Resultados da pesquisa

Projeto Humanizar

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Fórum propõe novo olhar sobre a experiência do paciente na rede pública do DF

O Governo do Distrito Federal (GDF) promoveu, nesta terça-feira (29), o 1º Fórum de Experiência do Paciente, que abordou o tema “Do cuidado ao encantamento”. O evento é promovido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), por intermédio da Gerência de Humanização e Experiência do Paciente. Segundo o presidente do IgesDF, Cleber Fernandes, o Projeto Humanizar, idealizado pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha, foi abraçado pelo instituto: "São equipes que estão prontas para receber o nosso paciente, orientar, acolher, tratar com todo o carinho, que todo cidadão merece receber ao chegar em qualquer unidade de saúde" | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Na ocasião, estiveram reunidos, no Auditório Márcia Kubitschek, no Memorial JK, especialistas da área da saúde para debater boas práticas e novas estratégias para aprimorar a experiência do paciente. “Discutir a experiência do paciente é discutir a estratégia de saúde”, enfatizou o secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante. Segundo o titular da pasta, o fórum busca incentivar um novo olhar sobre o atendimento em saúde, que vá além do cuidado técnico e avance para a geração de vínculos, acolhimento e experiências satisfatórias no ambiente hospitalar. “Queremos mudar um pouco o mindset das pessoas, mudar um pouco da cultura, os conceitos, agregar, para que eles possam executar na ponta o melhor para os nossos pacientes”, prosseguiu. “A gente entende que existe um impacto muito positivo quando tratamos o paciente com humanização, cuidado e amor”, diz a gerente-geral de Humanização e Experiência do Paciente, Anucha Soares O evento faz parte do Projeto Humanizar, idealizado pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, cujo objetivo é criar um ambiente mais humano nas unidades de saúde, beneficiando pacientes, acompanhantes e outros usuários. “Este projeto foi abraçado pelo instituto, que o transformou em um programa e tem funcionado muito bem”, disse o presidente do IgesDF, Cleber Fernandes. “São equipes que estão prontas para receber o nosso paciente, orientar, acolher, tratar com todo o carinho, que todo cidadão merece receber ao chegar em qualquer unidade pública de saúde”, completou. Acolhimento [LEIA_TAMBEM] Entre as práticas implementadas nas unidades de saúde por meio do Humanizar está o prontuário afetivo, que reúne informações como os hobbies, paixões e a forma como o paciente gosta de ser chamado — dados que ajudam a criar vínculos e tornar o ambiente hospitalar mais acolhedor e pessoal. Também foi criada a cartilha de alta afetiva, entregue aos pacientes com mensagens de gratidão e reconhecimento, além de celebrações simbólicas, como o “sino da vitória”, tocado por pacientes que concluem o tratamento oncológico. Em casos especiais, a equipe chegou a organizar um casamento para pacientes em estágio terminal. Segundo a gerente-geral de Humanização e Experiência do Paciente, Anucha Soares, essas ações vêm contribuindo para reduzir o medo e a ansiedade dos pacientes, além de fortalecer a empatia e a escuta ativa dos profissionais. “É um novo jeito de cuidar, de olhar para esse paciente valorizando a experiência dele”, afirma. A gestora explica ainda que sugestões recebidas por pacientes, como a implantação de um jardim terapêutico no Hospital do Sol, já foram atendidas, e que pesquisas de satisfação com metodologia NPS (Net Promoter Score) vêm sendo aplicadas para embasar decisões estratégicas da gestão. “A gente entende que existe um impacto muito positivo quando tratamos o paciente com humanização, cuidado e amor”, resume.

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Bailinho de Carnaval no Hospital Cidade do Sol transforma internação em festa

No Hospital Cidade do Sol (HSol), em Ceilândia, a tarde desta segunda-feira (3) foi de alegria e descontração com o Bailinho de Carnaval. Parte do projeto Tardezinha, a ação, promovida pela equipe multiprofissional do hospital com o apoio do Núcleo de Humanização do projeto Humanizar, teve como objetivo proporcionar momentos de socialização e entretenimento para os pacientes internados. Entre pacientes, colaboradores e visitantes, todos participaram da produção e das atividades da festa-surpresa | Foto: Divulgação/IgesDF “A promoção de momentos de lazer e descontração ajuda a reduzir o estresse, melhora o bem-estar emocional e até fortalece o sistema imunológico” Camila Frois, gerente multiprofissional do HSol Ao som de marchinhas de Carnaval, a unidade se encheu de cores e sorrisos. Entre as atividades, uma oficina de decoração de máscaras carnavalescas e a eleição do Rei e da Rainha do Carnaval marcaram a celebração. Além disso, para refrescar e adoçar o dia, os pacientes e acompanhantes puderam saborear dindins de frutas, preparados especialmente para a ocasião. O clima de festa tomou conta de todos os presentes, incluindo colaboradores e familiares dos pacientes.  “Eventos como esse têm um impacto muito positivo na recuperação dos pacientes”, aponta a gerente multiprofissional do HSol, Camila Frois. “A promoção de momentos de lazer e descontração ajuda a reduzir o estresse, melhora o bem-estar emocional e até fortalece o sistema imunológico. Nosso objetivo é criar um ambiente acolhedor, onde os pacientes possam se sentir mais próximos de suas famílias e da equipe, enquanto vivenciam momentos de leveza e alegria.” Clima acolhedor Ao som de marchinhas antigas, todos entraram no clima do Bailinho de Carnaval do HSol Para os internos, o evento foi uma surpresa agradável. Muitos se encantaram com os adereços, como os colares havaianos, típicos das festas de Carnaval, e com as marchinhas, que para muitos trouxeram boas lembranças do passado, criando uma atmosfera acolhedora e afetiva. Todos aproveitaram para registrar o momento e enviar fotos para amigos e familiares. Acompanhante da irmã, Angélica, internada desde 12 de fevereiro, Luana Barros adorou a surpresa: “Fiquei encantada com a ideia de tirar os pacientes do ciclo da doença e promover um momento de alegria como esse. Foi indescritível ver todos os idosos sorrindo, decorando máscaras… Isso faz toda a diferença para a saúde e autoestima deles. Eu fiquei emocionada e quero que todo mundo saiba que ações como essa acontecem no HSol, um hospital da rede pública”. Mais do que uma festa, o Bailinho de Carnaval do HSol, gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF, ) é uma demonstração de como o tratamento humanizado é importante para a recuperação dos pacientes. Além de criar um ambiente mais leve, a ação fortalece os laços de confiança entre pessoas internadas, acompanhantes e a equipe multiprofissional, reafirmando o compromisso do hospital em oferecer cuidados de saúde que vão além do tratamento médico.  *Com informações do IgesDF

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Projeto Humanizar contribui para a prevenção de infecções hospitalares no HBDF

Em uma iniciativa integrada, o Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NCIH) convidou a equipe do projeto Humanizar para que os auxiliares de humanização pudessem realizar o acolhimento de visitantes e acompanhantes de pacientes internados na UTI do Hospital de Base com o objetivo de orientar sobre a prevenção de bactérias multirresistentes. Os profissionais do projeto Humanizar foram treinados para fazer a orientação dos visitantes e acompanhantes da UTI do 3º andar sobre a Cartilha de Controle de Infecção Hospitalar | Foto: Divulgação/IgesDF “Temos um grande desafio em conter as bactérias multirresistentes no hospital como um todo. As unidades mais desafiadoras são as UTIs, pois os pacientes com frequência utilizam acessos vasculares centrais e tubos orotraqueais, o que aumenta o risco de infecção por bactérias hospitalares”, conta o infectologista e coordenador da NCIH, Julival Ribeiro. “A orientação e o cumprimento do que está na cartilha é o que garante a segurança e o rápido restabelecimento de nossos pacientes e interrompe o ciclo de transmissões” Letícia Angelo, chefe do Núcleo de Humanização Como estes pacientes estão em estado grave, muitos recebem visitantes e acompanhantes que desejam estar com eles neste momento tão difícil. De acordo com o infectologista, se não forem orientados adequadamente, estes visitantes podem se contaminar com bactérias multirresistentes e propagá-las para outros pacientes internados, ou até para o ambiente domiciliar. “Por essa razão criamos a Cartilha de Controle de Infecção Hospitalar, desenvolvida como parte do Projeto de Pesquisa que o HBDF tem com o Center for Diseases Control and Prevention (CDC) dos EUA. Essa cartilha é entregue a todos, visando orientar os visitantes e acompanhantes a como minimizar estes riscos de contaminação e transmissão”, explica Julival. Integração com o Núcleo de Humanização Porém, o NCIH, junto com a equipe assistencial das UTIs, percebeu que apesar da cartilha ter sido escrita para o público em geral em linguagem acessível, muitos visitantes estavam tão apreensivos e fragilizados com a situação crítica do seu familiar que não abriam o folheto. “A partir desta percepção, se fez necessário pensar em novas estratégias para acolher e pedimos ajuda ao projeto Humanizar”, contou Julival. O Humanizar tem como madrinha a primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, e visa o acolhimento humanizado dos pacientes e seus acompanhantes nas unidades geridas pelo IgesDF como o Hospital Cidade do Sol, o Hospital de Base, o Hospital Regional de Santa Maria e as unidades de pronto atendimento (UPAs). Após visitas nas UTIs e conversas com os visitantes e acompanhantes, os profissionais do Humanizar foram treinados para fazer a orientação dos visitantes e acompanhantes da UTI do 3º andar sobre a cartilha. “Os visitantes recebem uma breve orientação sobre o conteúdo do material e sua relevância, visto que o não cumprimento coloca seu ente querido em risco e compromete sua recuperação. A orientação e o cumprimento do que está na cartilha é o que garante a segurança e o rápido restabelecimento de nossos pacientes e interrompe o ciclo de transmissões”, explica a chefe do Núcleo de Humanização, Letícia Angelo. A cartilha tem sido bem recebida, principalmente na primeira visita. Em caso de reincidências, os usuários já conhecem o procedimento. A entrega é feita na chegada do familiar, momento em que são coletados os dados para identificação na recepção da UTI. Segundo Julival, já se pode observar uma melhora importante da adesão às medidas de controle pelos visitantes. Segundo Letícia, diversos resultados positivos são esperados daqui para frente, tanto no nível clínico quanto no nível organizacional e psicológico. “Além da redução das taxas de infecção e da resistência antimicrobiana, nossa expectativa é que essa abordagem realize uma melhora no bem-estar do ecossistema hospitalar, proporcionando um ambiente seguro a todos”, conclui Letícia. *Com informações do IgesDF  

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GDF comemora cinco anos do Projeto Humanizar com meta de ampliação

O Governo do Distrito Federal (GDF) celebrou, nesta sexta-feira (29), os cinco anos do Projeto Humanizar, que cria um ambiente mais acolhedor dentro das unidades de saúde, em evento no Salão Branco do Palácio do Buriti em comemoração ao Dia Nacional da Humanização. Com o sucesso da iniciativa, a meta agora é expandir o projeto de atendimento por toda a rede pública. “Durante o ano de 2025, além de incentivar ainda mais esse programa dentro do Iges-DF, vamos fazer um trabalho muito forte dentro da Secretaria de Saúde para que a gente ajude toda a população do Distrito Federal, melhorando a qualidade do nosso atendimento”, destacou o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. “Tenho certeza que as famílias que são recebidas dentro das unidades do Iges-DF são muito mais felizes, tranquilas e confiantes na saúde do DF”, acrescentou o governador. O governador Ibaneis Rocha destacou a necessidade de melhorar ainda mais o atendimento na Saúde do DF | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O Projeto Humanizar tem como propósito criar um ambiente mais humano nas unidades de saúde geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), beneficiando pacientes, acompanhantes e outros usuários. Idealizado pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, o projeto visa difundir uma cultura de cuidado e empatia no sistema de saúde. “Meu sonho é ver o Projeto Humanizar se expandindo para a Secretaria de Saúde. Sabemos que a contratação de profissionais é diferente, mas estamos trabalhando para adaptar o modelo e levar esse acolhimento a toda a rede hospitalar do DF”, afirmou Mayara. 841.306 Número de atendimentos do projeto Humanizar em 2023 O conceito de humanização do atendimento foi concebido em 2019 e, em 2021, passou a ser implementado pelo Núcleo de Humanização da Gerência de Gestão do Conhecimento e Humanização do Iges-DF. Atualmente, cerca de 120 profissionais estão envolvidos no projeto, atuando nos hospitais de Base, Regional de Santa Maria e Cidade do Sol e nas 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do DF. Somente em 2023, foram registrados 841.306 atendimentos, demonstrando a ampla adesão ao programa. O acolhimento humanizado começa nas portas de entrada das unidades, com a equipe oferecendo escuta ativa e orientação aos pacientes. O atendimento se estende a todas as etapas do processo, desde consultas até a internação. O projeto segue as diretrizes da Política Nacional de Humanização, estabelecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para avaliar a qualidade do atendimento, os pacientes são convidados a responder um questionário sobre a experiência ao ter alta. As perguntas abrangem aspectos como alimentação, atendimento médico, assistência de enfermagem e tratamento. Em 2023, a ouvidoria registrou 71 avaliações positivas, o que reflete a satisfação dos pacientes com o acolhimento oferecido. “O Projeto Humanizar visa proporcionar mais humanização desde o primeiro contato do paciente com a unidade de saúde até o final do tratamento”, afirmou o presidente do Iges-DF, Juracy Cavalcante Lacerda. “Devemos enxergar o paciente como uma trajetória, não apenas um momento isolado”, completou. A gerente geral de Humanização e Experiência do Paciente, Anucha Soares, comemorou: “Neste aniversário de 5 anos, celebramos não apenas o Humanizar, mas as histórias de pacientes que receberam não apenas cuidados médicos, mas também acolhimento, carinho e respeito. Ao longo desse período nós realizamos várias ações com o objetivo de impactar a vida dos nossos usuários, o prontuário afetivo, a pesquisa de satisfação e o Humanizar Kids são exemplo disso. O sucesso do nosso trabalho é medido pela transformação da experiência hospitalar, tornando-a mais humana a cada dia.” Reconhecimento Israel Lima foi um dos profissionais reconhecidos durante a cerimônia no Palácio do Buriti Durante a celebração dos cinco anos do projeto, o analista de atendimento Israel Lima, 30 anos, foi reconhecido pelo trabalho no acolhimento humanizado. Ele atua desde o início do programa oferecendo apoio e informações aos pacientes e familiares. “Ser reconhecido por ajudar o paciente a se sentir acolhido e orientado é uma sensação muito boa”, comemora Israel. O profissional atua nas unidades de Pronto Atendimento de Planaltina e do Paranoá, além do Hospital de Base: “Minha função é auxiliar o trabalho dos colaboradores do projeto, para que a gente consiga trazer uma celeridade ao atendimento dos usuários”. Outro profissional celebrado durante a cerimônia foi Rogério Soares, 52 anos, que atua como auxiliar de atendimento humanizado. “Nosso papel não é apenas tranquilizar o paciente, mas também apoiar os familiares, que muitas vezes ficam angustiados. Esse trabalho tem um grande impacto na vida das pessoas, e ver o paciente se sentindo melhor é uma alegria imensa para nós.” Há cinco anos no projeto, ele conta que já fez muitos amigos e influenciou outras pessoas: “Uma paciente, que hoje está curada, me procurou para falar que depois do meu atendimento, resolveu ajudar outras pessoas da mesma forma, por meio de trabalho voluntário no hospital. Mudar a vida das pessoas é muito gratificante”.

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Projeto Humanizar realiza ação do Outubro Rosa no HRSM

Nesta quarta-feira (30), os pacientes que aguardavam para serem atendidos no ambulatório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) presenciaram uma ação especial da equipe do Projeto Humanizar, com direito a música e bombons que foram distribuídos juntamente com uma cartilha informativa sobre o câncer de mama e sua prevenção, em alusão ao Outubro Rosa. A ação se estendeu, também, ao pronto-socorro. Segundo a chefe do Núcleo de Humanização, Letícia Angelo, o objetivo da ação é proporcionar um acolhimento mais amoroso aos pacientes que aguardavam atendimento. A parte musical possuía um repertório regado de amor, esperança e palavras de fé | Foto: Divulgação/IgesDF “A música, traz serenidade e harmonia. E, ao chamar a atenção desses pacientes, levamos informação e conscientização quanto à necessidade do diagnóstico precoce do câncer de mama, para que então essa mulher ou homem, como pode também acontecer, receba os cuidados necessários com tempo hábil para cura”, explica. A cartilha informativa destaca a importância do autoexame, quais cuidados tomar a partir do diagnóstico e tratamentos possíveis. O chocolate junto à cartilha tem a finalidade de levar um pouco de sabor e doçura ao paciente. A parte musical possuía um repertório regado de amor, esperança e palavras de fé e foi feito pela colaboradora Natália Mesquita, que é auxiliar de humanização da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Ceilândia I e o marido, Luís Fabiano. Também houve a participação do violonista e artista de rua Ronaldo Santos, que passou pelos corredores levando sua música. Ângela França, 63 anos, ficou encantada com a ação do Outubro Rosa no HRSM. “Acho excelente esse momento aqui, porque são músicas de fé e que nos traz uma mensagem positiva e nos enche de esperança. Graças a Deus, eu nunca tive nenhuma suspeita de câncer, mas é importante sempre ficar alerta”, avalia. *Com informações do IgesDF

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Pesquisa de satisfação será realizada com pacientes das UPAs do DF

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) vai implementar a partir do dia 1º de agosto, por meio do Núcleo de Humanização e Experiência do Paciente, uma pesquisa de satisfação com os usuários das unidades de pronto atendimento (UPAs). O questionário, que será aplicado por auxiliares do Projeto Humanizar, tem o objetivo de mapear e identificar a jornada do paciente dentro das unidades e sua percepção em cada interação. Auxiliares do Projeto Humanizar vão aplicar o questionário que tem o objetivo de mapear e identificar a jornada do paciente dentro das unidades e sua percepção em cada interação | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF A pesquisa avalia a experiência do usuário, por meio do ponto de vista do paciente, de seus familiares e da comunidade como um todo. “A pesquisa permite termos um retorno direto de sugestões dos pacientes para as melhorias necessárias nas unidades”, explicou a gerente-geral de Humanização, Anucha Soares. O resultado da pesquisa será avaliado periodicamente, de forma contínua, para que os gestores possam identificar os problemas e as percepções com base nas experiências dos usuários e criar ações efetivas para a resolução dessas questões. A gerente-geral de Humanização, Anucha Soares, expôs as métricas da pesquisa aos gestores das UPAs em reunião na segunda-feira (29). Além disso, ela apresentou a equipe que será responsável por captar as opiniões e os profissionais que irão tratar os dados coletados Anucha expôs as métricas da pesquisa aos gestores das UPAs em reunião nesta segunda-feira (29). Além disso, ela apresentou a equipe que será responsável por captar as opiniões e os profissionais que irão tratar os dados coletados. Durante a reunião também foram apresentadas as diversas vantagens da ferramenta de pesquisa, o Net Promoter Score (NPS). Reconhecida no mundo inteiro e aplicada pelas maiores empresas de saúde, a NPS mede a experiência do usuário, sua fidelidade, lealdade e satisfação com os serviços prestados. “É possível identificar áreas de necessidade de desenvolvimento contínuo, para elevar a qualidade do atendimento, aprimoramento de serviços e aumento da confiabilidade”, explicou o superintendente de Qualidade e Melhoria Contínua de Processos do IgesDF, Clayton Sousa. Experiência do paciente O Núcleo de Experiência do Paciente do IgesDF foi criado com o objetivo de avaliar, por meio de ferramentas estratégicas, como tem sido a experiência dos usuários do SUS em sua jornada dentro das unidades geridas pelo instituto. “Hoje contamos com um time forte e comprometido para trabalhar a vivência do paciente, que foi uma das metas incorporadas ao contrato de gestão e ao planejamento estratégico do IgesDF”, lembrou Anucha. A pesquisa de satisfação que está sendo implementada tem a importância de captar a percepção do usuário. “A experiência do paciente está nos detalhes. E é nisso que a gente pode ajudar a melhorar a vivência dele. É na limpeza, na cadeira confortável, no olhar de acolhimento do recepcionista, na troca de palavras com o médico. É ir além do atendimento prestativo e eficiente”, explicou Clayton. O superintendente de Qualidade e Melhoria Contínua de Processos do IgesDF, Clayton Sousa, diz que a NPS, que é reconhecida no mundo inteiro e aplicada pelas maiores empresas de saúde, mede a experiência do usuário, sua fidelidade, lealdade e satisfação com os serviços prestados O método da pesquisa NPS busca o encantamento do paciente como nota máxima. “Um paciente satisfeito é aquele que fica dentro do esperado. A pesquisa exige algo mais robusto. Precisamos encantar o paciente, que é a superação da expectativa dele”, reforçou Clayton. “É um privilégio e uma responsabilidade porque a gente marca a história dos pacientes enquanto eles estão nas unidades. Seja na estrutura ou no atendimento, isso marca a história”, explicou. O chefe de Núcleo de Experiência do Usuário, Leonardo Maciel, explicou como serão realizados os questionários e falou sobre os pilares da experiência que são a segurança do paciente e qualidade assistencial, o cuidado centrado no paciente e a excelência na jornada. “Com a pesquisa, daremos início a um novo indicador, algo inédito nas UPAs de todo o Brasil”, reforçou. Leonardo falou detalhes de como será realizada a amostragem e o estabelecimento das metas iniciais. “Após três meses de aplicação da pesquisa poderemos analisar os resultados para definir as metas. A pesquisa revelará fatos que precisam ter suas causas identificadas e os gestores deverão propor ações para sanar os problemas”, explicou Leonardo. Exemplo de sucesso Recentemente, a mesma pesquisa foi aplicada aos pacientes internados no Hospital Cidade do Sol e o resultado serviu como exemplo para o IgesDF. “Foi possível entender onde estavam os gargalos no nosso atendimento e conseguimos resolver problemas pontuais para garantir um aumento na nossa pontuação”, disse o gerente do HSol, Flávio Amorim. Com a pesquisa de satisfação foi possível entender o descontentamento dos pacientes com relação à comida que era servida. “Muitos pacientes elogiavam o tempero e a variedade, mas a temperatura fria era um ponto de atenção”, explica Flávio. Com isso, os gestores conseguiram corrigir a situação e ajustar o transporte da comida para que ela chegasse em uma temperatura mais agradável. Outro ponto que ajudou a gestão foi a ideia de um paciente de que fosse criada uma área ao ar livre para distrair os pacientes que não precisam ficar o tempo todo no leito. “Com a ajuda da Novacap, criamos um jardim com bancos na área externa do HSol. Agora os internados e seus acompanhantes podem passar um tempo do dia tomando um banho de sol”, celebrou Flávio. Ansioso pelo início da pesquisa, o superintendente das UPAs, Francivaldo Soares, falou sobre a importância de os colaboradores acolherem a iniciativa. “É importante balancear as expectativas com a realidade. Nosso propósito é sempre admitir e atender a todos os que buscarem a assistência. Isso vai se refletir no resultado da pesquisa. O nosso desafio é grande, mas com certeza o resultado vai ajudar a melhorar o nosso atendimento”, finalizou. *Com informações do IgesDF

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Projeto Humanizar oferece apoio e acolhimento em hospitais do DF

O acolhimento e a empatia do Projeto Humanizar conquistaram o coração da dona de casa Maria das Graças da Silva, 74 anos. Ela é orientada pela equipe desde a primeira vez que procurou atendimento urológico no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), em 2021. “Meu filho não está aqui para andar comigo, porque ele mora em Goiânia. Então, Deus preparou anjos para me ajudarem. Me passam informações, me levam às salas e até marcam exames para mim”, conta. Idealizado pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha, o Projeto Humanizar é realizado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e está presente nas unidades geridas pela entidade. Ao todo, são 95 auxiliares distribuídos no Hospital de Base, Hospital Regional de Santa Maria, Hospital Cidade do Sol e nas 13 unidades de pronto atendimento (UPA). Em 2023, foram registrados 841.306 atendimentos e, neste ano, apenas em janeiro e fevereiro, houve mais de 101 mil acolhimentos. Para Maria, o projeto ajuda a amenizar as dores de quem procura o serviço de saúde e facilita o acesso aos serviços. “Muita gente tem dificuldade em entender algumas coisas, e eu sou uma delas. Já estou idosa, às vezes fico estressada e ansiosa. Sem alguém para me ajudar, fica muito difícil”, pontua ela, que mora em Planaltina. O braço direito da idosa no HBDF é o auxiliar de humanização Thyago Moura, 20. Ele criou um laço de amizade com Maria das Graças e a acompanha em consultas e exames, além de acalmá-la quando preciso. “Nós fazemos o acolhimento, prestamos informações, acolhemos o paciente, tentando entender a necessidade dele antes de encaminhar para o devido serviço”, explica Thyago, que é estudante de psicologia. “É gratificante se colocar no lugar do outro de forma empática, não tem preço. Eles nos devolvem esse cuidado com carinho e feedbacks positivos”, salienta. A ideia de humanizar o atendimento nas unidades de saúde surgiu em 2019 e, em 2021, passou a ser executada pelo Núcleo de Humanização da Gerência de Gestão do Conhecimento e Humanização do IgesDF. O impacto na experiência dos pacientes pode ser verificado em números. Em 2023, a ouvidoria recebeu 71 avaliações positivas do serviço. Em janeiro deste ano, mais 21 foram registradas. O acolhimento humanizado começa nas portas de entrada dos estabelecimentos, em que a equipe oferece escuta e orientação aos pacientes, e se estende a outras etapas do atendimento, como consultas e internação. O projeto segue as diretrizes da Política Nacional de Humanização, estabelecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O auxiliar de humanização do Hospital de Base Carlos Henrique Fernandes conta que a equipe recebe capacitação para oferecer o melhor possível para a população. “Cada pessoa desenvolve a melhor forma de abordagem. Mas alinhamos o fato de que precisamos ter empatia, que é você se colocar no lugar daquele paciente para que ele seja atendido da melhor maneira”, pontua. Para Carlos, a experiência de trocar conhecimento com pessoas diversas e poder oferecer acolhimento e ajuda é terapêutica. “Quando você verifica que, de fato, fez algo bom para a sociedade, que é o mínimo que o ser humano hoje em dia deve fazer, isso é totalmente gratificante. Então, deixa de se tornar um trabalho, você faz por amor”, descreve. Acolhimento e respeito à individualidade Qual seu estilo musical preferido? O que gosta de fazer para se divertir? Qual seu maior sonho? Quem são os amores da sua vida? Essas são as perguntas presentes no Prontuário Afetivo, iniciativa do Projeto Humanizar que foi instaurada no Hospital Cidade do Sol na última segunda-feira (26). O objetivo é a aproximação da equipe de saúde com o paciente, para que haja mais empatia dos dois lados e o respeito à individualidade daquele que está sendo atendido. O prontuário é fixado na parede junto à ficha da pessoa atendida. “O intuito é quebrar o gelo. É fazer com que o paciente sinta que está sendo visto como uma pessoa e não só como uma patologia. E também é uma ferramenta para fazer com que os próprios colaboradores enxerguem esse paciente também como um ser humano, que tem amores e pessoas que estão esperando por ele”, explica a gerente de Humanização e Experiência do Paciente do IgesDF, Stephanie Sakayo. O professor Rogério Câmara, 58, foi enfático na hora de responder às perguntas. Os amores da vida dele são a família, que, devido a compromissos profissionais, não puderam acompanhá-lo na internação por dengue. Mas, segundo o docente de biologia, isso não foi problema, já que encontrou assuntos em comum com a equipe do hospital. Ele também contou que ama pescar e que sonha em se livrar de dívidas financeiras. No fone de ouvido, gosta de todos os tipos de música, exceto funk e rap. “Você se sente acolhido, se sente em casa, fica mais à vontade. É muito positivo porque muita gente fica aqui sozinho, sem ninguém”, pontua. No Hospital Cidade do Sol, a equipe do Humanizar também aposta no uso da música para acolher os pacientes internados. Após estudos sobre quais os sons mais apropriados para o ambiente hospitalar, a escolha foi pela frequência 432 Hz, conhecido como áudio binaural. Artigos apontam que esta é a frequência da cura e ajuda os ouvintes a se acalmarem. “É uma ambientação musical que transmite serenidade e calma, no intuito de auxiliarem no atendimento prestado aos pacientes”, explica Sakayo. Na admissão e na alta, os pacientes respondem um questionário sobre os serviços acessados. São feitas perguntas sobre alimentação, atendimento médico, assistência de enfermagem e tratamento, entre outros temas. A iniciativa do IgesDF busca mensurar como está sendo o atendimento prestado para ajustar falhas e solucionar demandas.  

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Projeto Humanizar oferece apoio e acolhimento em hospitais do DF

O acolhimento e a empatia do Projeto Humanizar conquistaram o coração da dona de casa Maria das Graças da Silva, 74 anos. Ela é orientada pela equipe desde a primeira vez que procurou atendimento urológico no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), em 2021. “Meu filho não está aqui para andar comigo, porque ele mora em Goiânia. Então, Deus preparou anjos para me ajudarem. Me passam informações, me levam às salas e até marcam exames para mim”, conta. O Projeto Humanizar é realizado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e está presente nas unidades geridas pela entidade | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Idealizado pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha, o Projeto Humanizar é realizado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e está presente nas unidades geridas pela entidade. Ao todo, são 95 auxiliares distribuídos no Hospital de Base, Hospital Regional de Santa Maria, Hospital Cidade do Sol e nas 13 unidades de pronto atendimento (UPA). Em 2023, foram registrados 841.306 atendimentos e, neste ano, apenas em janeiro e fevereiro, houve mais de 101 mil acolhimentos. Para Maria, o projeto ajuda a amenizar as dores de quem procura o serviço de saúde e facilita o acesso aos serviços. “Muita gente tem dificuldade em entender algumas coisas, e eu sou uma delas. Já estou idosa, às vezes fico estressada e ansiosa. Sem alguém para me ajudar, fica muito difícil”, pontua ela, que mora em Planaltina. [Olho texto=”A ideia de humanizar o atendimento nas unidades de saúde surgiu em 2019 e, em 2021, passou a ser executada pelo Núcleo de Humanização da Gerência de Gestão do Conhecimento e Humanização do IgesDF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O braço direito da idosa no HBDF é o auxiliar de humanização Thyago Moura, 20. Ele criou um laço de amizade com Maria das Graças e a acompanha em consultas e exames, além de acalmá-la quando preciso. “Nós fazemos o acolhimento, prestamos informações, acolhemos o paciente, tentando entender a necessidade dele antes de encaminhar para o devido serviço”, explica Thyago, que é estudante de psicologia. “É gratificante se colocar no lugar do outro de forma empática, não tem preço. Eles nos devolvem esse cuidado com carinho e feedbacks positivos”, salienta. A ideia de humanizar o atendimento nas unidades de saúde surgiu em 2019 e, em 2021, passou a ser executada pelo Núcleo de Humanização da Gerência de Gestão do Conhecimento e Humanização do IgesDF. O impacto na experiência dos pacientes pode ser verificado em números. Em 2023, a ouvidoria recebeu 71 avaliações positivas do serviço. Em janeiro deste ano, mais 21 foram registradas. Ao todo, são 95 auxiliares distribuídos no Hospital de Base, Hospital Regional de Santa Maria, Hospital Cidade do Sol e nas 13 unidades de pronto atendimento (UPA) O acolhimento humanizado começa nas portas de entrada dos estabelecimentos, em que a equipe oferece escuta e orientação aos pacientes, e se estende a outras etapas do atendimento, como consultas e internação. O projeto segue as diretrizes da Política Nacional de Humanização, estabelecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O auxiliar de humanização do Hospital de Base Carlos Henrique Fernandes conta que a equipe recebe capacitação para oferecer o melhor possível para a população. “Cada pessoa desenvolve a melhor forma de abordagem. Mas alinhamos o fato de que precisamos ter empatia, que é você se colocar no lugar daquele paciente para que ele seja atendido da melhor maneira”, pontua. Para Carlos, a experiência de trocar conhecimento com pessoas diversas e poder oferecer acolhimento e ajuda é terapêutica. “Quando você verifica que, de fato, fez algo bom para a sociedade, que é o mínimo que o ser humano hoje em dia deve fazer, isso é totalmente gratificante. Então, deixa de se tornar um trabalho, você faz por amor”, descreve. Acolhimento e respeito à individualidade Qual seu estilo musical preferido? O que gosta de fazer para se divertir? Qual seu maior sonho? Quem são os amores da sua vida? Essas são as perguntas presentes no Prontuário Afetivo, iniciativa do Projeto Humanizar que foi instaurada no Hospital Cidade do Sol na última segunda-feira (26). O objetivo é a aproximação da equipe de saúde com o paciente, para que haja mais empatia dos dois lados e o respeito à individualidade daquele que está sendo atendido. O prontuário é fixado na parede junto à ficha da pessoa atendida. O acolhimento humanizado começa nas portas de entrada dos estabelecimentos, em que a equipe oferece escuta e orientação aos pacientes, e se estende a outras etapas do atendimento “O intuito é quebrar o gelo. É fazer com que o paciente sinta que está sendo visto como uma pessoa e não só como uma patologia. E também é uma ferramenta para fazer com que os próprios colaboradores enxerguem esse paciente também como um ser humano, que tem amores e pessoas que estão esperando por ele”, explica a gerente de Humanização e Experiência do Paciente do IgesDF, Stephanie Sakayo. O professor Rogério Câmara, 58, foi enfático na hora de responder às perguntas. Os amores da vida dele são a família, que, devido a compromissos profissionais, não puderam acompanhá-lo na internação por dengue. Mas, segundo o docente de biologia, isso não foi problema, já que encontrou assuntos em comum com a equipe do hospital. Ele também contou que ama pescar e que sonha em se livrar de dívidas financeiras. No fone de ouvido, gosta de todos os tipos de música, exceto funk e rap. “Você se sente acolhido, se sente em casa, fica mais à vontade. É muito positivo porque muita gente fica aqui sozinho, sem ninguém”, pontua. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No Hospital Cidade do Sol, a equipe do Humanizar também aposta no uso da música para acolher os pacientes internados. Após estudos sobre quais os sons mais apropriados para o ambiente hospitalar, a escolha foi pela frequência 432 Hz, conhecido como áudio binaural. Artigos apontam que esta é a frequência da cura e ajuda os ouvintes a se acalmarem. “É uma ambientação musical que transmite serenidade e calma, no intuito de auxiliarem no atendimento prestado aos pacientes”, explica Sakayo. Na admissão e na alta, os pacientes respondem um questionário sobre os serviços acessados. São feitas perguntas sobre alimentação, atendimento médico, assistência de enfermagem e tratamento, entre outros temas. A iniciativa do IgesDF busca mensurar como está sendo o atendimento prestado para ajustar falhas e solucionar demandas.  

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Congresso aborda inovação, ensino e pesquisa em saúde 

Termina nesta quinta (23), no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), o III Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa, que tem como tema “A governança clínica rumo à excelência assistencial”. O projeto Humanizar foi um dos temas abordados durante o congresso, que reuniu profissionais de diversas áreas da Saúde | Foto: Alessandro Praciano/IgesDF Com mais de 3 mil inscritos, o evento tem participação presencial ou online, abrangendo profissionais como residentes multiprofissionais, assistentes sociais, enfermeiros, médicos, farmacêuticos, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e técnicos de enfermagem, entre outros.  Foram divulgadas pesquisas científicas de colaboradores e parceiros externos do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) que contribuem para o avanço da ciência na área da saúde. Também fazem parte do congresso a V Jornada dos Residentes do IgesDF, a XII Jornada dos Médicos Residentes e Egressos do Hospital de Base e o III Simpósio de Pesquisa Científica. Conhecimento multiprofissional [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”]  “O objetivo é proporcionar a troca de experiências e conhecimento multiprofissional acerca das inovações em saúde como forma de melhorar o acesso ao cuidado mediante debates técnico-científicos, preparando os profissionais para prestarem um atendimento cada vez melhor aos usuários de saúde do DF”, resume a diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF, Emanuela Ferraz. Para o presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, a reflexão sobre a governança clínica é essencial. “Isso se deve ao desafio de oferecer o melhor serviço em saúde sem desperdiçar recursos”, resume.  Os eixos temáticos incluem Oncologia, Urgência e Trauma, setores materno infantil e obstetrício e Inovação, ensino e pesquisa. O congresso visa aprimorar a qualidade das práticas assistenciais na área de saúde.   Entre as atividades, destacaram-se as apresentações dos cirurgiões do trauma Renato Lins e Rodrigo Caselli e a explanação da primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, sobre o projeto Humanizar.   *Com informações do IgesDF

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Primeira-dama visita Hospital de Base e celebra Projeto Humanizar

A primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, visitou o Hospital de Base, acompanhada pelo superintendente do hospital, Bruno Sarmento, pela diretora da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa, Emanuela Ferraz, e uma comissão de colaboradores do IgesDF, para observar o andamento do Projeto Humanizar, do qual é idealizadora e madrinha. A primeira-dama Mayara Noronha Rocha conheceu o programa Humanizar, voltado ao acolhimento de pacientes, acompanhantes e demais usuários das unidades geridas pelo IgesDF, com o propósito de criar um ambiente mais humano e confortável dentro do ambiente hospitalar | Foto: Divulgação/IgesDF O Humanizar é desenvolvido pelo Núcleo de Humanização da Gerência de Gestão do Conhecimento e Humanização da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) do IgesDF. Atualmente, conta com 110 colaboradores e segue diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Humanização (PNH) do Ministério da Saúde. “O projeto Humanizar é de fundamental importância para o acolhimento digno de nossos usuários. Está presente 24 horas por dia nas portas de entrada do Pronto Socorro e Ambulatório do Hospital de Base e do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Até o fim de setembro, pretendemos contratar mais 36 colaboradores para que todas as UPAs do DF tenham esse mesmo atendimento por 24 horas. A equipe é treinada para dar apoio e demonstrar empatia aos usuários que buscam nossas unidades”, ressalta a diretora Emanuela. O Humanizar é um programa voltado ao acolhimento de pacientes, acompanhantes e demais usuários das unidades geridas pelo IgesDF, com o propósito de criar um ambiente mais humano e confortável dentro do ambiente hospitalar. O objetivo da primeira-dama é expandir esse projeto, difundindo uma cultura de cuidado e empatia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Estamos sendo observados. Alagoas, por exemplo, já abraçou o projeto. O trabalho de todos é muito importante”, ressaltou Mayara Noronha Rocha. Durante a visita, Mayara conduziu uma reunião, abordando a possibilidade de ampliar o projeto. Ela elogiou o modelo desenvolvido pela Diep e enfatizou que “humanizar o atendimento hospitalar contribui para reduzir o sofrimento de quem está doente e precisa de orientação”. *Com informações do IgesDF

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Tendas começam a ser instaladas nas UPAs do DF

[Olho texto=”“Estamos trabalhando para dar mais conforto aos pacientes que buscam atendimento no serviço público de saúde”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] As tendas de apoio ao atendimento de pacientes começaram a ser montadas nas unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal, conforme informou nesta segunda-feira (17) o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), Gislei Morais. A ação é realizada em um esforço de diversas áreas técnicas do instituto, em cumprimento à determinação anunciada nas redes sociais pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, na quinta-feira (13) da semana passada. Instaladas nos estacionamentos em frente à entrada das UPAs, as tendas de acolhimento funcionarão das 8h às 20h como uma extensão das recepções para acomodar os pacientes | Fotos: Davidyson Damasceno/Ascom Iges-DF O governador disse que a iniciativa foi pensada diante da quantidade expressiva de pacientes com sintomas respiratórios procurando atendimento nas UPAs. “Estamos trabalhando para dar mais conforto aos pacientes que buscam atendimento no serviço público de saúde”, argumentou Ibaneis Rocha. “Preparamos todos os insumos e materiais necessários para montar as tendas. Inicialmente, elas poderão ter duas finalidades: prestar o acolhimento humanizado aos pacientes ou fazer aplicação de medicações simples”, informou Gislei Morais, ao citar que cada UPA que receberá a tenda já foi reabastecida com 1.260 testes de antígeno (PCR) para covid-19. [Olho texto=”“Antes da instalação, técnicos fizeram o reconhecimento da área das UPAs para que as tendas sejam instaladas no melhor local”” assinatura=”José Antônio Gonçalves Rosa, diretor de Administração e Logística do Iges-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Localização das tendas Ao todo, até 11 tendas poderão ser instaladas de acordo com a necessidade nesta etapa. A previsão é de que quatro UPAs recebam duas tendas cada, sendo uma de acolhimento e outra para medicação. São elas as UPAs Riacho Fundo II, Planaltina, Paranoá e Ceilândia II. Já as UPAs do Gama e do Núcleo Bandeirante receberão uma tenda para medicação cada. Até o momento, foram montadas quatro tendas de acolhimento nas unidades Paranoá, Planaltina, Ceilândia II e Riacho Fundo II. “Antes da instalação, técnicos fizeram o reconhecimento da área das UPAs para que as tendas sejam instaladas no melhor local”, informou o diretor de Administração e Logística do Iges-DF, José Antônio Gonçalves Rosa. Para definir em quais UPAs as tendas serão instaladas, o diretor de Assistência à Saúde, Nestor Francisco Miranda Júnior, ressaltou que foi feito um estudo técnico. “Fizemos uma análise do perfil de atendimento de cada UPA para identificar quais delas precisam ter esse suporte”, esclareceu. A ação tem a parceria da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, que está cedendo temporariamente as tendas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Funcionamento Instaladas nos estacionamentos em frente à entrada das UPAs, as tendas de acolhimento funcionarão das 8h às 20h como uma extensão das recepções para acomodar os pacientes. Serão disponibilizadas 12 cadeiras e haverá dois colaboradores do projeto Humanizar, que é coordenado pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (DIEP), para orientar os pacientes durante o dia. Já as tendas de medicação rápida contarão com oito camas de campanha ou cadeiras de medicação. Elas funcionarão das 8h às 20h e com equipes de enfermagem. Fluxo Ao chegar à UPA, o paciente deve retirar a senha no totem da Recepção. Quando for chamado, passará pela avaliação feita por enfermeiro na Sala de Classificação de Risco. Caso o paciente apresente sintomas respiratórios, o enfermeiro conduzirá o paciente a uma sala para ser feita a coleta do teste de antígeno (PCR) para diagnóstico de covid-19. Após o procedimento, o paciente será orientado a aguardar o resultado, processado em até 15 minutos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Caso o teste seja positivo, será feita a avaliação e prescrição médica. A medicação será aplicada na tenda de medicação rápida, onde serão passadas as demais orientações. Dados De acordo com um relatório da Superintendência de Atenção Pré-Hospitalar do Iges-DF, em novembro de 2021, as UPAs realizaram 1.516 atendimentos de pacientes com confirmação de sintomas respiratórios. No mês seguinte, dezembro, foram 3.132, mais que o dobro da quantidade registrada em novembro. No total, as UPAs realizaram 71.442 atendimentos médicos em novembro, número que saltou para 95.326 em dezembro, um aumento de 33%. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Tornar o Humanizar uma ação contínua é tema de reunião

Os colaboradores do Projeto Humanizar atendem os pacientes e seus familiares de forma acolhedora, acompanhando diretrizes do Ministério da Saúde | Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF O Projeto Humanizar pode ser transformado em um programa permanente para aprimorar a qualidade do atendimento em todas as oito unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF). A proposta foi apresentada nesta quinta-feira (8) pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha ao presidente do instituto, Gilberto Occhi. Secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Rocha é madrinha do projeto, que foi implementado em novembro de 2019. A ação acompanha as diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Humanização (PNH) do Ministério da Saúde. A proposta é humanizar ambientes hospitalares por meio de um modelo de atendimento qualificado, acolhedor e confiável aos pacientes e visitantes. [Olho texto=”A primeira-dama apresentou ainda um projeto para que a ala psiquiátrica do Hospital de Base seja revitalizada por voluntários de paisagismo, que querem construir uma área verde no local” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os colaboradores do Humanizar atuam na recepção e nas emergências do Hospital de Base, do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e das seis unidades de pronto atendimento (UPAs). São eles que recepcionam e orientam inicialmente os pacientes e familiares. Ajudam também a atenuar o sofrimento de quem chega desesperado em busca de auxílio médico. Mayara é admiradora desse modelo de atenção em unidades públicas. “Fui tratada com muita frieza quando estava com meu filho, com apenas 1 mês de vida, em um hospital particular”, relatou. “Desde então, vi a importância de uma ação para amenizar o sofrimento de quem vai ao hospital, que precisa ser ouvido e direcionado. Por isso, quero aperfeiçoar essa iniciativa e torná-la definitiva”. O presidente do Iges-DF reforçou que o Projeto Humanizar faz a diferença no atendimento, porque trata com respeito as pessoas que chegam em busca de ajuda. “Muitas vezes, o usuário não sabe para onde ir, principalmente no Hospital de Base, que é muito grande”, disse. Estudos em andamento Os estudos para transformar o Humanizar  em um programa permanente estão em andamento sob coordenação da diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa do Iges-DF, Emanuella Ferraz, e da chefe da Assessoria Jurídica, Patrícia Paim, que participaram da reunião. “Estamos com todo o planejamento em andamento para que em breve a mudança seja feita”, disse Emanuella. A primeira-dama apresentou ainda um projeto para que a ala psiquiátrica do Hospital de Base seja reformada por voluntários de paisagismo, que querem construir uma área verde no local. A proposta foi bem-acolhida pelo presidente do Iges. Occhi sinalizou para a possibilidade de um termo de cooperação entre o instituto e o grupo de paisagismo. Ações para famílias de baixa renda [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já a superintendente pré-hospitalar do Iges, Nadja Vieira, solicitou à primeira-dama a adoção de medidas que beneficiem famílias de pacientes de baixa renda internados nas UPAs. “É doloroso ver pessoas pedindo ajuda porque o parente está internado com coronavírus e a família está passando dificuldade”, ressaltou Nadja, sugerindo que seja feita campanha para arrecadar alimentos para as famílias mais necessitadas. Mayara Noronha rocha lembrou que, na última terça-feira (6), o GDF lançou a campanha Solidariedade Salva, que objetiva arrecadar cestas básicas em todos os pontos de vacinação contra a covid-19. Os alimentos serão doados às famílias de baixa renda que estão sofrendo os efeitos da pandemia. *Com informações do Iges-DF

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Oficinas de saúde reforçam a importância do serviço humanizado

Superintendentes do Hospital de Base e do Hospital Regional de Santa Maria participaram do evento, que observou todos os protocolos de segurança sanitária | Foto: Davidyson Damasceno / Iges-DF Para oferecer um atendimento com cada vez mais qualidade, chefes setoriais das unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) participaram, nesta segunda-feira (11), do primeiro dia de interações do Circuito de Oficinas do Projeto Humanizar. Os encontros foram feitos no Hospital de Base (HB), na parte da manhã, e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), no turno da tarde. Nos próximos dois dias, terça (12) e quarta-feira (13), o evento será voltado aos demais colaboradores do instituto. “Todas as áreas devem estar integradas neste processo de humanização, desde os gestores até os auxiliares lá na ponta. É preciso oferecer o atendimento com a maior qualidade possível, não apenas na prestação do serviço, mas principalmente no respeito aos direitos dos pacientes”, reforçou a organizadora do evento, Larissa Miriam Andrade, assessora da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep). Atividade lúdica no HRSM durante oficina nesta segunda-feira | Foto: Davidyson Damasceno / Iges-DF O circuito de oficinas abrange os seguintes temas: ? Apresentação pessoal ? Direitos dos usuários do Sistema Único de Saúde ? Gentileza no atendimento ? Gestão humanizada ? Identificação do paciente grave ? Libras ? Solução de conflitos de forma produtiva Os superintendentes do Hospital de Base e do Hospital de Santa Maria participaram do evento desta segunda-feira. “É fundamental o atendimento humanizado nos hospitais públicos, com acolhimento do paciente desde a entrada na unidade até a saída. O tratamento apresenta resultados bem melhores quando há essa preocupação”, afirmou Lucas Seixas, responsável pelo HB. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A principal lição dessas oficinas é saber que hospitais podem ter tecnologias de ponta, os melhores médicos e as melhores técnicas, mas se não entregarem afeto e acolhimento ao paciente, não estão oferecendo nem metade do tratamento de que ele precisa”, completou o superintendente do HRSM, Willy Pereira. Sobre o Humanizar Criado em 19 de novembro de 2019, o projeto Humanizar segue as diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde. A proposta é melhorar a relação entre pacientes, familiares e profissionais, com acolhimento logo às portas de entrada das unidades de saúde. Inicialmente o projeto foi implementado no Hospital de Base, depois levado para o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e para as seis UPAs administradas pelo Iges-DF. Atualmente o projeto é composto por 111 colaboradores, entre gestores, consultores, analistas e auxiliares.   * Com informações do Iges-DF

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Primeira-dama dá posse a 14 monitores do Projeto Humanizar

Mayara com membros do projeto, lançado em 19 de novembro do ano passado | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Paloma da Rocha, 24 anos, teve a carteira de trabalho assinada na tarde desta terça-feira (11). Ela agora é, de fato, uma monitora do Projeto Humanizar, do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), que já conta com outros 100 profissionais. Diante da primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, Paloma e os 13 colegas monitores foram apresentados hoje como reforço ao atendimento humanizado feito nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Os 14 novos servidores vão trabalhar no turno da noite. Lançado em 19 de novembro do ano passado, o Projeto Humanizar tem o propósito, como o próprio nome diz, de levar um atendimento mais personalizado e menos mecânico ao paciente que precisar de orientação sobre atendimento hospitalar. A ação local segue o modelo da Política Nacional de Humanização (PNH), do Ministério da Saúde, cujas propostas são a escuta qualificada e a orientação adequada de usuários e acompanhantes. [Olho texto=”“Deus colocou vocês nesses lugares para que possam fazer a diferença”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Na cerimônia de posse, a primeira-dama fez questão de frisar a importância dos 14 monitores integrados ao atendimento de pacientes na rede pública de saúde. “Mesmo em momentos difíceis, vocês não podem deixar a peteca cair, como diz o adágio popular. Como seres humanos, temos nossos dias bons e ruins. Mas Deus colocou vocês nesses lugares para que possam fazer a diferença”, discursou Mayara. Ciente dessa missão, Paloma garante levar mais humanidade aos pacientes da Unidade de Pronto Atendimento de São Sebastião, para onde foi designada. Ela conta que vai ajudar dando-lhes mais informações – por exemplo, onde os cidadãos encontrarão o atendimento de que necessitam. Paloma da Rocha: “Estou muito ansiosa e contente por fazer parte desse grupo” | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília A escala dela será das 19h às 7h, ou seja, cobrirá parte da noite, madrugada e início da manhã. Vai trabalhar 12 horas seguidas e folgará 36 horas (um dia e meio). Para ser selecionada, Paloma precisou passar por um processo seletivo rigoroso. Mãe de dois filhos, ela diz estar empolgada com a nova função. “Estou muito ansiosa e contente por fazer parte desse grupo”, comemora. Os 14 monitores serão distribuídos para as seguintes UPAs: Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, Sobradinho e São Sebastião. À exceção de Ceilândia, que ficará com quatro profissionais, cada UPA terá o reforço de dois monitores. Muito além de projeto A primeira-dama enfatizou que o Projeto Humanizar é um programa de governo. Segundo Mayara, a maior preocupação do governo Ibaneis Rocha é prestar um bom atendimento nas unidades hospitalares do Distrito Federal, e os monitores do Humanizar estão na linha de frente desse atendimento. Com apenas três meses de criação, o Projeto Humanizar já coleciona frutos e boa repercussão. “Eu já vi [elogios] nas minhas redes sociais que o projeto, em tão pouco tempo, já começou a surtir efeito. Estou bem otimista em pensar como será ele daqui para o final do mandato”, vislumbrou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sobre o reforço dos 14 monitores para o turno da noite, ela explicou: “Falo por mim: eu reluto muito antes de procurar um hospital. Quando a pessoa vai à noite, já está no ápice do desespero. O atendimento noturno tem esse condão de acalmar e tranquilizar a pessoa”. O diretor-presidente do Iges-DF, Francisco Araújo, reforçou a fala da primeira-dama sobre o compromisso do governador Ibaneis para com a saúde pública. “Esse governo tem compromisso com a população do Distrito Federal. No início do nosso governo, todo mundo criticava o instituto. Hoje, todo mundo briga para que o Iges-DF administre outros lugares”, revelou.

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Saúde do DF avançou em 2019, mostra balanço

Diretor-presidente do Iges-DF e secretário de Saúde apresentaram os avanços do setor em palestra no Buriti | Foto: Iges-DF / Divulgação Um balanço de toda a rede de saúde do DF em 2019, primeiro ano do governo Ibaneis Rocha, foi apresentado à imprensa no Palácio do Buriti, nesta quinta-feira (23). De acordo com o levantamento, houve significativa melhora em todos os serviços, com expansão dos atendimentos, implantação de novos serviços, reformas em várias unidades e entrega de obras e equipamentos. Participaram da solenidade de apresentação dos resultados gestores do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), da Secretaria de Saúde do DF (SES), do Instituto de Cardiologia do DF (ICDF), do Hospital da Criança de Brasília (HCB), da Fundação de Ensino e Pesquisa (Fepecs) e da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB). [Olho texto=”“Reformamos e abastecemos sete UPAs que estavam destruídas, colocamos 3,8 mil pessoas para trabalhar nas UPAs, no Hospital de Base e no Hospital de Santa Maria, que estava em crise”” assinatura=”Francisco Araújo, diretor-presidente do Iges-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “O ano de 2019 foi importante, porque foi quando criamos um dos maiores projetos na área da saúde: o Iges-DF. A partir daí reformamos e abastecemos sete Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) que estavam destruídas, colocamos 3,8 mil pessoas para trabalhar nas UPAs, no Hospital de Base e no Hospital de Santa Maria, que estava em crise”, avaliou o diretor-presidente do Iges-DF, Francisco Araújo, adiantando que em 2020 o foco será “recuperar o tempo perdido durante anos”. [Olho texto=”“Chegamos a um ponto estável, com todas as peças importantes colocadas em seus devidos lugares. Eu tenho certeza do sucesso da saúde em 2020, 2021 e 2022”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Chegamos a um ponto estável, com todas as peças importantes colocadas em seus devidos lugares. Eu tenho certeza do sucesso da saúde em 2020, 2021 e 2022. Estamos muito confiantes de que teremos as entregas realizadas conforme solicitado pelo nosso governador”, afirmou o secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, que mencionou o passivo herdado da gestão passada e as dificuldades dele decorrentes. “As ações realizadas por todas as equipes de saúde trouxeram à população do DF um grande ganho em 2019, uma vez que era o primeiro ano de gestão e trabalhávamos com o orçamento passado. Os feitos e entregas foram vantajosos para todos, beneficiando tanto a população quanto os servidores”, acrescentou Okumoto. “Para o Iges-DF, a prioridade agora é criar uma linha de cuidados na oncologia para cuidar do paciente com câncer de ponta a ponta. Por isso, vamos acompanhar de perto a construção do Hospital do Câncer, que vai integrar o serviço do Hospital de Base, que é referência nesse atendimento no país”, arrematou Francisco Araújo, ao ressaltar que a construção de sete UPAs, aprovada em 2019, representará uma grande melhoria no setor de saúde. Iges-DF Em 2019, o balanço do Hospital de Base (HB) aponta que foram feitos R$ 1,6 milhão de procedimentos ambulatoriais (mais precisamente, 1.616.969), 832.711 procedimentos com finalidade diagnóstica (exames e outros), 11.331 cirurgias, 287.024 consultas e 44 mil campos de radioterapia. Já no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) foram 537.085 procedimentos ambulatoriais, 297.324 procedimentos com finalidade diagnóstica e 1.606 cirurgias. As consultas somaram 74.338. Okumoto: “Estamos muito confiantes de que teremos as entregas realizadas conforme solicitou o governador” | Foto: Breno Esaki / Saúde-DF As seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) alcançaram mais de um milhão de procedimentos com finalidade diagnóstica (mais precisamente, 1.048.406), 233.150 atendimentos médicos, 199.041 acolhimentos com classificação de risco e 41.379 atendimento de pacientes que ficaram em observação. No campo da infraestrutura, foram investidos R$ 1,5 milhão em obras no HRSM, R$ 1,5 milhão em reformas nas UPAs, iniciadas as obras da Medicina Nuclear para instalar o PET-CT e reformar a sala de manipulação de quimioterápicos do Hospital de Base. Ainda no HB, reativou-se o sétimo andar, foi abertura mais uma sala cirúrgica e iniciada a realização dos exames de imuno-histoquímica (método de localização de antígenos em tecidos), o primeiro da rede no DF. As unidades também ganharam mais aparato tecnológico e tiveram mobiliário renovado. Foram investidos R$ 135 mil em três mesas cirúrgicas, R$ 319.820 mil em 159 cadeiras de rodas, R$ 150 mil em 300 cadeiras de banho, R$ 518 mil em 968 cadeiras e longarinas e R$ 110 mil em 101 beliches para repouso médico, além da aquisição de dois ecógrafos e do conserto de equipamentos e substituição em todas as unidades. Araújo: “2019 foi importante. pois foi quando criamos um dos maiores projetos da área da saúde, o Iges-DF” | Foto: Iges-DF / Divulgação Foi disponibilizada uma sala exclusiva para ortopedia no HB, salas de cirurgia eletivas aos sábados e criada enfermaria específica para pacientes oncológicos, bem como foram abertos 85 leitos no HB, no HRSM e na UPA de Sobradinho. Também foi lançado o Projeto Humanizar, com 100 monitores para acolher pacientes. Um grande marco foi também a retomada das cirurgias cardíacas de peito aberto no HB e a ampliação do serviço de uma empresa especializada em radiologia do HB para UPAs e HRSM. Também foi implantado um novo sistema de gestão hospitalar que recebeu R$ 21 milhões de investimentos em todas as unidades, com exceção de Santa Maria que será contemplada em maio. O valor inclui, além do sistema, cabeamento estruturado de rede, switches e computadores. Secretaria de Saúde Ao todo, 576 servidores da pasta tiveram carga horária ampliada no ano passado, de 20 para 40 horas semanais de trabalho. Isso totalizou 11 mil horas a mais de atendimento à população. Além disso, 376 servidores concursados foram nomeados em cargos de vacância e outros 1.023 foram redistribuídos na rede, egressos do Iges-DF. Leia mais: Saúde já recebeu reforço de 191 servidores egressos do Iges-DF Na área de Vigilância à Saúde, foram realizadas 365 análises de saúde do trabalhador, enquanto em 2018 foram 33. Para combater a dengue, foram instaladas 5,4 mil armadilhas em 2019 contra 300 em 2018. Além disso, 1.097 milhão de imóveis foram inspecionados contra 82 mil no ano anterior. O respeito ao servidor público também foi uma das premissas da atual gestão. A implementação do teletrabalho, do curso Aposente Bem para quem está próximo de se aposentar e a flexibilização do banco de horas foram alguns dos benefícios trazidos pela pasta aos estatuários. Ao todo, 17.817 servidores foram capacitados em treinamentos e formações. A Subsecretaria de Administração Geral registrou redução de despesas indenizatórias de R$ 174 milhões para R$ 76 milhões. Entre as metas estão extinção das despesas indenizatórias, reequilíbrio dos contratos, revisão das portarias de contração, conclusão de licitações importantes, entre elas, para contratação de um operador logístico, de um sistema de gestão hospitalar, compras de tomógrafos e ressonâncias. No que diz respeito a infraestrutura, foram concluídas obras de diversas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), algumas delas localizadas em Planaltina, Santa Maria, Recanto das Emas e Samambaia. Houve também reforma de UBSs como a da Ponte Alta, no Gama. Entre as metas estão melhorar o sistema de ar condicionado do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), melhorar a eficiência energética nos hospitais, licitar mais oito UBSs e iniciar a obra do Hospital Oncológico, que deve custar aproximadamente R$ 122 milhões. Também estão na mira erguer um Hospital Materno Infantil e um Hospital Geral em Ceilândia. Na Subsecretaria de Planejamento em Saúde foram habilitados diversos serviços para recebimento de verbas pelo Ministério da Saúde, entre eles, leitos de UTI, cirurgia bariátrica e UBSs. Entre as perspectivas, estão reestruturar os processos de compra e credenciamento de 19 serviços, além de aperfeiçoar o site Sala de Situação com o aumento da transparência ativa.  Também há a pretensão de criar painéis para monitorar informações estratégicas. Na área de logística está em processo a reorganização física dos galpões. Foi iniciado o processo para contratação de operador logístico e entre as metas está a aquisição de órteses, próteses e materiais especiais. Com isso, a expectativa é de que seja zerada a fila de pessoas que aguardam itens como cadeiras de rodas, muletas, próteses. Na área de Gestão de Pessoas, que faz a administração de 33 mil servidores ativos e 19 mil inativos, foram colocados em dia os pagamentos de pessoal por serviço extraordinário, sendo R$ 8 milhões referente a trabalhos feitos em 2018 e R$ 5,8 milhões em 2019. Foi regularizado o pagamento de Trabalho por Tempo Definido (TPD), que deve ser feito em até 60 dias, segundo a legislação. Houve, ainda, redução de absenteísmo de 40 mil dias em relação a 2018. Representantes de diversos setores da saúde e de órgãos correlatos participaram da apresentação do balanço| Foto: Iges-DF / Divulgação Também foram retomados o pagamento de pecúnias de 2002 a 2012, que eram exercícios findo e somavam R$ 9 milhões. Houve a parametrização e monitoramento da força de trabalho, bem como foi lançado um sistema para verificar a compatibilidade de acumulação de cargo.  Entre as metas, um importante projeto de governo para informatização da folha de pagamento. Na Atenção Primária foram feitos 2,5 milhões de atendimentos, um aumento de 40%. Além disso, foram criadas mais 25 mais equipes de saúde bucal e 81 serviços de práticas integrativas. Houve o aumento de mais 12 farmácias de distribuição nas UBS e 19 UBSs ampliaram o horário de funcionamento para até 22h. Foram criadas salas de acolhimento em todas as UBSs tipo 2. Na Atenção Secundária e na Atenção Terciária foram feitas 68 mil cirurgias, 589 mil consultas em 23 policlínicas (Centros de Atenção Psicossocial – CAPS), mais de 143 mil atendimentos e procedimentos e a reabertura do serviço de pediatria no HRAN, que estava fechada desde 2018. Houve, ainda, a criação do plano de prevenção ao suicídio, a oferta de mais de 5 mil diárias de internação para dependentes químicos e o desbloqueio de todos os leitos de UTI. Outra melhoria alcançada foi a redução de óbitos nas internações: queda média de 23%, considerando-se todos os hospitais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No Fundo de Saúde, além do pagamento de dívidas com os fornecedores – o que retirou a pasta da inadimplência e aumentou o interesse de empresas em participar de licitações –, está em processo de implantação a ordem cronológica de novos pagamentos. O Fundo de Saúde também conseguiu a aprovação de convênios na ordem de R$ 192,5 milhões e emendas federais que somam R$ 212 milhões. No Complexo Regulador foi qualificada a fila de espera e a meta é regular 100% das especialidades ambulatoriais e cirúrgicas, formando uma fila única para todo o DF. No Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi implantado o Serviço Unificado de Atendimento, uma parceria com o Corpo de Bombeiros Militar (CBP) que otimiza o uso das ambulâncias. Um dos objetivos é evitar o deslocamento duplo e desnecessário desses automóveis. Houve, ainda, o aumento nos repasses do Ministério da Saúde em decorrência da qualificação dos serviços, entre elas a habilitação de 19 ambulâncias. Uma das boas notícias de 2019 foi a inauguração da Sala Amarela da UPA de Sobradinho | Foto: Davidyson Damasceno / Iges-DF Na Fundação Hemocentro de Brasília foram feitos 69 mil atendimentos de doadores de sangue, produzidos 112 mil componentes e realizados 10.515 exames de doadores e pacientes para transplantes. Entre as metas está a nomeação de 50 profissionais e a implementação de melhorias e serviços como o de teste de tipagem de alta resolução. A Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) promoveu diversos cursos e capacitações. Já o ICDF registrou 77.257 exames e consultas, 4.613 procedimentos hemodinâmicos, 1.781 cirurgias e 216 transplantes de órgãos como coração fígado, rim, medula óssea e córnea. No HCB entraram em operação 148 leitos de internação, dos quais 30 de UTI. Foram feitas 2,8 mil cirurgias, com destaque para a separação das gêmeas siamesas, 4.776 internações hospitalares e 328.231 exames diversos, entre outras realizações.   * Com informações do Iges-DF e da Secretaria de Saúde

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Rede pública investe no atendimento qualificado

O diretor-presidente do Iges-DF, Francisco Araújo, durante o lançamento do Projeto Humanizar | Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília Oferecer qualidade no atendimento à população na rede pública de saúde é prioridade do Governo do Distrito Federal. O cuidado com o cidadão ao chegar à porta do hospital, com informações precisas e acesso seguro e rápido aos serviços, ganha um novo capítulo nesta terça-feira (19), com o lançamento do Projeto Humanizar, promovido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF). Os recursos investidos serão de R$ 322 mil mensais. Participaram da cerimônia de lançamento do projeto o diretor-presidente do Iges-DF, Francisco Araújo; o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, e a presidente do  conselho do Projeto Humanizar e primeira-dama do DF, Mayara Noronha. “A preocupação do governo é que a população seja atendida da melhor forma possível”, destacou Mayara Noronha. “A intenção é que essas pessoas não deixem morrer dentro de si o sentimento de ajudar o público, de servir ao próximo.” [Olho texto=”“A preocupação do governo é que a população seja atendida da melhor forma possível”” assinatura=”Mayara Noronha, primeira-dama” esquerda_direita_centro=”direita”] Acolhimento e orientações As unidades administradas pelo Iges-DF vão contar com 100 monitores para registrar a chegada dos usuários do Hospital de Base, do Hospital de Santa Maria e das seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do DF. Esses profissionais vão orientar a população sobre o atendimento adequado, se o local é o indicado ou se o paciente deve ser encaminhado a outra unidade, além de prestar outras informações. Posteriormente, o serviço será ampliado para outras unidades da rede pública de saúde do DF. A execução do Projeto Humanizar é uma das 15 metas do Iges-DF para o biênio 2019-2020 apresentadas ao governador Ibaneis Rocha no início de setembro e encaminhadas à Câmara Legislativa do DF na busca de emendas parlamentares para sua execução. São medidas alinhadas com ações da Política Nacional de Humanização (PNH), do Ministério da Saúde. [Olho texto=”“O Projeto Humanizar vai promover a valorização e a otimização da dimensão humana do atendimento”” assinatura=”Francisco Araújo, diretor-presidente do Iges-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “O Projeto Humanizar vai promover a valorização e a otimização da dimensão humana do atendimento, dando suporte ao planejamento dos gestores e às expectativas da comunidade”, resumiu Francisco Araújo. Por sua vez, o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, pontuou: “Humanizar e otimizar o atendimento é muito importante”. Ele espera que o restante da rede incorpore esse modelo de atendimento. O que é O Projeto Humanizar busca aprimorar o atendimento aos usuários da rede pública de saúde, tendo como base a Política Nacional de Humanização. Dá suporte ao planejamento dos gestores e às expectativas da comunidade, tendo também a meta de fortalecer os vínculos de compromisso e responsabilidade social, bem como aperfeiçoar a utilização da informação, a comunicação, os espaços de construção da autonomia e protagonismo e a promoção do cuidado (pessoal e institucional) ao usuário e seu cuidador. Cabe ainda ao Humanizar incentivar a cultura do trabalho coletivo e investir na educação continuada do cidadão.  

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