Resultados da pesquisa

agência reguladora de águas

Thumbnail

Dia Mundial da Água: Evento debate uso racional e mudanças climáticas

Em comemoração ao Dia Mundial da Água, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) realizará, na terça-feira (18), o evento “Uso Racional da Água e Mudanças Climáticas”. Das 10h às 12h, a programação vai promover o debate sobre o consumo consciente da água e os impactos das mudanças climáticas no Distrito Federal, com palestras de especialistas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e da Adasa. Arte: Divulgação/Adasa Entre os temas abordados, estão os impactos das mudanças climáticas na disponibilidade hídrica e o monitoramento de chuvas por meio do Sistema de Monitoramento de Chuvas Urbanas Intensas (SIMCURB), uma ferramenta implementada pela Adasa para monitorar a intensidade das chuvas no Distrito Federal, auxiliando no planejamento de ações preventivas.  O sistema coleta dados em tempo real de 62 estações pluviométricas distribuídas em 27 regiões administrativas, permitindo intervenções mais eficazes em áreas vulneráveis a alagamentos e outros impactos relacionados às chuvas intensas. Disponível no site institucional da Adasa, o SIMCURB permite o acesso rápido a informações essenciais para a análise e tomada de decisão por parte das instituições governamentais. Além disso, qualquer cidadão, mesmo sem conhecimentos técnicos, pode consultar dados sobre as estações, as precipitações diárias e o mapa de chuvas. Durante o evento, também será lançado o Guia de Conservação e Gestão da Água em Edificações, um material que visa orientar e incentivar boas práticas na gestão do uso da água por meio de sistemas prediais. Arte: Divulgação/Adasa Por fim, a Adasa fará a entrega do Prêmio Guardião da Água, que reconhece iniciativas exemplares no uso eficiente da água, com premiação nas categorias Residencial, Público e Comercial. Nas edições anteriores, edifícios que implementaram soluções sustentáveis de conservação e reúso da água foram agraciados com o selo, tornando-se referência para a comunidade. Neste ano, os premiados são:  → Na categoria Residencial: Condomínio Residencial Real Evolution → Na categoria Público: Instituto Serzedello Corrêa – Escola Superior do Tribunal de Contas da União → Na categoria Comercial: Green Towers Brasília, por iniciativa do Banco do Brasil. Mais informações pelo telefone (61) 3966-7507 ou pelo e-mail aci@adasa.df.gov.br. *Com informações da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa)

Ler mais...

Thumbnail

Edição 2025 da Caminhada da Água está marcada para sábado (15)

No próximo sábado (15), o Parque da Cidade Sarah Kubitschek vai receber mais uma edição da Caminhada da Água, promovida pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) e pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). O evento – uma homenagem ao Dia Mundial da Água, celebrado no dia 22 deste mês – conta com o apoio do Serviço de Limpeza Urbana do DF (SLU), da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), da Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF), Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), Brasília Ambiental e da Administração Regional do Plano Piloto. A Caminhada da Água é uma homenagem ao Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março | Fotos: Arquivo/Adasa A ação está programada para ocorrer nas imediações da Administração do Parque da Cidade, próximo ao estacionamento 13. Além da caminhada de 4 km, a ação traz várias atrações, como aulas de zumba e fit dance, teatro e dinâmicas de educação ambiental do programa Adasa na Escola. A programação também inclui alongamento e um kit lanche para repor as energias ao final da atividade. A diversão fica ainda mais completa com a presença das mascotes Gotita (Adasa), Cristal (Caesb) e Garizito (SLU). E quem chegar cedo poderá garantir a camiseta oficial do evento – basta baixar o aplicativo Adasa Digital, disponível na Apple Store e Play Store, e apresentar no momento da retirada. A Adasa também lembra que, para aproveitar o evento com segurança, é essencial se hidratar e usar protetor solar – a Caesb disponibilizará uma unidade móvel com o fornecimento de água potável. A programação inclui, além da caminhada, aulas de zumba e fit dance, teatro e lanche Confira abaixo a programação completa do evento. • 8h: Entrega das camisetas • 9h: Alongamento • 9h20: Início da caminhada • 10h30: Entrega de kits lanche • 10h35: Aulas de zumba e fit dance • 11h: Peça teatral do SLU • 9h-12h: Atendimento e exposição dos parceiros • 12h: Encerramento. *Com informações da Adasa

Ler mais...

Thumbnail

Adasa lança aplicativo para facilitar acesso do cidadão a serviços públicos

Os serviços públicos da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) agora estarão disponíveis na tela do celular do cidadão. Nesta quarta-feira (16), a autarquia lançou o aplicativo Adasa.Digital, que reúne funcionalidades e serviços públicos em um só local e de forma mais acessível ao usuário. A estratégia da criação do aplicativo, lançado nesta quarta-feira (16), foi facilitar o atendimento do cidadão | Foto: Divulgação/Adasa Com funcionamento 24 horas, a plataforma centraliza pedidos de requerimentos, como a concessão de outorga e a autorização de poços,  consulta de informações – a exemplo do monitoramento do nível dos reservatórios de água e das chuvas urbanas -, outorga de uso e simulação da conta de água e entrega de documentos para cadastro. O serviço surgiu para acompanhar a demanda atual, levando em consideração a redução da burocracia, a maior acessibilidade, a possibilidade de interatividade e a transparência. “Buscamos prestar um serviço público de excelência. O parâmetro da Adasa é bem elevado, é não é por uma questão de satisfação pessoal, mas de reconhecimento da nossa obrigação, porque o cidadão merece isso, ele paga por isso e nós temos a obrigação de estar 24 horas por dia buscando formas de levar até ele um serviço ágil e eficiente”, destacou o diretor-presidente da Adasa, Raimundo da Silva Ribeiro Neto. Segundo o chefe de Tecnologia da Informação da Adasa, Geraldo Barcellos, a estratégia da criação do aplicativo foi aproximar a agência do cidadão. “É um aplicativo que vai estar disponível 24 horas por dia, sete dias por semana. Vai evitar a burocracia e acabar com filas e deslocamentos desnecessários. O terceiro ponto é a transparência, de modo que todos os dados e informações estão lá”, afirmou. O aplicativo pode ser acessado pela credencial do Gov.br e também tem interação e compartilhamento com o Sistema Eletrônico de Informações (SEI) do Governo do Distrito Federal (GDF).

Ler mais...

Thumbnail

Audiência pública discute recarga artificial de aquíferos no DF

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) realizará a Audiência Pública nº 05/2024 no dia 3 de outubro, às 10h. O principal objetivo é coletar subsídios e informações adicionais sobre a minuta de resolução que estabelece diretrizes para a implantação de sistemas de recarga artificial de aquíferos, utilizando águas pluviais captadas nas coberturas de empreendimentos no DF. A minuta proposta pela Adasa visa melhorar a disponibilidade da água e fortalecer a gestão dos recursos hídricos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Os sistemas permitirão que a água da chuva seja direcionada para o solo, contribuindo para a recarga dos aquíferos subterrâneos. A resolução define os tipos de dispositivos que podem ser utilizados, como valas e poços de infiltração, e estabelece critérios técnicos para sua implementação. Além disso, a minuta proíbe a instalação desses sistemas em áreas contaminadas e exige que empreendimentos com áreas significativas contratem profissionais qualificados para o projeto e execução. A minuta de resolução proposta pela Adasa visa melhorar a disponibilidade da água e fortalecer a gestão dos recursos hídricos, promovendo vantagens ambientais significativas. Com essa iniciativa, a Agência busca não apenas otimizar o uso desse recurso, mas também garantir que as práticas de manejo hídrico sejam sustentáveis e seguras para o meio ambiente e a população. A participação da sociedade na audiência pública é fundamental para enriquecer o debate e aprimorar as diretrizes propostas. O evento ocorrerá de forma presencial e virtual, com transmissão simultânea por videoconferência, permitindo que usuários, agentes e demais interessados participem ativamente. A audiência será realizada no Auditório Humberto Ludovico, localizado na sede da Adasa, no Sain, antiga Rodoferroviária de Brasília. Os participantes poderão enviar contribuições escritas até às 18h do dia 6 de outubro, através do e-mail: AP-005-2024@adasa.df.gov.br. A minuta de resolução e os documentos que a fundamentam estão disponíveis no site da Adasa, na seção “Audiências Públicas em andamento”. Além disso, a audiência será gravada e a gravação estará disponível na mesma página da audiência para que todos possam acompanhar as discussões posteriormente. Para mais informações, os interessados podem entrar em contato pelo telefone 3961-4900 ou acessar o site oficial da Adasa. *Com informações da Adasa

Ler mais...

Thumbnail

Minuta sobre implantação de sistema de recarga de aquíferos será discutida em nova data

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) convida todos os usuários, agentes e interessados nos serviços públicos de drenagem e manejo de águas pluviais a participar da Audiência Pública nº 005/2024, que tem como objetivo coletar subsídios e informações adicionais referentes à minuta de resolução que estabelece diretrizes para a implantação de sistemas de recarga artificial de aquíferos. Audiência pública vai debater a resolução que estabelece diretrizes para a implantação de sistemas de recarga artificial de aquíferos | Foto: Divulgação/ Adasa O evento, que seria realizado no dia 25 de setembro, foi adiado para 3 de outubro, a partir das 10h, na sede da Adasa, localizada na antiga Rodoferroviária de Brasília. Os interessados também poderão acompanhar a reunião por um link que será disponibilizado por meio de um pop-up na página institucional do órgão regulador, no dia do evento. A agência receberá contribuições ao texto até às 18h do dia 6 de outubro de 2024, pelo e-mail: AP-005-2024@adasa.df.gov.br. A minuta de resolução e os documentos relacionados estarão disponíveis no site da Adasa, na seção Audiências Públicas em andamento. O evento será gravado e a gravação ficará acessível na mesma página da audiência, permitindo que todos possam acompanhar as discussões mesmo após a realização do encontro. Para mais informações, os interessados podem entrar em contato pelo telefone 3961-4900 ou acessar o site da Adasa. *Com informações da Adasa

Ler mais...

Thumbnail

Audiência pública discutirá o marco regulatório da bacia hidrográfica do Ribeirão Extrema

Com o objetivo de coletar subsídios e informações adicionais sobre a minuta de resolução que estabelece o marco regulatório da bacia hidrográfica do Ribeirão Extrema, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) realizará audiência pública em 11 de setembro, às 14h, na sede da Emater, localizada no Núcleo Rural Rio Preto, no Km 10 da DF-320. Arte: Adasa Inserida na bacia hidrográfica do Rio Preto, a bacia do Ribeirão Extrema possui cerca de 24.730 hectares, com predomínio de atividades agropecuárias.  A audiência pública vem para complementar a consulta pública em andamento (CP-004-2024). Os documentos que fundamentam a minuta de resolução, como o relatório da Análise de Impacto Regulatório, a nota técnica e a minuta da resolução podem ser acessados  podem ser acessados neste link. A audiência será presencial, mas também poderá ser acompanhada ao vivo por videoconferência, com a gravação disponibilizada posteriormente no site da Adasa, garantindo transparência e participação da sociedade nas discussões sobre a gestão hídrica na região.   A agência receberá contribuições ao texto da minuta da resolução até as 18h de  20 de setembro. As sugestões devem ser enviadas para endereço eletrônico cp-004-2024@adasa.df.gov.br. Após análise da área técnica e aprovação da diretoria colegiada, a Adasa publicará resolução sobre o tema no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Para mais informações, os interessados podem entrar em contato pelo telefone 3961-4900 ou acessar o site da Adasa. *Com informações da Adasa

Ler mais...

Thumbnail

Acordo dá continuidade ao Programa Produtor de Água no Pipiripau

Catorze instituições assinaram o novo Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para continuidade do Programa Produtor de Água no Pipiripau. Implementado em julho de 2012, o projeto orienta, incentiva e apoia os produtores rurais na promoção da sustentabilidade hídrica da bacia, por meio de práticas que favoreçam a penetração da água no solo, aumentando a recarga do fluxo de base e a disponibilidade de água na época de seca. O coordenador de apoio ao sistema de gerenciamento de recursos hídricos do DF, Wendel Lopes, classifica o novo acordo como um marco. “Estamos muito felizes, pois ele é essencial para a continuidade do projeto. Ao todo, já foram investidos mais de R$ 30 milhões em serviços ambientais na bacia. É um projeto reconhecido nacional e internacionalmente”, comemorou Lopes. Autoridades destacaram a importância desse projeto, que promove o papel do produtor rural no aumento da quantidade e qualidade de água no DF | Foto: Divulgação/ Adasa Participaram da assinatura as seguintes instituições: Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), Agência Nacional de Águas (ANA), Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Departamento de Estradas e Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), Embrapa Cerrados, Instituto Brasília Ambiental, Rede Pede Planta, Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri-DF), Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal do DF (Sema-DF), Programa Brasil da TNC e Universidade de Brasília (UnB). [Olho texto=”“Não é apenas um ACT, essa assinatura mostra o exercício da transversalidade”” assinatura=”Antonio Gutemberg, secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal,” esquerda_direita_centro=”direita”] Após a assinatura do acordo de cooperação, as autoridades destacaram a importância desse projeto que, além de promover o papel do produtor rural no aumento da quantidade e qualidade de água no DF, é um exemplo de trabalho coletivo, transversal, que envolve 14 instituições em torno do bem mais precioso da humanidade: a água. “Não é apenas um ACT, essa assinatura mostra o exercício da transversalidade. Não é fácil fazer um acordo ouvindo a parte jurídica de 14 órgãos e tendo um diálogo fino com a União”, pontuou o secretário de Meio Ambiente, Antonio Gutemberg. Segundo o diretor de regulação e meio ambiente da Caesb, Haroldo Toti, o Pipiripau é uma experiência bastante exitosa e deve ser replicada em outras bacias. “É um grande prazer participar desse projeto, pois isso equivale a criar água. Temos um exemplo notável com o Pipiripau e estamos prontos para repetir isso, com a ajuda de todos os nossos parceiros, na Bacia do Descoberto. Já iniciamos o chamamento público para isso, em áreas desprotegidas”, destacou Toti. Segundo o diretor de regulação e meio ambiente da Caesb, Haroldo Toti, o Pipiripau é uma experiência bastante exitosa e deve ser replicada em outras bacias | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O presidente da Emater, Cleison Medas Duval, explicou o papel desempenhado junto aos produtores, compreendendo os desafios em termos de produção, questões sociais e ambientais. “Trabalhamos em três dimensões essenciais: economia, social e ambiental, considerando também as dificuldades enfrentadas pelas famílias e em colaboração com várias instituições para alcançar nossos objetivos. Sabemos que a pressão urbana é grande, mas devemos cuidar do que temos hoje, e os agricultores são fundamentais nesse processo. Este é um projeto importante, e cada parceiro desempenha um papel crucial na busca por soluções para a escassez de água em nossa região”, reforçou Duval. Para o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, não é possível falar de água sem falar de Cerrado “e a gente está à disposição para qualquer projeto que seja para reflorestamento ou para preservação do Cerrado”. [Olho texto=”“O maior desafio é justamente buscar soluções para garantir água para os produtores rurais, envolvendo-os neste processo de preservação, manutenção e uso racional dos recursos hídricos”” assinatura=”Fernando Antonio Rodriguez, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Agricultura, Fernando Antonio Rodriguez, lembrou que há muita água no DF, mas que é preciso usá-la de maneira eficiente. “O maior desafio é justamente buscar soluções para garantir água para os produtores rurais, envolvendo-os neste processo de preservação, manutenção e uso racional dos recursos hídricos. Isso vai muito além do plantio de árvores e reflorestamento. Envolve, principalmente, a conscientização sobre o ciclo hidrológico e a compreensão sobre os processos de captação de água da chuva, tanto no solo quanto nas camadas subterrâneas”, lembrou Rodriguez. Segundo o professor da UnB, Ricardo Gaspar, a cooperação viabiliza a oportunidade de colocar estudantes e profissionais universitários para atuar nesse tipo de projeto. “Nossos estudantes atuam nessas áreas, realizando monitoramento geológico e propondo estratégias para aprimorar a recuperação desses espaços com o objetivo de elevar tanto a qualidade ambiental quanto a qualidade social”, afirmou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor-presidente da ANA, Maurício Abijaodi Lopes Vasconcellos, acredita que o programa produtor de água não promove apenas o aumento quantitativo e qualitativo da água, mas a conscientização sobre a importância desse recurso vital. “Este programa tem um impacto social significativo, reduzindo enchentes e melhorando o saneamento rural. Ao implementá-lo, especialmente nas nascentes, berço das águas do país, enfatizamos a preservação dessas fontes naturais, a restauração das áreas de mata ciliar e a proteção permanente desses ecossistemas vitais. A próxima etapa importante é quantificar esses benefícios para buscar novas parcerias com órgãos governamentais, setor privado e sociedade civil para fortalecer o programa. Este é o momento propício para planejar nosso futuro e definir metas”, enfatizou. Para finalizar o evento, o diretor-presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro, lembrou que a participação ativa da população é crucial. “Muitas vezes, a sociedade deseja contribuir, mas precisa ser informada e motivada”, contou. Ribeiro destacou, ainda, a importância da colaboração entre diversos setores. “A água é um recurso valioso, e todos nós desempenhamos um papel importante na sua valorização. Quero parabenizar não apenas os envolvidos nesse trabalho, mas também a sociedade por sua disposição em ajudar a melhorar o aproveitamento desse recurso tão precioso. É um privilégio estar ao lado de parceiros e colegas que compartilham da mesma visão”, concluiu. *Com informações da Adasa

Ler mais...

Thumbnail

Produtor de Água do Pipiripau terá novo acordo assinado na terça-feira (7)

Na terça-feira (7), a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) realizará evento para celebrar novo Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com 13 instituições governamentais para continuidade do programa Produtor de Água no Pipiripau. Na bacia do Ribeirão Pipiripau, onde o programa foi implementado, cerca de R$ 30 milhões foram aplicados na área. Desse valor, aproximadamente R$ 3 milhões já foram repassados aos produtores de água contratados pelos serviços ambientais realizados | Foto: Raylton Alves/ANA A iniciativa tem como objetivo orientar, incentivar e apoiar os produtores rurais na promoção da sustentabilidade hídrica da bacia por meio de práticas que reduzam os efeitos das mudanças climáticas. Esse processo favorece a penetração da água no solo, aumentando a recarga do fluxo de base e a disponibilidade de água na época de seca, buscando assim assegurar o fornecimento para os usos múltiplos na bacia de forma a preservar a vocação rural do local. A iniciativa completou 210 contratos firmados em mais de uma década de trabalho no DF. Na bacia do Ribeirão Pipiripau, onde o programa foi implementado, cerca de R$ 30 milhões foram aplicados na área. Desse valor, aproximadamente R$ 3 milhões já foram repassados aos produtores de água contratados pelos serviços ambientais realizados. No total, foram mais de 1.300 hectares de terraços instalados, 134 quilômetros de estradas recuperadas, mais de 1.300 bacias de retenção edificadas e mais de 2.100 hectares de plantio direto. No âmbito do reflorestamento, o programa possibilitou a recomposição vegetal em cerca de 250 hectares, onde mais de 400 mil mudas foram plantadas e mais de 40 quilômetros de cercas instaladas, a fim de evitar a degradação das áreas em regeneração. [Olho texto=”“O evento de assinatura é um marco. Estamos muito felizes, pois ele é essencial para a continuidade do projeto. O ACT tem validade de cinco anos; o anterior já expirou, e era urgente ter um novo para garantir a continuidade do nosso trabalho. Com a assinatura, poderemos fazer novos chamamentos para retomar e ampliar as ações do projeto”” assinatura=”Wendel Lopes, coordenador de Apoio ao Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outra ação de grande impacto nos recursos hídricos e no âmbito social da região foi a reforma do principal canal de irrigação da região do Pipiripau: o Canal Santos Dumont. Antes desse trabalho, o canal apresentava perdas hídricas por infiltração e evaporação de aproximadamente 50% do volume captado. Com o revestimento, as perdas foram quase extintas, devolvendo ao sistema o volume médio de 100 litros por segundo e permitindo que todas as 96 propriedades de agricultores familiares abastecidos pelo canal mantivessem suas produções o ano inteiro, gerando renda e estabilidade e contribuindo com a disponibilidade hídrica para o abastecimento público. Segundo o coordenador de Apoio ao Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Distrito Federal, Wendel Lopes, a assinatura da ACT viabiliza a manutenção do programa, uma vez que o maior gargalo atual é a limitação de recursos financeiros para desenvolvimento de práticas do projeto, em especial para a restauração ambiental. “O evento de assinatura é um marco. Estamos muito felizes, pois ele é essencial para a continuidade do projeto. O ACT tem validade de cinco anos; o anterior já expirou, e era urgente ter um novo para garantir a continuidade do nosso trabalho. Com a assinatura, poderemos fazer novos chamamentos para retomar e ampliar as ações do projeto”, explicou. Além do diretor-presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro, assinam o ACT o diretor-presidente da ANA, Maurício Abijaodi Lopes Vasconcellos; o presidente da Caesb, Luís Antônio Almeida Reis; o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis; o diretor de Regulação e Meio Ambiente da Caesb, Haroldo Toti; o diretor-geral do Departamento de Estradas e Rodagem do Distrito Federal (DER), Fauzi Nacfur Júnior; o presidente da Emater-DF, Cleison Medas Duval; o chefe-geral da Embrapa Cerrados, Sebastião Pedro da Silva Neto; o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer; o diretor-presidente da Rede Pede Planta, Erli Ferreira Gomes; a presidente da Rede de Sementes do Cerrado, Camila Prado Motta; o secretário de Agricultura e Desenvolvimento Rural do DF, Fernando Antonio Rodriguez; o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal do DF, Antônio Gutemberg Gomes de Souza; a superintendente do Desenvolvimento do Centro Oeste, Rosiane Modesto de Oliveira, e o diretor de Conservação – Programa Brasil da TNC, Rodrigo Spuri Tafner de Moraes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Coordenado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), em parceria com a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), a Agência Nacional de Águas (ANA), além de outras instituições públicas e organizações não-governamentais, o projeto contribui para a melhoria da qualidade e da quantidade da água disponível na bacia hidrográfica e abastece cerca de 200 mil pessoas no Distrito Federal e em Goiás. Além disso, fortalece a atividade rural sustentável na região, garantindo a preservação dos serviços ecossistêmicos e a valorização da cultura e da identidade local. Ação premiada internacionalmente Em 2021, o programa Produtor de Água no Pipiripau alcançou a segunda colocação entre 340 projetos, de mais de 80 países, que concorreram ao Water Changemaker Awards (Produtores de Mudanças em Relação à Água). O anúncio dos vencedores foi realizado em 2021, durante evento internacional sobre adaptação às mudanças climáticas – Climate Adaptation Summit (CAS). *Com informações da Adasa

Ler mais...

Thumbnail

Lago Paranoá recebe competição nacional de canoagem havaiana

Entre esta quinta-feira (5) e domingo (8), o Lago Paranoá receberá a edição anual do Campeonato Brasileiro de Va’a Velocidade. O torneio reunirá os 736 melhores atletas de canoa havaiana do país, representando sete estados brasileiros, em busca de títulos nacionais e de classificação para vagas do campeonato mundial da modalidade, em 2024, no Havaí. São esperados 8 mil espectadores ao longo dos quatro dias do campeonato sediado em um dos cartões-postais da capital federal | Fotos: Divulgação A competição conta com o apoio das secretarias de Esporte e Lazer do DF (SEL) e de Turismo do DF (Setur), da Administração Regional do Lago Sul, Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) e da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa). O investimento do Governo do Distrito Federal (GDF) não se restringe ao impacto esportivo da competição. O torneio ajudará a aquecer a economia local com a movimentação do setor turístico da cidade e a geração de empregos. “Apoiar iniciativas como essa contribui para impulsionar o turismo, o que, por sua vez, aquece a economia local”, ressalta o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. “O turismo desempenha um papel fundamental na preservação de culturas e tradições, e o esporte se revela como um forte aliado do turismo na atração de visitantes para a cidade”. “A Secretaria de Esporte e Lazer reconhece a importância do evento para o esporte nacional. A canoagem havaiana tem crescido bastante no Brasil, e apoiar eventos como esse é fundamental para fomentar a prática esportiva, dar visibilidade à modalidade, além de incentivar novos atletas a se dedicarem à prática esportiva”, ressalta o secretário de Esporte e Lazer Interino, Renato Junqueira. São esperados 8 mil espectadores ao longo dos quatro dias do campeonato sediado em um dos cartões-postais da capital federal. “É um motivo de orgulho sediar o campeonato no nosso Lago Paranoá. É um esporte que cresce em todo o país e, particularmente, em Brasília, que tem o privilégio de possuir um dos maiores lagos artificiais do mundo. Queremos trazer mais eventos para o Lago Paranoá, valorizando o esporte, cultura e entretenimento”, enfatiza o administrador do Lago Sul, Rubens Santoro. Voltado para o público de todas as idades, o evento também contará com uma vasta programação recheada de atrações musicais, aulas práticas, atividades esportivas e palestras com esportistas convidados, como o atleta paralímpico Fernando Fernandes. Arte: Agência Brasília Canoa havaiana Va’a é um termo originado dos idiomas samoano, havaiano e taitiano que significa canoa. A canoa havaiana, por sua vez, consiste em uma embarcação estreita e longa impulsionada por remos para se locomover na água. O esporte surgiu nas regiões do Pacífico, especialmente no Havaí, na Nova Zelândia, na Polinésia Francesa e em outras ilhas da Oceania. No entanto, nos últimos anos, a va’a tem ganhado projeção como modalidade competitiva em muitas partes do mundo, incluindo o Brasil. Segundo a Confederação Brasileira de Va’a, há atualmente mais de 2 mil atletas regulares fidelizados à entidade nacional, além de outros 30 mil remadores de canoa. No DF, existem 15 escolas de va’a, sendo 11 delas filiadas à Federação Brasiliense de Va’a (FEBVa’a). O esporte surgiu nas regiões do Pacífico, especialmente no Havaí, na Nova Zelândia, na Polinésia Francesa e em outras ilhas da Oceania Um dos pioneiros na modalidade no DF, Marcelo Bosi, 48 anos, representará a capital federal no campeonato. “Eu comecei a praticar va’a há 20 anos. Eu já era praticante de canoagem oceânica, em caiaque, e quando conheci a canoa havaiana ela tinha acabado de chegar no Brasil. Foi nessa época que comprei duas canoas e trouxe para Brasília, dando início a esse movimento por aqui”, narra. O atleta está animado com a possibilidade de competir em casa. “Geralmente, a gente tem que viajar para competir, então a gente recebe com uma satisfação muito grande essa competição aqui. É uma satisfação também ver como o esporte cresceu no Brasil e como Brasília acompanhou esse crescimento, sempre com atletas de vanguarda, ganhando campeonatos, representando em mundiais, sempre fomos protagonistas”, completa. O torneio reunirá os 736 melhores atletas de canoa havaiana do país, representando sete estados brasileiros Inclusão As entidades gestoras da prática esportiva estimam que o DF tenha, hoje, mais de dois mil remadores de canoa. O crescimento exponencial da prática está associado à inclusão do esporte, uma vez que a modalidade permite a participação de atletas de diferentes faixas etárias, contemplando desde crianças até idosos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Aos 76 anos, Hélio Tabosa de Moraes está entre os atletas mais longevos da competição. “Sempre pratiquei esportes e comecei na canoagem na década de 1970. Brasília sempre se destacou com atletas de ponta em todos os esportes, em diversas categorias da canoagem, inclusive canoa havaiana, tanto individual, cuja categoria tem V1 ou OC1, quanto outras e a nossa, que é a OC6 de seis remadores na canoa”, explica. Além de atleta, Moraes também dá aulas de canoagem e participa de equipes com esportistas acima dos 60 anos. “Temos um grupo chamado Dino’s, em alusão aos dinossauros, devido à nossa idade, onde todos têm de ter acima de 60 anos de idade para participar”, brinca.

Ler mais...

Servidores da Adasa visitam bacia de retenção do Drenar DF

Uma equipe de servidores da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) conferiu, nesta sexta-feira (30), o andamento do Drenar DF. Acompanhados por engenheiros da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) – executora da obra -, os visitantes conheceram os detalhes da tubulação que duplicará a capacidade de escoamento da Asa Norte. A bacia de retenção que está sendo construída no Setor de Embaixadas Norte vai comportar até 96 mil m³ de água, com um volume útil de 70 mil m³, e tem como objetivo melhorar a qualidade da água que chega ao Paranoá | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília ?Após breve apresentação na sede da Terracap, o grupo foi até a bacia de retenção, que está sendo construída no Setor de Embaixadas Norte, ao final do percurso da tubulação, e fará parte do Parque Internacional da Paz. A rede de drenagem começa nas redondezas da Arena BRB Mané Garrincha, seguindo em paralelo às quadras 902, 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando o Eixo Rodoviário Norte (Eixão) e a L2 Norte, até chegar ao Lago Paranoá. ?Com 37 mil m², a lagoa vai comportar até 96 mil m³ de água, com um volume útil de 70 mil m³. O objetivo, segundo o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho, é melhorar a qualidade da água que chega ao Paranoá. “A ideia é que a água pare aqui e toda a sujeira vá para o fundo, melhorando a qualidade da água lançada no lago”, explica. Para o superintendente de Drenagem da Adasa, Hudson de Oliveira, “é importante minimizar os alagamentos e melhorar a qualidade da água que chega ao Paranoá, também equalizando a quantidade de água que chega lá ao mesmo tempo” ?Presente na visita técnica, o superintendente de Drenagem da Adasa, Hudson Rocha de Oliveira, elogiou a magnitude do projeto e ressaltou a importância para o meio ambiente. “É importante minimizar os alagamentos e melhorar a qualidade da água que chega ao Paranoá, também equalizando a quantidade de água que chega lá ao mesmo tempo”, afirmou. ?O coordenador de Outorgas da Superintendência de Drenagem da Adasa, Jeferson da Costa, comentou que o órgão está atento à execução da obra. “A Adasa possui a função de regulação dos serviços públicos de saneamento básico, que inclui drenagem e o lançamento de corpos hídricos”, disse. “Ficamos muito felizes com a retomada deste projeto, que deve resolver problemas históricos de Brasília”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ?Já a coordenadora de Fiscalização da Superintendência de Drenagem da Adasa, Débora Diniz, observou ainda que “é importante melhorar o serviço de drenagem no DF, que tem causado tanto impacto, principalmente nos últimos anos”. ?Avanços Com investimento de R$ 174 milhões, serão construídos 7,68 km de tubulação, divididos em cinco contratos. Deste total, 1.782 km já foram escavados e 276 metros, concretados. Além disso, já foram perfurados 49 dos 101 poços de visita (PVs) previstos, sendo que 27 estão concluídos e 22 em andamento. ?A abertura das galerias é feita com o método conhecido como tunnel liner, em que a obra é, praticamente, toda subterrânea e apenas os PVs estão ao alcance dos olhos, garantindo maior agilidade aos serviços com incômodo mínimo para a população. O trabalho é manual, executado com pás e picaretas.

Ler mais...

Thumbnail

GDF investiu R$ 1 bilhão em abastecimento e qualidade da água em 4 anos

Nesta quarta-feira (22) é comemorado o Dia Mundial da Água. O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) e da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), vem realizando uma série de eventos em comemoração à data. Em meio a palestras e simpósios que reúnem estudantes, a comunidade científica e a população em geral em torno da discussão sobre a preservação e o uso consciente dos recursos hídricos do DF, a Adasa lançará, nesta quarta, o selo Guardião da Água, que reconhece instituições de ensino do DF que se destacarem na preservação dos recursos hídricos. [Olho texto=”“Hoje a população do DF pode ficar tranquila com a água que chega à torneira dela. A Caesb cumpre todos os parâmetros, com análises de hora em hora e toda uma rede de monitoramento para garantir a qualidade da água. Cumprimos acima de todos os índices necessários e da legislação do setor, para garantir a qualidade da água” ” assinatura=”Diogo Gebrim, superintendente de Produção de Água da Caesb” esquerda_direita_centro=”direita”] Mas, muito além da programação comemorativa, o respeito e o cuidado do GDF com os recursos hídricos passam pelos investimentos. De 2019 até agora, o montante empregado pela Caesb na área foi de R$ 1,047 bilhão – valor corrigido pelo IGP-DI. O montante contempla obras de expansão e melhorias dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, bem como programas de eficiência energética, modernização da infraestrutura, tecnologia da informação e programas empresariais, entre outros. Os indicadores mostram que a Caesb fornece água para 99% da população do DF, coleta 92% de todo o esgoto gerado e trata 100% dele. Inclusive, a companhia já alcançou, no DF, a meta estabelecida pela Lei nº 14.026/2020, determinando que, até o fim de 2033, 99% da população brasileira tenha acesso à água potável e 90% tenham o esgoto coletado e tratado. Um dos investimentos previstos pela Caesb é a ampliação de Corumbá IV para abastecer também as regiões do Jardim Botânico, Mangueiral, São Sebastião e uma parte do Lago Sul | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Hoje a população do DF pode ficar tranquila com a água que chega à torneira dela. A Caesb cumpre todos os parâmetros, com análises de hora em hora e toda uma rede de monitoramento para garantir a qualidade da água. Cumprimos acima de todos os índices necessários e da legislação do setor, para garantir a qualidade da água”, pontua o superintendente de Produção de Água da Caesb, Diogo Gebrim. [Olho texto=”“Mais de 98% de toda a rede hidrográfica do DF estão enquadrados nas classes 2, 1 ou especial, que são os melhores índices de qualidade hoje”” assinatura=”Gustavo Carneiro, superintendente de Recursos Hídricos da Adasa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O superintendente de Recursos Hídricos da Adasa, Gustavo Carneiro, ratifica a qualidade da água do DF: “Mais de 98% de toda a rede hidrográfica do DF estão enquadrados nas classes 2, 1 ou especial, que são os melhores índices de qualidade hoje”. Essa mesma peculiaridade ocorre na preservação e conservação dos mananciais e no monitoramento das nascentes. A Adasa trabalha com índices e parâmetros inovadores que mapeiam e enquadram os rios e realizam pontos de controle da qualidade da água. Outro ponto levantado por Carneiro é que os reservatórios da capital estão operando em um patamar confortável, acima do valor de referência. “O valor de referência para os reservatórios de Santa Maria e do Descoberto é 75%, e os dois estão operando em 81,1%, acima do valor de referência, ou seja, a situação hoje está confortável. O Paranoá também atingiu sua cota e está com 1.050 metros”, diz o superintendente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em consonância com o Plano Distrital de Saneamento Básico do DF, a Caesb pretende investir R$ 2,8 bilhões até 2027, com fontes de recursos próprios, onerosos e não onerosos, em mais expansão e melhorias dos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, em modernização da infraestrutura, em energias renováveis e tecnologia da informação. Um dos investimentos da companhia é na ampliação da capacidade de abastecimento de água de Corumbá IV. Inaugurado há pouco mais de um ano, o novo sistema ampliou o abastecimento de água tratada da região sul do DF, que inclui as cidades de Santa Maria, Gama, parte do Recanto das Emas e Riacho Fundo II e Park Way. O objetivo agora é que o sistema chegue a outras regiões do DF. “Já está em fase inicial de obra a ampliação de Corumbá IV, e pretendemos que o abastecimento chegue às regiões do Jardim Botânico, Mangueiral, São Sebastião e uma parte do Lago Sul, ampliando e fortalecendo o atendimento à população”, afirma Diogo Gebrim.

Ler mais...

Thumbnail

DF mais preparado para enfrentar a seca

O Distrito Federal está em situação confortável para iniciar o período da seca. Apesar de ter chovido menos em 2022 do que nos últimos três anos, os reservatórios do Descoberto e de Santa Maria estão com 99% de seus volumes totais. O reforço de Corumbá IV, que poderá fornecer até 1,4 mil litros de água por segundo para a região, afasta ainda mais as chances de uma crise. [Olho texto=”“Temos a Estação de Tratamento de Água (ETA) Lago Norte, com produção de 700 litros de água por segundo; o Sistema Bananal, com 500 litros por segundo, e a ETA Gama, com 320 litros por segundo. O manejo dessas três fontes de abastecimento ajuda a poupar nossos reservatórios mais importantes”” assinatura=”Carlos Eduardo Borges Pereira, diretor de Operação e Manutenção da Caesb” esquerda_direita_centro=”direita”] A estratégia para proporcionar mais segurança hídrica está em diminuir a pressão em cima dos três principais reservatórios do DF: Descoberto, Santa Maria e Paranoá. É o que explica o diretor de Operação e Manutenção da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Carlos Eduardo Borges Pereira. “Temos a ETA [Estação de Tratamento de Água] Lago Norte, com produção de 700 litros de água por segundo; o Sistema Bananal, com 500 litros por segundo, e a ETA Gama, com 320 litros por segundo. O manejo dessas três fontes de abastecimento ajuda a poupar nossos reservatórios mais importantes”, detalha o diretor. Além da boa gestão de sistemas e mananciais, a Caesb conta com a água vinda de Corumbá IV para manter o abastecimento em situação adequada. Carlos Eduardo calcula que, na atual fase de pré-operação, a estrutura envie cerca de 500 litros por segundo para o DF. “Vamos usar mais ou menos esse sistema de acordo com a necessidade”, informa. “O objetivo é administrar o estoque de Santa Maria e do Descoberto”. O reforço de Corumbá IV, que poderá fornecer até 1,4 mil litros de água por segundo para o Distrito Federal, afasta ainda mais as chances de uma crise hídrica | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Rede integrada Muita coisa mudou na estrutura de abastecimento do DF. No passado, mais de 60% da água consumida na capital federal vinham do reservatório do Descoberto. Hoje, com a maior parte da rede de fornecimento interligada, fica difícil fazer esse cálculo. Isso porque uma mesma região pode ser abastecida por mais de um sistema. No passado, mais de 60% da água consumida na capital vinham do reservatório do Descoberto | Foto: Vinicius de Melo/Agência Brasília Outra mudança essencial para garantir a atual segurança hídrica diz respeito à otimização do uso dos reservatórios. De acordo com o superintendente de Recursos Hídricos da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), Gustavo Carneiro, o consumo de cada um dos sistemas é balizado por um estudo anual. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Não se trata mais de captar e estocar a água da chuva para ser usada ao longo do ano”, aponta Carneiro. “O DF faz simulações de como será o comportamento dos três principais reservatórios, com base em previsões de retiradas. Essa resolução, chamada de Curva de Acompanhamento, é publicada pela Adasa sempre ao final da estação chuvosa”. A curva é acompanhada de perto ao longo do ano. Caso haja qualquer não conformidade, a Caesb é acionada para verificar o problema e tentar reverter a situação. “Dessa forma, impedimos que um reservatório chegue ao final da estação com nível muito baixo”, pontua o gestor. “Poucos estados no Brasil têm esse nível de operação”.

Ler mais...

Thumbnail

Mães de Sobradinho ganham festa

Centenas de pessoas participaram do evento alusivo ao Dia das Mães realizado neste sábado (7) pelo Instituto Espírito de Luz, Organização Não Governamental (ONG) voltada, principalmente, para atividades de associações de defesa de direitos sociais. O evento teve o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF). Presente à festa, o vice-governador Paco Britto, acompanhado de sua esposa, Ana Paula Hoff, e do administrador de Sobradinho, Osmar da Silva Felício, recebeu várias autoridades, entre elas, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do DF, coronel Alan Alexandre Araújo, e o deputado distrital João Cardoso. Centenas de pessoas aproveitaram as atividades em homenagem às mães em Sobradinho | Fotos: Divulgação/PC Chaves Paco Britto destacou o apoio do GDF ao evento, ratificando a importância de levar o governo para perto das pessoas. “Essa interação do governo com a comunidade é muito importante”, disse, após tomar a vacina contra a influenza, disponibilizada na administração para os visitantes. O administrador de Sobradinho concordou com o vice-governador. “Este evento social é muito bem recebido pela comunidade, pois traz serviços básicos, como retirar a carteira de identidade”, pontuou Osmar. Famílias inteiras aproveitaram a data para colocar em dia os serviços básicos disponibilizados por vários órgãos do governo e também se divertir e se cuidar no espaço especialmente reservado em frente à administração regional da cidade. Lá, a população contou com diversas atividades, entre elas, as destinadas ao cuidado pessoal, como corte de cabelo e maquiagem, oferecidas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-DF). Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e vários outros órgãos do GDF participaram do evento | Foto Divulgação PC Chaves A barraca do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) e da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) fez a festa, principalmente, da criançada, que disputava para tirar fotos com o mascote da PMDF. Demonstrações dos materiais utilizados no socorro pré-hospitalar; manobra de recuperação cardiopulmonar (RCP); além das viaturas e mangueiras dos veículos da CBMDF foram outras atrações encontradas na tenda dos militares. Saúde Na área da saúde, o agendamento de exames de mamografia foi um dos mais procurados, como conta a artesã Edna Martins, 59 anos, uma das 300 mulheres que buscaram o serviço, no local, na tenda da secretaria. Aliviada com a marcação, Edna tranquilamente andava no espaço entre as tendas, segurando uma sombrinha para proteger-se do sol, e acompanhada do sobrinho Luís Eduardo Martins, 20. Nascido em Sobradinho, Luís Eduardo elogiou o evento. “Muito bom. A união de todos, governo e sociedade, é muito importante. A comunidade estava isolada socialmente, devido à pandemia. Sobradinho sempre teve eventos e hoje resgatamos esta característica da cidade”, valorizou o técnico de informática, que já havia visitado os estandes do Corpo de Bombeiros, do Serviço Social do Comércio (Sesc-DF) e a Carreta da Mulher. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No espaço da festa, também estavam instaladas as tendas da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa); da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb); da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF); da Vigilância Sanitária; do Na Hora; do Posto Avançado do Banco de Brasília (BRB), bem como as das secretarias de Cultura; de Turismo e da Justiça e Cidadania, com atendimento psicológico e assistência social. Flores As mães que passaram pela tenda do Instituto Espírito de Luz levaram lembranças: vasos com mudas de flores e lixas para unha. Segundo a presidente da empresa, Milda Moraes, esta foi a primeira ação social do instituto em parceria com o GDF. “Já vinha dialogando com o vice-governador Paco Britto [sobre a ação social] e, aí, ele nos chamou e surgiu a iniciativa deste primeiro evento em parceria com o governo”, revelou. Ainda de acordo com ela, cerca de 500 vasos foram distribuídos às mães ao longo do dia. Na equipe, 12 pessoas trabalhavam também na produção de mandalas, para que as crianças pudessem presentear as mães. Os pequenos se divertiram também com os brinquedos infláveis e se deliciaram com as guloseimas, como pipoca e algodão-doce.

Ler mais...

Thumbnail

GDF já investiu R$ 7 mi na recuperação de canais de irrigação

A época de seca era um martírio para os produtores do Núcleo Rural Vargem Bonita, no Park Way. Sem chuvas, eles não tinham água para molhar as plantações. Jucilene Dantas Lima, 41 anos, que vive da venda das hortaliças e verduras que planta, se recorda bem desse período. “Teve um ano que perdi praticamente toda minha produção”, conta. “O canal era muito antigo, as manilhas estavam quebradas, a água vazava e não chegava para as chácaras da Rua 3”, explica. Com a conclusão das obras no canal do Núcleo Rural Córrego da Coruja, em Ceilândia, 48 produtores da região vão trocar a captação improvisada de água do riacho pelo abastecimento feito por um canal tubulado de mais de 5 km de extensão | Foto: Lúcio Bernardo/Agência Brasília Em outubro, completa um ano que a realidade dos produtores da região mudou. As manilhas de concreto de 30 anos atrás foram substituídas por tubos de PVC que garantem que a água da barragem que abastece a região chegue às 66 famílias no núcleo rural o ano inteiro. São seis quilômetros de um novo canal e mais de R$ 600 mil que se somam aos R$ 6,4 milhões investidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF) desde 2019 na recuperação de canais de irrigação nas áreas rurais do DF. Canais que garantem segurança hídrica e regularidade no abastecimento para os pequenos agricultores. [Numeralha titulo_grande=”33,3″ texto=”quilômetros de canais de irrigação renovados foram entregues pelo GDF em dois anos e nove meses” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em dois anos e nove meses, o GDF entregou 33,3 quilômetros de canais de irrigação renovados, incluindo dois dos principais do DF: o da Vargem Bonita, no Park Way, e o do Núcleo Rural Santos Dumont. Neste último, as tubulações são 100% revestidas com canos de PVC, que são mais resistentes e têm vida útil estimada em 50 anos. As obras feitas desde 2019 beneficiaram 340 famílias de produtores rurais, que antes sofriam com a falta de água nas plantações. “Tinha chacareiro aqui que tinha que ir na barragem buscar água”, conta a produtora Jucilene Lima, que assumiu com o marido os cuidados com a chácara na Vargem Bonita depois que o sogro faleceu. O DF tem 72 canais que levam água para as chácaras da área rural. Cerca de 240 quilômetros de tubulação beneficiam aproximadamente 1,6 mil produtores. A maioria deles foi feita de forma tradicional, escavado, a céu aberto. Com o tempo, essas estruturas foram se degradando e aumentando as taxas de infiltração, causando perdas significativas por evaporação ou infiltração no solo. “As pessoas faziam uma estrutura na área rural que desviava uma parte da água de um córrego, por exemplo. Eles faziam valas no terreno onde a água ia percorrendo até chegar nas propriedades”, explica o secretário-executivo de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Luciano Mendes. [Olho texto=”Dos canais de irrigação existentes no DF, os três maiores e mais importantes estão na lista para receber melhorias até o ano que vem” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “O canal da Vargem Bonita era um dos poucos que tinha algum revestimento, quase a totalidade dos regos d’água era feita na terra. Mesmo assim, ao longo do tempo, a manilha foi se desgastando. Às vezes, até raízes de árvores faziam as manilhas serem retiradas ou quebravam o concreto, o que aumentava as perdas d’água”, afirma o secretário. “E, nos que não tinham qualquer revestimento, a sujeira acumulada ao longo dos anos, por exemplo, aumentava a infiltração da água no solo”, completa Luciano Mendes. Segundo a Seagri, cerca de 50% do volume de água que entrava nos antigos canais de abastecimento não chegava para os produtores. Sem os canais, provavelmente os produtores teriam que perfurar poços artesianos, que causam maior impacto ambiental e têm custo mais elevado. Mais importantes do DF  Dos canais de irrigação existentes no DF, os três maiores e mais importantes estão na lista para receber melhorias até o ano que vem. Além do de Vargem Bonita, ano passado foi entregue o do Núcleo Rural Santos Dumont, em Planaltina. As obras foram realizadas no ramal principal e nos canais secundários do Santos Dumont que levam água do Ribeirão Pipiripau para 100 produtores da região. O canal do Núcleo Rural de Tabatinga, com oito quilômetros tubulados e que vai beneficiar 36 propriedades rurais, aumentou em 120 hectares a área irrigada da região| Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Já o canal do Rodeador, na região do Incra-06, em Brazlândia, está previsto para ser entregue em 2022. A obra deve ser iniciada em janeiro. O canal tem 32 quilômetros de extensão, beneficia mais de 100 produtores rurais e é um dos principais do DF. A maior obra de irrigação da capital será dividida em etapas e vai começar pelo ramal mais significativo do sistema, de 6,4 quilômetros. A nova tubulação vai acabar com desperdícios e permitir captação de 150 litros por segundo, suficiente para abastecer uma cidade de 100 mil habitantes. “Nesta gestão, os três principais canais de irrigação, os com maior volume, Santos Dumont, Vargem Bonita e Rodeador, passaram ou vão passar por intervenções. Dois já foram entregues e estamos nos preparando para começar o Rodeador”, afirma o secretário de Agricultura. Na semana passada, o GDF entregou a terceira e última etapa das obras do canal de irrigação do Núcleo Rural de Tabatinga, em Planaltina-DF. Ao todo, foram tubulados oito quilômetros do canal, o que irá beneficiar 36 propriedades rurais. A renovação da estrutura proporcionou o aumento de 120 hectares de área irrigada na região. Investimentos feitos pelo GDF desde 2019 Está em obras o canal do Núcleo Rural Córrego da Coruja, em Ceilândia. Em breve, os 48 produtores da região vão trocar a captação improvisada de água do riacho pelo abastecimento por um canal tubulado de mais de 5 km de extensão. O canal foi projetado para uma vazão de 50 mil litros de água por dia para cada propriedade. Esforço conjunto A recuperação dos canais de irrigação é um esforço da Seagri, da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa); Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/DF); Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) e dos próprios produtores rurais que servem de mão de obra e colocam a mão na massa nas obras. O levantamento topográfico dos canais também é realizado pela Emater-DF. No caso do canal de irrigação do Santos Dumont, a parceria envolveu o Comitê da Bacia Hidrográfica do Paranaíba, que destinou R$ 1,8 milhão arrecadado pela cobrança do uso dos recursos hídricos. No Rodeador, foi feita uma parceria do GDF com a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), que garantiu aporte de R$ 7 milhões para a primeira fase das obras. Recursos do próprio GDF e de emendas parlamentares também financiam o investimento. A Emater-DF, empresa que auxilia os produtores rurais com produção e comercialização, ajuda no trabalho de revitalização em todas as fases, desde a mobilização das comunidades no engajamento das ações, até na elaboração dos projetos e acompanhamento da execução das obras. A empresa ressalta que, ao construir sistemas mais eficientes e sustentáveis de gestão da água, a recuperação dos canais de irrigação aumenta a produção agropecuária. Em algumas regiões, a área de produção deve ser ampliada em até 100 hectares com a chegada de água. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, essa união de esforços mostra que o trabalho anda quando tem o envolvimento de todos. Além disso, segundo ela, a revitalização traz benefícios para todo o DF. “A água é o insumo primordial para a agricultura. Com essas revitalizações, além da agricultura, ganha a cidade, que tem sua demanda de água aumentada com a economia do campo. E também ganha com a oferta de alimentos de qualidade produzidos por pequenos produtores da nossa região”, afirma.

Ler mais...

Thumbnail

Atuação eficiente na fiscalização dos serviços públicos

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) se tornou a primeira entidade reguladora do país a aplicar a metodologia completa do Projeto Acertar. O método, desenvolvido pelo Governo Federal em parceria com a Associação Brasileira de Agências Reguladoras (Abar), possibilita a avaliação precisa de dados fornecidos por empresas prestadoras de serviços públicos de água e esgotamento sanitário ao Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Segundo a proposta do Guia Acertar, a Adasa teria até cinco anos para alcançar o nível completo de aplicação, mas o órgão optou por executar a metodologia desde já | Foto: Divulgação/Adasa A aplicação integral da metodologia de auditoria e certificação, que inclui testes de confiança e exatidão das informações, garante uma atuação mais eficiente do ente regulador na fiscalização dos serviços públicos e na elaboração de normas disciplinadoras do setor. Entre os aspectos avaliados por meio do Acertar, estão o atendimento, a continuidade do serviço prestado, a qualidade da água tratada e do efluente lançado nos rios e a modicidade da tarifa. De acordo com a proposta de implementação do Guia Acertar, a Adasa teria até cinco anos para alcançar o nível completo de aplicação, que inclui cinco etapas, mas o órgão optou por executar, desde já, a metodologia. *Com informações da Adasa

Ler mais...

Thumbnail

Aberto chamamento público para estudos do Aterro Sanitário

A concessão do Aterro Sanitário faz parte do Programa de Projetos de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos do DF, que visa o desenvolvimento da gestão da cadeia de resíduos sólidos por parcerias entre o público e o privado | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília A Secretaria de Projetos Especiais (Sepe) publicou nesta terça-feira (9), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o Edital de Chamamento Público para Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) em relação à gestão do Aterro Sanitário de Brasília. As empresas interessadas em desenvolver estudos de modelagem técnica, econômico-financeira e jurídica para concessão dos serviços devem entregar documentação, que consta no edital, até o dia 10 de março. [Olho texto=”“Esse é apenas o início do PMI. Nesta etapa os interessados apresentam a documentação necessária para que a Sepe possa avaliar se estão aptas a participar dos estudos que irão definir o modelo ideal de exploração do serviço”” assinatura=”Roberto Andrade, secretário de Projetos Especiais” esquerda_direita_centro=”direita”] A gestão do Aterro Sanitário de Brasília dará ênfase ao aproveitamento de resíduos para geração de energia, além de tratamento adequado de chorume, captação e uso de gás de aterro e, ainda, instalação de triagem da coleta convencional. “Esse é apenas o início do PMI. Nesta etapa os interessados apresentam a documentação necessária para que a Sepe possa avaliar se estão aptas a participar dos estudos que irão definir o modelo ideal de exploração do serviço”, explica o secretário de Projetos Especiais, Roberto Andrade. Vida útil Segundo ele, com a proposta, a ideia é o aumento da vida útil do aterro, já que haverá uma drástica redução no volume de resíduos a serem enterrados. Também haverá a geração de 30 MW de energia limpa para o DF, com a redução substancial da emissão de gases de efeito estufa e da contaminação por chorume. [Numeralha titulo_grande=”R$ 995 milhões” texto=”É a estimativa de investimento no projeto” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A estimativa de investimento nesse projeto é de aproximadamente R$ 995 milhões. Os estudos demandam tempo, por isso a expectativa é de que até o final do primeiro semestre de 2022 sejam realizadas consulta e audiência públicas, e logo depois, até o final do mesmo ano, o edital de licitação seja publicado. Resíduos sólidos urbanos A concessão do Aterro Sanitário de Brasília faz parte do Programa de Projetos de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos do DF, que consiste em uma sequência de projetos concebidos para o desenvolvimento da gestão da cadeia de resíduos sólidos por meio de parcerias entre o público e o privado sob as formas previstas nas leis de concessões. Tais projetos são sequência e atualização do Programa de Encerramento do Lixão da Estrutural iniciado em 2016 e com desdobramentos a serem executados, atendendo ainda às leis federais e distritais sobre o tema. Metas “Uma das metas do governo Ibaneis Rocha é atrair investimentos privados ao DF, aumentando a geração de empregos na região. Só com esse programa, que envolve vários projetos, a expectativa é de que sejam investidos cerca de R$ 3 bilhões, além da criação de três mil postos de trabalho”, pontua o secretário de Projetos Especiais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outro ponto apontado por Roberto Andrade será a redução drástica da emissão de gases de efeito estufa no Distrito Federal eliminando praticamente as emissões do setor de resíduos. Além da Sepe, participam dos estudos o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Secretaria do Meio Ambiente (Sema), Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa), e Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF). Para acessar o Edital de Chamamento Público da Concessão do Aterro Sanitário de Brasília, clique aqui. *Com informações da Secretaria de Projetos Especiais

Ler mais...

Thumbnail

Iniciada a colocação das placas que identificam as zonas do Lago Paranoá

O Lago Paranoá começou a receber, na manhã desta terça-feira (1), as primeiras placas que delimitam as zonas de uso do seu espelho d´água. As sinalizações estão sendo instaladas em quatro zonas preferenciais para banho: na orla da Ponte JK, na praia da QL 11 do Lago Norte, no Parque das Garças e na Praia do Cais da Concha Acústica, localizada no Setor de Clubes Esportivos Norte.  Nos próximos três meses, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) fixará mais 76 placas em cerca de 4,3 mil metros lineares das áreas estabelecidas pelo Decreto n° 39.555, de dezembro de 2018. O objetivo da medida, realizada em conjunto com a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), é garantir a segurança de todos os atores que utilizam o manancial. O zoneamento do Lago Paranoá é fruto de estudo realizado pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Afluentes do Rio Paranaíba no DF (CBH Paranaíba-DF). A pesquisa, inédita no Brasil, era uma antiga demanda da população e foi amplamente discutida com diversos usuários do lago para que sua interpretação e cumprimento fossem de fácil compreensão e aceitação.  A norma determina oito zonas de uso do lago. São as de uso preferencial para banho; para atividades náuticas não motorizadas; para a motonáutica; para diluição de efluentes de estações de tratamento de esgotos; para segurança dos pontos de captação de água para abastecimento público; segurança da Barragem do Lago Paranoá; segurança nacional e restrição ambiental. Segundo o diretor da Adasa Jorge Werneck, que participou da elaboração da pesquisa enquanto exerceu o cargo de vice-presidente do CBH Paranaíba – DF, foi preciso considerar a questão como um conflito pelo uso da água.  “A partir de 2012, começamos a buscar na literatura internacional estudos e normas de como isso era realizado fora do Brasil. Então, criamos um grupo de trabalho para discutir como fazer o zoneamento em um espelho d´água de um lago urbano com tantos usuários. Precisávamos gerar algo que fosse de fácil acesso para a população”, destacou o diretor. Integraram o grupo de trabalho a Adasa, a Caesb, a CEB, o Brasília Ambiental, a Marinha do Brasil, a Federação Náutica e a Associação de Canoagem de Brasília. O atual presidente do CBH Paranaíba DF, Ricardo Minoti, considera o zoneamento fundamental para proteção de áreas de ambiente multiusuários. “É muito importante uma gestão atuante no que diz respeito à organização do acesso da população ao Lago Paranoá. Estamos falando de um lago com zonas de captação e lançamento de efluentes tratados. É preciso garantir não só a segurança, mas a saúde dos usuários e a preservação dos recursos hídricos”, ressaltou Minoti.     Para o assessor de Meio Ambiente da Caesb, Fábio Bakker, a ampliação do acesso da população ao lago tornou a definição de espaços para sua utilização ainda mais importante. “Brasília possui uma das maiores frotas de barcos do Brasil – e o lago é amplamente utilizado por banhistas e para a prática de atividades esportivas, o que traz ainda mais importância para o zoneamento”, destacou. Na época da realização do estudo, Bakker atuava como coordenador da Câmara Técnica Permanente de Assessoramento do Comitê de Recursos Hídricos do DF (CTPA/CRH-DF). Além de estabelecer as áreas de banho, que devem ficar restrita a 100 metros a partir da margem, o zoneamento do espelho d´água do Lago Paranoá define regras para uso de embarcações e equipamentos motorizados. Segundo o Decreto, nos pontos de banho são vedadas a circulação de veículos náuticos a motor, exceto quando precisarem atracar nas margens. O capitão dos Portos de Brasília, comandante Bahia, diz que as operações realizadas pela Capitania Fluvial de Brasília (CFB) no Lago Paranoá têm o objetivo de garantir o cumprimento da legislação vigente. “Nosso objetivo é garantir a salvaguarda da vida humana, a segurança da vida, da embarcação e a segurança hídrica. A Marinha realiza ações educacionais e de fiscalização do tráfego aquaviário no lago e, se necessário, notifica banhistas e embarcações”, ressaltou. As zonas de uso do Lago Paranoá também são fiscalizadas pela Polícia Militar do Distrito Federal, por meio da Companhia de Operações Lacustres do Batalhão de Policiamento Turístico. * Com informações da Adasa

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador