UBS, UPA ou hospital: Saiba quando procurar cada uma dessas unidades
No Distrito Federal, a rede pública de saúde é organizada para garantir que cada pessoa receba o atendimento certo, no lugar certo e na hora certa. Por isso, é muito importante que a população saiba a diferença entre as unidades básicas de saúde (UBSs), as unidades de pronto atendimento (UPAs) e os hospitais. Para celebrar o Dia Nacional da Saúde, em 5 de agosto, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) e a Secretaria de Saúde (SES-DF) se juntaram para esclarecer esse caminho e ajudar as pessoas a usarem melhor os serviços disponíveis. As 176 UBSs do DF são a porta de entrada do cidadão no sistema público de saúde, com prevenção e atendimentos sem urgência | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Atualmente, na rede de saúde pública do DF, existem 16 hospitais no âmbito do SUS: são 11 hospitais regionais e cinco unidades de referência distrital. Há 176 UBSs e o número de UPAs subiu para 13 unidades, atendendo 24 horas, com infraestrutura para urgências e emergências — outras sete estão em construção. Segundo o coordenador da Atenção Primária da SES-DF, Fernando Erick, as UBSs são a porta de entrada do sistema. É nelas que o cuidado começa, com ações de prevenção, promoção da saúde, controle de doenças crônicas e atendimento a casos que não são urgentes. Esse é o nível que organiza toda a rede de atendimento. As UBSs funcionam com equipes da Estratégia Saúde da Família, que atuam em áreas específicas. Pelo portal InfoSaúde DF, dá para saber qual UBS atende sua região e acessar serviços como pré-natal, vacinação, controle de pressão alta e diabetes, entre outros cuidados que acompanham a pessoa ao longo da vida. “Investir na atenção primária é essencial para que o SUS funcione melhor e responda ao que a população realmente precisa”, destaca Fernando Erick. Quando procurar a UPA As UPAs atendem urgências e emergências de média gravidade e oferecem exames laboratoriais, raio-x, remédios e acompanhamento clínico | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Se a situação precisa de atenção rápida, como febre alta que não passa, dor forte ou dificuldade para respirar, o melhor é ir a uma UPA 24 horas, explica a superintendente substituta das UPAs no DF, Marina Santos. As unidades atendem urgências e emergências de média gravidade. Elas têm exames laboratoriais, raio-x, remédios e acompanhamento clínico. Quando preciso, estabilizam o paciente e encaminham para algum hospital com segurança. Marina lembra que ainda há dúvida sobre o que é emergência. A UPA não substitui o hospital, mas ajuda a evitar que o hospital fique cheio de casos que podem ser resolvidos ali. Casos de cortes leves, infecções e picos de pressão alta podem ser tratados na Unidade de Pronto Atendimento. “Ao chegar, o paciente passa pela classificação de risco. Assim, os mais graves são atendidos primeiro”, afirma. Hospitais: casos graves e tratamentos complexos Hospitais cuidam de casos de alta complexidade, como infarto, AVC, traumas graves, cirurgias, internações e exames avançados | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Quando a situação é mais séria, entram os hospitais. O diretor-presidente do IgesDF, Cleber Monteiro, explica que eles cuidam de casos de alta complexidade, como infarto, AVC, traumas graves, cirurgias, internações e exames avançados. Se o problema não for grave, a pessoa pode ser encaminhada a outro serviço da rede. O encaminhamento entre os níveis é organizado pelo Sistema de Regulação da Secretaria de Saúde, que usa critérios clínicos para garantir que os leitos dos hospitais sejam usados por quem realmente precisa, otimizando os recursos e melhorando o atendimento. [LEIA_TAMBEM]Os hospitais contam com tecnologia moderna e equipes multidisciplinares. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), são feitos procedimentos de alta complexidade, como cirurgias especializadas, incluindo cirurgias bucomaxilofaciais, atendimento a vítimas de acidentes graves, além de exames avançados, como tomografia e endoscopia. O HBDF é referência em transplantes de rim e córnea, e está implantando o transplante de medula óssea. Já o HRSM é destaque no atendimento a partos de alto risco. Fazer a escolha certa faz toda a diferença Allan Montalvão, 27 anos, usa a rede pública do DF e já passou por todas as etapas do sistema. Ele conta que, uma vez, foi direto ao hospital por uma dor no estômago, mas descobriu que poderia ter resolvido o problema na UPA. “A gente fica com medo e acaba indo direto para o hospital, mas lá me explicaram que é melhor procurar a UPA primeiro e só ir ao hospital se for algo realmente grave”, diz. Casos como o de Allan mostram como é importante a população entender como funciona a rede pública. Usar o serviço certo evita que os hospitais fiquem lotados, garantindo que quem está mais grave receba atendimento rápido. Também ajuda a aproveitar melhor os recursos públicos e a melhorar a qualidade do atendimento. Neste Dia Nacional da Saúde, IgesDF e SES-DF reafirmam o compromisso com a educação em saúde e o fortalecimento do SUS no DF. Uma população bem informada ajuda a tornar o sistema mais rápido, eficiente e humano. “Cada um de nós tem um papel nessa construção”, finaliza o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. *Com informações do IgesDF e da SES-DF
Ler mais...
Construção de paradas de ônibus e calçadas reforça infraestrutura para mais qualidade de vida em Água Quente
“Agora está tudo se encaminhando, temos um belo futuro aqui.” Essas são as palavras do empresário Naldo Pereira, morador de Água Quente, uma das mais novas regiões administrativas do DF, junto ao Arapoanga, ambas criadas em dezembro de 2022. Naldo se diz satisfeito com as obras que este Governo do Distrito Federal (GDF) vem realizando para melhorar a qualidade de vida na região. Novas paradas de ônibus oferecem mais conforto a usuários de transporte coletivo na região de Água Quente | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Às margens da DF-280, o governo implantou 2,8 km de calçadas compartilhadas com meios-fios. Os novos passeios receberam investimento de R$ 1 milhão, fruto de emenda parlamentar do deputado distrital Jorge Vianna. A obra foi executada pela Administração Regional de Água Quente em parceria com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF). Os órgãos também atuaram juntos na aplicação de uma camada de material asfáltico para facilitar a locomoção e a segurança de pedestres e ciclistas na área comercial. Segundo a Administração Regional de Água Quente, a ação demandou 15 dias de trabalho intenso, tempo durante o qual foram utilizados 11 caminhões de fresado (pavimento asfáltico) e 14 toneladas de areia para garantir mais segurança e melhores condições para quem passa e trabalha no local. Além disso, a região ganhou 20 novas paradas de ônibus, instaladas pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF). O serviço visa a dar mais conforto aos usuários do transporte público. ‘Uma cidade de verdade’ "A gente tem se beneficiado dessa transformação", afirma Gilvan Oliveira da Silva O serralheiro Gilvan Oliveira da Silva diz que tem se beneficiado das obras de várias maneiras. “Sou motorista e uso o asfalto, sou ciclista e pedestre e uso essas calçadas. Tem ficado muito bom. [Água Quente] virou realmente uma cidade. Uma cidade de verdade. Antigamente a gente percebia um pouco de abandono, né? Mas logo após a administração ter chegado, eu já percebi de imediato que começaram as melhorias. E a gente tem se beneficiado dessa transformação”, comenta. Silva também afirma que o transporte público melhorou na cidade. “Agora tem bastante ônibus. Eu mesmo vou agora para a parada e pegar meu ônibus. Antes, o que que acontecia? A gente teria aqui duas opções, ou pedir um carro de aplicativo ou ir até a BR para pegar um ônibus”, exemplifica. Uma das mais novas regiões administrativas do DF recebe obras de infraestrutura O motorista de aplicativo Damião Alexandre de Araújo comemora as melhorias. Ele lembra que a população ficava debaixo de sol ou de chuva esperando o transporte público. “Hoje em dia já estão conseguindo ficar no abrigo”, observa. [LEIA_TAMBEM]Para ele, a chegada de equipamentos públicos também vai ajudar as famílias mais necessitadas. Araújo cita, por exemplo, o Restaurante Comunitário, um dos espaços previstos para serem construídos na região administrativa. “Vai ter alimentação próxima, um custo-benefício bem mais em conta, do que muitas vezes até o de fazer a comida dentro de casa. É mais fácil comprar ali do que fazer. E também tem a questão do posto policial que está chegando. Com os postos policiais vamos ter mais segurança e atendimento mais rápido”, prevê. Equipamentos públicos Além das melhorias em infraestrutura, o GDF está investindo R$ 60 milhões na construção de um centro administrativo que contará com equipamentos públicos, como uma unidade de pronto atendimento (UPA), uma unidade básica de saúde (UBS), três escolas, um batalhão da Polícia Militar, um Restaurante Comunitário, um Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e uma rodoviária. “Antes, tudo que precisávamos resolver, tínhamos que ir até o Recanto das Emas. Eram muito difíceis as coisas aqui. A questão da saúde, por exemplo: a gente tinha que se deslocar para Brasília, para outros cantos”, relata o empresário Naldo Pereira. A área onde será construída a UPA já foi cercada com início da fixação das estruturas para a base do prédio. A região também recebeu investimentos em outras áreas, como em iluminação pública, com a troca de lâmpadas de vapor de sódio por luminárias de LED. De olho no público do novo centro de saúde, Pereira está construindo uma farmácia ao lado da obra. “Acho que é uma boa oportunidade. A hora de investir é agora. Minha dica é investir aqui, porque vai valer a pena”, afirma.
Ler mais...
Governadora em exercício vistoria obras em hospital e na administração regional de Brazlândia
Em visita a Brazlândia nesta quinta-feira (10), a governadora em exercício, Celina Leão, acompanhou de perto duas importantes ações do Governo do Distrito Federal (GDF) na região: a reforma, ainda em andamento, da sede da administração regional da cidade e as obras de modernização e ampliação do pronto-socorro do Hospital Regional de Brazlândia (HRBZ). “Nós viemos visitar as obras que estão acontecendo aqui em Brazlândia, que é uma cidade que foi transformada pelo nosso governo. A cada dia mais vamos fazer mais entregas por aqui”, destacou Celina Leão. Com investimento de R$ 20,2 milhões, a primeira grande intervenção estrutural no Hospital Regional de Brazlândia (HRBz) tem o objetivo de ampliar a capacidade de atendimento | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A visita começou pela obra da administração regional, que, como outras sedes das cidades do DF, recebe investimento do governo para modernização das estruturas. “Fizemos a primeira visita à Administração de Brazlândia. O governador Ibaneis [Rocha] liberou um recurso no começo deste mandato para reformar 10 administrações [regionais] e construir seis novas”, afirmou. “Esse é um recurso superimportante porque esses espaços são a porta de entrada da população ao nosso governo. Então a gente trabalha para oferecer qualidade e conforto para que aquele espaço seja de referência para a nossa comunidade”, acrescentou a governadora em exercício. Obras na Administração Regional de Brazlândia têm investimento de mais de R$ 1,5 milhão e incluem a modernização de toda a parte elétrica do prédio Estão sendo investidos R$ 1.595.168,48 na obra. Os serviços contemplam troca do piso, forro e telhado, além da modernização de toda a parte elétrica do prédio. Ao todo, 25 salas estão sendo reformadas. Além disso, o espaço também vai contar com um novo auditório, onde as equipes trabalham na troca do piso e revestimento e instalação de 78 poltronas. Após as intervenções, o local ficará mais acolhedor e funcional para eventos e reuniões. [LEIA_TAMBEM]De acordo com a administradora regional, Luciana Lima, os serviços visam trazer mais conforto e segurança aos funcionários e à população: “A gente teve dois alagamentos nas últimas chuvas registradas aqui na cidade, o que nos gerou muitos transtornos. Por isso decidimos fazer a revitalização de todo o prédio, para evitar que esses acidentes aconteçam novamente”. Hospital Outro ponto visitado pela governadora em exercício foi o canteiro de obras do Hospital Regional de Brazlândia (HRBz), que está tendo o pronto-socorro ampliado. Essa é a primeira grande intervenção estrutural na unidade desde a construção. O objetivo é ampliar a capacidade de atendimento da rede pública de saúde na região e do Entorno. A governadora em exercício lembrou que o HRBz é fruto de uma emenda parlamentar dela de quando era deputada federal. “Hoje estou tendo a oportunidade de estar à frente do Governo do Distrito Federal e é interessante poder fiscalizar aquele recurso de quando eu era deputada. Tenho certeza de que essa será uma grande entrega para a população de Brasília”, concluiu. A governadora em exercício Celina Leão visitou a instituição de assistência social Obra Social Santa Isabel Os serviços são coordenados pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e demandam um investimento de R$ 20,2 milhões. O projeto inclui a ampliação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), a reforma das unidades de Odontologia Ambulatorial, Análises Clínicas, Agência Transfusional e da subestação elétrica. Também está prevista a criação de uma nova Unidade de Cirurgia Ambulatorial. Para isso, cerca de 1,3 mil m² de estruturas antigas serão demolidos, dando lugar a aproximadamente 10 mil m² de área construída — sendo 2.880 m² de edificações e mais de 6,1 mil m² destinados a um novo estacionamento. A área total de funcionamento do hospital passará de 5 mil m² para 6 mil m². Durante a agenda em Brazlândia, a governadora em exercício também esteve na entidade Obra Social Santa Isabel, uma instituição de assistência social que atua no âmbito da proteção social básica, prestando serviço de convivência e fortalecimento de vínculos para a pessoa idosa.
Ler mais...
Campanha de vacinação contra influenza para profissionais de saúde chega à UPA Ceilândia I e ao HSol
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) iniciou, na manhã desta terça-feira (10) uma campanha interna de vacinação contra a Influenza para os profissionais da UPA Ceilândia I e do Hospital Cidade do Sol (HSol). Por conta da proximidade entre as unidades, os colaboradores do HSol também foram convidados a participar. A ação, organizada pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio (Cipa), ocorre até as 19h e segue até esta quarta-feira (11). A ação de vacinação faz parte das atividades mensais promovidas pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio (Cipa), com foco na segurança e saúde no ambiente de trabalho | Foto: Divulgação/IgesDF A iniciativa tem como objetivo proteger os trabalhadores da linha de frente contra doenças respiratórias, facilitar o acesso à vacina e reduzir afastamentos por gripe. Segundo a supervisora de enfermagem da UPA Ceilândia I, Leny Cátia Xavier, a campanha reforça o cuidado com os colaboradores. “Oferecer a vacinação no próprio ambiente de trabalho aumenta a adesão e demonstra nosso compromisso com a saúde da equipe”, destaca Leny. A gerente da UPA, Graziele Faria, reforça a importância da participação dos profissionais. “A doença está circulando, e precisamos garantir que nossos trabalhadores estejam protegidos”, destaca. [LEIA_TAMBEM]A campanha conta com 100 doses da vacina, fornecidas pela Secretaria de Saúde do DF, por meio do Núcleo de Vigilância Epidemiológica (NVEP) da Região Oeste. A aplicação é feita por integrantes da Cipa com capacitação técnica. Para receber a dose, é necessário apresentar o cartão de vacinação. Caso a demanda ultrapasse o número inicial de doses, há possibilidade de reforço no estoque. A ação faz parte das atividades mensais promovidas pela Cipa, com foco na segurança e saúde no ambiente de trabalho. “Trabalhamos constantemente com ações preventivas. A vacinação é mais um passo nesse compromisso com o bem-estar da equipe”, destaca Leny. Em abril, o IgesDF realizou duas campanhas, uma no Hospital de Base e a outra no Hospital Regional de Santa Maria. Juntas, as duas unidades imunizaram 3,5 mil colaboradores. Foram disponibilizadas as vacinas contra influenza nos dois hospitais e no Hospital de Base também houve vacinação contra sarampo, com a tríplice viral. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
UPA do Gama implementa protocolos para aperfeiçoar atendimento em casos de infarto, AVC e sepse
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Gama, no Distrito Federal, está participando do projeto Proadi-SUS, desenvolvido pelo Hospital do Coração em parceria com o Ministério da Saúde. Desde junho de 2024, a unidade recebe apoio técnico para implementar o Projeto Boas Práticas na implementação do protocolo de sepse, acidente vascular cerebral (AVC) e infarto agudo do miocárdio (IAM). UPA do Gama recebe apoio técnico, por meio do projeto Proadi-SUS, para aperfeiçoar o atendimento em casos de infarto, sepse e AVC | Fotos: Divulgação/IgesDF Segundo o coordenador da UPA do Gama, Otávio Maia, os avanços já são perceptíveis. “Estamos fazendo acompanhamento de indicadores de cada um desses protocolos. Fizemos planos de ação voltados para o treinamento da equipe, mudanças organizacionais e criação de fluxogramas, otimizando o tempo-resposta em cada caso. Isso nos permitiu identificar, diagnosticar e tratar os pacientes de forma mais eficaz”, explica. “Em junho de 2024, a média era de uma hora. Hoje, em janeiro de 2025, conseguimos reduzir para apenas 15 minutos, com o diagnóstico já encaminhado para o cardiologista” Otávio Maia, coordenador da UPA do Gama, sobre a redução no tempo entre a chegada do paciente e o primeiro eletrocardiograma Resultados no atendimento No protocolo de infarto, a redução no tempo entre a chegada do paciente e o primeiro eletrocardiograma foi notável. “Em junho de 2024, a média era de uma hora. Hoje, em janeiro de 2025, conseguimos reduzir para apenas 15 minutos, com o diagnóstico já encaminhado para o cardiologista”, destaca Maia. A implementação do protocolo de sepse também apresentou avanços importantes. O tratamento com antibióticos, que deve ser iniciado na primeira hora, agora está dentro do tempo ideal. “Essa rapidez no atendimento é crucial para a sobrevida do paciente”, enfatiza o coordenador. No caso do AVC, a unidade introduziu uma escala de classificação aplicada pelas enfermeiras para identificar sinais precoces. “Tempo é cérebro. Com essa metodologia, conseguimos agilizar exames diagnósticos e iniciar o tratamento rapidamente, reduzindo sequelas e salvando vidas”, complementa Otávio. Projeto-piloto e expectativas O programa, que é considerado piloto, também serve como modelo para outras UPAs do Distrito Federal. “Nosso objetivo é compartilhar essas boas práticas, transformando os protocolos em um padrão de atendimento em toda a rede de urgência e emergência”, afirma Maia. Na última semana, representantes do Hospital do Coração estiveram na UPA do Gama para apresentar os resultados dos primeiros seis meses do projeto. “Estamos otimistas com os avanços. Esse trabalho conjunto reforça nossa capacidade de oferecer um atendimento mais humanizado e eficiente para a população”, conclui o coordenador. Com a continuidade do projeto, a expectativa é ampliar o protocolo de atendimento para outras unidades, a fim de fortalecer as linhas de cuidado em casos de infarto, AVC e sepse em todo o sistema de saúde pública. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
IgesDF fortalece atendimentos de saúde à população com admissão de 84 profissionais
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) deu início a 2025 com um importante passo para reforçar a qualidade do atendimento à população: a primeira integração do ano para novos colaboradores. O evento, realizado nesta segunda-feira (6) no auditório do PO700, marcou a chegada de 84 profissionais que atuarão nas unidades gerenciadas pelo instituto, como o Hospital de Base (HBDF), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o Hospital Cidade do Sol (HSol), as unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e o Centro de Distribuição e Logística, no SIA. Graças à agilidade e eficiência do modelo de gestão do IgesDF, que permite contratações rápidas e direcionadas às necessidades do sistema de saúde, as novas admissões incluem profissionais como médicos especialistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, farmacêuticos, agentes de humanização, maqueiros, técnicos em nutrição e laboratório, além de assistentes e analistas administrativos. Novas admissões do IgesDF incluem profissionais como médicos especialistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e farmacêuticos | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A integração, que aconteceu das 8h30 às 17h, foi projetada para apresentar o instituto, seus valores e diretrizes, além de abordar aspectos administrativos, como o acesso ao Sistema Eletrônico de Informações (SEI) e prontuários de pacientes. Palestras sobre segurança no trabalho, controle de infecção hospitalar e experiência do paciente destacaram a importância de uma atuação baseada na humanização e na excelência. Para a gerente geral de Pessoas, Elaine Silvestre, o processo de integração é essencial para consolidar o engajamento dos novos colaboradores. “A integração vai além de receber um novo colaborador, é uma oportunidade de transmitirmos conhecimentos e ferramentas que assegurem o bom desempenho de suas funções. Também reforçamos as políticas do IgesDF, que têm como foco a qualidade e a governança, essenciais para um atendimento humanizado e eficiente”, destacou. A gerente de Desenvolvimento Humano, Nildete Dias, reforçou o papel estratégico da integração: “Esse momento é fundamental para sanar dúvidas sobre o funcionamento do instituto e questões legais. Ele prepara os novos colaboradores para iniciarem suas atividades com segurança e clareza, alinhados aos valores do IgesDF.” “Estou muito feliz por fazer parte do IgesDF. Desde o início, senti que fui acolhida de forma especial, e participar dessa integração foi fundamental para entender as normas, diretrizes, direitos e deveres como colaboradora. Isso nos dá segurança para começar essa nova etapa com confiança e foco no atendimento à população,” afirmou Vânia da Silva, uma das novas integrantes da equipe. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Reformada, UPA de Planaltina celebra 3 anos com redução no tempo de espera para atendimento
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Planaltina, administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), completou três anos de funcionamento nesta segunda-feira (9), com uma celebração que reuniu diversas autoridades e lideranças locais. Desde sua apresentação, a unidade se consolidou como um pilar para a saúde pública da região, oferecendo atendimento ágil e eficiente e aliviando a sobrecarga de outros hospitais e unidades de saúde. Comemoração dos 3 anos da UPA de Planaltina, que atendeu mais de 56 mil pacientes em 2024 | Foto: Divulgação/IgesDF “Estamos melhorando continuamente para proporcionar um atendimento humanizado e de qualidade. A presença da UPA tem sido fundamental para a qualidade de vida da população, com uma redução significativa nos tempos de espera e mais acolhimento para pacientes e acompanhantes”, destacou o gestor público e gerente da UPA, Rogério Tavares. A UPA passou por reformas importantes, como a aquisição de cadeiras restauradas para acompanhantes, que trouxeram mais conforto para os pacientes internos e seus familiares. Além disso, houve uma redução expressiva no tempo de espera para atendimento. Há 30 dias, o tempo médio de espera na UPA era de 6 horas e 32 minutos. Hoje, esse tempo foi reduzido para 42 minutos. De janeiro de 2024 até hoje, a UPA atendeu um total de 56.563 pacientes de todas as bandeiras, com 5.999 internações. Outro ponto de destaque foi o alinhamento com os hospitais da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, o Hospital Regional de Planaltina (HRPL) e o Hospital Regional de Sobradinho (HRS), para garantir uma melhor retaguarda no giro de leitos e ampliar a capacidade de atendimento. Atualmente, a unidade atende, em média, 243 pessoas por dia. A comemoração contou com a presença do corregedor-geral do DF, Daniel Alves, dos administradores de Planaltina e Arapoanga, Wesley Fonseca e Sérgio Araújo, da superintendente da Região Norte da SES-DF, Debora Fernandes, dos diretores do HRPL e do HRS, Keyla Blair e Bruno de Almeida, e do deputado distrital Pepa. Durante o evento, o parlamentar anunciou que destinará recursos para a criação de uma área de convivência para os colaboradores e a instalação de sombreiros nas vagas de estacionamento, trazendo mais conforto e qualidade para os colaboradores da UPA. “Esse momento reforça a importância de trabalharmos juntos em prol do SUS. Ter a presença de toda a alta gestão da saúde da Região Norte mostra que estamos alinhados para oferecer o melhor à população”, ressaltou o gerente. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Compliance do IgesDF realiza ação de conformidade da UPA do Paranoá
A Coordenação de Compliance e Governança do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) realizou, nessa quinta-feira (1º), uma ação de conformidade na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Paranoá, a fim de monitorar o cumprimento das normas institucionais. “A ação é realizada com base nas normas do instituto, no último relatório de recomendações de compliance e nas melhores práticas corporativas. Na ação realizada, observamos uma melhoria em relação à última visita que fizemos na UPA do Paranoá” Eduardo Corrêa, coordenador de Compliance e Governança A ação é realizada sem aviso prévio e tem como objetivo monitorar o cumprimento das normas do instituto, bem como evidenciar as ações de melhorias desenvolvidas pela gestão. “A ação é realizada com base nas normas do instituto, no último relatório de recomendações de compliance e nas melhores práticas corporativas. Na ação realizada, observamos uma melhoria em relação à última visita que fizemos na UPA do Paranoá”, disse Eduardo Corrêa, coordenador de Compliance e Governança. A ação de conformidade possui caráter preventivo e educativo a fim de recomendar e orientar os colaboradores e prestadores de serviços acerca do cumprimento das normas institucionais. Os gestores são orientados acerca da Política de Gestão de Riscos, bem como do Programa de Integridade, com foco no pilar do compromisso da gestão como exemplo de comportamento e integridade. Também foram analisados o tempo de espera no atendimento prestado aos pacientes, relação dos profissionais escalados, estoque da farmácia e outros. A próxima etapa será a emissão do Relatório de Compliance, contendo possíveis recomendações de melhorias na unidade de saúde. O planejamento é que a ação seja realizada em todas as unidades de saúde geridas pelo instituto, que inclui as 13 Upas e os hospitais de Base, Regional de Santa Maria e o Cidade do Sol, a fim de buscar a melhoria contínua, bem como o cumprimento das normas. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
IgesDF presta contas em audiência pública
A diretoria do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) apresentou, nesta quinta-feira (2), os números de seus indicadores e metas à Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle (CFGTC) da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Além do diretor-presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, compuseram a mesa a presidente da comissão, deputada Paula Belmonte, a deputada Dayse Amarilio e o presidente do Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF), Domingos Brito Filho. O diretor-presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior (C), acompanhou todas as apresentações de dados das equipes de cada área do instituto| Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF A prestação de contas teve como foco os números e realizações da atual gestão, especificamente nos dados alcançados no segundo e no terceiro quadrimestres de 2023. Os representantes legislativos ouviram as explanações sobre os cumprimentos de metas e os números de atendimentos relativos ao Hospital de Base (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e 13 UPAs do DF. O presidente do IgesDF respondeu a todos os questionamentos dos deputados e apresentou, com a ajuda dos superintendentes de cada área, os dados que mostram o crescimento dos indicadores do instituto em comparação com os de anos anteriores. Foram apresentados índices de qualidade e segurança do paciente, dados financeiros e informações sobre as realizações na área de administração e logística, recursos humanos, inovação, ensino e pesquisa e tecnologia da informação. Painéis de informação “Essa ferramenta é fundamental para o monitoramento e controle de doenças, contribuindo para a promoção da saúde e o bem-estar da população atendida pelo IgesDF” Deilton Silva, superintendente de Tecnologia da Informação e Conectividade em saúde, sobre os painéis apresentados no evento Ao final da sessão, foram apresentados os painéis de BI (Business Information) desenvolvidos pela Superintendência de Tecnologia da Informação e Conectividade em Saúde. O superintendente da área, Deilton Silva, exibiu os painéis da fila de atendimento da UPAs, onde serão disponibilizados dados em tempo real da situação de cada unidade, número de pessoas que estão aguardando atendimento, os que já estão sendo atendidos e o tempo médio de espera para cada um, separados por classificação de risco. A ideia dos painéis surgiu da necessidade de fornecer uma visão abrangente e atualizada dos dados relacionados à saúde, especialmente durante crises como a pandemia de covid-19. Com a ferramenta, é possível gerir dados mais precisos, como gênero, tipo de atendimento, entender de onde veio aquele paciente e até identificar um aumento na incidência de algumas doenças durante um certo período, além de propor aos agentes públicos que tomem medidas para sanar o problema de forma preventiva. Primeiramente, o painel permite uma visualização clara e em tempo real dos dados epidemiológicos, o que é essencial para a tomada de decisões informadas em saúde pública. Além disso, pode auxiliar na identificação de tendências e padrões, facilitando a implementação de medidas preventivas e estratégias de intervenção mais eficazes. O painel também promove a transparência e a comunicação efetiva com o público, fornecendo informações precisas e atualizadas sobre a situação epidemiológica em determinada região. “Em resumo, essa ferramenta é fundamental para o monitoramento e controle de doenças, contribuindo para a promoção da saúde e o bem-estar da população atendida pelo IgesDF”, explica Deilton Silva. Atendimentos O relatório dos indicadores mostrou um aumento de 26% nos procedimentos realizados no Hospital de Base. Em sua apresentação, o superintendente do hospital, Guilherme Porfírio, destacou que o objetivo em relação a internações cirúrgicas foi superado em 9,6% no segundo quadrimestre e em 12,7% além da meta para o terceiro quadrimestre. Ele ainda ressaltou que o HBDF precisa se ater ao atendimento de alta complexidade e pediu que seja realizada uma campanha de conscientização da população para que procure as unidades básicas de saúde (UBSs) antes. Já a apresentação da superintendente do HRSM, Eliane Abreu, foi marcada pela informação de que mais de 40% de todos os atendimentos da unidade são de pessoas que vivem fora do DF. Ela também destacou o aumento de 17% dos procedimentos realizados no hospital e os números de partos. Foram superadas metas em 11 itens, como internações cirúrgicas e cirurgia obstétrica. O superintendente das UPAs, Francivaldo Soares, apresentou dados relativos ao desempenho das unidades. Foram mais de 1,338 milhões de atendimentos prestados em 2023, o que representa 31% de aumento em relação ao ano de 2022. Ele ressaltou ainda que as UPAs oferecem muitos atendimentos de classificação de risco verde, que deveriam estar sendo processados pelas UBSs. “É um volume muito grande que a gente atende, e poderíamos dedicar melhor nosso cuidado, atenção e recursos para atender aqueles que realmente deveriam estar nas Upas”, disse. Ao final da sessão, a presidente da comissão, deputada Paula Belmonte, declarou: “A entrega desse painel, apesar de ainda achar que está aquém para o que precisamos de transparência, já é um grande passo. Quero que esses painéis melhorem, pois é um grande passo para a saúde pública do DF; e, se Deus quiser, poderemos implementar em outras áreas”. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Primeiro Hospital de São Sebastião terá capacidade para 100 leitos
O primeiro Hospital de São Sebastião (HSS) terá um investimento de R$ 157 milhões – já considerando o custo dos equipamentos – e capacidade para 100 leitos. O anúncio ocorreu durante a apresentação da maquete do projeto na sede da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) nessa sexta-feira (2). Localizada no Alto Mangueiral, na Vila do Boa, a construção contará com 17 mil metros quadrados, com inauguração prevista para 2026. Maquete do projeto do Hospital de São Sebastião foi apresentada na sede da Novacap nessa sexta-feira (2) | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca que a iniciativa é fruto da união de esforços da pasta com a Novacap. “É um momento de realização conjunta de um governo que trabalha na transversalidade, unido e absolutamente focado nas necessidades da população”, afirma. No projeto, a equipe técnica da SES elaborou o plano de necessidades conforme o perfil epidemiológico e demográfico da região e a lista de equipamentos fundamentais para a execução do plano de atendimento. Com 100 leitos, sendo 60 de clínica médica, o novo hospital será uma retaguarda para as 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal. “Permitirá ampliar o escopo de atuação das nossas UPAs”, explica a gestora. A nova unidade também terá atendimento de emergência pediátrica, com dez leitos de unidades de terapia intensiva (UTI), uma demanda da população da área. “A emergência pediátrica na Região Leste hoje carece de ampliação”, completou a secretária. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca que a iniciativa é fruto da união de esforços da pasta com a Novacap, que tem como diretor-presidente Fernando Leite O diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite, acrescentou ainda que a meta do Governo do Distrito Federal (GDF) é ter, além da unidade hospitalar de São Sebastião, mais duas com condições de licitação até junho deste ano nas regiões do Guará e do Recanto das Emas. “Estamos na reta final para cumprir esse compromisso, trabalhando com muito afinco e determinação.” Estrutura moderna Dos leitos que ficarão disponíveis, 60 serão dedicados à clínica médica adulta, 30 ao público infantil e dez leitos de UTI pediátrica. Já o centro cirúrgico contará com duas salas, um laboratório de apoio e outro de diagnóstico por imagem, além de ambulatório com dois consultórios. Há ainda uma praça externa de convivência ofertada para a comunidade, com um auditório, uma capela e um anfiteatro. Já o estacionamento possuirá capacidade para 432 vagas. Em sua estrutura, o futuro HSS terá ainda tecnologia avançada e sustentável. A construção está dentro dos moldes de captação de água para irrigação de áreas verdes, com energia solar, placas fotovoltaicas e segurança contra incêndio, de acordo com Lucilene. “Temos a modernidade, a tecnologia, a sustentabilidade e a economicidade andando juntas com a necessidade da população.” O cuidado com a sustentabilidade não apenas reduz o impacto ambiental, como também traz economia operacional significativa. A engenheira da Novacap Maruska Lima, uma das responsáveis pelo projeto da nova unidade, ressaltou que o atendimento será focado no pediátrico e no adulto Dentro do campo da assistência, o hospital será uma unidade de saúde terciária, de alta performance, capaz de realizar transplantes, neurocirurgia e cuidados neonatais de alta complexidade. A SES planeja também implementar no local leitos de enfermaria prisional, em resposta ao perfil epidemiológico local e à proximidade com essa população. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A engenheira da Novacap Maruska Lima, uma das responsáveis pelo projeto da nova unidade, ressaltou que o atendimento será focado no pediátrico e no adulto. “Esse será o primeiro hospital da rede pública para atendimento das pessoas naquela região. Hoje apresentamos o projeto para a aceitação da SES”, esclareceu. Após a anuência da pasta de Saúde, será realizada a publicação da licitação, ainda sem data estabelecida. Nova UBS à vista Dentro do rol de construções de 17 UBSs em todo o Distrito Federal, São Sebastião também será contemplada em uma segunda etapa. No projeto arquitetônico, já estão previstas cinco unidades no Gama e Brazlândia, duas em Santa Maria e uma no Riacho Fundo. “Estamos fazendo captação de recursos e teremos essas entregas”, garantiu a secretária. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
IgesDF promove oficina de gestão estratégica aos gestores das UPAs
Gestão, capacitação, qualidade, entrega, metas e satisfação do usuário foram abordados na oficina para os gestores das 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), realizada no Sebraelab. O objetivo do treinamento foi aprofundar o conhecimento sobre fundamentos da gestão estratégica, da gestão de processos, de projetos, de pessoas e liderança e promover debates sobre o que o Instituto pode fazer para alcançar resultados desejados. Durante o evento, também foram tratados os prazos de entregas, o comprometimento da equipe, a escuta ativa, a avaliação performática e as avaliações das UPAs. “Foi-nos orientado para focar nos fundamentos da gestão estratégica e falarmos sobre gestão de projetos, gestão de processos e gestão de pessoas”, ressaltou o gerente de planejamento e desenvolvimento institucional, Edivan da Silva. “Como está de fato a nossa liderança em relação às nossas entregas nas unidades, das quais somos responsáveis”, acrescentou. Alguns assuntos tratados no evento foram prazos de entregas e comprometimento da equipe | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF No momento inicial da oficina, a superintendente de atenção pré-hospitalar do IgesDF, Nadja Carvalho, destacou a importância dos profissionais na saúde pública e o proveito a se extrair da oficina. “Todos que estão aqui sabem da importância que têm no cenário da saúde pública do Distrito Federal. Então, a capacitação de vocês é apenas mais um passo que a instituição está dando”, disse. “Espero que ela continue e tenha um cronograma de treinamento para todos os colaboradores do IgesDF”, destacou Carvalho. Neto Mariani, superintendente de planejamento e qualidade, apresentou os temas que seriam abordados. “A gente espera trocar experiências e conseguir com que vocês façam uma reflexão sobre a gestão que está sendo feita por vocês, as escolhas, prioridades, decisões e, principalmente, o foco no resultado”, disse. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor de atenção à saúde, Rodrigo de Sousa Conti, acrescentou a importância de se entender as demandas e a experiência do paciente. “A gente tem que pensar em ferramentas para ajudar e facilitar o dia a dia. É muito importante este momento. Vivemos em um contexto de gestão e, na parte assistencial, isso é fundamental”, explicou. Por fim, o diretor do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, enfatizou a importância da aplicação da metodologia de gestão. “Nós temos que otimizar ao máximo o nosso tempo útil em prol da nossa unidade”, disse. “A gestão é tão importante que, hoje, com ferramentas e metodologia de gestão você consegue otimizar o atendimento, a segurança do paciente e diminuir a carga de trabalho”, finalizou. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
Ler mais...
Aumenta a cobertura da atenção primária à saúde no DF
Porta de entrada da rede pública de saúde, a atenção primária cresceu nos últimos três anos no Distrito Federal. O primeiro grande avanço foi no número de equipes de saúde da família (ESFs) – responsáveis pelo atendimento dos pacientes por região –, que saltou de 372 para 598, um aumento de 37,7%. Também foi ampliada a quantidade de unidades básicas de saúde (UBSs). Com a inauguração de dez novas unidades, o total chegou a 176. Além disso, houve um trabalho da Secretaria de Saúde (SES-DF) para aumentar o cadastro dos usuários. Em 2018, eram 591.316 cadastrados. Em 2022, o número mais que dobrou: 1.761.448. Entre os serviços disponíveis nas UBSs estão atendimentos como o pré-natal, o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança, a educação sexual e reprodutiva e as questões de saúde mental | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília “Este governo apostou na atenção primária de forma consolidadora, contratando novos médicos, enfermeiros e agentes comunitários, inaugurando e reformando unidades. Historicamente, a atenção primária sempre teve um atraso muito grande. Melhoramos muito para chegar em níveis basais”, analisa o coordenador da Atenção Primária da Secretaria de Saúde, Fernando Érick Damasceno. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A atenção primária é o primeiro conjunto de ações de saúde no âmbito individual e coletivo, promove proteção e prevenção às doenças, diagnóstico, tratamento e encaminhamento em casos mais graves. “A lógica de buscar sempre um hospital é algo que temos que reconstruir. A população tem que entrar no sistema de saúde pela atenção primária”, ressalta Damasceno. Isso foi o que aconteceu em diversas situações com a doméstica Maria Dias Caldeira, 60 anos. Usuária da Unidade Básica de Saúde 2 da Asa Norte (114/115 Norte) há 39 anos, desde o pré-natal do primeiro filho, ela conta que já foi encaminhada em algumas oportunidades para realização de cirurgias de olho, ovário policístico e ortopédicas, e quando não há necessidade, resolve os problemas na própria UBS. Maria Dias Caldeira costuma fazer consulta de rotina na UBS 2 da Asa Norte “Costumo fazer consulta de rotina aqui. A médica da família me atende, pede os exames e, se precisar, me encaminha para hospitais. Mas primeiro eu venho sempre aqui”, garante. Entre os serviços disponíveis nas unidades básicas estão atendimentos como o pré-natal, o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança, o controle de doenças não transmissíveis, como diabetes e hipertensão, o rastreio de cânceres, como colo do útero, mama e próstata, a feitura de curativos, a educação sexual e reprodutiva e as questões de saúde mental. Papel na pandemia Desde o início da pandemia da covid-19, em março de 2020, a atenção primária atuou para desafogar os hospitais e as unidades de pronto atendimento. “Quem atendeu a maior parte dos sintomáticos da covid-19 foram as unidades básicas, que se mostraram eficientes nas demandas espontâneas, na testagem e na resolução direta dos problemas. Essa evolução na atenção primária permitiu a entrega da maior campanha de vacina da história”, destaca Damasceno. Com sintomas de coronavírus, o técnico de laboratório Lucas Rodrigues, 29 anos, foi até a UBS 2 da Asa Norte para ser atendido. “Testei positivo para covid-19 e vim atrás do atendimento e do atestado. Fui muito bem atendido. Mesmo muito movimentado, foi bem rápido”, afirma. Lucas Rodrigues foi até a UBS 2 da Asa Norte: “Fui muito bem atendido. Mesmo muito movimentado, foi bem rápido” Anteriormente, Rodrigues esteve no posto de saúde para tomar as três doses de vacina contra a covid-19 e uma contra a gripe. “Quero vir com mais calma para receber o atendimento odontológico, que estou precisando”, completa. Para o coordenador da Atenção Primária da SES-DF, a experiência durante a pandemia já deixou um legado para o atendimento básico. “Foi uma conquista de um lugar de prestígio e respeito, porque vi muitos diretores de hospitais e UPAs falando que se não fosse a atenção primária atendendo os sintomáticos, teria sido muito difícil para eles. Sem sombra de dúvidas, mostra que a gente precisa de uma rede forte e integrada”, acrescenta Damasceno.
Ler mais...
Sete UPAs entregues em cinco meses, e mais duas serão construídas
[Olho texto=”“Com essas nove UPAs, chegaremos a 40 mil atendimentos. Isso é um projeto nosso de reforço na saúde. Fizemos em três anos muito mais do que foi feito em 20 anos” ” assinatura=” – Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] Inaugurada nesta terça-feira (22), a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Brazlândia é a sétima entregue pela atual gestão do Governo do Distrito Federal (GDF), em menos de cinco meses. O número vai aumentar ainda mais, já que o governador Ibaneis Rocha anunciou a licitação de mais duas unidades. “É a sétima UPA entregue, mas teremos mais duas licitadas em abril, uma na Estrutural e outra no Guará”, declarou Ibaneis. “Com essas nove UPAs, chegaremos a 40 mil atendimentos. Isso é um projeto nosso de reforço na saúde. Fizemos em três anos muito mais do que foi feito em 20 anos. Teremos mais UBSs para reforçar a Atenção Básica; nosso projeto para a saúde foi abalado pela pandemia, mas a gente segue firme no sentido de colocar à população do DF a melhor saúde possível.” Unidade inaugurada vai funcionar 24 horas por dia, com capacidade para 4,5 mil atendimentos mensais | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília A UPA de Brazlândia terá funcionamento 24h por dia, vai contar com quase 150 profissionais – entre médicos, enfermeiros e outros – e terá capacidade para 4,5 mil atendimentos por mês. Até o ano passado, o Distrito Federal contava com seis UPAs. Esse número mais do que dobrou, passando para 13, com a entrega em Brazlândia. Para tirar do papel essa e as outras unidades em Ceilândia, Paranoá, Gama, Riacho Fundo II, Planaltina e Vicente Pires, o GDF investiu mais de R$ 51 milhões nas estruturas, além de contratar cerca de mil profissionais. Juntas, essas sete unidades são capazes de oferecer até 31,5 mil atendimentos mensais. Mais obras Durante a agenda em Brazlândia, o governador também anunciou outras obras para a cidade. Na saúde, destacam-se a construção da UBS da Chapadinha e da UBS do Incra 8, bem como a ampliação e reforma do Hospital Regional de Brazlândia. Ibaneis também afirmou que haverá reforma e modernização da subestação de energia e da feira da cidade. Ministra da Secretaria de Governo e deputada federal, Flávia Arruda elogiou a atuação do GDF e se colocou à disposição para colaborar mais. “Nós, unidos, não teremos só a UPA, a feira e a rodoviária, mas sim a Brazlândia que a população merece”, apontou Flávia, que colaborou com emendas para a construção das UPAs. “Tenho orgulho de fazer parte de uma bancada federal com condições de apoiar as obras do governo e dar suporte ao governador Ibaneis Rocha. Juntos, conseguimos colocar mais recursos no DF”. [Olho texto=”“Se formos pesquisar nos estados brasileiros, talvez nenhum outro tenha inaugurado tantas unidades de saúde” ” assinatura=” – Manoel Pafiadache, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Morador de Brazlândia, o deputado distrital Iolando Almeida disse estar confiante que a cidade vai atingir “outro patamar” com as entregas já feitas e as que estão por vir. “Nós acreditamos que essa cidade nunca mais será a mesma”, afirmou. “Tenho certeza que em breve estaremos inaugurando a rodoviária, a Praça da Bíblia, lançando a obra de ampliação do hospital e várias outras obras. Ninguém vai parar Brazlândia nesse progresso”. Além de Flávia Arruda e Iolando Almeida, compareceram à cerimônia a deputada federal Celina Leão e os deputados distritais Rafael Prudente e Jorge Vianna. A primeira UPA da cidade Ibaneis, durante a inauguração: “Nosso projeto para a saúde foi abalado pela pandemia, mas a gente segue firme no sentido de colocar à população do DF a melhor saúde possível” Localizada na Vila São José, Quadra 37, Área Especial 1, a UPA de Brazlândia recebeu R$ 7,2 milhões em investimentos, entre obras, equipamentos e mobília. A estrutura tem capacidade para atender os mais de 80 mil habitantes, somando a população urbana e rural. Para o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, o DF larga na frente com a entrega de mais estruturas, quando comparado a outras unidades da Federação. “Se formos pesquisar nos estados brasileiros, talvez nenhum outro tenha inaugurado tantas unidades de saúde, e um governo com essa preocupação, como o nosso, demonstra que se importa com esse tema estratégico. Aqui, temos quase 150 profissionais contratados, a farmácia abastecida e o laboratório pronto para receber a população”, pontuou. A nova UPA conta com dois leitos de atendimento crítico emergencial na Sala Vermelha, seis leitos de observação e um leito de isolamento na Sala Amarela, dez poltronas de medicação/inalação e reidratação na Sala Verde, três consultórios e uma sala para classificação de riscos, distribuídos em 1,2 mil m2. A unidade também está equipada para exames laboratoriais de urgência, eletrocardiograma e raios-X. Diretora-presidente substituta do Iges-DF, Mariela Souza de Jesus comemorou a abertura da nova UPA: “O GDF não mediu esforços para ampliar a rede de UPAs no DF, uma demonstração de zelo com a população em cada cidade. As UPAs são fundamentais para o rápido atendimento da comunidade e desafoga os prontos-socorros de forma muito eficiente”. Sonho realizado O profissional de educação física David Nunes, de 42 anos, passou por uma situação drástica em 2016 quando sua mãe, Maria Dalva, morreu pela ausência de leito de UTI. A dor de David se transformou na luta por melhores condições de saúde na cidade. Ele se engajou na luta e colheu 3 mil assinaturas pedindo a construção de uma UPA na cidade. “Perdi minha mãe no Hospital de Brazlândia e, desde então, passei a estudar o tema”, contou. “Nós tínhamos na cidade a Atenção Primária e a Atenção Terciária, mas não o cuidado intermediário. Em 2020, criei o Movimento SOS Saúde Brazlândia para lutar por essa UPA e agora finalmente conseguimos. Agradecemos o governo por ela. Talvez não seja a solução definitiva da saúde, mas vai amenizar os problemas da cidade. Uma luta e cada vez.” A inauguração é comemorada também por quem vive na zona rural. É o caso do produtor rural Ronaldo Andrade, de 52 anos, que mora há 11 na região administrativa. “Para nós que vivemos na zona rural e temos muitas dificuldades na saúde, o atendimento sempre ocorria em outras cidades”, lembrou. “Ter uma UPA aqui é um grande avanço. A zona rural também acaba sendo contemplada com essa UPA. Antes, a gente precisava se deslocar para Ceilândia ou Taguatinga para buscar atendimento”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Quando buscar atendimento As UPAs são o caminho para atendimento de urgência e emergência em clínica médica, casos de pressão e febre alta, fraturas e cortes e exames como raios-X, eletrocardiograma e demais procedimentos laboratoriais. Nesses espaços são ofertados serviços de média e alta complexidade, como se fosse o meio-termo entre a UBS e os hospitais. O que determina a ordem de atendimento é a gravidade do risco, não a ordem de chegada. Os casos de urgência são aquelas situações que requerem assistência rápida, a fim de evitar complicações e sofrimento, enquanto a emergência serve para contextos de ameaça iminente à vida, sofrimento intenso ou risco de lesão permanente, exigindo tratamento médico imediato. Embora atendam casos de emergência, as UPAs são locais de passagem e observação do paciente em busca de sua estabilização. Quando há necessidade de internação, transfere-se a pessoa para um hospital. Veja, abaixo, a relação de UPAs entregues nesta gestão. * UPA Ceilândia II Entregue em 24/9/21 4,5 mil atendimentos por mês 154 profissionais contratados R$ 7,1 milhões investidos * UPA Paranoá Entregue em 18/10/21 4,5 mil atendimentos por mês 146 profissionais contratados R$ 6,8 milhões investidos * UPA Gama Entregue em 27/10/21 4,5 mil atendimentos por mês 146 profissionais contratados R$ 7 milhões investidos * UPA Riacho Fundo II Entregue em 18/11/21 4,5 mil atendimentos por mês 154 profissionais contratados R$ 7 milhões investidos * UPA Planaltina Entregue em 8/12/21 4,5 mil atendimentos por mês 146 funcionários R$ 8,3 milhões em investimentos * UPA Vicente Pires Entregue em 25/1/22 4,5 mil atendimentos por mês 153 funcionários R$ 7 milhões em investimentos * UPA Brazlândia Entregue em 22/2 4,5 mil atendimentos por mês 146 funcionários R$ 7,2 milhões em investimentos
Ler mais...
Seis UBSs, cinco UPAs, 8 mil servidores e quase 50 mil cirurgias no ano
Novas unidades de saúde, cerca de 8 mil novas contratações e quase 50 mil cirurgias feitas. O ano de 2021, o segundo seguido impactado pela pandemia de coronavírus (covid-19), foi de muitas entregas na área da saúde. Prova disso são as cinco unidades de pronto atendimento (UPAs) construídas e já funcionando, as seis unidades básicas de saúde (UBSs) inauguradas e a ampliação de hospitais. A começar pela atenção primária, que é a porta de entrada do atendimento à população, foram seis UBSs entregues apenas este ano. Juntas, essas unidades somam investimentos de R$ 22,5 milhões e impactam mais de 122 mil pessoas. Esse importante apoio no atendimento se espalhou por todo o DF nas seguintes localidades: UBS 01 Jardins Mangueiral; UBS 05 Riacho Fundo II; UBS 03 Paranoá Parque; UBS 07 Buritizinho (Sobradinho II); UBS 15 de Ceilândia e UBS 08 de Planaltina. A começar pela atenção primária, que é a porta de entrada do atendimento à população, o GDF entregou seis UBSs em 2021| Foto: Divulgação / Novacap Em uma parceria com a parceria privada, o Governo do Distrito Federal ergueu um hospital modular acoplado ao Hospital Regional de Samambaia (HRSam). Inaugurado com 102 leitos, o espaço foi destinado, em um primeiro momento, ao tratamento de pacientes com covid-19 para, agora, ser incorporado no atendimento do HRSam. O investimento na unidade foi de R$ 14,4 milhões. Durante a pandemia, o GDF construiu ainda três hospitais de campanha, com 100 leitos cada, para pacientes com covid-19. Com investimento de R$ 38,4 milhões, essas unidades foram essenciais em momentos mais graves da doença e começaram a ser desmontadas no fim do ano passado, com o arrefecimento do número de casos. “Quanto mais você aproxima os equipamentos de saúde à população, mais você evita que as pessoas procurem hospitais de alta complexidade sem necessidade, e isso desafoga toda a rede. O balanço do ano são essas entregas, que havia muito tempo não eram feitas, e a contratação de recursos humanos, que foi uma fortaleza”, destaca o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache. “Desde o início do governo, temos nos dedicado a entregar essas obras, e entregar a nona UBS desde 2019 e a décima em dezembro, sendo que seis foram concluídas em 2021, é de grande satisfação para mostrar o esforço feito para além da pandemia”, acrescenta o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Erick Damasceno. UPAs Considerado o meio do caminho entre as UBSs e os hospitais, as UPAs também movimentaram o ano. Foram cinco entregues: Ceilândia, Paranoá, Gama, Riacho Fundo II e Planaltina. Com investimento de R$ 36,2 milhões, essas unidades, juntas, vão atender 22,5 mil pessoas por mês pelas mãos dos mais de 700 profissionais contratados para essas unidades. Contratações e compras A Secretaria de Saúde e o Iges-DF nomearam e contrataram profissionais para todas as áreas; pela Saúde, 255 médicos, 211 enfermeiros, 279 especialistas e 45 técnicos | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Para que essas novas unidades e as reformadas pudessem funcionar plenamente, a Secretaria de Saúde (SES) e o Instituto de Gestão Estratégica (Iges-DF) nomearam e contrataram profissionais para todas as áreas. Pela Saúde, foram nomeados 266 médicos, 594 enfermeiros, 325 especialistas em saúde e 46 técnicos em saúde. Somam-se a esses profissionais os mil novos servidores – 500 agentes comunitários e 500 agentes de vigilância ambiental – contratados de forma temporária. Responsável pelas UPAs, Hospital de Base e Hospital de Santa Maria, o Iges-DF também reforçou o corpo de funcionários com 1.371 novos profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e outros. “De 1º de janeiro até 12 de novembro, fizemos muitas contratações de profissionais para atuar no Hospital de Base, Hospital Regional de Santa Maria e nas UPAs. Em um ano de pandemia, essas contratações são de grande importância não só para garantir atendimento na área da saúde, mais também para reduzir o desemprego no DF”, garante o presidente do Iges-DF, Gislei Morais. Além dos novos espaços e mais profissionais que chegaram à rede de saúde, as prateleiras de medicamentos foram abastecidas. Em uma das aquisições, foram destinados R$ 184,6 milhões para compra de medicamentos, materiais e insumos para laboratórios, cirurgias, reagentes, órtese e prótese. Ainda sobre o ano, a Saúde executou 49.643 procedimentos cirúrgicos, entre cirurgias eletivas e de urgência. São ações trabalhadas e organizadas com o remanejamento dos leitos na rede pública, em outros tempos mais demandados para o tratamento de pacientes com covid-19 e ,agora, à disposição das cirurgias. Mais equipamentos Esse equipamento estava parado há anos no Hospital de Base; com investimentos de R$ 5,6 milhões, entrou em funcionamento em 2021 | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Outra grande conquista para a área é o funcionamento do PET-CT, o supertomógrafo para o tratamento de câncer. Esse equipamento, que produz imagens digitalizadas em alta definição de todo organismo humano, estava parado há muitos anos, num caixote abandonado nos corredores do Hospital de Base. Com investimentos de R$ 5,6 milhões, entrou em funcionamento em 2021. O novo equipamento garante pelo menos 2,6 mil exames por ano. “Inauguramos o Núcleo de Medicina Nuclear do Hospital de Base e, com isso, foi possível colocar o PET-CT em funcionamento, que estava há oito anos encaixotado no corredor do ambulatório do Hospital de Base. Esse é o primeiro PET-CT instalado na rede de saúde pública do DF”, explica o presidente do Iges-DF. Além deste supertomógrafo, a rede ganhou um mamógrafo, instalado no Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu). O equipamento – o 11º desse tipo em toda a rede – tem capacidade para processar 120 exames por semana. Arte: Agência Brasília
Ler mais...
Conheça os diversos serviços voltados para a saúde da mulher
Os cuidados com a saúde da mulher perpassam as diversas fases da vida. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal disponibiliza vários equipamentos públicos que prestam serviços de diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças. Com isso, as mulheres contam com ampla rede assistencial para cuidar de sua saúde. As unidades básicas de saúde (UBS), os ambulatórios e policlínicas, as unidades de pronto atendimento (UPA) e a rede hospitalar oferecem serviços às mulheres, independentemente da fase da vida. Além desses locais, o Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu), também conhecido como Clínica da Mulher, oferta diversos cuidados que incluem especialidades médicas e não médicas, bem como serviço de apoio às vítimas de violência. O acompanhamento e o vínculo da mulher com a equipe de Saúde da Família permitem ações que visam melhorar a qualidade de vida, prevenir agravos de saúde, identificá-los precocemente e iniciar o tratamento no momento oportuno | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Os cuidados com a saúde do público feminino têm início na UBS. Ali, a mulher é avaliada, acompanhada e, caso necessário, encaminhada aos demais serviços da rede para continuidade da assistência. “Toda mulher deve buscar a unidade básica de saúde de referência para seu endereço de moradia para ser acolhida e ter suas demandas de saúde avaliadas e atendidas”, indica a gerente de apoio em Saúde da Família, Mariana Rodrigues. Clique aqui e veja a sua UBS de referência. Rotina de cuidados “De modo geral, as mulheres devem implementar uma rotina saudável de vida, com alimentação adequada, prática de atividades físicas, acompanhamento regular de saúde para prevenir o adoecimento por meio de mudança de hábitos de vida”, recomenda a gerente Mariana. O acompanhamento e o vínculo da mulher com a equipe de Saúde da Família permitem ações que visam melhorar a qualidade de vida, prevenir agravos de saúde, identificá-los precocemente e iniciar o tratamento no momento oportuno. As unidades básicas de saúde (UBS), os ambulatórios e policlínicas, as unidades de pronto atendimento (UPA) e a rede hospitalar oferecem serviços às mulheres, independentemente da fase da vida Além dos exames, nas UBSs são oferecidos outros serviços para as mulheres, tais como planejamento familiar e reprodutivo, atualização vacinal, pré-natal, orientações de alimentação, aleitamento materno e introdução alimentar para os bebês, cuidados durante o climatério – menopausa –, prevenção e acolhimento de situações de violência, inserção de DIU, entre outros. “É essencial que as mulheres mantenham uma rotina de cuidados com a sua saúde. Elas devem procurar a sua UBS de referência e, com a equipe de Saúde da Família, prevenir ou tratar precocemente eventuais questões de saúde. Uma vez que essa mulher tenha dado entrada na rede assistencial, as equipes orientam o passo a passo dos cuidados”, pontua Mariana. Exames “Ao procurar a UBS, a equipe de Saúde da Família avalia a paciente e faz o pedido desses e de outros exames necessários para diagnóstico e condução do tratamento”, explica a gerente Mariana. As mulheres podem realizar seus exames laboratoriais, como de sangue, urina, gravidez, testes para infecções sexualmente transmissíveis, exames de imagem, como mamografia e ecografia. Os exames de rastreio – preventivo ginecológico (papanicolau) – são indicados para mulheres de 25 a 64 anos e que já tiveram atividade sexual. A mamografia é indicada para mulheres de 50 a 69 anos. Os demais exames devem ser solicitados de acordo com as necessidades de saúde de cada cidadã. Até novembro de 2021, foram realizados 40.081 exames preventivos (papanicolau) na rede pública de saúde do DF. “Em outubro de 2021, a coleta dobrou em relação aos meses anteriores, pois houve esforço das regiões de saúde em ampliar as ofertas, devido ao Outubro Rosa”, menciona a profissional. Atendimento na rede A cabeleireira Rita de Cássia, 45 anos, não descuida da saúde. Ao sentir um incômodo na mama, procurou a unidade básica de saúde de Vicente Pires, onde mora, para fazer uma avaliação A cabeleireira Rita de Cássia, 45 anos, não descuida da saúde. Ao sentir um incômodo na mama, procurou a unidade básica de saúde de Vicente Pires, onde mora, para fazer uma avaliação. Dali, foi encaminhada para o Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu), localizado na 514 Sul, onde fez uma mamografia. “Em menos de uma semana entraram em contato comigo para agendar o exame. Achei muito rápido o atendimento”, comenta. Além disso, Rita avalia que ter um espaço como o Cesmu, dedicado aos vários cuidados da saúde da mulher, é maravilhoso. “Contar com várias especialidades em um só lugar facilita muito”, afirma. A gerente da Clínica da Mulher, Carla Camilo de Souza, explica que a marcação do exame é via regulação. O mamógrafo da unidade foi inaugurado em outubro de 2021 e, até o momento, foram feitas 394 mamografias. Ela destaca que a capacidade é de até 24 exames desse tipo por dia. Quando há agendamento de biópsia, a profissional esclarece que é possível a realização de até 12 mamografias diárias. No ano de 2021 o Cesmu somou 5.701 consultas, incluindo médicas e não médicas. Dessas, 1.350 são de especialidades não médicas, tais como enfermagem, nutrição e psicologia. Além das consultas e exames, o local conta com farmácia. A fisioterapeuta Carla Ferreira Nogueira da Silva, 37 anos, esteve no centro de saúde da mulher para retirar medicamentos e atualizar as vacinas. Ela está gestante de 26 semanas e precisa utilizar o Clexane, que conseguiu na farmácia do Cesmu. “Achei o atendimento excelente, ágil, rápido. Fiquei impressionada com todo o processo”, avalia. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
UPA de Planaltina é entregue e vai atender 4,5 mil pessoas por mês
Cidade mais antiga do Distrito Federal e onde habitam cerca de 200 mil pessoas, Planaltina não tinha uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para atender a população. Essa condição muda a partir desta quarta-feira (8) com a inauguração da UPA construída pela atual gestão no Setor Habitacional Mestre D’armas. A UPA de Planaltina é a quinta inaugurada pela atual gestão, que também construiu unidades em Ceilândia, Paranoá, Gama e Riacho Fundo II, e vai entregar uma em Vicente Pires (80% da obra está executada) e uma em Brazlândia (78,97% da obra está executada) até janeiro de 2022 | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Serão 4,5 mil atendimentos por mês, feitos pelos 146 profissionais de saúde já contratados, entre médicos, enfermeiros, técnicos e outros colaboradores. Com funcionamento 24h, a UPA atende casos de urgências e emergências de clínica médica, como pressão alta, febre alta, sintomas respiratórios como falta de ar, desmaio, convulsão, diarreia aguda, infecção do trato urinário, dor abdominal, entre outros casos. Uma infinidade de atendimento que aproxima a saúde da população. Proximidade que o governador Ibaneis Rocha destaca ao lembrar das entregas dos últimos anos. “Quando a gente tira do papel sete UPAs, 21 UBSs, a UTI e a radiologia do Hospital de Planaltina, o maior Hospital Oncológico do Centro-Oeste, nós sabemos que esse grupo político está trabalhando pelo DF. Isso mostra que nós temos feito muito pela saúde”, diz o governador Ibaneis Rocha. A UPA de Planaltina é a quinta inaugurada pela atual gestão, que também construiu unidades em Ceilândia, Paranoá, Gama e Riacho Fundo II, e vai entregar uma em Vicente Pires (80% da obra está executada) e uma em Brazlândia (78,97% da obra está executada) até janeiro de 2022. “Essas inaugurações fazem uma diferença muito grande, quer seja uma UPA ou UBS. Isso aproxima muito a saúde da população. Essa unidade, além de aproximar, evita deslocamentos da população para outras áreas para serem atendidas. Aqui nós temos 146 profissionais contratados para começar desde já o atendimento à população”, reforça o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache. “Quando a gente tira do papel sete UPAs, 21 UBSs, a UTI e a radiologia do Hospital de Planaltina, o maior Hospital Oncológico do Centro-Oeste, nós sabemos que esse grupo político está trabalhando pelo DF. Isso mostra que nós temos feito muito pela saúde”, diz o governador Ibaneis Rocha | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Nessas cinco novas UPAs o GDF contratou 746 funcionários – entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e outros –, vai atender 22,5 mil pessoas por mês e investiu R$ 36,2 milhões em obras e na compra de equipamentos e mobiliário. Contratações e materiais que exigiram esforço extra do governo em meio à pandemia de covid-19. “Desde setembro inauguramos a quinta UPA. Pode parecer que é fácil, mas lembro que elas foram construídas em plena pandemia, com falta de material, então essa desestruturação no país repercutiu aqui. Mas, estamos inaugurando uma estrutura com 146 funcionários e um atendimento 24h com humanidade”, lembra o presidente do Iges-DF, Gislei Morais. Moradora da Estância Mestre D’armas há 40 anos, Antônia Rodrigues dos Santos, de 69 anos, comemora a chegada do equipamento público de saúde na região. Para ela, a longa espera foi compensada com a estrutura da UPA, que recebeu R$ 6,6 milhões de investimentos em obras e R$ 1,7 milhão em equipamentos e mobília. “Estamos muito felizes que chegou uma UPA para nós, a gente dependia de atendimento no postinho. Esse governo está nos enxergando e estamos muito felizes com isso, não só eu, mas muitos que estavam precisando”, agradece. Já o administrador de Planaltina, Célio Rodrigues, lembrou dos anos de abandono da cidade na área da saúde. “Nossa região era carente de investimentos há muitas décadas e agora estamos vivendo um momento atuante da gestão. A UPA é mais uma forma de cuidar da nossa população”, reforça. Obras concluídas em Planaltina: – Cercamento da Feira de Hortifrutigranjeiros – Estacionamento da Entrequadra 3/4 na Vila Buritis – Campo sintético do Arapoanga – Quadra de areia da Vila Vicentina – Cobertura da quadra poliesportiva da Escola Classe 16 – Nova entrada de Planaltina no Jardim Roriz – Reforma de parquinhos infantis e quadras na Vila Buritis, Vila Vicentina, Jardim Roriz e Buritis IV – Reforma e cobertura da quadra poliesportiva do Núcleo Rural Rajadinha – Encabeçamentos ligando bairros à BR-020 – Eficientização da iluminação pública no Setor de Oficinas e Jardim Roriz – Construção de novas bocas de lobo na Av. Alexandre Salgado e nas Ruas Pará e 1º de Junho – Reforma do paisagismo na Praça Cel. Salviano Monteiro Guimarães – Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Obras em andamento em Planaltina: – Reforma da cobertura da Feira de Hortifrutigranjeiros – Transformação do antigo albergue em duas escolas – Unidade Básica de Saúde (UBS) no Vale do Amanhecer – Pavimentação na Quadra 6 da Vila Buritis – Pavimentação de trecho do Córrego do Arrozal – Construção de quadra sintética na Estância – Nova creche no Buritis IV
Ler mais...
Assista, ao vivo, a inauguração da UPA de Planaltina
Ler mais...
Quer conhecer qual é a estrutura de uma UPA?
O Governo do Distrito Federal (GDF) está construindo sete Unidades de Pronto Atendimento (UPA), das quais quatro já foram inauguradas: uma em Ceilândia, uma no Paranoá, uma no Gama e no Riacho Fundo II. A Agência Brasília visitou a UPA Ceilândia II nesta quarta-feira (3) para mostrar como funciona esse tipo de unidade, que está entre a Unidade Básica de Saúde (UBS) e o hospital na escala de atendimento à população. Inaugurada em 24 de setembro, no primeiro mês, a UPA Ceilândia II realizou mais de 5,5 mil atendimentos, sendo cerca de 2 mil atendimentos de urgência e 3 mil atendimentos médicos. Mensalmente, o número de acolhimentos com classificação de risco ultrapassa os 3,1 mil. As novas UPAs construídas pelo GDF seguem o mesmo padrão. Todas têm capacidade de atender 4,5 mil pessoas por mês e possuem mais de 154 profissionais para atender a comunidade, incluindo médicos. enfermeiros, laboratoristas e administrativo. Elas possuem também sala para exames de raio-x e laboratório para exames gerais. O investimento médio nas novas unidades é de R$ 6,5 milhões. Além das unidades no Gama, Paranoá, Riacho Fundo II e Ceilândia, nos próximos meses, o GDF se prepara para entregar UPAs em Planaltina, Brazlândia e Vicente Pires. Maria Antônia Prota, de 89 anos, foi atendida na UPA após sofrer um corte no pé | Fotos: Geovana Albuquerque / Agência Brasília Enquanto acompanhava o fluxo de atendimento na UPA Ceilândia II, a reportagem conversou com Joana Darc, de 65 anos. Ela levou a mãe Maria Antônia Prota, de 89 anos, para ser atendida após sofrer um corte no pé. Joana aprovou a inauguração da UPA e o atendimento na unidade. “Vai ser muito bom para nós ter essa unidade perto de casa, a população estava precisando demais. A estrutura é ótima, estão de parabéns”, elogiou Joana Darc. As UPAs são o caminho para atendimento de urgência e emergência em clínica médica, casos de pressão e febre alta, fraturas e cortes e exames como raio-x, eletrocardiograma e demais procedimentos laboratoriais. Nesses espaços são ofertados serviços de média e alta complexidade, como se fosse o meio-termo entre a Unidades Básicas de Saúde (UBS) e os hospitais. O que determina a ordem de atendimento é a gravidade do risco, e não a ordem de chegada. Se você ainda tem dúvida de quando deve procurar uma UBS, UPA ou hospital, clique aqui. “Ela vem para uma área que já buscava esse tipo de atendimento, uma área carente, e chega para atender 4,5 mil usuários, desde situações leves até situações graves. Essa UPA chega para desafogar hospitais e trazer qualidade no atendimento, além de fazer um diagnóstico melhor. É fundamental essa UPA hoje do Setor O, que atende inclusive outras regiões que não eram assistidas”, comenta o gerente da UPA, Flávio Amorim. Conheça, a seguir, a estrutura da UPA Ceilândia II Recepção Ao entrar na UPA, o usuário retira uma senha no painel eletrônico para ser acolhido na triagem e classificado de acordo com classificação do enfermeiro atendido na triagem. Em seguida, retorna à recepção para fazer seu cadastro e ser atendido em seguida. O local conta com cadeiras, banheiros adaptados e Wi-Fi grátis à disposição. Sala Verde Com 10 poltronas, o espaço é destinado a pacientes de casos mais leves, medicações rápidas e observação e um atendimento mais rápido de ser liberado. É também onde eles recebem medicação. A sala conta com quatro técnicos e um enfermeiro. Sala Amarela Destinada a pacientes que aguardam resultados de exames, pareceres ou precisam ser observados por um período maior de tempo. Nela há seis camas e um leito de isolamento. A sala conta com um médico, um enfermeiro e dois técnicos de enfermagem 24h por dia. Sala Vermelha Possui dois leitos e é destinada a pacientes graves. Conta com um médico, um enfermeiro e dois técnicos de enfermagem 24h por dia. A sala dispõe de ventiladores de última geração, desfibriladores, camas com balança de pesagem, eletrocardiograma, bombas de infusão e outros equipamentos. Sala de assistente social Fundamental no acolhimento de pacientes usuários de drogas, com transtorno social, de pessoas carentes, entre outras que que apresentem situação vulnerável. Funciona todos os dias da semana, de 7h às 19h. Consultórios As novas UPAs do DF dispõem de três consultórios e sala de espera entre os consultórios. Sala de eletrocardiograma Destinada para realização de exame de eletrocardiograma (ECG) para examinar pacientes. Sala de coleta Local onde é coletado sangue do paciente, conta com duas poltronas. Sala de raio-x Embora o Ministério da Saúde não exija que as UPAs tenham uma sala de raio-x, as novas unidades construídas pelo GDF possuem equipamento e equipe capacitada. Elas são equipadas com equipamentos de última geração. Funciona 24h por dia, onde são feitos em média 15 exames por dia. Laboratório Onde são analisados os materiais. Possui refrigerador, microscópio, centrífuga, contador de células e outros equipamentos. Onde são analisados os materiais. Possui refrigerador, microscópio, centrífuga, contador de células e outros equipamentos. Farmácia Equipada com sedativos, testes rápidos e medicamentos para atendimento. Conta com um farmacêutico e um auxiliar de enfermagem 24h por dia. Tanque de oxigênio Onde fica armazenado o oxigênio para atender os pacientes. Há também uma sala onde fica armazenada a central de oxigênio com cilindros de backup e de transporte cilindros de oxigênio Sala de vácuo, oxigênio e ar comprimido Neste espaço ficam as máquinas de última geração com capacidade para atender a todos os pacientes com os insumos necessários. Gerador de energia A UPA também dispõe de gerador e Nobreak de energia para em caso de falta de energia. Posto policial A segurança é feita dentro da UPA e no perímetro dela, para cuidar de pacientes e do patrimônio.
Ler mais...
População do Riacho Fundo II ganha uma UPA
Foi entregue nesta quinta-feira (18) a quarta das sete Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) construídas pelo Governo do Distrito Federal (GDF). O novo serviço de emergência em saúde está localizado no Riacho Fundo II, na QN 31, conjunto 3, lote 1. Todas as UPAs estão sob a administração do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) | Fotos: Renato Araújo /Agência Brasília Assim como as outras três unidades (Ceilândia, Paranoá e Gama), a do Riacho Fundo II também terá capacidade de 4,5 mil atendimentos por mês. O investimento do GDF foi de R$ 6,5 milhões. Todas as UPAs estão sob a administração do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF). “Governo é para atender a população. Fizemos a escolha das UPAs de forma pensada, para criar uma base de atendimento à população. Fomos nos locais onde não havia o atendimento. Aqui, são milhares de pessoas que vão deixar de andar quilômetros para buscar atendimento e em outras cidades para serem atendidos aqui”, destaca o governador Ibaneis Rocha. Para atender a população 24h por dia, foram contratados 146 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos e outros colaboradores. “Esse equipamento auxilia e aproxima a saúde da população. Uma UPA que atende urgência e emergência ajuda a desafogar os hospitais, e ela chega com a farmácia abastecida, equipamentos e profissionais. A cobertura de atendimento no território se aproxima dos 90%”, aponta o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache. Sobre a UPA A UPA possui uma área de 1,2 mil metros quadrados e conta com dois leitos de atendimento crítico emergencial na sala vermelha; seis leitos de observação e um leito de isolamento na sala amarela; dez poltronas de medicação/inalação e reidratação na sala verde; e três consultórios, além de sala para classificação de risco. A unidade também conta com internet gratuita pelo Wi-Fi social, projeto da Secretaria de Ciência e Tecnologia. “Essas UPAs foram construídas em plena pandemia e, mesmo diante de tantas dificuldades, inclusive de falta de material, elas foram entregues e vão oferecer um bom serviço à população”, pontua o diretor-presidente do Iges-DF, Gislei Morais. Para atender a população 24h por dia, foram contratados 146 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos e outros colaboradores. “Esse equipamento auxilia e aproxima a saúde da população O Iges-DF equipou a unidade para realizar exames laboratoriais de urgência, eletrocardiografia e raio-X. O equipamento de raio-X e o laboratório não são obrigatório nas UPAs, conforme normatização do Ministério da Saúde, mas o instituto decidiu oferecer mais esses serviços. Morador do Riacho Fundo II, o bombeiro militar Pedro Henrique de Lima Carlos, de 29 anos, comemora a chegada do equipamento público. “Acho excelente, pois nós que trabalhamos na área da saúde sabemos a importante de uma UPA, principalmente por estar perto de casa”, diz. Mais investimentos O governo tem investido em outras estruturas para a população do Riacho Fundo II e região. Uma das obras em andamento é a do viaduto que corta o Recanto das Emas e o Riacho Fundo II, na DF-001. Também foi entregue uma Unidade Básica de Saúde (UBS), onde foram aplicados R$ 8,2 milhões em uma grande estrutura capaz de atender 28 mil pessoas com sete equipes da saúde é um número ainda maior se ampliado o número de equipes. “Estamos transformando uma cidade-dormitório, que não tinha nada, em cidade-moradia. O viaduto, por exemplo, era esperado há 20 anos”, afirma Ibaneis Rocha. “Há mais de duas décadas o Riacho Fundo II esperava por esses equipamentos. O Riacho Fundo II era esquecido, conhecido como cidade-dormitório. E agora ganhou escolas e equipamentos de saúde”, acrescenta a administradora Ana Maria da Silva. Investimentos em torno de R$ 1 milhão estão sendo feitos no reforço da iluminação pública. A população do Riacho Fundo II também vai contar com a liberação de meio milhão de reais destinados à administração regional para obras de manutenção.
Ler mais...
UPA do Riacho Fundo II será inaugurada nesta quinta-feira (18)
O governador Distrito Federal, Ibaneis Rocha, vai inaugurar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Riacho Fundo II, nesta quinta-feira (18), às 9h30. Esta será a quarta UPA entregue neste governo. As demais, já em funcionamento, ficam no Paranoá, em Ceilândia e no Gama. As UPAs são administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). Serviço Inauguração UPA Riacho Fundo II Horário: 9h30 Local: QN 31, Conjunto 3, Lote 1, Riacho Fundo II *Com informações do Iges-DF
Ler mais...