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Rota da Fruticultura

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Agro do Quadrado: Rota da Fruticultura desperta interesse de missão da Malásia

“Nós todos somos seres humanos e podemos ajudar uns aos outros a ter uma vida melhor”, afirmou a embaixadora da Malásia no Brasil, Gloria Corina Anak Peter Tiwet, durante visita à propriedade rural Flor do Cerrado, no Lago Oeste. “Vim não apenas como embaixadora, meu interesse é também pessoal. Queria saber como funciona o trabalho da Emater com os produtores, como os produtores produzem as frutas vermelhas aqui, como a Emater ajuda no aumento de renda do produtor. Quis ver como é o dia a dia do produtor, todo o plantio e a colheita.” A embaixadora se interessou pelo trabalho da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater) em visita ao estande da empresa na AgroBrasília, feira de tecnologia e negócios voltada para empreendedores rurais de diversos portes e segmentos, que ocorreu em maio.  Comitiva da Malásia pôde acompanhar o processo de produção desenvolvido com assistência da Emater | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “No dia internacional da AgroBrasília nós recebemos vários embaixadores para mostrar o agro brasileiro”, lembrou o presidente da Emater, Cleison Duval. “Na ocasião, a embaixadora se interessou em conhecer a nossa área rural. Ela viu que o Distrito Federal é pujante na agricultura quando ela viu a feira. O projeto escolhido para ser apresentado à embaixadora foi a Rota da Fruticultura, que é um programa novo, promissor, grande e que visa a exportação, fazendo o DF um grande exportador de frutas vermelhas.” Frutas vermelhas A Flor do Cerrado é uma propriedade que produz framboesa e conta com o apoio do GDF por meio da Emater. O pequeno estabelecimento faz parte do programa Rota da Fruticultura, coordenado pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri) e pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). “Nós temos condições climáticas excepcionais, um mercado gigante interno e externo, e incluímos dentro desse programa, além das frutas vermelhas como mirtilo, morango, framboesa e amora, o açaí” Cleison Duval, presidente da Emater A Rota da Fruticultura visa à expansão da produção de frutas vermelhas na zona rural do Distrito Federal para transformá-lo em um grande polo. Em 2023, foram plantados 380 hectares de açaí no DF e no Entorno. Já para este ano o foco é o mirtilo: a Emater vai plantar 500 mil mudas, atendendo 250 pequenos produtores rurais.  “Esse é um projeto que veio do governo federal, o projeto Rotas, e começou em 2020 no DF”, relatou Cleison Duval. “A Codevasf escolheu a produção de frutas vermelhas para a produção aqui. Nós temos condições climáticas excepcionais, um mercado gigante interno e externo, e incluímos dentro desse programa, além das frutas vermelhas como mirtilo, morango, framboesa e amora, o açaí. É um projeto que atende os agricultores familiares.” Tecnologia A Emater atua no projeto com a assistência técnica do manejo e também na gestão do negócio. A empresa trata a propriedade como um empreendimento que precisa de apoio de contabilidade. Todo esse trabalho atraiu a atenção da Embaixada da Malásia no Brasil para acompanhar em campo como os frutos são plantados, colhidos e preparados para o agronegócio, além da tecnologia aplicada na produção. Em 2023, foram produzidas no Distrito Federal 49,50 toneladas de açaí e 6.589 toneladas de morango. A arrendatária rural gaúcha Ledir Cecília Klein, 61, chegou a Brasília em 2022 e colaborou para esse número. Hoje já tem mais de 3,5 mil mudas produzidas para o mercado de sorveterias, confeitarias e cervejas artesanais. Na última quarta-feira (12), ela recebeu a embaixadora Gloria Corina Anak Peter Tiwet para mostrar a produção. “Em 2017, eu ainda morava no Rio Grande do Sul e plantava morango, também assistida pela Emater de lá”, contou. “Para acompanhar meus filhos que vieram para Brasília, eu vim também. Eu já vinha pesquisando o mix completo do programa das frutas vermelhas. Em 2022, comecei a trabalhar com a framboesa e com o morango. Quando me mudei para Brasília, o primeiro órgão que procurei foi a Emater, que me assistiu desde o início. Esse apoio mostra para a gente como é o mercado e como podemos dar vazão à nossa produção. Não posso reclamar, estamos crescendo a cada dia.”

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Produção de mirtilo impulsiona renda de agricultores do DF

Produzir mirtilo como forma de desenvolver o turismo rural. Foi assim que, há um ano, a produtora rural Leandra Alvarenga e a família dela decidiram iniciar esse cultivo na região da Rota do Cavalo, em Sobradinho. Também conhecida como blueberry, a fruta típica da América do Norte e de regiões frias tem ganhado espaço na gastronomia e nos lares brasilienses. Cultivo da fruta vem ganhando impulso no meio rural do DF, com o devido apoio técnico da Emater | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A ideia, conta Leandra, é unir memória afetiva com um produto com bom retorno financeiro. Foram três anos de estudos até começar o plantio ao lado do marido, Evaldo, e da irmã, Zuilene Soares, que são servidores públicos. Hoje, com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), são mais de 2 mil mudas plantadas em 2,5 mil metros quadrados. Embora tenham tido alguns percalços no início, eles já estão na segunda safra, que promete já ser bem melhor que a primeira. A Emater-DF tem nove produtores de mirtilo cadastrados, oito dos quais com o plantio em formação. Com isso, existe uma expectativa de produção de cerca de 48 toneladas de mirtilo para serem comercializadas já em 2025. A média de produção por hectare é de 16 toneladas. Fruta saudável Zuilene Soares, produtora:  “O mirtilo é a fruta da longevidade” Cada pé de mirtilo, conta Leandra, pode chegar a produzir quatro quilos ao ano. E o retorno financeiro vale a pena. O pacote com 150 gramas sai da propriedade a R$ 12,50. Por enquanto, eles focam a venda direta do produto in natura, mas também começaram a produzir geleias, sucos e doces, além de firmarem parcerias com outros produtores que preparam de cucas a licor de mirtilo. “Nunca fomos produtores; quando chegamos aqui, começamos a pesquisar, escolhemos a planta e buscamos apoio da Emater-DF”, conta Leandra, que deixou o mercado financeiro para uma mudança completa de vida com a família. Zuilene, irmã de Leandra, lembra que o mirtilo foi escolhido também por ser uma fruta de grande potencial para a saúde. “O mirtilo é a fruta da longevidade”, aponta. “Vários estudos mostram que auxilia no combate à depressão, diabetes e problemas cardíacos. Além disso, é uma fruta de valor agregado. Demanda pouca área e é bem valorado”. Assessoria técnica “Apesar de ser uma planta rústica e resistente, o mirtilo é delicado, e a colheita precisa ser feita à mão, com armazenagem em área fria logo depois” Clarissa Campos, extensionista rural da Emater-DF A extensionista rural e agrônoma Clarissa Campos, da Emater-DF, dá o suporte técnico para a produção de Leandra. Ela conta que, por se tratar de uma cultura nova no DF, o mirtilo tem crescido no interesse dos produtores, que veem boas oportunidades no mercado. Isso porque a maior parte dos mirtilos que chega aos consumidores vem do Peru. Embora seja originária do Hemisfério Norte, a fruta tem variedades que se adaptam muito bem ao clima tropical. Duas dessas são as mesmas plantadas por Leandra e sua família: biloxi e emerald. “O plantio precisa de conhecimento técnico”, explica Clarissa. “É preciso ter uma estrutura adequada no solo, e a adubação é feita com água – mas um dos gargalos é a colheita. Apesar de ser uma planta rústica e resistente, o mirtilo é delicado, e a colheita precisa ser feita à mão, com armazenagem em área fria logo depois.” Aí entra o trabalho da Emater-DF, que acompanha da produção ao escoamento, passando pelo manejo e a agroindústria. Os produtores que quiserem contar com esse suporte podem procurar uma das 15 unidades da empresa no DF. Rota da Fruticultura Consultor do programa Rota da Fruticultura, o pesquisador Firmino Nunes de Lima ressalta que o mirtilo é uma fruta que gera alta rentabilidade para o produtor. Por isso, acredita que políticas públicas que englobem a fruta, como a própria Rota da Fruticultura, contribuem para aumentar a produção e, consequentemente, o mercado no DF. Segundo o pesquisador Firmino Nunes de Lima, o solo no DF é favorável ao cultivo: “A grande vantagem é a não competitividade com o mercado internacional, que colhe no frio” A Rota da Fruticultura é uma ação do Ministério do Desenvolvimento Regional em conjunto com órgãos parceiros, associações e entidades locais. O objetivo é elaborar estratégias para aumentar a produção e o fornecimento de frutas para mercados internos e externos, gerar emprego e renda na região, promover o intercâmbio de experiências e tecnologias, diversificar e implantar novas culturas e fomentar e motivar novos agricultores na produção de frutas no DF e Entorno. Um dos desafios é o alto custo de implantação, que ultrapassa R$ 300 mil por hectare. A variedade cultivada no DF, contudo, traz uma enorme vantagem sobre as produzidas nas regiões mais frias do país, pontua Firmino. “Conseguimos frutos o ano todo”, afirma o pesquisador. “A grande vantagem é a não competitividade com o mercado internacional, que colhe no frio”. Isso ocorre por conta das variedades plantadas aqui e em outros locais com uma produção mais tradicional. Em dezembro, durante a AgroBrasília 2023, foi assinado um acordo de cooperação técnica (ACT) com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), formalizando a atuação da Emater-DF e da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri) no trabalho realizado junto aos produtores rurais do DF para aumentar a produção de frutas, como açaí e mirtilo.

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Semana do Pimentão leva informações sobre Rota da Fruticultura

Durante a 23ª Semana do Pimentão da Taquara, encerrada neste domingo (12), cerca de 60 produtores rurais tiveram acesso a informações sobre a Rota da Fruticultura e os dados econômicos sobre a produção de frutas do Distrito Federal em palestras técnicas organizadas pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). O Núcleo Rural da Taquara já não é mais a maior região produtora de pimentão do DF. No entanto, a Semana do Pimentão tornou-se um evento tradicional entre os produtores rurais por promover a integração e troca de conhecimentos gerais. O objetivo das palestras foi atrair produtores rurais para ingressarem no programa Rota da Fruticultura do DF e Entorno, que tem o foco no cultivo de açaí e mirtilo, e incentivar o cultivo de tangerina ponkan, goiaba, maracujá, abacate, limão e banana-prata, uma vez que a produção local não supre a alta demanda do mercado consumidor do Distrito Federal. O coordenador de Fruticultura da Emater, Felipe Camargo, explicou que o programa é uma ação do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional em parceria com diversos órgãos e entidades que visa estabelecer estratégias para implantar o cultivo de mirtilo e açaí, fomentar e incentivar novos agricultores na produção dessas frutas no DF e Entorno. “A Emater é parceira do projeto e considera ótimas oportunidades para o produtor rural que deseja realmente investir em culturas que possuem alto valor agregado, mercado e rentabilidade. Os dois cultivos possuem investimentos, características e manejos muito peculiares. Por isso, estaremos empenhados em prestar a melhor assistência técnica possível aos produtores participantes do projeto, para que o DF seja realmente uma referência nacional na produção desses frutos”, observou Felipe Camargo. O coordenador de Fruticultura da Emater-DF, Felipe Camargo, proferiu a palestra sobre a Rota da Fruticultura | Fotos: Ana Nascimento/Emater-DF O gerente de Comercialização da Emater, Blaiton Carvalho, mostrou o panorama econômico da produção de tangerina ponkan, goiaba, abacate, maracujá e banana-prata, segundo dados de comercialização no Distrito Federal, que é uma região bastante consumidora e importadora dessas e outras frutas. “O Programa de Alimentação Escolar está destinando valores elevados para a agricultura familiar, como o Pnae, que está investindo R$ 27 milhões este ano para a compra de frutas e hortaliças do cultivo orgânico e convencional para a merenda escolar do DF. Temos ainda o PAA [Programa de Aquisição de Alimentos] e o Papa-DF [Programa de Aquisição da Produção da Agricultura], que fomentam a agricultura local. Para além disso, o Distrito Federal é um forte centro consumidor de frutas e estamos apresentando reflexões para aqueles que desejam diversificar o plantio e entrar na fruticultura. Por exemplo, nós importamos 95% da banana-prata consumida aqui; esse é o tamanho da oportunidade”, informou Blaiton. O gerente destacou ainda os desafios e oportunidades do plantio de frutas, que exigem cuidados de manejo para a produção com qualidade. Entre os desafios, estão a qualificação da mão de obra, organização rural e oferta de produtos com alto padrão e custos competitivos. Já as oportunidades estão na boa aceitação pelo consumidor do DF, que é um grande centro consumidor com alto poder aquisitivo. O gerente de Comercialização da Emater, Blaiton Carvalho, mostrou o panorama econômico da produção de frutas no DF Também participaram do evento a coordenadora de Operações da Emater, Adriana Nascimento, o supervisor da Regional Oeste, Álvaro Castro, o gerente do escritório local do Pipiripau, Geraldo Magela Gontijo, a superintendente federal de Agricultura do DF, Jane Batista, e o presidente da Cooperativa Agrícola da Região de Planaltina (Cootaquara), Maurício Severino de Rezende. Taquara De acordo com o gerente do escritório local da Emater na Taquara, Revan Soares, neste ano a programação da Semana do Pimentão incluiu palestras sobre temas diversos, como nutrição foliar, híbridos adaptados para o Cerrado, cooperativismo, apresentação da Rota da Fruticultura e do panorama econômico da fruticultura no DF, desafios e oportunidades no manejo para altos rendimentos na safra de grãos e gripe aviária. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Avaliando o cenário de produção local, nós da Emater e a Cootaquara decidimos incluir outras culturas no debate e levar ao produtor informações técnicas sobre diversas cadeias da produção agropecuária com o objetivo de promover um encontro com temas mais abrangentes para qualificar e desenvolver outras culturas na região e, assim, gerar emprego, renda e desenvolvimento local”, avaliou Revan Soares. O presidente da Cootaquara – promotora da Semana do Pimentão -, Maurício Severino de Rezende, afirmou que a maioria dos produtores cooperados ainda trabalha com hortaliças e o cenário da cadeia na região vem apresentando dificuldades há algum tempo, como mão de obra. “Dessa forma, apresentar outras culturas aos nossos produtores, como fruticultura, é uma alternativa muito viável, que pode aproveitar a irrigação instalada para uso nas hortaliças, utiliza menor número de trabalhadores e tem um mercado muito promissor. Os agricultores que entraram na fruticultura estão felizes”, disse Rezende. Equipe da Emater presente na 23ª Semana do Pimentão da Taquara *Com informações da Emater-DF

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Semana do Pimentão tem recolhimento de embalagens de agrotóxicos

Nesta quarta-feira (8), durante a 23ª Semana do Pimentão,  42 produtores do Núcleo Rural Taquara se reuniram no escritório local da Emater para devolver 4.933 embalagens vazias de agrotóxicos. A ação é uma iniciativa da Emater em parceria com a Secretaria de Agricultura do DF (Seagri). Quase 5 mil embalagens vazias serão encaminhadas a uma empresa de reciclagem | Foto: Divulgação/Emater “Ao longo do ano, nós orientamos sobre as boas práticas agropecuárias, sobre a importância de utilizar esses insumos apenas com o receituário agronômico, sobre o uso de equipamento de proteção individual e sobre a forma correta de lavagem e armazenagem dessas embalagens até que se faça a devolução”, explica o extensionista Carlos Banci, da Emater. A campanha faz parte do trabalho educativo da empresa junto aos produtores. “É importante fazer essa devolução e não armazenar essas embalagens por muito tempo na propriedade, e essa campanha ajuda muito”, conta o agricultor Alcino Antônio da Silva, que sempre participa da campanha de devolução. Descarte A coleta segue uma determinação de lei federal, em que os agricultores devem devolver todas as embalagens de agrotóxicos, furadas e com a tríplice lavagem, em um prazo máximo de um ano.  O destino desse material é uma empresa de reciclagem, que o transforma em novas embalagens de agrotóxico ou produtos do gênero. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O descarte inadequado das embalagens pode causar sérios danos à saúde e ao meio ambiente. Os problemas vão desde a contaminação do solo até a emissão de dióxido de carbono – que, em grande quantidade, contribui com o efeito estufa e, por consequência, promove o aquecimento global. Semana do Pimentão A Semana do Pimentão, com várias atrações referentes a esse legume | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Para fortalecer a produção local de pimentão, a Emater, em parceria com a Cooperativa Agrícola da Região de Planaltina (Cootaquara), a Secretaria de Turismo do DF (Setur) e o Instituto Qualificação promovem, até o domingo (12), a 23ª Semana do Pimentão do Núcleo Rural da Taquara. Neste ano, entre as atividades técnicas, a programação inclui a produção de outras culturas, com objetivo de mostrar possibilidades de cultivo que podem agregar na produção e gerar renda aos produtores. Entre outras atrações, há a apresentação da Rota da Fruticultura e do panorama econômico da fruticultura no DF, com explanações sobre desafios e oportunidades no manejo para altos rendimentos na safra de grãos, gripe aviária, além de concurso de receitas, atividades sociais e culturais e a tradicional cavalgada de encerramento. *Com informações da Emater

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Reunião técnica sobre açaí reúne mais de 70 pessoas

Aproximadamente 70 produtores rurais participaram, neste sábado (28), de uma Reunião Técnica sobre Açaí promovida pela Emater-DF no Núcleo Rural Boa Vista, região administrativa da Fercal. A atividade fez parte da Semana do Produtor Rural da Emater-DF, em Sobradinho. Cultivares de açaí BRS Pará e a BRS Pai d´égua, manejo das mudas, plantio, colheita, processamento e comercialização foram os temas abordados na reunião. Os produtores presentes também aprenderam sobre Boas Práticas de Fabricação (BPF), planta básica de uma agroindústria e questões necessárias para regularização e registro. A Rota da Fruticultura, projeto que tem o objetivo transformar o Cerrado no mais novo polo de frutas do Brasil, também foi apresentado aos participantes. [Olho texto=”“O açaí tem mercado, tem potencial de produção no DF e nós acreditamos que investir nessa cadeia é uma opção que pode ajudar a promover o desenvolvimento da agricultura local”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Esse é um momento de troca de conhecimento importante para o desenvolvimento da fruticultura no DF. O açaí tem mercado, tem potencial de produção no DF e nós acreditamos que investir nessa cadeia é uma opção que pode ajudar a promover o desenvolvimento da agricultura local, gerando emprego e renda para os produtores”, ressaltou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, que participou da atividade. A produtora Maria Célia Ferreira de Carvalho, 71 anos, disse que pretende apostar no cultivo. “Eu gosto de aprender e de plantar de tudo um pouco. Tenho frutas e um canteiro de hortaliças, umas tudo para o meu consumo. Já fiz vários cursos da Emater e estou sempre aprendendo alguma coisa. Sobre o açaí, eu quero plantar também”, disse. Como o açaí demora cerca de três anos para a primeira colheita, o ideal é que o produtor faça o plantio consorciado com outras culturas, aproveitando também a irrigação | Foto: Divulgação/ Emater-DF De acordo com o coordenador de Fruticultura da Emater-DF, Felipe Camargo, como o açaí demora cerca de três anos para a primeira colheita, o ideal é que o produtor faça o plantio consorciado com outras culturas, aproveitando também a irrigação. “É possível plantar, de forma intercalada, ou em consórcio com o açaí, hortaliças, bananeiras, mamoeiro, abacaxizeiro, maracujazeiro, mandioca, graviola, milho e muitas outras culturas”, afirmou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Reunião Técnica sobre Açaí foi realizada na propriedade da produtora Aida Kanako Ashiuchi Cardoso, que vive em Brasília desde criança, mas morou durante três anos no Pará, onde viu de perto a cultura da produção e consumo do açaí. Ao voltar à capital federal, na década de 1990, viu seus filhos adolescentes embarcarem na “moda” do açaí. “Mas o que eles tomavam era uma espécie de mistura. Então, decidi mostrar o verdadeiro açaí, quando comecei a plantação”, conta. Hoje, são 4,5 hectares onde o açaizeiro é cultivado e processado. *Com informações da Emater-DF

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Workshop sobre cultivo de açaí no cerrado reúne produtores locais

A produtora Aida Kanako Ashiuchi Cardoso, que vive em Brasília desde criança, morou durante três anos no Pará, onde viu de perto a cultura da produção e consumo do açaí. Ao voltar à capital federal, na década de 1990, acompanhou seus filhos adolescentes embarcarem na moda do açaí. “Mas o que eles tomavam era uma espécie de mistura. Então, decidi mostrar o verdadeiro açaí, quando comecei a plantação”, conta. Hoje, ela possui 4,5 hectares onde os açaizeiros são cultivados e processados. O açaí demanda muita água para o cultivo, mas ciclo de produção dura o ano todo | Foto: Fabio Sian/Embrapa A chácara de Aida, no Núcleo Rural Boa Vista (região administrativa da Fercal), recebeu na última semana a visita de aproximadamente 50 participantes do 1º Workshop Sobre o Manejo da Cultura do Açaí em Terra Firme na Ride, promovido pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Embrapa e Emater-DF. A atividade faz parte da Rota da Fruticultura, um projeto do governo federal para aumentar a produção de frutas no Distrito Federal e no Entorno. O instrutor do workshop, o pesquisador João Tomé de Farias Neto, da Embrapa, desenvolveu duas cultivares de açaí selecionadas para terra firme: a BRS pará e a BRS pai d’égua. “São plantas que demandam bastante água, mas conseguem ser produtivas durante o ano todo”, relata a produtora Aída. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A maior dificuldade, no entanto, é o processamento do palmito para o consumo. “São necessários, no mínimo, quatro trabalhadores, em um processo bastante complexo”, detalha a engenheira-agrônoma Clarissa Campos, do escritório da Emater-DF em Sobradinho. “Não temos trabalhadores capacitados na região, e esse é um dos desafios que estamos estudando no âmbito da Rota da Fruticultura”. As variedades de açaí cultivadas na propriedade de Aida começam a produzir frutos depois de quatro ou cinco anos. A sugestão da Embrapa é que os agricultores cultivem o açaí de forma consorciada com outras culturas, aproveitando também a irrigação. É possível plantar, de forma intercalada, ou em consórcio com o açaí, hortaliças, bananeira, mamoeiro, abacaxizeiro, maracujazeiro, mandioca, graviola, milho, feijão, soja, cacau, arroz, trigo, forrageiras, entre outras espécies. *Com informações da Emater-DF

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