Sociedade civil discute como serão as oficinas participativas do Pdot
A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) apresentou à sociedade civil integrante do Comitê de Gestão Participativa (CGP) como será o planejamento das 53 oficinas participativas que serão realizadas com a população ao longo deste ano, para debater os assuntos relacionados à revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot) a partir deste mês. A apresentação ocorreu na reunião extraordinária do comitê, promovida na noite de quarta-feira (10), no auditório da Seduh. Na ocasião, foi discutida a metodologia que será aplicada para organizar desde a preparação dos espaços até a sistematização das dinâmicas que vão envolver a população nos debates feitos nas oficinas. “A ideia é que cada evento dure em torno de três horas, com momentos expositivos e para a contribuição da população, que será dividida em grupos para debater temas diferentes. Nesse momento, haverá o registro de falas e percepções, debates em cada grupo, seleção das principais falas e a construção de um produto final da reunião”, explicou a subsecretária de Políticas e Planejamento Urbano, Juliana Coelho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os integrantes do CGP também tiveram a oportunidade de verificar as opções de locais sugeridos para algumas das oficinas participativas e os roteiros propostos para cada uma delas. O objetivo foi colher sugestões do comitê para garantir a maior participação possível da população em cada encontro. A primeira região administrativa (RA) a receber a oficina será Vicente Pires, no dia 27 de maio. A equipe da Seduh fez visitas técnicas em algumas opções de lugares propostos pela administração regional de lá, para verificar a infraestrutura dos espaços, acessibilidade e se possui capacidade para receber cerca de 200 pessoas. O local escolhido foi o Colégio Liceu, localizado na Rua 6, Chácara 235, de Vicente Pires. Confira aqui o calendário completo de cada RA. “Pedimos o apoio do CGP para impulsionar a divulgação da oficina, para termos uma maior amplitude e cobertura do evento. Entendemos que vocês são a representação de diversos segmentos que devem acompanhar a construção do Pdot. Então, tem o potencial de ajudar a ampliar a participação popular”, comentou o coordenador de Planejamento e Sustentabilidade Urbana, Mario Pacheco. Recomendações A Seduh contou com a consultoria de especialistas para a construção da metodologia implementada nas oficinas, que foi elogiada pelos integrantes do CGP. Algumas recomendações foram feitas pelo comitê na primeira proposta elaborada pela equipe da pasta, apresentada em 26 de abril, que foram analisadas e acrescentadas ao processo. [Olho texto=”“Nesse momento, haverá o registro de falas e percepções, debates em cada grupo, seleção das principais falas e a construção de um produto final da reunião”, explicou” assinatura=”Juliana Coelho, subsecretária de Políticas e Planejamento Urbano” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma dessas recomendações foi a possibilidade de ter a rotatividade da população entre os grupos de discussão de temas. Isso é importante porque possibilita as pessoas contribuírem em mais de um assunto. Outra sugestão foi que a Seduh elaborasse folders e cartilhas, virtuais e impressas, com uma linguagem mais acessível explicando sobre o processo, para distribuição nos eventos. A equipe técnica da pasta está desenvolvendo esse material. “Quero parabenizar a equipe pelo esforço de acolher as nossas discussões. Acredito que estamos construindo um espaço mais aberto e franco de debate, e isso é extremamente valioso. E acho que a organização das oficinas ficou muito interessante”, elogiou Carolina Pescatori, representante da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (FAU-UnB). Ainda assim, novas sugestões foram apresentadas pelo comitê, que serão analisadas pela equipe técnica da Seduh e debatidas novamente junto aos integrantes do colegiado na próxima reunião, marcada para 17 de maio, às 14h30, na sede da pasta. Oficinas participativas Das 53 oficinas participativas previstas com a população, 35 estarão nas regiões administrativas do Distrito Federal, reunindo o máximo possível de habitantes para debater os assuntos relacionados ao PDOT e, com isso, pensar a cidade que desejam para os próximos anos. A grande novidade no planejamento do calendário para este ano são as outras 18 oficinas, que ocorrerão com vários segmentos da sociedade civil organizada para dar voz a diversos grupos na revisão do Plano Diretor. Cada segmento trata de diversos assuntos sensíveis à população, que vão desde regularização fundiária a igualdade de gênero. CGP O CGP é mais um canal para manter o diálogo ativo com a sociedade civil organizada e incorporar as demandas da população no processo de revisão do Pdot. Trata-se de uma construção conjunta entre o governo e a comunidade. O comitê foi criado por meio do Decreto n° 41.004/2020 e compõe a estrutura de governança e gestão participativa do processo de revisão da Lei Complementar nº 803, de 25 de abril de 2009, que aprovou o Plano Diretor de Ordenamento Territorial. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh)
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Comitê do Pdot terá reuniões sobre metodologia das oficinas participativas
Estão marcadas para esta quarta-feira (10) e para o dia 17 maio as próximas reuniões extraordinárias do Comitê de Gestão Participativa (CGP) da revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot), ambas para discutir a metodologia que será aplicada nas oficinas participativas. Os encontros serão no auditório da sede da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), localizada no Edifício Number One, no Setor Comercial Norte (SCN) Quadra 1, 18º andar. O primeiro será realizado às 18h30, e o segundo, às 14h30. As convocações foram feitas pela pasta e publicadas no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) no dia 28 de abril e nesta segunda-feira (8), respectivamente. Essas serão a segunda e terceira reuniões extraordinárias do comitê neste ano, reunindo representantes de vários segmentos da sociedade civil organizada e do Governo do Distrito Federal (GDF), voluntários e selecionados a partir de chamamento público. Na última reunião com o colegiado, em 26 de abril, a Seduh apresentou a proposta inicial de metodologia das oficinas participativas do Pdot para organizar desde a preparação dos espaços até a sistematização das dinâmicas que vão envolver a população nos debates. A Seduh contou com a consultoria de especialistas para a construção dessa metodologia, que foi elogiada pelos integrantes do CGP. Ainda assim, novas sugestões foram apresentadas pelo comitê, que serão analisadas pela equipe técnica da Seduh e debatidas junto aos integrantes do colegiado nessas próximas reuniões. Oficinas participativas [Olho texto=”Vicente Pires será a primeira RA a receber a oficina participativa, no dia 27 de maio” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Das 53 oficinas participativas previstas com a população, 35 estarão nas regiões administrativas do Distrito Federal, reunindo o máximo possível de habitantes para debater os assuntos relacionados ao Pdot e, com isso, pensar a cidade que desejam para os próximos anos. A primeira RA a receber os encontros será Vicente Pires, no dia 27 de maio. A grande novidade no planejamento do calendário para este ano são as outras 18 oficinas, que ocorrerão com vários segmentos da sociedade civil organizada para dar voz a diversos grupos na revisão do plano diretor. Cada segmento trata de diversos assuntos sensíveis à população, que vão desde regularização fundiária a igualdade de gênero. CGP O Comitê de Gestão Participativa é mais um canal para manter o diálogo ativo com a sociedade civil organizada e incorporar as demandas da população no processo de revisão do Pdot. Trata-se de uma construção conjunta entre o governo e a comunidade. O comitê foi criado por meio do Decreto n° 41.004/2020 e compõe a estrutura de governança e gestão participativa do processo de revisão da Lei Complementar nº 803/2009, que aprovou o Plano Diretor de Ordenamento Territorial. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação
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Infraestrutura para Água Quente e Arapoanga
Recém-criadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF), as cidades de Água Quente e Arapoanga caminham para ganhar a infraestrutura básica necessária à boa convivência dos moradores. Se em dezembro do ano passado o governador Ibaneis Rocha sancionou a lei que transformou as duas áreas em regiões administrativas, agora começa a se desenhar quais equipamentos públicos vão ser instalados em cada uma delas para atender os cerca de 80 mil moradores. Financeiramente ainda vinculada a Planaltina, a cidade de Arapoanga deve passar por processo semelhante ao de Água Quente para instalação de equipamentos públicos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Em Água Quente, serão construídas uma escola, uma unidade básica de saúde (UBS), um equipamento de segurança pública e um Centro de Referência de Assistência Social (Cras). A área, que tem 55 mil m² e será desapropriada pela Agência de Desenvolvimento (Terracap), já foi definida em decreto publicado no Diário Oficial do DF. O processo de desapropriação foi autorizado e está em andamento. Na sequência, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) fará os projetos urbanísticos da região. [Olho texto=”“Agora, com as cidades criadas, estamos estruturando os projetos de lei que serão enviados à Câmara Legislativa com a previsão dos cargos de cada uma das administrações regionais. Serão 32 cargos para cada uma. Também estamos definindo quais equipamentos públicos vão ser levados a cada uma delas”” assinatura=”José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Até pouco tempo pertencente ao Recanto das Emas, a região de Água Quente reúne cerca de 35 mil moradores e carece de equipamentos públicos. Um dos mais urgentes é na área da Educação. Por isso, o GDF trata com prioridade a construção de uma ou mais escolas. Atualmente, os alunos devem se deslocar para Ceilândia ou Recanto das Emas em busca de atendimento. “A prioridade para a região é ter uma escola. Educação sempre está no topo das ações”, adianta o secretário de Governo, José Humberto de Araújo Pires. A Secretaria de Educação projeta três escolas para a cidade, sendo pelo menos uma Escola Classe e um Centro Educacional, que abrangem séries dos ensinos fundamental e médio. Para essas futuras unidades, serão utilizados projetos prontos dentro da secretaria. Assim como Água Quente, a cidade de Arapoanga deve passar por processo semelhante de instalação de equipamentos públicos. Orçamento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Financeiramente, as duas cidades ainda estão vinculadas às cidades-mães, Recanto das Emas e Planaltina, no caso de Arapoanga. Sendo assim, dependem das emendas parlamentares e recursos da Fonte 100 dirigidos a elas. Isso ocorre porque o orçamento de 2023 para o DF foi definido pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) antes da criação das regiões administrativas. Para o próximo ano, a LDO deve incluí-las e dar mais autonomia de atuação. “Agora, com as cidades criadas, estamos estruturando os projetos de lei que serão enviados à Câmara Legislativa com a previsão dos cargos de cada uma das administrações regionais. Serão 32 cargos para cada uma. Também estamos definindo quais equipamentos públicos vão ser levados a cada uma delas”, acrescenta José Humberto Pires de Araújo.
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Quadra 6 do Setor Comercial Sul será reformada
A reforma da Quadra 6 do Setor Comercial Sul (SCS) do Plano Piloto, que fica em frente à W3 Sul, foi aprovada pela Portaria n°49, publicada nesta segunda-feira (6) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh). O ato administrativo dá sinal verde para o andamento do processo de recuperação daquele local. Portaria publicada no DODF desta segunda-feira (6) aprova a reforma da Quadra 6 do Setor Comercial Sul. Entre as mudanças previstas no projeto estão um novo padrão de calçadas, com mais acessibilidade, e reorganização de vagas de estacionamento | Imagem: Divulgação/Seduh O projeto prevê a instalação de um novo padrão de calçadas, com elementos de acessibilidade, melhorias de rampas e travessias de pedestres. A proposta também reorganiza as vagas de estacionamento e cria áreas de convívio em espaços onde circulam muitas pessoas, como os quiosques e paradas de ônibus. Está contemplada a instalação de sombreiros metálicos semelhantes aos da Praça do Povo, estabelecendo um elemento de referência e identificação no SCS, além de garantir mais sombra durante o dia e iluminação à noite perto dos pontos de ônibus. Estão previstos ainda canteiros verdes ao longo dos principais percursos de pedestres e a implantação de piso tátil e vagas de bicicleta nos locais de espera. [Olho texto=”“A ideia é aprimorar ainda mais as intervenções que já estão sendo feitas no Setor Comercial Sul, para garantir mais acessibilidade e as melhorias previstas no Plano Diretor de Ordenamento Territorial”” assinatura=”Mateus Oliveira, secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outro ponto importante é a inclusão de mais duas paradas de ônibus para atender a demanda da população no local, além da implantação de bancos e lixeiras, permitindo que um número maior de pessoas possa aguardar o transporte coletivo com mais conforto. O projeto foi aprovado em maio pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan). Na ocasião, o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira, destacou que “a ideia é aprimorar ainda mais as intervenções que já estão sendo feitas no Setor Comercial Sul, para garantir mais acessibilidade e as melhorias previstas no Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot)”. Próximos passos Com a publicação da portaria, o próximo passo será enviar o projeto de reforma da Quadra 6 para a Secretaria de Obras fazer o orçamento e dar andamento ao processo licitatório. No início deste mês, o Governo do Distrito Federal (GDF) deu mais um passo na reforma do setor, com o anúncio da licitação para realizar serviços de recuperação do pavimento e das calçadas na Quadra 4 do SCS, além de implantação de mobiliário urbano, paisagismo e sinalização viária. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a Secretaria de Obras, também estão em processo licitatório as obras da Quadra 5, que serão licitadas este mês. Já na Quadra 3, as obras serão iniciadas nos próximos dias, segundo a pasta. Praça do Povo Até o momento, o GDF já entregou no SCS a reforma da Praça do Povo, um dos pontos mais movimentados do setor. Localizada na Quadra 3, tem uma área de 2,8 mil m² e recebe, diariamente, cerca de 150 mil pessoas. A praça ganhou, em outubro do ano passado, o redesenho dos espaços internos, com novas calçadas, mobiliário urbano adaptado à prática de skate, além de acessibilidade. Para contribuir com mais segurança no local, foram instalados 30 novos pontos de iluminação pública com 36 luminárias de LED. Foram substituídas 68 luminárias convencionais, que já estavam instaladas, também por modelos de LED. *Com informações da Seduh
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Avança a regularização da Vila dos Carroceiros
Um novo passo foi dado no processo de regularização da Vila dos Carroceiros, em Santa Maria. Os moradores da região administrativa aprovaram, por unanimidade, a proposta da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) de regularizar o local, onde vivem 563 pessoas. A medida é aguardada há mais de 20 anos pela comunidade local, que anseia pelos benefícios trazidos com a iniciativa, como iluminação pública, asfalto e saneamento básico. Audiência pública foi realizada pela Seduh na noite de quarta-feira (27) | Foto: Seduh O assunto foi debatido na noite dessa quarta-feira (27), durante audiência pública realizada pela pasta com a população. A reunião ocorreu no auditório do Galpão Cultural de Múltiplas Funções de Santa Maria. O encontro também foi transmitido virtualmente, para ampliar a participação da sociedade. Com isso, mais de 280 pessoas tiveram a oportunidade de acompanhar a audiência, tanto de forma presencial como virtual. Na ocasião, a equipe técnica da Seduh apresentou a versão preliminar do Projeto de Lei Complementar (PLC) que inclui a Vila dos Carroceiros como uma Área de Regularização de Interesse Social (ARIS) na Estratégia de Regularização Fundiária do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot) de 2009. O PLC altera o artigo 135 e o Anexo II da Lei Complementar nº 803/2009, que aprovou a revisão do Pdot naquela época. Dessa forma, o projeto transforma a Vila dos Carroceiros em uma ARIS e, com isso, garante todas as melhorias previstas após a regularização, como direito à moradia e à infraestrutura básica. “É mais um passo para terem a tão sonhada escritura do lote, com iluminação, água, esgoto e tudo mais que se tem direito”, afirma a secretária executiva de Planejamento e Gestão do Território da Seduh, Janaína Vieira. A medida se torna necessária, pois no local há centenas de pessoas em situação de vulnerabilidade social, espalhadas por uma área de 1,4 hectare. É uma ocupação que se consolidou nos últimos anos, resultado de um antigo programa de instalação de currais para os catadores deixarem seus animais. Contudo, as pessoas acabaram por ocupar o espaço para moradia. [Olho texto=”“É mais um passo para terem a tão sonhada escritura do lote, com iluminação, água, esgoto e tudo mais que se tem direito”” assinatura=”Janaína Vieira, secretária executiva da Seduh” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma delas é Sônia Martins da Silva, que vive na vila há 18 anos. Para ela, o avanço no processo de regularização será uma verdadeira vitória, depois de anos de luta. “Uma das minhas maiores alegrias é saber que a nossa vila vai ser regularizada”, disse. “É como um sonho saber que nossos filhos poderão ter um lugar que vão chamar de seu”, completa. Para a administradora regional de Santa Maria, Marileide Romão, a apresentação do projeto na audiência é o começo de uma nova realidade para a Vila dos Carroceiros. “Esse é um ato de compromisso com as pessoas. Há mais de 20 anos que existe essa comunidade, mas que estava esquecida. Aqui, na audiência pública, se debate o que a comunidade realmente precisa.” Também presente na reunião, a moradora de Santa Maria e deputada distrital Jaqueline Silva ressalta a importância da participação da sociedade na audiência, etapa essencial para a regularização da vila: “É um dia marcante na vida de muitas pessoas. A presença de todos é a demonstração mais viva do quanto as pessoas estão esperançosas e confiantes nesse processo”. Consulta pública Além da audiência, a Seduh abriu, em março, uma consulta pública para ouvir as sugestões da população sobre o processo de regularização da Vila dos Carroceiros. Ao longo de 20 dias, os participantes enviaram suas contribuições para o e-mail direg@seduh.df.gov.br. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O objetivo com as duas iniciativas, abertas a toda a sociedade, foi democratizar o acesso às discussões e garantir a transparência com a participação dos cidadãos. Próximos passos A equipe técnica da Seduh vai avaliar as contribuições apresentadas pelos moradores na consulta pública e na audiência, para acrescentar ao PLC. Assim que estiver concluído, o texto ainda precisa passar pelo aval do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan). Após a aprovação do colegiado, o projeto será encaminhado para a análise da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Depois disso, deverá ser sancionado pelo governador Ibaneis Rocha. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação
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Setor Hospitalar Norte terá mais vagas, calçadas, ciclovia e árvores
[Olho texto=”“Neste projeto estamos dando 30% de aumento de vagas e mantendo o espaço público com maior qualidade, com mais calçadas, praças e ciclovia” – Mateus Oliveira, secretário de Desenvolvimento e Habitação” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O Setor Hospitalar Local Norte (SHLN) terá mais vagas para carros e motos, o dobro de calçadas, uma ciclovia e três praças, além do plantio de 91 árvores, entre ipês e jacarandás. As melhorias estão previstas em projeto da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) aprovado, na quinta-feira (7), em reunião virtual do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan). “O grande desafio do governo é achar um equilíbrio entre a valorização do pedestre e do ciclista, com mobilidade ativa, e os carros. Nesse projeto, estamos dando 30% de aumento de vagas e mantendo o espaço público com maior qualidade, com mais calçadas, praças e ciclovia”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira. O objetivo da iniciativa é atender as demandas de acessibilidade e suprir a necessidade de estacionamentos no SHLN. Atualmente, o local conta com 445 vagas, além dos pontos irregulares usados pelos veículos. O projeto prevê uma organização dos estacionamentos, com o acréscimo de 175 vagas no setor. Assim, com as mudanças, serão 620 vagas – 573 para carros e 47 para motos. Projeto prevê o dobro de calçadas e o aumento de 30% de vagas no Setor Hospitalar Norte | Imagem: Divulgação/Seduh As calçadas serão ampliadas dos 4.527,21 m² existentes para 9.498,34 m², contando com piso tátil, faixas elevadas e travessias, facilitando o acesso para cadeirantes, idosos, pessoas com deficiência e outros com dificuldade de locomoção. Já a ciclovia que será criada terá 793,76 m². Os trechos compartilhados, em que poderão passar ciclistas e pedestres, terão no mínimo 3 m de largura. A ideia é conectar as quadras 316/116 com os setores Hospitalar Norte e Terminal Norte por meio da ciclovia e calçadas. O SHLN possui apenas calçadas que conectam alguns edifícios de forma interrompida, sem a acessibilidade adequada para qualquer portador de deficiência. A partir da obra, as calçadas acessíveis, passeios compartilhados e ciclovias ligarão os lotes com outras modalidades de transporte – bicicleta, pedestres e ônibus –, transformando o Setor Hospitalar Local Norte em uma área acessível e socialmente justa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As três praças a serem criadas, seguirão os moldes do Setor Hospitalar Local Sul (SHLS), para dar a mesma identidade a esses pontos. Terão mobiliário urbano, com bancos, lixeiras, vagas para bicicletas e pergolados, que são estruturas de madeira ou metal com cobertura de vidro para uso de pedestres. Estão previstos dez quiosques nesses pontos, para estimular o uso do espaço público e o comércio local. Já a arborização do espaço contará com 15 ipês-amarelos, 11 ipês-brancos, 31 jacarandás-mimosos e 34 árvores de pau-ferro. O plantio de mais árvores e a troca dos pavimentos para blocos de concreto pré-fabricados vão evitar a formação de ilhas de calor e diminuir a velocidade de escoamento da água que cai nas ruas. Os relatores do projeto foram os representantes da Associação Civil Rodas da Paz, Wilde Cardoso, e da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (FAU-UnB), Gabriela Tenório. Ambos fizeram algumas recomendações, como complementar os trajetos com mais pontos de iluminação e promover estudos sistemáticos de fluxo de pedestres e ciclistas para subsidiar as decisões. Depois do Conplan, o projeto ainda precisa ser aprovado por portaria e publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Só depois disso, poderá ser encaminhado para ser executado. Regularizações [Olho texto=”Cerca de 800 pessoas em mais de 200 unidades habitacionais aguardam há mais de 20 anos pela regularização” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O colegiado também aprovou projetos de regularização fundiária de dois locais. O primeiro foi da Vida Nova, uma Área de Regularização de Interesse Social (Aris) localizada em Samambaia. Ao todo, são 757 pessoas em 224 unidades habitacionais, espalhados por uma região de 6,96 hectares, que aguardam a regularização há mais de 20 anos. “O desafio da questão fundiária no DF é muito grande, e votar esse projeto é muito importante para esses moradores”, comentou o presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), Rafael Prudente, que participou brevemente da reunião virtual do Conplan. A Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) elaborou o projeto e dará os encaminhamentos devidos após a publicação do decreto do governador que aprova a iniciativa, enviando toda documentação técnica para registro cartorial. “Agora temos de trabalhar para concluir o mais rápido possível o processo de titulação, pois a população aguarda há muitos anos esse acesso à moradia digna preconizado pela nossa Constituição Federal”, afirmou o presidente da Codhab, João Monteiro. O segundo local aprovado foi o condomínio Vila Centro Sul, no Setor Habitacional Contagem, em Sobradinho II. A área de 1,01 hectare possui 34 lotes e 236 habitantes. A Urbanizadora Paranoazinho (UP) é a responsável pelo local, considerado uma Área de Regularização de Interesse Específico (Arine) prevista no Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot) de 2009. Além disso, os conselheiros também votaram a favor, por unanimidade, do remembramento (agrupamento) de dois lotes na Quadra 314 do Setor Comercial Local Sul (SCS). *Com informações da Seduh
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Aprovada regularização do condomínio Vivendas Campestre
O condomínio Vivendas Campestre está a um passo de registrar os seus lotes em cartório, beneficiando 502 habitantes. O local fica no Setor Habitacional Contagem, em Sobradinho II, e teve seu projeto urbanístico de regularização aprovado, nesta sexta-feira (18), pelo Decreto n° 43.018. O condomínio Vivendas Campestre possui área equivalente a mais de 15 campos de futebol. Ao todo, são 152 lotes no local, a grande maioria para uso residencial obrigatório | Foto: Divulgação/Seduh A norma foi assinada pelo governador Ibaneis Rocha e publicada na edição de hoje do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Na regularização de um condomínio particular, como é o caso, a atuação do Governo do Distrito Federal (GDF) para a aprovação do projeto se encerra com a divulgação do decreto. A partir de agora, começa a contar o prazo de até 180 dias para que a Urbanizadora Paranoazinho, responsável pela área, dê entrada com o pedido de registro do imóvel em cartório. O processo antecede a adoção das medidas para melhorar a infraestrutura dos locais beneficiados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O condomínio Vivendas Campestre possui 15,3644 hectares, o equivalente a mais de 15 campos de futebol. Ao todo, são 152 lotes no local, a grande maioria para uso residencial obrigatório. O projeto urbanístico de regularização já tinha sido aprovado em novembro do ano passado pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan). Os parâmetros também foram aprovados pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) e estão em conformidade com as diretrizes urbanísticas vigentes. *Com informações da Seduh
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Comitê de Gestão do Pdot se reunirá em fevereiro
Está marcada para 1º de fevereiro, às 19h, a quarta Reunião Ordinária do Comitê de Gestão Participativa (CGP) da revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot). Em respeito às medidas impostas durante a pandemia, o encontro será promovido em formato virtual, pela plataforma Zoom e o acesso será disponibilizado apenas no dia. A convocação da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (20). Esta será a primeira reunião do comitê neste ano. O CGP é um dos canais de diálogo ativo com a sociedade civil organizada para o recebimento de demandas da população no processo de revisão do Pdot. Trata-se de uma construção conjunta entre o governo e a comunidade. Na última reunião, em dezembro do ano passado, foi apresentado pela Seduh um balanço das sete oficinas temáticas realizadas em outubro nas regiões administrativas. Meio ambiente, habitação e regularização fundiária foram os temas mais abordados pela população, representando o total de 29,9% dos assuntos discutidos pelas pessoas. Comitê O processo de seleção do CGP iniciou em agosto de 2020, quando a Seduh abriu o primeiro edital de chamamento público para inscrição de entidades e instituições representativas da sociedade civil, no portal do Pdot. Ao todo, integram o comitê: membros de movimentos sociais e coletivos; representantes de organizações não governamentais (ONGs) e entidades da sociedade civil; membros de cooperativas e associações; representantes do setor empresarial; representantes para as profissões de produtores rurais e arquitetura e urbanismo; membros do conselho de classe profissional; e membros de entidades acadêmicas e de pesquisa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O comitê foi criado por meio do Decreto n° 41.004/2020 e compõe a estrutura de governança e gestão participativa do processo de revisão da Lei Complementar nº 803, de 25 de abril de 2009, que aprovou o Plano Diretor de Ordenamento Territorial. Outras possibilidades Além do CGP, existem outras formas de participação da sociedade na revisão do Pdot. Entre elas, as oficinas, reuniões públicas, audiências públicas, além das Reuniões Livres. Essas últimas podem ser organizadas pelos próprios cidadãos, para debater um ou mais eixos temáticos do Plano Diretor e apresentar propostas. * Com informações da Seduh
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Ação conjunta pela habitação e regularização fundiária
Cumprindo com a diretriz estabelecida pela Lei Orgânica do Distrito Federal que é dever do Estado promover políticas em prol da solução da carência habitacional, o Governo do Distrito Federal (GDF) continuou investindo em unidades habitacionais para a população mais carente. Em 2021, foram entregues 724 moradias em empreendimentos da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab-DF), como o Bairro Crixá, o conjunto H da Quadra 700 do Sol Nascente e as quadras 117/118 do Recanto das Emas. “Não havia planejamentos anteriores e o atual governo recebeu um déficit habitacional muito alto. Coube à nossa gestão atender a população mais necessitada a curto, médio e longo prazo. É como se estivéssemos trocando o pneu de um carro em movimento. A nossa expectativa é entregar mais de 100 mil unidades habitacionais nos próximos cinco anos”, analisou o presidente da Codhab, Wellington Luiz. Em 2021, foram entregues 724 moradias em empreendimentos da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab-DF), como o Bairro Crixá | Foto: Arquivo/Agência Brasília Entre recursos do GDF e do programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal, foram investidos cerca de R$ 140 milhões nos empreendimentos. Para 2022, a expectativa é de que sejam entregues mais de 4,5 mil unidades habitacionais no Itapoã Parque e no Crixá, em São Sebastião. Outra proposta que o GDF está desenvolvendo para combater o déficit habitacional é a locação social de imóveis inabitados para população em situação de vulnerabilidade, mulheres vítimas de violência doméstica e pessoas em situação de rua com saúde mental debilitada. A iniciativa, chamada de Plano Distrital de Habitação de Interesse Social (Plandhis), entrou em 2021 na fase de consulta pública. A política habitacional também conta com o apoio da Terracap, que este ano doou mais de 4,9 mil imóveis para serem ofertados pela Codhab em diversas regiões administrativas, entre eles 3,7 mil unidades na Vila São José, em Brazlândia, e outros 758 no Setor Residencial Norte de Planaltina. Regularizações a todo vapor Criado em outubro, o programa Regulariza-DF surgiu para legalizar a situação de 150 mil imóveis até o final de 2022. A iniciativa está sob responsabilidade da Codhab e conta com um investimento de aproximadamente R$ 50 milhões do GDF. Desde o início efetivo do trabalho das equipes a campo, mais de 11 mil famílias já foram visitadas em locais como o Setor Leste da Cidade Estrutural, Setor Primavera, em Taguatinga, e Vila São José, em Brazlândia. O escopo do Regulariza-DF consiste na convocação dos moradores para atualização cadastral e a consequente regularização das unidades imobiliárias. O trabalho envolve áreas em processo de regularização fundiária de interesse social – as denominadas Aris, como também cidades consolidadas, como Ceilândia, Recanto das Emas, Planaltina e Samambaia, nas quais ainda existem imóveis que foram distribuídos no âmbito dos programas de assentamento, mas ainda não foram titulados em nome dos beneficiários. Criado em outubro, o programa Regulariza-DF surgiu para legalizar a situação de 150 mil imóveis até o final de 2022 | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Outro estímulo importante para o tema foi a sanção do decreto de regulamentação da Lei Complementar n° 986/2021, que trata da regularização fundiária urbana no Distrito Federal. Uma das principais medidas na legislação foi a criação de oito novas Aris no DF – em São Sebastião, Planaltina, Sobradinho e Sol Nascente/Pôr do Sol, beneficiando cerca de 50 mil pessoas. Essas medidas vêm para ajudar os moradores a terem em uma das mãos as chaves da casa e, na outra, a escritura do imóvel. “A aplicação da nova Lei de Regularização Fundiária torna possível o recebimento do tão esperado título de propriedade aos ocupantes atuais”, explica o secretário-executivo de licenciamento e regularização fundiária da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), Marcelo Vaz. Em junho, uma força-tarefa do GDF, que envolveu a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) e a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), fez a maior regularização rural da história de Brasília, entregando 28 escrituras públicas para famílias de Planaltina, totalizando 6,3 mil hectares regularizados. “Isto garante segurança jurídica ao proprietário. É o patrimônio da família”, ressaltou o governador Ibaneis Rocha. O presidente da Terracap, Izidio Santos Junior, salientou que a união de esforços tornou possível tais entregas. “A interface entre Terracap e Seagri é muito grande. São diversos processos que já existiam e não tinham condições de progredir. Hoje, trabalhando juntos, já fizemos algumas entregas e estamos em processo de regularizar essas áreas rurais”, afirmou. Parcelamento de solo Em 2021, o GDF aprovou 16 projetos de parcelamento e regularização fundiária, criando 2.906 lotes em uma área de 2,2 milhões de m². O de maior destaque foi o parcelamento de solo do chamado Polo Logístico e Centro Urbano do Setor Habitacional Parque das Bênçãos, no Recanto das Emas, aprovado pelo Conselho de Planejamento Territorial Urbano do Distrito Federal (Conplan) em julho. O projeto prevê a construção de mais de 6 mil unidades residenciais em uma área de 160,54 hectares e 97 lotes, com o potencial de beneficiar cerca de 20 mil pessoas. Presente na votação, o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira, destacou que “essa aprovação é muito positiva, porque contribui para suprir a demanda por áreas regularizadas e moradias no Distrito Federal”. Em novembro, foi a vez do Conplan aprovar a criação de novos lotes localizados na Fazenda Santa Bárbara, DF-140, no Jardim Botânico. O parcelamento de solo, denominado Âncora Etapa 2, tem 5,34 hectares divididos em dois lotes, com a estimativa de abrigar 257 habitantes em 78 unidades habitacionais. Imóveis e templos religiosos Outra maneira que o GDF atuou na regularização de áreas foi diretamente por meio da Terracap, que em 2021 promoveu 13 licitações pelo programa de vendas diretas, ofertando mais de dois mil lotes no Jardim Botânico, Arniqueira, Vicente Pires e Plano Piloto. A abertura dos 13 editais de licitação pública de imóveis representou um valor de comercialização 6% acima do estimado para o exercício 2021, de acordo com a companhia. Anna Luiza Bezerra é uma das 28.509 pessoas que conseguiram regularizar o imóvel entre 2019 e 2020, no DF | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As igrejas também fizeram parte dos planos de desenvolvimento urbano do GDF. “Tivemos grandes bairros aqui no DF constituídos sem a presença de igrejas. Então nós prevemos isso na legislação e agora, naqueles já constituídos, estamos buscando áreas próximas para que tenham esses locais para a comunidade”, pontuou o governador Ibaneis Rocha, destacando o trabalho social promovido pelas igrejas e seu vínculo com a comunidade. Além disso, duas legislações auxiliaram estes espaços em 2021. Em março foi sancionado o novo marco temporal para a regularização fundiária e parcelamento de compras de terrenos de templos e entidades assistenciais erguidos em áreas da Terracap ou do DF. Em julho, foi homologada a lei que criou a política pública de regularização fundiária de terrenos ocupados por templos religiosos, clubes esportivos e entidades sem fins lucrativos. A norma permite que essas instituições prestem serviços gratuitos à comunidade e, em troca, possam seguir ocupando regularmente os espaços. Cinquenta e oito clubes e centenas de igrejas foram beneficiados com a nova legislação. Novos bairros e regularização de condomínios O ano de 2021 também marcou o pontapé inicial para a criação de dois novos bairros residenciais no DF. Em junho, o GDF assinou o termo de cooperação técnica que cria o Setor Habitacional Jóquei Clube, em uma área de 252 hectares em frente a Vicente Pires, entre a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) e a Via Estrutural. A previsão é que até 52 mil moradores possam ocupar os 17,5 mil apartamentos que devem ser construídos na região. Em junho, o GDF assinou o termo de cooperação técnica que cria o Setor Habitacional Jóquei Clube, em uma área de 252 hectares em frente a Vicente Pires, entre a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) e a Via Estrutural | Foto: Renato Alves / Agência Brasília No mês seguinte, o GDF e a União assinaram juntos um protocolo de intenções para que seja construído um novo bairro dentro do Plano Piloto, na área chamada de Pátio Ferroviário de Brasília (PFB), localizada no extremo Oeste do Eixo Monumental. O terreno, pertencente ao Exército e à União, pode ganhar 21 mil imóveis para abrigar 63 mil pessoas numa área de mais de 4,2 milhões de metros quadrados. Além dos novos bairros residenciais, o GDF também trabalhou intensamente na análise de projetos urbanísticos de condomínios, principalmente na porção norte do DF. Foram aprovadas propostas no Setor Habitacional Contagem, em Sobradinho II, nos condomínios Vivendas Campestre, Vivendas da Serra, Recanto dos Nobres, Residencial Marina, Vivendas Alvorada, Paraíso, Vivendas Paraíso, Sobradinho III e Fraternidade – Etapa II. Juntos, os locais possuem 738 lotes e cerca de 2,2 mil habitantes. Para Mateus Oliveira, o processo de avançar na regularização fundiária dos condomínios tem sido producente no Distrito Federal. “Não só pela escritura que os moradores vão receber, mas todo o melhoramento de infraestrutura e toda a parte de compensações ambientais diretamente ligadas a essas regularizações”, ressaltou o secretário.
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Novo estacionamento e ciclovia na 716 Norte
A Quadra 716 da Asa Norte, no Plano Piloto, terá um novo estacionamento com 35 vagas, voltado para carros, motos, idosos e pessoas com deficiência. O local também vai ganhar uma ciclovia ao longo dos limites da pista, um bicicletário com cinco vagas, faixas de aceleração e desaceleração e a manutenção das calçadas, que terão rampas mais acessíveis. As melhorias estão previstas no projeto de sistema viário elaborado pelo Banco do Brasil para ampliar o estacionamento que fica na área pública próxima do seu centro de treinamento. A proposta foi aprovada pela Portaria n° 121, publicada na quinta-feira (16) pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O objetivo do projeto é auxiliar no fluxo de veículos entre a via W5 Norte e a quadra 716 Norte, pois a ampliação aliviará o trânsito nas demais faixas existentes O objetivo do projeto é auxiliar no fluxo de veículos entre a via W5 Norte e a quadra 716 Norte, pois a ampliação aliviará o trânsito nas demais faixas existentes. Também vai reorganizar as vagas para os veículos, especialmente as preferenciais, promovendo acessibilidade, segurança e mobilidade aos pedestres, ciclistas e motoristas. Atualmente, uma faixa é usada para estacionamento em baliza e para manobra do carro. O motorista precisa ocupar momentaneamente a faixa lateral, bloqueando o trânsito desta faixa até conseguir estacionar na vaga de baliza. “A ideia é criar um estacionamento em área pública para atender às necessidades atuais da quadra, otimizando a operacionalidade e funcionalidade das atividades locais, que são comerciais, institucionais e residenciais”, explicou a coordenadora de Aprovação de Projetos de Urbanização da Seduh, Caroline Fernandes. “Ampliar os passeios públicos com um projeto adequado e com acessibilidade é um ganho de qualidade de vida para toda população”, destacou a administradora regional do Plano Piloto, Ilka Teodoro. “Com esse projeto, atenderemos uma demanda da comunidade local pela qualificação da área”, ressaltou. Próximos passos A aprovação do projeto era o último passo a ser concluído pela Seduh. A partir de agora, o Banco do Brasil tem autorização para solicitar o licenciamento da obra. Isso pode ser feito por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP), em que o banco entra em contato com a Administração Regional do Plano Piloto para firmar um termo de cooperação nos moldes do programa Adote uma Praça – iniciativa prevista no Decreto n° 39.690/2019, que regulamenta a Lei nº 448/1993, sobre a adoção de espaços públicos por entidades e empresas. * Com informações da Seduh
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Quadra 8 de Sobradinho terá novo estacionamento e calçadas
A Quadra 8 de Sobradinho terá um novo estacionamento com 45 vagas, voltado para carros, motos e paraciclos, além de mais calçadas qualificadas para a circulação dos pedestres e a arborização para sombrear a área pública. As melhorias estão previstas no projeto de sistema viário elaborado pela Administração Regional de Sobradinho para requalificar o espaço e atender a demanda local. A proposta foi aprovada pela Portaria n° 112, publicada nesta segunda-feira (6) pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O objetivo do projeto é melhorar o trânsito de veículos e pedestres que utilizam diversos serviços próximos da quadra, gerados principalmente pelo comércio. O estacionamento será implantado no entorno do lote da Área Reservada 2, entre a Rua 4 e o conjunto D. Já as novas calçadas ao redor do estacionamento terão pisos táteis, rampas e sinalização para pedestres, garantindo a mobilidade com segurança. Quanto à arborização, é previsto no local tratamento paisagístico, gramas e a plantação de árvores com desenvolvimento rápido, como das espécies Oiti (Licania tomentosa) e Pata-de-Vaca (Bauhinia forficata). “Além de ofertar mais vagas de estacionamento, o projeto impactará positivamente na qualificação do espaço público, melhorando a paisagem urbana, promovendo segurança e bem-estar da população. A ideia é garantir a mobilidade de todos, com caminhos contínuos e mais acessibilidade”, explicou a coordenadora de Aprovação de Projetos de Urbanização da Seduh, Caroline Fernandes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Como morador da cidade há mais de 50 anos, o administrador regional de Sobradinho, Abílio Castro, afirma que se orgulha de todo projeto que melhore a urbanização e a acessibilidade da região. “A Quadra 8 é uma das que possuem o maior fluxo de pessoas em horário comercial. Mais áreas de estacionamento significa mais comodidade para as pessoas que frequentam o local”, destacou. Próximos passos A aprovação do projeto era o último passo a ser concluído pela Seduh, que encaminhará a proposta à Administração Regional de Sobradinho. Esta será responsável por dar andamento às próximas questões, como orçamento e licitação da obra. * Com informações da Seduh-DF
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Empenho para regularizar 50% dos condomínios do DF até o final de 2022
O Governo do Distrito Federal (GDF) planeja regularizar pelo menos 50% dos condomínios habitacionais até o final de 2022. Até agora, já foi iniciado o processo de legalização de 1.267 lotes, beneficiando 4,5 mil pessoas. Nesta terça-feira (23), o objetivo avançou mais uma etapa com a assinatura de um Termo de Compromisso que vai possibilitar a regularização de mais de 300 imóveis do Condomínio Privê do Lago Norte I – Quadra I. A assinatura contou com a presença do governador Ibaneis Rocha, que reforçou o compromisso para que mais e mais moradores tenham suas escrituras. “Nós estamos tocando vários processos para que a gente consiga entregar até o final deste governo pelo menos 50% dos condomínios do DF regularizados. Vamos ensinar o caminho, estamos dando segurança às pessoas”, afirma o governador Ibaneis Rocha. Com a assinatura do termo, a Terracap parte agora para estabelecer um Plano de Trabalho. Os próximos passos são as contratações dos projetos de drenagem pluvial e esgotamento sanitário | Foto: Renato Alves / Agência Brasília O Termo de Compromisso firmado entre moradores e a Agência de Desenvolvimento (Terracap) trata-se de uma nova alternativa de regularização fundiária, com vistas a agilizar o processo até a etapa de venda direta, em que o morador exerce o direito de compra do terreno que ocupa. Na prática, o condomínio torna-se responsável pela elaboração e a execução dos projetos de urbanismo, infraestrutura e aqueles relacionados ao licenciamento ambiental, como drenagem pluvial, esgotamento sanitário, abastecimento de água potável, energia elétrica, pavimentação, entre outros, além de estudos ambientais. “Quando assumi o governo, convoquei a Terracap, a Seduh, o Brasília Ambiental e partimos para trabalhar pela regularização dos condomínios de forma real. A assinatura deste documento abre as portas para que tenhamos efetivamente a regularização dele. E isso vai seguir de forma célere. Vamos olhar para os moradores com carinho. É preciso parar de olhar para eles como invasores”, destaca o governador Ibaneis Rocha. Com a assinatura do termo, a Terracap parte agora para estabelecer um Plano de Trabalho. Os próximos passos são as contratações dos projetos de drenagem pluvial e esgotamento sanitário. Este é o terceiro condomínio do DF que recorre à essa alternativa de regularização, possível a partir da lei federal 13.465/2017. “Esse governo não entrega papel, ele entrega escritura. E esse modelo, além de proporcionar a regularização do condomínio, traz para dentro de todo esse processo a administração do condomínio. Eles participam dos projetos e assim conhecem as etapas necessárias para a regularização. Nesse condomínio são mil pessoas, 300 moradias beneficiadas”, explica Izidio Santos, presidente de Terracap. A situação de irregularidade da área perdura desde 1989, quando o Condomínio Privê do Lago Norte I – Quadra I foi fundado e causava grande insegurança aos moradores quanto ao futuro da região. “Estamos aqui há 32 anos e nunca fomos atendidos de fato. Éramos atendidos por patrols, por escavadeiras derrubando as casas. Agora, conseguimos falar com o governo e demos entrada na documentação. Em abril iniciamos o processo e hoje praticamente damos o pontapé inicial com a assinatura de termo de compromisso para regularização do condomínio”, explica o síndico Normandi Vitor Silva, de 63 anos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho, explica que há centenas de áreas no DF aguardando o processo de regularização – como Arniqueira, Vicente Pires, Vila Buritis e outras. Segundo ele, o Estado sozinho, não consegue avançar com todos os estudos necessários de uma única vez para todas essas áreas, pois trata-se de um processo longo e minucioso, que envolve diversos órgãos. “Assim, nasceu a ideia da proposta de celebração de Termo de Compromisso, que não envolve repasse financeiro de ambos os partícipes”, completa. Uma vez aprovado os projetos e estudos pelos órgãos competentes, será dado início aos trâmites internos na Terracap para o lançamento do edital de chamamento de venda direta, convocando os moradores a exercer o direito de compra das ocupações.
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No lugar do Touring, Brasília vai ganhar museu
Brasília receberá como presente de aniversário em 2022 o Museu de Arte, Ciência e Tecnologia, em construção no prédio do antigo Touring Club. A instalação será possível graças ao Projeto de Lei Complementar (PLC) n° 90/2021, de iniciativa do Poder Executivo, aprovado na noite desta terça-feira (9) no plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Agora, o texto seguirá para a sanção do governador Ibaneis Rocha. O PLC, elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), inclui o uso cultural e define os parâmetros urbanísticos do lote 1 do Setor Cultural Sul (SCTS) do Plano Piloto. Na área, onde fica o edifício Touring, está prevista a implantação do museu tecnológico. “Essa é uma aprovação a ser comemorada, uma vez que põe fim a um problema que se arrastava há décadas, que era a falta de previsão legal do uso cultural para o prédio do Touring. Assim, torna-se possível, de forma definitiva, a instalação de um museu que será um grande presente para Brasília”, elogiou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira. Arte: na área, onde fica o edifício Touring, está prevista a implantação do museu tecnológico Para a deputada distrital Arlete Sampaio, relatora do projeto em duas comissões da CLDF, o museu será um ganho enorme para a população. “Ele vai tornar mais vivo o centro da capital federal. É um projeto tão meritório que merece o voto de todos os parlamentares dessa casa”, comentou. Outros deputados presentes na votação em primeiro turno também elogiaram a iniciativa. “Parabenizo o governo e também o Sistema S, que vai participar dessa construção e preparação desse espaço. É uma boa notícia para Brasília a aprovação desse projeto”, comemorou o deputado distrital Leandro Grass. A previsão é que o Sesi/Senai, proprietário do lote, investirá aproximadamente R$ 160 milhões para construir o museu. O objetivo é que a estrutura seja um espaço de ciência, arte, tecnologia e inovação, localizado de frente para a Biblioteca Nacional e do Museu Nacional da República. O local será chamado de Sesi Lab e terá um anfiteatro externo para atividades culturais ao ar livre, quatro galerias para exposições, áreas de oficinas educativas, loja conceito, jardim e café. Contará também com o apoio e curadoria do Exploratorium, centro interativo instalado em São Francisco, nos Estados Unidos. Ainda pela proposta, o uso da área deve permitir o funcionamento e a manutenção da passagem pública que liga a Plataforma Superior da Rodoviária ao Setor Cultural Sul. Além disso, o espaço adjacente ao lote será revitalizado pelo Sesi por meio do programa Adote uma Praça, administrado pela Secretaria de Estado de Projetos Especiais do Distrito Federal (Sepe). A iniciativa prevê a construção de uma grande praça na área pública existente entre o Touring e a Biblioteca Nacional. A execução será custeada pelo Sesi e já foi aprovada pelo Conselho de Planejamento Territorial Urbano do Distrito Federal (Conplan). Aprovações [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A minuta do PLC foi aprovada em julho pelo Conplan. Na ocasião, os relatores do colegiado trouxeram aperfeiçoamentos ao texto, como a inclusão da possibilidade de comércio de souvenirs e artigos de arte no local, e a previsão de vagas para bicicletas no estacionamento. Antes disso, o projeto já contava com a aprovação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), por meio do parecer técnico n° 51/2021. O texto também segue o entendimento da Portaria nº 166/2016 do instituto, que prevê a destinação dos setores culturais Norte e Sul do Plano Piloto para o uso de equipamentos públicos de caráter cultural. * Com informações da Seduh
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Comitê de revisão do Pdot realiza segunda reunião
A segunda reunião do Comitê de Gestão Participativa (CGP) da revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot) ocorreu na noite desta quinta-feira (4), de forma virtual, pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh). Participaram representantes das entidades da sociedade civil organizada que compõem o comitê, para debater o processo de revisão do Pdot – ferramenta essencial para balizar as políticas públicas territoriais e ambientais nos próximos dez anos. Na ocasião, foi apresentado aos participantes o balanço das sete oficinas temáticas que ocorreram em outubro e fizeram parte da fase de participação popular na revisão. Ao todo, 932 pessoas participaram das sete reuniões, de forma presencial e virtual. Contando com os técnicos da Seduh, a quantidade sobe para 1.187 pessoas. “Tivemos um mês de outubro bastante produtivo com as sete oficinas”, pontuou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira. “Agradecemos a todos os representantes do comitê presentes nelas. Isso engrandece e estimula a participação de todos”, ressaltou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a reunião, também foi discutido com os representantes das entidades o regimento interno do CGP. Os participantes apresentaram contribuições ao texto. O tema retornará para deliberação na próxima reunião do comitê. O CGP é mais um canal para manter o diálogo ativo com a sociedade civil organizada e incorporar as demandas da população no processo de revisão do Pdot. Trata-se de uma construção conjunta entre o governo e a comunidade. * Com informações da Seduh
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Lançada a segunda fase de desenvolvimento do Sisdia
Para assegurar a integração entre os órgãos do Governo do Distrito Federal, a Sema lançou, nesta terça-feira (5), a segunda fase de desenvolvimento do Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia), por meio de videoconferência. A segunda fase da plataforma tem foco no desenvolvimento e na implementação dos três primeiros módulos especialistas: de Sustentabilidade, e-Normas e Big Data. O Sisdia é a plataforma de inteligência ambiental-territorial do Distrito Federal que tem o objetivo de promover a eficiência e celeridade ao licenciamento ambiental, bem como efetividade no monitoramento, controle e fiscalização do território. A iniciativa integra o Projeto CITinova, realizado pela Sema no DF. O secretário Sarney Filho abriu a reunião destacando a modernização e transparência da gestão pública que o Sisdia oferece, “trazendo a população para níveis de pertencimento ao território e fazendo face às mudanças climáticas, aumentando a qualidade de vida no DF”. Ele destacou o interesse público pelo portal, citando os acessos verificados desde abril. No âmbito do governo, o órgão que mais consome dados do Sisdia, segundo ele, é atualmente a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh). Evento nesta terça lançou a segunda fase de desenvolvimento do Sisdia | Foto: Divulgação Entre maio e setembro, segundo o secretário, o portal teve em média 4.500 acessos por mês; os Geoserviços, 43 mil mensais; e o repositório por meio do Sistema de Informações Geográficas (SIG) totaliza 176 mil acessos mensais. “O Sisdia foi consultado por 184 municípios brasileiros e por 30 países, além do Brasil, o que demonstra a importância de o portal ter sido construído em três idiomas”, disse Sarney Filho. O secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Leandro de Oliveira, afirmou que a Seduh vem acompanhando a implantação do Sisdia com entusiasmo. “O portal traz mais informações para órgãos do governo, terceiro setor, entidades e para a população em geral”, disse. A subsecretária de Gestão Ambiental e Territorial da Sema, Maria Sílvia Rossi explicou que a primeira fase do Sisdia, lançada em abril, teve foco em esforços voltados para a consolidação de um quadro comum de dados ambientais de 18 órgãos distritais, relacionados a planejamento e gestão territoriais. Módulos Na fase 2 do Sisdia, o Módulo Especialista de Sustentabilidade vai disponibilizar gratuitamente uma matriz lógica que embasará uma “calculadora”. Será possível ajustar as variáveis e os parâmetros de projetos, buscando maximizar a preservação e a mitigação dos impactos aos serviços ecossistêmicos. “Este módulo traduz os esforços de diálogo entre a área ambiental e o setor de planejamento urbano, elevando o padrão de qualidade das decisões”, afirmou a subsecretária. Já o Módulo Especialista e-Normas visa disponibilizar normas e diplomas legais mais relevantes para o DF, auxiliando os gestores responsáveis pelos atos autorizativos, as áreas jurídicas do GDF, os planejadores, os órgãos de controle, os demais Poderes e a sociedade. “Nossa expectativa é de que, cada vez mais, os setores do governo consigam olhar o conjunto de normas de forma integrada, garantindo segurança técnica e jurídica”, explicou Maria Silvia Rossi. O terceiro módulo, o Big Data, vai ampliar a base atual de dados estruturados com dados não estruturados – como notícias de jornais, por exemplo. A expectativa é de que essa coleção de informações trará maior celeridade ao licenciamento ambiental e urbanístico com a produção de dados em escalas mais próximas do território. Marco de inovação Representando a direção nacional do projeto CITinova, Cláudia Morosi Czarneski, coordenadora de Ciência para Serviços Ecossistêmicos da Coordenação-Geral de Ciência para Biodiversidade do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (CGBI/MCTI), ressaltou o interesse nacional e internacional pelo projeto. “O MCTI, em especial, está empenhado em apoiar projetos que visam o planejamento integrado e a sustentabilidade das cidades brasileiras”, afirmou. Desde o lançamento do portal do Sisdia, foram capacitados representantes de 72 instituições: 29 do Governo do Distrito Federal (GDF); 18 da sociedade civil; 10 de órgãos federais; oito de instituições parceiras (órgãos de classe, sindicatos, institutos, entre outros); cinco da Academia; do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT). Segundo Nazaré Soares, coordenadora técnica do Projeto CITinova, o Sisdia é um marco na inovação da gestão pública, por isso “o alinhamento com os tomadores de decisões é muito importante, para que eles conheçam e utilizem o sistema”. O sistema também é visto como uma ferramenta inovadora para o enfrentamento de vários problemas socioambientais, de acordo com o deputado distrital Leandro Grass. “A Sema está remodelando o nosso planejamento territorial, algo que vai servir para as atuais e futuras gerações”, disse o parlamentar. CITinova O CITinova é um projeto multilateral coordenado nacionalmente pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) para a promoção de sustentabilidade nas cidades brasileiras, por meio de tecnologias inovadoras e planejamento urbano integrado. Com financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente, é executado pela Sema no DF, com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). * Com informações da Sema
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População expõe demandas na primeira oficina da revisão do Pdot
Mais de 150 pessoas participaram, neste sábado (2), da primeira oficina temática da revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot). O evento foi promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) no Centro de Atenção Integral à Criança (CAIC) de Santa Maria. A reunião ocorreu de forma virtual e presencial para ouvir as demandas da população. Foram mais de 50 participantes nas plataformas on-line e cerca de 100 pessoas no CAIC, com ocupação controlada em função das medidas sanitárias contra a covid-19. Moradores do Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Gama e Santa Maria marcaram presença nos debates e expressaram os maiores desafios enfrentados em suas cidades. “Temos uma visão clara que uma das principais demandas é regularização fundiária e áreas para provimento habitacional. Estamos aqui justamente para ouvir essas demandas e ajudar nesse diagnóstico, para avaliar a necessidade e a possibilidade de regularizar essas áreas”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira. Um exemplo dessa situação é a região conhecida como Vila dos Carroceiros, em Santa Maria, que aguarda pela regularização. Para a moradora Renilda Linhares, uma das principais reivindicações da comunidade local é a região ser beneficiada pela revisão do Pdot. “São 27 anos de luta e essa reunião é uma oportunidade para falarmos sobre a nossa regularização e entrarmos no Pdot. Queremos ter nossa moradia com dignidade, com tudo legalizado”, disse Renilda. Dinâmica O primeiro passo na dinâmica da oficina foi explicar para a população sobre o processo de revisão do Pdot. O que incluiu mostrar suas etapas, objetivos e que precisa ser elaborada a cada década para nortear as políticas públicas territoriais e ambientais para os próximos dez anos. Depois, os participantes foram divididos em grupos coordenados por técnicos da Seduh, para se manifestarem sobre os principais desafios em suas regiões. Os temas debatidos foram: regularização, habitação e gestão social da terra; ruralidades, meio ambiente e infraestrutura; mobilidade e centralidades; e a situação da Associação de Quilombolas e do Quinhão 23, ambas em Santa Maria. Em cada grupo, os participantes precisavam apontar cinco pontos positivos na região onde moram, e cinco negativos. “Com base nessas demandas que vão ser trazidas, a equipe técnica da Seduh elaborará um grande estudo técnico para apresentar uma proposta. Ao longo dos próximos meses, no primeiro semestre do ano que vem, essa proposta também será debatida pela população”, explicou Mateus Oliveira. Retorno da população Como esperado, o tema predominante foi regularização e habitação. Para o presidente da Associação de Moradores da Ponte Alta Norte do Gama (Ampar-DF), Douglas Faustino, essa é a maior reivindicação da sua comunidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nesse momento, a população está trabalhando, pedindo e exigindo o que necessita para as suas regiões. Ouvindo o povo, tenho certeza que essa pauta vai avançar”, comentou Douglas Faustino. Outras questões abordadas na oficina foram destacadas pela estudante Fernanda Linhares, 24 anos, como meio ambiente, urbanização, mobilidade e a presença do governo. “É bom ver que temos representantes competentes. Temos pessoas olhando por nós, moradores. E perceber isso nessas reuniões é bom. É um acesso à informação e um avanço”, elogiou. Presente na reunião, a administradora regional de Santa Maria, Marileide Romão, destacou a importância de a população participar de eventos como esse e apresentarem suas maiores demandas, para deixar cientes os representantes do Estado. “Contem conosco para falar o que querem para ajudar a nossa cidade”, ressaltou. Para a secretária executiva de Planejamento e Preservação da Seduh, Giselle Moll, o resultado da primeira reunião foi positivo, tanto pela quantidade de participantes como pela oportunidade de explicar melhor sobre a revisão do Pdot. “As pessoas entenderam melhor o que é o Plano Diretor, e puderam contar o que está acontecendo nas suas cidades. A primeira oficina temática foi um verdadeiro êxito”, concluiu. Oficinas Ao todo, serão sete oficinas temáticas organizadas pela Seduh, sempre aos sábados, nos períodos da manhã e tarde. Elas vão ser promovidas em uma Região Administrativa que representa um grupo de cidades, intitulada Unidade de Planejamento Territorial (UPT). Confira abaixo o cronograma com as sete oficinas: * Com informações da Seduh
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Aprovada regularização dos condomínios Halley e São Jorge
Os condomínios Halley e São Jorge estão a um passo de conseguirem os registros dos seus lotes em cartório, beneficiando um total de 773 habitantes. Ambos ficam no Setor Habitacional Contagem, em Sobradinho II, e tiveram seus projetos urbanísticos de regularização aprovados, nesta sexta-feira (17), pelos decretos n° 42.511 e n° 42.510, respectivamente. As normas foram assinadas pelo governador Ibaneis Rocha e publicadas na edição de hoje do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Para a regularização dos condomínios particulares, a atuação do Governo do Distrito Federal (GDF) se encerra com a divulgação dos decretos. A partir de agora, começa a contar o prazo de até 180 dias para que a Urbanizadora Paranoazinho, responsável pelas duas áreas, dê entrada com o pedido de registro dos imóveis em cartório. O processo antecede a adoção das medidas para melhorar a infraestrutura dos locais beneficiados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O condomínio Halley possui 2,1851 hectares, o equivalente a mais de dois campos de futebol. São 62 lotes residenciais e uma população estimada em 568 habitantes. Já o São Jorge tem 21 lotes espalhados por uma área de 0,9265 hectares, com uma população de 205 pessoas. Os projetos urbanísticos de regularização dos dois condomínios foram aprovados em maio pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan). Os parâmetros também foram aprovados pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) e estão em conformidade com as diretrizes urbanísticas vigentes para Sobradinho II. * Com informações da Seduh
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Praça 21 de Abril, na Asa Sul, terá novos espaços de lazer
A Praça 21 de Abril, localizada na quadra 707/708 da Asa Sul, receberá uma reforma completa, com novos espaços de lazer na área pública. Terá mais pisos acessíveis, arborização e a instalação de bicicletários, 13 lixeiras, 31 bancos de concreto e um novo Ponto de Encontro Comunitário (PEC). As melhorias estão previstas no projeto de paisagismo aprovado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) e publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) pela Portaria n° 67/2021. “O objetivo do projeto é a qualificação do espaço público, com mais qualidade estética, ambiental e um melhor convívio para a população”, afirmou a coordenadora de Aprovação de Projetos de Urbanização da Seduh, Caroline Fernandes. A instalação do novo PEC substituirá o rinque de patinação existente na praça, que por sua vez, ganhará um conceito aberto e não delimitado por cercamentos. “O projeto paisagístico contempla ainda a substituição de mobiliários urbanos e acréscimo de novos, e a demolição do coreto por encontrar-se com desvio de sua função original”, ressaltou a coordenadora. De acordo com Caroline Fernandes, a substituição do piso por uma nova composição vai garantir a acessibilidade da área, o escoamento pluvial e a interligação adequada com a rede existente. “Também haverá o plantio de novas espécies junto ao paisagismo atual, com sombreamento e o estabelecimento de novos marcos visuais”, destacou. A aprovação era o último passo a ser concluído pela Seduh, que encaminhará a proposta para a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). O órgão elaborou o projeto e será o responsável por executar as obras. Estacionamento e calçadas acessíveis no SIA [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Seduh também aprovou e publicou no DODF desta quinta-feira o projeto de sistema viário para a criação de um novo estacionamento com 295 vagas e calçadas para garantir acessibilidade no Trecho 4 do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). A iniciativa será no entorno do lote CL 2000, no acesso da Via IA 3 para a Via IN 1. No estacionamento haverá vagas comuns, para idosos, pessoas com deficiência, motos e paraciclos. Já as calçadas serão mais acessíveis e terão plantio de novas espécies de árvores para o sombreamento das vagas, como ipês amarelos e roxos. O próximo passo é a Seduh encaminhar o projeto para a Administração Regional do SIA. *Com informações da Seduh
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População de Samambaia aprova projetos para regularizar hospital e feiras
A população de Samambaia aprovou os projetos urbanísticos para ampliação da área do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) e a regularização das feiras da EQN 508/510 e da EQN 311/313, elaborados pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh). Durante a audiência pública virtual promovida pela pasta na noite desta quinta-feira (19), todos os participantes elogiaram e agradeceram pelas propostas da Seduh. O objetivo delas é a desafetação desses terrenos. Ou seja, o governo cede a área que é pública para transformá-la em lote, com a finalidade de regularizar os locais ocupados pelos três equipamentos públicos. A criação do lote para o HRSam foi considerada necessidade pública pelo governo, em razão da pandemia | Foto: Renato Alves / Agência Brasília A criação do lote para o HRSam foi considerada necessidade pública pelo governo, em razão da pandemia. Com a ampliação da área, se aumenta significativamente a capacidade de atendimento e quantidade de leitos de internação disponíveis para a população do DF, principalmente a de Samambaia. A ideia é que o terreno do hospital na QS 614 passe de 1.760 metros quadrados para 2.200 metros quadrados. A importância da medida para o HRSam foi destacada pelo morador de Samambaia Joel dos Santos, presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde do Distrito Federal (SindSaúde) da região administrativa. “Nosso hospital faz 450 partos por mês. Precisamos do apoio da Seduh para ampliação do hospital. É importante não só para Samambaia, como todo o DF”, afirmou. “Agradeço a presteza da Seduh em andar com essa regularização, fundamental para o hospital empreender outras obras e ter sua situação regularizada do ponto de vista das normas urbanísticas”, disse o diretor de Engenharia da Secretaria de Saúde Luiz Otávio, ao lembrar que um hospital acoplado foi instalado no local para atender pacientes com Covid-19. Feiras No caso das feiras, a Administração Regional de Samambaia solicitou a regularização dos locais ocupados. Ambas não constituem unidades imobiliárias registradas em cartório e estão em áreas públicas. A feira da EQN 508/510 ocupa um terreno de aproximadamente 4.465 metros quadrados, enquanto a da EQN 311/313 ocupa uma área de 4.460 metros quadrados. “[A regularização] é uma conquista muito grande para os feirantes. São mais de 30 anos lutando para regularizar a nossa feira”, comemorou a presidente da feira da EQN 508/510, Genacy Soares. “Queria agradecer ao governador Ibaneis, a Seduh e ao administrador de Samambaia, Gustavo Aires, por tudo isso”, destacou a feirante Marlucia Marques. O administrador regional também foi um dos que agradeceu pelos projetos da Seduh. Para Gustavo Aires, a iniciativa de regularização dos lotes ajuda a “atender a comunidade em suas demandas e destravar todo o Distrito Federal”. “Esse é mais um avanço para a regularização desses lotes em Samambaia. São três projetos muito importantes. Do hospital, em função da pandemia, e das feiras, que fazem parte do programa Feira Legal. Mas a felicidade da comunidade é o mais importante”, ressaltou a secretária executiva de Gestão do Território da Seduh, Janaína Vieira. Próximos passos Depois da audiência, os projetos urbanísticos ainda precisam passar pelo aval do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em seguida, as áreas a serem desafetadas em Samambaia serão incluídas no Projeto de Lei Complementar (PLC) elaborado pela Seduh, que reúne outros lotes de equipamentos públicos em várias regiões administrativas do DF que estão pendentes de regularização. O PLC então será encaminhado para análise da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Depois disso, deverá ser sancionado pelo governador Ibaneis Rocha. * Com informações da Seduh
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DF tem aumento de 32% na emissão de alvarás de construção
A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) aumentou em 32% a emissão de alvarás de construção no Distrito Federal nos primeiros sete meses deste ano, em comparação com o mesmo período no ano passado. De janeiro a julho de 2021, a Central de Aprovação de Projetos (CAP) da pasta expediu 1.542 alvarás, enquanto que no mesmo período em 2020 foram 1.166 documentos. A emissão de alvarás de construção é fundamental para aquecer a economia local, uma vez que o documento é necessário para o mercado imobiliário fazer o registro e venda dos imóveis | Foto: Renato Alves/Agência Brasília As emissões deste ano corresponderam a mais de 2,6 milhões de metros quadrados de obras licenciadas em todo o DF. Foram cerca de 220 licenciamentos expedidos por mês entre janeiro e julho. Dos 1.542 alvarás, 85% deles (1.312) foram emitidos em sete dias para a construção de casas, enquanto que o restante foi para demais usos, como obras de prédios. “Mais uma vez a CAP alcança números históricos. Esse novo recorde é reflexo do grande comprometimento e trabalho árduo de toda a equipe, mesmo em meio à pandemia”, elogiou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira. Na avaliação do subsecretário da Central de Aprovação de Projetos, Ricardo Noronha, desde a pandemia a equipe tem percebido um aumento no número de pedidos na CAP para regularizar imóveis. “Acreditamos que muitas pessoas têm pensado em reformar suas casas para atender melhor às necessidades da família. A nossa equipe tem se desdobrado para atendê-los. Todos os alvarás de sete dias e os demais foram expedidos dentro do prazo”, informou o subsecretário. Vale lembrar que o rito para emissão de alvarás de construção para casas foi simplificado desde dezembro de 2019. A redução do tempo de análise tem sido uma medida adotada pela Seduh, com o objetivo de facilitar o acesso da população aos serviços públicos e garantir a segurança das edificações. Com isso, foi possível desburocratizar o licenciamento de obras. [Olho texto=”Segundo o Sindicato da Habitação do DF, o primeiro semestre deste ano já registrou quase R$ 12 bilhões em vendas de imóveis no DF, a maior arrecadação da série histórica divulgada pelo sindicato” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao mesmo tempo, a gestão eficaz dos procedimentos proporcionou a segurança para que tanto pequenos como grandes empreendimentos fossem aprovados em todo o DF. “Do ponto de vista da melhoria dos procedimentos, o que fizemos foi deixar mais claras algumas exigências, para evitar retrabalho e evitar que o interessado ingressasse com alguma documentação errada. Tudo isso contribuiu para o processo avançar”, destacou Noronha. Dessa forma, a Seduh conseguiu fechar 2020 com a marca histórica de 2.220 alvarás de construção emitidos em apenas um ano. Para se ter uma ideia do que representa esse número, entre 2015 e 2019 foram liberados o total de 1.862 alvarás de construção. Em 2019, 615 documentos desse tipo foram expedidos, o que representava até então a maior quantidade aprovada nesses cinco anos. Aquecimento da economia [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A emissão de alvarás de construção é fundamental para aquecer a economia local, uma vez que o documento é necessário para o mercado imobiliário fazer o registro e venda dos imóveis, como lembrou o presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF), Eduardo Aroeira Almeida. “Esse desempenho da CAP em 2021 é muito importante, ainda mais porque se vislumbra um segundo semestre ainda melhor para o mercado imobiliário em questão de vendas”, disse Aroeira. Conforme os dados da pesquisa “Índice de Velocidade de Vendas (IVV)” apresentada pela Ademi-DF , em junho o setor acumulou o lançamento de 22 empreendimentos no Distrito Federal, superando as marcas do primeiro semestre nos três anos anteriores. Além disso, 86% dos imóveis comercializados estão em obras, sinalizando o otimismo do comprador. “O aumento de eficiência na CAP é fundamental para que os investimentos sejam feitos e a construção civil e o mercado imobiliário continuem contribuindo para a geração de empregos e renda no DF”, ressaltou Aroeira. Venda de imóveis Segundo o Boletim de Conjuntura Imobiliária divulgado pelo Sindicato da Habitação do Distrito Federal (Secovi-DF), o primeiro semestre deste ano já registrou quase R$ 12 bilhões em vendas de imóveis no DF, a maior arrecadação da série histórica divulgada pelo sindicato. Para o presidente do Secovi-DF, Ovidio Maia, os dados mostram que além do mercado imobiliário estar em um crescimento contínuo, é um grande aliado da economia. “O avanço na emissão de alvarás de construção deixa muito claro que fomentar a economia da construção civil, de forma legal, é indiscutivelmente o maior gerador de emprego e renda, deixando as famílias que compram imóveis muito mais felizes”, ponderou Ovidio Maia. * Com informações da Seduh
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