Metodologia acelera definição de poligonal das unidades de conservação do DF
O Instituto Brasília Ambiental publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) dessa terça-feira (24) a Instrução Normativa nº 25, que aprova o roteiro metodológico a ser utilizado na elaboração de estudos técnicos para a consolidação de limites das Unidades de Conservação do Distrito Federal. Instrução normativa publicada no DODF dessa terça (24) aprova metodologia a ser usada na elaboração de estudos técnicos para a consolidação de limites das Unidades de Conservação | Foto: Divulgação/ Brasília Ambiental A superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água do Instituto, Marcela Versiani, explica que a instrução normativa (IN) traz o procedimento mais específico de como definir uma poligonal. “A gente já fazia alguns trâmites, mas acabava se perdendo um pouco no tempo; o processo começava, mas, por falta dessa metodologia, tinha que parar. Então, levavam anos para definir uma poligonal. Agora, vamos conseguir ter um prazo mais célere para poder definir certinho a poligonal, fazer o estudo técnico e consultar os órgãos do GDF, como administrações regionais, Terracap e Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação, entre outras”, explica. A superintendente detalha o processo: “A partir daí, esses órgãos se manifestam, a proposta de poligonal do governo é apresentada em consulta pública, para a participação popular, e depois o documento é encaminhado para publicação. E é a partir dessa poligonal que começamos a fazer o Plano de Manejo, porque hoje não fazemos Plano de Manejo de UC que não tem poligonal definida. Isso evita, inclusive, a perda de tempo com uma área que não vai ser protegida”. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, ressalta que a definição clara das políticas das unidades de conservação propicia benefícios significativos ao DF, como, por exemplo, maior eficácia na gestão e fiscalização ambiental, prevenção de conflitos de uso do solo, fomento da sustentabilidade ambiental e segurança jurídica para a regularização fundiária. “A IN 25 revela nossos esforços para a proteção mais efetiva de nossos recursos naturais”, afirma. A Gerência de Regularização Fundiária (Geref) do Instituto, incumbida de elaborar os estudos técnicos, conforme previsto na IN, reforça que a instrução tem como principal objetivo identificar, por meio de estudos técnicos e consultas públicas, a definição territorial apropriada para as UCs. “O intuito é assegurar que as políticas adotadas atendam, efetivamente, aos propósitos de preservação, uso sustentável e recuperação dos ecossistemas naturais, contribuindo assim para a conservação da diversidade biológica e a promoção do desenvolvimento sustentável”, salienta o gerente, William Neres de Araújo. O gerente enfatiza ainda que a medida não se limita a solucionar os desafios decorrentes da falta de uma definição territorial para as UCs. “Busca também o alinhamento e a harmonização com outras normas e leis pertinentes à regularização fundiária, incluindo, além das áreas de proteção, os espaços públicos e privados sujeitos a normativas adequadas. Além disso, procura integrar de forma coordenada as leis de regularização urbana e rural, garantindo uma abordagem ampla e eficaz para todas as áreas envolvidas. Essa integração visa consolidar territorialmente nossas unidades de conservação de forma mais eficiente e sustentável, promovendo a proteção ambiental e a ordenação adequada do território”, acrescenta. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Abelhas nativas sem ferrão são tema de ciclo de palestras
No Instituto Brasília Ambiental, a edição do projeto Ciclo de Palestras deste mês contou com a apresentação dos resultados preliminares dos trabalhos realizados em unidades de conservação (UCs) do Distrito Federal pelo meliponicultor Roberto Montenegro e pela bióloga Débora Pires Paula. O foco dos estudos são as abelhas nativas de ferrão atrofiado, popularmente chamadas de abelhas nativas sem ferrão. Durante o evento, transmitido pelo canal do instituto no YouTube, Montenegro apresentou uma prospecção das abelhas brasileiras, dos grupos meliponíneos (a exemplo da jataí e da uruçu-amarela) e solitárias (centris e euglossa) sem ferrão encontradas nas UCs do DF. O pesquisador falou sobre características, castas sociais, ornamentação da entrada dos ninhos, espécies e importância das abelhas para a humanidade e fator econômico. Roberto Montenegro e Débora Pires Paula foram os convidados do projeto Ciclo de Palestras do mês | Foto: Divulgação/ Brasília Ambiental “As abelhas são os seres mais eficientes e importantes polinizadores na natureza, pois são responsáveis por até 90% da polinização da flora nativa, o que contribui para a manutenção da biodiversidade, aumenta a produção de alimentos, com frutos maiores e mais saudáveis, e a melitocoria, que é a dispersão de sementes”, explicou Montenegro, que é diretor-presidente da Associação de Meliponicultores do Distrito Federal (AMe-DF). Já a ênfase do estudo de Débora Pires, pesquisadora na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, são as abelhas uruçu-amarela (Meliponarufiventris). Durante a palestra, ela expôs características, locais de ocorrência e dados prévios do projeto Rufi, de avaliação da diversidade genética e o risco da movimentação dos ninhos. “Um aspecto importante evidenciado pelo monitoramento foi a diversidade de espécies encontradas nas UCs do DF: 64. E as unidades com maior riqueza de abelhas foram o Parque Ecológico Burle Marx e o Parque Distrital do Gama, ambos com 30%, e o Parque Ecológico Córrego da Onça, com 28%”, comentou a bióloga. O evento também contou com a presença da técnica em planejamento e infraestrutura urbana Lorena Ribeiro, responsável pelas pesquisas nas UCs administradas pelo Brasília Ambiental. Essa atribuição é prevista na Lei Complementar nº 827/2010 – Sistema Distrital de Unidades de Conservação (SDUC) -, segundo a qual as pesquisas devem ser controladas e autorizadas pelo órgão gestor das UCs. “Nós fazemos esse procedimento de acolhimentos dos pesquisadores, destinação das pesquisas e facilitação nas nossas unidades. E as informações coletadas são muito importantes para subsidiar uma série de decisões na gestão das áreas protegidas”, finalizou a servidora. *Com informações do Brasília Ambiental
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Cerca de 150 brigadistas florestais são homenageados
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Instituto Brasília Ambiental e da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), homenageou, nesta quarta-feira (29), cerca de 150 brigadistas florestais com um certificado de honra ao mérito por atuarem no combate ao fogo nas unidades de conservação (UCs) da autarquia ambiental. A solenidade foi realizada na sede do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) do Ibama. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, agradeceu o trabalho realizado nas UCs pelos brigadistas florestais nesta temporada e salientou a importância de se estender a permanência dos profissionais. “Os brigadistas florestais já fazem parte da família do Brasília Ambiental, inclusive ajudam na educação ambiental e nos aceiros preventivos. Este ano, foram essenciais na redução dos incêndios nas nossas unidades no DF. Por isso, estamos, juntamente com a Sema, empenhados em prolongar [os contratos] para que fiquem mais tempo, pois sabemos os efeitos que estão ocorrendo nas mudanças climáticas”, destacou. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, falou sobre estender a permanência dos brigadistas nas UCs: “Este ano, foram essenciais na redução dos incêndios nas nossas unidades no DF. Por isso, estamos, junto com a Sema, empenhados em prolongar os contratos para que fiquem mais tempo, pois sabemos os efeitos que estão ocorrendo nas mudanças climáticas” | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental De acordo com a coordenadora do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif) da Sema, Carolina Schubart, o êxito da redução da área queimada no DF deve-se ao trabalho de excelência desenvolvido pelos órgãos que compõem o plano. “E também queria ser grata, em nome do secretário Gutemberg Gomes [do Meio Ambiente] e a todos vocês pelo empenho, dedicação, e frisar que a contratação dos brigadistas florestais do Brasília Ambiental faz a diferença no combate aos incêndios florestais no DF”, disse. Mérito Brigadistas florestais receberam certificado de honra ao mérito por atuarem no combate ao fogo nas UCs da autarquia ambiental Na ocasião, foram entregues os certificados ao mérito pelos representantes da Sema, Brasília Ambiental e Prevfogo. Também participaram do evento a superintendente de Unidades de Conservação, Água e Biodiversidade, Marcela Versiani, e o diretor do Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, Érissom Cassimiro. Para o brigadista florestal Gelsi de Souza, que participa da brigada do Brasília Ambiental pelo segundo ano, a temporada foi de mais aprendizado, pois, além dos cursos oferecidos, houve a oportunidade de se engajar em outras atividades. “Tive a oportunidade de interagir com as crianças, por meio da educação ambiental, e de ter contato com o plantio de mudas no viveiro do Parque do Riacho Fundo”, contou. “Foi incrível participar pela primeira vez como brigadista florestal, uma experiência que levarei para a minha vida. Retornarei”, completou Aline Nunes Rocha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os brigadistas florestais que fizeram parte do Brasília Ambiental deste ano tomaram posse dia 18 e foram distribuídos em 14 UCs, com contrato firmado até o dia 30 deste mês. Além do Veredinha, receberam as brigadas os parques ecológicos de Jequetibás, em Sobradinho; do Lago Norte; Olhos d`Água, na Asa Norte; do Paranoá; Ezechias Heringer, no Guará; Lago do Cortado, em Taguatinga; Saburo Onoyama, em Taguatinga; Águas Claras; Três Meninas, em Samambaia; Riacho Fundo; Parque Distrital do Gama; Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), em Planaltina; Monumento Natural Dom Bosco, no Lago Sul, e do Jardim Botânico. As brigadas não atuam, exclusivamente, nas UCs onde estão lotadas. Caso ocorra necessidade, são deslocadas paras outras unidades. A contratação dos 150 profissionais do Brasília Ambiental faz parte do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif), da Sema, que tem como objetivo prevenir e combater incêndios florestais nos espaços ecológicos do DF. Os brigadistas florestais contratados temporariamente também puderam atuar em outras áreas, em parceria com o Corpo de Bombeiros (CBMDF). *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Agentes do Brasília Ambiental flagram ameaça de invasão na Granja do Ipê
Após denúncias de moradores do Riacho Fundo, agentes de unidades de conservação (UCs) do Instituto Brasília Ambiental flagraram, no último domingo (26), desmatamento e tentativa de ocupação irregular na Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) Granja do Ipê, localizada no Riacho Fundo II. Iniciativa foi freada depois do recebimento de denúncias da comunidade | Foto: Divulgação Segundo o Brasília Ambiental, os agentes foram, à tarde, no local e identificaram o responsável pela supressão vegetal, feita sem autorização, numa área de, aproximadamente, três mil metros quadrados. Após verificação da falta de autorizações legais, o responsável foi encaminhado para a 27ª Delegacia de Polícia Civil, e o caso está sendo apurado. A área que estava prestes a ser invadida é localizada na zona de proteção (ZP) indicada no Plano de Manejo da Arie e encontra-se no perímetro do sítio arqueológico protegido pela UC. “Quando conseguimos, através de denúncias da comunidade, chegar lá na hora, flagrar e coibir uma tentativa de ocupação, antes de ela se consolidar, é muito positivo. Aí está claro, também, o sentimento de pertencimento da comunidade com relação ao parque”, afirma a superintendente de Unidades de Conservação do Instituto Brasília Ambiental, Rejane Pieratti. [Olho texto=”“Quando conseguimos, através de denúncias da comunidade, chegar lá na hora, flagrar e coibir uma tentativa de ocupação, antes de ela se consolidar, é muito positivo. Aí está claro, também, o sentimento de pertencimento da comunidade com relação ao parque”” assinatura=”Rejane Pieratti, superintendente de Unidades de Conservação do Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”] O auditor fiscal Fernando Cortizo ressalta que a Superintendência de Fiscalização, Auditoria e Monitoramento (Sufam) do Brasília Ambiental vai efetuar a autuação administrativa do infrator com aplicações de sanções como multa, advertência, entre outras medidas, conforme o caso. Granja do Ipê A Arie Granja do Ipê é uma unidade de conservação de uso sustentável criada pelo Decreto nº 19.431/1998, com uma área de 1.143 m², e um perímetro de 16.550,59 metros. Faz fronteira com Núcleo Bandeirante, Park Way, Recanto das Emas e Riacho Fundo, onde está preservada grande parte da biodiversidade do DF. É nela que nascem os córregos Capão Preto e Ipê, que juntos formam o Coqueiro, único afluente que leva ao Riacho Fundo e ao Riacho Fundo II, e tem água adequada para consumo. Além da alta capacidade de abastecimento hídrico, a Arie conta com flora e fauna exuberantes. Exemplares do Cerrado e espécies ameaçadas, como tamanduás-bandeira e lobos-guará, estão em toda a parte na UC. Nela há também pelo menos dois sítios arqueológicos pré-históricos, estudados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Apresentado estudo sobre unidades de conservação de Sobradinho
O Instituto Brasília Ambiental realizou uma reunião pública para explicar o instrumento audiência pública e apresentar o Estudo de Criação e Recategorização das Unidades de Conservação da Unidade Hidrográfica do Ribeirão Sobradinho (UHRS). O encontro ocorreu na noite da última quarta-feira (15), no auditório da sede da Administração Regional de Sobradinho. Participaram, entre outros, os administradores regionais de Sobradinho e Sobradinho II, Gutemberg Tosatte e Diego Matos, respectivamente, o secretário-executivo do Brasília Ambiental, Thúlio Moraes, a superintendente de Unidades de Conservação do Instituto, Rejane Pieratti, e membros da sua equipe técnica, além de vários moradores das duas regiões administrativas e representantes dos movimentos ambientalistas locais. A equipe técnica da Superintendência de Unidades de Conservação do Brasília Ambiental detalhou o instrumento audiência pública, expôs o estudo e orientou os participantes a encaminhar as contribuições para o e-mail ucrb@ibram.df.gov.br | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Para Nelson Rodrigues de Souza, 47 anos, assistente social, morador de Sobradinho e membro do grupo ambientalista local Guardiões do Meio Ambiente, a iniciativa do Brasília Ambiental foi de extrema relevância. “Esse chamamento foi muito importante para mostrar para a população que a comunidade tem voz, e que vai depender também dela definir o que queremos para o futuro do Parque Canela de Ema, por exemplo, e também das outras unidades de conservação”, ressaltou. Já o professor aposentado Raimundo Pereira Barbosa, 68 anos, que está à frente do Movimento S.O.S. Ribeirão de Sobradinho, uma espécie de guarda-chuva para os outros movimentos ambientalistas locais, enfatizou que a iniciativa foi bem-vinda e foi ao encontro dos anseios das organizações ambientalistas da região. “Estamos nessa luta há 13 anos. Fomos nós que demandamos esse estudo. E participar dessa reunião para acompanhar os possíveis rumos que nossas unidades de conservação vão tomar é excepcional”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O estudo técnico e a proposta de poligonais envolvem seis unidades de conservação compreendidas na UHRS: o Parque Ecológico e Vivencial de Sobradinho; os parques ecológicos dos Jequitibás e Sementes de Itapuã; o Parque Recreativo Sobradinho II; o Parque de Centro de Lazer e Cultura Viva Sobradinho; e o Parque Ecológico Canela de Ema. O Brasília Ambiental está com consulta pública virtual aberta em seu site para a criação e recategorização de UCs da Bacia Hidrográfica do Ribeirão Sobradinho desde o dia 31 de janeiro até 2 de março. Os estudos técnicos para embasar essa consulta estão disponíveis no mesmo endereço, assim como o vídeo institucional com mais informações sobre a proposta. O instituto esclarece que a consulta pública não é deliberativa. As contribuições são recepcionadas para aperfeiçoar a proposta. A realização da consulta confere transparência às ações do Governos do Distrito Federal (GDF). *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Parque Ezechias Heringer é fechado ao público temporariamente
Brasília, 12 de setembro de 2022 – O Instituto Brasília Ambiental comunica, por meio da Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon), que o Parque Ecológico Ezechias Heringer (Guará II), foi fechado na tarde desta segunda-feira (12). O motivo obedece a medidas preventivas protetivas aos frequentadores da unidade, devido a foco de incêndio que ocorreu naquele local a partir das 12h deste mesmo dia. A Diretoria de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (DPCIF) informa que 30 brigadistas florestais do órgão ambiental e mais dez bombeiros estão trabalhando no controle do incêndio. Porém a fumaça, gerada pelo mesmo, alcançou a ciclovia e pode incomodar seus usuários. O parque será reaberto assim que a brigada constatar o fim da fumaça. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Escolas públicas podem se inscrever no Parque Educador até 16 de agosto
Brasília, 24 de julho de 2022 – As inscrições para o programa Parque Educador referentes ao segundo semestre de 2022 poderão ser feitas até o dia 16 de agosto. As vagas – são oferecidas 72, em seis unidades de conservação (UDs) – se destinam às escolas públicas do Distrito Federal. Os encontros serão de agosto a dezembro deste ano. A escola pública interessada deve fazer sua inscrição no menu do projeto, no espaço dedicado à educação ambiental no site do Instituto Brasília Ambiental, que estará disponível na data de abertura das inscrições. As escolas serão selecionadas seguindo critérios como distância até a UC, limite de estudantes da turma selecionada (não podendo exceder 40) e projetos na área ambiental e/ou patrimonial já realizados. A seleção das escolas será feita em 17 de agosto, com a divulgação do resultado no dia seguinte, e a realização da primeira reunião com as escolas está agendada para o dia 23 de agosto. As atividades desenvolvidas no programa incluem oficinas, palestras e trilhas guiadas nas unidades de conservação | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O Parque Educador, programa desenvolvido em parceria pelas secretarias de Meio Ambiente e de Educação, tem como foco principal o receptivo de estudantes da rede pública de ensino do DF para desenvolver atividades de educação integral, ambiental e patrimonial nas unidades de conservação, sob a gestão do Brasília Ambiental. As ações envolvem trilhas guiadas nas UCs, oficinas, práticas integrativas de saúde, palestras e vivências na natureza. O projeto tem duas modalidades: uma de dez encontros semanais e outra de quatro encontros, com a mesma periodicidade. Na primeira modalidade, as turmas regulares de 40 alunos visitarão as UCs uma vez por semana, nas três primeiras semanas do mês, durante todo o semestre, totalizando dez visitas. Essa configuração é mais indicada para as escolas e os alunos de educação integral. Na modalidade de quatro encontros, os 40 alunos farão uma visita mensal à UC na última semana de cada mês. Essa opção é indicada para todas as escolas e alunos da rede pública de ensino. O Parque Educador abrange a Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae)/Parque Ecológico Sucupira e os parques ecológicos Águas Claras, Três Meninas (Samambaia), Saburo Onoyama (Taguatinga), Riacho Fundo e Monumento Natural Dom Bosco (Lago Sul). *Com informações do Brasília Ambiental
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Quinze parques do DF já têm normas de uso definidas
O Instituto Brasília Ambiental atingiu, por meio da Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon), a meta estabelecida no Plano Plurianual (PPA) 2019-2023 de elaboração de 15 planos de manejo. Com mais dois planos previstos para serem publicados ainda este ano, a autarquia tem como certo o cumprimento dessa meta. O Parque Ecológico das Sucupiras, no Sudoeste, é uma das duas UCs que terão plano de manejo concluído ainda este ano | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A superintendente da Sucon, Rejane Pieratti, lembra que o plano de manejo é o mais importante instrumento de gestão de uma unidade de conservação (UC). “É por meio dele que se tem o diagnóstico consistente da unidade. Por meio dos programas do plano de manejo, são deixados claros quais os desafios a serem enfrentados para que uma unidade cumpra 100% de sua vocação”, explica. [Olho texto=”“Por meio dos programas do plano de manejo são deixados claros quais os desafios a serem enfrentados para que uma unidade cumpra 100% de sua vocação”” assinatura=”Rejane Pieratti, superintendente da Sucon” esquerda_direita_centro=”direita”] O plano estabelece, a partir dos objetivos definidos no ato da criação de um espaço ecológico, diretrizes e normas de uso. “Isso ocorre mediante o zoneamento ambiental, que visa proteger seus recursos naturais. A expectativa agora é ultrapassar a meta planejada”, comemora a diretora de Implantação de Unidades de Conservação e Regularização Fundiária do Brasília Ambiental, Carolina Lepsch. Planejamento Em 2019, quando da elaboração do PPA do Brasília Ambiental, foi considerada uma estimativa de serem publicados 42 planos de manejo até 2023. Porém, com a pandemia, foi feita uma revisão no planejamento. “Revimos essa meta, a colocamos de maneira mais condizente com a situação, no nosso contexto, com a estrutura de servidores e de recursos financeiros”, esclarece a chefe da Unidade de Planejamento (Uplan) do Brasília Ambiental, Ariana Leite. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As 15 UCs que já contam com seus planos de manejo são Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) do Bosque, Arie Cruls, Arie JK, Monumento Natural (Mona) Conjunto Espeleológico Morro da Pedreira, Reserva Biológica (Rebio) do Guará, Refúgio de Vida Silvestre (RVS) Mata Seca, além dos parques ecológicos Cortado (Taguatinga), Burle Marx (Asa Norte/Noroeste), Saburo Onoyama (Taguatinga), Santa Maria, Três Meninas (Samambaia), Areal, Tororó (Santa Maria) e os parques distritais São Sebastião e Boca da Mata (Samambaia/Taguatinga). Estão previstos planos de manejo publicados ainda este ano os parques ecológicos Olhos d`Água (Asa Norte) e das Sucupiras (Sudoeste). *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Aprovadas normas de uso do Parque Ecológico do Tororó
O Parque Ecológico do Tororó, localizado na região administrativa de Santa Maria, teve aprovado seu Plano de Manejo, documento técnico que inclui aspectos como o uso da área, manejo dos recursos naturais e implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da unidade de conservação (UC). O Parque do Tororó costuma atrair praticantes de ecoturismo interessados em percorrer trilhas, a pé ou de bicicleta, e praticar rapel | Foto: Ascom/Brasília Ambiental O Instituto Brasília Ambiental publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) da última quarta-feira (8), a Instrução Normativa nº 13, que aprova o plano. A diretora de Implantação de Unidades de Conservação e Regularização Fundiária da autarquia, Carolina Lepsch, ressalta que o estudo é, acima de tudo, um instrumento de planejamento. “O Plano de Manejo estabelece, a partir dos objetivos definidos no ato de criação do espaço ecológico, diretrizes e normas de uso mediante o zoneamento ambiental, que visa proteger seus recursos naturais”, explica a diretora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Harmonia O Parque Ecológico do Tororó, localizado no encontro entre a BR-251 e a DF-140, foi criado pelo Decreto nº 25.927, de 14 de junho de 2005. O local atrai praticantes de ecoturismo interessados em percorrer trilhas de média dificuldade, a pé ou de bicicleta, e praticar rapel. Com uma área de 322,75 hectares, a unidade de conservação estimula o desenvolvimento de educação ambiental e das atividades de recreação e lazer em contato harmônico com a natureza, além de proteger paisagens naturais e incentivar atividades de pesquisa, estudos e monitoramento ambiental. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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28 unidades de conservação estão abertas para visitação
Praticar uma atividade física tendo a natureza como companhia é um dos privilégios que o brasiliense encontra atualmente em 28 dos parques ecológicos abertos para visitação, que integram as 82 unidades de conservação existentes do Distrito Federal. Ainda este mês, o número subirá para 29, com a inauguração do Parque Ecológico Burle Marx, no Noroeste. Parque Olhos d’Água, na Asa Norte, tem uma média estimada de 900 a 1.000 visitantes por dia | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Cada uma dessas unidades conta com, pelo menos, 30% de área de preservação e o restante de espaço público para caminhadas, corridas, atividades de lazer e outros esportes. Nos locais, os frequentadores convivem com espécies típicas do cerrado e animais silvestres em áreas restritas que precisam ser conservadas, preservadas e até recuperadas. “É muito importante que a população faça a distinção de um parque urbano de uma unidade de conservação. No parque ecológico, nós temos uma parte de conservação, que está ali para cumprir uma função ambiental, de fauna e flora, que vai dar saúde para a população”, explica a superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água do Brasília Ambiental, Rejane Pieratti. Entre os parques, 16 têm estrutura com sede, vigilantes e agentes de parque – os chamados administradores. Dos 13 parques ainda sem agentes lotados, três possuem guaritas e os demais as terão em breve. As melhorias serão feitas por compensação ambiental pública e privada, cabendo ao Brasília Ambiental os trabalhos de reparo e recuperação. Desde o início desta gestão do GDF, 19 unidades foram reformadas pelo projeto Reviva Parques, ação da Secretaria de Governo em parceria com o Brasília Ambiental e a Secretaria de Meio Ambiente (Sema). Os trabalhos estão sendo finalizados no Parque Ecológico Asa Sul, e o próximo a receber a ação é o Parque Ecológico do Gama. Funcionamento Segundo Rejane Pieratti, desde o início da pandemia a visitação praticamente dobrou nas unidades de conservação Com entrada franca, as unidades costumam funcionar de 6h até as 21h, a depender do parque. Desde o início da pandemia, o número de frequentadores aumentou. “A nossa visitação quase que dobrou [no período]. As pessoas passaram a ter essa necessidade de contato ao ar livre”, completa Rejane. Fechados apenas nas primeiras semanas da crise sanitária, os espaços foram alternativas para a população se exercitar e aproveitar momentos ao ar livre durante o período de medidas restritivas. Segundo o agente do Parque Olhos d’Água, Edeon Vaz, a unidade de conservação, de 21 hectares, tem um uso intenso pela comunidade do Plano Piloto, principalmente os moradores do final da Asa Norte. Ele estima uma média de 900 a 1.000 visitantes por dia. “Estamos sempre preocupados em oferecer aos visitantes as melhores condições. Esse é um atrativo para os frequentadores continuarem vindo aqui. Também temos uma comunidade muito consciente, que entende e conserva o espaço público”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Após mais de dois anos sem frequentar a unidade, o casal Helena Bustamante e Leonardo Farias, ambos de 25 anos, teve uma segunda-feira diferente no Olhos d’Água. Passeando pela manhã, eles aproveitaram a área verde ao som de uma banda de chorinho. “A gente se sentou no meio da mata e ficou aproveitando a música”, conta Leonardo. O aposentado Carlos Antunes, 63 anos, costuma caminhar e depois se exercitar no ponto de encontro comunitário (PEC) localizado na entrada do parque. Ele vem do Noroeste só para desfrutar da natureza do local. “Só o fato de não ter poluição, de poder respirar um ar puro, é ótimo. O parque é bom. No final de semana tem muita atividade”, afirma. Confira abaixo, ou no site Eu amo Cerrado, as unidades de conservação abertas para visitação. ? Parque Recreativo do Gama (Prainha) ? Parque Ecológico do Gama ? Parque Ecológico do Paranoá ? Parque Ecológico dos Jequitibás (Sobradinho) ? Parque Ecológico do Sucupira (Planaltina) ? Parque Ecológico Ezechias Heringer (Guará II) ? Parque Ecológico do Lago Norte ? Parque Ecológico da Asa Sul ? Parque Ecológico Olhos d’Água (Asa Norte) ? Parque Ecológico Veredinha (Brazlândia) ? Parque Ecológico do Cortado (Taguatinga) ?Parque Ecológico Águas Claras ? Parque Ecológico Areal ? Parque Ecológico Saburo Onoyama (Taguatinga) ?Parque Ecológico Três Meninas (Samambaia) ? Parque Ecológico do Riacho Fundo ?Parque Ecológico do Tororó (Jardim Botânico) ?Parque Ecológico Península Sul (Lago Sul) ?Parque Ecológico das Garças (Lago Norte) ?Parque Distrital de São Sebastião ? Parque Ecológico Santa Maria ? Parque Distrital dos Pequizeiros (Planaltina) ?Parque Ecológico Anfiteatro Natural (Lago Sul) ?Arie do Bosque (Lago Sul) ?Parque Distrital das Copaíbas (Lago Sul) ? Parque Ecológico do Varjão ?Parque Distrital Salto do Tororó (Santa Maria) ? Parque Ecológico das Sucupiras (Sudoeste) ? Parque Ecológico Burle Marx (Noroeste): a ser inaugurado em breve. *Com informações do Brasília Ambiental
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Escolas públicas podem se inscrever no projeto Parque Educador
As escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal podem se inscrever para o Projeto Parque Educador até 2 de março. A iniciativa é uma parceria entre Secretaria de Educação (SEE), Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e Instituto Brasília Ambiental. Tem como principal objetivo receber estudantes para a realização de atividades de educação integral, ambiental e patrimonial nas unidades de conservação (UCs) do DF. [Olho texto=”Os nomes das escolas selecionadas serão divulgados em 4 de março, no site do Brasília Ambiental” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As inscrições podem ser feitas no site do Brasília Ambiental. As escolas serão selecionadas conforme critérios como a distância até a UC, maior número de estudantes da turma selecionada – não podendo exceder 40 – e projetos na área ambiental e/ou patrimonial já realizados. Fazem parte do projeto as UCs Estação Ecológica Águas Emendadas/Parque Ecológico Sucupira (Planaltina), Parque Ecológico Águas Claras, Parque Ecológico Três Meninas (Samambaia), Parque Ecológico Saburo Onoyama (Taguatinga), Parque Ecológico do Riacho Fundo e Monumento Natural Dom Bosco (Lago Sul). O resultado será divulgado em 4 de março, no site do Brasília Ambiental. As unidades contempladas também serão comunicadas por meio do e-mail ou do telefone informados no ato de inscrição e convocadas para uma reunião virtual. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Projeto Aberto apenas para as escolas da rede pública do DF, o projeto Parque Educador começou no primeiro semestre de 2018. Até o ano de 2021, já participaram 122 escolas e 8 mil estudantes. No período da pandemia, a ação foi adaptada para o modelo virtual. As atividades incluem trilhas guiadas nas UCs, oficinas, práticas integrativas de saúde, palestras e vivências na natureza. O foco é a formação integral, ampliando e reforçando os conhecimentos adquiridos em sala de aula, de maneira interdisciplinar. *Com informações da Secretaria de Educação
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Programa Reviva Parques dá início a melhorias no Parque da Asa Sul
O Parque Ecológico da Asa Sul, localizado entre as vias L4 e L2, na área que abrange as quadras 613 e 614 Sul, no Plano Piloto, vai passar a contar oficialmente, a partir desta segunda-feira (21), com ações do Programa Reviva Parques. As intervenções serão coordenadas pelo Instituto Brasília Ambiental e pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) com o apoio de vários órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). O Parque Ecológico da Asa Sul conta com área de 21,73 hectares e recebe centenas de visitantes por semana, abrindo diariamente das 6h às 20h | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Estão previstas 25 ações de melhorias e intervenções na Unidade de Conservação (UC). Entre elas: sinalização da coopervia, manutenção do cercamento e do reservatório, revisão da rede elétrica, implantação de acesso ao pedestre, reestruturação de acesso de veículos, conservação dos plantios, podas de árvores com risco de queda, remoção de árvores caídas e reformas do circuito inteligente e dos pontos de encontro comunitário (PECs). [Olho texto=”A princípio, além do Brasília Ambiental, vão participar da força-tarefa a CEB, Caesb, Novacap, DER-DF e Administração Regional do Plano Piloto” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Serão realizados, ainda, a finalização da implantação e o cercamento do parquinho infantil, revitalização da quadra de esportes, estruturação do estacionamento, remoção de detritos, instalação de bancos de concretos e madeiras, reforma de lixeiras, registro de água, manutenções do depósito de materiais, da Ecoteca e do banheiro, conserto de canos de esgoto, limpeza total do parque, instalação de novos bancos e reforma dos pergolados. A princípio, além do Brasília Ambiental, vão participar da força-tarefa a CEB, Caesb, Novacap, DER-DF e Administração Regional do Plano Piloto. “Porém, outros órgãos podem passar a fazer parte da ação, à medida que apareçam novas necessidades”, explica a diretora de parques, Marcela Versiani. Estímulo O Programa Reviva Parques foi instituído pelo Decreto nº 41.865 e atua por forças-tarefas. Tem como objetivo estimular a realização de parcerias entre instituições públicas do DF, pessoas físicas, jurídicas e a sociedade civil organizada para a recuperação e manutenção das UCs sob gestão do Brasília Ambiental e Sema. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Parque Ecológico da Asa Sul foi criado pelo Decreto nº 24.036/2003. Conta com área de 21,73 hectares, quadras poliesportivas, parquinho infantil, pergolados para sombreamento natural, pista de caminhada, aparelhos de circuito inteligente de ginástica, PECs, playground e o Bosque Rio+20, no qual já foram plantadas mais de 30 mil mudas do cerrado. Recebe centenas de visitantes por semana e está aberto diariamente das 6h às 20h. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Seguem as obras no Parque Ecológico Burle Marx
Aguardado há mais de dez anos pelos moradores do Noroeste e da Asa Norte, o Parque Ecológico Burle Marx está em fase de implantação da primeira etapa. Localizado em uma das maiores manchas de cerrado, em área total verde de 280,67 hectares, o espaço contará com duas ilhas de esporte e lazer, uma no lado Leste (próximo da Asa Norte) e outra no lado Oeste (nas proximidades do Noroeste). O Parque Ecológico Burle Marx, em fase de implantação da primeira etapa, contará com duas ilhas de esporte e lazer, uma no lado Leste (próximo da Asa Norte) e outra no lado Oeste (nas proximidades do Noroeste). | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Esse é o cumprimento de uma promessa de governo. Estamos de fato trabalhando para entregar um espaço público de uso, que vai trazer mais qualidade de vida para a população”, avalia o diretor técnico da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), Hamilton Lourenço. Cada ilha terá uma quadra poliesportiva, duas quadras de tênis, uma quadra de areia e uma quadra de grama, além de guarita, vestiários, pórtico e paisagismo com plantio de árvores e grama. A etapa custa R$ 8 milhões e está sendo feita com recursos da Terracap. [Olho texto=”“Os parques ecológicos são espaços para os moradores do DF buscarem o convívio com o meio ambiente, não só uma área de lazer”” assinatura=”Rejane Pieratti, superintendente de Gestão de Unidades de Conservação do Ibram” esquerda_direita_centro=”direita”] Também estão previstas a criação de uma ciclovia unindo as ilhas e a recuperação das trilhas rústicas. Será feita uma sinalização para que os visitantes possam saber onde estão e quantos metros têm cada trecho. Área de conservação Por se tratar de uma área de proteção, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) é o gestor da unidade, sendo responsável por autorizar e acompanhar todas as ações feitas no Parque Burle Marx. Antes do início das obras, a Terracap e o Ibram fizeram o plano de manejo, que determinou as zonas de conservação, de recuperação, de uso conflitante, de uso especial, de uso público e de ocupação temporária. O objetivo é garantir a proteção do bioma protegido pelo Sistema Nacional de Unidade de Conservação e pelo Sistema Distrital de Unidade de Conservação da Natureza. “O Parque Burle Marx é uma unidade de conservação e o DF não se esquece da importância das áreas protegidas para a saúde dos moradores”, afirma a superintendente de Gestão de Unidades de Conservação do Ibram, Rejane Pieratti. “As áreas de conservação preservam as manchas do bioma, que são importantíssimas para manter a fauna e a flora. São como os vários pulmões da cidade. Os parques ecológicos são espaços para os moradores do DF buscarem o convívio com o meio ambiente, não só uma área de lazer”, completa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, o DF conta com 86 unidades de conservação – destas, mais de 50 são parques ecológicos. “O nosso grande desafio é mostrar para a população a importância das áreas protegidas. As pessoas são bem-vindas dentro das áreas de uso intensivo, mas nós contamos com elas também para nos ajudar a preservar”, acrescenta a superintendente do Ibram, Rejane Pieratti. O Parque Ecológico Burle Marx se assemelhará, em estrutura, aos parques Distrital das Copaíbas (Lago Sul) e Ecológico de Santa Maria, com 36% de zona de conservação e 22% de zona de recuperação. Complementação O Parque Ecológico Burle Marx ainda terá mais duas etapas. A segunda fase ainda será licitada pela Terracap para contratação da empresa responsável por implantar a infraestrutura de drenagem, pavimentação de via, ciclovia externa e estacionamentos do anel viário. A terceira etapa será a construção de uma outra ilha esportiva e de lazer nas proximidades de uma área descampada próxima à Asa Norte e ao terreno de onde foram retirados os veículos do depósito do Detran. “A ideia é fazer praças e um espaço mais voltado para eventos, com banheiros e quiosques fixos para ter um movimento mínimo. Ainda está em estudo”, explica Hamilton Lourenço.
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