Projeto 'Eu Já Tive a Sua Idade' conecta gerações e inspira estudantes
Mais de 400 estudantes das escolas públicas do Distrito Federal participaram das três primeiras edições do projeto Eu Já Tive a Sua Idade, promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). Encontro recente, no Cemso Asa Sul: atividades aproximam diferentes gerações e promovem troca de conhecimentos | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF. A ação itinerante foi realizada nos dias 22, 28 e 29 deste mês, contemplando respectivamente o Centro de Ensino Médio Integrado (Cemi) do Gama, o Centro de Ensino Médio Setor Oeste (Cemso) da Asa Sul e o Centro de Ensino Médio 01 de Planaltina. “Nós estamos saindo da escola para o mundo, mas é com a vida que vamos realmente aprender a conviver em sociedade. Quanto mais conhecimento a gente adquirir por meio desses bate-papos, maior será o nosso preparo para lidar com os desafios e chegar longe”, disse Júlia Lopes, 18 anos, uma das participantes do encontro no Cemso. Meninas e meninos [LEIA_TAMBEM]O projeto é voltado especialmente a alunas da rede pública, mas em algumas edições os meninos também participaram, movidos pela curiosidade e pelo interesse em ouvir as histórias compartilhadas. A proposta é simples e eficaz: levar para a sala de aula pessoas idosas que marcaram o cenário cultural e social do DF para transmitir trajetórias, conselhos e aprendizados a quem está prestes a entrar na vida adulta. Entre as convidadas, já estiveram a professora Silvia Seabra, a jornalista Jane Godoy e a comunicadora Mônica Nóbrega. Para Mônica, o maior valor da iniciativa está em provocar reflexões: “Participar do projeto aproxima gerações e faz com que os adolescentes reflitam sobre temas que serão relevantes para o futuro deles”, afirma. Leonora Cunha fez palestra no CEM 01 de Planaltina: “Essas experiências nos permitem aprender com os jovens, que têm liberdades e oportunidades que eu não tive” Além das personalidades de destaque, cada edição contou com a participação de uma pessoa idosa da própria comunidade escolar — geralmente integrante do programa Viver 60+, coordenado pela Sejus. Em Planaltina, a convidada foi Leonora Cunha, que emocionou os estudantes ao compartilhar sua trajetória de vida. Aprendizado “Essas experiências nos permitem aprender com os jovens, que têm liberdades e oportunidades que eu não tive”, declarou Leonora durante bate-papo com a turma do CEM 01. “Meu conselho é que nunca desistam dos sonhos — vocês têm muito a ensinar e a aprender.” “Levar ações como esta para o ambiente escolar fortalece a conexão entre gerações e ajuda a preparar os jovens para os desafios que virão” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, reforça a relevância do projeto para a formação cidadã: “Levar ações como esta para o ambiente escolar fortalece a conexão entre gerações e ajuda a preparar os jovens para os desafios que virão”. Inspirado pelo programa Meninas em Ação, do GDF, o Eu Já Tive a Sua Idade se consolida como um espaço de escuta e troca: para as alunas, novas referências e orientação; para as pessoas idosas, a oportunidade de transmitir saberes e, ao mesmo tempo, renovar esperanças ao encontrar as próximas gerações.
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Portaria amplia locais para cumprimento de medidas socioeducativas no DF
A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e a Administração Regional de Arniqueira oficializaram, por meio de portaria publicada nesta sexta-feira (29) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), uma cooperação para viabilizar o cumprimento da medida socioeducativa de Prestação de Serviço à Comunidade (PSC) por adolescentes e jovens acompanhados pela Gerência de Atendimento em Meio Aberto de Taguatinga (Geamatg). Tarefas a serem desenvolvidas pelos jovens são de caráter educativo e de reflexão | Foto: Arquivo/Agência Brasília Com a portaria, os socioeducandos poderão desenvolver atividades de interesse coletivo nos espaços indicados pela Administração Regional de Arniqueira. Essas tarefas terão caráter educativo e reflexivo, sempre adequadas à condição e à capacidade do adolescente, não remuneradas e limitadas a até oito horas semanais, sem interferir no período escolar. [LEIA_TAMBEM]O acordo prevê que tanto a Geamatag quanto a administração da cidade acompanharão de perto a execução das atividades, avaliando a participação dos jovens e encaminhando relatórios à Justiça. A Sejus-DF ficará responsável pela seleção e encaminhamento dos adolescentes, além de capacitar servidores envolvidos na execução da medida. Já a Administração orientará os socioeducandos sobre as tarefas, controlará a frequência e enviará relatórios de desempenho à secretaria. De acordo com a portaria, a parceria terá vigência de 60 meses e não envolve repasse de recursos financeiros entre os órgãos. As despesas necessárias serão bancadas pelas respectivas pastas. A medida reforça a importância da rede de apoio institucional para garantir a efetividade das medidas socioeducativas, oferecendo aos adolescentes não apenas a possibilidade de reparar o dano causado, mas também a oportunidade de vivenciar experiências que estimulem a cidadania e a reintegração. Confira a portaria. *Com informações da Sejus
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3ª edição do Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil será lançada com festa literária no Teatro Nacional
No próximo dia 23 de maio, às 9h, a Sala Martins Pena do Teatro Nacional Cláudio Santoro será palco do lançamento da 3ª edição do Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil, um dos mais importantes e inclusivos concursos literários voltados ao público jovem no país. A cerimônia contará com a presença de cerca de 400 crianças e adolescentes de escolas públicas, além de apresentação musical. A programação será conduzida por três nomes que representam diferentes gerações e experiências na literatura: Elise Feitosa, jovem escritora de apenas 13 anos; o poeta e fenômeno das redes sociais João Doederlein (Aka Poeta); e a escritora e professora de educação especial Cristina Gulherme. A atração musical do evento ficará por conta da banda Hey Johnny!, liderada pelo carismático vocalista João Daniel, jovem autista de 18 anos, conhecido por suas apresentações enérgicas e emocionantes em grandes eventos como o Brasília Capital Moto Week, Na Praia e performances com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional. A curadoria da 3ª edição do Prêmio Candanguinho ficará a cargo de Roger Mello, renomado ilustrador e escritor brasiliense | Foto: Divulgação/Secec-DF O prêmio é uma realização da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF), em parceria com a Voar Arte para a Infância e Juventude, por meio de Termo de Colaboração. O secretário Cláudio Abrantes destacou que o Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil chega à sua terceira edição como uma verdadeira celebração à criatividade das crianças e dos adolescentes. “Em um tempo em que os jovens estão cada vez mais conectados às redes sociais e, ao mesmo tempo, distantes dos livros, iniciativas como essa são fundamentais para reacender o encantamento pela leitura e fortalecer a relação com a palavra escrita”, disse. [LEIA_TAMBEM]“Mais do que um concurso literário, o Candanguinho é uma resposta sensível e necessária a um dos maiores desafios da nossa geração: reaproximar os jovens da leitura. Ao valorizar a poesia feita por crianças e adolescentes, damos espaço à imaginação, ao pensamento crítico e à expressão de mundos interiores que, muitas vezes, não encontram voz em outros lugares”, acrescenta Abrantes. As inscrições para o concurso estarão abertas a partir do dia do lançamento e se estenderão até 31 de agosto. A divulgação dos finalistas ocorrerá até 15 de outubro, e a cerimônia de premiação será realizada no dia 7 de novembro, também na Sala Martins Penna. A curadoria da 3ª edição do Prêmio Candanguinho ficará a cargo de Roger Mello, renomado ilustrador e escritor brasiliense. Em 2014, Mello tornou-se o primeiro ilustrador latino-americano a receber o Prêmio Hans Christian Andersen, a mais alta honraria internacional concedida a autores e ilustradores de livros infantis. Com investimento total de R$ 90 mil, o Prêmio Candanguinho contemplará três categorias de estudantes da rede pública e particular do DF e da Ride: * Crianças de 6 a 12 anos * Adolescentes de 13 a 17 anos * Crianças e adolescentes com deficiência (6 a 17 anos) Os três primeiros colocados de cada categoria receberão prêmios de R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil, além de troféus e livros de autores de Brasília. Ao todo, 90 poesias serão selecionadas para compor uma coletânea, que será publicada em diferentes formatos: impresso, digital, em Braille e em audiobook narrado por jovens atores - assegurando a acessibilidade e democratização da leitura. A coletânea terá mil exemplares impressos distribuídos gratuitamente para bibliotecas públicas, escolares e comunitárias do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (Ride), incentivando o uso desses espaços como polos de cultura e formação cidadã. A iniciativa contempla ainda ações culturais e oficinas literárias em diversas regiões administrativas do DF e da Ride, garantindo a inclusão de crianças e adolescentes de diferentes contextos sociais e realidades, com plena acessibilidade nos eventos (Libras, audiodescrição e estrutura física adaptada). Para Marcos Linhares, coordenador-geral do projeto, o Candanguinho surge como uma resposta direta ao grave cenário de leitura entre jovens. “Pesquisas recentes mostram um panorama alarmante: apenas 28% das crianças e adolescentes do DF têm o hábito de leitura semanal, enquanto 38% dos adolescentes brasileiros nunca leram um livro por iniciativa própria. Essa crise é mais severa entre estudantes da rede pública, que têm acesso três vezes menor a livros em comparação aos de famílias com maior poder aquisitivo”, enfatizou, lembrando que estamos diante de uma geração que consome redes sociais massivamente, mas se desconecta dos livros. “Isso compromete sua capacidade crítica e formação cidadã. O Candanguinho não é só um concurso, é uma estratégia de transformação social”. Com previsão de 1.500 inscrições, o Candanguinho destaca-se como uma das raras iniciativas no Brasil totalmente voltadas à produção poética infantojuvenil, ganhando destaque não só nacionalmente, mas também no cenário internacional, ao lado de prêmios como o D.H. Lawrence Children's Prize e os concursos da Young Poets Network, ambos no Reino Unido. 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil · Lançamento: 23 de maio, às 9h · Local: Sala Martins Pena, Teatro Nacional Cláudio Santoro · Inscrições: De 23 de maio a 31 de agosto · Categorias: - Crianças de 6 a 12 anos - Adolescentes de 13 a 17 anos - Crianças e adolescentes com deficiência (6 a 17 anos) · Valor total dos prêmios: R$ 90 mil (R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil por categoria) · Premiação: 7 de novembro, na Sala Martins Pena · Abrangência: Crianças e adolescentes residentes no DF e Ride-DF · Publicação: Coletânea com 90 poesias premiadas em formatos acessíveis (impresso, Braille, digital e audiobook) · Informações e regulamento neste link · Instagram/Facebook: @premiocandanguinhopoeta *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)
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Adolescentes do Cecon Gama Sul aprendem sobre o Legislativo e a participação cidadã
Aproximar os jovens do legislativo local e incentivar a participação ativa deles na construção de propostas que atendam às demandas da comunidade. Esse foi o objetivo de uma oficina realizada no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Porto Rico, com adolescentes acompanhados pelo Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Gama Sul. As duas unidades estão sob gestão da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). O encontro foi promovido na última semana de abril, pela Escola do Legislativo (Elegis), da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Encontro foi realizado em parceria com a Rede Elas; abordagens também discutiram demandas de gênero | Foto: Renato Raphael/Sedes-DF Participaram da oficina 12 adolescentes que integram o programa Incentiva DF, no Cecon Gama Sul, além de usuários dos Cras do Gama, de Santa Maria e de Porto Rico, unidades que representam a política de assistência social na Rede Elas, movimento social com foco no combate à violência e no fortalecimento da rede de proteção e defesa de direitos das mulheres. “Como o projeto foi realizado em parceria com a Rede Elas, focamos demandas de gênero”, pontua a chefe do Cecon Gama Sul, Flávia Mendes. O projeto Câmara Legislativa vai à Comunidade – Fortalecendo Redes e Direitos tem como objetivo promover uma maior compreensão dos adolescentes em relação aos sistemas político e democrático, o papel da representatividade no DF e a importância da atuação comunitária na formulação de políticas públicas. Consciência política “A ideia é estimular a consciência política desses adolescentes para que eles tenham autonomia e possam participar mais ativamente da comunidade”, explica o educador social do Cecon Gama Sul, Laercio Nicolau Bezerra, responsável pelo grupo de adolescentes da unidade “São adolescentes que estão próximos de atingir idade para votar nas eleições, portanto esse é conhecimento importante para que eles possam exercer seu direito de cidadão.” Convivente do Cecon Gama Sul, Lorrany Bandeira dos Santos, 16, relata como foi a experiência na oficina: “O meu grupo levantou questões sobre insegurança nas escolas, porque nós, mulheres, não nos sentimos seguras fora da escola, fora e dentro dela muitas vezes também. Falamos também sobre como melhorar as áreas de lazer no Gama e fizemos um pedido para reformarem o cinema.” O resultado da oficina será apresentado no dia 29 deste mês, na CLDF, durante a 6º Semana Legislativa pela Mulher. “Projetos como esse executados em parceria com movimentos que envolvem vários setores, por meio desse trabalho em rede, amplia o diálogo e garante maior efetividade às políticas públicas, além de garantir cidadania a esses meninos e meninas”, reforça a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. [LEIA_TAMBEM] Rede Elas A Rede Elas é composta por representantes da saúde, educação, assistência social, Ministério Público, instituições privadas do terceiro setor, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e membros da comunidade local. “Temos representantes de várias políticas tratando de um tema que é intersetorial”, detalha Flávia Mendes. “A gente não consegue falar, por exemplo, de violência de gênero, sem falar de saúde mental, sem falar de assistência social, de educação. Levar os adolescentes para um espaço que tem esse exercício de um debate político com foco intersetorial é um incentivo muito forte para a prática da cidadania, para eles entenderem quais os caminhos de participação, entenderem como reivindicar e começar a participar desses espaços também, porque as redes são espaços abertos por participação da comunidade.” *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF)
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Família Acolhedora fará live para explicar o funcionamento do serviço nesta segunda (10)
Para quem deseja fazer a diferença na vida de uma criança ou adolescente em situação de vulnerabilidade, o programa Família Acolhedora DF fará uma live informativa em seu Instagram, na segunda-feira (10), às 19h30. O objetivo é esclarecer dúvidas e orientar quem pretende oferecer um lar temporário e afeto a meninos e meninas afastados judicialmente de suas famílias de origem. Programa já acolheu quase 220 crianças e adolescentes em residências provisórias onde a pessoa retoma a reintegração familiar | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Nosso compromisso neste GDF é, também, buscar o retorno das crianças ao convívio familiar, respeitando seus direitos e promovendo a reintegração” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) em parceria com o Grupo Aconchego, a iniciativa já acolheu 216 crianças e adolescentes entre 2019 e 2024 e tem caráter provisório, buscando sempre a reintegração familiar ou, quando isso não é possível, o encaminhamento para uma família substituta. “É um programa fundamental para garantir um ambiente seguro e afetuoso para nossas crianças, que precisam de proteção temporária enquanto buscamos soluções que priorizem seu bem-estar”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Nosso compromisso neste GDF é, também, buscar o retorno das crianças ao convívio familiar, respeitando seus direitos e promovendo a reintegração.” Como funciona Quem quiser formar uma família acolhedora precisa cumprir alguns requisitos, como ter mais de 18 anos, residir no DF, não estar inscrito no Cadastro Nacional de Adoção, possuir condições adequadas de cuidado e contar com a concordância de todos os membros da família. Os interessados passam por uma capacitação, além de acompanhamento psicológico e social durante todo o período do acolhimento, que pode durar até 18 meses. Veja, abaixo, as etapas do processo de habilitação. ⇒ Inscrição: enviar os dados para o e-mail familiaacolhedora.aconchego@gmail.com ou pelo Instagram ⇒ Entrevista com assistente social e psicólogo para entender o serviço e verificar os requisitos ⇒ Capacitação de seis semanas, que pode ser feita online ou presencialmente ⇒ Visita domiciliar para avaliação do ambiente familiar ⇒ Habilitação para receber uma criança ou adolescente temporariamente.
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GDF intensifica cobertura vacinal como estratégia de combate à dengue
O Distrito Federal começou janeiro de 2025 com redução de 97,5% nos casos de dengue, com 196 casos prováveis contra 8.828 prováveis referentes ao mesmo período do ano passado. Os dados são significativos – graças a ações de prevenção e combate executadas por este GDF. Mesmo assim, segundo o boletim epidemiológico de dezembro de 2024, a cobertura vacinal contra a doença no DF ainda está abaixo do esperado: apenas 46% de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos tomaram a primeira dose da vacina, o que representa 84.089 imunizados; e apenas 18% tomaram a segunda, um total de 34.616. “A vacinação contra a dengue é mais uma estratégia que vem no combate à doença junto às outras ações da Secretaria de Saúde (SES-DF), como as armadilhas para o mosquito e o apoio da comunidade para evitar criadouros. Ela consiste em duas doses de vacina para o grupo que foi preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), as crianças e os adolescentes de 10 a 14 anos, por ser a faixa em que ocorreram mais hospitalizações e óbitos dentro do contexto nacional”, revela a gerente substituta da Rede de Frio da SES, Karine Castro. Secretaria de Saúde convoca a população para ir até o posto de saúde para iniciar ou completar o esquema vacinal e se prevenir contra a dengue | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Atualmente, o DF tem cerca de 30 mil doses no estoque da Central de Rede de Frio para serem usados na imunização do grupo prioritário. A vacinação está disponível nas unidades básicas de saúde (UBSs) em duas doses (Confira os locais de vacinação). O intervalo entre as doses é de três meses. “O ideal é que o ciclo seja completado dentro do prazo de três meses, a não ser que a pessoa seja acometida pela doença, o que amplia o intervalo para seis meses. Mas é importante dizer que ela também é efetiva a qualquer tempo, desde que seja aplicada a segunda dose”, comenta Karina. “Por isso convocamos a população para ir até o posto de saúde para iniciar ou completar o esquema vacinal. Apesar dos baixíssimos números de infecção da doença este ano, o período de chuva vai perdurar por um tempo e temos que continuar em alerta para prevenir a dengue. A vacinação vem como uma estratégia”, acrescenta. A cobertura vacinal contra a doença no DF ainda está abaixo do esperado: apenas 46% de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos tomaram a primeira dose da vacina e somente 18% tomaram a segunda dose Assim que a vacinação abriu para crianças de 10 a 14 anos, a servidora pública Amanda Freire levou o filho Luis Felipe, 11 anos. “Me senti aliviada de ele ter ficado dentro da faixa etária contemplada na vacinação da rede pública. Foi um alívio e um privilégio que ele possa ter se vacinado de graça porque o ano passado foi difícil, com um grande número de casos e de mortos”, afirma. Amanda lembra que imunizou o filho logo nas primeiras semanas e encontrou a unidade básica de saúde com filas pequenas. “Foi bem rápido. Tinha algumas crianças com os pais, mas o atendimento andou depressa. Às vezes a gente acaba deixando para depois pensando que vai estar cheio e que vai ser demorado. Mas pelo contrário, costuma ser rápido. A sensação de dever cumprido e alívio depois compensa”, complementa.
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Centro de Excelência em Esporte abre 500 vagas gratuitas no Sesi Taguatinga
As inscrições para o Centro de Excelência em Esporte começam nesta segunda-feira (13). O projeto, uma parceria entre a Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL) e o Serviço Social da Indústria do DF (Sesi-DF), oferece 541 vagas gratuitas para crianças e adolescentes de 9 a 15 anos. As aulas contemplam as modalidades de futebol, futsal, natação, voleibol e vôlei de areia. O projeto, iniciado em 2021, tem como meta atender 1,5 mil jovens por meio de atividades de formação esportiva | Foto: Divulgação/SEL-DF As atividades, realizadas no Sesi Taguatinga, ocorrem duas vezes por semana, com turmas nos turnos matutino e vespertino, conforme a disponibilidade de vagas. Os responsáveis interessados devem efetuar a inscrição pessoalmente na Central de Atendimento do Sesi Taguatinga (QNF 24, Área Especial). O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h, e as vagas serão preenchidas por ordem de inscrição e ficarão abertas até que se esgotem. O secretário de Esporte e Lazer substituto, Mateus Bahia, destacou a importância do projeto para o fortalecimento do esporte no DF. “O Centro de Excelência em Esporte é um exemplo do nosso compromisso em democratizar o acesso ao esporte. Essas vagas remanescentes são uma oportunidade para que mais jovens possam se desenvolver por meio da prática esportiva e alcançar resultados não só no esporte, mas também na escola e na vida.” Documentação necessária No ato da inscrição, os responsáveis devem apresentar originais e entregar cópias de documentos como RG e CPF do responsável, RG ou certidão de nascimento do jovem, comprovantes de escolaridade e residência, além de uma foto 3×4 do estudante. É necessário informar também um e-mail e telefone para contato. Sobre o projeto O projeto, iniciado em 2021, tem como meta atender 1,5 mil jovens por meio de atividades de formação esportiva. As vagas agora disponíveis são remanescentes e reforçam o propósito do programa de incluir crianças e adolescentes, especialmente estudantes matriculados em escolas públicas ou privadas do DF, em práticas esportivas que promovam bem-estar, desempenho escolar e cidadania. Para mais informações, o quadro de vagas atualizado pode ser consultado diretamente na Central de Atendimento do Sesi Taguatinga. *Com informações da SEL-DF
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Projeto Golfinho celebra Natal com distribuição de presentes
O Natal chegou mais cedo para os 370 jovens de Ceilândia e do Itapoã que participam do projeto Golfinho, uma iniciativa da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). De terça (10) a quinta-feira (12), os integrantes da iniciativa foram à sede da empresa, em Águas Claras, para receber os presentes que haviam pedido. Participantes do projeto receberam presentes de acordo com o que pediram em cartas distribuídas entre servidores da Caesb | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb Todos os anos, a campanha Adote um Golfinho mobiliza os empregados da Caesb para arrecadar presentes e proporcionar um Natal mais feliz às crianças. Como parte da ação, elas escrevem em cartinhas o que desejam ganhar de presente, e as cartas são adotadas pelos empregados da empresa, que compram os itens desejados. Além de receber os presentes, as crianças fazem apresentações musicais. Um dos jovens presentes ao evento foi Pedro Lucas Nascimento, 13. Ele participa do Golfinho há dois anos e relatou que, além de o projeto ter um grande impacto na sua vida, proporciona um momento de alegria com a celebração de Natal: “Fiquei muito feliz com o presente que o padrinho me deu, um box do Diário de um Banana. Minha família também adorou o que recebi”. Responsabilidade social Criado em 2001, o projeto Golfinho atende crianças e adolescentes de 6 a 13 anos em situação de vulnerabilidade social. A Caesb mantém dois núcleos do projeto, um no Itapoã e outro em Ceilândia. Ao todo, são beneficiados 370 estudantes de escolas da rede pública de ensino. Os jovens atendidos recebem no contraturno escolar aulas de educação ambiental e educação física, fazem passeios pedagógicos (Zoológico, teatros, visitas às unidades de tratamento de água da Caesb, sessões de cinema, visitas culturais aos pontos turísticos de Brasília) e discutem temas diversos, como sexualidade, cidadania, valores, civilidade, prevenção ao uso das drogas, tipos de abusos, direitos das crianças, saúde e bullying. São desenvolvidas também palestras com os familiares das crianças e adolescentes para conscientização sobre esses temas. Para participar das atividades, a Caesb oferece aos estudantes alimentação, uniforme, transporte, material esportivo e material pedagógico. Desde sua criação, o Golfinho beneficiou diretamente cerca de 8.400 crianças e adolescentes. Por meio de atividades educativas e celebrações especiais, o projeto não apenas melhora a qualidade de vida dos jovens, mas também inspira maior envolvimento das famílias na educação e bem-estar das crianças. *Com informações da Caesb
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DF supera 100 mil doses de vacinas contra dengue
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) superou a marca de 100 mil doses contra a dengue, aplicadas desde o início da campanha, em fevereiro de 2024. No entanto, cerca de 84,4% das crianças e dos adolescentes de 10 a 14 anos, público-alvo, estão com o esquema vacinal incompleto. De acordo com os dados da pasta, só 41,2% tomaram a primeira dose e 15,6% completaram o ciclo de duas doses. A meta é chegar a 90%. “Nesse período, sabemos que o risco da proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, aumenta significativamente. Então, é importante lançar mão de todas as ferramentas que nós temos” Fabiano dos Anjos, subsecretário de Vigilância à Saúde O retorno da estação chuvosa acende um alerta aos pais ou responsáveis para que levem os jovens a uma das salas de vacinação. “Nesse período, sabemos que o risco da proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, aumenta significativamente. Então, é importante lançar mão de todas as ferramentas que nós temos”, afirma o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos. O público de 10 a 14 anos foi definido como prioritário para a campanha de vacinação pelo Ministério da Saúde, devido às elevadas taxas de hospitalização entre pacientes com dengue nessa faixa etária. A SES-DF é responsável por distribuir doses na sua rede de unidades básicas de saúde (UBSs) e fazer a aplicação. “Cada uma das salas de imunização conta com profissionais devidamente treinados para garantir um atendimento seguro e eficaz. Estamos comprometidos em proteger a saúde da população”, garante a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Sandra França. Atualmente, há cerca de 45 mil doses nos estoques da rede pública. Atenção, pais: são duas doses! De acordo com o novo boletim, até 12 de outubro de 2024, a SES-DF já aplicou 100.614 doses da vacina contra a dengue, a Qdenga, em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Outras 3.066 foram aplicadas em pessoas nessa faixa etária na rede privada. Noventa dias após a primeira dose, é necessário voltar para completar o ciclo vacinal com a segunda dose. E o retorno foi baixo: hoje, 15,6% do público-alvo está com as duas doses em dia. Entre os que têm 11 anos, o índice chega a 22,4%. Já entre os adolescentes de 14 anos, o dado é de 10,7%. O objetivo é alcançar pelo menos 90% do público-alvo; porém, no caso da primeira dose, 41,2% tomaram a vacina. A maior cobertura é a de crianças com 10 anos: 63,1%. A mais baixa é dos adolescentes de 14 anos: 29,1%. *Com informações da SES-DF
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DF terá mais de 40 locais de vacinação no fim de semana
Sábado (28) é dia de atualizar a caderneta de imunização. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) terá 46 locais de atendimento, com opções para completar os esquemas vacinais de bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos. O calendário de rotina pode ser conferido no site da pasta. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) terá 46 locais de atendimento, com opções para completar os esquemas vacinais de bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Entre os locais disponibilizados estão o Águas Claras Shopping, a Administração Regional do Paranoá e o Centro de Ensino Fundamental do Incra 9, em Ceilândia. A lista completa com endereços e horários também está disponível no site da SES-DF. As equipes de saúde orientam levar documento e, se possível, a caderneta de vacinação. Também é importante estar atento às doses disponíveis em cada local, bem como os horários de atendimento: há pontos que funcionam até 11h30, outros encerram o atendimento às 12h e alguns seguem até as 17h. No domingo (29), haverá um local de vacinação, na casa de eventos Worlld Brasília, no SIA, durante uma ação social para mulheres, das 9h às 14h. Na segunda-feira (30), mais de 100 salas de vacina do DF abrem a partir das 7h, com oferta completa de imunizantes. *Com informações da SES-DF
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Confira as vacinas disponíveis neste sábado (24)
A vacina contra gripe (influenza) estará disponível neste sábado (24) para bebês a partir de seis meses de idade, crianças, adolescentes, adultos e idosos. Nos 42 locais de atendimento, também haverá aplicação de vacinas contra doenças como covid-19, dengue, coqueluche, tétano, sarampo e febre amarela, dentre outas. No site da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) está a lista completa com os endereços, os horários e as vacinas disponíveis em cada local. Haverá vacinação em Planaltina, Itapoã, Gama, Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Samambaia, Ceilândia, Brazlândia, Sol Nascente, Taguatinga, Vicente Pires, Núcleo Bandeirante, Estrutural, Guará, Candangolândia, Cruzeiro e Plano Piloto. Neste sábado, os horários de atendimento variam: há unidades básicas de saúde (UBSs) com atendimento até as 17h enquanto em outras é possível se vacinar até as 12h. É importante conferir o horário de sua UBS no link. Para todos os locais, a orientação é levar o documento de identidade com o CPF e, se possível, a caderneta de vacinação. Os profissionais da SES-DF irão analisar o histórico e fazer a atualização dos esquemas vacinais, conforme a faixa etária. Se necessário, mais de uma dose poderá ser aplicada na mesma ocasião. Não haverá vacinação no domingo (25). Na segunda (26), mais de cem salas de vacina reabrem para atendimento à população. Vacinação antirrábica No sábado, também haverá aplicação de vacina antirrábica para cães e gatos no Guará, no Recanto das Emas e em Vicente Pires. A lista com os endereços e os horários de atendimento está disponível no site da SES-DF. *Com informações da SES-DF
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Vacinação será feita neste sábado (17) em 44 pontos do DF
São Sebastião recebe neste sábado (17) a “Festa da Vacina”. Promovida pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), essa ação leva serviços e imunizantes à comunidade. Outros pontos de vacinas também vão receber moradores do Sol Nascente, com o programa Saúde Mais Perto do Cidadão; e em Planaltina, vai ocorrer o GDF Mais Perto do Cidadão. As pessoas dos grupos indicados para o imunizante da covid-19 também serão atendidas. Nesse rol são oferecidas ainda outras doses que combate doenças como Papilomavírus Humano (HPV), coqueluche, tétano, febre amarela, difteria | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Haverá atendimento também na Escola JK, localizada no Sol Nascente, e no Alameda Shopping, em Taguatinga, bem como em outras 39 unidades básicas de saúde (UBSs), entre as quais: Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo I e II, Gama, Recanto das Emas, Samambaia, Sol Nascente, Ceilândia, Brazlândia, Sobradinho, Plano Piloto, Cruzeiro, Candangolândia, Guará, Estrutural e Taguatinga. A lista completa com endereços e horários está no site da SES-DF. Quem for se vacinar, poderá receber o imunizante contra a gripe, atualmente indicado a bebês a partir dos seis meses de idade, além de crianças, adolescentes, adultos e idosos de todas as faixas etárias. Para meninos e meninas de 10 a 14 anos, a primeira ou a segunda doses da vacina contra a dengue estão disponíveis. As pessoas dos grupos indicados para o imunizante contra a covid-19 também serão atendidas. Nesse rol são oferecidas ainda outras doses que combate doenças como Papilomavírus Humano (HPV), coqueluche, tétano, febre amarela, difteria e outros. No domingo (18) não haverá vacinação. Já na segunda (19), mais de 100 UBSs reabrem pela manhã para atendimento à população. Antirrábica E os cães e gatos podem ficar livres da raiva. Neste sábado, haverá vacinação antirrábica no Núcleo Regional de Vigilância Ambiental, no Guará, na sede da Administração Regional de Arniqueira e no petshop Lugar dos Pets, em Vicente Pires. Os endereços e horários estão no portal da SES-DF. *Com informações da SES-DF
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Divulgadas organizações habilitadas para oferecer 2 mil novas vagas à população em situação de rua
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) publicou, nesta quinta-feira (15), o resultado definitivo das Organizações da Sociedade Civil (OSC) habilitadas para atuar, no âmbito do edital de Chamamento Público nº 2/2024, na ampliação para duas mil novas vagas de acolhimento para a população em situação de rua do Distrito Federal. “As medidas são fundamentais para garantir segurança e dignidade a essas pessoas, especialmente durante a noite. Nossa abordagem busca não apenas aumentar a capacidade de acolhimento, mas também adaptar os serviços às realidades de quem mais precisa” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social “Ao publicar o resultado definitivo, a Comissão de Seleção finalizou a classificação e habilitação das Organizações da Sociedade Civil que enviaram propostas para o Edital”, explica Antonio Cezar Nascimento de Brito, presidente da Comissão de Seleção da Sedes. Com isso, a lista das OSCs aprovadas segue para homologação da Secretaria de Desenvolvimento Social. Feito isso, será dado início ao processo de formalização das parcerias ainda em 2024. Conforme o edital de chamamento público, haverá, no mínimo, mil vagas para o Serviço de Acolhimento Institucional para adultos e famílias e 200 vagas para pernoite. A definição das 800 vagas restantes levará em conta as necessidades identificadas do público a ser atendido em suas comunidades, a adesão ao modelo de acolhimento em pernoite e outras demandas que possam surgir durante a formalização das futuras parcerias. Além do aumento das vagas em abrigos, a nova proposta do edital é a implementação do pernoite, destinado ao acolhimento temporário de pessoas em situação de rua durante a noite, das 19h às 7h, todos os dias, incluindo finais de semana e feriados | Foto: Divulgação/Sedes-DF As vagas atenderão adultos de 18 a 59 anos, além de pessoas e famílias em diversas composições, incluindo crianças, adolescentes e idosos. Também serão contemplados grupos específicos, como indígenas, refugiados, migrantes internacionais e outros públicos. O serviço vai atender pessoas em situação de vulnerabilidade social que necessitem de acolhimento sem predeterminação de tempo de permanência, com a oferta de quatro refeições diárias: café da manhã, almoço, lanche e jantar. O acolhimento é realizado para viabilizar o processo de saída da situação de rua e/ou o fortalecimento pessoal e social do usuário por meio de atendimentos individuais e em grupo, além de articulação com órgãos do sistema de proteção socioassistencial e de garantia de direitos. Além do aumento das vagas em abrigos, a nova proposta do edital é a implementação do pernoite, destinado ao acolhimento temporário de pessoas em situação de rua durante a noite, das 19h às 7h, todos os dias, incluindo finais de semana e feriados. O pernoite é destinado às pessoas que enfrentam vínculos familiares e comunitários fragilizados ou rompidos, seja de forma situacional ou histórica. Esse serviço atende aqueles que têm um histórico de violação de direitos e que, atualmente, utilizam as ruas como seu espaço de moradia e sobrevivência. “A medida é uma das respostas ao plano de ação do Governo do Distrito Federal (GDF) para fortalecer a garantia de direitos das pessoas em situação de rua”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “As medidas são fundamentais para garantir segurança e dignidade a essas pessoas, especialmente durante a noite. Nossa abordagem busca não apenas aumentar a capacidade de acolhimento, mas também adaptar os serviços às realidades de quem mais precisa”, completa. O prazo do Termo de Colaboração com as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) é de 60 meses, podendo ser prorrogado pelo mesmo período. As duas mil vagas são distribuídas em 40 lotes, com cada lote composto por 50 vagas. A lista das instituições contempladas pode ser consultada no site da Sedes. *Com informações da Sedes
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Campanha Julho Amarelo promove conscientização sobre o câncer ósseo
Julho é o mês de conscientização sobre o câncer ósseo, uma doença que pode levar à amputação de membros e até ao óbito, atingindo principalmente crianças, adolescentes e idosos. Quando diagnosticado precocemente, esse tipo de câncer tem uma taxa de cura de até 70%. Por isso, especialistas alertam sobre a importância de se atentar aos sinais que podem indicar a presença do tumor. É importante investigar dores que acometem os ossos, mesmo após uma queda, destaca o oncologista do Hospital da Criança de Brasília (HCB), José Antônio Feitosa | Foto: Maria Clara Oliveira/HCB Sintomas como dor persistente nos ossos, inchaço ou sensibilidade indicam a necessidade de investigação médica mais aprofundada. Muitas vezes, esses sinais são confundidos com lesões esportivas ou dores de crescimento, o que pode atrasar o diagnóstico. É importante investigar as dores que acometem os ossos, mesmo após uma queda, explica o oncologista infantil do Hospital da Criança de Brasília (HCB) e integrante do grupo de estudos de tumores ósseos da unidade, José Antônio Feitosa. “Normalmente o paciente apresenta uma massa na perna ou no braço, um endurecimento doloroso que o faz despertar a noite e que não melhora com analgesia comum. Também pode ter sinais de inflamação como febre e suor noturno.” “O câncer ósseo corresponde a 6% de todos os cânceres na pediatria. Para fazer o diagnóstico de uma doença rara, é preciso conhecer os sintomas. Então, essa campanha é importante para fornecer informações de qualidade para as pessoas que atendem nossas crianças e adolescentes” José Antônio Feitosa, oncologista infantil do HCB Esse foi o caso de Samuel Henrique, conhecido como Samuka, bailarino de 27 anos, que aos 13 precisou amputar a perna direita após descobrir um tumor ósseo, mais especificamente, o Sarcoma de Ewing. “Eu sentia umas dores na perna e inicialmente o médico achou que eu provavelmente tinha machucado jogando bola. Engessei a perna e fui pra casa. Mas aí a perna ficou inchada, então fui ao hospital de novo e fizeram outros exames para investigar a presença do câncer”, explicou o jovem. Após a amputação do membro e a finalização do tratamento feito com quimio e radioterapia, Samuka encontrou uma nova paixão: o breakdance. Ele começou a dançar com um grupo que se reunia no Centro de Ensino Médio (CEM) 111, do Recanto das Emas, e aos poucos passou a se envolver mais com a arte e a participar de competições. Hoje, o jovem está conquistando o mundo com o seu talento: além de integrar o elenco de uma grande companhia de dança francesa, ele já foi campeão mundial de breakdance e encantou os jurados do famoso reality show estadunidense America’s Got Talent, se tornando semifinalista ao prêmio de 1 milhão de dólares. A dança mudou a vida de Samuka: “assim que amputei minha perna, eu só queria ser invisível. Mas aí o breaking fez totalmente o contrário: quero mais é ser visível mesmo e ganhar o mundão!” No HCB, pacientes realizam tratamento multidisciplinar com oncologista, fisioterapeuta, ortopedista, terapeuta ocupacional, nutricionista e psicólogo | Foto: Isabela Graton/Agência Saúde-DF Histórias como a de Samuka mostram a importância de investigar mais a fundo as dores sentidas por crianças e adolescentes, mesmo quando elas parecem comuns. Por isso, campanhas como o Julho Amarelo, que visam conscientizar não apenas a população, mas também os profissionais da saúde, são tão importantes. “O câncer ósseo corresponde a 6% de todos os cânceres na pediatria. Para fazer o diagnóstico de uma doença rara, é preciso conhecer os sintomas. Então, essa campanha é importante para fornecer informações de qualidade para as pessoas que atendem nossas crianças e adolescentes”, ressaltou o oncologista do HCB. O diagnóstico precoce é extremamente importante para garantir um tratamento eficaz, aumentando as chances de cura e a qualidade de vida do paciente. Tratamento multidisciplinar O tratamento dos tumores ósseos depende de alguns fatores, como característica, tamanho e local. Os principais métodos terapêuticos são as sessões de quimioterapia, radioterapia e cirurgia para retirada do tumor, o que pode envolver também a amputação do membro afetado. Quando identificado na fase inicial e tratado por uma equipe multidisciplinar utilizando os melhores métodos terapêuticos, as chances de cura são significativamente maiores. No Distrito Federal, os tumores ósseos em crianças e adolescentes normalmente são tratados no HCB, visto que a incidência é maior em crianças e adolescentes na faixa etária de 10 a 18 anos. A radioterapia pode ser realizada em diversas unidades da SES-DF e as cirurgias de retirada do tumor acontecem no Hospital de Base (HB). Os pacientes da unidade realizam um tratamento multidisciplinar, com equipes de nutrição, fisioterapia, ortopedia, terapia ocupacional, psicologia e oncologia. Após a avaliação inicial, eles realizam um tratamento multimodal, adaptado para as suas demandas. Esse tratamento fez a diferença na vida de Samuka e tantos outros pacientes, que se sentem acolhidos no HCB. “Na época do tratamento, eu me bloqueava para os profissionais por ser criança, mas hoje vejo o quanto eles foram carinhosos. É uma situação muito complicada para quem passa, mas tinha um suporte muito massa, tinha psicólogo, fisioterapeuta e todo o apoio da Abrace”, concluiu o bailarino. *Com informações da SES-DF
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DF terá 45 locais de vacinação para todas as idades neste sábado (13)
Este sábado (13) também é dia de se vacinar no Distrito Federal. Serão 45 locais de atendimento para bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos. Quem tiver mais de seis meses de idade pode se proteger contra a gripe, e equipes também vão aplicar outras vacinas, como de HPV, tétano, meningite e coqueluche, conforme calendário de vacinação. A lista completa com endereços e horários de funcionamento está disponível no site da Secretaria de Saúde (SES-DF). Em todos os pontos, a orientação é levar documento e, se tiver, caderneta de vacinação. Além disso, neste sábado (13) haverá vacinação antirrábica no Águas Claras Shopping, das 11h às 17h. O imunizante, exclusivo para cães e gatos, também está disponível em dias úteis nos núcleos regionais de vigilância ambiental. Saiba mais no site da SES-DF. *Com informações da SES-DF
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Mais de 360 mil atendimentos pediátricos já foram realizados em 2024
A rede de pediatria da Secretaria de Saúde (SES-DF) realizou, entre janeiro e maio de 2024, mais de 360 mil atendimentos e/ou consultas em crianças e adolescentes de até 14 anos. O número já corresponde a mais da metade (54%) de toda a assistência ofertada em 2023, contabilizados em 664 mil. Os dados foram apresentados nesta terça-feira (11), durante a 525ª Reunião Ordinária do Conselho de Saúde. Equipes da Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI), que atuam na avaliação das principais causas que afetam a saúde infantil, passaram por treinamentos | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Além dos atendimentos, foram 17 mil internações e 1.619 procedimentos cirúrgicos pediátricos, de janeiro a março deste ano. Ao longo de 2023, os números indicaram 5.946 procedimentos cirúrgicos e 1.619 internações na mesma faixa etária. Para a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a quantidade expressiva de atendimentos representa o esforço da pasta em amparar o aumento da demanda – resultado de uma combinação de fatores como a sazonalidade das doenças respiratórias pediátricas, dengue e covid-19. “Começamos a construir um planejamento prévio ainda em agosto de 2023, antes da sazonalidade deste ano. Repassamos todas as listas de insumos e ações necessárias para enfrentar esse período”, afirma. Como parte da tática antecipada, equipes da Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI) passaram por treinamentos. São profissionais que atuam na avaliação das principais causas que afetam a saúde infantil e integram ações de prevenção dos problemas pediátricos mais frequentes. Em 2023, foram realizadas duas oficinas, quando 67 facilitadores capacitados passaram seus conhecimentos a equipes das regiões de saúde. O último levantamento apontou que, naquele ano, havia 385 médicos e 704 enfermeiros da rede qualificados. Ações executadas No rol de estratégias da pasta entram ainda a aquisição de insumos, nomeação de pediatras e ajustes nos fluxos. Na Atenção Especializada, por exemplo, a rota rápida foi desenvolvida no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e replicada em outras unidades, como o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Com a medida, os pacientes sem risco de agravo – classificados como verdes – eram encaminhados às unidades básicas de saúde (UBSs); os de média gravidade, aos ambulatórios, garantindo que nas portas dos prontos-socorros ficassem os de maior gravidade. Além disso, houve a contratação e a reversão de 40 leitos de pediatria na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Criança de Brasília (HCB), dez do Hospital de Base (HB), dez do Hospital Universitário de Brasília (HUB) e 14 do Hmib. *Com informações da SES-DF
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É hora de tomar a segunda dose da vacina contra dengue
Mais de cem unidades básicas de saúde (UBSs) já estão aplicando a segunda dose da vacina contra a dengue. Jovens que receberam a primeira dose precisam completar o ciclo vacinal 90 dias depois, de forma a garantir a máxima proteção a ser ofertada pelo imunizante Qdenga, conforme os protocolos de aplicação. A data prevista para a segunda dose está registrada na caderneta de vacinação. Mais de 57 mil crianças e adolescentes já foram vacinados nos postos da Secretaria de Saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Pessoas de 10 a 14 anos que tenham tomado uma dose da vacina contra a dengue, inclusive na rede complementar, podem receber a nova leva. Entretanto, quem estiver fora dessa faixa etária e tiver tomado a primeira dose na rede privada não terá acesso, neste momento, à segunda dose na rede pública. A exceção é para as cerca de 3,5 mil crianças de 6 a 9 anos e adolescentes de 15 e 16 anos que se vacinaram na rede pública em 18 e 19 de abril, quando houve ampliação da faixa etária determinada pelo Ministério da Saúde. Esse público tomará a segunda vacina apenas no fim de julho, após o intervalo previsto de 90 dias. Para todos os casos, a orientação é comparecer a um local de vacinação com documento de identidade e a caderneta onde esteja registrada a primeira dose. Se no período de 90 dias tiver ocorrido diagnóstico de dengue, deve-se manter a data prevista para a segunda dose, desde que haja um intervalo de 30 dias entre a infecção e a próxima vacina. A Secretaria de Saúde (SES-DF) já aplicou mais de 57 mil doses contra a dengue. Os locais de atendimento continuam a administrar a primeira dose em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos que ainda não tenham iniciado o ciclo vacinal. Veja a lista dos locais de atendimento para imunização contra a dengue. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Vacina contra dengue disponível para crianças e adolescentes de 6 a 16 anos
Crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade já podem se vacinar contra a dengue a partir desta quinta-feira (18). A Secretaria de Saúde (SES-DF) segue a orientação do Ministério da Saúde. Até então disponível apenas para a faixa etária de 10 a 14 anos, a imunização foi ampliada no DF | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Essa expansão da faixa etária será válida até o fim do estoque de vacinas contra a dengue disponíveis na rede – ainda há cerca de 2,8 mil unidades. A orientação é comparecer a um dos locais de atendimento com identidade e a caderneta de vacinação. A lista completa com endereços e horários está disponível no site da pasta. A campanha de vacinação foi iniciada na rede pública em 9 de fevereiro, período a partir do qual já foram aplicadas 54.214 doses, cerca de 92% do total distribuído. Até então, a vacinação era voltada exclusivamente para a faixa etária de 10 a 14 anos. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Projeto de saúde mental atende público infantojuvenil no Riacho Fundo II
O universitário Mateus Vinícius Moraes não vivencia saudades da adolescência. “Eu me sentia estranho, tinha muitas dúvidas sobre o futuro e me sentia angustiado o tempo todo”, conta. O diagnóstico de transtorno de ansiedade generalizada foi dado por um psiquiatra, mas a compreensão da angústia, lembra ele, veio por meio da terapia: “Falar me ajudou a entender que eu não precisava resolver tudo naquele momento e aprendi estratégias para lidar com a ansiedade”. Para oferecer atendimento psicológico gratuito a crianças e adolescentes do Riacho Fundo II, foi criado o projeto Psicologia Amiga, uma parceria entre a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e o Instituto de Popularização do Direito (Ipod). A iniciativa conta com psicólogos, assistentes sociais e advogados. “O projeto oferece o acesso à saúde mental, que é um direito humano fundamental”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Meninos e meninas vulneráveis enfrentam desafios únicos que podem impactar significativamente o desenvolvimento socioemocional. Então, oferecer suporte psicológico especializado é essencial para ajudá-los a superar essas adversidades e alcançar seu pleno potencial. É investir na construção de uma população mais resiliente e inclusiva.” Dinâmica familiar O psicólogo Angelo Faleiro reforça: “A busca pela ajuda profissional é relevante porque há uma escuta ativa que ajuda a criança quanto a algum desconforto emocional e possibilita ao adolescente o autoconhecimento e mais qualidade de vida. Dessa forma, compreender as queixas e a dinâmica familiar são os primeiros passos para o enfrentamento de problemas psicológicos”. O atendimento, disponível até maio, também se estende à família, para promover o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes. Todos terão acesso a palestras sobre cuidados com a saúde mental na família, comunicação efetiva, administração de conflitos, autoestima, limites, disciplina positiva e manejo do estresse familiar. *Com informações da Sejus
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Simpósio sobre socioeducação debate antirracismo e direitos humanos
Nem a chuva impediu a participação da autônoma Luciene Lira no IV Simpósio Nacional em Socioeducação na manhã desta quarta-feira (21), no auditório da Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB). “A temática desta edição é muito importante porque, como mulher negra, já fui vítima de racismo inúmeras vezes. O último episódio ocorreu no final do ano passado, quando fui agredida verbalmente em frente à minha casa”, conta. Após o ocorrido, Luciene fez a denúncia, mas precisou se afastar do trabalho de cuidadora de idosos. “O racismo nos impacta profundamente, fiquei emocionalmente devastada”, enfatiza. [Olho texto=”“O evento mostra a busca em alcançar um processo socioeducativo de excelência, que possa enriquecer e transformar a trajetória dos adolescentes por meio do acesso às políticas públicas e sociais”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pela importância do tema, o Simpósio Nacional em Socioeducação discute, até a próxima sexta-feira (23), a temática Antirracismo, direitos humanos e cenários de resistência. O objetivo é garantir e fortalecer os direitos humanos de adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas. Além de profissionais do DF, a iniciativa conta com participantes da Bahia, Pará, Rio Grande do Sul, Acre, São Paulo, Paraná, Maranhão e Mato Grosso. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, ressalta a articulação em rede dos profissionais de diversos estados. “O evento mostra a busca em alcançar um processo socioeducativo de excelência, que possa enriquecer e transformar a trajetória dos adolescentes por meio do acesso às políticas públicas e sociais”, afirma. O objetivo do IV Simpósio Nacional em Socioeducação é garantir e fortalecer os direitos humanos de adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus A coordenadora do Centro de Internação Juvenil Masculino, Kaire Michely Alcântara, veio do Pará a fim de participar do simpósio. “É um momento ímpar para a socioeducação, pois lidamos com sujeitos, muitas vezes, alijados da sociedade e que, em sua grande maioria, quando chegam ao centro de internação, têm todos os direitos garantidos – desde os documentos até frequentar uma escola”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Rap como ferramenta pedagógica Celso Leitão Freitas, professor e idealizador do projeto Ressocialização, Autonomia e Protagonismo (RAP), da Unidade de Internação de Santa Maria (UISM), descobriu cedo sua paixão pela socioeducação e, desde 2015, realiza o projeto, que o tornou conhecido mundialmente por ter sido finalista do prêmio Global Teacher Prize, o Nobel da Educação. “O tema desta edição foi muito bem escolhido porque, na UISM, 80% dos estudantes se autodeclaram negros e negras, e todos são moradores das regiões periféricas e entorno. O sistema ainda reproduz muito da criminalização da pobreza”, afirma o professor. Até sexta-feira, a programação do evento, organizado pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Desenvolvimento Humano e Socioeducação (GEPDHS) da UnB, prevê a realização de mesas-redondas, painéis temáticos, mostras e oficinas para adolescentes e sessões de conversa. Segundo o subsecretário do Sistema Socioeducativo, Daniel Fernandes Félix, “a socioeducação é a ferramenta estatal para a ressocialização de adolescentes que se encontram em conflito com a lei. Nesse cenário, e considerando o dinamismo que envolve o trabalho socioeducativo, o evento contribui para a qualificação dos profissionais da área”. *Com informações da Sejus-DF
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