edmilton Rodrigues, 53 anos, está satisfeito com a entrega e tem notado pessoas de outras regiões administrativas indo fazer compras no comércio. “No período que cheguei na cidade, ela estava no início das obras. Senti uma diferença drástica. A calçada na frente da loja era desnivelada, via pessoas tropeçando e agora mudou, virou um calçadão. Ficou muito bom. Está vindo gente de várias cidades”, elogiou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outra característica do Paranoá é que pelo menos 3/4 dos moradores priorizam a região para gastos com alimentação, higiene e limpeza; eletrodomésticos; materiais de construção ou manutenção; e serviços em geral. Os dados são da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2021 feita pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF), antiga Codeplan, e apontam um caminho para o comércio se desenvolver ainda mais. Uma dessas pessoas é a diarista Ana Claudia dos Santos, 46 anos, que mora literalmente na Avenida Paranoá, logo, está todos os dias no local. Ela também aprovou a mudança na região. “Para mim foi ótimo. De antes para agora está maravilhoso. Valeu a pena a espera pela obra”, disse.

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79% dos domicílios do DF estão em situação de segurança alimentar

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apresenta, nesta sexta-feira (21), às 10h, no auditório do instituto, o estudo Segurança Alimentar no Distrito Federal: um panorama sociodemográfico. A partir dos dados coletados pela Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), realizada em 2021, em meio à pandemia de covid-19, a publicação apresenta um panorama da segurança alimentar no DF segundo características da população e dos domicílios, utilizando-se a Escala Brasileira de Segurança Alimentar (Ebia). No DF, 79% dos domicílios estavam em segurança alimentar e 21% em algum grau de insegurança (196.362), sendo 12,9% leve (120.563); 4,2% moderada (39.046); e 3,9% grave (36.753). Considerando os moradores, 76% se encontravam em segurança alimentar e 24% em algum grau de insegurança, sendo 15,42% leve (451.965); 4,56% moderada (133.599); e 4,59% grave (134.459). Domicílios com arranjo familiar monoparental feminino têm maior prevalência de insegurança alimentar, segundo estudo do IPEDF com base em dados da Pdad de 2021 | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Observou-se uma maior prevalência de insegurança alimentar em domicílios com arranjo familiar monoparental feminino, com 17,8% deles em grau leve e 7,1% em graus moderado e grave. Entre os domicílios chefiados por homens não negros, 88,6% estão em segurança alimentar, ante a 68,2% dos chefiados por mulheres negras. O cenário se repete na análise da população: 82% dos homens não negros estavam em segurança alimentar, enquanto 30,4% das mulheres negras residiam em domicílios com algum grau de insegurança. Em 30,7% dos domicílios em que residiam crianças de até 6 anos foi observado algum grau de insegurança alimentar. A primeira infância apresentou a maior prevalência de insegurança por faixa etária (32,4%). Em 47,2% dos domicílios que tinham três ou mais moradores com menos de 18 anos constatou-se algum grau de insegurança. A população com 60 anos ou mais tinha a menor prevalência de insegurança alimentar no DF (17,3%). Nas regiões administrativas de alta renda (Águas Claras, Jardim Botânico, Lago Norte, Lago Sul, Park Way, Plano Piloto e Sudoeste/Octogonal), cuja renda domiciliar média era de R$ 15 mil, cerca de 96% dos domicílios e moradores estavam em segurança alimentar. Já nas RAs de baixa renda (Brazlândia, Fercal, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Sol Nascente/Pôr do Sol, São Sebastião, SCIA/Estrutural e Varjão), cuja renda era de R$ 2.800, esse percentual era em torno de 64% dos domicílios e 62% dos moradores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a renda domiciliar per capita inferior a meio salário mínimo está abaixo da linha de pobreza: no DF, 58,5% das pessoas em situação de pobreza se encontravam em insegurança alimentar, sendo 28,2% em grau leve, 13,1% moderado e 17,2% grave. Pelo Decreto n° 10.852/2021, que regulamenta o Auxílio Brasil, o critério de renda é igual ou inferior a R$ 210: 57,2% das pessoas em situação de pobreza no DF estão em insegurança, sendo 22,2% leve, 14,1% moderada e 21% grave. Categoria de classificação da Ebia ? Segurança alimentar: acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais. ? Insegurança alimentar leve: preocupação ou incerteza quanto ao acesso a alimentos no futuro; qualidade inadequada dos alimentos resultante de estratégias que visam não comprometer a quantidade de alimentos. ? Insegurança alimentar moderada: redução quantitativa de alimentos entre os adultos e/ou ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre os adultos. ? Insegurança alimentar grave: redução quantitativa de alimentos também entre as crianças, ou seja, ruptura nos padrões de alimentos resultantes da falta de alimentação resultante da falta de alimentos entre todos os moradores. *Com informações do IPEDF

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GDF traça perfil da população LGBTQIA+ no Distrito Federal

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), de forma pioneira, incluiu na Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) de 2021 perguntas sobre a orientação sexual e a identidade de gênero da população com mais de 18 anos, o que permitiu estimar a população residente no Distrito Federal, nessa faixa etária, que se identifica como LGBTQIA+. Viaduto da Galeria dos Estados ganhou as cores do movimento LGBT no ano passado | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Com o objetivo de criar políticas públicas eficazes para suprir as necessidades específicas desta população, foram apresentados, em 2022, dois materiais sobre o tema: um da série Retratos Sociais 2021, que traz o perfil sociodemográfico de pessoas LGBTQIA+ a partir de dados da Pdad 2021, e outro com os resultados da pesquisa Identidade de gênero e orientação sexual no DF: um olhar inclusivo, que mostra as vivências da comunidade LGBTQIA+ em relação a família, participação social, entre outros. [Olho texto=”A população LGBTQIA+ possui proporção de pessoas com ensino superior completo maior do que a população não LGBTQIA+: 44% das pessoas LGBTQIA+ com 25 anos ou mais têm superior completo, contra 34% entre a população não LGBTQIA+” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Perfil da comunidade LGBTQIA+ no DF O levantamento mostra que, em 2021, 87.920 pessoas se identificaram como LGBTQIA+, o que equivale a 3,8% da população com 18 anos ou mais, sendo 1% transgênero e 3% lésbicas, gays, bissexuais e outros. Separados por região administrativa, as RAs de Águas Claras, Plano Piloto, Varjão e Sobradinho II foram as que se destacaram com os maiores percentuais de LGBTQIA+ em sua população. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sobre a faixa etária, a comunidade LGBTQIA+ é mais nova que a população não LGBTQIA+. Cerca de 41% têm entre 18 e 29 anos, enquanto entre outro grupo populacional, essa proporção é de 25%. A idade média das pessoas LGBTQIA+ pesquisadas no DF é de 36 anos, desmembrando os grupos: gays, 34 anos; lésbicas, 36 anos; bissexual e outros, 32 anos; e transgêneros, 41 anos. A maior parte das pessoas LGBTQIA+ são solteiras (59%), frente aos 38% entre a população não LGBTQIA+. O oposto acontece com o estado civil casado: 34% das pessoas LGBTQIA+ são casadas, enquanto entre as não LGBTQIA+ essa proporção é de 51%. Na educação, a população LGBTQIA+ possui proporção de pessoas com ensino superior completo maior do que a população não LGBTQIA+: 44% das pessoas LGBTQIA+ com 25 anos ou mais têm superior completo, contra 34% entre a população não LGBTQIA+. No mercado de trabalho, 65% dos LGBTQIA+ declararam estar trabalhando. Entre os não LGBTQIA+, essa proporção é de 56%. O rendimento médio do trabalho das pessoas LGBTQIA+ é de R$ 7.876,30, valor superior ao observado entre a população não LGBTQIA+, segundo a Pdad 2021 (R$ 6.914,10). Confira, abaixo, as pesquisas. Retratos Sociais 2021 – LGBTQIA+ Identidade de Gênero e Orientação Sexual no DF: um olhar inclusivo *Com informações do IPEDF

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Pessoas idosas equivalem a 11,84% da população total do DF

Em continuidade à série Retratos Sociais Distrito Federal 2021, o Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF) divulgou, nesta terça-feira (8), estudo que apresenta os aspectos demográficos e socioeconômicos, de acesso à tecnologia e a serviços de saúde da população idosa da capital federal. Perfil sociodemográfico Dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) mostram que entre a penúltima e a última edição (2018 e 2021) houve um envelhecimento populacional no DF de 4,5%. Entre as pessoas idosas, essa porcentagem foi de 34,5%. Em 2021, o quantitativo equivalia a 11,84% (356.514 pessoas) da população total na capital. Desse número, a distribuição etária é semelhante entre homens (35,1%) e mulheres (32,3%), e grande parte tem entre 60 e 64 anos. A proporção da população autodeclarada negra, de acordo com o levantamento, era de 52%. Comparando com os números de 2018, o levantamento mais recente observou uma pequena mudança na proporção da população idosa que se declarou como negra, principalmente entre os homens, que anteriormente era de 51,7%. Para as mulheres, a proporção em 2018 foi de 48,4%. 94% da população idosa nasceram fora da capital, sendo que 62,9% migraram dos nove estados da região Nordeste | Foto: Paulo H. carvalho/Agência Brasília No tópico naturalidade, 94% dessa população nasceram fora da capital. Desse total, 62,9% migraram dos nove estados da região Nordeste. Ao que se refere a questões de gênero, 1,9% se identificaram como LGBTQIA+, ou seja, como transgêneros e/ou lésbicas, gays, bissexuais ou outros, percentual menor que o da população geral do DF (3,8%). [Olho texto=”Nas questões de gênero, 1,9% se identificaram como LGBTQIA+, percentual menor que o da população geral do DF (3,8%)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] No quesito educação, 26,8% das pessoas idosas do DF têm nível superior completo. Por outro lado, 24,1% possuem o fundamental incompleto. Já os sem nenhuma instrução representam 12% do grupo. A proporção com nível superior completo varia de 18,3%, no grupo de 85 anos ou mais, a 28,6%, entre as pessoas de 60 a 64 anos. Acesso aos serviços de saúde No DF, a maioria das pessoas do grupo não possui plano de saúde (56,5%). Considerando o número de 2018, houve um aumento de 4,4 pontos percentuais, uma vez que esse número era de 52,1%. Entre mulheres e homens, a diferença percentual foi mínima, 56,3% e 56,9%, respectivamente. Os planos de saúde estão mais presentes entre a maior faixa etária, ou seja, quanto maior a idade, maior a proporção de adesão ao serviço. Na faixa de 60 a 64 anos, 39,3% possuem plano de saúde. No grupo etário de 75 a 79 anos, 45,1%. Entre as pessoas com 85 anos, 48,9%. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No serviço público de saúde, 49% dos idosos procuraram unidades básicas de saúde (UBS). Os principais motivos para utilização dos sistemas de saúde foram para vacinação (38%); dor ou febre (23%); e continuidade de algum tratamento (12,9%). Acesso à tecnologia Em 2021, 66% das pessoas idosas do DF acessaram a internet. A proporção de acesso foi semelhante entre homens e mulheres, 67% e 65%, respectivamente. Dos que acessaram a internet, 87% o fazem diariamente. Acesse aqui o Retratos Sociais 2021 Pessoas Idosas. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística 

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Estudo detalha mercado de trabalho para jovens no DF

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) está de volta com o projeto Retratos Sociais DF 2021, elaborado com os dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad). Na próxima quinta-feira (3), às 11h, no canal do instituto no YouTube, será apresentada a análise sociodemográfica, educacional e do mercado de trabalho dos jovens do DF. Retratos Sociais DF 2021 – Juventude Data: quinta-feira (3) Horário: 11h Acompanhe neste link. *Com informações do IPEDF  

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