Resultados da pesquisa

Unidades de Pronto Atendimento (UPAs)

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Com pesquisas de avaliação, UPAs transformam experiências dos pacientes

Ouvir quem utiliza os serviços é fundamental para aprimorar a assistência na rede pública. Com esse propósito, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) implantou o Net Promoter Score (NPS) nas unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF, fortalecendo a cultura de avaliação contínua e ampliando a participação dos pacientes no aperfeiçoamento dos serviços. A metodologia, amplamente usada no setor privado, mede a satisfação do usuário e permite identificar aspectos que precisam de ajustes. “Trazer o NPS para o contexto da saúde pública é reconhecer que o paciente tem papel central no processo de cuidado. A percepção dele direciona nossas prioridades e nos ajuda a evoluir de forma consistente”, afirma o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. O objetivo é compreender toda a vivência do usuário, desde a chegada até a alta, reforçando a confiança na capacidade da rede pública de oferecer um atendimento acolhedor e eficiente. “Queremos mostrar que nossas unidades têm condições de entregar uma assistência qualificada, humana e resolutiva”, conclui. A metodologia, amplamente usada no setor privado, mede a satisfação do usuário e permite identificar aspectos que precisam de ajustes | Fotos: Divulgação/IgesDF Como funciona O NPS é aplicado diariamente por meio de formulários físicos, preenchidos beira-leito pelos auxiliares de humanização, e por QR Code disponível nas unidades. Esses profissionais passam por capacitações frequentes, visitas técnicas e reciclagens, garantindo uniformidade e sensibilidade na abordagem. A experiência da aplicação dos questionários começou com o projeto piloto no Hospital Cidade do Sol (HSol), em fevereiro de 2024. Nas UPAs, os formulários começaram a ser preenchidos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia I em abril do mesmo ano e, nas outras unidades, a partir de agosto. A avaliação contempla diferentes dimensões da assistência, como tempo de espera, triagem, alimentação, estrutura física, atenção multiprofissional, vigilância, recepção, respeito e clareza das informações. “Cada detalhe observado pelos usuários nos direciona a melhorias importantes. São percepções que fazem diferença no ambiente e no cuidado”, explica Leonardo Maciel, chefe do Núcleo de Experiência do Paciente. Os resultados do NPS são categorizados da seguinte forma: Promotores (muito satisfeitos, notas 9 e 10), Neutros (satisfeitos, notas 7 e 8) e Detratores (insatisfeitos, notas de 0 a 6). A leitura do NPS classifica a instituição em diferentes zonas de qualidade: de encantamento, de excelência, de qualidade, em aperfeiçoamento e até de crítica. A avaliação contempla diferentes dimensões da assistência, como tempo de espera, triagem, alimentação, estrutura física, atenção multiprofissional, vigilância, recepção, respeito e clareza das informações Resultados que inspiram avanços Desde que iniciaram a implementação, as unidades já mostram evolução significativa. Duas UPAs alcançaram a zona de encantamento, três estão na excelência, sete permanecem na zona de qualidade e apenas uma ainda se encontra em aperfeiçoamento. A meta é que, até dezembro de 2025, todas estejam, no mínimo, na zona de qualidade. A partir das avaliações, melhorias foram implementadas em fluxos de atendimento, entrega de refeições, acolhimento na recepção e vigilância. “O indicador legitima percepções e nos ajuda a transformar impressões em relatórios que orientam ações precisas”, destaca Leonardo. Os dados alimentam o método FCA (Fato, Causa e Ação), que direciona estratégias e correções. Relatos reforçam o cuidado centrado na pessoa A participação dos usuários demonstra o quanto a iniciativa tem sido recebida com respeito e valorização. Nas UPAs, os depoimentos reforçam o impacto positivo. “Todos foram atenciosos e respeitosos. Em especial, Neto e Elisângela. Agradecemos por cada cuidado”, conta Rodrigo de Araújo Silvino, da UPA Riacho Fundo. “A equipe Humanizar me ajudou durante todo o atendimento, sempre prestativa”, destaca Jhessica Isabel Coelho Souza, da UPA Gama. “A Dra. Giovanna, o enfermeiro Álvaro e as técnicas Alessandra e Daiane foram extremamente atenciosos”, avalia Talita Daniele da Silva Rios, da UPA Riacho Fundo. “A equipe é muito preparada e demonstra grande sensibilidade. O Dr. Ravier explicou tudo com clareza e atenção”, completa Ederlâncio Lucas da Silva, da UPA Vicente Pires. Esses relatos reforçam o impacto da escuta qualificada e de um cuidado centrado na pessoa atendida. O olhar das equipes Desde que iniciaram a implementação, as unidades já mostram evolução significativa. Duas UPAs alcançaram a zona de encantamento, três estão na excelência, sete permanecem na zona de qualidade e apenas uma ainda se encontra em aperfeiçoamento A implantação do NPS também trouxe engajamento interno. As unidades passaram a discutir resultados e propor soluções de forma colaborativa. “As equipes entenderam que o NPS é uma ferramenta de apoio. As iniciativas de acolhimento têm surgido cada vez mais de dentro das próprias unidades”, afirma Leonardo. Entre os avanços percebidos estão comunicação mais clara, cordialidade e maior eficiência nas etapas do atendimento. Próximos passos O método também tem sido aplicado em outras unidades administradas pelo IgesDF. No Hospital de Base (HBDF), os questionários estão sendo aplicados no Centro de Infusão, no Centro de Trauma e nos ambulatórios de oncologia e hematologia desde abril de 2025. [LEIA_TAMBEM]Já no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o NPS tem sido coletado junto às pacientes atendidas no Centro Obstétrico e na maternidade. A experiência tem sido muito positiva e marcado equipes e pacientes. “Minha filha nasceu empelicada e nem eu nem os médicos acreditávamos. A equipe colocou uma música gospel, apagou as luzes e deixou apenas uma iluminando a hora do nascimento. Nunca vou esquecer. A médica chorou junto comigo. Minha gratidão a todos”, relata Elisangela Domingos da Silva. Diante dos bons resultados, o IgesDF planeja expandir o NPS para 100% do HRSM até julho de 2026 e para o Hospital de Base (HBDF) até dezembro do mesmo ano. O plano inclui melhorias estruturais, fortalecimento da comunicação interna e consolidação de uma cultura de cuidado centrada no paciente. “Queremos construir uma saúde pública cada vez mais humana, eficiente e transparente. Quando ouvimos o usuário e transformamos sua fala em ação, damos um salto de qualidade e reforçamos a confiança da população”, conclui Leonardo Maciel.   *Com informações do IgesDF

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GDF investe mais de R$ 524 milhões na construção e reforma de hospitais e unidades de saúde

O Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido de forma robusta para fortalecer a rede pública de saúde. Uma das medidas é a ampliação dos espaços de atendimento de urgência, emergência e atenção primária e secundária. Estão em andamento a construção de dois novos hospitais, a reforma de áreas em cinco já existentes, além da implantação de cinco unidades básicas de saúde (UBSs), sete unidades de pronto atendimento (UPAs) e dois centros de atenção psicossocial (Caps). O investimento total é de R$ 524.170.071,70. “As obras em andamento na rede pública de saúde do Distrito Federal são estratégicas para ampliar o acesso e melhorar a qualidade do atendimento à população. Com a construção de novas unidades e a reforma de hospitais e UPAs, vamos conseguir desafogar os serviços de emergência e reduzir o tempo de espera por consultas e procedimentos, beneficiando diretamente milhares de pessoas em todo o DF. Nosso compromisso é entregar uma saúde mais eficiente, humanizada e próxima de quem mais precisa”, explica o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda. Hospitais contam com a maior parte dos recursos e receberão melhorias, além da construção do Hospital Regional do Recanto das Emas e do Hospital Clínico Ortopédico, no Guará | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O maior volume dos recursos está voltado aos novos hospitais. São R$ 307,7 milhões destinados para que sejam erguidos o Hospital Regional do Recanto das Emas (HRE) e o Hospital Clínico Ortopédico (HCO), no Guará. Ambos estão com os canteiros de obras iniciados e os serviços de terraplanagem finalizados. Paralelamente, o GDF aguarda a finalização da licitação do Hospital Regional de São Sebastião, que tem previsão de investimento de R$ 180 milhões. O HRE terá 100 leitos distribuídos entre clínica médica, clínica pediátrica e UTI pediátrica. A estrutura inclui ainda seis consultórios — sendo dois no ambulatório geral e quatro na emergência pediátrica —, um centro cirúrgico com duas salas de cirurgia e uma área de diagnóstico por imagem com duas salas de raio-X, uma sala de tomografia e quatro salas de ultrassonografia. A unidade vai beneficiar diretamente os moradores do Recanto das Emas — que tem uma população estimada em mais de 105 mil pessoas, sendo 80% SUS dependente —, bem como aliviar a demanda dos hospitais vizinhos nas regiões de Taguatinga, Ceilândia e Gama. Nosso compromisso é entregar uma saúde mais eficiente, humanizada e próxima de quem mais precisa” Juracy Lacerda, secretário de Saúde Voltado a atender a pacientes referenciados para a área de ortopedia, o Hospital Ortopédico do Guará terá 160 leitos, sendo 90 de ortopedia, 50 de clínica médica e 20 de UTI adulta. A unidade também vai dispor de atendimento ambulatorial, internação ortopédica, centro cirúrgico, apoios de diagnóstico e terapia e de nutrição e dietética, farmácia hospitalar e centrais de Material Esterilizado (CME) e de Ensino e Pesquisa. Também estão em andamento a reforma do pronto-socorro do Hospital Regional de Brazlândia (HRBz), da subestação Hospital de Apoio, da Unidade Fissurados do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e da cozinha do Hospital de Santa Maria (HRSM). No Hospital de Base (HBDF), o investimento é para a construção de um novo centro cirúrgico com 16 salas operatórias, uma sala de recuperação pós-anestésica (RPA) com 18 leitos e áreas de apoio para equipes de saúde e logística hospitalar. Juntas, as obras totalizam R$ 32.900.343,96. Descentralização do atendimento Outro eixo de expansão na saúde são as unidades de pronto atendimento (UPAs). Atualmente, o DF conta com 13 em funcionamento. A partir do investimento de R$ 118,7 milhões foram contratadas em junho de 2025 sete novas unidades que estão em fase inicial das obras. Elas serão implantadas no Guará, Estrutural, Águas Claras, Água Quente, Sol Nascente, Arapoanga e Taguatinga. Sete novas unidades de pronto atendimento (UPAs) estão em fase inicial das obras | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Cada uma será de porte 3 e terá 65 leitos, sendo 33 destinados ao público adulto e 32 para atendimento pediátrico, além de consultórios médicos, salas de estabilização, isolamento, curativos, laboratório, brinquedoteca, farmácia, serviço de imagem, refeitório e áreas de apoio aos profissionais. Esse é o maior modelo dentro da classificação do Ministério da Saúde. “A população passará a contar com atendimento de urgência mais próximo de casa, sem precisar se deslocar para outras regiões, o que também contribui para reduzir a sobrecarga nas unidades já existentes”, destaca o presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Cleber Monteiro. Paralelamente às obras estão sendo lançados processos seletivos para a formação das equipes que atuarão nas novas unidades. “Nosso planejamento garante que, no momento da entrega das UPAs, todas já estejam com suas equipes completas e treinadas, assegurando o início imediato dos atendimentos”, completa. “A população passará a contar com atendimento de urgência mais próximo de casa, sem precisar se deslocar para outras regiões, o que também contribui para reduzir a sobrecarga nas unidades já existentes” Cleber Monteiro, presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) Além disso, cinco unidades modulares de unidades básicas de saúde (UBSs) estão em andamento para ampliar o suporte aos pacientes na atenção primária. Hoje, o DF tem 182 UBSs que atuam como porta de entrada da população no Sistema Único de Saúde (SUS), contando com a unidade modelo do formato modular, localizada em Santa Maria, que já está em funcionamento. As demais — duas em Brazlândia (Chapadinha e Incra 8), uma no Gama (Ponte Alta) e outra na Estrutural — estão em execução. O investimento total é de R$ 43.987.519,37. Na área da saúde mental, dois novos equipamentos estão em execução: o Caps III do Gama, com aporte de R$ 3,6 milhões, e o Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (Capsi) do Recanto das Emas, no valor de R$ 3,6 milhões. As obras contam com recursos da Secretaria de Saúde (SES-DF), sob execução da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), e do IgesDF.

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Simulado de evacuação testa preparação das UPAs de Vicente Pires e São Sebastião

Nos dias 14 e 20 de março, as unidades de pronto atendimento (UPAs) de Vicente Pires e São Sebastião realizaram simulados de emergência para testar a eficácia dos protocolos de evacuação e a preparação das equipes para situações de risco. As atividades fazem parte da estratégia de melhoria contínua do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), que busca garantir a segurança de pacientes e profissionais em todas as unidades da rede. A UPA de Vicente Pires testou as respostas da unidade a incêndios e a acidentes com múltiplas vítimas | Foto: Divulgação/IgesDF A UPA de Vicente Pires foi a primeira a realizar o treinamento – durante o simulado, foram testadas respostas a incêndios e a acidentes com múltiplas vítimas, garantindo que todos os profissionais soubessem como agir rapidamente em situações críticas. “Preparar os profissionais para agir sob pressão é essencial para a segurança de todos, e o treinamento reflete nossa preocupação constante com a qualidade do atendimento em situações extremas”, destacou Etiene dos Santos Macário, técnica em Segurança do Trabalho. Seis dias depois, a UPA de São Sebastião também realizou seu simulado, que reforçou a necessidade de treinamentos contínuos para assegurar a eficiência das equipes em situações de emergência. “A preparação constante é fundamental para garantir que todos saibam exatamente como agir em situações extremas. O simulado foi uma excelente oportunidade para reforçarmos a integração entre as equipes e testarmos nossos procedimentos de forma eficaz”, afirmou Jorge Pereira de Brito, técnico de Segurança do Trabalho. A brigadista Thays Christina Floriano da Silva enfatizou o papel dos seus colegas de profissão no sucesso dessas atividades: “A participação no simulado permite que todos estejam mais familiarizados com os protocolos e saibam como agir rapidamente em caso de incêndio ou outro tipo de emergência”. O gerente de Saúde e Segurança no Trabalho do IgesDF, Lúcio Flávio de Marins, destacou que essas ações estão alinhadas à melhoria contínua promovida pelo instituto: “O IgesDF tem como compromisso aprimorar constantemente os serviços oferecidos para garantir um atendimento de qualidade na saúde pública do DF. A realização desses simulados demonstra nosso empenho em manter as unidades preparadas para qualquer eventualidade”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Carnaval eleva risco de contrair infecções sexualmente transmissíveis; saiba como se prevenir

Para os fãs da folia, o Carnaval é uma oportunidade para conhecer novas pessoas, beijar na boca e, quem sabe, até ir além. Mas, se o clima esquentar, é importante estar atento para se prevenir das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Diferentes procedimentos de prevenção, como a testagem rápida, estão disponíveis na rede pública de saúde | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A primeira recomendação, antes mesmo do Carnaval, é fazer testes. “Se a pessoa vai com os exames em dia, já sabe que não tem nada ou que, se tiver, já pode tratar para não transmitir – lembrando que há várias ISTs que podem ser assintomáticas, como HPV, clamídia e gonorreia”, alerta Marcos Davi Gomes, infectologista do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Ainda na folia pré-carnavalesca, é importante também estar com as vacinas em dia. Infecções que podem ser transmitidas durante o ato sexual, como a hepatite A e B e o vírus HPV, têm imunização disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) para grupos específicos. Camisinha Preservativos, como a camisinha, são considerados itens essenciais para proteção “A pessoa pode usar camisinha sempre, mas, sob efeito, perde essa noção” Marcos  Gomes, infectologista do Hospital Regional de Santa Maria Já na chamada “hora H”, é o momento da maior aliada contra as ISTs: a camisinha. Ela pode ser externa — a mais tradicional — ou interna —  para as mulheres. Ambas são distribuídas gratuitamente na rede pública de saúde, e a dica é sair de casa com uma guardada. “Às vezes, na hora da relação a pessoa não vai encontrar”, aponta Marcos, ressaltando que o preservativo é indicado para todos os tipos de sexo, incluindo o oral. Também vale ficar atento ao uso de lubrificantes — de preferência à base de água, segundo o infectologista — e para não exagerar no álcool e em outras drogas. “Elas podem diminuir a percepção do usuário”, aponta. “A pessoa pode usar camisinha sempre, mas, sob efeito, perde essa noção”. Por último, mas não menos importante, estão dois protocolos que utilizam medicamentos para evitar as ISTs: a Profilaxia Pré-Exposição (Prep) e a Profilaxia Pós-Exposição (Pep). O médico detalha: “São duas tecnologias biomédicas que já estão disseminadas, mas muita gente desconhece. A Prep tem que começar a tomar antes da relação sexual, sendo indicada para pessoas que se percebem em um risco maior. O uso é uma decisão conjunta entre o usuário e o profissional de saúde”. Ele também explica a diferença entre esses procedimentos: “Já a Pep é para aquela pessoa que não estava usando Prep, não usou preservativo e teve uma relação que julga de risco. Ela tem até 72 horas para procurar um serviço médico e fazer essa profilaxia durante 28 dias”. Onde encontrar? Teste, vacina, preservativo, lubrificante, Prep, Pep… Tudo isso está disponível gratuitamente na rede pública de saúde — em hospitais, unidades básicas de saúde (UBSs) e unidades de pronto atendimento (UPAs). Mas o lugar mais garantido para encontrá-los — à exceção da Prep — é o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), que funciona no Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), na 508 Sul. A enfermeira Leidijany Paz, do Centro de Testagem e Aconselhamento, lembra: “ O nosso público são pessoas que identificam que tiveram alguma situação de exposição sexual” “E, se vacilar e não conseguir usar, esteja aqui na quarta-feira de Cinzas” Leidijany Paz, do CTA “É uma unidade de saúde voltada para o fornecimento de diagnóstico na modalidade de testagem rápida para a população como um todo”, explica a enfermeira Leidijany Paz, do CTA. “Nós antigamente ficávamos na Rodoviária [do Plano Piloto], e agora nós temos uma unidade lá e abrimos essa aqui também na Asa Sul. O nosso público são pessoas que identificam que tiveram alguma situação de exposição sexual.”  Leidijany reforça: “O mais importante é que toda a nossa equipe é muito sensibilizada e voltada para o acolhimento de uma questão muito tabu da nossa população, que é o exercício da sexualidade. Então o jovem, o homem, a mulher que vem aqui na nossa unidade vai encontrar uma equipe sensibilizada e preparada para acolher nessas questões que podem ser difíceis de conversar em outros contextos”. O caminho ideal, portanto, é visitar a unidade antes do Carnaval e garantir os insumos de prevenção, como preservativo, lubrificante e teste rápido — que, inclusive, não precisa ser feito no local, podendo ser levado para casa. “E, se vacilar e não conseguir usar, esteja aqui na quarta-feira [de Cinzas]”, recomenda a enfermeira.

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Saúde bate recordes de atendimento em 2024

Os números de 2024 da Secretaria de Saúde (SES-DF) revelam um ano com aumento de produtividade e ampliação na oferta de serviços para a população. Foram mais de 4 milhões de atendimentos individuais na Atenção Primária à Saúde (APS). O número é 18% maior que o registrado em 2023. Houve também avanços no atendimento ambulatorial, expansão das cirurgias e maior oferta de leitos nas unidades de terapia intensiva (UTIs). Números de 2024 da Secretaria de Saúde do DF revelam aumento de produtividade e ampliação na oferta de serviços para a população | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Em termos de gestão, os indicadores positivos são interessantes, mas não são apenas estatísticas”, pontua a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “O que temos, efetivamente, é um número maior de pessoas beneficiadas. São crianças, mães, pais e idosos, todos com uma vida melhor.” 3,7 milhões Número aproximado de atendimentos registrados nas 176 UBSs do DF No caso da APS, principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), foram mais de 3,7 milhões de atendimentos na rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs) e mais de 16 mil em domicílio. Destacaram-se, ainda, 5,7 mil ações em vias públicas, como o Consultório na Rua, que atende populações vulneráveis, e 1,5 mil em instituições como abrigos. Em instituições de ensino e creches, ocorreram 1,6 mil atividades, como parte do programa Saúde na Escola.  Atualmente com 100 vagas, o Serviço de Atenção Domiciliar de Alta Complexidade, conhecido como home care, caminha para oferecer 200. Os pacientes recebem em casa serviços de técnico de enfermagem 24 horas, visita médica e de enfermeiro, nutricionista, profissionais de fonoaudiologia e da área de fisioterapia motora e respiratória. Atenção Secundária A Atenção Secundária, que atua no atendimento ambulatorial especializado e complexidade intermediária, também teve avanços. De janeiro a setembro deste ano, foram mais de 2,5 milhões de atendimentos. A média é de 283,3 mil por mês, cerca de 13,5% acima dos 249,5 mil registrados em cada mês do ano passado. Somente na atenção secundária, foram mais de 2,5 milhões de atendimentos realizados em 2024 | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Os índices envolvem as unidades de pronto atendimento (UPAs), policlínicas, centros especializados e dos centros de Atenção Psicossocial (Caps), de Especialidades Odontológicas (CEOs) e de Especialidades para a Atenção às Pessoas em Situação de Violência (Cepavs). Hospitais  Nos hospitais, as cirurgias ambulatoriais chegaram, de janeiro a outubro, a quase cinco mil por mês, 6,2% acima da média registrada ao longo de 2023. Também aumentou o uso de leitos de UTI: de janeiro a outubro de 2024, foram em média quase 13 mil diárias atendidas por mês, frente a 11 mil diárias mensais ao longo de todo o ano passado.  “Todos esses dados, disponíveis para a população por meio das iniciativas de transparência da secretaria, mostram que houve um planejamento acertado para a ampliação de atendimento em todos os níveis de atenção” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde A ampliação é fruto do aumento da oferta. Nos últimos seis anos, o número de leitos de UTI na rede pública saltou de 319, em dezembro de 2018, para 433, até novembro deste ano. De acordo com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), o DF tem mais que o dobro de leitos de UTI por 100 mil habitantes, na comparação com a média brasileira.  “Todos esses dados, disponíveis para a população por meio das iniciativas de transparência da secretaria, mostram que houve um planejamento acertado para a ampliação de atendimento em todos os níveis de atenção”, detalha Lucilene Florêncio.  A secretária ressalta ainda o investimento constante em melhorias de gestão, com processo de digitalização avançado e investimento em iniciativas como o Centro de Inteligência Estratégica  para a Gestão do Sistema Único de Saúde (Cieges-DF) – uma plataforma que permite o acompanhamento de diversos indicadores. Nos hospitais, o destaque ficou por conta das forças-tarefas para realização de cirurgias | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Atendimento sem distinção Os dados também mostram a importância da SES-DF para os 33 municípios goianos e mineiros da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). Pessoas com moradia fora do Distrito Federal (DF) são, conforme preconiza o SUS, atendidos sem distinção. De janeiro a setembro deste ano, o DF atendeu 36,3 mil pacientes da Ride-DF em internações hospitalares (UTI e alta complexidade), o que equivale a 48,5% de todas as internações dessa região. Além disso, o DF acolheu 5,1 mil pacientes de outros estados fora da região, incluindo 515 internações em UTI e 974 em alta complexidade. A saúde materno-infantil também faz parte da estatística: 71% dos partos e puerpérios da Ride-DF são realizados nos  hospitais públicos do Distrito Federal, enquanto 92% das internações no período perinatal também ocorrem na rede pública de saúde da capital. Cerca de 30% dos 24,2 mil brasilienses nascidos entre janeiro e setembro, na verdade, vão morar em outros estados: Goiás, Minas Gerais, Bahia, Piauí, São Paulo, Maranhão e Tocantins. A situação se repete na oncologia. No mesmo período, das 1,6 mil autorizações de internação para cirurgias oncológicas, 246 foram para pacientes de outras unidades federativas. Além disso, até setembro, foram registrados 78,4 mil procedimentos ambulatoriais de alta complexidade para pacientes da Ride-DF. Na prática, no DF ocorrem 46,7% dos tratamentos de oncologia de habitantes do Entorno do DF, 72,2% dos cateterismos cardíacos e 40,3% dos exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada, entre outros procedimentos de alta complexidade. Ainda no DF, foram atendidos 17 mil pacientes de outros estados fora da Ride, em procedimentos ambulatoriais de alta complexidade ao longo deste ano *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Vigilantes de UPAs e do HRSM são capacitados para situações de conflitos e atendimento humanizado

Nestas quarta (13) e quinta-feiras (14), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promove, no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), uma capacitação para todos os vigilantes que atuam no local e nas unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal. Todos os vigilantes que prestam serviço nas unidades administradas pelo IgesDF estão participando da capacitação | Foto: Divulgação/IgesDF O curso aborda temáticas sobre inteligência emocional, postura operacional nos postos de serviço, autocontrole, uso progressivo da força, legislação acerca do tratamento humanizado, atuação em situações de conflito, e a prática de técnicas de imobilização. O chefe do Núcleo de Segurança das UPAs, Leandro Franco, foi o palestrante da capacitação e destacou a importância de aprimorar as habilidades dos vigilantes na atuação nos hospitais e nas UPAs, pois é essencial para ter um bom desempenho da equipe. O curso atualiza os vigilantes em relação ao gerenciamento de crise e ao uso progressivo da força em casos necessários, por exemplo “Vamos treinar as habilidades com os conhecimentos voltados para as responsabilidades, a atuação em situações de conflito. A palestra está focada nesse viés, pois eles são a porta de entrada das nossas unidades. O vigilante é quem acaba atuando em momentos de insatisfação dos usuários, por isso é importante abordar a técnica que usa o programa da força, como se comportar e atuar nessas situações pra contribuir não só com a segurança dos pacientes e dos acompanhantes, como também dos colaboradores”, informa. Segundo o chefe do Núcleo de Segurança do HRSM, Daniel Rabelo, o curso é importante para repassar mais informações e atualizar os vigilantes em relação ao gerenciamento de crise, ao uso progressivo da força em casos necessários e sobre o atendimento humanizado. “É uma atualização para deixá-los muito mais atentos em caso de uma crise dentro da unidade. Aqui no HRSM são 134 vigilantes e todos eles participam de treinamentos semanais com estudo de casos de ocorrências que vão acontecendo corriqueiramente dentro do hospital”, explica. Além disso, existem orientações durante esses treinamentos semanais sobre como manejar paciente e como abordar paciente psiquiátrico. O tratamento cordial é voltado para o serviço humanizado com excelência no atendimento. Capacitação para todos os vigilantes Todos os cerca de 450 vigilantes que prestam serviço nas unidades administradas pelo IgesDF estão participando da capacitação. Eles foram divididos em quatro turmas, sendo as duas primeiras nos dias 6 e 7 de novembro. O treinamento ocorreu no auditório do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A terceira e quarta turma ocorrem no auditório do HRSM. O treinamento conta com o apoio e organização do Núcleo de Educação Corporativa (Nudec/GGCON), da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep). Segundo o chefe do Núcleo de Educação Corporativa, Érik Cardoso, esse evento é muito importante, porque os vigilantes estão nas portas de acesso das dependências da instituição. “Eles que estão em contato diretamente com a população e, muitas das vezes, são os primeiros contatos. Então, acho que é importante eles estarem capacitados para um bom relacionamento, focando na segurança física e patrimonial da instituição”, conclui. *Com informações do IgesDF  

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Contratações, novas UBSs e hospitais reforçam cuidado com a saúde no DF

Para qualquer gestor e qualquer pessoa, a saúde é uma prioridade. E não é diferente no caso do Governo do Distrito Federal (GDF). Esta gestão nomeou 7 mil profissionais na Secretaria de Saúde. Também foram investidos R$ 164,4 milhões na construção de novas unidades de saúde e hospitais. Desses recursos, R$ 39,6 milhões foram destinados à construção de 12 unidades básicas de saúde (UBS) em diferentes regiões, incluindo Fercal (UBS 3 – Lobeiral), Planaltina (UBS 20 e UBS 8 – Vale do Amanhecer), Samambaia (UBS 11), Recanto das Emas (UBS 5), Jardins Mangueiral (UBS 1), Riacho Fundo II (UBS 5), Paranoá Parque (UBS 3), Sobradinho II (UBS 7 – Buritizinho), Ceilândia (UBS 15), Gama (UBS 7) e a segunda unidade de Santa Maria (UBS 6). Além disso, mais de R$ 50,4 milhões foram aplicados na ampliação da rede de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), com a construção de sete novas unidades em Brazlândia, Paranoá, Gama, Ceilândia, Vicente Pires, Riacho Fundo II e Planaltina. Com isso, o número de UPAs passou de seis para 13, todas com atendimento 24 horas e infraestrutura moderna, incluindo raios-X, eletrocardiograma, laboratório de exames e leitos de observação. Para os próximos anos, o Governo do Distrito Federal (GDF) planeja construir sete novas unidades, expandindo ainda mais a cobertura de atendimento. O projeto Saúde mais Perto do Cidadão é uma das novidades desta gestão | Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília A atenção terciária recebeu R$ 74,4 milhões para a construção de três hospitais de campanha para o enfrentamento da pandemia de covid-19: no Autódromo de Brasília (Plano Piloto), no Bezerrão (Gama) e na Escola Anísio Teixeira (Ceilândia). Também foram construídos dois hospitais acoplados, nos hospitais de Samambaia e Ceilândia, além do Hospital Cidade do Sol, que atuou como retaguarda para as UPAs. Todos esses equipamentos foram criados com o objetivo de aumentar a capacidade de atendimento e garantir a assistência à população no combate à covid-19. Atualmente, o governo trabalha na ampliação de unidades como o Hospital de Brazlândia, que passa por uma grande reconstrução, e o de Planaltina, que será ampliado. Também está construindo um hospital regional no Recanto das Emas e no Guará. O trabalho na saúde encontra outras frentes importantes. Uma delas é o Remédio em Casa, que leva remédios gratuitos a mais de 10 mil pacientes todos os meses. A iniciativa evita que os pacientes ou familiares tenham gastos de tempo e deslocamento com a retirada presencial das medicações em uma das unidades do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf) da Secretaria de Saúde, mais conhecidas como Farmácias de Medicamentos de Alto Custo, localizadas na Asa Sul, em Ceilândia e no Gama. Criado em agosto, o Saúde Mais Perto do Cidadão já realizou 96 mil atendimentos em várias regiões administrativas, com a oferta de atendimentos públicos gratuitos em saúde. Trata-se de mais uma iniciativa deste GDF para cuidar da população com atendimentos públicos gratuitos nas áreas de clínica médica, nutrição, psicologia, serviço social, ginecologia, nefrologia, cardiologia, endocrinologia, oftalmologia, urologia e mastologia, além de exames de eletrocardiograma, mamografia e ultrassonografia.

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Curso de acolhimento e classificação de risco é ministrado em UPAs

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) iniciou uma série de treinamentos para capacitar as equipes das 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF. O curso de acolhimento e classificação de risco, realizado primeiramente na UPA Ceilândia II, contou com uma metodologia que combinou teoria, prática e avaliação para a certificação dos colaboradores. O ciclo de treinamentos visa padronizar os atendimentos em todas as UPAs do DF, garantindo um acolhimento que siga critérios técnicos claros e eficazes | Foto: Divulgação/IgesDF “O objetivo principal é garantir que toda a equipe compreenda de forma clara os critérios de classificação de risco e os passos a serem seguidos no atendimento aos pacientes”, afirmou Gabriela Campos, uma das quatro enfermeiras multiplicadoras responsáveis pelo treinamento. O curso foi ministrado por ela e suas colegas Carla Lima, Roberta Bittencourt e Amanda de Mello, todas da Superintendência de Atenção Pré-Hospitalar (SUPPH). O treinamento foi dividido em três etapas: um debate teórico sobre o Protocolo de Acolhimento e Classificação de Risco (ACCR), conforme o Manual da Secretaria de Saúde (SES-DF), seguido de atividades práticas em grupo e, por fim, uma avaliação com 12 questões. Para obter a certificação, os profissionais precisam acertar no mínimo 70% da prova, ou seja, oito questões. “O protocolo é uma ferramenta essencial para construir fluxos de trabalho que atendam às necessidades da população, considerando as particularidades epidemiológicas e socioculturais de cada região do Distrito Federal”, destacou Gabriela. As quatro multiplicadoras foram treinadas para replicar o conteúdo nas 13 UPAs, de forma a capacitar toda a equipe de enfermagem. Caso surja a necessidade de novas turmas, um cronograma será elaborado conforme a disponibilidade das multiplicadoras e das unidades. Esse ciclo de treinamentos visa padronizar os atendimentos em todas as UPAs do DF, garantindo que os pacientes sejam acolhidos de acordo com critérios técnicos claros e eficazes. *Com informações do IgesDF

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Nova pesquisa monitora satisfação de usuários das 13 UPAs do DF

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) passou a utilizar a pesquisa de satisfação NPS (Net Promoter Score) nas unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF para medir a percepção dos usuários sobre a qualidade dos serviços prestados, identificar pontos de melhoria e, principalmente, fortalecer a relação entre profissionais de saúde e pacientes. O NPS é uma ferramenta amplamente utilizada no mercado para medir a satisfação dos usuários, e sua adoção nas UPAs representa uma inovação no monitoramento da qualidade de atendimento. Por meio dessa pesquisa, o IgesDF consegue obter feedbacks diretos dos usuários, possibilitando uma avaliação imediata e direcionada das ações a serem tomadas para aprimorar a experiência de quem busca os serviços de saúde. Foto: Divulgação/IgesDF “Com a implementação das pesquisas de satisfação, foi possível identificar questões que estavam impactando a experiência dos nossos usuários e traçar objetivos para solucionar esses pontos”, explica o superintendente das UPAs do DF, Francivaldo Soares Pereira de Souza. “Por exemplo, revisamos a rota de distribuição das refeições e promovemos a capacitação dos colaboradores para um atendimento mais humanizado. Essas ações foram planejadas com base nos resultados coletados, compartilhados com a alta gestão para um acompanhamento estratégico.” Os relatórios gerados a partir das pesquisas são enviados para a alta gestão do IgesDF. A partir daí, são traçadas estratégias para corrigir os problemas apontados pelos usuários, com cada unidade detalhando as ações em uma planilha que relaciona os fatos, as causas e as soluções a serem implementadas A avaliação inicial dos resultados demonstra que a pesquisa trouxe percepções importantes sobre a satisfação dos usuários. Entre os aspectos analisados estão tempo de espera, condições de infraestrutura, parque tecnológico e a qualidade do atendimento prestado. Em muitos casos, apenas a oportunidade de dar opinião já contribui para a melhoria da percepção geral do serviço. A expansão do NPS para outras unidades de saúde do Distrito Federal também é uma expectativa otimista. À medida que a pesquisa se consolida, o IgesDF busca aplicar essa metodologia de forma mais abrangente, permitindo que gestores identifiquem tendências e padronizem boas práticas em diferentes unidades. “Nosso objetivo é alcançar a ‘zona de qualidade’ em todas as unidades”, destaca a gerente geral de Humanização e Experiência do Paciente, Anucha Soares. “Atualmente, utilizamos cinco zonas de avaliação — crítica, aperfeiçoamento, qualidade, excelência e encantamento — para orientar nossas ações. Com a análise detalhada das respostas, conseguimos captar a impressão dos usuários e implementar melhorias que realmente façam a diferença no dia a dia.” Os relatórios gerados a partir das pesquisas são enviados para a alta gestão do IgesDF, incluindo a presidência e a Diretoria de Atenção à Saúde e Educação (Diase), e os superintendentes responsáveis. A partir daí, são traçadas estratégias para corrigir os problemas apontados pelos usuários, com cada unidade detalhando as ações em uma planilha que relaciona os fatos, as causas e as soluções a serem implementadas. “O NPS tem se mostrado fundamental para termos uma visão mais precisa da satisfação dos pacientes. Com as informações obtidas, conseguimos priorizar ações que fazem a diferença e promovem um ciclo de melhoria contínua”, afirma o chefe do Núcleo de Experiência do Paciente, Leonardo Maciel. “Isso nos permite não apenas resolver problemas, mas também antecipar possíveis dificuldades e manter um atendimento de qualidade em todas as UPAs.” O uso do NPS em todas as UPAs do Distrito Federal representa um avanço significativo para tornar o serviço de saúde mais transparente e acessível, consolidando a confiança da população e elevando o padrão de qualidade nas unidades de atendimento. *Com informações do IgesDF  

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DF tem 13 UPAs com funcionamento 24h; saiba quando procurar uma unidade

O Sistema Único de Saúde (SUS) é organizado para atender as diferentes necessidades da população, distribuindo os serviços em níveis de complexidade. Entre eles, as unidades de pronto atendimento (UPAs), geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), desempenham um papel fundamental na assistência imediata a pacientes que não apresentam condições que ameacem suas vidas. As UPAs são uma boa opção para tratar casos de pressão e febre alta, fraturas, cortes, infartos e derrames. Para garantir um atendimento rápido e eficaz, as UPAs realizam uma triagem inicial das lesões e sintomas | Fotos: Divulgação/IgesDF Para garantir um atendimento rápido e eficaz, as UPAs realizam uma triagem inicial das lesões e sintomas apresentados pelos pacientes. A classificação de risco é feita por um profissional de enfermagem e utiliza um sistema de cores que indicam a condição do paciente e a ordem do atendimento. Assim, cada caso é encaminhado conforme a gravidade, priorizando aqueles que necessitam de atenção mais imediata. “As UPAs são estruturas de complexidade intermediária entre as unidades básicas de saúde e as portas de urgência hospitalares, desempenhando um papel estratégico no atendimento eficaz”, explica o superintendente das UPAs do DF, Francivaldo Soares. “Entender como as UPAs funcionam e saber em quais casos procurar atendimento é um passo importante para fortalecer o sistema e garantir um cuidado mais efetivo para todos”, complementa Francivaldo. Dessa forma, buscar o atendimento correto ajuda a otimizar o fluxo de pacientes e assegura que cada pessoa receba o tratamento necessário, no local apropriado e no momento certo. Quando procurar a UPA – Parada cardiorrespiratória; – Dor no peito ou dor cardíaca; – Falta de ar ou dificuldade para respirar; – Convulsão; – Vômitos ou diarreias que não cessam; – Vômitos com sangue; – Dor abdominal, de moderada a grave; – Dor de cabeça intensa; – Rigidez na nuca; – Queda súbita de pressão; – Elevação de pressão arterial, a partir de 160×100 MMHG; – Dor aguda; – Alergia severa (coceira e vermelhidão intensa pelo corpo); – Envenenamento; – Dor e inflamação nos dentes. *Com informações do IgesDF

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Hospital de Base promove capacitação em acolhimento e classificação de risco

A Gerência de Enfermagem do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) realizou, nessa terça-feira (24), um treinamento em acolhimento e classificação de risco, com o apoio da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). O evento, parte de uma iniciativa que incluiu o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e as unidades de pronto atendimento (UPAs) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), teve como objetivo integrar o Protocolo de Acolhimento e Classificação de Risco em todas as instituições. Treinamento aborda padronização da abordagem nos serviços de urgência e emergência para melhorar a comunicação entre a equipe multiprofissional, assegurando mais eficiência no atendimento | Foto: Divulgação/IgesDF A Gerência de Enfermagem do HBDF idealizou o treinamento para capacitar enfermeiros que atuam na classificação de risco do pronto-socorro. Dada a dificuldade em liberar toda a equipe assistencial, optou-se pela formação de multiplicadores. Esses enfermeiros, após a certificação, terão a responsabilidade de disseminar o conhecimento sobre o Manual de Acolhimento e Classificação de Risco (ACCR) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) nas unidades do IgesDF. “A capacitação é essencial para garantir a identificação precisa e ágil dos usuários com maior gravidade e priorizar o seu atendimento” Tatiane Nunes, gerente de Enfermagem do HBDF O treinamento contou com 26 vagas, sendo três destinadas ao HRSM, cinco para as UPAs e 18 para o HBDF. “Essa distribuição assegura que as melhores práticas sejam compartilhadas, promovendo uma abordagem unificada no atendimento de urgência e emergência nas unidades que compõem o IgesDF”, afirma a gerente de Enfermagem do HBDF, Tatiane Nunes. Foram abordados temas como a Política Nacional de Humanização (PNH) e a Rede de Urgência e Emergência do DF (RUE). O foco principal foi o ACCR da SES-DF, que inclui diretrizes para adultos, pediatria e obstetrícia. Além disso, foi apresentada a tela de classificação de risco no sistema MV, ferramenta crucial para a prática diária nas unidades. “A capacitação é essencial para garantir a identificação precisa e ágil dos usuários com maior gravidade e priorizar o seu atendimento”, ressalta Tatiane. A padronização da abordagem nos serviços de urgência e emergência melhora a comunicação entre a equipe multiprofissional, resultando em um atendimento mais eficiente e com menos chances de erros. “Isso não apenas eleva a qualidade do serviço, mas também aumenta a confiança dos usuários nas unidades de saúde do IgesDF”, completa. Tatiane também destacou que o desenvolvimento contínuo da equipe é fundamental no atendimento eficiente utilizando Protocolo de Acolhimento e Classificação de Risco da SES-DF (ACCR). A capacitação permitirá uma melhor aplicação do ACCR, promovendo uma linguagem comum entre os profissionais de saúde. “Essa abordagem integrada garantirá um sistema de saúde mais organizado e dinâmico, alinhado às diretrizes da RUE e da PNH”, afirma. *Com informações do IgesDF  

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UPAs vão passar por plano de capacitações

As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), estão passando por um ciclo de capacitação para seus colaboradores, que busca garantir a excelência no atendimento e a segurança dos pacientes em situações de urgência e emergência. Nesta terça-feira (24), a UPA de Planaltina e a UPA de Ceilândia II foram as primeiras das nove UPAs a receber o novo ciclo de treinamento, que entre junho e setembro, abrangeu as unidades do Núcleo Bandeirante, Samambaia, Vicente Pires e Gama. O ciclo vai abordar os temas de reanimação cardiopulmonar (RCP) adulto, sepse, manejo respiratório e uso de drogas vasoativas | Foto: Divulgação/IgesDF Para a enfermeira do Núcleo de Educação Permanente, Ana Paula Lustosa, os treinamentos buscam aprimorar as habilidades técnicas das equipes. “O ciclo de capacitações reafirma nosso compromisso com a formação dos nossos profissionais, buscando a construção de uma cultura de cuidado e responsabilidade no atendimento à população”, destaca. Segundo o coordenador de enfermagem da UPA de Planaltina, Adão Nogueira, a atualização dos profissionais é crucial. “Com a evolução constante das técnicas e tecnologias, é essencial que os nossos profissionais estejam sempre atualizados para garantir um atendimento eficaz e seguro, além disso, a capacitação aumenta a confiança da equipe na tomada de decisões rápidas e precisas” afirmou o coordenador. O ciclo vai abordar os temas de reanimação cardiopulmonar (RCP) adulto, sepse, manejo respiratório e uso de drogas vasoativas. As capacitações estão previstas para acontecerem até dezembro de 2024, com duração de dois dias por tema em cada unidade. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Profissionais de engenharia clínica garantem funcionamento seguro de equipamentos hospitalares

Nos bastidores das unidades geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) existe uma equipe essencial que assegura o bom funcionamento dos equipamentos médicos: os profissionais de engenharia clínica, engenheiros, técnicos e equipe administrativa. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria e também nas unidades de pronto atendimento (UPAs), esses profissionais dedicam-se a garantir que cada aparelho opere de forma eficiente e segura, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes e a satisfação geral dentro dos estabelecimentos de saúde pela equipe assistencial. Equipe de engenharia clínica do IgesDF realiza manutenções programadas, calibrações e manutenção preditiva nos equipamentos hospitalares | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF “Nosso trabalho garante a melhoria da qualidade de vida dos pacientes, uma vez que ao manter os equipamentos operantes é possível reduzir a fila de espera e obter maior número de altas hospitalares. Também reduz a remarcação de exames e a transferência de pacientes para outras unidades, alcançando então, satisfação geral dentro dos estabelecimentos de saúde”, explica o gerente de engenharia clínica do IgesDF, Eduardo Coura Assis. Para que isso ocorra, a equipe realiza manutenções programadas, calibrações e manutenção preditiva, por meio das rondas hospitalares e quando identifica que uma tecnologia apresenta muita interrupção motivada por desconhecimento do seu manuseio adequado ou mal-uso, são realizados treinamentos visando mitigar que esses problemas se repitam. Quando os equipamentos são quebrados, essa equipe busca sempre prestar atendimento rápido de modo que seja restabelecido o seu funcionamento integral e para isso conta também com prestadores de serviços, que possuem expertise na manutenção desses bens e peças de reposição originais que assegurem sua vida útil estendida. “A aquisição de novos equipamentos, acompanhada de uma manutenção eficiente, contribui para a otimização dos processos assistenciais e a redução de custos operacionais em longo prazo”, afirma o gerente de engenharia clínica do IgesDF, Eduardo Coura Assis | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A engenharia clínica não se limita apenas aos aspectos técnicos. “Analisamos também o custo total de propriedade do ciclo de vida dos equipamentos, desde a aquisição, passando pela manutenção e sua obsolescência”, destaca a engenheira clínica Vanessa Oliveira Nóbrega. Essa abordagem evita surpresas com custos ocultos e proporciona uma gestão financeira eficiente. O técnico em engenharia clínica Carlos Eduardo de Azevedo Figueiredo ressalta a importância das calibrações regulares: “Elas são fundamentais para evitar diagnósticos incorretos, evitando exames e prescrições de medicamentos desnecessárias e, consequentemente, melhorando a qualidade do atendimento”. Em 2023, a engenharia clínica foi fundamental na modernização e expansão da capacidade assistencial. A equipe prestou 8.119 atendimentos de manutenção técnica no Hospital de Base, 5.259 no Hospital Regional de Santa Maria, e 1.603 nas UPAs. Além disso, foi responsável por 127 processos de aquisição, incorporando 568 novos equipamentos médicos. “A aquisição de novos equipamentos, acompanhada de uma manutenção eficiente, contribui para a otimização dos processos assistenciais e a redução de custos operacionais em longo prazo”, afirma Eduardo. Para que essas aquisições atendam à necessidade da população do Distrito Federal e adjacências, o IgesDF conta também com uma equipe de engenharia clínica na Unidade Central de Logística e Abastecimento, onde é responsável pela elaboração dos termos de referência para aquisição de bens e serviços. Essa equipe também é responsável por auxiliar a alta administração nos planejamentos estratégicos, na elaboração dos procedimentos operacionais de trabalho para atender os programas de auditoria e qualidade e garantir a gestão dos diversos contratos de manutenção de equipamentos médicos. *Com informações do IgesDF  

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Gestores das UPAs participam de projeto sobre integridade

Os gestores das unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal participaram do Compliance em Foco, organizado no dia 28 de junho pela Coordenação de Compliance e Governança do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF). O principal objetivo foi reforçar a importância do Programa de Integridade do Instituto. O projeto Compliance em Foco debateu questões relacionada à ética e à integridade, além de abordar os principais problemas enfrentados pelos gestores nas unidades de saúde | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF O coordenador de Compliance e Governança do IgesDF, Eduardo Corrêa, falou sobre a importância do compromisso da liderança para o fortalecimento das melhores práticas de integridade. “É imprescindível a participação de todos e um trabalho em conjunto para o fortalecimento contínuo do programa”, explicou. “A reunião foi muito importante para tirar as dúvidas dos gestores sobre questões relativas à gestão de pessoas” Francivaldo Soares, superintendente das UPAs A coordenadora da Corregedoria do IgesDF, Vanessa Mascarenhas, falou sobre matéria disciplinar e escutou os principais problemas enfrentados pelos gestores nas unidades. “Eles precisam saber que há um suporte por parte da Corregedoria do Instituto para que eles possam trabalhar com eficácia”, explicou. Vanessa falou ainda que, no ano passado, foi iniciado o programa de capacitação em matéria disciplinar com os gestores das UPAS e da Unidade Central de Administração (Ucad). “Em julho, vamos capacitar os gestores do Hospital Regional de Santa Maria”, adiantou. A coordenadora de Governança em Privacidade e Proteção de Dados do IgesDF, Bruna Cruz, também participou da ação e aproveitou para ressaltar a importância dos gestores reforçarem as normas de proteção da informação dos pacientes. Bruna deu dicas e ofereceu soluções para problemas enfrentados no dia a dia e ouviu relatos sobre as experiências dos gestores. O superintendente das UPAs, Francivaldo Soares, comemorou a realização do encontro. “A reunião foi muito importante para tirar as dúvidas dos gestores sobre questões relativas à gestão de pessoas, como trabalhar condutas pautadas na ética e na transparência e também sobre como lidar com exposições legais e prezar pela reputação do Instituto”, avaliou. *Com informações do IgesDF

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UPAs atenderam quase meio milhão de pessoas nos cinco primeiros meses de 2024

As unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF realizaram, nos cinco primeiros meses de 2024, quase 500 mil atendimentos. Conforme informações coletadas no Painel de Perfil Epidemiológico mantido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), as 13 UPAs do DF atenderam 468.479 pacientes de janeiro a maio deste ano. No mesmo período de 2023 foram realizados 343.542 atendimentos. Isso significa que, no começo de 2024, o número de atendimentos aumentou em 36%. Nos primeiros 152 dias deste ano, a média diária foi de aproximadamente 3.082 pessoas atendidas. Em janeiro deste ano foram 98.931 usuários atendidos. Já em fevereiro, o número se manteve próximo, com 98.440 atendimentos. Em março, houve um salto para 100.577 pessoas que buscaram os serviços de saúde das UPAs de todo o DF Se comparado aos números de 2022, os números são ainda mais expressivos. Há dois anos, de janeiro a maio, foram realizados 244.917 atendimentos, ou seja, uma diferença de 91% entre 2022 e 2024. “É um número impressionante, que mostra o esforço, a dedicação e a expertise de todos os profissionais envolvidos nas unidades de pronto atendimento do DF”, afirma o diretor-presidente do IgesDF,  Juracy Cavalcante Lacerda Jr. Em janeiro deste ano foram 98.931 usuários atendidos. Já em fevereiro, o número se manteve próximo, com 98.440 atendimentos. Em março, houve um salto para 100.577 pessoas que buscaram os serviços de saúde das UPAs de todo o DF. “Os dados são claros ao demonstrar que as unidades, apesar da grande demanda de pacientes, conseguiram atender a todos que buscaram assistência”, explica o superintendente das UPAs do IgesDF, Francivaldo Soares. Em abril e maio o número de atendimentos caiu respectivamente para 90.943 e 79.588. Esses números foram reflexo da queda nos casos de pacientes que buscavam atendimento por causa da epidemia de dengue. As tendas de atendimento que foram abertas em maio ajudaram a diminuir o número de casos da doença que chegavam às UPAs, abrindo espaço para o atendimento de outras enfermidades e diminuindo a pressão no sistema de saúde. Arte: IgesDF Durante o período analisado, foram realizados mais atendimentos a pessoas da faixa etária entre 20 e 29 anos. Foram 88.819 pessoas atendidas. Em segundo lugar, ficaram os pacientes entre 40 e 49 anos que atingiram o número de 76.111 atendimentos. As unidades de Ceilândia, São Sebastião e Recantos das Emas foram as que lideraram o ranking de atendimentos, sendo 54.662, 47.371 e 43.890, respectivamente. Essas são as três UPAs do DF que atendem crianças; e, em 2024, foram realizados 32.520 atendimentos desde recém-nascidos até a idade de 14 anos. Os números mostram que as UPAs vêm enfrentando uma grande procura de atendimento médico por parte da população. “Essa alta demanda no início do ano teve uma grande relação com a epidemia de dengue e com a sazonalidade das síndromes respiratórias no atendimento pediátrico. Esses pacientes, em boa parte dos casos, apresentavam complicações que necessitavam de um tempo maior de internação. Ou seja, tivemos um grande número de pessoas que procuraram a unidade, mas não tínhamos uma vazão grande o suficiente na saída desses pacientes”, explica Soares. Ainda conforme o superintendente, não há falta de médicos nas UPAs do DF. “O nosso corpo clínico está completo, seguindo a portaria do Ministério da Saúde que determina o tamanho das nossas unidades”, afirma. Em meio à emergência da epidemia de dengue, a diretoria do IgesDF autorizou a contratação de horas extras aos médicos para poder atender o aumento da demanda. De acordo com Soares, o maior problema tem sido conseguir realizar o giro de leitos. “Isso acontece por conta da gravidade de muitos pacientes e por uma restrição no número de leitos em hospitais de retaguarda. E essa situação faz com que o paciente permaneça mais tempo nas UPAs, gerando uma fila de atendimento para os novos pacientes”, explica. Os números mostram que as UPAs vêm enfrentando uma grande procura de atendimento médico por parte da população Painel Epidemiológico do IgesDF é ferramenta de gestão Para reunir todos os dados necessários para a gestão que tem como foco a governança clínica, a Superintendência de Tecnologia da Informação e Conectividade em Saúde do IgesDF desenvolveu o Painel Epidemiológico. A ideia surgiu da necessidade de fornecer uma visão abrangente e atualizada dos dados relacionados à saúde, especialmente durante crises como a pandemia de covid-19. “A criação do painel foi realizada em resposta a uma solicitação da diretoria do IgesDF, que reconheceu a importância de uma ferramenta centralizada e de fácil acesso para monitorar e analisar os indicadores epidemiológicos”, afirma o superintendente de TI do instituto, Deilton Silva. Com a ferramenta, é possível gerir dados mais precisos como gêneros, tipo de atendimento, entender de onde veio aquele paciente e até identificar um aumento na incidência de algumas doenças durante um certo período e propor aos agentes públicos que tomem medidas para sanar o problema de forma preventiva. A vantagem de ter uma ferramenta como essa é multifacetada. Primeiramente,  permite uma visualização clara e em tempo real dos dados epidemiológicos, o que é importante para a tomada de decisões informadas em saúde pública. Além disso, o Painel Epidemiológico pode auxiliar na identificação de tendências e padrões, facilitando a implementação de medidas preventivas e estratégias de intervenção mais eficazes. O painel também promove a transparência e a comunicação efetiva com o público, fornecendo informações precisas e atualizadas sobre a situação epidemiológica em determinada região. “Em resumo, essa ferramenta é fundamental para o monitoramento e controle de doenças, contribuindo para a promoção da saúde e o bem-estar da população atendida pelo IgesDF”, finaliza Deilton Silva. O painel pode ser acessado pela população no site do IgesDF ou diretamente neste link. *Com informações do IgesDF

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Águas Claras recebe letreiro em homenagem à cidade

Como parte das comemorações dos seus 21 anos, Águas Claras recebeu o seu próprio letreiro como forma de homenagear a cidade. Posicionado no balão de entrada, muitos já foram até lá para fazer fotos. O local e os dizeres foram escolhidos pela população em audiência pública realizada em novembro do ano passado. Águas Claras ganha letreiro como parte das comemorações dos 21 anos da região administrativa | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Morador da região administrativa há 15 anos, o servidor público Rivelino Mota, de 53 anos, aprova o letreiro. “Essa placa reflete o amor e o carinho não apenas de quem vive em Águas Claras, mas de todos que se sentem acolhidos pela cidade. Além disso, acredito que essas placas acabaram se tornando uma tradição em vários lugares”, afirma. Apaixonado pelo local que escolheu para viver ele não poupa elogios. “Aqui é uma cidade vertical, diferente de todas as outras do Distrito Federal, com muita vida, movimento e segurança.” “Essa placa reflete o amor e o carinho não apenas de quem vive em Águas Claras, mas de todos que se sentem acolhidos pela cidade”, diz o servidor público Rivelino Mota O administrador regional de Águas Claras, Mario Furtado, lembra que a região era umas das poucas que ainda não tinham um letreiro, que foi construído com apoio dos empreiteiros locais, que doaram concreto e estrutura de ferro. “É uma identidade da cidade e mostra o Estado ocupando e tomando conta da região, com equipamentos públicos que vão da segurança à construção de escolas. É mais um dos muitos ganhos para Águas Claras”, afirma o administrador. Equipamentos públicos para a população A cidade também irá contar com reforço na educação para a população. Estão sendo projetados uma Escola Classe e um Centro Educacional (CED), situados, respectivamente, na Quadra 101 e na Quadra 102. Eles fazem parte do plano de expansão educacional do governo Ibaneis Rocha. As peças técnicas para instrução do processo licitatório estão sendo elaboradas, com a licitação prevista para ser lançada ainda este ano. A cidade também será contemplada com a construção de uma das sete unidades de pronto atendimento (UPAs). Na última quarta-feira (29), o GDF publicou, na edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o aviso de divulgação do edital de chamamento público para a contratação de empresas especializadas no ramo de engenharia para elaborar os projetos e executar as obras das UPAs. O edital deve ser divulgado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) em 7 de junho. Além de Águas Claras, serão construídas UPAs em Água Quente, Arapoanga, Estrutural, Guará, Taguatinga e Sol Nascente. No total, será investido um total de R$ 112 milhões.

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Rede pública de saúde do DF aumenta número de leitos pediátricos e de ambulâncias

O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (23) no Palácio do Buriti, medidas importantes para garantir atendimento pediátrico nos hospitais e unidades de saúde do DF. Na ocasião, o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, e o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF), Juracy Lacerda, também apresentaram o balanço dos avanços na área, que teve a aplicação de R$ 48,4 bilhões desde 2019. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, e o presidente do IgesDF, Juracy Lacerda, em entrevista coletiva nesta quinta (23), no Palácio do Buriti | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O número, por si só, já mostra que o governo vem enfrentando essa questão. Em 2019, foram R$ 7 bilhões investidos na saúde; em 2023, foram R$ 12 bilhões. Um total de mais de R$ 48 bilhões investidos na saúde no período. Isso é uma demonstração de que o governo está trabalhando para enfrentar quaisquer desafios na saúde pública do DF”, destacou o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha. “O Distrito Federal teve aumento, de 2022 até hoje, de mais de 100 leitos de UTI. São leitos extremamente importantes dentro de uma cadeia de cuidado. Hoje, nós temos 117 leitos pediátricos, 98 leitos de UTI neonatal e 293 para adultos” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde Durante a coletiva, o GDF anunciou que vai adquirir mais 62 ambulâncias médicas, com investimento de R$ 17,8 milhões, e contratar médicos pediatras para atendimento nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Além disso, nesta semana foi assinado o contrato para prestação de serviço de 150 médicos anestesiologistas. Nos últimos dois anos, 175 leitos de UTI foram abertos, sendo 51 pediátricos e neonatais. “O Distrito Federal teve aumento, de 2022 até hoje, de mais de 100 leitos de UTI. São leitos extremamente importantes dentro de uma cadeia de cuidado. Hoje, nós temos 117 leitos pediátricos, 98 leitos de UTI neonatal e 293 para adultos”, detalhou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O GDF segue trabalhando para que essa quantidade aumente ainda mais. Para isso, as equipes da Secretaria de Saúde do DF (SES) estão construindo um anexo no Hospital Regional de Planaltina (HRP) que terá leitos de enfermaria, clínica médica, UTI e pediatria, além de serviço de diálise. As obras por lá estão na reta final, e a previsão é de que a unidade seja inaugurada nos próximos meses. “Vivenciamos um período de coincidência da sazonalidade das doenças respiratórias com a dengue. O período desse vírus respiratório deixou o estado de saúde das crianças, de modo geral, mais agravado”, afirmou o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF), Juracy Lacerda, em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (23). A rede pública de saúde conta com 603 médicos pediatras, dos quais 55 são lotados para atender a demanda nas UPAs, e outros 64 somente no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) No âmbito do instituto, ainda em fase de implementação, a equipe técnica testa uma central de comando para analisar cada caso. “Constituímos uma sala de comando no Hospital de Base, onde vamos fazer o matriciamento [processo de atendimento em saúde] desses pacientes, ou seja, esse espaço vai analisar qual a ordem de prioridade de atendimento”, anunciou Lacerda. Para os pacientes que estiverem em tratamento nas unidades de saúde administradas pela SES, a orientação é que a comunicação seja cada vez mais humanizada. Os protocolos de atendimento estão passando por uma reformulação, e os profissionais farão treinamento para implementar o trato humanizado e sensível que cada caso exige. Profissionais e contratações Além do atendimento pediátrico disponível em nove hospitais públicos do DF, que dispõem de 548 pediatras, as famílias do DF podem recorrer às UPAs. No último ano, o serviço pediátrico foi ampliado e a população conta com atendimento para este público nas UPAs de São Sebastião, Recanto das Emas e Ceilândia, onde atuam outros 55 médicos para acolhimento pediátrico. No âmbito do IgesDF, em 2023, foram 144 candidatos aprovados nos processos seletivos, tendo sido admitidos 95 – um aproveitamento de 65,97%. Além disso, haverá uma nova contratação de pediatras. A previsão é que o edital seja publicado na primeira semana de junho. Já para o ano que vem, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 prevê a contratação de mais de oito mil profissionais da saúde, entre mil médicos, 2 mil técnicos de enfermagem, 1,3 mil agentes de saúde e outros 3,8 mil para a área de gestão em saúde. Entre 2019 e 2024, o GDF entregou aos brasilienses 12 novas unidades básicas de saúde. Além disso, mais dez UBSs foram reformadas Só entre 2020 e 2023, foram nomeados mais de cinco mil profissionais da saúde – técnicos, dentistas, enfermeiros e médicos – para compor o quadro da rede. Desde o fim do ano passado, foram convocados mais de 110 pediatras, que se juntaram aos profissionais desta área que já atuam na SES. Em maio deste ano, a SES fez a terceira convocação para a contratação temporária e formação de cadastro de profissionais da carreira de gestão e assistência pública à saúde. Foram convocados seis médicos generalistas, dois condutores de ambulância e dez padioleiros. Atendimentos A porta de entrada de qualquer atendimento na rede pública são as unidades básicas de saúde (UBSs). Após avaliação, os pacientes podem ser encaminhados para unidades de pronto atendimento e hospitais de referência para urgência e emergência. Em casos pediátricos, o atendimento será prestado nas UPAs de Ceilândia, Recanto das Emas, São Sebastião e nos hospitais regionais de Brazlândia, Ceilândia, Guará, Região Leste (Paranoá), Sobradinho, Planaltina, Santa Maria e Taguatinga, além do Hmib. O diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF), Juracy Lacerda, disse que uma sala de comando no Hospital de Base vai analisar a ordem de prioridade de atendimentos A rede pública de saúde conta com 603 médicos pediatras, dos quais 55 são lotados para atender a demanda nas UPAs, e outros 64 somente no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Além disso, outros profissionais de saúde atuam no acolhimento aos pacientes. São 4.109 enfermeiros, dos quais 224 atuam no Hmib, e 8.740 técnicos de enfermagem, sendo 565 também no Hmib. Na UPA de Ceilândia, o atendimento pediátrico ocorre de forma ininterrupta. Três pediatras ficam de plantão no período do dia e dois à noite. Já em São Sebastião e no Recanto das Emas, são dois no período diurno e dois no noturno. Todos os colaboradores são servidores efetivos. Para os próximos anos, o governo vai investir mais R$ 406 milhões nos hospitais Oncológico Doutor Jofran Frejat – localizado no Setor de Áreas Isoladas Norte (SAIN), a primeira unidade especializada do DF -, Regional do Recanto das Emas (HRE) e Clínico Ortopédico do Guará (HCO) Em 2024, somente o Hmib somou mais de 42,3 mil atendimentos nos três primeiros meses do ano. No mesmo período de 2023, foram 32,2 mil pessoas assistidas na emergência do hospital. De acordo com a secretária Lucilene Florêncio, uma das razões da sobrecarga em algumas unidades de saúde é o aumento nos atendimentos à população do Entorno: “Dos 34 municípios que temos no Entorno, apenas três fazem partos. Isso sobrecarrega nossa rede. Por isso, aumentamos 15 leitos de pediatria no HRSM, exatamente para atender a demanda dessas pessoas e da população do DF”. Ambulâncias A frota de suporte básico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) é composta por 45 ambulâncias, das quais 30 precisam estar em atividade, segundo normas definidas pelo Ministério da Saúde. Atualmente, 70% delas estão em circulação. Para este ano, o investimento de R$ 17,8 milhões prevê a aquisição de mais 62 ambulâncias. A previsão é que os veículos sejam entregues em até 90 dias. Histórico Nos últimos cinco anos, o Executivo local destinou mais de R$ 48,4 bilhões para ampliar o acesso da população aos serviços públicos em saúde. Esses recursos foram usados na construção e reforma de hospitais, UPAs e UBSs, aquisição de equipamentos, contratação de profissionais – temporários e servidores efetivos –, cirurgias e enfrentamento da pandemia de covid-19. Entre 2019 e 2024, o GDF entregou aos brasilienses 12 novas unidades básicas de saúde. Foram investidos R$ 164,4 milhões para construir as estruturas nas áreas da Fercal (UBS 3 – Lobeiral), de Planaltina (UBS 20 e UBS 8 – Vale do Amanhecer), de Samambaia (UBS 11), do Recanto das Emas (UBS 5), do Jardins Mangueiral (UBS 1), do Riacho Fundo II (UBS 5), do Paranoá Parque (UBS 3), de Sobradinho II (UBS 7 – Buritizinho), de Ceilândia (UBS 15), do Gama (UBS 7) e a segunda unidade de Santa Maria (UBS 6). Além disso, mais dez UBSs foram reformadas. Com investimento total de R$ 38,5 milhões, as obras passaram pelas UBSs 20 (Planaltina), 11 (Samambaia), 5 (Recanto das Emas), 1 (Jardins Mangueiral), 5 (Riacho Fundo II), 3 (Paranoá Parque), 7 (Buritizinho), 8 (Planaltina), 15 (Ceilândia) e 7 (Gama). O maior investimento em estruturas foi na atenção terciária. Foram mais de R$ 74,4 milhões em três hospitais de campanha – no Autódromo de Brasília (Plano Piloto), no Bezerrão (Gama) e na Escola Anísio Teixeira (Ceilândia) –, dois acoplados, nos hospitais de Samambaia e de Ceilândia, além do Hospital Cidade do Sol, utilizado como retaguarda das UPAs. Todos foram construídos para o enfrentamento da pandemia de covid-19. Para os próximos anos, o governo vai investir mais R$ 406 milhões nos hospitais Oncológico Doutor Jofran Frejat – localizado no Setor de Áreas Isoladas Norte (SAIN), a primeira unidade especializada do DF -, Regional do Recanto das Emas (HRE) e Clínico Ortopédico do Guará (HCO).

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Colaboradoras de UPAs recebem homenagem de Dia das Mães

O Dia das Mães é a celebração da vida e do amor incondicional e, em sua chegada, emerge uma reflexão crucial: a valorização das colaboradoras que estão na linha de frente do atendimento à saúde da população do Distrito Federal e que já passaram pela experiência inesquecível que é a maternidade. Com o objetivo de valorizar essa dedicação e o trabalho fundamental que a cada dia todas exercem, o Instituto de Gestão Estratégica em Saúde do Distrito Federal (IgesDF) reuniu algumas mães trabalhadoras das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do DF para um bate papo sobre maternidade, cuidado, carinho e atenção tanto aos seus filhos quanto aos pacientes atendidos. Atendimento humanizado é fundamental Eliane Caldeira: Humanizar é você ter empatia pelo paciente, ouvir a história dele quando chega em sofrimento, com alguma queixa de dor, cansado e precisando de atenção, e procuramos de alguma forma diminuir esses sentimentos com atenção e carinho, antes do atendimento médico” | Fotos: Divulgação/IgesDF Eliane Alves Caldeira acompanhava a própria mãe em consultas no Hospital de Base. Ao ter contato com as atendentes do Projeto Humanizar, realizado nas unidades de saúde geridas pelo IgesDF, se apaixonou pelo projeto e se dedicou a passar no processo seletivo do Instituto. “Eu ficava observando esses profissionais e quis trabalhar na área”, explica. De acordo com Eliane, “humanizar é você ter empatia pelo paciente, ouvir a história dele quando chega em sofrimento, com alguma queixa de dor, cansado e precisando de atenção, e procuramos de alguma forma diminuir esses sentimentos com atenção e carinho, antes do atendimento médico”. Para Eliane, ser mãe de três meninas, hoje já adultas, ajudou muito no processo de trabalhar na área da saúde. “É como se eu estendesse o carinho que eu tenho com as minhas filhas, para os pacientes que eu recebo aqui na UPA Gama. Eu gosto de ser acolhedora, gosto de cuidar, gosto de proteger, se eu vejo um paciente com dificuldade eu vou lá e ajudo, é como se fosse uma coisa de mãe mesmo, aquele cuidado que você tem com o filho? É a mesma coisa”, explica Eliane, emocionada. Experiência e carinho que ajudam Quedina Souza: “Eu sempre quis, desde menina, trabalhar como técnica de enfermagem. Foi a melhor escolha da minha vida. Quem me conhece sabe que eu amo ajudar os pacientes” Quedina Jesus de Souza é técnica de enfermagem da UPA de São Sebastião e trabalha na área da saúde há mais de 20 anos. “Eu sempre quis, desde menina, trabalhar como técnica de enfermagem. Foi a melhor escolha da minha vida. Quem me conhece sabe que eu amo ajudar os pacientes”, declara. Fascinada pelo seu ofício, Quedina além de mãe de dois filhos, já tem até uma netinha, que é a princesa da casa. De acordo com ela, “ser mãe é sinônimo de proteção, de cuidado e de carinho. Os meus filhos passam um amor muito grande que eu não sei como explicar. O meu trabalho é para eles, minha vida é para eles”. Quedina diz ainda que o mais difícil é quando encontra um paciente que insiste em não querer cumprir o que ela pede. “Tem alguns pacientes que são mais teimosos do que os filhos da gente. Mas essa dificuldade a gente transforma em amor. O amor que eu tenho pelos meus filhos eu também trato os meus pacientes como se fossem da minha família. Eu quero que eles voltem para casa recuperados e bem de saúde”, afirma. Já a técnica de enfermagem da UPA de Vicente Pires, Ludimila Miranda Machado afirma que “ser mãe é amar alguém mais do que a si mesma”. E expressa o seu carinho pela sua pequena Samira, de quatro anos: “Ela é a minha vida. Tudo o que ela faz para mim é novidade. Eu acho tudo engraçado, tudo é curioso. O que é novidade pra ela, acaba sendo pra mim também”. Ludimila lembra que para trabalhar em uma Unidade de Pronto Atendimento é importante que o profissional aprenda a se doar para o paciente. “Temos de nos doar, mesmo sem a necessidade de ser um familiar ou de se ter um contato mais pessoal. A gente faz o melhor por ele. É assim também com nossos filhos”, filosofa. Assistência e maternidade por vocação Paula Moraes: “A mulher tem esse desejo de cuidar, às vezes. De estar ali prestando ajuda a alguém. Foi o que sempre me fascinou como médica e como mãe. Eu sempre tive o desejo de ser mãe e os dois se complementam muito. Ser médica me faz ser uma mãe melhor” A jovem médica Paula Roberta de Moraes já é formada há 4 anos, o mesmo número de filhos que já tem. “Eu tive o meu primeiro filho no final da faculdade. Comecei a enxergar a profissão de uma maneira totalmente diferente depois que virei mãe. A gente começa a ver no paciente um filho muito querido de alguém e aí se dedica a fazer sempre o melhor para aquela pessoa. Saber que estamos cuidando do filho de alguém me realiza dentro da medicina”, lembra Paula. Mãe de Pedro, Lucas e Elisa, a médica está perto de receber mais um presente como mãe, que é o nascimento do seu quarto filho. O bebê está previsto para o fim de maio e ela, no momento, está afastada do atendimento aos pacientes nas UPAs, trabalhando em funções administrativas. Paula lembra que sempre gostou de cuidar dos outros e acho que isso está muito associado à questão de ser mãe. “A mulher tem esse desejo de cuidar, às vezes. De estar ali prestando ajuda a alguém. Foi o que sempre me fascinou como médica e como mãe. Eu sempre tive o desejo de ser mãe e os dois se complementam muito. Ser médica me faz ser uma mãe melhor”, conclui. *Com informações do Iges-DF

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Mês das Mães no HBDF: momentos especiais de cuidado e bem-estar para as colaboradoras

A celebração em comemoração ao Mês das Mães no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) mobilizou colaboradoras em várias atividades desde as 9h da manhã nesta segunda-feira (6). Maio é mais do que um mês qualquer para o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). É o momento de celebrar e reconhecer o esforço e dedicação das mães que fazem parte da equipe do HBDF, do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), das unidades de pronto atendimento (UPAs) e PO700 – unidade administrativa do IgesDF. O Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho (Nuvid) junto ao Projeto Acolher preparou uma série de atividades especiais para essas mulheres. Em dias específicos de maio, as mamães terão a oportunidade de desfrutar de cuidados especiais | Foto: Divulgação/IgesDF Entre sessões de conversa e oficinas conduzidas pelos profissionais do Projeto Acolher, a intenção foi proporcionar momentos de descontração e bem-estar. Em dias específicos de maio, as mães terão a oportunidade de desfrutar de cuidados especiais. Isso inclui cursos de automaquiagem e momentos relaxantes, como reflexologia podal, ventosaterapia, auriculoterapia e SPA das mãos. A chefe do Nuvid e coordenadora do Acolher, Amanda Nataliane, destaca a importância de reconhecer o trabalho das mães que fazem parte da instituição. “O compromisso dessas mães vai além de suas próprias famílias. Elas deixam seus filhos em casa para cuidar dos filhos das pacientes, e isso merece toda a nossa valorização”, ressalta. Amanda também explica que ações como essa não são apenas momentos isolados de celebração, mas sim investimentos no bem-estar e na motivação das colaboradoras. “Todo ano preparamos algo especial e, desta vez, as mamães aprenderão não só a cuidar da pele, mas também a se maquiar e aproveitar os serviços disponíveis para todas”, enfatiza. Confira o cronograma das atividades nas unidades – Terça-feira (7): PO 700, Sala de Treinamento 2, das 13h às 17h – Quarta-feira (8): HBDF, no Espaço Acolher, das 9h às 17h; e HRSM, no Espaço Acolher, no anexo, das 9h às 17h – Quinta-feira (9): HBDF, no Espaço Acolher, das 13h às 17h – Sexta-feira (10): Unidade Central de Administração, no 3° andar, das 9h às 17h. *Com informações do IgesDF

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Verticalização de estoques aperfeiçoa gestão de insumos hospitalares

Com a meta de melhorar a distribuição dos insumos hospitalares e administrativos enviados para as unidades de saúde sob sua responsabilidade, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) investiu em uma solução para aumentar a produtividade e a eficiência logística. “A verticalização do nosso estoque é uma estratégia que visa utilizar o espaço físico disponível na nossa Central Logística no SIA em sua integralidade, do chão ao teto, para melhor organização e otimização dos recursos”, explica a superintendente de Administração e Logística, Bárbara Santos. Com a implementação da verticalização dos estoques do IgesDF, a estimativa é de que serão economizados R$ 2 milhões de reais no ano | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF “Quando cheguei, percebi a necessidade de melhorias em toda a cadeia de suprimentos do instituto. O cumprimento das boas práticas de armazenamento, distribuição e transporte é fundamental para assegurar a qualidade em todo o nosso processo” Bárbara Santos, superintendente de Administração e Logística O objetivo final é melhorar a qualidade e a gestão dos insumos que são distribuídos diariamente para as unidades de pronto atendimento (UPAs), o Hospital de Base (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e para o Hospital Cidade do Sol (HCS). A estimativa é que, com a implementação da verticalização, haverá uma economia de, no mínimo, R$ 2 milhões no ano. Mudança Anteriormente, a organização do estoque estava sendo realizada de maneira linear, as caixas eram empilhadas. Com a verticalização, foram montadas estruturas de aço, porta-pallets e prateleiras, que permitem aplicação do sistema de mapeamento como o endereçamento logístico, em que todos os insumos possuem um endereço no Centro de Distribuição. “Dessa forma, no momento de atender uma solicitação de reposição do estoque das unidades, o colaborador consegue localizar pelo endereço onde o item está armazenado”, explica a superintendente. A nova estrutura já está toda montada. A mudança trará benefício direto para os pacientes que irão receber esses insumos no tempo, quantidade e qualidade adequados De acordo com Bárbara, a verticalização do estoque aumenta a capacidade de armazenamento, sem precisar expandir fisicamente. “Podemos implementar sistemas de movimentação, como FIFO, a sigla para ‘First In, First Out’, ou seja, o primeiro a entrar é o primeiro a sair e o PVPS (Primeiro que Vence, Primeiro que Sai) para redução de desperdícios.” Em outras palavras, com a verticalização, será mais eficiente o recebimento, o armazenamento e a expedição dos insumos, de forma a sempre priorizar que sejam distribuídos aqueles elementos que chegaram primeiro. “Isso vai reduzir consideravelmente perdas de medicamentos por prazo de validade, aumentar a nossa capacidade de controle de estoque, além de permitir uma melhor distribuição com menor custo”, ilustra Bárbara. Outra vantagem dessa forma de organização dos insumos é o manuseio de equipamentos como empilhadeiras e transpaleteiras elétricas que promovem melhores condições de trabalho para os colaboradores do setor. A nova estrutura já está toda montada e o armazenamento dos insumos será concluído até o mês de junho. A mudança trará benefício direto para os pacientes que irão receber esses insumos no tempo, quantidade e qualidade adequados. De acordo com Bárbara, “com a verticalização teremos mais segurança, redução de risco de falta de itens e melhor agilidade na distribuição entre estoques.” A superintendente já havia liderado um projeto de otimização em um centro de distribuição durante sua passagem por outra empresa. Percebendo a necessidade de implementação de projetos dessa natureza no instituto, o diretor de Administração e Logística, Antônio Carlos Garcia Martins Chaves, a convidou para levar essa experiência para o IgesDF. “Quando cheguei, percebi a necessidade de melhorias em toda a cadeia de suprimentos do instituto. O cumprimento das boas práticas de armazenamento, distribuição e transporte é fundamental para assegurar a qualidade em todo o nosso processo”, finaliza Bárbara. *Com informações do IgesDF

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