Licitação da 2ª etapa do Teatro Nacional chega à fase recursal
A licitação da segunda fase das obras no Teatro Nacional Cláudio Santoro (TNCS) está em andamento e atualmente se encontra na etapa recursal. Depois de receber a autorização do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), a Novacap retomou o processo que havia começado em junho. Assim que essa fase for concluída, o passo seguinte será a homologação do resultado da licitação, seguida da assinatura do contrato e da emissão da ordem de serviço, tudo dentro do cronograma previsto pelas etapas legais. O Teatro Nacional foi fechado em 2014 por motivos de segurança, pois seu funcionamento não atendia às normas atuais de prevenção e combate a incêndio, acessibilidade e outros requisitos técnicos. Desde então, o espaço vem sendo reaberto aos poucos. A primeira fase envolveu a recuperação da Sala Martins Pena, seu foyer e camarins, incluindo a reforma da estrutura de concreto, a construção de novas saídas de emergência, reforma na acessibilidade e a instalação de um elevador. Além dessas obras, novas instalações elétricas, hidrossanitárias e cenotécnicas foram feitas, também foram trocadas as poltronas, carpetes e cortinas por materiais com tecidos antichamas. Foi implantado um novo sistema de climatização, construída uma sala de geradores e instalado um reservatório contra incêndios dimensionado para toda a estrutura. O Teatro Nacional foi fechado em 2014 por motivos de segurança, pois seu funcionamento não atendia às normas atuais de prevenção e combate a incêndio, acessibilidade e outros requisitos técnicos | Foto: Divulgação/Novacap “Estamos, realmente, muito animados com o andamento dessa etapa. O GDF entende o quanto é simbólico e representativo esse espaço para o cidadão que, finalmente, vai receber o cuidado merecido”, destaca o presidente da Novacap, Fernando Leite. Na mesma linha, o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, enfatiza que o Teatro Nacional é mais do que um edifício; ele é um marco da identidade e da memória cultural do DF. "Ver a segunda etapa dessa obra avançar, com transparência e dentro das etapas legais, significa garantir que a cultura do Distrito Federal volte a ocupar plenamente um dos seus palcos mais simbólicos. Estamos trabalhando para que a Sala Villa-Lobos, a Alberto Nepomuceno e o Espaço Dercy sejam entregues ao público com a dignidade que esse patrimônio merece. Cuidar do Teatro Nacional é cuidar da história viva de Brasília", disse Abrantes. Com valor estimado em cerca de R$ 315 milhões, a nova fase das obras, que está em licitação, envolverá o restauro do foyer da Sala Villa-Lobos, do Espaço Dercy e da Sala Alberto Nepomuceno, além da própria Sala Villa-Lobos. Essa contratação será feita de forma única e integrada, abrangendo desde a elaboração dos projetos básicos e executivos até a execução das obras, montagem, testes, pré-operação e demais ações necessárias para deixar tudo pronto para uso. O TNCS faz parte do Conjunto Urbanístico de Brasília e é protegido por tombamento individual, conforme a Portaria MinC nº 55/2017. Por isso, a restauração seguirá rigorosamente as diretrizes de preservação do patrimônio histórico e artístico nacional. Ao mesmo tempo, o projeto incorpora as normas mais recentes de segurança e acessibilidade, garantindo que esse importante espaço cultural do Distrito Federal possa voltar a funcionar plenamente para toda a comunidade. *Com informações da Novacap
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Projeto Brasília Independente comemora 15 anos com evento no Teatro Nacional
O palco da Sala Martins Pena, no Teatro Nacional Cláudio Santoro, recebe na quarta-feira (12), a partir das 19h, uma noite de celebração da força criativa das periferias e da música independente do Distrito Federal. O evento marca o lançamento do teaser do documentário Encruzilhada Sonora, seguido por apresentações musicais dos artistas que integram o filme e pela cerimônia de entrega dos troféus Brasília Independente, que inicia as comemorações dos 15 anos da premiação, a serem celebrados em 2026. O Encruzilhada Sonora é resultado de uma vivência imersiva com oito artistas periféricos que transformaram suas experiências em música, afeto e resistência, culminando na produção de um documentário e neste grande espetáculo. A arte e a dificuldade de artistas independentes são o tema da noite | Foto: Divulgação/Secec-DF “Um trabalho de arte, com muito afeto, contando as dores e as delícias da vida de um artista independente. Em breve lançaremos também um documentário com suas histórias”, conta Márcia Witczak, idealizadora do Brasília Independente e do Encruzilhada Sonora. Durante a cerimônia, 15 personalidades que fomentam a cultura e a cena independente serão homenageadas com o Prêmio Brasília Independente. A noite contará com números autorais de Flor Furacão e Lyndon e performances de Prince Belofá, Laady B, Bruno Jacob, Anna Moura, Israel Paixão, Fábio dos Santos, Debby Zimmer e Tonhão Nunes, artistas que integram o documentário. "Ver esses artistas ocupando a Sala Martins Pena é afirmar que a cultura do DF pulsa nas ruas, nas cidades e nas vivências que moldam nossa identidade" Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, o Encruzilhada Sonora é um gesto de reparação simbólica e de reconhecimento da potência criativa que nasce nos mais diversos cantos do Distrito Federal. "Ver esses artistas ocupando a Sala Martins Pena é afirmar que a cultura do DF pulsa nas ruas, nas cidades e nas vivências que moldam nossa identidade. Celebramos aqui a arte que move, transforma e revela quem nós somos”, enfatizou Abrantes. Com apoio da Secec-DF e do Instituto Janelas da Arte, Cidadania e Sustentabilidade, o evento reforça o compromisso com a inclusão, a representatividade e o fortalecimento da economia criativa local. É uma celebração das vozes que transformam territórios e ampliam o imaginário cultural da capital. Encruzilhada Sonora Local: Sala Martins Pena do Teatro Nacional Cláudio Santoro Data: 12 de novembro Horário: 19h Entrada gratuita *Com informações da Secec-DF
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Gisèle Santoro, referência da dança na capital federal, morre aos 86 anos
A cultura do Distrito Federal perdeu, nessa quinta-feira (9), uma de suas maiores referências artísticas. Gisèle Loïse Portinho Serzedello Corrêa, conhecida como Gisèle Santoro — bailarina, coreógrafa e professora que marcou a história da dança em Brasília — faleceu aos 86 anos, no Hospital Santa Helena, na Asa Norte. Grande referência da dança no Distrito Federal, Gisèle Santoro faleceu nessa quinta (9), na Asa Norte | Foto: Divulgação/Secec-DF Em junho deste ano, Gisèle foi agraciada com a Medalha do Mérito Distrital da Cultura “Seu Teodoro”, a maior honraria concedida pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). O reconhecimento coroou uma trajetória de mais de seis décadas dedicadas à arte e à formação de gerações de bailarinos. Formada pela Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, chegou a Brasília em 1962, a convite da russa Eugenia Feodorova, criadora da Fundação Brasileira de Ballet. Na capital, conheceu o maestro Cláudio Santoro, com quem se casou e construiu uma parceria artística e pessoal que atravessou fronteiras. "Brasília perde uma mestra, mas sua obra permanece viva em cada bailarino que formou e inspirou" Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Em 1966, o casal foi forçado a deixar o Brasil em razão do regime militar. Exilados, viveram na França e, depois, na Alemanha, onde Gisèle permaneceu por sete anos no Teatro Municipal de Heidelberg, além de fundar uma escola de dança. De volta ao Brasil em 1978, Gisèle participou ativamente da inauguração do Teatro Nacional, colaborando na formação da orquestra, do coro e de outros departamentos da instituição. Também foi fundadora do Seminário Internacional de Dança de Brasília e criadora da Mostra de Dança de Brasília, eventos que consolidaram a capital como um dos polos mais importantes da dança no país. Gisèle contribuiu ainda para o ensino da dança clássica, formando diversas gerações de bailarinas e bailarinos no Centro de Dança do DF. “Tive a honra e o privilégio de reinaugurar o nosso Teatro Nacional ao lado de Dona Gisèle — um momento que levarei comigo para sempre. Foi mais que simbólico: foi um reencontro da arte com sua casa, com a presença de quem tanto lutou para que esse espaço existisse e florescesse. Sem dúvida, Gisèle Santoro foi uma das grandes construtoras da identidade cultural de Brasília. Sua dedicação à dança e à formação de artistas marcou gerações. Brasília perde uma mestra, mas sua obra permanece viva em cada bailarino que formou e inspirou. Sua partida deixa um vazio imenso, mas também uma herança inestimável”, enfatizou o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes. [LEIA_TAMBEM]O subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramón, ressaltou que “a importância de Gisèle Santoro reside na sua incansável dedicação à cultura. Pianista, bailarina, professora, produtora: doou sua vida à cultura do DF e do Brasil”. O velório da artista será realizado neste sábado (11), no Teatro Nacional Cláudio Santoro, em horário a ser confirmado. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Distrito Junino 2025 terá esquema especial de mobilidade e acessibilidade
Uma das maiores celebrações culturais do calendário brasiliense, o Distrito Junino 2025 contará com um esquema especial de serviços para garantir comodidade, segurança e acessibilidade ao público durante as apresentações nesta sexta (29) e no sábado (30), na Esplanada dos Ministérios. O acesso principal será pela via N1, no trecho entre a Rodoviária do Plano Piloto e o Teatro Nacional. A via será interditada para veículos a partir das 18h, com circulação liberada apenas para pedestres. Já a via S2 terá duas faixas exclusivas destinadas ao tráfego dos ônibus que transportam as quadrilhas participantes. Metrô terá horário diferenciado durante os dois dias do Distrito Junino | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Ônibus e metrô Para quem optar pelo transporte coletivo, o Metrô-DF manterá a Estação Central em funcionamento até as 2h30, nos dois dias de festa. Além disso, haverá reforço nas linhas de ônibus para atender ao fluxo de espectadores. [LEIA_TAMBEM]A organização também preparou dois pontos de ilhas de hidratação, fornecidas pela Caesb, distribuídas em áreas estratégicas do evento. Acessibilidade Pessoas com deficiência (PCDs) terão acesso facilitado pela via S1, que também levará à área reservada em frente ao palco. Para utilizar o espaço, será necessária a apresentação de documento comprobatório no momento da entrada. Com essa estrutura, o Distrito Junino 2025 reforça o compromisso em oferecer uma experiência cultural completa, com conforto e acessibilidade para todos os participantes. Confira, abaixo, a programação: Sexta-feira (29) →18h: abertura dos portões →19h: Trio Toin do Forró →19h30: Junina Filhos do Sol →20h - 21h30: Natanzinho Lima →21h40: Junina Sanfona Lascada →22h: Junina Santo Afonso →22h20: Junina Formiga da Roça →23h: Flávio José Sábado (30) →17h: abertura dos portões →18h: Trio Asa Branca →18h30: Junina Sabugo de Milho →18h50: Junina Arroxa o Nó →19h10: Junina Pau Melado →20h - 21h30: Wesley Safadão →21h40: Junina Si Bobiá a Gente Pimba →22h: Junina Rasga o Fole →22h30: Chambinho do Acordeon →0h: George Henrique & Rodrigo Ingressos gratuitos nos seguintes links: sexta-feira (29) e sábado (30). *Com informações da Secec-DF
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Orquestra Sinfônica de Portugal leva mais de 400 estudantes a concerto no Teatro Nacional
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) promoveu, nessa terça-feira (5), um grande encontro entre 440 estudantes da rede pública de ensino e a Orquestra Sinfônica Amazing, de Portugal, na Sala Martins Pena, no Teatro Nacional Claudio Santoro. Os alunos de Ceilândia, Planaltina, Paranoá, Taguatinga e Samambaia participaram de dinâmicas sobre a diferença entre notas musicais e a quantidade de cordas nos instrumentos da orquestra comandadas pelo maestro e violinista Eliseu Silva. O músico português também entreteve a plateia com histórias sobre os compositores das músicas tocadas. Os alunos subiram ao palco e puderam se apresentar sob a regência do português Eliseu Silva | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF No repertório, foram executadas canções de Arthur Napoleão, pioneiro da música clássica no Brasil cujo centenário do falecimento é lembrado em 2025, e de Claudio Santoro, renomado maestro e compositor que dá nome ao Teatro Nacional. Com o intuito de aproximar os estudantes do mundo dos concertos, Eliseu chamou alguns indivíduos para subir ao palco. O aluno do Centro de Ensino Médio Escola Industrial de Taguatinga (Cemeit), Kauan Alves, de 15 anos, foi um dos escolhidos e chegou a reger a orquestra. “Mesmo sendo de escola pública, a gente consegue ter acesso a diversas culturas. Foi uma vivência única para mim, que nunca tinha visto algo assim antes”, confessou o estudante. Kauan Alves nunca havia assistido a um concerto: "Temos a ideia de que música clássica é para pessoas mais velhas, mas, na verdade, é para todas as idades" Ele ainda reafirmou a importância da iniciativa. “Temos a ideia de que música clássica é para pessoas mais velhas, mas, na verdade, é para todas as idades”, disse Kauan Alves. “Antigamente, nem todos tinham acesso ao Teatro Nacional, mas hoje, desde crianças do ensino fundamental até adolescentes do ensino médio estiveram presentes”, completou. Imersão musical Uma das organizadoras do evento, Mariana Gopfert, representante da Gerência de Educação Infantil e Ensino Fundamental em Tempo Integral, ressaltou a relevância de promover atividades como esta. “A proposta desse projeto é justamente aproximar os estudantes da cultura, já que a escola em tempo integral tem um desses objetivos, que é fazer uma formação integral dos discentes, oferecendo contato com a cultura e a arte, gerando um desenvolvimento pleno e múltiplo do indivíduo.” Depois da aula, Eliseu Silva deu autógrafos para as crianças A servidora da Secretaria de Educação ainda destacou a presença de crianças que se apresentaram com a orquestra. “Isso é muito significativo, principalmente para os nossos estudantes, pois eles veem crianças tocando instrumentos. Só de ter esse contato, já é um grande pontapé para ampliar o horizonte de escolhas.” Durante a apresentação, o maestro ensinou aos meninos o nome dos instrumentos violino, viola d’arco, violoncelo e contrabaixo. Embora já tenha visto uma orquestra tocar durante uma visita escolar, o aluno do terceiro ano, Wellington de França, 18, mostrou entusiasmo com o concerto ao esperar pelo início da apresentação. Wellignton de França: "Adoro música. Ela transforma vidas, inclusive a minha" “Minhas expectativas estão altas, pois adoro música. Ela transforma vidas, incluindo a minha”, afirma. Admirador do violino, o jovem disse que irá compartilhar a experiência sensorial e educativa com a mãe quando chegar em casa. [LEIA_TAMBEM]Ao final da apresentação, Eliseu Silva distribuiu autógrafos para os estudantes e falou sobre os benefícios de iniciativas como essa. “A música é uma excelente maneira, se não uma das melhores maneiras, de educar o espírito e o caráter”, contou o músico. “O fato de os estudantes terem contato com músicas feitas de forma inteligente, com emoções profundas, acaba também por desenvolver emoções mais repensadas e maduras, especialmente numa época e geração em que tudo é muito descartável.” O maestro também elogiou a participação dos jovens. “Eles foram impressionantes. A maneira como estiveram aqui durante uma hora, atentos e com vontade de participar, é absolutamente notável.” *Com informações da Secretaria de Educação
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Música e literatura no lançamento do 2º Prêmio Candango de Literatura
A cultura movimentará o coração de Brasília no dia 9 de maio. A Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro será o cenário do lançamento do Prêmio Candango de Literatura 2025, voltado para países de língua portuguesa. Com a presença de autoridades e personalidades do mundo literário, a noite terá como destaque o show inédito Clodo Ferreira – Existência, uma homenagem ao cantor, compositor, escritor, fotógrafo e professor Clodo Ferreira (1951–2024), artista de forte ligação com o universo das palavras. O show Clodo Ferreira – Existência é uma homenagem de João Ferreira e Pedro Ferreira ao pai, falecido no ano passado | Fotos: Telmo Ximenes O secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, destacou que o Prêmio Candango de Literatura é uma celebração da identidade cultural brasileira, promovendo a leitura como instrumento de transformação e fortalecendo os laços com os países lusófonos: “Para coroar esta edição, o show em homenagem a Clodo Ferreira reconhece a trajetória de um artista multifacetado, cuja obra é um patrimônio vivo da cultura brasileira”. O espetáculo, apresentado por João Ferreira e Pedro Ferreira, filhos de Clodo, aposta em um formato intimista, com vozes, violão e percussão. O repertório inclui canções de Constelação de Palavras (2024), último álbum do artista, além de sucessos como Cebola Cortada e Mentira da Saudade. Mais do que uma apresentação musical, o show é um tributo ao talento de Clodo, cuja trajetória dialogava profundamente com a palavra escrita – essência do Prêmio Candango de Literatura. [LEIA_TAMBEM]“Meu pai deixou muita coisa pronta e inédita, entre músicas, livros e outros trabalhos, além de tudo o que já havia lançado. O legado é enorme, e queremos que sua obra continue reverberando por aí”, afirma João. “A ideia da homenagem, de manter viva sua obra, nasceu no dia em que ele faleceu, e chegou a hora de compartilhar isso com o público. A gente sente muita falta dele, mas ficamos felizes com essa oportunidade dada pelo Prêmio Candango de Literatura”, completa Pedro. O evento também será uma oportunidade para o público conferir o resultado da reforma da Sala Martins Pena. Patrimônio da arquitetura modernista, o espaço projetado por Oscar Niemeyer começa a resgatar sua vocação de palco da efervescência artística no coração do país. A proposta é reforçar Brasília como um polo cultural vibrante, que valoriza suas raízes e oferece experiências de alta qualidade acessíveis a todos. Sobre o Prêmio Candango de Literatura Realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), em parceria com o Instituto Casa de Autores, o Prêmio Candango de Literatura chega à segunda edição em 2025, consolidando-se como um importante reconhecimento internacional para obras e projetos em língua portuguesa. As inscrições são gratuitas e estarão abertas de 10 de maio a 25 de junho para autores, designers e responsáveis por projetos pedagógicos dos países lusófonos. Serão distribuídos R$ 195 mil em prêmios em sete categorias: Clodo Ferreira foi cantor, compositor e escritor - Melhor Romance - Melhor Livro de Contos - Melhor Livro de Poesia - Prêmio Brasília (exclusivo para autores do DF) - Melhor Capa - Melhor Projeto Gráfico - Melhor Iniciativa de Incentivo à Leitura O processo de seleção contará com a curadoria de João Anzanello Carrascoza, escritor e contista premiado. A cerimônia de premiação será realizada em 31 de outubro, também na Sala Martins Pena. Para mais informações, acesse @premiocandangodeliteratura. 2º Prêmio Candango de Literatura – Show Clodo Ferreira – Existência Lançamento: 9 de maio, às 19h Local: Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro Classificação: Livre Entrada: Gratuita (acesso por ordem de chegada, respeitando a capacidade do espaço) *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Cine Brasília, Teatro Nacional e Museu da República terão programação especial no aniversário de Brasília
Em celebração aos 65 anos da capital federal, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) prepara uma programação com atividades que vão envolver a população nos dias 19, 20 e 21 de abril. A agenda cultural da campanha “O melhor tempo é agora” inclui apresentações no Teatro Nacional, exposições no Museu da República, além de sessões no Cine Brasília, destacando a rica diversidade cultural e histórica da cidade. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, esses eventos representam mais do que uma comemoração, eles reafirmam o compromisso com a democratização da cultura. O Museu da República receberá as exposições ‘JK e Família – Fotos Históricas’ e ‘Brasília’ | Foto: Divulgação/Secec-DF “Brasília é uma cidade plural, que inspira e conecta pessoas de diversas origens. Este programa cultural, que celebrará nossas raízes e conquistas, é uma maneira de engrandecer ainda mais nossa história e de fortalecer o papel da cultura como ferramenta de inclusão e desenvolvimento”, afirmou. “Comemoramos os 65 anos de Brasília com a certeza de que a cultura une nossa população e nos projeta para o futuro”, completou o secretário. Vale destacar que todas as atividades terão entrada gratuita, buscando envolver a comunidade em um grande movimento cultural. Para algumas atrações será necessária a retirada de ingressos por meio de aplicativo digital. Confira a programação ⇒ Dia 19 de abril (Sábado) Cine Brasília 10h – Manual do Herói, direção de Fauston da Silva 14h – O Vazio de Domingo à Tarde (Sessão com acessibilidade), direção de Gustavo Galvão 16h – Capitão Astúcia, direção de Filipe Gontijo 18h – A Câmara, direção de Cristiane Bernardes e Tiago de Aragão 20h – Branco Sai, Preto Fica, direção de Adirley Queiroz Museu da República Exposição JK e Família – Fotos Históricas Exposição Brasília, de Pedro Garcia Teatro Nacional Apresentação teatral ⇒ Dia 20 (Domingo) Cine Brasília 10h – Manual do Herói, direção de Fauston da Silva 14h – Dulcina, direção de Glória Teixeira 16h – O Último Cine Drive-In, direção de Iberê Carvalho 18h10 – Rodas de Gigante, direção de Catarina Accioly 20h20 – Somos Tão Jovens, direção de Antonio Carlos da Fontoura Museu da República Exposição JK e Família – Fotos Históricas Exposição Brasília, de Pedro Garcia Teatro Nacional Espetáculo teatral ⇒ Dia 21 (segunda-feira) Cine Brasília 14h – Manual do Herói, direção de Fauston da Silva 16h – Plano B, direção de Getsemane Silva e Santiago Dellape 18h – Democracia em Vertigem, direção de Petra Costa 20h30 – Eduardo e Mônica, direção de René Sampaio Museu da República Exposição JK e Família – Fotos Históricas Exposição Brasília, de Pedro Garcia Teatro Nacional 15h – Entrega da Medalha do Mérito Distrital da Cultura Seu Teodoro 20h – Concerto Clássicos do Rock, com apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro *Com informações da Secec-DF
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Conselheiros regionais de cultura recebem certificação nesta quarta (19), no Teatro Nacional
Nesta quarta-feira (19), às 20h, o Teatro Nacional será palco da cerimônia de certificação dos novos conselheiros regionais de cultura do Distrito Federal. Representantes da sociedade civil, os conselheiros foram eleitos para um mandato de três anos (2024/2027) e atuarão em 24 regiões administrativas (RAs) do DF. O Teatro Nacional receberá, nesta quarta (19), a cerimônia de certificação dos novos conselheiros regionais de cultura do Distrito Federal | Foto: Divulgação/Secec-DF Os conselheiros regionais de cultura (CRCs) atuam em parceria com o poder público e com os artistas locais, e têm como foco promover o desenvolvimento das expressões culturais na região onde vivem. A atuação deles é fundamental para articular apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) a propostas plurais e abrangentes, já que cabe aos conselheiros propor políticas, programas e diretrizes culturais da sua RA, além de acompanhar e avaliar as iniciativas públicas voltadas para o setor. Presidente do Conselho de Cultura do DF (CCDF), Felipe Vitelli explica que cabe aos CRCs, além de toda a vivência como agentes culturais, ter disponibilidade para estar próximo à comunidade, “protagonizando o movimento da cadeia da economia criativa dentro da RA”. De acordo com o titular da Secec-DF, Cláudio Abrantes, a posse dos novos conselheiros é um marco significativo para o fortalecimento da identidade cultural candanga. “Esses representantes serão fundamentais na construção de políticas públicas que reflitam a diversidade e a riqueza cultural de cada região administrativa do Distrito Federal. Juntos, trabalharemos para promover e valorizar as manifestações culturais locais, garantindo que a cultura seja um direito acessível a todos os cidadãos”, destacou. A cerimônia de posse contará com a presença dos administradores e gerentes de cultura regionais, representantes culturais e membros da comunidade, celebrando o fortalecimento e a valorização da cultura no Distrito Federal. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Estudantes vivenciam experiência musical com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional
Musicalização e aprendizagem marcaram a manhã de cerca de 400 estudantes de escolas públicas de Brazlândia, Ceilândia, Taguatinga, Guará e Sobradinho nesta quinta-feira (6). Eles tiveram a oportunidade de mergulhar no universo da música clássica ao assistir a um concerto didático da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, sob a regência do maestro Cláudio Cohen. A apresentação foi realizada na Sala Martins Pena, reinaugurada em dezembro de 2024. Estudantes da rede pública do DF mergulharam no universo da música clássica ao assistir a um concerto didático da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional | Foto: Mary Leal/SEEDF A ação é uma parceria entre as secretarias de Educação (SEEDF) e de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e a própria Orquestra, com o objetivo de aproximar os alunos da arte sinfônica e ampliar o acesso à cultura. Além dos músicos, o evento contou com a presença da subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da SEEDF, Vera Lúcia Barros, e do secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “Essa experiência é uma oportunidade de transformação para os nossos estudantes. Estarmos aqui, no nosso Teatro Nacional, é algo que precisamos agradecer muito ao governador Ibaneis Rocha, pois foi graças a ele que esse espaço voltou a acolher projetos tão importantes como este”, destacou Vera. “A música e a arte permitem que nossos alunos sonhem e realizem esses sonhos. Já tivemos estudantes que assistiram a concertos e, anos depois, tornaram-se musicistas.” A gestora também destacou a continuidade da parceria entre a Orquestra Sinfônica e rede pública de ensino. “Uma vez por mês, a Orquestra abre o convite para a participação das nossas escolas, permitindo que os alunos conheçam os instrumentos, a música erudita e todo o universo da iniciação musical. Isso fortalece o trabalho que já realizamos dentro da grade curricular da educação em tempo integral”, finalizou. Durante a apresentação da Orquestra, eles ouviram um repertório com clássicos de Beethoven e trilhas sonoras famosas do cinema “Estamos muito felizes em receber os alunos da rede pública do Distrito Federal no Teatro Nacional Cláudio Santoro. Ele não é apenas a casa de grandes espetáculos dos músicos e dos artistas em geral, mas também a casa de todo o público do DF e do Brasil. Receber as crianças no teatro não é apenas uma medida de formação de público, mas também uma forma de inspirar as crianças a buscarem a proximidade com as artes e com a música”, apontou o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secec-DF, Felipe Ramon. Conhecendo a orquestra Antes do espetáculo, os estudantes tiveram a oportunidade de conhecer os sons dos instrumentos de cordas, madeiras, metais e percussão, entre eles violinos, violas, contrabaixos, harpa, flautas, oboés, trompetes e pratos. Já durante a apresentação, eles ouviram um repertório com clássicos de Beethoven, além de trilhas sonoras do cinema, como Star Wars, de John Williams, e música brasileira, com Aquarela do Brasil e sucessos de Luiz Gonzaga. Uma experiência única para o aluno da Escola Classe (EC) 12 de Taguatinga Arthur Miguel de Souza, de 9 anos, que visitou o teatro pela primeira vez. “Achei maravilhoso porque é grande e bonito, e esta é minha primeira vez aqui. O instrumento de que mais gostei foi o bombo, porque ele faz um som muito legal. Adorei”, contou Miguel. O estudante Arthur Miguel de Souza foi ao teatro pela primeira vez: “Achei maravilhoso porque é grande e bonito” Concerto didático O maestro e regente da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, Cláudio Cohen, ressaltou a importância do projeto Concertos Didáticos, que busca aproximar os estudantes da música erudita de forma acessível e interativa. “Nosso objetivo é garantir acessibilidade às crianças, permitindo que conheçam a Orquestra não apenas como espectadoras de um concerto tradicional, mas entendendo cada instrumento e família instrumental. Elas têm a oportunidade de ouvir obras clássicas e populares, além de se conectarem com essa manifestação artística que é a música de concerto”, explicou Cohen. O regente também destacou o impacto da reabertura do Teatro Nacional para a formação cultural dos alunos e da comunidade. “Nossa orquestra é pública, pertence à população do Distrito Federal e deve estar acessível a todos. Muitas dessas crianças, especialmente as mais novas, nem sabiam que o Teatro Nacional existia, pois ficou fechado por 11 anos. Hoje, elas estão entrando pela primeira vez na Sala Martins Pena e tendo essa experiência única”, finalizou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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De volta à casa, Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro abre temporada 2025 de concertos
Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) está, oficialmente, de volta à sua casa. Com uma plateia lotada, o grupo abriu, nesta quinta-feira (6), a temporada 2025 de concertos no palco em que se acostumou a encantar os brasilienses, após mais de uma década longe. “É uma sensação de alguém que retorna depois de uma longa viagem. São 11 temporadas que nós ficamos fora da nossa sala, então, para nós, é uma satisfação muito grande. Estamos muito felizes com o resultado da reforma da sala, já experimentamos nessa semana toda de ensaios e pudemos ver as melhorias que foram implementadas. Para nós, realmente, está sendo muito bom, porque vai possibilitar que a orquestra possa desenvolver com mais excelência e qualidade o seu trabalho”, exaltou o maestro Claudio Cohen. Claudio Cohen: ” Estamos muito felizes com o resultado da reforma da sala, já experimentamos nessa semana toda de ensaios e pudemos ver as melhorias que foram implementadas” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Sob a regência de Cohen, os músicos mostraram composições do alemão Robert Schumann. ”Nós abrimos a nossa temporada de concerto com uma pauta mais erudita, uma pauta mais clássica, tradicional, apresentando um dos grandes compositores do século XIX”, explicou o maestro. A apresentação teve, ainda, a participação da solista russa Anastasiya Evsina, definida por Cohen como uma pianista “virtuosa”. Enquanto o Teatro Nacional esteve fechado, a OSTNCS manteve os tradicionais concertos de quintas-feiras em outros espaços da capital federal. “A Orquestra é a nossa unidade artística, é um patrimônio da cidade, que andou por vários lugares esses anos todos — Cine Brasília, quartel do Exército, recentemente estava na sala Plínio Marcos — e agora ela volta para sua casa. Isso gera uma interação, um pertencimento também com o público. Muito desse público que vem acompanhando a Orquestra ao longo desses 11 anos de Teatro fechado nunca tinha vindo ao Teatro Nacional e agora tem essa oportunidade. Então, é um momento de realização muito grande”, destacou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. Claudio Abrantes: “A Orquestra é a nossa unidade artística, é um patrimônio da cidade, que andou por vários lugares esses anos todos e agora ela volta para sua casa” A orquestra chegou a fazer duas apresentações no festival Viva o Teatro, que marcou a reabertura do Teatro Nacional. As duas, porém, foram restritas a convidados — sendo uma exclusiva para operários que trabalharam na obra e outra, na reabertura oficial, ao lado da dupla Chitãozinho & Xororó. Nesta quinta, o público pôde retirar as senhas para assistir à apresentação gratuita uma hora antes do espetáculo — como ocorrerá semanalmente a partir de agora. A capacidade da sala é de 478 lugares. A população fez fila e rapidamente esgotou os ingressos para acompanhar o primeiro concerto aberto ao público após a reabertura do espaço. “Isso aqui é a realização de um sonho, porque nós ficamos sem esse patrimônio [o Teatro] por tanto tempo e a gente esperava com ansiedade essa volta. Então, estamos realmente muito felizes de ganhar esse presente”, celebrou a artesã Whang Pontes. João Erismar de Moura não se importou em enfretar fila para assistir ao concerto da OSTNCS: “Faz parte da minha vida” O advogado João Erismar de Moura também guarda relação especial com o espaço. “O Teatro Nacional faz parte da minha vida, da minha infância. Quando eu vi a notícia na televisão que ia reabrir aqui a sala Martins Pena, fiquei muito feliz e disse: ‘Vou pegar essa fila e vou assistir lá, a minha programação de hoje vai ser essa’, porque eu adoro música.” Já a professora Ítala de Sousa chegou a acompanhar concertos da Orquestra em outros locais, mas ansiava mesmo era pela reabertura do Teatro Nacional: “[É um sentimento] de volta, de conquista. O Teatro está voltando para o povo”. Restauro Ítala de Sousa define o sentimento de ter o Teatro Nacional de volta como uma “conquista” A obra de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro pelo Governo do Distrito Federal (GDF) teve início em dezembro de 2022, pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da Sala Martins Pena. A reabertura do espaço, em dezembro do ano passado, foi celebrada com o festival Viva o Teatro, que contou com seis atos. O primeiro deles, em homenagem aos operários que trabalharam na reforma do local, contou com um concerto da própria Orquestra Sinfônica, que ainda se apresentou ao lado da dupla Chitãozinho & Xororó na reabertura oficial. Ambos foram exclusivos para convidados. Na sequência — já abertos ao público —, houve show de Almir Sater; o dia do teatro, com uma peça infantil e a comédia Tela Plana, dos Melhores do Mundo; homenagem ao rock brasiliense com a Plebe Rude; e o dia da dança, que teve, entre outros, o Boi de Seu Teodoro, Patrimônio Cultural Imaterial do DF. Agora, serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.
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Espetáculos de dança emocionam público no último dia da programação de reabertura da Sala Martins Pena
Quatro companhias de dança fecharam com chave de ouro a programação de reabertura da Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro, nesta quinta-feira (26). Os espetáculos de dança contemporânea, urbana e brincante, além do tradicional balé, integram o projeto Viva o Teatro, que celebrou a reinauguração do espaço com seis dias de apresentações culturais. Dia de dança encerra a programação especial para comemorar a reabertura da Sala Martins Pena | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Voltar à Sala Martins Pena é motivo de alegria para a empresária Mônica Barros, que prestigiou todos os dias abertos ao público. “Estava com muita saudade do teatro, contando os dias para a reabertura”, conta. “Vim para assistir o Almir Sarter, que é uma paixão minha, para ver os Melhores do Mundo, que me fizeram rir do início ao final, teve Plebe Rude e hoje foi o dia da dança.” A empresária Mônica Barros assistiu a todas as apresentações abertas ao público: “Estava com muita saudade do teatro, contando os dias para a reabertura” Um mix de sentimentos também tomou conta da coreógrafa Norma Lillia Biavaty, fundadora de uma das maiores escolas de dança de Brasília. “A dança foi feita para teatro – e não foi feita para qualquer teatro. É muito importante para a cidade que esse teatro esteja aberto. Eu vi inaugurar, vi fechar umas duas ou três vezes e estou vendo reabrir”, pontuou. “Imagino que (os bailarinos) estão com o coração na boca, porque é uma emoção muito grande, é um solo sagrado.” O grupo Síntese Cia de Dança abriu a programação com o espetáculo Corpo em Serenata. Na sequência, Transições Companhia de Dança e Artes expôs a montagem Na Pegada Popular no Coração do Brasil. A equipe Shamsa Nureen encantou o público com a obra Magia do Oriente, seguida por apresentação do Boi de Seu Teodoro. O diretor artístico da Síntese Cia de Dança, Ary Cordeiro, falou da emoção dos bailarinos antes da apresentação desta quinta-feira (26): “Muitos choraram quando chegaram no camarim” Recém-chegado à Brasília, o diretor artístico da Síntese Cia de Dança, Ary Cordeiro, compartilhou que os dançarinos estavam encantados com a oportunidade de dançar em um espaço tão representativo para a cultura brasiliense. “É um elenco muito maduro que já atua no mercado de dança aqui de Brasília há muito tempo. Muitos choraram quando chegaram no camarim e estar aqui é um presente para eles que passaram a vida inteira dançando aqui e, agora, estão retomando logo na abertura”, comentou. Os espectadores preencheram quase todas as 470 cadeiras da sala – que conta ainda com dez locais específicos para pessoas com deficiência. Entre o público, estava a aposentada Minervina da Silva Neta. “Fui criada aqui em Brasília, mas não conhecia o Teatro Nacional. Então são duas emoções. Minha neta dançando e a inauguração desta sala”, afirmou ela, que sonhava em trabalhar com dança, mas não teve oportunidade. “Gostava muito de dançar, mas foi um sonho que eu não realizei, porque naquela época era muito difícil. Então é como se eu tivesse me apresentando também, me sinto realizada.” Festa “Imagino que (os bailarinos) estão com o coração na boca, porque é uma emoção muito grande, é um solo sagrado”, disse a coreógrafa Norma Lillia Biavaty O projeto Viva o Teatro teve início na última quarta-feira (18), com um concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) em homenagem aos operários que trabalharam na reforma do espaço. Na sexta (20), a reabertura oficial contou com show da dupla Chitãozinho e Xororó, acompanhada da OSTNCS. Os dois eventos foram exclusivos para convidados. No sábado (21), o cantor Almir Sater comandou o primeiro show aberto ao público após a reinauguração do teatro. No domingo (22) foi o dia do teatro, com apresentação da montagem infantil Os Saltimbancos, da Agrupação Teatral Amacaca, e com a peça Tela Plana, da Companhia de Comédia Os Melhores do Mundo. Já a segunda-feira (23) contou com uma homenagem ao rock brasiliense, com a banda Plebe Rude. Nas apresentações abertas ao público, os ingressos foram disponibilizados gratuitamente pela plataforma Sympla. Restauro A obra de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro pelo Governo do Distrito Federal (GDF) teve início em dezembro de 2022, pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da Sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.
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Dia de dança encerra programação especial da reabertura da Sala Martins Pena, assista!
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Dia da Dança encerra programação de reabertura do Teatro Nacional nesta quinta-feira (26)
Depois da música e das artes cênicas, chegou a vez da dança tomar conta do projeto Viva o Teatro, que marca a reabertura do Teatro Nacional Claudio Santoro. Nesta quinta-feira (23), diferentes companhias sobem ao palco da Sala Martins Pena para apresentações gratuitas, cujos ingressos foram disponibilizados pela plataforma Sympla. Às 19h10, a Síntese Cia de Dança apresenta o espetáculo Corpo em Serenata. Às 19h50, é a vez da Transições Companhia de Dança e Artes mostrar a montagem Na Pegada Popular no Coração do Brasil. Às 20h30, quem sobe ao palco é a equipe Shamsa Nureen, com Magia do Oriente. Patrimônio Cultural Imaterial do DF, o Boi de Seu Teodoro fecha a noite, às 21h10. Patrimônio Cultural Imaterial do DF, o Boi de Seu Teodoro exalta a cultura popular no encerramento das apresentações na Sala Martins Pena nesta quinta (26) | Foto: Divulgação “É uma satisfação muito grande o Boi de Seu Teodoro poder fazer uma apresentação e se reencontrar com esse monumento de Brasília, com o público de Brasília. A gente fica muito feliz por já sermos Patrimônio Cultural Imaterial do Distrito Federal e por estarmos também nessa programação, que é de grande valia para nossa cidade. É verdadeiramente um presente de Natal”, exaltou Guará Freire, coordenador do Boi de Seu Teodoro. “O grupo está animado, vamos fazer uma apresentação para cima, com os nossos figurinos, levando nossas cores, nossos brilhos, representando uma das nossas artes da cultura popular do Distrito Federal”, acrescentou. O projeto Viva o Teatro teve início na última quarta-feira (18), com um concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) em homenagem aos operários que trabalharam na reforma do espaço. Na sexta (20), a reabertura oficial contou com show da dupla Chitãozinho e Xororó, acompanhada da OSTNCS. Os dois eventos foram exclusivos para convidados. No sábado (21), o cantor Almir Sater comandou o primeiro show aberto ao público após a reinauguração do teatro. No domingo (22) foi o dia do teatro, com apresentação da montagem infantil Os Saltimbancos, da Agrupação Teatral Amacaca, e com a peça Tela Plana, da Companhia de Comédia Os Melhores do Mundo. Já a segunda-feira (23) contou com uma homenagem ao rock brasiliense, com a banda Plebe Rude. Restauro A obra de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro pelo Governo do Distrito Federal (GDF) teve início em dezembro de 2022, pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da Sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.
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Plebe Rude faz a Sala Martins Pena vibrar em dia de homenagem ao rock brasiliense
É claro que o rock brasiliense teria espaço na programação de reabertura do Teatro Nacional Claudio Santoro. Nesta segunda-feira (23), a banda Plebe Rude subiu ao palco da Sala Martins Pena para representar o gênero no ato Hoje é Dia de Rock do projeto Viva o Teatro, que marca a reinauguração do espaço. A banda brasiliense Plebe Rude, formada nos anos 1980, encerrou o show com uma de suas canções mais conhecidas, ‘Até Quando Esperar’, e convidou o público a subir ao palco | Foto: Agência Brasília “Realmente uma honra para a Plebe Rude poder participar da reinauguração do Teatro Nacional, isso é muito importante para a cidade. E é um palco de shows memoráveis, inclusive da história do rock de Brasília”, exaltou o vocalista Philippe Seabra, acrescentando que o local foi palco do primeiro grande show do rock de Brasília, em 1966, com a banda Os Infernais, durante o Miss Brasília daquele ano. “E, desde então, o rock está no DNA do brasiliense.” A Plebe Rude, que, em 2025, comemora 40 anos do disco O Concreto Já Rachou, foi formada em Brasília no início dos anos 1980, em meio à Turma da Colina — referência à área destinada a residência de professores da Universidade de Brasília (UnB), nascedouro também da banda Aborto Elétrico, que, posteriormente daria origem ao Capital Inicial e à Legião Urbana. A banda guarda relação especial com o Teatro Nacional. Foi na sala Villa-Lobos que o grupo fez um show “espetacular, memorável” durante o retorno aos palcos, no início dos anos 2000, após um hiato. “Agora é a hora da Sala Martins Pena receber o bom e velho som da Plebe Rude”, celebrou Seabra. Os fãs da banda lotaram a Sala Martins Pena, que desde a última quarta-feira (18) tem programação especial para comemorar a reinauguração | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Claudio Abrantes, destacou o encontro do clássico, representado pelo teatro, com o rock: “Da mesma forma que o Teatro Nacional Claudio Santoro é um patrimônio de Brasília e do Brasil, o nosso rock também é esse patrimônio. Então, nada melhor do que a gente celebrar, nada melhor do que trazer o rock para dentro dessa grande casa, desse templo da cultura do país”. Público O casal paulista Marcelo Pereira e Luciana Hitomi comemorou a oportunidade de conhecer o Teatro Nacional assistindo ao show de um grupo do qual são fãs | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Os fãs do grupo lotaram a Sala Martins Pena — que conta com 480 lugares —, fizeram coro a canções como Até Quando Esperar, Censura e A Ida, e até puxaram o grito de “olê, olê, olê, Plebe, Plebe”, e, ao final, foram convidados pela banda a invadir o palco. Os ingressos para a apresentação foram distribuídos gratuitamente, pela plataforma Sympla. “Foi muito legal ter conseguido [o ingresso] para a Plebe Rude e é muito legal estar aqui de volta. Tem dez anos que eu não moro em Brasília, mas já vim muito [ao Teatro Nacional] e é bastante emocionante voltar aqui e ver tudo de novo”, pontuou o analista de negócios João Gabriel Danelon, nascido no Distrito Federal, mas que hoje vive no interior de São Paulo. Já o casal Luciana Hitomi e Marcelo Pereira fez o caminho inverso. Paulistas, eles se mudaram para a capital federal há cerca de dois anos e ansiavam por conhecer o Teatro Nacional. Melhor ainda com um grupo do qual são fãs. “Eu estava muito na expectativa da reabertura do teatro, são dez anos fechados, e escolheram uma banda muito legal, que é uma banda muito representativa de Brasília”, apontou a servidora pública. “Por toda simbologia que o teatro tem dentro da história de Brasília, hoje consegue amarrar tudo: a Plebe Rude, com a história que ela tem com a capital, no Teatro Nacional é um evento marcante”, emendou o engenheiro de alimentos. “Tem dez anos que eu não moro em Brasília, mas já vim muito [ao Teatro Nacional] e é bastante emocionante voltar aqui e ver tudo de novo”, diz o analista de negócios João Gabriel Danelon | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O projeto Viva o Teatro teve início na última quarta-feira (18), com um concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) em homenagem aos operários que trabalharam na reforma do espaço. Na sexta (20), a reabertura oficial contou com show da dupla Chitãozinho e Xororó, acompanhada da OSTNCS. Os dois eventos foram exclusivos para convidados. No sábado (21), o cantor Almir Sater comandou o primeiro show aberto ao público após a reinauguração do teatro. No domingo (22) foi o dia das artes cênicas, com apresentação da montagem infantil Os Saltimbancos, da Agrupação Teatral Amacaca, e com a peça Tela Plana, da Companhia de Comédia Os Melhores do Mundo. A programação terá ainda um espetáculo com diferentes tipos de dança, na quinta-feira (26). Restauro A obra de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro pelo Governo do Distrito Federal (GDF) teve início em dezembro de 2022, pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.
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Rock de Brasília é destaque na Sala Martins Pena com show da banda Plebe Rude; assista!
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Os Melhores do Mundo voltam ao Teatro Nacional, após mais de uma década
Responsável por conduzir centenas de sessões lotadas ao longo da história, a Companhia de Comédia Os Melhores do Mundo voltou ao Teatro Nacional Claudio Santoro, após mais de uma década. O grupo subiu ao palco da sala Martins Pena – reaberta na última sexta-feira (20), neste domingo (22), com duas sessões do espetáculo TelaPlana, que, de forma bem-humorada, aborda o fenômeno atual da dependência das telas. “A reabertura da sala Martins Pena do Teatro Nacional traz força e esperança para todos os agentes culturais do Distrito Federal – artistas, produtores, técnicos. É muito importante para todos nós e, principalmente, para o público, porque o Teatro Nacional é uma das casas mais emblemáticas, não apenas de Brasília e do Distrito Federal, como do Brasil”, exaltou Adriano Siri, integrante da companhia. “Estamos muito felizes e honrados de estarmos fazendo parte desse momento de reinauguração”, acrescentou. As apresentações integram o projeto Viva o Teatro, que marca a reabertura do espaço | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília As apresentações integram o projeto Viva o Teatro, que marca a reabertura do espaço. Os ingressos foram disponibilizados gratuitamente pela plataforma Sympla. As 470 cadeiras da sala – que conta ainda com dez locais específicos para pessoas com deficiência – foram quase todas preenchidas por espectadores. A enfermeira Sheyla Lisboa, 44 anos, estava entre eles. “Eu gosto bastante, fazia muito tempo que eu não vinha. Estava sentindo muita falta”, apontou. O casal José Felício Dutra, 40 anos, e Tainá Sanches, 30, também fez questão de participar do Viva o Teatro. “Estamos falando do Teatro Nacional, viemos prestigiar a reabertura desse espaço fundamental para Brasília. Quando eu era adolescente, pegava o ônibus às terças-feiras à noite para assistir à apresentação da Orquestra Sinfônica, então é emocionante”, definiu o advogado e professor. “É um espaço cultural fundamental para o público daqui de Brasília, não apenas para o Plano, mas para todas as cidades.” O projeto Viva o Teatro teve início na última quarta-feira (18), com um concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) em homenagem aos operários que trabalharam na reforma do espaço. Na sexta (20), a reabertura oficial contou com show da dupla Chitãozinho e Xororó, acompanhada da OSTNCS. Os dois eventos foram exclusivos para convidados. José Felício Dutra, 40 anos, fez questão de participar do Viva o Teatro No sábado (21), o cantor Almir Sater comandou o primeiro show aberto ao público após a reinauguração do teatro. Neste domingo (22), além da cia. Os Melhores do Mundo, houve apresentação da peça infantil Saltimbancos, montada pela Agrupação Teatral Amacaca. A programação terá ainda uma homenagem ao rock brasiliense, com a banda Plebe Rude, na segunda-feira (23), e um espetáculo com diferentes tipos de dança, na quinta (26). Restauro A obra de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro pelo Governo do Distrito Federal (GDF) teve início em dezembro de 2022, pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.
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Teatro Nacional reabre as portas para o público infantil com a peça ‘Os Saltimbancos’
Após uma década fechada, a Sala Martins Pena reabriu suas portas para receber uma nova geração de brasilienses. Chegou a vez de os pequenos conhecerem de perto como é o Teatro Nacional Claudio Santoro. Para muitos, o espaço não era mais do que uma lembrança distante de histórias contadas por seus pais. Mas neste domingo (22), a nova geração pôde vivenciar a cultura que o local carrega com a apresentação infantil Os Saltimbancos, da Agrupação Teatral Amacaca (ATA), idealizada por Hugo Rodas. A peça ‘Os Saltimbancos’, da Agrupação Teatral Amacaca, empolgou o público infantil neste domingo de manhã, na Sala Martins Pena | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília A peça teve início às 11h e faz parte do Projeto Viva o Teatro, que celebra a reinauguração da Sala Martins Pena com seis dias de programação gratuita. Baseada no conto Os Músicos de Bremen, dos Irmãos Grimm, a montagem narra a jornada de quatro animais que, cansados da exploração, deixam o campo em busca de um sonho: conquistar a cidade como músicos. “É uma alegria enorme voltar a pisar nesse palco”, disse, emocionada a atriz e produtora da Agrupação Teatral Amacaca, Dani Neri. “Para nós, da arte, temos esse teatro como um templo cultural. Então, é uma memória emotiva muito grande. Agora reaberto, a gente fica muito feliz de dar luz à classe teatral da cidade e encantar e integrar tantas gerações em um só coro”, concluiu. Um marco para a cultura local “É lindo ver tudo restaurado, bonito e possível de se utilizar”, diz o biólogo Anderson Sena, que levou as duas filhas para assistir à peça neste domingo Com investimento de R$ 70 milhões, a reforma devolveu à população do Distrito Federal um espaço histórico, adaptado às exigências técnicas atuais e mais acolhedor para artistas e espectadores. “É a primeira vez que venho aqui. Meus pais sempre falavam muito do teatro, que era bonito, legal e com muitas apresentações” Stela Fonseca, 11 anos Para os pais presentes neste domingo (22), como Anderson Sena, 53 anos, que levou as duas filhas para assistir à peça, a reabertura é motivo de comemoração. “É emocionante isso. Eu vim para Brasília muito pequeno e esse teatro era a minha infância. Ele fechou assim que as meninas nasceram. Para elas, é fantástico, um banho de cultura. É lindo ver tudo restaurado, bonito e possível de se utilizar”, disse o biólogo. Já a pequena Stela Fonseca, 11, resumiu o sentimento com entusiasmo: “É a primeira vez que venho aqui. Meus pais sempre falavam muito do teatro, que era bonito, legal e com muitas apresentações. Eu estou muito empolgada, vai ser divertido.” A jornalista Ana Resende, 36, sentiu a emoção em dobro. “Eu fui atriz por muitos anos e já apresentei, inclusive, a peça Os Saltimbancos na Sala Martins Pena. Então, é muito emocionante voltar, sentir novamente o cheiro do Teatro Nacional que me remete a tantas lembranças e recordações daquela época. Agora volto como espectadora e junto com meu sobrinho para que ele viva tudo isso”, compartilhou Ana. A jornalista Ana Resende se emocionou ao retornar ao Teatro, onde ela já se apresentou como atriz Viva o Teatro A programação de reabertura teve início na última quarta-feira (18), com um concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) em homenagem aos operários que trabalharam na reforma do espaço. Na sexta (20), a reabertura oficial contou com show da dupla Chitãozinho e Xororó, acompanhada da OSTNCS. Os dois primeiros eventos foram exclusivos para convidados. Nesse sábado (21), o cantor Almir Sater comandou o primeiro show aberto ao público após a reinauguração do teatro. Neste domingo (22), além da peça infantil Os Saltimbancos, tem apresentação da Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo. A programação terá ainda uma homenagem ao rock brasiliense, com a banda Plebe Rude, nesta segunda-feira (23), e uma apresentação com diferentes tipos de dança, na próxima quinta (26). Restauro A obra de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro pelo Governo do Distrito Federal (GDF) teve início em dezembro de 2022, pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. A primeira etapa, executada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da Sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.
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Os Melhores do Mundo e Agrupação Teatral Amacaca comandam domingo (22) na Sala Martins Pena
Neste domingo (22), a programação da Sala Martins Pena, do Teatro Nacional Claudio Santoro, será dedicada às artes cênicas. Batizado de “De volta aos palcos”, o dia terá três sessões de espetáculos dos grupos candangos Os Melhores do Mundo e Agrupação Teatral Amacaca (ATA). A Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo apresenta, neste domingo (22), na Sala Martins Pena, a peça ‘Tela Plana’ | Fotos: Divulgação A partir das 11h a Agrupação Teatral Amacaca (ATA) vai encenar a peça Os Saltimbancos, com base na montagem de direção de Hugo Rodas criada em 1977. A história se inspira no conto Os Músicos de Bremen, dos Irmãos Grimm, para retratar a história de quatro animais, que estão cansados de serem explorados no campo e decidem partir para a cidade para tentar a vida como músicos. Às 17h e às 19h30, quem sobe ao palco é a Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo com a peça Tela Plana, que será exibida pela primeira vez em Brasília. Dividido em oito esquetes, o espetáculo é uma crônica cênico-digital sobre a pálida tela azul. A Agrupação Teatral Amacaca (ATA) apresentará a peça Os Saltimbancos, com base na montagem de direção de Hugo Rodas A programação Viva o Teatro segue na segunda-feira (23) com show da Plebe Rude, às 20h. Já na quinta-feira (26), das 18h30 às 21h, a Sala Martins Pena terá apresentações de balé clássico, dança contemporânea, dança urbana e dança brincante. As apresentações são gratuitas e abertas ao público, mediante retirada de ingressos no site Sympla, de acordo com a disponibilidade. Restauro A obra de restauração teve início pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em dezembro de 2022 pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado nesta quarta-feira no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.
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Brasilienses celebram noite no Teatro Nacional com apresentação de Almir Sater
A noite deste sábado (21) teve um gosto de nostalgia para quem foi ao Teatro Nacional Claudio Santoro prestigiar o primeiro dia de programação aberta ao público. O espaço cultural foi reaberto após uma década, com a reinauguração da Sala Martins Pena, que passou por modernização e readequação para cumprir as normas de segurança, combate a incêndio e acessibilidade. Segundo o secretário de Cultura, Cláudio Abrantes, a programação de reabertura está sendo um teste para que as atividades culturais no espaço sejam retomadas de forma contínua e organizada a partir do ano que vem. O cantor e violeiro Almir Sater, acompanhado por sua viola de dez cordas, apresentou clássicos de sua carreira | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Essa programação de agora são momentos de teste, de avaliação de como é que está a obra, a acústica do espaço, para que a gente retome já em fevereiro a abertura com a programação normal, inclusive com a orquestra voltando à sua temporada aqui, e a abertura da pauta para novos espetáculos”, destacou. Entre o público presente neste sábado, muitos relembraram histórias de quando o Teatro Nacional era ponto de encontro para os amantes da arte. “É nostálgico vir aqui. A última vez que vim ao Teatro Nacional eu tinha 19 anos de idade. Poder caminhar e notar as nuanças de diferença é bem interessante. Vinha bastante com o meu pai. De certa forma, as memórias voltam”, ressalta o analista e desenvolvedor de sistemas, Gabriel Vogado, de 28 anos. Morador do Recanto das Emas, ele celebra a reabertura do Teatro Nacional. “O esforço deste GDF em reabrir o Teatro Nacional é muito importante porque esse espaço é um patrimônio. A população merece esse espaço, que é muito bonito e não merece ser desperdiçado. É um lugar interessante para termos acesso à cultura, à música e a artistas que acompanham a evolução do Distrito Federal.” Neuza Cardoso dos Santos: “Eu venho aqui desde que eu tinha 12 anos. Voltar aqui é uma emoção muito grande” Para celebrar a data e receber os brasilienses de todos os cantos do Distrito Federal, o cantor e violeiro Almir Sater, acompanhado por sua viola de dez cordas, apresentou clássicos de sua carreira, como Tocando em Frente, Chalana e Trem do Pantanal. O artista também apresentou projetos mais atuais, como AR (Grammy Latino 2016) e +AR (2018) em parcerias com Renato Teixeira, com faixas como D de Destino, Bicho Feio, Assim Os Dias Passarão e Venha Me Ver. “As condições [de estrutura] são as melhores possíveis. A qualidade do som, da acústica, está muito boa. Tocar em Brasília é tocar para o Brasil inteiro, porque há gente de todos os cantos do país”, pontuou Almir Sater. A nostalgia também marcou a noite de Neuza Cardoso dos Santos, 48, e da mãe, Domingas Cardoso dos Santos, 77. “Eu venho aqui desde que eu tinha 12 anos”, disse Neuza. “A minha mãe foi a primeira camareira do Teatro Nacional. Voltar aqui é uma emoção muito grande. E, claro, estou muito ansiosa para curtir o show, afinal, é o Almir Sater.” O estudante Kauan Andrade Sampaio, 17 anos, destacou a importância da reforma para as novas gerações A reabertura do equipamento público também traz um gostinho do que virá pela frente no cenário cultural brasiliense. Pela primeira vez no teatro, o estudante Kauan Andrade Sampaio, de 17 anos, destacou a importância da reforma para as novas gerações. “É muito importante estar aqui porque é através de apresentações como a de Almir Sater que nós podemos ter mudanças em pequenos aspectos da sociedade. Eu, como morador de Ceilândia, quando recebo uma carga cultural dessa, acredito que posso mudar o ambiente onde eu moro”, enfatizou. Programação de reabertura Esse foi o terceiro dia de festa no equipamento público. Na quarta-feira (18), coube aos operários e aos servidores dos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) que trabalharam na obra o privilégio de serem os primeiros a assistirem um espetáculo da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS), que voltou ao espaço após 11 anos – a última temporada do grupo no complexo cultural foi em dezembro de 2013. Na sexta (20), o complexo cultural foi oficialmente reaberto pelo governador Ibaneis Rocha. O ato contou com apresentação da orquestra sinfônica e da dupla Chitãozinho & Xororó. A programação da reinauguração segue nos próximos dias. Neste domingo (22), o dia será voltado às artes cênicas. Sob o título de “De volta aos palcos”, as atividades começam às 11h com a apresentação do musical infantil “Os Saltimbancos”, dirigido por Hugo Rodas, além de duas sessões do espetáculo inédito em Brasília, TelaPlana, da Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo, às 17h e às 19h30. Na segunda-feira (23), a cidade de Brasília e o rock serão homenageados com o show “Hoje é dia de rock”, da banda Plebe Rude e convidados, a partir das 20h. Já a quinta-feira (26) será dedicada a apresentações de balé clássico, dança contemporânea, dança urbana e dança brincante. As apresentações são gratuitas e abertas ao público, mediante retirada de ingressos no site Sympla, de acordo com a disponibilidade. Restauro A obra de restauração teve início pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em dezembro de 2022, pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consistiu na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação da sala Martins Pena. Serão investidos R$ 315 milhões na próxima fase da obra, que teve o edital de licitação divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O projeto inclui a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.
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Assista ao show de Almir Sater na programação especial de reinauguração da Sala Martins Pena
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