Restaurantes comunitários promovem ação de educação alimentar e nutricional com pratos juninos
O amendoim tem gordura boa. O milho é uma fonte nutritiva de energia, contribuindo para a saúde do coração, da pele e do cérebro. A pipoca é fonte de fibras e vitaminas que auxiliam no controle de glicemia. Essas e outras dicas foram destaque nesta quarta-feira (18), durante as ações de educação alimentar e nutricional, promovida nos restaurantes comunitários do Distrito Federal, em celebração às festas juninas. As equipes decoraram os restaurantes com a temática junina, prepararam cartazes e fôlderes com explicações sobre os nutrientes de alimentos típicos dos festejos juninos, como a canjica, a pipoca, o milho e o amendoim. Emilayde Paiva: "É fundamental ensinar à população a desfrutar desses alimentos de maneira mais saudável" | Fotos: Renato Raphael/Sedes Embora sejam nutritivos, os alimentos típicos de junho podem apresentar altas quantidades de calorias, gorduras e açúcares, como alerta a nutricionista Emilayde Paiva, do Restaurante Comunitário do Varjão. "É fundamental ensinar à população a desfrutar desses alimentos de maneira mais saudável, incorporando esses ingredientes com moderação e priorizando opções naturais”, ressalta. Na tenda instalada dentro do restaurante do Varjão, os frequentadores receberam um fôlder com uma receita saborosa e balanceada de canjica e degustaram alimentos. Ainda teve apresentação do grupo de quadrilha Filhos do Sol, composta por crianças e adolescentes. No cardápio do dia, foram servidos arroz, feijão, carne suína ao molho barbecue, omelete de forno, abobrinha refogada com cheiro-verde, suco, salada e canjica como sobremesa nos restaurantes. Na tenda instalada dentro do restaurante do Varjão, os frequentadores receberam um fôlder com uma receita saborosa e balanceada de canjica e degustaram alimentos [LEIA_TAMBEM]“É muito importante que a nossa população saiba que os Restaurantes Comunitários vão além de servir uma boa comida. É preciso conscientizar sobre a importância da alimentação saudável para prevenir doenças”, destaca a secretária substituta de Desenvolvimento Social, Jackeline Canhedo. As ações de educação alimentar e nutricional são realizadas mensalmente, durante o almoço, abordando temas variados para conscientizar as famílias em situação de vulnerabilidade sobre a importância de manter uma alimentação saudável na prevenção de doenças. *Com informações da Sedes-DF
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Restaurantes comunitários celebram a diversidade gastronômica do DF
Segunda capital mais nova do Brasil, a jovem senhora Brasília, que acabou de completar 65 anos, ainda constrói sua cultura. A culinária brasiliense, por exemplo, é uma mistura de referências das cinco regiões do país, trazidas pelos pioneiros. Essa diversidade gastronômica foi homenageada nesta quarta-feira (23) no cardápio do almoço dos restaurantes comunitários do Distrito Federal. O menu temático foi feito em celebração ao aniversário da cidade, comemorado na última segunda-feira (21). Sabores das seis regiões do país inspiraram o cardápio temático oferecido pelos restaurantes comunitários nesta quarta (23), em homenagem aos 65 anos de Brasília | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Ao preço de R$ 1, o cardápio do almoço trouxe sabores marcantes das culinárias mineira, paulista, goiana e mato-grossense. O frango com quiabo, tradicional em Minas Gerais, foi reinterpretado com um toque especial: frango ao molho de açafrão, acompanhado de farofa de quiabo. O prato principal ganhou ainda o reforço do arroz biro-biro, típico de São Paulo, e de um vinagrete de abacate, que surpreendeu os paladares lembrando uma guacamole, iguaria mexicana. Para a sobremesa, um clássico do interior do Brasil: curau com canela, presente nas mesas de estados como Goiás, Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais. A receita agradou os frequentadores. “Todos os dias estão bons, mas hoje está especial”, definiu a diarista Débora Oliveira, 48 anos. Ela foi com os dois filhos e os três netos ao Restaurante Comunitário da QNR 01, em Ceilândia Norte. Além de ter almoçado no local, ela levou marmitas para casa. “Fica muito mais barato”, acrescentou. Junto ao menu temático, os 15 restaurantes comunitários em funcionamento contaram com bandas divertindo e levando música à população O motorista Diego Barbosa, 25, também gostou do menu diferenciado do dia. “A comida é boa todos os dias, mas o cardápio de hoje foi especial. Comi o frango, que estava muito bom”, contou. Morador de Ceilândia, ele destacou a importância de eventos temáticos no restaurante comunitário: “É sempre importante o governo dar essa atenção para a população”. A dona de casa Maria Rodrigues, 62, estava entre as mais animadas do restaurante. Frequentadora assídua, ela disse que gostou do cardápio temático. “Eu não faço comida na minha casa, só como aqui. Todos os dias. É sagrado, porque a comida daqui é ótima. Estou achando que vou me desfazer do meu fogão, porque a comida daqui é muito boa. Hoje foi ainda especial porque eu comi cada coxa [de frango] e até me requebrei com a música”, disse, entre risos. Para a dona de casa Maria Rodrigues, cozinhar é coisa do passado: “Eu não faço comida na minha casa, só como aqui. Todos os dias. É sagrado, porque a comida daqui é ótima” Gastronomia e cidadania Os cardápios temáticos são tradição nos restaurantes comunitários em datas especiais. No Natal, as unidades ofereceram uma ceia completa, com direito a música e presença do Papai Noel. Na Sexta-feira Santa, o pescado foi destaque, respeitando os costumes religiosos de muitos moradores do DF. “Digo que os restaurantes comunitários não oferecem só comida, mas tradição. No aniversário de Brasília buscamos atender essa parte dos frutos e das comidas típicas que nós temos aqui no Cerrado”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Junto ao menu temático, os 15 restaurantes comunitários em funcionamento contaram com bandas divertindo e levando música à população, além de ações de educação alimentar e nutricional, com exposição dos frutos do Cerrado, como pequi, guariroba, baru e buriti, e dicas de receitas. “Os restaurantes comunitários são uma política que você consegue atender de uma forma muito direta a população no combate à fome. Mas é preciso pensar além. A Sedes conseguiu montar um roteiro de educação alimentar e nutricional. Passamos em todos os restaurantes orientando as famílias sobre os melhores alimentos de se ter na mesa. A nossa intenção é que a população, independente de classe social, tenha acesso a alimentação saudável e balanceada”, completa a titular da Sedes. O cardápio temático em comemoração ao aniversário de Brasília trouxe frango ao molho de açafrão, farofa de quiabo, arroz biro-biro e vinagrete de abacate Mais que alimentação Reforçando o papel dos restaurantes comunitários de serem mais do que apenas espaços para a alimentação acessível da população, o evento dos 65 anos de Brasília teve também outros serviços ofertados. No caso da unidade que fica entre o Sol Nascente e a Ceilândia, além da refeição típica, a comunidade contou com aferição de pressão e glicemia e vacinação, oferecidas pela Secretaria de Saúde (SES-DF), e atendimento na carreta da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab). A esteticista Francisca Garcia, 53, aproveitou o dia tanto para fazer uma alimentação diferenciada como para colocar o calendário vacinal em dia. “Moro aqui em Ceilândia e me falaram que hoje teria um frango bem gostoso. Vim provar”, contou. “Quando eu vi que tava tendo vacinação, aproveitei para tomar contra a gripe. Achei a iniciativa muito legal, porque facilita muito a nossa vida”. Além de saborear o cardápio temático, a esteticista Francisca Garcia aproveitou para se vacinar: “Achei a iniciativa muito legal, porque facilita muito a nossa vida” Programa O DF conta com 18 restaurantes comunitários – destes, três estão atualmente fechados para manutenção (Santa Maria, Samambaia e Paranoá) – dos quais 13 funcionam todos os dias da semana, incluindo domingos e feriados, com oferta de café da manhã (R$ 0,50), almoço (R$ 1) e jantar (R$ 0,50), totalizando um custo de R$ 2 para três refeições por dia. Pessoas em situação de rua, cadastradas junto à Sedes, podem comer gratuitamente. Os cardápios de cada dia estão disponíveis no site da Secretaria de Desenvolvimento Social.
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Campanha Solidariedade Salva vai arrecadar alimentos na festa de aniversário de Brasília
Que tal aproveitar a programação do aniversário de Brasília e ainda ajudar a cuidar de quem mais precisa? A campanha Solidariedade Salva estará presente na comemoração com a arrecadação de alimentos não perecíveis para famílias em situação de vulnerabilidade social. Para participar, basta levar alimentos não perecíveis e entregar nos pontos de coleta, instalados nas entradas principais e nos camarotes – a estrutura dos shows foi montada na Esplanada dos Ministérios. Recomenda-se a doação de 2 kg de alimentos. O gesto não é obrigatório, mas uma demonstração de solidariedade com o próximo. A preferência é por doação de alimentos que compõem a cesta básica | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Serão arrecadados alimentos não perecíveis, preferencialmente os que compõem os itens de uma cesta básica (arroz, feijão, óleo, leite, açúcar, macarrão, flocão, etc). Para realmente atender a quem mais precisa, o cidadão deve ter atenção a alguns cuidados. Os alimentos precisam estar com o prazo de validade em dia e não podem estar abertos – produtos nestas condições não serão aceitos. Neste ano, a campanha já arrecadou 27,7 mil doações na partida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, na Arena BRB Mané Garrincha Liderada pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha, a campanha é promovida pela Chefia Executiva de Políticas Sociais, vinculada ao gabinete do governador Ibaneis Rocha. A iniciativa foi incluída no calendário oficial do DF em agosto de 2024, com a publicação do Decreto nº 46.115/2024 no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). “Brasília faz 65 anos, e o maior presente que podemos dar à nossa cidade é olhar com carinho para quem mais precisa”, salienta a primeira-dama. “O Solidariedade Salva nasceu da vontade de transformar celebração em cuidado, festa em acolhimento. Cada alimento doado carrega muito mais do que sustento – leva dignidade, esperança e amor. E é por isso que afirmamos com orgulho: Brasília é a Capital da Solidariedade.” Neste ano, a campanha já arrecadou 27,7 mil doações na partida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, na Arena BRB Mané Garrincha | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A chefe de gabinete da Chefia Executiva de Políticas Sociais do DF, Talita Mattosinhos, afirma que as parcerias com eventos para a arrecadação de alimentos têm dado certo e concretizado a missão do projeto. Neste ano, a campanha já arrecadou 27,7 mil doações na partida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, na Arena BRB Mané Garrincha. Os alimentos foram entregues como contrapartida dos ingressos de meia-entrada solidária e até mesmo por parte de pessoas que decidiram doar espontaneamente. “Preparamos com muito carinho três dias de festa como um verdadeiro presente para a população do Distrito Federal. É uma programação gratuita, diversa e pensada para todas as idades – para que cada brasiliense se sinta valorizado e parte dessa celebração pelos 65 anos da nossa capital”, descreve Mattosinhos. “É um momento de alegria e, também, um chamado à solidariedade. Por isso, convidamos todos que forem aos eventos a levarem 2kg de alimento não perecível. Com esse gesto simples, cada pessoa ajuda a transformar a festa em cuidado e esperança para milhares de famílias.” As apresentações musicais do aniversário de 65 anos de Brasília começam neste sábado (19), com os cantores Wesley Safadão e Léo Santana. Domingo (20) terá Fagner, Mari Fernandez e o clássico espetáculo O Grande Encontro, com Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo. Já na segunda-feira (21), data oficial do aniversário de Brasília, o público poderá curtir shows das bandas Menos É Mais e BenzaDeus, além da dupla Zé Neto & Cristiano, que gravará novo conteúdo audiovisual direto do palco brasiliense. No mesmo dia, terá também espetáculo pirotécnico e o encerramento oficial das celebrações. Toda a programação é gratuita. Para saber mais detalhes e conferir outras atrações culturais do aniversário, acesse o site da Agência Brasília.
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Ações do GDF garantem pescado seguro e de qualidade para população
Protagonista dos almoços da Semana Santa em centenas de residências brasilienses, o pescado produzido no Distrito Federal passa por uma rigorosa fiscalização antes de chegar à mesa dos consumidores. As ações são intensificadas neste período do ano, devido ao aumento da demanda, e incluem desde projetos de acompanhamento técnico para desenvolvimento sustentável ao fornecimento de alevinos para produtores, passando pela vigilância sobre os critérios de qualidade. Os pescados produzidos no DF passam por uma rigorosa fiscalização antes de chegar à mesa dos consumidores; ações incluem acompanhamento técnico e vigilância | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília O apoio técnico é promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) com o Programa de Aquicultura. “O objetivo é desenvolver a produção de peixes no DF, oferecendo uma nova possibilidade de atividade nas propriedades rurais. Atuamos desde a regularização legal até a comercialização do pescado, passando pela capacitação dos produtores e assistência técnica especializada”, afirma o responsável pela iniciativa, Adalmyr Borges. Segundo o Informativo da Produção Agropecuária da Emater-DF, atualmente, o Quadradinho conta com 919 piscicultores ativos com uma produção anual de 2.039 toneladas de peixes. “O nosso trabalho é ajudar o produtor a desenvolver uma nova atividade na propriedade, com segurança e viabilidade econômica. Atuamos desde a regularização ambiental e outorga do uso da água até a capacitação em boas práticas de produção e comercialização do pescado”, explica Borges. Durante as fiscalizações, são avaliados diversos aspectos, como as condições higiênico-sanitárias dos locais de produção, o cumprimento das boas práticas de fabricação Dois projetos compõem o Programa de Aquicultura. O Aqua+ visa o uso racional dos recursos hídricos por meio da adoção de tecnologias que aumentam a produtividade. Com as técnicas aplicadas, é possível produzir de 15 a 30 vezes mais peixes com a mesma quantidade de água. Já o ProAqua foca no acompanhamento técnico intensivo, com visitas mensais às propriedades para orientar os produtores sobre boas práticas de manejo, sanidade, qualidade da água e gestão financeira da atividade aquícola. Interessados em participar devem procurar um dos escritórios locais da Emater-DF para que sejam avaliadas as condições da propriedade e, se for o caso, iniciado o acompanhamento. Além do suporte no campo, a Emater-DF mantém uma unidade demonstrativa de produção intensiva de peixes, disponível em sua sede. O espaço é utilizado para apresentar novas tecnologias aos produtores, como o sistema de recirculação de água, biofloco, integração com produção vegetal, uso de energia fotovoltaica e sensores inteligentes para o controle da qualidade da água. De acordo com a Emater-DF, o Distrito Federal conta com 919 piscicultores ativos, com uma produção anual de 2.039 toneladas de peixes Cardápio especial O período da Semana Santa, quando o consumo de peixe se intensifica, é o momento mais aguardado pelos piscicultores. “É quando ocorre a maior concentração de vendas do ano. A procura cresce, os preços são melhores e isso tem animado os produtores a expandirem suas áreas e apostarem ainda mais na atividade”, reforça Adalmyr Borges. Para que os almoços sejam especiais e seguros, a aposentada Tânia Maria Farias, 64 anos, fica de olho nas condições dos frutos do mar. “Estou acostumada a comer corvina, pescada-amarela, geralmente peixes com escama. Tem que estar fresco, não pode estar inchado nem com o olho esbranquiçado. Se estiver ruim, peço para trocar”, diz ela, que há décadas escolhe a Feira do Guará para adquirir os alimentos. A aposentada Tânia Maria Farias dá dicas de como escolher o pescado: “Tem que estar fresco, não pode estar inchado nem com o olho esbranquiçado” O lugar também foi escolhido pelo empresário Cleuber Sousa, 43, para as compras do feriado de Páscoa. “Tem peixarias que a gente confia mais por saber que são certinhas. Reparo sempre se o peixe está fresco, o cheiro, a cor – não pode estar escuro –, esse tipo de coisa”, conta ele, que elogiou a atuação do GDF. “A fiscalização é muito importante para a nossa saúde, para evitar contaminações, intoxicações alimentares. O benefício para o consumidor é enorme, porque está protegendo a saúde dele”. As celebrações da Semana Santa são destaque na demanda comercial por frutos do mar. “O fluxo de pessoas aumenta muito, principalmente na véspera da Sexta-feira Santa, e a maior procura é por peixes para fazer assado e cozido”, comenta o gerente de uma peixaria na Feira do Guará, Leandro Braga, 39. O estabelecimento comercializa espécies produzidas no Quadradinho, como pintado, tambaqui e tilápia: “Compramos com vários produtores. Tem uma fiscalização bem rígida que é para manter a qualidade mesmo”. O empresário Cleuber Sousa elogia a atuação do GDF no controle dos pescados produzidos no Distrito Federal: “A fiscalização é muito importante para a nossa saúde, para evitar contaminações, intoxicações alimentares” Certificação A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) desempenha papel estratégico no fortalecimento da piscicultura local. A Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova) mantém uma série de normas e procedimentos rigorosos na fiscalização dos produtores, e exige o registro no Serviço de Inspeção Distrital (CID) para a comercialização. Segundo a gerente de Inspeção da Seagri-DF, Cristiane Cursi, apenas produtos devidamente inspecionados e identificados com o selo redondo do CID podem ser comercializados. “As agroindústrias passam por inspeções regulares feitas por equipes multiprofissionais, com predominância de médicos veterinários. O foco é garantir a identidade, qualidade e segurança dos pescados”, explica. Durante as fiscalizações, são avaliados diversos aspectos, como as condições higiênico-sanitárias dos locais de produção, o cumprimento das boas práticas de fabricação e a conformidade dos rótulos com o conteúdo das embalagens. Exames laboratoriais, inclusive para verificação da espécie declarada, ajudam a evitar fraudes econômicas – como a venda de uma espécie mais barata como se fosse outra de maior valor. A inspeção também busca prevenir riscos à saúde pública, como infecções alimentares, intoxicações e reações alérgicas. “Analisamos desde a higiene dos colaboradores até a temperatura de conservação do pescado, além de realizar exames microbiológicos, físico-químicos e visuais, como a detecção de parasitas”, acrescenta Cursi. No caso de irregularidades, a legislação distrital prevê diferentes níveis de punição, que vão desde advertências até a interdição de estabelecimentos. “As sanções variam de acordo com a gravidade da infração e o risco à saúde pública. No entanto, sempre que possível, priorizamos a orientação e a educação sanitária dos produtores”, destaca a gerente. O Programa de Aquicultura da Emater-DF oferece qualificação para o uso racional dos recursos hídricos e acompanhamento técnico intensivo, com visitas mensais às propriedades Além disso, o produtor não pode vender os pescados diretamente às peixarias: todo peixe deve passar por um entreposto de pescado devidamente registrado nos órgãos de fiscalização, como a Dipova ou o Serviço de Inspeção Federal (SIF). A medida garante rastreabilidade, a qualidade sanitária e o cumprimento das exigências legais. De acordo com a gerente, todo esse trabalho tem como resultado direto a entrega de um alimento seguro e de qualidade para o consumidor. “Você vai ter um alimento que foi produzido – desde o campo até a mesa do consumidor – dentro dos padrões higiênicos e sanitários. É um alimento que não representa risco, que não vai causar infecção, intoxicação ou transmitir zoonoses. Além disso, trabalhamos também com a perspectiva da defesa do consumidor, garantindo que ele não seja prejudicado em nenhum aspecto”, ressalta. Outro esforço da Seagri-DF no ramo da piscicultura é o fornecimento de alevinos (filhotes de peixes) desenvolvidos pela Granja Modelo do Ipê aos cidadãos. Em 2024, foram comercializados 195.700 alevinos para 68 piscicultores. Até março de 2025, mais 73.530 foram repassados a 28 produtores.
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Ação educativa em mercados do DF garante consumo seguro de pescados na Semana Santa
Com foco na segurança alimentar e na promoção de boas práticas no comércio de alimentos, a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), em parceria com a Vigilância Sanitária, promoveu nesta terça-feira (15) uma ação educativa em mercados públicos do DF. A iniciativa integra o conjunto de medidas do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas à proteção da saúde da população, especialmente em períodos de maior consumo de pescados, como a Semana Santa. O objetivo da ação educativa é orientar os comerciantes e oferecer mais segurança alimentar para quem for adquirir o produto | Foto: Divulgação/Seagri-DF A ação contou com a participação de mais de dez agentes, que percorreram alguns dos principais pontos de venda do DF. Durante as visitas, as equipes distribuíram materiais informativos e orientaram comerciantes e consumidores sobre os cuidados na compra de pescados, como o aspecto visual, o odor, a conservação adequada em gelo ou freezer e a presença do selo de inspeção nas embalagens. “Nosso objetivo é orientar o comerciante e oferecer mais segurança alimentar para quem for adquirir o produto”, explicou Mônica da Silva, diretora de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal. Ela reforçou que a abordagem tem caráter educativo e contribui para o fortalecimento das boas práticas nos estabelecimentos. O secretário de Agricultura, Rafael Bueno, destacou o compromisso do GDF com a saúde pública: “Estamos empenhados em garantir a qualidade dos alimentos que chegam à mesa das famílias. Essa ação é um reforço importante, especialmente em datas comemorativas, quando a procura por determinados produtos aumenta. Queremos um comércio justo, em que todos saiam ganhando – o consumidor, o comerciante e a saúde pública”. A subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri, Danielle Araújo, lembrou que a atenção à procedência dos alimentos é essencial: “O selo de inspeção garante que o produto foi elaborado em um estabelecimento regular, que segue a legislação sanitária e passa por controle de qualidade. Isso é o que assegura um alimento seguro para o consumo”. A iniciativa se soma a outras ações de fiscalização orientativa promovidas ao longo do ano, com o objetivo de prevenir riscos à saúde da população e fortalecer uma cultura de conscientização no comércio de alimentos. *Com informações da Secretaria de Agricultura (Seagri-DF)
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Emater-DF celebra 47 anos de dedicação ao desenvolvimento rural do Distrito Federal
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) completa, nesta segunda-feira (7), 47 anos de atuação em prol do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar e nutricional da população. Fundada com o objetivo de promover o desenvolvimento rural sustentável, a empresa tem uma trajetória consolidada como referência nacional e oferece uma gama diversificada de serviços ー da assistência técnica à promoção da inclusão social e ambiental no campo. A Emater-DF tem sido uma aliada essencial dos produtores rurais. Somente em 2024, foram realizados 176.807 atendimentos em diversas áreas. O produtor Isaías Costa da Rocha, morador do Assentamento Márcia Cordeiro Leite, em Planaltina desde 2007, iniciou a trajetória com a Emater-DF em 2010, participando de palestras e cursos. Isaías Costa da Rocha: “Eu planto feijão, mandioca, milho, amendoim e, com o crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que eu peguei com o apoio da Emater” | Foto: Divulgação/Emater-DF “Em 2014 recebi minha área no assentamento e sempre tive apoio da Emater-DF para acessar programas sociais e para adquirir insumos, sementes, adubos. Eu planto feijão, mandioca, milho, amendoim e, com o crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que eu peguei com o apoio da Emater, consegui construir galinheiro, um poço e comprar galinhas. Hoje, minha renda maior vem da venda de ovos. Recebo orientações sobre a criação das galinhas, vacinação e tenho tido sempre muito apoio”, conta Isaías. Ele tem cerca de 100 galinhas e toda semana vai vender os ovos no Plano Piloto. O extensionista rural Alessandro Rangel é um dos responsáveis pelos serviços de assistência técnica e extensão rural junto ao produtor. “É um dos atendimentos mais complexos que já realizei. Atuamos desde a elaboração de projetos de crédito até a construção de estruturas, manejo, sanidade e incentivo à comercialização. É gratificante ver a dedicação do Isaías”, relata. “Quando aplicamos a orientação técnica com zelo, a resposta do cultivo é inevitável. Busco alta qualidade no café e a orientação da Emater tem sido importante” Rubens Gomes, produtor rural Além de produtores que recebem assistência há muitos anos, existem aqueles que iniciaram as atividades há pouco tempo e contam com o suporte da empresa desde o planejamento da produção. Esse é o caso do produtor Rubens Alves Gomes, do Lago Oeste, que cultiva 3 mil pés de café com orientação da Emater-DF. “A orientação da Emater em relação à implantação do cafezal foi fundamental, pois é uma planta muito exigente e tem muitos tratos culturais. Inicialmente tinha 500 pés e com o início da assistência da Emater alteramos o sistema de adubação, irrigação e o espaçamento entre plantas. Aumentamos a quantidade de pés e hoje temos três mil. Fizemos quatro adubações programadas, capina permanente, manejo de pragas e estou indo para a terceira safra com um resultado excepcional”, relata Rubens. A orientação de técnicos da Emater-DF é de extrema importância para o desenvolvimento rural da capital federal Ele busca tornar a chácara autossustentável com a produção de cafés especiais. “Quando aplicamos a orientação técnica com zelo, a resposta do cultivo é inevitável. Busco alta qualidade no café e a orientação da Emater tem sido importante”, diz. Diversas frentes A Emater-DF atua em múltiplas frentes, atendendo tanto o campo quanto a cidade com o trabalho de assistência técnica e extensão rural, metodologia de trabalho que combina conhecimento técnico-científico com o saber tradicional dos agricultores. Essa abordagem é aplicada por uma equipe multidisciplinar que atua nos escritórios locais espalhados por todas as regiões do DF, garantindo atendimento personalizado e adaptado às realidades de cada território nas atividades agrícolas, de pecuária, de agroindústria, artesanato rural e outras. “Celebramos quase cinco décadas de compromisso com o desenvolvimento rural e urbano, sempre buscando inovar e ampliar nosso alcance para construir um Distrito Federal mais justo e produtivo” Cleison Duval, presidente da Emater-DF Ao longo de 47 anos, a Emater-DF tem sido peça fundamental na transformação do cenário agropecuário e social do DF. “Celebramos quase cinco décadas de compromisso com o desenvolvimento rural e urbano, sempre buscando inovar e ampliar nosso alcance para construir um Distrito Federal mais justo e produtivo”, destacou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. Conheça alguns serviços oferecidos pela Emater-DF ⇒ Agricultura urbana e periurbana: Apoia a implantação de hortas comunitárias, escolares e medicinais, promovendo segurança alimentar e nutricional em áreas urbanas carentes. Projetos como o de hortas urbanas beneficiam escolas, entidades sociais e unidades de internação, com orientação técnica gratuita; ⇒ Cidadania e benefícios sociais: Facilita acesso a políticas públicas, como a emissão do Cartão do Produtor Rural (com benefícios como redução de tarifas de energia e crédito rural), cadastramento no Cadastro Único (CadÚnico) e regularização previdenciária para agricultores familiares; A floricultura é uma das atividades incentivadas pela Emater-DF ⇒ Meio ambiente e regularização fundiária: Auxílio na adequação ambiental de propriedades rurais, elaborando projetos de recuperação de áreas degradadas (Prada) e cadastros no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Por meio de parcerias, como com os programas como Reflorestar, da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, são distribuídas mudas nativas para recuperação de áreas verdes; ⇒ Compras institucionais: O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) conectam agricultores familiares a mercados institucionais, garantindo renda e alimentação de qualidade para escolas e entidades assistenciais; ⇒ Crédito rural e capacitação: Orientação de produtores sobre linhas de crédito como o Pronaf e o Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), além da oferta de cursos de capacitação em técnicas agrícolas, agroindústria e gestão rural; ⇒ Inovação e sustentabilidade: Projetos como o Energia Limpa – Fotovoltaica na Agricultura incentivam o uso de energias renováveis, alinhando-se aos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU; ⇒ Agroindústria: Auxílio aos empreendedores rurais em todas as etapas da agroindustrialização. Isso inclui desde a implantação de unidades de processamento até a adequação às normas sanitárias, como as Boas Práticas de Fabricação (BPF) e os requisitos para obtenção de registros. A empresa também oferece orientação em gestão de negócios, ajudando os produtores a organizarem seus processos de forma mais eficiente e lucrativa. Além disso, o órgão investe em capacitação, realizando cursos e treinamentos que abrangem desde o processamento de alimentos, até temas como rotulagem, normas de comercialização e controle de qualidade; ⇒ Assistência técnica individual e coletiva nas cadeias produtivas: Oferta de assistência técnica tanto individual quanto coletiva a produtores rurais de todas as regiões do Distrito Federal, promovendo o fortalecimento de diversas cadeias produtivas — como horticultura, fruticultura, floricultura, avicultura, bovinocultura, olericultura, agroindústria, apicultura, cafeicultura, piscicultura, entre outras. Para conhecer mais sobre os serviços ou solicitar atendimento, podem acessar o site e procurar uma das unidades locais da empresa. *Com informações da Emater-DF
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Liberados cerca de R$ 42 milhões para pagamento do Cartão Gás, Cartão Prato Cheio e DF Social
A Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF) liberou, nesta terça-feira (1º), R$ 41.881.950 para pagamento do Cartão Gás, Cartão Prato Cheio e DF Social. A maior parte desse montante, R$ 24.565.500, foi investida no programa Cartão Prato Cheio, com crédito de R$ 250, utilizado para compra de alimentos. O auxílio é pago em um ciclo de nove parcelas para pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional. Para pagamento do Cartão Gás e do DF Social, o Governo do Distrito Federal (GDF) investiu R$ 6.999.800 e R$ 10.316.650 respectivamente, ambos beneficiando 70 mil famílias – há famílias que recebem os três benefícios. Nesta terça-feira (1º), o governador Ibaneis Rocha anunciou a ampliação do programa Cartão Prato Cheio de 100 mil para 130 mil beneficiários e também da quantidade de parcelas, saltando de nove para 18 | Foto: Renato Raphael/Sedes-DF O Cartão Prato Cheio contemplou 8.763 novas famílias no programa. Já o Cartão Gás, contemplou 1.633 novas famílias, enquanto no DF Social, 636 famílias entre as contempladas abriram as contas sociais digitais. “Benefícios como o Cartão Gás, o Cartão Prato Cheio e o DF Social contribuíram para que este GDF se tornasse uma referência nacional no combate à fome e à pobreza. O Selo Betinho, que nos premiou hoje pelo enfrentamento contra a insegurança alimentar, é um exemplo que corrobora a atenção do governador Ibaneis com os mais vulneráveis, com as famílias que mais precisam”, enfatiza a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Ampliação Nesta terça-feira (1º), o governador Ibaneis Rocha anunciou a ampliação do programa Cartão Prato Cheio de 100 mil para 130 mil beneficiários e também da quantidade de parcelas, saltando de nove para 18. A Sedes vai fazer os ajustes necessários no programa para, em breve, efetivar a medida. O anúncio ocorreu por ocasião de solenidade, no Palácio do Buriti, que premiou o Governo do Distrito Federal (GDF) com o Selo Betinho pelo combate à insegurança alimentar. A premiação é concedida pela Organização da Sociedade Civil (OSC) Ação da Cidadania em reconhecimento aos esforços dos governos locais na implementação de ações e políticas públicas na área. Apenas o DF, Belo Horizonte, em Minas Gerais, e Curitiba, no Paraná, atenderam aos critérios exigidos pelo selo de cumprir 70% das 36 metas criadas pela OSC em parceria com o Instituto Comida do Amanhã. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF)
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Cartão Prato Cheio: Benefício será ampliado para 18 meses e mais 30 mil famílias serão incluídas
No mesmo dia em que o Distrito Federal foi reconhecido pela garantia de segurança alimentar e nutricional com a outorga do Selo Betinho em solenidade no Palácio do Buriti, o governador Ibaneis Rocha anunciou a ampliação do programa Cartão Prato Cheio. Serão incluídas mais 30 mil famílias – atualmente, o benefício atende 100 mil – e o tempo de concessão será ampliado de nove para 18 meses. “Não vamos mais segurar a fila do Prato Cheio. Autorizei a inclusão de mais 30 mil famílias que estavam aguardando para receber o cartão e vamos ampliar também o prazo, que é de nove meses para 18 meses, para que as pessoas sejam atendidas. Isso tudo vem no sentido de fortalecer cada vez mais as políticas públicas na área alimentar”, adiantou Ibaneis Rocha. Ibaneis Rocha ressaltou que o GDF fortalece as políticas públicas na área alimentar | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O governador lembrou que, antes, o DF atendia as famílias apenas com a entrega de cestas básicas. “Um programa que atendia menos de sete mil pessoas no Distrito Federal. Nós mantivemos o programa de cestas básicas, principalmente, para aquelas pessoas que chegam ali para fazer o cadastro e estão em situação de dificuldade, mas tivemos a ideia durante a pandemia de criar o Prato Cheio que hoje atende 100 mil famílias”, recordou. “Fortalecer programas como o Prato Cheio significa garantir segurança alimentar, dignidade e respeito a milhares de famílias que enfrentam diariamente o desafio de colocar comida na mesa. Parabenizo o governador Ibaneis Rocha pela sensibilidade e coragem de ampliar esse programa. A fome tem pressa e estamos trabalhando para assegurar que cada habitante do DF tenha acesso à comida de qualidade, todos os dias e na quantidade necessária”, afirmou a vice-governadora Celina Leão. Segundo a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, a medida atende uma demanda dos beneficiários. “Muitas famílias que estão no programa, assim que finalizam os nove meses procuram novamente um atendimento para serem reinseridas. Então, pensando nessa reincidência, convocamos uma reunião para podermos ampliar o Cartão Prato Cheio para que aquela família possa, de fato, nesse período sair da insegurança alimentar e nutricional”, explicou. Ana Paula Marra explica que o novo prazo do Prato Cheio possibilita que as família saiam da insegurança alimentar e nutricional no tempo de vigência do benefício | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Lançado em caráter emergencial em 2020 durante a pandemia de covid-19, o programa nasceu para atender pessoas em situação de vulnerabilidade social. Desde a criação já beneficiou 650 mil famílias e recebeu R$ 900 milhões de investimento do Governo do Distrito Federal (GDF). A iniciativa consiste na concessão de R$ 250 por mês para compra de alimentos. “Começamos esse programa em 2020 no ápice da pandemia. No meio da crise, quando não podíamos aglomerar, havia 6 mil pessoas aguardando a entrega de uma cesta básica. Um número pequeno se olhar o cenário de pessoas que estão sendo alimentadas com a política pública. Mas, naquele momento, existia uma fila invisível e conseguimos tirar da invisibilidade famílias que não conseguiam sequer escolher o que comeriam. Eis que nasceu naquele momento o Cartão Prato Cheio. A gente precisa alimentar a população que passa fome no nosso país”, afirmou a primeira-dama Mayara Noronha Rocha, que era secretária de Desenvolvimento Social quando o programa foi lançado. Programa Em 2021, quando o Cartão Prato Cheio virou lei, foram investidos R$ 51 milhões. Em 2024, os investimentos chegaram a R$ 292 milhões | Foto: Divulgação/Sedes Inicialmente, o programa previa crédito de pelo menos R$ 170 para cada família durante três meses. Depois o benefício foi ampliado para R$ 250 durante nove meses. Ao ser lançado em 2020, foram atendidas 30 mil famílias. Em 2021, o ciclo aumentou de três para seis meses, atendendo 40 mil famílias. Em 2022, o ciclo foi ampliado para nove meses, beneficiando 87 mil famílias. O ciclo de nove meses foi mantido nos dois anos seguintes, mas o número de famílias atendidas cresceu. Assim, tanto em 2023 quanto em 2024 foram contempladas 100 mil famílias. O volume dos investimentos também aumentou a cada ano. Em 2021, quando o programa virou lei, foram investidos R$ 51 milhões no Prato Cheio. Em 2024, os investimentos chegaram a R$ 292 milhões. As famílias contempladas estão concentradas em 11 regiões administrativas do DF: Ceilândia (14,8%), Planaltina (11,2%), São Sebastião (9,7%), Itapoã (8,5%), Sobradinho e Sobradinho II (7,3%), Taguatinga (5,7%), Santa Maria (5,4%), Paranoá (4,8%), Gama (4,8%) e Recanto das Emas (4,2%). As outras cidades reúnem 7,8% das famílias beneficiadas.
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Edital seleciona entidades da sociedade civil para contribuir com a segurança alimentar do DF
Começam nesta segunda-feira (17) as inscrições para o preenchimento de 18 vagas no Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Distrito Federal (Consea-DF). O edital de seleção de organizações representantes da sociedade civil, que prestam um serviço com finalidade social, foi publicado pelo Consea-DF na sexta-feira (14), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O mandato vai até 2027, sendo permitida uma única recondução, por igual período, priorizando a renovação das lideranças. Consea-DF reúne representantes de organizações da sociedade civil de diversos segmentos de comunidade vulneráveis | Foto: Divulgação/Sedes-DF Vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), o Consea-DF é composto por dois terços de representantes da sociedade civil e um terço de representantes do governo, com um total de 36 representantes titulares e respectivos suplentes. Para cada vaga de organização conselheira, cabe a indicação de um representante titular e um suplente. As inscrições podem ser feitas até 18 de abril. A presidente do Consea-DF, Albaneide Peixinho, destaca a importância da participação da sociedade civil para aprimorar as ações de segurança alimentar e nutricional: “Se você quer participar efetivamente das discussões de implementação da política, do monitoramento dessa política, especialmente, de combate à fome e à insegurança alimentar e nutricional, é fundamental que a sociedade civil, movimentos populares, participem do Consea-DF. Por isso, nós conclamamos que as entidades se candidatem por meio desse edital de renovação dos integrantes do Consea-DF”. As organizações da sociedade civil terão representantes como conselheiros do Consea-DF para acompanhar a execução da política de segurança alimentar e nutricional em âmbito distrital e propor medidas para aprimorar e atender às comunidades mais vulneráveis. A presidência do Conselho é exercida por um representante da sociedade civil. “Se você quer participar efetivamente das discussões de implementação da política, do monitoramento dessa política, especialmente, de combate à fome e à insegurança alimentar e nutricional, é fundamental que movimentos populares participem do Consea-DF” Albaneide Peixinho, presidente do Consea-DF O Consea-DF é responsável também pela organização das Conferências Distritais de Segurança Alimentar e Nutricional, importante espaço de debate sobre a política e apresentação e aprovação de propostas que vão servir de base para o Plano Distrital de Segurança Alimentar e Nutricional, que tem vigência por quatro anos, e que vão contribuir com Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. “O acompanhamento que é realizado pelo Consea-DF é importante para o governo formular políticas públicas adequadas à realidade da comunidade e que atendam, de fato, às demandas da população do Distrito Federal na área de segurança alimentar e nutricional”, pontua a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Inscrições As inscrições na modalidade presencial deverá ser realizada de segunda a sexta, das 9h às 16h (Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal – sala da Secretaria Executiva do Consea-DF – SEPN Quadra 515, Lote 2, Bloco B, Ed. Espaço 515, 3° andar – Asa Norte). As inscrições presenciais deverão ser previamente agendadas, via e-mail, pelo endereço eletrônico consea.df@sedes.df.gov.br. O site da Sedes é o endereço oficial onde estarão disponíveis todas informações sobre o processo. As inscrições podem ser feitas por este link. Deverão constar no ato das inscrições, presencial ou online, os seguintes documentos: → Formulário de inscrição devidamente preenchido, juntamente, com a documentação exigida. → Comprovante da Inscrição e da Situação Cadastral (CNPJ) ativa e, na sua ausência, cópia do Estatuto da Organização ou de documentos comprobatórios de sua existência há, pelo menos, três anos no ato da inscrição; → Ata de reunião ou documento equivalente que comprove a eleição da atual diretoria da organização; → Relatório de atividades (conforme anexo II do edital) que comprove o pleno funcionamento da organização há, pelo menos, dois anos no ato da inscrição; → Atuação na área/campo de soberania e segurança alimentar e nutricional, bem como no direito humano à alimentação adequada, contendo descrição detalhada das atividades realizadas, próprias ou em parceria com outras organizações, incluindo imagens, o número de participantes e/ou pessoas atendidas de maneira direta e indireta, principais fontes de financiamento, incluindo participação em conselhos de políticas públicas, bem como participação no Consea-DF. A análise da documentação será realizada entre 21 e 24 de abril, com divulgação do resultado preliminar previsto para 25 de abril. A interposição de recurso vai de 28/4 a 2 de maio. O resultado final será divulgado em 5 de maio, e a entrega da documentação dos representantes pelas organizações selecionadas, entre 6 e 9 de maio. O resultado será divulgado no site da Sedes. São requisitos para entidades e/ou organizações da sociedade civil concorrerem ao preenchimento das vagas: ter, no mínimo, dois anos de atuação no Distrito Federal e Entorno; desenvolver ações voltadas à segurança alimentar e nutricional; atuar na mobilização, organização, promoção e defesa da soberania e segurança alimentar e nutricional e na garantia do direito humano à alimentação adequada; atuar de forma participativa no Consea-DF, respeitando os princípios e as regras do Regimento Interno; capacidade de contribuir na definição de prioridades e conduzi-las para concretização de políticas públicas; disponibilidade e determinação para o exercício das tarefas do Conselho; e disponibilidade para novas aprendizagens e representação do Conselho em congressos, audiências, seminários, missões, etc. As representações da sociedade civil organizada poderão participar do processo de seleção apresentando as candidaturas para apenas um dos sete segmentos previstos no edital. Segmentos Consea-DF deve contar com representantes de povos indígenas, quilombolas, povos e comunidades tradicionais, entre outros Deverão participar, prioritariamente, representantes dos seguintes setores e movimentos sociais ou segmentos populacionais: I – assentados(as) da reforma agrária e trabalhadores(as) sem-terra, agricultores(as) familiares, pescadores(as) artesanais e aquicultores(as) familiares, extrativistas, assalariados(as) rurais, comunidade de fundo e fecho de pastos, agricultura familiar de base agroecológica e agricultura camponesa; II – povos indígenas (artigos 231 e 232 da Constituição Federal), quilombolas, povos e comunidades tradicionais (Decreto n.º 6.040/2007), população negra, povos tradicionais de matriz africana/povos de terreiro e povos ciganos; III – sindicatos, federações, confederações e centrais sindicais relacionadas, ou não, às políticas de segurança alimentar e nutricional; IV – movimentos urbanos e agricultura urbana, movimentos de luta pela moradia, catadores(as) de materiais recicláveis, população de rua; V – organizações representativas do ramo de abastecimento e comércio de alimentos, turismo, de pequenas indústrias de alimentos, incluindo as que trabalham com agroecologia e produção orgânica e Sistema S, com exceção das representações de que participem empresas multi ou transnacionais; VI – organizações não-governamentais, redes, fóruns e movimentos sociais, populares, comunitários, étnicos, de gênero, de agroecologia, meio-ambiente, de pescadores (as), de comunidades LGBT, economia solidária e comércio justo, de gastronomia ou culinária sustentável, saúde e consumo alimentar e coletivos em defesa da cultura alimentar; VII – instituições e entidades de ensino e pesquisa, nas diferentes dimensões da segurança alimentar e nutricional e que atuem em consonância com os princípios do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) ou pesquisadores com destacada experiência e contribuição nestas áreas, associações e conselhos de profissionais que atuam na área de segurança alimentar e nutricional, priorizando os que trabalham com populações em situação de vulnerabilidade e instituições de ensino e pesquisa com base nas práticas de povos e comunidades tradicionais; VIII – entidades que trabalham com pessoas com necessidades alimentares especiais, hipossuficientes, com deficiência, falcêmicas, gestantes, crianças e idosos(as), que atuem na prevenção, combate e controle de doenças ligadas à má alimentação e nutrição, entidades socioassistenciais beneficiárias dos programas de segurança alimentar e nutricional e que atuem junto a pessoas em situação de rua e em situação de risco ou vulnerabilidades diversas, populações privadas de liberdade, representações religiosas de todas as vertentes, em respeito aos princípios constitucionais da liberdade de crença e da laicidade do Estado Brasileiro; IX – entidades de defesa dos direitos humanos; X – entidades que integram outros conselhos de controle social e políticas públicas e afins; XI – cooperativas e associações relacionadas à segurança alimentar e nutricional e/ou que promovam Assistência Técnica Rural (Ater); XII – juventude e movimento estudantil, com prioridade para os jovens negros(as) e indígenas. *Com informações da Sedes-DF
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Oferta dos restaurantes comunitários cresce 34% com novas unidades e três refeições
Com o objetivo de garantir a segurança alimentar e nutricional da população, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem ampliado a oferta nos restaurantes comunitários da cidade. Atualmente, 13 das 18 unidades servem três refeições – café da manhã, almoço e jantar – por R$ 2 e funcionam todos os dias, incluindo domingos e feriados. Iniciada em junho de 2023, a expansão do serviço já representa uma alta de 34,4% no número de refeições servidas semanalmente pelo programa gerido pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). Segundo os dados da pasta, com a ampliação, cada unidade serve, em média, 20.974 pratos por semana. Antes do acréscimo, a média era de 15.596, o que representa 5.378 refeições a mais semanalmente em cada um dos restaurantes. Iniciada em junho de 2023, a expansão do serviço já representa uma alta de 34,4% no número de refeições servidas semanalmente pelo programa gerido pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A unidade em que a extensão teve mais impacto foi a do Itapoã. Quinto a ampliar o número de refeições e o funcionamento, o restaurante comunitário teve um aumento de 68,45% nos pratos servidos, pulando de uma média semanal de 13.538 para 22.808. A costureira Eleuza Oliveira, 61 anos, é uma das usuárias que auxiliou esse crescimento. Ela frequenta o Restaurante Comunitário do Itapoã diariamente para fazer as três refeições. “Estou sempre lá. Vou todos os dias porque eu moro sozinha, então isso me ajuda a economizar com o botijão de gás e nas compras da feira”, conta. Para a mulher, a ampliação das refeições na unidade permitiu que ela incluísse frutas em sua alimentação, tornando sua dieta mais saudável e balanceada. “O que eu mais gosto é poder comer frutas no café da manhã. Na minha casa eu nunca tive como comprar”, comenta. O objetivo é que todas as 18 unidades possam abrir todos os dias e servir a modalidade de três refeições diárias por R$ 2 – sendo R$ 1, o almoço, e R$ 0,50, o café da manhã e jantar, cada | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Impacto Nono a passar pela mudança, o Restaurante Comunitário de Sobradinho também registrou um crescimento de 49,73% nas refeições, saltando de uma média de 16.401 por semana para 24.550. Reinaugurado em janeiro após passar por uma reforma, o Restaurante Comunitário do Gama tem pouco tempo de ampliação, mas o resultado é perceptível. Com um crescimento de 49,73%, a unidade servia uma média de 12.880 refeições e passou para 18.011 com o acréscimo das alimentações. “Não é à toa que a Sedes é referência nacional no combate à fome no país. Quando entregamos café da manhã, almoço e jantar por apenas R$ 2, num domingo ou feriado, por exemplo, estamos proporcionando não somente alimentação adequada às famílias mais vulneráveis, mas também cidadania e dignidade, porque a fome não espera”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Segurança alimentar A mudança tem ocorrido de forma gradual nos restaurantes comunitários do DF. Atualmente, o esquema funciona nas seguintes unidades: Riacho Fundo II, Arniqueira, Itapoã, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia Expansão, São Sebastião, Sobradinho, Sol Nascente/Pôr do Sol, Varjão, Brazlândia, Paranoá e Gama. O objetivo é que todas as 18 unidades possam abrir todos os dias e servir a modalidade de três refeições diárias por R$ 2 – sendo R$ 1, o almoço, e R$ 0,50, o café da manhã e jantar, cada -, para fortalecer a rede de segurança alimentar e nutricional. Pessoas em situação de rua não pagam. A maioria dos restaurantes também passou a aceitar novas modalidades de pagamento, além do dinheiro, é possível fazer o pagamento em Pix, cartão de crédito ou débito, Cartão Prato Cheio e Cartão DF Social.
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Liberados mais de R$ 35 milhões para pagamento do Cartão Prato Cheio e do DF Social
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) liberou nesta quarta-feira (5), R$ 35.479.040 para pagamento do Cartão Prato Cheio e do DF Social. A maior parte desse montante, R$ 24.996 milhões, foi investida no programa Cartão Prato Cheio, que contemplou 18.679 novas famílias neste mês para receber o crédito de R$ 250, utilizado na compra de alimentos. O auxílio é pago em um ciclo de nove parcelas e alcança 100 mil famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional. Com investimento de mais de R$ 24 milhões, o programa Cartão Prato Cheio contemplou 18.679 novas famílias neste mês para receber o crédito de R$ 250 | Foto: Divulgação/Sedes-DF Para pagamento do DF Social, o Governo do Distrito Federal (GDF) investiu R$ 10.483.040, beneficiando 70 mil famílias – há famílias que recebem os dois benefícios. “Como neste mês tivemos uma lista extra de contemplação, é importantíssimo que os contemplados que ainda não possuem o cartão verifiquem as informações no site, busquem na data indicada e façam o desbloqueio para utilizar o crédito”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Contemplados A consulta de contemplados e de retirada dos cartões nas agências do BRB do DF Social e do Cartão Prato Cheio pode ser feita no site do GDF Social Para março, a Sedes-DF contemplou duas listas de novos beneficiários no Cartão Prato Cheio. Os cartões dos 3.111 contemplados na primeira lista, que estão entrando pela primeira vez no programa, já estão disponíveis nas agências do Banco de Brasília (BRB) desde o dia 18. Já para os 529 novos contemplados da lista extra que ainda não possuem cartões, os documentos estarão disponíveis a partir da próxima segunda-feira (10), já com o crédito de R$ 250. Os contemplados na lista extra vão poder retirar os cartões conforme calendário abaixo, de acordo com as iniciais dos beneficiários: → A a K: dia 10; → L a Z: 11. A consulta de contemplados e de retirada dos cartões nas agências do Banco de Brasília (BRB) do Cartão Prato Cheio, bem como do DF Social, pode ser feita no site do GDF Social. No portal, o cidadão faz a busca pelo CPF e data de nascimento do titular do auxílio. *Com informações da Sedes-DF
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Divulgada lista extra com quase 3 mil novos contemplados do Prato Cheio
A Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF) incluiu 2.956 novas famílias no programa Cartão Prato Cheio. A divulgação da lista extra ocorre uma semana após o anúncio de 15.723 novos contemplados, totalizando 18.679 famílias beneficiadas neste mês. A inclusão desses novos participantes resulta de um esforço concentrado da pasta para atender todas as solicitações registradas até a data-limite de envio para o Banco de Brasília (BRB), responsável pela confecção dos cartões e operacionalização dos pagamentos. O Cartão Prato Cheio atende 100 mil famílias, oferecendo nove parcelas de R$ 250 para a compra de alimentos | Foto: Renato Raphael/Sedes-DF Os 529 novos beneficiários que receberão o auxílio pela primeira vez já podem retirar seus cartões nas agências do BRB. Para conferir se foi contemplado, basta acessar o site DF Social. Já os beneficiários que estão retornando ao programa devem continuar utilizando o mesmo cartão para receber o auxílio. “Temos trabalhado com muito empenho para combater a fome no DF e levar segurança alimentar às famílias mais vulneráveis. Essa lista extra faz parte desse compromisso, permitindo que mais pessoas recebam o benefício e garantindo comida na mesa dessas famílias”, destacou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Entrega dos cartões Mas atenção: os novos cartões desta lista extra começarão a ser entregues, já com o crédito de R$ 250, a partir de 10 de março, seguindo a ordem alfabética do nome dos beneficiários, conforme o calendário abaixo: • Iniciais de A a K – 10/3 • Iniciais de L a Z – 11/3 Sobre o programa Prato Cheio O Cartão Prato Cheio atende 100 mil famílias, oferecendo nove parcelas de R$ 250 para a compra de alimentos. A inclusão no programa ocorre por meio de atendimento agendado nas unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) ou em outras unidades públicas de assistência social que acompanham os beneficiários. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF)
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Novas creches públicas garantem qualidade de ensino e segurança alimentar a crianças do DF
Os últimos anos foram um marco para milhares de famílias de baixa renda que moram no Distrito Federal e precisam sair para trabalhar ou cuidar dos afazeres de casa tendo a certeza que os filhos pequenos estão em um lugar seguro – onde é fornecido desenvolvimento pedagógico e são servidas cinco refeições por dia às crianças, garantindo segurança alimentar. Tudo isso graças aos centros de educação da primeira infância (Cepis) do DF, que promovem a inclusão social por meio da igualdade de acesso às oportunidades educacionais. Com investimento de mais de R$ 34 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF), foram 13 Cepis inaugurados entre 2019 e 2024, além de diversas reformas nas unidades existentes e novos Cepis com obras concluídas com previsão de inauguração para este ano. Conforme a Secretaria de Educação (SEEDF), atualmente há 63 Cepis ativos e aproximadamente 14 mil novas matrículas registradas em 2025 para serem encaminhadas à educação infantil. Para o início do ano letivo 2025, está prevista a oferta de aproximadamente 12 mil vagas, o que corresponde à capacidade atual das creches públicas. Desde a inauguração dos Cepis e outras estruturas públicas de atendimento à primeira infância, como as primeira creches rurais do DF inauguradas pelo GDF em 2023, a lista de espera pelas vagas na rede pública de educação infantil reduziu de 24 mil para 2,5 mil crianças – que serão encaminhadas assim que forem concluídas as ampliações da rede. Entre as famílias impactadas pelos novos espaços, está a da atendente de telemarketing Larissa Lorrayne Marques, 24, mãe do pequeno Kauã Gabriel, de 4 anos. Ele é considerado um xodó no Cepi de Samambaia, onde entrou em 2021 com 9 meses de idade. A mãe conta como foi importante a passagem do filho pelo espaço pedagógico – especialmente no período final da pandemia, com o Cepi sendo um centro de oportunidades para desenvolver o lado social na interação com outras crianças e professores. “Ter um lugar para deixá-lo foi uma mão na roda, porque ele entrava às 6h45 e ficava até o final do dia, então dava tempo de a gente trabalhar, se dedicar aos afazeres da casa e às demais responsabilidades com ele aqui”, comenta Larissa. Agora o pequeno irá para outra unidade pública de educação que cuida de crianças maiores. Larissa acrescenta que Kauã teve um desenvolvimento rápido sob os cuidados da creche, um ambiente que vai deixar saudade. “Ele praticamente aprendeu a andar aqui e já chegou em casa mexendo em tudo, foi muito boa essa experiência. Também colocavam atividades para fazermos em casa, então juntava a família e a escola. A vida toda dele foi nessa creche, ele teve uma experiência ótima com os professores, monitores, e todo mundo sempre foi atencioso. Vou sentir muita falta”. Com investimento de mais de R$ 34 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF), foram 13 Cepis inaugurados entre 2019 e 2024 | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Cuidado especial Além da creche pública acolher as crianças em tempo integral, uma atenção especial é direcionada às famílias e , à saúde das crianças. É o que relata a auxiliar de cozinha Jussaria Sousa da Gama, 35, ao falar do filho de 2 anos, Gael Arquiles. O pequeno frequenta o Cepi de Samambaia há mais de um ano, e foi na unidade escolar que a mãe pôde ser alertada sobre restrições alimentares de Gael. “A creche descobriu rápido que ele tinha alergia à proteína do leite de vaca, que é pior que a intolerância à lactose. Entraram em contato comigo, me auxiliaram e adaptaram o cardápio aqui, tudo direitinho. Quando a gente precisa, a diretora e as meninas da secretaria dão um bom retorno, até chamam no WhatsApp. A creche acolheu meu filho muito bem, sempre foi bem tratado”, detalha. Jussiara conta que teve facilidade para matricular Gael, além de ter sido um processo rápido num momento que ela precisava do apoio: “Facilitou muito para mim e outras mães. Eu vou trabalhar às 6h30 e volto às 16h, então seria bem complicado ter que pagar alguém ou sair do emprego para cuidar dele. Então, por ser gratuito, é uma renda extra em casa, porque graças a Deus não preciso trazer nada para a creche, o Gael vai só com a roupa que está vestindo. E sei que aqui ele é bem-cuidado”. Entre as famílias impactadas pelos novos espaços, está a da atendente de telemarketing Larissa Lorrayne Marques, 24, que é mãe do pequeno Kauã Gabriel, de 4 anos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Investimento na base Em 2019 foram inaugurados dois Cepis em Samambaia (Azulão e Bambu). Em 2020, mais dois na região (Bem-te-vi e Periquito), além de um Cepi no Lago Norte (Cajuzinho) e outro em Ceilândia (Papagaio). Em 2021 foi a vez da comunidade do Pôr do Sol receber o Cepi Jandaia. Em 2023, foram cinco estruturas construídas para cuidar dos pequenos: os Cepis Sarah Kubistchek (Sol Nascente), Orquídea do Cerrado (Ceilândia), Tucano (Planaltina) e também as primeiras creches públicas rurais da história do DF – a Creche Núcleo Rural Pipiripau, em Planaltina, e a Creche Núcleo Rural Jardim II, no Paranoá. Já em 2024, veio a inauguração do Cepi Rosa do Campo, em Santa Maria. As unidades contam com salas de atividades para a educação infantil, sala multiúso, direção, secretaria, sala de professores, solários, fraldários, lactário, sala de amamentação, refeitório, pátio não coberto para a instalação de brinquedos infantis, sanitários para alunos e sanitários para professores/comunidade, sanitários para pessoas com ´deficiência (PcDs), playground, cozinha, despensa, rouparia, lavanderia, vestiários e copa para os funcionários. Todos os Cepis foram construídos utilizando o projeto padrão do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), com variações nas versões aplicadas. Os Cepis Papagaio, Cajuzinho e Bem-te-vi seguem a primeira versão do projeto, enquanto as unidades Jandaia, Tucano e Rosa do Campo seguem a versão mais recente, com ajustes na estrutura para melhor atender às necessidades das crianças.
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Programa de Saneamento Rural impulsiona segurança alimentar e hídrica no DF
Centenas de famílias rurais terão mais segurança alimentar e hídrica com a chegada de sistemas de tratamento de esgoto doméstico. Em 2025, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), vai investir R$ 5,2 milhões para instalar 545 sistemas, beneficiando diretamente as famílias agrícolas. “O sistema recebe todo o esgoto da casa, tanto a água cinza, de pias e chuveiros, quanto a água negra, dos vasos, para o tratamento adequado. Assim, evitamos a contaminação do solo e do lençol freático, garantindo alimentos mais seguros para o consumo”, explica Sônia Lemos, extensionista rural da Emater-DF. As propriedades inscritas no Programa de Saneamento Rural da Emater recebem caixa de gordura, caixa gradeada, biodigestor e vala de infiltração | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília No ano passado, o investimento no Programa de Saneamento Rural da Emater foi de R$ 3,14 milhões para garantir 324 sistemas às propriedades rurais. A iniciativa visa universalizar o acesso ao tratamento básico de esgoto na zona rural, seguindo as premissas do Marco Legal do Saneamento, aprovado em 2020. Cada propriedade recebe um conjunto completo que inclui caixa de gordura, caixa gradeada, biodigestor e vala de infiltração. O sistema contribui para a segurança alimentar, garantindo que os alimentos produzidos sejam cultivados em condições sanitárias adequadas, além de impactar positivamente a segurança hídrica, com o tratamento adequado de efluentes. Impactos positivos Luiz Valentino Pereira comemora a segurança que o novo sistema dará ao trabalho dele O produtor rural Luiz Valentino Pereira, de 54 anos, trabalha em Vargem Bonita com plantação de hortaliças como alface, coentro e rúcula. Ele será um dos beneficiados pelo programa: “A gente utiliza fossas e é complicado porque elas enchem rápido e sempre há o risco de contaminar minha plantação. Com o sistema, isso ficará mais seguro. Eu fiquei muito feliz quando soube que iria ser beneficiado também”, conta Luiz, que trabalha na mesma propriedade desde 1984. Sem o sistema de saneamento adequado, os riscos são altos, especialmente em áreas de solo raso, como destaca a extensionista rural da Emater-DF Sônia Lemos: “A contaminação do lençol freático pode passar para as hortaliças folhosas, que consumimos cruas, podendo ser prejudicial tanto para os produtores quanto para os consumidores”.
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Série de reportagens mostra como obras e ações deste GDF transformaram a vida da população
Tão importante quanto escrever ou viver uma história é poder contá-la para outras pessoas. Diariamente, as ações do Governo do Distrito Federal (GDF) refletem na vida de milhões de habitantes da capital, seja na saúde, seja na educação, seja na infraestrutura e em tantas outras áreas. Com o propósito de demonstrar o trabalho dos últimos seis anos, a Agência Brasília apresenta a série de reportagens Esta é a Nossa História, que pode ser conferida neste link. A história deste GDF, que reduziu o preço do almoço nos restaurantes comunitários para R$ 1 e ampliou a oferta, com café da manhã e jantar por R$ 0,50 cada, é também a da Rosângela Maria de Souza, 66 anos, frequentadora da unidade do Sol Nascente. Fazer três refeições diárias por apenas R$ 2 e com uma alimentação balanceada representa muito mais do que a economia, significa dignidade para Rosângela e outras milhares de pessoas com as 50 mil refeições servidas todos os dias nos 18 restaurantes comunitários do DF. Túnel Rei Pelé assegura maior fluidez a mais de 135 mil pessoas que transitam pela região diariamente | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília. Inaugurado em junho de 2023, o Túnel Rei Pelé também é uma marca deste GDF, na vida da gerente comercial Priscila Brito, 30, e de mais de 135 mil pessoas que trafegam pelo local diariamente. Se antes o trajeto de Priscila de casa para o trabalho levava até 40 minutos, hoje ela o faz em 15 a 20 minutos. É tempo e qualidade de vida para ficar com o filho. Em outro canto do DF, tempo de qualidade com a família também para a diarista Joana Maia, que desde a inauguração do Viaduto do Riacho Fundo consegue tomar café da manhã com os três filhos antes de seguir para o trabalho. Menos tempo no trânsito e qualidade de vida que também serão retratados na série com a reforma da Via Estrutural, que tornou-se a primeira rodovia do DF feita completamente em pavimento de concreto rígido, e com os viadutos de Sobradinho, do Riacho Fundo e o Complexo Viário Leste, entre o Paranoá e o Itapoã, onde o conjunto de viadutos ajudou a transformar o cenário econômico das duas cidades. Desde 2019, o GDF inaugurou 13 creches e reduziu a lista de espera pelas vagas na rede pública de educação infantil | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A força do trabalho do governo não reflete somente na vida adulta, ela é vista já na infância. Entre 2019 e 2024, este GDF inaugurou 13 creches, ampliando a oferta de vagas e reduzindo o principal problema na educação, que está no déficit do ensino infantil. Ao longo destes anos, a lista de espera pelas vagas na rede pública de educação infantil foi reduzida de 24 mil para 2,5 mil crianças, trabalho que pavimenta a tão desejada meta de zerar a fila. Mais do que números, os resultados representam cidadania e uma vida melhor. Basta conversar com a mãe do pequeno Kauã Gabriel, de 4 anos, uma das crianças que estudam no Cepi de Samambaia. Com o filho na escola, Larissa Lorrayne Marques, de 24, conseguiu o apoio que precisava para trabalhar como atendente de telemarketing. Investimentos ampliam atendimentos de saúde à população com novas UPAs e UBSs | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Se creches são consideradas essenciais, as unidades básicas de saúde (UBSs) e as unidades de pronto atendimento (UPAs) não fogem disso. Prestar assistência médica para a população é uma preocupação constante, traduzida na inauguração de 12 UBSs e 7 UPAs. Para ir e vir, acessar as creches, escolas, UBSs, UPAs e para que as pessoas transitem por estes viadutos, e principalmente entre as cidades, o GDF inaugurou as rodoviárias de Sobradinho, Santa Maria, Sol Nascente/Pôr do Sol, Itapoã e Varjão. Se as obras tão importantes são vistas por todo o DF, outras ações são pensadas para tirar as pessoas da invisibilidade. Como é o caso da assistente administrativa Danielce Maria Soares Alves, de 40 anos, deficiente visual desde os 14 anos, que conseguiu mostrar seu valor e entrar no mercado de trabalho por meio de um programa deste GDF. Oportunidade que também chega pelo esporte e que acompanhou Jefferson Gonçalves, também deficiente visual, da adolescência à vida adulta como atleta de goalball apoiado pelo governo. O talento se transformou em auto-estima, em troféus e em uma casa própria para a família, fruto das conquistas como atleta. Essas são algumas das histórias deste GDF que serão retratadas neste especial.
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Com investimento recorde, GDF fortalece rede de segurança alimentar e dobra oferta de refeições nos restaurantes comunitários
O investimento do Governo do Distrito Federal (GDF) para ampliar a rede de segurança alimentar e nutricional da população quadruplicou nos últimos quatro anos. Em 2020, a Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional (Subsan), da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), contava com menos de R$ 100 milhões para financiar as ações, enquanto no último ano esse valor chegou a quase R$ 400 milhões. A secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, apresentou, nesta quinta (30), balanço sobre programas sociais do GDF, que indica a ampliação da cobertura nutricional e alimentar da população brasiliense | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Os números foram divulgados pela Sedes nesta quinta-feira (30), em evento da pasta. Na ocasião, a secretária Ana Paula Marra ressaltou que o reforço no orçamento permitiu a expansão das políticas públicas voltadas à alimentação da população, fortalecendo programas sociais e elevando o índice de segurança alimentar no DF. “Desde o início da gestão, a gente tem dedicado o mês de janeiro para fazer um balanço geral do que foi o ano anterior e o consolidado dos últimos anos. Assim, é possível observar as áreas em que nós estamos indo bem e nos dedicar naquelas em que sentimos a necessidade em melhorar. Então, é um evento dedicado também a pensar nas perspectivas para este ano de 2025”, detalhou a titular da pasta. Não à toa, no período, o DF registrou um crescimento de 9,2% no índice de segurança alimentar, segundo as pesquisas de Orçamentos Familiares (POF) e Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-Contínua). “Poder ver o Distrito Federal sendo essa referência nacional confirma que os passos que estão sendo dados estão corretos”, afirmou a primeira-dama Mayara Noronha Rocha “O DF está aí como referência nacional na política de assistência social como um todo. Agora, quando a gente fala da segurança alimentar, os números mostram que conseguimos diminuir a insegurança alimentar e aumentar consideravelmente a segurança alimentar aqui do Distrito Federal. Poder ver o Distrito Federal sendo essa referência nacional confirma que os passos que estão sendo dados estão corretos. O desafio continua, mas estamos trabalhando para construir e dar continuidade a esse índice de crescimento da segurança alimentar”, destacou a primeira-dama Mayara Noronha Rocha. Rede ampliada Um dos principais fatores para a ampliação da cobertura nutricional e alimentar da população brasiliense foi a expansão da rede de restaurantes comunitários (RCs), aumentando de 14 para 18 o número de unidades em funcionamento. Com isso, a oferta de refeições dobrou, passando de 6,5 milhões, em 2019, para 14 milhões em 2024. Além disso, 11 desses restaurantes passaram a oferecer café da manhã, almoço e jantar a um preço simbólico de R$ 2, garantindo alimentação acessível e de qualidade para a população em situação de vulnerabilidade. Somado a isso, o GDF também consolidou o Cartão Prato Cheio como o maior programa de segurança alimentar e nutricional do país. Nos últimos quatro anos, mais 650 mil famílias receberam o benefício, representando um investimento superior a R$ 900 milhões em todo o período.
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Comida na mesa e economia no bolso: restaurantes comunitários ampliam segurança alimentar da população
“Com a cesta básica tão cara, ter uma refeição pronta, de qualidade, por um preço acessível, nos dá tranquilidade.” O relato de Rosângela Maria de Souza, 66 anos, traduz o impacto do serviço prestado pelos restaurantes comunitários do Distrito Federal na rotina da população. Frequentadora assídua da unidade do Sol Nascente, uma das mais recentes inauguradas por este Governo do Distrito Federal (GDF), a dona de casa é uma entre milhares de brasilienses que encontram nas refeições oferecidas pelos equipamentos a garantia da segurança alimentar. Essa rede de proteção social, ampliada por este GDF, é uma das ações e obras que a Agência Brasília irá mostrar na série de reportagens Esta é a Nossa História, que levará o cidadão em uma viagem pelo Distrito Federal para conhecer como os projetos do governo mudaram a realidade de pessoas e comunidades inteiras nestes últimos seis anos. Rosângela Maria de Souza é frequentadora do Restaurante Comunitário de Sol Nascente| Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Inaugurado há dois anos, o restaurante comunitário do Sol Nascente serve, diariamente, 3,6 mil refeições, incluindo café da manhã, almoço e jantar – tudo por apenas R$ 2. A unidade é resultado de um investimento de R$ 5,2 milhões deste GDF e faz parte de uma política pública que já destinou mais de R$ 24 milhões desde 2019 para ampliar a rede de restaurantes em regiões estratégicas da capital, como Samambaia, Arniqueira e Varjão. “Essa ampliação da atuação dos restaurantes comunitários nas áreas mais carentes das cidades e do Distrito Federal é muito importante para garantir o acesso à alimentação entre aquelas pessoas que mais necessitam”, ressalta o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. “Mais do que apenas ampliar a quantidade de unidades, este GDF também se mostrou preocupado com a redução do preço das refeições: café da manhã, almoço e jantar por um preço que o governador Ibaneis Rocha, à época, cortou pela metade”. Refeições diárias Atualmente, o DF conta com 18 restaurantes comunitários, que servem uma média de 50 mil refeições diariamente para toda a população Atualmente, o DF conta com 18 restaurantes comunitários, que servem uma média de 50 mil refeições diariamente para toda a população – 13 deles oferecem as três principais refeições do dia e abrem aos domingos e feriados. Do total de cafés, almoços e jantares servidos em todo ano passado, 900 mil se destinam exclusivamente às pessoas em situação de rua, para quem a alimentação sem custo é um direito estabelecido por este GDF desde 2020. “A alimentação é uma necessidade básica e sem enfrentar este tema não é possível reduzir as desigualdades” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social “Antes da pandemia, o governador Ibaneis colocou o combate à fome no centro da agenda de governo. A alimentação é uma necessidade básica e sem enfrentar este tema não é possível reduzir as desigualdades. Então, primeiro, reduzimos o valor das refeições. Depois, ampliamos o alcance, abrindo novos restaurantes comunitários em outras RAs”, detalha a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Um dos braços de atuação do governo no combate à fome, os restaurantes comunitários têm contribuído para que a capital do país figure acima da média nacional de segurança alimentar. De 2018 a 2023, o DF viu um crescimento de 9,2% no índice de segurança alimentar, saltando de 67,3% (Pesquisa de Orçamentos Familiares – POF) para 76,5% (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Pnad-C) — superando o índice médio nacional de 72,4%. O impacto do programa, contudo, não está apenas nos números expressivos, mas também na mudança concreta da qualidade de vida das famílias atendidas. “É um serviço de qualidade e uma economia muito boa não só para mim, mas para toda a população do DF, especialmente entre aqueles que mais precisam. Tem muita gente que antes não tinha condições de comprar uma cesta básica ou algo para se alimentar e, agora, podem pagar R$ 2 para se alimentar”, avalia o motorista por aplicativo, Ribamar Viana, 63. Ribamar Viana: ” Tem muita gente que antes não tinha condições de comprar uma cesta básica ou algo para se alimentar e, agora, podem pagar R$ 2 para se alimentar” Qualidade nutricional Do total de unidades em funcionamento, 13 oferecem café da manhã, almoço e jantar (Arniqueira, Itapoã, Gama, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia Expansão, São Sebastião, Sobradinho, Sol Nascente/Pôr do Sol, Varjão, Brazlândia e Santa Maria, unidade fechada para manutenção); e outras quatro (Ceilândia, Estrutural, Samambaia e Sol Nascente) servem café da manhã e almoço. A expectativa é que todos passem a contar com as três refeições por R$ 2 e funcionamento diário, inclusive aos domingos e feriados, até 2026. Além da quantidade de refeições servidas diariamente nos equipamentos públicos, a qualidade também é prioridade. Cada uma das unidades conta com uma Gerência Regional de Segurança Alimentar e Nutricional (Gersan). São elas as responsáveis pela gestão e supervisão das atividades realizadas nos espaços públicos, além de garantir a qualidade dos serviços prestados no cumprimento das normas higiênico-sanitárias. “Trabalhamos com alimentos selecionados, sempre garantindo um cardápio balanceado e seguro pensado para a saúde de cada usuário do restaurante”, explica a nutricionista Lídia Francisca da Silva, lotada no restaurante comunitário do Sol Nascente.
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Câmara Setorial de Fruticultura é criada para impulsionar cadeia produtiva
O Governo do Distrito Federal (GDF) publicou, na sexta-feira (24), portaria de criação da Câmara Setorial de Fruticultura do Distrito Federal (CSF/DF). Vinculada à Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri-DF) e à Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), a câmara tem como objetivo debater, acompanhar, propor e executar ações voltadas ao fortalecimento da cadeia produtiva de frutas na capital. A cadeia da fruticultura é uma atividade essencial na agricultura do DF, que contribui para a geração de emprego, renda e segurança alimentar, além de estimular a diversificação econômica e a sustentabilidade. No entanto, o setor enfrenta desafios como modernização tecnológica, organização de produtores, comercialização e preservação ambiental. A criação da câmara visa promover articulação e diálogo entre diferentes segmentos, permitindo o avanço em soluções conjuntas e a criação de políticas públicas estratégicas. A criação da câmara visa promover articulação e diálogo entre diferentes segmentos, permitindo o avanço em soluções conjuntas e a criação de políticas públicas estratégicas para a fruticultura | Foto: Divulgação/Seagri-DF Entre 2019 e 2023, a produção de frutas no DF cresceu 16,25%, alcançando 37.615 toneladas em uma área plantada de 2.169 hectares. As principais culturas frutíferas da região incluem abacate, banana, tangerina, goiaba e maracujá, que dominam o cenário agrícola pela diversidade e qualidade. Além disso, o cultivo de frutas vermelhas, como morango, mirtilo, framboesa e açaí, tem se expandido significativamente, impulsionado por iniciativas como a Rota da Fruticultura. Essas frutas apresentam alto valor agregado e crescente demanda nos mercados gourmet e internacionais. O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, destacou a relevância da câmara como um espaço estratégico para unir diferentes atores e avançar na solução de problemas do setor. Segundo ele, a iniciativa fortalece a fruticultura, que tem crescido e se consolidado como um dos principais pilares da agricultura local. “Nosso objetivo é gerar mais renda ao produtor rural, mais emprego no campo e oferecer uma maior diversidade de produtos ao consumidor final” Rafael Bueno, secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural “Esse será o ambiente adequado em que produtores, assistência técnica, setor público, iniciativa privada e representações sindicais poderão discutir melhorias e avanços. É um espaço para trazer problemas, debatê-los e apontar soluções conjuntas, sempre pensando no crescimento e desenvolvimento da cadeia frutícola do DF. Nosso objetivo é gerar mais renda ao produtor rural, mais emprego no campo e oferecer uma maior diversidade de produtos ao consumidor final”, ressaltou o secretário. “A criação da Câmara Setorial de Fruticultura é uma grande conquista para os produtores do Distrito Federal. Ela reforça o compromisso de unir esforços para superar desafios, impulsionar a inovação e fortalecer toda a cadeia produtiva. Com esse espaço de diálogo, será possível avançar em questões essenciais, desde o aprimoramento no cultivo, no processamento e na comercialização até o fortalecimento de associações e cooperativas, garantindo mais competitividade e sustentabilidade para o setor”, afirmou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. O próximo passo será a nomeação de representantes que farão parte da composição, que além da Emater e da Seagri e outros órgãos públicos, terá representantes de associações e cooperativas do setor produtivo, garantindo pluralidade e legitimidade às discussões. *Com informações da Seagri-DF e Emater
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Cartão Prato Cheio divulga mais de 8 mil novos contemplados; retirada dos cartões começa na segunda (27)
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) incluiu 8.725 novas famílias no programa Cartão Prato Cheio. Entre os beneficiados estão pessoas que receberão o auxílio pela primeira vez e outras que já participaram de ciclos anteriores e retornaram ao programa. O programa Cartão Prato Cheio atende 100 mil famílias, garantindo um crédito mensal de R$ 250 para a compra de alimentos | Foto: Divulgação/Sedes-DF A partir da próxima segunda-feira (27), a Sedes dará início à entrega de 1.808 cartões destinados aos novos beneficiários de fevereiro. Os contemplados devem retirar os cartões nas agências do Banco de Brasília (BRB). Para verificar se foi contemplado, basta acessar o site do GDF Social. Já os beneficiários de ciclos anteriores devem continuar utilizando o mesmo cartão para receber o auxílio. “O ciclo de pagamento do Cartão Prato Cheio consiste em nove parcelas, pois é uma medida emergencial que oferece às famílias a oportunidade de superar a insegurança alimentar e nutricional. Ao término desse ciclo, as famílias beneficiadas deixam o programa, permitindo que novas famílias ingressem para receber o auxílio”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Os novos cartões serão entregues seguindo a ordem alfabética do nome dos beneficiários. A primeira remessa estará disponível a partir desta segunda-feira (27) para o público com nomes que começam com letras entre A e C, e vai até a sexta-feira (31), seguindo o cronograma abaixo: – Iniciais de A a C: dia 27/1 – Iniciais de D a H: dia 28/1 – Iniciais de I a L : dia 29/1 – Iniciais de M a Q: dia 30/1 – Iniciais de R a Z: dia 31/1 O programa Cartão Prato Cheio atende 100 mil famílias, garantindo um crédito mensal de R$ 250 para a compra de alimentos. A inclusão no programa é avaliada por meio de atendimento agendado nos centros de Referência de Assistência Social (Cras) ou em outras unidades públicas de assistência social em que o beneficiário for acompanhado. *Com informações da Sedes-DF
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Programa de agricultura urbana estimula produção de baixo custo e contribui com segurança alimentar do DF
Contribuir com a segurança alimentar da população brasiliense é o principal pilar do programa Brasília Verde de Agricultura Urbana. Desenvolvida pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), a iniciativa visa a aumentar o acesso dos cidadãos a alimentos de boa qualidade a um custo mais baixo por meio das hortas comunitárias. Para isso, fornece suporte à criação ou manutenção de hortas no perímetro urbano, com orientações técnicas, distribuição de insumos, formações e atividades educativas. Em 2024, o programa disponibilizou adubos, sementes e ferramentas para 598 famílias em situação de vulnerabilidade alimentar. A ação tem como objetivo a incentivar a produção de alimentos de com alta qualidade, seguros e saudáveis, difundindo também a adoção de medidas sustentáveis para o plantio urbano, como a captação de água de chuva e o reaproveitamento de resíduos orgânicos na forma de biodigestão e compostagem. Em 2024, o programa disponibilizou adubos, sementes e ferramentas para 598 famílias em situação de vulnerabilidade alimentar | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Essencialmente, a base do programa são as hortas comunitárias, com hortaliças como alface, tomate, pimentão, rabanete, cenoura, beterraba; mas em 2024, pela primeira vez, oferecemos sementes com potencial produtivo maior, como abóbora e jiló, por exemplo”, salienta o gerente de Agricultura Urbana da Emater-DF, Rogério Viana. “Com isso, conseguimos oferecer mais segurança a essas famílias, efetivando o acesso a alimentos de qualidade e baixo custo, produzidos por eles mesmos.” Também no ano passado, a iniciativa governamental auxiliou na implantação de 85 hortas escolares, comunitárias, medicinais e terapêuticas, em parceria com outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). Houve ainda a instalação de sistemas de captação de água das chuvas em 31 escolas públicas e aquisição do equipamento para mais 22 unidades, com aporte de R$ 291 mil. Cada sistema tem o potencial de coletar até 250 mil litros de água por ano de água não tratada, ideal para uso em limpezas e irrigação de hortas e jardins. “A horta escolar tem um efeito pedagógico. A ideia é disseminar o conceito de uma horta comunitária, de produzir o seu alimento saudável e seguro, é que a criança possa levar esse conhecimento para casa e aplicar ao longo da vida. Também atuamos em postos de saúde, escolas e unidades de atendimento social”, afirma o gerente. Hosana Alves de Nascimento, coordenadora do Instituto Horta Girassol: “O suporte da Emater-DF foi essencial para a concretização da horta urbana e ainda hoje possibilita o cultivo de alimentos e a promoção de cursos e oficinas para a população” Educação, cultura e saúde Prestes a completar duas décadas de história, o Instituto Horta Girassol foi um dos grupos que receberam insumos fornecidos pela Emater-DF no ano passado. Uma das maiores hortas comunitárias do Distrito Federal, o espaço surgiu da necessidade de acabar com uma área de descarte irregular de lixo, em 2005, que estava causando mortes por hantavirose, e se consagrou como ponto de conexão entre os moradores do Morro Azul, em São Sebastião, e a natureza. O terreno foi cedido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). Segundo a coordenadora da entidade, Hosana Alves de Nascimento, o suporte da Emater-DF foi essencial para a concretização da horta urbana e ainda hoje possibilita o cultivo de alimentos e a promoção de cursos e oficinas para a população. O plantio é orgânico e segue os moldes da agrofloresta. “Recentemente plantamos milho, abóbora e feijão com o adubo e o fertilizante que ganhamos da Emater-DF. As sementes, conseguimos com uma parceria com os agricultores da área rural”, conta ela. A extensionista da Emater-DF Roseli Oliveira destaca que o envolvimento da comunidade nos cuidados com a horta urbana contribuem com a inclusão social e, tendo em vista os cursos realizados no local, com a profissionalização dos cidadãos Além de trabalhar com o cultivo de alimentos e com a piscicultura, a entidade é voltada à capacitação ambiental da comunidade. Os últimos cursos abordaram temas como agroecologia para floresta, plantas medicinais, aproveitamento de alimentos e jardinagem, tendo alcançado mais de 100 pessoas. “Comecei aqui em 2006 e, desde então, já fiz vários cursos na área ambiental. Queremos que aqui seja um espaço de educação, de cultura e de saúde, para que as pessoas possam aplicar o conhecimento em casa, plantando seus próprios alimentos”, afirma Hosana. A extensionista da Emater-DF Roseli Oliveira destaca que o envolvimento da comunidade nos cuidados com a horta urbana contribuem com a inclusão social e, tendo em vista os cursos realizados no local, com a profissionalização dos cidadãos. “As pessoas que vêm para cá buscam tanto a questão nutricional quanto o contato com a natureza, essa parte terapêutica”, afirma ela, que também observa os benefícios do cultivo em sistema agroflorestal. “Você consegue, em um pequeno espaço, ter uma diversidade maior, com árvores frutíferas e com o plantio de hortaliças, por exemplo, trazendo a questão da segurança alimentar para a região”, esclarece a extensionista. “Podemos ter árvores que possam não ser usadas economicamente, mas que são positivas para a fauna, trazendo pássaros e outros animais que, eventualmente, podem encontrar um oásis do ponto de vista ambiental e dar continuidade à biodiversidade da área.” A horta Girassol comercializa os alimentos no modelo CSA (Community-Supported Agriculture, que significa Agricultura Apoiada pela Comunidade). Dessa forma, pessoas cotistas retiram semanalmente uma cesta com legumes, hortaliças e frutas, e o pagamento da cota é distribuído entre os agricultores. Também há venda para a comunidade a preço de custo e participação no programa de aquisição do GDF por meio de cooperativa, além de doação do excedente a instituições sociais. Para informações sobre o programa Brasília Verde de Agricultura Urbana, entre em contato com a Emater-DF no e-mail gurb.emater@emater.df.gov.br ou pelo telefone 3311-9362.
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