Decreto garante preservação de Cerrado na APA do Rio São Bartolomeu
O Governo do Distrito Federal (GDF) publicou, nesta terça-feira (8), o decreto nº 46.365, que estabelece procedimentos para a criação de reservas particulares do patrimônio natural (RPPNs) e áreas de servidão ambiental (ASAs) em empreendimentos de parcelamento de solo na Área de Proteção Ambiental (APA) da Bacia do Rio São Bartolomeu. A medida visa preservar os remanescentes do Cerrado e a biodiversidade dessa importante região ambiental do DF. De acordo com o secretário de Meio Ambiente Gutemberg Gomes, “o decreto é um passo importante para garantir a preservação da biodiversidade e dos recursos naturais nessa região de grande valor ambiental para o Distrito Federal”. Ele ressalta que a destinação de áreas protegidas dentro dos empreendimentos próprios é fundamental para conciliar o desenvolvimento urbano com a conservação do meio ambiente. A medida visa preservar os remanescentes do Cerrado e a biodiversidade dessa importante região ambiental do DF | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília O decreto determina que os empreendimentos de parcelamento na Zona de Ocupação Especial de Interesse Ambiental (Zoeia) da APA do Rio São Bartolomeu deverão destinar áreas para a criação de RPPN e áreas de servidão ambiental com no mínimo 80% de remanescentes da vegetação nativa de Cerrado. “Esta regulamentação vai garantir a preservação efetiva de importantes remanescentes de Cerrado na APA do Rio São Bartolomeu, contribuindo para a manutenção do equilíbrio ecológico da região”, afirma Gutemberg Gomes. As RPPN e as áreas de servidão ambiental serão criadas em caráter perpétuo, não podendo haver supressão da vegetação nativa. Nos casos em que não haja remanescentes de Cerrado, o empreendedor deverá realizar a recomposição da vegetação nativa. O decreto também estabelece regras para a transformação das áreas de servidão ambiental em parques urbanos, desde que respeitados os percentuais mínimos de áreas permeáveis e de vegetação nativa. Com essas novas medidas, o GDF busca conciliar o desenvolvimento urbano com a proteção ambiental, garantindo a conservação da biodiversidade e dos recursos naturais da Bacia do Rio São Bartolomeu. *Com informações da Sema-DF
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Concurso de redação destaca impacto das mudanças climáticas nos biomas Cerrado e Amazônia
Na manhã desta sexta-feira (13), a Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF), em parceria com o Instituto Amazônia no Cerrado e com a Secretaria de Educação (SEEDF), lançou o I Concurso de Redação “Amazônia e Cerrado na Ponta do Lápis”. A iniciativa visa despertar nos jovens o interesse por temas como meio ambiente, sustentabilidade e mudanças climáticas no contexto dos dois biomas. O I Concurso de Redação “Amazônia e Cerrado na Ponta do Lápis” visa despertar o interesse por temas como meio ambiente, sustentabilidade e mudanças climáticas| Foto: Fernando Fidelis/ Sema-DF O concurso vai selecionar e premiar as três melhores redações elaboradas por estudantes do 9º ano das escolas públicas do Distrito Federal. O secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, destacou a importância da iniciativa para despertar a consciência sobre os desafios ambientais que enfrentamos. “Unir educação e sustentabilidade é essencial para garantir um futuro mais equilibrado e resiliente para os nossos biomas. A participação dos estudantes do Distrito Federal reforça a importância de envolver toda a sociedade na construção de soluções para preservar a Amazônia e o Cerrado”, comentou o secretário. De acordo com o assessor em Educação Ambiental e Cidadania da Sema-DF, Pietro Santos, trata-se de uma importante iniciativa que enriquece a formação dos estudantes no que diz respeito às questões ambientais. “Ficamos muito gratos com todo o trabalho em conjunto desenvolvido com a Secretaria de Educação, que inclusive recebeu o evento de lançamento do concurso na incrível Escola da Natureza, que é um grande símbolo para a educação ambiental no Distrito Federal”, comentou. “Acreditamos que iniciativas como esta são fundamentais para despertar em nossos estudantes a reflexão sobre temas importantes, além de incentivar a expressão de suas ideias e sentimentos por meio da escrita”, frisou a gerente das Políticas de Leitura, do Livro e das Bibliotecas da SEEDF, Rejane Matias da Silva. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente
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Recupera Cerrado retoma plantios na orla norte do Lago Paranoá
Com o fim do período intenso de seca no Distrito Federal, o Projeto Recupera Cerrado – Orla Norte do Lago Paranoá reiniciou suas atividades de plantio ainda neste mês de outubro. O objetivo é concluir a recuperação dos 40 hectares de áreas degradadas na parte norte da orla, iniciada em março deste ano, por meio de ações de recomposição de vegetação nativa do cerrado em áreas estratégicas. A nova etapa começa pelo Setor de Habitações Individuais Norte (SHIN), na QL 7-9, onde serão plantadas cerca de 1.500 mudas de árvores | Fotos: Ascom/ Sema-DF A nova etapa começa pelo Setor de Habitações Individuais Norte (SHIN), na QL 7-9, uma área que corresponde a 3,75 hectares. A previsão é de que cerca de 1.500 mudas de árvores sejam plantadas nessa área. A ação, realizada pelo Instituto Espinhaço, Fundação Banco do Brasil e Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria do Meio Ambiente e do Instituto Brasília Ambiental, também se estenderá pelo Setor de Mansões e Deck Norte. As áreas do Parque Ecológico do Lago Norte e do Parque das Garças já foram beneficiadas com o plantio e estão em fase de monitoramento e manutenção. [Olho texto=”“O esforço conjunto do GDF e seus parceiros é fundamental para o sucesso desse trabalho de restabelecimento da Área de Preservação Permanente (APP), especialmente no Lago Norte, que contou com recursos de compensação florestal na ordem de R$ 1,2 milhão”” assinatura=”José Sarney Filho, secretário de Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa retomada dos plantios na orla norte é fundamental para a consolidação das atividades iniciadas no começo de 2022. O Lago Paranoá atende várias dimensões importantes para a vida no Distrito Federal e as ações na orla e suas áreas de influência impactam diretamente na conservação do Lago Paranoá, contribuindo para que ele continue cumprindo suas funções ecológicas e ambientais”, aponta José Sarney Filho, secretário de Meio Ambiente. O compromisso do projeto com a recuperação da área também é reforçado pelo presidente do Instituto Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão. “O esforço conjunto do Governo do Distrito Federal e seus parceiros é fundamental para o sucesso desse trabalho de restabelecimento da Área de Preservação Permanente (APP), especialmente no Lago Norte, que contou com recursos de compensação florestal na ordem de R$ 1,2 milhão. Em breve, serão anunciadas novas ações complementares para fortalecer a conservação ambiental no DF”, informa o gestor. As áreas do Parque Ecológico do Lago Norte e do Parque das Garças já foram beneficiadas com o plantio e estão em fase de monitoramento e manutenção Além disso, a iniciativa promove a conscientização do uso correto e seguro das APPs, Unidades de Conservação (UCs), corredores ecológicos e demais áreas de proteção ambiental, realizando ações educativas periódicas com voluntários, jovens e crianças de toda a comunidade da região. “Tivemos um bom resultado com o plantio no Parque Ecológico do Lago Norte e no Parque das Garças, agora estamos avançando com o monitoramento e a manutenção. Todas as áreas em recuperação têm suas especificidades e desafios, mas foram selecionadas de forma estratégica com base em um criterioso estudo técnico para que essa intervenção ambiental seja promissora para a vida do Lago Paranoá”, explica Sérgio Nésio, coordenador do projeto pelo Instituto Espinhaço. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Recupera Cerrado – Orla Norte do Lago Paranoá é uma continuação do Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas e Danos nas Áreas de Preservação Permanente (APPs) da Orla do Lago Paranoá, do GDF, que já recuperou 75 hectares na orla sul, em trechos desde as proximidades da barragem do Paranoá até o Braço do Riacho Fundo, onde foram plantados 47 mil mudas de árvores nativas do cerrado, com recursos do Funam na ordem de R$ 2,4 milhões, provenientes do pagamento de multas ambientais. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente do DF
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Projeto une consumidores e agricultores a favor da produção sustentável
As Comunidades que Sustentam a Agricultura (CSAs) têm sido um modelo eficiente na garantia do desenvolvimento agrário sustentável e do escoamento de produtos orgânicos diretamente ao consumidor, aproximando quem produz e quem consome. Por meio delas, um grupo fixo de consumidores se compromete a adquirir itens de produtores de alimentos orgânicos, cobrindo o orçamento anual da produção agrícola. O projeto-piloto realizado pela Sema conta com apoio do Projeto CITinova e parceria da Seagri, da Emater e da Unipaz-DF | Fotos: Ascom/Sema-DF Entre dezembro de 2021 e setembro de 2022, a Secretaria de Meio Ambiente implementou um projeto-piloto para criação de duas unidades de CSAs no Distrito Federal. E os resultados da experiência foram apresentados nesta quinta-feira (6), no auditório da Administração Regional do Plano Piloto, por Andrea Zimmermann e Renata Navega, da Matres Gestão Socioambiental, responsável por implementar o projeto. A iniciativa conta com apoio do Projeto CITinova e parceria da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e da Universidade Internacional da Paz (Unipaz-DF). [Olho texto=”“O foco do projeto-piloto foi testar boas práticas de produção, envolvendo os três pilares da sustentabilidade, com ações ambientalmente saudáveis, socialmente equitativas e economicamente eficazes”” assinatura=”Sarney Filho, secretário de Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”direita”] Ipê Rosa e Água e Vida, as unidades criadas, são compostas por quatro produtoras familiares das bacias do Descoberto e do Paranoá, que tiveram acesso a processos de produção de alimentos mais amigáveis ambientalmente com vistas à proteção das bacias e tributários dessas regiões, incluindo a técnica dos Sistemas Agroflorestais (SAFs) Mecanizados, por meio de cursos, capacitações e assistência técnica. Voltada a fortalecer a produção e as cadeias locais de comercialização, a ação contribui para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), principalmente os que tratam sobre Fome Zero e Agricultura Sustentável e Água Potável e Saneamento. “O foco do projeto-piloto foi testar boas práticas de produção, envolvendo os três pilares da sustentabilidade, com ações ambientalmente saudáveis, socialmente equitativas e economicamente eficazes”, explica o secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho. De acordo com ele, a ação ajuda a refletir sobre práticas de produção fundamentadas em bases sustentáveis. “Portanto, é de grande importância, assim como promove a divulgação interna e apropriação dos processos, testes e resultados que podem contribuir para a elaboração de políticas públicas e sinalizar pela continuidade das ações por meio do acompanhamento e apoio institucional”, destaca. No DF, as CSAs envolvem 50 famílias de agricultores familiares e mais de mil famílias de coagricultores, gerando uma renda anual de R$ 2,6 milhões para as pessoas do campo Sarney Filho também chamou a atenção para a necessidade de projetos voltados à agricultura familiar incluir ações de prevenção aos incêndios florestais em suas estratégias de ação. “Com as mudanças do clima, os períodos de seca se tornarão mais prolongados e isso pode causar muitos prejuízos no campo, como já vem acontecendo”. Metodologia O projeto contou com as etapas de Diagnóstico, Plano de ação, Cursos de CSA, com conteúdo filosófico e prático, Planejamento e Mobilização, Plano de Monitoramento e Avaliação, Elaboração de Cartilha Didática e Relatório Final. O objetivo era implantar as comunidades entre mulheres agricultoras com capacitação em Sistemas Agroflorestais (SAFs) e produção agroecológica e bom relacionamento com a comunidade rural adjacente. [Olho texto=”“Vemos o impacto na vida e o fortalecimento da cadeia de produção, o que é muito rico para nós que também atuamos no projeto. Anseio que estes resultados sirvam de exemplo para o resto do país e possam ter um efeito multiplicador”” assinatura=”Márcia Coura, subsecretária de Gestão Estratégica da Sema” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com Andrea Zimmermann, a CSA não é um modelo que exclui outro e se constitui como uma tecnologia social, um movimento que olha para o bem-estar das famílias no campo e nas cidades. Ela destaca que a característica fundamental é que não se trata de uma cultura do preço, mas do apreço. “As pessoas podem se olhar nos olhos, saber de onde vem o seu alimento, conhecer pelo nome quem o produz”, ressalta. Nas CSAs, os produtos do campo não são precificados. Quem vive da agricultura concorda em dividir os custos da produção, já as pessoas que recebem os produtos do campo passam a ter uma relação de confiança e transparência, que as transforma de consumidoras em coagricultoras. Na prática, um coagricultor paga um valor mensal e, semanalmente, retira em um Ponto de Convivência, um local de fácil acesso e escolhido em consenso, a sua cesta contendo entre sete e 12 itens, sem embalagem. São frutas, hortaliças, raízes, plantas alimentícias não convencionais (PANCs), que não são escolhidas previamente, mas determinadas pela safra e o período do ano, e ainda produtos especiais, como biscoitos de fabricação caseira. No DF, exemplifica Andrea, as CSAs envolvem 50 famílias de agricultores familiares e mais de mil famílias de coagricultores, o que gera uma renda anual de R$ 2,6 milhões para as pessoas do campo. As responsáveis pelas CSAs Ipê Rosa e Água e Vida: qualidade de vida e dignidade para a vida no campo Famílias beneficiadas Responsáveis pela CSA Ipê Rosa, Gizelma Fernandes e Gedilene Lustosa eram só alegria. Gizelma diz que era a única que produzia na chácara da família e que entrar no projeto mudou essa realidade. “Agora, são três irmãos ajudando na produção e vejo meus pais sentindo muito orgulho de mim”, contou. O marido de Gedilene Lustosa sempre foi agricultor convencional e trabalhava sozinho na roça. “Agora, após o CSA, todos se reuniram. Foi uma revolução. Antes, cada um cuidava da sua vida, separadamente, agora temos um projeto em comum, estamos eu, meu marido e meu filho, que estava desempregado. E a ideia é incluir mais jovens da nossa família”, comemorou. Ela diz que vê mudanças financeiras e na chácara como um todo. “O componente agroambiental traz mudanças visíveis que chamam a atenção dos vizinhos e da família.” Maria Pereira, coagricultora da CSA Ipê Rosa, contou que já tinha a visão de que devia ser adepta da alimentação orgânica. “Mas eu ia ao mercado e voltava com um monte de embalagem para jogar fora. Hoje, quando vejo que não preciso mais fazer isso, me dá muita satisfação. Sinto que estou contribuindo com a natureza, com a sustentabilidade.” Ilnéia e Adriana Rocha, mãe e filha que passaram pelo projeto e criaram a CSA Água e Vida, disseram que tinham muito a agradecer pelas mudanças que foram implementadas na chácara. “Aprendi a plantar. Este projeto trouxe dignidade para a minha família”, disse Adriana. Já Ilnéia afirmou que o projeto trouxe qualidade de vida e que, por meio da Sema e parceiros, aprendeu a plantar, vender, distribuir melhor sua produção. “Isso é muito gratificante. É a dignidade que veio para o campo”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Emoção A coordenadora executiva do CITinova na Sema, Nazaré Soares disse estar emocionada com o depoimento das beneficiárias do projeto. “No início, a gente tinha muitas dúvidas sobre como implementar esta ação. Mas hoje vemos que tomamos as melhores decisões”, afirmou. Ela também destacou a gestão do secretário Sarney Filho, pela sua capacidade em acreditar nas inovações e ainda, a parceria com Seagri e Emater. A subsecretária de Gestão Estratégica da Sema, Márcia Coura, disse que agradecia muito pela oportunidade de escutar os depoimentos das mulheres. “Vemos o impacto na vida e o fortalecimento da cadeia de produção, o que é muito rico para nós que também atuemos no projeto. Anseio que estes resultados sirvam de exemplo para o resto do país e possam ter um efeito multiplicador.” O subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Sema, João Carlos Couto Lóssio, destacou o carinho e amor com que o projeto foi conduzido e recebido pelas beneficiárias. “A produção, engajamento e a confiança depositada pelo secretário Sarney Filho se sobressaem aqui.” O gerente de Agricultura Urbana da Emater, Rogério Vianna, disse que tinha interesse em fortalecer o projeto das CSAs a partir do uso dos resíduos orgânicos como adubo. “As CSAs trouxeram, de fato, aproximação rural e urbana e o resíduo que é poluidor em um lado pode ser reutilizado no outro”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente do DF
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Semana do Cerrado tem ação de educação ambiental em escolas do DF
Brasília, 17 de setembro de 2022 – Alunos do primeiro ano do Centro de Ensino Médio 2 de Brazlândia tiveram uma aula de meio ambiente, biomas, ciclo da água e energia fotovoltaica na Semana do Cerrado, que começou no dia 11 de setembro, auge da estação seca em Brasília. Para conscientizar os estudantes sobre a emergência climática, o risco do fogo e as características próprias da savana brasileira, dois engenheiros florestais do Projeto CITinova/Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e um professor da Secretaria de Educação conversaram com os estudantes. A ação de mobilização envolve estudantes moradores de áreas prioritárias para a conservação ambiental | Fotos: Divulgação Sema-DF A visita faz parte de uma ação maior de mobilização social para o meio ambiente que inclui dez escolas do Distrito Federal. Duas já foram atendidas (Guará e Taguatinga) e mais sete estão no cronograma que começou ontem. A ação segue até o fim do mês de outubro, com visitas ao Recanto das Emas (22/9), Samambaia (27/9), Paranoá (29/9), Núcleo Bandeirante (6/10), Taguatinga (4/10), Riacho Fundo (18/10) e Ceilândia (20/10). Todas as escolas estão inseridas no território das bacias hidrográficas do Paranoá e do Descoberto, fontes de água para os habitantes do DF. Essas bacias são alvo do Projeto CITinova, com ações de recuperação ambiental em nascentes, áreas de recarga hídrica e áreas de preservação permanente (APPs), além da implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs) mecanizados. A ação de mobilização ambiental envolve os estudantes, que são moradores dessas áreas prioritárias para a conservação ambiental, em palestras e dinâmicas propostas pela engenheira florestal e assessora da coordenação de Recursos Hídricos da Sema, Thaiane Meira, pelo engenheiro florestal e técnico do CITinova, Homel Marques, e pelo professor José Ricardo Silva, representante da gerência de Educação Ambiental, Patrimonial, Língua Estrangeira e Arte da Secretaria de Educação. Em uma atividade dinâmica, o professor usa o regador para demonstrar a alunos do CEM 2 Brazlandia como funciona uma bacia hidrogra?fica Pacto pela sustentabilidade No CEM de Brazlândia, 66 alunos e alunas do primeiro ano foram convidados a assinar o Pacto pela Sustentabilidade do DF, um compromisso voluntário com atitudes como economia de água e luz, plantio de árvores e cuidados em geral com o meio ambiente. “Se eu não mudar os meus hábitos, não consigo mudar o que me cerca”, disse a engenheira florestal Thaiane, convidando os alunos à reflexão. Com fotos das cachoeiras e paisagens de Brazlândia, os palestrantes lembraram aos jovens das belezas do ambiente natural tão próximo a eles. “Uma cabeceira de rio recuperada e protegida garante uma água mais limpa na cachoeira”, exemplificou Thaiane. Em uma atividade dinâmica proposta pelo engenheiro florestal Homel Marques, os estudantes visualizaram o comportamento da água da chuva ao cair sobre o solo do Planalto Central: com um regador cheio, despejaram a água sobre uma bacia de plástico, que escorria após encher. Assim, os jovens puderam visualizar o funcionamento de uma bacia hidrográfica ao acumular e distribuir a água. O cerrado é considerado o “berço das águas do Brasil” por ser o local de origem de oito bacias hidrográficas, como a do Paraná e a do Tocantins. Recentemente, foi classificado como uma “floresta invertida” com raízes, maiores do que as copas das árvores, que guardam e distribuem a água no subsolo. Ocupa 23% do território nacional e contém a maior biodiversidade de uma savana no mundo. Todas os dados de meio ambiente e mapas do DF podem ser encontrados no portal do Sistema Distrital de Informações Ambientais, o Sisdia. Confira aqui. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente do DF
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Mobilização socioambiental envolve 650 alunos de duas regiões do DF
Encerrando as atividades da Semana do Meio Ambiente, 650 estudantes de ensino médio de Taguatinga e do Guará participaram de palestras, atividades e dinâmicas de grupo promovidas pela equipe da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), por meio do Projeto CITinova de cidades sustentáveis, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Os conteúdos vão ao encontro do novo currículo escolar do ensino médio, que prevê aulas eletivas de educação ambiental. No Centro Educacional Guará 4, na quarta-feira (8), o primeiro ano do ensino médio assistiu a vídeos sobre mudança do clima, energia solar e o Sistema Distrital de Informações Ambientais, seguidos de palestras. Os técnicos da Sema/CITinova André Souza e Thaiane Meira falaram sobre recuperação em áreas de preservação permanente (APPs), sistemas agroflorestais (SAFs) mecanizados e usinas de energia fotovoltaica (solar). Alunos do Celan Lago Norte participaram de ação de educação ambiental | Foto: Sema Pacto Os jovens foram convidados a aderir ao Pacto pela Sustentabilidade do DF, se comprometendo a adotar gestos individuais de cuidado com o meio ambiente, como consumo consciente de água e energia elétrica, descarte correto do lixo, entre outros. Esses temas foram trabalhados na dinâmica de grupo com novelos de lã, em que os alunos formavam uma teia de responsabilidades individuais, depois desenhadas em cartazes. “A presença da Sema/CITInova aqui na escola enriquece o que já desenvolvemos em sala de aula. Conseguimos vivenciar as informações com as atividades de grupo, envolvendo os estudantes na proposta. Seria interessante que essa ação fosse para todas as escolas do DF”, disse o professor de geografia e educação ambiental Roberto Rodrigues Luciano. No Centro de Ensino Médio Taguatinga Norte, na quinta-feira (9), cerca de 400 alunos assistiram aos vídeos e às palestras e fizeram perguntas. O tema que mais suscitou interesse foi a energia fotovoltaica. “A energia solar não degrada o meio ambiente e é um novo mercado de trabalho para muitas pessoas”, refletiu o estudante Eduardo Giovanni Rocha. A palestra sobre recomposição vegetal em APPs despertou interesse na aluna do 1º ano Gecilene Reis. “Podemos plantar em casa e nas praças. As árvores garantem a qualidade do ar que respiramos”, disse. A professora de geografia Edjane Amaral Silva afirmou que a atividade complementou as aulas da Semana do Meio Ambiente na escola em Taguatinga. “Estivemos no Jardim Botânico em aula prática para conhecer o bioma de perto e discutimos como a sustentabilidade também depende das ações de cada um”, explicou. Ela desenvolve na escola o projeto Cerrado Vivo, com conteúdo socioambiental e mobilização dos estudantes pela defesa e cuidado do bioma do DF. Plantio no Lago Norte No Centro de Ensino do Lago Norte (Celan), estudantes da sexta série participaram, nos dias 8 e 9, de ação de educação ambiental visando a conscientização dos estudantes para a recuperação de áreas degradadas na orla norte do Lago Paranoá, uma ação do projeto Recupera Cerrado, do Governo do Distrito Federal (GDF). A atividade foi realizada pelo Instituto Espinhaço, em parceria com a Sema e a Secretaria de Educação. Cerca de 230 alunos, após assistirem a palestra sobre a importância das árvores, participaram de uma oficina de semeadura. Cada aluno plantou uma semente em um tubete identificado com seu nome. A próxima tarefa será acompanhar o crescimento das plantinhas na escola até o dia 21 de setembro deste ano – Dia Nacional da Árvore –, quando as mudas germinadas serão transplantadas por eles. A estudante Bruna Alves Vieira, 11 anos, disse que, além de divertida, a atividade trouxe muito aprendizado. “Agora vou saber mais como respeitar a natureza, as árvores e não jogar lixo no meio ambiente”, contou. O colega da Bruna, Artur Juan da Silva, da mesma idade, considerou o plantio a parte mais atraente da atividade. “Foi muito interessante, além de aprender como cuidar das plantas, das árvores, aprendi a semear”, disse. A ação de educação ambiental visa sensibilizar os estudantes para a importância do plantio das árvores e o trabalho de recuperação que vem sendo realizado na orla do lago Paranoá. “A iniciativa com os pré-adolescentes visa contribuir para um ambiente mais equilibrado, para homens e animais, bem como para o embelezamento da cidade”, afirmou a subsecretária de Assuntos Estratégicos da Sema, Márcia Fernandes Coura, que coordena o projeto. O Celan foi escolhido por estar localizado próximo às áreas degradadas que estão sendo recompostas pelo projeto Recupera Cerrado – Orla Norte do Lago Paranoá. A oficina foi ministrada por técnicos do Instituto Espinhaço, executor do projeto. Eles forneceram os insumos para a semeadura e apoiarão os estudantes na próxima etapa da atividade, o plantio das mudas que germinaram. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “É muito importante, para o Instituto Espinhaço, a oportunidade de promover ações educativas que possam contribuir com o propósito da conservação ambiental, principalmente nesse período em que comemoramos a Semana Mundial do Meio Ambiente. As crianças são agentes multiplicadores do trabalho que desenvolvemos, elas são nossa esperança por um futuro melhor em busca de uma cultura mais consciente e sustentável”, destacou Maiara Soares, bióloga e coordenadora de implantação florestal do Instituto Espinhaço, que ministrou a oficina. O Recupera Cerrado – Orla Norte do Lago Paranoá é uma continuação do Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas e Danos nas Áreas de Preservação Permanente (APPs) da Orla do Lago Paranoá, do GDF, que já recuperou 75 hectares na orla sul, em trechos desde as proximidades da barragem do Paranoá até o Braço do Riacho Fundo. Na orla norte estão sendo recuperados 40 hectares com recursos na ordem de R$ 1,2 milhão, provenientes de compensação florestal, em parceria com Instituto Espinhaço, Fundação Banco do Brasil, Instituto Brasília Ambiental e Secretaria de Meio Ambiente. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente
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Projetos do GDF sobre clima e água serão apresentados em feira
A Secretaria do Meio Ambiente (Sema) vai apresentar na feira de agronegócios AgroBrasília ações que vem executando no âmbito do Projeto CITinova pela sustentabilidade no Distrito Federal. O evento tem início nesta terça-feira (17) e segue até sábado (21), no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci. [Olho texto=”Serão expostos na feira desde a recuperação de nascentes em Áreas de Proteção Permanente (APPs) e de recarga hídrica, até a implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs) mecanizados em áreas rurais do Distrito Federal” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A presença da Sema na Agrobrasília, com os projetos-pilotos desenvolvidos pela secretaria voltados à questão do clima, da água, da agrofloresta, mostra que agricultura e meio ambiente cada vez mais caminham de mãos dadas”, destaca o secretário do Meio Ambiente do DF, Sarney Filho. “Isso é fundamental, tanto para garantir o suprimento de água e os benefícios da natureza, como também para promover uma agricultura sustentável, que é o objetivo que queremos alcançar no Distrito Federal”, acrescenta o secretário. A Sema vai dividir o estande de 200 m² com a Secretaria de Agricultura (Seagri), Emater-DF, Ceasa, Instituto Brasília Ambiental e Grupamento de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF). No local, estão programadas reuniões institucionais, exposições, debates, exibição de vídeos e distribuição de material educativo, além de animação com tema ambiental para as crianças, na sexta e no sábado. O evento tem início nesta terça-feira (17) e segue até sábado (21), no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci | Foto Divulgação Temas abordados no Projeto CITinova pela Sema serão expostos na feira, desde a recuperação de nascentes em Áreas de Proteção Permanente (APPs) e de recarga hídrica, até a implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs) mecanizados em áreas rurais do DF. [Olho texto=”“Será uma excelente oportunidade para construir diálogos com a sociedade, considerando o grande número de visitantes que o evento recebe”” assinatura=”Márcia Coura, subsecretária de Assuntos Estratégicos da Sema” esquerda_direita_centro=”direita”] O Sistema de Informações Ambientais (Sisdia), estratégias de adaptação e mitigação às mudanças do clima e ações implementadas no âmbito do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif) também serão apresentados e debatidos. Construção de diálogos Para a coordenadora executiva do CITinova, Nazaré Soares, a expectativa é que a participação no evento contribua para a ampliação das políticas ambientais voltadas à área rural e à consolidação de ações sustentáveis com foco na proteção da água e na implantação de uma agricultura de baixa emissão de carbono. “Será uma excelente oportunidade para construir diálogos com a sociedade, considerando o grande número de visitantes que o evento recebe”, afirma a subsecretária de Assuntos Estratégicos da Sema, Márcia Coura. O CITinova é um projeto multilateral executado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com recursos do Global Environment Facility (GEF) e implementação a cargo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). A execução no DF se dá por meio da Sema, em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Confira a programação de atividades da Sema na AgroBrasília: Terça-feira (17) 11h – Debate: Recuperação de nascentes, APPs e áreas de recarga 14h – Debate: Sistemas Agroflorestais (SAFs) mecanizados Quarta-feira (18) 9h – Debate: Portal do Sisdia 19h – Reunião técnica da Câmara do Fundo Distrital de Desenvolvimento Rural (FDR) Quinta-feira (19) 14h30 – Reunião da Câmara Técnica de Mudança do Clima Sexta-feira (20) 9h – Debate: Combate ao fogo do cerrado Sábado (21) 9h – Debate: Portal do Sisdia 11h – Debate: Recuperação de nascentes, APPs e áreas de recarga *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente do DF
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Projeto Recupera Cerrado é lançado no Parque das Garças
O Parque Ecológico das Garças foi o local escolhido para o lançamento oficial do projeto Recupera Cerrado – Orla Norte do Lago Paranoá, na manhã desta sexta-feira (25). A iniciativa é uma realização do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria do Meio Ambiente e do Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a Fundação Banco do Brasil e execução do Instituto Espinhaço. O Recupera Cerrado – Orla Norte dá continuidade ao Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas e Danos nas Áreas de Preservação Permanente (APPs), que já recuperou 75 hectares na Orla Sul | Foto: Divulgação/Sema-DF O projeto conta com recursos na ordem de R$ 1,2 milhão, provenientes de compensação florestal, e neste primeiro semestre beneficiará três parques com ações de plantio: o Parque Ecológico do Lago Norte, o Parque das Garças e o Parque Ecológico Enseada. [Olho texto=”“O brasiliense ama as áreas verdes da capital e o nosso compromisso é de, cada vez mais, investir em ações desse tipo” – Sarney Filho, secretário do Meio Ambiente” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “O projeto é a continuação do trabalho que concluímos em áreas de preservação permanente (APPs) da Orla Sul, com o objetivo de garantir a segurança hídrica, a biodiversidade, e de entregar à população do Distrito Federal espaços revitalizados que sofreram desgastes ao longo do tempo. O brasiliense ama as áreas verdes da capital e o nosso compromisso é de, cada vez mais, investir em ações desse tipo”, ressaltou o secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho. Para o secretário executivo do Brasília Ambiental, Thúlio Moraes, é muito gratificante ver, na prática, o funcionamento da compensação florestal. “Parte dos recursos destinados para a recuperação da orla são oriundos desse programa, que à época inovou e previu a possibilidade da conversão da obrigação em pecúnia”, disse. Thúlio Moraes explicou que “essa modalidade de pagamento permite um maior dinamismo por parte do Estado e o investimento em áreas ambientalmente sensíveis que já estejam em processo de recuperação ou demandem ações urgentes, como é o caso da Orla.” [Olho texto=”Neste sábado (26), no Parque das Garças, a partir das 8h, será realizado plantio voluntário com espécies nativas do cerrado, em comemoração à Semana Mundial da Água” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o presidente do Instituto Espinhaço, Luiz Oliveira, participar do processo de recuperação dessa região é uma honra. “O Lago Paranoá é um dos mais importantes símbolos de Brasília. É uma honra e uma oportunidade que foi acolhida pelo Instituto Espinhaço e seus parceiros poder participar do projeto Recupera Cerrado – Orla Norte do Lago Paranoá.” Ele acrescentou que, além do plantio de espécies nativas do bioma Cerrado, “um dos objetivos que estão no cerne de nossa iniciativa é o de promover a reconexão dos cidadãos de Brasília ao Lago Paranoá, fomentando um processo de ressignificação da relação entre as pessoas e a natureza na capital do nosso país.” Plantio voluntário Neste sábado (26), no Parque das Garças, será realizado evento em comemoração à Semana Mundial da Água. Integrantes do Voluntariado BB (promovido pela Fundação Banco do Brasil) e comunidade participarão do Plantio Voluntário, a partir das 8h, com espécies nativas do cerrado, como peroba, copaíba, ipês, pau santo, buriti, cajuzinho do cerrado, entre outras espécies que serão usadas na recomposição das áreas degradadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Recupera Cerrado – Orla Norte do Lago Paranoá é uma continuação do Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas e Danos nas Áreas de Preservação Permanente (APPs) da Orla do Lago Paranoá, do GDF, que já recuperou 75 hectares na Orla Sul. Esse trabalho foi feito em trechos desde as proximidades da barragem do Paranoá até o Braço do Riacho Fundo, onde foram plantados 47 mil mudas de árvores nativas do Cerrado, com recursos do Fundo Único de Meio Ambiente do DF (Funam-DF), na ordem de R$ 2,4 milhões, provenientes do pagamento de multas ambientais. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente do DF
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Semana de atividades vai marcar o Dia Mundial da Água
O lançamento do Programa Recupera Cerrado, previsto para ser implantado em 40 hectares de áreas degradadas na Orla Norte do Lago Paranoá, e o plantio de árvores para proteger nascentes no Parque de Águas Claras estão entre as principais atividades programadas pela Secretaria do Meio Ambiente a partir desta terça-feira (22), quando se comemora o Dia Mundial da Água. O plantio de árvores no parque de Águas Claras abre a programação, a partir de 8h30 de terça, com a participação de estudantes do ensino médio do Centro Educacional 4 do Guará I. Em seguida, a turma participa de uma palestra sobre recuperação de nascentes e áreas de preservação permanente no Distrito Federal. O Recupera Cerrado Orla Norte dá continuidade ao Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas e Danos nas APPs do GDF, que já recuperou 75 hectares na Orla Sul | Foto: Sema-DF O evento é uma iniciativa da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), por meio do Projeto CITinova – Planejamento Integrado e Tecnologias para Cidades Sustentáveis. A atividade vai contar com a presença do titular da pasta, Sarney Filho, e conta com a parceria da Secretaria de Educação e do Brasília Ambiental. Também na terça-feira, às 11h, Sarney Filho participa, no Restaurante Comunitário (RC) de Sobradinho II, do evento Um Mergulho na Fonte da Vida, promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Social. A ação ocorrerá nos 14 RCs do DF e busca incentivar o uso consciente da água e a importância da hidratação para a saúde. As unidades vão expor painéis e apresentar vídeos educativos no horário de almoço. [Olho texto=”O webinário Ações para a Preservação dos Recursos Hídricos no DF vai apresentar iniciativas em andamento pelo GDF relacionadas à proteção de nascentes e corpos de água e de ações de recuperação dos recursos hídricos no DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além da Sema, são parceiros do evento a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento (Adasa) e a Administração Regional de Sobradinho II. A Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan) e o CITinova entram como apoiadores. No dia 24, entre 9h30 e 12h, o secretário de Meio Ambiente participa do webinário Ações para a Preservação dos Recursos Hídricos no DF, também realizado pela Sema em parceria com o CITinova. Serão apresentadas iniciativas em andamento pelo GDF relacionadas à proteção de nascentes e corpos de água e de ações de recuperação dos recursos hídricos no DF. A programação conta com apresentação dos projetos Ações de Recomposição da Vegetação Nativa do Projeto CITinova e Recuperação da Orla, pela Sema; Proteção dos Recursos Hídricos, pelo Brasília Ambiental; Recuperação de Áreas de Proteção de Mananciais, pela Caesb, e Programa Florestar, pela Seagri. As inscrições podem ser feitas via internet por este link. Recupera No dia 25, é a vez do lançamento do projeto Recupera Cerrado – Orla Norte do Lago Paranoá, às 9h, no Parque Ecológico das Garças. Realizado pela Sema e pelo Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a Fundação Banco do Brasil (FBB) e execução do Instituto Espinhaço, o projeto conta com recursos de R$ 1,2 milhão provenientes de compensação florestal. A previsão é de que sejam recuperados 40 hectares. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Recupera Cerrado – Orla Norte é uma continuação do Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas e Danos nas Áreas de Preservação Permanente (APPs) do GDF, que já recuperou 75 hectares na Orla Sul. O objetivo é garantir segurança hídrica, biodiversidade e engajamento socioambiental integrado, com base nas ações de conscientização e preservação ambiental. Encerrando a semana, no dia 26, às 9h, a Feira da Ponta Norte, realizada na SCLN 216, promove, por meio da Associação Agroecológica da Feira da Ponta Norte, o debate Grito das Águas – Regeneração das Bacias Hidrográficas, com participação da coordenadora executiva do CITinova, Nazaré Soares. Ela vai falar sobre os Sistemas Agroflorestais Mecanizados (SAFs), implantados com recursos do projeto e coordenação da Sema, nas Bacias do Paranoá e do Descoberto, com o objetivo de contribuir com a segurança hídrica do DF. Confira a programação: Dia 22 (terça) 8h30: Plantio de mudas e palestra no Parque Ecológico de Águas Claras 11h: Um Mergulho na Fonte da Vida – exposição de painéis e apresentação de vídeos educativos, no Restaurante Comunitário de Sobradinho II Dia 24 (quinta) 9h30: Webinário: Ações para a preservação dos recursos hídricos no DF. Inscrições pela internet. Dia 25 (sexta) 9h: Lançamento do projeto Recupera Cerrado – Orla Norte do Lago Paranoá, no Parque Ecológico das Garças Dia 26 (sábado) 8h às 11h: plantio voluntário, no Parque Ecológico das Garças (Setor de Habitações Individuais Norte QL 15 – Lago Norte, DF). 9h: Debate: Grito das Águas – Regeneração das Bacias Hidrográficas, na Feira Ponta Norte (SCLN 216) *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente do DF
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Escolas públicas podem se inscrever no projeto Parque Educador
As escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal podem se inscrever para o Projeto Parque Educador até 2 de março. A iniciativa é uma parceria entre Secretaria de Educação (SEE), Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e Instituto Brasília Ambiental. Tem como principal objetivo receber estudantes para a realização de atividades de educação integral, ambiental e patrimonial nas unidades de conservação (UCs) do DF. [Olho texto=”Os nomes das escolas selecionadas serão divulgados em 4 de março, no site do Brasília Ambiental” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As inscrições podem ser feitas no site do Brasília Ambiental. As escolas serão selecionadas conforme critérios como a distância até a UC, maior número de estudantes da turma selecionada – não podendo exceder 40 – e projetos na área ambiental e/ou patrimonial já realizados. Fazem parte do projeto as UCs Estação Ecológica Águas Emendadas/Parque Ecológico Sucupira (Planaltina), Parque Ecológico Águas Claras, Parque Ecológico Três Meninas (Samambaia), Parque Ecológico Saburo Onoyama (Taguatinga), Parque Ecológico do Riacho Fundo e Monumento Natural Dom Bosco (Lago Sul). O resultado será divulgado em 4 de março, no site do Brasília Ambiental. As unidades contempladas também serão comunicadas por meio do e-mail ou do telefone informados no ato de inscrição e convocadas para uma reunião virtual. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Projeto Aberto apenas para as escolas da rede pública do DF, o projeto Parque Educador começou no primeiro semestre de 2018. Até o ano de 2021, já participaram 122 escolas e 8 mil estudantes. No período da pandemia, a ação foi adaptada para o modelo virtual. As atividades incluem trilhas guiadas nas UCs, oficinas, práticas integrativas de saúde, palestras e vivências na natureza. O foco é a formação integral, ampliando e reforçando os conhecimentos adquiridos em sala de aula, de maneira interdisciplinar. *Com informações da Secretaria de Educação
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Campanha chama cidadãos a participar da coleta seletiva
Arte: Sema-DF Um coco verde e um canudinho, dupla imbatível em dia quente, num passeio no Parque da Cidade. O contexto ganha história inusitada na campanha de educação ambiental Separados pelo Destino, voltada ao reforço da coleta seletiva no Distrito Federal, lançada nesta terça-feira (7) em meio digital. Transformados em personagens, após o consumo, o coco verde vai para a coleta de resíduos orgânicos e o canudinho, para o cesto dos recicláveis. Separados pelo destino, como diz o título da campanha, eles seguem o caminho da coleta seletiva, protegendo o meio ambiente e melhorando a qualidade de vida da população. A veiculação das peças publicitárias será realizada pelas redes sociais (Facebook, Instagram e Twitter) e por uma página na internet. “São várias histórias de encontros e separações e um final feliz que só depende de você”, diz um dos anúncios. A iniciativa é resultado de parceria entre a Secretaria de Meio Ambiente (Sema), o Brasília Ambiental, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) e a Secretaria de Comunicação (Secom). As peças usam enredo de novela para tratar do funcionamento da coleta seletiva no DF e de como as pessoas podem fazer para participar. [Olho texto=”“Esperamos que todos colaborem replicando a campanha em suas redes sociais e que ela se torne uma ação continuada no GDF, ganhando cada vez mais espaço nos diversos meios de comunicação”” assinatura=”Sarney Filho, secretário de Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a Secom, o foco da campanha é educacional. “Usamos uma linguagem simples e popular para tratar da necessidade de separar o lixo para o descarte. Nosso objetivo é o de incentivar as pessoas a realizar o processo correto de separação. Assim ganham o meio ambiente, a cidade, com menos lixo na rua, e as pessoas, que terão mais qualidade de vida”, avalia o secretário de Comunicação, Weligton Moraes. “Somente com o envolvimento dos cidadãos na separação dos materiais recicláveis diretamente na fonte será possível concretizar a inclusão socioeconômica dos catadores e a preservação ambiental com o aumento das taxas de reciclagem e da vida útil do Aterro Sanitário de Brasília”, avalia o secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho. “Esperamos que todos colaborem replicando a campanha em suas redes sociais e que ela se torne uma ação continuada no Governo do Distrito Federal (GDF), ganhando cada vez mais espaço nos diversos meios de comunicação”, completa o secretário. Para gerar renda O diretor-presidente do SLU, Sílvio Vieira, destaca: “A coleta seletiva gera renda para milhares de famílias de catadores das cooperativas, além de trazer diversos benefícios ambientais, pois são toneladas de resíduos que voltam ao ciclo produtivo e que a gente deixa de aterrar todos os dias”. [Olho texto=”“Todos devemos assumir nossa parte da responsabilidade e contribuir para esse círculo virtuoso acontecer em nossa cidade”” assinatura=”Félix Palazzo, diretor da Adasa” esquerda_direita_centro=”direita”] Para ele, quanto mais pessoas estiverem envolvidas na separação, melhor vai ser para todo mundo. “Essa campanha tem uma linguagem fácil e certamente vai ajudar na sensibilização da população do DF”, prevê Vieira. O diretor da Adasa, Félix Palazzo, lembra que a separação dos resíduos antes da entrega à coleta seletiva é extremamente importante. “Ela injeta dinheiro e recursos na economia, propicia emprego e renda para os catadores, diminui os gastos com recursos públicos, preserva o aterro sanitário e ajuda o meio ambiente”, afirma. Palazzo acrescenta que “todos devemos assumir nossa parte da responsabilidade e contribuir para esse círculo virtuoso acontecer em nossa cidade”. Apoio da população A gerente de Implementação da Política de Resíduos da Sema, Maria Fernanda Teixeira, reforça que, sem a participação da população, de pouco vale todo o investimento que o governo vem fazendo na construção de centros de triagem, contratação de catadores e gestão do aterro sanitário. [Olho texto=”“Remodelamos a campanha com o objetivo de alcançar um maior número de pessoas e termos um maior engajamento da população com a coleta seletiva, como resultado”” assinatura=”Maria Fernanda Teixeira, gerente de Implementação da Política de Resíduos da Sema” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nós encerramos o segundo maior lixão da América Latina”, pontua. “Temos um dos complexos de reciclagem mais modernos do país. Inauguramos um aterro sanitário em acordo com todas as exigências técnicas e ambientais, mas ainda enterramos boa parte do que poderia ser reciclado.” Ela também destaca que Separados pelo Destino dá continuidade à campanha Continue Acertando, veiculada ano passado nas redes sociais, composta por vídeos curtos, gravados em casa, por servidores do GDF, enquanto estavam em isolamento social. “Agora, remodelamos a campanha com o objetivo de alcançar um maior número de pessoas e termos um maior engajamento da população com a coleta seletiva, como resultado”, diz Maria Fernanda. A gerente explica ainda que a ideia é que a campanha seja continuada e alcance outros meios de comunicação, mostrando à população que a coleta seletiva no DF é real, que os catadores dependem da separação feita em casa e que aderir à coleta seletiva é uma questão de hábito. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Inovação O analista em Políticas e Gestão Governamental e coordenador da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) no Brasília Ambiental, Webert Oliveira Ferreira, lembra que, durante o início desafiador e histórico de pandemia, os servidores precisaram inovar para ir além e poder levar serviços para o novo cenário. Ele relembra que foi com soma de esforços que a campanha Continue Acertando foi criada, com a distribuição de vídeos educativos sobre a coleta seletiva feitos de forma simples e com pouco recurso. “A ação deu tão certo que fortificou o grupo de trabalho formado pela Sema, Adasa, SLU e Brasília Ambiental, estruturando o Comitê Brasília Recicla, que nessa nova roupagem volta com força total, com uma nova campanha criativa chamada Separados pelo Destino, com a entrada da Secretaria de Comunicação do GDF”, completa. Para Webert, é muito gratificante trabalhar e ter agentes de diferentes órgãos fazendo um serviço tão importante para a sociedade e para o meio ambiente. “Além de essas serem ações que estão nas metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS. Logo, o mais fantástico é que essas são atividades que estamos fazendo e ao mesmo tempo atingindo metas governamentais.” *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente do DF
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Ações pelo clima no DF são apresentadas na COP26
[Olho texto=”“Brasília, sob a liderança do governador Ibaneis Rocha, passou das intenções à elaboração e à implantação de políticas públicas concretas”” assinatura=”Sarney Filho, secretário de Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As iniciativas do Governo do Distrito Federal para enfrentar os efeitos das mudanças do clima foram destacadas nesta terça (9) em Glasgow, Escócia, pelo secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho. No encontro Governadores pelo Clima, promovido pelo Centro Brasil no Clima, dentro da programação da COP26, o secretário afirmou que o GDF está empenhado em garantir à população da cidade e do seu entorno maior resiliência aos efeitos danosos da mudança do clima. “Brasília, sob a liderança do governador Ibaneis Rocha, passou das intenções à elaboração e à implantação de políticas públicas concretas”, disse Sarney Filho, que representa o governador no evento mundial. Ele citou que no DF, como em todo país, as mudanças do clima preocupam, diante de recordes de temperatura, alteração do regime das chuvas e eventos climáticos extremos, como longas estiagens e tempestades que comprometem o funcionamento e a segurança da cidade. O encontro Governadores pelo Clima foi promovido pelo Centro Brasil no Clima, durante a COP26, em Glasgow, Escócia | Foto: Ascom/Sema-DF “O Cerrado é um bioma gravemente ameaçado, que abriga a savana mais biodiversa do mundo e é o berço das águas do Brasil, com aquíferos que alimentam várias de nossas maiores bacias hidrográficas. Além disso, Brasília já é a terceira cidade mais populosa do país e aquela que mais cresce, o que impõe desafios complexos de sustentabilidade”, ressaltou. O secretário citou a importância de uma estratégia de enfrentamento às mudanças do clima no DF. De acordo com Sarney Filho, “como base para essa política, a Secretaria do Meio Ambiente elaborou o inventário das emissões antrópicas por fontes e das remoções por sumidouros de gases de efeito estufa.” “O inventário é um instrumento fundamental para orientar a gestão das políticas sobre mudança do clima, oferecendo uma base qualificada de subsídios. Visa aumentar a transparência, com informações acerca das atividades econômicas”, informou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Reconhecimento O secretário disse, ainda, que os esforços empreendidos até agora colocaram Brasília entre as cidades que receberam do Global Covenant of Mayors for Climate & Energy (GCoM) a Medalha de Mitigação das Mudanças Climáticas, pelo estabelecimento de metas de redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE). O GCoM é um pacto global composto por mais de 10.500 governos locais de seis continentes, que representam mais de 900 milhões de cidadãos em todo o mundo. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente do DF
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Mais controle nas rotas do seu lixo
As informações das rotas dos resíduos sólidos, locais de armazenamento e destinação final são indispensáveis para que o Distrito Federal faça uma boa gestão dos resíduos e promova o seu reaproveitamento ou destinação final adequada. [Olho texto=”“A portaria, que já entra em vigor, é fruto dos esforços da Sema e do Brasília Ambiental (…), sendo mais um avanço na gestão integrada dos resíduos no DF”” assinatura=”Glauco Amorim, coordenador de Implementação da Política de Resíduos Sólidos da Sema” esquerda_direita_centro=”direita”] Nesse sentido, foi publicada nesta quinta-feira (4) a portaria conjunta nº 4/202 que dispõe sobre diretrizes e a obrigatoriedade da emissão do Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR), no âmbito do DF, por meio do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão de Resíduos Sólidos (Sinir). “A portaria, que já entra em vigor, é fruto dos esforços da Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal , do Brasília Ambiental, do DF Legal e do SLU com o intuito de fortalecer os mecanismos de controle de transporte e destinação de resíduos sólidos, sendo mais um avanço na gestão integrada dos resíduos no DF”, afirmou o coordenador de Implementação da Política de Resíduos Sólidos da SEMA, Glauco Amorim. Ele ressaltou que trata-se de um instrumento “extremamente importante para orientar a população e os prestadores de serviços quanto ao transporte e à destinação final dos resíduos, contribuindo com a melhoria dos serviços de gerenciamento de resíduos, fiscalização ambiental, descarte irregular e o mapeamento dos equipamentos e dos prestadores de serviços”. [Olho texto=”Os transportadores e geradores que não atenderem aos requisitos descritos na portaria poderão ser multados e ter seus veículos apreendidos até a regularização da situação, entre outras penalidades” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O cadastro é destinado a todos os geradores de resíduos sólidos, para que sejam obrigados a elaborar e executar plano de gerenciamento desses resíduos, e determina o uso do Sistema de MTR Online no Distrito Federal, sendo o gerador dos resíduos sólidos responsável por este procedimento e o transportador corresponsável destes resíduos. Os MTRs vão integrar o Sinir, instrumento nacional que permite o rastreamento do transporte e das destinações de resíduos sólidos, e passam a ser mais um mecanismo para apoiar o controle da destinação dos resíduos para os órgãos locais de fiscalização do DF — o DF Legal e o Instituto Brasília Ambiental. Os transportadores e geradores que não atenderem aos requisitos descritos na portaria poderão ser multados e ter seus veículos apreendidos até a regularização da situação, entre outras penalidades — um passo fundamental para a aplicação da a Lei nº 12,305, segundo o auditor fiscal do Brasília Ambiental, José Aquiles Tollstadius Leal. “Principalmente no tocante ao transporte e à destinação final. Uma garantia que o DF não receberá resíduos de forma irregular e que não enviará para fora de seu territórios resíduos que não receberão o devido tratamento e destinação final”, afirma o auditor fiscal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A fiscalização do DF passa a ter um instrumento essencial na responsabilização daqueles geradores e transportadores que teimam em não cumprir a lei”, acrescenta Tollstadius Leal, que é também membro do Grupo de Trabalho de Resíduos para resposta ao TCDF sobre os RCC DF. Para realizar o cadastro, os geradores, transportadores, armazenadores temporários e destinadores devem acessar o site MTR (sinir.gov.br). O usuário poderá se cadastrar tanto com CNPJ quanto CPF e deverá registrar um administrador do cadastro, vinculado pelo CPF da pessoa indicada. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente do DF
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Curso ensina como resgatar animais em incêndios florestais
As aulas, teóricas e práticas, ocorrem no prédio da administração do Zoo, nos recintos dos animais e no hospital veterinário | Fotos: Sema-DF Dando continuidade ao ciclo 2021 das atividades de capacitação previstas no Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF), coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema), entre os dias 25 e 27 deste mês, a Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) promove o Curso de Resgate de Fauna. A iniciativa visa a capacitação dos servidores de diversos órgãos que integram o PPCIF, com objetivo de preparar o corpo técnico que atua na temática de incêndios florestais na identificação, contenção e manejo de mamíferos, aves e répteis, além dos cuidados e primeiros socorros aos animais feridos. A formação ocorre de 8h30 às 17h, com 16 horas de aulas teóricas e práticas, no prédio da administração, nos recintos dos animais e no hospital veterinário do Zoo, sendo ministrada pelos profissionais da FJZB, especializados em resgate, contenção e manejo de animais em incêndios florestais. De acordo com a coordenadora técnica do PPCIF na Sema, Carolina Schubart, as aulas são essenciais para a capacitação e integração das instituições, principalmente dos combatentes brigadistas florestais que trabalham diretamente em campo no combate aos incêndios florestais. “Assim, eles podem ajudar a salvar a vida dos animais feridos durante os incêndios, e fazer o resgate de forma mais segura, tanto para eles como para os animais”, diz a coordenadora técnica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Participam da formação brigadistas e servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Brasília Ambiental, Jardim Botânico de Brasília, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) e Ala 1 da Aeronáutica. Os próximos cursos serão sobre Embarque e Desembarque em Aeronaves com Atendimento Pré-Hospitalar (APH) Avançado, de 8 a 12 de novembro, e Sistema de Comando de Incidentes (SCI Intermediário), nos dias 22 e 23 de novembro. As vagas são restritas aos órgãos que integram o PPCIF. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente do DF
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Planejamento urbano e tecnologia são focos de projeto
A Secretaria de Meio Ambiente (Sema) vem realizando uma série de iniciativas com foco em planejamento urbano integrado e investimento em tecnologias com apoio do CITinova – Tecnologias Inovadoras para Cidades Sustentáveis, projeto multilateral realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). [Olho texto=”“O projeto CITinova vem promovendo um conjunto de novas abordagens e inovando na estruturação de novas políticas no DF”” assinatura=”Sarney Filho, secretário de Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”direita”] Os recursos são do Global Environment Facility (GEF), a implementação está a cargo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e a execução, em Brasília, pela Sema, em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). Os recursos são da ordem de R$ 6,9 milhões, dos quais 43% foram executados até setembro. Entre esta terça-feira (26) e o dia 8 de novembro, as ações serão apresentadas à Coordenação Nacional do Projeto. O primeiro encontro foi aberto pelo secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho, o secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI, Marcelo Morales e o representante do Pnuma no Brasil, Asher Lessels. Também participaram do encontro a coordenadora técnica do projeto na Sema, Nazaré Soares; o diretor nacional, Luís Henrique Pereira; a coordenadora nacional, Ana Lúcia Stival, e a coordenadora técnica nacional, Angélica Griesinger. Além de gestores da Sema e do MCTI. Sarney Filho destacou que o CITinova vem contribuindo de forma efetiva nos avanços da agenda ambiental do DF, “especialmente quando falamos de enfrentamento aos desafios do aquecimento global, da sustentabilidade do território e da recuperação de nossas bacias hidrográficas”. Segundo ele, “o projeto CITinova vem promovendo um conjunto de novas abordagens e inovando na estruturação de novas políticas no DF.” [Olho texto=”A agenda segue com eventos virtuais e presenciais, como visitas ao antigo Lixão da Estrutural e ao projeto de restauração de nascentes e Sistemas Agroflorestais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Reta final Para Marcelo Morales, representante do MCTI, o projeto vai se encaminhando para o final, apesar de ter sido prorrogado em função da pandemia do covid-19, mas já é possível dizer que foi bem-sucedido. “Tenho certeza que o CITinova deixa um legado no DF e vai se tornar referência na busca pelo desenvolvimento sustentável”, afirmou. O sentimento de dever cumprido também foi exposto por Asher Lessels. “Estamos começando a ver a linha de chegada e percebendo que Sema tem avançado, potencializado o impacto nas diferentes áreas de atuação dos projetos. Mas ainda temos muito por fazer. Com a prorrogação, temos mais tempo para isso. Espero que a próxima reunião de avaliação seja presencial, para celebrarmos os resultados finais”, afirmou. A agenda segue com eventos virtuais e presenciais, como visitas ao antigo Lixão da Estrutural e ao projeto de restauração de nascentes e sistemas agroflorestais (SAFs). Projetos A subsecretária de Assuntos Estratégicos, Márcia Coura, apresentou os projetos em andamento. No âmbito do Planejamento Urbano Integrado, as ações são voltadas à geração de estudo, conhecimento e ferramentas para fortalecimento das políticas ambientais do DF e ações para mobilização social. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nessa linha estão inclusos o Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia); instrumentos e governança para o enfrentamento das mudanças climáticas; engajamento social e o diagnóstico de contaminação do Lixão da Estrutural. Os investimentos em tecnologias preveem a realização de projetos-pilotos com tecnologias inovadoras para serem aplicadas em larga escala; remediação do Lixão da Estrutural; recuperação ambiental nas bacias hidrográficas do Descoberto e Lago Paranoá; implantação de boas práticas, pesquisas e inovações nas bacias do Descoberto e Paranoá e ações para promoção da energia solar no DF. As ações na área de energia fotovoltaica, previstas no projeto, sofreram atraso durante a pandemia. Mas, de acordo com o secretário Sarney Filho, a concepção do sistema que deverá ser implementado com apoio do CITinova já foi definida. “E o foco estará em estruturar um modelo de energia solar para prédios públicos, dando visibilidade à pauta, permitindo um maior conhecimento desta importante inciativa pela população do DF. Além de proporcionar mais sustentabilidade para os nossos espaços públicos urbanos e periurbanos”, disse. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente do DF
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Temas ambientais compõem programação de evento on-line
A Secretaria do Meio Ambiente (Sema) promove nesta quinta-feira (16) webinário sobre temas que despertam grande interesse da população. Um deles são as capivaras que vivem na Orla do Lago Paranoá, abordadas a partir de pesquisa que a Sema desenvolve com a Universidade Católica de Brasília (UCB). Programação dos webinários | Arte: Sema-DF Especialistas vão contar como é a pesquisa, quando termina, esclarecer se a população de capivaras realmente cresceu e por que acontecem ataques de capivaras, entre outros tópicos. A pesquisa é financiada pelo Fundo do Meio Ambiente (Funam) e será concluída em dezembro. Outro bate-papo contará com a presença das “mulheres do fogo”, brigadistas do Brasília Ambiental e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal que enfrentam durante o período de seca do DF desafios junto com as equipes contratadas a cada ano. O webinário vai mostrar, entre outras coisas, quais são os principais desafios dessas profissionais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um terceiro encontro vai mostrar os resultados do Programa de Recuperação de Áreas Degradadas na Orla do Paranoá, iniciativa da Sema com o apoio do Projeto CITnova. O programa visa a estabilidade das margens do lago e proteção da biodiversidade, criando corredores ecológicos. Outro tema relevante, foco do último encontro, está relacionado à coleta seletiva, que necessita ser ampliada e melhorada em todo o DF. O objetivo é trazer uma visão prática da implantação da coleta seletiva em condomínios, propondo auxiliar os síndicos de condomínios na organização, logística interna e comunicação sobre a coleta seletiva para os moradores. Interessados em participar dos webinários podem se inscrever por este link. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente do DF
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Parque Distrital do Recanto das Emas será implantado
No dia em que o Parque Distrital do Recanto das Emas completa mais um aniversário, o secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho, assumiu o compromisso de tomar todas as providências junto ao Governo do Distrito Federal e ao Brasília Ambiental para que a área, com atributos naturais como cachoeiras, paredões e o Córrego Monjolo, seja implantada efetivamente. O secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho, e equipe percorreram uma trilha ecológica de 6 km que é uma das 50 opções de trilhas oferecidas em parques e unidades de conservação do DF na Semana do Cerrado | Foto: Sema-DF Isso significa dotar a área de cercas, equipamentos públicos e outros recursos para que a população possa usufruir do parque, criado pela Lei nº 1.188, de 13 de setembro de 1996 como Ecológico e Vivencial. Em dezembro de 2019, o governador Ibaneis Rocha, autorizou a recategorização da área para Parque Distrital. [Olho texto=”“Vamos tratar da implantação deste que é um bem da comunidade. Gosto de repetir: quem conhece preserva”” assinatura=”Sarney Filho, secretário de Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”direita”] A recategorização garante que as Unidades de Conservação da Natureza (UCs) tenham destinação adequada aos atributos ecológicos existentes e um planejamento que garanta o cumprimento dos objetivos para os quais foram criadas. Além disso, a destinação de recursos oriundos de compensação ambiental também necessita que essas áreas estejam adequadas à legislação vigente. Para conhecer o parque, o secretário percorreu uma trilha ecológica de 6 km na manhã desta segunda-feira (13), dentro da programação da Semana do Cerrado. A secretária executiva da Secretaria de Meio Ambiente, Marília Marreco, e o educador Marcus Paredes, do Brasília Ambiental, também participaram. “Vamos tratar da implantação deste que é um bem da comunidade. Gosto de repetir: quem conhece preserva. O cerrado é a savana mais biodiversa do planeta. É o segundo maior bioma do Brasil. O cerrado é produtor de águas”, ressalta o secretário. [Olho texto=”“São belezas naturais que a população deve aproveitar, mas que não aproveita por falta de segurança, falta de infraestrutura. (…) Vamos fazer com que o parque seja da comunidade de verdade”” assinatura=”Cecília Simões, integrante do Grupo de Trabalho que trata sobre a implantação da unidade” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nós estamos em uma crise climática cuja consequência maior é a crise hídrica pela qual o Brasil está passando. Então, preservar o Cerrado, preservar os bens e serviços ambientais para as futuras gerações é uma obrigação nossa”, ele completa. O passeio é uma das 50 opções de trilhas oferecidas em parques e unidades de conservação de todo o DF na Semana do Cerrado, em parceria com o Caminhos do Planalto Central (CPC), projeto de incentivo ao uso sustentável das áreas remanescentes de cerrado por meio do incentivo à prática de trilhas. As trilhas ecológicas têm importante papel na aproximação da população com a natureza e ajudam a desenvolver maior entendimento sobre a importância da preservação ambiental para o incremento da qualidade de vida das pessoas. Belezas naturais Para Marília Marreco, é importante mostrar as belezas do cerrado à população. “Para que o pessoal do DF conheça as Unidades de Conservação, conheça essas trilhas e para que quem quiser percorrê-las e ficar perto da natureza saiba que não precisa sair do DF. Nós temos muitas opções aqui”, afirma. O parque do Recanto foi criado em 1996 como Ecológico e Vivencial e em 2019 o governador Ibaneis Rocha autorizou a recategorização da área para Parque Distrital O compromisso dos órgãos ambientais com a implantação do parque animou a guia voluntária do passeio, Cecília Simões. Integrante do Grupo de Trabalho que trata sobre a implantação da unidade, ela acredita que a área de preservação é fundamental para o Recanto das Emas. “São belezas naturais que a população deve aproveitar, mas que não aproveita por falta de segurança, falta de infraestrutura. Hoje a proposta foi fazer essa trilha para que as pessoas conheçam um pouco mais do parque e assim possam se aproximar mais dele. Vamos fazer com que o parque seja da comunidade de verdade”, disse. Marcus Paredes diz que grupos como o dela ajudam na consolidação do parque como um atrativo da cidade. “A participação da comunidade é fundamental. Se a gente conseguir outros grupos assim, o parque passa a ser a porta de entrada da cidade. Estar perto da natureza traz paixão pelo meio ambiente”. Semana do Cerrado A Secretaria do Meio Ambiente (Sema), órgãos vinculados e parceiros, realizam a Semana do Cerrado, entre os dias 11 (Dia Nacional do Cerrado) e 19 de setembro. Com o tema “Cuidar do clima, cuidar da vida”, o evento tem como objetivo atrair a atenção da população para os impactos das mudanças do clima e soluções para seu enfrentamento, além de mobilizar e conscientizar a sociedade para a importância de ações de conservação e preservação ambiental. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os eventos programados ao longo da semana oferecem opções virtuais e presenciais, abordando políticas públicas executadas pela secretaria por meio de suas subsecretarias, em áreas como a gestão de resíduos e de recursos hídricos, ambiental, territorial e de assuntos estratégicos e ainda o combate a incêndios florestais, todos voltados à relação com o enfrentamento e mitigação dos efeitos das mudanças do clima no DF. A Semana do Cerrado conta com apoio do Projeto CITinova, realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e executado pela Sema, em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), com recursos do Global Environment Facility (GEF). São parceiros do evento o Brasília Ambiental, Jardim Botânico de Brasília, Jardim Zoológico de Brasília, a Agência Reguladora de águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa), a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Além da Área de Preservação Ambiental (APA) do Planalto Central, do Caminhos do Planalto Central (CPC). *Com informações da Sema-DF
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Oficina gratuita e virtual sobre uso sustentável das águas
Estão abertas as inscrições para as Oficinas de Água, Gênero e Pertencimento: Cidadania para o Uso e Governança Sustentável da Água nas Bacias Hidrográficas do Descoberto e Paranoá que acontecerão entre os dias 31 de maio e 26 de junho, pela plataforma Zoom, com carga horária de 16 horas e certificado. O curso, aberto ao público, tem como objetivo resgatar o papel importante das mulheres na proteção dos recursos hídricos das bacias hidrográficas do Descoberto e do Paranoá. A iniciativa faz parte do Projeto CITinova, realizado pela Sema no Distrito Federal, e integra as atividades de boas práticas para conservação da água e do solo, cujo foco é a busca por segurança hídrica, considerando a contribuição dessas bacias para o abastecimento público no DF. “Em cenários de insegurança hídrica, os maiores impactos estão nas rotinas domésticas, em sua maioria, sob responsabilidade das mulheres, por isso, o processo de sensibilização da sociedade sobre o uso sustentável e a proteção da água, sem dúvida, passa também pela mobilização do segmento feminino, explicou Nazaré Soares, coordenadora do CITinova pela Sema-DF. Para a coordenadora do projeto, fortalecer este envolvimento “é um dos caminhos para as ações de conservação das águas, que podem ainda motivar os participantes, homens e mulheres, a atuarem em projetos organizacionais, ambientais e de governança da água”. São quatro módulos com conteúdos técnicos e atividades lúdicas dentro da programação. Durante as oficinas, os participantes serão convidados a expressarem, de forma artística, o conhecimento adquirido e suas percepções. Ao final de cada módulo, os trabalhos serão fotografados e enviados para a formação de um painel de representação coletiva do tema. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Oficinas de Água, Gênero e Pertencimento à Bacia Hidrográfica De 31 de maio a 26 de junho de 2021 Plataforma Zoom As inscrições podem ser feitas pelo e-mail contato@cirat.org ou pelo WhatsApp (61) 99595-7856 Mais informações no site: www.sema.df.gov.br ou www.cirat.org/aguaegenero * Com informações da Sema
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Parceria reforçada para prevenção e combate ao fogo
Integração foi um dos pontos fortes do DF no combate e na prevenção ao fogo em 2020 | Foto: Sema-DF Um encontro para celebrar a parceria e fazer planos para o próximo ano. Essa foi a tônica da reunião entre o secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho, e o comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), coronel William Bomfim, para avaliar o trabalho de prevenção e combate aos incêndios florestais no Distrito Federal em 2020. O encontro ocorreu na manhã desta terça-feira (15), na sede da Sema-DF. Neste ano, houve redução de 50% na área total queimada em unidades de conservação (UCs). “A parceria é de grande importância para a Sema e o Brasília Ambiental. O CBMDF realiza um trabalho de referência nacional e internacional”, afirmou Sarney Filho. Pelo CBMDF, participaram também o tenente-coronel Deusdete Vieira de Souza Júnior, o tenente-coronel Genilson, comandante do Grupamento de Proteção Ambiental (Gpram), e a capitã Ana Rick, ajudante de ordem. Embora os números tenham sido positivos nas áreas protegidas, no meio rural, em especial, os índices foram menores. Agora, o objetivo das duas instituições, no próximo ano, é intensificar os trabalhos para diminuir os focos de incêndio em todo o DF. “O trabalho nas UCs foi de êxito. Os aceiros, a queima prescrita, a atuação dos 148 brigadistas contratados no período correto – portanto, antes do período crítico da seca e alocados em bases estratégicas – foram fundamentais para o resultado que obtivemos. Além das iniciativas em educação ambiental, que neste ano foram um pouco prejudicadas devido à pandemia, mas que não deixaram de acontecer”, observou. [Olho texto=”“Atuamos há muitos anos em favor do meio ambiente no DF e queremos aprimorar cada vez mais esse trabalho conjunto”” assinatura=”William Bomfim, comandante do CBMDF” esquerda_direita_centro=”centro”] Para o comandante Bomfim, o alinhamento entre os brigadistas contratados e o Corpo de Bombeiros é fundamental para facilitar as ações. Ele convidou o secretário da Sema para visitar as instalações do CBM e, também, fazer um voo panorâmico em uma das aeronaves de combate ao fogo. A agenda pode ser cumprida ainda neste ano. “Atuamos há muitos anos em favor do meio ambiente no DF e queremos aprimorar cada vez mais esse trabalho conjunto”, declarou. A estratégia de atuação foi articulada no âmbito do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (PPCIF), coordenado pela Sema e executado em parceria com outros órgãos do GDF. As ações nos parques e UCs resultaram, em 2020, na abertura de 25 aceiros (retirada do material combustível – no caso, a vegetação seca –, impedindo que o fogo se alastre) e cerca de 4,6 mil hectares de queima prescrita (fogo controlado de áreas) em todas as UCs e no Parque Nacional de Brasília. Decreto A coordenadora do PPCIF na Sema, Carolina Schubert, citou a importância do Decreto de Emergência Ambiental, assinado pelo GDF. “Outros estados deixaram para decretar a emergência depois da ocorrência do dano. Aqui, isso foi feito em abril e se estendeu até novembro, o que nos deu várias possibilidades de aplicação de políticas públicas na área”, explicou. [Olho texto=”“Vamos começar a fiscalizar a aplicar multas aos infratores e utilizaremos tecnologias de georreferenciamento para identificar as ocorrências”” assinatura=”Sarney Filho, secretário de Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”centro”] A medida determina a atuação integrada dos 17 órgãos que integram o plano e, ainda, a prontidão do Corpo de Bombeiros do DF, bem como autoriza a contratação dos brigadistas, entre outros pontos. Na reunião também foi programada reunião com outros estados que já manifestaram interesse no modelo adotado pelo PPCIF no DF. De acordo com ela, os bombeiros foram chamados para atuar junto aos brigadistas em casos de incêndios de proporções maiores. Os demais focos, os brigadistas contratados, por estarem distribuídos em 16 bases próximas ou dentro dos parques, conseguiram conter. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O DF também não registrou incêndios de longa duração. O trabalho de combate se mostrou efetivo, ainda, devido aos equipamentos disponibilizados tanto aos brigadistas, quanto os utilizados pelo Corpo de Bombeiros, incluindo aeronaves. Multa Na reunião, Sarney Filho propôs que a estratégia de prevenção e o combate, também com a participação da Sema, possa ocorrer em áreas fora das unidades de conservação. “Principalmente na zona rural, onde há a ocorrência do fogo sem autorização prévia do Brasília Ambiental. No próximo ano, vamos alertar que agir dessa forma implica em crime ambiental. Vamos começar a fiscalizar a aplicar multas aos infratores e utilizaremos tecnologias de georreferenciamento para identificar as ocorrências”, avisou. Também no intuito de melhorar o trabalho em 2021, o secretário informou que já está em estudo a proposta da contratação dos brigadistas por meio de empresa privadas especializadas. De acordo com ele, o Brasília Ambiental, que vem formalizando a contratação, não tem estrutura suficiente para gerir todas as etapas do processo, o que acaba drenando o potencial de atuação do órgão. * Com informações da Secretaria de Meio Ambiente
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Contaminação do Lixão da Estrutural é menor do que o esperado
Expectativa do diagnóstico encomendado pela Secretaria de Meio Ambiente é de que o trabalho contribua com o cumprimento da Política Distrital de Resíduos Sólidos | Foto: Sema-DF A área contaminada pelo acúmulo de resíduos no antigo Lixão da Estrutural e adjacências é menor do que o previsto antes do início de uma pesquisa na área. A conclusão está no resultado do Diagnóstico e Técnicas de Tratamento de Efluentes – Remediação do Antigo Lixão da Estrutural, apresentado nesta quinta-feira (10) em um workshop aberto ao público e transmitido on-line, com organização da Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF). A secretaria assumiu os estudos porque, antes da gestão atual, não havia dados oficiais do Governo do Distrito Federal sobre a situação de contaminação naquela área. Para o titular da pasta, Sarney Filho, a expectativa é de que o trabalho contribua na formulação e na execução de políticas públicas voltadas ao cumprimento da Política Distrital de Resíduos Sólidos (PDGIRS). A segunda etapa do trabalho consiste na elaboração do Projeto de Recuperação da Área Degradada (Prad). [Olho texto=”“A gente acreditava que ia se deparar com uma situação bem mais complexa e grave”” assinatura=”Eloi Campos, coordenador-técnico do estudo” esquerda_direita_centro=”centro”] A ação faz parte do CITinova-Planejamento Integrado e Tecnologias para Cidades Sustentáveis, projeto multilateral elaborado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI). Executado pela Sema-DF, o programa tem financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e é gerido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). O orçamento é de R$ 1,3 milhão, executado por meio de contrato com a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), responsável pela consultoria iniciada em 2019 e com conclusão prevista para meados de 2021. O diagnóstico inclui dados da contaminação das águas superficiais, subterrâneas, dos solos, proposição do mapa potenciométrico do aquífero freático (sistema que avalia o fluxo de água subterrânea), caracterização dos resíduos sólidos e apresentação do modelo conceitual do fluxo de contaminantes. De acordo com as conclusões do trabalho, o maior problema apontado está vinculado à contaminação das águas subterrâneas, já que a pluma de contaminação adentra a área urbana da Cidade Estrutural e o Parque Nacional de Brasília (com baixa densidade, vale destacar) e já alcançou o córrego Cabeceira do Valo. Tal poluição, no entanto, não chegou às cabeceiras dos córregos Acampamento e Bananal. Indicadores Os principais indicadores da contaminação são a presença de amônia, de DQO, de cloreto, de sódio, de cálcio e de magnésio (baixo teor em metais). Os dados apontam também que os solos não apresentam teores de metal acima dos valores de referência, mas as propriedades geotécnicas dos materiais em profundidade são afetadas pelo ataque de chorume. O coordenador-técnico do estudo, professor Eloi Campos, do Departamento de Hidrogeologia e Geologia Ambiental da Universidade de Brasília (UnB), faz a ressalva de que o resultado não indica que a área esteja descontaminada. “Mas a gente acreditava que ia se deparar com uma situação bem mais complexa e grave”, resume Eloi. De acordo com o professor, entre os fatores que contribuíram para o resultado estão a resiliência da natureza e a reciclagem dos resíduos sólidos pelos catadores que, ao longo dos anos, trabalharam no local. “Por conta disso, alguns tipos de materiais não foram encontrados nas amostras coletadas”, explica. As próximas etapas do trabalho incluem investimentos em ações de remediação, algumas já realizadas em caráter experimental que, segundo o especialista, concentram-se no tratamento do chorume; na fitorremediação com plantio de espécies nativas e exóticas, que possam reter metais identificados no solo; e no enclausuramento do chorume para evitar que continue se espalhando. A ideia é dar prioridade ao uso de novas tecnologias com menor custo. Já estão em teste dois experimentos com fitorremediação – um com estabilização de metais no solo e três com estratégias para o tratamento de chorume na pluma de contaminação, no sentido de estabilizar o efluente (material expelido durante o processo). O monitoramento das áreas continua com acompanhamento a cada três semanas, com mais duas baterias completas de amostragens de águas subterrâneas (27 poços) e água superficiais (quatro pontos). O trabalho tem como apoiadores a Companhia Energética de Brasília (CEB), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Secretaria de Projetos Especiais (Sepe), a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) e o Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Workshop O “I Workshop Diagnóstico e Técnicas de Tratamento de Efluentes – Remediação do Antigo Lixão” foi aberto pelo secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho; pelo diretor-presidente do SLU, Jair Tannús; pelo coordenador-geral de Ciência do Clima e Sustentabilidade, Márcio Rojas (Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação); pelo gestor de portfólio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Asher Lessels; pelo procurador do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Roberto Carlos Batista; e pela coordenadora do CITinova no DF, Nazaré Soares. “Este é um passo importante para embasar as ações que serão implementadas no sentido de remediar os danos na área”, declarou Jair Tannús. Já Márcio Rojas destacou a importância do CITinova para tornar possíveis estudos como o que envolve o Lixão da Estrutural, e elogiou o Governo do Distrito Federal pela coragem e esforço no sentido de atuar na remediação dos danos ambientais. “É um passo ambicioso que demonstra um desejo inegável de avançar com seriedade na questão”, destacou o representante do ministério. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por sua vez, o gestor do Pnuma lembrou que o projeto em execução no DF tem potencial para se tornar referência no Brasil. “Queremos criar boas práticas que possam ser replicadas em outros lugares do país que têm a mesma necessidade”, disse Asher Lessels. Ele também elogiou a atuação do GDF, em especial da Sema, que “em dois anos, e ainda em meio a uma pandemia, conseguiu avançar tanto na questão, promovendo a recuperação da área do antigo lixão, considerando os aspectos ambientais e socioeconômicos”. O promotor Roberto Carlos fez um histórico da presença do lixão na capital do país. A área chegou a ser considerada o segundo maior lixão a céu aberto do mundo. “Essa questão começou a ser tratada há mais de vinte anos no MP”, recordou. Ele cobrou do GDF a eficácia no tratamento dos efluentes e do chorume produzidos e alertou para o fato de que ação civil pública pede o fechamento completo da área, que atualmente funciona como uma Unidade de Recebimento de Entulho (URE). Roberto disse ainda ter recebido com alegria a notícia da entrada em funcionamento do Complexo Integrado de Reciclagem do DF, inaugurado no dia 2 de outubro), e lembrou que essa sempre foi a maior demanda dos catadores de materiais recicláveis que atuavam no lixão e que prestaram um serviço ambiental importante para o DF, em condições precárias, durante mais de cinco décadas. “É uma iniciativa que também exclui a figura dos atravessadores, que ganham em cima do trabalho dos catadores.” Mesas Além da explanação do coordenador-técnico Eloi Campos, o gerente do Departamento de Áreas Contaminadas da Cetesb-SP, Elton Gloeden, apresentou o programa de Gerenciamento de Áreas Contaminadas no Estado de São Paulo. A programação do Workshop contou também com a realização de mesas de discussão. Uma delas abordou o tema “Experiências de Tratamento de Efluentes em Aterros Sanitários”, com a apresentação de práticas e técnicas consagradas na remediação de lixões aplicados por empresas para a recuperação de áreas degradadas. Nela foram abordados o tema do tratamento físico-químico com osmose reversa, pelo engenheiro químico Antônio Mallman, da empresa M2K; e o trabalho Transformando Lixões em Parques Multifuncionais, pela professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) Cecilia Herzog. As Diretrizes para Remediação do Antigo Lixão da Estrutural foram discutidas pelo promotor Roberto Carlos Batista (MPDFT); pela vice-presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), Kátia Campos; pelo diretor-adjunto do SLU, Rômulo Barbosa; pela superintendente de Resíduos Sólidos, Gás e Energia da Agência Reguladora de águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa), Élen Dânia; pelo diretor de Emergências, Riscos e Monitoramento do Brasília Ambiental, Sandro Lima; e pela assessora especial da Sema-DF, Elisa Meirelles. * Com informações da Secretaria de Meio Ambiente
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