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Vigilância Ambiental em Saúde

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Combate ao Aedes aegypti é intensificado com chegada das chuvas

O início do período chuvoso no Distrito Federal acendeu o alerta para o risco de aumento da população do Aedes aegypti, mosquito transmissor de dengue, chikungunya e zika. Diante do cenário, a Secretaria de Saúde (SES-DF) ampliou frentes de vigilância e controle, apostando em tecnologias e armadilhas que mapeiam áreas críticas e reduzem a circulação dessas arboviroses. Agentes de saúde inspecionam residência no Sol Nascente: temporada é de reforçar o combate ao mosquito que transmite arboviroses | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Nesta quinta-feira (27), agentes de Vigilância Ambiental em Saúde revisitaram trechos do Sol Nascente, onde profissionais checaram dispositivos já instalados nas residências para monitorar e barrar a reprodução do mosquito. No campo, são utilizados dois modelos principais: as estações disseminadoras de larvicidas (EDLs), que usam o próprio inseto para levar o larvicida a outros pontos visitados por ele; e as ovitrampas, baldes preparados para coletar ovos e orientar a construção de mapas de calor, que direcionam as equipes para áreas prioritárias. Entre as ações em andamento, destacam-se a eliminação e tratamento de criadouros em áreas estratégicas com uso de larvicida e a aplicação de inseticidas residuais por borrifação intradomiciliar em imóveis de grande circulação, como escolas, e em locais com alto número de focos, como ferros-velhos. Há também o mapeamento e tratamento de pontos de difícil acesso por drones, uso de drones para identificar focos, além da soltura de mosquitos com a bactéria Wolbachia, chamados popularmente de “wolbitos", incapazes de transmitir vírus e projetados para substituir a população local de vetores ao longo do tempo.   Israel Moreira, biólogo da Secretaria de Saúde, explica o funcionamento das ovitrampas: “São medidas recentes, mas já adotadas com sucesso em outras partes do país, por isso trouxemos para cá” A pasta também destaca o caráter estratégico do Sol Nascente na vigilância epidemiológica. Segundo o biólogo Israel Moreira, da SES-DF, a região conta com 150 ovitrampas e mais de 3 mil EDLs distribuídas, em razão de taxas de infestação relevantes e histórico de alta transmissão. “Aqui temos duas estratégias: medir a infestação coletando ovos e o controle, usando o próprio mosquito para disseminar larvicida”, detalha. “São medidas recentes, mas já adotadas com sucesso em outras partes do país, por isso trouxemos para cá. Pelo tamanho da população, usamos 150 armadilhas de coleta e mais de três mil estações disseminadoras”. O biólogo reforçou que o trabalho ocorre o ano todo, sendo intensificado na estação chuvosa, quando recipientes expostos acumulam água com maior frequência. Segundo a SES-DF, em números regionais, as cidades com maior cobertura de EDLs na capital são Recanto das Emas, com 198 estações; Água Quente, com 79; e o Sol Nascente, com 2.918 unidades já instaladas. Mais agentes A ampliação da força de trabalho é outro eixo da estratégia. Em novembro do ano passado, o Governo do Distrito Federal (GDF) nomeou 800 agentes de saúde para reforçar o atendimento nos territórios: 400 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) e 400 agentes comunitários de saúde (ACSs), que atuam diretamente nas visitas domiciliares, ações comunitárias e serviços da atenção básica. A agente de Vigilância Ambiental Tawanna Ferreira lembra a importância das visitas semanais: “Muitos moradores às vezes não sabem o que fazer ou os riscos que estão correndo, então orientamos sempre a não deixar depósitos de água, e a tapar qualquer buraco que tiver, como ralos, para evitar os escorpiões também, que nessa época chuvosa e quente começam a sair mais dos lugares”  No Sol Nascente, a aceitação do trabalho tem sido positiva. De acordo com a agente de vigilância ambiental Tawanna Ferreira, a população tem aberto as portas para a manutenção semanal das armadilhas e orientações de saúde. “Os moradores entendem que a ovitrampa ajuda a medir onde tem mais foco e que a EDL é uma estratégia nova; eles recebem a gente bem e acompanham as instruções”, afirma. De acordo com a agente, as visitas semanais também são importantes por permitirem que os profissionais orientem sobre problemas além da dengue. “Muitos moradores às vezes não sabem o que fazer ou os riscos que estão correndo, então orientamos sempre a não deixar depósitos de água, e a tapar qualquer buraco que tiver, como ralos, para evitar os escorpiões também, que nessa época chuvosa e quente começam a sair mais dos lugares”, explica. Segurança e cuidado [LEIA_TAMBEM]A realidade vivida nos lares ilustra a importância do monitoramento. Moradora do Trecho 1 do Sol Nascente, a cozinheira Rosângela Ferreira, de 41 anos, relata que o acompanhamento constante reforça os cuidados cotidianos: “Com as visitas frequentes, alerta mais a gente sobre não deixar água parada. Eu já tive dengue três vezes, em 2015, 2016 e 2020. Foi muito ruim. Mas não tive mais desde então, e acho que essas ações ajudam bastante”. No Trecho 3 do Sol Nascente, a dona de casa Regiane Lopes da Silva, 45, também ressalta o valor das orientações, especialmente em um território com forte presença de crianças: “É muito bom, porque os agentes explicam tudo direitinho. Tem que deixar a armadilha para o mosquito no cantinho, onde ninguém mexe, manter pneu sem água, garrafa virada e tampar os ralos”. Regiane conta que o filho já foi internado com dengue hemorrágica há três anos, situação que marcou a família. “Agora seguimos as orientações, e todo mundo tomou a vacina; queremos ficar seguros contra essas doenças”, assegura.      

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Distrito Federal recebe mutirão de combate à dengue neste sábado (14)

Mais de 270 agentes de vigilância ambiental em saúde do Governo do Distrito Federal (GDF) se reuniram neste sábado (14) para o Dia D de mobilização nacional contra a dengue. A ação vai percorrer 16 regiões administrativas do DF ao longo do dia com o objetivo de prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Inspeção nas residências: agentes de vigilância ambiental em saúde estão todos mobilizados na campanha contra a dengue | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília  “A gente mobiliza a população com a ideia de retirar o máximo de criadores do mosquito” Lívia Vinhal, coordenadora-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde Em parceria com o governo federal, a abertura oficial do Dia D foi em Ceilândia, nas proximidades da administração regional, junto ao programa GDF Mais Perto do Cidadão, que oferece diversos serviços de atendimento à comunidade. “Hoje é o dia em que o Brasil inteiro está fazendo o enfrentamento, com esse olhar especial para o cuidado”, afirmou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Temos aqui um exemplo de união e intersetorialidade entre as secretarias e a União – todos unidos para proteger a nossa população contra o mosquito.” Presente à ação, a coordenadora-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Lívia Vinhal, reforçou: “Temos um trabalho intersetorial acontecendo aqui. A gente mobiliza a população com a ideia de retirar o máximo de criadores do mosquito. Essa atividade agora é trabalhar com inteligência; estamos sendo mais espertos que mosquito para evitar essa alta infestação no período em que teremos todas as condições favoráveis para a proliferação”. Morador de Ceilândia, Jakes Leite de Souza elogiou a iniciativa:  “É muito importante esse trabalho. Eu sempre tento ficar alerta com as plantinhas da minha casa, mas é bom abrir as portas para os agentes vistoriarem” Mutirão Durante o evento, o estande da Secretaria de Saúde (SES-DF) disponibilizou material educativo, com exposição do ciclo de vida do mosquito e orientações práticas de combate. Também foram repassadas informações de conscientização à população sobre as arboviroses e os riscos à saúde pública e como a comunidade pode tomar ações práticas de combate ao mosquito. “Esta é uma ação preventiva pelo início do período epidêmico”, lembrou o subsecretário de Vigilância à Saúde substituto, Victor Bertollo. “Observamos, atualmente, um aumento no número de casos, mas dentro do esperado e abaixo do observado no ano passado.” A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio (D) participa de uma visita domiciliar durante a ação: “Hoje é o dia em que o Brasil inteiro está fazendo o enfrentamento, com esse olhar especial para o cuidado” Quem mora em Ceilândia elogiou a movimentação das equipes para o mutirão de combate à dengue. “É muito importante esse trabalho”, disse o higienizador Jakes Leite de Souza, 47. “Eu sempre tento ficar alerta com as plantinhas da minha casa, mas é bom abrir as portas para os agentes vistoriarem. Se a pessoa não cuidar dentro da própria casa, fica complicado”. Trabalho preventivo  O GDF tem adotado novas tecnologias no controle da dengue, como estações disseminadoras de larvicida (EDLs), borrifação residual intradomiciliar (inseticida) e monitoramento de armadilhas ovitrampas. Diariamente, cerca de 5 mil imóveis são visitados no DF. As ações do Executivo e o engajamento da população têm apresentado resultados positivos. Comparado ao ano passado, quando foram registrados 1.354 novos casos em uma semana, neste ano o número foi de 256, representando uma queda de 81%. O boletim epidemiológico mais recente da SES-DF indica que, até o final da semana epidemiológica (SE) 48, o DF contabilizou 283.841 casos suspeitos de dengue em 2024, frente a 283.685 na SE 47, com um aumento de 256 casos. Em 2023, na mesma semana (SE 48), foram registrados 31.997 casos suspeitos, enquanto na SE 47 de 2023 o número era 30.643, resultando em um aumento de 1.345 casos em apenas uma semana.

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Estudantes de Santa Maria ajudam a inspecionar residências em ação contra dengue

Alunos do Centro Educacional 416 de Santa Maria participaram, nesta semana, de uma saída pedagógica para combater possíveis focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya, febre amarela e zika. Os estudantes se dividiram em pequenos grupos para visitar casas da comunidade e fazer vistorias em busca de criadouros. No total, 349 imóveis foram inspecionados.  Agentes comunitários de saúde e agentes de Vigilância Ambiental em Saúde instruíram alunos do CED 416 durante a ação contra a dengue | Foto: Yuri Freitas/Agência Saúde-DF Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas), agentes comunitários de saúde (ACSs), professores e representantes do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) participaram do trabalho. Os profissionais ensinaram aos jovens como se dirigir aos moradores, identificar focos de larvas e tomar medidas necessárias para cada caso. Além das secretarias de Saúde (SES-DF) e de Educação (SEEDF), também apoiaram a ação o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), o DF Legal e a Caesb. “A Saúde e a Educação, por meio de uma mobilização estratégica e da iniciativa do Geiplandengue [Grupo Executivo do Plano de Prevenção e Controle da Dengue e outras Doenças], traz para dentro da escola uma pauta de interesse de toda a população”, afirmou o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos. “Isso demonstra que a união de diversos atores é capaz de potencializar o combate à dengue no DF.” Prevenção À frente do Geiplandengue da Região de Saúde Sul – Gama e Santa Maria -, Gisele dos Santos explica que o objetivo é sensibilizar alunos e professores contra a dengue. “Antes mesmo de o período das chuvas ficar mais intenso, precisamos reforçar a mobilização. Isso pode evitar chegarmos a uma epidemia da doença”, apontou.  O superintendente da Região de Saúde Sul, Willy Pereira, lembrou que a participação social é um quesito essencial para o sucesso das ações de prevenção do GDF. “O papel dos alunos é fundamental, pois eles são replicadores do conhecimento adquirido nas escolas e podem colocá-lo em prática”, ressaltou. “Esses jovens levam o enfrentamento à dengue para dentro das próprias casas. Tudo passa pela educação”. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Dengue: Cuidados preventivos continuam, mesmo com a seca no Distrito Federal

O Distrito Federal (DF) entrou na temporada de seca, mas os cuidados com o mosquito da dengue seguem independentemente das condições climáticas. Mesmo com a redução nos casos da doença entre os meses de abril e setembro, o Governo do Distrito Federal (GDF) continua com as estratégias preventivas nas regiões administrativas. Nesta sexta-feira (3), cerca de 15 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde percorreram as casas da QI 30, no Guará II. A quadra, com aproximadamente 700 residências e mais de 30 estabelecimentos comerciais, foi vistoriada pelos profissionais em busca de eventuais focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. Mesmo com a redução nos casos da doença entre os meses de abril e setembro, o GDF continua com as estratégias preventivas nas regiões administrativas | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Mesmo na seca, os locais podem oferecer criadouros viáveis para o mosquito, como caixas-d’água. Então, nós vamos continuar com o trabalho preventivo em todas as regiões do DF. Semana que vem, iniciaremos uma pesquisa amostral e, de acordo com os resultados, vamos definir o novo ciclo de visitação, com base nas áreas mais afetadas”, afirmou a diretora de Vigilância Ambiental em Saúde, Kenia Cristina de Oliveira. A aposentada Ione Madureira, 74, foi elogiada pelos profissionais como um exemplo de boas atitudes para impedir a proliferação do mosquito. “Todas as vezes que eles vêm aqui em casa são ótimos, olham tudo. É muito importante que façam esse serviço. Eu estou sempre de olho e cuidando da minha casa”, afirmou. Nesta sexta-feira (3), cerca de 15 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde percorreram as casas da QI 30, no Guará II Já a aposentada Olga Ferreira, 78, também fez questão de abrir as portas para os agentes: “Eu estava lá no final da rua quando vi que estava tendo a inspeção e voltei para poder recebê-los em minha casa. Eu tenho quase 80 anos, então mexer com planta é bom para ocupar a cabeça, por isso tenho muitos jarros. Mas não deixo pratinho embaixo e troco a água sempre. Eu adorei a visita deles”, pontuou. Outras ações Nos próximos dias, as equipes do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental do Guará instalarão 129 armadilhas para capturar os ovos do mosquito Aedes aegypti, as chamadas ovitrampas. Os locais foram selecionados de modo aleatório, distribuídos a uma distância de 300 metros cada, nas regiões do Guará e Guará II, Colônia Agrícola Águas Claras e Lúcio Costa. A armadilha é composta por um recipiente preto que contém uma mistura de levedo de cerveja, inseticida e água, além de um palete de madeira que funciona como anteparo – e é exatamente onde o inseto pousa para colocar os ovos. Na semana epidemiológica 15, que compreende o período entre 7 e 13 de abril, as armadilhas capturaram 1.615 ovos do mosquito, uma quantidade 45,8% menor do que a segunda semana de janeiro, na qual foram coletados 2.984 ovos por meio da ovitrampa. A Polícia Civil emitirá 150 Carteiras de Identidades Nacionais (CIN) gratuitas para os cidadãos, os interessados devem levar certidão do estado civil (original ou cópia autenticada) e o número do CPF. Horário para a retirada das certidões é das 08h às 14h.

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Trabalho de combate à dengue de porta em porta em Santa Maria

O Governo do Distrito Federal (GDF) segue traçando medidas estratégicas na tentativa de frear o aumento no número de casos de dengue. Depois de ampliar o atendimento nas unidades básicas de saúde (UBSs) e de intensificar o trabalho realizado pelas equipes da Vigilância Ambiental em Saúde, uma força-tarefa foi montada nesta quinta-feira (18) em Santa Maria. Por lá, 50 agentes bateram de porta em porta para identificar e erradicar focos do mosquito Aedes aegypti. Nas visitas que fizeram na RA, agentes da Vigilância Ambiental encontraram uma piscina com grande quantidade de larvas do Aedes aegypti. A moradora recebeu orientações da equipe, que vai voltar ao local para verificar se as medidas foram tomadas | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília De acordo com o Boletim Epidemiológico elaborado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Santa Maria foi uma das cinco regiões que mais tiveram casos confirmados de dengue no DF. Entre 31 de dezembro do ano passado até 6 de janeiro, a cidade teve 56 registros da doença. A força-tarefa para combater o mosquito contou com a participação de aproximadamente 50 agentes de diversos órgãos do GDF. “Nós temos agentes de vigilância ambiental trabalhando junto com agentes comunitários de saúde, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas. A equipe da força-tarefa é multidisciplinar porque todos nós devemos abraçar essa causa”, afirmou a chefe do núcleo de vigilância ambiental de Santa Maria, Suely Duarte. As visitas na cidade ocorreram nas quadras 307 e 207, incluindo o comércio local, com o objetivo não só de acabar com os focos do mosquito, mas de promover a educação e a conscientização entre os moradores. Em uma das vistorias nas residências, os agentes encontraram uma piscina com grande quantidade de larvas do Aedes aegypti. “A administração trabalha para reduzir focos em área pública, como descarte irregular de lixo e entulho, mas, se a população não fizer sua parte, o nosso trabalho não é o suficiente para combater o mosquito”, diz o administrador regional de Santa Maria, Josiel França “Encontramos essa piscina com muita água acumulada e há dias sem tratamento. A moradora foi orientada a acabar com toda a água da piscina, lavar as bordas e vedar para não acumular mais nada dentro. Nós iremos voltar aqui amanhã para verificar se as medidas foram tomadas”, explicou Karina Raquel Veras, agente de Vigilância Ambiental em Saúde. “Se cada fêmea é capaz de colocar entre 200 e 400 ovos, quantos mosquitos já não devem estar voando por aí vindos desta piscina? É responsabilidade do morador ter esse cuidado”, concluiu. Após o contato com o proprietário do lote, os vigilantes aplicaram o comprimido solúvel em água capaz de interromper o ciclo do mosquito. Além disso, foi aplicado o fumacê em outros pontos da casa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Diariamente as equipes da Vigilância Ambiental visitam cerca de 25 residências em pontos estratégicos onde há a notificação de casos confirmados. O objetivo maior é conscientizar os moradores para que eles tomem os cuidados necessários para não colocar em risco a saúde da vizinhança. “Pedimos de forma muito insistente para que os moradores deixem que esses funcionários entrem em suas casas para que eles verifiquem e orientem. A administração trabalha para reduzir focos em área pública, como descarte irregular de lixo e entulho, mas, se a população não fizer sua parte, o nosso trabalho não será suficiente para combater o mosquito”, defendeu o administrador regional de Santa Maria, Josiel França.

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Vacinação de cães e gatos registra recorde

Tutores tiveram opções para levar os bichinhos de estimação em escolas, praças, estabelecimentos privados, universidades e até em um posto de drive-thru | Foto: Tony Winston / Agência Saúde DF A campanha de vacinação antirrábica para cães e gatos no Distrito Federal bateu recorde em 2022. Entre os dias 6 de julho e 1º de outubro foram imunizados 229.126 animais, sendo 186.664 caninos e 42.462 felinos. A Secretaria de Saúde realizou vacinação em escolas, praças, estabelecimentos privados, universidades e até em um posto de drive-thru. “A cobertura vacinal de cães e gatos no DF atingiu grandes números de modo a proteger a população contra a raiva”, afirma o diretor substituto da Vigilância Ambiental em Saúde, Laurício Monteiro Cruz. O recorde anterior havia sido em 2012, com 222.226 animais vacinados. Entre os dias 6 de julho e 1º de outubro foram imunizados 229.126 animais, sendo 186.664 caninos e 42.462 felinos | Foto: Sandro Araújo / Agência Saúde DF Em 2022, o Distrito Federal registrou seu segundo caso de raiva transmitido para humanos. O anterior havia sido em 1978. Com isso, a campanha foi antecipada e intensificada, com o envio de doses extras de vacina pelo Ministério da Saúde. Vacinação continua Apesar do encerramento da campanha de vacinação, cães e gatos a partir dos três meses de vida podem ser imunizados de segunda a sexta-feira (dias úteis) em um dos Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental. A lista com os endereços e horários está disponível em Vacinação Antirrábica – Secretaria de Saúde do Distrito Federal. [Olho texto=”“A cobertura vacinal de cães e gatos no DF atingiu grandes números de modo a proteger a população contra a raiva”” assinatura=”Laurício Monteiro Cruz, diretor substituto da Vigilância Ambiental em Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Raiva A raiva é uma doença infecciosa viral aguda que pode ser transmitida aos humanos por mordidas, lambidas ou arranhões de animais infectados. Em praticamente 100% dos casos, o desfecho é o óbito. No caso de uma mordida de um cão ou gato, mesmo que o animal seja vacinado, é necessário lavar imediatamente o ferimento com água e sabão em barra, procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e comunicar à Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde pelo Disque Saúde, no número 160. Além disso, o animal não deve ser morto, e sim deixado em observação durante 10 dias, em local seguro, para não fugir nem atacar pessoas ou outros animais. Confira os locais de vacinação – DIVAL – Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde AENW, Trecho 2, Lote 4 – Noroeste (ao lado do Hospital da Criança) Segunda a sexta-feira, das 9h às 17h [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] – Núcleo Regional de Vigilância Ambiental de Brazlândia Área Especial 04, Lote 09, Setor Tradicional (ao lado da administração regional) Segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h – Núcleo Regional de Vigilância Ambiental de Ceilândia QNM 15, Módulo D – Área Especial Segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30 – Núcleo Regional de Vigilância Ambiental do Gama Área Especial 7 – Setor Central lado leste Segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30 – Núcleo Regional de Vigilância Ambiental do Guará Endereço: QE 12 – Área Especial Lote B (em frente ao Centro Espírita André Luiz) Segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16h – Núcleo Regional de Vigilância Ambiental do Núcleo Bandeirante Terceira Avenida AE 03 – Inspetoria de Saúde Às terças, quartas e quintas-feiras, das 9h às 12h – Núcleo Regional de Vigilância Ambiental do Paranoá Quadra 3 – Área Especial, Lote 7 Segunda a sexta-feira, das 9h às 16h – Núcleo Regional de Vigilância Ambiental de Planaltina Quadra 2 – Bloco J, Avenida Independência Segunda a sexta-feira, das 9h às 17h – Núcleo Regional de Vigilância Ambiental do Recanto das Emas Quadra 104/105, Lote 3 – Área Especial Setor Hospitalar Segunda a sexta-feira, das 9h às 17h – Núcleo Regional de Vigilância Ambiental de Samambaia Quadra 302 – Área Especial, anexo da administração regional Segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30 e das 14h às 16h30 – Núcleo Regional de Vigilância Ambiental de Santa Maria QR 100, Conjunto T, Lote 3 – atrás do hospital Segunda a sexta-feira, das 9h às 17h – Núcleo Regional de Vigilância Ambiental de São Sebastião Rua 47A, Lote 50 Segunda a sexta-feira, das 9h às 17h – Núcleo Regional de Vigilância Ambiental de Sobradinho Setor Administrativo e Cultural, Quadra Central – ao lado do Fórum Segunda a sexta-feira, das 8h às 17h – Núcleo Regional de Vigilância Ambiental de Taguatinga QSE 11/13 AE Segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 16 *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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DF terá vacinação para cães e gatos em 23 pontos neste sábado (16)

Este sábado (16) é dia de levar cães e gatos para se vacinar contra a raiva. Serão 23 pontos abertos durante todo o dia. Os tutores devem levar todos os animais saudáveis com pelo menos três meses de vida. A lista completa dos locais, com todos os horários e dias de funcionamento, está disponível aqui. Desde o início da campanha de vacinação antirrábica de 2022, em 6 de julho, mais de 64 mil animais foram vacinados no Distrito Federal. “Nós estamos felizes com o resultado, porque historicamente a gente tem baixa cobertura, por falta da adesão de tutores de cães e gatos”, afirma o diretor substituto da Vigilância Ambiental em Saúde, Laurício Monteiro Cruz. Desde o início da campanha de vacinação antirrábica de 2022, mais de 64 mil animais foram vacinados no Distrito Federal | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde O médico veterinário orienta os tutores a levarem os gatos em caixas de transporte e os cães com coleira, guia e focinheira. “É importante que o animal seja acompanhado por alguém com mais de 18 anos e com força física suficiente para conseguir segurá-lo”, explica Cruz. Quem não tiver o cartão de vacina do seu animal de estimação vai receber um novo, emitido na hora. A campanha de vacinação antirrábica foi antecipada no Distrito Federal por conta da confirmação do primeiro caso de raiva humana na capital após 44 anos. Há 180 mil doses dos imunizantes disponíveis e outras 300 mil já foram solicitadas ao Ministério da Saúde. Os tutores devem levar os gatos em caixas de transporte A vacinação ocorre nos Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental e em postos volantes. A Secretaria de Saúde conta com o apoio das administrações regionais, Secretaria de Agricultura, universidades com cursos de medicina veterinária, Emater-DF, administrações de condomínios e pet shops onde ocorre a imunização. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Vem aí a vacinação antirrábica

Há diferentes formas de transmissão da doença. Animais domésticos devem ser vacinados | Arte: Divulgação/SES No Dia Mundial de Luta contra a Raiva, instituído como 28 de setembro, a Secretaria de Saúde (SES) lembra a importância da data. A temporada é ide conscientizar as pessoas sobre a prevenção da enfermidade, que pode acometer todas as espécies de mamíferos, inclusive seres humanos. No Distrito Federal, a campanha de vacinação antirrábica deste ano será feita em duas etapas: em outubro, na zona rural; e, nas áreas urbanas, a partir de novembro. No Distrito Federal, a campanha de vacinação antirrábica deste ano será feita em duas etapas: em outubro, na zona rural; e, nas áreas urbanas, a partir de novembro. Em 2019, aproximadamente 149 mil cães e gatos foram vacinados, em todo o DF, durante a campanha antirrábica. “Datas como esta são definidas para chamar a atenção da população sobre a importância de ter seus cães e gatos vacinados”, explica o gerente de Vigilância Ambiental de Zoonoses, Rodrigo Menna. Ele orienta que, em caso de mordida de algum animal, a pessoa deve procurar, o quanto antes, o posto de saúde mais próximo à sua residência. Dentre as doenças infecciosas de origem viral, a raiva apresenta um perigoso diferencial: é a única, em relação ao alcance e ao número de vítimas, que pode gerar uma encefalite aguda capaz de levar as vítimas a óbito em praticamente 100% dos casos. Campanha de vacinação Quem tem algum animal de estimação sempre é informado sobre a raiva quando vai vaciná-lo. A medida é fundamental para o controle da doença no país. “A raiva transmitida por cães e gatos está relativamente controlada no DF”, informa Rodrigo Menna. “O único caso da raiva humana foi registrado em 1978. Ainda assim, o vírus rábico circula no DF em morcegos, bovinos, equídeos e outros animais. Por isso é importante a prevenção”. Transmissão e sinais O vírus da raiva fica presente na saliva de animais infectados e é transmitido principalmente por meio de mordeduras, embora eventualmente o contágio possa se dar por arranhaduras e lambeduras de mucosas ou pele lesionada. Quando o animal está contaminado com o vírus da raiva, pode tornar-se agressivo, mordendo pessoas, animais e objetos. Manifestações opostas, porém – quando o bicho demonstra tristeza e passa a procurar lugares escuros –, também podem ser um indicativo da doença. Nos cães, o latido se torna diferente do normal. Outro sintoma a ser observado é que o cão começa a ficar de boca aberta e com muita salivação, recusa alimento ou água e tem dificuldade de engolir, aparentando estar engasgado. Ele também fica sem coordenação motora, passa a ter convulsões e paralisia das patas traseiras (como se estivesse descadeirado). Por último, pode apresentar paralisia total, e morre. Como proceder Em caso de mordida, mesmo que o animal seja vacinado, é necessário lavar imediatamente o ferimento com água e sabão em barra, procurar uma unidade básica de saúde (UBS) e comunicar o fato à Diretoria de Vigilância Ambiental, pelo telefone (61) 2017-1342 ou pelo Disque Saúde – 160, bem como pelo e-mail: zoonosesdf@gmail.com. Sob nenhuma hipótese se deve matar o animal agressor. A orientação é deixá-lo em observação durante dez dias, em local seguro, para não fugir nem atacar pessoas ou outros animais, fornecendo-lhe água e comida, normalmente. Durante esse período, deve-se verificar se o animal apresenta algum sinal suspeito de raiva (alteração de comportamento). Caso não seja possível observar o animal em casa, ele deve ser encaminhado ao canil da Zoonoses. * Com informações da SES

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Economia autoriza concurso para agente de saúde

Mutirões contra a dengue são uma das principais tarefas dos agentes de vigilância ambiental em saúde | Foto: Secretaria de Saúde A Secretaria de Economia do Distrito Federal autorizou a realização de concurso público para o preenchimento de 815 cargos de agente de vigilância ambiental em saúde e de cem cargos de agente comunitário de saúde. O órgão também delegou à Secretaria de Saúde as responsabilidades pela gestão do concurso. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As duas portarias – nº 242 e nº 243, da Secretaria de Economia – foram publicadas no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (30). Os cargos fazem parte da Carreira Vigilância Ambiental e Atenção Comunitária à Saúde do Distrito Federal. A Portaria nº 242 – autoriza o concurso e a previsão de cadastro reserva igual a 50% da quantidade de vagas – diz que a ocupação dos cargos dependerá das disponibilidades orçamentária e financeira. Por meio da Portaria nº 243, a Secretaria de Economia delegou a contratação da entidade que realizará o concurso à Secretaria de Saúde, que passa a ficar responsável por cada procedimento, informação e ato relativo à gestão do concurso. * Com informações da Secretaria de Economia do DF

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Saúde divulga boletim mensal das doenças causadas pelo Aedes aegypti

Contratação de 600 agentes para visita e mobilização da população é mais um reforço contra o mosquito no DF | Foto: Geovana Albuquerque / Secretaria de Saúde De 29 de dezembro de 2019 a 16 de maio de 2020, a Secretaria de Saúde já registrou 32.322 casos prováveis de dengue no Distrito Federal. O dado está disponível no boletim mensal das arboviroses. O documento também registra os casos prováveis de chikungunya (111) e zika (36), mas não aponta ocorrência de febre amarela. Confira a íntegra do boletim No período, o DF registrou 19 óbitos por dengue. Para prevenir o surgimento e a proliferação do mosquito, a Vigilância Ambiental, por meio do Sanear Dengue –  um programa em parceria com outros órgãos do GDF – tem intensificados as ações de combate ao Aedes aegypti e o repasse de orientações para que a população também faça sua parte. Entre os alertas, agentes do governo lembraram que o acúmulo de água em recipientes pode servir de criadouro para o mosquito. Ceilândia é a região administrativa que concentra o maior número de casos, com 3.974 registros prováveis. Gama e Santa Maria vêm em seguida, com 3.731 e 2.864 casos prováveis, respectivamente. Taguatinga registrou 2.409 casos, seguida de Samambaia (2.316) e Guará (2.154). O Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) foi a região com menos registros da doença, apenas nove casos. A relativamente baixa incidência também ocorre no Sudoeste/Octogonal (71) e no Varjão (78). Até o momento, o DF registra 37 casos graves da dengue, com 19 óbitos. São cinco registros no Gama, três em Ceilândia, e dois em Guará e em Sobradinho. Um caso foi verificado em Planaltina, Santa Maria, Riacho Fundo II, Sobradinho II, Fercal, Samambaia e Vicente Pires. Foram notificados oito casos de febre amarela, dos quais sete já descartados. Um morador do Lago Sul, do sexo masculino, está em investigação. Ações Por meio do Sanear Dengue, várias ações têm ocorrido diariamente, em todo o DF, com objetivo de erradicar focos e alertar a população. O subsecretário de Vigilância em Saúde, Eduardo Hage, fala sobre a necessidade da atuação dos habitantes do DF juntamente com os agentes do governo. “É importante que as pessoas não joguem lixo na rua, principalmente materiais plásticos. Também pedimos que aproveitem esse período de isolamento social e olhem em torno de seu domicílio, para evitar os locais que poderiam se transformar em possíveis criadouros do mosquito”, alerta Hage, que é médico sanitarista. Entre as medidas que a Secretaria de Saúde tem implementado está o uso diário do UBV pesado (fumacê), em várias regiões. O carro de aspersão tem circulado no início das manhãs e ao final de cada dia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A contratação de 600 agentes também reforçou as ações de visita e mobilização da população, com vistoria em imóveis e orientações sobre como combater o mosquito. E a parceria com outros órgãos também ajuda a manter a cidade livre de lixo, entulhos e carcaças, elementos que servem de criadouro do mosquito. Sanear Dengue Durante a próxima semana, o Sanear Dengue concentrará as ações no Riacho Fundo I (1º/6), Lago Sul (2/6), São Sebastião (3/6), Sobradinho (4/6) e Sobradinho II (5/6). Simultaneamente, agentes da Vigilância Ambiental continuarão executando o serviço diário em todas as regiões administrativas do DF. E, para tanto, contam com a ajuda da população. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Sanear Dengue visita mais de 1,7 mil residências no Guará

Cerca  de 90 servidores, entre agentes e militares, integraram a força-tarefa contra o mosquito | Foto: AR Guará / Divulgação O combate à dengue no Guará recebeu mais um reforço importante, nesta sexta-feira (29), com a realização da força-tarefa do programa “Sanear Dengue”. A ação coordenada pela Vigilância Ambiental em Saúde, em parceria com a Administração Regional do Guará e o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), contou com a participação de 90 servidores, entre agentes e militares, nas áreas identificadas com maior número de casos registrados de dengue. Ao todo, 1.768 residências foram vistoriadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante as visitas, as equipes verificam potenciais focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti. Pratinhos de vasos de plantas, caixas d’água, calhas e recipientes que possam acumular água foram vasculhados. Além disso, o morador recebe orientações importantes de prevenção. Diariamente, agentes da Vigilância Ambiental trabalham na inspeção de residências e investigação dos casos. “A situação da dengue no Guará nos mantém em alerta. O apoio do Sanear Dengue é fundamental para que possamos ampliar o trabalho que é realizado diariamente. A conscientização da comunidade é primordial para reduzirmos as estatísticas”, aponta a administradora regional, Luciane Quintana. De porta em portão: bombeiros e outros profissionais inspecionam imóveis diversos | Foto: AR Guará / Divulgação Sucatas A Administração Regional do Guará já retirou mais de 160 toneladas de lixo das vias públicas. Em 20 de maio, 12 carcaças foram recolhidas no Setor de Oficinas da QE 40, da QE 46 e da QI 2 durante a operação “DF Livre de Carcaças”, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública em conjunto com o DF Legal, o Departamento de Trânsito (Detran-DF) e a administração. Todas apresentavam ameaça à saúde pública devido ao potencial risco de proliferação do mosquito e à segurança da comunidade, pois serviam como esconderijo de usuários de drogas. Ação igual foi realizada em fevereiro deste ano, quando 45 carcaças foram retiradas do pátio de obras da administração regional e encaminhadas para o depósito do Departamento de Estrada e Rodagem (DER/DF), onde agentes da Vigilância Ambiental fazem o controle vetorial. No total, 57 carcaças e sucatas foram retiradas da região administrativa do Guará por meio do programa. Somadas a essas ações, nos dias 29 e 30 de abril a região administrativa recebeu o programa Sanear-DF, que higienizou 50 locais de grande circulação: unidades básicas de saúde (UBSs), Hospital Regional do Guará, parques ecológicos, vivenciais e urbanos, abrigos de ônibus, sede da administração regional e feira, entre outros. Água parada é um dos mais propícios ambientes para a proliferação do Aedes | Foto: AR Guará / Divulgação Confira os dados atualizados pela Vigilância Ambiental, de janeiro a abril, sobre o trabalho realizado no Guará: ✔️Imóveis inspecionados – 16245 ✔️ Imóveis fechados – 4673 ✔️ Imóveis recusados – 368 ✔️ Imóveis em tratamento – 1047 ✔️ Imóveis com pendências – 47 ✔️Depósito inspecionados – 43938 ✔️ Depósitos tratados – 2600 Sintomas Os principais sintomas típicos da dengue são febre alta, náusea, vômito, manchas avermelhadas pelo corpo, dor de cabeça, dor no corpo, dor em volta dos olhos e sinal de sangramento. Diante desses sinais o paciente deve buscar atendimento em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima.   * Com informações da Administração Regional do Guará

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Limpeza adequada ainda é a melhor prevenção contra escorpiões

Escorpiões se escondem em cantos de obra, caixas de esgoto, entulho, caixas de fiação elétrica e em tomadas abertas, ensina especialista | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde Todos os anos escorpiões costumam surgir nas áreas urbanas do Distrito Federal, o que aumenta significativamente a quantidade de acidentes relacionados ao veneno do inseto. Para evitar esse tipo de problema, tanto dentro de casa e quanto em quintais e demais áreas ao ar livre, é necessário adotar alguns cuidados, principalmente a higiene adequada. “Os escorpiões gostam de se esconder em materiais de construção, caixas de esgoto, entulho, frestas e buracos em paredes, além de caixas de fiação elétrica, de telefone e tomadas abertas. Para evitar o surgimento deles é importante colocar telas de proteção nas janelas, ralos, aqueles rodinhos de vedação nas portas”, explica o biólogo da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival) Israel Martins. [Olho texto=”“É um animal muito ativo durante a noite. Muitas vezes podem chegar aos apartamentos dos últimos andares, já que usam as tubulações para isso”” assinatura=”Israel Martins, biólogo da Dival” esquerda_direita_centro=”direita”] Ele alerta que também é necessário redobrar os cuidados para evitar o aparecimento de baratas, pois elas são a fonte de alimento dos escorpiões. Ou seja, a presença de baratas significa ameaça de escorpiões em busca de alimento. “É importante manter os ambientes limpos. Limpar a caixa de gordura, evitar deixar migalhas espalhadas pela casa e ter cuidado com o lixo, pois tudo isso atrai as baratas, que consequentemente podem atrair os escorpiões. Por isso, eliminar as baratas reduz muito o risco de aparecimento desses animais peçonhentos”, acrescenta. O biólogo esclarece ainda que o surgimento de escorpiões em apartamentos é comum porque eles podem se abrigar em redes de instalações elétricas e telefônicas. Nesse sentido, tomadas e luminárias mal encaixadas representam possíveis canais de entrada desses insetos nos imóveis. “É um animal muito ativo durante a noite. Muitas vezes podem chegar aos apartamentos dos últimos andares, já que usam as tubulações para isso.” Crianças O cuidado deve ser redobrado em locais que têm crianças ou animais de estimação, tendo em vista que o efeito do veneno após a picada de escorpião pode ser mais forte em vítimas com menos peso. “O escorpião não sai de seu abrigo para picar ninguém. Geralmente os acidentes acontecem porque alguém pisou, colocou a mão em um lugar e o esmagou. Por isso é importante verificar lençóis, roupas de cama e toalhas antes de usar. Além de afastar as camas das paredes”, continua Israel. Segundo o biólogo, sempre que aparecer um escorpião em casa é necessário acionar a Vigilância Ambiental em Saúde, por meio do telefone 160. Equipes vão ao local de chamada para descobrir as condições que favorecem o aparecimento e o abrigo do animal peçonhento. O biólogo também alerta que não existe inseticida comprovadamente eficaz para combater escorpiões. A melhor maneira é prevenir o aparecimento, com limpeza correta de todas as áreas da residências e colocação de barreiras de proteção nos possíveis locais de entrada dos escorpiões. Vigilância A Diretoria de Vigilância Ambiental monitora a distribuição temporal e espacial da população de escorpiões e de acidentes, além de promover, em todo o Distrito Federal, ações de prevenção e controle do aracnídeo. O atendimento à população é feito por demanda passiva, ou seja, a população aciona o serviço de saúde (telefones: 2017-1343 ou 160) para que as providências sejam tomadas. A Dival acrescenta que se compromete a verificar o local nos dias conseguintes à primeira visita. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Centro de Informações Toxicológicas dá as primeiras orientações nos casos de acidente com animais peçonhentos. O telefone é o 0800 644-6774. Números De janeiro a abril foram registrados 601 acidentes envolvendo escorpiões no Distrito Federal. Até 21 de maio foram solicitadas 451 inspeções, que resultaram em 307 animais capturados. Todo paciente que sofrer um acidente por animal peçonhento deve procurar a emergência dos hospitais do DF ou de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) – unidades que possuem atendimento de clínica médica estão aptos para receber esse tipo de paciente.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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Diretoria de Vigilância Ambiental promove feira de adoção de cães e gatos

A Diretoria de Vigilância Ambiental, em parceria com a Associação Protetora dos Animais do Distrito Federal, promoverá uma feira de adoção de cães e gatos neste sábado (20). Os bichinhos estarão disponíveis no estacionamento da Gerência de Zoonoses (ao lado do Hospital da Criança), das 9h às 13h. Para adotar, é preciso ter mais de 21 anos de idade, levar documento de identificação e comprovante de endereço, além de assinar um termo de posse responsável. Os animais não têm raça definida e estão com a vacinação antirrábica atualizada. “O objetivo maior, além de arrumar um bom lar para os animais, é aproximar a população do DF da Gerência de Zoonoses, para eles entenderem nosso trabalho, quebrar o estigma e mostrar que as portas estão abertas”, observa o gerente de Vigilância Ambiental de Zoonoses, Jadir Costa Filho. Os animais que não forem adotados durante a feira continuarão disponíveis na Zoonoses. Quem tiver interesse em adotar pode ir ao local, de segunda-sexta-feira, das 8h às 17h, cumprindo os mesmos requisitos exigidos durante a feira.? * Com informações da Secretaria de Saúde/DF

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Campanha de vacina antirrábica começa na quinta-feira (28)

O Distrito Federal fará, nesta quinta (28) e sexta-feira (29), a abertura da Campanha Antirrábica Animal de 2018 no Hospital Veterinário de Brasília. A ação era desencadeada em três fins de semana, em postos fixos da cidade, mas neste ano deve durar 12 semanas e se estenderá até 29 de setembro. Campanha Antirrábica Animal de 2018 começa na quinta-feira (28). Foto: Andre Borges/Agência Brasília – 8.9.2016 Segundo o subsecretário de Vigilância à Saúde, Marcus Quito, as mudanças foram adotadas porque a quantidade de animais imunizados diminuiu nos últimos nove anos. “Queremos ter mais acesso e dar mais oportunidades para que as pessoas vacinem seus animais.” Outra novidade é que a campanha será itinerante, o que permitirá à população vacinar os animais domésticos em dias úteis. “Nossas equipes vão com veículos de segurança ambiental da Secretaria de Saúde visitar locais como condomínios”, explicou o diretor de Vigilância Ambiental em Saúde da pasta, Rafael Almeida. Cerca de 500 funcionários das Secretarias de Saúde e do Meio Ambiente, do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e universitários de cursos de veterinária percorrerão todo o DF para vacinar os bichos. [Olho texto=”A expectativa é que 270 mil cães e gatos (80% da população) sejam imunizados na campanha ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Caso uma família não consiga acessar o atendimento itinerante, manteremos três fins de semana em postos físicos”, acrescentou Almeida. Os postos físicos atenderão nos fins de semana em 21 de julho, e em 29 de setembro nas áreas urbanas. Em 25 de agosto, o atendimento será nas áreas rurais. A previsão é que funcionem 80 postos em cada fim de semana. Os locais serão divulgados no site da Secretaria de Saúde nos dias anteriores. A expectativa é que 80% da população de cães e gatos – aproximadamente 270 mil – seja imunizada. O porcentual é o necessário para criar uma barreira contra a disseminação da doença entre humanos. Histórico da raiva em Brasília Segundo nota emitida pela Secretaria de Saúde, a raiva está controlada no DF, mas a vacina é necessária por ser a única forma de prevenção. [Olho texto=”A raiva está controlada no DF, mas a vacina é necessária por ser a única forma de prevenção” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O único caso da doença em humanos no DF ocorreu em 1978, mas houve disseminação da infecção em cães e gatos em 2000 e 2001. O vírus é 100% letal ao ser humano e tem, como meio principal de transmissão, a mordida de animais, especialmente de cães e gatos. Entre os sintomas da doença em cães estão: Agressividade, com tentativas de morder pessoas, animais e objetos Tristeza, com busca de lugares escuros Alteração do latido Salivação excessiva, com a boca aberta constantemente Recusa de alimentos e de água por ter dificuldade de engolir, com engasgos Perda de coordenação motora Convulsões Paralisia nas patas traseiras Paralisia total Caso haja suspeita de que o animal tem a doença, ele não deve ser sacrificado. A orientação é deixá-lo em observação por dez dias em local seguro, de forma a evitar ataques a pessoas ou outros bichos. Se a observação não for possível, ele deve ser encaminhado ao canil da Vigilância Ambiental em Saúde, da Secretaria de Saúde, no Setor de Habitações Coletivas Noroeste 4. Edição: Vannildo Mendes

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Planaltina tem força-tarefa de combate ao Aedes aegypti

Até sexta-feira (23), o governo de Brasília promove ação de manejo ambiental em Planaltina. Oito áreas integram o foco da operação de combate ao Aedes aegypti, mosquito que transmite dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela. Coordenado pela Secretaria das Cidades, o trabalho tem o apoio da Diretoria de Vigilância Ambiental, ligada à Secretaria de Saúde, da administração regional, da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). A ação conta com 59 trabalhadores, oito caminhões e uma retroescavadeira. As áreas mapeadas pela Diretoria de Vigilância Ambiental em Planaltina são: Arapoanga (Conjunto F, L e N) Buritis IV Estância – Itiquira e Parque Mônaco Estância III Setor Militar e Vila de Fátima Vale do Amanhecer A força-tarefa consiste em percorrer as casas das áreas mapeadas e mobilizar os moradores para retirarem materiais inservíveis, potenciais criadouros do Aedes aegypti. Na semana passada, o serviço ocorreu na Fercal, de onde foram retiradas 55 toneladas de inservíveis de 3.946 imóveis inspecionados, além de 84 toneladas de entulho das ruas.

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Ação de manejo ambiental contra dengue começa por Sobradinho II

Apontada como a região de maior risco de surto do mosquito Aedes aegypti, Sobradinho II recebe a primeira ação de manejo ambiental de combate à dengue de 2018. Objetos que acumulam água e colaboram com a proliferação do Aedes aegypti foram recolhidos pelas equipes do SLU e da Novacap. Foto: Andre Borges/Agência Brasília A força tarefa reúne várias equipes do governo e tem como objetivo diminuir os criadouros do inseto, transmissor da doença e de outras, como chikungunya e zika vírus. Nesta terça-feira (6), trabalhadores do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) recolheram materiais inutilizáveis nas casas. Fogão, sofá velho, latões, telhas e pneus, entre outros objetos, foram retirados por caminhões do SLU e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). O material será descarregado na Unidade de Recebimento de Entulhos, na Estrutural (antigo lixão). Agentes de Vigilância Ambiental auxiliaram na comunicação com a comunidade de Sobradinho II e orientaram a população sobre os cuidados para evitar os focos do Aedes nas residências. Moradora da região há 25 anos, Janaína Costa Reis, de 58 anos, aproveitou a ação para jogar fora o colchão velho que não tinha mais uso. “Foi muito bom. Consegui dar uma destinação correta para o lixo.” [Olho texto='”Pedimos aos moradores que juntem todo tipo de inservível capaz de proliferar o mosquito e coloquem na porta de casa, para que possamos recolher e vencer esta guerra”‘ assinatura=”Marcos Dantas, secretário das Cidades” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A operação atendeu as quadras ARs 9, 10, 12, 13, 14, 15, 17 e Vila Buritizinho. Nesta quarta-feira (7), as equipes continuarão o serviço de limpeza nesses locais. Na semana que vem, a Fercal receberá a força-tarefa. Nos dias 13 e 14 de março, trabalhadores do SLU e da Diretoria de Vigilância Ambiental estarão no Engenho Velho, no Lobeiral, na Fercal Oeste e em Boa Vista. O secretário das Cidades, Marcos Dantas, enfatiza a importância da ação. “Pedimos aos moradores dos locais mapeados que juntem todo tipo de inservível potencialmente capaz de proliferar o mosquito e coloquem na porta de casa, para que possamos recolher e vencer esta guerra.” Além das casas, serão retirados entulhos depositados em áreas públicas. Para o administrador de Sobradinho II e Fercal, Charles de Magalhães, a iniciativa é muito importante. “A gente sabe que a questão de saúde pública é primordial, e esse trabalho de retirada dos focos será de grande ajuda para diminuir os riscos da doença na cidade”, comenta. De acordo com Magalhães, a administração já recolhe cerca de 40 toneladas de entulhos por semana nessas duas regiões. Agora, o trabalho nas casas será um complemento. A agente de Vigilância Ambiental Stephane Valentim, da Secretaria da Saúde, explica que, ao final da ação em cada região, será feita avaliação de todo o serviço. Está previsto também o retorno, sem data definida, às localidades limpas, para verificar se precisa ser montada outra força-tarefa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Diversos órgãos já atuam rotineiramente nas cidades com o objetivo de reduzir o risco de surto da dengue, que historicamente ocorre até maio. Mas a ação será intensificada para evitar que a doença prolifere. Outras regiões, como Lagos Norte e Sul, Recanto das Emas, Planaltina, Park Way, Varjão e Itapoã receberão também a atuação da força-tarefa. Levantamento de proliferação do Aedes Em fevereiro, o Distrito Federal entrou em estado de alerta quanto à infestação predial do mosquito. De acordo com o Levantamento de Índices Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), divulgado pela Diretoria de Vigilância Ambiental, a capital federal ficou com o índice de focos do mosquito de 2,05%. No ano passado, esse número era de 0,90%. O índice estabelecido pelo Ministério da Saúde como satisfatório é inferior a 1%. Entre 1% e 3,9%, a situação é de alerta e, quando a taxa fica superior a 4%, há risco de surto de dengue. As regiões que apresentaram risco de surto foram: Sobradinho II (11,57%), Lago Norte (6,22%), Fercal (4,68%), Park Way (4,40%), Lago Sul (4,19%) e Varjão (4,15%). No momento, equipes de governo estão trabalhando para reverter a situação com ações integradas de conscientização, controle e enfrentamento. Ação de manejo de combate à Dengue 7 de março (quarta-feira) Nas quadras ARs 9, 10, 12, 13, 14, 15, 17 e Vila Buritizinho 13 e 14 de março (terça e quarta-feira) Na Fercal nas regiões do Engenho Velho, Lobeiral, Fercal Oeste e Boa Vista Edição: Vannildo Mendes

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Período de chuvas aumenta a incidência de barbeiros

O período de chuvas é propício à proliferação do barbeiro, inseto transmissor da doença de Chagas. Isso ocorre por causa da variação da umidade e elevação da temperatura nessa época. O período de chuvas é propício à proliferação do barbeiro, inseto transmissor da doença de Chagas. Isso ocorre por causa da variação da umidade e elevação da temperatura nessa época. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Para evitar o aumento da quantidade do inseto, a Secretaria de Saúde recomenda que a população avise à Vigilância Ambiental, caso o encontre, para que sejam feitos a inspeção e o controle. Em 2017, foram capturados 617 barbeiros. Desses, 538 foram encontrados no primeiro quadrimestre do ano. No período de seca (maio, junho, julho e agosto), não houve registro de nenhuma captura. A secretaria dispõe de cuidadoso estudo sobre o tema, com base em dados coletados em 20 regiões administrativas do Distrito Federal entre 2002 e 2010. A pesquisa traçou o perfil do comportamento do barbeiro nesse intervalo de tempo, bem mais comum no período de chuvas, especialmente em novembro, mês com maior incidência de calor úmido. [Olho texto=”O barbeiro se alimenta de sangue e tem hábitos noturnos. O inseto ocorre no Brasil e na maior parte dos países da América do Sul” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para prevenir a doença, é necessário fazer o controle do besouro nas residências. Isso inclui frestas em paredes, assoalho ou forro, buracos, entulhos encostados em muros, atrás de quadros ou embaixo de colchões. Travesseiros, términos de paredes com sancas que permitam locais escuros e que sirvam de esconderijo também são ambientes ideais para abrigá-lo. Deve-se ainda ter atenção com os ambientes de criação de animais domésticos, como camas de cachorros e de gatos, gaiolas de pássaros e de roedores, galinheiros e chiqueiros. Acionar Vigilância Ambiental em caso de suspeita Em casos de desconfiança da presença do barbeiro, a Vigilância Ambiental em Saúde deve ser chamada para fazer a avaliação. Como pode ser confundido com barata, o inseto, quando capturado, deve ser colocado em recipiente de vidro ou de plástico para que a equipe especializada possa confirmar. [Olho texto='”O fato de ser picado pelo inseto não significa necessariamente ter a doença. O barbeiro tem de estar contaminado para poder transmitir”‘ assinatura=”Laurício Monteiro, veterinário da Vigilância Ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”] É importante que o recipiente não esteja com álcool ou outra substância, porque pode dificultar a identificação da espécie. Também se recomenda não esmagar ou bater no inseto para facilitar a análise. O barbeiro pode ser encaminhado a um dos 15 núcleos de Vigilância Ambiental em 65 unidades rurais. É possível ainda entrar em contato pelos números da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde: (61) 99157-0815 ou da Gerência de Vetores: (61) 99287-6695. Barbeiros têm hábito noturno “O fato de ser picado pelo inseto não significa necessariamente ter a doença. O barbeiro tem de estar contaminado para poder transmitir”, afirmou o veterinário da Vigilância Ambiental, Laurício Monteiro. Segundo ele, nunca houve registro da doença de Chagas no DF. Os barbeiros têm hábito noturno, o que dificulta a inspeção dos animais. A transmissão é feita quando o inseto, ao se se alimentar de sangue, defeca ou urina na pele da pessoa, o que provoca coceira. Assim, eles eliminam parasitas na corrente sanguínea. “É comum que eles piquem o rosto, porque fica descoberto à noite.” Doença de Chagas tem cura Os principais sintomas da fase aguda da doença são: febre prolongada (mais de sete dias), dor de cabeça, fraqueza intensa e inchaço no rosto e nas pernas. [Olho texto=”Os principais sintomas da doença são febre prolongada, dor de cabeça, fraqueza intensa e inchaço no rosto e nas pernas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também são comuns dor de estômago, vômitos e diarreia. Devido à inflamação no coração, pode ocorrer falta de ar intensa, tosse e acúmulo de água no coração e pulmão. No local da entrada do parasito, próximo à picada do barbeiro, pode aparecer lesão semelhante a furúnculo, conhecida como chagoma de inoculação. Porém é menos frequente. O tratamento deve ser indicado por um médico, após a confirmação da doença. O remédio, chamado Benznidazol, é oferecido na rede pública de saúde e deve ser utilizado em pessoas que tenham a forma aguda do mal, assim que ela for identificada. Para os portadores da doença crônica, a indicação desse medicamento vale para pacientes que não apresentam sintomas. Nos exames normais (forma indeterminada), o uso deve ser avaliado caso a caso. Edição: Vannildo Mendes

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Imagens de drone ajudam a identificar focos de mosquito da dengue no Torre Palace

Considerada ponto estratégico de vigilância ambiental, a estrutura do Hotel Torre Palace, no Setor Hoteleiro Norte, recebeu, na tarde desta quinta-feira (1º) uma ação integrada de inspeção e combate a focos do mosquito Aedes aegypti (transmissor de dengue, febre amarela, zika e chikungunya). Drone do Corpo de Bombeiros Militar foi usado em vistoria do Torre Palace. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília A operação foi conduzida pela Diretoria de Vigilância Ambiental, da Secretaria de Saúde. Na área externa, um drone do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal foi usado para capturar imagens das escadarias e na parte de cima do edifício interditado. “O objetivo é elaborar um relatório conjunto da situação do prédio e de encaminhamentos para tomar as medidas necessárias para resolver esse  problema de saúde pública”, explicou o diretor da Vigilância Ambiental, Denilson Magalhães. Com as imagens, as equipes viram, por exemplo, que há água empoçada na parte superior. “Vamos identificar possíveis criadouros e avaliar em parceria com outros órgãos de governo o pode ser feito”, acrescentou Magalhães. Segundo o diretor, o “esqueleto” passa por vistorias periódicas para mapear a situação e recebe ações como fumacê. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também participaram da estratégia desta tarde a Polícia Militar, a Administração Regional do Plano Piloto e a Defesa Civil, que usará as imagens para verificar as condições estruturais da edificação. Desocupado em junho de 2016, o prédio abandonado oferece riscos para a saúde da população por acumular focos do mosquito e de outros vetores de doenças, como ratos. De acordo com a Procuradoria-Geral do Distrito Federal, a restituição dos custos da desocupação do Hotel Torre Palace será definida pela Justiça, após o trânsito em julgado da sentença definitiva no processo. Saúde e Bombeiros vão vistoriar imóveis interditados em 2018 De acordo com os órgãos envolvidos, a ação integrada com o uso do drone é a primeira de uma série de operações conjuntas em imóveis abandonados e isolados. “Depois do carnaval, vamos buscar focos de criadouros e identificar as infrações sanitárias. Se os proprietários não resolverem a irregularidade, serão autuados, notificados e poderão pagar multas de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.” Para denunciar possíveis focos de criadouros do mosquito da dengue: Brasília contra o Aedes dirdival@saude.df.gov.br (61) 3344-8527 Edição: Raquel Flores

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Ações contra mosquito da dengue são intensificadas no período de férias

A Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde começou o primeiro ciclo de visitas domiciliares de 2018 para orientar os moradores sobre os cuidados contra proliferação do mosquito Aedes aegypti, que pode transmitir dengue, febre chikungunya e zika vírus. Visitas de agentes para orientação de moradores e combate a focos de dengue foram retomadas na última terça-feira (2). Equipes da Diretoria de Vigilância Ambeintal em Saúde estiveram nesta quinta-feira (4) em Ceilândia. As visitas, que começaram na terça-feira (2) e ocorrem durante todo o ano, são intensificadas na época de chuva, quando o número de depósitos de água aumenta. O cuidado aumenta mesmo quando a casa está vazia, como ocorre geralmente em dezembro e em janeiro, meses de férias. Nesses casos, os agentes costumam retornar mais de uma vez durante o dia. Caso realmente não encontrem ninguém em casa, voltam de novo durante a semana ou antes do fim do ciclo de visitas àquela região. O itinerário cumprido pelas equipes é separado por zonas, e cada ciclo demora em torno de 60 dias para ser concluído. Para garantir que não haja focos do mosquito na ausência de pessoas nas residências, a orientação a moradores que pretendem viajar é feita em novembro. “Sugerimos que entreguem a chave a alguém e não deixem nada exposto que possa juntar água”, ensina o agente de saúde do Núcleo de Vigilância Ambiental de Ceilândia Joselito da Silva Rocha. [Olho texto=”“A população está tomando muito cuidado, já aprendeu como fazer e as pessoas se tornaram agentes de saúde da própria casa”” assinatura=”Joselito da Silva Rocha, agente de saúde do Núcleo de Vigilância Ambiental de Ceilândia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Moradora de Ceilândia, a aposentada Antônia Araújo Pereira, de 66 anos, além de cuidar para que não haja água parada em casa, aproveita para ver se a rotina dos vizinhos está em ordem. “Eu vejo que eles sempre deixam tudo fechadinho. Gostam de sair, mas é tudo muito bem organizado.” Ela, assim como grande parte dos moradores da região, armazena água da chuva para auxiliar no racionamento. “Sempre mantenho os galões fechados e não ficam parados por muito tempo”, explica. O que guarda é usado para lavar o quintal e limpar o interior da casa. “A população está tomando muito cuidado, já aprendeu como fazer e as pessoas se tornaram agentes de saúde da própria casa”, avalia Joselito da Silva Rocha ao se referir à população de Ceilândia. A região administrativa teve uma queda de 72,97% nos casos prováveis de dengue em 2017, com relação ao ano anterior. Foram 529 registros, contra 1.975. Terrenos vazios também são cuidados pela Vigilância Somado às visitas aos domicílios, os agentes de saúde observam o armazenamento do lixo fora de casa e a condição de terrenos baldios. Além de registrar e acabar com possíveis focos, os profissionais solicitam a presença do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Caso seja encontrada uma larva, coletam uma amostra, que é levada para o laboratório para verificar o porcentual positivo para Aedes aegypti. Para impedir que o mosquito se reproduza, é utilizado um larvicida, que atrofia a larva. Rocha orienta que os cuidados devem ser diários, pois os mosquitos podem se desenvolver em duas horas. Por isso, é importante, além de secar ou tapar depósitos de água, verificar ralos, pneus e vasos de plantas. Em Ceilândia, esses são os principais locais notados pela Vigilância. DF teve queda de 76,22% em 2017 O DF registrou 4.213 casos prováveis de dengue em 2017. Em comparação com o ano anterior, que apresentou 17.718 registros, houve queda de 76,22%. As informações são do primeiro informativo epidemiológico de 2018, divulgado ontem pela Secretaria de Saúde. [Numeralha titulo_grande=”4.213″ texto=”Quantidade de casos prováveis de dengue no DF em 2017″ esquerda_direita_centro=”direita”] A maior parte dos casos prováveis é de pessoas com idade de 20 a 49 anos (51%), seguidos pelas faixas etárias entre 5 e 19 anos (23%) e de 50 a até maiores de 80 anos (17%). Crianças menores de 5 anos representam 9% dos registros. Foram identificados 21 casos graves e 12 óbitos por dengue em 2017, em residentes no DF. O boletim também mostra os casos suspeitos de febre chikungunya e zika vírus. O documento indica 160 casos prováveis da febre, dos quais 130 residem no Distrito Federal, e 30 em outras unidades da Federação. Em ambas as situações, houve queda em relação ao ano anterior. Quanto à doença aguda pelo zika vírus, foram 88 registros de casos prováveis — 65 residentes no DF, e 23 em outras unidades da Federação.

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Confirmada 1ª morte por febre amarela contraída no DF por residente

Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (29), a Secretaria de Saúde confirmou a primeira morte por febre amarela contraída no Distrito Federal por um residente. A vítima, um homem de 43 anos, morava no Sudoeste. O caso é o primeiro autóctone (em natural da região) dos três registros notificados em 2017. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (29), a Secretaria de Saúde confirmou um óbito por febre amarela no Distrito Federal. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília A investigação epidemiológica foi iniciada em 20 de novembro com a notificação no banco de dados da secretaria. De acordo com a pasta, o paciente procurou atendimento médico em hospital privado em 17 de novembro. Dois dias depois, retornou com o quadro mais grave e foi internado. No período subsequente, a partir do dia 20, foram feitos os exames laboratoriais no Laboratório Central de Saúde Pública, e a secretaria iniciou as ações ambientais recomendadas, como análise nos cenários de circulação da vítima. O diagnóstico foi confirmado laboratorialmente em 21 de dezembro. De acordo com os resultados, a evolução para o óbito foi agravada em decorrência de anemia falciforme. A vítima tinha registro de vacinação, que tem eficácia de 95 a 99%. Todas as medidas sanitárias e epidemiológicas foram tomadas no momento da notificação, de acordo com o subsecretário de Vigilância à Saúde, Marcus Vinícius Quito. “Foram feitas varreduras nas áreas de contato, captura e análise dos vetores” [Olho texto='”Não há cenário para pânico. A orientação à população é: monitorar os reservatórios de reprodução do vetor Aedes aegypti, além de manter a vacinação em dia”‘ assinatura=”Marcus Vinícius Quito, subsecretário de Vigilância à Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para amenizar o risco de propagação da doença no DF, a secretaria desencadeou ações como análise da situação dos residentes das áreas suspeitas e o chamado bloqueio vacinal, com 166 novas doses aplicadas só no fim de semana subsequente ao óbito. Também foram expedidas orientações aos serviços de saúde e vigilância sobre os casos suspeitos. “Como o DF é caracterizado como região de possível risco de disseminação da doença, agimos prontamente com todas as medidas ambientais e epidemiológicas”, declarou Quito. Ele também destacou a necessidade de administração da vacina, sobretudo em crianças. O subsecretário informou que a pasta dispõe de estoque suficiente para cobrir a população e que, caso faltem doses, o Ministério de Saúde poderá ser acionado para o repasse. “Não há cenário para pânico. A orientação à população é: monitorar os reservatórios de reprodução do vetor Aedes aegypti, além de manter a vacinação em dia”, reforçou o subsecretario. Caso haja algum foco que a pessoa não consiga combater, deve acionar a Vigilância Ambiental em Saúde pelo número da ouvidoria 160 ou pelo número 99287-6635. [Olho texto=”A população precisa de duas aplicações ao longo da vida. Crianças devem tomar uma dose aos nove meses e um reforço aos quatro anos. Para os adultos, é recomendada uma injeção de reforço dez anos após a primeira” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a pasta, a situação no DF continua controlada devido à ampla cobertura vacinal. A orientação do governo é que a população receba duas aplicações ao longo da vida. Crianças devem tomar uma dose aos 9 meses e um reforço aos quatro anos de idade. Para os adultos, é recomendada uma injeção de reforço dez anos após a primeira. A repetição desnecessária de aplicações pode prejudicar o organismo. Gestantes, mulheres que amamentam crianças de até seis meses, pessoas com imunossupressão e aquelas com mais de 60 anos só devem se vacinar mediante avaliação médica criteriosa. Em caso de dúvida, o cidadão pode ser orientado por um profissional de saúde nas salas de vacina espalhadas no DF. Casos de febre amarela no DF De acordo com a Secretaria de Saúde, em 2000, houve o surto mais grave de febre amarela na região, com 40 registros — 38 deles de moradores de outras unidades federativas, mas diagnosticados no DF. Em 2008, foram 13 diagnósticos da enfermidade na capital. Após esse período, o DF não teve mais infecção por febre amarela em residentes. Em 2015, as regiões administrativas anotaram três pacientes procedentes de outras localidades, dos quais dois morreram. Características e sintomas da doença A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida somente pela picada de mosquitos. É comum em macacos, os principais hospedeiros do vírus. A infecção é dividida em silvestre ou urbana. No primeiro tipo, o vírus passa do macaco para o mosquito e depois para o homem, em ambientes de matas e vegetações. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já a urbana ocorre nas cidades, podendo ser transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya. Os sintomas da doença incluem febre alta, dores no corpo e nas articulações, náuseas e vômito. Em alguns casos, a doença pode evoluir após um breve período de melhora. Surgem então sintomas como icterícia (coloração amarelada da pele), hemorragia, choque e insuficiência de múltiplos órgãos, podendo levar à morte do paciente. Já nos primeiros sinais de manifestação da doença, deve-se procurar ajuda médica. Não há nenhum tratamento específico, só os sintomas são tratados. Edição: Vannildo Mendes

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