Fim de semana tem shows, festivais, teatro e cinema na programação
Diversas atividades promovidas pelas secretarias de Turismo (Setur) e Economia Criativa (Secec) garantem opções de lazer e diversão para os brasilienses neste fim de semana. Os eventos vão de shows a festivais, passando por teatro e cinema. Confira a programação cultural destacada pela Agência Brasília para sexta-feira (5), sábado (6) e domingo (7). O Sesi Lab abre as atividades da 3ª edição do Festival Brinca+. As atividades são gratuitas, mas é preciso retirar o ingresso na bilheteria online | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O Sesi Lab abre as atividades da 3ª edição do Festival Brinca+. No sábado (6), haverá atividades gratuitas entre 10h e 16h. A partir das 18h ocorrem apresentações de três quadrilhas locais: a Ribuliço, Si Bobiá a Gente Pimba e Sabugo de Milho, além de food trucks com comidas típicas. O dia termina com show do cantor pernambucano Siba, às 18h30, na Praça da Árvore. No domingo (7), é a vez do músico Helio Ziskind, conhecido por suas canções para o público infantil. Neste dia, o Sesi Lab abre às 8h para promover uma visita exclusiva para pessoas autistas ou com outras neurodivergências. Depois, às 11h e às 15h, no Sesi Lab haverá visitas exclusivas para a comunidade surda. As atividades são gratuitas, mas é preciso retirar o ingresso na bilheteria online. A programação completa do Brinca+ pode ser conferida aqui. O Cine Brasília, na Asa Sul, traz uma programação diversa para todos os públicos e recebe sessão especial do premiado filme luso-brasileiro ‘A Flor do Buriti’, com presença de equipe e elenco Telonas O Cine Brasília, na Asa Sul, traz uma programação diversa para todos os públicos e recebe sessão especial do premiado filme luso-brasileiro A Flor do Buriti, com presença de equipe e elenco. Ficção premiada em 14 mostras internacionais, o filme narra as diversas formas de resistência do povo Krahô ao longo de oito décadas de luta. Já Espumas Ao Vento, do pernambucano Taciano Valério, exibido no 55º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro; La Chimera, longa ambientado na região italiana da Toscana; e Orlando, Minha Biografia Política, docu-ficção em homenagem a Virginia Woolf, estão na Cine Semana, que vai até o dia 10. Kung Fu Panda 4 segue como atração infantil. A programação completa está disponível neste link. Mais informações também pelo WhatsApp 61 99878-2198, e-mail contato@cinebrasilia.com ou redes sociais. Os ingressos estão à venda na bilheteria ou por este link. Os Melhores do Mundo apresentam o inédito ‘Tela Plana’, nos dias 6 e 7, no Teatro Água Claras, no Espaço Cultural Caesb Teatro de rua Durante o mês de julho, acontece o teatro de rua “Cirkus”, uma proposta de arte que mistura interpretação, contação de histórias e teatro de bonecos num picadeiro onde o público participa. O Riacho Fundo I será a primeira região a receber o grupo. Na sexta (5), começa às 19h30 e no sábado (6) e domingo (7), tem sessão às 17h, 18h e 19h30, na Biblioteca Pública. O teatro de rua Cirkus é patrocinado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC) do Distrito Federal. A entrada é gratuita, com retirada dos ingressos no Sympla. Boas risadas Comédia é o destaque das apresentações de julho do Teatro Água Claras, no Espaço Cultural Caesb, da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal. Nos dias 6 e 7, o grupo brasiliense Os Melhores do Mundo apresentam o inédito Tela Plana. Serão duas apresentações: sábado (6), às 21h30; e domingo (7), às 20h30. Os ingressos podem ser adquiridos no site Bilheteria Digital. Mais informações pelo telefone (61) 3213-7266. Cerrado, artesanato e esportes no Eixão No domingo (7), Brasília recebe a 4ª edição do evento Feira Capital Cult, no Eixo Norte (altura da 207 Norte). O evento, fomentado pela Setur, acontece das 10h às 18h e promove a inclusão de diversas culturas em um ambiente para toda a família. Haverá oficinas de plantio de mudas do Cerrado, prática na pirâmide de Bambu e oficina de skate, uma feira criativa com produtos de artesãos da cidade, espaço kids e gastronômico, além de apresentações do DJ Maraskin, Tyayro, Samba G4, com participação de Cecy Wenceslau, e Dhi Ribeiro.
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Estande da Seagri foi destaque na AgroBrasília
Com a marca de R$ 5,1 bilhões em negócios realizados – um crescimento significativo de 6,2% em comparação ao ano anterior quando foram registrados R$ 4,8 bilhões em propostas comerciais – e a visita de mais de 174 mil pessoas, a 15ª AgroBrasília, encerrada em 25 de maio, teve presença marcante da Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri). O governador Ibaneis Rocha assinou um acordo de cooperação técnica para o projeto Pró-Águas, que investe no reflorestamento | Foto: Divulgação/Seagri O estande da Seagri contou com parcerias da Ceasa, do Instituto Brasília Ambiental e das secretarias da Mulher (SMDF), de Cultura e Economia Criativa (Secec) e de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet). O espaço ofereceu palestras e atendimento especializado, oficinas sobre empreendedorismo rural e medidas para simplificar o licenciamento ambiental junto ao Brasília Ambiental. Cooperação técnica Durante sua visita à feira, o governador Ibaneis Rocha assinou um acordo de cooperação técnica para a implementação do projeto Pró-Águas, que busca o reflorestamento de áreas degradadas e a recuperação de nascentes, em parceria com instituições governamentais, privadas e comunidades locais. Na ocasião, também houve a assinatura do decreto Pró-Rural/DF e Ride (Região Integrada de Desenvolvimento Econômico) que oferece benefícios como créditos e incentivos ambientais e fiscais, com impacto positivo na economia local e no agronegócio. Ações da Seagri O secretário de Agricultura lançou o plano ABC+ (Agricultura de Baixo Carbono), que visa à recuperação de pastagens degradadas, sistemas integrados de produção, plantio direto e uso de bioinsumos. Recentemente assinado em decreto pelo governador, o plano destaca-se como uma iniciativa estratégica para promover práticas sustentáveis no setor agrícola. “A AgroBrasília é reflexo da força do agro do Distrito Federal, do grande, do médio, do pequeno produtor, incluindo os familiares, e mostra o quanto o produtor do Distrito Federal está sedento e aberto a novas tecnologias visando, principalmente, ao aumento de produtividade e à utilização da forma mais sustentável e otimizada das suas áreas rurais”, afirmou o secretário. Além disso, o titular da Seagri assinou um acordo importante para o projeto Reflorestar o DF, comprometendo-se a implementar medidas para a sustentabilidade ambiental. Ele entregou ainda cartas de crédito do Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), garantindo investimentos em diferentes setores agrícolas, desde sistemas de irrigação até energia fotovoltaica, para impulsionar assim o desenvolvimento rural do Distrito Federal. O estande da Seagri atuou como uma vitrine do trabalho desempenhado pela pasta, com destaque para a promoção de práticas agrícolas sustentáveis e promoção de parcerias estratégicas com outras instituições, reafirmando o papel da secretaria na construção de um setor agrícola mais próspero e sustentável para o futuro do DF. *Com informações da Seagri
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Lançado Edital FAC I – 2024, com investimento de R$ 45 milhões em 21 categorias
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou o Edital de Chamamento Público do FAC I – 2024. O objetivo do edital é promover a descentralização da execução dos projetos e a democratização no acesso aos recursos disponibilizados pelo Fundo de Apoio à Cultura do DF – FAC. O primeiro bloco do edital, batizado de FAC I, terá um investimento total de R$ 45 milhões. As inscrições estarão disponíveis a partir do dia 13 de maio e vão até as 18h do dia 3 de junho, por meio de formulário eletrônico. “Todas essas mudanças têm um objetivo claro: simplificar e dinamizar os processos de inscrição e avaliação. Queremos tornar o FAC 2024 mais acessível e eficiente para todos os interessados em contribuir com a cultura e a criatividade do Distrito Federal” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Os projetos inscritos no edital poderão concorrer em três categorias de vagas distintas: Ampla Concorrência, Vagas Regionalizadas e Meu Primeiro FAC (MPFAC), em 21 áreas culturais diferentes. O edital prevê ainda uma linha de apoio exclusiva para projetos propostos por pessoas negras. Meu Primeiro FAC (MPFAC) Uma das linhas de categoria é destinada aos agentes culturais que nunca celebraram contrato com o FAC. Os projetos inscritos na categoria Meu Primeiro FAC (MPFAC) poderão contemplar uma ou mais etapas da cadeia produtiva, estando livres para propor quaisquer formatos, atividades ou ações, dentro das áreas propostas. Podem concorrer a estas vagas agentes culturais que tiveram projetos apoiados em outros programas de incentivo, como o Programa Conexão Cultura, ou em eventuais editais de premiação. Vagas regionalizadas Os projetos inscritos nesta categoria poderão propor quaisquer formatos, atividades ou ações, dentro das áreas propostas, contemplando as diversas etapas da cadeia produtiva, podendo envolver uma ou mais áreas culturais. Buscando descentralizar a execução de recursos e ampliar, diversificar e democratizar a oferta cultural no Distrito Federal, promovendo o intercâmbio e a difusão cultural nas regiões do Distrito Federal. Processo desburocratizado Entre as novidades do novo edital do FAC estão um processo mais simplificado, com menos etapas, voltado para a desburocratização da seleção dos entes e agentes culturais que serão contemplados com o incentivo. Outra mudança importante é sobre respeito à análise de mérito cultural. Antes, uma comissão formada por três pareceristas externos era responsável por analisar o mérito dos projetos, agora apenas um parecerista tem esse papel, que é validado por um membro técnico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF. Vaga de suplente Outra novidade prevista no edital é a vaga de suplente. Ou seja, caso um dos projetos contemplados não atenda a todos os requisitos exigidos pelo edital, a vaga será disponibilizada para o ente ou agente suplente. Viabilizando, assim, que todo o recurso do FAC seja aplicado em sua totalidade. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, todas essas mudanças no novo edital do FAC I 2024 representam mais transparência e desburocratização do processo de difusão da cultura do DF. “Todas essas mudanças têm um objetivo claro: simplificar e dinamizar os processos de inscrição e avaliação. Queremos tornar o FAC 2024 mais acessível e eficiente para todos os interessados em contribuir com a cultura e a criatividade do Distrito Federal”, destacou o secretário. Serviço – Acesse aqui o edital – Anexo: Confira aqui todas as categorias e demais informações – Inscrições FAC I – 2024: 13 de maio a 3 de junho de 2024, até as 18h. *Com informações da Secec
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Mãe de Todas as Artes: 17º Salão do Artesanato começa na quarta-feira (8)
Símbolo da diversidade cultural brasileira, a produção artesanal estará em destaque no Distrito Federal entre quarta-feira (8) e o domingo (12), durante o 17º Salão do Artesanato. O evento abre o calendário nacional de feiras do setor este ano, e reunirá obras de mais de 500 artistas manuais, na varanda do shopping Pátio Brasil. “O Salão do Artesanato é uma grande oportunidade para os artesãos apresentarem suas técnicas, comercializarem seus produtos e gerarem emprego e renda. A cultura e as histórias são representadas por esses artistas, por meio de seu trabalho. O GDF vem buscando cada vez mais valorizar e apoiar o artesanato de nossa capital” Cristiano Araújo, secretário de Turismo O salão conta com a parceria do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do apoio da Secretaria de Turismo (Setur). Nesta edição, ele coincide com a semana do Dia das Mães, data que ilustra o tema “Artesanato: a Mãe de Todas as Artes”. Também apoiam o evento o Sebrae-DF e o Ministério do Empreendedorismo. A expectativa é que 60 mil pessoas circulem pelos estandes nos cinco dias de evento. Os visitantes poderão acompanhar de perto trabalhos manuais singulares a partir de tipologias como cerâmica, madeira, fios, capim, palha, metal, rendas, bordados e outras. Ao todo, serão cerca de 80 mil peças. De acordo com o secretário de Turismo, Cristiano Araújo, a mostra é uma ocasião importante para troca de experiências e contato com expressões artísticas de todas as regiões do país. Artesãos de 23 estados e do DF estarão representados. “Artesanato: a Mãe de Todas as Artes” será o tema desta edição do evento, que tem a expectativa de que 60 mil pessoas circulem pelos estandes nos cinco dias de mostra | Foto: Divulgação “O Salão do Artesanato é uma grande oportunidade para os artesãos apresentarem suas técnicas, comercializarem seus produtos e gerarem emprego e renda. A cultura e as histórias são representadas por esses artistas, por meio de seu trabalho. O GDF vem buscando cada vez mais valorizar e apoiar o artesanato de nossa capital”, afirma Araújo. Além disso, o evento impulsiona os setores de economia criativa e de turismo do DF, a partir da participação dos artistas manuais de outros estados, das rodadas de negócios e de possibilidades comerciais singulares para o segmento. A organização estima uma movimentação de R$ 4 milhões em vendas locais e negócios futuros, além da geração de mil empregos diretos e três mil indiretos. Para a mestre Cleziania Ribeiro, uma das cerca de 100 artesãs do DF, a parceria de mais de 30 anos com a Setur proporciona muitas oportunidades aos trabalhadores manuais do DF | Foto: Arquivo Pessoal Arte em traços, ritmos e texturas “O evento é relevante para o Distrito Federal porque traz para a cidade o que temos de melhor na produção artesanal de todos os estados”, avalia a diretora executiva da Rome Eventos, Leda Simone, organizadora da mostra este ano. “Para os artesãos, promove uma troca de experiências, a partir de produtos e técnicas de outros artistas, e, para a comunidade, é um momento ímpar de encontrar produtos de todas as regiões em um só lugar”, frisa. O salão também dá visibilidade ao artesanato produzido no DF. Dos 500 expositores de todo o país, cerca de 100 são da capital federal. Entre eles, a mestre artesã Cleziania Ribeiro, de 45 anos, que produz esculturas em cerâmica. A moradora de Ceilândia participa da iniciativa há pelo menos três edições, graças ao apoio da Secretaria de Turismo. “Participar desses eventos é de uma importância muito grande porque permite que a gente tenha uma vitrine para vender os nossos produtos em um local de grande visibilidade”, conta a artesã. Durante o evento, a pasta terá um estande com capacidade para 20 artesãos apresentarem seus produtos, gratuitamente, e outro para abrigar mais 10 artistas, que serão recebidos pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB). Na visão de Cleziania, a parceria de mais de 30 anos com a Setur proporciona muitas oportunidades aos trabalhadores manuais do DF. “A secretaria cede os espaços para nós, o que nos dá visibilidade e acesso a locais que para a gente, enquanto artesãos, muitas vezes não temos condição de fazer o investimento. Então, com a Setur, a gente consegue ter acesso a locais que seriam inacessíveis para nós”, relata. O evento é aberto ao público e tem entrada gratuita. Além da compra de peças exclusivas produzidas artesanalmente pelos artistas, os visitantes também poderão aproveitar oficinas gratuitas de práticas como tapeçaria, bordado e cerâmica, mediante inscrição no dia.
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GDF avança na implementação das câmaras de conciliação
As normas para o funcionamento da Câmara Central de Conciliação para Convivência Urbana (CCCon) e das unidades da Câmara Regional de Conciliação para Convivência Urbana do Distrito Federal (CRCon) foram apresentadas, nesta quarta-feira (10), para os integrantes desses colegiados, responsáveis pela execução da política pública no Distrito Federal. O encontro foi uma capacitação promovida pela CCCon, composta por representantes da Secretaria de Governo, da Controladoria-Geral do DF, da Secretaria de Ordem Urbanística DF Legal, do Instituto Brasília Ambiental e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). As câmaras têm a missão de promover a conciliação dos conflitos relacionados às posturas urbanas, como o conforto acústico da comunidade e a adequada ocupação de espaços públicos por empreendedores. Os procedimentos e formulários padrões a serem adotados pelas câmaras regionais de conciliação estão previstos em regimento interno, recentemente publicado pelo Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Relações comunitárias O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, ressalta a importância das câmaras de conciliação como um instrumento de pacificação das relações da comunidade: “Sem sombra de dúvida, é uma iniciativa muito positiva do governo Ibaneis Rocha, coordenado pela Secretaria Executiva de Políticas Públicas, que tem se empenhado com os órgãos componentes para que o tema seja enfrentado de maneira harmônica com a sociedade e integrada com o governo”. “O papel da Câmara é orientar e dar todo suporte às administrações no processo. Temos uma legislação para obedecer e estamos fazendo todo esforço para que, de fato, esta política pública seja concretizada” Meire Motta, secretária-executiva de Políticas Públicasdireita A CCCon não atua sozinha, lembra o controlador-geral do DF, Daniel Lima. “Por isso trouxemos, também, a Ouvidoria do GDF para garantir o fácil acesso e disponibilizamos ainda o ParticipaDF e o telefone 162 como opções de caminhos para que a população possa participar do processo sem dificuldades”, explica. Recebida a demanda, a Ouvidoria-Geral fará a análise prévia e levantamento das informações e comunicará à CCCon, que analisará a viabilidade. Em seguida, a Ouvidoria-Geral encaminhará relatório de monitoramento à Câmara Central, que expedirá o Formulário de Análise de Viabilidade de Conciliação (FAV). No caso de admissibilidade, o FAV será encaminhado à ouvidoria da administração regional da cidade relacionada à demanda para que a respectiva câmara regional defina o conciliador. O conciliador será escolhido entre os integrantes da CRCon, sendo permitida, também, a designação de agente público capacitado. “A conciliação não é obrigatória, é um instrumento do gestor para melhorar a convivência da comunidade”, avalia a secretária-executiva de Políticas Públicas, Meire Mota. “O papel da Câmara é orientar e dar todo suporte às administrações no processo. Temos uma legislação para obedecer e estamos fazendo todo esforço para que, de fato, esta política pública seja concretizada”. Ao todo, são 26 câmaras regionais – com representações de todas as 33 regiões administrativas – compostas, cada uma, por um ouvidor, um diretor de aprovação e licenciamento e um diretor de articulação, todos das estruturas das administrações regionais. Elas se submetem a consultas e orientações da Câmara Central de Conciliação. *Com informações da Segov e da Controladoria-Geral do DF
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Hip-hop faz 50 anos e debate ações de incentivo ao setor no DF
Uma festa no Bronx (Nova York, EUA), em 11 de agosto de 1973, marcou o nascimento do hip-hop. Para comemorar o cinquentenário do movimento cultural – que reúne graffiti, break e rap com DJs e MCs –, artistas de Brasília preparam atividades ao longo de 2023. Entre elas, está marcado para sexta-feira (14) um encontro com gestores da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) para discutir as prioridades do segmento. A movimentação dos hip-hoppers reflete a expectativa pelo lançamento de decreto federal criando um programa de fomento para o setor. Prevista para ser publicada em agosto, a minuta da norma foi construída com a participação da sociedade civil e institui o Programa Nacional de Reconhecimento e Fomento à Cultura Hip-Hop. A finalidade é promover, integrar e articular ações e projetos dos vários entes federativos, valorizar, dar visibilidade, financiar e difundir a arte, promovendo ainda a capacitação de agentes culturais. Cinquenta incisos detalham as ações propostas para o setor. No DF, buscam agora por uma ação análoga do governo local. [Olho texto=”“O hip-hop é uma das expressões periféricas mais contundentes de contestação da desigualdade social. A Secretaria quer montar um grupo de trabalho com a sociedade civil e a participação da Câmara Legislativa para consolidar uma política de apoio à arte urbana”” assinatura=”Sol Montes, subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural da Secec” esquerda_direita_centro=”direita”] “O hip-hop é uma das expressões periféricas mais contundentes de contestação da desigualdade social. A Secretaria quer montar um grupo de trabalho com a sociedade civil e a participação da Câmara Legislativa para consolidar uma política de apoio à arte urbana, na qual o hip-hop se destaca”, acena a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural da Secec, Sol Montes. “O grupo de trabalho vai esboçar uma política pública para o hip-hop. Vamos anunciar também a criação do Prêmio Hip-Hop”, acrescenta a gestora, que será acompanhada no encontro de sexta-feira pela subsecretária de Economia Criativa, Angela Inácio, e do servidor e representante do Comitê do Grafite, Danilo Rebouças. Segundo ele, “o grupo de trabalho da Secec com os artistas integrantes do movimento promoverá a divulgação das modalidades artísticas do hip-hop e de outras manifestações, potencializando o debate em torno de políticas públicas para a juventude”. Foram convidados, ainda, a produtora e artista Nayane Cruz e o deputado distrital Max Maciel. Ceilândia Ainda que os registros dominantes voltem a percepção para São Paulo e Rio de Janeiro, o movimento cultural também tem muita história no DF. Há muitos anos a capital federal já fazia seus scratchs (manobra do DJ no pick-up, ao rodar o disco no sentido anti-horário, produzindo o caraterístico som de arranhado na superfície do vinil) em bailes de fim de semana. O trabalho do pesquisador Thiago Flores, Peso, Caminhos do Rap no Distrito Federal, feito entre 2016 e 2021, com aporte do FAC daquele ano, relata esses primórdios. “Já existiam equipes de som nas periferias do DF desde os anos 1970”, relata o trabalho ao se referir aos bailes, opção de lazer mais barata fora do Plano Piloto. O texto cita DJs de Ceilândia, Cruzeiro, Guará, Núcleo Bandeirante e Paranoá, sem deixar de mencionar a galera que desfilava no Conic com as roupas que criavam a identidade de então – tênis Ivan Lendl, calça jeans ou de veludo com camisa pra dentro e jaqueta de couro da Brooksfield. Camisa fora da calça era talvez para esconder o “berro” (arma de fogo). Que Ceilândia seja o berço do hip-hop no DF se explica pela transferência, em 1971, das famílias de operários que construíram Brasília para regiões mais distantes, o que alimenta a desigualdade social, combustível dessa cultura em suas diversas manifestações artísticas. A cidade guarda no prefixo “Cei”, que lhe forma o nome, a sigla da então “Campanha de Erradicação das Invasões”, destinada a tirar da vista os trabalhadores pioneiros. Na identidade, a Ceilândia mantém que não é brasiliense, como registrado no documentário Rap, o canto de Ceilândia, do diretor Adirley Queirós, que também é ceilandense. Um dos personagens do documentário, Marquim do Tropa chegou a Ceilândia com poucos meses de vida, na carroceria de um caminhão. Ele compila em seu portfólio, entre oito filmes e 16 discos, o laudo médico que atesta traumatismo da medula espinhal torácica, lesão provocada por arma de fogo, souvenir de uma ação policial na periferia que o deixou imobilizado da cintura para baixo aos 19 anos. Documentário retrata a história do hip-hop em Ceilândia | Foto: Reprodução Rapper desde 1988, é ator, compositor, intérprete e parte da banda Tropa de Elite. “Para mim é uma satisfação imensa ter nascido nessa geração e fazer parte destes 50 anos de hip-hop. Assim como o samba era coisa de bandido na década de 1960, o mesmo aconteceu com o hip-hop nos anos 1980”, sustenta. Marquim reconhece que não é mais assim: “Hoje o cara pode levantar as mãos para o céu e dizer que conquistamos o nosso espaço. Nunca imaginei que iria viver isso, o hip-hop chegar nesse lugar. Mas não podemos esquecer de nossas raízes, nem dos irmãos que não estão mais com a gente nesse planeta e fizeram muito pela arte.” Protagonismo feminino No trabalho de Thiago Flores, um capítulo é dedicado às “minas”, intitulado Mulheres: uma trajetória consistente, inspiradora e subvalorizada. O texto reúne depoimentos femininos ao lado da ressalva que o hip-hop é tributário de outras construções simbólicas patriarcais e machistas, o que dificulta o reconhecimento das contribuições das mulheres no movimento cultural. Militante do hip-hop em Santa Maria, Kamila Nascimento entende que essa arte empodera mulheres, negros e pessoas de baixa renda. “A cultura hip-hop permite que essas pessoas se expressem e contem histórias de uma forma autêntica e criativa, levando suas vozes para além das comunidades locais. Merecemos espaço, visibilidade, fomento e reconhecimento”, reivindica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A escritora e poetisa Ravena Carmo vai na mesma linha: “O cinquentenário é um marco onde nós, fazedores da cultura hip-hop, reivindicamos o reconhecimento da arte, seja por meio do decreto que está em tramitação e que foi elaborado em conjunto com todos os estados e o DF, seja com o reconhecimento do hip-hop como patrimônio imaterial”. “O hip-hop é uma ferramenta de transformação social nas periferias, chega onde muitas vezes o estado não chega. São centenas de ações protagonizadas por agentes das periferias”, explica ela, que é dirigente da Frente Nacional de Mulheres no Hip-Hop do DF, professora de Ciências, pedagoga e mestranda em Políticas Públicas e Gestão da Educação na Faculdade de Educação da UnB, além de produtora cultural e educadora popular. As credenciais se somam à pauta do movimento: “Queremos políticas públicas e que o Estado nos apoie”, resume. Reunião do Cinquentenário do Hip-Hop Sexta-feira, 14 de abril, às 18h30 Museu Nacional de Brasília (próximo à Rodoviária do Plano). Auditório 2 *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Segurança detalha planejamento para o Carnaval
A atuação das forças de segurança durante o Carnaval 2023 foi definida com ações específicas para o período a serem colocadas em prática a partir deste fim de semana. Representantes dos órgãos envolvidos reuniram-se no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), sob a coordenação da Subsecretaria de Operações Integradas (Sopi), da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Área destinada aos blocos do Plano Piloto já está demarcada | Arte: SSP “Desde janeiro, nossa equipe técnica, assim como representantes das forças de segurança e demais órgãos, como Secretaria de Cultura e Economia Criativa [Secec] e Administração Regional do Plano Piloto, tem se reunido para definição do melhor formato de atuação”, relata o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Este será o primeiro carnaval após o período de pandemia, e a expectativa é a de que a adesão do público seja grande. Estaremos preparados, por meio da integração e soma de esforços, para atuar nos dias de folia.” Ao todo, 189 eventos carnavalescos foram cadastrados junto à SSP – a maior parte no Plano Piloto, principalmente no Setor Comercial Sul, Setor Bancário Norte, Eixo Cultural Ibero-americano, Praça dos Prazeres e estacionamentos 9 e 12 do Parque da Cidade. Os demais estão distribuídos nas regiões administrativas de Ceilândia, Taguatinga, Guará, Cruzeiro, Águas Claras, Sudoeste, Jardim Botânico, Planaltina, Riacho Fundo, Brazlândia, São Sebastião e Estrutural. Em áreas residenciais e próximo a pontos comerciais, as festividades deverão terminar até as 23h. Os demais poderão seguir até 1h, sendo de oito horas o limite máximo de cada evento, acrescida uma hora para dispersão dos foliões. A limitação dos horários segue uma recomendação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Rota do trio elétrico está demarcada em amarelo; rotas bloqueadas são assinaladas em vermelho e desvios de rotas estão sinalizados em verde | Arte: SSP Ciob A folia será monitorada pelo Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), que reúne 29 órgãos, instituições e agências do Governo do Distrito Federal (GDF) voltados para segurança, mobilidade, saúde, prestação de serviço público e fiscalização. “Com isso, vamos dar mais suporte às ações das forças de segurança que estarão em campo”, ressalta o titular da SSP. Defesa Civil [Olho texto=”“Encontrando-se qualquer irregularidade, será exigida a correção imediata”” assinatura=”Coronel Gabriel Motta, coordenador de Operações da Defesa Civil ” esquerda_direita_centro=”direita”] A Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil fiscaliza toda a estrutura provisória dos eventos, verificando itens como geradores, tendas, pórticos, arquibancadas, circuitos elétricos e carros de som, além da estabilidade e do aterramento de todas as estruturas. O foco é a segurança dos usuários. Haverá vistorias para verificar se a situação de segurança permanece. “Encontrando-se qualquer irregularidade, será exigida a correção imediata, [podendo ser] realizada interdição parcial; ou, em situações mais graves, o evento pode ser suspenso”, alerta o coordenador de Operações da Defesa Civil, coronel Gabriel Motta. Caso o cidadão encontre situação de risco em um evento, deve entrar em contato imediatamente com a Defesa Civil, por meio do telefone 199. Há equipes de plantão 24h para atender as solicitações. Cidade Policial Para facilitar a atuação, as forças de segurança terão como base a estrutura da Cidade Policial, que será montada ao lado da Torre de TV. No local, que servirá como ponto de apoio aos agentes de segurança, haverá os comandos móveis das corporações. Trânsito “É essencial que todos fiquem atentos, mesmo aqueles que não forem participar dos eventos carnavalescos, para evitar dificuldades de deslocamento”, orienta o subcomandante do Batalhão de Policiamento de Trânsito da PMDF, major Marcos Henrique. Há interdições previstas para domingo (19) e terça-feira (21) no Plano Piloto, devido à passagem de blocos. Nesses dias, a partir das 15h, o trânsito na via N1 será bloqueado nas proximidades da Torre de TV. Os motoristas serão direcionados para a via N2, entre os shopping centers da região e o Setor Hoteleiro Norte. Os blocos carnavalescos se deslocarão até as proximidades do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) e acessarão a via S1. O trânsito na S1 será transferido para o Parque da Cidade nesse momento. A liberação do trânsito ocorrerá após a dispersão e limpeza das vias, o que é previsto para a meia-noite. [Olho texto=”Na terça, trânsito será bloqueado na altura da 302/303 Norte a partir das 16h, para desfile dos blocos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também na terça-feira, há previsão de concentração de blocos carnavalescos na altura da 302/303 Norte. Os foliões seguirão até a 504 Sul, pela W3, via sentido Sul – Norte. O trânsito será bloqueado para veículos a partir das 16h, e a previsão de término dos desfiles dos blocos carnavalescos é para as 21h. “Não vamos fechar a via por completo”, antecipa o major Marcos Henrique. “O bloqueio será dinâmico, ou seja, de acordo com a passagem do bloco, assim como a liberação do trânsito”. PMDF A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) vai empregar, diariamente, efetivo policial nos eventos no Plano Piloto e demais regiões administrativas com programação carnavalesca. O policiamento convencional permanecerá em todo o DF, assim como os atendimentos pelo telefone 190. “A Operação Carnaval é um evento à parte, o que não compromete o policiamento já destinado nas demais regiões”, explica o chefe do departamento operacional da corporação, coronel Alcenor dos Santos. Equipes especializadas também participarão do policiamento da Operação Carnaval 2023, como as da Cavalaria, Batalhão de Trânsito, motopatrulhamento e Batalhão de Operações Aéreas (Bavop) e de Cães (BPCães), além de Rotam e Choque. O reforço do policiamento contará, ainda, com os policiais militares que se graduaram no último curso de Formação de Praças, em janeiro. “São mais de 300 militares que estarão à disposição do DOP para atuação durante o Carnaval”, afirma o coronel. “Após o período de Carnaval, eles serão distribuídos para unidades policiais”. Imagens de drones e das câmeras localizadas no comando móvel da corporação, que estará na região central de Brasília, vão contribuir com o policiamento. [Olho texto=”Ônibus de Tecnologia Estratégica, na Cidade Policial, terá câmeras de monitoramento” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com Alcenor, haverá revistas pessoais nas proximidades dos blocos. “Vamos fazer abordagens nos arredores e dentro dos blocos, com foco na retirada de objetos que possam comprometer a segurança dos foliões, como objetos perfurocortantes”, adianta o chefe do departamento operacional. “O objetivo é que o brasiliense possa se divertir com segurança”. Em parceria com órgãos de mobilidade, policiais militares reforçarão a segurança nas estações do metrô e na Rodoviária do Plano Piloto. “Esses locais costumam ter uma aglomeração de pessoas, principalmente na dispersão dos eventos, e vamos intensificar a atuação”, lembra o coronel Na Cidade Policial, a corporação disponibilizará dois ônibus nos dias de folia. Um deles, o do comando-geral da operação, vai abrigar diariamente um oficial que será o responsável pela ação durante o Carnaval em todas as regiões administrativas do DF. Um outro veículo servirá como apoio – o chamado Ônibus de Tecnologia e Estratégia -, com câmeras de monitoramento e filmagem de até 15 metros em 360°, além de imagens por meio de drones. Polícia Civil A Delegacia Móvel da PCDF estará na Cidade Policial, onde será possível fazer o registro de ocorrências policiais e bloqueio de celulares roubados ou furtados, por meio do programa Fora da Rede. Desta forma, não será necessário que policiais se desloquem até as delegacias da área central – 1ª e 5ª – que também terão os plantões reforçados, assim como as delegacias da Criança e do Adolescente (DCA) e Especial de Atendimento à Mulher (Deam). A estrutura terá delegados, escrivães e agentes diariamente. A Delegacia Móvel contará com o apoio do ônibus do Instituto de Identificação (II). O local servirá para identificação de pessoas, em casos da não apresentação de documentação pessoal em abordagens. O posto contará ainda com o apoio de equipes compostas por agentes de custódia da corporação. Caso algum foragido seja reconhecido, será preso imediatamente e levado à 5ª DP. A Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin) ficará de sobreaviso e será acionada, caso necessário. Bombeiros O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) reforçará as ações. Os militares estarão posicionados em pontos estratégicos, como Torre de TV, Autódromo, Setor Comercial Sul, Setor de Autarquias Norte e Parque da Cidade. [Olho texto=”Ação integrada com a Secretaria de Saúde disponibilizará um ponto de atendimento médico próximo à Torre de TV” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também haverá militares em blocos com maior previsão de pessoas. Haverá efetivo e pessoal específicos para este período de Carnaval, independentemente do suporte fixo dos quartéis das adjacências. Ou seja, os grupamentos dos bombeiros localizados nas regiões administrativas, assim como os especializados, permanecem com os serviços ordinários e em prontidão para reforçar os atendimentos relativos ao Carnaval, caso seja necessário. Na Cidade Policial, a corporação terá um comando móvel e viaturas em pronto emprego. Em atuação integrada com a Secretaria de Saúde (SES), por meio do Samu, será montada uma espécie de hospital de campanha nas proximidades da Torre de TV. O objetivo é atender pessoas que não necessitem de um atendimento médico de maior complexidade, para não sobrecarregar os hospitais da região, além de proporcionar um atendimento mais rápido e eficiente aos foliões que necessitarem de atendimento. Para os dias de folia, a corporação pede atenção especial com crianças e idosos e orienta o público a alimentar-se de forma adequada, ingerir bastante água e fechar registro de água e gás ao sair de casa para evitar inundações e incêndio. Outra recomendação é a de, em ambientes fechados, observar a presença de brigadistas, preventivos e saídas de emergências. Detran O Detran está preparando uma série de operações de fiscalização e ações educativas para os dias de folia. Para a fiscalização, a Diretoria de Policiamento e Fiscalização de Trânsito prevê um total de 120 operações, divididas em 15 do tipo blitz e 45 de patrulhamento com abordagem, além de 60 pontos de demonstração em pontos estratégicos voltados para a fiscalização preventiva. Os agentes estarão presentes em aproximadamente 80 blocos carnavalescos, atuando no controle de tráfego e organizando o fluxo de veículos para garantir a segurança dos foliões. As equipes estarão atentas às situações de estacionamentos irregulares. Por isso, é importante que o condutor que queira ir aos eventos de carro procure estacionar de forma correta, mesmo que precise estacionar um pouco mais distante. Permanece também a recomendação de que o condutor não ingira bebidas alcoólicas se for dirigir, pois esse será o foco das abordagens durante todo o período de Carnaval, mesmo em eventos diurnos. A Diretoria de Educação do Detran elaborou um cronograma com ações de conscientização em bares e nos blocos, levando aos foliões a distribuição de materiais educativos, palestras e atrações culturais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Secretaria da Mulher A Secretaria da Mulher estará presente na Cidade Policial na Torre de TV, durante o Carnaval, de sábado (18) a terça-feira (21), das 9h às 17h. Serão distribuídos folhetos informativos sobre os programas e projetos da pasta, que também programou bate-papo sobre o enfrentamento à violência contra a mulher e a importância da realização das denúncias. “Todos nós devemos entender como é importante denunciar os casos de violência contra a mulher, porque a denúncia pode salvar uma vida, já que, por meio da denúncia, a mulher pode ser abrigada, receber medidas protetivas e o agressor ser punido”, reforça a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Também haverá a distribuição de cartazes, nos principais pontos comerciais e bares do DF, incentivando as mulheres a pedirem ajuda caso se sintam em situação de vulnerabilidade durante os festejos no DF. Esse material também trará informações sobre canais de atendimento e de ajuda. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Festival retoma o formato presencial em noite de emoção e reencontros
Político, lírico e esperançoso. Assim foi o discurso do secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, na primeira noite da 55ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB), na noite de terça-feira (14), no Cine Brasília. A abertura da mostra foi uma noite de reencontros, retorno e celebração do novo. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, e o cineasta Jorge Bodanzky, um dos homenageados desta edição | Fotos: Hugo Lira/Ascom Secec-DF Exaltando o “público maravilhoso” do festival, o legado do professor e crítico de cinema Paulo Emílio Salles Gomes (idealizador do FBCB) , o gestor alertou sobre a necessidade de acabar com a fome e a miséria no país, as insanidades irascíveis das redes sociais e impunidades contra as minorias, convocando todos à construção de um novo Brasil. Um Brasil democrático que diz não às atrocidades e injustiças. Ainda no palco, Bartô teceu loas ao grande homenageado da noite, o cineasta e diretor de fotografia Jorge Bodanzky, que em dezembro completará 80 anos. Emocionado, o diretor de pérolas do cinema brasileiro, como Iracema, uma Transa Amazônica (1975), lembrou os tempos de estudante da segunda turma de cinema da Universidade de Brasília (UnB), quando foi aluno de Paulo Emílio e Luís Humberto. [Olho texto=”“Comemorando meus 80 anos, estou mais uma vez nesta cidade de que gosto tanto e que foi e continua sendo protagonista dos momentos decisivos da minha vida”” assinatura=” Jorge Bodanzky, cineasta homenageado” esquerda_direita_centro=”direita”] Bodanzky agradeceu pela exibição de quatros filmes de sua carreira no festival – Amazônia, A Nova Minamata? (2022), Distopia Utopia (2020), Brasília em Super 8 (2020) e Compasso de Espera (1969), de Antunes Filho, no qual ele assina a fotografia – e finalizou com declaração de amor à capital: “Comemorando meus 80 anos, estou mais uma vez nesta cidade de que gosto tanto e que foi e continua sendo protagonista dos momentos decisivos da minha vida”. Coube à diretora artística do FBCB, Sara Rocha prestar tributo a outro nome importante do cinema brasileiro: o pesquisador e conservador-chefe da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Hernani Heffner. “É uma honra receber esta homenagem aqui neste Festival porque, embora eu não tenha conhecido Paulo Emílio Salles Gomes, ele mudou a minha vida”, disse o restaurador, com 40 anos de estrada, lembrando do pai do FBCB. Outro homenageado foi Manoel Messias Filho, técnico de cinema com carreira consolidada no Distrito Federal, que teve seu talento e profissionalismo lembrados pela Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo. No palco, a equipe de ‘Mato Seco em Chamas’: ambientado no Sol Nascente, filme de Joana Prudente e Adirley Queiróz abriu a mostra competitiva de longas Mostra competitiva Filmes inclusivos, marcados por um olhar especial, sensível e original para aqueles que vivem à margem da sociedade marcaram a noite de abertura da mostra competitiva do 55º FBCB. Coprodução mineira e potiguar, o drama Big Bang, de Carlos Segundo, trouxe como protagonista Chico, anão que ganha a vida consertando fogões e fornos e vê o destino lhe dar uma nova chance ao escapar ileso de um inusitado acidente de carro. “Big Bang é um marco na minha vida, primeiro protagonista que faço em 15 anos de carreira e um dos poucos personagens com dramaticidade, longe dos estereótipos cômicos que são acostumados a enxergar os corpos com nanismo”, destacou o ator Giovanni Venturini. “Queria agradecer o (diretor) Carlos Segundo pela empatia, o filme é sobre os corpos que são invisibilizados na sociedade, então espero que Big Bang explode a cabeça de vocês para trazer mais protagonistas com deficiência para as telas de cinema”, desabafou Venturini. O ator Giovanni Venturini protagoniza o curta-metragem em competição ‘Big Bang’, coprodução mineiro-potiguar: “Um marco na minha vida” Drama afetivo sobre a reconstrução no seio familiar, o segundo curta da noite, o carioca Ave Maria recorre ao poderoso elenco feminino para contar uma história marcada por traumas, perdas e memórias dolorosas. A diretora Pê Moreira dedicou a sessão do filme à avó, recém-falecida. “O filme é muito, principalmente, sobre a textura da relação de nossos ancestrais dentro de nós”, explicou. Um dos filmes brasilienses mais esperados dos últimos tempos, o drama futurista Mato Seco em Chamas mistura o clássico Mad Max, protagonizado por Mel Gibson, com referências distópicas do cinema e da literatura para falar sobre um grupo de “minas das quebradas” que descobrem petróleo em pleno Sol Nascente, periferia de Ceilândia. Com bela direção de arte e fotografia, o filme da dupla Joana Pimenta e Adirley Queirós mais uma vez ressignifica o entorno do DF com um olhar autoral norteado por questões sociais. Público emocionado O retorno presencial do público à mostra cinematográfica mais importante do país emocionou muita gente. Bonito de ver as 606 poltronas do Cine Brasília tomadas por amantes da sétima arte e as luzes dos holofotes bailando, novamente, pelo teto do Cine Brasília e pelos rostos da plateia, em meio ao burburinho de vozes e som ambiente. O retorno presencial do público ao Festival de Brasília do Cinema Brasileiro emocionou muitas das pessoas que lotaram as 606 poltronas do Cine Brasília Entre os habitués de longa data, estavam a pesquisadora Berê Bahia, entusiasta do evento e das produções realizadas na cidade. “Temos que tomar ainda as devidas precauções, por conta da covid, mas como estou feliz de ter voltado presencialmente”, confidenciou. “Aqui é o meu templo, o cinema é a minha religião e a tela do Cine Brasília o meu altar, com os técnicos e os artistas como santos”, se declara. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Diretora de Meu Nome É Gal, cinebiografia sobre uma das vozes mais marcantes do país – a cantora Gal Costa, recentemente falecida –, que deve estrear em 2023, Dandara Ferreira, filha do ex-ministro da Cultura Juca Ferreira, fala do reencontro com a mítica sala e marcante festival. “Gosto muito deste lugar, é um dos meus festivais preferidos, pela importância política, pela importância para o cinema brasileiro e estou muito feliz por estar de volta”, destaca. Jovem diretor e produtor engajado com a cena cinematográfica de Brasília, João Paulo Procópio, atualmente morando em São Paulo, acredita que esta edição de número 55 do festival é um divisor de águas para a cultura brasileira. “Acho que esta retomada do público do Cine Brasília marca um reencontro da cultura bem importante”, observa. “A característica do Festival de Brasília é dialogar sobre as políticas culturais, um momento efervescente, com muita coisa acontecendo”, avalia.
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FAC financia espetáculo bilíngue para pessoas com deficiência auditiva
Brasília, 4 de agosto de 2022 – A política inclusiva da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) já surte efeitos no cenário cultural da cidade. Um dos exemplos é o espetáculo Ótimomáximo, realizado nos dias 5, 7 e 9 de agosto no Complexo Cultural de Samambaia. Trata-se de uma peça bilíngue em que todos os personagens interpretam usando, além da fala, a linguagem de sinais. No palco, atores, acrobatas e contorcionistas apresentam ao público o universo fantástico do espetáculo circense Ótimomáximo – Um Circo Utópicotropical, com direção de Beatrice Martins e Julia Henning, do coletivo Instrumento de Ver. A peça foi montada com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e o valor destinado foi de R$ 75,4 mil. Os outros oito atores que participaram do espetáculo fizeram cursos básicos de libras especialmente para a montagem bilíngue | Foto: Divulgação O espetáculo estreou em 2019 e ficou seis meses em cartaz no Espaço Cultural Renato Russo. A montagem bilíngue foi ideia dos atores do Ótimomáximo, Lucas Lírio, que havia feito curso de Libras para ajudar um amigo, e Tassiana Rodrigues, que também conhecia a língua dos sinais. Os outros oito atores que participaram do espetáculo fizeram cursos básicos de Libras especialmente para a montagem bilíngue. O público alvo das apresentações foram os alunos das escolas públicas do Distrito Federal. O subsecretário de Incremento e Incentivo à Cultura, João Moro, disse que a inclusão faz parte da política de cultura do Distrito Federal nesta gestão. “Fico feliz de a inclusão estar dando certo. Os editais do FAC dão maior pontuação para projetos que contam com a participação de pessoas com deficiência. Nós, da Secec, não escolhemos os projetos vencedores dos financiamentos, mas criamos os critérios”, explicou João Moro. “Nossa política pública de inclusão está funcionando”, frisou. “Enquanto se apresentam, as atrizes e os atores fazem uso da língua de sinais. Assim, mesclamos as funções tradicionais do intérprete com as do elenco. Isto é, nos capacitamos para apresentar à comunidade uma forma potencializada da peça, de modo que nosso corpo transmita ainda mais do que normalmente o fazemos”, explica o ator Lucas Lírio, que é também o coordenador geral do projeto. Para a atriz, acrobata circense e produtora executiva do projeto, Tassiana Rodrigues, a conexão entre os artistas foi fundamental para tornar o espetáculo bilíngue: “A afinidade de integrantes do grupo com o universo das Libras foi um dos pontos de partida para essa decisão de traduzir o espetáculo. Lucas e eu, por exemplo, já fizemos cursos para aprender a língua brasileira de sinais. Como já tínhamos essa bagagem, com a oportunidade desse projeto do FAC, decidimos colocar a ideia em prática, aliando o trabalho de corpo ao importante passo político de prover acessibilidade”. A diretora do espetáculo, Beatriz Martins, considera que a inclusão das Libras foi muito enriquecedora para todos que participaram da montagem. “Os artistas do Ótimomáximo são muito talentosos”, destacou a diretora.
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Prêmio Aldir Blanc contempla 500 agentes no DF
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) anunciou nesta sexta-feira (10) a lista de 500 contemplados no Prêmio Aldir Blanc II, referente ao percentual remanescente da Lei 14.017/2020. São 3,5 milhões distribuídos para 200 pessoas jurídicas e 300 físicas. Dessa forma, a pasta encerra o montante destinado ao Distrito Federal. Ao todo, foram 3.300 agentes culturais contemplados num montante de R$ 36,6 milhões, “Cumprimos com nosso dever de Estado na missão de destinar 100% dessa verba emergencial para os artistas e as empresas de cultura, que foram atingidos frontalmente durante a pandemia. Temos o orgulho de dever cumprido numa ação que movimentou toda a Secec”, comemora o secretário, Bartolomeu Rodrigues. Agora, os contemplados devem preencher o recibo e enviar pelo link disponível, aguardando o recebimento do prêmio. O recibo deve ser enviado até 15 de dezembro. Confira a lista dos premiados Resultado final Baixe o recibo RECIBO LAB 2021 – PREMIAÇÃO Envie o recibo preenchido e assinado Recibo de Pagamento: Premiado (google.com) Na distribuição da premiação remanescente, a Subsecretaria de Difusão e Diversidade Cultural (SDDC) usou critérios de descentralização para que agentes de Regiões Administrativas com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) fosse beneficiados, bem como aqueles que não foram contemplados na primeira etapa de 2020. “Balizamos as análises em critérios justos e afinados com o princípio da Lei nº 14.017, O resultado contempla uma faixa de agentes representativos do Distrito Federal, alcançando artistas nunca antes contemplados com verbas públicas da cultura”, aponta a subsecretária Sol Montes. Acompanhe todo o história da Lei Aldir Blanc no DF Lei Aldir Blanc * Com informações da Secec
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Premiação a agentes de leitura tem resultado provisório
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (8), o resultado provisório do Edital Nº 36/2021, que vai premiar agentes culturais de leitura que tenham prestado relevante contribuição ao fomento do livro, leitura, e contação de histórias no DF ou na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). Acesse na íntegra o Resultado Provisório O chamamento público, que conta com recursos de R$ 500 mil, vai contemplar 100 agentes do Programa Mala do Livro, da Biblioteca Nacional de Brasília, com prêmio no valor de R$ 5 mil. Os candidatos pré-selecionados atenderam a uma série de requisitos, como tempo de atuação como agente cultural de leitura e quantidade de certificados de cursos realizados pelo programa. As propostas foram julgadas por comissão de seleção composta por servidores da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. Conheça os membros da Comissão de Seleção (Portaria 196) Proponentes de regiões com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) receberam pontuação extra de acordo com a localidade de atuação, assim como concorrentes do gênero feminino, autodeclarados pretos ou pardos e pessoas com deficiência. Próximos passos Os agentes de leitura que constam como ‘desclassificados’ no resultado provisório têm prazo de cinco dias corridos, contados a partir desta quinta-feira (9), para apresentar recurso fundamentado, que deve ser direcionado à Comissão de Seleção por meio de formulário eletrônico disponível na aba Editais do site da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. O resultado final do certame será publicado no DODF e no site da Secec. Mala do livro O Programa de Extensão Bibliotecária Mala do Livro – Biblioteca Domiciliar – é uma iniciativa de estado do GDF sob o guarda-chuva da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), formalizado pelo Decreto nº 17.927, de 20 de dezembro de 1996. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, a Mala do Livro tem 75.300 títulos cadastrados no sistema em 196 malas (na verdade, caixas de madeira dobráveis). Há ainda 188 malas em instituições que prestam assistência social, além de outras sete em hospitais. A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF), que avança para Minas e Goiás, contabiliza mais de 500 unidades. * Com informações da Secec
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Museu da República exibe três mostras simultaneamente
O Museu Nacional da República (MUN) abriu nesta sexta-feira (3) uma exposição que usa a convivência de artistas sob o mesmo teto como fonte de inspiração. Hospitalidade reúne, simultaneamente, na Galeria Térreo do equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), mostras individuais de Cecília Lima, Raíssa Studart e Cléber Cardoso Xavier criadas ao longo de duas semanas em junho de 2019. Vista do Monte Olhos d´Água, obra que compõe a mostra individual de Cléber Cardoso | Fotos: Divulgação/Secec Imersos no povoado de Olhos D’Água, no município de Alexânia (GO), os artistas nutriram-se da hospitalidade da também artista Suyan de Mattos, que tem lá sua casa-ateliê, dublê de refúgio para finais de semana. “As minhas casas [mantém outra em Brasília] são os meus ateliês. Eu chamo essa casa de ‘Lugar de Suyan’”. Ela explica a vivência estética: “Uma vez ao ano eu convido artistas para morarem lá. Eles ficam duas semanas, produzindo um projeto que me apresentam com antecedência. Eles ficam, eu saio”. Para a diretora do MUN, Sara Seilert, “curadorias como essas são propostas que trazem provocações contemporâneas para o espaço institucional do museu”. Foram curadorias separadas. Yana Tamayo, sobre a criação de Cecília Lima, diz que seus trabalhos “nos convidam a atentar para o mínimo, lento e frágil arranjo entre as coisas. Deslocamentos a pé, de ônibus ou carro pela cidade, além da observação cotidiana da arquitetura, suas construções e abandonos, fazem parte do processo de pesquisa desta artista que recolhe pequenos indícios materiais, testemunhas dos fluxos implicados nas transformações do espaço urbano”. Raissa Studart usa café e linha sobre tecido na obra a que deu o nome 24 de Maio Cintia Falkenbach assina os textos curatoriais de dois outros trabalhos. Sobre Raíssa Studart, explica que “a artista construiu paisagens aquareladas de café num espaço branco e macio de algodão. Textura, cheiro e cor sugerem delicadeza e aromas suaves”. Acrescenta que “o café no Brasil é folclore e história ao mesmo tempo e, no interior dos estados brasileiros, o hábito da conversa regada a ‘cafezinho’ é um costume nacional”. Em relação ao trabalho de Cléber Xavier Cardoso, Falkenbach destaca a peça de malha tricotada pelo autor. Afirma que a obra “conta a história de um percurso tramado [literalmente] durante 17 dias pelo povoado… uma pequena comunidade rural com poucos confortos modernos”. O tricô nesse tecido – sugere a curadora – representaria as pegadas dessas caminhadas diárias, as conversas entremeadas, os encontros previstos e o acaso. “Todos aqueles contatos que se deram durante esses 17 dias por meio dessa trama, que se mostrou um meio inusitado de comunicação e troca de informações, ficaram ali registrados”, assevera. Tezontle, Dedicado a Tierras Libres, instalação de Cecília Lima feita com açúcar, cerâmica e madeira Suyan explica que o final da residência marca, num sábado, o momento mágico em que as pessoas do povoado se encontram com as obras que ajudaram a inspirar. Os artistas têm liberdade de trabalhar com experimentações em qualquer linguagem artística – pintura, instalação, performance, fotografia, texto. Hospitalidade, explica Suyan, que atua também como curadora e coordena a residência e seus desdobramentos, passa por três fases. A primeira é a residência em si, a segunda deságua numa exposição coletiva dos artistas em algum lugar de Brasília, de Goiânia ou do próprio povoado Olhos D’Água, e a terceira e última fase é a exposição individual simultânea, que nesta edição é no Museu Nacional da República. “São três exposições individuais simultâneas, já que os artistas trabalharam juntos”, justifica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Serviço Exposição Hospitalidade Individuais simultâneas dos artistas Cecília Lima (curadoria de Yana Tamayo) Raíssa Studart e Cléber Cardoso Xavier (Cintia Falkenbach) Curadoria geral e coordenação: Suyan de Mattos Galeria Térreo do Museu Nacional da República 3 de dezembro a 6 de fevereiro de 2022 Sextas, sábados e domingos, das 9h às 17h Telefones para mais informações: 3325-5220/6410 E-mail: museu@cultura.df.gov.br Entrada gratuita, mediante apresentação de carteira de vacinação *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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Capacitação da Mala do Livro tem resultado provisório
Dedicado a capacitar agentes de leitura da Mala do Livro, um dos projetos mais importantes de incentivo ao livro e á leitura do país, o edital Nº 31/2021 teve resultado provisório, para selecionar a Organização da Sociedade Civil (OSC), publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (2). Resultado Provisório O certame da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) vai capacitar e formar 500 agentes de leitura do programa de criação de bibliotecas domiciliares que está em ação desde 1990. O Programa de Extensão Bibliotecária Mala do Livro – Biblioteca Domiciliar – é uma iniciativa de estado do GDF sob o guarda-chuva da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) Mala do Livro | Divulgação/Secec Para custear essa ação, que visa valorizar a missão, paixão pelo hábito da leitura e dedicação dos agentes voluntários do programa “Mala do Livro”, a Secec aportou R$ 1,2 milhão. “A Mala do Livro é um projeto estratégico na política de leitura do Distrito Federal. Todo o investimento feito nessa ação expande-se de forma incalculável na vida do futuro e jovem leitor”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Confira a pontuação: 1º Instituto Janelas da Arte, Cidadania e Sustentabilidade- 18 2º Companhia Voar Arte Para Infância E Juventude- 17 3º Instituto de Promoção da Cidadania e do Bem-Estar Sociale Emocional – Chamaeleon -15 4º Instituto de Pesquisas, Estudos, Cultura e Educação Brasil (IPECE-BR) -14 5° Instituto Eu Ligo -13 6° Fehsolna -1 As instituições inscritas têm prazo de até cinco dias corridos, a contar desta sexta-feira (3), para a apresentação de recursos, que devem ser encaminhados ao e-mail sddc@cultura.df.gov.br. O resultado final do chamamento público será publicado no site da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Mala do livro O Programa de Extensão Bibliotecária Mala do Livro – Biblioteca Domiciliar – é uma iniciativa de estado do GDF sob o guarda-chuva da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), formalizado pelo Decreto nº 17.927, de 20 de dezembro de 1996. Leia mais Projeto Mala do Livro [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, a Mala do Livro tem 75.300 títulos cadastrados no sistema em 196 malas (na verdade, caixas de madeira dobráveis). Há ainda 188 malas em instituições que prestam assistência social, além de outras sete em hospitais. A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF), que avança para Minas e Goiás, contabiliza mais de 500 unidades. * Com informações da Secec
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Panteão expõe projetos da criação da capital federal
Como seria a capital federal se não fosse desenhada por Lucio Costa (1902-1998) no formato do famoso avião? A exposição Outra Brasília Nunca Mais – Uma Exposição em Realidade Aumentada traz até 16 de dezembro, no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, no Centro Cultural Três Poderes (CC3P), os sete projetos finalistas que disputaram, entre setembro de 1956 e março do ano seguinte, o Concurso Nacional da Novacap para escolher as linhas da cidade que JK construiria nos anos seguintes. Equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o Panteão – que forma o CC3P juntamente com o Museu Histórico de Brasília e o Espaço Lúcio Costa – abriga a exposição montada com recursos do edital FAC Ocupação 2019, no valor de R$ 85 mil e geração de 70 empregos. No local, o visitante vai encontrar réplicas do projeto e poderá utilizar o QR Code para ter acesso, em 3D, ao que seriam as outras Brasílias. Na exposição, há áudios explicativos em português e inglês, textos e desenhos em Braille e recursos de audiodescrição. Duas estudantes de arquitetura da Universidade de Brasília (UnB) dão apoio aos visitantes. O Salão Negro do Panteão dispõe de elevador e serão, também, agendadas visitas semanais orientadas, em parceria com a Secretaria Extraordinária da Pessoa com Deficiência, que organizará os grupos, disponibilizar o transporte e um intérprete de Libras. Sonhos de cinema A inspiração para o trabalho veio quando o cineasta André Macedo que visitou uma livraria, onde, por acaso, ficou diante da publicação de Aline Moraes Costa Braga, (Im)possíveis Brasílias: Os Projetos Apresentados no Concurso do Plano Piloto da Nova Capital Federal (2011, Alameda), fruto de tese defendida na Universidade de Campinas (Unicamp), reunindo as ideias de renomados arquitetos. “Comprei o livro e fiz um projeto a partir dele. No Brasil, a gente acaba perdendo ideias brilhantes só porque não são as vencedoras. Mas são projetos que significam muito para a história”, conta o idealizador da mostra, que planeja também uma série para TV com os 26 projetos inscritos no certame. “Temos sinopses prontas, uma ‘bíblia’ [texto descrevendo as etapas da série], um ‘teaser’ [VT motivador] e diversos profissionais envolvidos. Tentamos o FAC algumas vezes (na área de audiovisual) e batemos na trave. Agora, vamos apresentar também para emissoras de TV para ver se conseguimos emplacar”, aponta o cineasta. Entre os projetos não contemplados, Macedo gosta de muitos, mas afirma que o que mais o impressionou foi o de Rino Levi, das superquadras verticais, que dividiu a terceira colocação. Esses prédios, com 300 metros de altura, teriam tudo dentro, destaca ele. “Ficava imaginando a vista de lá de cima para o Lago Paranoá e o cerrado”, explica. O edital da Novacap, diz o texto da exposição, foi pouco exigente quanto à justificativa técnica das propostas, solicitando apenas um traçado básico da cidade com a localização das principais instalações e um memorial descritivo. Todos os 26 projetos apresentaram, em algum ponto, o pensamento do arquiteto franco-suíço Le Corbusier (pseudônimo de Charles-Edouard Jeanneret-Gris, 1887-1965), que defendia a prioridade das questões socioeconômicas no projeto de uma cidade. Sete concorrentes A comissão julgadora optou por classificar sete concorrentes, organizando-os pelas virtudes comuns: Lúcio Costa foi o vencedor, um foi vice (Boruch Milman), dois ficaram em terceiro lugar (Levi e o escritório MMM Roberto), cabendo a outros três a divisão da quinta colocação. Acesse os 7 projetos Projetos | OutraBrasilia (wixsite.com) A curadoria de Outra Brasília Nunca Mais é do arquiteto e urbanista Pedro Daldegan, que também atua como diretor, roteirista e cenógrafo. Ele considera feliz a decisão do júri do concurso em dividir as cinco premiações com os sete planos finalistas. “Foi uma forma de contemplar os grandes nomes da arquitetura moderna brasileira”, acredita. Daldegan lembra, contudo, que a proposta de Lucio Costa “foi quase unanimidade entre o júri nacional e internacional, e a história prova que os jurados estavam certos”. Ele cita o fato de, em 1987, todo o conjunto arquitetônico ter sido reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como Patrimônio Cultural e Natural da Humanidade, “pelas relações entre as quatro escalas urbanas: a monumental, a residencial, a bucólica e a gregária, além de sua arquitetura inovadora”. Outra Brasília Nunca Mais – Uma Exposição em Realidade Aumentada Panteão da Pátria (Praça dos Três Poderes) – Brasília (DF) De 16 de novembro a 16 de dezembro de 2021 – entrada gratuita Horário: Terça a sexta, das 9h às 18h; sábados e domingos, das 9h às 17h Acesse o projeto: Site | OutraBrasilia (wixsite.com Instagram Facebook * Com informações da Secec
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Museu dos Povos Indígenas recebe doação histórica e rara
O Memorial dos Povos Indígenas (MPI), equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), recebe nesta quarta-feira (3), às 14h30, mais de 8 mil artefatos de diferentes nações indígenas, apreendidos na Operação Pindorama, de combate ao contrabando, empreendida pela da Polícia Federal. Havia 18 anos que esse material estava guardado em depósito da PF. Fotos: Divulgação/Secec Uma equipe da Secec vai embalar e transportar o acervo para o MPI. No museu, haverá um recebimento simbólico dos objetos. Indígenas da nação Guajajara, habitantes da capital federal, farão um ritual para celebrar a proteção desse material que poderia ter sido incinerado se não fosse o pedido de salvaguarda da pasta. O gerente do MPI, David Terena, visitou a Superintendência da Polícia Federal em Brasília e emocionou-se ao testemunhar o material apreendido que passa a ser custódia do museu: “Fiquei muito feliz. Essa doação é inédita”. Com essa doação, autorizada pelo Ministério Público Federal em pleito da Secec, o MPI, hoje com cerca de 700 itens, torna-se detentor da segunda maior coleção de objetos dos povos originários do Brasil, atrás apenas do Museu do Índio, que fica no Rio de Janeiro e é administrado pela Fundação Nacional do Índio (Funai). “A doação acentua o caráter de preservação da memória e dos fazeres dos povos originários, vocação primeira do Memorial dos Povos Indígenas. Acolhemos cada peça, que, infelizmente, teve esse destino do contrabando”, destaca o titular em exercício da Secec, Carlos Alberto Jr. Objetos raros A equipe da Subsecretaria do Patrimônio Cultural (Supac) avaliou o recebimento das peças. O coordenador das diretorias da Supac, Felipe Ramón, informa que o lote de milhares de objetos, alguns raríssimos, reúne trabalhos de diversos povos indígenas. “Podemos citar, por exemplo, pentes confeccionados pelos karajás e cocares feitos pelos kayapós, adereços corporais raros e objetos com penas de animais em risco de extinção”, ilustra. A gerente de acervos da Supac, Aline Ferrari, reforça a importância desse acervo: “Apesar do tempo, tem peças muito bem-conservadas. Estavam em caixas de isopor lacradas, assim não sofreram com a ação do sol e da poeira. Teremos material para restaurar peças danificadas que já estão em nosso acervo. Esse material todo é de origem animal e vegetal, muito sensível, então ter um banco de peças de reposição é fundamental”. Assim que os objetos chegarem ao MPI, esse lote passa por processo de seleção e higienização para indicação de possíveis restauros. No momento, o museu está em fase final de reforma, com novo sistema de proteção de incêndio, troca de piso e pintura. A previsão de reabertura é para este mês. “O valor monetário desse acervo é incalculável, mas o valor monetário não é a única riqueza: ali estão representações de saberes tradicionais e modos de vida de vários povos. O valor cultural, artístico e histórico também é enorme”, aponta Felipe Ramón. Operação Pindorama [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Pindorama – denominação dada ao Brasil por povos dos Andes e que remete à cosmogonia dos tupis-guaranis sobre uma terra de bem-aventurança – foi deflagrada em vários estados em 15 de maio de 2003 para evitar que os artefatos indígenas fossem embarcados para os Estados Unidos e países da Europa, onde alcançam alto valor para colecionadores e organizações criminosas de biopirataria. “Havia sementes embaladas a vácuo para plantio fora do Brasil”, relata Felipe Ramón. Processo judicial ao qual a Secec teve acesso registra que “o líder da quadrilha encomendava artefatos aos demais membros, localizados nos diversos estados da Federação; e, quando recebia os produtos, realizava depósitos em dinheiro a servidores públicos federais dos quadros da Funai”. Os crimes prescreveram sem condenações. * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Conheça o projeto-piloto “Viver Brasília: uma perspectiva internacional”
Um grupo de 10 embaixadores residentes em Brasília foi convidado a participar do projeto-piloto “Viver Brasília: uma perspectiva internacional”, feito em parceria entre o Escritório de Assuntos Internacionais (EAI) e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec). A iniciativa tem o objetivo de apresentar os principais pontos histórico-culturais da cidade para que os representantes diplomáticos possam registrar os detalhes que mais chamam a atenção. Dez embaixadores residentes em Brasília participaram do projeto-piloto “Viver Brasília: uma perspectiva internacional, feito em parceria entre o Escritório de Assuntos Internacionais (EAI) e a Secretaria de Cultura O percurso da experiência é baseado no livro “Roteiro Geopoético de Brasília”, de autoria da jornalista e poeta Amneres Santiago, que também ficou responsável por guiar o grupo. Como resultado, as fotografias feitas pelos embaixadores serão expostas no Museu de Arte de Brasília (MAB), o que está previsto para ocorrer em dezembro deste ano. Para a chefe do EAI, Renata Zuquim, o projeto é uma maneira de integrar os representantes diplomáticos a Brasília e de promover o olhar internacional sobre nossa cidade. “Ao pensar nesta ação, nosso desejo foi proporcionar aos embaixadores uma vivência aprofundada e imersiva sobre os aspectos históricos e culturais da capital. Devido à pandemia, muitos ainda não haviam tido essa oportunidade. Além disso, poderemos observar, sob a ótica deles, os aspectos locais que lhes pareceram mais representativos”, comenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário da Secec, Bartolomeu Rodrigues, também acompanhou o percurso. “É importante para o Governo do Distrito Federal que a população possa acessar a riqueza cultural que abrigamos aqui. Ao conhecerem os espaços histórico-culturais da nossa capital, os embaixadores têm a oportunidade de se conectarem com a cidade, o que abre portas para projetos e parcerias cada vez mais benéficas ao DF”, acredita. A jornalista Amneres Santiago explica que o roteiro inclui cinco percursos, que resgatam a história e os mitos da fundação de Brasília. “Poder fazer um desses percursos com os embaixadores, e contar-lhes um pouco da grande epopeia da construção de Brasília e seu significado sócio-político-cultural para o Brasil, foi uma oportunidade rara e feliz. Só tenho a agradecer e parabenizar o Escritório de Assuntos Internacionais e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa por tão importante projeto”, celebra. Para saber mais sobre o projeto e ver fotos e vídeos da edição piloto, acompanhe as redes sociais do EAI: @internacional_df. * Com informações do Escritório de Assuntos Internacionais
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Prêmio Mulher Negra seleciona 30 destaques
[Olho texto=”“As selecionadas representam com excelência a força da arte negra feminina do DF” ” assinatura=”Sol Montes, subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Trinta agentes culturais negras das mais diversas regiões administrativas (RAs) do Distrito Federal tiveram suas trajetórias artísticas reconhecidas por atuação, contribuição sociocultural às comunidades em que atuam e realização de ações afirmativas. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (19) o resultado final de mérito do Prêmio Semana da Mulher Negra. Iniciativa da Subsecretaria de Difusão e Diversidade Cultural (SDDC), o certame vai pagar R$ 5 mil a cada uma das selecionadas. Haverá ainda uma cerimônia de premiação, com entrega de troféus e atrações musicais, prevista para novembro, mês em que se comemora o Dia da Consciência Negra (20/11). “Esse prêmio é só um símbolo do compromisso da Secec com a valorização da diversidade que existe na cultura”, disse a titular da SDDC, Sol Montes. “As 30 selecionadas, em seu conjunto, representam com excelência a força da arte negra feminina do DF.” As mais diversas linguagens artísticas estão presentes na lista final que contém as 30 mulheres negras selecionadas. O chamamento público contemplou artistas das áreas de artes plásticas e visuais, dança, teatro, música, artesanato, audiovisual, literatura, cultura popular e manifestações tradicionais. Foram ainda incluídos segmentos pouco visíveis, como capoeira, moda, grafite, tatuagem e batalha de rima, entre outros. Das 30 selecionadas, dois terços nunca haviam ganho premiações da pasta, ultrapassando a exigência de 20% estipulada em edital. Com cerca de 80% das artistas selecionadas residindo em RAs fora do Plano Piloto, os objetivos de descentralização e democratização almejados pela Secec foram atingidos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As candidatas premiadas devem encaminhar, no prazo de dez dias contados da publicação do resultado final, ao e-mail difusaoediversidadedf@gmail.com, os seguintes documentos enumerados no item 7.1 do edital: I – Cópia de documento de identificação com foto e data de nascimento; II – Declaração de dados da conta bancária em que deve ser depositado o valor do prêmio; III – No caso de inscrição realizada por terceiro, deve haver carta de anuência da personalidade indicada; IV – Declaração em que indica os dados da conta bancária em que deve ser depositado o valor do prêmio; V – Declaração de que não incorre nas vedações previstas no Artigo 9º da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e no Artigo 1º do Decreto nº 39.860, de 30 de maio de 2019; VI – Declaração de que não incorre nas vedações previstas relativas ao Artigo 8º do Decreto nº 32.751, de 4 de fevereiro de 2011; VII – Declaração de não ser agente público efetivo ativo ou ocupante de cargo em comissão na Secec; VIII – Declaração de não ser membro titular ou suplente do Conselho de Administração do Fundo de Apoio à Cultura (Cafac) ou do Conselho de Cultura do Distrito Federal (CCDF); IX – Declaração de não possuir integrante(s) da família que seja(m) agente(s) público(s) efetivo(s) ativo(s) ou ocupante(s) de cargo em comissão da Secec, membro (titular ou suplente) do Conselho de Administração do FAC ou membro (titular ou suplente) do CCDF, conforme as vedações relativas a nepotismo previstas no Artigo 8º do Decreto nº 32.751, de 4 de fevereiro de 2011. Informações e esclarecimentos podem ser solicitados pelo mesmo e-mail ao qual devem ser encaminhados os documentos. Conheça aqui a lista de mulheres selecionadas. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Edital abre vaga para especialista em cultura africana
Termina no próximo dia 24 o prazo de inscrição para interessados em ocupar a vaga de consultor individual para a identificação, reconhecimento e valorização de expressões culturais de matriz africana no DF e entorno. O Edital 03/2021, que prevê a contratação desse profissional, foi recentemente publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O chamamento é instrumento de cooperação técnica entre a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). [Olho texto=”Os interessados devem ter nível superior em antropologia, história, sociologia, ciências sociais, ciências humanas ou áreas afins” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O projeto contará com atividades de alinhamento com a equipe da Subsecretaria do Patrimônio Cultural para a pesquisa, levantamento de estudos, análise de pedido de reconhecimento e qualificação de demandas para propor critérios e diretrizes de identificação, classificação, valorização e salvaguarda de terreiros e bens culturais vinculados. Os interessados devem ter nível superior em antropologia, história, sociologia, ciências sociais, ciências humanas ou áreas afins. É desejável que o concorrente possua pós-graduação e experiências comprovadas em elaboração e desenvolvimento de políticas públicas, análise de atividades práticas nos campos do patrimônio imaterial e da identificação e valorização de grupos que perpetuam e transmitem conhecimentos tradicionais de matriz africana. O profissional também deve possuir, no mínimo, um ano de experiência comprovada na área de projetos e/ou planejamento e gestão do patrimônio cultural, assim como em estudos acadêmicos, técnicos, artísticos e culturais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os candidatos devem preencher o formulário de inscrição e enviá-lo ao e-mail prodoc@cultura.df.gov.br junto ao currículo elaborado de acordo com o modelo da Unesco, indicando, no assunto do e-mail, o número do edital e o nome do perfil desejado – Edital 03/2021: Identificação, reconhecimento e valorização de expressões culturais de matriz africana no DF e Entorno. Mais informações sobre o edital podem ser obtidas no site da Unesco na internet. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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FAC Visual Periférico aprova mérito de 87 projetos culturais
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) divulgou hoje (28), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o resultado da etapa de mérito cultural das propostas que concorreram ao edital do FAC Visual Periférico (nº 14/2020). Ao todo, 87 projetos em 14 linhas da cadeia de produção do audiovisual foram contemplados com o aporte de R$ 9.040.000,00. Confira o resultado “Este edital é importantíssimo porque fortalece o setor audiovisual e vai aquecer a cadeia da economia criativa”, observa o secretário Bartolomeu Rodrigues. O edital orienta que proponentes que tenham dois projetos relacionados entre os classificados para etapa de admissibilidade têm prazo de cinco dias corridos, a contar da publicação no DODF (hoje), para que informem qual o seu projeto prioritário, caso ambos permaneçam contemplados. O mesmo vale para as propostas cujo objeto seja o mesmo do edital nº 06/2021, FAC Brasília Multicultural. Recursos contra a decisão de mérito cultural têm dez dias corridos, a partir desta quarta-feira (29), para encaminhamento ao Conselho de Administração do FAC no endereço eletrônico recurso.fac@cultura.df.gov.br. Não será permitida a complementação de documentação por ocasião da interposição de recurso, conforme previsto no item 8.6 do Edital. A ficha de análise pode ser consultada no site do FAC. Acesse aqui o Modelo de Recurso Avanços no setor O edital teve uma reedição para acolher contribuições do setor. O documento traz um conjunto de avanços. No mínimo, 50% de atores e atrizes, técnicos e técnicas, nos cargos principais da produção, devem residir no DF. Está vedada a utilização dos recursos em produção que contenham discriminação contra mulheres, público LGBTQIA+, afrodescendentes, idosos e pessoas com deficiência. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outro ponto a ser destacado é que o chamamento público mantém conquistas importantes, como cotas para mulheres negras, indígenas e diretores estreantes. Ratifica ainda compromisso com a descentralização e a democratização do acesso aos recursos disponibilizados, com a previsão de atividades gratuitas para a população, como oficinas, ações formativas e educativas. * Com informações da Secec
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Festival traz ao DF espetáculos de dança de três países
O Homem na Prancha, solo do bailarino Edson Beserra, da Bahia, é um dos destaques na programação do festival, que segue até 12 de outubro | Foto: Divulgação Com apoio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC), começa na terça-feira (7) a sexta edição do Movimento Internacional de Dança (MID), considerado o maior e mais representativo festival de dança do Centro-Oeste. O evento, com apresentações virtuais e presenciais, traz coreografias da França, México e Brasil (participações de grupos do Ceará, Paraná, Rio de Janeiro e Brasília). As atividades presenciais serão na área externa do Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), com transmissão ao vivo nos canais do Banco do Brasil e do MID do YouTube. O evento, que vai até 12 de outubro, recebeu R$ 400 mil do FAC Áreas Culturais de 2017 e gera 140 empregos diretos, com estimativa de 300 postos de trabalho indiretos. Tem ainda patrocínio do Banco do Brasil e apoio da Embaixada da França e Instituto Francês. [Olho texto=”“Nosso papel é o de ser um lugar para a gente ver todas as danças, para dançar todas as danças. Possibilita assim ao público interessado em um tipo de dança a oportunidade de conhecer outro”” assinatura=”Sérgio Bacelar, diretor-geral do MID” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Diretor-geral do evento, Sérgio Bacelar aposta na capacidade do MID de ampliar a percepção do público para o universo da dança. “Quando você pensa na dança de forma segmentada, ela não tem muita força, mas na hora que se reúne o universo dos diferentes estilos, ela toma um fôlego difícil de dimensionar.” Bacelar acredita também no conceito: “O nosso papel é o de ser um lugar para a gente ver todas as danças, para dançar todas as danças. Possibilita assim ao público interessado em um tipo de dança a oportunidade de conhecer outro.” Destaques Em Homem na Prancha, o bailarino Edson Beserra, mestrando em dança pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), explora o que denomina “a difusão como qualidade de movimento, o cambalear das águas e do vento, a névoa e a utilização das cores”. Ele parte de evocações da tela do pintor pré-impressionista inglês William Turner, Naufrágio de um Cargueiro, para se encontrar com o personagem principal do conto de terror do escritor francês Guy de Maupassant, O Horla – e dança o desconforto físico que experimenta com esse ensaio. Rosa Primo e Clarice Lima representam o Ceará com Iracema, em que dão voz à personagem de José de Alencar | Foto: Guilherme Silva “Por ser do candomblé, o meu olhar se desviou para o navio negreiro, que é muito forte”, conta ele. Com Maupassant, o bailarino teve contato com outra embarcação misteriosa que desce o rio Sena. “Então faço uma ponte entre esses dois navios e passo a dialogar intimamente com a presença do invisível, seja o vento, a água, o fog ou a presença sobrenatural.” Mulher Rosa Primo e Clarice Lima representam o Ceará com Iracema. Trata-se de um espetáculo de dança voltado para o público infantil, a partir da personagem feminina do romancista conterrâneo José de Alencar. Elas propõem pensar e discutir questões que atravessam a figura da mulher a partir do lugar do feminino entre os povos originários do Brasil. “Eu, Clarice Lima, Carolina Wiehoff e Raisa Christina – quatro mulheres, todas com filhos entre 1 a 4 anos, na ocasião – nos unimos em busca de ouvir Iracema; já que em sua história, escrita por José Alencar, ela não tem voz e expressa-se na fala de todos os outros personagens: homens”, diz Rosa. [Numeralha titulo_grande=”R$ 400 mil” texto=”foi o valor destinado ao evento pelo FAC Áreas Culturais 2017″ esquerda_direita_centro=”direita”] Acredita que, ao se voltarem para Iracema, exaltam “o processo de violência colonial, que estuprou mulheres e exterminou etnias não brancas. Lidando com nossos filhos, tendo em vista essa imagem impregnada na cultura cearense, o incômodo nos colocou no mundo, com o jogo de forças que o sustenta, e nos fazendo nos deslocar de nós mesmas. A potência dessa escuta veio das crianças.” “Fazer um trabalho de dança para crianças a partir da figura de Iracema foi um grande desafio. Durante o processo, olhamos criticamente para o livro de José de Alencar e também para como a imagem de Iracema foi e é utilizada não só na cidade de Fortaleza, mas em todo país”, complementa Clarice Lima. “Quanto mais a gente se debruçava sobre a obra, as questões como o extermínio e a colonização dos povos indígenas, o machismo e o feminicídio chegaram bem fortes para a equipe de criação. Com esse trabalho, nosso maior desejo era imaginar que outras histórias de Iracema pudessem ser dançadas”, diz Clarice. Ägô usa imagens do passado e do futuro para falar do presente | Foto: Renato Mangolin Ägo Considerada uma superatração nacional, Ägô – solo da bailarina Cristina Moura – se propõe a compartilhar ideias, imagens, palavras e movimentos. Cristina diz que “Ägô transita por linguagens artísticas e evoca imagens de passado e futuro para falar do tempo de hoje, questões contemporâneas e urgentes”. Alerta que seu trabalho não trata de religião, mas visita símbolos e ancestralidade, tratados sempre de forma contemporânea. “Ägô é um compartilhamento, um jogo cênico onde intérprete e plateia constroem juntos a cena”, afirma. Os ingressos para os espetáculos do MID podem ser adquiridos pelo site ou aplicativo da Eventim; a capacidade dos teatros foi reduzida em 50%, de forma a evitar aglomerações. Os organizadores informam que não há previsão de fila de espera por desistência. A temperatura dos visitantes será aferida nas entradas dos espetáculos, o distanciamento recomendado entre as pessoas será de 2 metros, com uso de máscara cobrindo boca e nariz durante todo o tempo, e haverá disponibilidade de álcool em gel. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Garantem ainda que todos os envolvidos na realização dos espetáculos, como dançarinos, técnicos e produção, serão testados regularmente. Também haverá supervisão de um profissional da área de saúde. Serviço Movimento Internacional de Dança (MID) De 7 de setembro a 12 de outubro de 2021 No Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) Informações: (61) 3108-7600 e no site do MID. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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