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Unidades Básicas de Saúde

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Novembro começa com vacinação no DF

O brasiliense poderá atualizar a caderneta de vacinação logo no início do mês de novembro. Neste sábado (1º), 47 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) estarão preparadas para imunizar pessoas de todas as faixas etárias, de bebês aos idosos, conforme o calendário de rotina e grupos prioritários. As equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF) também prepararam ações itinerantes em Ceilândia, com destaque para o evento GDF Mais Perto do Cidadão. A lista dos locais de atendimento e horários está disponível no site da pasta. A orientação é que a pessoa leve a cardeneta de vacinação, mas a ausência do documento não impede a imunização | Foto: Divulgação/SES-DF [LEIA_TAMBEM]Em todos os locais, a orientação é levar um documento de identificação válido com foto e a caderneta de vacinas. Em caso de perda desta última, será preciso procurar a sala onde tomou as doses para tentar resgatar o histórico. Se não for possível, a pessoa será imunizada de acordo com os imunizantes preconizados para cada faixa etária, anotadas em um novo cartão. A ausência da caderneta de vacinação não é um impeditivo para se proteger. Ressalta-se, contudo, que o cartão é o documento que comprova a situação vacinal do indivíduo, devendo ser guardado junto aos demais documentos pessoais. Não haverá imunização no domingo (2). Na segunda-feira (3), mais de 100 salas de vacina voltam ao atendimento normal, a partir das 7h. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Outubro Rosa: unidades básicas de saúde intensificam ações de prevenção

A campanha Outubro Rosa, de conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico do câncer de mama, segue com ações voltadas para a saúde feminina em hospitais e unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal. As atividades incluem educação em saúde, com palestras sobre alimentação saudável, hipertensão arterial, diabetes mellitus e exames voltados para a saúde da mulher, como a marcação de exames citopatológicos (preventivo) e de mamografia para o público-alvo. Algumas unidades também estão com agendas abertas para inserção do dispositivo intrauterino (DIU). Enfeitada em cor-de-rosa, a UBS 2 de Samambaia oferece diversas atividades para o público feminino cuidar da saúde | Fotos: Matheus Oliveira/ Agência Saúde DF A UBS 5 de Samambaia está enfeitada com a cor rosa, em comemoração à campanha. A comunidade pode participar de palestras com equipe multiprofissional com dicas de alimentação saudável e atividades físicas, além de se informar sobre a prevenção do câncer e de outras doenças. Outra unidade que está com a programação para o Outubro Rosa é a UBS 2 do Gama. Na última sexta-feira (17), foram oferecidos coleta de exame citopatológico (preventivo), pedidos de mamografia, inserção de DIU, testagem de ISTs, autocuidado com maquiagem, além de orientações educativas e momentos de acolhimento com nossa equipe multiprofissional. Luciana Bernardes, gerente da unidade, ressalta que as ações irão continuar durante o mês. “É só a pessoa procurar a equipe de referência, aqui na UBS 2 Gama, para receber as orientações e fazer o agendamento”, informa. Mamografia As UBSs são a porta de entrada para vários exames preventivos As UBSs são a porta de entrada para agendar a mamografia. Após avaliação e indicação clínica, os pacientes são direcionados ao exame por meio do sistema de regulação da Secretaria de Saúde (SES-DF). A análise é fundamental para a detecção de casos de câncer de mama. Para saber qual sua unidade de referência, acesse aqui. Neste ano, a SES-DF registrou um aumento de 21,8% na realização de mamografias, o que representa cerca de 13 mil exames realizados na rede. Campanha para o cuidado feminino [LEIA_TAMBEM] Nesta semana, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) realiza o 10º mutirão de reconstrução de mamas, que faz parte da campanha Outubro Rosa. O hospital realizará reconstruções mamárias (cirurgias plásticas reparadoras) em pacientes que foram submetidas à remoção completa da mama. O mutirão será realizado até sábado (25) e conta com uma equipe multiprofissional além de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem.  *Com informações da Secretaria de Saúde  

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DF tem 75 unidades básicas de saúde com atendimento aos sábados ou à noite

No Distrito Federal, cerca de 41% das unidades básicas de saúde (UBSs) funcionam em horário diferenciado, garantindo acesso a quem não pode buscar atendimento durante os dias úteis. Do total, 35% atendem aos sábados e 6% oferecem funcionamento no período noturno.  A flexibilização dos horários amplia o acesso a serviços essenciais, como consultas médicas, atendimento odontológico, enfermagem e distribuição de medicamentos nas farmácias das UBSs. À noite, o atendimento é voltado principalmente a demandas espontâneas e situações que necessitam de acolhimento imediato. Atualmente, são 11 unidades que funcionam em horário estendido, até as 22h, e 64 unidades que funcionam aos sábados, das 7h às 12h. Arte: Agência Saúde A medida tem feito diferença na vida de usuários como Camila Silva, 23 anos, que buscou o atendimento na UBS 5 de Taguatinga no período noturno. “Eu estava sentindo muitas dores nas costas e vim para ver se tomava alguma medicação. Eu pesquisei e vi que aqui funcionava até mais tarde. Geralmente, venho aqui ser atendida e acho tudo muito bom, o atendimento, os profissionais”, conta. Situação semelhante viveu Luiza Carla Lacerda, 48, que se surpreendeu ao descobrir o funcionamento estendido da unidade. “A médica atendeu a gente muito bem. Meu filho estava sem querer beber água e vomitando e achei muito bom aqui funcionar até mais tarde, porque eu pensava em como eu ia levar para uma UPA [Unidade de Pronto Atendimento] nesse horário. Eu consegui ir buscar os outros irmãos na escola, retornar, e deu tudo certo”, relatou. Atualmente, mais de 60 unidades funcionam aos sábados e 11 atuam em horário estendido, até as 22h | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF Os horários de funcionamento dos serviços são orientados pelas dinâmicas do próprio território e da necessidade da população por horários diferenciados. De 2019 para cá, foram mais de três milhões de atendimentos individuais e mais de 100 equipes de Estratégia de Saúde da Família. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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GDF apresenta resultados do primeiro ano do Plano Plurianual à Câmara Legislativa

O Governo do Distrito Federal (GDF) apresentou, nesta segunda-feira (18), na Câmara Legislativa, os resultados do primeiro ano de execução do Plano Plurianual (PPA) 2024-2027. O relatório de monitoramento e avaliação destaca projetos voltados às áreas social, educação, saúde e atendimento à população. O documento foi elaborado pela Subsecretaria de Planejamento Governamental, da Secretaria-Executiva da Fazenda, da Secretaria de Economia (Seec).  Segundo gestores e técnicos da pasta, 76,44% dos indicadores registraram índices de execução entre 76% e 100%. No caso das metas, 70,04% estão em andamento, conforme o previsto — com previsão de conclusão até 2027. Para o secretário-executivo de Finanças, Orçamento e Planejamento, Thiago Conde, os números refletem a seriedade do trabalho de monitoramento das ações governamentais. “Os resultados comprovam que o planejamento não fica apenas no papel. Estamos acompanhando de forma permanente cada indicador e ajustando as metas quando necessário, sempre com foco em melhorar os serviços entregues à população”, apontou. Relatório de monitoramento e avaliação destaca projetos voltados às áreas social, educação, saúde e atendimento à população | Fotos: Divulgação/Seec Entre os principais resultados, está o Programa Direitos Humanos, do qual faz parte a Defensoria Pública do DF (DPDF). A instituição, por exemplo, superou amplamente a meta de conciliações e mediações extrajudiciais: foram 8.021 acordos em 2024, número quase três vezes maior que o previsto, de 2.900. Outro avanço ocorreu no programa GDF Mais Perto do Cidadão, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). A meta inicial era alcançar 150 mil atendimentos itinerantes até 2027, mas só em 2024 foram registrados 159.700 atendimentos. Essa ação motivou a revisão da meta para um patamar mais elevado. Mais resultados Na área da saúde, houve alteração metodológica nos indicadores, com foco no número de unidades básicas de saúde (UBSs) que registram mais de 200 coletas mensais, em vez de anuais, de material para exames laboratoriais. A meta de 2024 era 42 UBSs, mas o resultado foi de 54 unidades, reforçando o compromisso da Secretaria de Saúde em oferecer serviços contínuos e alinhados ao Plano Distrital de Saúde. Na educação, a meta de estabelecer duas novas parcerias para ampliar espaços e oportunidades de aprendizagem em tempo integral cresceu para seis. Em 2024, duas parcerias foram celebradas, e a previsão é atingir as demais até 2027. Documento foi elaborado pela Subsecretaria de Planejamento Governamental, da Secretaria-Executiva da Fazenda, da Secretaria de Economia (Seec) [LEIA_TAMBEM]No campo fiscal, a Secretaria de Economia superou a meta do Programa de Recuperação Fiscal (Refis) para dívidas não tributárias. O objetivo era recuperar R$ 31 milhões até 2027, mas o valor arrecadado já em 2024 ultrapassou essa marca, alcançando R$ 39,47 milhões. A projeção é que o montante supere R$ 42 milhões até o fim da vigência do PPA. Os resultados apresentados refletem o esforço do GDF em promover políticas públicas efetivas e garantir o acompanhamento constante do planejamento estratégico estabelecido para os próximos anos. Neste ano, além da apresentação integral da avaliação, exigida por lei para ampla transparência e prestação de contas, foi também elaborado um formato resumido, com destaques dos principais avanços alcançados no primeiro exercício do PPA, em uma versão mais acessível ao cidadão — e bastante inclusiva. “A proposta é democratizar o acesso à informação pública, tornando-a compreensível para todos os públicos, além de estimular o controle social e fortalecer a relação entre governo e cidadão”, observou Luiza Londe, subsecretária de Planejamento Governamental da Secretaria de Economia. *Com informações da Secretaria de Economia

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Teste do Pezinho: resultado garante saúde para milhares de crianças no DF

Com apenas 8 dias de vida, Pedro Henrique já passou pelo exame que pode mudar o destino de muitas crianças: o Teste do Pezinho. A mãe, Ana Paula Rodrigues, 21, lembra do momento em que recebeu o resultado: “A gente fica mais tranquila, porque o exame ajuda a detectar várias doenças. Agora é só continuar o acompanhamento normal, sem preocupações”, conta. Assim como Pedro Henrique, todos os recém-nascidos do Distrito Federal têm direito ao exame (Lei nº 4.190/2008), que faz parte do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN). Realizado a partir de algumas gotas de sangue coletadas do calcanhar do bebê, o teste é fundamental para identificar doenças graves que não apresentam sintomas ao nascer, mas que podem comprometer o desenvolvimento da criança e até mesmo levá-la à morte. Pedro Henrique, hoje com 24 dias de vida, já garantiu um futuro saudável ao fazer o Teste do Pezinho | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF "Hoje, o Teste do Pezinho não é só um exame, é um programa que envolve vários departamentos e impacta diretamente na qualidade de vida das crianças e na redução da mortalidade infantil. Temos um programa bem estruturado no DF, e isso salva vidas", afirma o chefe do Laboratório de Triagem Neonatal da Secretaria de Saúde (SES-DF), Vitor Araújo. A importância do exame de triagem neonatal no Brasil é tão grande que até ganhou uma data especial do calendário. Nesta sexta-feira (6), celebra-se o Dia Nacional do Teste do Pezinho - um marco da medicina preventiva. Com o exame, a doença é descoberta antes mesmo de a criança apresentar sintomas, evitando sequelas como deficiência visual, motora ou intelectual. "Essa detecção precoce é capaz de permitir que o bebê cresça normalmente, sem limitações. Também impacta a família, que não precisa viver em função dos cuidados especiais, e reduz os custos para o Estado com saúde e previdência social", elenca Araújo. Quando fazer? A coleta do sangue deve ser feita, preferencialmente, entre o terceiro e o quinto dia de vida, mas pode ser realizada até o sétimo. “É importante não atrasar, porque a agilidade no diagnóstico é essencial para o sucesso do tratamento”, reforça Araújo. No teste, a doença é descoberta antes mesmo de a criança apresentar sintomas, evitando sequelas como deficiência visual, motora ou intelectual Em geral, o resultado sai entre 48 e 72 horas. Se houver demora, costuma estar relacionada ao transporte das amostras, e não ao processo de análise em si. Na capital federal, o teste é realizado gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e nas maternidades cadastradas. Pioneirismo O DF foi o primeiro no Brasil a ampliar o Teste do Pezinho. Até 2011, o exame cobria apenas três doenças. Com o avanço tecnológico na triagem neonatal, o número cresceu e, hoje, o exame abrange 62 patologias. Somente no ano passado, foram feitas 37,3 mil coletas. Para garantir agilidade e segurança no processo, o Laboratório de Triagem Neonatal da SES-DF conta com tecnologia de ponta e uma equipe composta por farmacêuticos, biólogos e técnicos responsáveis pela análise dos resultados. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Serviços da UBS 2 do Riacho Fundo II são realocados durante obras de modernização

As obras de modernização da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 do Riacho Fundo II, localizada na QC 1, começam nesta quarta-feira (14). Visando garantir a continuidade do atendimento à população, os serviços ofertados serão realocados para a UBS 5 do Riacho Fundo II – localizada na Quadra QS 09, conjunto 01, lote 01. As consultas agendadas serão mantidas, sem qualquer prejuízo aos pacientes. Também está garantido o acolhimento pelas equipes de Saúde da Família (eSF) para pacientes agendados e demandas espontâneas. Não haverá prejuízo para os pacientes: as consultas serão mantidas e os serviços, oferecidos | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF Na UBS 5, foi reservado um espaço para a realização das atividades coletivas oferecidas na UBS 2, de modo a prosseguir com todas as práticas. A equipe está empenhada em manter normalmente todos os atendimentos para as mais de 15 mil pessoas cadastradas na unidade, oferecendo atendimento à população sem interrupções. A sala de vacina, os serviços de coleta de exames, os atendimentos pela equipe multiprofissional (eMulti) e as equipes de Saúde Bucal (eSB) também serão mantidos e realizados, no período dos trabalhos, na UBS 5. Estrutura A UBS 2 do Riacho Fundo II conta, atualmente, com cinco equipes de Saúde da Família, uma de Saúde Bucal e uma multiprofissional. Ao todo, a Região de Saúde Centro-Sul, que abrange SCIA/Estrutural, SIA, Guará, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Riacho Fundo II e Park Way, dispõe de 20 UBSs, 79 eSFs, 32 eSBs, oito eMultis, três equipes de Atenção Primária Prisional (eAPP) e um Consultório na Rua (eCR). *Com informações da Secretaria de Saúde

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Modelos por um dia: bebês atendidos no HRC ganham ensaio fotográfico de Páscoa

A primeira Páscoa do pequeno Gabriel Carneiro, de apenas 4 meses, vai ter um sabor especial. Prematuro, o bebê ganhou uma sessão fotográfica com coelhinhos e ovos de pelúcia. Feitos na casa do paciente, os cliques e a produção são resultado do empenho de uma equipe dedicada: a do Núcleo Regional de Atenção Domiciliar (Nrad), no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). O pequeno Gabriel, que nasceu prematuro em novembro do ano passado, é acompanhado pela equipe do Hospital Regional de Ceilândia desde que recebeu alta, em março | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Gabriel nasceu em novembro de 2024, em um parto prematuro de apenas 25 semanas, e recebeu alta em março deste ano. Desde então, a equipe do Nrad do HRC tem acompanhado a família, uma vez que bebê ainda ainda utiliza oxigênio complementar.   “Eu digo que ele nasceu na ligeireza”, lembra a mãe, Michele Carneiro da Silva, 42. “Tive um dia normal, andei no shopping e, de madrugada, passei mal. Quando amanheceu, fui até a UBS [Unidade Básica de Saúde], onde me falaram que eu estava em trabalho de parto. Cheguei ao Hmib [Hospital Materno Infantil de Brasília] às 12h. Às 12h55 ele já havia nascido.”  Ao ver o filho em casa, rodeado pelas figuras em pelúcia, Michele se emocionou: “Desde o momento em que ele nasceu, temos lutado muito, mas hoje enxergo uma vitória e fico ‘babando’ nele”. Vínculo afetivo Realizados sempre em datas comemorativas, os ensaios fotográficos viraram tradição. Para as mães, o projeto pode significar mais que uma recordação: é um vínculo que se fortalece, ao reduzir a distância que o cuidado especializado, muitas vezes, traz.  “Buscamos trazer essa aproximação para que a mãe se vincule com o bebê que está na sua frente, sem deixar se levar por aquele que ela idealizou” Mariana Fialho, terapeuta ocupacional do HRC “Quando o bebê nasce e ele não é a representação do que a mãe idealizou, isso pode atrapalhar na vinculação entre os dois”, explica a terapeuta ocupacional Mariana Fialho, da equipe do Nrad do HRC. “Portanto, os ensaios desempenham um papel importante na redução  do distanciamento entre o bebê ideal e o bebê real. As fotos conseguem remeter, um pouco, a imagem da criança que a mãe imaginou.” Esse vínculo entre mãe e filho é, segundo a terapeuta, fundamental para a continuidade do tratamento, pois reduz riscos de problemas na saúde mental materna. “Buscamos trazer essa aproximação para que a mãe se vincule com o bebê que está na sua frente, sem deixar se levar por aquele que ela idealizou, vivenciando apenas o luto das coisas que esse bebê passou ou pode vir a passar”, complementa.  Heitor, que passou por uma reanimação ao nascer; “hoje, enfrentamos as sequelas resultantes do tempo que ele ficou sem oxigênio”, conta sua mãe, Ingrid dos Santos Ao lado de Heitor, de 11 meses, está Ingrid Mariana Miranda dos Santos, 23. De olhos fixos no filho com orelhas de coelho, ela se desmancha: “Ele está tão lindo!” Heitor nasceu natimorto e foi reanimado no centro cirúrgico. “Hoje, enfrentamos as sequelas resultantes do tempo que ele ficou sem oxigênio. Depois de um mês, meu filho teve alta. Desde então, somos acompanhados pela Atenção Domiciliar do HRC”.  Assistência domiciliar [LEIA_TAMBEM]  O serviço prestado pelo Nrad é oferecido a pacientes que recebem alta da internação hospitalar, mas permanecem acamados, necessitando do uso de algum dispositivo – sondas de alimentação, oxigênio, traqueostomia. O intuito é dar continuidade ao cuidado por meio de uma equipe multiprofissional composta por enfermeiros, técnico de enfermagem, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais, entre outros. Os núcleos de assistência domiciliar estão disponíveis em todos os hospitais regionais da Secretaria de Saúde (SES-DF). Para ser atendido, é preciso que o paciente esteja totalmente acamado e que faça uso de algum dispositivo ou possua úlcera por pressão (escara). O usuário é encaminhado pela Gestão de Leitos do respectivo hospital, no caso dos pacientes já internados, ou pela Atenção Básica, por meio do direcionamento das UBSs. Em seguida, é feita a avaliação do Formulário de Desospitalização ou do encaminhamento médico e do próprio paciente. Caso a pessoa se enquadre, a documentação necessária é entregue ao setor, o prontuário é aberto e as visitas são agendadas para definir a linha de tratamento.  

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Inauguradas e reformadas, UBSs potencializam atenção primária à saúde no DF

Para fortalecer a Atenção Primária à Saúde (APS), o Governo do Distrito Federal (GDF) destinou mais de R$ 41 milhões ao setor nos últimos quatro anos, resultando na entrega de 13 unidades básicas de saúde (UBSs), além de continuar investindo na construção de novas estruturas para ampliar o atendimento e levar mais saúde para a população, que usufrui das 176 unidades existentes na capital. Porta de entrada para os usuários da saúde pública, UBSs garantem a qualidade de vida de milhares de pessoas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As unidades entregues foram a UBS 20 de Planaltina, UBS 11 de Samambaia, UBS 5 do Recanto das Emas, UBS 1 do Jardins Mangueiral, UBS 3 do Paranoá Parque, UBS 7 do Buritizinho (em Sobradinho II), UBS 8 de Planaltina (no Vale do Amanhecer), UBS 15 de Ceilândia (na QNR 2), UBS 7 do Gama, UBS 15 do Gama (próximo à Penitenciária Feminina), UBS 3 da Fercal, UBS 5 do Riacho Fundo II e UBS 2 de Santa Maria. São estruturas que mudaram a qualidade de vida de milhares de pessoas que buscam atendimento em saúde no DF. A Agência Brasília conta, a seguir, algumas dessas realidades que fazem parte da série de reportagens Esta é a Nossa História, com o objetivo de levar o cidadão a conhecer como os projetos do governo mudaram a realidade das pessoas nos últimos seis anos. Entre as novas construções, destaca-se a UBS 5 do Recanto das Emas, inaugurada em 2020 e, com uma área com 831 metros quadrados, planejada para atender cerca de 20 mil moradores da Quadra 800. A estrutura, fruto de um investimento de R$ 2,4 milhões, oferece consultas médicas, atendimento odontológico e o suporte de quatro equipes de Saúde da Família, além de contar com 12 consultórios, farmácia e salas de inalação. Caroline Souza fez todos os acompanhamentos de gravidez na UBS 5 do Recanto das Emas: “Nunca aconteceu de chegar aqui e não ter suporte, e facilita muito ser perto da minha casa; só essa praticidade de virar a esquina e já estar no posto conta muito” Esse espaço esteve presente em momentos importantes da vida da dona de casa Caroline Souza, 33, que fez todos os acompanhamentos de gravidez na nova unidade. “O atendimento sempre foi muito bom e rápido, com agilidade para remarcar”, ressalta. “Nunca aconteceu de chegar aqui e não ter suporte, e facilita muito ser perto da minha casa; só essa praticidade de virar a esquina e já estar no posto conta muito”. 4 milhões Número de atendimentos individuais prestados em 2024 pelas UBSs do DF Em 2024, as UBSs registraram números expressivos: cerca de 4 milhões de atendimentos individuais e 1,1 milhão de pacientes atendidos. Somente na UBS 20 de Planaltina, foram 58.443 atendimentos individuais a 16.131 pacientes. A UBS 7 do Gama também se destacou, com 52.637 atendimentos para mais de 17 mil pessoas. O volume de atendimentos reflete a importância da ampliação da rede de atenção primária à saúde, que também inclui a construção, por este GDF, de novas UBSs em regiões como Gama, Brazlândia e Santa Maria. Retorno positivo A aposentada Maria Aparecida da Silva frequenta a UBS 5 do Recanto das Emas: “É uma equipe maravilhosa e sempre atenta, a gente tem muito a agradecer. Aqui estamos sempre bem-assistidas” Na UBS 5 do Recanto foram 9.785 assistências individuais para 2.862 pacientes no último ano. Também atendida no espaço inaugurado em 2020, a aposentada Maria Aparecida da Silva, 65, é moradora na região desde o início da cidade e se diz satisfeita com o trabalho realizado pelos profissionais: “É uma equipe maravilhosa e sempre atenta, a gente tem muito a agradecer. Antes era um sufoco, tínhamos que ir mais longe para tentar um serviço. Aqui estamos sempre bem-assistidas”. Maria Celma Lima, vendedora, também elogia o atendimento da UBS 5 do Recanto das Emas: “Meu sogro foi colocado no sistema e rapidinho começou a fazer o tratamento” Outra moradora do Recanto das Emas que elogia a chegada da nova estrutura é a vendedora Maria Celma Lima, 50. Além dela, a UBS trouxe praticidade para o tratamento do sogro, feito na unidade há cerca de quatro anos e antes oneroso para a família poder arcar na rede particular. “Meu sogro foi colocado no sistema e rapidinho começou a fazer o tratamento”, conta ela. “Ficou bem melhor para a gente não ter que se deslocar até outras cidades para fazer certos exames. Todo mundo na UBS atende superbem, conseguimos resolver tudo aqui. Estão fazendo sempre o melhor para atender a população”. Antônia Alves, gerente da UBS 5 do Recanto das Emas: “Damos o máximo de atendimento à população, ela sai muito satisfeita” A gerente da unidade, Antônia Cléa Alves, detalha que o atendimento clínico é o mais demandado e explica que as unidades básicas de saúde são a porta de entrada para os principais problemas de saúde da população. Com equipes compostas por diferentes profissionais como enfermeiros, médicos, técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde e dentistas, os profissionais são qualificados para atender quaisquer condições de saúde dos usuários de todas as idades, de recém nascidos a idosos. “Aqui na unidade nós temos o atendimento da odontologia, pré-natal, curativos, vacinas e demais acolhimentos. Damos o máximo de atendimento à população, ela sai muito satisfeita”, afirma. Há também uma equipe multiprofissional composta por psicólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e farmacêuticos, entre outros. Em alguns casos, pode haver a necessidade de encaminhamento para atendimento por um profissional especializado ou para os serviços de urgência e emergência, prestados pelas unidades de pronto atendimento (UPAs). Mais informações como endereços e telefone para as UBSs estão disponíveis no site da Secretaria de Saúde. 

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Parkinson: dia de conscientização alerta para doença que afeta milhões no mundo

A doença de Parkinson é uma condição neurodegenerativa progressiva e incurável que afeta cerca de 8,5 milhões de pessoas ao redor do globo, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Diante do cenário, 11 de abril foi estabelecido internacionalmente como o Dia do Parkinson, a fim de ampliar a conscientização e a compreensão sobre a doença.  A doença pode causar sintomas como tremores nas extremidades da mão, lentidão dos movimentos, rigidez muscular e transtornos da fala e do sono | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A doença causa uma perda gradual dos neurônios que produzem a dopamina – neurotransmissor responsável por, entre outras funções, controlar a mobilidade do corpo -, e costuma se manifestar após os 65 anos de idade. No entanto, segundo a OMS, o diagnóstico de casos em pessoas abaixo da faixa dos 60, 50 e 40 anos tem aumentado no mundo.  “Quem pratica exercícios vigorosos costuma ter sintomas mais brandos e evolução mais lenta; no entanto, ainda não se conhece uma barreira contra o Parkinson” Marcelo Lobo, neurologista do Hospital de Base Entre os fatores de risco conhecidos, constam a predisposição genética, o sedentarismo e a exposição a agrotóxicos e metais pesados. Até o momento, não há nenhuma estratégia de prevenção definitiva para a condição. “Sabemos que pessoas que mantêm um alto nível de atividades físicas parecem ter maior proteção quanto ao avanço da doença”, afirma o neurologista Marcelo Lobo, do Centro de Referência em Doença de Parkinson do Hospital de Base (HBDF). “Quem pratica exercícios vigorosos costuma ter sintomas mais brandos e evolução mais lenta; no entanto, ainda não se conhece uma barreira contra o Parkinson.” Diagnóstico e assistência O diagnóstico da doença é feito pela associação de avaliações clínicas, histórico médico, exames físicos e, em alguns casos, testes adicionais de neuroimagem para descartar outras condições. No Distrito Federal, usuários da Secretaria de Saúde (SES-DF) que necessitam do serviço passam por uma avaliação inicial nas unidades básicas de saúde (UBSs), de onde são encaminhados aos hospitais regionais ou ambulatórios de reabilitação da rede pública. Casos mais complexos podem ser direcionados ao Centro de Referência em Doença de Parkinson do Hospital de Base (HBDF). Sintomas Divanice Araújo, 72, lembra que os primeiros sinais do Parkinson foram a rigidez nos membros e um leve tremor na mão esquerda. Em tratamento no centro de referência do HBDF, a aposentada enfatiza que a doença não a tem impedido de se manter ativa, embora admita que o agravamento dos sintomas represente uma batalha árdua. “Eu sempre fui uma pessoa muito dinâmica, e ainda consigo fazer tudo em casa – varro, cozinho… mas aceitar a doença é muito difícil”, confessa.  Na maioria dos casos, os sintomas começam de forma lenta e sem sinais alarmantes. A desaceleração dos movimentos e os tremores nas extremidades das mãos, muitas vezes notados apenas por amigos e familiares, costumam ser os sinais da doença mais visíveis. Podem ainda estar relacionados ao caso sintomas como rigidez muscular, redução da quantidade de movimentos, problemas na fala, dificuldade para engolir, depressão, tontura e distúrbios do sono, respiratórios e urinários. O neurologista explica que, ao contrário do que se costuma pensar quando se fala de Parkinson, os tremores nem sempre são os sinais prevalentes da doença. “Na prática clínica, observamos muitos pacientes com sintomas não motores, como perda do olfato, constipação ou transtorno do sono, no qual a pessoa tem sonhos vívidos e, durante o sono, se movimenta, chuta, fala, briga”, detalha. “Muitas vezes esses sinais antecedem os tremores em vários anos, até décadas”. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Profissionais de saúde debatem desafios em assistência à população vulnerável

Em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília, a Secretaria de Saúde (SES-DF) abriu, nesta quinta (27), o 1º Encontro Distrital das Equipes de Consultório na Rua. O objetivo é fortalecer e aprimorar o atendimento à população em situação de rua, promovendo a troca de experiências entre os profissionais da área. Participantes do encontro assistiram a debates e apresentações sobre as equipes de consultório de rua (eCRs) | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde O diretor de Áreas Estratégicas da Atenção Primária da SES-DF, Afonso Mendes, lembrou que a iniciativa reforça o compromisso da pasta com a ampliação e melhoria do serviço: “Atualmente, o DF conta com oito eCRs [equipes de consultório de rua]. A ideia é expandir esse número para 12. O encontro permite a troca de saberes e a construção de um planejamento mais eficiente”.  Debates “Precisamos conhecer as diferentes realidades. Dessa forma, poderemos oferecer um atendimento verdadeiramente integral, tanto físico quanto mental” Léa Melo, enfermeira da eCR da UBS 5 de Taguatinga Durante o encontro, os participantes tiveram acesso a um levantamento dos temas prioritários para a qualificação do trabalho das eCRs. Foram definidos os principais desafios enfrentados no atendimento, que servirão como base para futuras capacitações. O evento também contou com um espaço para discussão sobre os próximos passos dessa iniciativa e formas de fortalecer a integração entre diferentes setores no atendimento a essa população. Uma das participantes, a  enfermeira Léa Graziela Melo, da eCR da Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 de Taguatinga, resumiu o aprendizado: “Precisamos conhecer as diferentes realidades. Dessa forma, poderemos oferecer um atendimento verdadeiramente integral, tanto físico quanto mental”.  As atividades foram conduzidas pela equipe do Polo Descentralizado do DF, do Colaboratório Nacional Pop Rua – um projeto do Núcleo de Populações em Situações de Vulnerabilidade e Saúde Mental na Atenção Básica (NuPop) da Fiocruz Brasília. O grupo atua no desenvolvimento de estratégias para qualificação dos serviços voltados às pessoas em situação de rua, além de incentivar o controle social e a inclusão desses indivíduos nos debates sobre políticas públicas. Busca ativa O Consultório na Rua é composto por equipes multiprofissionais que incluem médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, técnicos em saúde bucal e cirurgiões-dentistas. Esses profissionais desenvolvem ações itinerantes para garantir atendimento à população em situação de rua. Quando necessário, o trabalho é executado em parceria com as equipes das UBSs, ampliando o alcance e a efetividade do serviço. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Influenza: vacinação contra gripe começa no DF

Esta semana marca o início da vacinação contra a gripe no Distrito Federal. São mais de 100 salas abastecidas com o imunizante em diversas unidades básicas de saúde (UBSs). Ao todo, mais de 1,2 milhão de pessoas estão aptas para tomar a dose. Idosos com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses, gestantes e professores das redes públicas e privadas estão entre os grupos prioritários para a vacinação contra a influenza | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “A vacinação é a nossa principal ferramenta para diminuir complicações graves e internações causadas pela influenza. É fundamental que pessoas dos grupos prioritários busquem uma UBS. A imunização é um ato de cuidado consigo mesmo e com o outro”, reforça o secretário de Saúde, Juracy Lacerda Cavalcante Júnior. Dentre os grupos prioritários, estão idosos com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses, gestantes e professores das redes públicas e privadas (veja no quadro ao final da matéria). Para atender a todos os públicos estabelecidos pelo Ministério da Saúde, o DF já recebeu o primeiro lote com cerca de 80 mil doses contra a influenza. Por que se vacinar A vacina contra a gripe é atualizada anualmente, por isso pessoas que se vacinaram em anos anteriores devem garantir a nova dose | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Um estudo realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos aponta que, no Brasil, a vacinação contra a influenza reduz em 35% o risco de hospitalização associada ao vírus entre grupos de alto risco. Para pessoas com comorbidades, a redução foi de 58,7%; para crianças pequenas e idosos a contenção foi de 39% e 31,2%, respectivamente. A dose contra a gripe é atualizada anualmente e, na deste ano, a proteção é garantida contra os vírus H1N1, H3N2 e B. Mesmo quem se vacinou em anos anteriores, é importante comparecer e garantir a nova dose. A aplicação pode ser feita em conjunto com outras vacinas do calendário de rotina. O que levar Para se vacinar, é preciso levar documentação e caderneta de vacinas, se possível. Dependendo do grupo prioritário, pode ser necessário apresentar comprovante da situação médica ou profissional, como crachá ou contracheque. Quem pode se vacinar Além do grupo prioritário que já faz parte do Calendário Nacional de Vacinação, o público-alvo também engloba outros perfis. Confira abaixo. Arte: Divulgação/SES-DF *Com informações da SES-DF  

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Saiba como se proteger do HIV após exposição de risco durante o Carnaval

O Carnaval é um período de festividade e diversão, mas também requer atenção aos cuidados com a saúde, especialmente para quem teve uma relação sexual desprotegida e quer se prevenir contra o HIV. Neste caso, a profilaxia pós-exposição (PEP) é uma alternativa segura e eficaz. Disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), o tratamento precisa ser iniciado até, no máximo, 72 horas após a exposição. Além do autoteste, há medicamentos que, combinados, podem ser utilizados até três dias após a suspeita | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Como se trata de uma urgência, a gente alerta que o uso do medicamento só funciona se iniciado até três dias após a exposição à situação de risco; não adianta a pessoa esperar o mês passar para procurar a profilaxia” Sérgio d’Ávila, psicólogo da Secretaria de Saúde Sérgio d’Ávila, psicólogo das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) da Secretaria de Saúde (SES-DF), adverte: é imprescindível seguir o prazo para ampliar a efetividade do tratamento. “Como se trata de uma urgência, a gente alerta que o uso do medicamento só funciona se iniciado até três dias após a exposição à situação de risco; não adianta a pessoa esperar o mês passar para procurar a profilaxia”, ressalta. Combinação de medicamentos A PEP consiste em um tratamento combinado entre medicamentos antirretrovirais que devem ser tomados durante mais de três semanas seguidas. A adesão correta ao uso é essencial para reduzir significativamente as chances de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana. “A pessoa que de alguma forma foi exposta ao risco deve procurar de imediato a unidade básica de saúde mais próxima de sua residência e iniciar o tratamento”, indica o psicólogo. “Na oportunidade, esse paciente vai tomar, durante 28 dias, um remédio que reduz quase que por completo as chances de infecção.”  Os remédios utilizados no tratamento são eficazes contra diferentes cepas do HIV. Entre os fármacos utilizados estão o fumarato de tenofovir 300 mg associado à lamivudina 300 mg, além do dolutegravir 50 mg. “A combinação desses medicamentos ajuda a impedir a replicação do vírus no organismo, reduzindo significativamente o risco de infecção”, explica o infectologista Marcos Davi Gomes, do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Quem pode fazer Depois de se medicar, é preciso fazer exames de acompanhamento A PEP é indicada para qualquer pessoa que tenha passado por uma situação de risco para infecção pelo HIV, como relação sexual sem preservativo ou que tenha sido rompido, contato direto com sangue ou outros fluidos corporais contaminados e acidente com material perfurocortante, principalmente no caso de profissionais da saúde. A profilaxia, contudo, não se restringe a um público específico, podendo ser procurada por qualquer cidadão que se encaixe em uma dessas situações. Após o período de medicação, a pessoa deve fazer exames de acompanhamento para verificar a condição de saúde. Marcos Gomes detalha: “O paciente precisa voltar para o acompanhamento, seguindo o cronograma estabelecido. O primeiro retorno é previsto para após os 28 dias do tratamento, quando será refeito o teste rápido de HIV; [o outro retorno se dá] três meses depois, quando o procedimento será repetido pela terceira vez”. O tratamento é disponibilizado gratuitamente pelo SUS e pode ser encontrado em prontos-socorros, unidades básicas de saúde (UBSs), unidades de pronto atendimento (UPAs) e centros especializados em infecções sexualmente transmissíveis. O atendimento é prestado por um profissional de saúde, que avalia a situação e prescreve a medicação quando necessário. Confira a relação completa das unidades de referência em PEP da Secretaria de Saúde.

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Saúde pública do DF terá esquema especial de atendimento no feriado de Carnaval

Para garantir uma assistência médica eficiente, a Secretaria de Saúde (SES-DF) organizou um esquema especial para o Carnaval. O Serviço de Atendimento Móvel (Samu), por exemplo, terá ambulâncias e motolâncias posicionadas em pontos estratégicos da Esplanada dos Ministérios. Já os hospitais da rede pública e das unidades de pronto atendimento (UPAs) vão funcionar 24 horas por dia. O Hemocentro e as unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) terão serviços em horários diferenciados. Samu disponibilizará ambulâncias e motolâncias em locais estratégicos do DF | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Samu Durante as festividades, os foliões contarão com o apoio do Samu, que prestará suporte direto aos blocos carnavalescos, além de manter o teleatendimento pelo telefone 192. Neste último, as chamadas serão atendidas por médicos reguladores, que farão a triagem dos casos, fornecendo orientações ou acionando equipes móveis para assistência no local. “Vamos deixar um veículo de atendimento a múltiplas vítimas disponível na ‘cidade da segurança’, localizada próximo ao Museu Nacional”, destaca a gerente de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel (GAPHM), da SES-DF, Vanessa Rocha da Silva. Atendimento emergencial Como a maior parte dos eventos ocorre na região central do Plano Piloto, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) será o local indicado para a assistência em casos de clínica médica, cirurgia geral, queimados e emergência em odontologia. O Hospital de Base (HBDF) atenderá ocorrências de politraumas e traumas cranioencefálicos. Apesar dos pontos centrais, todos os outros hospitais da SES-DF  vão funcionar 24h, com portas abertas para urgências e emergências. Além disso, o Distrito Federal conta com a atuação de 13 unidades de pronto atendimento (UPAs), também com funcionamento 24h. Centros de Atenção Psicossocial No feriado prolongado, estarão abertas em esquema 24h as seguintes unidades de saúde mental Caps III Samambaia, Caps AD Ceilândia, Caps AD Samambaia e Caps AD Brasília. Para atendimentos emergenciais em psiquiatria, as referências são o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) e o HBDF. Hemocentro Hemocentro terá horários diferentes neste Carnaval | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Quem quiser doar sangue neste Carnaval, atenção, pois o Hemocentro terá alterações nos horários. No sábado (1º), o funcionamento será normal, das 7h15 às 18h. Domingo (2) o local fecha, reabrindo na segunda-feira (3), somente pelo período da manhã, das 7h15 às 12h. Na terça (3), a unidade não funciona, voltando às atividades na quarta (4), a partir das 14h15. Vacinação Quem quiser atualizar o cartão de vacinação durante o Carnaval pode procurar as salas de vacina de UBSs que funcionam aos sábados. No sábado, os locais estarão abertos com imunizantes do calendário de rotina, dengue e covid-19. A lista dos pontos que realizam vacinação nesse dia está disponível no site da SES-DF. As demais salas voltam a funcionar normalmente na quarta (5), a partir das 14h. Odontologia A emergência odontológica do Hran mantém atendimento normal ao longo de todo o feriado, com assistência 24h. Haverá atendimento também no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) no sábado e no domingo das 7h às 19h. Já no Hospital Regional do Gama (HRG), os horários de Carnaval serão os seguintes: no sábado, das 13h às 19h; no domingo, das 7h às 19h; e na terça-feira, das 19h à 1h. Farmácias de Alto Custo As unidades do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf), mais conhecidas como farmácias de Alto Custo, funcionam no sábado, das 7h às 12h, fechando no domingo, na segunda e na terça. O atendimento retorna na quarta, às 14h. Ambulatórios e policlínicas Não haverá atendimento de sábado a terça (4) nos ambulatórios e nas policlínicas. As unidades reabrem na quarta, a partir das 14h. Unidades básicas de saúde As UBSs seguirão o calendário oficial de feriados do Governo do Distrito Federal (GDF) e ficarão fechadas. Já as 63 UBSs tipo II, que atendem aos sábados, vão funcionar no sábado até as 12h. *Com informações da SES-DF  

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GDF promove conscientização sobre gravidez na adolescência

Para disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas acerca de gravidez na adolescência, a Secretaria de Saúde (SES-DF), durante todo este mês, distribuirá cartazes de sensibilização em diversos equipamentos de saúde e escolas particulares e públicas. A assistência, porém, se estende ao longo de todo o ano e envolve o trabalho de equipes multiprofissionais.   Em 2024, foram registrados mais de 2,3 mil partos de menores de 18 anos no Distrito Federal | Foto: Mariana Raphael/Arquivo Agência Saúde A SES-DF conta com uma rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs) que funciona como porta de entrada para consultas ginecológicas. Além do atendimento clínico, as equipes – compostas por enfermeiras, assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos e outros profissionais da área – proporcionam um acolhimento integral, acompanhando tanto os aspectos físicos quanto os emocionais do paciente.  “Trata-se de um ciclo de vida de desenvolvimento social, emocional e intelectual, para o qual o jovem pode se preparar para lidar apenas na fase adulta” Elizabeth Maulaz, assistente social da Secretaria de Saúde Os jovens contam ainda com diversos métodos contraceptivos, oferecidos gratuitamente pelas unidades da pasta. A primeira linha de escolha para os adolescentes são os chamados Métodos Anticoncepcionais Reversíveis de Longa Duração (Larc), projetados para oferecer prevenção à gravidez por um longo período, sem a necessidade de intervenções frequentes, como o dispositivo intrauterino (DIU), por exemplo. Números altos A gravidez na adolescência é uma preocupação crescente, e a informação é a chave para reduzir os índices, segundo a assistente social Elizabeth Maulaz, da SES-DF. “Queremos conscientizar a sociedade sobre o tema”, afirma. “Trata-se de um ciclo de vida de desenvolvimento social, emocional e intelectual, para o qual o jovem pode se preparar para lidar apenas na fase adulta”.  Contudo, dados do InfoSaúde mostraram que, em 2024, foram mais de 2,3 mil partos de menores de 18 anos no Distrito Federal. No âmbito nacional, o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos 2025 (Sinasc) aponta quase 2,6 milhões de partos realizados em 2023 no país. Desses, 303 mil foram de adolescentes grávidas, sendo 13,9 mil em jovens de 10 a 14 anos e quase 290 mil em jovens de 15 a 19 anos.  De acordo com a lei brasileira, a relação sexual com adolescentes menores de 14 anos é considerada crime, tipificado como estupro de vulnerável – bem como o casamento infantil ou qualquer relacionamento envolvendo práticas sexuais com adolescentes dessa faixa etária.  Informação e desafios Ginecologista e obstetra do Adolescentro, Cecília Vianna assegura que, no local, o assunto é abordado tanto no consultório quanto em rodas de bate-papo: “Promovemos o diálogo em todas as oportunidades, essencial para a compreensão dos riscos associados à gravidez não planejada. A adolescência é um período ainda de imaturidade, instabilidade econômica, onde a jovem está se descobrindo”.  Para a gerente do Adolescentro, Bibiana Coelho Monteiro, o tema vai além de uma questão de saúde e precisa ser discutido abertamente. “É necessário ampliar o debate, levando o tópico para as escolas, para dentro das casas e todos os espaços da comunidade em que os adolescentes estão inseridos”, avalia.  Segundo a gestora, a falta de informação sobre o uso de métodos contraceptivos e planejamento reprodutivo ainda são desafios na prevenção da gravidez não planejada de adolescentes. Quando ela ocorre, os riscos de morte da mãe e do bebê se elevam, além de comprometer a vida escolar, gerando impactos sociais e afetivos. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Saúde mental: Samu 192 também atende casos de crises psíquicas

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) do Distrito Federal é referência nacional no atendimento de crises psíquicas. Somente em 2024, foram registrados 7,5 mil acionamentos de unidades móveis de atendimento pré-hospitalar. O serviço integra a Rede de Atenção Psicossocial (Raps) da Secretaria de Saúde (SES-DF).  Equipe multiprofissional do Samu agiliza atendimento e, quando necessário, encaminha pacientes a unidades específicas de tratamento | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF “As situações de crise são as mais desafiadoras para a nossa rede e para as famílias”. pontua a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Poder contar com o atendimento especializado da equipe do Samu 192 enriquece muito o cuidado que é oferecido para a população do Distrito Federal.” 301 Total de atendimentos em saúde mental prestados pelo Samu em 2024 O atendimento ocorre conforme a necessidade. Há situações que exigem a contenção física do paciente, por apresentar riscos à própria vida ou a de outros. “Os atendimentos do Núcleo de Saúde Mental [Nusam] do Samu 192 abrangem crises de ansiedade, crises psicóticas, ideações ou tentativas de suicídio, pessoas vítimas de violência, casos de dependência química grave e pessoas que se encontram em situação de emergência por necessidade de cuidados psicossociais”, detalha a gerente da Central de Informações Toxicológicas e Atendimento Psicossocial (Ceitap), Christina Porfirio. O Samu conta com uma equipe multiprofissional que, composta por assistente social, psicólogo, enfermeiro e condutor socorrista, encaminha corretamente o paciente ao serviço adequado a fim de evitar uma internação hospitalar injustificada. Essa equipe atuou em 301 atendimentos em 2024. A Raps atualmente envolve desde o atendimento de rotina às urgências e emergências, em unidades básicas de saúde (UBSs) e unidades de pronto atendimento (Upas) das policlínicas e do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). O Hospital de Base (HBDF) também atua nesse segmento. Acolhimento e escuta qualificada  “A equipe do Samu 192 chega ao local e logo tenta estabelecer um vínculo de confiança com o indivíduo. Ela vai ouvi-lo, fazer uma escuta qualificada das suas dores para identificar o que levou o paciente àquela situação” Christina Porfirio, gerente da Central de Informações Toxicológicas e Atendimento Psicossocial O atendimento psicossocial é prestado nos mesmos moldes dos demais. O solicitante aciona o serviço pelo número 192, a ligação passa pelo técnico auxiliar de regulação médica e este cadastra e transfere a chamada para o médico regulador, responsável pelo caso. O profissional analisa a situação, e, sendo identificada uma emergência na área, pode contar com o apoio de equipe especializada em saúde mental. Em seguida, é definida a melhor maneira de interceder, sendo alguns casos resolvidos até mesmo pelo telefone. A gerente da Ceitap lembra que cada ocorrência é única e demanda ações próprias. “Às vezes, é necessário que a equipe vá até o paciente”, exemplifica. “Nem sempre ele será removido para um ambiente hospitalar, nem sempre ele precisará de medicação. A equipe do Samu 192 chega ao local e logo tenta estabelecer um vínculo de confiança com o indivíduo. Ela vai ouvi-lo, fazer uma escuta qualificada das suas dores para identificar o que levou o paciente àquela situação. Vai tentar identificar também todos os fatores que podem beneficiar ou prejudicar aquela pessoa em uma determinada localidade, e isso pode levar em consideração se ela está acompanhada ou não, se está com a família, se está em alguma situação de vulnerabilidade, entre outros motivos”. Muitas vezes a ocorrência é concluída no local, quando o atendimento é suficiente para estabilizar a crise, com o posterior encaminhamento por escrito a uma unidade para continuidade do tratamento. Há casos, porém, em que não é possível finalizar o atendimento no local, sendo necessária a remoção do paciente para um ambiente hospitalar.  Onde buscar atendimento Além do Samu, a Raps tem outras portas de entrada para os tratamentos na área de saúde mental. A principal é a rede de 176 UBSs, indicadas para quem apresenta sintomas considerados leves ou moderados. Para casos moderados ou graves, inclusive em situações de uso e abuso de substâncias químicas, deve-se procurar uma das 18 unidades do Caps.  *Com informações da Secretaria de Saúde

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Campanha Janeiro Roxo alerta para importância do diagnóstico precoce de hanseníase

Dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) indicam que os casos de hanseníase diminuíram nos últimos três anos no Distrito Federal. Foram registradas 108 ocorrências em 2024. O número é 29,4% menor que os 153 casos registrados em 2022. Em 2023 foram 130 registros da doença. Apesar da diminuição, o Brasil é o segundo país do mundo com a maior ocorrência de casos, segundo o Ministério da Saúde (MS). Com o objetivo de conscientizar a população e os profissionais de saúde, o mês de janeiro levanta atenção para o diagnóstico precoce da doença, fundamental para uma boa recuperação. Sintomas mais comuns da hanseníase incluem manchas com sensibilidade, caroços vermelhos e diminuição do suor e dos pelos do corpo | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Atualmente, a Estratégia Global de Hanseníase 2021-2030, da Organização Mundial da Saúde (OMS), visa interromper a transmissão e alcançar a meta de zero casos. A subnotificação e o atraso do diagnóstico podem levar a sequelas a longo prazo. “O Janeiro Roxo coloca a doença em evidência e desperta a atenção da população para eventuais sintomas e lesões para os quais não haviam procurado assistência, geralmente por não achar que fosse algo importante”, enfatizou a Referência Técnica Distrital em dermatologia da SES-DF, Ana Carolina Igreja. “Também desperta nos próprios profissionais um alerta para a doença”, completou. A principal forma de transmissão é por via aérea – como gotas de saliva – provenientes de um contato prolongado com algum portador não diagnosticado e não tratado Sintomas A hanseníase, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, é uma doença que atinge pessoas de ambos os sexos e de todas as faixas etárias. Ela pode apresentar evolução lenta e progressiva e, quando não tratada, pode causar sequelas como deformidades e incapacidade físicas, e comprometer os nervos periféricos, extremidades e a pele. A principal forma de transmissão é por via aérea – como gotas de saliva – provenientes de um contato prolongado com algum portador não diagnosticado e não tratado. A especialista da SES-DF explica que o diagnóstico tardio decorre, muitas vezes, da negligência aos sintomas, que podem ser confundidos com outras doenças. “Os sinais mais comuns são manchas com sensibilidade alterada. Mas nódulos eritematosos [caroços vermelhos, dolorosos e inchados], áreas com alteração de sensibilidade, áreas com diminuição sudorese [suor] e pilificação [pelos no corpo] também são sintomas frequentes”, detalhou. Tratamento A doença tem cura e o tratamento, padronizado pelo MS, é realizado por meio da associação de três antimicrobianos, denominada de Poliquimioterapia Única (PQT). O tempo pode variar de seis a 12 meses, de acordo com a forma clínica da doença. No DF, o atendimento às suspeitas é feito pelas unidades básicas de saúde (UBSs), que encaminham os casos em que haja necessidade aos serviços de referência – no Centro Especializado de Doenças Infecciosas (Cedin), no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e no Hospital Universitário de Brasília (HUB). *Com informações da SES-DF

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Práticas integrativas oferecem convívio em comunidade como benefício à saúde mental

Os benefícios da acupuntura, meditação ou yoga para a saúde mental são bastante conhecidos e recomendados. Além de servir à redução do estresse, da ansiedade e tensão, as Práticas Integrativas em Saúde (PIS) promovem a melhoria da qualidade de vida ao oferecer também um ambiente propício ao convívio em comunidade. A motorista Valéria da Silva participa do grupo de Técnica de Redução de Estresse (TRE) do Caps II do Riacho Fundo: “Você relaxa e esquece um pouco das coisas lá fora; ao escutar as pessoas falarem dos problemas delas, você percebe que o seu não é tão grave assim” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde No DF, a Secretaria de Saúde (SES-DF) disponibiliza uma série de serviços desse segmento. A campanha Janeiro Branco, de abrangência nacional, é  dedicada à promoção da saúde mental e emocional. A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) tem a finalidade de assistir os pacientes de acordo com suas demandas de saúde mental em todos os níveis de atenção.  A pessoa que precisa de cuidado ou tratamento pode, inicialmente, procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima de casa. Caso seja necessário, a equipe da Estratégia Saúde da Família fará o devido encaminhamento. Em atendimentos individuais ou coletivos, consultas e sessões são oferecidas em UBSs e nas unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) –  também em formato virtual – como formas de promover e recuperar a saúde em sua integralidade. Inserção social A Técnica de Redução de Estresse e o tai chi chuan estão entre as modalidades instituídas pela Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde A saúde mental não se restringe apenas às condições individuais; há grande influência do ambiente ao redor. As PIS são formas de cuidado que abordam a saúde do ser humano em sua multidimensionalidade, levando em consideração aspectos físico, mental, psíquico, afetivo e espiritual. A vivência coletiva é utilizada como recurso terapêutico por diferentes tradições, explica o gerente substituto de Práticas Integrativas em Saúde da SES-DF, Felipe Tironi. “Um importante mestre do tai chi chuan certa vez disse: ‘o desenvolvimento da prática é individual, mas quando ela é partilhada coletivamente, torna-se capaz de fortalecer a comunidade, de fazer com que os indivíduos apoiem uns aos outros em suas necessidades’”, exemplifica.  A motorista Valéria da Silva, 55, encontrou apoio no grupo de Técnica de Redução de Estresse (TRE) do Caps II do Riacho Fundo. Para ela, a atividade auxilia no bem-estar da mente e alivia a pressão do dia a dia. “Você relaxa e esquece um pouco das coisas lá fora; ao escutar as pessoas falarem dos problemas delas, você percebe que o seu não é tão grave assim”, conta ela. Há 11 meses participando da atividade, ela declara que descobriu no grupo uma outra família. “Aqui eu encontrei apoio, posso falar o que sinto e me expressar.” Estratégias de cuidado “Quanto mais coletivizadas forem as suas experiências durante o tratamento, melhor será” Fernanda Falcomer, subsecretária de Saúde Mental A TRE e o tai chi chuan são duas das 17 modalidades instituídas pela Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde (PDPIS). Cada modalidade oferece, ao seu modo, contribuição à funcionalidade do indivíduo – a capacidade de lidar com as adversidades da vida. “Um elemento importante da reabilitação psicossocial é o desenvolvimento da autonomia, a capacidade de ser protagonista da própria história”, afirma a subsecretária de Saúde Mental, Fernanda Falcomer. “Quanto mais coletivizadas forem as suas experiências durante o tratamento, melhor será.” *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Janeiro Branco chama a atenção para a importância da saúde mental 

Este mês é marcado por uma importante campanha de conscientização: o Janeiro Branco. Criado em 2014, esse movimento procura chamar a atenção da sociedade para a saúde mental, desmistificar tabus e incentivar a busca por tratamento. Para assinalar a data, o  Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) promove duas atividades que remetem ao segmento, com base no projeto Acolher. Colaboradores do IgesDF participam de atividades que, neste mês, têm como foco a saúde mental | Foto: Divulgação/IgesDF Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que uma em cada quatro pessoas no mundo enfrenta algum transtorno mental ao longo da vida Os trabalhos começaram na quarta-feira (15) e seguem até sexta (17), quando serão oferecidas aos colaboradores das unidades administrativas do IgesDF, no SIA e na Asa Norte, atividades de estimulação cognitiva, bate-papos com nutricionista e sessões de relaxamento com equipamentos de massagem e oficinas de automaquiagem. No Brasil, o Janeiro Branco ganhou força ao longo dos anos e busca se consolidar como um período de reflexão sobre o impacto das emoções e sentimentos nas vidas das pessoas. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de uma em cada quatro pessoas no mundo enfrenta algum transtorno mental ao longo da vida. Ansiedade, depressão, síndrome do pânico, transtornos alimentares e distúrbios de sono estão entre as condições mais comuns que afetam a população mundial. Projeto Acolher O objetivo do projeto desenvolvido pelo IgesDF é levar bem-estar para o ambiente de trabalho e fornecer aos colaboradores condições melhores para continuarem exercendo a sua missão, cuidando da saúde mental. O Acolher oferece uma variedade de serviços, incluindo psicologia, psiquiatria, acupuntura e nutrição. Além disso, o programa promove atividades de ginástica laboral, meditação e reiki, em parceria com os voluntários da Associação Amigos do Hospital de Base. “As pessoas estão reconhecendo que precisam de ajuda e estão buscando o serviço adequado para isso. A nossa ideia em 2025 é aumentar ainda mais esse número de atendimentos” Paula Paiva, chefe do Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho do IgesDF Em 2024, mais de 3 mil profissionais das unidades de saúde geridas pelo IgesDF tiveram acesso a atendimento psicológico no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), unidades de pronto atendimento (UPAs), Hospital Cidade do Sol (HSol) e unidades administrativas. No total de serviços oferecidos pelo projeto, foram mais de 14 mil atendimentos. “Isso reflete o aumento significativo da procura pelo serviço”, aponta Paula Paiva, chefe do Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho (Nuvid) e responsável pelo projeto no instituto. “As pessoas estão reconhecendo que precisam de ajuda e estão buscando o serviço adequado para isso. A nossa ideia em 2025 é aumentar ainda mais esse número de atendimentos.”  Prevenção Além disso, o Acolher tem trabalhado em colaboração com o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho para entender as causas do absenteísmo e promover ações que incluem apresentar os serviços oferecidos pelo núcleo, oficinas de alongamento e orientações sobre postura em unidades com alta incidência de afastamento, em parceria com a Diretoria de Inovação Ensino e Pesquisa (Diep). Outras frentes incluem ações de conscientização e materiais informativos para desmistificar o cuidado com a saúde mental. “Temos trabalhado para que as pessoas entendam que cuidar da saúde mental não é algo para quem está doente, mas uma forma preventiva de bem-estar”, pontua Paula Paiva.  *Com informações do IgesDF

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Saúde bate recordes de atendimento em 2024

Os números de 2024 da Secretaria de Saúde (SES-DF) revelam um ano com aumento de produtividade e ampliação na oferta de serviços para a população. Foram mais de 4 milhões de atendimentos individuais na Atenção Primária à Saúde (APS). O número é 18% maior que o registrado em 2023. Houve também avanços no atendimento ambulatorial, expansão das cirurgias e maior oferta de leitos nas unidades de terapia intensiva (UTIs). Números de 2024 da Secretaria de Saúde do DF revelam aumento de produtividade e ampliação na oferta de serviços para a população | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Em termos de gestão, os indicadores positivos são interessantes, mas não são apenas estatísticas”, pontua a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “O que temos, efetivamente, é um número maior de pessoas beneficiadas. São crianças, mães, pais e idosos, todos com uma vida melhor.” 3,7 milhões Número aproximado de atendimentos registrados nas 176 UBSs do DF No caso da APS, principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), foram mais de 3,7 milhões de atendimentos na rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs) e mais de 16 mil em domicílio. Destacaram-se, ainda, 5,7 mil ações em vias públicas, como o Consultório na Rua, que atende populações vulneráveis, e 1,5 mil em instituições como abrigos. Em instituições de ensino e creches, ocorreram 1,6 mil atividades, como parte do programa Saúde na Escola.  Atualmente com 100 vagas, o Serviço de Atenção Domiciliar de Alta Complexidade, conhecido como home care, caminha para oferecer 200. Os pacientes recebem em casa serviços de técnico de enfermagem 24 horas, visita médica e de enfermeiro, nutricionista, profissionais de fonoaudiologia e da área de fisioterapia motora e respiratória. Atenção Secundária A Atenção Secundária, que atua no atendimento ambulatorial especializado e complexidade intermediária, também teve avanços. De janeiro a setembro deste ano, foram mais de 2,5 milhões de atendimentos. A média é de 283,3 mil por mês, cerca de 13,5% acima dos 249,5 mil registrados em cada mês do ano passado. Somente na atenção secundária, foram mais de 2,5 milhões de atendimentos realizados em 2024 | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Os índices envolvem as unidades de pronto atendimento (UPAs), policlínicas, centros especializados e dos centros de Atenção Psicossocial (Caps), de Especialidades Odontológicas (CEOs) e de Especialidades para a Atenção às Pessoas em Situação de Violência (Cepavs). Hospitais  Nos hospitais, as cirurgias ambulatoriais chegaram, de janeiro a outubro, a quase cinco mil por mês, 6,2% acima da média registrada ao longo de 2023. Também aumentou o uso de leitos de UTI: de janeiro a outubro de 2024, foram em média quase 13 mil diárias atendidas por mês, frente a 11 mil diárias mensais ao longo de todo o ano passado.  “Todos esses dados, disponíveis para a população por meio das iniciativas de transparência da secretaria, mostram que houve um planejamento acertado para a ampliação de atendimento em todos os níveis de atenção” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde A ampliação é fruto do aumento da oferta. Nos últimos seis anos, o número de leitos de UTI na rede pública saltou de 319, em dezembro de 2018, para 433, até novembro deste ano. De acordo com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), o DF tem mais que o dobro de leitos de UTI por 100 mil habitantes, na comparação com a média brasileira.  “Todos esses dados, disponíveis para a população por meio das iniciativas de transparência da secretaria, mostram que houve um planejamento acertado para a ampliação de atendimento em todos os níveis de atenção”, detalha Lucilene Florêncio.  A secretária ressalta ainda o investimento constante em melhorias de gestão, com processo de digitalização avançado e investimento em iniciativas como o Centro de Inteligência Estratégica  para a Gestão do Sistema Único de Saúde (Cieges-DF) – uma plataforma que permite o acompanhamento de diversos indicadores. Nos hospitais, o destaque ficou por conta das forças-tarefas para realização de cirurgias | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Atendimento sem distinção Os dados também mostram a importância da SES-DF para os 33 municípios goianos e mineiros da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). Pessoas com moradia fora do Distrito Federal (DF) são, conforme preconiza o SUS, atendidos sem distinção. De janeiro a setembro deste ano, o DF atendeu 36,3 mil pacientes da Ride-DF em internações hospitalares (UTI e alta complexidade), o que equivale a 48,5% de todas as internações dessa região. Além disso, o DF acolheu 5,1 mil pacientes de outros estados fora da região, incluindo 515 internações em UTI e 974 em alta complexidade. A saúde materno-infantil também faz parte da estatística: 71% dos partos e puerpérios da Ride-DF são realizados nos  hospitais públicos do Distrito Federal, enquanto 92% das internações no período perinatal também ocorrem na rede pública de saúde da capital. Cerca de 30% dos 24,2 mil brasilienses nascidos entre janeiro e setembro, na verdade, vão morar em outros estados: Goiás, Minas Gerais, Bahia, Piauí, São Paulo, Maranhão e Tocantins. A situação se repete na oncologia. No mesmo período, das 1,6 mil autorizações de internação para cirurgias oncológicas, 246 foram para pacientes de outras unidades federativas. Além disso, até setembro, foram registrados 78,4 mil procedimentos ambulatoriais de alta complexidade para pacientes da Ride-DF. Na prática, no DF ocorrem 46,7% dos tratamentos de oncologia de habitantes do Entorno do DF, 72,2% dos cateterismos cardíacos e 40,3% dos exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada, entre outros procedimentos de alta complexidade. Ainda no DF, foram atendidos 17 mil pacientes de outros estados fora da Ride, em procedimentos ambulatoriais de alta complexidade ao longo deste ano *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Investimentos de R$ 94 milhões garantiram obras e equipamentos para a saúde pública do DF

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), investiu fortemente em reformas, obras e aquisições de equipamentos em 2024. Ao todo, foram empregados cerca de R$ 94 milhões. Um dos destaques de 2024 foi a modernização da subestação e do pronto-socorro do Hospital Regional de Brazlândia (HRBz) e da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais do Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib). Entre os equipamentos, foram obtidos mais de mil ares-condicionados, somando quase R$ 2,5 milhões. Além disso, os contratos de manutenção predial garantiram reparos e adequações em quase 300 unidades, como unidades básicas de saúde (UBSs), hospitais, policlínicas, laboratórios, centros de Atenção Psicossocial (Caps), entre outros. A construção de novos hospitais também foi anunciada pelo governador Ibaneis Rocha neste ano, como em São Sebastião e Recanto das Emas | Foto: Jhonatan Cantarelli/ Agência Saúde-DF Para a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o investimento traz melhorias significativas à assistência, facilitando acesso aos serviços públicos. “Também cumprimos um papel importante no atendimento das normas vigentes sobre adequação dos locais, além de considerar a demanda atual, tendo em vista o crescimento da população do DF e do Entorno”, diz. Reformas As reformas marcaram o ano com melhorias nas cozinhas dos hospitais regionais de Sobradinho (HRS), Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT) e da Região Leste (HRL). Só no HRT, por exemplo, as mudanças são visíveis também no setor de oncologia e no pronto-socorro (PS) pediátrico – locais onde os leitos foram ampliados – salas de acolhimento adaptadas, manutenções realizadas na parede, piso e teto. No primeiro semestre de 2024, os ambulatórios de oftalmologia e endocrinologia da unidade também receberam atenção. Somente em reformas, a SES-DF investiu mais de R$ 5 milhões, como no hospital de Brazlândia, na UBS da Penitenciária Feminina e na Unidade de Cuidados Neonatais do Hmib | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Já no Gama, o setor de nefrologia do hospital regional passou por otimizações, com o número de consultórios ampliado, novos equipamentos instalados e móveis substituídos. Em outubro, o processo de construção de um novo Centro de Atenção Psicossocial (Caps) tipo III na região foi iniciado. A obra está orçada em quase R$ 3,7 milhões. O centro obstétrico do Hospital Regional de Planaltina (HRPl) e o Caps da região receberam novos pisos, paredes, tetos e portas, além de uma melhora na climatização. As UBSs 12 e 13 de Planaltina, localizadas na Bica do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e no Núcleo Rural São José, respectivamente, passaram por readequações. No HRL, além da cozinha, o Centro de Atenção Materno-Infantil e a Policlínica foram otimizados. Em São Sebastião, o laboratório da região foi renovado, com troca do telhado, instalação de manta asfáltica, adequação do almoxarifado, manutenção hidráulica e elétrica. No início do ano, em maio, o Hospital Regional do Guará (HRGu) foi beneficiado por meio de melhorias da Unidade de Pediatria e da brinquedoteca. Por meio de contratos de manutenções prediais, houve serviços para renovação nas cozinhas do HRL, HRS, HRC e HRT | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Diversas unidades da Secretaria de Saúde tiveram suas estruturas totalmente refeitas e ampliadas. No Hmib, a Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais Canguru ganhou novos revestimentos, sistemas de climatização e energia, esquadrias, impermeabilização da laje e recuperação da fachada. No Hospital Regional da Asa Norte (Hran), estão em curso as obras na unidade de queimados, no setor odontológico e no centro cirúrgico ambulatorial. Com investimento de R$ 20 milhões, o Hospital Regional de Brazlândia (HRBz) não só foi renovado, como também irá passar por ampliações. O projeto prevê o aumento de 26 para 60 leitos do pronto-socorro, além de intervenções em uma área de 2,4 mil metros quadrados. A construção do anexo no HRPl, iniciada em 2022, avança. O novo bloco contará com uma estrutura de 30 leitos de enfermaria, 13 de internação pediátrica, nove dedicados à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e mais nove cadeiras para diálise. No final deste ano, em novembro, a população da Penitenciária Feminina, localizada no Gama, passou a contar com uma UBS remodelada. O investimento de quase R$ 4 milhões permitiu expandir consultórios, realizar nova pintura, revisar as partes elétrica e hidráulica e trocar grades, telhados, portas e janelas. Além dos hospitais regionais e UBSs, outras unidades passaram por melhorias, como o Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin). O terceiro andar do prédio, localizado na Asa Sul, foi renovado para trazer um ambiente de acolhimento mais discreto, com fácil acesso aos 30 consultórios, além de melhorias na farmácia e no laboratório. Equipamentos Secretaria de Saúde também fez aquisições de equipamentos ao longo do ano para ampliar a qualidade dos atendimentos e dar mais conforto à população | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A SES-DF também adquiriu diversos equipamentos ao longo do ano. Em outubro, 73 novas ambulâncias brancas e vermelhas foram integradas à frota da pasta. As brancas auxiliam no deslocamento de pacientes internados; enquanto as vermelhas são utilizadas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Os hospitais e as unidades de saúde também receberam equipamentos para aperfeiçoar a realização de exames: oito bombas injetoras que ampliam os diagnósticos de imagem, 28 cardiotocógrafos para monitoramento fetal, mais de 4,5 mil equipamentos odontológicos, aparelhos de anestesia, cerca de 2,5 mil computadores novos e um cicloergômetro, aparelho que auxilia na reabilitação de pacientes ortopédicos. Em novembro, o Hospital da Criança de Brasília José de Alencar (HCB) inaugurou dois equipamentos que ampliam a capacidade de diagnóstico e pesquisa de doenças raras: o Biobanco e a Unidade de Sequenciamento de Nova Geração. O novo Biobanco, por exemplo, poderá receber mais de 500 mil amostras de materiais biológicos, que vão auxiliar na investigação clínica de inúmeras enfermidades. “As obras e melhorias demonstram que o bem-estar da população permanece sendo uma prioridade para o GDF”, diz a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Obter novos aparelhos garante o bom funcionamento da saúde pública no DF. Por meio de transporte adequado e oferta de mais exames, conseguimos otimizar e ampliar o acesso aos serviços”, reforça a secretária Lucilene Florêncio. “Além disso, damos melhores condições de trabalho aos servidores que se dedicam na linha de frente”, acrescenta. Obras em 2025 Para o próximo ano, a rede de saúde pública no Distrito Federal (DF) tem perspectiva de grandes investimentos. Um novo hospital regional, desta vez no Recanto das Emas, foi anunciado em abril pelo governador Ibaneis Rocha. Serão empregados quase R$ 134 milhões na construção de uma unidade com 100 leitos, sendo 60 de clínica médica, 30 de clínica pediátrica e dez UTIs pediátricas. A área terá 17 mil metros quadrados. O novo Hospital Regional de São Sebastião também está na previsão da pasta. O aviso licitatório já foi publicado em junho de 2024. Com investimento de R$ 180 milhões, a unidade contará com 100 leitos. Nessa lista, entram ainda as reformas da Unidade de Fissurados do Hran, anunciada no final deste ano, e da subestação do Hospital de Apoio de Brasília (HAB). As obras nas subestações do HRG, Samambaia (HRSam), HRGu, São Vicente de Paula (HRSVP) e no sistema de climatização do Hran já estão com as documentações técnicas prontas. Há ainda a estimativa de melhorias em projetos de acessibilidade e de prevenção e combate a incêndios do HRPl, HRBz, HSVP, HRC e Hran. Outras obras que também já possuem documentação finalizada são as reformas e ampliações na ala de queimados do Hran, no pronto-socorro do HRC, na Unidade de Atenção Especializada em Doenças Raras do HAB e na Casa de Parto de São Sebastião. “Em 2025, a saúde no DF irá avançar significativamente. As obras e melhorias demonstram que o bem-estar da população permanece sendo uma prioridade para o GDF”, conclui a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. *Com informações da SES-DF  

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