Projeto dá bolo especial para pacientes internados no Hospital de Base celebrarem aniversário
Tornar o dia do aniversário mais leve e especial para quem está hospitalizado é o que move o Projeto Comemorar, iniciativa do Núcleo de Nutrição e Produção do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Inspirada nos princípios de humanização do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), a ação leva pequenos bolos personalizados aos aniversariantes internados. Feitos com carinho e respeitando a dieta prescrita para cada pessoa, os bolos são decorados com temas escolhidos pelas famílias, detalhes que transformam o momento em uma celebração afetiva dentro da rotina da unidade. Feitos com carinho e respeitando a dieta prescrita para cada pessoa, os bolos são decorados com temas escolhidos pelas famílias | Fotos: Divulgação/IgesDF Lançada em maio deste ano, a iniciativa distribui, em média, quatro bolinhos por dia. Depois de chegar também às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), ela começa agora a ser expandida para o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). [LEIA_TAMBEM]No começo do mês, quem recebeu a surpresa foi Natanael Lima Rodrigues, que completou 16 anos enquanto se recuperava de um acidente de moto, ocorrido no fim de julho, ao lado do pai. Internado desde 30 de julho, o jovem ganhou um bolo com o tema do Homem-Aranha, personagem escolhido pela mãe, Núbia da Silva Rodrigues, em conversa com a equipe assistencial. "Foi um jeito bem diferente de comemorar meu aniversário. Dentro do hospital, mas a data não passou em branco. Fiquei muito feliz e surpreso com esse presente. Mesmo nessa situação, fora de casa, pude celebrar mais um ano de vida com meus pais", contou o paciente. Para o pai do adolescente, Ivanaldo Chaves da Silva, o gesto trouxe alívio e alegria após dias difíceis. "Depois de um grande susto, meu filho teve uma nova chance de vida. Somos muito gratos a Deus e à equipe do Hospital de Base. Essa ação nos proporcionou um momento de leveza, de alegria verdadeira", celebrou. Natanael Lima Rodrigues (centro), 16 anos: "Fiquei muito feliz e surpreso com esse presente. Mesmo nessa situação, fora de casa, pude celebrar mais um ano de vida com meus pais" A chefe do Núcleo de Nutrição e Produção do HBDF, Ana Cecília Nunes, destacou que a proposta vai além do bolo, pois envolve acolhimento e cuidado. "Ao incluir a celebração de datas especiais na rotina das dietas, mostramos que é possível unir tratamento e sensibilidade. Cada preparo exige planejamento, respeito às necessidades nutricionais e atenção aos detalhes que fazem diferença", explicou. *Com informações do IgesDF
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Inauguradas e reformadas, UBSs potencializam atenção primária à saúde no DF
Para fortalecer a Atenção Primária à Saúde (APS), o Governo do Distrito Federal (GDF) destinou mais de R$ 41 milhões ao setor nos últimos quatro anos, resultando na entrega de 13 unidades básicas de saúde (UBSs), além de continuar investindo na construção de novas estruturas para ampliar o atendimento e levar mais saúde para a população, que usufrui das 176 unidades existentes na capital. Porta de entrada para os usuários da saúde pública, UBSs garantem a qualidade de vida de milhares de pessoas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As unidades entregues foram a UBS 20 de Planaltina, UBS 11 de Samambaia, UBS 5 do Recanto das Emas, UBS 1 do Jardins Mangueiral, UBS 3 do Paranoá Parque, UBS 7 do Buritizinho (em Sobradinho II), UBS 8 de Planaltina (no Vale do Amanhecer), UBS 15 de Ceilândia (na QNR 2), UBS 7 do Gama, UBS 15 do Gama (próximo à Penitenciária Feminina), UBS 3 da Fercal, UBS 5 do Riacho Fundo II e UBS 2 de Santa Maria. São estruturas que mudaram a qualidade de vida de milhares de pessoas que buscam atendimento em saúde no DF. A Agência Brasília conta, a seguir, algumas dessas realidades que fazem parte da série de reportagens Esta é a Nossa História, com o objetivo de levar o cidadão a conhecer como os projetos do governo mudaram a realidade das pessoas nos últimos seis anos. Entre as novas construções, destaca-se a UBS 5 do Recanto das Emas, inaugurada em 2020 e, com uma área com 831 metros quadrados, planejada para atender cerca de 20 mil moradores da Quadra 800. A estrutura, fruto de um investimento de R$ 2,4 milhões, oferece consultas médicas, atendimento odontológico e o suporte de quatro equipes de Saúde da Família, além de contar com 12 consultórios, farmácia e salas de inalação. Caroline Souza fez todos os acompanhamentos de gravidez na UBS 5 do Recanto das Emas: “Nunca aconteceu de chegar aqui e não ter suporte, e facilita muito ser perto da minha casa; só essa praticidade de virar a esquina e já estar no posto conta muito” Esse espaço esteve presente em momentos importantes da vida da dona de casa Caroline Souza, 33, que fez todos os acompanhamentos de gravidez na nova unidade. “O atendimento sempre foi muito bom e rápido, com agilidade para remarcar”, ressalta. “Nunca aconteceu de chegar aqui e não ter suporte, e facilita muito ser perto da minha casa; só essa praticidade de virar a esquina e já estar no posto conta muito”. 4 milhões Número de atendimentos individuais prestados em 2024 pelas UBSs do DF Em 2024, as UBSs registraram números expressivos: cerca de 4 milhões de atendimentos individuais e 1,1 milhão de pacientes atendidos. Somente na UBS 20 de Planaltina, foram 58.443 atendimentos individuais a 16.131 pacientes. A UBS 7 do Gama também se destacou, com 52.637 atendimentos para mais de 17 mil pessoas. O volume de atendimentos reflete a importância da ampliação da rede de atenção primária à saúde, que também inclui a construção, por este GDF, de novas UBSs em regiões como Gama, Brazlândia e Santa Maria. Retorno positivo A aposentada Maria Aparecida da Silva frequenta a UBS 5 do Recanto das Emas: “É uma equipe maravilhosa e sempre atenta, a gente tem muito a agradecer. Aqui estamos sempre bem-assistidas” Na UBS 5 do Recanto foram 9.785 assistências individuais para 2.862 pacientes no último ano. Também atendida no espaço inaugurado em 2020, a aposentada Maria Aparecida da Silva, 65, é moradora na região desde o início da cidade e se diz satisfeita com o trabalho realizado pelos profissionais: “É uma equipe maravilhosa e sempre atenta, a gente tem muito a agradecer. Antes era um sufoco, tínhamos que ir mais longe para tentar um serviço. Aqui estamos sempre bem-assistidas”. Maria Celma Lima, vendedora, também elogia o atendimento da UBS 5 do Recanto das Emas: “Meu sogro foi colocado no sistema e rapidinho começou a fazer o tratamento” Outra moradora do Recanto das Emas que elogia a chegada da nova estrutura é a vendedora Maria Celma Lima, 50. Além dela, a UBS trouxe praticidade para o tratamento do sogro, feito na unidade há cerca de quatro anos e antes oneroso para a família poder arcar na rede particular. “Meu sogro foi colocado no sistema e rapidinho começou a fazer o tratamento”, conta ela. “Ficou bem melhor para a gente não ter que se deslocar até outras cidades para fazer certos exames. Todo mundo na UBS atende superbem, conseguimos resolver tudo aqui. Estão fazendo sempre o melhor para atender a população”. Antônia Alves, gerente da UBS 5 do Recanto das Emas: “Damos o máximo de atendimento à população, ela sai muito satisfeita” A gerente da unidade, Antônia Cléa Alves, detalha que o atendimento clínico é o mais demandado e explica que as unidades básicas de saúde são a porta de entrada para os principais problemas de saúde da população. Com equipes compostas por diferentes profissionais como enfermeiros, médicos, técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde e dentistas, os profissionais são qualificados para atender quaisquer condições de saúde dos usuários de todas as idades, de recém nascidos a idosos. “Aqui na unidade nós temos o atendimento da odontologia, pré-natal, curativos, vacinas e demais acolhimentos. Damos o máximo de atendimento à população, ela sai muito satisfeita”, afirma. Há também uma equipe multiprofissional composta por psicólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e farmacêuticos, entre outros. Em alguns casos, pode haver a necessidade de encaminhamento para atendimento por um profissional especializado ou para os serviços de urgência e emergência, prestados pelas unidades de pronto atendimento (UPAs). Mais informações como endereços e telefone para as UBSs estão disponíveis no site da Secretaria de Saúde.
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Unidades de pronto atendimento agilizam socorro à população e ampliam acesso a serviços de saúde
O atendimento ágil e preciso da unidade de pronto atendimento (UPA) do Gama foi essencial para que o comerciante João Idelfoncio do Amorim, 66 anos, sobrevivesse a um infarto. “Quando cheguei, já tinha infartado havia três dias. Achava que eram dores normais. Aqui, foi tudo muito rápido”, revela ele, que hoje tem três pontes de safena e não ficou com sequelas. “Moro no Novo Gama. Cheguei aqui em 20 minutos e pouco depois já estava sendo atendido, passando pelos exames e depois pelo tratamento. Salvaram a minha vida, agradeço por terem construído uma coisa tão boa para nós”. A construção das novas UPAs, como a do Gama, cumpriu determinação do governador Ibaneis Rocha para desafogar os prontos-socorros e os ambulatórios dos hospitais da rede pública da capital | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A UPA do Gama foi uma das sete unidades inauguradas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) desde 2021. Os equipamentos foram construídos em pontos estratégicos de Brazlândia, Ceilândia, Gama, Paranoá, Planaltina, Riacho Fundo II e Vicente Pires. R$ 139 milhões Investimento na construção de sete novas UPAs O empenho deste GDF mais do que dobrou o número de espaços disponíveis – antes havia apenas seis estabelecimentos – fortalecendo o acesso da população a serviços de saúde. Todas oferecem atendimento 24 horas com estrutura com aparelho de raio-X, eletrocardiograma, laboratório de exames e leitos de observação. A construção das novas UPAs cumpriu determinação do governador Ibaneis Rocha para desafogar os prontos-socorros e os ambulatórios dos hospitais da rede pública da capital federal, com investimento de mais de R$ 50,3 milhões em obras, mobiliário hospitalar e maquinários. A atenção à saúde dos cidadãos é um dos temas destacados na série de reportagens Esta é a Nossa História. Os depoimentos coletados pela Agência Brasília mostram como os projetos executados por este governo melhoraram a vida de pessoas e comunidades inteiras nos últimos anos. “Salvaram a minha vida, agradeço por terem construído uma coisa tão boa para nós”, destacou João Idelfoncio Além de João Idelfoncio, outro exemplo da eficácia do pronto atendimento oferecido pelas UPAs é o empresário Lúcio Eduardo Carvalho, 43. “Tive um infarto no dia 1º de novembro de 2024. Cheguei aqui com quadro bem grave, sentindo muitas dores. Mas como a UPA do Gama tem um protocolo para atendimentos cardíacos, tudo foi muito rápido e logo eu estava sendo medicado. Isso salvou a minha vida”, conta. Todos os exames necessários para o diagnóstico do infarto, bem como a medicação e internação relacionada à doença, foram disponibilizados pela unidade. “A UPA fica em um local de fácil acesso e a poucos minutos da minha casa. Depois que cheguei, em 40 minutos eu já estava medicado. A rapidez foi muito importante”, disse. Este foi o segundo atendimento de Lúcio no espaço. Na primeira vez, o desconforto era renal. “Sempre que preciso, sou bem-atendido. Esse investimento melhorou muito a qualidade de vida da população”. “Cheguei aqui com quadro bem grave, sentindo muitas dores. Mas como a UPA do Gama tem um protocolo para atendimentos cardíacos, tudo foi muito rápido e logo eu estava sendo medicado”, afirma Lúcio Eduardo Carvalho Segundo o coordenador de enfermagem da unidade, Otávio Maia dos Santos, são promovidos cerca de 5 mil atendimentos por mês. “Temos uma equipe multiprofissional, composta por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas, assistentes sociais, fisioterapeutas, oferecendo um cuidado amplo ao paciente”, afirma. “Essa UPA faz a diferença não só para o Gama, mas também para Santa Maria e para a população da Ride, que são os municípios ao redor do DF que procuram atendimento aqui”. Para ampliar ainda mais a cobertura de saúde, este GDF construirá mais sete novas UPAs, estrategicamente em Água Quente, Arapoanga, Guará, Sol Nascente/ Pôr do Sol, Estrutural, Taguatinga Sul e Águas Claras. Nenhuma dessas regiões dispõem dos equipamentos atualmente. A medida atende a crescente demanda por serviços de saúde em cidades com grande densidade populacional e mobiliza investimento de R$ 139 milhões. O aviso de licitação para a execução das obras foi publicado no Diário Oficial do DF (DODF) em agosto do ano passado. Quando procurar Enquanto os hospitais realizam atendimento de alta complexidade e as unidades básicas de saúde (UBSs) são voltadas à atenção primária, as UPAs são definidas como estabelecimentos de saúde de nível secundário, ou seja, atendem os casos de emergência e urgência. Os equipamentos estão ligados ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), com funcionamento 24 horas, todos os dias da semana. Cada uma é equipada com salas verde, amarela e vermelha, conforme quadro clínico dos pacientes, sala de classificação de risco e consultórios. Os cidadãos devem procurar a UPA em caso de parada cardiorrespiratória, dor no peito – dor cardíaca, falta de ar – dificuldade para respirar, convulsão, vômitos ou diarreias que não param, vômitos com sangue, dor abdominal de moderada a grave, dor de cabeça intensa, rigidez na nuca, queda súbita de pressão, elevação de pressão arterial a partir de 160×100 mmHg, dor aguda, alergia severa (coceira e vermelhidão intensa pelo corpo), envenenamento e tentativa de suicídio, entre outros motivos. Acesse aqui o endereço e telefone para contato de cada unidade.
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Saiba como se proteger do HIV após exposição de risco durante o Carnaval
O Carnaval é um período de festividade e diversão, mas também requer atenção aos cuidados com a saúde, especialmente para quem teve uma relação sexual desprotegida e quer se prevenir contra o HIV. Neste caso, a profilaxia pós-exposição (PEP) é uma alternativa segura e eficaz. Disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), o tratamento precisa ser iniciado até, no máximo, 72 horas após a exposição. Além do autoteste, há medicamentos que, combinados, podem ser utilizados até três dias após a suspeita | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Como se trata de uma urgência, a gente alerta que o uso do medicamento só funciona se iniciado até três dias após a exposição à situação de risco; não adianta a pessoa esperar o mês passar para procurar a profilaxia” Sérgio d’Ávila, psicólogo da Secretaria de Saúde Sérgio d’Ávila, psicólogo das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) da Secretaria de Saúde (SES-DF), adverte: é imprescindível seguir o prazo para ampliar a efetividade do tratamento. “Como se trata de uma urgência, a gente alerta que o uso do medicamento só funciona se iniciado até três dias após a exposição à situação de risco; não adianta a pessoa esperar o mês passar para procurar a profilaxia”, ressalta. Combinação de medicamentos A PEP consiste em um tratamento combinado entre medicamentos antirretrovirais que devem ser tomados durante mais de três semanas seguidas. A adesão correta ao uso é essencial para reduzir significativamente as chances de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana. “A pessoa que de alguma forma foi exposta ao risco deve procurar de imediato a unidade básica de saúde mais próxima de sua residência e iniciar o tratamento”, indica o psicólogo. “Na oportunidade, esse paciente vai tomar, durante 28 dias, um remédio que reduz quase que por completo as chances de infecção.” Os remédios utilizados no tratamento são eficazes contra diferentes cepas do HIV. Entre os fármacos utilizados estão o fumarato de tenofovir 300 mg associado à lamivudina 300 mg, além do dolutegravir 50 mg. “A combinação desses medicamentos ajuda a impedir a replicação do vírus no organismo, reduzindo significativamente o risco de infecção”, explica o infectologista Marcos Davi Gomes, do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Quem pode fazer Depois de se medicar, é preciso fazer exames de acompanhamento A PEP é indicada para qualquer pessoa que tenha passado por uma situação de risco para infecção pelo HIV, como relação sexual sem preservativo ou que tenha sido rompido, contato direto com sangue ou outros fluidos corporais contaminados e acidente com material perfurocortante, principalmente no caso de profissionais da saúde. A profilaxia, contudo, não se restringe a um público específico, podendo ser procurada por qualquer cidadão que se encaixe em uma dessas situações. Após o período de medicação, a pessoa deve fazer exames de acompanhamento para verificar a condição de saúde. Marcos Gomes detalha: “O paciente precisa voltar para o acompanhamento, seguindo o cronograma estabelecido. O primeiro retorno é previsto para após os 28 dias do tratamento, quando será refeito o teste rápido de HIV; [o outro retorno se dá] três meses depois, quando o procedimento será repetido pela terceira vez”. O tratamento é disponibilizado gratuitamente pelo SUS e pode ser encontrado em prontos-socorros, unidades básicas de saúde (UBSs), unidades de pronto atendimento (UPAs) e centros especializados em infecções sexualmente transmissíveis. O atendimento é prestado por um profissional de saúde, que avalia a situação e prescreve a medicação quando necessário. Confira a relação completa das unidades de referência em PEP da Secretaria de Saúde.
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Hospital Cidade do Sol é referência em tratamento humanizado no DF
O Hospital Cidade do Sol (HSol), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), completa um ano de funcionamento e se consolida como referência em humanização e eficiência na saúde pública do DF – o índice de satisfação dos pacientes (Net Promoter Score – NPS) é de 86%. A data será comemorada nesta segunda-feira (10), a partir das 16h, nas instalações do hospital. Equipes do HSol desenvolvem atividades lúdicas que reforçam a eficácia dos tratamentos | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Desde que teve sua gestão oficializada pelo IgesDF, em 11 de setembro de 2024, após a sanção da lei nº 7.552, o HSol tem apresentado resultados expressivos, como 3.122 admissões, 3.068 altas e uma taxa de ocupação média de 93%. A unidade também se destaca pelo uso da telemedicina, com mais de 800 interconsultas realizadas para auxiliar médicos de 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) e outras unidades de saúde. Tempo médio de internação do HSol é de sete dias, o que favorece o giro eficiente dos leitos Além da eficiência no atendimento, o hospital se destaca por iniciativas inovadoras que tornam a experiência dos pacientes mais acolhedora. É o caso do prontuário afetivo, que registra detalhes pessoais, como apelidos e preferências musicais, proporcionando um cuidado mais humanizado. Outras atividades lúdicas incluem sessões de cinema com pipoca, música ao vivo no fim da tarde e dinâmicas terapêuticas promovidas pelos fisioterapeutas, como jogos e danças para pacientes internados. A qualidade assistencial também se reflete na eficiência da gestão. O tempo médio de internação no HSol é de sete dias, bem abaixo da meta contratual de 14 dias, demonstrando um giro eficiente dos leitos. A farmácia do HSol é a primeira unidade do IgesDF a implementar integralmente um sistema de rastreabilidade de medicamentos, garantindo segurança e eficiência desde a aquisição até a administração aos pacientes. O HSol também promove a saúde mental de seus colaboradores, com iniciativas como ioga e meditação, e projetos voltados à conscientização sobre negligência e violência contra idosos, como o Respeito Não Envelhece, que orienta familiares e acompanhantes sobre os direitos da pessoa idosa. A unidade também implementou o programa Jornada do Paciente, que integra equipes multidisciplinares e familiares para garantir um planejamento terapêutico eficaz e uma alta hospitalar segura. *Com informações do IgesDF
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Saúde mental: Samu 192 também atende casos de crises psíquicas
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) do Distrito Federal é referência nacional no atendimento de crises psíquicas. Somente em 2024, foram registrados 7,5 mil acionamentos de unidades móveis de atendimento pré-hospitalar. O serviço integra a Rede de Atenção Psicossocial (Raps) da Secretaria de Saúde (SES-DF). Equipe multiprofissional do Samu agiliza atendimento e, quando necessário, encaminha pacientes a unidades específicas de tratamento | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF “As situações de crise são as mais desafiadoras para a nossa rede e para as famílias”. pontua a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Poder contar com o atendimento especializado da equipe do Samu 192 enriquece muito o cuidado que é oferecido para a população do Distrito Federal.” 301 Total de atendimentos em saúde mental prestados pelo Samu em 2024 O atendimento ocorre conforme a necessidade. Há situações que exigem a contenção física do paciente, por apresentar riscos à própria vida ou a de outros. “Os atendimentos do Núcleo de Saúde Mental [Nusam] do Samu 192 abrangem crises de ansiedade, crises psicóticas, ideações ou tentativas de suicídio, pessoas vítimas de violência, casos de dependência química grave e pessoas que se encontram em situação de emergência por necessidade de cuidados psicossociais”, detalha a gerente da Central de Informações Toxicológicas e Atendimento Psicossocial (Ceitap), Christina Porfirio. O Samu conta com uma equipe multiprofissional que, composta por assistente social, psicólogo, enfermeiro e condutor socorrista, encaminha corretamente o paciente ao serviço adequado a fim de evitar uma internação hospitalar injustificada. Essa equipe atuou em 301 atendimentos em 2024. A Raps atualmente envolve desde o atendimento de rotina às urgências e emergências, em unidades básicas de saúde (UBSs) e unidades de pronto atendimento (Upas) das policlínicas e do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). O Hospital de Base (HBDF) também atua nesse segmento. Acolhimento e escuta qualificada “A equipe do Samu 192 chega ao local e logo tenta estabelecer um vínculo de confiança com o indivíduo. Ela vai ouvi-lo, fazer uma escuta qualificada das suas dores para identificar o que levou o paciente àquela situação” Christina Porfirio, gerente da Central de Informações Toxicológicas e Atendimento Psicossocial O atendimento psicossocial é prestado nos mesmos moldes dos demais. O solicitante aciona o serviço pelo número 192, a ligação passa pelo técnico auxiliar de regulação médica e este cadastra e transfere a chamada para o médico regulador, responsável pelo caso. O profissional analisa a situação, e, sendo identificada uma emergência na área, pode contar com o apoio de equipe especializada em saúde mental. Em seguida, é definida a melhor maneira de interceder, sendo alguns casos resolvidos até mesmo pelo telefone. A gerente da Ceitap lembra que cada ocorrência é única e demanda ações próprias. “Às vezes, é necessário que a equipe vá até o paciente”, exemplifica. “Nem sempre ele será removido para um ambiente hospitalar, nem sempre ele precisará de medicação. A equipe do Samu 192 chega ao local e logo tenta estabelecer um vínculo de confiança com o indivíduo. Ela vai ouvi-lo, fazer uma escuta qualificada das suas dores para identificar o que levou o paciente àquela situação. Vai tentar identificar também todos os fatores que podem beneficiar ou prejudicar aquela pessoa em uma determinada localidade, e isso pode levar em consideração se ela está acompanhada ou não, se está com a família, se está em alguma situação de vulnerabilidade, entre outros motivos”. Muitas vezes a ocorrência é concluída no local, quando o atendimento é suficiente para estabilizar a crise, com o posterior encaminhamento por escrito a uma unidade para continuidade do tratamento. Há casos, porém, em que não é possível finalizar o atendimento no local, sendo necessária a remoção do paciente para um ambiente hospitalar. Onde buscar atendimento Além do Samu, a Raps tem outras portas de entrada para os tratamentos na área de saúde mental. A principal é a rede de 176 UBSs, indicadas para quem apresenta sintomas considerados leves ou moderados. Para casos moderados ou graves, inclusive em situações de uso e abuso de substâncias químicas, deve-se procurar uma das 18 unidades do Caps. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Gestores das UPAs discutem desafios e estratégias para aperfeiçoar atendimento
Na tarde de quarta-feira (15), gerentes e coordenadores médicos das unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal participaram de uma reunião focada em identificar desafios e propor soluções práticas para os processos de trabalho. Questões relacionadas ao atendimento em saúde foram o tema principal da reunião | Foto: Divulgação/IgesDF “Essa reunião foi essencial para identificarmos os principais pontos de melhoria e consolidarmos uma gestão mais integrada e eficiente”, afirmou o superintendente das UPAs do DF, Francivaldo Soares. “A objetividade e o engajamento de todos fizeram a diferença”. Durante o encontro, foram discutidos desafios enfrentados nas unidades e apresentadas propostas, soluções práticas e viáveis, incluindo a capacitação contínua das equipes médicas, a revisão e aprimoramento dos protocolos clínicos no sistema de gestão hospitalar e a padronização de documentos médicos. “A troca de experiências entre os gestores foi um passo essencial para fortalecer a gestão colaborativa e implementar práticas que garantam um atendimento mais eficiente e humanizado” Francivaldo Soares, superintendente das UPAs do DF Além disso, os gestores ressaltaram a importância de fortalecer a comunicação e a articulação entre as unidades coordenadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF): hospitais de Base (HBDF), Regional de Santa Maria (HRSM) e Cidade do Sol (HSol) e UPAs. A meta é a troca de informações e recursos, visando a uma gestão mais integrada e eficiente. Um dos destaques da reunião foi a apresentação da UPA de Vicente Pires, que compartilhou seu fluxo de atendimento voltado ao acompanhamento criterioso de solicitações de exames de alto custo, evitando desperdício e melhorando a eficiência. “Cada gestor contribuiu com soluções objetivas e práticas, mostrando comprometimento com a melhoria contínua do atendimento nas UPAs”, apontou Francivaldo Soares. Acompanhamento Novas reuniões serão realizadas mensalmente entre representantes da gestão das UPAs, da Diretoria de Assistência à Saúde Especializada (Diase) e da Superintendência de Planejamento e Políticas de Saúde, para acompanhar a implementação das propostas discutidas. A meta é garantir o suporte necessário às equipes, revisar os avanços e identificar novos desafios. “A troca de experiências entre os gestores foi um passo essencial para fortalecer a gestão colaborativa e implementar práticas que garantam um atendimento mais eficiente e humanizado”, resume o superintendente. *Com informações do IgesDF
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GDF aprimora atendimentos de saúde em 2024
Em 2024, a Secretaria de Saúde (SES-DF) alcançou sólidos avanços na ampliação e melhoria dos serviços, com destaque para o aumento de 18% nos atendimentos da Atenção Primária, a nomeação de 2.335 novos servidores e a aplicação de mais de 2,2 milhões de vacinas. Avanços ocorreram no atendimento ambulatorial, na expansão das cirurgias e no crescimento no número de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Além disso, investimentos em infraestrutura e gestão fortalecem a resposta da saúde pública, beneficiando não apenas os habitantes do DF, mas também moradores de municípios vizinhos da Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). “Os dados mostram que houve um planejamento acertado para a ampliação de atendimento em todos os níveis de atenção”, comemora a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “O GDF investiu na saúde pública, reforçando a força de trabalho com contratações e aumento de carga horária, melhoria na infraestrutura de hospitais, novas UBSs [unidades básicas de saúde] e UPAs [unidades de pronto atendimento], além do reforço na vacinação.” “Os dados mostram que houve um planejamento acertado para a ampliação de atendimento em todos os níveis de atenção” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde Atendimento reforçado Os números revelam um ano com aumento de produtividade e ampliação na oferta de serviços para a população. Mais de quatro milhões de atendimentos individuais foram prestados pela Atenção Primária à Saúde, um incremento de 18% em relação a 2023. Os avanços também são vistos no atendimento ambulatorial, na expansão das cirurgias e no crescimento no número de leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs). Na Atenção Secundária, foram mais de 2,5 milhões de consultas, 13,5% a mais que em 2023, e 9% de aumento nas cirurgias ambulatoriais. O DF continua a atender pacientes da Ride, com destaque para 36.333 internações hospitalares, o que equivale a 48,5% das internações da população de 33 municípios próximos ao DF. Também se atendem pacientes de todas as regiões do Brasil. Investimentos em infraestrutura Em 2024, o GDF investiu mais de R$ 93 milhões em revitalizações, aquisições de equipamentos, obras em unidades de saúde como hospitais e UBSs, manutenção predial e atualização de sistemas de climatização e exaustão. Força de trabalho Este ano, foram ainda nomeados 2.335 servidores, um aumento de 38,2% em relação ao ano anterior. Além de médicos, foram contratados técnicos de enfermagem, agentes de vigilância ambiental e comunitária. Durante este ano, a cobertura vacinal do DF passou de 2,9 milhões de doses aplicadas Imunização Em 2024, o Distrito Federal alcançou altos índices de cobertura vacinal, com mais de 2,2 milhões de doses aplicadas, incluindo vacinas de rotina, especiais e campanhas contra doenças como dengue, covid e influenza. A vacinação extramuros e a busca ativa foram estratégias eficazes, com ações em escolas, domicílios e locais de grande circulação. Ao longo dos últimos cinco anos, o GDF investiu mais de R$ 48,4 bilhões na saúde pública, com foco na ampliação de serviços e qualidade do atendimento. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Treinamento prepara gestores das UPAs para liderar mudanças organizacionais
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promoveu, nesta quarta-feira (6), um treinamento intensivo para gestores e líderes das unidades de pronto atendimento (UPAs). Liderado pelo superintendente de Qualidade e Melhoria Contínua de Processos, Clayton Sousa, o curso abordou temas como a gestão da mudança, competências comportamentais necessárias para os gestores e estratégias práticas para enfrentar os desafios dinâmicos do ambiente de saúde. Clayton Sousa, superintendente de Qualidade e Melhoria Contínua de Processos do IgesDF: “Nosso setor exige adaptação constante, e essas ferramentas ajudam os gestores a enfrentar os desafios de forma mais estruturada” | Foto: Divulgação/IgesDF “Nosso objetivo foi contextualizar a complexidade do ambiente de saúde, que é dinâmico e passa por constantes mudanças”, definiu o gestor. “Essas mudanças ocorrem tanto por necessidade quanto por desejo de melhorar. Para isso, os gestores precisam desenvolver habilidades comportamentais para sustentar o processo de mudança de forma eficaz.” Papel das lideranças Durante o treinamento, os participantes foram incentivados a refletir sobre o cenário desafiador das UPAs e as reações naturais às mudanças, abordando temas como a curva de mudança de Elizabeth Kubler-Ross – metodologia de gestão de mudança que ajuda a identificar os estágios emocionais das pessoas em momentos de transição e que descreve as fases emocionais pelas quais as pessoas passam em processos de transformação. O conteúdo incluiu estratégias práticas para comunicação clara, definição de propósitos e gestão das reações da equipe frente às mudanças. “A liderança é responsável por mitigar falhas e minimizar resistências”, apontou Clayton Sousa. “Quando os líderes conduzem a mudança de forma estruturada, os liderados avançam mais rapidamente pelas fases da curva de mudança, alcançando mais rapidamente o engajamento e o alinhamento com os objetivos propostos.” Os gestores participaram de atividades práticas, como uma autoavaliação em que identificaram sua fase atual na curva de mudança, e discussões em grupo sobre as necessidades de transformação nas UPAs. “Saíram do treinamento com uma revisão conceitual sobre o tema e com várias dicas práticas que podem ser aplicadas no dia a dia”, disse o superintendente. “Nosso setor exige adaptação constante, e essas ferramentas ajudam os gestores a enfrentar os desafios de forma mais estruturada”. *Com informações do IgesDF
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Pesquisa de satisfação será realizada com pacientes das UPAs do DF
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) vai implementar a partir do dia 1º de agosto, por meio do Núcleo de Humanização e Experiência do Paciente, uma pesquisa de satisfação com os usuários das unidades de pronto atendimento (UPAs). O questionário, que será aplicado por auxiliares do Projeto Humanizar, tem o objetivo de mapear e identificar a jornada do paciente dentro das unidades e sua percepção em cada interação. Auxiliares do Projeto Humanizar vão aplicar o questionário que tem o objetivo de mapear e identificar a jornada do paciente dentro das unidades e sua percepção em cada interação | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF A pesquisa avalia a experiência do usuário, por meio do ponto de vista do paciente, de seus familiares e da comunidade como um todo. “A pesquisa permite termos um retorno direto de sugestões dos pacientes para as melhorias necessárias nas unidades”, explicou a gerente-geral de Humanização, Anucha Soares. O resultado da pesquisa será avaliado periodicamente, de forma contínua, para que os gestores possam identificar os problemas e as percepções com base nas experiências dos usuários e criar ações efetivas para a resolução dessas questões. A gerente-geral de Humanização, Anucha Soares, expôs as métricas da pesquisa aos gestores das UPAs em reunião na segunda-feira (29). Além disso, ela apresentou a equipe que será responsável por captar as opiniões e os profissionais que irão tratar os dados coletados Anucha expôs as métricas da pesquisa aos gestores das UPAs em reunião nesta segunda-feira (29). Além disso, ela apresentou a equipe que será responsável por captar as opiniões e os profissionais que irão tratar os dados coletados. Durante a reunião também foram apresentadas as diversas vantagens da ferramenta de pesquisa, o Net Promoter Score (NPS). Reconhecida no mundo inteiro e aplicada pelas maiores empresas de saúde, a NPS mede a experiência do usuário, sua fidelidade, lealdade e satisfação com os serviços prestados. “É possível identificar áreas de necessidade de desenvolvimento contínuo, para elevar a qualidade do atendimento, aprimoramento de serviços e aumento da confiabilidade”, explicou o superintendente de Qualidade e Melhoria Contínua de Processos do IgesDF, Clayton Sousa. Experiência do paciente O Núcleo de Experiência do Paciente do IgesDF foi criado com o objetivo de avaliar, por meio de ferramentas estratégicas, como tem sido a experiência dos usuários do SUS em sua jornada dentro das unidades geridas pelo instituto. “Hoje contamos com um time forte e comprometido para trabalhar a vivência do paciente, que foi uma das metas incorporadas ao contrato de gestão e ao planejamento estratégico do IgesDF”, lembrou Anucha. A pesquisa de satisfação que está sendo implementada tem a importância de captar a percepção do usuário. “A experiência do paciente está nos detalhes. E é nisso que a gente pode ajudar a melhorar a vivência dele. É na limpeza, na cadeira confortável, no olhar de acolhimento do recepcionista, na troca de palavras com o médico. É ir além do atendimento prestativo e eficiente”, explicou Clayton. O superintendente de Qualidade e Melhoria Contínua de Processos do IgesDF, Clayton Sousa, diz que a NPS, que é reconhecida no mundo inteiro e aplicada pelas maiores empresas de saúde, mede a experiência do usuário, sua fidelidade, lealdade e satisfação com os serviços prestados O método da pesquisa NPS busca o encantamento do paciente como nota máxima. “Um paciente satisfeito é aquele que fica dentro do esperado. A pesquisa exige algo mais robusto. Precisamos encantar o paciente, que é a superação da expectativa dele”, reforçou Clayton. “É um privilégio e uma responsabilidade porque a gente marca a história dos pacientes enquanto eles estão nas unidades. Seja na estrutura ou no atendimento, isso marca a história”, explicou. O chefe de Núcleo de Experiência do Usuário, Leonardo Maciel, explicou como serão realizados os questionários e falou sobre os pilares da experiência que são a segurança do paciente e qualidade assistencial, o cuidado centrado no paciente e a excelência na jornada. “Com a pesquisa, daremos início a um novo indicador, algo inédito nas UPAs de todo o Brasil”, reforçou. Leonardo falou detalhes de como será realizada a amostragem e o estabelecimento das metas iniciais. “Após três meses de aplicação da pesquisa poderemos analisar os resultados para definir as metas. A pesquisa revelará fatos que precisam ter suas causas identificadas e os gestores deverão propor ações para sanar os problemas”, explicou Leonardo. Exemplo de sucesso Recentemente, a mesma pesquisa foi aplicada aos pacientes internados no Hospital Cidade do Sol e o resultado serviu como exemplo para o IgesDF. “Foi possível entender onde estavam os gargalos no nosso atendimento e conseguimos resolver problemas pontuais para garantir um aumento na nossa pontuação”, disse o gerente do HSol, Flávio Amorim. Com a pesquisa de satisfação foi possível entender o descontentamento dos pacientes com relação à comida que era servida. “Muitos pacientes elogiavam o tempero e a variedade, mas a temperatura fria era um ponto de atenção”, explica Flávio. Com isso, os gestores conseguiram corrigir a situação e ajustar o transporte da comida para que ela chegasse em uma temperatura mais agradável. Outro ponto que ajudou a gestão foi a ideia de um paciente de que fosse criada uma área ao ar livre para distrair os pacientes que não precisam ficar o tempo todo no leito. “Com a ajuda da Novacap, criamos um jardim com bancos na área externa do HSol. Agora os internados e seus acompanhantes podem passar um tempo do dia tomando um banho de sol”, celebrou Flávio. Ansioso pelo início da pesquisa, o superintendente das UPAs, Francivaldo Soares, falou sobre a importância de os colaboradores acolherem a iniciativa. “É importante balancear as expectativas com a realidade. Nosso propósito é sempre admitir e atender a todos os que buscarem a assistência. Isso vai se refletir no resultado da pesquisa. O nosso desafio é grande, mas com certeza o resultado vai ajudar a melhorar o nosso atendimento”, finalizou. *Com informações do IgesDF
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Corregedoria de Saúde retoma capacitações de gestores
A Coordenação de Corregedoria do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) retomou, neste mês, o projeto de capacitação dos gestores das unidades de saúde em matéria disciplinar. Em 2023, os treinamentos foram voltados para as unidades de pronto atendimento (UPAs) e para a Diretoria de Administração e Logística (Dalog); agora, a capacitação será direcionada aos gestores dos hospitais. O HRSM recebeu oito turmas no início deste mês, para as capacitações | Fotos: IgesDF/ Divulgação “As capacitações preparam os nossos gestores para atuarem no âmbito disciplinar com responsabilidade e transparência, prevenindo práticas de assédio e evitando a ocorrência do perdão tácito”, afirma a coordenadora de Corregedoria da Controladoria Interna, Vanessa Tchelzoff. “Nosso objetivo é evitar a inércia dos gestores e assegurar que todos os processos disciplinares sejam conduzidos de maneira justa.” Retomadas nos dias 8 e 9 deste mês, as capacitações contemplaram os gestores do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), com oito turmas de dez colaboradores cada. “Foi uma oportunidade para discutir casos práticos e sanar as dúvidas referentes ao assunto”, comenta a psicóloga Paola Palatucci, uma das participantes do treinamento. Os próximos a receberem a capacitação em matéria disciplinar serão os gestores do Hospital de Base (HBDF). “Estamos empenhados em garantir que todos os nossos gestores estejam bem-preparados para lidar com questões disciplinares de forma ética e responsável,” afirma Vanessa Tchelzoff. “Este é um passo fundamental para fomentar a integridade e o respeito em nossas unidades, elementos essenciais para um ambiente de trabalho saudável.” *Com informações do IgesDF
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Ação de capacitação e reciclagem nas UPAs ajuda a salvar vidas
Com o objetivo de promover conhecimento e reciclagem profissional, a Superintendência de Atenção Pré-Hospitalar do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) solicitou à Gerência de Gestão do Conhecimento um plano de capacitação emergencial para os colaboradores das unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF. Procedimentos são feitos com bonecos, simulando situações reais em que é preciso agir rapidamente | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF O Núcleo de Educação Permanente do IgesDF montou um cronograma envolvendo diversos treinamentos teóricos e práticos de atendimento a pacientes adultos e pediátricos. As atividades estão sendo desenvolvidas nas UPAs desde junho e seguem até o início de setembro. Na semana passada, os enfermeiros educadores Gabriela Maria Lara e Brenner Saboia, da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), conduziram o treinamento de ressuscitação cardiorrespiratória em adultos na UPA Vicente Pires, abrangendo todos os colaboradores da unidade. Inusitadamente, um fato significativo ocorreu logo após a conclusão do treinamento: um paciente chegou à unidade com quadro de parada cardiorrespiratória (PCR), e a equipe pôde aplicar de forma rápida e eficaz as técnicas de RCP ensinadas, salvando a vida do usuário. Trabalho integrado Quem identificou os sinais de que o paciente apresentava uma parada cardiorrespiratória foi a colaboradora Amanda Araújo, que antes do treinamento não possuía informações sobre os procedimentos de RCP. Ela lembra que, para não perder tempo, o paciente precisou ser atendido no próprio estacionamento. Na UPA de Vicente Pires, a colaboradora Amanda Araújo participou de um treinamento após o qual a equipe precisou ser mobilizada para salvar um paciente : “O nosso sentimento foi de bastante aflição até ele ser reanimado de forma definitiva e estabilizado” “Toda a equipe foi se movimentando; os médicos delegaram as funções e cada um assumiu um papel, como foi passado no treinamento”, relata. “Eu ajudei a buscar os aparelhos na sala vermelha e, como já havia muita gente da assistência realizando os procedimentos, fui dar apoio à família.” Ao perceber que o pulso do paciente retornou, o médico o removeu para a Sala Vermelha, para a continuidade do tratamento. A equipe continuou focada, já que ele ainda não estava fora de perigo e sofria paradas cardiorrespiratórias. “O nosso sentimento foi de bastante aflição até ele ser reanimado de forma definitiva e estabilizado”, conta Amanda. “A equipe se emocionou muito com o sucesso, e foi muito gratificante fazer parte do salvamento dele.” Após estar estabilizado e fora de perigo, o paciente foi transferido para um hospital particular, por iniciativa da família. Treinamento e da reciclagem “É uma situação real pela qual os profissionais da saúde passam, e a gente precisa desse conhecimento para poder dar o suporte necessário” Maria Tarcilene Lima, terapeuta neonatal pediátrica Os treinamentos estão sendo realizados pelas equipes especializadas do Núcleo de Educação Permanente. Para a área da pediatria estão sendo tratados temas como Infecções Respiratórias com foco na bronquiolite, Ressuscitação cardiorrespiratória (RCP), Ventilação mecânica, Cálculo de medicações, Sepse e Choque séptico. Já o plano de trabalho para pacientes adultos envolve RCP, sepse, drogas vasoativas e ventilação mecânica. A UPA do Recanto das Emas recebeu, no início da semana, o treinamento de RCP para pacientes pediátricos. Os colaboradores puderam treinar com bonecos que simulam bebês. Foram tiradas dúvidas sobre o manuseio correto, diferenças de abordagem entre crianças e bebês, entre outras. “Os treinamentos são compostos de teoria e prática, sendo desenhados para promover a troca de informações e ampliar os conhecimentos da equipe”, explica o enfermeiro Brenner Saboia, responsável por aplicar alguns dos treinamentos. “É uma situação real pela qual os profissionais da saúde passam, e a gente precisa desse conhecimento para poder dar o suporte necessário”, avalia a terapeuta neonatal pediátrica Maria Tarcilene Lima. Atualizações A gerente de Gestão do Conhecimento do IgesDF, Mariana Marques, reforça que a equipe busca constantemente estar presente nas UPAs. “Objetivamos, com o cronograma atual, garantir que os atendimentos tenham um início de excelência na instituição”, resume. Assistente do projeto Humanizar na UPA do Gama, Geísa Albuquerque, que participou do treinamento de RCP, reforça: “Mesmo que a gente não esteja ali diretamente na assistência, a gente aprende um pouquinho e pode ajudar de alguma forma”. Para o coordenador de enfermagem da UPA Gama, Otávio Maia, a iniciativa dos treinamentos foi muito bem-vinda. “A equipe precisa estar capacitada e atualizada para exercer uma assistência melhor ao usuário”, pontua. “Estes temas são fundamentais para o bom atendimento em casos de urgência e emergência, e a reciclagem é importante para a melhoria contínua dos processos, agregando uma assistência de qualidade e com segurança para os usuários”, conclui o superintendente das UPAs, Francivaldo Soares. *Com informações do IgesDF
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Mais de R$ 48,4 bilhões destinados à saúde pública do DF em cinco anos
Cuidar da saúde dos cidadãos é prioridade para o Governo do Distrito Federal (GDF). Nos últimos cinco anos, o Executivo local destinou mais de R$ 48,4 bilhões para ampliar o acesso da população e melhorar a qualidade dos serviços públicos. Esses recursos foram usados na construção e reforma de hospitais e unidades de pronto atendimento (UPAs) e básicas de saúde (UBSs), aquisição de equipamentos, contratação de profissionais – temporários e servidores efetivos –, cirurgias e enfrentamento da pandemia de covid-19. Artes: Agência Brasília Recursos que têm acompanhado o aumento da população e o desenvolvimento das cidades. Entre 2010 e 2022, o DF teve a segunda maior média de crescimento da população do país, chegando a 2,8 milhões de habitantes – uma evolução de 9,6%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “A determinação do governador Ibaneis Rocha é investir o necessário para melhorar a qualidade dos serviços, seja com a inauguração de unidades de atendimento, seja com a contratação de mão de obra. Não economizamos nada com saúde. Trata-se de uma pasta prioritária quando se fala em orçamento” Ney Ferraz, secretário de Economia O crescimento no subsídio para a saúde não foi diferente e evoluiu a cada ano da atual gestão. Em 2019, foram empenhados R$ 7,66 bilhões, enquanto em 2023 o valor subiu para R$ 12,45 bilhões, um aumento de 62,5%. “Todas essas ações vêm ao encontro de uma situação que é um aumento da população e, consequentemente, das demandas. Então, é preciso aumentar profissionais, investir em equipamentos e reforçar a estrutura. Precisamos desse olhar e desse aporte, ter a saúde como um fronte de atuação institucional, ou seja, como prioridade de governo”, defende a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Nessa mesma linha, o secretário de Economia, Ney Ferraz, defende os aportes destinados à Saúde: “A determinação do governador Ibaneis Rocha é investir o necessário para melhorar a qualidade dos serviços, seja com a inauguração de unidades de atendimento, seja com a contratação de mão de obra. Não economizamos nada com saúde. Trata-se de uma pasta prioritária quando se fala em orçamento”. Nos últimos cinco anos, o Executivo local destinou mais de R$ 48,4 bilhões para ampliar o acesso da população e melhorar a qualidade dos serviços públicos. Esses recursos foram usados na construção e reforma de hospitais e unidades de pronto atendimento (UPAs) e básicas de saúde (UBSs), aquisição de equipamentos, contratação de profissionais, cirurgias e enfrentamento da pandemia de covid-19 | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Os valores direcionados para a área incluem recursos provenientes do GDF, do governo federal e do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF). Uma soma de esforços importantes para atender quem está na ponta e que demanda uma organização na gestão dos investimentos. “Nos últimos anos temos conseguido nos organizar para utilizar melhor esses recursos. Com apoio da Secretaria de Economia, conseguimos gerar melhor essas três fontes de recurso e beneficiar a população”, afirma a subsecretária de Administração Geral da Secretaria de Saúde (SES-DF), Gláucia Silveira. “Temos feito de tudo um pouco: abertura de novas unidades, investimentos em hospitais, reposição de pessoal e compras de equipamentos”, acrescenta. Ampliação da estrutura Só para construir novas unidades de saúde e hospitalares no período foram empenhados R$ 164,4 milhões. Destes, R$ 39,6 milhões foram usados para erguer 12 unidades básicas nas áreas da Fercal (UBS 3 – Lobeiral), de Planaltina (UBS 20 e UBS 8 – Vale do Amanhecer), de Samambaia (UBS 11), do Recanto das Emas (UBS 5), do Jardins Mangueiral (UBS 1), do Riacho Fundo II (UBS 5), do Paranoá Parque (UBS 3), de Sobradinho II (UBS 7 – Buritizinho), de Ceilândia (UBS 15), do Gama (UBS 7) e a segunda unidade de Santa Maria (UBS 6). Mais de R$ 50,4 milhões foram utilizados para ampliar o número de UPAs. Sete delas foram entregues em Brazlândia, Paranoá, Gama, Ceilândia, Vicente Pires, Riacho Fundo II e Planaltina, expandindo de seis para 13. Todas oferecem atendimento 24 horas com estrutura com raios-X, eletrocardiograma, laboratório de exames e leitos de observação. Para os próximos anos, o GDF vai erguer as seguintes unidades: Guará, Estrutural, Sol Nascente, Arapoanga, Águas Claras, Água Quente e Taguatinga Sul. O maior investimento em estruturas foi na Atenção Terciária. Foram mais de R$ 74,4 milhões em três hospitais de campanha – no Autódromo de Brasília (Plano Piloto), no Bezerrão (Gama) e na Escola Anísio Teixeira (Ceilândia) –, e dois acoplados, nos hospitais de Samambaia e de Ceilândia, além do Hospital Cidade do Sol, utilizado como retaguarda das UPAs. Todos foram construídos para o enfrentamento da pandemia de covid-19. Sônia Rosa Gomes, que passou a ser atendida na UBS 7 do Gama: “Antigamente, a gente se consultava numa salinha em uma igreja; depois viemos para o posto que ficava no ginásio e, graças a Deus, viemos para cá, porque lá era um local pequeno até para os profissionais. Aqui no posto não tem do que reclamar” | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Se durante a pandemia o GDF deixou um legado com as estruturas mencionadas, agora se trabalha na construção de mais hospitais. Para tanto, o governo vai investir R$ 406 milhões no Hospital Oncológico Doutor Jofran Frejat, localizado no Setor de Áreas Isoladas Norte (SAIN), a primeira unidade especializada do DF; no Regional do Recanto das Emas (HRE) e no Clínico Ortopédico do Guará (HCO). Há ainda a previsão de construção do Hospital Regional de São Sebastião, que servirá como retaguarda das UPAs. Benefício na ponta A criação de novas unidades reflete diretamente no atendimento da população. Com as novas opções de acolhimento, a rede pública registrou mais de oito milhões de atendimentos só no ano passado. Desde 2023, a confeiteira Sônia Rosa Gomes, 48 anos, passou a ser atendida na UBS 7 do Gama, a maior unidade do Distrito Federal, que conta com uma área total de 1,8 mil metros quadrados e capacidade para atender 30 mil pessoas. “Antigamente, a gente se consultava numa salinha em uma igreja; depois viemos para o posto que ficava no ginásio e, graças a Deus, viemos para cá, porque lá era um local pequeno até para os profissionais. Aqui no posto não tem do que reclamar”, comenta. O maior investimento em estruturas foi na Atenção Terciária. Foram mais de R$ 74,4 milhões em três hospitais de campanha – no Autódromo de Brasília (Plano Piloto), no Bezerrão (Gama) e na Escola Anísio Teixeira (Ceilândia) –, e dois acoplados, nos hospitais de Samambaia e de Ceilândia, além do Hospital Cidade do Sol, utilizado como retaguarda das UPAs | Foto Geovana Albuquerque (2) Antes, ela chegava a pegar dois ônibus para conseguir marcar consulta, fazer exames e garantir o remédio para hipertensão. Agora, faz tudo em um único local. “Aqui tem tudo ao nosso alcance. Dá para fazer exame preventivo, medir a pressão e a glicemia, tomar vacina e pegar os remédios. Como é centralizado, fica bem mais fácil”, completa. Equipamentos e novos servidores Além do investimento em espaços físicos, a saúde pública ganhou mais equipamentos, reforçou o número de servidores e expandiu o número de procedimentos, como as cirurgias. Desde 2021 foram mais de R$ 111 milhões investidos em aquisição de aparelhos com o propósito tanto de substituição quanto de expansão da rede de saúde. Entre os dispositivos de raios-X e de anestesia, máquinas de fototerapia e laserterapia, microscópios e termômetros. A criação de novas unidades reflete diretamente no atendimento da população. Com as novas opções de acolhimento, a rede pública registrou mais de oito milhões de atendimentos só no ano passado | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “A compra de equipamentos teve um resultado efetivo na ponta, melhorando as nossas cirurgias, por exemplo. Com mais equipamentos, tivemos como aumentar a quantidade de cirurgias”, afirma a subsecretária de Administração-Geral da SES-DF, Gláucia Silveira. De 2019 até 2023 foram feitos mais de 556 mil procedimentos cirúrgicos em cinco anos. Deste total, 401.632 procedimentos de maior complexidade, com média de 80 mil cirurgias nos últimos dois anos, quando houve um aumento no número de operações. Além disso, foram realizadas outras 155 mil cirurgias ambulatoriais de menor complexidade, quando não há a necessidade de internação. A ampliação dos procedimentos também ocorreu em função dos contratos com hospitais da rede particular para a realização de mutirões de cirurgias eletivas. Foram mais de 20 milhões em custeio para os procedimentos contratados. “Um dos maiores impactos da pandemia de covid-19 foi nas cirurgias eletivas. Em 2022, a SES lançou o programa para a realização de mutirões e ações para atender a fila represada pela necessidade emergencial da época. Fizemos essas contratações com investimentos do governo do DF, de emendas parlamentares e do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas do governo federal”, complementa a gestora. A operadora de caixa Joelma Souza, 42, foi uma das beneficiadas com os editais de cirurgias eletivas. No ano passado, ela fez a retirada da vesícula biliar no mutirão. “Passei mal, fiz uma consulta particular e o exame deu que eu estava com pedras na vesícula. Como eu não tinha condições de pagar o procedimento, fui atrás do SUS”, lembra. A mulher foi até uma UBS e depois encaminhada ao Hospital de Base de Brasília (HBB), onde fez a solicitação e conseguiu a vaga na força-tarefa. “Em pouco tempo fui chamada para o Hospital das Clínicas de Ceilândia para fazer a cirurgia. Não posso reclamar de nada. Foram todos muito receptivos comigo”, comenta. “Espero que o governo continue fazendo esse tipo de mutirão, porque ajudam não só pessoas como eu, mas outras também que estão aguardando”. A contratação de profissionais também resultou no aumento do recurso para a saúde e na maior oferta de atendimentos, com empenho de R$ 30 milhões. Até abril deste ano, o DF chegou à marca de mais de 27 mil profissionais contratados para compor o quadro da SES-DF entre esses, mais de sete mil médicos, somando Secretaria de Saúde, IgesDF e Hospital da Criança de Brasília (HCB).
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Tendas montadas pelo GDF superam 34,5 mil atendimentos de casos de dengue
Mais de 34,5 mil pessoas com suspeita de dengue já passaram pelas 11 novas tendas de acolhimento montadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para reforçar os atendimentos na rede pública de saúde. Nesta segunda-feira (13), foram 1.266 pacientes assistidos nas instalações. Funcionamento das tendas é similar ao dos hospitais de campanha; assim, população tem acesso facilitado | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Desse total, foram 480 atendimentos pediátricos e a transferência de nove pacientes para outras unidades da rede em razão do agravamento do quadro clínico da doença. As tendas funcionam todos os dias da semana em esquema semelhante ao dos hospitais de campanha, para facilitar o acesso da população a exames e consultas. Em três estruturas, o atendimento é ininterrupto, 24 horas por dia; nas demais, é das 7h às 19h. Além disso, esses espaços estão estrategicamente posicionados próximo a hospitais regulares, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs), a fim de garantir um atendimento mais rápido aos pacientes sintomáticos da doença e, consequentemente, reduzir a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). Veja, abaixo, os endereços das tendas de atendimento. Funcionamento 24 horas → Gama – estacionamento do hospital regional local (HRG) → Guará – em frente à UBS 1 → Paranoá – estacionamento do Hospital da Região Leste Funcionamento das 7h às 19h → Plano Piloto – estacionamento do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) → Vicente Pires – estacionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) → Varjão – atrás da UBS 1 → Taguatinga – estacionamento do ambulatório do hospital regional (HRT) → Planaltina – na policlínica da região → Águas Claras – estacionamento da UBS 1 do Areal → Ceilândia – estacionamento do hospital regional local (HRC) → Samambaia – estacionamento da UBS 7.
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Saiba onde e como buscar atendimento pediátrico no Distrito Federal
A rota do atendimento pediátrico no Distrito Federal (DF) começa nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Elas são o primeiro local indicado para o acolhimento. São 176 unidades espalhadas pelo DF, preparadas para receber bebês e crianças, boa parte delas nesse período do ano com viroses respiratórias causadas pelos vírus sincicial respiratório (VSR), rinovírus humano (RVH), Sars Cov 2 e influenza. É a equipe da UBS que fará o atendimento da criança e o filtro para o devido encaminhamento. De lá, os pacientes podem ser orientados a procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou uma unidade hospitalar. O DF conta atualmente com três UPAs e nove hospitais capazes de receber esse tipo de paciente. Veja onde tem uma unidade perto de você: Atendimento Pediátrico – Infosaúde. Arte: Agência Saúde-DF Qual a rota? Segundo a pediatra da Secretaria de Saúde (SES) do DF Juliana Macêdo, é por meio das UBS que as famílias terão o acolhimento imediato, especializado e capaz de orientar o melhor andamento do atendimento. “As unidades básicas de saúde são a porta de entrada do SUS”, reforça. “Significa dizer que esses locais atuam como um filtro, organizando todo o fluxo de serviço na rede de saúde”, explica. É na UBS – conhecidas antigamente como Centros de Saúde, Postos de Saúde, Clínicas da Família – que a criança passará por uma triagem e terá os primeiros cuidados: aferimento de temperatura, checagem dos sinais vitais e poderá ser medicada. Se for o caso, o médico pode pedir a transferência desse paciente para uma UPA ou uma unidade hospitalar. Desde o fim de 2023, foram nomeados mais de 110 pediatras para dar suporte à rede pública do DF. Unidades de Pronto Atendimento O DF tem três UPAs para atendimento pediátrico: em Ceilândia, em São Sebastião e no Recanto das Emas. Todos os leitos de UTI e enfermaria são equipados e têm equipes especializadas de alta performance, compostas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas, além do suporte nutricional, psicológico e de serviço social. As unidades são administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e têm atendimento pediátrico 24 horas. O DF tem três UPAs para atendimento pediátrico: em Ceilândia, em São Sebastião e no Recanto das Emas | Foto: Arquivo/Agência Brasília Na UPA, pacientes em observação são encaminhados para as salas de observação e permanecem por até 24h. Se necessitarem ficar mais tempo em observação, a equipe providenciará a transferência para os hospitais que tiverem vaga. Pacientes em estado pouco urgente recebem atendimento médico e medicação. Se o médico achar necessário, a UPA oferece suporte para exames de emergência e raio-X. Já os pacientes graves são encaminhados diretamente para a Sala Vermelha. Se necessitarem de internação por um período maior que 24h serão encaminhados para um dos hospitais do DF. Hospitais Pais e responsáveis têm nove unidades hospitalares com atendimento pediátrico para levar o bebê ou a criança que tem o encaminhamento da UBS ou da UPA. São os hospitais regionais de Santa Maria, Ceilândia, Guará, Planaltina, Samambaia, Taguatinga, Brazlândia, Paranoá e o Hospital Materno Infantil de Brasília, o HMIB. O Hmib é uma das nove unidades hospitalares com atendimento pediátrico para levar o bebê ou a criança que tem o encaminhamento da UBS ou da UPA | Foto: Arquivo/Agência Brasília Para reforço do atendimento principalmente no período da sazonalidade, o Hospital de Ceilândia (HRC) ganhou mais seis leitos pediátricos, sete foram abertos no Hospital Universitário de Brasília (HUB), o de Santa Maria ganhou outros 15 e no HMIB foram ativados mais 14 leitos de enfermaria para as crianças. Um crescimento no investimento de 17% em relação ao ano de 2023. Entenda a sazonalidade A sazonalidade é a definição de uma tendência ligada a um período. Com as doenças na chegada do outono, fatores climáticos e circunstanciais contribuem para a maior disseminação de vírus respiratórios. E isso ocorre todos os anos, sempre na mesma época, assim como o aumento dos casos de gripe no inverno, daí a definição de sazonalidade. Por ainda não possuírem sistema imunológico fortalecido e estarem expostas a um maior contato interpessoal, as crianças são as principais acometidas por essas doenças, registradas em maior quantidade entre os meses de março e julho, período da sazonalidade. As UBSs do DF registraram 179.450 atendimentos pediátricos entre março e julho de 2023. O número é 63,82% maior do que o contabilizado nos outros cinco meses subsequentes, quando foram atendidas 109.541 crianças. Já o número de atendimentos pediátricos em 2024 nas portas dos hospitais e nas UPAs dobrou. Saltou de cerca de 19 mil, em janeiro, para aproximadamente 46 mil em março. Tome cuidado, se cuide! Um dos caminhos para prevenir os casos de doenças é o da imunização. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, lembra que há disponibilidade de doses de vacina contra a influenza (gripe) e covid-19 em mais de 100 locais do DF, de segunda a sexta-feira, e ações extramuros em parques, supermercados, shoppings, escolas e prédios públicos, além do Carro da Vacina, que percorre ruas de localidades isoladas. “A busca da Secretaria de Saúde é pelo aumento da cobertura vacinal em todas as faixas etárias”, explica. Veja pontos de vacinação. O DF também ampliou a aplicação do palivizumabe, medicamento que favorece a prevenção contra doenças respiratórias graves até os dois anos de idade. A medicação é voltada a crianças menores de 2 anos com cardiopatia congênita ou adquirida em tratamento ou displasia broncopulmonar, além de todas as crianças de até um ano que nasceram com idade gestacional de até 28 semanas e seis dias. No início de fevereiro, foi iniciada a aplicação do medicamento no HMIB, no Hospital da Criança de Brasília (HCB) e nos hospitais regionais do Guará, Paranoá, Planaltina, Sobradinho, Ceilândia, Taguatinga e Gama. A aplicação deve prosseguir até julho. Além disso, é possível prevenir o aparecimento das doenças com a adoção de hábitos simples, como evitar lugares aglomerados, evitar tabagismo, ingerir líquidos e, especificamente para as mães, manter a amamentação. Veja abaixo algumas dicas de especialistas → Lavar as mãos com frequência, principalmente antes de tocar no bebê → Usar álcool gel sempre que possível → Evitar contato do bebê com pessoas que apresentam sintomas de gripe, como coriza e tosse → Manter objetos limpos → Evitar ambientes fechados → Evitar proximidade com fumaça de cigarro → Conversar sempre com o seu médico pediatra e ficar atento ao calendário vacinal. Confira endereços e horários dos locais de atendimento: Unidade Básica de Saúde (UBS) Cada cidadão tem uma UBS de referência para atendimento e acompanhamento em saúde a partir do seu endereço residencial. Digite o seu endereço ou CEP residencial no campo de pesquisa para encontrar a sua UBS de referência: Busca Saúde DF UBS – Infosaúde. Cada cidadão tem uma UBS de referência para atendimento e acompanhamento em saúde a partir do seu endereço residencial | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Unidade de Pronto Atendimento (UPA) UPA Ceilândia – Atendimento 24h, todos os dias da semana QNN 27 Área Especial D UPA São Sebastião – Atendimento 24h, todos os dias da semana QD 102 CJ 1 LT 1 UPA Recanto das Emas – Atendimento 24h, todos os dias da semana EQ 400 600 Área Especial Hospitais – Todos com atendimento 24h Santa Maria AC 102 S/N – Santa Maria Sul Ceilândia Área Especial 1 – Ceilândia Sul Guará Área Especial QI 6 Hospital Materno Infantil (HMIB) Avenida L2 Sul Quadra 608 Módulo A Planaltina Avenida W L 04 S/N Samambaia QS 614 CONJUNTO C 12 Taguatinga Setor C Norte 24 Brazlândia Área Especial 6 -Setor Tradicional Paranoá QD 02 CONJ K *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Tendas de acolhimento já atenderam quase 25 mil pacientes com dengue
As novas tendas de acolhimento aos pacientes com dengue iniciaram a semana com 24.970 atendimentos. Os 11 espaços inaugurados recentemente pelo Governo do Distrito Federal (GDF) funcionam todos os dias da semana de forma semelhante a hospitais de campanha para facilitar o acesso da população a exames e consultas. Em três tendas, o atendimento é ininterrupto, 24 horas por dia; nas demais, é das 7h às 19h. Além do atendimento rápido, tendas encaminham para outras unidades de saúde as pessoas que apresentarem quadro de agravamento | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Somente nesta segunda-feira (6), foram 1.470 pessoas atendidas, entre 1.004 adultos e 466 crianças. Desse total, 437 pessoas passaram pelo teste rápido de dengue, e 11 pacientes precisaram ser transferidos para unidades da rede pública de saúde em razão do agravamento do quadro clínico da doença. As tendas com o maior número de acolhimentos nas últimas 24 horas foram a do Gama, com 164 atendimentos, e a do Paranoá, com 162 pessoas acolhidas. Ao todo, são 11 espaços em operação, onde a população tem acesso a exames e consultas. Em cada uma das tendas, há mais de 60 profissionais da saúde para atender uma média de 150 pessoas por dia. Esses espaços funcionam diariamente e estão estrategicamente posicionados próximo a hospitais regulares, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs), a fim de garantir um atendimento mais rápido aos pacientes sintomáticos da doença e, consequentemente, reduzir a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). Funcionamento 24 horas → Gama – estacionamento do hospital regional (HRG) → Guará – em frente à UBS 1 → Paranoá – estacionamento do Hospital da Região Leste Funcionamento das 7h às 19h → Plano Piloto – estacionamento do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) → Vicente Pires – estacionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) → Varjão – atrás da UBS 1 → Taguatinga – estacionamento do ambulatório do hospital regional (HRT) → Planaltina – na policlínica da região → Águas Claras – estacionamento da UBS 1 do Areal → Ceilândia – estacionamento do hospital regional (HRC) → Samambaia – estacionamento da UBS 7.
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Atendimento pediátrico no DF foi 64% maior entre março e julho de 2023
As unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal registraram 179.450 atendimentos pediátricos entre março e julho de 2023. O número é 63,82% maior do que o contabilizado nos outros cinco meses subsequentes, quando foram atendidas 109.541 crianças. A vilã é a chamada sazonalidade, período em que ocorrem mudanças climáticas e, consequentemente, o aumento nos casos de doenças respiratórias relacionadas. O Hmib é uma das unidades hospitalares que tiveram o número de leitos pediátricos ampliado | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A sazonalidade nada mais é do que a definição de uma tendência ligada a um período. Com as doenças na chegada do outono, fatores climáticos e circunstanciais contribuem para a maior disseminação de vírus respiratórios. E isso ocorre todos os anos, sempre na mesma época, assim como o aumento dos casos de gripe no inverno. Por ainda não possuírem sistema imunológico fortalecido e estarem expostas a um maior contato interpessoal, as crianças são as principais acometidas por essas doenças. Viroses A maior parte dos casos de atendimento pediátrico está relacionada a sintomas de viroses respiratórias causadas pelos vírus sincicial respiratório (VSR), rinovírus humano (RVH), Sars Cov 2 e influenza. Dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) mostram que entre o início do ano e março, quando começa a sazonalidade, o número dos atendimentos pediátricos nas portas dos hospitais e nas UPAs dobrou. Saltou de cerca de 19 mil, em janeiro, para aproximadamente 46 mil em março. Gráfico de atendimento da Secretaria de Saúde | Arte: Agência Saúde Com a alta demanda, a secretaria organizou uma força-tarefa para otimizar e qualificar seus serviços de cuidado crítico infantil nas regiões. A rede pública foi ampliada em 15 leitos de UTI pediátrica, passando para 107 unidades nos últimos quatro meses. Além disso, o número de leitos de enfermaria pediátrica cresceu 17% em relação ao último ano. Foram abertos 15 leitos para atendimento de pacientes com doenças respiratórias no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), 14 no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), seis no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e sete no Hospital Universitário de Brasília (HUB). “As unidades básicas de saúde são a porta de entrada do SUS”, reforça a pediatra Juliana Macêdo, da SES-DF. “Significa dizer que esses locais atuam como um filtro, organizando todo o fluxo de serviço na rede de saúde.” Ampliação No último ano também foram abertos serviços de atendimento pediátrico em três unidades de pronto atendimento (UPAs) – uma em São Sebastião, uma no Recanto das Emas e uma em Ceilândia, inaugurada em março. Todos os leitos de UTI e enfermaria são equipados e têm equipes especializadas de alta performance, compostas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas, além do suporte nutricional, psicológico e de serviço social. Desde o fim de 2023, foram nomeados mais de 110 pediatras para dar suporte à rede pública do DF. Referência técnica distrital (RTD) de emergências pediátricas da SES-DF, Danielle Sampaio Lima da Cruz afirma que 2024 está sendo um ano atípico. “Tivemos a sobreposição com o surto de dengue, o que aumentou ainda mais a procura dos atendimentos e gravidade com as sobreposições das doenças”, explica. “A busca da Secretaria de Saúde é pelo aumento da cobertura vacinal em todas as faixas etárias” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde Caso a criança apresente sintomas de doenças respiratórias, orienta a especialista, devem ser procuradas as UBSs da região. “Se for necessário, a criança será encaminhada para as UPAs ou os hospitais, mas é na UBS que ela terá o primeiro e mais rápido atendimento”, pontua. “Porém, em casos com sintomas moderados a graves, como falta de ar, dificuldade para respirar ou para mamar – ou quando boca e a ponta dos dedos adquirem uma aparência azulada, ou se perceber a respiração rápida, uma sonolência excessiva -, deve-se procurar as UPAs ou os postos de emergência pediátrica hospitalares”. O Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido regularmente na estrutura da saúde, em corpo técnico e profissional. Ainda em 2023, cerca de 700 enfermeiros e médicos da Atenção Primária à Saúde (APS) participaram de oficinas de capacitação para o enfrentamento da sazonalidade de doenças respiratórias. O DF já alcançou a meta de capacitação dos seus profissionais, e atualmente está com mais de 70% (1.089) do corpo técnico de médicos e enfermeiros treinados para tratar, entre outros casos, infecções respiratórias agudas. Prevenção Um dos caminhos para prevenir os casos de doenças é o da imunização. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, lembra que há disponibilidade de doses de vacina contra a influenza (gripe) e covid-19 em mais de 100 locais do DF, de segunda a sexta-feira, e ações extramuros em parques, supermercados, shoppings, escolas e prédios públicos, além do Carro da Vacina, que percorre ruas de localidades isoladas. “A busca da Secretaria de Saúde é pelo aumento da cobertura vacinal em todas as faixas etárias”, explica. Além da vacinação, é possível prevenir o aparecimento das doenças com a adoção de hábitos simples, como evitar lugares aglomerados, evitar tabagismo, ingerir líquidos e, especificamente para as mães, manter a amamentação. Veja abaixo algumas dicas de especialistas. → Lavar as mãos com frequência, principalmente antes de tocar no bebê → Usar álcool gel sempre que possível → Evitar contato do bebê com pessoas que apresentam sintomas de gripe, como coriza e tosse → Manter objetos limpos → Evitar ambientes fechados → Evitar proximidade com fumaça de cigarro → Conversar sempre com o seu médico pediatra e ficar atento ao calendário vacinal.
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Protocolo de atendimento pediátrico traz eficiência para rede pública de saúde
Os sintomas do pequeno Gabriel Rodrigues, 2, começaram em uma segunda-feira – no início, era só uma tosse, mas três dias depois, vieram os vômitos. A mãe, Sarah Rodrigues, 19, ficou preocupada com a possibilidade de ter passado gripe ao filho e, por isso, não pensou duas vezes antes de levá-lo à unidade básica de saúde (UBS) de sua região. Jéssica Lobo levou o pequeno Ítalo à UBS 2 de Ceilândia: “O atendimento foi bom e rápido, porque eu via que era uma situação urgente” | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde “Decidi vir ao postinho porque sei que lá sou atendida”, disse Sarah, que foi acolhida por uma das enfermeiras da UBS, Raquelline Campoe. “Ela me passou a receita com os medicamentos e me explicou que se ele piorar, tenho de voltar com ele.” O atendimento rápido e humanizado é uma característica não só da UBS 2 de Ceilândia, mas de toda a rede de saúde pública do Distrito Federal. A Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI) tem 385 médicos e 704 enfermeiros capacitados. Capacitações A região Oeste – que abrange as regiões administrativas Brazlândia, Ceilândia, Pôr do Sol e Sol Nascente – contabiliza a maior quantidade de capacitados: 148 enfermeiros e 82 médicos. As enfermeiras Carolina Bastos e Raquelline Campoe passaram pelo treinamento e se tornaram facilitadoras do assunto na unidade em que atuam. “A AIDPI é um protocolo em que a gente consegue detectar os sinais de gravidade precocemente e entrar com tratamento para evitar que a criança seja hospitalizada e necessite de um suporte mais complexo”, explica Raquelline. A AIDPI, lembra ela, propõe mais facilidade ao atendimento, por exigir poucos procedimentos – como a contagem da respiração da criança e a medição da temperatura. “São coisas simples que podem ser feitas tanto na cidade quanto em território indígena”, afirma a enfermeira. “A gente consegue ajudar as crianças de forma mais rápida, diminuir a mortalidade e diminuir as taxas de internação” Carolina Bastos, enfermeira Os profissionais capacitados em AIDPI possuem respaldo para prescrever medicamentos, inclusive antibióticos. O protocolo traz a estrutura para cada sintoma, inclusive com o prazo para o retorno e reavaliação. A cada agravamento, há uma estrutura definida, levando segurança ao profissional. Caso os sintomas fiquem muito graves, a criança é encaminhada ao hospital da região ou a uma unidade de pronto atendimento (UPA). Redução de mortalidade O objetivo da AIDPI é propor uma avaliação sistemática dos principais fatores que afetam a saúde infantil, integrando ações curativas com medidas de prevenção dos problemas infantis mais frequentes. “A gente consegue ajudar as crianças de forma mais rápida, diminuir a mortalidade e diminuir as taxas de internação”, aponta Carolina Bastos. “Neste período, por conta da sazonalidade das doenças respiratórias, o protocolo nos auxilia muito.” A rapidez do atendimento, especialmente aos casos que necessitam atenção especial, foi observada por Jéssica Lobo, 21, que levou o pequeno Ítalo, 2, à UBS 2 de Ceilândia. Atendida pela enfermeira Carolina Bastos, a mãe ficou aliviada ao receber as orientações necessárias. “Ele estava apresentando tosse, febre e vomitando muito”, conta. “O atendimento foi bom e rápido, porque eu via que era uma situação urgente”. Atendimento hospitalar Além do atendimento da atenção primária, a assistência hospitalar da região procurou medidas para otimizar e qualificar o atendimento pediátrico. No Hospital Regional de Ceilândia (HRC), a rota rápida direciona os pacientes aos locais adequados, conforme a gravidade. Na Diretoria de Atenção Primária da região, a Equipe de Gerenciamento de Caso (EGC) é a responsável pelo encaminhamento correto, juntamente com a Gerência de Acesso e Qualidade. Crianças com fichas verde ou azul são encaminhadas às UBSs de referência, enquanto as com ficha amarela vão para as policlínicas e as que têm fichas vermelhas são atendidas no hospital. “Nós referenciamos para entrar na emergência e também usamos a rota rápida para tirar das portas de urgência os pacientes classificados como verdes ou azuis”, explica a gerente de Áreas Programáticas do HRC, Janaína Alves. “Isso favorece o atendimento na pediatria, porque as crianças que não deveriam estar nas portas de urgência são encaminhadas para a atenção primária.” *Com informações da Secretaria de Saúde
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UPAs recebem visita técnica do MPDFT
Treze unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal receberam visitas técnicas de membros do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) na quinta-feira (21). O objetivo era realizar a inspeção ordinária anual a respeito de rotinas e assistência oferecidas aos beneficiários do sistema de saúde pública. “O instituto ressalta a importância do MPDFT em fiscalizar as ações dos nossos gestores, para que depois seja possível oportunizar a renovação de rotinas e processos, revisão de fluxos e melhoria contínua dos serviços prestados” Radam Nakai, chefe da Assessoria Jurídica do IgesDF Diversos itens foram inspecionados, como painéis de atendimento, tempo de espera, dimensionamento das equipes, infraestrutura do prédio, qualidade dos mobiliários, regulação de leitos, comunicação visual de placas informativas e avisos de utilidade pública, transporte de pacientes, escala dos colaboradores e disponibilidade da ouvidoria. De acordo com o chefe da Assessoria Jurídica do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Radam Nakai “os membros do MPDFT puderam verificar a melhoria substancial na qualidade da prestação do serviço das UPAs, constatando in loco os avanços na transparência, na eficiência, no cuidado com os pacientes e qualidade dos serviços terceirizados”. Os membros do Ministério Público devem apresentar um relatório final ao IgesDF com observações pertinentes à gestão de cada uma das unidades vistoriadas e sugestões de ajustes que perceberem ainda necessários. “O instituto ressalta a importância do MPDFT em fiscalizar as ações dos nossos gestores, para que depois seja possível oportunizar a renovação de rotinas e processos, revisão de fluxos e melhoria contínua dos serviços prestados”, conclui Radam. *Com informações do IgesDF
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Casos graves de dengue podem causar hepatite e insuficiência renal
Com o aumento dos casos de dengue, os cuidados precisam ser intensificados para o combate ao mosquito. Muitas vezes, o quadro da doença se agrava, exigindo hidratação e medicação intravenosa. Alguns casos graves, inclusive, necessitam de internações. Mas por que o vírus da dengue é perigoso? Recomendação da Secretaria de Saúde é que, ao primeiro sinal, a pessoa procure a UBS mais próxima | Foto: Sandro Araújo/SES-DF [Olho texto=”“Como os líquidos saem dos vasos, o indivíduo fica desidratado, daí a importância da hidratação” ” assinatura=”Clarisse Lisboa, infectologista da SES-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A gravidade decorre da inflamação causada nos órgãos e de como o vírus atua no organismo. Como se trata de uma infecção viral, o vírus penetra na corrente sanguínea, multiplicando-se em diversos órgãos; em seguida, substâncias nocivas são formadas no organismo humano. O ciclo se inicia quando o mosquito Aedes aegypti pica uma pessoa infectada e contrai o vírus. No inseto, o vírus se multiplica no intestino e passa para outros órgãos até chegar às glândulas salivares, por onde é transmitido às pessoas. Ação do vírus No ser humano, após a picada, o vírus se multiplica em órgãos como baço, fígado e tecido linfático durante intervalo de quatro a sete dias – período denominado de incubação. A fase seguinte – viremia – dura cerca de seis dias e é marcada por febre. Nessa etapa, o vírus continua a se multiplicar e os sintomas mais comuns surgem, explica a médica Clarisse Lisboa, referência técnica distrital colaboradora em infectologia da Secretaria de Saúde (SES-DF). “O vírus provoca uma alteração na permeabilidade dos vasos sanguíneos, e acabamos perdendo líquido; o plasma que deveria estar dentro dos vasos vai para o interior das cavidades, como abdome e tórax e tecido subcutâneo”, enumera a especialista. “Como os líquidos saem dos vasos, o indivíduo fica desidratado, daí a importância da hidratação.” Além disso, a profissional alerta sobre a diminuição das plaquetas, uma vez que o vírus atinge a medula óssea. As quedas muito expressivas das plaquetas ocasionam o sangramento, sinal de alarme que deve ser tratado com ajuda médica. “O vírus também pode provocar danos no fígado, baço e rins, e alterações neurológicas também podem acontecer, embora não sejam comuns”, complementa a médica. Tratamento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Geralmente, a doença se apresenta com sintomas de febre, dor de cabeça (atrás dos olhos), dores no corpo, fadiga, fraqueza, manchas, erupções e coceiras na pele. Não há medicamento específico para a dengue, mas a febre pode ser controlada com o uso de paracetamol ou da dipirona. O AAS (ácido acetilsalicílico) e os anti-inflamatórios, porém, são contraindicados. Quando a doença se apresenta com sinais de alarme, os sintomas apresentados são dores fortes na barriga, vômitos persistentes, sangramentos no nariz, boca ou fezes e tonturas seguidas de muito cansaço. “Nos casos graves, é possível que a pessoa desenvolva sequelas, principalmente relacionadas ao dano que a doença possa ter provocado nos órgãos, como hepatite [inflamação no fígado] e insuficiência renal crônica”, alerta Clarisse Lisboa. Atendimento Ao primeiro sinal de sintomas, a pessoa com suspeita de dengue deve procurar a unidade básica de saúde (UBSs) de referência. As estruturas desses espaços foram adaptadas para realizar hidratação venosa, se necessário. Caso haja sinais mais graves, os pacientes serão encaminhados às unidades de pronto atendimento (UPAs) ou aos hospitais regionais. Além das UBSs e das UPAs, há tendas de acolhimento à população, das 7h às 19h, em nove regiões do DF: Ceilândia (P Sul), Samambaia, Sol Nascente, Brazlândia, Taguatinga, Santa Maria, Recanto das Emas, São Sebastião, Estrutural e Sobradinho. *Com informações da Secretaria de Saúde
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