Almoço do Nosso Natal no Restaurante Comunitário de Samambaia é embalado por Coral do Gari
Nesta quarta-feira (17), o Restaurante Comunitário da Expansão de Samambaia abriu as portas no clima da campanha Nosso Natal. A programação contou com a apresentação do Coral do Gari, além de pula-pula, brinquedos e um cardápio especial de Natal. A vice-governadora Celina Leão participou da ceia natalina no restaurante Comunitário da Expansão de Samambaia | Foto: George Gianni/VGDF Cada mesa do restaurante estava decorada com pequenas árvores de Natal e forros de mesa acetinados, acolhendo as famílias ao som do Coral do Gari, do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). A vice-governadora Celina Leão prestigiou o evento, conversando com o público, autoridades presentes, além de representantes de órgãos e administrações envolvidos na ação, como as secretarias de Esporte e do Consumidor, BRC, Procon-DF e as administrações regionais de Samambaia, Vicente Pires e Água Quente. “Esta ceia representa cuidado, respeito e acolhimento. É um momento em que o governo se aproxima ainda mais da comunidade, garantindo dignidade e um Natal especial para quem mais precisa”, afirmou Celina Leão. [LEIA_TAMBEM]O SLU escolheu o Nosso Natal no Restaurante Comunitário da Expansão de Samambaia como palco da última apresentação do Coral do Gari. “É muito gratificante participar deste evento que transmite tanto afeto e acolhimento. O Nosso Natal é um presente às famílias, e a apresentação do coral despertou ainda mais esse espírito natalino”, afirmou o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho. Morador da QR 629, Nilton Medeiros, frequentador do Restaurante Comunitário de Samambaia, aprovou a apresentação e ressaltou a importância do equipamento para a população da região. “O coral foi muito bonito e a estrutura daqui é excelente, com comida de qualidade. Sem esse restaurante, muitas pessoas não teriam como fazer suas refeições do dia a dia”, pontuou. O SLU também distribuiu brinquedos para a criançada, que se encantou com o mascote Garizito. Os garis que integram o coral também se emocionaram com o evento. Kátia Pereira, que participa do grupo pela segunda vez, falou sobre o sentimento ao integrar a ação. “Você sente que essa ceia de Natal foi feita com muito carinho para a população e para nós, garis, também. É mais um reconhecimento pelo nosso trabalho e é muito bonito ver a emoção que toma conta de todos que estão trabalhando e aproveitando a refeição”, destacou. *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana (SLU)
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Nosso Natal: governador Ibaneis Rocha celebra almoço natalino no Restaurante Comunitário do Sol Nascente
O clima de festividade tomou conta do Restaurante Comunitário do Sol Nascente nesta quarta-feira (17) com a campanha do Nosso Natal, que serviu um almoço natalino completo pelo valor simbólico de R$ 1 às famílias em vulnerabilidade social, além de disponibilizar atrações culturais. O governador Ibaneis Rocha e a idealizadora da campanha, a primeira-dama Mayara Noronha Rocha, participaram de mais uma edição do evento, servindo e confraternizando com os frequentadores. Moradores da região administrativa lotaram o Restaurante Comunitário para saborear o menu com pernil suíno assado ao molho Califórnia, com opção de coxa e sobrecoxa ao molho de ervas, além de arroz, feijão carioca, farofa natalina com bacon, azeitona, uva-passa, batata palha e cheiro-verde. Eles também puderam degustar salada tropical com alface, repolho roxo, tomate, milho e manga e, como sobremesa, bombom, acompanhado de suco de abacaxi com hortelã. Para o governador Ibaneis Rocha, o Nosso Natal nos restaurante comunitários representa um momento de união. “Isso aqui nos encanta bastante. Eu e a Mayara, ela até mais do que eu, preparamos com muito carinho, juntamente com os servidores da Sedes e da Chefia-Executiva de Políticas Sociais. Mas esse é um momento de integração, não só com a sociedade, com aqueles que mais precisam, mas também com os servidores do GDF, que fazem questão de estar presente, servindo essa ceia natalina, com todo o prazer do mundo, com toda a dedicação, sabendo que é um momento para transmitir um pouco de amor e de carinho”, disse. O governador Ibaneis Rocha e a idealizadora da campanha, a primeira-dama Mayara Noronha Rocha, participaram de mais uma edição do evento, servindo e confraternizando com os frequentadores | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Criada em 2019 pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha, a campanha integra o calendário de ações festivas do Governo do Distrito Federal (GDF) para o fim de ano. Segundo a Secretaria de de Desenvolvimento Social (Sedes), a previsão é de que as unidades de maior movimento sirvam 5 mil refeições cada, com expectativa de mais de 50 mil em todos os restaurantes. Além das refeições que ajudou a servir, a primeira-dama também distribuiu presentes para as crianças. Ela aponta o evento como um dos mais importantes para a comunidade, o que o torna tão especial. “Muitas famílias no Distrito Federal não têm com quem passar o Natal ou enfrentam dificuldades para montar uma ceia; por isso, nos reunimos para realizar a maior ceia natalina social da América Latina, ao mesmo tempo, em todos os restaurantes comunitários”, lembrou. Presente na solenidade, a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, reforçou o impacto da ação na realidade das famílias do Distrito Federal: “No ano passado, foram mais de 50 mil refeições nesse mesmo dia do Nosso Natal. A gente sabe que para isso tudo dar certo, tem uma equipe integrada por trás e um governo que abraça a causa do social”. Moradora do Sol Nascente, a auxiliar Maria Laura Silva, 67 anos, frequenta o restaurante quase todos os dias e se mostrou bastante animada com o cardápio natalino | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O motoboy Francisco Fernandes, 43, também se deliciou com a ceia. Acostumado a ir ao restaurante no almoço, hoje ele escolheu pernil e frango assado. “Está muito bom o almoço” definiu. Sobre o local, o homem disse ser essencial no seu dia a dia. “Eu tinha receio antes no passado, mas depois vi que era muito bom. Agora não quero mais fazer comida em casa. É muito barato e sobra um dinheiro que eu normalmente uso para complementar as despesas”, revelou. Moradora do Sol Nascente, a auxiliar Maria Laura Silva, 67 anos, frequenta o restaurante quase todos os dias e se mostrou bastante animada com o cardápio natalino: “Hoje eu vi na televisão que teria e eu estava só esperando por isso. Estava uma delícia, tinha pernil e frango assado”. O evento contou ainda com representantes da Secretaria de Governo, da Secretaria de Desenvolvimento Social, da Secretaria de Comunicação, da Consultoria Jurídica,da Casa Militar e da Administração Regional do Sol Nascente/Pôr do Sol. Segurança alimentar como prioridade Desde 2019, foram inaugurados quatro restaurantes comunitários, localizados em Samambaia Expansão, Sol Nascente/Pôr do Sol, Arniqueira e Varjão. Outros espaços foram reformados com o objetivo de aprimorar a estrutura e melhor receber a população. Os reparos foram executados nos equipamentos de Sobradinho, Gama, Paranoá, Santa Maria, Samambaia e Planaltina – este último foi reaberto neste mês. Atualmente, os serviços estão em andamento na unidade da Estrutural. Além de construir e reformar restaurantes comunitários, este GDF também reduziu o preço da refeição, que chegou a custar R$ 3 em 2015 e R$ 2 em 2016. Em novembro de 2019, o governador Ibaneis Rocha retornou o valor do almoço para R$ 1, fortalecendo o acesso dos cidadãos em situação de vulnerabilidade às refeições. O motoboy Francisco Fernandes, 43, também se deliciou com a ceia | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília E não parou por aí: este GDF também aumentou a oferta de café da manhã, incluiu o jantar no cardápio por apenas R$ 0,50 e ampliou o funcionamento dos equipamentos para finais de semana e feriados. Atualmente, o café da manhã, almoço e jantar é servido em Arniqueira, Brazlândia, Gama, Itapoã, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Samambaia (Rorizão), Santa Maria, Sobradinho, Sol Nascente /Pôr do Sol, e Varjão. Os espaços Ceilândia (DJ Jamaika), Estrutural e Sol Nascente servem café da manhã e almoço. Em 2025, os 18 restaurantes comunitários ofereceram mais de 17 milhões de refeições — cerca de 3 milhões a mais que no ano passado e mais que o dobro do total registrado em 2019. No ano passado, foram ofertadas 14 milhões de refeições, enquanto em 2019 foram 6,55 milhões de pratos. Todos os equipamentos estão sob gestão da Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional (Subsan). Para a população em situação de rua, o cardápio é totalmente gratuito desde o ano passado. O número de refeições servidas a esses moradores subiu de 200 mil em 2021 para 1,2 milhão em 2024. Até abril deste ano foram servidas mais 550 mil refeições para pessoas em situação de rua. Os cardápios podem ser acessados neste site.
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Reunião integrada do Conseg reforça ações de segurança e combate ao crime na região de Ceilândia
Representantes do Conselho Comunitário de Segurança de Ceilândia se reuniram, nesta quarta (26), no auditório da administração regional da cidade, com servidores da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), dos 8º e 10º Batalhões da Polícia Militar, da DF Legal, do Detran-DF, do SLU, da Polícia Civil, da OAB Subseção Ceilândia e comerciantes, lideranças comunitárias e moradores. O encontro teve como objetivo discutir medidas e ações adotadas para fortalecer a segurança pública em toda a região, especialmente na área central. O encontro teve como foco a discussão de estratégias para aprimorar a segurança na cidade | Foto: Divulgação/Administração Regional de Ceilândia Durante a reunião, foram apresentadas ações integradas que já estão em execução pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para coibir o comércio de produtos ilícitos próximo ao Restaurante Comunitário de Ceilândia Centro, além da intensificação de operações de apreensão de armas brancas e combate ao consumo e venda de substâncias ilícitas. Integração “A união entre os órgãos de segurança e a comunidade é fundamental para reduzir a mancha criminal na nossa cidade”, enfatizou o administrador de Ceilândia, Dilson Resende. “Estamos atuando de forma conjunta, com operações constantes e uma fiscalização mais rigorosa, para garantir um ambiente mais seguro e organizado para comerciantes e pedestres na região central de Ceilândia.” [LEIA_TAMBEM]O comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar de Ceilândia, tenente-coronel Renato Moreira Rodrigues, reforçou o empenho da corporação no patrulhamento e nas ações preventivas: “A Polícia Militar tem intensificado sua presença na área central e em toda a região de Ceilândia. Nosso objetivo é aumentar a sensação de segurança, coibir atividades ilícitas e atender as demandas da comunidade. Seguiremos atuando de forma integrada com os demais órgãos para garantir a tranquilidade da população”. Moradores e comerciantes também apresentaram demandas, entre elas o reforço da patrulha ostensiva, aumento da presença policial nas ruas e fortalecimento da Rede de Vizinhos Protegidos. As instituições de segurança confirmaram que novas ações coordenadas serão mantidas nos próximos dias, com foco na prevenção e na redução de ocorrências. “A participação efetiva dos moradores nas reuniões do Conseg é muito importante. Queremos ouvir a população e trabalhar em conjunto para uma cidade mais segura”, lembrou o presidente da Associação Comercial e Industrial de Ceilândia (Acic), Eduardo Lima. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia
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Ação nos restaurantes comunitários orienta frequentadores sobre prevenção do diabetes
Conscientizar a população sobre escolhas alimentares saudáveis e hábitos para prevenir o diabetes é o foco da ação de Educação Alimentar e Nutricional (EAN), promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) nos restaurantes comunitários do Distrito Federal, nesta quarta-feira (19). A iniciativa é realizada em alusão ao Dia Mundial do Diabetes, celebrado em 14 de novembro, e ocorre durante o almoço em todos os restaurantes comunitários, com murais informativos e entrega de folderes que orientam a população sobre como adotar hábitos saudáveis para prevenir a doença. As recomendações falam, por exemplo, sobre a importância de praticar atividade física, de consumir mais alimentos in natura, evitar consumir produtos industrializados e ricos em açúcares, beber bastante água e optar por alimentos integrais e ricos em fibras. Para marcar o dia de EAN, os frequentadores têm direito a uma degustação de bolo de banana com aveia, feito sem açúcar. Nutricionistas dos restaurantes também orientam e conversam com as famílias sobre alimentação correta e controle do peso e medidas de prevenção contra o diabetes. A iniciativa é realizada em alusão ao Dia Mundial do Diabetes, celebrado em 14 de novembro, e ocorre durante o almoço em todos os restaurantes comunitários, com murais informativos e entrega de folderes que orientam a população sobre como adotar hábitos saudáveis para prevenir a doença | Foto: Divulgação/Sedes-DF “Não é possível falar em segurança alimentar e nutricional, em combate à fome, sem falar de uma educação alimentar em torno disso. Levando em conta que a prevenção contra a diabetes, como muitas outras doenças, passa por uma boa educação alimentar e nutricional. Idealizamos a ação para mostrar à população que dá, sim, para ter uma alimentação mais saudável e equilibrada com gestos simples e baratos”, pontuou a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional, Vanderléa Cremonini. As ações de EAN são realizadas mensalmente e reforçam que o papel dos restaurantes vai além de oferecer refeições acessíveis, eles funcionam como espaços de promoção da saúde, garantindo o acesso à alimentação saudável e nutritiva para a população vulnerável. “As ações de Educação Alimentar e Nutricional tem o objetivo de viabilizar que as famílias vulneráveis tenham autonomia para fazer escolhas adequadas na hora de comprar alimentos e ter uma alimentação saudável em casa. A ação tem temas diversos que fazem parte do dia a dia das famílias”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF)
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Restaurantes comunitários celebram a diversidade gastronômica do DF
Segunda capital mais nova do Brasil, a jovem senhora Brasília, que acabou de completar 65 anos, ainda constrói sua cultura. A culinária brasiliense, por exemplo, é uma mistura de referências das cinco regiões do país, trazidas pelos pioneiros. Essa diversidade gastronômica foi homenageada nesta quarta-feira (23) no cardápio do almoço dos restaurantes comunitários do Distrito Federal. O menu temático foi feito em celebração ao aniversário da cidade, comemorado na última segunda-feira (21). Sabores das seis regiões do país inspiraram o cardápio temático oferecido pelos restaurantes comunitários nesta quarta (23), em homenagem aos 65 anos de Brasília | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Ao preço de R$ 1, o cardápio do almoço trouxe sabores marcantes das culinárias mineira, paulista, goiana e mato-grossense. O frango com quiabo, tradicional em Minas Gerais, foi reinterpretado com um toque especial: frango ao molho de açafrão, acompanhado de farofa de quiabo. O prato principal ganhou ainda o reforço do arroz biro-biro, típico de São Paulo, e de um vinagrete de abacate, que surpreendeu os paladares lembrando uma guacamole, iguaria mexicana. Para a sobremesa, um clássico do interior do Brasil: curau com canela, presente nas mesas de estados como Goiás, Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais. A receita agradou os frequentadores. “Todos os dias estão bons, mas hoje está especial”, definiu a diarista Débora Oliveira, 48 anos. Ela foi com os dois filhos e os três netos ao Restaurante Comunitário da QNR 01, em Ceilândia Norte. Além de ter almoçado no local, ela levou marmitas para casa. “Fica muito mais barato”, acrescentou. Junto ao menu temático, os 15 restaurantes comunitários em funcionamento contaram com bandas divertindo e levando música à população O motorista Diego Barbosa, 25, também gostou do menu diferenciado do dia. “A comida é boa todos os dias, mas o cardápio de hoje foi especial. Comi o frango, que estava muito bom”, contou. Morador de Ceilândia, ele destacou a importância de eventos temáticos no restaurante comunitário: “É sempre importante o governo dar essa atenção para a população”. A dona de casa Maria Rodrigues, 62, estava entre as mais animadas do restaurante. Frequentadora assídua, ela disse que gostou do cardápio temático. “Eu não faço comida na minha casa, só como aqui. Todos os dias. É sagrado, porque a comida daqui é ótima. Estou achando que vou me desfazer do meu fogão, porque a comida daqui é muito boa. Hoje foi ainda especial porque eu comi cada coxa [de frango] e até me requebrei com a música”, disse, entre risos. Para a dona de casa Maria Rodrigues, cozinhar é coisa do passado: “Eu não faço comida na minha casa, só como aqui. Todos os dias. É sagrado, porque a comida daqui é ótima” Gastronomia e cidadania Os cardápios temáticos são tradição nos restaurantes comunitários em datas especiais. No Natal, as unidades ofereceram uma ceia completa, com direito a música e presença do Papai Noel. Na Sexta-feira Santa, o pescado foi destaque, respeitando os costumes religiosos de muitos moradores do DF. “Digo que os restaurantes comunitários não oferecem só comida, mas tradição. No aniversário de Brasília buscamos atender essa parte dos frutos e das comidas típicas que nós temos aqui no Cerrado”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Junto ao menu temático, os 15 restaurantes comunitários em funcionamento contaram com bandas divertindo e levando música à população, além de ações de educação alimentar e nutricional, com exposição dos frutos do Cerrado, como pequi, guariroba, baru e buriti, e dicas de receitas. “Os restaurantes comunitários são uma política que você consegue atender de uma forma muito direta a população no combate à fome. Mas é preciso pensar além. A Sedes conseguiu montar um roteiro de educação alimentar e nutricional. Passamos em todos os restaurantes orientando as famílias sobre os melhores alimentos de se ter na mesa. A nossa intenção é que a população, independente de classe social, tenha acesso a alimentação saudável e balanceada”, completa a titular da Sedes. O cardápio temático em comemoração ao aniversário de Brasília trouxe frango ao molho de açafrão, farofa de quiabo, arroz biro-biro e vinagrete de abacate Mais que alimentação Reforçando o papel dos restaurantes comunitários de serem mais do que apenas espaços para a alimentação acessível da população, o evento dos 65 anos de Brasília teve também outros serviços ofertados. No caso da unidade que fica entre o Sol Nascente e a Ceilândia, além da refeição típica, a comunidade contou com aferição de pressão e glicemia e vacinação, oferecidas pela Secretaria de Saúde (SES-DF), e atendimento na carreta da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab). A esteticista Francisca Garcia, 53, aproveitou o dia tanto para fazer uma alimentação diferenciada como para colocar o calendário vacinal em dia. “Moro aqui em Ceilândia e me falaram que hoje teria um frango bem gostoso. Vim provar”, contou. “Quando eu vi que tava tendo vacinação, aproveitei para tomar contra a gripe. Achei a iniciativa muito legal, porque facilita muito a nossa vida”. Além de saborear o cardápio temático, a esteticista Francisca Garcia aproveitou para se vacinar: “Achei a iniciativa muito legal, porque facilita muito a nossa vida” Programa O DF conta com 18 restaurantes comunitários – destes, três estão atualmente fechados para manutenção (Santa Maria, Samambaia e Paranoá) – dos quais 13 funcionam todos os dias da semana, incluindo domingos e feriados, com oferta de café da manhã (R$ 0,50), almoço (R$ 1) e jantar (R$ 0,50), totalizando um custo de R$ 2 para três refeições por dia. Pessoas em situação de rua, cadastradas junto à Sedes, podem comer gratuitamente. Os cardápios de cada dia estão disponíveis no site da Secretaria de Desenvolvimento Social.
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Sol Nascente vai ganhar grupamento para bombeiros e sede da administração regional
Região com mais de R$ 630 milhões em investimentos e transformada em cidade em 2019, o Sol Nascente/Pôr do Sol vai ganhar dois importantes equipamentos: uma sede para a administração regional e um grupamento para o Corpo de Bombeiros. A construção de ambos foi autorizada pelo governador Ibaneis Rocha nesta quarta-feira (5) e terá investimento de R$ 8,9 milhões, somadas as duas obras. O governador Ibaneis Rocha anunciou nessa quarta (5) a construção de uma sede para a administração regional e de um grupamento para o Corpo de Bombeiros, no Sol Nascente | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Além de ganhar infraestrutura de drenagem, pavimentação e calçada nos três trechos que dividem a cidade, uma rodoviária, um restaurante comunitário, moradias e uma Casa da Mulher Brasileira que está em vias de ser inaugurada, o Sol Nascente segue a sua transformação dia após dia. Se no início dos anos 2000 o local era uma ocupação que cresceu de forma desordenada, hoje pode ser considerada uma das principais cidades do Distrito Federal, com 95 mil habitantes. Essa entrega de infraestrutura e equipamentos públicos à população foi valorizada pelo governador Ibaneis Rocha. “Tenho certeza que as obras que nós vamos deixar aqui vão se eternizar na memória de toda a população dessa região. A gente está cuidando também do passado, das lambanças que o governo anterior fez, com obras mal feitas”, disse. “Eu vou sair daqui e vou deixar o meu governo com uma cidade, uma cidade com dignidade, para que o morador daqui bata no peito e diga: ‘Eu moro no Sol Nascente e lá tem tudo’”, completou o chefe do Executivo. Novo grupamento Durante a visita à cidade, o governador Ibaneis Rocha assinou a ordem de serviço para a construção do 42º Grupamento de Bombeiro Militar (GBM) no Sol Nascente. Com uma área de 575,20 m², a unidade terá garagem para viaturas, sala de comunicação e espaços de apoio para o efetivo. O investimento na construção da sede supera R$ 3,2 milhões. O 42º Grupamento de Bombeiro Militar (GBM), no Sol Nascente, terá 575,20 m², com garagem para viaturas, sala de comunicação e espaços de apoio para o efetivo Segundo o Corpo de Bombeiros Militar, a nova sede vai permitir a redução do tempo de resposta às emergências, seguindo o padrão de oito minutos estabelecido pela Matriz Operacional da corporação. Isso resultará também no alívio da demanda do 8º GBM de Ceilândia, responsável por atender a região atualmente. “O importante para a atuação do Corpo de Bombeiros é o tempo-resposta. E quanto mais quarteis de bombeiros a gente tiver distribuídos, a diminuir esse tempo-resposta, melhor para nossa atuação. Sem contar que a cidade ganha em segurança, ganha em atendimento rápido e adequado para o cidadão”, afirmou o comandante-geral do CBMDF, Leonardo Duarte Raslan. Moradora do Sol Nascente, a aposentada Margarida Silva dos Santos, 68 anos, afirma que a construção do grupamento traz mais segurança para a região. “É muito bom ter os bombeiros por aqui, porque se a gente precisar eles não terão que vir de longe; o socorro já estará por perto”, avalia. A aposentada Margarida Silva dos Santos comemora a construção do grupamento do Corpo de Bombeiros na região: “Se a gente precisar eles não terão que vir de longe; o socorro já estará por perto” Sede moderna para a cidade Quem conhece o Sol Nascente sabe que a sede da administração regional não condiz com o padrão que a cidade merece. A construção de um espaço definitivo terá investimento de R$ 5,7 milhões e será feito por uma empresa contratada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). “Essa obra é importantíssima. A Administração Regional do Sol Nascente, desde a sua criação, está numa sede provisória, cuja estrutura é precária. Fizemos um trabalho de levantamento de todas as necessidades do espaço e, agora, ela vai ter todos os requisitos de uma administração regional”, afirmou o presidente da Novacap, Fernando Leite. A nova sede, que será construída no SHSN Quadra 105, Conjunto Y, AE 01 – Trecho II, vai dispor de quase 30 salas, incluindo espaços para coordenações, diretorias, gabinete e uma sala de reuniões, proporcionando uma melhor qualidade de serviço à população e boas condições de trabalho aos servidores. Enquanto a obra da nova sede não fica pronta, a administração regional terá um espaço provisório que já está em construção nas proximidades da atual estrutura. Segundo o administrador da cidade, Cláudio Ferreira, a construção dos novos equipamentos reflete o compromisso do GDF com a valorização da região: “A administração é a porta de entrada da comunidade para ter acesso ao GDF. E quando o governo vem até o local e lança essa ordem de serviço, mostra o respeito que o GDF tem com a comunidade e isso traz também mais dignidade para a nossa população”.
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Restaurante Comunitário do Riacho Fundo II é o 13º a abrir aos domingos e a oferecer três refeições por dia
Os quase 73 mil moradores do Riacho Fundo II já podem contar com uma opção saudável e econômica para o café da manhã e para o jantar. É que o Restaurante Comunitário da região, que funcionava apenas para almoço, passa a oferecer, a partir desta sexta-feira (10), três refeições por dia, além de abrir também aos domingos e feriados. A governadora em exercício, Celina Leão, almoçou no local — que teve feijoada no cardápio desta sexta — para marcar a ampliação da oferta. “Nas pesquisas, estamos acima da média nacional de segurança alimentar, isso nos enche de orgulho, mas nós queremos zerar. Não vamos admitir que alguém passe fome aqui no DF. E um dos programas mais rápidos para combater essa situação é o Restaurante Comunitário. Temos 18 atualmente, sendo que 13 deles já funcionam todos os dias da semana com três refeições, garantindo o que comer para aquela família que não tem condição financeira para fazer compras de casa”, afirmou Celina Leão. Planejadas por uma equipe de especialistas da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), as refeições dos restaurantes comunitários são oferecidas ao custo de R$ 1 no almoço e R$ 0,50, cada, no café da manhã e no jantar. Com isso, a população pode fazer as três refeições do dia por apenas R$ 2. Pessoas em situação de rua não pagam nada. As refeições dos restaurantes comunitários são oferecidas ao custo de R$ 1 no almoço e R$ 0,50, cada, no café da manhã e no jantar; governadora em exercício Celina Leão esteve na unidade do Riacho Fundo II nesta sexta (10) | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília No Riacho Fundo II, o pagamento, que antes só podia ser em dinheiro ou Pix, agora pode ser feito também em cartão de crédito, débito, Cartão Prato Cheio e Cartão DF Social. Atualmente, o local tem uma média de 700 mil refeições servidas por ano. Após a ampliação, a meta é elevar esse número para 1,5 milhão. A novidade já impacta positivamente moradores como o pedreiro Samuel de Oliveira, de 36 anos, que utiliza o Restaurante Comunitário frequentemente. “Isso aqui ajuda muito a comunidade. É uma economia grande para a gente, que consegue juntar um pouco mais de dinheiro para ajudar os filhos ou até comprar outras coisas. A comida também é muito boa, tanto no café e no almoço quanto no jantar. É uma bênção para todos nós”, defendeu. Maria de Fátima Faria, 65, dona de casa: “A comida daqui é balanceada, muito boa, e isso é essencial porque tenho pressão alta e diabetes” A qualidade das refeições também é um diferencial que atrai moradores como a dona de casa Maria de Fátima Faria, 65. “A comida daqui é balanceada, muito boa, e isso é essencial porque tenho pressão alta e diabetes. Além disso, é uma economia maravilhosa que dá uma folga no final do mês. Agora temos aos domingos e café da manhã e jantar, tudo balanceado e de boa qualidade. É muito bom para a minha saúde”, compartilhou. A administradora regional Ana Maria da Silva destacou os serviços públicos que chegaram ao Riacho Fundo II nos últimos anos: “Tínhamos uma cidade-dormitório. A partir da gestão atual, a região já recebeu vários equipamentos importantes como UPA [Unidade de Pronto Atendimento], obras de mobilidade, habitação para as famílias que mais precisam e hoje vamos conseguir estar mais presentes na vida dessas pessoas em situação de vulnerabilidade, com café da manhã, almoço e jantar para saciar as necessidades”. Ampliação Com a mudança, o Distrito Federal tem, agora, 13 restaurantes comunitários oferecendo três refeições por dia e abertos durante toda a semana. Além do Riacho Fundo II, Arniqueira, Itapoã, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia Expansão, São Sebastião, Sobradinho, Sol Nascente/Pôr do Sol, Varjão, Brazlândia, Paranoá e Gama. O objetivo é que, em breve, todos os 18 espaços que existem atualmente funcionem nesse esquema. “Uma das formas que temos de verificar se uma pessoa está em segurança alimentar e nutricional é se ela faz as três principais refeições do dia. Então, decidimos implementar o café, almoço e jantar em todos os restaurantes comunitários. É por isso que hoje é o 13º a ampliar essa oferta e, até o final do ano, todos os outros já estejam funcionando dessa mesma forma, ao custo total de R$ 2 para o cidadão”, arrematou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra.
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Quatro mil refeições são servidas na celebração de Natal no Recanto das Emas
Nesta segunda-feira (16) foi realizada mais uma edição da campanha Nosso Natal, que proporciona um momento especial de confraternização nos 17 restaurantes comunitários do Distrito Federal. O projeto é da Secretaria de Desenvolvimento Social e da Chefia-Executiva de Políticas Sociais e leva almoço natalino à comunidade por apenas R$ 1. Foram preparadas cerca de quatro mil refeições. Entre os itens do cardápio especial, pernil, frango, farofa natalina. E para acompanhar, suco e bombom de chocolate. O evento realizado na unidade do Restaurante Comunitário do Recanto das Emas contou com a presença do secretário executivo do Brasília Ambiental, Valterson da Silva; do administrador regional da cidade, Carlos Dalvan de Oliveira e da chefe de gabinete da Administração Regional do Sudoeste e Octogonal, Odete de Oliveira. Papai Noel marcou presença no Restaurante Comunitário do Recanto das Emas | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental “O Natal é tempo de confraternizar e de estarmos juntos. Nesse momento, os órgãos do governo também se unem para levar a muitas famílias carentes, que merecem também, compartilhar de um almoço especial feito especialmente para elas”, disse Valterson da Silva, que serviu as refeições junto ao administrador do Recanto das Emas. O almoço festivo teve a presença do Papai Noel e o ambiente foi animado ao som do DJ Bob e Dida, morador do Recanto das Emas, e do cantor Lu Aral. Houve, ainda, distribuição de algodão-doce, bazar solidário e a entrega de folhetos informativos pela equipe da Unidade de Educação Ambiental (Educ) do Instituto Brasília Ambiental. “As famílias recantenses ficaram satisfeitas em participar dessa grande festa, que contou com um cardápio especial, decoração, músicas natalinas e Papai Noel distribuindo alegria a todos”, comentou o administrador do Recanto das Emas, Carlos Dalvan. “Parabenizamos a iniciativa da primeira-dama Mayara Noronha Rocha, que é de grande relevância. O ambiente foi enriquecido por uma ceia de Natal deliciosa, uma decoração natalina deslumbrante e apresentações musicais encantadoras, que trouxeram alegria e o verdadeiro espírito natalino para todos que ali estavam”, ressaltou Odete de Oliveira, chefe de gabinete da administração regional do Sudoeste e Octogonal. *Com informações do Brasília Ambiental
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GDF vai fortalecer e ampliar rede de proteção social do DF em 2025
O ano de 2024 foi produtivo para a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), com a inauguração de dois restaurantes comunitários, do 32º Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Distrito Federal e o lançamento de edital que abre até duas mil novas vagas de acolhimento institucional para pessoa em situação de rua. A secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, destaca as ações previstas para o próximo ano. Entre elas, está a implementação de abrigos permanentes na modalidade pernoite, previsto no último edital e inédito no DF. A oferta de refeições será ampliada nos restaurantes comunitários do DF: horário de funcionamento será em três turnos e todos os dias | Fotos: Divulgação/Sedes “A rede de proteção social do Governo do Distrito Federal (GDF) vem crescendo e aprimorando os serviços a cada ano. Nós já trabalhamos com pernoite em ações temporárias, como os alojamentos durante a pandemia, e nos abrigos contra o frio, sempre com muita adesão”, destaca a gestora. “A licitação está em fase final. Em breve, teremos novidades.” Para o próximo ano, está prevista, ainda, a publicação do edital com 1.197 novas vagas para a carreira de desenvolvimento e assistência social, com a nomeação de novos servidores para as secretarias de Desenvolvimento Social; de Justiça e Cidadania (Sejus-DF); e da Mulher (SMDF), além de reformas nas unidades socioassistenciais e restaurantes comunitários. “É uma alegria poder viabilizar dois certames na mesma gestão. No último, foram cerca de 1.200 servidores nomeados. Agora, teremos outro concurso, com mais de mil vagas para reforçar nosso atendimento e viabilizar a abertura de novas unidades”, enfatiza Ana Paula Marra. “Também vamos entregar as unidades já renovadas. São manutenções corretivas ou preventivas. Tem unidade que estava há mais de 10 anos sem uma intervenção elétrica, hidráulica, do telhado, piso.” A Sedes também vai continuar a ampliar a oferta de refeições nos restaurantes comunitários. A ideia é que, até o final de 2025, todos os equipamentos estejam com a oferta das três refeições – café da manhã, almoço e jantar – com abertura todos os dias, incluindo domingos e feriados. Hoje, já são 11 restaurantes no DF que atendem com a capacidade máxima. Segundo a secretária Ana Paula Marra, há previsão de inauguração do Cras Santa Luzia, na região da Estrutural, e da realização de visitas domiciliares para fiscalizar as condições de segurança alimentar e nutricional nos territórios vulneráveis, além do desenvolvimento de novas metodologias para qualificar a oferta de auxílios e benefícios, aprimorando processos como auxílio por morte na forma de bens de consumo. “A rede de proteção social do DF, hoje, é referência no país” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social “A rede de proteção social do DF, hoje, é referência no país. Triplicamos os investimentos na área social, inauguramos novos restaurantes comunitários, unidades socioassistenciais, criamos o Cartão Prato Cheio, uma Escola Virtual. Viabilizamos a nomeação de novos servidores, reestruturação da carreira, trouxemos novas tecnologias para a Sedes e melhorias nas condições de trabalho para os servidores. Foram muitos avanços nesta gestão que deixarão um legado importante para a população”, finaliza a secretária. *Com informações da Sedes-DF
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Restaurante Comunitário do Varjão oferece prato assinado por chef italiano a R$ 0,50
Quem escolheu o Restaurante Comunitário do Varjão para o jantar desta terça-feira (26), se surpreendeu com o cardápio. O estabelecimento serviu macarrão à bolonhesa assinado pelo chef Rosario Tessier, referência em culinária italiana, pelo preço usual de R$ 0,50. A ação estreia o projeto Prato Chef, uma parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e a Chefia-Executiva de Políticas Sociais do Governo do Distrito Federal (GDF). Foram servidas 1.500 refeições, das 17h às 19h. A ideia é levar uma comida digna de elogios e suspiros aos restaurantes comunitários do DF, sendo um por vez, para inspirar os beneficiários do Cartão Prato Cheio e os cidadãos em geral a replicar receitas em casa. “É uma experiência única para uma população que nem sempre tem acesso a restaurantes caros aqui em Brasília”, salientou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Já fizemos isso no Nosso Natal, uma campanha realizada pela nossa primeira-dama, Mayara Noronha Rocha, e agora a intenção é passar em cada Restaurante Comunitário, proporcionando um jantar especial.” O projeto Prato Chef começou no Varjão e vai percorrer todos os restaurantes comunitários servindo refeições estreladas | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Com mais de 20 anos de experiência na cozinha, o chef Rosario Tessier iniciou a preparação do jantar por volta das 14h. Cerca de 30 funcionários da unidade participaram do serviço, desde o cozimento à distribuição dos alimentos. Para a receita, foram usados cerca de 240 kg de carne moída, 100 kg de macarrão penne, 10 kg de queijo muçarela, 10 litros de vinho, entre outros insumos. “Fizemos a bolognese legítima. Com molho de tomate, noz moscada, tomate manúbrio, salsão, cenoura e cebola. Primeiro faz um refogado, depois o vinho branco, a carne e vai cozinhando. É o gostinho da Itália no Varjão”, celebrou o chef italiano. “Participar de uma ação como essa é uma satisfação, uma alegria. Sou acostumado (com o número alto de refeições) porque na Itália trabalhava no aeroporto de Bologna, então era muita coisa (para preparar). Mas, se tem um bom equipamento, é tranquilo de fazer, e a cozinha daqui está muito bem equipada.” Tempero italiano Rosilene Antunes: “A comida está muito boa, muito gostosa e é uma oportunidade única” A notícia de que um chef italiano ia estar à frente da cozinha do restaurante do Varjão correu a cidade toda. É o que conta a dona de casa Rosilene Antunes, 53: “Como o Varjão é pequeno, a notícia espalha rapidinho”, contou ela, que aprovou o tempero europeu. “Nota 10. A comida está muito boa, muito gostosa e é uma oportunidade única. E esse restaurante ajudou muito, antes chegava do trabalho e ainda tinha que ir para a frente do fogão, agora venho aqui com a minha filha e ainda economizo.” A operadora de supermercado Fabiana Rodrigues, 38, também estava ciente do evento e, assim que foi liberada no trabalho, correu para a fila do restaurante. “Estava lá e as coleguinhas falaram ‘vamos no comunitário porque hoje tem um evento, vai ter macarronada’. Vim e vi que tinha até forró, fiquei muito feliz. O macarrão está aprovadíssimo”, comentou. O chef Rosario Tessier começou a preparar os pratos ainda à tarde e usou os mesmos ingredientes encontrados na receita de seu restaurante Quem saboreou o prato e ainda levou uma porção para casa foi a monitora de crianças Germina de Deus Rocha, 53. “Fiquei feliz quando vi que ia ter algo novo na casa e vi que está realmente gostoso, muito bom. Estou até levando marmitinhas para mais tarde”, disse ela, que frequenta o espaço diariamente. “Esse restaurante veio a calhar, é bênção mesmo. Porque tem gente que não tem nem o que comer. Para mim esse restaurante foi maravilhoso, porque eu sei que mesmo se eu não tiver dinheiro, pelo menos R$ 1 eu arrumo para comer.” O autônomo Francisco José da Silva, 53, é outro cidadão que incluiu o restaurante na rotina. “Todo dia estou aqui. De manhã, tarde e noite. Moro bem pertinho, quase em frente”, contou. O hábito surte efeito no orçamento familiar: “Nunca mais fiz compra, está quase dando mosca no arroz. A economia é demais, porque arroz, feijão e carne estão caríssimos. É comida boa, acessível e com preço bom.” Segurança alimentar Inaugurado em outubro deste ano, o Restaurante Comunitário do Varjão tem capacidade para servir 2,5 mil refeições diárias, incluindo café da manhã, almoço e jantar – tudo pelo valor total de apenas R$ 2. A expectativa é de que sejam servidas, mensalmente, 75 mil pratos, totalizando 900 mil no ano e garantindo uma importante rede de apoio alimentar à população local. Localizada na Quadra 8 da cidade, a unidade é a 18ª em funcionamento no DF e a quarta inaugurada desde 2019. Além disso, é a oitava a oferecer três refeições diárias, em todos os dias da semana, incluindo domingos e feriados – condição que, gradualmente, todos os restaurantes comunitários do DF devem ter até 2026. Os valores são os mesmos em todo o DF: R$ 0,50 no café da manhã, R$ 1 no almoço e R$ 0,50 no jantar. O administrador regional do Varjão, Daniel Crepaldi, ressalta o impacto positivo que o estabelecimento surtiu na qualidade de vida dos mais de 10 mil habitantes da cidade, que podem ter acesso a cardápio balanceado nutricionalmente por preços acessíveis. “Antes recebíamos muitos pedidos de cesta básica e desde a inauguração não recebemos nenhum outro pedido, uma prova concreta de que o restaurante está atendendo quem mais necessita”, frisou. O cardápio dos restaurantes comunitários é disponibilizado no site da Sedes-DF.
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Investimentos em políticas públicas colocam o DF acima da média nacional de segurança alimentar
Boa parte da alimentação na casa da autônoma Maria Valdevi de Sousa Dias, 76 anos, vem do Restaurante Comunitário do Paranoá. Ela e o filho José Ricardo de Sousa Dias, 49, moram no Paranoá Parque e vão até a unidade sempre que podem. “Não temos condições de fazer comida em casa todos os dias. Quem ganha um salário mínimo, como a gente, não tem como ficar gastando mais de R$ 600 por mês para comprar carne e verdura. Então comer aqui no restaurante faz uma diferença muito boa”, relata ela. O percurso que faz a diferença na vida da família Sousa Dias é um dos carros-chefes da política promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para garantir a segurança alimentar e nutricional da população. Desde 2019, este GDF tem fortalecido e criado programas para expandir o acesso à alimentação regular e de qualidade, o que vem gerando bons resultados. O DF conta com 18 restaurantes comunitários que oferecem alimentação a preços populares que variam de R$ 0,50 a R$ 1 | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília De 2018 a 2023, o DF viu um crescimento de 9,2% no índice de segurança alimentar, saltando de 67,3% (Pesquisa de Orçamentos Familiares – POF) para 76,5% (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Pnad-C) — superando a média nacional de 72,4%. Números que, mais do que dados estatísticos, são o reflexo de vidas transformadas, de famílias que deixaram de passar fome para ter dignidade alimentar. “É importante porque percebemos o resultado de toda essa luta, empenho e construção do governo. Esse resultado mostra a evolução do DF. Em números, são 300 mil pessoas que não terão mais essa incerteza ou insegurança se terá ou não alimento no prato”, afirma a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), Vanderlea Cremonini. “O Governo do Distrito Federal está preocupado com a segurança alimentar e nutricional da população e com o combate à fome” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social “O Governo do Distrito Federal está preocupado com a segurança alimentar e nutricional da população e com o combate à fome, por isso temos um leque de opções de políticas intersetoriais”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. A secretária cita que, no âmbito da Sedes, foram implementados os cartões Prato Cheio e Gás, além de ter sido feita a ampliação dos restaurantes comunitários, com a inauguração de novas unidades, aumento no número de refeições oferecidas e o fornecimento de alimentação gratuita a pessoas em situação de rua. “Quando iniciamos a gestão, entregávamos 10 mil cestas básicas ao mês. Hoje entregamos 100 mil cartões Prato Cheio todos os meses. No período de nove meses, a pessoa recebe R$ 250 para comprar o que ela achar necessário”, exemplifica. “E, caso ela necessite e seja verificado que ela está em insegurança alimentar num atendimento socioassistencial nas nossas unidades, fazemos a entrega de cestas verdes com frutas, verduras e legumes, para que seja saciada a fome imediata, além de cesta básica”, acrescenta. O Cartão Prato Cheio beneficiou 100 mil famílias desde que foi criado | Foto: Divulgação Desde a criação dos programas, mais 100 mil famílias foram beneficiadas com o Prato Cheio, que concede mensalmente R$ 250 para a compra de alimentos, e outras 70 mil receberam o Cartão Gás, que fornece R$ 100 bimestrais para a aquisição do botijão. Quanto aos restaurantes comunitários, o DF conta atualmente com 18 unidades com oferta de alimentação a preços populares que variam de R$ 0,50 a R$ 1. Desde 2019, os restaurantes já serviram mais de três milhões de refeições e receberam um investimento de R$ 18 milhões. Há três anos, o GDF iniciou a ampliação da oferta de pratos nas unidades com o objetivo de ofertar três refeições por dia. Dezesseis dos 18 restaurantes ofertam café da manhã e almoço, e dez permitem que o brasiliense faça todas as refeições diárias por apenas R$ 2, ao incluir o jantar. A expectativa é que todos passem a contar com as três refeições por R$ 2 e funcionamento diário, inclusive aos domingos e feriados, até 2026. Política intersetorial A Cesta Verde é um complemento aos programas sociais do GDF ao dar 13 kg de alimentos saudáveis | Foto: Divulgação/ Sedes Em um governo que entende a importância da integração, as ações de combate à insegurança alimentar não são isoladas. Elas envolvem várias secretarias, como a de Educação (SEEDF), a de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF) e a de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) – além da Chefia-Executiva de Políticas Sociais. O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) garante refeições nutritivas e balanceadas a 384.962 estudantes da rede pública pelo investimento de R$ 168 milhões. Todos os dias letivos, os alunos se alimentam de receitas feitas com ingredientes em sua maioria in natura ou minimamente processados, como arroz, feijão, queijo, manteiga, carnes, ovos, peixe, canjica e leite, além de frutas e verduras frescas que chegam todas as segundas-feiras diretamente das propriedades de 815 agricultores familiares que fornecem os gêneros alimentícios. “Além de oferecer suporte direto à permanência do estudante na escola, a alimentação escolar é uma estratégia de segurança alimentar e nutricional, que garante a reposição das necessidades nutricionais enquanto o estudante está em aula”, comenta a diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação, Juliene Moura. “Em muitos casos, principalmente entre os alunos em situação de vulnerabilidade social, essa é a única refeição completa do dia.” Voltada para famílias em vulnerabilidade, a Cesta Verde é um complemento aos programas sociais do GDF ao conceder uma unidade de 13 kg com frutas, verduras e legumes adquiridos por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), vinculado à Seagri. Este ano já foram destinados mais de 350 kg de alimentos a 280 entidades sociais e mais de 74 mil beneficiários, com investimento de R$ 2,4 milhões e participação de 968 agricultores cadastrados. “Essas compras também se vinculam ao atendimento de demandas de segurança alimentar, como o apoio a famílias em situação de vulnerabilidade, abastecimento de bancos de alimentos (como os do Ceasa e do Sesc Mesa Brasil) e alimentação escolar, por meio do Pnae. Dessa forma, crianças têm acesso a alimentos frescos, variados e nutritivos, beneficiando sua saúde e desenvolvimento”, destaca o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno. Implementada no ano passado, a Cesta do Trabalhador da Sedet é outra iniciativa importante para garantir a segurança alimentar da população. O programa concede mensalmente a cidadãos desempregados há mais de 180 dias cestas básicas, por até três meses. Mais de 20 mil moradores do DF já foram beneficiados. Movimento solidário O GDF também tem estimulado a sociedade civil a participar desse enfrentamento com ações solidárias. Por meio da Chefia-Executiva de Políticas Sociais é promovida a campanha Solidariedade Salva, que arrecada alimentos para a montagem de kits a serem entregues a famílias em vulnerabilidade social. As doações são feitas para que o cidadão consiga o benefício da meia-entrada em shows, jogos de futebol, exposições e outras atividades culturais e esportivas. Em 2024, mais de 200 toneladas de alimentos foram arrecadadas em 50 eventos, beneficiando cerca de 20 mil famílias. “A campanha Solidariedade Salva mostra como a união da sociedade pode transformar vidas” Mayara Noronha Rocha, primeira-dama “A campanha Solidariedade Salva mostra como a união da sociedade pode transformar vidas. Com a meia-entrada solidária, as pessoas não só participam de grandes eventos, mas também exercem sua cidadania, ajudando a reduzir as desigualdades sociais. Seguimos trabalhando para ampliar essa corrente do bem e beneficiar ainda mais famílias no DF”, ressalta a primeira-dama do DF e idealizadora do projeto, Mayara Noronha Rocha. A chefe de Políticas Sociais do GDF, Talita Mattosinhos, explica que os alimentos arrecadados são distribuídos em ações sociais de instituições que atendem famílias em situação de risco em áreas vulneráveis. “A logística da campanha é uma verdadeira força-tarefa. Contamos com a parceria essencial da Defesa Civil do DF para fazer tudo acontecer, ficando responsável pelo recolhimento dos alimentos nos eventos, o armazenamento em local adequado e a montagem dos kits que chegam até as famílias. Essa estrutura bem-coordenada é o que permite que a solidariedade de quem doa se transforme em um impacto real para quem mais precisa”, comenta.
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Rua do Lazer estreia em Planaltina com programação gratuita aos domingos
Planaltina estreou neste domingo (17) o projeto Rua do Lazer. No lugar de automóveis, parte da Avenida NS1, no trecho entre o restaurante comunitário e o Centro Olímpico, foi ocupada por pessoas que dedicaram o dia a atividades culturais, esportivas e de bem-estar. Semelhante ao consolidado Eixão do Lazer, no Plano Piloto, e ao que outras regiões administrativas como Cruzeiro, Paranoá e Guará já promoveram, o projeto em Planaltina vai ocupar as ruas da cidade mais antiga do Distrito Federal todos os domingos, das 9h às 17h. A intenção é que os moradores e visitantes da cidade se conectem com ela de uma forma mais intensa e possam aproveitá-la para se divertir. Semelhante ao consolidado Eixão do Lazer, no Plano Piloto, e ao que outras regiões administrativas como Cruzeiro, Paranoá e Guará já promoveram, o projeto em Planaltina vai ocupar as ruas da cidade mais antiga do Distrito Federal todos os domingos | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “A ideia é deixar bem à vontade, para que as pessoas possam brincar, jogar futebol, vôlei e praticar outras atividades”, explicou o administrador de Planaltina, Wesley Fonseca, destacando que o evento será aberto para todos, incluindo comerciantes e ambulantes da região, que poderão vender seus produtos no local. “Temos aqui muitas árvores e sombra, o que torna o espaço ideal para a molecada se divertir e as famílias fazerem piquenique”, acrescentou. Após a estreia neste domingo (17), a administração regional prepara a oficialização do evento, a ser publicado no Diário Oficial (DODF). Alan Ribeiro, autônomo de 33 anos, passava de bicicleta pela avenida quando viu a estrutura montada. Morador da cidade há seis anos, ele aprovou a proposta. “Acho que vai ser um programa bacana, principalmente para quem fica em casa no final de semana sem ter o que fazer. Vai ser uma boa opção de lazer”, afirmou. “Com certeza, virei de bicicleta todo domingo. Costumo andar de bicicleta aqui aos sábados e domingos e vou vir mais para aproveitar”, concluiu. “A ideia é deixar bem à vontade, para que as pessoas possam brincar, jogar futebol, vôlei e praticar outras atividades”, explicou o administrador de Planaltina, Wesley Fonseca A estreia da Rua do Lazer contou com apresentações de artes marciais, ginástica localizada, vôlei, aula de FitDance, brinquedos para as crianças, pintura de rosto e corte de cabelo. Trailers e barracas de alimentação e de venda de produtos também marcaram presença, fortalecendo a convivência da comunidade. Uma das comerciantes a prestigiar o evento foi a vendedora de laços de cabelo e acessórios Mayara Almeida, 29 anos. Ela espera que seja a primeira de muitas edições e pretende consolidar sua presença no local. “Gostei bastante da ideia e espero que a comunidade de Planaltina abrace esse projeto, venha todo domingo com a família para aproveitar o dia inteiro”, afirmou Mayara. Para ela, a criação de um espaço fechado para os carros e aberto para as pessoas é uma novidade positiva para a cidade. “Faltava algo assim em Planaltina. Vai ser ótimo para quem gosta de atividade física, e também para as crianças e as famílias”, finalizou.
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Com três refeições diárias todos os dias da semana, Restaurante Comunitário de Brazlândia amplia atendimento
O Restaurante Comunitário de Brazlândia, em funcionamento desde 2014, se tornou o 11º do Distrito Federal a oferecer café da manhã, almoço e jantar diariamente, incluindo domingos e feriados. A iniciativa faz parte do trabalho do Governo do Distrito Federal (GDF) para ampliar o acesso à alimentação acessível, especialmente para a população mais vulnerável. O Restaurante Comunitário de Brazlândia é o 11º do Distrito Federal a oferecer café da manhã, almoço e jantar diariamente, incluindo domingos e feriados | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Frequentadora do Restaurante Comunitário da região há muito tempo, a terapeuta Ana Paula Rodrigues, 43, manifesta a importância da ampliação. “Agora as pessoas mais necessitadas vão estar sempre alimentadas. Ajuda muito a população com uma alimentação bem baratinha, é muito gratificante e realmente ajuda quem precisa, a gente agradece ao governo”, declara a moradora de Brazlândia. Com um novo contrato em torno dos R$ 8 milhões firmado com a empresa Vogue Alimentação e Nutrição Ltda, a previsão é que sejam servidas anualmente mais de 1 milhão de refeições, distribuídas entre café da manhã (99.000), almoço (851.400) e jantar (383.400) – todas acessíveis pela população por apenas R$ 2, sendo R$ 0,50 o café da manhã, R$ 1 o almoço e R$ 0,50 o jantar. “Como eu tenho passe livre, venho para cá e a comida é muito boa”, diz a diarista Zilda Maria de Alecrim, que mora em Águas Lindas De acordo com a secretária-adjunta de Desenvolvimento Social, Jackeline Canhedo, é mais uma entrega do Governo do Distrito Federal (GDF) com impacto significativo, onde o objetivo é reduzir a fome. “É o 11º restaurante que nós estamos ampliando para o jantar e abertura aos domingos e feriados. Significa mais dignidade, além de segurança alimentar e nutricional para a comunidade que come aqui diariamente. Em nenhum lugar você almoça ou janta por esse valor hoje em dia”, declara a secretária. Jackeline Canhedo recorda, ainda, que todo o cardápio é preparado por nutricionistas. “Não é apenas oferecer a comida, é uma comida de qualidade, saudável e balanceada para a população todos os dias da semana”. “Agora as pessoas que almoçam aqui constantemente e compravam marmitas para ficar para a janta agora não precisam mais, é só esperar pela janta fresquinha”, celebra a advogada Amanda Coelho Albuquerque Para a diarista Zilda Maria de Alecrim, 48, o serviço significa sobrevivência. Ela conta que vem de Águas Lindas para o Distrito Federal para se alimentar e conseguir manter a rotina. “Como eu tenho passe livre, venho para cá e a comida é muito boa. Tudo é bom e muito limpo: o piso, o banheiro, é tudo uma maravilha. A comida é mais barata e onde eu moro não dá para comer a semana inteira, porque eu não tenho a condição de comprar. A ampliação vai me fortalecer bastante, me ajudar a não passar necessidade”, afirma. População alcançada De novembro de 2022 a novembro de 2024, o GDF já distribuiu mais de 1,4 milhão de refeições, beneficiando, entre outros grupos, mais de 24 mil pessoas em situação de rua, com investimento total superior a R$ 10 milhões. O plano é estender a iniciativa para outras regiões, incluindo Gama, Santa Maria e Riacho Fundo II, com o objetivo de que todos os restaurantes comunitários do DF passem a oferecer as três refeições diárias de segunda a segunda. A administradora regional de Brazlândia, Luciana Lima Cardoso, ressalta que atualmente a população de Brazlândia tem uma média de 77 mil pessoas, das quais mais de 5% é atendida no Restaurante Comunitário da região, que serve aproximadamente 3,5 mil refeições por dia. “Quando a gente fala de alimentação na mesa, é sobre esse cuidado com a comunidade, saber que o nosso povo e as nossas crianças estão tendo condições de ter o café, o almoço e o jantar com garantia. Uma alimentação saudável é para nós um ganho gigantesco”, reforça. Frequentando o equipamento público pela primeira vez com a família, a advogada Amanda Coelho Albuquerque, 33, elogiou o serviço para a comunidade. “As crianças amaram e hoje tinha o que eles mais gostam, que é o strogonoff de frango. Eu já tinha ouvido falar do café da manhã daqui também, que é muito rico e com um valor pequeno. E agora as pessoas que almoçam aqui constantemente e compravam marmitas para ficar para a janta agora não precisam mais, é só esperar pela janta fresquinha. É uma iniciativa excelente”, detalha.
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Restaurante Comunitário do Paranoá é o 10º no DF a oferecer três refeições por R$ 2
O Distrito Federal chegou ao 10º restaurante comunitário a oferecer as três refeições mais importantes do dia por R$ 2 e a abrir aos domingos e feriados. Nesta segunda-feira (11), a unidade do Paranoá inaugurou a ampliação do serviço, passando a servir por dia 3,5 mil refeições. O café da manhã sai a R$ 0,50, o almoço fica por R$ 1 e o jantar custa R$ 0,50. Outra novidade é que o espaço passou a aceitar diferentes formas de pagamento: dinheiro, Pix, cartão de crédito e débito, além dos benefícios sociais Prato Cheio e DF Social. A partir desta segunda (11), o Restaurante Comunitário do Paranoá passa a oferecer as três refeições do dia por R$ 2, além de abrir também aos domingos e feriados | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Acreditamos que assim conseguimos acessar as pessoas que mais precisam. A Secretaria de Desenvolvimento Social [Sedes] entende que estamos no caminho certo e vamos continuar ampliando [o serviço]. Temos mais oito restaurantes que vão contar com essa ampliação em breve”, afirmou a secretária substituta de Desenvolvimento Social, Jackeline Canhedo. A mudança tem ocorrido de forma gradual e já está disponível nos restaurantes de Planaltina, Itapoã, Recanto das Emas, Samambaia Expansão, Sol Nascente (Pôr do Sol), São Sebastião, Arniqueira, Varjão e Sobradinho II. Na próxima quinta-feira (14), a extensão chega ao restaurante de Brazlândia. “O objetivo é que os 18 restaurantes comunitários do Distrito Federal tenham essa modalidade de três refeições diárias por R$ 2. Assim, conseguimos atingir um número maior de pessoas e também garantir as três alimentações necessárias para a segurança alimentar da população”, explica a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Vanderlea Cremonini. De janeiro de 2019 até 4 de novembro deste ano, os restaurantes comunitários do DF serviram 3.258.921 refeições, sendo 261.514 para as pessoas em situação de rua. No mesmo período, o governo investiu um total de R$ 18.852.820,79. De janeiro de 2019 até 4 de novembro deste ano, os restaurantes comunitários do Distrito Federal serviram 3.258.921 refeições População aprova Moradora do Paranoá, a aposentada Maria Marlene da Costa, 73 anos, garante o almoço da família de segunda a sexta-feira no Restaurante Comunitário da cidade. “Venho todo dia no almoço e levo quatro marmitas para casa. É muito bom porque acaba ajudando, diminui o trabalho em casa”, comentou. Sobre a ampliação, ela comemorou: “Vai ser melhor, principalmente, para quem trabalha fora. A pessoa vai poder descansar o domingo e vir comer aqui”. Quem também celebrou foi o aposentado Julião Bispo da Silva, 50. Ele costuma andar de bicicleta do Varjão até o Paranoá e aproveita para se alimentar no Restaurante Comunitário da região. “De vez em quando eu estou aqui e acho um espaço muito legal. Agora, com o jantar, vai ser bom porque vai dar para economizar um pouco no bolso”, avaliou. O aposentado Julião Bispo da Silva comemorou a ampliação do serviço: “Agora com o jantar vai ser bom porque vai dar para economizar um pouco no bolso” Para a dona de casa Maria de Nazaré Rodrigues, 60, o Restaurante Comunitário é uma política fundamental para os moradores do DF. “Tem muitas pessoas que não têm condições de ter uma alimentação adequada, então o restaurante comunitário beneficia muito, porque diminui as necessidades de quem precisa de um prato de comida. Sem falar que a comida é maravilhosa”, elogiou a mulher, que escolheu almoçar carne moída com bastante verdura.
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Pesquisa vai identificar perfil sociodemográfico dos frequentadores dos Restaurantes Comunitários
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), realizará uma pesquisa para compreender o perfil sociodemográfico e ocupacional dos frequentadores dos Restaurantes Comunitários do DF. A iniciativa visa orientar a implementação de melhorias na política de segurança alimentar e nutricional da capital. As informações da pesquisa foram apresentadas nesta sexta-feira (1º) por especialistas do IPEDF aos gerentes dos Restaurantes Comunitários e representantes da Sedes. Ao todo, 16 entrevistadores aplicarão 461 questionários aos frequentadores das 17 unidades que estarão servindo refeições no período da pesquisa, com o objetivo de entender as motivações que levam o público a escolher determinados Restaurantes Comunitários. “Essa coleta de dados é um passo crucial para entendermos melhor o perfil do nosso público. Isso nos auxiliará a fortalecer a política de segurança alimentar” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social “Essa coleta de dados é um passo crucial para entendermos melhor o perfil do nosso público. Isso nos auxiliará a fortalecer a política de segurança alimentar, garantindo que nossas ações atendam às necessidades da população mais vulnerável”, declara a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. De acordo com o IpeDF, a fase de testes da aplicação dos questionários terá início neste mês. A previsão é que o relatório final dos dados seja concluído a partir de fevereiro de 2025. identificar as regiões administrativas mais vulneráveis que necessitam de um Restaurante Comunitário | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília “É fundamental identificar as regiões administrativas mais vulneráveis que necessitam de um Restaurante Comunitário”, destaca a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Vanderléa Cremonini. “Apesar de termos os nossos estudos da insegurança alimentar e de vulnerabilidade socioeconômica nos territórios, também achamos necessário entender qual seria a intenção do público de frequentar um restaurante comunitário em determinada região, possibilitando, a partir das informações, a construção de novos equipamentos públicos em um território”, completa. Os Restaurantes Comunitários são equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional que têm como finalidade preparar e comercializar refeições saudáveis a preços acessíveis. Seu objetivo é facilitar o acesso à alimentação adequada, respeitando as características culturais e os hábitos alimentares da região, com prioridade para as famílias em situação de vulnerabilidade social. O Distrito Federal conta com 18 Restaurantes Comunitários. Desses, nove oferecem café da manhã (R$ 0,50), almoço (R$ 1) e jantar (R$ 0,50), totalizando um custo de R$ 2 por dia. É o caso das unidades de Arniqueira, Itapoã, Planaltina, Recanto das Emas, São Sebastião, Sol Nascente/Pôr do Sol, Samambaia Expansão, Sobradinho e Varjão. *Com informações da Sedes-DF
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Restaurante Comunitário de Sobradinho II reabre nesta sexta (11) com ampliação das refeições
A partir desta sexta-feira (11), o Restaurante Comunitário de Sobradinho II vai ampliar a oferta de refeições e passar a servir café da manhã, almoço e jantar, com abertura todos os dias, incluindo domingos e feriados. O equipamento estava fechado temporariamente para manutenção. Nesse período, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) fez melhorias na infraestrutura da unidade, que foi modernizada, e renovou o contrato de prestação de serviço. “Pouco a pouco, à medida que forem sendo finalizados os contratos antigos, nós vamos ampliando a capacidade de atendimento dos restaurantes” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social “Todos os novos contratos preveem o aumento da oferta de refeições e abertura domingos e feriados. Pouco a pouco, à medida que forem sendo finalizados os contratos antigos, nós vamos ampliando a capacidade de atendimento dos restaurantes. Dos 18 equipamentos que nós temos hoje no DF, nove já oferecem café da manhã, almoço e jantar, contando, agora, com Sobradinho II. A expectativa é que, até o final desta gestão, todos já estejam nessa condição”, pontua a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. A solenidade que marca a reabertura do Restaurante Comunitário de Sobradinho II está marcada para esta sexta, às 11h, em frente à unidade. Toda a população da região está convidada para a festa e também para saborear a tradicional feijoada servida nos restaurantes, sempre às sextas-feiras. Restaurante Comunitário de Sobradinho II será reaberto com a tradicional feijoada das sextas-feiras | Fotos: Renato Raphael/ Sedes Este será o 9º Restaurante Comunitário a oferecer café da manhã, almoço e jantar, funcionando todos os dias, inclusive aos domingos e feriados, e com os valores das refeições a R$ 0,50 o café da manhã, R$ 1 o almoço e R$ 0,50 o jantar. Sobradinho II também tem um motivo especial para celebrar, pois a reabertura será no mesmo dia em que a Região Administrativa comemora 30 anos. Reabertura do Restaurante Comunitário de Sobradinho II Data: Sexta-feira (11) Horário: 11h Endereço: AR 9 Conjunto ¾ – Sobradinho *Com informações da Sedes-DF
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Restaurante Comunitário do Varjão é o quarto inaugurado por este GDF desde 2019
Segurança alimentar e nutricional garantida aos mais de 10 mil moradores do Varjão e tantos outros de regiões próximas. Nesta sexta-feira (4), o Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou o mais novo Restaurante Comunitário da região administrativa, onde serão servidas 2,5 mil refeições diárias, incluindo café da manhã, almoço e jantar – tudo por apenas R$ 2. Foram investidos mais de R$ 7 milhões na construção da unidade, gerando 70 empregos. Presente à entrega do equipamento público, o governador Ibaneis Rocha destacou que este é o 18º Restaurante Comunitário em funcionamento no DF e o quarto inaugurado desde 2019. “É sempre especial esse momento de abertura. Idealizado e implantado pelo nosso ex-governador Joaquim Roriz, o projeto do restaurante comunitário é uma marca que coloca na vida das pessoas o que temos de mais importante na vida, que é a segurança alimentar”, disse Ibaneis Rocha. Presente à entrega do equipamento público, o governador Ibaneis Rocha destacou que este é o 18º Restaurante Comunitário em funcionamento no DF e o quarto inaugurado desde 2019 | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O chefe do Executivo anunciou que todas as unidades do DF vão ofertar as três refeições diárias até 2026, e comunicou também que o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da cidade será reformado. “Nós cuidamos de aproximadamente 600 mil pessoas com a assistência social no Distrito Federal. Pessoas carentes, pessoas que precisam. E um dos maiores símbolos disso é exatamente o Restaurante Comunitário”, acrescentou. Além do Varjão, o GDF inaugurou restaurantes comunitários em Arniqueira, Sol Nascente/Pôr do Sol e Expansão Samambaia, totalizando R$ 36 milhões em investimentos para garantir refeições de qualidade a preços acessíveis à população. Em seu discurso, a secretária de Desenvolvimento Social (Sedes), Ana Paula Marra, apontou um dos motivos da abertura do restaurante no Varjão: “Aqui é a quinta região com maior índice de insegurança alimentar grave no Distrito Federa, então é preciso avaliar os dados, avaliar as pesquisas para tomar as decisões de gestão pública de forma mais eficaz. E a segurança alimentar e nutricional é justamente a garantia de três refeições ao dia. Com essas três principais refeições aqui no Restaurante Comunitário, nós vamos tirar as pessoas que hoje se encontram em situação de insegurança alimentar grave e acabar com a fome aqui no Varjão”. No total, foram R$ 36 milhões em investimentos para garantir refeições de qualidade a preços acessíveis à população | Foto: Paulo H. Carvalho./ Agência Brasília Localizado na Quadra 8 da cidade, o restaurante será o oitavo a oferecer três refeições diárias (café da manhã, almoço e jantar), em todos os dias da semana, incluindo domingos e feriados – condição que, gradualmente, todos os restaurantes comunitários do DF devem ter até 2026. A acessibilidade do local foi ampliada, com a inclusão, no projeto, de banheiros e mesas específicas para pessoas com deficiência (PCDs). A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) foi a responsável por construir o 18º Restaurante Comunitário do DF. De acordo com o presidente da empresa, Fernando Leite, essa é mais uma obra tocada pelo órgão em benefício às pessoas em situação de vulnerabilidade. “Esse foi um serviço realizado por nós de uma forma muito especial porque se trata de uma engenharia social. Realizamos pavimento, rede de drenagem e edificação, mas nada é mais importante do que as obras sociais, como escolas, restaurantes e hospitais”, defendeu Fernando Leite. Os valores das refeições são os mesmos em todo o DF: R$ 0,50 no café da manhã, R$ 1 no almoço e R$ 0,50 no jantar. A operação do restaurante ficará a cargo da empresa O Universitário, cujo contrato para prestação dos serviços de alimentação e nutrição é de R$ 6 milhões. O investimento é destinado exclusivamente à gestão do espaço, não incluindo o empenho na obra. Ana Claudia da Rocha afirma que ter uma refeição de qualidade para ela e a família a um preço que cabe no bolso fará diferença na rotina da família | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segurança alimentar A expectativa é de que sejam servidas, mensalmente, 75 mil refeições, totalizando 900 mil no ano e garantindo uma importante rede de apoio alimentar à população local. “O Varjão está entre as menores RAs do DF em termos populacionais e tinha uma carência alimentar, uma demanda por programas sociais desse tipo. O governo, ciente da necessidade da comunidade local, construiu esse equipamento aqui na cidade. Isso mostra um GDF preocupado em atender as demandas das pessoas, independentemente de quem elas sejam e de onde estejam”, ressaltou o administrador regional do Varjão, Daniel Crepaldi. Morador de longa data do Varjão, o motoboy Averaldo Moreira, 51, comemorou a entrega do equipamento: “Sou morador daqui há 33 anos e ver esse restaurante sendo entregue é um sonho de toda a comunidade. Com certeza virei sempre que possível, afinal moro aqui do lado e já ouvi falar da qualidade da comida. Um almoço por R$ 1 não tem nem explicação; hoje em dia, você não consegue comprar nada por esse valor”. Natural da Bahia, Ana Claudia da Rocha, 32, está no DF de passagem, enquanto aguarda a conclusão do tratamento do filho, 13, no Hospital da Criança de Brasília. Ela conta que ter uma refeição de qualidade a um preço que cabe no bolso fará diferença na rotina da família. “Esse restaurante vai ser uma bênção, especialmente para as mães carentes. No meu caso, vai me ajudar muito, porque muitas vezes saio de casa para ir ao hospital e, quando volto da correria, não tenho tempo de preparar uma comida. Sem falar que o preço é ótimo, pagar só um real no almoço é um sonho”, defendeu. Quem também aprovou a iniciativa é o aposentado Dirceu Lopes, 80, seja pelo sabor, seja pela economia no bolso. “As pessoas dependem disso. Isso aqui vem na hora certa e para o lugar certo. Quem paga aluguel vai se dar muito bem, porque o dinheiro que pagam de comida vão economizar. É uma coisa boa que o governo fez para a gente aqui. Hoje pago de R$ 17 a R$ 25 reais a marmita. Quem vai deixar de pagar R$ 1 aqui para ir pagar R$ 17? Eu mesmo, não; eu venho para cá. Com a comida boa dessa, um tempero maravilhoso, muito bom”, narrou.
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Com investimento de R$ 19 milhões, Samambaia ganha segundo Restaurante Comunitário
Berço do projeto dos restaurantes comunitários no Distrito Federal, Samambaia acaba de ganhar mais uma unidade do equipamento público. Localizado na Quadra 833, no Setor de Expansão, mais conhecido como Portelinha ADE Oeste, o espaço abriu as portas nesta quinta-feira (12) para garantir segurança alimentar e nutricional aos mais de 254 mil moradores da região administrativa. Agora, a população conta com mais um local para comer café da manhã, almoço e jantar, todos os dias da semana, por apenas R$ 2. “Disse que iríamos trazer para a Expansão equipamentos públicos e que reduziríamos o preço do almoço de R$ 3 para R$ 1, e conseguimos fazer tudo isso. Estamos fazendo um investimento muito alto nessa região para dar qualidade de vida a essas famílias”, afirmou o governador Ibaneis Rocha. “Nós estamos tirando o Distrito Federal do cenário da fome”, acrescentou. O Restaurante Comunitário Samambaia Expansão tem capacidade para ofertar mais de cinco mil refeições por dia | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O chefe do Executivo lembrou ainda que, para uma pessoa ter segurança alimentar, é necessário fazer pelo menos três refeições diárias, segundo especialistas. O que é possível com o serviço oferecido nos restaurantes comunitários. “Em breve vai sair uma pesquisa que coloca o DF entre os cinco melhores atendimentos para a assistência social do Brasil. Isso é motivo de alegria, nós sabemos que estamos próximos das pessoas mais carentes. E esse é o grande compromisso desse governo, é cuidar de povo, é cuidar de gente, é fazer com que as pessoas acreditem no trabalho do governo porque nós estamos próximos a vocês”, reforçou Ibaneis Rocha. O Restaurante Comunitário Samambaia Expansão tem capacidade para ofertar mais de cinco mil refeições por dia e demandou um investimento de R$ 19.049.198,60 por parte do Governo do Distrito Federal (GDF). Ele foi erguido em um ponto estratégico da região, oferecendo as três principais refeições do dia, de domingo a domingo, às famílias em situação de vulnerabilidade da Expansão. Trabalho destacado pela vice-governadora Celina Leão. “A inauguração do Restaurante Comunitário Samambaia Expansão reforça o compromisso do GDF em garantir a segurança alimentar da população, principalmente a mais vulnerável, com as principais refeições do dia. É mais uma ação do GDF que leva alimentação saudável a um valor simbólico, garantindo cidadania para toda a população do DF”, destacou Celina Leão. Atualmente, o DF dispõe de 17 restaurantes comunitários distribuídos pelas regiões administrativas Berço de um projeto em expansão Samambaia abriga o primeiro Restaurante Comunitário do DF, inaugurado em 2001. Mais conhecido como Rorizão, em homenagem ao então governador Joaquim Roriz, o espaço está localizado na Quadra 501, às margens da BR-060. Cerca de 9 km separam a unidade pioneira da recém-inaugurada, o que amplia o alcance do principal programa de segurança nutricional e alimentar do GDF na região administrativa. Atualmente, o DF dispõe de 17 restaurantes comunitários distribuídos pelas regiões administrativas. Em setembro de 2019, o governador Ibaneis Rocha determinou que as refeições nos restaurantes comunitários voltassem a ser vendidas por apenas R$ 1. Em outras gestões, a refeição chegou a custar R$ 3. Atualmente, por R$ 2 é possível comprar o café da manhã (R$ 0,50), o almoço (R$ 1) e o jantar (R$ 0,50). O Restaurante Comunitário Samambaia Expansão é o sétimo a oferecer as três principais refeições do dia, de domingo a domingo. De acordo com a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, há mais uma entrega a ser feita ainda neste ano. O pintor Mariano Fernando Oliveira: “É bom demais saber que virei almoçar por uma refeição superbarata. Normalmente, pago R$ 18 para comer, e aqui é somente R$ 1 no almoço. Vale muito a pena e o melhor de tudo é economizar dinheiro. Vou vir todos os finais de semana e nos dias de folga” “Nos próximos meses, a inauguração será a do Restaurante Comunitário do Varjão. Ele será aberto com todas as três refeições todos os dias da semana. Mais um equipamento público para transformar vidas e a realidade de muitas famílias”, detalhou Ana Paula Marra. Tanto a unidade entregue nesta quinta-feira (12) como a do Varjão, ainda em obras, foram executadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Um trabalho que orgulha o presidente da companhia, Fernando Leite. “A Novacap executa muitas obras por Brasília, mas a melhor parte da engenharia que fazemos é a social. Nada se compara à alegria e à satisfação ao entregar um restaurante como esse. É uma obra que executamos em aproximadamente um ano e conta com um espaço de 1.400 m²”, explicou Fernando Leite. Comida no prato e dinheiro no bolso Para quem gasta cerca de R$ 50 por dia para alimentar os filhos, o equipamento público chegou em uma boa hora. É o caso do pedreiro Kleverson Ferreira, 51 anos. “Eu tenho cinco filhos. Todo dia era R$ 25 no almoço e R$ 25 na janta para eles comerem. Agora, vou economizar bastante porque, enquanto eu estiver no trabalho, eles virão andando para comer. Essa economia vai aliviar no fim do mês, na hora de pagar as contas, como água, luz e IPTU”, comemorou Kleverson. A técnica em reciclagem ambiental Lindinalva Gomes, 53, fez questão de prestigiar a inauguração para conhecer de perto o novo Restaurante Comunitário, a poucos metros de sua casa: “Há muitos anos a gente luta por isso. A nossa população precisa muito, porque vai ajudar as famílias com refeições baratas. Agora não precisamos nem fazer mais comida em casa”, celebrou. “Temos muitas pessoas carentes na Expansão que não teriam condição de fazer uma refeição boa como essa que é servida aqui. O mais importante é que agora as nossas crianças terão a garantia de que serão alimentadas. O dinheiro que a gente vai economizar vindo aqui quase todos os dias vai refletir numa economia também no gás e na conta de luz, que são gastos que temos ao cozinhar. Com esse dinheiro, a gente pode trazer mais investimentos para as nossas famílias”, defendeu Lindinalva. A economia também foi o que mais chamou a atenção do pintor Mariano Fernando Oliveira, 67. Ele mora a poucas quadras do restaurante comunitário e pretende frequentar o espaço quando não estiver no trabalho. “Essa inauguração é uma bênção de Deus. É bom demais saber que virei almoçar por uma refeição superbarata. Normalmente, pago R$ 18 para comer, e aqui é somente R$ 1 no almoço. Vale muito a pena e o melhor de tudo é economizar dinheiro. Vou vir todos os finais de semana e nos dias de folga”, compartilhou o pintor.
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Audiência pública debate regularização de equipamentos públicos em Ceilândia
A população de Ceilândia se mostrou favorável à proposta de regularização das áreas ocupadas por cinco equipamentos públicos na região. Os projetos elaborados pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) foram apresentados à população durante audiência pública virtual na noite de terça-feira (20). Os textos propõem a ampliação do lote da Escola Classe 50, no Setor P Norte, além da criação dos lotes do Centro Comunitário, na EQNO 01/03, da Junta Militar, na EQNN 02/04, e do Restaurante Comunitário, na CNM 1, bem como a adequação do lote de equipamento público da Feira do Produtor, no Setor P Norte. Audiência pública virtual foi realizada nesta terça (20), sobre regularização de áreas ocupadas por equipamentos públicos em Ceilândia | Foto: Divulgação/Seduh-DF “Essa primeira audiência visa à regularização desses lotes. Alguns outros projetos serão elaborados em função dos que apresentamos aqui. Tanto a requalificação da CNM 1 quanto a questão das ocupações na Feira do Produtor serão objetos de novas discussões”, explicou o subsecretário de Projetos e Licenciamento de Infraestrutura da Seduh, Vitor Recondo. Ele destacou que resolver a questão da unidade imobiliária é o primeiro passo, pois sem ela não é possível desenvolver mais nenhum projeto. Com relação à Escola Classe 50, a ideia é que uma pequena área pública lateral à escola seja incorporada ao lote deste equipamento público, a pedido da Coordenação Regional de Ensino de Ceilândia. A área de 800 m² é utilizada há anos para recreação pela comunidade escolar. Já o Centro Comunitário e a Junta Militar atualmente não podem executar melhorias por meio de licitação para execução de reformas e obras, por estarem em situação irregular, como informado pela Administração Regional de Ceilândia. A maioria das construções é antiga e precisa de manutenção e reforma de seus ambientes. Quanto ao Restaurante Comunitário, a proposta é criar o lote para regularizar a ocupação, bem como reordenar e requalificar seu entorno. Para isso, o projeto propõe a desafetação de 2.025 m² de área pública, ou seja, alterar a destinação inicial do local para transformar em lote. A requalificação será objeto de consulta pública posterior. Fechando a lista de áreas a serem regularizadas, a da Feira do Produtor foi um pedido da Associação dos Feirantes, Produtores Rurais e Atacadistas da Feira de Ceilândia e Entorno (Afeprace). Na área também existem outros equipamentos públicos, como da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater), uma praça de ginástica e uma quadra de futebol. Manifestações No encontro virtual aberto ao público, a população teve a oportunidade de se manifestar sobre a proposta e tirar dúvidas. A vice-diretora da Escola Classe 50, Márcia Magri, agradeceu o espaço de debate e afirmou ser de grande importância para a população que o terreno seja regularizado. Ela lembrou que tiveram a oportunidade de cobrir a área utilizada como quadra, mas não conseguiram por estar em área pública. “A comunidade está muito feliz. Agradecemos muito a oportunidade e creio que sim, nós regularizaremos esse terreno, vamos cobrir nossa quadra”, disse. Diversas outras pessoas também se manifestaram no chat da transmissão do YouTube a favor da regularização da área utilizada pelas crianças na lateral da Escola Classe 50. A professora Deusodeth Ferreira comentou que a regularização vai beneficiar cerca de 800 estudantes. *Com informações da Seduh-DF
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Espaços da Secretaria de Desenvolvimento Social passam por reforma e manutenção
A Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes) tem como missão principal garantir os direitos da população em situação de vulnerabilidade e risco social. É fundamental, portanto, que os espaços físicos dela ofereçam uma sensação de acolhimento e proteção. É exatamente por isso que boa parte dos equipamentos da Sedes está passando por trabalhos de reforma e manutenção. Entre Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Centros de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), Centros de Convivência (Cecons), Centros de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centros Pop), restaurantes comunitários e demais aparelhos, são 94 espaços, dos quais, 45 passam ou passaram recentemente por obras, segundo o subsecretário de Administração Geral da Sedes, Edward Fonseca de Lima. Só neste ano, foram investidos nos reparos R$ 8,7 milhões. Os equipamentos da Sedes passam por manutenções corretivas ou preventivas para atender melhor à população em situação de vulnerabilidade ou risco social | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília “São manutenções corretivas ou preventivas e a gente tem um cronograma para que elas atinjam todas as unidades”, explica o subsecretário. “Tem unidade que estava há 20, 25, até 30 anos sem uma manutenção interventiva, estrutural mesmo, de elétrica, hidráulica, telhado, piso”, acrescenta. Em todo o ano passado, 232 mil famílias foram atendidas pela Sedes. Para este ano, a previsão é de que o número chegue a 282 mil. Até o momento, foram atendidas 132 mil. Há uma preocupação da secretaria em não paralisar esses atendimentos enquanto as obras são realizadas. Dessa forma, a depender do trabalho que esteja sendo realizado, os acolhimentos são feitos em uma parte dos prédios ou mesmo de forma remota. “A gente não pode paralisar, a gente precisa viabilizar esse atendimento. Então, as nossas equipes elaboram uma metodologia de atendimento que vai fazer com que a unidade não pare”, diz Edward. “Quando não tem o espaço adequado, a gente prejudica a política pública” Edward Fonseca de Lima, subsecretário de Administração Geral O subsecretário ainda enfatiza a importância de um espaço bem cuidado no acolhimento à população: “Quando não tem o espaço adequado, a gente prejudica a política pública. Um equipamento bem estruturado vai ter impacto significativo na política pública, não é só a obra efetivamente, mas a capacitação dos servidores, o mobiliário novo, os aparelhos de ar-condicionado, as salas adequadas… O equipamento é, de fato, essencial para o desenvolvimento da política pública”. Que o diga o agente social Eduardo Moraes. Ele trabalha no Cras do P Sul, em Ceilândia — um dos equipamentos entregues recentemente —, e destaca a criação de salas para atendimento individualizado. “Melhorou bastante em questão de privacidade do usuário. Hoje ele pode ter um atendimento mais humanizado, mais especializado”, afirma. “Quando tem essa privacidade, ele consegue ser mais verdadeiro no que está passando, nas suas dificuldades, não tem vergonha de falar suas necessidades”, completa. Eduardo Moraes comemora a reforma no Cras do P Sul, onde trabalha: “Melhorou bastante em questão de privacidade do usuário” Os usuários também aprovaram as instalações reformadas. “É muito bom. Agora está novinho, não pegamos mais chuva ali”, celebra o aposentado Edgar Alves, de 69 anos, referindo-se à entrada do local, agora coberta. “[Ficou] Mais acolhedor, a comunidade merece”, emenda Alice Pereira, 31. Equipamentos De acordo com a Sedes, os Cras são a porta de entrada para a política de assistência social. Eles oferecem, entre outras coisas, atualização de Cadastro Único, inclusão em benefícios de segurança alimentar e demais auxílios, e acompanhamento familiar com especialistas em assistência social a todas as pessoas. Alice Pereira destaca que o novo Cras do P Sul ficou “mais acolhedor” Os Creas, por sua vez, atuam em situações de maior complexidade e gravidade, atendendo pessoas que tenham sido vítimas de algum tipo de violação de direito, como violência física, sexual ou psicológica, afastamento do convívio familiar e abandono. Os Centros Pop servem como um ponto de apoio para guarda de pertences, higiene pessoal, alimentação e provisão de documento às pessoas em situação de rua. Eles não são, contudo, um abrigo. Por fim, os Cecons são espaços públicos onde grupos se encontram para a realização de atividades, tais como debates e oficinas. Esses espaços têm caráter preventivo e proativo, e são voltados à afirmação de direitos e ao desenvolvimento de capacidades.
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