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Sistema Único de Saúde

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Especialistas alertam sobre os perigos do diabetes e a importância do diagnóstico precoce

Nesta quinta-feira (26) é celebrado o Dia Nacional do Diabetes, instituído pelo Ministério da Saúde em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O objetivo é conscientizar sobre fatores de risco, diagnóstico e prevenção contra a doença, que pode acarretar  outros problemas de saúde se não for tratada corretamente. Controle de peso e das taxas de glicose deve ser feito com frequência no tratamento do diabetes | Foto: Divulgação/IgesDF  Gilda de Resende Lopes, 54 anos, moradora do Gama, convive com o diabetes tipo 2 desde 2003. Há cerca de dez anos, passou a fazer acompanhamento regular no ambulatório do Hospital de Base (HBDF), onde é atendida a cada três meses. Atualmente, a doença está sob controle, uma realidade bem diferente de quando ela chegou à unidade. “Cheguei bastante debilitada, mas recebi um excelente atendimento, e até a insulina que eu uso recebo da rede pública”, relata Gilda. “No momento, aguardo o nutricionista para somar ao tratamento que já faço regularmente”. Taxas de açúcar A endocrinologista Alessandra Martins, do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), lembra que o diabetes é uma doença metabólica causada pela hiperglicemia. “O excesso de glicose no sangue ocorre devido à ausência ou deficiência da ação da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e isso pode provocar diversos efeitos no organismo”, explica. O aumento das taxas de açúcar pode ocasionar complicações no coração, nos rins e na retina. Segundo a médica, a doença é multifatorial e pode decorrer tanto de fatores genéticos quanto de causas externas. “Manter um peso saudável, atividade física frequente, sono adequado e uma boa alimentação, também ajudam a reduzir o risco da doença”, afirma. Existem cinco tipos de diabetes, mas três são mais frequentes. “O tipo 1 é aquele em que o corpo não produz a insulina; o tipo 2, o mais comum, ocorre devido à ação ineficiente da insulina; e o diabetes gestacional, diagnosticado durante a gravidez e que  precisa de cuidados especiais para evitar problemas sérios de saúde tanto na criança quanto na mãe”, esclarece Alessandra. Um desafio mundial O diabetes é hoje um dos maiores desafios de saúde pública no mundo, com números que crescem a cada dia. Em 2020, cerca de 463 milhões de adultos entre 20 e 79 anos viviam com a doença, segundo o Atlas do Diabetes, da Federação Internacional de Diabetes (IDF). O Brasil ocupa a quinta posição no ranking global de incidência da doença, com 16,8 milhões de adultos diagnosticados. A projeção é que, até 2030, esse número salte para 21,5 milhões. No ano passado, o Hospital de Base atendeu 3,5 mil pacientes  portadores de diabetes. Em abril deste ano, houve um aumento: cerca de 400 pessoas por mês. Sintomas e tratamentos Os sintomas mais comuns do diabetes são a necessidade de urinar frequentemente e uma sede incessante. “A vontade de beber água é constante, e há uma fome excessiva”, orienta a endocrinologista. “Outros fatores que aparecem também são a perda de peso e as infecções frequentes”. Alguns pacientes com diabetes podem desenvolver uma complicação conhecida como pé diabético, caracterizada por alterações nos membros inferiores, como úlceras, calosidades e perda de sensibilidade. “A doença compromete a circulação sanguínea e os nervos da  região, provocando a chamada neuropatia periférica, o que torna o paciente mais suscetível a infecções”, explica Alessandra. A prevenção e o tratamento do pé diabético exigem cuidados intensos, principalmente com a higienização. O controle da glicemia também é muito importante para evitar infecções. Cuidado contínuo  O tratamento do diabetes começa, essencialmente, com mudanças no estilo de vida. Além do monitoramento regular da glicemia, é importante manter uma rotina de atividade física, adotar uma alimentação equilibrada e seguir corretamente a prescrição de medicamentos —  tanto os orais quanto os de aplicação subcutânea, como as insulinas. Essas insulinas, que incluem versões de longa duração e ultrarrápidas, estão disponíveis gratuitamente por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e na Farmácia Popular, para pacientes cadastrados. *Com informações do IgesDF  

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Saúde destaca avanço no cuidado precoce do câncer de mama

“Nós estamos construindo caminhos não só para o tratamento, mas também para o cuidado precoce do câncer de mama”. Assim a secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, abriu o evento CB Debate nesta quinta-feira (24). Profissionais da área de saúde discutiram o tema “Câncer de mama: uma rede de cuidados” em dois painéis, no auditório do Correio Braziliense, na sede dos Diários Associados, em Brasília (DF). A secretária de Saúde contou que o Distrito Federal é o primeiro pioneiro no País a oferecer pelo Sistema Único de Saúde (SUS) o exame de sequenciamento de nova geração (NGS) para identificar variantes genéticas associadas aos cânceres hereditários de mama e de ovário. O Laboratório de Biologia Molecular do Hospital de Apoio de Brasília (HAB) começou a realizar os testes de mapeamento genético. “Agora, essas pacientes que têm histórico familiar de câncer podem ter a avaliação do seu DNA e, se houver o gene positivo para um tumor, nós poderemos fazer um cuidado singular e individualizado e nos antecipar. Em quatro estados há esse exame, mas só no Distrito Federal é feito gratuitamente”, explicou a secretária. Os dez mamógrafos da rede pública do DF realizam atualmente mais de dois mil exames mensais | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF Segundo Lucilene Florêncio, o câncer ainda é motivo de temor na saúde pública mundial. Há um aumento no número de casos e também no número de mortes. “Temos um caminho que é trabalhar o diagnóstico precoce e é nele que nos ancoramos para termos uma possibilidade de cura de até 95%”. A porta de entrada para a detecção do câncer de mama é a rede de 176 Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Se há uma desconfiança de câncer de mama, a mulher é conduzida para o rastreio. Ou seja, é regulada para a mamografia. “A SES conta com 10 mamógrafos adaptados para pacientes que tenham dificuldade de locomoção e cadeirantes. Nossos mamógrafos são ajustáveis e detectam lesões pequenas. Por isso, é importante que a mulher conheça seu corpo e faça o autoexame”, esclarece Florêncio. Atualmente, 932 mulheres encontram-se reguladas para a realização de mamografia. A fila é dinâmica e o atendimento é realizado de forma célere, não caracterizando demanda reprimido. Isso porque a rede pública do DF realiza mais de 2 mil exames mensais, com o uso de dez mamógrafos. A rede de Unidades Básicas de Saúde é a porta de entrada para os serviços de diagnóstico e tratamento | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Farmácia Oncológica A secretária de Saúde lembrou que, no início deste mês, foi inaugurada a primeira farmácia ambulatorial especializada em oncologia do Distrito Federal (DF). A unidade funciona no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e está preparada para atender pacientes do SUS de todas as regiões do DF e do Entorno. “A nossa busca é o exercício pleno da assistência na linha de cuidado oncológico”, assegura. O espaço fica junto ao ambulatório, ao lado de uma das saídas do HRT, próximo ao setor de oncologia. A ideia é facilitar o acesso a todos os pacientes, com atendimentos de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 12h e das 13h30 às 17h30. Para receber o medicamento, é necessário apresentar o cartão do SUS, a prescrição médica e a autorização. Dados sobre câncer de mama Em Brasília, para este ano, são esperados mais de mil novos casos de câncer de mama. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima-se que 73,6 mil novos casos da doença sejam registrados até 2025, causando 18 mil óbitos. Embora raro, o câncer de mama também pode acometer homens, representando cerca de 1% das ocorrências. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Seminário debate oportunidades e riscos do modelo de Organizações Sociais de Saúde

O Tribunal de Contas da União (TCU) sediou, nesta segunda-feira (27), o seminário “Oportunidades e Riscos do Modelo de Organizações Sociais de Saúde”. O evento teve como objetivo debater as potencialidades e os desafios do modelo de Organizações Sociais de Saúde (OSS) do terceiro setor para o Sistema Único de Saúde (SUS). A secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, que representou o Conass no evento, enfatizou que o seminário é essencial para trazer conhecimento a todos os secretários de saúde do país | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O seminário foi promovido pelo TCU em parceria pelo Instituto Rui Barbosa, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e o Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (Ibross). Na mesa de abertura, a secretária-geral de Controle Externo do TCU, Ana Paula Sampaio, ressaltou a importância do encontro. “O propósito desse evento é criar um espaço para discutirmos esse modelo que comporta muitas críticas e polêmicas. Precisamos compreender os problemas, as oportunidades que esse modelo trouxe e os riscos que ele apresenta para podermos aprimorar e contribuir para que o serviço de saúde seja prestado da melhor forma possível”, afirmou. Representando o Conass, a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, enfatizou que o seminário é essencial para trazer conhecimento a todos os secretários de saúde do país. “Neste fórum, obteremos segurança jurídica e aprenderemos a consolidar conhecimentos, de modo que os gestores iniciantes não tenham receios. Este modelo pode ser exitoso, desde que haja uma organização com expertise, experiência, transparência, e com o entendimento de que o objetivo maior é fortalecer o SUS. Isso envolve entregar uma saúde de qualidade, ágil, humanizada e que atenda às necessidades da nossa população”, ressaltou. Durante o evento, gestores de Organizações Sociais de Saúde e servidores de órgãos de controle interno e externo das esferas federal e estadual participaram de palestras e mesas de discussão sobre os diferentes aspectos do modelo de OSS. A secretária de Controle Externo de Desenvolvimento Sustentável do TCU, Vanessa Lopes de Lima, abriu os trabalhos com uma palestra sobre a importância de uma gestão eficiente e transparente para o sucesso do modelo. Também foram apresentados os riscos do modelo OSS e os impactos para o poder público ao implementar este formato. O ciclo de palestras seguirá nesta terça-feira (28), no Auditório Ministro Pereira Lira, no TCU. Entre os temas estão as oportunidades de melhoria na transparência do modelo OSS e congêneres e as oportunidades do modelo para o poder público e para as instituições do terceiro setor. Clique aqui e saiba mais sobre o seminário. *Com informações da SES-DF

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Conferência Distrital discute futuro do trabalho e educação na saúde

Com o tema “Democracia, Trabalho e Educação na Saúde para o Desenvolvimento: Gente que faz o SUS acontecer”, a 2ª Conferência Distrital de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (CDFTES) foi promovida nas regiões de saúde Sul e Centro-Sul nesta quinta-feira (23). “Daqui vão sair grandes temas para discussões no âmbito distrital e nacional”, afirma o chefe de Transparência e Controle Social da Secretaria de Saúde, Ab-Diel Andrade | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Os encontros têm o objetivo de compartilhar experiências, trocar conhecimentos e buscar soluções para os desafios comuns no trabalho e na educação da saúde. Um dos principais objetivos é discutir, de forma aprofundada, a gestão do trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS). Na conferência da Região de Saúde Sul, Ab-Diel Andrade, chefe de Transparência e Controle Social da Secretaria de Saúde, destacou que as etapas do DF vão subsidiar a conferência nacional do Ministério da Saúde. “Aqui são construídas as propostas que mudarão o curso da gestão do trabalho e educação em saúde. Esse espaço promove o debate, a integração da sociedade no processo de construção de uma política pública mais eficiente e mais adequada ao controle social, bem como atender as necessidades da população”, afirma. “É uma ação coletiva, na qual as discussões também têm uma grande importância na construção da cidadania, do empoderamento e da autonomia dos usuários do SUS”, afirmou o usuário do Caps II Cleyton Silva | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF As propostas mais votadas na 2ª CDGTES serão apresentadas na 4ª Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (CNGTES), que será realizada em dezembro deste ano. Participação e integração Usuário do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II do Riacho Fundo, Cleyton Silva acompanhou a Conferência da Região de Saúde Centro-Sul e acredita que a integração entre os profissionais e a sociedade é fundamental para o fortalecimento das políticas públicas de saúde. “É uma ação coletiva, na qual as discussões também têm uma grande importância na construção da cidadania, do empoderamento e da autonomia dos usuários do SUS”, disse. Ronan Garcia, superintendente da Região Centro-Sul, destacou a importância do encontro para o desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS). “É um dos caminhos para dar maior visibilidade aos servidores da Saúde que lutam pelos seus direitos em prol de atender as necessidades da população”, afirmou. Já o Superintendente da Região Sul, Willy Pereira Silva Filho, celebrou a participação dos profissionais e da sociedade nos debates. “O evento é um tempo que a gente tem para olhar para todos os elementos que compõem o SUS. Não é só parede, não são apenas os equipamentos. Mas são pessoas, são os usuários e os servidores”. *Com informações da SES-DF

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Nova dose da vacina bivalente disponível para públicos prioritários

A partir desta sexta (8), a Secretaria de Saúde (SES-DF) disponibiliza a nova dose da vacina bivalente aos públicos prioritários de pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos. A vacinação, que começa nesta sexta-feira (8), segue orientação do Ministério da Saúde. Pessoas que tomaram a última dose há pelo menos seis meses podem receber o reforço | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde A recomendação observa a identificação de duas novas sublinhagens de uma variante de covid-19 no Brasil. A rede do DF está abastecida em todos os pontos de vacinação, além de possuir estoque na Rede de Frio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para receber a vacina, é preciso ter tomado a última dose há pelo menos seis meses. Os usuários devem apresentar documento de identidade com foto, CPF e o cartão de vacina. Os imunizantes disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são eficazes contra variantes que circulam no país.  Prevenção necessária “A estratégia do Ministério da Saúde é evitar a propagação das novas variantes, e a vacinação é a melhor estratégia de prevenção”, reforça a gerente da Rede de Frio da SES-DF, Tereza Pereira. “É muito importante que o público-alvo se vacine para que todos estejam protegidos, se as variantes chegarem.” [Olho texto=”Novas variantes de covid-19 já foram detectadas em 47 países, segundo a Organização Mundial da Saúde” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No DF, até novembro, mais de 7,8 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 foram aplicadas, desde o início da campanha de vacinação, em 2021. Neste ano, mais de 82,1% da população recebeu uma dose e 78,9% completaram o esquema vacinal de duas doses. Porém, 48,5% não retornaram para tomar o reforço, atualmente disponível a todas as faixas etárias a partir dos 5 anos de idade. Segundo o Ministério da Saúde, a variante JN.1 foi detectada no Ceará e, globalmente, tem aumentado a proporção, atingindo 3,2% das detecções no mundo. Já a variante JN.3, também identificada no Nordeste, nos últimos meses está sob investigação em São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás. As novas variantes, informa a Organização Mundial da Saúde (OMS), foram detectadas em 47 países. Confira os pontos de vacinação no DF. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Rede pública é responsável por mais da metade dos transplantes do DF

Dono do maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo, o Brasil é também o segundo país que mais realiza os procedimentos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, segundo dados do Ministério da Saúde. Os números só são possíveis graças ao Sistema Único de Saúde (SUS) que, sozinho, é responsável pelo financiamento de 88% de todas as cirurgias feitas em território nacional. Maria Olindina Araújo ficou 42 dias à espera de um coração. “Pouco tempo depois, fui chamada, fiz o transplante e agora tenho uma vida nova” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”“Estudos mostram que, durante a pandemia, houve uma redução no número de doadores, principalmente por traumatismo cranioencefálico, o que pode se relacionar com a redução, ao menos nos primeiros meses da pandemia no Brasil, de pessoas nas ruas e, consequentemente, do número de alguns tipos de acidentes e traumatismos”” assinatura=”Gabriella Ribeiro Christmann, diretora da CET” esquerda_direita_centro=”direita”] No Distrito Federal, essa realidade não é diferente. Só nos últimos cinco anos, a rede pública de saúde foi responsável pela realização de mais da metade dos transplantes entre pacientes da capital. Foram 3.118 procedimentos realizados desde 2019, sendo 1.633 bancados pelo SUS – um total de 52%. Os dados são da Secretaria de Saúde (SES-DF) e da Central Estadual de Transplantes do DF (CET-DF). Do total de cirurgias, 543 procedimentos haviam sido realizados até 25 de setembro: 213 de córnea, 135 de medula óssea, 93 de rim, 81 de fígado e 21 de coração. Trata-se de uma média, em 2023, de 60 transplantes por mês – uma média superior à dos últimos quatro anos. Esse aumento se dá em função da retomada das cirurgias no período pós-pandemia. “Estudos mostram que, durante a pandemia, houve uma redução no número de doadores, principalmente por traumatismo cranioencefálico, o que pode se relacionar com a redução, ao menos nos primeiros meses da pandemia no Brasil, de pessoas nas ruas e, consequentemente, do número de alguns tipos de acidentes e traumatismos. Além disso, no transplante de córnea, houve um período em que não se pôde captar de doadores de coração parado”, explica a diretora da CET, Gabriella Ribeiro Christmann. Atualmente, a capital está habilitada a realizar transplantes de coração, fígado, rim, córnea, medula óssea e pele. No âmbito da rede pública, quatro unidades são tidas como referência na realização dos procedimentos, entre as quais estão o Instituto de Cardiologia e Transplantes do DF (ICTDF), o Hospital Universitário de Brasília (HUB), o Hospital de Base do DF (HBDF) e o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). Esperança “Até cinco anos atrás, apenas 6% dos corações possíveis de serem aproveitados eram transplantados. Esse número já subiu para 9%”, afirma o médico Vitor Salvatore Barzilai Atualmente, há 1.260 pacientes do DF à espera de um órgão. Eles integram a lista nacional de receptores, que já contabiliza 66,2 mil pessoas, segundo dados do Ministério da Saúde. As maiores demandas por transplantes são entre pessoas que precisam da doação de córneas, além de pacientes renais e hepáticos. A diretora da CET explica, porém, que o problema não está no tamanho da lista em si, mas no baixo índice de doadores. As negativas de familiares de possíveis doadores falecidos, muitas vezes por desconhecimento da importância do procedimento, também leva dificuldade a quem precisa de um novo órgão para viver. “Ainda existe a triste realidade de termos muito protocolo para poucos doadores. Na maioria dos casos, só o transplante é capaz de dar uma sobrevida aos pacientes graves”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Paciente do ICTDF, Maria Olindina Araújo, 51 anos, viveu na pele a ansiedade de quem aguarda por um transplante. Diagnosticada com insuficiência cardíaca, ela ficou 42 dias à espera de um coração. “Descobri essa doença aos 29 anos e iniciei meu tratamento, que durou cerca de dez anos. Mas meu quadro foi piorando, fiquei muito mal e me colocaram na lista. Pouco tempo depois, fui chamada, fiz o transplante e agora tenho uma vida nova”, relata. Na unidade pública de saúde, Maria Olindina foi atendida por médicos como Vitor Salvatore Barzilai, intensivista do ICTDF, que vê na prática os desafios do transplante de órgãos no Brasil. “Apenas uma baixa porcentagem de pacientes precisará de terapias avançadas, nas quais o transplante se mostra como melhor tratamento. Mesmo assim, existe um gargalo de pessoas para tratar e, por conta de uma série de desafios, não conseguimos assistir essas pessoas”, enfatiza. “Especialmente no caso de transplante de coração: até cinco anos atrás, apenas 6% dos corações possíveis de serem aproveitados eram transplantados. Esse número já subiu para 9% e, se a gente conseguir dobrar esse percentual, consequentemente, conseguimos dobrar a quantidade de transplantes de coração realizados”, detalha o servidor.

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Equipamentos da Saúde do GDF reforçam desfile de 7 de Setembro

O personagem Zé Gotinha terá destaque no desfile de 7 de setembro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF). Ele estará no Carro da Saúde, uma atração que vai reunir profissionais do Sistema Único de Saúde, incluindo servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). O personagem Zé Gotinha terá destaque no desfile de 7 de setembro na Esplanada dos Ministérios | Foto: Agência Saúde-DF O Carro da Saúde terá a bordo um médico, uma enfermeira, uma farmacêutica, um técnico em enfermagem e um agente comunitário de saúde. “Esses servidores da SES-DF vão representar todos os profissionais envolvidos nas campanhas de vacinação no Distrito Federal e em todo o País”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A gestora também participa do evento, no setor destinado às autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF). Apoio do Samu O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Distrito Federal terá na Esplanada dos Ministérios um posto de atendimento com cinco tendas para atuar em casos de incidentes locais ou mesmo de múltiplas vítimas. O local de atendimento ficará no estacionamento da Cúria Metropolitana de Brasília, junto à Catedral. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Samu também contará com doze motolâncias e cinco ambulâncias, sendo uma unidade de suporte avançado, duas de suporte básico e duas de suporte a múltiplas vítimas. Além disso, a Cidade Policial montada pelo GDF contará com um posto médico de regulação. “Todo o planejamento foi organizado na expectativa de 40 mil pessoas, conforme levantamento da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF). Temos previsto a disponibilidade de equipes móveis tanto do Samu quanto do Corpo de Bombeiros, aliado a profissionais escalados no Posto de Atendimento, que terá estrutura capaz de acolher, estabilizar ou remover pacientes”, explica o diretor do Samu-DF, Victor Arimateia. No ano passado, foram registrados 56 atendimentos, incluindo cinco remoções para unidades hospitalares. A maioria envolve casos de baixa complexidade, atendidos nas próprias tendas, geralmente provocados por quedas ou desidratação. A orientação das equipes de saúde é se proteger do sol, garantir a hidratação, usar roupas leves e evitar levar objetos muito volumosos. *Com informações da SES-DF

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Médicos da Emergência do HRT passam por capacitação para uso do ultrassom

Cinco médicos do setor de Emergência do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) participaram, neste domingo (23), de um treinamento para uso de equipamentos de ultrassom para facilitar diagnósticos de pacientes em estado grave. A capacitação foi realizada no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), em parceria com o hospital Sírio-Libanês. De acordo com os médicos, com o uso do ultrassom em pacientes com politraumatismo causado por acidentes, quedas ou violência, é possível identificar rapidamente hemorragias internas, facilitando a atuação da equipe médica | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Um dos alunos, o cirurgião-geral e urologista Jae de Oliveira destaca a importância do uso do ultrassom para pacientes com politraumatismo causado por acidentes, quedas ou violência. É possível identificar rapidamente, por exemplo, hemorragias internas, facilitando a atuação da equipe médica. “A gente treinando pode agilizar e trazer benefícios aos pacientes”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O encontro realizado neste domingo teve oito horas de aula prática, precedidas por dez horas de capacitação teórica, à distância. Encontros semelhantes já foram realizados no Hospital de Base, no Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib) e nos hospitais regionais de Brazlândia (HRBz), Asa Norte (Hran) e Santa Maria (HRSM), cada um com turmas de até dez alunos, entre servidores da Secretaria de Saúde e residentes. Instrutor do curso, o médico radiologista Diego Nascimento dos Santos, explica que, além de ensinar sobre como é o uso do aparelho, a capacitação é focada nas situações em que o equipamento pode ser utilizado e o diagnóstico correto. É um curso prático. A partir daqui, eles passarão a utilizar o ultrassom no seu dia a dia”, acrescenta. *Com informações da SES-DF

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DF ganha destaque em evento do Programa Brasil Sorridente

Paciente da Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 do Recanto das Emas, a auxiliar de cozinha Eunice Pereira dos Santos, de 58 anos, participou hoje (8) de solenidade que sanciona a Lei da Política Nacional de Saúde Bucal no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), no Palácio do Planalto. Com a sanção da Lei nº 8.131 de 2017, nesta segunda-feira no Palácio do Planalto, a odontologia passa oficialmente a ser uma obrigação do Estado. Uma das principais ações será a ampliação do Programa Brasil Sorridente | Fotos: Walterson Rosa/Ministério da Saúde Há oito anos em acompanhamento periódico, ela contou a experiência positiva de ser atendida em uma das unidades da Secretaria de Saúde (SES) do Distrito Federal, onde chegou com perdas dos dentes. “Eu raramente ia ao dentista, como todo mundo de baixa renda. Dentista é caro, então a gente ia numa emergência, em uma dor insuportável”, conta. [Olho texto=”“A SES tem buscado o aumento da cobertura das equipes de saúde bucal. Queremos uma população sem estigmas, sorrindo, e termos no DF 13 centros especializados de odontologia, que fazem trabalho de excelência”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O atendimento da Eunice na UBS 3 do Recanto das Emas é um exemplo de sucesso do Programa Brasil Sorridente, uma iniciativa do governo federal em parceria com estados, municípios e com o DF para ampliar o acesso à saúde bucal. “A SES tem buscado o aumento da cobertura das equipes de saúde bucal”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Queremos uma população sem estigmas, sorrindo, e termos no DF 13 centros especializados de odontologia, que fazem trabalho de excelência”, completa. A brasiliense Eunice Pereira dos Santos, auxiliar de cozinha, recebeu um atendimento do Programa Brasil Sorridente A gerente de Serviços de Odontologia da SES, Francielle Gonçalves, destaca que a capital está à frente de muitos estados em termos de atendimento odontológico à população e trabalha para ampliar a habilitação de novas equipes de saúde bucal. “A intenção é começar pelas regiões mais vulneráveis”, explica. Somente em 2023, foram nomeados 132 cirurgiões dentistas aprovados em concurso público, integrando um efetivo de 658 profissionais. Atualmente, já são 345 equipes de saúde bucal em atividade na SES, que também dispõe de 13 Centros de Especialidades Odontológicas, uma unidade móvel e equipes de consultório na rua. A pasta oferece ainda serviços específicos, como a participação da odontologia no Programa Saúde na Escola, e especializados, como periodontia, prótese, atendimento a pessoas com deficiência, estomatologia, cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial, endodontia e pronto-socorro odontológico. Política de Estado A solenidade no Palácio do Planalto teve como foco a sanção da Lei nº 8.131 de 2017, que institui a Política Nacional de Saúde Bucal no âmbito do SUS. Na prática, a odontologia passa oficialmente a ser uma obrigação do Estado, um direito de todos os cidadãos, a ser oferecido em parceria entre governo federal, estados, municípios e o DF. Uma das principais ações será a ampliação do Programa Brasil Sorridente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, as iniciativas devem abordar o tratamento odontológico e as ações educativas, inclusive nas escolas. “O Brasil Sorridente é uma coisa extraordinária porque recupera não só o sorriso, mas a dignidade do ser humano”, afirma. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou o investimento nas equipes de saúde bucal, realizado pelo governo federal, estados e municípios. “O SUS precisa oferecer o tratamento completo de saúde bucal, começando pela atenção primária à saúde”, acrescenta. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Distrito Federal tem a quinta maior incidência de diálise do país

[Olho texto=”“Os rins são responsáveis por manter o nosso sangue em equilíbrio, sem acúmulo de toxinas, além de auxiliar na produção de hormônios” – Lizandra Caroline Barbosa Carvalho, médica referência técnica distrital em nefrologia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Distrito Federal tem a quinta maior incidência de diálise do país, de acordo com os dados do censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia. A capital registra 737 pacientes por milhão de habitantes, o que totaliza 2.280 pessoas em tratamento. Os hospitais da rede pública daqui são procurados por pacientes de outras unidades da Federação em busca do procedimento. O relatório aponta que, dos 44.037 pacientes em diálise no Brasil, 33.040 são atendidos pelo Sistema Único de Saúde, o SUS. As principais causas de diálise no Brasil são doenças como hipertensão e diabetes, que impactam no funcionamento do rim, traz o documento. No calendário de saúde, março também é lembrado como mês do rim. A médica referência técnica distrital em nefrologia, Lizandra Caroline Barbosa Carvalho, alerta para a importância de fazer o acompanhamento da função renal em pacientes diagnosticados com as duas doenças. Os hipertensos e diabéticos, ou que tenham histórico familiar, devem fazer exames rotineiros ao menos uma vez por ano. Os leitos ambulatoriais para hemodiálise, que também são ocupados por pacientes de outros estados, registram um total de 2.280 pessoas em tratamento no Distrito Federal | Foto: Geovana Albuquerque / Arquivo – Agência Saúde DF A nefrologista explica que “os rins são responsáveis por manter o nosso sangue em equilíbrio, sem acúmulo de toxinas, além de auxiliar na produção de hormônios”. Ela alerta que a complicação renal é uma doença silenciosa, como diabetes ou hipertensão. “Quando se tem algum sintoma de alteração da função, já é significativo.” Sintomas como náusea, vômito, baixo apetite, períodos de confusão mental e cãibras podem ser relacionados ao desequilíbrio da ureia. Além desses, a médica reforça que as pessoas devem prestar atenção na presença de espuma na urina. “Isso acontece porque o órgão, que atua como um filtro, está deixando passar proteína”, esclarece a especialista. A médica ainda reforça a importância de fazer acompanhamento para quem adota uma dieta baseada no consumo excessivo de proteína ou com suplementação. “Os atletas que fazem suplementação e dieta hiperproteica precisam fazer acompanhamento e cuidar para que não tenha repercussão nos rins.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ela ainda destaca que o uso de anti-inflamatório e o cigarro devem ser evitados. Lizandra lembra da importância da prática de atividade física, do controle da pressão arterial e da diabetes, de manter boa hidratação e alimentação saudável. Os exames de controle podem ser feitos pela rede pública. Para isso, é necessário marcar com um médico na Unidade Básica de Saúde (UBS) para checar pressão, glicemia e a função renal. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Busca Saúde facilita acesso às unidades de todo o DF

O portal Info Saúde-DF foi atualizado para facilitar a vida de quem procura atendimento em todas as regiões do Distrito Federal. O Busca Saúde UBS dá acesso à localização de todas as 175 Unidades Básicas de Saúde e informações detalhadas, como horário de funcionamento e serviços disponíveis. Na plataforma, basta inserir o CEP da residência e o sistema mostra a unidade básica de Saúde de referência para seus atendimentos. Há até o botão “Traçar rota”, que cria o caminho dentro do aplicativo Google Maps, agora com a localização de todas as UBSs. A UBS é a porta de entrada para todos os serviços do SUS, como marcação de consultas e início de tratamento. Porém, para vacinação, farmácia básica e em situações de urgência, o cidadão poderá buscar o atendimento em qualquer unidade, independentemente do endereço de moradia. Busca por serviços específicos O Info Saúde-DF também permite a busca detalhada por serviços específicos. É possível, por exemplo, listar as unidades básicas de saúde de determinada região onde há, dependendo do caso, a disponibilidade da vacina BCG. Outra opção é verificar quais UBSs funcionam até as 22h. Clique aqui para acessar a busca detalhada. Também já está disponível a busca de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e informações detalhadas sobre os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), hospitais, Centros de Atenção às Pessoas em Situação de Violência (Cepav) e a respeito do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA). Saiba mais sobre os serviços de saúde aqui. Convênios As novidades do portal Info Saúde são resultado do convênio firmado pela Secretaria de Saúde com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para promover a digitalização do Sistema Único de Saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Diretoria de Gestão de Informações Estratégicas (DGIE) da Subsecretaria de Planejamento em Saúde é responsável pela gestão do portal Info Saúde com o auxílio de consultores contratados pela Fiocruz. “As informações são trabalhadas e disponibilizadas para garantir ao cidadão a melhor forma de acessar os serviços de saúde no DF”, explica Tiago Flores, servidor da secretaria à frente da DGIE. A equipe multiprofissional, formada por especialistas em Tecnologia da Informação, estatística, ciências humanas e da área de saúde, trabalha agora em novas aplicações, como o acesso on-line de cada paciente. Um novo convênio com o Ministério Público entrou em vigor e tem como foco as ações de transparência. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Planifica-DF vai melhorar vida do usuário da Saúde

A Secretaria de Saúde abriu nesta sexta-feira (6) o Planifica DF – Oficina Mãe. O objetivo foi discutir assuntos relacionados à integração de todos os níveis de atenção à saúde (primária, secundária e hospitalar). [Olho texto=”“A meta agora é ampliar o Planifica-DF para todas as regiões de saúde e inserir a parte materno-infantil”” assinatura=”Raquel Beviláqua, secretária-adjunta de Assistência” esquerda_direita_centro=”direita”] A planificação tem como objetivo fortalecer o papel de ordenadora e coordenadora do cuidado da atenção primária, integrada à atenção secundária, buscando a organização da rede de atenção à saúde no Sistema Único de Saúde (SUS) no Distrito Federal. “O Planifica-DF é uma estratégia que visa melhorar a atenção ao usuário. O modelo implantado no DF é voltado para pacientes crônicos (diabéticos e hipertensos), com atendimento especializado para essas doenças. A meta agora é ampliar o Planifica-DF para todas as regiões de saúde e inserir a parte materno-infantil”, destaca a secretária-adjunta de Assistência, Raquel Beviláqua. De acordo com o secretário Osnei Okumoto, o Planifica-DF ajuda a melhorar a situação de vida dos pacientes e inovar a forma de trabalho dos profissionais de saúde |  Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF De acordo com Raquel Beviláqua, os indicadores das regiões Leste e Centro-Sul, onde o Planifica-DF já foi inserido, demonstram que o modelo de gestão é melhor, pois há queda no índice de mortalidade e redução de doenças crônicas. Por isso, a necessidade de ampliá-lo para todas as regiões de saúde. “Devemos, sim, debater os três níveis de atenção, sem esquecer do hospital, pois a atenção primária, através de seu fortalecimento, consegue desafogar os hospitais”, enfatiza Raquel. [Olho texto=”“Não podemos parar de fazer os procedimentos e nem deixar as doenças crônicas aumentarem, porque isso preocupa muito e impacta lá na frente, na atenção hospitalar”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário da Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O coordenador nacional do projeto PlanificaSUS, Márcio Paresque, representando o Hospital Israelita Albert Einstein, participou do evento e ressaltou que a pandemia mostrou que a planificação é a melhor alternativa para a assistência aos pacientes. Ele afirmou que o desafio agora é levar o projeto para outras regiões de saúde, tendo em vista que a segunda linha de cuidados para inserção no Planifica DF, na atenção ambulatorial especializada, será a materno-infantil. Qualidade de vida Para o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, a implantação do Planifica DF em todas as regiões tanto ajuda a melhorar a situação de vida dos pacientes que buscam por assistência quanto inova na forma de trabalho dos profissionais de saúde. “Não podemos parar de fazer os procedimentos e nem deixar as doenças crônicas aumentarem, porque isso preocupa muito e impacta lá na frente, na atenção hospitalar. Por isso, nossa intenção é incluir a Atenção Hospitalar no Planifica DF. Este é um trabalho que traz esperança de vida para a população”, avalia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário executivo do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Jurandi Frutuoso, destaca que a Atenção Primária à Saúde é a base do sistema único de saúde, não só no Distrito Federal, mas em todo o Brasil. “Infelizmente, não podemos parar por conta da pandemia, pois ela pode demorar a acabar. A atenção primária é a coordenadora do cuidado e precisa ser fortalecida cada vez mais”, afirma. O evento contou com a presença de superintendentes e profissionais de todas as regiões de saúde. Na ocasião, houve também uma apresentação do professor Eugênio Vilaça, consultor do Conass e membro do Conselho do Instituto Todos Pela Saúde, sobre as redes de atenção à saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde-DF

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Entenda como é feito o procedimento de transplante de córnea

O transplante de córnea é o procedimento cirúrgico que permite a substituição total ou parcial da parede anterior do olho diante de doenças que atingem o tecido ocular e levam à cegueira. Possui alta demanda no Distrito Federal porque, aqui, há uma estrutura pública organizada e alinhada com as normas do Ministério da Saúde, a Central Estadual de Transplantes. Ao contrário do que muita gente imagina, esta cirurgia é altamente complexa e indicada somente nos casos em que nenhum outro tratamento da córnea pode ajudar na recuperação da visão do paciente. De acordo com a oftalmologista Micheline Borges Lucas Cresta, o trabalho do Banco de Olhos do DF é fundamental para diminuir o tempo de espera de pacientes por transplantes | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF De acordo com Micheline Borges Lucas Cresta, médica oftalmologista responsável técnica pelo Banco de Olhos do DF, existem pacientes que, além de doenças da córnea (a principal delas é o ceratocone), apresentam também algumas distrofias, degenerações e cicatrizes. Essas doenças são acompanhadas durante vários anos, com constantes avaliações oftalmológicas em que os profissionais tentam conduzir sem que haja de fato a necessidade do transplante. [Olho texto=”“Não é uma cirurgia simples, por isso a gente só indica em último caso, se realmente for necessário, o último recurso de um paciente com doença na córnea”” assinatura=”Micheline Cresta, oftalmologista responsável pelo Banco de Olhos do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “O transplante é a última alternativa, quando a gente já não tem nenhum recurso para reabilitação da visão do paciente com um problema na córnea. A intervenção é de alta complexidade porque existem altos riscos de complicação. Por isso que existe toda uma fiscalização do Ministério da Saúde para credenciamento de centros cirúrgicos, clínicas e equipes de transplante, que são altamente qualificadas”, informa. A oftalmologista explica que a córnea é a parede anterior do globo ocular (um tecido totalmente transparente), com formato que lembra uma lente de contato. No procedimento cirúrgico, com duas indicações de realização (penetrante ou lamelar), é utilizado o trépano (instrumento cilíndrico regular) para substituir essa parede anterior pelo tecido transplantado. “Durante esse procedimento existem riscos elevados de perda do conteúdo ocular. Não é uma cirurgia simples, por isso a gente só indica em último caso, se realmente for necessário, o último recurso de um paciente com doença na córnea”, reitera Micheline Borges. A complexidade dos procedimentos de transplante de córneas, com altos riscos de complicações, exige fiscalização do Ministério da Saúde para credenciamento de centros cirúrgicos, clínicas e equipes de transplante, que são altamente qualificadas Para entrar na fila de espera por um transplante, os pacientes precisam se consultar com os médicos especialistas em córnea e na modalidade cirúrgica, que são inscritos como transplantadores e pertencem a um centro inscrito na Central Estadual de Transplantes (CET). O paciente aguarda numa fila, que é única por estado, com média de tempo de espera de 11 meses a 1 ano no DF, isso por conta da pandemia. Para que os transplantes ocorram e os pacientes fiquem menos tempo aguardando numa fila, o Banco de Olhos do DF trabalha 24 horas. É necessário convencer famílias que perdem entes queridos a fazer doações num prazo de 6 a 12 horas após o óbito. Esse é o tempo estipulado em lei para o procedimento, que pode fazer até duas pessoas voltarem a enxergar. Riscos [Olho texto=”“A visão costuma ficar muito melhor do que antes, mas o grau que o olho vai ter é imprevisível. Então, o resultado final mesmo só teremos depois de um ano”” assinatura=”Micheline Cresta, oftalmologista responsável pelo Banco de Olhos do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Há riscos em relação ao transplante no transoperatório, no pós-operatório imediato e no pós-operatório tardio. Geralmente, no transplante de córnea penetrante o paciente leva 16 pontos na cirurgia. O acompanhamento no primeiro ano é essencial para que o médico avalie como o olho reagiu ao transplante. “Leva pelo menos um ano até a gente ter o resultado do transplante penetrante. A visão costuma ficar muito melhor do que antes, mas o grau que o olho vai ter é imprevisível. Então, o resultado final mesmo só teremos depois desse período”, afirma. Micheline destaca que os pacientes podem desenvolver uma rejeição à cirurgia até o final da vida, além da falência do transplante. Essa alteração, que pode ser primária, ocorre quando a qualidade do tecido, por algum motivo, não foi adequada para a necessidade do paciente. “Neste caso, a gente precisa refazer o transplante nos primeiros três meses. E tem a falência do transplante secundária, o que acontece com todos os transplantados um dia, porque o transplante de córnea não é eterno. O tecido transplantado tem uma duração média de 20 anos”, explica. Um transplante pode ser feito com anestesia geral ou com bloqueio anestésico, mais sedação. Existem os casos eletivos e os de urgência, necessários quando ocorrem alterações, como perfuração ocular, e lesões infecciosas graves, como a úlcera de córnea. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O acompanhamento é feito no dia seguinte; depois, mensalmente, até completar um ano. Essa é a forma de detectar as alterações ou possíveis perdas de tecido, além de contornar e prevenir complicações. Só ao fim de um ano será possível identificar a visão final e a necessidade de utilizar óculos. Hoje, no DF são realizados transplantes de córnea pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Hospital de Base (HBDF), Hospital Universitário de Brasília (HUB) e Instituto de Cardiologia (ICDF). *Com informações da Secretaria de Saúde-DF

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Oficinas de saúde reforçam a importância do serviço humanizado

Superintendentes do Hospital de Base e do Hospital Regional de Santa Maria participaram do evento, que observou todos os protocolos de segurança sanitária | Foto: Davidyson Damasceno / Iges-DF Para oferecer um atendimento com cada vez mais qualidade, chefes setoriais das unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) participaram, nesta segunda-feira (11), do primeiro dia de interações do Circuito de Oficinas do Projeto Humanizar. Os encontros foram feitos no Hospital de Base (HB), na parte da manhã, e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), no turno da tarde. Nos próximos dois dias, terça (12) e quarta-feira (13), o evento será voltado aos demais colaboradores do instituto. “Todas as áreas devem estar integradas neste processo de humanização, desde os gestores até os auxiliares lá na ponta. É preciso oferecer o atendimento com a maior qualidade possível, não apenas na prestação do serviço, mas principalmente no respeito aos direitos dos pacientes”, reforçou a organizadora do evento, Larissa Miriam Andrade, assessora da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep). Atividade lúdica no HRSM durante oficina nesta segunda-feira | Foto: Davidyson Damasceno / Iges-DF O circuito de oficinas abrange os seguintes temas: ? Apresentação pessoal ? Direitos dos usuários do Sistema Único de Saúde ? Gentileza no atendimento ? Gestão humanizada ? Identificação do paciente grave ? Libras ? Solução de conflitos de forma produtiva Os superintendentes do Hospital de Base e do Hospital de Santa Maria participaram do evento desta segunda-feira. “É fundamental o atendimento humanizado nos hospitais públicos, com acolhimento do paciente desde a entrada na unidade até a saída. O tratamento apresenta resultados bem melhores quando há essa preocupação”, afirmou Lucas Seixas, responsável pelo HB. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A principal lição dessas oficinas é saber que hospitais podem ter tecnologias de ponta, os melhores médicos e as melhores técnicas, mas se não entregarem afeto e acolhimento ao paciente, não estão oferecendo nem metade do tratamento de que ele precisa”, completou o superintendente do HRSM, Willy Pereira. Sobre o Humanizar Criado em 19 de novembro de 2019, o projeto Humanizar segue as diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde. A proposta é melhorar a relação entre pacientes, familiares e profissionais, com acolhimento logo às portas de entrada das unidades de saúde. Inicialmente o projeto foi implementado no Hospital de Base, depois levado para o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e para as seis UPAs administradas pelo Iges-DF. Atualmente o projeto é composto por 111 colaboradores, entre gestores, consultores, analistas e auxiliares.   * Com informações do Iges-DF

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Começa a distribuição de sensores para medir glicose de diabéticos

Aparelho que faz leitura do sensor armazena dados glicêmicos dos últimos 90 dias | Foto: Breno Esaki / Agência Brasília Os primeiros pacientes com diabetes tipo 1 começaram a receber, nesta sexta-feira (11), sensores para monitorar a glicose, com expectativa de que até 300 pessoas sejam beneficiadas nos próximos meses. A inovação substitui as picadas no dedo, o que dá mais qualidade de vida e conforto aos usuários. A tecnologia pioneira no Sistema Único de Saúde (SUS) começou a ser distribuída no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh), em atividade que contou com a presença do secretário de Saúde, Osnei Okumoto. O gestor visitou as instalações da unidade e acompanhou a primeira paciente do Distrito Federal a receber o sensor. Foi a pequena Maria Heloísa, de quatro anos, que desde os seus sete meses precisa tomar insulina. Ela teve o dispositivo colocado no braço pela equipe de saúde do Cedoh, que no mesmo instante testou o equipamento. [Olho texto=”“Quero agradecer a toda a equipe por esse grande presente. Não só por isso, mas por me ajudarem desde os quatro anos de idade”” assinatura=”Rafael Martins, estudante de 14 anos, paciente do Cedoh” esquerda_direita_centro=”centro”] O sensor é pequeno, descartável e à prova d’água. O aparelho fica constantemente no braço do paciente por 14 dias, preso por um adesivo. Por meio de um aparelho recarregável é feita a leitura para transmitir, a distância, os dados ao médico. Já na primeira hora de uso os pacientes podem checar a sua glicose. Segundo a mãe da Maria Heloísa, Lidiane Blird, a nova tecnologia será um alento para sua filha. “Ela não gosta de medir a glicemia com a picada no dedo. Chora muito e pede até socorro. Com o sensor, vai ser muito melhor para ela. Daqui para frente, a medição da glicose vai ser muito mais fácil e tranquila”, comemora Lidiane. [Olho texto=”“Em meio a todas as dificuldades da pandemia, podemos oferecer à população diabética uma forma de melhorar seu controle glicêmico e evitar que tenham uma complicação crônica”” assinatura=”Eliziane Leite, referência técnica em Endocrinologia e Diabetes” esquerda_direita_centro=”centro”] Outro beneficiado foi o estudante Rafael Maciel, 14 anos. Desde criança ele frequenta o Cedoh para tratar a diabetes, assim como sua irmã, Ana Vitória Maciel, que também tem a doença. Ambos receberam o aparelho no dia. “Quero agradecer a toda a equipe por esse grande presente. Não só por isso, mas por me ajudarem desde os quatro anos de idade”, recorda Rafael. Presente de Natal Para a Referência Técnica Distrital (RTD) em Endocrinologia e Diabetes da Secretaria de Saúde, Eliziane Leite, a entrega dos aparelhos é uma espécie de “presente de Natal” aos pacientes e profissionais do setor, que aguardavam há três anos pela oportunidade de implementar essa tecnologia. Uma nota técnica já foi publicada pela pasta sobre o uso do aparelho. A pequena Maria Heloísa foi a primeira paciente a receber os sensores para monitorar glicemia | Foto: Breno Esaki / Agência Brasília “Em meio a todas as dificuldades da pandemia, podemos oferecer à população diabética uma forma de melhorar seu controle glicêmico e evitar que tenham uma complicação crônica. É oferecer uma forma de tratar a diabetes com muito mais segurança e garantia de resultado”, destaca Eliziane. Mais funcionalidades Além da glicemia do momento, o sistema também informa a tendência de glicose, demonstrada no leitor pelo sinal de uma seta. É capaz, ainda, de armazenar os dados glicêmicos dos últimos 90 dias. Os pacientes devem fazer, no mínimo, sete escaneamentos ao longo do dia, realizados de forma simples e prática. “Essa tecnologia traz um conforto maior nas atividades do dia a dia. Na hora que faz a leitura, ainda determina se a glicemia tende a aumentar, mostrando qual a taxa normal naquele momento. Isso que é o mais importante: a comodidade e qualidade de vida que o paciente vai ter”, explica Osnei Okumoto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a gerente do Cedoh, Alexandra Rubim, o uso constante do equipamento vai impactar até mesmo na forma como o paciente confere sua glicemia. “Ele percebe quando tem mais hipoglicemia, se está mais dentro da meta, ou não. Isso faz com que se sintam mais motivados a melhorar, escanear mais, fazer um melhor autocontrole”, garante. Entregas em sequência Em um primeiro momento, os aparelhos serão entregues tanto no Cedoh quanto no ambulatório localizado no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A expectativa é de que, com o tempo, outros ambulatórios do DF para tratar diabéticos também possam entregar os aparelhos com a tecnologia. “Qualquer paciente com diabetes tipo 1 atendido por ambulatórios das redes pública e privada, que esteja dentro dos critérios de uso, poderá ter acesso aos sensores”, informa Eliziane Leite. Paciente do Cedoh há anos, o estudante Rafael Maciel agradeceu a equipe pela entrega dos sensores | Foto: Breno Esaki / Agência Brasília Por enquanto, a prioridade tem sido para os casos mais críticos, além de gestantes e crianças de até sete anos, por serem mais sensíveis à doença e correrem mais riscos. “Essa população é a que mais sofre com esse diagnóstico. Por isso priorizamos aqueles que precisam receber essa tecnologia primeiro”, informa a especialista. De acordo com ela, os pacientes já estão sendo selecionados para receber os primeiros sensores. No futuro, o objetivo é alcançar cerca de 750 pacientes, a depender da dinâmica e do uso adequado e responsável dos sensores. Os que possuem diabetes tipo 1 foram escolhidos para receber os sensores por apresentarem um quadro mais complexo de tratamento. Normalmente são pacientes que precisam aplicar insulina até quatro vezes por dia, além de monitorar por mais vezes as taxas de glicemia no sangue – diferentemente daqueles com diabetes do tipo 2, que começam o tratamento à base de comprimidos, que são ministrados por anos. Primeiro passo O acesso inicial da população será pela Atenção Secundária. Nas unidades, o médico endocrinologista responsável pelo paciente identifica a necessidade e se o caso está dentro dos critérios de inclusão para uso desses aparelhos. Em caso positivo, o profissional de saúde responde ao questionário eletrônico e preenche um relatório. Em seguida o paciente encaminha esses documentos para análise, por e-mail, e aguarda até que ele seja selecionado. Quando for chamado, o paciente deverá participar de reuniões educativas sobre a funcionalidade do aparelho. Nesta etapa do processo, deve assinar um termo de compromisso para só então buscar os sensores no Cedoh e no HRT, aparelhos que deverão ser trocados a cada 14 dias. * Com informações da Secretaria de Saúde

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UBS é reformada para atender até 35 mil pessoas em Ceilândia

UBS 8 de Ceilândia foi construída na década de 1980 | Foto: Renato Alves / Agência Brasília A partir desta sexta-feira (11), a população de Ceilândia, principalmente quem reside nas proximidades da EQNP 13/17, passa a contar com atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS) 8. O prédio, que não passava por reforma desde 1981, foi totalmente revitalizado para atender até 35 mil pessoas por mês. Cerca de R$ 700 mil foram investidos pelo grupo Ambev – que, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), patrocinou a reforma do espaço (confira no vídeo abaixo). Durante oito meses, tempo em que duraram as obras, a população foi atendida em outra UBS de Ceilândia, a de número 11. A espera pela reabertura da nova UBS valeu a pena: agora, a unidade conta com seis salas de atendimento, três consultórios odontológicos, farmácia e sala de vacinação, além de um espaço que ganhou obras de acessibilidade e atendimento mais humanizado. [Olho texto=”“A atenção primária é a porta de entrada do cidadão no Sistema Único de Saúde (SUS). Tudo se inicia aqui e, depois, se conecta com a rede. Por isso, as UBS são tão importantes, pois são os recursos mais próximos da comunidade”” assinatura=”coordenador de Atenção Primária da Saúde, Fernando Erik Damasceno” esquerda_direita_centro=”centro”] Seis equipes de Saúde da Família que trabalham na unidade são responsáveis por atender as dezenas de milhares de pessoas por mês esperadas no local. Da dor de dente aos problemas mais sérios – infarto, por exemplo – a nova UBS está apta para resolver as urgências de quem procurar um profissional de qualidade. [Olho texto=”“Em um momento em que a saúde pública tanta necessita, gostaria de reafirmar a alegria da Ambev em poder, por meio do programa Brasília Vida Segura, reforçar nosso compromisso com a saúde do Distrito federal”” assinatura=”Rodrigo Moccia, diretor institucional da Ambev” esquerda_direita_centro=”centro”] “A atenção primária é a porta de entrada do cidadão no Sistema Único de Saúde (SUS). Tudo se inicia aqui e, depois, se conecta com a rede. Por isso, as UBS são tão importantes, pois são os recursos mais próximos da comunidade”, explicou o coordenador de Atenção Primária da Secretaria de Saúde, Fernando Erik Damasceno. “Todo esse espaço renovado faz a diferença para o usuário e também para o servidor. Agora, o trabalho é resgatar o vínculo das equipes com a comunidade, que ficou por alguns meses sendo atendida na outra unidade, e mostrar que nossa UBS está pronta para recebê-la de volta”, completou a superintendente da Região Oeste de Saúde, Lucilene Florêncio. Dependências novas em folha são o retrato do capricho com que a reforma foi feita | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Parceria e investimento A UBS 8 de Ceilândia foi construída na década de 1980. O prédio antigo apresentava muitos problemas estruturais e necessitava de uma reforma. Há dois anos a Secretaria de Saúde trabalha junto à Ambev e ao Instituto Trellus – contratado para elaborar o projeto arquitetônico da UBS – providências de capacitação dos servidores e de reestruturação do espaço, para entregar à população de Ceilândia uma unidade adequadamente reformada. Segundo dados da Ambev, o valor investido na reforma foi de R$ 1,7 milhão, em que R$ 759 mil daquele valor foi empregado em engenharia de obra (o restante do dinheiro cobriu despesas como contratação de pessoal, elaboração dos projetos de engenharia e arquitetura e custos com impostos). O financiamento veio do BNDES e arcou com os custos da reposição de toda a rede hidráulica e elétrica e da troca do telhado, além da readequação da calçada e da entrada da UBS e a criação de abrigo de resíduos. Toda a unidade ganhou pintura e sinalização novas. Confira o vídeo: “Em um momento em que a saúde pública tanto necessita, gostaria mais uma vez de reafirmar a alegria da Ambev em poder, por meio do programa Brasília Vida Segura, reforçar nosso compromisso com a saúde do Distrito federal e entregar para a comunidade de Ceilândia uma nova UBS 8”, destacou o diretor institucional da Ambev, Rodrigo Moccia. O programa é um dos maiores projetos, em toda a América Latina, de promoção do consumo responsável de bebida alcoólica. São mais de 20 pessoas integralmente dedicadas a promover o consumo responsável por meio das secretarias da Mulher, de Educação, de Saúde e de Mobilidade. Estantes cheias de remédio garantem segurança da saúde da população | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Ganhos para a população Para o vice-governador Paco Britto, a entrega da nova UBS beneficia não apenas a população, mas também os servidores da saúde. “O governador Ibaneis Rocha está fazendo por todo o Distrito Federal, por cada cidade. E fazendo pela população, mas também pelo servidor”, destacou. De acordo com Paco, o ganho é de todos com a entrega de uma Unidade Básica de Saúde totalmente reformada. “Ganha a população com um novo espaço, bem melhor e com atendimento mais humanizado, porque os servidores também ganham um espaço melhor para seus atendimentos – isso só enriquece o trabalho dessa equipe fantástica que temos na saúde do DF”, completou. Membros do GDF celebraram a entrega da unidade | Foto: Renato Alves / Agência Brasília O discurso do vice-governador foi reforçado pelo secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto. “São 35 mil pessoas que terão uma estrutura melhor para serem atendidas e o trabalho da equipe de saúde do DF – profissionais brilhantes, inovadores, que trazem o melhor atendimento para a população”, destacou o gestor. Osnei aproveitou para frisar que a UBS reformada conta com sala de imunização que, segundo ele, consta dos planos da pasta para receber a vacinação contra o coronavírus, assim que a vacina estiver disponível no DF. A UBS possui sala de vacina abastecida e está em plena campanha de vacinação contra a poliomielite. Tal campanha foi prorrogada para manter as crianças da região integralmente imunizadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O deputado distrital Jorge Viana, que atuou na saúde pública como técnico de enfermagem e enfermeiro antes de ser eleito, destacou a importância das UBSs para a população. “Hoje percebemos o quanto o SUS é importante e quanto precisamos dele. O sistema privado não tem capacidade de atender toda a população. O SUS é nosso porto seguro da saúde. A pandemia provou isso. Se todos soubessem da importância do atendimento primário, teríamos pelo menos 50% a menos de pessoas internadas nos hospitais”, enfatizou. A importância da reinauguração da UBS 8 para a comunidade também foi reafirmada pelo administrador de Ceilândia, Marcelo Piauí, que elencou algumas das entregas importantes feitas pelo GDF na região administrativa. “Este é o quinto equipamento público entregue neste ano. Fora que o governador Ibaneis entregou 73 leitos que foram integrados ao Hospital Regional de Ceilândia, que atende cerca de 900 mil pessoas. Temos, ainda, a UPA 3 e uma nova UBS para serem inauguradas”, elogiou.

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UBS 8 do Gama amplia cobertura para usuários do SUS

Equipe de Saúde da Família responsável pelo atendimento à população do Residencial Santa Maria | Foto: Agência Saúde A Unidade Básica de Saúde (UBS) 8 do DVO-Gama ampliou a área de cobertura e agora também passa a atender os moradores do Residencial Santa Maria, na divisa do Distrito Federal com o estado de Goiás. A equipe de Estratégia de Saúde da Família responsável por atender à região iniciou, no dia 5 de outubro, o cadastramento dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) para conhecer melhor o perfil individual e familiar dos novos pacientes. O residencial está localizado na entrada do bairro Céu Azul, em Valparaíso (GO). O objetivo da equipe é verificar o quantitativo de usuários da região para ofertar o serviço de saúde. No primeiro dia, 20 novas famílias foram cadastradas pela UBS 8. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos cadastrando esses usuários no sistema e-SUS para que eles tenham atendimento, conforme é regido. Os profissionais de saúde são divididos em duplas e vão até as residências, batendo de porta em porta, se identificam e fazem os cadastros da família e individual. Além de explicar onde é o novo atendimento, o que oferta, como é o procedimento e como funciona”, explica a gerente de Serviços de Atenção Primária n° 4 de Santa Maria, Joelma Batista Soares. Outro local de atendimento Os moradores do Residencial Santa Maria eram atendidos pela UBS 1 de Santa Maria. No entanto, após uma nova territorialização, os habitantes foram transferidos para atendimento na UBS 8 do DVO-Gama. “O grande intuito desse cadastramento é orientar e informar a estes usuários ao que de fato eles têm direito. A equipe de saúde pretende, até a primeira quinzena de dezembro, ter 95% de toda área cadastrada, com cobertura de atendimento na Estratégia Saúde da Família”, informa. A UBS 8 oferece atendimento com médico da família, enfermeiros, técnicos de enfermagem, dentistas e agentes comunitários de saúde. Na unidade há confecção do cartão do SUS, dispensação de medicações, pré-natal, acompanhamento de crescimento e desenvolvimento da criança, exame preventivo, encaminhamentos a consultas especializadas, exames laboratoriais e específicos, entre outros procedimentos. Para evitar aglomeração, as consultas são marcadas com horários espaçados na unidade. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. A UBS 8 do DVO fica na Travessa do Eucalipto, área especial lote 1/4, DVO-Gama. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Um gigante: documentário homenageia 60 anos do Hospital de Base

Antigo Hospital Distrital, Base agora reúne mais de 4 mil profissionais | Foto: Secretaria de Saúde Considerado a estrela entre os hospitais públicos do Distrito Federal e um gigante por possuir a maior estrutura física, o Hospital de Base (HB) completou 60 anos neste sábado (12). A história do hospital – projetado por Oscar Niemeyer e construído simultaneamente com Brasília – ganhou mais vida em um documentário feito para homenagear a grandiosidade da unidade de saúde. A própria concepção do projeto já previa que o hospital seria diferente, um modelo para ser o centro de uma rede hospitalar com outras unidades menores. Com o primeiro nome de Hospital Distrital, o Base foi inaugurado em 12 de setembro de 1960 pelo então presidente da república, Juscelino Kubitschek, mesma data de seu aniversário e poucos meses após ter inaugurado Brasília. Assista ao documentário O Hospital de Base atende a população do DF e pessoas que vêm de várias partes do Brasil em busca de atendimento de alta complexidade. Recebe alunos de graduação em Medicina, Enfermagem e outros cursos da área de saúde, bem como profissionais graduados pleiteando vagas nos Programas de Residência Médica e Profissional. Atende, no campo de estágio, a vários convênios da Secretaria de Saúde com instituições de ensino superior e médio. Linha do tempo informa e homenageia a maior estrutura de saúde do DF | Foto: Secretaria de Saúde Em 2019, o hospital passou por uma ampla reforma administrativa, de forma a impulsionar um sistema de gestão que já era inovador. O HB passou a ser gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), que tem como finalidade desburocratizar a gestão da saúde, agora baseada em metas e indicadores de resultados. A unidade passou a ter autonomia e flexibilidade para solucionar demandas e anseios da sociedade, com manutenção integral do atendimento exclusivo e gratuito aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Números expressivos A gigante estrutura funciona como uma cidade. São 54 mil metros quadrados de área construída, 695 leitos e 33 especialidades, com destaque para atendimento de trauma, oncologia e neurocirurgia. Entre janeiro de 2019 e julho de 2020 foram feitos pelo Hospital de Base aproximadamente 2,1 milhões de procedimentos de alta complexidade, 1,4 milhões de exames e procedimentos diagnósticos, 408 mil consultas e 19 mil cirurgias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Quase 85 toneladas de enxoval e roupas hospitalares são lavadas diariamente no Base. No total, mais de 4 mil trabalhadores atuam na unidade, que avança a cada dia. Além disso, aproximadamente 5 mil refeições são servidas todos os dias. Ao completar 60 anos, o Hospital de Base alcança um alto nível de qualidade e maturidade para prestar mais e melhores serviços à população do Distrito Federal e de todo o Brasil.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Região de Saúde Centro-Sul ganha ambulatório para doenças crônicas

Pacientes da região são beneficiados com centro especializado em doenças crônicas | Foto: Agência Saúde A Região de Saúde Centro-Sul * recebeu o primeiro Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic), núcleo especializado em atendimento ambulatorial. A unidade começou a funcionar no Hospital Regional do Guará nesta quarta-feira (9) e amplia, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a oferta de serviços especializados para os moradores da região. [Olho texto=”“O paciente passa por um circuito de várias especialidades no mesmo dia: cardiologista, endocrinologista, psicologia, enfermeira, assistente social e fisioterapia. Agora os atendimentos são integrados”” assinatura=”Flávia Costa, superintendente da Região de Saúde Centro-Sul” esquerda_direita_centro=”centro”] Com atendimento multidisciplinar, o novo ambulatório é destinado para pacientes da Região de Saúde Centro-Sul classificados como de alto e muito alto risco para hipertensão e diabetes. O atendimento aos pacientes com doenças crônicas na região já era oferecido, mas de forma não integrada. “O paciente passa por um circuito de várias especialidades no mesmo dia – cardiologista, endocrinologista, psicologia, enfermeira, assistente social e fisioterapia. Agora os atendimentos são integrados. No mesmo dia o paciente passa por diferentes especialistas, tendo em vista serem pacientes de alto e muito alto risco”, explica a superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, Flávia Costa. Com o atendimento multidisciplinar, o resultado esperado é aumentar a resolutividade regional, de modo a serem reduzidas as ocorrências de infarto, acidente vascular cerebral e amputações. “Há substancial melhora na qualidade de vida de pacientes portadores de doenças crônicas, sem aumentar custos para o sistema de saúde”, analisa a gestora. Atendimentos são agendados pela Central de Regulação da Secretaria de Saúde | Foto: Agência Saúde A expectativa é de atender cerca de 60 casos novos por mês, com perspectiva de multiplicação desse número por cinco ou seis vezes nos próximos seis meses. Porta de entrada Os pacientes atendidos pelo Cedhic são encaminhados para o ambulatório pelas unidades básicas de saúde (UBSs). São as UBSs que realizam o primeiro atendimento, avaliam cada caso e direcionam aqueles de alto e muito alto risco para as atenções secundária ou especializada. Ao fundo, a superintendente Flávia Costa e o diretor administrativo da Cedhic, Evilásio Sousa Ramos, ao lado da cardiologista Luciane Santoro (de jaleco) e o diretor de Atenção Secundária, Thiago Braga | Foto: Agência Saúde Esse atendimento é feito nos ambulatórios e policlínicas que funcionam em todas as regiões de saúde. Com o modelo de atendimento integrado, a expectativa é de mais adesão e continuidade no tratamento dos doentes crônicos e de acesso à rede de atenção especializada. O novo ambulatório é mais um avanço da Região de Saúde Centro-Sul na proposta de Planificação de Atenção à Saúde, projeto viabilizado pelo Proadi-SUS, do Ministério da Saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O ambulatório O Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca funciona no Hospital Regional do Guará. Trata-se de uma policlínica vinculada à Gerência de Serviços da Atenção Secundária. Os atendimentos serão realizados sob forma de circuito multidisciplinar composto por especialistas em cardiologia – especialmente insuficiência cardíaca e hipertensão arterial –, endocrinologistas, enfermeiras especializadas em cuidados com “pé diabético”, atendimento psicoterapêutico, nutricional, fisioterapêutico e com assistente social.   * Com informações da Secretaria de Saúde. ** A Região de Saúde Centro-Sul é formada pelas seguintes regiões administrativas: Guará, Estrutural, Setor de Indústria e Abastecimento, Setor Complementar de Indústria e Abastecimento, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Park Way, Riacho Fundo e Riacho Fundo II.

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Ação integrada intensifica assistência social no Setor Comercial Sul

| Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília As ações integradas no Setor Comercial Sul (SCS) têm intensificado o atendimento das pessoas em situação de rua. Isso porque, além do trabalho de abordagem da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e dos atendimentos no Centro de Atenção Psicossocial (Caps), já prestados diariamente na região, as pessoas conseguem ter acesso a outros serviços do Governo do Distrito Federal (GDF) em um só lugar. [Olho texto=”“Além do atendimento com relação à saúde, ouvimos as histórias deles e suas demandas para tentar estimular as potencialidades de cada um”” assinatura=”Marina Esseline, terapeuta ocupacional” esquerda_direita_centro=”centro”] É o que explica o gerente de Abordagem Social da Sedes, André Santoro. “O trabalho das secretarias é diário, mas a iniciativa conjunta do governo local facilita e acelera a prestação de serviços às pessoas em situação de vulnerabilidade social. Em vez de irmos de órgão em órgão para resolver as demandas, conseguimos resolver tudo em um só lugar”, destaca. É o caso de Rodrigo Cardoso, 42 anos. Ele decidiu aceitar o tratamento para a dependência de álcool no Caps do SCS. “Se eu soubesse que aqui eu seria tão bem tratado, já teria vindo há muito tempo”, confessa Rodrigo, que mora há 30 anos pelas ruas de Brasília. “Não sinto mais vontade de beber e vou conseguir acabar com o vício”, promete. | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Ele também vai aproveitar a força-tarefa do GDF, em andamento desde a semana passada, para tirar documentos como identidade e CPF. Também diz estar disposto a fazer o Cadastro Único (CadÚnico), procedimento que dará acesso a serviços públicos essenciais. Abordagem Porta de entrada para a assistência social, a abordagem desenvolvida por profissionais da Sedes é uma das principais formas de direcionar ao Caps essas pessoas em situação de vulnerabilidade. “A gente conversa para conhecer a história daquela pessoa e criar um vínculo. Depois encaminhamos, de acordo com a necessidade de cada um, para serviços como o Caps, por exemplo”, explica Santoro. O Caps é um serviço especializado em saúde mental do Sistema de Único de Saúde (SUS). Cada unidade tem uma equipe interdisciplinar composta por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, terapeuta ocupacional, assistente social e farmacêutico. Hoje, 18 unidades espalhadas por várias regiões administrativas da capital atendem desde jovens a adultos. No Caps do Setor Comercial Sul há 12 leitos – seis deles disponíveis em razão da pandemia de Covid-19 –, salas, enfermaria, copa, consultórios e banheiros. A terapeuta ocupacional Marina Esseline explica que a adesão das pessoas é voluntária, ou seja, com o consentimento da pessoa, e sempre há profissionais disponíveis para fazer o atendimento. | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília “A pessoa vem quando sente necessidade, quando há uso abusivo de álcool, drogas, por exemplo. Além do atendimento com relação à saúde, ouvimos as histórias deles e suas demandas para tentar estimular as potencialidades de cada um. Depois orientamos para que eles tenham uma vida com independência e autonomia”, comenta. Várias ações Na primeira semana da iniciativa conjunta do GDF foram realizados 574 atendimentos entre segunda (24) e sexta-feira (29). O mutirão segue no local até a próxima sexta (4) e a intenção do GDF é expandir a iniciativa para outras regiões administrativas. São várias ações oferecidas para a população carente, como a abordagem social feita por equipes da Sedes, o Cadastro Único (CadÚnico) para receber benefícios sociais do GDF e o acolhimento para dependentes químicos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As pessoas em situação de vulnerabilidade social também podem realizar testes para Covid-19 e exames para hepatite B, HIV e sífilis, bem como emitirem gratuitamente carteira de identidade, CPF e carteira de trabalho e serem encaminhadas às vagas de emprego. As mulheres podem receber atendimento psicossocial na Unidade Móvel de Atendimento. Os serviços contam com a participação das secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes), de Justiça e Cidadania (Sejus), da Mulher, da Saúde, de Segurança Pública e do Trabalho, além das companhias de Desenvolvimento Habitacional (Codhab), Energética de Brasília (CEB) e de Saneamento Ambiental (Caesb), entre outros.

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