Crédito rural do GDF e cooperativismo fortalecem produção de morango em Planaltina
O casal de produtores rurais Leonice e Arnaldo Mendes, de 42 anos, da comunidade Lagoinha, em Planaltina, precisou recomeçar a vida há cerca de cinco anos. Após o fechamento da gráfica que mantinham na cidade, em consequência da pandemia da covid-19, buscaram apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). Sem experiência no campo, foram apresentados à cooperativa de produtores familiares da região e tiveram acesso ao microcrédito do programa Prospera, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). Hoje, são responsáveis pelo maior cultivo de morango da comunidade. Leonice e Arnaldo Mendes contaram com o apoio do GDF para, sem experiência prévia no campo, iniciarem jornada como produtores rurais | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A produção começou na chácara localizada no Núcleo Rural Rio Preto, com abóbora, mas logo no primeiro ciclo enfrentaram dificuldades: a lavoura foi destruída por lagartas e toda a safra se perdeu. Com o apoio da Cooperativa de Agricultura Familiar Mista do DF (Coopermista) e acesso a insumos, recomeçaram e, pouco depois, obtiveram o primeiro crédito do Prospera, de cerca de R$ 19 mil. O recurso permitiu o plantio de beterraba e cenoura e a ampliação da área produtiva. O cultivo do morango veio mais recentemente, como uma aposta ousada. “Começamos com 10 mil mudas, mesmo com o desafio de sermos os primeiros produtores da região. Hoje, fornecemos tanto para a cooperativa quanto para supermercados, e já competimos com grandes produtores. O morango é uma oportunidade porque garante colheita o ano inteiro e abre portas para novos mercados”, conta Leonice. A chegada do canal da Lagoinha, em novembro de 2024, também fez diferença para os produtores, que antes só podiam plantar culturas menos dependentes de irrigação, como batata-doce, abóbora e beterraba. Agora conseguem diversificar. Segundo eles, o próximo passo é investir na cobertura da plantação de morango e, futuramente, no cultivo suspenso, que melhora tanto a produtividade quanto as condições de trabalho. Leonice ressalta que a Emater foi essencial em todo esse processo, não só no apoio técnico, mas também no incentivo e na capacitação. “Participei de viagens e intercâmbios que ampliaram minha visão, conheci produtoras de outras regiões e percebi que era possível crescer”, afirma. “Além disso, a Emater trouxe cursos de gestão e orientação financeira, algo essencial, porque não basta produzir: é preciso saber calcular custos, entender se há lucro e planejar”. “Histórias como essa mostram a força do Prospera. Ao apoiar a agricultura familiar, conseguimos não apenas fortalecer a produção local, mas também garantir mais emprego, dignidade e desenvolvimento. O programa foi criado justamente para isso, para dar oportunidade a quem deseja empreender, gerar renda e transformar realidades”, destacou o secretário da Sedet-DF, Thales Mendes. A produção de morango do casal vem crescendo e gerando empregos para a comunidade. A trabalhadora rural Ana Clarice Vieira, 25 anos, conta que encontrou na atividade uma nova fonte de renda. “Eu estava sem trabalhar, mas agora venho três a quatro vezes por semana para ajudar na produção de morango. Isso trouxe oportunidade para muita gente daqui, especialmente porque não temos transporte público e o trabalho fica perto de casa. Além disso, é uma ocupação que envolve principalmente as mulheres, que cuidam da seleção, pesagem e embalagem dos frutos, enquanto os homens se dedicam mais à colheita”, relata. Após 20 anos de parceria matrimonial, o casal conta com cinco trabalhadores rurais no negócio da família. Eles se reconhecem como pequenos produtores da agricultura familiar, mas planejam crescer de forma estruturada, sempre baseados no cooperativismo. O casal começou produzindo 10 mil mudas de morango; atualmente, fornecem tanto para a cooperativa quanto para supermercados Assistência Segundo o engenheiro agrônomo e extensionista rural da Emater-DF, Eduardo Damásio, quando um produtor solicita atendimento, a equipe realiza visita técnica para avaliar a propriedade de forma global. A análise considera não apenas a parte produtiva, mas também os arredores, as vias de acesso, o potencial da área e a disponibilidade ou possibilidade de água. “Muitas vezes o produtor deseja plantar algo que não é recomendado para a região; parte do nosso trabalho é orientar sobre a cultura mais adequada ao ambiente”, explica. “Aqui no Rio Preto, as cooperativas são canais fundamentais de comercialização porque trabalham com plantio programado. O produtor sabe antecipadamente quanto plantar e qual será o preço de venda, deixando de ficar refém da oscilação do mercado de hortifrúti, que pode variar drasticamente. A Emater, portanto, não só orienta no campo, mas também presta assessoria gerencial: mostramos linhas de crédito e orientamos sobre gestão financeira e comercialização”, ressalta Eduardo. [LEIA_TAMBEM]Entre as principais linhas de crédito oferecidas pelo GDF estão o Prospera, uma modalidade de microcrédito para pequenos empreendedores rurais e urbanos, com foco em investimento e custeio, de responsabilidade da Sedet-DF; e o Fundo Distrital de Desenvolvimento Rural (FDR), da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), que financia projetos ligados à atividade rural, como investimento e custeio agropecuário, infraestrutura, agroindustrialização e turismo rural. “O Prospera é bastante usado por produtores familiares e funciona de forma escalonada: começa com cerca de R$ 19 mil; após a quitação, o agricultor pode acessar um segundo crédito de aproximadamente R$ 28 mil e, em seguida, um terceiro de cerca de R$ 38 mil”, explica o extensionista. Segundo ele, os recursos podem ser aplicados tanto no custeio da produção, como na compra de insumos, quanto em investimentos, como a instalação de túneis e estufas para o cultivo de morango no período de chuvas. Na prática, o Prospera permite ao produtor planejar e escalonar a produção mesmo sem dispor do capital imediatamente. Em conjunto com o FDR, forma uma combinação que tem ajudado muitos empreendimentos rurais a crescerem de maneira planejada e sustentável. Entre as principais linhas de crédito oferecidas pelo GDF estão o Prospera, uma modalidade de microcrédito para pequenos empreendedores rurais e urbanos, e o Fundo Distrital de Desenvolvimento Rural (FDR), que financia projetos ligados à atividade rural Como adquirir linhas de crédito A solicitação do microcrédito do Prospera começa nas agências do trabalhador. Atualmente, são 14 unidades fixas e outras duas itinerantes em fase de implantação. Nessas agências, o interessado passa por uma simulação inicial com um agente de crédito. A partir desse contato, inicia-se um diálogo para entender a finalidade do recurso, que pode ser utilizado na compra de equipamentos, contratação de funcionários ou melhorias no produto ou serviço oferecido. Já para acessar o FDR, é necessário apresentar um projeto elaborado pela Emater. São exigidos documentos pessoais e da propriedade, certidões negativas de débito — inclusive junto à Serasa —, garantias e Cadastro Ambiental Rural (CAR), entre outros requisitos.
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Dia do Trabalhador: Ações do GDF impulsionam geração de empregos e fortalecem o serviço público
Este ano, o Dia do Trabalhador, comemorado em 1º de maio, ganha um significado ainda mais especial no Distrito Federal. A capital vive o melhor momento no mercado de trabalho em uma década. A menor taxa de desemprego desde 2015 foi registrada – 15,3% – em 2024, bem como uma das maiores taxas de participação da série histórica – 65,1% –, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF), do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF). Em 2025, outro recorde: o maior saldo positivo da série histórica – iniciada em 2020 – de geração de postos de trabalho. Um total de 14,5 mil entre janeiro e fevereiro, de acordo com os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Entre 2019 e até abril de 2025, um total de 26.475 pessoas foram inseridas no mercado de trabalho no Distrito Federal por meio das agências do trabalhador da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet). No mesmo período, o GDF nomeou mais de 33,9 mil servidores públicos em áreas como Saúde e Educação. Esse desempenho positivo é resultado de uma série de iniciativas do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas à geração de empregos. Entre as ações que fortalecem o mercado de trabalho estão programas de capacitação profissional, oferta de linhas de microcrédito e investimentos em nomeações no serviço público — medidas que vêm garantindo mais oportunidades para a população do DF. Uma demissão acabou sendo o empurrão que Lucas Ferreira precisava para abraçar o sonho de ter o próprio empreendimento | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Nós temos muito orgulho do que estamos fazendo aqui no Distrito Federal. Nós transformamos essa cidade e hoje temos o menor índice de desemprego da história. Nós estamos qualificando a população nas áreas que o próprio empresariado solicita. Estamos dando autonomia financeira para homens e mulheres, criando oportunidade para que eles criem o próprio negócio. É toda uma engenharia pensada para cuidar das pessoas que mais precisam”, destaca a vice-governadora do DF, Celina Leão. Sonhos realizados Esse será o primeiro Dia do Trabalhador que a professora Cinthia Cortes Lemos comemora como servidora pública. Ela foi nomeada em setembro de 2024 após ter sido aprovada no concurso público de 2022. Depois de um período em sala de aula, este ano, ela passou a ocupar um cargo na Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Guará dentro do programa Alfaletrando, que faz parte do compromisso nacional Criança Alfabetizada. Cinthia Cortes Lemos comemora o primeiro Dia do Trabalhador como servidora pública | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Foi uma jornada muito longa. Foram muitos anos de estudo. Eu almejei ser professora efetiva do Distrito Federal, e agora conquistei”, afirma. O sonho começou em meados de 2018. Apoiada pela irmã – hoje já falecida –, Cinthia decidiu trocar a iniciativa privada pelo funcionalismo público. A conquista também acabou sendo um caminho de volta, já que ela estudou boa parte da vida na Escola Classe 8 do Guará. “É a realização de um sonho. Quando estamos dentro de uma iniciativa privada, temos que seguir o sonho de outra pessoa. No serviço público, você trabalha para o público. Então é a certeza de que meu trabalho está fazendo a diferença na vida de alguém, ou melhor, de ‘alguéns’. Porque é a partir daqui que nasce o médico, o advogado… Sem o chão da escola, a gente não tem nada”, afirma. Foi por meio do estudo que Laiana Alves, 34, conseguiu mudar de vida. Este ano, ela participou do programa QualificaDF – que oferece cursos de capacitação gratuita –, no Riacho Fundo II, e se profissionalizou como manicure e pedicure. “Antes eu era vendedora em um shopping, mas sempre gostei dessa área de beleza. Resolvi fazer o curso e foi muito bom”, diz. Laiana Alves, 34, participou do programa QualificaDF – que oferece cursos de capacitação gratuita –, no Riacho Fundo II, e se profissionalizou como manicure e pedicure | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Foram 20 dias de qualificação e, em menos de uma semana após o fim do curso, conseguiu emprego em uma clínica de podologia em Samambaia Sul. “Hoje não quero trabalhar com outra coisa. Aqui faço meu horário. Tenho qualidade de vida e mais tempo com os meus filhos”, diz ela, que é mãe de três. O curso trouxe também novos planos para a mulher. “Esse curso me fez ter outras visões. Já penso em montar minha própria esmalteria. Quero fazer faculdade de podologia”, acrescenta. Mudança de vida Uma demissão acabou sendo o empurrão que Lucas Ferreira precisava para abraçar o sonho de ter o próprio empreendimento. “Fui demitido e não aguentava mais trabalhar em banco. Fiquei um tempo em casa até que resolvi montar um negócio para mim. Sempre tive vontade de ter uma oficina de moto e, como sou formado em Administração, estou me preparando desde àquela época para ter uma empresa”, conta. Assim, ele abriu uma oficina mecânica especializada em motos na rua mais movimentada da QNL de Taguatinga. [LEIA_TAMBEM]O empreendimento foi lançado há dois anos. Mas foi em 2025 que os negócios puderam crescer. Em fevereiro deste ano, Lucas conseguiu recursos por meio do Prospera, programa de microcrédito para pequenos empreendedores. Os quase R$ 46 mil financiados pelo programa foram investidos em maquinário, equipamentos e produtos. “Utilizamos 50% em produtos e os outros 50% em maquinário. Antes, a gente precisava terceirizar alguns serviços. O recurso do Prospera foi um gatilho para aumentar a produção da oficina”, comenta. Além da produção, o recurso ampliou o número de colaboradores. Hoje, a oficina conta com cinco funcionários, sendo três fixos e dois freelancers. “É bem gratificante saber que minha empresa está contribuindo para o desenvolvimento da economia”, avalia Ferreira. Entre os funcionários está o diretor de marketing, Pedro Ramos. Ele foi contratado após a entrada do recurso, como forma de investimento para desenvolver ainda mais o negócio. “O Lucas me fez o convite para trabalhar com o marketing da oficina. Foi importante porque eu estava trabalhando de PJ (pessoa jurídica) em outro lugar. Para mim, não é só sobre motos, é sobre ter um emprego e uma carreira”, define. Apoio do governo As histórias da professora Cinthia Cortes Lemos, da manicure Laiana Alves e do empreendedor Lucas Ferreira exemplificam como o acesso ao conhecimento e à oportunidades podem transformar vidas e abrir caminhos para novos sonhos. “A pergunta que a gente faz sempre aos formandos das capacitações é a seguinte: o que você vai ser no futuro: empregado ou patrão? Se você for ser patrão, nós financiamos o seu empreendimento”, diz o secretário Thales Mendes | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília O secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes, destaca, por exemplo, o investimento do GDF em qualificação profissional. Nos últimos anos, o governo criou e fortaleceu programas como o QualificaDF, QualificaDF Móvel e o RenovaDF, que oferecem cursos gratuitos em áreas como estética, saúde, tecnologia e construção civil. Juntos, os programas formaram mais de 105 mil pessoas, sendo 66 mil apenas no QualificaDF. “Vagas de trabalho nós temos todos os dias. O que falta é gente preparada para ocupá-las. Os cursos de qualificação profissional são voltados à demanda do mercado. À medida que vamos sentido o que o mercado quer contratar, nós vamos preparando cursos para que a população também esteja preparada para o surgimento dessas vagas”, comenta. Outra ação que o secretário destaca são os financiamentos que estimulam o surgimento e o fortalecimento dos empreendedores. “A pergunta que a gente faz sempre aos formandos das capacitações é a seguinte: o que você vai ser no futuro: empregado ou patrão? Se você for ser patrão, nós financiamos o seu empreendimento”, revela. Um exemplo é o programa Prospera, que oferece crédito sem juros para pessoas físicas e jurídicas, das áreas urbanas e rurais, com atividades produtivas de pequeno porte. Os recursos podem ser utilizados para capital de giro, investimentos ou ambos. “É voltado ao pequeno empreendimento, aquele que precisa de um pequeno investimento para que possa dar os primeiros passos com as próprias pernas”. Desde 2019, o programa firmou 3.145 contratos e emprestou R$ 53.574.005,99.
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GDF de Ponto a Ponto: Sedet anuncia novas unidades da agência do trabalhador e da Fábrica Social
Para ampliar o acesso da população a oportunidades de emprego, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), terá novas unidades da agência do trabalhador e do programa Fábrica Social. O anúncio foi feito na tarde desta quinta-feira (19) pelo titular da pasta Thales Mendes durante participação no podcast da Agência Brasília, GDF de Ponto a Ponto. “Vamos abrir duas agências, no Sol Nascente/ Pôr do Sol e no Itapoã. Fizemos também a contratação de mais duas carretas que servirão como unidades móveis para levarmos a agência onde não tem unidade física. É uma forma de dar oportunidade a todos aqueles que queiram trabalhar para que conquistem a sua vaga de emprego”, adiantou. Atualmente, o DF conta com 14 agências com sedes físicas e uma itinerante. Thales Mendes (dir.): ““A agência do trabalhador é a casa do trabalhador. Nós temos um banco de dados com mais de 150 mil pessoas e podemos cruzar quem quer ser contratado com quem quer contratar” | Foto: Tony Oliveira/ Agência Brasília As unidades são centros de atendimento onde a população pode buscar informações sobre vagas de emprego, formação profissional e abertura de micro e pequenas empresas, além de servir como espaço para empresas da cidade efetuarem contratações. “A agência do trabalhador é a casa do trabalhador. Nós temos um banco de dados com mais de 150 mil pessoas e podemos cruzar quem quer ser contratado com quem quer contratar”, explicou. Nas últimas semanas, a agência bateu recorde de vagas com mais de mil sendo ofertadas por dia. “A nossa expectativa é superar a marca das mil vagas”, complementou. Outro programa da pasta que será expandido com a criação de mais uma sede é a Fábrica Social. Além das unidades da Estrutural, voltada para formação em corte e costura, e do Complexo Penitenciário da Papuda, com os cursos de pré-moldados, uma fábrica será erguida no Sol Nascente/ Pôr do Sol. O projeto é destinado a pessoas em situação de vulnerabilidade, tem duração de 12 meses e oferece auxílio de R$ 304 por mês. “Nós temos um compromisso do governo de lançar mais uma Fábrica Social na região do Sol Nascente/ Pôr do Sol para produzir placas de endereçamento. A ideia é fazer essas placas de identificação das casas, quadras e conjuntos pelas mãos dos nossos alunos”, afirmou. O secretário completou que o programa também tem um papel de retorno à sociedade. Na Estrutural, os alunos confeccionam os materiais de cama da rede hospitalar pública do DF. Já na Papuda, os reeducandos que integram a fábrica são responsáveis por produzir materiais como bloquetes que serão usados no calçamento da cidade. A primeira área a ser beneficiada será Santa Luzia, na Estrutural. Capacitação profissional 50 Número de profissões nos cursos oferecidos no QualificaDF Uma das principais frentes da Sedet para incentivar a inserção no mercado de trabalho é o investimento em capacitação profissional. A pasta conta com diversos programas do segmento, como o RenovaDF, voltado para a qualificação básica em construção civil; o QualificaDF, que oferta cursos nas 50 profissões mais buscadas no DF; e o QualificaDF Móvel, que oferece em unidades itinerantes aulas nas funções mais demandadas da região administrativa onde a carreta está estacionada. “Nós criamos diversas iniciativas para que alcançássemos êxito nesse sentido. A gente profissionaliza toda e qualquer pessoa que queira adquirir um novo conhecimento”, afirmou o secretário. Thales Mendes destacou que o RenovaDF, considerado o programa de maior investimento em qualificação profissional do país, já formou mais de 23 mil pessoas. A iniciativa surgiu em 2021 da necessidade de mercado das grandes construtoras trabalharem com profissionais qualificados nas obras de Brasília. “Em vez de contratar uma empresa de zeladoria da cidade, preferimos fazer a qualificação profissional dessas pessoas dando oportunidade para que elas aprendessem uma nova profissão diante da necessidade do mercado”, revelou. Todos os programas de qualificação do GDF são acessados pelo site da Sedet, onde é feito um cadastro eletrônico. Quem não tem acesso, pode preencher o formulário em uma das unidades da agência do trabalhador. Incentivo Outra linha de trabalho da pasta envolve projetos de incentivo social e fiscal. Lançado em novembro do ano passado, o programa Cesta do Trabalhador tem levado alimentos à mesa dos desempregados do Distrito Federal. Em menos de um ano foram entregues mais de 30 mil cestas básicas a pessoas que estão sem emprego formal há pelo menos seis meses. O projeto foi criado para atender uma parcela da população que não se enquadra em outros benefícios sociais, mas que precisa de um auxílio. “A realidade é muito dura para algumas pessoas e percebemos isso nas agências do trabalhador no momento em que as pessoas procuram as vagas de emprego. Muitas não tiveram acesso a programas de benefício, então surgiu a ideia de criar a Cesta do Trabalhador para quem está há seis meses desempregado e não participa de nenhum outro programa do DF. Basta entregar o documento e comprovante de residência. Temos um prazo de 72 horas para entregar na casa do cidadão. É dignidade de fato e respeito”, definiu. Já no ponto de vista do auxílio fiscal, o governo conta com os programas Prospera, voltado para pequenos empresários, e Emprega-DF, esse para as empresas. O primeiro é um financiamento para pequenos e médios negócios, enquanto o segundo é um benefício fiscal sobre o ICMS por meio da concessão de crédito presumido. “O Prospera é muito legal, porque é como se fosse um banco que o governo empresta dinheiro para as pessoas que queiram melhorar ou criar o próprio negócio. O Emprega-DF faz parte desse contexto de incentivo fiscal para as empresas, onde é feito um planejamento dos próximos cinco anos. A contrapartida é que elas desenvolvam mais o mercado produtivo do DF, gerando emprego. Então entra nesse circuito virtuoso, em que queremos dar oportunidade para as pessoas de serem patrões ou ótimos empregados”, defendeu Mendes.
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Melhor para viver e empreender, Brasília se destaca no apoio a empresários
Eleita capital com a melhor qualidade de vida do país, Brasília apresenta bons desempenhos em outras áreas que se interligam por muitas razões. Se o Distrito Federal se destaca por oferecer saúde, infraestrutura urbana, segurança pública e turismo de qualidade, isso colabora para que cada vez mais pessoas com a veia do empreendedorismo invistam por aqui. É o que revelam pesquisas e estudos como o Índice de Progresso Social Brasil 2024 e o Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) de 2023. O primeiro avaliou 5.570 municípios em todo o país em quesitos como necessidades humanas básicas, bem-estar e oportunidades, enquanto o segundo apontou itens como infraestrutura, mercado e cultura empreendedora para se chegar a esse resultado. Em ambos, o DF se destacou. Por oferecer saúde, infraestrutura urbana, segurança pública e turismo de qualidade, Brasília apresenta bons desempenhos no que diz respeito ao empreendedorismo | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Nos últimos anos, iniciativas dos setores público e privado colaboraram para que o DF saltasse 65 posições e se tornasse a quarta cidade mais empreendedora do Brasil. Esses resultados não seriam possíveis se não fossem os inúmeros investimentos em mobilidade, bem-estar e oportunidades por parte do Governo do Distrito Federal (GDF), seja para atrair pessoas e negócios de fora, seja para estimular o comércio local e pessoas que já moram aqui. O Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) 2023 revelou que Brasília fica atrás apenas de São Paulo, Florianópolis e Joinville, entre as 101 cidades mais populosas do país “São algumas ações em conjunto do GDF que trouxeram esses bons números para o DF, com a garantia da segurança jurídica de programas como o Pró-DF, incentivos fiscais como o EmpregaDF, incentivos financeiros como o Prospera e a participação no FCO [Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste]. Além disso, temos um conjunto de programas de qualificação profissional que capacita pessoas para adquirir empregabilidade ou se tornarem empreendedores“, destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda, Thales Mendes. “Temos uma visão de crescer ainda mais essa consciência empreendedora e aumentar a capacidade de incentivar novos empreendimentos na cidade, criando ambientes favoráveis e atrativos para os empreendedores, que os façam querer entrar no ramo aqui no DF”, defende o secretário de Governo do DF, José Humberto Pires de Araújo. O Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) 2023 revelou que, entre as 101 cidades mais populosas do país, Brasília fica atrás apenas de São Paulo, Florianópolis e Joinville, graças ao trabalho de ampliar a capacidade da economia local, fomentar a efetiva geração de emprego e renda e promover o crescimento equilibrado e sustentável. Trabalho que tem a participação e a coragem de pessoas como a empreendedora Janaína Saraiva, de 41 anos, apoiada por este GDF. Ela abriu uma creche para bebês e crianças em 2016 em São Sebastião. Em 2019, ela mudou o estabelecimento de endereço; e, com as reformas e adequações no espaço, vieram também as dívidas junto com a pandemia da covid-19. A empreendedora Janaína Saraiva atribui ao Prospera a sobrevivência de seu negócio à pandemia: “Quando menos imaginei, eu já estava com R$ 15 mil de empréstimo na minha conta” Em meio à crise do coronavírus, a sobrevivência do negócio de Janaína e de outros 60 mil empresários registrados no Distrito Federal em 2020 parecia estar distante. Os incentivos do governo surgiram como uma esperança para restaurar as empresas e reaquecer a economia local. “Eu soube do Prospera por uma amiga e fui à Agência do Trabalhador, mas confesso que não estava acreditando que era um processo tão fácil e desburocratizado. Estava fácil demais para ser verdade. Quando menos imaginei, eu já estava com R$ 15 mil de empréstimo na minha conta”, conta. O incentivo financeiro concedido a Janaína para que continuasse desempenhando suas atividades em prol da população de São Sebastião representa somente 0,03% de todos os investimentos do Governo do Distrito Federal para apoiar e fortalecer os micro e pequenos negócios por meio do programa Prospera — um esforço deste GDF que garantiu mais de 550 empregos mantidos e outros 160 gerados em 2024, graças ao aporte financeiro de R$ 4.508.503,93 aos empresários do Distrito Federal. De acordo com Janaína, o empréstimo foi essencial para manter as atividades em operação: “Eu ganhei um crédito de R$ 15 mil, e foi crucial para que eu não fechasse as portas da creche. Usei esse valor para comprar brinquedos, tatames, itens para a cozinha, ventiladores e outros itens para dar mais conforto às crianças assistidas”, detalha. A história de superação de Janaína é semelhante à de 216 empresários urbanos e rurais que recorreram ao Prospera neste ano para conseguir empréstimos para capital de giro ou investimentos. O programa é o grande protagonista na realização de sonhos de empresários que querem expandir os negócios e não sabem por onde começar, como a sócia da empresa Viajar Pra Onde, Kiara Coelho, 28. Hoje, a agência de turismo atende em um ponto fixo, em Samambaia, graças ao apoio e investimento do Prospera, que permitiu o trabalho presencial dos sete funcionários da empresa. “Atuamos desde 2021, mas era tudo em home office. Em novembro do ano passado, nós decidimos mudar esse modelo de trabalho para o presencial. Precisamos do crédito de R$ 30 mil do GDF para que pudéssemos reformar o espaço que alugamos, além de comprar todos os itens de escritório, como cadeira, mesas e computadores”, acrescenta Kiara. Sócia da empresa Viajar Pra Onde, Kiara Coelho usou o investimento do Prospera para montar uma loja física: “Precisamos do crédito de R$ 30 mil do GDF para que pudéssemos reformar o espaço que alugamos, além de comprar todos os itens de escritório, como cadeira, mesas e computadores” “Se não fosse o Prospera, o nosso desejo de trabalhar presencialmente ia demorar muito para se concretizar ou teríamos de deixar de investir em outras coisas para focar o financeiro somente nisso. O programa nos ajudou a acelerar o crescimento da empresa. Hoje, o lucro que já tivemos com o escritório pagou praticamente o empréstimo inteiro”, detalha Kiara. “O programa foi um ganho, uma conquista para nós. Ele foi a possibilidade de a gente capitalizar de uma maneira mais rápida”, complementa o sócio da Viajar Pra Onde, Davino França, 53. Em outra frente, o governo ampara os empresários com o Emprega-DF, que garante benefício fiscal sobre o ICMS por meio da concessão de crédito. Somente no ano passado, as 38 empresas beneficiadas pelo programa faturaram R$ 10 bilhões e geraram cerca de 10 mil empregos. “O investimento que estamos fazendo é muito alto. Só na área de infraestrutura, são mais de R$ 4 bilhões em serviços de melhoria de vias, duplicação, troca de pavimentos, construção de viadutos e renovação de frota do Metrô e do BRT” José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo do DF Investimentos interligados O Índice de Cidades Empreendedoras avalia eixos como infraestrutura, mercado e cultura empreendedora. Nele, a capital se destacou na conectividade rodoviária, no número de decolagens aéreas, nas boas condições urbanas e na velocidade da internet. “Brasília está passando por uma grande revolução de melhoria no sistema viário. O investimento que estamos fazendo é muito alto. Só na área de infraestrutura, são mais de R$ 4 bilhões em serviços de melhoria de vias, duplicação, troca de pavimentos, construção de viadutos e renovação de frota do Metrô e do BRT. Isso facilita o escoamento de pessoas e de mercadorias”, afirma José Humberto Pires de Araújo. Para o gestor, o fato de o DF ter o maior Produto Interno Bruto (PIB) per capita do Brasil é outro atrativo. “O DF representa 3,2% do PIB nacional. Todas as regiões do Entorno têm uma dependência econômica no DF, e isso traz benefícios para nós, porque eles vêm consumir aqui. As pessoas têm maior capacidade de compra em função do melhor rendimento. Os programas sociais também auxiliam nisso, porque dão um valor para o próprio beneficiário ter a liberdade de utilizá-lo no nosso comércio. É uma evolução muito grande”, destaca José Humberto.
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Prospera movimenta R$ 45 milhões em microcrédito para empresas em cinco anos
Programa de microcrédito do Governo do Distrito Federal (GDF), o Prospera transformou milhares de vidas nos últimos cinco anos. De 2019 até 26 de junho, 2.750 pessoas foram contempladas com cartas de crédito e puderam impulsionar seus negócios. Os valores são oferecidos a empresários do meio urbano e da área rural – esses, do total, correspondem a 513 contratos. Ao todo, houve a concessão de R$ 44.895.308 em créditos. Desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet), o programa utiliza recursos do Fundo para Geração de Emprego e Renda (Funger), criado em 2005. O público-alvo são micro e pequenos empreendedores dos setores formal e informal da economia, como feirantes, artesãos, trabalhadores autônomos, microempreendedores individuais (MEI), cooperativas de trabalho e produção. Emanuel Porfírio já foi contemplado duas vezes com cartas de crédito do programa: “Se não fosse pelo Prospera, não tinha segurado a onda” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O comerciante Emanuel Porfirio, 58 anos, já foi contemplado com o Prospera duas vezes. A primeira foi em 2022, quando o dinheiro serviu para organização financeira após o período da pandemia de covid-19. No ano passado, ele solicitou o crédito novamente, dessa vez para manutenção do espaço e reforma do telhado. “Se não fosse pelo Prospera, eu não teria segurado a onda. Teria que fechar o bar e procurar trabalho, o que seria muito complicado, já que estou com quase 60 anos – e nesta idade é quase impossível entrar no mercado. O Prospera me ajudou a manter o bar e a herança do meu pai vivos”. Emanuel está à frente do Botequim 32, um bar com mais de três décadas de história localizado na avenida principal do Paranoá. Ele e a irmã assumiram a gestão do estabelecimento em 2010, após o falecimento do pai. Há cerca de três anos, Emanuel comanda o espaço individualmente, uma vez que a irmã decidiu iniciar outro negócio. De terça a domingo em funcionamento, sendo os finais de semana o auge do movimento de clientes, o bar oferece quitutes e uma vasta adega de cachaças. “Temos cachaças tradicionais, pingas artesanais e petiscos, que é o nosso forte. E é só comida light: mocotó, dobradinha, joelho de porco, sarapatel, pé de galinha, jiló…”, brinca Manoel. “Tem gente que vem de Águas Lindas para comer aqui.” Para ele, os juros baixos e o acompanhamento profissional são as maiores vantagens do Prospera. “É um programa muito bom, só tenho elogios. Me ajudou muito; e, se posso estar aqui trabalhando, é por causa do crédito.” Diferencial Lucas Feres comanda o The Pet Shop Roots: operação acima da meta O Prospera também fez a diferença para o veterinário Lucas Feres, 43. Ele e a esposa foram contemplados em 2023 e utilizaram o valor para iniciar as atividades da loja The Pet Shop Roots, que abriram juntos no Noroeste. Com foco na saúde, bem-estar e longevidade dos animais de estimação, o negócio tem dado certo e operado acima da meta. “O Prospera entrou para a instalação do projeto. Quando acabou a obra, a gente já não tinha mais recurso nenhum. Então, o programa nos ajudou com a parte de marcenaria, ar-condicionado e com o estoque inicial”, conta ele. “E o melhor é que, além de ter o baixo custo, o Prospera oferece carência, então só vamos começar a pagar em setembro, quando já estaremos abertos há quase um ano.” A ideia do pet shop demorou cerca de quatro anos para ser concretizada. Após decidirem iniciar a empreitada, Lucas e a esposa estudaram o mercado do Distrito Federal e mapearam lacunas e possíveis oportunidades. O plano de negócios foi elaborado com apoio do Sebrae, que indicou ao casal o programa Prospera. “Fomos atrás do que tinha de mais moderno e o que estava mais em voga no mercado – ela com a vontade de empreender e eu, com a parte técnica”, lembra Lucas. Para o futuro, ele almeja aumentar a equipe, adquirir novos equipamentos, monetizar outros ambientes do petshop e oferecer consultas e recreação para os animais. Atualmente, o negócio conta com serviços de banho e tosa executados por dois funcionários. “Já conseguimos atingir o ponto de equilíbrio das contas com 50% do espaço ocupado e em menos de um ano de operação. Para os próximos meses, a expectativa é de que o nosso serviço atinja o máximo potencial”. Impacto econômico R$ 4,2 milhões créditos do Prospera liberados este ano Atualmente, os valores cedidos pelo Prospera variam de R$ 4,2 mil a R$ 83 mil, em que a quitação ocorre em até 36 parcelas progressivas e pré-fixadas, para evitar o endividamento. Neste ano, o volume de crédito liberado pelo programa chegou a R$ 4,2 milhões. Foram emitidos 203 contratos, sendo 23 rurais, com valor médio de R$ 20,9 mil. De acordo com a coordenadora de microcrédito da Subsecretaria de Microcrédito e Economia Solidária da Sedet, Bárbara Ferreira de Oliveira, um emprego é criado ou mantido a cada R$ 6 mil emprestados. Ou seja, desde 2019, com a concessão de mais de R$ 44,8 milhões, o Prospera ajudou a manter ou criar 7.482 postos empregatícios. Os principais critérios para a liberação dos recursos são a viabilidade da proposta e sustentabilidade do negócio. “Os valores são liberados conforme o porte da atividade no momento. A intenção não é gerar endividamento” Bárbara Ferreira, coordenadora de microcrédito “Os servidores realizam visitas ao local em que a pessoa exerce suas atividades para colher informações sobre a viabilidade daquilo de forma econômica. É feito todo um laudo técnico, sem nenhum custo ao cidadão, em que é avaliado a sustentabilidade do empreendimento”, explica a coordenadora. “Os valores são liberados conforme o porte da atividade no momento. A intenção não é gerar endividamento. Pelo contrário, é um impulso para que os negócios tenham condições de gerar mais renda e novos empregos.” Outro ponto positivo do programa é o acompanhamento dos empreendedores, com orientações sobre a aplicação dos recursos e gestão financeira. “Atendemos muitos negócios no ramo de alimentação, vestuário, estética, manutenção, oficina, mecânica, pet shop e artesãos, que contam com uma linha de crédito específica”, ressalta Bárbara. “O programa é voltado para pessoas que estão empreendendo por conta própria mesmo que ainda não estejam formalizados. Atuamos como parceiros para fortalecer esses pequenos negócios”. Como contratar Para participar do programa é preciso ter mais de 18 anos, possuir um empreendimento no Distrito Federal, não ter restrições no Serasa e Fazenda Pública do DF e apresentar plano de negócios e certificado de participação em cursos de gestão de negócios, no caso de empreendedores iniciantes. Interessados devem ir até uma unidade da Agência do Trabalhador mais próxima de sua casa. No caso de produtores rurais, deve-se procurar o escritório regional da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater) mais próxima de sua propriedade para ter acesso a informações detalhadas sobre as condições do empréstimo. Verifique a lista de documentos necessários, entre outras informações mais detalhadas, no site da Sedet.
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Crédito rural destinou R$ 10 milhões para a agricultura familiar no DF
Até o início de dezembro, a Emater-DF intermediou a aprovação de 142 projetos de crédito rural para agricultores familiares do Distrito Federal, que receberam cerca de R$ 10 milhões para custeio e investimento da produção rural. [Olho texto=”“O crédito rural é uma das principais alavancas para o desenvolvimento tecnológico dos produtores agrícolas e promotores, direta e indiretamente, da melhoria de vida das famílias rurais”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”Direita”] Esse valor foi distribuído entre as linhas Prospera, com R$ 1,48 milhão; Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), com R$ 1,4 milhão; Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com R$ 2,1 milhões; e Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor (Pronamp), com R$ 5 milhões. De acordo com o ministro de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, o Plano Safra da Agricultura Familiar neste ano disponibilizou R$ 77,7 bilhões para o agricultor familiar. Sendo que, para quem produz alimentos, a taxa de juros sofreu uma redução de 5% para 4% . Para a agroecologia os juros são de 3%. “O bom crédito precisa ter uma boa assistência técnica e extensão rural. Por isso, a Emater-DF é uma parceira importante nossa para fazer com o que o crédito tenha um bom projeto de produção, uma boa e acompanhada implementação e alcance os resultados previstos naquele projeto. Por isso, parabenizo a Emater-DF. Eu assisto à TV todo domingo e sempre vejo a Emater-DF brilhando nos programas rurais”, declarou o ministro Paulo Teixeira. Proprietário da Fazenda Olhos D’Água, no Núcleo Rural Taquara, Valdeci de Sousa Ataíde passou a ser atendido pela Emater-DF em 1985. Em junho, após a colheita e venda da produção de soja deste ano para a Cooperativa Agrícola do Rio Preto (Coarp), o produtor vai quitar o empréstimo de R$ 62.700,00 em uma única parcela | Foto: Divulgação/Emater-DF O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, avalia que a agricultura familiar depende de recursos financeiros para financiamento, custeio e investimento na produção rural. Dessa forma, o crédito rural representa uma política pública muito importante para o produtor. “O crédito rural é uma das principais alavancas para o desenvolvimento tecnológico dos produtores agrícolas e promotores, direta e indiretamente, da melhoria de vida das famílias rurais”, afirmou. O produtor Valdeci de Sousa Ataíde é proprietário da Fazenda Olhos D’Água localizada no Núcleo Rural Taquara, em Planaltina. Valdeci mora na região desde 1985, quando passou a ser atendido pelo escritório local da Emater-DF. Em setembro deste ano, o extensionista Paulo Borges elaborou o projeto de crédito rural no valor de R$ 62.700,00 para custeio da plantação de soja. Em junho, após a colheita e venda do grão para a Cooperativa Agrícola do Rio Preto (Coarp), o produtor vai quitar o empréstimo em uma única parcela. “Desde 85 que a gente está aqui e sempre sendo ajudados pela Emater-DF, a quem só tenho a agradecer. Já fiz 12 financiamentos rurais, incluindo o deste ano para plantar soja e a safrinha de milho e sorgo, que fiz junto ao BRB pelo Pronaf. Sou bom pagador, nunca atrasei um empréstimo meu, eu sei que sem o crédito rural, não ia conseguir investir na plantação. Graças a Deus, a soja já está plantada e logo vamos colher”, disse Valdeci. Para acessar as linhas de crédito, é necessário que o agricultor familiar esteja enquadrado nos critérios do Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf). Para isso, é preciso estar inscrito no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), que é a porta de entrada do agricultor familiar às políticas públicas de incentivo à produção e à geração de renda | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Projetos de Crédito Rural O Programa de Crédito Rural da Emater-DF assessora extensionistas da empresa e produtores rurais na elaboração de projetos e critérios de acesso às linhas de crédito rural disponíveis para o Distrito Federal. Para acessar as linhas de crédito, é necessário que o pequeno agricultor familiar esteja enquadrado nos critérios do Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf). Para isso, é preciso estar inscrito no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), que é a porta de entrada do agricultor familiar às políticas públicas de incentivo à produção e à geração de renda. Para acessar uma linha de crédito do Pronaf, é necessário ter o CAF ou a Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar de Aptidão (DAP) ativa, uma vez que elas possuem informações que darão segurança jurídica para as transações de financiamentos. Para acessar o Pronamp, o produtor rural deve ter uma renda anual de R$ 3 milhões, sendo que 80% desse valor seja diretamente proveniente da atividade agrícola. Já as linhas de crédito geridas pelo GDF são o FDR, que tem o objetivo de promover o desenvolvimento rural no DF, para garantir o aumento da produção e da produtividade, da renda, da segurança alimentar e a permanência do homem no espaço rural. Pelo FDF são financiados projetos de investimentos e custeio agropecuários, em todo o DF e na Região de Desenvolvimento Integrado do Distrito Federal (RIDE), desde que obedeçam alguns critérios, como ser assistido pela Emater-DF, que é a responsável pela elaboração de todo o projeto de crédito. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Prospera é um crédito concedido para atender as necessidades financeiras de empreendedores, sejam pessoas físicas ou jurídicas, das áreas urbanas e rurais, que possuem atividades produtivas de pequeno porte. O programa é gerido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal. Para a gerente de Desenvolvimento Econômico da Emater-DF, Luciana Tiemann, em 2023, foram feitas diversas parcerias, no sentido de aumentar a oferta de crédito para os produtores rurais, além do trabalho árduo para a diminuição da inadimplência de alguns produtores. “Em 2024 estamos na expectativa de que a oferta de crédito dos fundos do GDF aumente, pois são extremamente importantes para os produtores do DF, além do aumento da oferta de crédito rural por meio dos diversos agentes financeiros parceiros da Emater-DF.” *Com informações da Emater-DF
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Programa de microcrédito do governo gerou quase mil empregos em 2023
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet-DF) conta com um programa de microcrédito governamental para quem está empreendendo informalmente e precisa de apoio. Com o Prospera, executado pela Subsecretaria de Microcrédito e Economia Solidária, diversos empreendedores do DF têm acesso a cartas de crédito e tocam projetos, conseguindo sucesso nas empreitadas. Na última semana foram 13 contemplados pelo projeto, que tem atraído cada vez mais interessados. Em 2022, foram fechados 90 contratos urbanos, totalizando R$ 1,28 milhão em créditos liberados. [Numeralha titulo_grande=”R$ 6 milhões” texto=”recursos liberados pelo Prospera este ano” esquerda_direita_centro=”direita”] Neste ano, mais de R$ 6 milhões em recursos já foram liberados pelo programa, alcançando 300 operações aprovadas e quase mil empregos gerados. De acordo com Bárbara Oliveira, da Subsecretaria de Microcrédito e Economia Solidária, o Prospera também evita que os negócios quebrem. “A estrutura do programa é justamente para tornar viável esse capital de giro. As pessoas literalmente saem da fila de desemprego e viram pequenas empresas, pequenos negócios. É importante impulsionar esse ambiente favorável de criação, que em poucos anos já está abrindo pontos de trabalho”, afirma. Pequenos negócios, grandes mudanças [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Juliana Kevelyn Alves Pereira, 32 anos, é comerciante no Point dos Cosméticos, em Ceilândia Sul. Ela conta que conheceu o Prospera pela vizinha de loja, pouco depois de abrir o próprio negócio. A empresária queria melhorar a própria loja e, após o compartilhamento de experiências, entrou com o microcrédito oferecido pelo programa, que também conta com mentorias sobre negócios em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Com o investimento, ela comprou os produtos que eram mais pedidos pela clientela. A maior variedade de produtos atraiu mais gente à loja. As vendas chegaram a cerca de R$ 40 mil, quase o dobro do investimento do programa. “Ajudou muito porque como é loja nova, investi em coisas que a gente não tinha, produtos de valores elevados, o que chamou mais atenção. Quero elogiar a iniciativa, o pessoal que atende a gente é muito receptivo e disposto a ajudar”, declara Juliana Kevelyn. A microempreendedora Charlene Batista da Silva contou com o Prospera para montar o ACR Assados e Restaurante | Foto: Divulgação A microempreendedora Charlene Batista da Silva, 42, cuida da parte administrativa do ACR Assados e Restaurante. Quando ela começou, em fevereiro de 2020, a ideia era focar apenas em carnes assadas. Contudo, por pedidos de clientes, ela precisou oferecer outras opções. Charlene utilizou o programa de microcrédito oferecido pelo Prospera para comprar o que precisava para a montagem do restaurante: geladeiras, freezers e outros equipamentos. A comerciante conta que conheceu o programa em 2016, por meio da panfletagem feita em uma das feiras do Sebrae. Charlene chegou a realizar os cursos ofertados na área administrativa e de vendas. “Eu estava iniciante, engatinhando nesse ramo, que, na pandemia, o delivery ajudou a segurar. Hoje os juros lá fora são muito abusivos. No Prospera eles dão uma oportunidade boa de parcelamento, dá pra se organizar para pagar direitinho. Para quem for começar agora é uma boa escolha, fazendo algo que goste para poder ter retorno”, destaca a microempreendedora. Como funciona o programa [Olho texto=”As linhas de crédito são de acordo com questões socioeconômicas. Pessoas inscritas no cadastro único podem ter acesso à linha social, que disponibiliza até R$ 2.500″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Prospera utiliza um fundo que vem de recurso público, o Fundo para Geração de Emprego e Renda (Funger). Para a liberação de crédito, é necessário estar quite com a Secretaria de Fazenda do DF (Sefaz), com certidão negativa de débito. As linhas de crédito são de acordo com questões socioeconômicas. Pessoas inscritas no cadastro único podem ter acesso à linha social, que disponibiliza até R$ 2.500. Para quem está empreendendo por conta própria e não está na categoria de baixa renda, tem até R$ 8 mil disponíveis pela linha de pessoa física. Já na linha de pessoas jurídicas, o limite é de até R$ 57 mil de capital de giro para empresas de pequeno porte, com CNPJ e microempreendedores individuais (Mei). Existem, ainda, os grupos de aval solidário, com até R$ 25 mil para investimento. As taxas de juros também variam de acordo com a linha de crédito. Para pessoas físicas e jurídicas é uma taxa de 0,9%, enquanto para a linha social é de 0,4%. Para se inscrever no Prospera ou ter mais informações, é só acessar o site da Sedet ou ir a qualquer agência do trabalhador. Lá é disponibilizada uma senha de atendimento e já é possível iniciar o processo de crédito.
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RenovaDF forma mais 2 mil alunos e chega a 1,6 mil equipamentos reformados
Programa de qualificação presente no calendário de ações do GDF desde 2021, o RenovaDF formou mais 2.132 alunos nesta quarta-feira (20). Os diplomas foram entregues pelo governador Ibaneis Rocha durante cerimônia concorrida no Ginásio do Cruzeiro. Os formandos do 3º ciclo de 2023 passaram pelo curso profissional de auxiliar de manutenção, com noções de diferentes profissões como: jardineiro, serralheiro, pedreiro e pintor. Uma novidade nesta formatura é que os alunos puderam contar com o apoio da agência do trabalhador itinerante, que emitiu centenas de encaminhamentos de vagas de empregos. Além disso, o GDF ofereceu microcrédito via programa Prospera, para quem deseja abrir uma empresa, e também disponibilizou o serviço da junta comercial aqueles que desejassem abrir o primeiro CNPJ. Os alunos puderam contar com o apoio da agência do trabalhador itinerante, que emitiu centenas de encaminhamentos de vagas de empregos | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília [Olho texto=”“É uma nova oportunidade, eles chegam dentro desse programa com a interação que fazem entre os tutores alunos e a comunidade e passam a ter esperança novamente. A esperança é muito importante para que as pessoas consigam renovar as suas vidas”” assinatura=”Ibaneis Rocha, governador” esquerda_direita_centro=”direita”] “O que a gente vê de mais bonito nisso tudo é a integração dos alunos. Muitas vezes pessoas que estavam isoladas dentro de casa sem perspectiva de conseguir um novo emprego. É uma nova oportunidade, eles chegam dentro desse programa com a interação que fazem entre os tutores alunos e a comunidade e passam a ter esperança novamente. A esperança é muito importante para que as pessoas consigam renovar as suas vidas, e isso ouvimos nos depoimentos de cada um desses alunos”, destacou o governador Ibaneis Rocha. Ainda segundo o chefe do Executivo, “só transformando a vida das pessoas a gente transforma a própria vida”. Já o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), Thales Mendes, reforçou que a população pode demandar os serviços do programa. “Esses alunos reformaram cerca de 200 equipamentos e outros 100 estão sendo recuperados pelas turmas em andamento, transformando as cidades e os ambientes. Cabe lembrar que a população pode demandar a reforma dos equipamentos públicos de cidades indo até as administrações regionais. A secretaria consolida os pedidos, faz uma vistoria e reforma o equipamento Aprendizagem A aluna Antônia Patrícia comemora: “Aprendi a pintar, gostei muito dessa parte e já vou fazer algo em casa para o fim do ano” Neste 3º ciclo os alunos atuaram no Gama, Taguatinga, Candangolândia, Park Way, Cruzeiro, Vila Planalto, Sobradinho, Recanto das Emas, Núcleo Bandeirante, Ceilândia, Riacho Fundo I, Café Sem Troco, Brazlândia, Águas Claras e Varjão, além de um viaduto no Plano Piloto. A turma ainda contou com 180 pessoas em situação de rua. Uma das formandas é a dona de casa e moradora de São Sebastião, Antônia Patrícia. Ela recuperou equipamentos públicos no Recanto das Emas e se mostra satisfeita com o aprendizado. “Soube do programa por pessoas que já fizeram e me inscrevi também. Deixava meus filhos em casa de manhã e de tarde ia para o curso. Foi uma oportunidade de aprender a fazer reparos em casa sem precisar chamar ninguém. Aprendi a pintar, gostei muito dessa parte e já vou fazer algo em casa para o fim do ano”, disse. Depois de participar do programa, Cléia Gomes está aberta a oportunidades A copeira Cléia Gomes mora em Brazlândia e participou dessa turma do RenovaDF. Ela também gostou do trabalho de pintura e está aberta a novas oportunidades no mercado de trabalho. “Tinha tentado entrar três vezes no RenovaDF e na quarta fui contemplada. Gostei muito, minha irmã tinha participado e elogiado o programa. O que mais gostei foi de pintar. Aprendi a mexer com brocha, com tinta. Estou aberta a novas oportunidades agora”, disse. Sobre o programa [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O RenovaDF promove capacitação profissional para facilitar o ingresso no mercado de trabalho, além de reformar espaços públicos. Os participantes recebem salário mínimo, além de auxílio transporte e seguro contra acidentes pessoais. Podem participar pessoas com mais de 18 anos, moradores do DF, em situação de desemprego e natas, naturalizadas ou estrangeiras em situação regular no país. ?Desde o lançamento, em 2021, o programa formou mais de 12 mil pessoas. Em 2023, ele entregou diplomas a 1,3 mil alunos no 1º ciclo, e está capacitando 1,5 mil no 2º ciclo e 2,5 mil no 3º ciclo. O total de equipamentos públicos reformados é de cerca de 1,6 mil em 21 cidades. Ao longo deste ano o projeto terá seis ciclos.
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GDF libera mais R$ 16,7 milhões para microcrédito do programa Prospera
O Prospera, programa de financiamento para micro e pequenos empreendedores do Governo do Distrito Federal (GDF), recebeu um crédito adicional para o ano de 2023 no valor de R$ 16,7 milhões. O aditivo foi garantido no Orçamento após a aprovação do Projeto de Lei nº 195/2023 pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). “Esse é um ajuste que foi feito na LOA [Lei Orçamentária Anual]. A liberação de mais recursos é importante para a manutenção do microcrédito”, explica o subsecretário de Microcrédito e Economia Solidária da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), Alex de Souza Barreto. Autônomos, feirantes e microempreendedores individuais (MEIs) estão entre os beneficiados pelo Prospera | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Neste ano, já foram destinados R$ 4 milhões do Fundo de Geração de Emprego e Renda (Funger) para o Prospera, beneficiando 192 pequenos e microempresários. O novo recurso auxiliará na concessão de novos financiamentos para quase 100 empreendedores que aguardam na fila de espera do órgão. De 2019 até agora, foram investidos R$ 20 milhões em 2 mil contratos ativos. Esse é um crédito concedido para o atendimento das necessidades financeiras de empreendedores caracterizados como pessoas físicas ou jurídicas, de áreas urbanas e rurais, que possuem atividades produtivas de pequeno porte. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Beneficiando autônomos, feirantes e microempreendedores individuais (MEIs), o financiamento pode ter duas finalidades – capital de giro e investimento – e conta com cinco faixas de crédito, que vão de R$ 8 mil a R$ 55 mil. A adesão pode ser feita em qualquer unidade da Agência do Trabalhador. “O nosso crédito é totalmente desburocratizado e gerido pela Sedet. Fazemos a análise de crédito. Basta o empreendedor ter o nome limpo, um fiador que ganhe três vezes o valor da mensalidade e estar quite com os impostos do GDF”, explica Barreto.
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Com juros baixos e acompanhamento do negócio, Prospera transforma vidas
Programa de microcrédito do Governo do Distrito Federal (GDF), o Prospera, desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet), tem sido responsável por transformar vidas. São pessoas que viviam do mercado informal e hoje conseguiram estruturar os próprios negócios com qualidade. O volume de crédito liberado pelo programa até o último dia 10 chegou a R$ 2,71 milhões. Já são 130 contratos fechados pela secretaria, tanto para atividades comerciais urbanas quanto para rurais. Welton Carlos se reinventou e passou a trabalhar como pizzaiolo: “O Prospera foi peça-chave para o meu negócio deslanchar” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília ?Em meados de abril, foi feita a mais recente entrega de cartas de empréstimo: 18 pequenos empreendedores foram contemplados pelo Prospera, com contratos que variam de R$ 1,5 mil (linha popular) a R$ 57 mil. E, aos poucos, o programa vai girando e alcançando comerciantes de todo o DF. Com juros de cerca de 0,8 % ao mês na modalidade urbana e 3% ao ano na opção rural, a oportunidade salta aos olhos de muita gente. Pizza por atacado ?O professor de projetos sociais Welton Carlos da Silva, 33 anos, precisou se reinventar durante a pandemia do coronavírus. Da cozinha de casa, com a mulher, Rosilene Carneiro, 41, começou a produzir algumas pizzas. Por intermédio de uma amiga, soube da linha de crédito do governo, contratou dois empréstimos do programa e, atualmente, já tem seus produtos conhecidos na cidade. “O Prospera foi peça-chave para o meu negócio deslanchar”, conta. “Não tinha dinheiro, comprava os ingredientes aos poucos no mercado e vendia para conhecidos. Hoje, graças a Deus, tenho uma linha de produção, estoque e comprei um bom forno”. Ele também participou de cursos para aprimorar o aprendizado na produção de pizzas. O forte de Welton são as entregas e as encomendas. “A minha produção dobrou, se comparada a 2020, quando comecei a fazer pizzas, e agora é uma época boa em que vou vender para as festas juninas e eventos”, celebra. Estúdio de beleza [Olho texto=”“O objetivo é apoiar os sonhos dos pequenos empreendedores, acompanhando-os passo a passo e ensinando-os a manter os pés no chão” ” assinatura=”Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda” esquerda_direita_centro=”direita”] Já a designer de sobrancelhas Samara Cristina, 21, começou trabalhando em salões de beleza na Ceilândia . Um dos cursos que fez para aprender o ofício foi por meio do Qualifica DF, programa da Sedet. Com a clientela aumentando, resolveu se especializar também no design de cílios e alugou um espaço com a irmã para montar o próprio salão. Samara Cristina conseguiu abrir um salão de beleza: “O programa me ajudou a ter o negócio da forma que sempre sonhei. É o ideal para quem tem negócios pequenos” | Foto: Arquivo pessoal Documentos em dia, ela contratou um empréstimo, suficiente para comprar equipamentos como maca, poltrona reclinável e ainda preparar o novo estúdio de beleza no P Sul. “O programa me ajudou a ter o negócio da forma que sempre sonhei – com a maca nova, com a gaveta cheia de materiais e no meu próprio espaço há três meses. Soube dele [o programa] no curso que fiz, e hoje faço propaganda para todo mundo. É o ideal para quem tem negócios pequenos”. O titular da Sedet, Thales Mendes, afirma não se tratar apenas de uma linha de crédito, mas também de assessoramento para quem deseja empreender. “Damos condições para os que querem empreender terem um apoio financeiro, orientado por agentes de crédito e acompanhado por especialistas”, explica. “O objetivo é apoiar os sonhos dos pequenos empreendedores, acompanhando-os passo a passo e ensinando-os a manter os pés no chão”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para obter o empréstimo, os empreendedores precisam cumprir requisitos como ter mais de 18 anos, exercer uma atividade produtiva de pequeno porte há pelo menos seis meses e comprovar um faturamento anual dentro dos limites estabelecidos. Além disso, é necessário não ter restrições cadastrais e contar com um avalista. Como contratar Para participar do Prospera, a pessoa interessada pode procurar uma unidade da Agência do Trabalhador mais próxima de sua casa. O site da Sedet tem informações mais detalhadas sobre o programa.
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Inscrições para curso gratuito de corte e costura terminam dia 24
Quer aprender a costurar? Então, não perca tempo! A Fábrica Social, uma iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet), está com inscrições abertas para o curso de corte e costura até a próxima sexta-feira, dia 24. São 250 vagas para pessoas a partir de 16 anos que façam parte do Cadastro Único (CAD) ou que tenham renda mensal per capita de R$ 200. As aulas são gratuitas. Com um total de 250 vagas, o curso de corte e costura oferecido pela Fábrica Social é destinado a pessoas a partir de 16 anos que façam parte do Cadastro Único (CAD) ou que tenham renda mensal per capita de R$ 200 | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília [Olho texto=”“95% dos interessados são mulheres e a idade da maioria é de 25 a 30 anos”” assinatura=”Daniela Passos, diretora de Ações para o Trabalhador da Sedet” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A carga horária do curso é de mil horas, o que equivale a um ano de aprendizado. Os interessados devem se inscrever pelo site da Sedet ou em qualquer uma das 14 agências do trabalhador do DF. Quem já fez alguma das capacitações oferecidas pela Fábrica Social não pode participar. Jovens de 16 e 17 anos precisam da autorização dos pais ou responsáveis legais. Já as pessoas com deficiência devem apresentar um laudo médico com validade máxima de 12 meses. De acordo com a diretora de Ações para o Trabalhador da Sedet, a Fábrica Social mantém interface com as empresas, que podem contratar alunos que concluam os cursos. “95% dos interessados são mulheres e a idade da maioria é de 25 a 30 anos”, frisa Daniele Passos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os alunos que concluírem o curso e desejarem empreender podem procurar o Prospera. O programa de financiamento é direcionado a pessoas físicas ou jurídicas, das áreas urbanas e rurais, que possuem atividades produtivas de pequeno porte. Atualmente, os valores cedidos variam de R$ 4,2 mil a R$ 83 mil – as parcelas podem ser divididas em até 36 vezes.
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Governo estimula pequenas empresas a gerar emprego e renda
Auditório da Secretaria de Trabalho recebeu empreendedores com respeito às regras de segurança contra o coronavírus | Foto: Paulo H. Carvalho O governo tem investido cada vez mais em pequenos e microempresários do Distrito Federal com o objetivo de multiplicar empregos e renda. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), eles são responsáveis por quase 20% da geração oportunidades do DF. Nesta terça-feira (11), um total de R$ 1,2 milhão em cartas de crédito foi liberado para donos de negócios diversos. Os recursos são provenientes do Prospera, programa que concede empréstimos para geração de oportunidades e fomenta o empreendedorismo no DF. [Olho texto=”“Se eu não tivesse conseguido esses créditos teria que vender o almoço para comprar o jantar”” assinatura=”Antônio da Silva, comerciante” esquerda_direita_centro=”centro”] Os 75 beneficiados – 51 de áreas urbanas e 24 de rurais – receberam as cartas de crédito no auditório da Secretaria de Trabalho, seguindo todo o protocolo de segurança contra o novo coronavírus. Antônio da Silva, 51 anos, foi um dos contemplados. Ele participou do programa há 10 anos, para adquirir equipamentos para sua lanchonete. Devido à crise provocada pela pandemia de Covid-19, que impacta economias em todo o mundo, o comerciante decidiu solicitar os créditos novamente. “Achei o atendimento mais rápido do que a primeira vez”, lembra Antônio. “Esse empréstimo será muito importante para mim, pois fiquei meses sem poder trabalhar. Se eu não tivesse conseguido esses créditos, teria que vender o almoço para comprar o jantar”, acrescenta. [Olho texto=”“Esse crédito muda a vida, não só das pessoas que recebem o valor, mas também de toda sua família”” assinatura=”Alex Barreto, subsecretário de Microcrédito e Empreendedorismo da Secretaria de Trabalho” esquerda_direita_centro=”centro”] Dona de um quiosque de cosméticos, Ivonete Martins, 47 anos, também já sabe como vai investir o benefício. “Vou comprar mais mercadorias para girar o capital”, diz. Ela trabalha desde os 15 anos no ramo, mas só neste ano terá a oportunidade de expandir o negócio. “Já tinha ouvido falar do Prospera, mas nunca fui atrás efetivamente. Acredito que as vendas melhorarão muito se eu tiver mais produtos para oferecer às clientes”, ressalta. Programa Ivonete Martins: “Vou comprar mais mercadorias para girar o capital” | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília O Prospera tem o objetivo de incentivar o crescimento e atender às necessidades financeiras de micro e pequenos empreendedores do DF, de áreas urbanas e rurais. Com a crise econômica causada pelo coronavírus, o programa passa por reformulações temporárias. O governo local suspendeu todos os pagamentos das parcelas de empréstimos durante a vigência do decreto de enfrentamento à Covid-19, e por mais dois meses depois da norma. O GDF também decidiu diminuir os juros em 50% – que já eram os menores do mercado –, de 0,7% para 0,3%. Não há cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) ou de qualquer outra taxa. O subsecretário de Microcrédito e Empreendedorismo da Secretaria de Trabalho, Alex Barreto, destaca que o Prospera é um dos principais esforços do Poder Executivo local para gerar emprego na capital. [Numeralha titulo_grande=”R$ 5 milhões” texto=”investidos em micro e pequenos empresários em 2020″ esquerda_direita_centro=”centro”] “Esse crédito muda a vida não só das pessoas que recebem o valor, mas também de toda a sua família. É um salto na qualidade da empresa em um momento difícil que todos estão vivendo”, destaca. Antônio Silva: “Esse empréstimo será muito importante para mim, pois fiquei meses sem poder trabalhar” | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Ainda segundo o subsecretário, em 2020 já foram entregues cerca de 600 cartas de crédito. Em valores, isso significa que o governo investiu quase R$ 5 milhões em donos de negócios no DF. Atualmente, 1,8 mil pessoas recebem o empréstimo do Banco de Brasília (BRB), agente financeiro do programa. “Também fazemos a intermediação entre a secretaria e os micro e pequenos empreendedores. O foco é o fortalecimento dessas atividades produtivas”, salienta o diretor de Serviços e Produtos do BRB, Dario Garcia. A secretária de Empreendedorismo do DF, Fabiana Di Lúcia, lembra que os micro e pequenos empresários são os que mais geram emprego e renda na cidade. “São cerca de 350 mil empresas na capital e a maioria delas é formada por donos de pequenos negócios. Por isso é essencial que eles tenham todo esse apoio”, defende a gestora. Como participar [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os pedidos de crédito devem ser feitos nas agências do trabalhador de Taguatinga e do Plano Piloto, com os documentos necessários. Nos casos de solicitação de crédito para áreas urbanas o horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. No caso das áreas rurais os interessados devem procurar um dos postos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF), nos mesmos dias e horário. Os endereços e números de telefones podem ser conferidos no site da Secretaria de Trabalho.
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Cartas de crédito a pequenos e microempresários somam R$ 1,3 milhão
A Secretaria de Trabalho fará a entrega, nesta terça-feira (11), de 75 cartas de crédito a pequenos e microempresários, no valor total de R$ 1,3 milhão (R$ 1.331.062,09, mais precisamente). Este recurso é proveniente do Prospera, programa de crédito orientado para incentivar o crescimento e atender às necessidades financeiras de microempreendedores do Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Devido à pandemia do novo coronavírus, as entregas foram divididas em dois períodos, conforme indicação abaixo, e será transmitida ao vivo pela página da Secretaria de Trabalho no Facebook. Saiba mais: Primeira entrega: 11 de agosto, às 10h Crédito urbano (20 cartas): R$ 209.328,08 Crédito rural (12): R$ 244.078,20 Total (32): R$ 453.406,28 Segunda entrega: dia 11 de agosto, às 15h Crédito urbano (31 cartas): R$ 481.124,40 Crédito rural (12): R$ 296.531,41 Total (43): R$ 777.655,81 Local: Auditório da Secretaria de Trabalho * Com informações da Secretaria de Trabalho
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Para todas as mulheres
As mulheres são maioria no Distrito Federal: 1,6 milhão, 52 por cento dos habitantes. As mulheres são também as principais provedoras dos lares quando se fala das regiões mais pobres do nosso território, assumindo ao mesmo tempo o papel de trabalhadora e mãe. Basta isso para justificar um dia em sua homenagem, porém o 8 de Março existe por uma razão mais profunda: os séculos de discriminação, de preconceito e tudo o que é abominável nas relações humanas que infelizmente ainda estão presentes nos dias de hoje. Daí porque é preciso que não esmoreça a luta contra a violência praticada sob quaisquer de suas formas, abertas ou veladas. É bem verdade que o mundo tem avançado – e a sociedade brasileira também – em termos de reconhecimento de direitos, mas é a desigualdade na distribuição de renda que expõe as mulheres às condições mais precárias, transformando-as nas maiores vítimas da violência no próprio lar. [Olho texto=”“Se alguém discrimina uma mulher, qualquer que seja ela, pelo pré-conceito de que mulher tem de ir para o tanque, ou para a cozinha, em vez de estar fazendo algo notável, esse alguém é um estúpido (por definição) e um covarde (por dedução)”” assinatura=”Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal” esquerda_direita_centro=”direita”] As estatísticas estão aí. O Brasil é o quinto país com maior número de vítimas de feminicídio no mundo, e, no DF, o número alarmante de casos exige do governo uma atitude propositiva de políticas públicas a serem trabalhadas de modo estrutural e permanente. Antes, porém, aqui vai um alerta: todos os segmentos da sociedade, sem exceção – imprensa, escola, família etc – têm a sua parcela de responsabilidade no que diz respeito a esse problema, que deita raízes em um modelo patriarcal segundo o qual os homens são os donos do corpo e da vida das mulheres. De janeiro de 2019 a fevereiro de 2020, foram registrados 37 casos de violência com morte de mulheres no DF. Destes, 92% foram solucionados, numa eficácia que coloca o trabalho da nossa Polícia Civil como um dos melhores do país. À resposta ágil na apuração desses casos se somam outras ações: em parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, quatro novos centros de atendimento a vítimas de violência doméstica serão construídos em breve em São Sebastião, Sobradinho II, Sol Nascente e Recanto das Emas, como parte do Programa Mulher Segura e Protegida. “Respeite o meu não”: GDF reforça políticas públicas de valorização e proteção da mulher, e não só em época de Carnaval | Foto: Agência Brasília Também neste ano teremos mais uma Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), em Ceilândia. Sem falar no Observatório da Mulher do DF, um portal que vai reunir informações relacionadas não só ao enfrentamento da violência contra a mulher, mas também sobre a saúde, educação, trabalho e assistência social. No segmento econômico, está em curso o programa Prospera Mulher 2020, destinado a promover o acesso ao crédito às mulheres empreendedoras. A meta é aumentar os números já alcançados em 2019. No campo da saúde, temos o primeiro Centro Especializado de Saúde da Mulher (Cesmu), também chamada de Clínica de Saúde da Mulher, na 514 Sul, incluindo especialidades médicas e não médicas e serviços de apoio às vítimas de violência para mulheres. A ideia é que sejam instaladas, até o ano que vem, policlínicas de atendimento à mulher em cada região administrativa – sem dúvida um programa ousado, mas necessário, pois quantas vidas não irão salvar e transformar? [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Tudo isso é resultado de uma soma de esforços, da compreensão e da união de todas as secretarias do Governo do Distrito Federal, resultado de uma cultura democrática na qual a cidadania das mulheres é condição imprescindível. Afinal, na democracia a igualdade entre os sexos faz toda a diferença, pois só assim podemos finalmente entrar na modernidade. E, para finalizar, sem deixar espaço para a ideia infame, retrógrada e criminosa de tratar as mulheres como cidadãs de segunda classe, tomemos este raciocínio como uma forma definitiva de homenagear todas as mulheres do mundo: a premissa é de que se alguém discrimina uma mulher, qualquer que seja ela, pelo pré-conceito de que mulher tem de ir para o tanque, ou para a cozinha, em vez de estar fazendo algo notável, esse alguém é um estúpido (por definição) e um covarde (por dedução). * Governador do Distrito Federal ** Artigo publicado no jornal Correio Braziliense em 8/3/2020
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Prospera entrega mais de R$ 461 mil em créditos para empreendedores
A Secretaria do Trabalho entregou, nesta quarta-feira (25), cartas de crédito do Prospera – programa que concede empréstimo para pequenos empresários – para 42 contratos. Foram 33 beneficiados em espaços urbanos e nove contemplados em áreas rurais, totalizando mais de R$ 461 mil. Este ano, cerca de 700 pequenos empresários já foram beneficiados pelo programa. O mecânico José Guimarães, 48 anos, foi um dos favorecidos. Ele esperou apenas um mês para conseguir o crédito. “Foi muito rápido. Vou investir na compra de peças para a loja e já indiquei o programa para uma amigo meu, pois os juros são muito baixos”, comenta o morador de Ceilândia. Segundo o secretário do Trabalho e Educação, João Pedro Ferraz, o programa incentiva novos negócios, além de gerar emprego e renda para a cidade. “Os pequenos empreendedores são os que mais empregam no Distrito Federal. Se nós incentivamos esse setor estaremos fomentando a economia local”, explica. Como participar Os pedidos de crédito devem ser feitos nas agências do trabalhador, com os documentos necessários. O horário de funcionamento é de segunda-feira a sexta, das 8h às 12h e das 14h às 18h para áreas urbanas. No caso das rurais, os interessados devem procurar um dos postos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF), que também atendem nos mesmo dias, mas das 8h às 12h e das 13h às 17h.
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Autônomos e microempresários agora podem tomar empréstimos no Simplifica PJ
Os microempreendedores individuais, artesãos, trabalhadores informais e autônomos têm mais uma opção para conseguir empréstimos e, assim, formalizar ou ampliar seu negócio. Uma portaria conjunta das secretarias de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho regulamenta a oferta de linhas de financiamento Programa de Microcrédito Produtivo Orientado (Prospera) no Simplifca PJ, em Taguatinga, e nas salas do empreendedor nas administrações regionais. Nele, são oferecidos empréstimos com taxas de juros de, no máximo, 0,5% ao mês. Os valores disponibilizados variam de R$2 mil a R$70 mil. O prazo de pagamento é de até 36 meses. O Prospera tem recursos do Fundo para Geração de Emprego e Renda do Distrito Federal (Funger), formado com recursos do Orçamento do GDF. É voltado a pequenos empreendedores informais e microempresas que não têm acesso ao sistema financeiro tradicional, principalmente por não oferecerem garantias reais aos empréstimos. “Estamos criando mais oportunidades para o empreendimento, mesmo que seja de pequenos negócios, ao disponibilizar mais uma linha de crédito. Tanto para quem já é formalizado, como para os ambulantes ou informais que pretendem se formalizar”, diz Ruy Coutinho, secretário de Desenvolvimento Econômico. “O trabalhador informal de hoje será o empresário de amanhã”, comemora o secretário do Trabalho, João Pedro. As condições para participar do programa são simples: ter mais de 18 anos, possuir um empreendimento no DF e não ter restrições de crédito ou na Secretaria de Fazenda do DF. * Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico
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Prospera liberou mais de R$ 8,3 milhões em 2018
Com R$ 8.364.489,86 em cartas de crédito, o Prospera — programa de microcrédito produtivo do governo de Brasília — liberou 100% dos recursos disponibilizados para 2018. Proprietário de duas oficinas de veículos no Riacho Fundo I, Divino Henrique Oliveira Sampaio, de 48 anos, é um dos contemplados no programa Prospera. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Foram 682 microempreendedores beneficiados com os contratos da iniciativa, que visa fortalecer empreendimentos nas áreas urbana e rural. “O setor do comércio recebeu a maior parte desses recursos e teve o maior número de contratos”, explica a coordenadora de microcrédito da Secretaria-Adjunta do Trabalho, Bárbara Oliveira. Do total, R$ 3.337.827,26 foram para iniciativas na área de comércio, com 325 contratos fechados. As atividades de agricultura receberam o segundo maior montante de recursos do programa neste ano: R$ 3.102.057,79, distribuídos em 174 contratos. O setor de serviços ficou em terceiro (R$ 1.019.406,20), seguido por indústria (R$ 629.223,92), pecuária (R$ 224.102,19) e artesanato (R$ 51.872,50). Proprietário de duas oficinas de veículos no Riacho Fundo I, Divino Henrique Oliveira Sampaio, de 48 anos, é um dos contemplados no programa neste ano. No ramo desde 2001, o empreendedor — que já havia utilizado recursos do Prospera em 2004, no primeiro negócio — recorreu ao programa para montar a segunda unidade, aberta há três meses. Ele utilizou o dinheiro para comprar, por exemplo, ferramentas e equipamentos, como dois elevadores automotivos. [Olho texto='”Eu já tinha um projeto e, no meio da crise, peguei esse dinheiro, porque tem juros mais baixos. Realmente é uma ajuda grande”‘ assinatura=”Divino Sampaio, dono de duas oficinas de veículos no Riacho Fundo I e contemplado duas vezes no programa” esquerda_direita_centro=”direita”] “Eu já tinha um projeto [de abrir uma nova unidade] e, no meio da crise, peguei esse dinheiro, porque tem juros mais baixos. Realmente é uma ajuda grande”, conta. Na área urbana, as taxas mensais são de 0,71% para capital de giro e de 0,67% para investimento. De acordo com Divino, cerca de 80% do recurso investido na nova loja saiu do Prospera. Além disso, ter o dinheiro em mãos o ajudou a negociar o valor de produtos adquiridos. “Em alguns maquinários tive desconto de até 15% à vista.” Prospera contribuiu com cerca de 1,4 mil empregos Além de fortalecer negócios, o Prospera proporciona criação e manutenção de empregos. Na nova loja aberta por Divino, dois funcionários foram contratados. [Numeralha titulo_grande=”1.279″ texto=”postos de trabalho mantidos e 151 criados por meio dos contratos do Prospera fechados em 2018″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] Dados da Secretaria-Adjunta do Trabalho apontam que 1.279 postos de trabalho foram mantidos e 151, criados com os 682 contratos fechados em 2018. O Prospera é uma iniciativa da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos e tem o apoio do Banco de Brasília (BRB) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). Os recursos saem do Fundo de Geração de Emprego e Renda do DF. O aval para obtenção do microcrédito pode ser por meio de terceiros (fiador) ou solidário (em grupo). O dinheiro pode ser usado para capital de giro, custeio e investimento. Mais informações sobre o programa podem ser obtidas nas agências do trabalhador. Edição: Amanda Martimon
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Mulheres já controlam 40% das agroindústrias do DF
O crescimento das atividades femininas no campo é cada vez mais expressivo no Distrito Federal. Das 62 agroindústrias registradas hoje, 40% têm comando de mulheres, situação presente também em 50% da produção orgânica, de acordo com dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF). Para discutir os avanços femininos e buscar melhorias no campo, a empresa pública promoveu, nesta quarta-feira (28), o 6º Encontro Distrital de Mulheres Rurais, que reuniu cerca de 500 participantes no clube da Associação dos Servidores da Câmara dos Deputados (Ascade), no Setor de Clubes Sul. O evento, que ocorre a cada dois anos, também abordou temas como educação ambiental, saúde, bem-estar, alimentação segura e criação de renda. Com objetivo de promover interação e troca de conhecimento, foram montados estandes com exposição de vários produtos da agroindústria e de artesanato. [Olho texto='”As mulheres enfrentam bem mais dificuldades no campo do que na cidade”‘ assinatura=”Argileu Martins, secretário da Agricultura do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF, Argileu Martins, abordou o desafio para a mulher que é trabalhar e viver no meio rural. “As mulheres enfrentam bem mais dificuldades no campo do que na cidade”, observou. Segundo Martins, todavia, elas conseguem se superar, porque, com a evolução humana, desenvolveram mais habilidades que os homens. “As dificuldades as ajudam a avançar rumo à igualdade de gênero. E esse encontro é fundamental para essa discussão.” Para o diretor-geral da Emater-DF, Roberto Guimarães, nos últimos anos as campesinas obtiveram várias conquistas. Ele cita, por exemplo, mais acesso ao Prospera, programa de microcrédito produtivo do governo de Brasília. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Aumentaram também a participação em projetos de saneamento ambiental. “Tudo isso contribuiu para as mulheres ocuparem mais espaço na cadeia produtiva do DF”, constatou Guimarães. Simone Alves Pinheiro, que mora no Assentamento Três Conquistas, na área rural do Paranoá, elogiou a assistência da Emater nesta gestão. “Neste governo, a mulher do campo foi mais bem atendida do que em outros”, disse a produtora de milho, feijão e hortaliças. Edição: Vannildo Mendes
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Prospera 2018: saiba como solicitar cartas de crédito
Em 2018, o Prospera, programa de microcrédito produtivo do governo de Brasília, entregou R$ 1,5 milhão a 141 empreendedores. Novas entregas estão previstas ao longo do ano, tanto para negócios na área urbana quanto para produtores familiares e cooperativas rurais. Izabel Cristina tem uma loja de roupas em Águas Claras e já utilizou seis cartas de crédito do Prospera. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Trabalhadores do campo interessados em conseguir recursos para investir no próprio negócio devem ir a um dos postos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). Já os da cidade — recém-formados e empreendedores formais e informais — precisam ir às unidades do Plano Piloto (Setor Comercial Sul, Quadra 6, Lotes 10 e 11) ou de Taguatinga (Avenida das Palmeiras, Quadra C4, Lote 3), de segunda a sexta, das 8 às 18 horas. Informações diversas sobre o programa, no entanto, podem ser obtidas em qualquer uma das agências do trabalhador. O dinheiro pode ser usado para capital de giro, custeio e investimento, e os recursos saem do Fundo de Geração de Emprego e Renda do DF. [Olho texto=”O aval para obtenção do microcrédito pode ser por meio de terceiros (fiador) ou solidário (em grupo)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=””] A empreendedora Izabel Cristina Pereira Filha, de 51 anos, tem uma loja de roupas femininas em Águas Claras há um ano e três meses. Das seis cartas de crédito já obtidas pelo programa, essa será a primeira para investimento no novo negócio. Antes, a venda era feita de porta em porta. “O Prospera me ajudou a realizar o sonho de montar uma loja para mim”, diz. “Os juros são baixíssimos, e isso é o que mais atrai e o que nos faz acreditar”, completa. Com a sexta carta de crédito, recebida na última semana, a empreendedora investirá na compra de produtos. Taxas de juros do Prospera Na área urbana, a taxa de juros é de 0,75% ao mês para capital de giro e 0,70% para investimento. No campo, de 2% ao ano para custeio e de 3% para investimento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O aval para obtenção do microcrédito pode ser por meio de terceiros (fiador) ou solidário (em grupo). O programa é uma iniciativa da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos e tem o apoio do Banco de Brasília (BRB) e da Emater-DF. Edição: Marina Mercante
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Cartas do Prospera ajudam comerciantes a enfrentar a crise
Bermudas, calças, camisetas, bonés e bolas. São diversas as opções de produtos à venda na banca de Tiago Magalhães, na Feira Modelo de Sobradinho. Aos 32 anos e há 12 anos no local, ele conta que o foco do negócio são artigos voltados à cultura hip-hop, ao basquete, ao beisebol e ao futebol americano. Dono de uma banca na Feira Modelo de Sobradinho, Tiago Magalhães usou a carta de crédito do Prospera para capital de giro e manter o estoque da loja abastecido. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília Com a crise econômica enfrentada pelo Distrito Federal e o restante do País, Tiago recorreu ao programa de microcrédito produtivo do governo de Brasília, o Prospera, para abastecer o estoque. Apenas em 2017, foram entregues 851 cartas de crédito — 28 a mais que em 2016. “Esse segundo crédito foi mais por conta da crise. Eu já conhecia o programa, e ele me deu força para continuar as vendas”, aponta Tiago, que obteve o primeiro empréstimo pelo Prospera há cerca de sete anos, para reforma do box. Agora, ele diz ter feito um bom estoque e já planeja mais um crédito de [tooltip title=”Capital de giro é o recurso para financiar a continuidade das operações da empresa. No caso do Prospera, essa verba só pode ser usada para compra de matérias-primas e mercadorias.” placement=”right”] capital de giro [/tooltip], com o objetivo de não mexer no lucro do ano. “Como os juros são bons, vale a pena”, analisa. [Numeralha titulo_grande=”R$ 9,66 milhões” texto=”Crédito total liberado pelo Prospera em 2017″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na área urbana, a taxa de juros é de 0,75% ao mês para capital de giro e 0,70% para investimento. No campo, de 2% ao ano para custeio e de 3% para investimento. Em 2017, o Prospera liberou R$ 9.666.577,25 em microcrédito produtivo. A maior parte foi destinada a atividades de agricultura, com R$ 3,7 milhões distribuídos em 229 cartas. O comércio veio em seguida, com 382 cartas, o equivalente a R$ 3,6 milhões. Maioria dos pedidos no Prospera em 2017 foi de novas inscrições Assim como o segundo crédito de Tiago, o primeiro do também feirante Eurípedes Araújo, de 38 anos, foi para capital de giro. Abrir o negócio, há um ano, foi a realização de sonho antigo. Na Feira Modelo de Sobradinho, ele vende camisetas temáticas de filmes, super-heróis e bandas de rock, entre outras estampas. “Quando comecei, estava difícil manter; vi o Prospera em uma reportagem e fui atrás”, relembra. “Peguei para capital de giro, que me ajudou a comprar mais e a manter a mercadoria em estoque.” Eurípedes soube do Prospera no início de 2017 e avisou o colega de feira Tiago, que recomendou o programa e aproveitou para solicitar a segunda carta. Dados da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos — pasta responsável pelo Prospera — apontam que, em 2017, houve 482 novas inscrições no programa e 369 renovações. Dos 851 contratos, 595 foram para a área urbana e 256, para a rural. Aval solidário: garantia em grupo até quitar a dívida com o Prospera A cerca de 30 quilômetros de onde Tiago e Eurípedes trabalham está Ana Flávia Coelho e Silva, de 40 anos, que tem no vaivém de passageiros da Rodoviária do Plano Piloto o público-alvo do box onde vende itens como relógios, bonés e bijuterias. “As pessoas não saem de suas casas para comprar aqui, elas passam e compram”, explica. O aval para obtenção do microcrédito pode ser por meio de terceiros (fiador) ou solidário (em grupo). No caso do fiador, deve-se apresentar um ou mais avalistas com renda de, pelo menos, três vezes o valor da parcela definida e sem restrição na Serasa. No aval solidário, são necessários de três a cinco empreendedores, que fazem o aval entre si, sem comprovação de renda, e devem exercer atividades empreendedoras de porte econômico aproximado. O grupo mantém responsabilidade solidária até a quitação da dívida de todos os proponentes. Para abastecer o negócio, que fica na plataforma inferior A, a comerciante conta com fornecedores locais, mas também viaja para São Paulo (SP). Com a última carta de crédito do Prospera, Ana Flávia investiu na retomada da venda de bolsas — um artigo com o qual já trabalhou, quando abriu o estabelecimento, há oito anos. Essa foi a terceira carta recebida por ela, que faz parte de um grupo de aval solidário. Ana Flávia, a irmã e a cunhada pedem os créditos juntas e dividem entre elas a garantia do pagamento. “As condições são boas, e é um dinheiro que, se aplicado, dá para pagar”, destaca. Compras de material com possibilidade de descontos Na profissão há mais de duas décadas, o chaveiro Juscelino da Conceição, de 39 anos, já recorreu ao Prospera cinco vezes. A loja que ele mantém na Estrutural vende artigos do lar e cosméticos, mas o carro-chefe são os serviços de chaves e de amolar alicates de unha. Com a crise econômica, o chaveiro Juscelino da Conceição precisou cortar gastos, mas ainda pôde recorrer ao Prospera para manter o negócio competitivo. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Com a crise econômica, Juscelino precisou cortar gastos, mas ainda pôde recorrer ao programa do governo. “Com o Prospera, a gente consegue manter o nome limpo e não deixa de comprar”, diz, ao completar que algumas empresas fornecedoras oferecem de 5% a 10% de desconto para pagamentos à vista. “Só em passar pela crise com as portas abertas, já é lucro; com o nome limpo, mais ainda”, avalia. Quem pode pedir o Prospera Na área rural, podem pedir empréstimos do Prospera produtores familiares e cooperativas. Na cidade, são elegíveis: Recém-formados (até 3 anos) Empreendedores informais Empreendedores formais (artesão; microempreendedor individual; microempresário; empresário de pequeno porte; ou representante de cooperativa de trabalho e produção) O dinheiro pode ser usado para capital de giro, custeio e investimento, e os recursos saem do Fundo de Geração de Emprego e Renda do DF. Como solicitar o Prospera Tradicionalmente, o Prospera era interrompido em dezembro e retomado em março, período em que passava por ajustes e quando os recursos do DF costumam ficar menos disponíveis. Graças à assinatura de termo de cooperação entre o Banco de Brasília (BRB) e a Secretaria do Trabalho, o programa não sofrerá interrupção para a área urbana nesse intervalo. Todas as agências do trabalhador podem auxiliar com informações, mas os pedidos de crédito para a cidade são feitos nas unidades do Plano Piloto (Setor Comercial Sul, Quadra 6, Lotes 10 e 11) e de Taguatinga (Avenida das Palmeiras, Quadra C4, Lote 3), de segunda a sexta, das 8 às 18 horas. No caso da área rural, é preciso ir a um dos postos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), a partir de meados de fevereiro. Acesse as cartilhas (para o público urbano e para o rural) com mais informações sobre o Prospera. Edição: Marina Mercante
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