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Com apoio do GDF, Nicole Marques, atleta de Taguatinga, se torna primeira brasiliense campeã mundial júnior de judô

“Cada luta que eu estava ganhando, eu agradecia porque era uma emoção. Tinham meninas muito duras, mas Deus preparou tudo para aquele momento ser o meu, então fiquei muito feliz”, declarou a judoca Nicole Marques, de 17 anos, que conquistou, no último domingo (5), o título mundial júnior de judô disputado em Lima, no Peru, na categoria até 52 kg. A atleta é a primeira brasiliense campeã mundial da modalidade, superando a venezuelana Leomaris Ruiz na final após uma disputa intensa decidida nas punições (3-1), aos quatro minutos do golden score. Bolsista dos programas do Governo do Distrito Federal (GDF) Compete Brasília e Bolsa Atleta, a moradora de Taguatinga teve uma campanha perfeita, com cinco vitórias seguidas no torneio, que reúne atletas de até 21 anos. O resultado encerra um jejum de 15 anos sem brasileiras no topo do pódio da competição. “Eu comecei o judô com 1 ano e 8 meses e desde então nunca mais parei. Sempre gostei muito, é de família. Lá em casa era regra chegar até a faixa preta, mas competir era escolha. Eu sempre fui apaixonada pelo judô”, contou Nicole, criada em uma família de atletas e treinadores. Os pais dela, Robert e Phyllis Marques, têm mais de 30 anos de carreira no tatame e comandam a academia Espaço Marques, em Taguatinga, centro de referência de onde também saíram nomes como Ketleyn Quadros, Érica Miranda, Guilherme Schmidt e Matheus Takaki. Aos 17 anos, Nicole venceu venezuelana e foi campeã mundial júnior de judô | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Apoio do GDF no caminho ao pódio Criado pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), o Compete Brasília custeia o deslocamento de atletas para competições nacionais e internacionais. Desde 2019, mais de 20,4 mil esportistas foram atendidos, com investimento de R$ 23,1 milhões do GDF. Já o Bolsa Atleta, criado em 1999, atualmente contempla 263 atletas no DF e destina mais de R$ 3,9 milhões anuais em recursos, divididos entre as categorias Olímpico e Paralímpico. Nicole reconhece a importância dos programas de incentivo ao esporte do GDF em sua trajetória até o mundial. “O Compete Brasília me ajudou muito. De nove passagens que pedi, eles aceitaram oito, todas internacionais. E eu sempre trouxe medalhas. Sem o programa, eu não teria condições de arcar com as viagens para competir”, afirmou. Nicole Marques: "O Compete Brasília me ajudou muito. De nove passagens que pedi, eles aceitaram oito, todas internacionais. E eu sempre trouxe medalhas. Sem o programa, eu não teria condições de arcar com as viagens para competir” O secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira, celebrou o resultado: “A conquista da Nicole é motivo de enorme orgulho para todo o Distrito Federal. Ela representa o talento e a determinação dos nossos jovens. Ver uma brasiliense alcançar o topo do mundo mostra que o investimento do GDF em programas como o Compete Brasília transforma vidas e revela campeões.” “A conquista da Nicole é motivo de enorme orgulho para todo o Distrito Federal. Ela representa o talento e a determinação dos nossos jovens. Ver uma brasiliense alcançar o topo do mundo mostra que o investimento do GDF em programas como o Compete Brasília transforma vidas e revela campeões" Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer do DF Crescimento e foco A competidora vem em uma sequência de bons resultados. No mês anterior à conquista do mundial, ela garantiu bronze no Mundial Cadete, e no ano passado também subiu ao pódio na mesma competição. Para chegar ao Mundial Júnior, Nicole somou pontos com resultados expressivos em torneios internacionais — bronze na Alemanha e prata na Turquia — e nacionais, como a Seletiva e o Meeting, onde foi vice e campeã, respectivamente. Apesar da conquista no Mundial Cadete, ela se disse frustrada por não levar o primeiro lugar do pódio. Mas, como aprendeu no esporte, isso foi um combustível para continuar e dar tudo de si. “O bronze no Cadete me frustrou muito. Mas voltei decidida que queria a medalha de ouro, treinei todos os dias, manhã, tarde e noite, e Deus preparou tudo para aquele momento ser o meu”, lembrou. A atleta descobriu ser a primeira da capital federal a levar uma medalha de ouro no mundial no momento da vitória. “Eu não sabia dessa informação. Fiquei sabendo depois que eu ganhei e comecei a chorar mais ainda. Foi uma sensação muito boa, de dever cumprido. Eu sei que é só o começo, mas já é um começo muito bom por todo o trabalho que venho fazendo, todos os treinos e tudo que eu me dediquei”, ressaltou. Disciplina e inspiração Com a conquista, Nicole inspira novas gerações que treinam na mesma academia em que cresceu. “Percebo que as crianças me veem como inspiração, então eu sinto que tenho que continuar e ganhar. O judô me ensinou respeito, disciplina e a honrar pai e mãe”, disse a atleta. A judoca cresceu cercada pelo exemplo dos pais e das irmãs, Giovana Louise e Heloisa Cordeiro, ambas judocas. Para Giovana, de 21 anos, ver a irmã alcançar o topo é motivo de orgulho: “Quando a Nicole ganhou, eu me emocionei muito. É um sonho da nossa família. Ela é meu orgulhinho e, se Deus quiser, vai chegar nas Olimpíadas, que é o maior sonho dela.” Giovana Louise destaca apoio do GDF na revelação de novos talentos do esporte: "É uma parceria fundamental. A Nicole entra com o esforço e o GDF com o suporte. A vida do atleta exige muito recurso financeiro, então é um incentivo saber que o governo olha para eles e que o programa já deu certo com tantas pessoas" Já Heloísa destacou a determinação da irmã desde pequena: “A Nicole sempre teve uma personalidade muito forte e sabia onde queria chegar. Ela cresceu, conheceu o mundo, mas continua a mesma. Essa é a maior beleza dela. Para o mundo ela é Nicole Marques, para nós será sempre nossa colinha.” A irmã acrescentou, ainda, que o apoio aos atletas é essencial para revelar talentos. “É uma parceria fundamental. A Nicole entra com o esforço e o GDF com o suporte. A vida do atleta exige muito recurso financeiro, então é um incentivo saber que o governo olha para eles e que o programa já deu certo com tantas pessoas.”

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Sargento da PMDF conquista medalha no Grand Slam de Jiu-Jítsu

O 2º sargento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Getúlio Beserra, conquistou a medalha de bronze na categoria Super Pesado Faixa Preta Master 4, no Internacional Master South America IBJJF 2025, realizado nos dias 26 e 27 de julho, no Parque Olímpico do Rio de Janeiro. Além de atleta, Beserra é instrutor de defesa pessoal e policial militar lotado no Centro de Treinamento e Especialização do Departamento de Educação e Cultura (CTEsp). A participação dele na competição foi viabilizada pelo Programa Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer do DF (SEL-DF).  Getúlio Beserra: "É uma honra competir em eventos internacionais de grande expressão representando o Brasil e a PMDF" | Foto: Divulgação;PMDF “É uma honra competir em eventos internacionais de grande expressão representando o Brasil e a PMDF. Este ano, das 16 lutas que fiz, perdi apenas 2, acabando empatadas em 0x0 e sendo decididas por detalhes mínimos. No South America, precisei abandonar a disputa pelo ouro porque me lesionei após a segunda vitória”, destacou o sargento.  Em 2025, Getúlio Beserra acumula um desempenho expressivo em competições: são 2 medalhas de ouro, 1 de prata e 2 de bronze conquistadas nos 7 Grand Slam que disputou.  *Com informações da PMDF

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Com apoio do GDF, jovem atleta conquista vice-campeonato mundial de muay thai

Com apenas 17 anos e um ano de experiência de muay thai, a jovem brasiliense Pietra Sena alcançou uma conquista histórica: o vice-campeonato mundial da modalidade, disputado entre os dias 22 e 29 de junho, em Verona, na Itália. A ida da atleta para o mundial foi viabilizada com o apoio do Programa Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF). O programa custeou as passagens aéreas da competidora. O restante dos custos da viagem foi viabilizado por meio de uma campanha liderada pela própria Pietra, que, com criatividade e força de vontade, organizou ações, buscou parcerias e mobilizou a comunidade para arrecadar recursos. Pietra Sena se orgulha da conquista: "Foi uma experiência única. Lutei com atletas extremamente técnicas e saio desse campeonato ainda mais motivada" | Foto: Divulgação/SEL-DF  “Histórias como a da Pietra mostram o impacto direto das nossas políticas públicas de incentivo ao esporte. O Compete Brasília cumpre seu papel ao garantir acesso a oportunidades e ajudar nossos atletas a irem cada vez mais longe”, destacou o secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira. “É gratificante ver uma jovem atleta representar tão bem o DF no cenário internacional e ainda inspirar outros jovens com sua história de superação e iniciativa.”  [LEIA_TAMBEM]Representando o Brasil na competição internacional, a atleta enfrentou adversárias de alto nível técnico e conquistou a medalha de prata. O feito torna-se ainda mais expressivo por se tratar da primeira participação internacional da atleta em um mundial. “Foi uma experiência única. Lutei com atletas extremamente técnicas e saio desse campeonato ainda mais motivada. Foi uma honra dividir o ringue com pessoas que admiro tanto”, afirmou a jovem. Com o foco voltado para os próximos desafios, Pietra retorna aos treinos já nesta semana, com o objetivo de disputar o Campeonato Brasileiro e se preparar para novas competições internacionais. Determinada, ela já tem uma meta ambiciosa: chegar ao UFC, a maior organização de lutas do mundo. “Isso é só o começo. Meu sonho é ser campeã mundial e estou cada vez mais perto. Vocês ainda vão celebrar muitas vitórias minhas”, declarou a atleta. *Com informações da SEL-DF

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Ginastas de Sobradinho vão competir na Bulgária com apoio do GDF

Do Distrito Federal para a Europa, ou, mais especificamente, para a Bulgária. O país será o destino de seis ginastas brasilienses que vão participar de um torneio internacional de ginástica acrobática entre os dias 27 deste mês e 2 de junho, com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF). As meninas são alunas do Centro de Iniciação Desportiva (CID) de Sobradinho, projeto da Secretaria de Educação (SEEDF) que oferece a modalidade para mais de 200 crianças e adolescentes, e vão viajar com apoio do programa Compete Brasília, iniciativa da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) que viabiliza passagens aéreas e terrestres para atletas do Quadradinho. O grupo é composto pelas estudantes Amanda Ferreira, 9, Maitê Guimarães, 12, Maria Luíza Landim, 12, Maria Eduarda Lima, 13, Milena Sales, 15, e Bianca Fernandes, 15. As atletas vão disputar em trios e em duas categorias distintas, o pódio do Burgas International Acro Cup. As meninas estarão acompanhadas por duas treinadoras - também beneficiadas pelo Compete Brasília. “É um campeonato superimportante em um país que tem muita relevância na ginástica acrobática. Para nós vai ser uma grande experiência, estaremos ao lado dos melhores do mundo, porque ali também é uma etapa para a Copa do Mundo de ginástica”, explica a treinadora Márcia Janete Colognese. As seis atletas apoiadas pelo Compete Brasília vão disputar medalhas em trios e em duas categorias | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Colognese destaca a importância do apoio financeiro para a realização da viagem: “Se não fosse a ajuda do Compete Brasília, nós não teríamos condição de levá-las, porque são crianças que precisam realmente de aporte financeiro. Elas tiram um tempo grande da vida delas para estarem aqui, treinando. Sabemos que são diferenciadas porque ainda precisam equilibrar com os estudos, e nem todas moram aqui perto. Às vezes, vêm de ônibus, demoram, pegam o trânsito. Acredito que o esforço que elas fazem para estar aqui demonstra o amor que têm pela modalidade”.   Voltado ao desenvolvimento esportivo local, o Compete Brasília atendeu 5.450 atletas em 2024, com cerca de R$ 7,3 milhões investidos. Foram 787 viagens nacionais, 403 internacionais e 144 terrestres. “O Compete Brasília tem justamente o propósito de garantir que nossos atletas possam representar o Distrito Federal em competições nacionais e internacionais com o suporte necessário”, pontua o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. Ele acrescenta que a ida das jovens para a Bulgária evidencia que este GDF não mede esforços quando o assunto é fomentar o esporte: “Ver essas jovens da ginástica acrobática alcançando a oportunidade de competir na Bulgária é motivo de orgulho e demonstra que investir no esporte é acreditar no futuro. O Governo do Distrito Federal segue comprometido em apoiar o desenvolvimento de talentos em todas as regiões do DF”. Esforço Para alcançar a excelência em movimentos que exigem força e precisão, as atletas seguem uma rotina de treinos intensa. Os encontros têm quatro horas de duração e ocorrem às segundas, quartas e sextas, no Ginásio de Esportes de Sobradinho, e às terças, quintas e sábados no Centro de Treinamento de Brasília, no Pavilhão do Parque da Cidade. O trabalho contempla a parte física, coreografia, flexibilidade e prevenção, com acompanhamento psicológico. Ansiosa para a chegada do grande momento, Maria Luiza Landim garante que fará o melhor: "Estamos treinando muito para trazer medalhas para o Brasil" Esta será a segunda vez da ginasta Maria Luiza Landim em um torneio internacional - a estreia ocorreu na Colômbia, no final do ano passado - e a primeira vez na Europa. “Minha expectativa é trazer uma medalha para o Brasil e conhecer lá”, conta. “Estamos um pouco ansiosas, principalmente eu, porque tenho muito medo de avião. Mas nós vamos dar o nosso melhor. Estamos treinando muito para trazer medalhas para o Brasil”. Amanda Ferreira e Maitê Guimarães também estão animadas com a experiência. “Trabalhamos há muito tempo para isso. Vamos dar o nosso melhor e eu confio muito no meu trio, o que para mim impacta muito”, afirma Maitê. Já Amanda acredita que a oportunidade a ajudará a conquistar objetivos futuros: “Quero chegar às Olimpíadas, ser uma grande atleta, viajar para outros países”. Mãe de Milena, Luciana Tolentina enaltece o Compete Brasília: "Se não tivesse o apoio do governo, não teria como elas irem, porque as passagens são de valores exorbitantes, que não cabem no bolso" O coração dos pais e responsáveis também fica cheio de orgulho, como revela a dona de casa Luciana Tolentina, 47. Mãe de Milena, ela agradece o apoio do GDF. “É um orgulho, demais. Qualquer coisa que façam, não tem como não chorar. Quando elas apresentam [a coreografia] para a professora, o coração fica arrepiado, dispara”, afirma. “Se não tivesse o apoio do governo, não teria como elas irem, porque as passagens são de valores exorbitantes, que não cabem no bolso”. Esporte e educação Criado em 2022, o CID de ginástica acrobática atende mais de 200 estudantes de 6 a 16 anos semanalmente. As inscrições são abertas em fevereiro e em julho, no retorno das aulas, conforme o calendário da rede pública. Para participar, pais e responsáveis devem procurar as professoras no ginásio e efetuar a inscrição. Os alunos passam por uma avaliação sobre habilidades como flexibilidade, força, coordenação e equilíbrio. Os critérios são usados para a divisão de turmas, uma vez que nenhuma criança ou adolescente é eliminado. As turmas ocorrem no matutino e vespertino. Os centros de iniciação desportiva (CIDs) e o Centro de Iniciação Desportiva Paralímpico (CIDP) do DF democratizam o acesso ao esporte no ambiente escolar Os Centros de Iniciação Desportiva (CID) e o Centro de Iniciação Desportiva Paralímpico (CIDP) do DF visam a democratizar o acesso ao esporte no ambiente escolar. Os equipamentos estão presentes em todas as 14 regionais de ensino com diversas modalidades, como atletismo, futebol, handebol, saltos ornamentais, badminton, futsal, judô, taekwondo, basquetebol e xadrez, entre outras. [LEIA_TAMBEM]Os encontros envolvem tanto a técnica de cada esporte quanto o fortalecimento da resiliência e disciplina dos esportistas, que são incentivados a participar de torneios e jogos escolares. “É por meio dele que muitas crianças têm o primeiro contato com esportes olímpicos, como a ginástica artística. Elas passam a se sentir parte do universo esportivo, descobrindo novas possibilidades e construindo sonhos por meio do esporte”, afirma a gerente de Desportos da Secretaria de Educação, Iara Neves. Mais de 6,5 mil alunos participam de alguma das oficinas, segundo dados da Secretaria de Educação. As turmas são estruturadas conforme a idade e o nível de técnica dos estudantes, sendo conduzidas por professores de educação física lotados na pasta. A entrada no programa é condicionada à matrícula na rede pública de ensino, mas, em casos específicos, há abertura para a comunidade. As vagas são limitadas. Para encontrar o centro de iniciação desportiva mais próximo, entre em contato com as regionais de ensino. Os telefones estão disponíveis aqui.  

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Do estudo à profissionalização: ações do GDF garantem direitos fundamentais a crianças e adolescentes

“Aqui, o povo acolhe.” A fala da jovem Letícia Dourado, 14 anos, é sobre os centros olímpicos e paralímpicos (COPs), equipamentos geridos pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) que, atualmente, atendem mais de 44 mil alunos. Mas não é exagero dizer que a declaração se aplica a todo o Distrito Federal. Os 12 centros olímpicos e paralímpicos do DF oferecem 32 modalidades esportivas e têm papel transformador na vida dos alunos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Por meio de diferentes programas e iniciativas, o Governo do Distrito Federal (GDF) acolhe crianças e adolescentes, garantindo-lhes acesso a direitos como educação, esporte e profissionalização. Ações como essas serão mostradas pela Agência Brasília na série de reportagens Esta é a Nossa História, que levará o cidadão em uma viagem pelo DF para conhecer como os projetos do governo mudaram a realidade de pessoas e comunidades inteiras nestes últimos seis anos. Os próprios COPs são um grande exemplo. Hoje, em todo o DF, são 12 unidades, que oferecem 32 modalidades, do futebol à bocha, passando, entre outros, por atletismo, natação e judô. Para uns alunos, eles são uma alternativa para ocupar o tempo livre no contraturno escolar. “Faz muita diferença, é bom para a gente. As crianças que não fazem esporte ficam sem fazer nada”, relata Rebeka Evangelista, 11 — há cinco no COP da Estrutural. José Kauê Ramos treina badminton com o sonho de se tornar atleta paralímpico | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Para outras, o espaço é até mais do que isso. “Eu entrei por causa da ansiedade. Aí eu frequentei as aulas e melhorei muito. Estou boa, graças ao esporte”, aponta Sofia Silva, 11. “O badminton me ajudou muito a crescer, tanto como atleta quanto como pessoa. [Me ajudou] a evoluir, melhorar e conhecer mais gente com a minha deficiência”, emenda José Kauê Ramos, 14, que, desde o nascimento, convive com uma paralisia no plexo braquial e, agora que entrou para o COP, sonha em ser um atleta paralímpico: “Já treinei com alguns que foram para Paris”. “Eu entrei por causa da ansiedade. Aí eu frequentei as aulas e melhorei muito”, diz Sofia Silva, de 11 anos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Os centros olímpicos e paralímpicos têm um papel transformador na vida de milhares de jovens e adolescentes do Distrito Federal. Por meio do esporte, promovemos inclusão social, saúde, cidadania e uma alternativa concreta para afastar nossos jovens de situações de risco, como violência e evasão escolar. Além disso, essas iniciativas são essenciais para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais e para a formação de cidadãos mais preparados para o futuro”, afirma o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. “Com o investimento contínuo do governo, como a construção da unidade do Paranoá, reafirmamos nosso compromisso de democratizar o acesso ao esporte e oferecer oportunidades reais de mudança de vida”, acrescenta Junqueira, cuja pasta também é responsável por iniciativas como a Escola de Esporte, no Complexo Aquático Cláudio Coutinho, e o Compete Brasília, que financia passagens aéreas e terrestres para atletas de todas as idades, incluindo os jovens, participarem de competições fora de Brasília. Educação e profissionalização O programa Jovem Candango ofereceu oportunidades e aprendizados profissionais a Andressa dos Santos, Emmanuelly Sabino e Maria Eduarda de Oliveira | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Além do acesso ao ensino formal, no âmbito da Secretaria de Educação, este GDF garante às crianças e adolescentes ensino de idiomas, nos Centros Interescolares de Línguas (CILs); de música, na Escola de Música de Brasília; e de esportes, no Centro Integrado de Educação Física (Cief) e nos Centros de Iniciação Desportiva (CIDs). No período final dos estudos, já é importante também começar a pensar no acesso ao mercado de trabalho. E é para isso que existem programas como o Intermediação de Mão de Obra, da Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda (Sedet). Também, o selo Empresa Parceira da Juventude e o Jovem Candango, ambos da Secretaria da Família e Juventude. “Eles entram jovens e saem adultos”, comenta a diretora da EC 203 de Santa Maria, Ariane Mayara Alves, sobre os impactos positivos nos estudantes de programas como o Jovem Candango | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O programa Jovem Candango é uma porta aberta que abrirá muitas outras no caminho profissional dos jovens em situação de vulnerabilidade do DF. Graças ao apoio contínuo do governador Ibaneis Rocha, estamos impulsionando a juventude do DF para a chance de vida que buscam”, reforça o secretário da Família e Juventude, Rodrigo Delmasso. A iniciativa é voltada a jovens a partir de 14 anos, que estejam no ensino médio. No momento, são 1.102 contratados e a meta para este ano é elevar o número para 3 mil. Paralelamente aos estudos, eles fazem uma espécie de estágio em órgãos do GDF e recebem uma bolsa. Valor que fez diferença na vida de Emmanuelly Sabino, 17. “Agora eu consigo comprar minhas coisas, consigo fazer o que não conseguia antes, porque minha família é de baixa renda. Muitas das minhas coisas eu conquistei por mim mesmo, como meu celular”, celebra. Mas, mais até do que o dinheiro, a experiência é a maior conquista para os jovens candangos. “Sempre tive medo de não conseguir entrar em um trabalho por causa disso. Mas agora eu sei muito mais”, enfatiza Emmanuelly. Suas colegas de trabalho na Escola Classe 203 de Santa Maria fazem coro. “Me deu muitas experiências novas e muito aprendizado também”, diz Andressa Pereira, 17. “A gente cresce emocionalmente, vê futuro, vê que consegue crescer mais, vê os objetivos, vê as coisas de outras formas”, completa Maria Eduarda de Oliveira, 19. Os gestores também aprovam a iniciativa, seja pela troca com os adolescentes, seja pela oportunidade de ajudá-los no início da vida profissional. “Eles fazem com que a gente consiga ter a engrenagem rodando. E nós estamos educando também, [a forma] como eles falam, dizendo o que é certo e o que é errado…”, pontua a diretora da EC 203, Ariane Mayara Alves. Ao falar sobre a forma como os aprendizes saem da experiência, ela resume, de certa forma, o objetivo da rede de ações voltada a esse público: “Eles entram jovens e saem adultos”.  

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Compete Brasília atinge novo recorde com mais de 5 mil atletas beneficiados em 2024

O Programa Compete Brasília, coordenado pela Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL), estabeleceu um novo marco em 2024 ao beneficiar 5.450 atletas. Este número representa um aumento significativo em relação ao ano anterior, quando mais de 4 mil atletas foram contemplados. “Desde a iniciação até o alto rendimento, o programa tem nos proporcionado crescer e levar o nome do DF ao mundo”, destacou Caio Bonfim, medalhista olímpico apoiado pelo Compete Brasília | Fotos: Divulgação/SEL-DF Com quase R$ 7,3 milhões investidos, o programa garantiu a realização de 787 viagens nacionais, 403 internacionais e 144 terrestres, permitindo que atletas do DF marcassem presença em competições de destaque em todo o mundo. Em 2023, mais de 4 mil atletas foram beneficiados no programa. A inscrição no Compete Brasília está aberta a atletas de todas as idades, sem a necessidade de comprovar renda. Para solicitar o custeio de transporte aéreo ou terrestre, é necessário realizar o cadastro até 40 dias antes do início de competições nacionais e até 60 dias para competições internacionais O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, destacou a importância do Compete Brasília para o desenvolvimento esportivo local. “Esse programa é essencial para que nossos atletas tenham condições de competir e representar o Distrito Federal. O recorde alcançado em 2024 é resultado de um trabalho que busca valorizar e incentivar o esporte em todas as suas formas”, afirmou. O aumento no número de beneficiados demonstra o compromisso do Governo do Distrito Federal com o esporte e a inclusão de atletas em diversos cenários competitivos, contribuindo para a ampliação de oportunidades e o fortalecimento do setor esportivo no DF. “A previsão é de que, com a manutenção e ampliação do programa, mais atletas sejam contemplados nos próximos anos”, complementa o secretário. Do Distrito Federal ao pódio olímpico Entre os beneficiados pelo programa está Caio Oliveira de Sena Bonfim, medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 na marcha atlética de 20 km. O atleta ressaltou a importância do Compete Brasília em sua trajetória. “O programa foi crucial. Com o apoio, participei da prova na Polônia, em 2023, onde garanti o índice olímpico. Também fui bicampeão do circuito mundial com o suporte do Compete Brasília. Essa oportunidade foi decisiva para alcançar bons resultados”, destacou o atleta. Ele reforça a importância do programa para atletas de Brasília. “Estamos falando de uma ferramenta que dá oportunidade, fomenta o esporte e contribui para o amadurecimento e títulos. Não são todos os estados que possuem algo assim, e é incrível ver mais de 5 mil atletas contemplados este ano.” Além de apoiar atletas em suas competições, o Compete Brasília também funciona como um incentivo ao desenvolvimento da base esportiva. “Desde a iniciação até o alto rendimento, o programa tem nos proporcionado crescer e levar o nome do DF ao mundo. Toda prova é um treino, e participar delas ajusta nosso desempenho para chegar ao nosso melhor”, concluiu Caio. O sonho que virou pódio internacional Geovânia Marques Vieira, atleta de wrestling e MMA amador, também foi beneficiada pelo programa. A jovem iniciou sua jornada no Projeto Luta pela Cidadania e hoje acumula mais de 120 pódios em competições nacionais e internacionais. “Sem o Compete Brasília, eu não teria chegado onde estou. Participar de competições é indispensável, e o programa me deu essa chance. Amo levar Brasília no peito e mostrar que estamos entre os melhores”, afirmou Geovânia. “Sem o Compete Brasília, eu não teria chegado onde estou. Participar de competições é indispensável, e o programa me deu essa chance”, afirma Geovânia Marques Viveira, atleta de wrestling e MMA amador que acumula mais de 120 pódios Nascida no Projeto Luta pela Cidadania, no CEF 02 do Paranoá, iniciou sua jornada esportiva aos 12 anos, motivada pelos Jogos Escolares da Juventude. “Ali soube que seria uma das melhores do Brasil e do mundo”, relembra. Como participar? A inscrição no Compete Brasília está aberta a atletas de todas as idades, sem a necessidade de comprovar renda. Para solicitar o custeio de transporte aéreo ou terrestre, é necessário realizar o cadastro com antecedência: até 40 dias antes do início de competições nacionais e até 60 dias para competições internacionais. Confira a documentação exigida aqui. *Com informações da SEL-DF  

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Atleta do Distrito Federal é a quarta maior fisiculturista do mundo

Aos 66 anos, a guaraense Maria do Socorro Ferreira da Silva subiu ao palco e se apresentou ao som de The Final Countdown, da banda sueca de rock Europe. De lá, ela desceu com o título de quarta maior fisiculturista do mundo na categoria Open. A chefe da Ouvidoria da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) competiu na manhã desta sexta-feira (1º) em Santa Susanna, na Espanha, pela Copa do Mundo de Fisiculturismo e Fitness. Socorrinho, como é conhecida tanto no meio esportivo quanto no ambiente de trabalho, disputou com atletas de todas as idades na categoria Open. Ela foi contemplada com os passagens aéreas de ida e volta para a Espanha, custeados pelo programa Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer | Foto: Arquivo pessoal “Eu não estava sozinha. Eu representei milhões de brasileiros. Fico extremamente feliz em, aos quase 70 anos, ser reconhecida mundialmente”, disse a atleta logo após a premiação. Socorrinho, como é conhecida tanto no meio esportivo quanto no ambiente de trabalho, disputou com atletas de todas as idades na categoria Open. “Havia meninas de pouco mais de 18 anos até mulheres com cerca de 40; mas ninguém com mais de 50. Somente eu”, contou. Ela ainda participou da categoria máster, para competidores a partir dos 35 anos, e ficou na quinta colocação. Ela foi contemplada com os passagens aéreas de ida e volta para a Espanha, custeados pelo programa Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer. “Essa experiência enriquece o currículo e fortalece a sua trajetória na modalidade, reafirmando o potencial do esporte brasiliense e o impacto do programa Compete Brasília no apoio aos atletas locais”, afirma o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, ao avaliar o desempenho da servidora. A fisiculturista segue na Copa do Mundo pelos próximos dias, onde vai aproveitar para conhecer outros atletas, treinadores e trocar experiência. “Eu quero voltar nas próximas edições e subir ainda mais ao pódio”, finalizou. *Com informações da Novacap

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Alunos do Centro Olímpico e Paralímpico do Gama conquistam medalhas na Copinha Brasil de Saltos Ornamentais

Sete alunos da modalidade de saltos ornamentais do Centro Olímpico e Paralímpico do Gama (COP Gama) participaram da Copinha Brasil de Saltos Ornamentais, entre 23 e 25 de outubro, no Centro Esportivo da Universidade de São Paulo (USP). Representando o COP do Gama e o Distrito Federal, os atletas alcançaram várias medalhas em diferentes provas e categorias, consolidando a presença nos pódios da competição. Jovens viajaram com o apoio do programa Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer | Foto: Divulgação/SEL-DF Entre os destaques do DF, Miguel Santos e Davi Luccas conquistaram o pódio nas provas de trampolim de 1 metro e 3 metros. Miguel obteve ouro e prata, enquanto Davi alcançou o primeiro lugar individual e o segundo na prova sincronizada ao lado de Miguel. Os alunos viajaram com o apoio do programa Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), que promove a participação de atletas locais em eventos nacionais e internacionais, contribuindo para o desenvolvimento esportivo na região. “Essas conquistas mostram o valor do trabalho contínuo que realizamos nos centros olímpicos, onde promovemos o desenvolvimento esportivo e preparamos nossos jovens para grandes competições”, avalia o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. “Investir nesses espaços é investir na formação de talentos e na ampliação do acesso ao esporte para todos no DF.” A atleta Maielly Silva também subiu ao pódio duas vezes, conquistando pratas na plataforma de 3 m e 5 m, enquanto Alexia Resende levou o segundo lugar no trampolim de 1 e 3 metros, grupo D feminino, e Lívia Nogueira conquistou o terceiro lugar em sua categoria. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

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Ouvidora da Novacap vai disputar o Mundial de fisiculturismo na Espanha

A chefe da ouvidoria da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Maria do Socorro Ferreira da Silva, conhecida como Socorrinho, conseguiu o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), para participar do Campeonato Mundial de Fisiculturismo e Fitness em Santa Susana (Espanha), entre os dias 31 deste mês e 4 de novembro. Socorrinho: “Quando chegou a notícia de que eu fui contemplada, quase não acreditei. Sem o apoio do programa, eu não teria condições de ir” | Foto: Divulgação A atleta de 66 anos foi contemplada com os bilhetes aéreos de ida e volta para a competição, custeados pelo programa Compete Brasília. Ela parte da capital federal na segunda-feira (28) e retorna em 6 de novembro.   “O protocolo exigiu uma documentação, e o processo foi tranquilo, pois eu tinha todos os índices necessários”, conta. “Ainda assim, quando chegou a notícia de que eu fui contemplada, quase não acreditei. Foi uma emoção indescritível. Sem o apoio do programa, eu não teria condições de ir, pois tenho despesas muito altas em casa com um irmão doente, de quem cuido desde criança.” Empenho “O fisiculturismo é uma prática que requer disciplina e comprometimento, e estamos orgulhosos de ter uma profissional tão determinada representando a nossa cidade” Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer A ouvidora se classificou para o mundial após conquistar a medalha de bronze na categoria Women’s Physique do 49º Campeonato Sul-americano de Fisiculturismo e Fitness, em Assunção (Paraguai), em setembro. Ela também marcou presença no Campeonato Brasileiro de Fisiculturismo, em julho, no Pará, onde conquistou três troféus (terceiro lugar na categoria Women’s Physique Master até 1,62 m, terceiro lugar na categoria Women’s Physique Sênior e segundo lugar na Dupla Mix Pairs), além de duas taças no Campeonato Brasiliense, em junho, quando obteve segundo lugar na categoria Women’s Physique e primeiro na categoria Fit Pairs. Em Santa Susana, Socorrinho compete nas categorias Women’s Physique Open e Women’s Physique Master. De acordo com o cronograma, ela sobre ao palco em 2 de novembro. “Vou competir com atletas de todas as idades”, adianta. “Inclusive, no Sul-americano, disputei com esportistas de 27 e 32 anos. Imagino que não haja outras fisiculturistas da minha idade”. O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, comemora a conquista da atleta: “Socorrinho é um exemplo de profissionalismo e, ao mesmo tempo, de superação. Reconhecemos o seu empenho, dedicação e o esforço que tem investido na preparação para este evento. O fisiculturismo é uma prática que requer disciplina e comprometimento, e estamos orgulhosos de ter uma profissional tão determinada representando a nossa cidade”. Rotina e preparação Para conseguir manter a forma física necessária ao bom desempenho, a ouvidora precisa conciliar uma dura rotina de treinos com uma alimentação extremamente regrada e o trabalho na Novacap.  “Começo pela manhã, exatamente às 5h, com uma hora de caminhada moderada em jejum para cardio”, detalha. “Além disso, às 18h, faço 45 minutos de treino intenso na academia, alternando entre dias de braço e de perna. Às quartas-feiras e sábados, além da musculação, vou a um estúdio no Guará para treinar poses e coreografias.” “Nos dias anteriores ao campeonato, tenho que forçar, tentar relaxar,  ouvir uma música, fazer orações e exercícios de relaxamento para aumentar o descanso. A diferença é nítida no meu físico” Maria do Socorro Ferreira da Silva, fisiculturista Junto aos treinos físicos, ela faz entre cinco e seis refeições por dia, cada uma restrita a 150 gramas de carboidratos e 200 gramas de proteínas — sempre tilápia, claras de ovos e arroz — medidos com exatidão. Além disso, precisa ingerir ao menos quatro litros de água por dia, quantidade que deve ser elevada até os nove litros até o dia da pesagem (processo chamado de hiper-hidratação) e, logo após, reduzido a 500 ml ou um litro até a subida ao pódio.  “Para comer, é complicado”, afirma. “Às vezes, você está atendendo uma pessoa e disfarça para colocar a comida na boca; em uma reunião, pede para ir ao banheiro e come ali, onde estiver. Você tem que comer, não interessa onde está, tem que comer. E não é nada impossível. Com disciplina e determinação, tudo se consegue.” Nem sempre, porém, ela consegue cumprir a média recomendada de oito horas de sono por dia. “É quase impossível, por eu ser muito ansiosa e levar trabalho para casa”, explica. “Varia muito, tem dias que durmo no máximo quatro horas, então procuro descansar mais aos finais de semana, quando consigo manter uma média de seis a sete horas de sono, porque também preciso dar atenção ao meu irmão. Nos dias anteriores ao campeonato, tenho que forçar, tentar relaxar,  ouvir uma música, fazer orações e exercícios de relaxamento para aumentar o descanso. A diferença é nítida no meu físico”. História de superação Socorrinho mergulhou de vez no esporte após perder um filho, a mãe, um irmão e um companheiro em um espaço de tempo muito curto. As dores lhe deram motivação para seguir. Atualmente, ela ainda divide tempo para cuidar do irmão mais velho, de 70 anos, que é dependente dela.  “Foi uma promessa que fiz à minha mãe antes de ela falecer”, relata. “Ela tinha muita preocupação de ir e deixar esse meu irmão, aí eu falei: ‘não se preocupe que eu vou cuidar dele’; então foi tipo uma promessa. Ele tem Alzheimer, Parkinson. Na realidade, a doença dele é a esquizofrenia, mas adquiriu essas outras. Na semana retrasada, ele caiu e quebrou algumas costelas, foi um horror. Ele depende de banho, e até isso também eu tenho que bancar. Se eu viajar, tenho que deixar uma pessoa para dar banho e cuidar dele, então é complicado.” “É uma grande honra contar com ela em nosso quadro de funcionários. Competência, força e dedicação” Fernando Leite, presidente da Novacap A humildade e o bom humor se destacam quando ela fala sobre as expectativas para a competição: “Para dizer a verdade, nos últimos dias me bateu um medo grande, porque vai ser meu primeiro mundial. Eu jamais imaginei que disputaria um mundial. No máximo, um brasileiro, mas chegar a esse patamar, na minha idade, é algo de outro mundo. Acho que é Deus, sei lá. Hoje, eu vejo isso como uma coisa muito especial, e não por mim, mas pelas pessoas que estão à minha volta, que acreditam em mim, que acreditam que podem fazer alguma coisa para ser melhores, para viver uma vida mais saudável”. Destaques da ouvidoria Sob a chefia de Socorrinho, a Ouvidoria da Novacap apresentou evolução em todos os indicadores de performance positiva no primeiro semestre deste ano em comparação ao mesmo período de 2023. Mesmo com um aumento de 14% no número de demandas recebidas, a equipe conseguiu elevar o grau de satisfação com a ouvidoria de 68% para 74%, recomendação da ouvidoria de 74% para 76%, qualidade da resposta de 57% para 64% e resolutividade de 33% para 40%. Quanto ao terceiro trimestre deste ano, os mesmos indicadores mostraram um aumento em qualidade da resposta de 56% para 77%, satisfação com a ouvidoria de 69% para 76%, recomendação da ouvidoria de 72% para 75% e resolutividade de 38% para 39%, quando comparados ao terceiro trimestre de 2023. O bom desempenho levou a equipe a receber, da Ouvidoria-Geral do GDF, um processo de elogio referente à melhor qualidade de resposta ao cidadão. “Foi muito importante esse elogio, porque desde quando eu cheguei à ouvidoria, a gente vem batendo na tecla da qualidade de resposta ao cidadão; antes, a ouvidoria era meio que uma máquina de fazer processos, e agora nós damos muita importância à qualidade de resposta”, pontua a atleta. O presidente da Novacap, Fernando Leite, reforça a performance de Socorrinho: “Uma profissional sem igual. É uma grande honra contar com ela em nosso quadro de funcionários. Competência, força e dedicação”.  *Com informações da Novacap

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Com apoio do Compete Brasília, equipe de patinação artística do DF disputa mundial na Itália

Cinco patinadoras artísticas brasilienses estão se preparando para viajar à Itália e disputar o Campeonato Mundial de Patinação, que ocorrerá em setembro deste ano. O sonho de participar do evento poderia ter encontrado obstáculos sem o apoio de programas como o Compete Brasília, que subsidia passagens para torneios nacionais e internacionais. O grupo de patinação está entre os mais de 16 mil atletas beneficiados desde 2019 por este Governo do Distrito Federal (GDF). Com um investimento de R$ 26 milhões, o Compete Brasília visa incentivar a participação de atletas e paratletas em campeonatos diversos, oferecendo suporte para transporte aéreo e terrestre. Em 2024, o programa já destinou R$ 4 milhões, beneficiando aproximadamente 3 mil atletas. Patinadoras artísticas brasilienses estão se preparando para viajar à Itália e disputar o Campeonato Mundial | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Temos visto a importância desse programa. Em muitos estados, os atletas precisam arrecadar dinheiro para viajar para as competições. O Compete Brasília garante que eles possam ir e voltar com segurança, o que é um diferencial significativo para o DF. Muitos competidores viajam pela primeira vez ao exterior graças a esse programa”, destacou o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. O secretário também enfatizou a relevância de outros projetos sociais do GDF, que apoiam a formação de atletas brasilienses, como os Centros Olímpicos e Paralímpicos, que oferecem esportes gratuitamente para alunos da rede pública no contraturno, e a Escola de Esporte no Complexo Aquático Cláudio Coutinho, além dos Centros de Iniciação Desportiva (CIDs). Deslizando para a vitória A paixão pela patinação artística faz parte da rotina das competidoras Gabriele Araújo, Letícia Fonseca, Hana Tavares e das irmãs Júlia e Luana Fontana há mais de dez anos. Elas iniciaram no esporte no Clube Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), no Setor de Clubes Esportivos Sul, e desde então não pararam mais. Com um investimento de R$ 26 milhões, o Compete Brasília visa incentivar a participação de atletas e paratletas em campeonatos diversos, oferecendo suporte para transporte aéreo e terrestre Para Letícia, de 20 anos, a patinação começou como uma prática saudável, mas logo se transformou em uma paixão. “O espírito competitivo e as competições me ajudaram a me desenvolver como pessoa e a ter foco. Quando competimos com atletas de outros estados e do mundo, ficamos motivadas. Não apenas competimos com nossos ídolos, mas também nos tornamos exemplos para as gerações mais novas”, afirma a patinadora. Oportunidade de competir As irmãs Fontana, Júlia, de 17 anos, e Luana, de 19, são motivo de orgulho para o pai, Sandro Correa Machado. Ele destaca que as filhas dedicam sua rotina ao esporte, treinando intensamente todos os dias. “São cinco brasilienses classificados para um campeonato mundial, e duas delas são minhas filhas. Isso é um orgulho imenso”, admite. Luana destaca o alívio que o Compete Brasília trouxe para a família, que não conseguiria arcar com os custos da viagem para a Europa. “O programa é essencial, pois cobrir essas despesas seria muito caro. Desde o ano passado, temos viajado bastante para competições, e o apoio do GDF tem sido fundamental”, ressalta. Hana Tavares, 17 anos: “Competir em grupo é uma experiência leve, apesar da pressão. A alegria de estarmos juntas nesse processo é inigualável” Júlia complementa, lembrando que o Compete Brasília foi essencial em sua trajetória esportiva, permitindo a participação em competições que moldaram suas carreiras. “Fomos campeãs brasileiras e, com esse título, fomos convocadas para o Troféu Brasil, que também vencemos. O programa nos deu grande apoio e continuará sendo crucial para nossas futuras competições”, afirma. Rotina intensa O técnico Alexandre Simas acompanha as atletas há anos e explica que elas competem na modalidade quarteto e individual, com a necessidade de uma reserva que conheça todas as coreografias. “O Compete Brasília é vital para nós, pois reduz os custos com competições, viagens, hospedagem e outras despesas, que normalmente são bancadas pelos pais. Ter esse apoio financeiro é uma grande ajuda e permite que possamos investir mais em treinamento”, pontua Simas. Referência nacional À medida que a viagem para o World Skate Games Itália 2024 se aproxima, as atletas se dedicam intensamente aos treinos. Gabriele Araújo, de 22 anos, destaca a importância do campeonato e a preparação desde novembro do ano passado. “Estamos animadas e preparadas para competir com os melhores do mundo”, afirma. Hana Tavares, de 17 anos, já foi campeã na modalidade individual e ressalta que, apesar de a patinação artística não ser um esporte olímpico, o Mundial é o evento mais importante da modalidade. “Competir em grupo é uma experiência leve, apesar da pressão. A alegria de estarmos juntas nesse processo é inigualável”, completa. Bruna Santos, coordenadora-técnica da escola Impulse, onde as atletas treinam, avalia que a patinação artística no DF é agora uma das referências do Brasil. “Antes, a patinação estava mais concentrada em São Paulo, mas nos últimos anos, Brasília tem levado o nome do DF a campeonatos internacionais com boas classificações, com o apoio do GDF”, afirma. O Compete Brasília também apoia outros esportistas brasilienses, como o atleta de marcha Caio Bonfim, que se destacou na marcha atlética nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2024 em Paris, além das atletas paralímpicas Aline Furtado, na canoagem, e Carla Maia, no tênis de mesa.

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Trajetória de representantes do DF nas Paralimpíadas de Paris é impulsionada por programas do GDF

O apoio dos programas da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) aos atletas e paratletas do DF vem rendendo bons frutos. É o que mostra a lista de convocados para os Jogos Paralímpicos de Paris, que começam nesta quarta-feira (28). Dos oito paratletas brasilienses convocados, quatro residem no DF e contaram com o apoio do programa Compete Brasília para alcançar os índices exigidos e garantir uma vaga nas Paralimpíadas. Daniele Souza, que pratica no COP de Samambaia, é a primeira brasileira da modalidade parabadminton a participar de uma paralimpíada | Foto: Saulo Cruz/CPB Atleta do Centro Olímpico e Paralímpico (COP) de Samambaia, Daniele Souza, 31, é a primeira mulher brasileira da modalidade do parabadminton a participar de uma paralimpíada. O processo de classificação para as Paralimpíadas de 2024 levou Daniele a buscar inicialmente a vaga na dupla feminina, mas a classificação foi alcançada na categoria simples. Ela começou no esporte em 2012, treinando nos COPs de Samambaia e Estrutural. Esporte fortalecido Aline Furtado, da paracanoagem, elogia o Compete Brasília: “O programa é importantíssimo para o fortalecimento do esporte local, e a gente sempre tem a tranquilidade de poder contar com ele” | Foto: Divulgação A paracanoagem também terá uma representante do DF. Aline Furtado, 41, garantiu a classificação após competir em maio, na Hungria, com o apoio do Compete Brasília. “O Compete sempre esteve presente na minha trajetória esportiva”, conta. “O programa é importantíssimo para o fortalecimento do esporte local, e a gente sempre tem a tranquilidade de poder contar com ele”. Destaque internacional no tênis de mesa, Carla Maia aprendeu a jogar com a raquete amarrada à mão  | Foto: Divulgação A mesatenista Carla Maia, 43, enfrentou um desafio de saúde que a deixou tetraplégica aos 17 anos. A paixão pelo esporte nasceu quando ela começou a praticar tênis de mesa no Hospital Sarah, onde aprendeu a jogar com a raquete amarrada à mão. Apoiada pelo Compete Brasília, Carla viajou para a Polônia em 2023 e garantiu a sua reclassificação para a Classe 1, o que resultou em uma ascensão no ranking mundial e na classificação para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Ana Paula Marques compete na vela e no halterofilismo adaptados: “O Compete Brasília me ajuda a participar das fases nacionais das competições de halterofilismo para conseguir o ranking para o Campeonato Brasileiro” | Foto: Divulgação/SEL-DF “Reconhecemos o papel fundamental que o esporte desempenha na vida dos atletas paralímpicos, não apenas em termos de realização esportiva, mas também como uma poderosa ferramenta de inclusão e inspiração” Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer Vítima de uma tentativa de feminicídio, Ana Paula Marques, 42,  escolheu Brasília para se aperfeiçoar no esporte e hoje compete no halterofilismo e na vela adaptados. O apoio dos programas da SEL-DF, afirma, é fundamental para a manutenção da sua carreira de esportista: “O Compete Brasília me ajuda a participar das fases nacionais das competições de halterofilismo para conseguir o ranking para o Campeonato Brasileiro”. Bom desempenho Os programas desenvolvidos pela SEL-DF ajudam a impulsionar a trajetória esportiva dos atletas da cidade, explica o titular da pasta, Renato Junqueira. “Reconhecemos o papel fundamental que o esporte desempenha na vida dos atletas paralímpicos, não apenas em termos de realização esportiva, mas também como uma poderosa ferramenta de inclusão e inspiração”, aponta. “Nosso governo está empenhado em fornecer todo mecanismo necessário para que nossos atletas possam desempenhar ao máximo suas habilidades e alcançar seus objetivos”. Outros quatro paratletas que também residem no DF foram convocados a compor a delegação brasileira em solo francês. No hipismo, Sérgio Fróes Ribeiro de Oliva, 42,  vai para a sua quinta paralimpíada. Ao seu lado estão Ariosvaldo Fernandes da Silva, 47,  e o atleta guia Wendel de Souza Silva, 33, que competem no atletismo, além de Luciano Reinaldo Rezende, 46, na modalidade do tiro com arco. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

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Brasilienses em Paris: Aline Furtado superou o medo da água para conquistar vaga paralímpica

Quem vê Aline Furtado treinando com ferocidade e afinco no Lago Paranoá, nem imagina que antes de se tornar uma atleta paralímpica ela quase rejeitou o esporte por medo de encarar bichos no lago, ou muito menos que seu primeiro contato com a canoagem se deu após uma promessa de que ela iria ganhar um chocolate e uma Coca-Cola geladinha depois. Aline Furtado faz parte do grupo de 16 atletas do Distrito Federal nos Jogos Paralímpicos de Paris | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A atleta de 41 anos é uma entre os 16 da capital federal que estarão representando o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris de 2024. A delegação brasileira vai competir entre os dias 28 de agosto e 8 de setembro e é a maior já anunciada para uma edição dos Jogos fora do Brasil. Ao todo, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) convocou 254 atletas com deficiência – entre eles, 19 atletas-guia, três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo, totalizando 279 competidores na capital francesa. “Brasília, se você for pensar em dimensão e número de população comparado aos outros estados, está bem à frente do Brasil. São nove atletas e há importantes apoios que fazem o esporte paradesporto brasiliense muito forte. A participação do GDF é fundamental” Paulo Salomão, treinador da Seleção Brasileira de Paracanoagem Antes de conhecer a modalidade aquática em 2021, a atleta de paracanoagem afirma nunca ter pensado em competir no esporte. Nas primeiras vezes que sentou em uma canoa canadense, Aline conta que só entrou na água para ganhar um chocolate e uma Coca-Cola. Mas bastou algumas vezes no lago para construir o amor pelo esporte. “Disseram que eu tinha um perfil competitivo e incentivaram tanto que resolvi tentar. Eu falava que era a última vez e que não ia mais voltar para a água, mas acabava sempre voltando”, recorda. A atleta destaca que o Governo do Distrito Federal (GDF) sempre esteve presente em sua trajetória. Foi com o apoio do programa Compete Brasília que ela conseguiu competir na Hungria e garantir a classificação para representar o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris. Aline diz nunca ter imaginado participar de uma competição desse nível, mas que o esporte encaminhou a atleta para isso. Com a proximidade de sua primeira competição nas Paralimpíadas, ela chama a torcida brasileira para acompanhá-la nas provas. “Vai chegando mais perto e vai batendo uma ansiedade e um nervosismo, mas é colocar na água tudo que a gente trabalhou para chegar até aqui. Chegou a hora de mostrar que todo mundo é brasileiro, independente da categoria e modalidade. O trabalho é duro e precisamos da torcida de vocês”, declara. Trajetória e obstáculos “O esporte tira o melhor da gente, traz igualdade, autonomia, autoconfiança e autoconhecimento”, diz Aline Furtado, que também é professora da Secretaria de Educação do DF Aos 18 anos de idade, Aline sofreu um acidente que provocou uma lesão medular. Em 2021, ela continuava no programa de reabilitação do Hospital Sarah Kubitschek, que foi onde perceberam o lado competitivo e o potencial da atleta, encaminhada a um treinador de esporte adaptado na água em Brasília. “Foi um choque grande me olhar e falar ‘você é diferente’. Sempre tentei me colocar num padrão de normalidade, mas o esporte te ensina a utilizar outras formas de funcionamento do corpo”, observa. Com humor, Aline lembra que sempre olhava para o lago como um local de abastecimento para cidade e não um lugar para lazer e esportes. Ela tinha, inclusive, medo dos bichos que poderia encontrar na água. “Quando me falaram da paracanoagem eu disse que não iria de jeito nenhum, porque no lago tinha jacaré e outras coisas que escutei em histórias da infância”, brinca. “Não queria, até que o amor pelo esporte foi construído. Ele tira o melhor da gente, traz igualdade, autonomia, autoconfiança e autoconhecimento. Foi aí que eu me apaixonei pela paracanoagem. E foi uma aceitação também, porque eu não me enxergava como deficiente por ter uma deficiência não tão perceptível. A partir do momento que entrei nesse universo, eu me vi e entendi que a inclusão não acontece somente no discurso, vai muito além”, acrescenta. Entre as dificuldades enfrentadas por Aline, está conciliar as duas profissões. Além de atleta profissional, ela também é professora da Secretaria de Educação. “Unir esses dois universos é uma dificuldade imensa, mas o GDF foi essencial na minha participação nas paralimpíadas. Além do Compete Brasília ter possibilitado a participação em competições nacionais e internacionais, a Secretaria de Educação me libera no período competitivo. Sempre há apoio nesse quesito”, pontua. Entre os melhores O presidente da Federação Brasiliense de Canoagem e treinador da Seleção Brasileira de Paracanoagem, Paulo Salomão, é o responsável por treinar Aline e também vai acompanhá-la nas Paralimpíadas de Paris. Ele lembra a determinação e o perfil competitivo que o levou a investir na atleta, que já treina com o barco do último mundial da Hungria, o mesmo que vai remar em Paris. “Ela conseguiu se classificar no mundial para Paris, deixamos as australianas para trás e ganhamos a Vale Continental. Mas há muita expectativa de evolução até o dia da prova, uma fase final de preparação que promete muita emoção. A Aline é uma das melhores que a gente tem aqui. E temos uma equipe boa, porque a canoagem, por mais que seja um esporte individual dentro da competição, é um esporte coletivo na preparação”, explica o treinador. Salomão frisa que, atualmente, Brasília tem a maior equipe de paracanoagem da América Latina, além de ser também a maior do Brasil. É também a sétima maior delegação indo para os Jogos Paralímpicos de Paris. “Fica atrás só de grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro, regiões muito grandes onde há o centro paralímpico. Brasília, se você for pensar em dimensão e número de população comparado aos outros estados, está bem à frente do Brasil. São nove atletas e há importantes apoios que fazem o esporte paradesporto brasiliense muito forte. E a participação do GDF é fundamental, principalmente com programas como o Compete Brasília, que possibilita irmos a eventos nacionais e internacionais já visando o ganho de experiências. Estamos evoluindo esportivamente além da possibilidade do Bolsa Atleta nacional e internacional do governo federal, que também ajuda muito”, detalha. O treinador ressalta ainda que, dentro do quadro atual do Comitê Paralímpico Brasileiro, a paracanoagem é a terceira no número de medalhas. “A gente tem bem menos provas, fica atrás de modalidades que têm muito mais categorias. Então eles têm um número de disputa maior por medalhas, mas ainda assim a gente está muito bem. Temos atletas que estão entre os dez melhores do mundo, que conseguiram vagas olímpicas para manter o nível sempre alto. A gente sempre tem que buscar objetivos mais altos”.

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GDF de Ponto a Ponto: ‘Prática esportiva gera transformação social’, diz secretário de Esporte e Lazer

O investimento em esporte como forma de transformar a realidade social, incentivar o potencial de jovens talentos e consolidar uma cultura de qualidade de vida. Esse foi o tema central da entrevista do secretário de Esporte e Lazer do Distrito Federal, Renato Junqueira, ao GDF de Ponto a Ponto, o podcast da Agência Brasília, nesta quinta-feira (25). Segundo ele, o investimento na realização de torneios no Quadradinho faz parte das iniciativas do Governo do Distrito Federal (GDF) para incentivar a prática desportiva. “O esporte é a área de maior transformação social. Um dado da Organização Mundial de Saúde mostra que a cada um dólar que investimos no esporte, economizamos três dólares na saúde. O esporte gera oportunidade, qualidade de vida e transforma o futuro de muitas pessoas”, frisou. “Hoje é uma gratificação levar os atletas do Distrito Federal para pódios do mundo inteiro”, disse o secretário Renato Junqueira (à direita), em entrevista ao podcast GDF de Ponto a Ponto | Foto: Agência Brasília O Distrito Federal estará presente nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2024, com sete atletas olímpicos e nove paralímpicos, além de um árbitro de judô – o único profissional brasileiro selecionado para a função. O GDF apoia seis desses esportistas por meio dos programas Bolsa Atleta, que patrocina os atletas individualmente, e Compete Brasília, com o fornecimento de passagens terrestres e aéreas para competições nacionais e internacionais. Já os centros olímpicos e paralímpicos são responsáveis por ampliar o acesso da população às práticas esportivas ao mesmo tempo que formam e descobrem novos talentos. Em 2023, o Compete Brasília atendeu mais de 5 mil pessoas, que puderam viajar a outros destinos para participar de torneios esportivos. Neste ano, cerca de 3 mil pessoas já foram contempladas com o benefício. “Fico muito emocionado com o Compete Brasília porque me lembro de que, quando joguei no Nordeste na categoria de base e tive a oportunidade de fazer o teste em um clube de Minas Gerais, o grande gargalo foi que a minha família não tinha condições de pagar as passagens. E hoje é uma gratificação levar os atletas do Distrito Federal para pódios do mundo inteiro”, comentou Junqueira. Outra conquista deste GDF para o esporte, o Bolsa Atleta foi equiparado entre atletas e paratletas no ano passado. Com isso, os esportistas olímpicos e paralímpicos brasilienses passaram a receber o mesmo valor, conforme a categoria. “Esses espaços (COPs) são incubadoras de novos talentos. No primeiro momento, trabalha-se um projeto esportivo social, mas, depois, são identificados talentos que acabam se tornando de alto rendimento” Além disso, atualmente, o Distrito Federal conta com 12 centros olímpicos e paralímpicos, que atendem mais de 40 mil pessoas, segundo o secretário de Esporte e Lazer. Ela adiantou que, ainda neste ano, será assinada a ordem de serviço para a construção de mais um para atender o Paranoá e Itapoã. “Esses espaços são incubadoras de novos talentos. No primeiro momento, trabalha-se um projeto esportivo social, mas, depois, são identificados talentos que acabam se tornando de alto rendimento”, disse. Os campos sintéticos também são palco da formação de novos atletas. Mais de 80 espaços foram entregues para a população desde 2019, construídos do zero ou totalmente reformados. As obras são realizadas pela Secretaria de Esporte e Lazer do DF (SEL), administrações regionais e Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), com o objetivo de mudar a rotina dos cidadãos. Parque da Cidade Maior parque urbano da América Latina, o Parque da Cidade Sarah Kubitschek recebe milhares de pessoas diariamente, com pico de movimento aos finais de semana, e também tem sido impactado por este GDF. No começo do ano, as 16 estações com banheiros foram reformadas e devolvidas à população, obedecendo a estética dos espaços e a Norma Regulamentadora de Sanitários (NBR 9050:2020). “Hoje, todas as estações contam com um segurança e uma equipe de limpeza para evitar depredações e furtos. Agora, o nosso desafio é iluminar os banheiros; e, para isso, estamos estudando como será a infraestrutura, já que o roubo de cabos é um grande problema hoje em dia. Estudamos colocar placas solares nos espaços para dificultar a ação dos bandidos, promover a sustentabilidade e atender a população”, afirmou Junqueira. “Estamos realmente colocando Brasília no eixo de grandes eventos esportivos e isso facilita muito pela geografia e logística da área central de Brasília, onde temos os setores hoteleiros norte e sul, e os maiores espaços esportivos, que estão a 15 minutos do aeroporto” Além disso, o secretário adiantou que está sendo estudada a construção de uma pista de skate profissional e uma pista de patinação no Parque da Cidade. Em 2023, o Cruzeiro ganhou a primeira pista profissional de skatepark do DF, e foi entregue uma pista de patinação de alta velocidade em Águas Claras, única estrutura no país com os padrões adequados ao esporte. O gestor lembrou também que está sendo desenvolvido o projeto para a contratação das obras de restauração do complexo aquático da Piscina com Ondas. Eventos Renato Junqueira também destacou o potencial de Brasília para receber grandes eventos esportivos nacionais e internacionais. Segundo o secretário, a capital brasileira se destaca devido à proximidade dos equipamentos esportivos ao aeroporto e à rede hoteleira, que dispõe de mais de 400 hotéis. Entre 8 e 19 de outubro, Brasília sediará a maior etapa dos Jogos Universitários Brasileiros (Jubs), com participação prevista de mais de 6 mil pessoas. “É um investimento da Secretaria de Esporte e Lazer, por meio do Fundo de Apoio ao Esporte, no valor de R$ 8 milhões, para que possamos sediar mais esse grande evento”, informou. “Recebemos no ano passado a visita do Comitê Técnico Brasileiro, que validou os nossos equipamentos esportivos e, a partir disso, levamos o desafio para o governador Ibaneis Rocha, porque um evento dessa magnitude mobiliza todo o Brasil e é um dos maiores do mundo”. Mais competições serão realizadas em solo brasiliense ainda neste ano. Em agosto, haverá o K-1 World GP 2024 no Ginásio Nilson Nelson, com entrada gratuita. No mês seguinte, a atração será o High Diving, o mundial de saltos altos, no Lago Paranoá, e o retorno do Jungle Fight, com a etapa internacional. “Estamos realmente colocando Brasília no eixo de grandes eventos esportivos, e isso facilita muito pela geografia e logística da área central de Brasília, onde temos os setores hoteleiros Norte e Sul, e os maiores espaços esportivos, que estão a 15 minutos do aeroporto”, observou. Além disso, Brasília também será palco da Copa do Mundo Feminina de 2027. A Arena BRB Mané Garrincha deve receber oito partidas, incluindo uma semifinal. “O ano começou com a Corrida de Reis, depois de quatro anos parados por conta da pandemia. Tivemos o Circuito Mundial de Vôlei de Praia na fase classificatória para as Olimpíadas de Paris, o ITF Sand Series Brasília Classic 2024, o mundial de beach tennis, o Grand Prix Internacional de Boxe, que foi a última competição antes de Paris, e o Jungle Fight 126, com o qual lotamos a Arena BRB Nilson Nelson com mais de 15 mil pessoas”, listou Junqueira. Participe! Neste domingo (28), o Estádio Valmir Campelo Bezerra, o Bezerrão, recebe uma partida beneficente em prol das vítimas das chuvas no Rio Grande Sul. O Jogo da Alegria, comandado pelo ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, será às 15h, com a participação de cantores e influenciadores digitais. O Bezerrão foi devolvido à população completamente reformado no ano passado, com investimento de R$ 3,9 milhões. Os ingressos estão à venda no site Central dos Eventos. As entradas variam de R$ 10 a R$ 50. Os valores dependem do setor e do benefício da meia-entrada. Como não haverá ponto de arrecadação de alimentos, o público deverá adquirir também o ticket solidário no valor de R$ 15. Toda a renda será enviada ao Rio Grande do Sul. De Ponto a Ponto Este foi o sétimo episódio do podcast da Agência Brasília. Nas edições anteriores, foram abordados os principais temas de áreas como saúde, mobilidade, segurança pública e desenvolvimento urbano. Acesse os outros episódios neste link.

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Aluna do COP Recanto das Emas é destaque no Campeonato Internacional de Parabadminton em Uganda 

Aluna do Centro Olímpico e Paralímpico (COP) do Recanto das Emas e lotada há três anos na Secretaria de Esporte e Lazer do DF (SEL), a paratleta Juscileia Silva vem garantindo resultados expressivos no parabadminton. Sua mais recente conquista foi durante o Campeonato Internacional de Parabadminton de Uganda, na África, encerrado no dia 7 deste mês.  Juscileia trouxe medalhas de ouro na prova individual e de dupla feminina e prata na dupla mista: “O Compete Brasília faz a diferença; por meio dele é possível que o atleta participe de torneios, buscando resultados” | Foto: Divulgação/SEL Juscileia, que é apoiada pelo programa Compete Brasília, comemora o resultado e fala sobre a eficiência do programa: “Eu vejo o Compete Brasília como um dos principais projetos da SEL. Muitas vezes o atleta tem a preparação para competir, mas não tem condições financeiras de arcar com as viagens. O Compete faz a diferença; por meio dele é possível que o atleta participe de torneios, buscando resultados”. A paratleta foi destaque ao garantir três pódios no torneio – ouro na prova individual, ouro na dupla feminina e prata na dupla mista – ao lado de Aquelton Macedo, também aluno do COP. No individual, a brasileira precisou reverter cenário adverso diante de Sarah Nazziwa, de Uganda. Ela saiu atrás, mas mostrou poder de reação e, a partir do segundo set, dominou o confronto, finalizando com a vitória por 2 a 1, parciais de 18/21, 21/3 e 21/7. “Esse triunfo não é apenas uma prova do talento individual, mas também um exemplo inspirador de como o apoio institucional do governo pode intensificar o potencial humano”, avalia o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. Incentivo O objetivo do programa Compete Brasília  é financiar a participação de atletas e paratletas de alto rendimento em competições dentro e fora do país. Para se inscrever, não há limite de idade ou de renda. A solicitação deve ser feita pelo site da SEL, atendendo ao prazo de 40 dias antes para competições nacionais e 60 dias para as internacionais. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

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Equipe de futsal do DF vence campeonato na China com apoio do Compete Brasília

A Associação Desportiva de Futsal do Distrito Federal (Adef) alcançou uma importante vitória ao conquistar o Campeonato Mundial Universitário de Futsal, organizado pela Federação Internacional do Esporte Universitário (Fisu). A competição foi realizada em Xangai, China, de 10 a 16 de junho. Segundo Tatiana Weysfield, sócia-fundadora da Adef, o programa Compete Brasília foi essencial para a equipe: “A vitória nos Jogos Brasileiros Universitários em 2023 garantiu a vaga para o DF, mas somente o Compete tornou possível a participação no Mundial” | Foto: Divulgação/Fisu Na final, realizada em 16 de junho, a equipe brasileira enfrentou a seleção de Portugal. Com uma atuação brilhante, o Brasil sagrou-se campeão com uma vitória por 3 a 1. Um dos gols foi marcado por Amanda de Paula, atleta da Adef desde os 11 anos, que teve passagem pela Seleção Brasileira Sub-20. O apoio do programa Compete Brasília foi fundamental para a preparação e participação da equipe no campeonato. O secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira, ressaltou a importância do programa. “O Compete Brasília vem proporcionando recursos e oportunidades que transformam sonhos em realidade. A conquista da Adef no Campeonato Mundial Universitário de Futsal é um exemplo do impacto positivo desse apoio, evidenciando o compromisso da pasta em promover o esporte e a inclusão”, explica. As campeãs mundiais participam atualmente dos Jogos Universitários do DF, buscando uma vaga nos Jogos Brasileiros Universitários (JUBs) | Foto: Naiara Gresta/SEL Tatiana Weysfield, sócia-fundadora da Adef, comentou sobre o significado dessa vitória para a equipe. “O título no mundial enaltece a qualidade técnica do futsal do DF, uma vez que 10 das 14 atletas campeãs mundiais, inclusive o corpo técnico, foram todos formados no DF”, destaca. Tatiana também falou sobre a importância do Compete Brasília. “O programa foi essencial para que a equipe pudesse confirmar presença no mundial. A vitória nos Jogos Brasileiros Universitários em 2023 garantiu a vaga para o DF, mas somente o Compete tornou possível a participação no Mundial”. O projeto da Adef abrange 54 atletas com idades entre 12 e 35 anos. Além do treinamento esportivo, a associação oferece suporte psicológico, médico, odontológico e pedagógico, incluindo bolsas de estudo em instituições de ensino parceiras. Essa abordagem holística foi crucial para a indicação da equipe brasileira ao campeonato mundial universitário. Quanto aos próximos desafios, as campeãs mundiais participam atualmente dos Jogos Universitários do DF, buscando uma vaga nos Jogos Brasileiros Universitários (JUBs), que também serão em Brasília. Além disso, as atletas participam da Liga Feminina de Futsal (LFF), representando a Adef/Apcef e terão jogos em casa (Apcef-DF) para buscar a classificação. Na Copa do Brasil, a equipe se classificou em 23 de junho para as semifinais, jogando contra o Futminas (MG). *Com informações da SEL  

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Gente do DF: Compete Brasília investe no talento de mais de 1,3 mil atletas da capital

Voltar à vida de atleta não tem sido uma tarefa fácil para o servidor público Ledio Laboissière, de 48 anos, mas com a ajuda dos programas de incentivo do Governo do Distrito Federal (GDF), ele retomou a carreira e tem participado de competições nacionais de artes marciais pelo programa Compete Brasília. Somente de janeiro a meados de junho, a iniciativa já beneficiou 1.396 atletas com um aporte de R$ 2,1 milhões. “O apoio do Compete Brasília me fez retomar a vida de atleta do kung fu, já pratico há 30 anos essa modalidade e agora voltei para as competições. O programa nos possibilita viajar para as disputas de maneira gratuita. É menos um custo para os profissionais e dá a oportunidade para aqueles que não têm condições financeiras de participar de campeonatos fora do DF”, destaca Ledio. O atleta é integrante da Federação de Artes Marciais Educativas do DF e da Confederação de Artes Marciais do Brasil e representou o DF recentemente no Campeonato de Artes Marciais, em Natal, no Rio Grande do Norte, onde conquistou as medalhas de ouro nas formas criativas com armas e de prata nas formas criativas mãos livres. Agora, o agente de trânsito do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) se prepara para mais um grande desafio: participar do Campeonato Mundial de Artes Marciais, na Argentina. “Representar minha cidade e meu país será uma grande honra”, diz. O servidor público Ledio Laboissière retomou a carreira de atleta e tem participado de competições nacionais de artes marciais pelo programa Compete Brasília | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Programa   Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por Governo do Distrito Federal (@gov_df) O Compete Brasília é um programa desenvolvido pela Secretaria de Esporte e Lazer do DF (SEL) e financia a participação de atletas e paratletas de alto rendimento das mais diversas modalidades em campeonatos nacionais e internacionais. A ajuda de custo vem na forma de passagens aéreas para destinos nacionais ou internacionais e transporte terrestre para deslocamento de grandes delegações em território nacional. O titular da SEL, Renato Junqueira, acredita que quanto mais investimentos os atletas recebem, maiores são os resultados para os profissionais, para o esporte brasiliense e até para o país. “Somente nestes primeiros meses de 2024, beneficiamos mais de 1.300 atletas. Isso representa um salto expressivo no fomento ao esporte no DF. Oportunizar aos atletas a competição em outros estados e até mesmo internacionalmente é dar também condições possíveis para alcançar o sucesso em suas carreiras esportivas”, afirma. Por meio de incentivos e apoio financeiro, o programa procura estabelecer condições favoráveis para que os atletas possam se dedicar inteiramente às suas modalidades e obter resultados notáveis em competições locais, nacionais e internacionais Por meio de incentivos e apoio financeiro, o programa procura estabelecer condições favoráveis para que os atletas possam se dedicar inteiramente às suas modalidades e obter resultados notáveis em competições locais, nacionais e internacionais. “Nossa responsabilidade enquanto poder público é garantir que esses atletas sejam apoiados em todos os momentos da jornada. Isso inclui fornecer recursos adequados, oportunidades de treinamento de qualidade e um ambiente propício para o desenvolvimento de seus talentos”, completa Junqueira. Em 2023, mais de 4 mil atletas foram beneficiados no programa e o GDF investiu mais de R$ 8 milhões em passagens nacionais, internacionais e terrestres para os esportistas. Inscrição A inscrição no Compete Brasília não tem limite de idade nem exige comprovação de renda – qualquer atleta pode pleitear o custeio do transporte aéreo ou terrestre. As solicitações devem ser cadastradas com prazo máximo de 40 dias antes da data prevista para o início de competições nacionais e, no máximo, 60 dias antes do início de competições internacionais. Confira a documentação exigida aqui.

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Iniciativas do GDF transformam a vida de atletas brasilienses

É celebrado nesta quinta-feira (21) o Dia Nacional do Atleta, data instituída em homenagem às pessoas que se dedicam ao esporte, em especial o de alto rendimento. As iniciativas do Governo do Distrito Federal (GDF) têm possibilitado que jovens atletas e paratletas da capital federal possam participar de competições importantes no cenário nacional e internacional. Somente em 2023, 4.937 atletas foram beneficiados,  por meio de programas que contaram com investimentos de R$ 8,5 milhões. Thalia Franco, do taekwondo, é beneficiária do programa Compete Brasília: “O esporte me moldou, me preparou para a vida; aprendi disciplina, respeito e responsabilidade” | Foto: Divulgação/Saulo Cruz Moradora do Recanto das Emas, a atleta do taekwondo Thalia Ketlen Franco, 24 anos, é uma dessas esportistas que, graças ao programa Compete Brasília, promovido pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), já participou de inúmeras competições e hoje atua também como uma incentivadora para que atletas mirins conheçam e iniciem a vida profissional com o auxílio do programa. “O Compete é de suma importância para os atletas mais carentes, ainda mais nos dias de hoje, em que as passagens aéreas estão muito caras e de ônibus também”, afirma a jovem. “Possibilitar que esses esportistas participem de competições importantes em outros estados e países é maravilhoso. Agora, por meio de um projeto social, tento fazer com que as pessoas conheçam o programa e não desistam do sonho.” Há 12 anos, Thalia é uma atleta de alto rendimento na sua modalidade esportiva. Já integrou a Seleção Brasileira de Taekwondo, sendo tricampeã brasileira e bicampeã da Copa do Brasil na modalidade. “O esporte me moldou, fui forjada por ele, me preparou para a vida;  aprendi disciplina, respeito e responsabilidade”, relata. “Comecei a viajar com o apoio do Compete para outros países e estados e tinha que ser responsável. Sempre digo que o esporte me transformou no que sou hoje”. Trilhando caminhos Outra atleta de alto nível beneficiada pelo programa Compete Brasília vem se destacando entre as profissionais da patinação artística é Júlia Zanini, 17, moradora de Vicente Pires. Há nove anos, ela concilia a escola com os treinos de patinação, realizados de quatro a cinco vezes por semana. A patinadora Júlia Zanini comemora: “Os programas do GDF têm nos ajudado, pois não temos patrocínio para participar das competições” | Foto: Divulgação/Rochelle Ciuti “Sou atleta desde criancinha, é gratificante”, conta. “Aprendi muitas coisas. É dedicação e disciplina, e isso nos poupa de muitas atitudes e ações dos jovens da minha idade, principalmente sinalizando o que é certo. Amo o esporte e a patinação.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A patinadora, que já foi convocada para o Sul-americano, ficou em sexto lugar no Mundial de Patinação e conquistou o título de vice-campeã sul-americana – ambas as premiações na categoria quarteto de patinação artística. No Pan-americano, ela acredita que o apoio do GDF ajuda na propagação da modalidade que pratica. “A patinação não é esporte olímpico, não temos todos os olhares voltados para nós”, aponta. “Estamos lutando pelo reconhecimento do esporte, e os programas do GDF têm nos ajudado, pois não temos patrocínio para participar das competições, e nossas famílias e o governo têm sido essenciais ajudando com as passagens, pois os gastos são muitos”. Resultados positivos O secretário de Esporte e Lazer do DF, Julio Cesar Ribeiro, ressalta que os programas da pasta têm impacto positivo na vida dos atletas brasilienses: “Simbolizam o compromisso do governo em incentivar a participação de cada um deles em competições, tanto locais quanto nacionais e internacionais. Além disso, o apoio é fundamental para a continuidade da manutenção de seus treinos”. O gestor lembra também as conquistas do ano, como a equiparação da Bolsa Atleta Paralímpica à Bolsa Atleta Olímpica e a regulamentação da lei de incentivo, que garante mais recursos para o esporte no DF.  “É uma lei de extrema importância que vem para corrigir uma lacuna e valorizar os nossos atletas”, pontua.  “O governo demonstrou todo o compromisso com o esporte da nossa cidade e com os paratletas.

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Jovens promessas: atletas mirins representam o DF em torneios nacionais

Nas competições regionais e nacionais, um nome tem se destacado entre os atletas mirins de natação. Trata-se da brasiliense Alice Viçosa, que, aos 12 anos, sonha alto: “Quero disputar uma edição de Olímpiadas”. Apesar da pouca idade, a pequena nadadora tem desempenho de gente grande e, graças ao programa Compete Brasília, terá a oportunidade de seguir performando em alto nível ao competir com outras jovens promessas em torneios dentro e fora do país. Kátia Viçosa, mãe da nadadora Alice, diz que a ajuda do programa do GDF está sendo fundamental para garantir a participação no Festival da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) Centro-Oeste Mirim e Petiz, sediado em Campo Grande (MS), em 16 de novembro | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O Compete Brasília, vinculado à Secretaria de Esporte e Lazer do DF, tem sido um catalisador para o desenvolvimento esportivo de crianças talentosas, como Alice. A iniciativa proporciona que atletas e paratletas da capital federal possam participar de competições de relevância nos cenários nacional e internacional, por meio da concessão de transporte (aéreo ou terrestre). Até o momento, a iniciativa já beneficiou 4.170 atletas. “Queremos chegar a 5 mil. O Compete Brasília é um programa inédito em todo país, um modelo que tem sido replicado em outros estados. A iniciativa tem grande retorno esportivo para o DF, que tem sido uma incubadora de grandes crianças e jovens talentos”, enfatiza o secretário substituto de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. Os irmãos João e Sara Cavalcanti têm a mesma paixão pelo xadrez. Com a ajuda do Compte Brasília, eles participam neste fim de semana do Torneio Brasileiro Escolar de Xadrez, realizado em Belo Horizonte (MG) É justamente através do programa que Alice poderá disputar o Festival da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) Centro-Oeste Mirim e Petiz, sediado em Campo Grande (MS), que ocorrerá em 16 de novembro. O evento é fundamental para que a jovem prodígio mantenha o primeiro lugar no ranking nacional na categoria Petiz 2, na modalidade de 800 metros livres. “Essas passagens cedidas pelo GDF foram muito importantes para o processo de preparação da Alice. Ela não poderia deixar de participar do evento, mas os valores assustaram a gente, seria complicado arcar sozinha com os custos”, narra a mãe da pequena nadadora, Kátia Viçosa, 41. “Se não fosse essa ajuda, a gente teria que ir de ônibus, o que seria muito desgastante para ela, uma vez que ela estará vindo de outras competições”, completa a professora de educação física. O secretário substituto de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, enfatiza que “o Compete Brasília é um programa inédito em todo país, um modelo que tem sido replicado em outros estados. A iniciativa tem grande retorno esportivo para o DF, que tem sido uma incubadora de grandes crianças e jovens talentos” Mais modalidades O Compete Brasília não contempla apenas atletas de modalidades olímpicas. A iniciativa se destaca por sua abrangência inclusiva, beneficiando jovens prodígios de esportes menos convencionais como o xadrez, por exemplo. Na casa dos irmãos João e Sara Cavalcanti, de 11 e 7 anos, a paixão pelo jogo de tabuleiro é antiga: “Aprendi a jogar com o meu pai. Ele me ensinou boa parte dos movimentos. Há um ano, comecei a treinar com um professor e, desde então, ele nunca mais me venceu”, brinca o garoto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mais do que uma atividade, a modalidade é vista pela dupla como uma oportunidade de carreira. “Meu sonho é ser uma atleta profissional de xadrez”, enfatiza a pequena Sara, que acumula conquistas na modalidade blitz, também conhecida como xadrez rápido. Nesta quinta-feira (12), os irmãos representarão a capital federal no Torneio Brasileiro Escolar de Xadrez, realizado em Belo Horizonte (MG). Ambos viajaram para a capital mineira com a ajuda do Compete Brasília. “O fato de muitas das competições serem fora do DF inviabilizaria a participação dos meninos. Com essa ajuda, a gente consegue ajudar a manter viva essa paixão pelo esporte e pelo competir. É muito bom e gratificante poder ver eles fazendo o que eles gostam”, ressalta a mãe das crianças, Valéria Lehmann Cavalcanti, 39.

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Conheça o Boltinho, jovem talento do DF que sonha em disputar as Olimpíadas

Disputar as Olímpiadas de 2028, em Los Angeles, nos Estados Unidos, é o objetivo do jovem Michael Brian, de 13 anos, um dos atletas prodígios amparados pelo Projeto Futuro Campeão (PFC), da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL). Com apenas 6 anos, ele descobriu a vocação para o atletismo e, desde então, investe na modalidade como uma alternativa de carreira para o futuro. A paixão do garoto pelo atletismo, inclusive, rendeu a ele o apelido de “Boltinho do DF”, em referência ao renomado ex-velocista e multicampeão olímpico Usain Bolt, considerado um dos maiores nomes do esporte e o homem mais rápido do mundo. “Ele é uma inspiração para mim, com certeza. Eu imagino um futuro muito grande para mim. Com fé em Deus, quero estar nas Olimpíadas, em 2028, trazendo medalhas para o nosso Brasil”, narra. Michael Brian conquistou 61 pódios em 65 corridas disputadas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília O sonho de disputar uma competição olímpica ainda está distante para Michael, mas o talento do jovem velocista já é realidade. Os números impressionam: desde que começou a competir, ele já conquistou 61 pódios em 65 corridas disputadas. Para disputar os campeonatos, o pequeno brasiliense contou com apoio do Compete Brasília, programa que concede transporte aéreo e terrestre para que atletas de alto rendimento possam competir. A conquista mais recente de Michael ocorreu há poucos dias, em São Paulo. Com apoio do GDF, ele conquistou uma medalha de bronze na categoria sub-14 da 5ª Copa Futuro ao correr 800 metros em incríveis 2 minutos, 23 segundos e 20 centésimos. Foi a primeira vez disputando a modalidade. Pai de Michael, Bruno Silveira se orgulha do filho: rotina de gente grande É em provas de 100, 200 e 400 metros rasos que o garoto acumula os melhores resultados. Para isso, o adolescente conta com toda estrutura do Centro Olímpico e Paralímpico (COP) Parque da Vaquejada, no P Norte, em Ceilândia. “Antes de vir para o COP eu treinava no asfalto, nunca tinha pisado em uma pista profissional”, diz. “Eu sempre soube que meu futuro estaria na pista. Treinar no asfalto era muito ruim, eu precisava de um tênis muito bom pra treinar. Preciso agradecer muito ao GDF e à Secretaria de Esportes. Se não fosse por eles, eu não teria essa oportunidade de treinar com essa estrutura e não estaria viajando para competir”, acrescenta. O pai de Boltinho, Bruno Silveira, de 41 anos, é salva-vidas no COP. Ele garante que o filho, apesar da pouca idade, tem rotina de treinamentos de gente grande. “Às segundas, quartas e sextas-feiras ele tem treino na pista. Às terças e quintas, ele realiza treinamentos de regeneração muscular e de fortalecimento da função cardiopulmonar”, explica. ?Inspiração O diretor do COP Parque da Vaquejada, Kelesmir de Brito, quer ajudar Brasília a ganhar cada vez mais projeção como celeiro de talentos esportivos Além da estrutura oferecida pelo GDF, o garoto tem uma ajuda muito especial no dia a dia. Michael tem o ex-atleta olímpico Eronildes Araújo como um dos professores de atletismo no COP. Araújo foi recordista sul-americano nos 400 metros com barreiras, em 1995, e conquistou três medalhas de ouro nos jogos Pan-Americanos de 1991,1995 e 1999. Hoje, o ex-atleta ajuda a formar os novos talentos brasilienses. “Michael é um bom aluno, educado, esforçado. A gente está ajudando ele para que, no futuro, ele seja um atleta de nível mundial, de Olimpíadas”, enfatiza. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O garoto, mesmo que ainda novo, também é uma referência para os mais de 4,5 mil atletas que treinam nas mais diversas modalidades ofertadas no COP. “Queremos ajudar a formar grandes talentos e atletas como o Boltinho. Nossa expectativa é ajudar Brasília a ser um celeiro de grandes nomes do esporte nacional”, defende Kelesmir de Brito, diretor do centro. Para Brito, além de capacitar atletas, o COP tem desempenhado importante papel social para os moradores da região. “É importante demais estarmos nessa localidade. Os relatos e testemunhos que ouvimos das pessoas que participam das atividades aqui é de que o COP mudou a vida deles para melhor”. “Os nossos Centros Olímpicos e Paralímpicos são verdadeiros celeiros de atletas. O resultado do Michael muito nos orgulha, pois sabemos que o trabalho que está sendo realizado nos COPs está rendendo bons frutos. Por isso investimos tanto nesse projeto, que oportuniza o esporte de qualidade a toda comunidade do DF”. Secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro.

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Compete Brasília beneficiou 2.493 atletas no primeiro semestre de 2023

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), beneficiou 2.493 atletas com o programa Compete Brasília desde janeiro deste ano. O investimento é de R$ 5 milhões. Atleta apoiada pelo programa Compete Brasília, do GDF, Hemilly Chrystina da Silva (à direita) integra a seleção brasileira de karatê | Foto: Arquivo pessoal O Programa Compete Brasília tem como objetivo incentivar a participação de atletas e paratletas de alto rendimento das mais diversas modalidades em campeonatos nacionais e internacionais, por meio da concessão de transporte aéreo, para destinos nacionais ou internacionais, ou transporte terrestre, no caso de destinos nacionais. Por meio de incentivos e apoio financeiro, a SEL procura estabelecer condições favoráveis para que os atletas possam se dedicar inteiramente às suas modalidades e obter resultados notáveis em competições locais, nacionais e internacionais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A atleta Hemilly Chrystina da Silva descobriu a paixão pelo karatê em 2015 e, desde então, tem se dedicado ao esporte, participando de campeonatos estaduais, nacionais e internacionais. Com apenas 16 anos, ela integra a seleção brasileira de karatê, além de ser pentacampeã brasileira e hexacampeã estadual em sua categoria. “O programa me ajuda muito custeando a minha participação em competições. Sem ele, não teria realizado tantos sonhos. Além disso, vejo o programa como um incentivo para os atletas que representam sua cidade, impulsionando ainda mais a motivação para buscar a vitória”, destaca. O secretário interino da pasta, Renato Junqueira, enfatiza a importância do incentivo e destaca o comprometimento contínuo em apoiar os atletas brasilienses. “Estamos focados em investir no potencial esportivo dos nossos talentos locais. Os resultados alcançados até o momento são fruto desse esforço conjunto. Seguiremos trabalhando para fortalecer o programa Compete Brasília e ampliar ainda mais o número de atletas beneficiados”, afirmou. *Com informações da SEL

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