Aberta chamada pública para compra de 148 mil quilos de tilápia destinada à alimentação escolar
A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) lançou a Chamada Pública nº 03/2025 para a aquisição de filé de tilápia sem pele produzido por agricultores familiares. A compra integra o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF) e tem como destino a alimentação escolar da rede pública do DF. Ao todo, o edital prevê a aquisição de 148,3 mil quilos de peixe congelado, com investimento estimado em R$ 5,3 milhões. O alimento será incorporado aos cardápios do Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal (PAE-DF), que atende a cerca de 455 mil estudantes em 689 unidades escolares urbanas e rurais, além de entidades filantrópicas conveniadas. Atualmente, o programa fornece aproximadamente 490 mil refeições diárias ao longo dos 200 dias letivos. “Ao priorizar o agricultor familiar, o recurso permanece no Distrito Federal, movimentando pequenas propriedades e fortalecendo toda a cadeia produtiva” Rafael Bueno, secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural “Cada chamada pública desse porte fortalece a agricultura familiar, estimula a produção local e assegura alimentos de qualidade para os nossos alunos”, afirmou o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno. “Ao priorizar o agricultor familiar, o recurso permanece no Distrito Federal, movimentando pequenas propriedades e fortalecendo toda a cadeia produtiva.” O subsecretário de Políticas Sociais Rurais, Abastecimento e Comercialização, João Ricardo Soares, destacou que a medida contribui para a regularidade do fornecimento e para a qualidade nutricional da merenda escolar. “Garantimos previsibilidade ao produtor e segurança alimentar aos estudantes durante todo o ano letivo”, afirmou. Podem participar da chamada pública agricultores familiares, empreendedores familiares rurais, povos e comunidades tradicionais, beneficiários da reforma agrária, cooperativas e associações, desde que atendam aos critérios legais. O limite de fornecimento é de até R$ 120 mil por unidade familiar, conforme as regras do programa. Os peixes congelados serão entregues às escolas públicas durante o ano de 2026, segundo calendário da Secretaria de Educação | Foto: Divulgação/Seagri-DF A entrega da documentação e da proposta técnica de venda deve ser feita até o dia 29 deste mês, presencialmente, na sede da Seagri-DF ou via Sedex ou carta registrada. A seleção considerará critérios como localização do produtor, modalidade de participação, percentual de mulheres fornecedoras e a emissão de CAF ou DAP no Distrito Federal. O resultado será publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O diretor de Compras Institucionais da Seagri-DF, Lúcio Flávio da Silva, ressaltou o avanço na gestão das compras públicas. “Essa aquisição reforça a transparência e a organização dos processos, ampliando oportunidades para produtores locais e garantindo um alimento seguro e nutritivo às escolas”, afirmou. As entregas ocorrerão ao longo de 2026, diretamente nas unidades escolares, conforme cronograma da Secretaria de Educação, com previsão de seis a sete períodos de distribuição, respeitando os padrões sanitários e logísticos do programa. Para o gerente de Editais e Convênios, Edson Teixeira, a iniciativa também contribui para o aperfeiçoamento das políticas públicas. “Nossa meta é consolidar um fluxo de distribuição eficiente e contínuo, que sirva de referência para futuras aquisições e fortaleça a política de alimentação escolar no DF”, concluiu. *Com informações da Seagri-DF
Ler mais...
Conferência discute desenvolvimento rural sustentável e solidário no DF
A 3ª Conferência de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário do Distrito Federal reuniu, nesta quarta-feira (26), aproximadamente 80 pessoas entre produtores, representantes de associações, técnicos, gestores públicos e instituições parceiras para discutir políticas e estratégias de desenvolvimento voltadas ao fortalecimento da agricultura familiar. O encontro serviu como etapa preparatória para a conferência nacional promovida pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e organizada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf). A etapa regional do DF contou com apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF) na organização. “O objetivo geral da atividade é a construção de uma agenda política estratégica orientada à transformação agroecológica dos sistemas alimentares e do Brasil Rural. Ressaltamos, assim, a importância desse momento para a comunidade rural, onde os segmentos produtivos elaboraram proposições de políticas públicas que atendam aos anseios da população rural do DF”, afirma a extensionista rural da Emater-DF, Amanda Venturim. O papel da agricultura familiar frente às mudanças climáticas foi um dos eixos apresentados na conferência | Foto: Divulgação/Emater-DF Os participantes se dividiram em cinco grupos que debateram os seguintes eixos temáticos: Papel da agricultura familiar frente às mudanças climáticas; Transformação agroecológica dos sistemas alimentares e fortalecimento da agricultura familiar; Reforma agrária e promoção do direito à terra, à água e ao território; Cidadania e bem viver; e Estado, participação popular e governança das políticas públicas para o desenvolvimento rural sustentável. No evento, a diretora-executiva da Emater-DF, Loiselene Trindade, destacou que “a conferência tem uma importância enorme para o fortalecimento do campo. Precisamos discutir ideias, criar novas propostas e verificar se estamos no caminho certo. Precisamos de políticas públicas fortes para nossos produtores, e essa construção coletiva é essencial.” "São oportunidades reais de diálogo direto. É quando conseguimos trazer, de forma transparente, o que pensa quem está na ponta, os produtores da agricultura familiar, que constroem diariamente o desenvolvimento rural" Sófia Carvalho, da Associação de Produtores do Lago Oeste Para a jovem produtora Sófia Carvalho, da Associação de Produtores do Lago Oeste (Asproeste), espaços de debates como a conferência são necessários: “São oportunidades reais de diálogo direto. É quando conseguimos trazer, de forma transparente, o que pensa quem está na ponta, os produtores da agricultura familiar, que constroem diariamente o desenvolvimento rural. Lidamos com desafios constantes, temos muitas ideias e buscamos soluções práticas, por isso enxergamos essa iniciativa com muito bons olhos.” Representando a Condraf, Samuel de Albuquerque também reforçou a importância da conferência como instrumento de diálogo. “A conferência não resolve tudo, mas abre o canal necessário para que as propostas sejam construídas a partir da escuta das organizações. Nosso objetivo é formular uma agenda política estratégica para a transformação agroecológica dos sistemas alimentares e do desenvolvimento local”, disse. [LEIA_TAMBEM]Ele lembrou que os sistemas alimentares afetam desde a permanência das famílias no campo até a oferta de alimentos saudáveis e acessíveis nas cidades. “Muitas vezes o sistema alimentar favorece o atravessador e não o agricultor. Defendemos um modelo que respeite o meio ambiente, valorize o modo de vida da agricultura familiar e assegure soberania e segurança alimentar para o país.” O superintendente de Desenvolvimento Agrário no Distrito Federal, do MDA, Lukas Nunes de Lima, lembrou que o Distrito Federal voltou a acessar crédito rural após anos de interrupção. “Com esforço conjunto, restabelecemos o Pronaf A, o Pronaf B e o microcrédito. Estamos retomando políticas essenciais, como o Programa de Aquisição de Alimentos, que volta a receber investimentos.” Lukas reforçou a importância das propostas que serão levadas à etapa nacional. “Que as propostas aprovadas aqui representem verdadeiramente o DF.” *Com informações da Emater-DF
Ler mais...
GDF lança banco de alimentos e amplia combate à fome na capital
Para muitas famílias em situação de vulnerabilidade no Distrito Federal, o acesso regular e direto a alimentos frescos e nutritivos está mais perto de se tornar realidade graças ao programa Todos Contra a Fome, lançado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) nesta segunda-feira (17), na Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). Com o novo banco de alimentos, a instituição prevê investir, inicialmente, R$ 50 mil na compra de produtos de aproximadamente 600 agricultores familiares cadastrados. “Quando a deputada Jaqueline Silva nos levou esse projeto, eu, na mesma hora, abracei a causa porque isso é importantíssimo. Além do que a gente fornece de assistência social, com os cartões e benefícios e o apoio aos pequenos agricultores, esse complemento que vem do banco de alimentos é muito importante porque ele fornece o que a gente chama de cesta verde, que alimenta e complementa nutricionalmente as nossas famílias”, defendeu Ibaneis Rocha. O GDF lançou nesta segunda (17) o programa Todos Contra a Fome, que pretende ampliar o acesso de famílias em situação de vulnerabilidade a alimentos frescos e nutritivos | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília A iniciativa inaugura uma nova fase da política de segurança alimentar na capital federal. Com o novo modelo, será possível ampliar a distribuição de alimentos, fortalecer a agricultura familiar e melhorar a logística de arrecadação e entrega às entidades socioassistenciais. Hoje, o banco de alimentos tem mais de 400 instituições cadastradas, mas, por limitações estruturais, atende somente 150. A meta agora é alcançar todas. Presente na solenidade, a vice-governadora Celina Leão destacou que essa ação faz parte da política pública adotada para atender famílias em situação de vulnerabilidade: “Criamos um governo que trabalha com um ecossistema social que parte do campo para as pessoas que mais precisam da agricultura familiar. Essa é uma gestão eficiente e sensível para quem realmente precisa do nosso apoio. Nessa cidade, ninguém pode passar fome. E estamos trabalhando para isso. A criação do novo banco de alimentos, dentro do Todos Contra a Fome, é um marco para a nossa política de segurança alimentar. É o governo garantindo a compra da agricultura familiar e expandindo, de forma estratégica, nossa capacidade de levar dignidade e alimento a um número muito maior de famílias e entidades no Distrito Federal, cuidando de quem mais precisa”. O novo banco de alimentos será operado por uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip), responsável por gerenciar cadastros, editar chamadas de compra e organizar a logística dos alimentos. Agora, pequenos produtores poderão vender parte da produção ao governo e continuar doando outra parcela. “Só mediante doação não estava sendo o suficiente. Esse programa é inédito no Brasil. Somos a primeira Ceasa a ter uma Oscip com esse objetivo”, disse o diretor-presidente da Ceasa-DF, Bruno Sena Rodrigues. A estimativa inicial é de que cerca de 25 produtores participem das primeiras entregas, com compras feitas a cada dois meses. “A Ceasa vai começar investindo R$ 50 mil por mês na compra da produção da agricultura familiar. Temos nutricionistas que vão apontar a sazonalidade dos produtos e vão lançar a dieta de dois em dois meses. A ideia é colocar a Ceasa como um grande potencial de combate à insegurança alimentar no Distrito Federal”, acrescentou Bruno Sena. Bruno Sena Rodrigues, diretor-presidente da Ceasa-DF: "A ideia é colocar a Ceasa como um grande potencial de combate à insegurança alimentar no Distrito Federal" No campo, pequenos produtores vislumbram uma fonte de renda contínua e a segurança de ver sua produção chegar a quem mais precisa, como é o caso da agricultora familiar Cleunice Bezerra de Magalhães, de 70 anos. Com uma propriedade em Sobradinho, onde cultiva maracujá, baunilha e pepino, ela conta que o novo modelo de compra direta dá estabilidade e reconhecimento ao trabalho que exerce. “Esse programa vem nos ajudar a escoar nossos produtos e aumentar a nossa renda. Além disso, nos fortalece como produtoras mulheres”, disse. Cleunice afirma estar vivendo um período especial: “A gente tá sendo muito reconhecido nesses últimos tempos. Isso está nos dando força, principalmente para nós mulheres com mais idade.” Para ela, o programa não é apenas uma política pública. “Acabar com a fome é um desafio. A gente tem que trabalhar mesmo, temos de fazer alguma coisa. Eu me sinto gratificada de saber que estamos colaborando com a sociedade”, completou. Cleunice Bezerra de Magalhães comemora o lançamento do Todos Contra a Fome: "Esse programa vem nos ajudar a escoar nossos produtos e aumentar a nossa renda. Além disso, nos fortalece como produtoras mulheres" Mais investimentos e reconhecimento para a Ceasa-DF Essa é mais uma das iniciativas traçadas por este GDF para beneficiar os produtores e clientes que frequentam a Centrais de Abastecimento. Somente neste ano, foram destinados aproximadamente R$ 18 milhões em investimentos para a modernização, incluindo reformas estruturais e ações de segurança e intervenções para garantir mais conforto e eficiência às operações realizadas diariamente no local. Os destaques vão para a reabertura do Mercado do Peixe, a construção de três novos pavilhões e melhorias de infraestrutura, como estacionamento gratuito, pista de acesso, rotatória e posto da brigada de incêndio. Segundo o governador Ibaneis Rocha, há mais investimentos previstos para 2026. [LEIA_TAMBEM]“Para o orçamento do ano que vem, vamos destinar mais R$ 20 milhões aqui para a Ceasa. Quando a gente chegar ao final de 2026, todas as estruturas estarão reformadas, dando melhor condição para os produtores e para os comerciantes que aqui estão”, anunciou o chefe do Executivo. Fundada em 1971, a Ceasa-DF é o principal centro de abastecimento de frutas, verduras, legumes e flores do Distrito Federal. O espaço reúne 150 empresas atacadistas e desempenha papel estratégico para a economia local e para a segurança alimentar da população.
Ler mais...
Mel da agricultura familiar será incluído na merenda escolar do Distrito Federal
O Governo do Distrito Federal (GDF) lançou nessa quinta-feira (11) o edital de Chamada Pública nº 02/2025, que prevê a aquisição de mel da agricultura familiar para ser destinado à merenda escolar da rede pública de ensino. A iniciativa, inédita no DF, vai garantir a compra de 13,2 toneladas do produto, beneficiando agricultores familiares e levando alimento saudável a cerca de 438 mil estudantes. O edital, de caráter experimental, integra as ações do Grupo de Acompanhamento do Programa Nacional de Alimentação Escolar do DF (Pnae-DF), formado pela Emater-DF, Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Infraestrutura (Seagri-DF) e Secretaria de Educação (SEEDF). O grupo é responsável por realizar estudos de viabilidade e logística antes da publicação de cada chamada pública, avaliando produção, entrega e aceitação dos alimentos. O investimento inicial é de R$ 463.991,90. Iniciativa inédita no DF prevê a aquisição de mel da agricultura familiar para ser destinado à merenda escolar da rede pública | Fotos: Divulgação/Emater De acordo com o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, a iniciativa representa um marco para a agricultura familiar. “Estamos inserindo na merenda escolar um produto de altíssimo valor nutricional e cultural. O mel tem identidade regional e fortalece cadeias produtivas que vêm se estruturando no Distrito Federal. Esse edital mostra que a agricultura familiar está pronta para atender demandas de escala, gerar renda e diversificar sua produção, sempre em sintonia com o mercado e as políticas públicas”, destacou. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, ressaltou o papel estratégico da medida: “Hoje, nossas crianças recebem uma merenda mais saudável e diversificada. A inclusão do mel no cardápio é mais um passo para garantir segurança alimentar e nutricional, além de incentivar que os agricultores locais ampliem sua produção. Se tivéssemos mais toneladas disponíveis, compraríamos todas. É um sinal de que precisamos estimular ainda mais esse setor”. "Essa chamada pública chega em boa hora, porque os agricultores precisam de oportunidades e essa é uma forma de complementar a renda das famílias" Eliseu Sérgio, presidente da Cooapis Segundo Hélvia, há um esforço coletivo para que a merenda escolar seja cada vez mais saudável e natural. Atualmente, são priorizados alimentos in natura ou minimamente processados. “Grande parte da alimentação vem da agricultura familiar, como frutas, hortaliças, queijos e agora o mel, o que garante qualidade nutricional e ainda fortalece os produtores locais”, completou. O cronograma do edital estabelece que os grupos formais interessados em fornecer o produto devem encaminhar a documentação até o dia 30 deste mês, exclusivamente por e-mail, para a Comissão de Chamada Pública (comissao.suape@se.df.gov.br), com cópia para diae.suape@se.df.gov.br. A ação também reflete a recente ampliação da meta do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que aumentou de 30% para 45% o mínimo de recursos destinados à compra de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar. Durante o lançamento do edital, estiveram presentes representantes da Cooperativa de Negócios Agropecuários do DF e Entorno (Coopemel), da Cooperativa de Apicultores do DF e Ride (Cooapis), da Cooperativa de Produtores Agrícolas de Brasília (Cooperar) e do Sindicato dos Apicultores do Distrito Federal (Sindiapis). “Essa chamada pública chega em boa hora, porque os agricultores precisam de oportunidades, e essa é uma forma de complementar a renda das famílias. Hoje a Cooapis reúne 25 famílias, mas até o fim do ano já estaremos com cerca de 50 cooperados. Com o entreposto em funcionamento, vamos ampliar nossa capacidade e esperamos processar, já a partir de 2026, em torno de 20 toneladas de mel por ano. É uma oportunidade que fortalece não só os apicultores do DF, mas também da Ride”, destacou o presidente da Cooapis, Eliseu Sérgio. Hélvia Paranaguá, secretária de Educação: "A inclusão do mel no cardápio é mais um passo para garantir segurança alimentar e nutricional, além de incentivar que os agricultores locais ampliem sua produção" Evolução das compras públicas O edital de aquisição de mel soma-se a outros investimentos do GDF. Somente em 2025, a Secretaria de Educação já adquiriu R$ 26 milhões em frutas, hortaliças e produtos convencionais, além de R$ 6,5 milhões em alimentos orgânicos para a merenda escolar. Também está em andamento um processo paralelo para compra de derivados de leite e queijo, que soma mais de R$ 25 milhões. No total, já são mais de R$ 50 milhões aplicados diretamente em compras da agricultura familiar neste ano. O chefe do Núcleo de Produção Sustentável da pasta, João Ricardo Soares, destacou a importância da cooperação. “Esse edital é fruto de um esforço coletivo de várias instituições. É um passo importante para transformar a demanda em oportunidade concreta para os agricultores familiares, qualificando a produção e dando mais qualidade à alimentação escolar”, avaliou. [LEIA_TAMBEM]Já o gerente de Comercialização e Organização Rural da Emater-DF, Blaiton Carvalho, reforçou que a chamada pública também é um estímulo à reorganização da cadeia produtiva. “Por muito tempo tivemos produtores dispersos, com baixa escala. Agora, com o apoio do governo e a demanda da educação, temos um desafio positivo: ampliar a oferta de mel no DF. Essa provocação é necessária para que o setor cresça de forma estruturada e sustentável”, afirmou. Edital de Chamada Pública nº 02/2025 — Aquisição de mel da agricultura familiar para alimentação escolar → Prazo para envio da documentação: até 30 de setembro → Envio exclusivo por e-mail: comissao.suape@se.df.gov.br (cópia para diae.suape@se.df.gov.br) *Com informações da Emater-DF
Ler mais...
IX Encontro de Mulheres Rurais da Emater-DF destaca receitas e empreendedorismo com a casca da banana
A banana, fruta tão comum no dia a dia, ganhou destaque no IX Encontro Distrital de Mulheres Rurais, promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) nesta quarta-feira (3). Durante a palestra, na 33ª edição da Expoabra, na Granja do Torto, 60 mulheres produtoras rurais, atendidas pela Emater, aprenderam a fazer uma receita de bobó vegano com a casca da banana. A proposta foi mostrar como o aproveitamento integral do alimento pode gerar novas oportunidades de negócio e fortalecer a agricultura familiar. O aproveitamento integral da banana pode gerar novas oportunidades de negócio e fortalecer a agricultura familiar | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Segundo o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, o encontro faz parte de um trabalho contínuo de capacitação voltado às agricultoras. “Essa palestra faz parte das prévias do Encontro de Mulheres Rurais do Distrito Federal, evento que acontece no final do ano. É um trabalho de empreendedorismo feito ao longo do ano inteiro. Nós temos capacitações tanto na parte produtiva, de gestão da propriedade, quanto de artesanato, agroindústria e de processamento dos produtos”, afirma o presidente. Banana além da sobremesa Foi na prática, com uma cozinha montada no palco, que o chef Henrique Marques, professor do Centro Universitário UDF, mostrou como aproveitar toda a banana, da polpa à casca. “A banana está sempre na mesa, mas geralmente usada em receitas doces. O desafio é quebrar esse paradigma e mostrar que até a casca pode se transformar em pratos saborosos e nutritivos, o que ajuda na segurança alimentar e pode gerar renda extra”, afirmou o chef. Chef Henrique Marques: "Até a casca pode se transformar em pratos saborosos e nutritivos, o que ajuda na segurança alimentar e pode gerar renda extra" Para a nutricionista da Emater-DF Danielle Amaral, a iniciativa estimula o fortalecimento da mulher e mostra que elas são capazes de desenvolver novas receitas e produtos para a agricultura familiar. “Normalmente, essas produtoras rurais têm um pé de bananeira na casa. A gente tem o objetivo de ajudar nessa transformação”, disse. Protagonismo em transformação De acordo com a Emater-DF, cerca de 40% das propriedades rurais do Distrito Federal são comandadas por mulheres. Além da palestra, foram realizadas gincanas com a participação das produtoras rurais. O tema “mulheres em transformação” norteou todas as atividades. “A gente trabalha não só com a produção, mas também com a questão econômica e o empreendedorismo. É importante abrir a mente das agricultoras para o mercado, para outras oportunidades que elas possam ter. Às vezes a pessoa está lá na propriedade, mas ela não sabe nem o que fazer com aquele produto que ela tem”, apontou Cleison Duval. Maria Rodrigues: "Como precisamos de renda, quanto mais conhecimento temos sobre a produção, mais conseguimos levar para a comunidade e garantir sustento para nossas famílias" Para a produtora rural Viviane Moreira, que mora na comunidade Gabriela Monteiro, no Incra 7, em Brazlândia, encontros como esse vão além da cozinha. “Aqui é o fortalecimento das comunidades rurais. Esse conhecimento vai agregar na nossa produção. A gente troca experiência e sai com o aprendizado”, compartilhou a produtora. Já Maria Rodrigues, produtora de bananas há nove anos, também no Incra 7, reforçou que a fruta rende muito mais do que parece. “Nossa! Da banana sai tanta coisa! Dá para fazer até artesanato. Como precisamos de renda, quanto mais conhecimento temos sobre a produção, mais conseguimos levar para a comunidade e garantir sustento para nossas famílias”, relatou a produtora.
Ler mais...
Apoio técnico e crédito rural garantem R$ 5 milhões à agricultura familiar no DF
Informação, orientação técnica e acesso ao crédito rural: foi com esses pilares que a produtora Maria Aparecida Pereira, 53 anos, decidiu inovar e apostar no cultivo de mirtilo, também conhecido como blueberry. Com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e a participação em programas de fomento à produção agrícola, ela impulsionou seus negócios no campo. Apenas neste ano, mais de R$ 5 milhões em crédito rural foram acessados por produtores do Distrito Federal com apoio técnico da Emater-DF. Ao todo, 89 projetos foram contratados por meio de programas como Prospera, Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR) e Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Maria Aparecida Pereira classifica o crédito rural como "uma oportunidade única" | Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “É uma oportunidade única para a gente, que não tem dinheiro guardado. A gente recebe o produto antes e paga depois, com dois anos de carência. É muito vantajoso”, afirma Maria Aparecida. “Recebemos as mudas e, com o recurso, conseguimos comprar os recipientes e outros materiais necessários para a produção.” Além do cultivo de mirtilo, a produtora investiu na melhoria da produção de leite, com apoio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), de âmbito federal. Hoje, ela comercializa os produtos em feiras, mas já vislumbra novos horizontes: “Queremos vender em maior volume e colocar os produtos em mercados. Isso vai nos permitir alcançar mais pessoas.” Informação no campo A Rota da Fruticultura incentiva o cultivo de frutas com alto valor agregado e potencial de exportação A decisão de cultivar mirtilo veio após orientação da Emater-DF. Maria Aparecida e a família dela participaram de cursos e receberam consultoria técnica contínua. “Eles estão sempre por perto, dando força e trazendo informações importantes. A ideia da plantação surgiu com a Rota da Fruticultura, e o extensionista rural da Emater me ajudou a entrar no programa”, relata. Segundo o extensionista rural Fernando Landim, a Rota da Fruticultura é uma iniciativa do Ministério da Integração, com participação da Embrapa, da Emater e da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. O objetivo é incentivar o cultivo de frutas com alto valor agregado e potencial de exportação. “São culturas com excelente produtividade e retorno financeiro significativo para o produtor. É uma oportunidade de entrar em um nicho que ainda está em expansão”, explica. [LEIA_TAMBEM]Além da assistência técnica, a Emater-DF atua diretamente na elaboração de projetos e no encaminhamento da documentação necessária para acesso às linhas de crédito. “O crédito rural permite que o produtor faça investimentos que, muitas vezes, ele não conseguiria sozinho. A gente orienta, prepara o projeto, acompanha o processo junto aos bancos e continua ao lado do produtor durante toda a implantação: desde a compra dos insumos até o plantio e a irrigação”, detalha Landim. Podem participar de programas de crédito produtores rurais — pessoas físicas ou jurídicas — atendidos pela Emater-DF. Para isso, é necessário comparecer ao escritório mais próximo da empresa, levando os documentos pessoais e da propriedade, para avaliação da linha de crédito mais adequada e da viabilidade do projeto.
Ler mais...
Nova lei estabelece diretrizes de qualidade de alimentos artesanais
A produção de alimentos artesanais no Distrito Federal passa a contar com mais um dispositivo de valorização da agricultura, com a sanção da Lei Distrital nº 7.710, de 12 de junho de 2025. A iniciativa reconhece os produtos feitos segundo os saberes tradicionais e a autenticidade dos alimentos, prezando pela origem específica deles. É um marco para a agricultura familiar e a produção artesanal, estabelecendo diretrizes claras de qualidade e fiscalização de alimentos do tipo. “A nova lei representa um marco para a agricultura familiar e para os pequenos produtores do DF. Estamos garantindo segurança jurídica, valorizando os saberes tradicionais e, ao mesmo tempo, assegurando a qualidade dos alimentos que chegam à mesa da população. Com essa regulamentação, ampliamos as oportunidades de comercialização e fortalecemos nossa identidade cultural e produtiva”, afirmou o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal, Rafael Bueno. A lei também estabelece a certificação dos alimentos artesanais por meio do Selo Arte | Foto: Divulgação/Seagri-DF A diretora de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal da secretaria, Mônica Câmara, afirma: “Para os produtores, podemos considerar que a lei garante reconhecimento e formalização dos produtos artesanais, com uma fiscalização mais adequada a essa realidade”. Ela acrescenta que a nova lei também beneficia consumidores: “Podemos considerar que as pessoas terão acesso a produtos de qualidade, seguros e que valorizam a cultura e identidade regional”. Outro ponto em destaque na lei é o Selo Arte, instituído em 2022 pelo Governo Federal, que valida produtos artesanais de origem animal, a ser concedido pela Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) para os produtores. Para conseguir a certificação, o produtor de alimentos artesanais deve entrar em contato com a secretaria para fazer as adequações sanitárias necessárias, conforme previsto na nova legislação. Uma vez com o selo, o alimento poderá ser vendido para fora do DF, ajudando os comerciantes contemplados a conquistar novos mercados pelo país e diversificando a renda. A Seagri-DF também ficará responsável pelo registro e pela validação dos produtos, garantindo a qualidade dos alimentos artesanais, além de dar orientações sobre boas práticas agropecuárias. Quanto às questões sanitárias, os órgãos de saúde federal e distrital ficarão responsáveis pela fiscalização. *Com informações da Seagri-DF
Ler mais...
Agricultura familiar, alimentação escolar e infraestrutura urbana do DF são destaques no 2º Brasília Summit
Com investimentos robustos e foco na qualidade nutricional dos alimentos oferecidos na rede de ensino, o Governo do Distrito Federal (GDF) teve sua política de alimentação escolar destacada, nesta quarta-feira (11), na abertura da segunda edição do Brasília Summit, no Brasília Palace Hotel. O evento, organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), reuniu representantes do setor público, empreendedores e pesquisadores para debater a força do agronegócio na segurança alimentar e o papel do mercado imobiliário na geração de emprego e renda no país. Durante o evento, o governador Ibaneis Rocha falou sobre os incentivos do GDF ao setor produtivo: “É um investimento que vem crescendo ano a ano e que faz com que essas famílias se fixem no campo, possam criar bem os seus filhos, dar educação e tenham qualidade de vida” “A gente tem trazido uma melhoria muito grande para a alimentação das nossas crianças e adolescentes dentro das escolas”, declarou o governador Ibaneis Rocha. “Com isso, a gente incentiva também o setor produtivo, principalmente os pequenos produtores da agricultura familiar. É um investimento que vem crescendo ano a ano e que faz com que essas famílias se fixem no campo, possam criar bem os seus filhos, dar educação e tenham qualidade de vida. Esse é o foco do nosso trabalho.” Até o momento, as escolas públicas do DF já receberam 2.164 toneladas de alimentos não perecíveis e 6.399 toneladas de alimentos perecíveis - desse total, 2.481 toneladas são provenientes da agricultura familiar. Por meio do Programa de Alimentação Escolar (PAE), 825 agricultores familiares são beneficiados e conseguem vender seus produtos diretamente para o GDF. Só neste ano, o valor previsto de investimento no PAE é de R$ 222 milhões para atender 400 mil estudantes da rede pública de ensino. Infraestrutura Para além dos incentivos em manter e estimular a agricultura familiar no Distrito Federal, o chefe do Executivo destacou outros avanços, como a redução de taxas no setor imobiliário e os serviços prestados na infraestrutura da capital. “O Banco Regional de Brasília [BRB] é o que mais financia o setor imobiliário no Distrito Federal, fazendo com que os nossos empresários e a cidade voltem a se desenvolver”, apontou Ibaneis Rocha. “Fizemos isso reduzindo os impostos também. Por exemplo, o governo anterior ao nosso aumentou o ITBI [Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis] para 3%, e nós diminuímos para 1%. Tivemos também um alto investimento em infraestrutura. Em 2018, antes do nosso governo, foram R$ 800 milhões em obras. Nós vamos fechar a gestão com cerca de R$ 12 bilhões neste segmento.” Espaço ampliado De acordo com o governador, os investimentos na infraestrutura da cidade refletem diretamente no crescimento do agronegócio, que tem ganhado cada vez mais espaço na capital federal. “Na última edição da AgroBrasília, que foi realizada há 15 dias, houve um faturamento de R$ 6 bilhões”, detalhou. “Essa é a maior feira de agronegócio do país. Isso tudo coloca o Distrito Federal na vanguarda da produção, que tem sido incentivada desde a cadeia do pequeno até o grande produtor rural daqui. Além disso, o nosso investimento de mais de R$ 250 milhões em recuperação asfáltica e recuperação de novas vias permite que quem se dedica ao campo tenha melhores condições de trabalho, com um escoamento mais eficiente.” Na avaliação do fundador do Lide e ex-governador de São Paulo, João Doria, o encontro visa a reunir especialistas e autoridades para debater temas relevantes da agricultura e do mercado imobiliário: “O agronegócio hoje representa quase 30% da economia brasileira, é praticamente o que sustenta e estimula o crescimento do nosso país. Também discutiremos o desenvolvimento do mercado imobiliário, um setor importante. É o segundo setor na geração de emprego no país e que consegue sobreviver às agruras, às dificuldades e aos problemas do país. Mesmo assim, segue avançando, ampliando a sua infraestrutura, não só do âmbito das grandes obras, como também de empreendimentos imobiliários e empreendimentos turísticos”.
Ler mais...
Em cinco anos, usina de tratamento de lixo da Asa Sul amplia em 70% o processamento de resíduos
A Usina de Tratamento Mecânico-Biológico (UTMB) da Asa Sul tem desempenhado papel fundamental na destinação sustentável dos resíduos sólidos urbanos do Distrito Federal. Somente em 2024, mais de 109 mil toneladas de resíduos foram processadas pela unidade. Das 51,5 mil toneladas de composto orgânico produzidas no DF no ano passado, cerca de 65% passaram pela Usina de Tratamento Mecânico-Biológico (UTMB) da Asa Sul | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Ao longo dos anos, desde 2020, a UTBM da Asa Sul registra crescimento contínuo na quantidade de resíduos processados. Entre 2023 e 2024, houve aumento de 8%. Em relação a 2020, o crescimento chega a aproximadamente 70%. Os números refletem a política de valorização dos resíduos adotada pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), com foco na sustentabilidade e no reaproveitamento de materiais. "A unidade foi a primeira usina desse tipo construída no Brasil", destaca o subcoordenador da UTMB, Vinícius de Abreu Mendonça Esse volume expressivo reflete também a importância da usina como aliada na transformação do material orgânico em composto para uso na agricultura familiar. Das 51,5 mil toneladas de composto orgânico produzidas no DF no ano passado, cerca de 65% — o equivalente a 33,5 mil toneladas — passaram pela UTMB da Asa Sul. Desse total, mais de 18 mil toneladas foram doadas a produtores rurais da região, fortalecendo a agricultura familiar e promovendo a economia circular. “A unidade foi a primeira usina desse tipo construída no Brasil e nela, conseguimos tratar os resíduos que não são encaminhados para a coleta seletiva que veem da Asa Sul, Asa Norte, Sudoeste, Cruzeiro, São Sebastião, Varjão e Lago Norte. Esse apoio logístico contribui diretamente para o aumento da vida útil do aterro sanitário”, explica o subcoordenador da UTMB, Vinícius de Abreu Mendonça. Do resíduo ao composto [LEIA_TAMBEM]A UTMB da Asa Sul realiza a triagem dos resíduos sólidos e a separação dos recicláveis, com o apoio de cooperativas de catadores. Os resíduos passam por duas etapas de separação: a manual, para retirada de materiais recicláveis, e a mecânica, feita por uma peneira rotativa de 48 mm. As frações finas são então destinadas à compostagem. “Depois disso, o material segue em carretas e se soma aos resíduos processados no pátio da UTMB localizada no P Sul, onde permanece por 90 a 100 dias em leiras para o processo de maturação, com controle de temperatura e monitoramento técnico”, explica o subgerente da unidade. Ao final do processo, o composto passa por novo peneiramento, em malha de 10 mm, e é entregue em boas condições aos pequenos produtores do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). Além de reduzir o impacto ambiental e prolongar a vida útil do aterro, a ação contribui para o fortalecimento da economia circular. “Estamos promovendo sustentabilidade e uma gestão eficiente dos resíduos, diminuindo os impactos sociais e ambientais no DF”, reforça Vinícius. Fonte de renda “Com a separação do material, a gente tira esse lixo da natureza e ajuda com a renda para os nossos filhos e netos", afirma Adairan Feliciano Atualmente, duas cooperativas atuam no espaço: a Renove, que tem 98 catadores e a Cooperlimpo, que conta com 60 trabalhadores. Elas são responsáveis por separar os recicláveis do resíduo orgânico cru, como explica a diretora de logística da Cooperativa Renove, Eliomara Daniara, 36. “A gente separa as garrafas pets, as latinhas, os plásticos e os papelões em fardos, para depois vender aos compradores”. A atuação dos catadores, além de ajudar na renda da família, possibilita dar outro destino para o lixo, que iria ao aterro sanitário. “Com a separação do material, a gente tira esse lixo da natureza e ajuda com a renda para os nossos filhos e netos. É o bem para o futuro", descreve Adairan Feliciano, 32 anos, que atua há mais de seis anos na Cooperativa Renove.
Ler mais...
GDF lança chamada pública de R$ 25 milhões para compra de lácteos de produtores locais
O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou a abertura do Edital de Chamada Pública nº 02/2025, no âmbito do Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF). A iniciativa tem como objetivo a compra direta de produtos lácteos da agricultura familiar, com o propósito de fortalecer a cadeia produtiva do leite, fomentar a economia local e contribuir para a segurança alimentar da população do DF. Edital relacionado ao Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF) contribui para o fortalecimento da cadeia produtiva do leite no DF | Foto: Divulgação/Seagri-DF O valor estimado da compra é superior a R$ 25 milhões, em atendimento à demanda da Secretaria de Educação (SEEDF), para a aquisição de queijo muçarela, manteiga com sal e iogurte natural integral. Serão necessários mais de 4 milhões de litros de leite para atender essa demanda. [LEIA_TAMBEM]O Papa-DF busca consolidar uma política pública que valorize a produção local, que possa gerar renda no campo e contribua para o desenvolvimento rural sustentável. Ao adquirir produtos diretamente da agricultura familiar, o Governo do Distrito Federal estimula práticas produtivas responsáveis, com impacto direto na melhoria da qualidade de vida das famílias rurais. Além disso, a aquisição fortalece as cadeias produtivas regionais, proporcionando estabilidade econômica aos pequenos produtores e ampliando o acesso a alimentos de qualidade nas instituições públicas beneficiadas. A Secretaria de Agricultura (Seagri-DF) destaca que a participação no edital representa uma oportunidade estratégica para os produtores da agricultura familiar do DF e do Entorno integrarem os circuitos de abastecimento institucional, contribuindo diretamente para o fortalecimento da cadeia produtiva do leite. A chamada pública está aberta a agricultores familiares, cooperativas e associações com CAF ou DAP válidas e atuantes no setor agropecuário. As informações completas do edital estão disponíveis neste link. *Com informações da Seagri-DF
Ler mais...
GDF investe em sustentabilidade e alimentação saudável na merenda escolar da rede pública
Logo de manhã cedo, a movimentação para a hora da merenda começa na Escola Classe 708 Norte – não só na cozinha, mas também nos corredores. Enquanto os temperos ainda estão dourando nas panelas, as crianças já chegam na porta e perguntam: “O lanche do dia vai ser o que? Já está na hora do lanche? Faltam quantos minutos?”. Os alunos da Escola Classe 708 Norte ficam ansiosos pela hora da merenda, curiosos para saber o que será servido; refeições balanceadas e nutritivas são elogiadas pelos estudantes | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A ansiedade dos pequenos é relatada pela cozinheira Julia Pereira de Oliveira, que trabalha montando as merendas dos alunos na instituição pública de ensino. De seis em seis meses, ela e todos os funcionários da cozinha fazem um curso de preparação que passa por todo o ciclo de preparo, desde a higienização dos alimentos que chegam do campo até a hora de servir para os alunos. E, em todo o processo, o ingrediente que mais se destaca é o amor. “A gente tem que ter certeza do que tá servindo, de tudo que sai daqui para as crianças. Para mim é muito gratificante e para eles também, que adoram. Eles dizem: ‘Nossa, vovó, adorei essa comidinha hoje’. E isso para a gente é tudo. Cozinho com amor, é como se eu estivesse servindo meus netos e filhos. Quando volta a panela vazia, fico feliz porque sei que deu certo”, ressalta. Para a cozinheira Julia Pereira de Oliveira, o ingrediente mais importante das merenda escolares é o amor: “Para mim é muito gratificante e para eles também, que adoram. Quando volta a panela vazia, fico feliz porque sei que deu certo” São 355 alunos que compõem a escola localizada na Asa Norte. Entre eles, o Cauã Santos da Cruz, de 8 anos, que tem seu prato preferido na unidade: arroz com peixe. “As tias conseguem fazer um lanche muito gostoso com as habilidades delas”, afirma a criança. Já o colega Lucauã Fernandes Campos, 10, é mais fã do macarrão com carne: “A merenda da escola é muito saborosa, as tias da cantina dão a vida para fazer essa comida para a gente. Tudo é bom e faz bem para a saúde, para ficar forte”. A estudante Evellem Cristina Nunes da Silva, 11, também gosta do macarrão e do cuscuz servido no lanche. Ela afirma que a alimentação em casa melhorou depois da escola: “Antigamente eu comia muito doce e essas coisas assim. Aí vim para a escola e comecei a comer um monte de comida saudável oferecida aqui, daí acostumei a comer assim em casa também”. O estudante Lucauã Fernandes Campos é fã do macarrão com carne servido na Escola Classe 708 Norte: “A merenda da escola é muito saborosa, as tias da cantina dão a vida para fazer essa comida para a gente” Qualidade alimentar Com foco em alimentos nutritivos e balanceados, o Governo do Distrito Federal (GDF) investe na aquisição de produtos – parte deles orgânicos, vindos diretamente da agricultura familiar – para garantir refeições de qualidade aos estudantes da rede pública. Em 2025, serão aproximadamente R$ 222 milhões na aquisição de alimentos para a merenda escolar, conforme previsto na Lei Orçamentária Anual. Desse valor, já foram pagos R$ 53,4 milhões, sendo R$ 12,3 milhões (23,09%) destinados a alimentos oriundos da agricultura familiar. Até o momento, as escolas públicas do Distrito Federal já receberam 2.164 toneladas de alimentos não perecíveis e 6.399 toneladas de alimentos perecíveis, dos quais 2.481 toneladas são provenientes da agricultura familiar. São 14 contratos de agricultura familiar de frutas, legumes e verduras; um contrato de queijo e manteiga e outros 32 de itens diversos. [LEIA_TAMBEM]A diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação (SEEDF), Camila Beiró, afirma que a maioria dos alimentos são in natura ou minimamente processados – apenas 3% têm algum tipo de aditivo para manter a validade ou algum corante específico. “Nossa alimentação vem direto do campo para o prato dos estudantes. É muita variedade. Hoje contamos com mais de cinco tipos de proteínas, desde suínos, ovos, e cortes diferentes de carne vermelha e frango, é bem diversificada. Garantimos que os alunos em vulnerabilidade social recebem pelo menos duas refeições diárias, incluindo na zona rural. Então, promovemos segurança alimentar para os nossos alunos”, destaca. Cerca de 825 famílias de agricultores são beneficiados com o Programa de Aquisições (PAA), que visa adquirir alimentos produzidos pela agricultura familiar e distribuí-los gratuitamente para pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional. Entre os serviços já pagos este ano, estão mais de R$ 450 mil de transporte de alimentos não perecíveis para escolas e R$ 395,5 mil de armazenamento de alimentos não perecíveis no armazém central. “O DF já investe seis vezes mais que o Governo Federal, então isso proporciona uma comida com bastante variedade. Estamos nos destacando nesse meio e temos atingido todas as metas que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) solicita. Além disso, é um recurso que fica no âmbito do DF e gira a nossa economia”, acrescenta Camila. O GDF investe na aquisição de alimentos nutritivos e balanceados para garantir refeições de qualidade aos estudantes da rede pública; diversos produtos são orgânicos, vindos diretamente da agricultura familiar Cardápio personalizado Uma média de 546 mil refeições são distribuídas por dia para cerca de 400 mil estudantes atendidos pela rede pública do DF. O planejamento do cardápio passa por avaliação técnica constante e envolve nutricionistas, gestores e merendeiras, num trabalho conjunto que começa muito antes da comida chegar à mesa e tem reflexo direto no bem-estar e no aprendizado dos alunos. A diretora da Escola Classe 708 Norte, Viviane Costa Moreira, afirma que o cuidado tomado pelo GDF em oferecer alimentação de qualidade para os estudantes é primordial, uma vez que muitos deles têm sua principal refeição do dia feita na escola. “A alimentação escolar tem fundamental importância na vida dos nossos estudantes. A maioria deles vêm de regiões administrativas para cá, porque os pais trabalham no Plano Piloto. Então, muitos saem de casa 5h e muitas vezes a alimentação de qualidade que eles recebem é na escola”, ressalta. Para os alunos que possuem restrições alimentares, como diabetes ou intolerância à lactose, as refeições são adaptadas. “A aceitação é boa e percebemos que aos poucos os alunos vão mudando os hábitos alimentares, principalmente os do primeiro ano, que têm uma certa resistência em aceitar alguns legumes, verduras e até frutas. Aos poucos a gente vai incentivando e, ao verem os coleguinhas comendo, eles vão melhorando”, reforça Viviane.
Ler mais...
Comitivas africanas conhecem modelo de alimentação escolar da rede pública do DF
Na última terça-feira (20), a Coopindaiá – cooperativa de agricultores familiares localizada no Núcleo Rural Monjolo, no Recanto das Emas – sediou um evento internacional que reuniu delegações de aproximadamente 40 países africanos. O encontro, realizado em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF), teve como foco a construção de um pacto para o fortalecimento da agricultura familiar. Alimentos fornecidos à rede pública por cooperativas locais ganham reconhecimento internacional por sua qualidade e impacto social | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF O papel estratégico do GDF na articulação institucional e na promoção de políticas públicas que integram educação, segurança alimentar e desenvolvimento rural foi um dos destaques do evento. A parceria entre a cooperativa e a SEEDF fortalece iniciativas como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), assegurando alimentos frescos e saudáveis para os estudantes, ao mesmo tempo em que gera renda para famílias agricultoras do DF e do entorno. “Hoje temos contratos com 15 cooperativas e adquirimos 33 produtos da agricultura familiar. Só da Coopindaiá, compramos muçarela e manteiga de excelente qualidade, que reforçam a alimentação dos nossos mais de 550 mil estudantes”, afirmou a subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Fernanda Costa Melo. [LEIA_TAMBEM]Potencial transformador O evento também serviu como espaço de intercâmbio de experiências e apresentação de propostas voltadas à expansão da agricultura familiar, como a implementação de tecnologias sustentáveis – a exemplo de painéis solares –, melhoria genética e ampliação do acesso a programas de crédito, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Com a presença de representantes de diversas nações africanas e autoridades brasileiras, a atividade reafirma o potencial transformador das parcerias entre o campo e a escola. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
Ler mais...
GDF abre edital para assentamento de famílias rurais no Gama
O Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), lançou o Edital de Chamamento Público nº 001/2025. O objetivo do documento é selecionar candidatos interessados em firmar contrato de concessão de uso em regime de estágio probatório, no âmbito do Programa de Assentamento de Trabalhadores Rurais (PRAT), no Assentamento Fascinação, localizado no Núcleo Rural Ponte Alta, Região Administrativa do Gama. A área possui 17,88 hectares e está inserida na Área de Proteção Ambiental (APA) do Planalto Central, dentro da Zona de Uso Sustentável, com foco na conservação dos solos e da água, além do desenvolvimento sustentável. Segundo o secretário de Agricultura, Rafael Bueno, "a iniciativa representa um grande avanço na política de reforma agrária do Distrito Federal, promovendo justiça social e sustentabilidade no campo" | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “A iniciativa representa um grande avanço na política de reforma agrária do Distrito Federal, promovendo justiça social e sustentabilidade no campo, além de reforçar o compromisso do Governo do DF com o fortalecimento da agricultura familiar e o uso produtivo das terras públicas”, afirmou o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno. O programa busca assentar trabalhadores rurais, incentivando o desenvolvimento da agricultura familiar e a permanência dos agricultores na zona rural. Além das sete vagas imediatas, será formado um cadastro reserva com 14 candidatos para futuras convocações, caso novas áreas sejam disponibilizadas. A seleção também pretende regularizar a ocupação de terras destinadas à reforma agrária, fortalecendo ainda mais a agricultura familiar na região. A seleção será conduzida pela Comissão Técnica Permanente de Seleção dos Assentamentos (CTS), responsável por todo o processo de análise e julgamento, em conformidade com os princípios da legalidade, transparência e moralidade administrativa. Dúvidas podem ser encaminhadas por escrito à Comissão Técnica, por meio da Gerência de Atendimento ao Público da Seagri. As inscrições deverão ser feitas presencialmente no protocolo da Seagri-DF, localizado na Asa Norte, entre os dias 23 e 27 de junho. Os critérios de pontuação considerarão o tempo de experiência em atividades rurais, o tempo de residência no Distrito Federal e a realização de cursos na área agrícola. O resultado preliminar será divulgado em 24 de julho, com possibilidade de apresentação de recursos até 1º de agosto. A lista final será publicada em 25 de agosto. *Com informações da Seagri-DF
Ler mais...
Circuito da Agroindústria destaca regularização simplificada de queijarias artesanais na AgroBrasília
A produção de queijos artesanais e a regularização de pequenas agroindústrias rurais são algumas das novidades do Circuito da Agroindústria na AgroBrasília 2025. Com o objetivo de estimular a valorização e a regularização da produção local, o espaço apresenta a Portaria de Registro Provisório das Queijarias Artesanais e de Pequeno Porte — normatização da Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), elaborada em parceria com a Emater-DF. Espaço da Emater-DF oferece orientações sobre estrutura, higiene, rotulagem e legislação sanitária, além de degustação de queijos locais | Foto: Divulgação/Emater-DF O circuito indica o passo a passo para acessar o registro provisório, mostra os benefícios da regularização e oferece orientações técnicas sobre estrutura, higiene, rotulagem e legislação sanitária. Há ainda espaço para degustação de queijos locais e troca de experiências entre produtores e especialistas. “O registro provisório representa um avanço importante para os produtores artesanais de queijo do DF porque eles têm a oportunidade de comercializar um produto regularizado, enquanto se capitalizam para concluir a aquisição dos equipamentos necessários ou para finalizar alguma obra”, explica o extensionista rural Paulo Alvares, da equipe especializada de Agroindústria da Emater-DF. Ele lembra que, nesse modelo de registro provisório, as exigências sanitárias permanecem as mesmas, mas é possível a aprovação de uma estrutura mínima que permita iniciar o negócio. Indústrias artesanais “O circuito da Agroindústria apresenta aos visitantes essa estrutura mínima e todos os detalhes da portaria que precisam ser observados pelo produtor ao longo dos 24 meses que são estabelecidos para a conclusão do processo”, resume. “Cumprindo as etapas acordadas, ele recebe o registro definitivo, mas, caso ele perca o prazo, terá de ingressar no processo de registro tradicional, pois não existe prorrogação do registro provisório.” [LEIA_TAMBEM]Existem 82 agroindústrias artesanais ou de pequeno porte regularizadas até o momento, considerando os mais diversos produtos processados. A expectativa é que a cadeia leiteira seja protagonista nesse processo de registro provisório, validando a modalidade para posteriormente ser levada para outras cadeias produtivas. “O registro provisório permite que esses agricultores processem e comercializem seus produtos de forma legal e regulamentada, contribuindo para a sustentabilidade econômica das famílias rurais”, enfatiza a gerente de Inspeção da Dipova/Seagri, Cristiane Cesar. “Ademais, com menos requisitos e procedimentos para o registro provisório, os custos iniciais para estabelecer uma agroindústria são reduzidos. Isso torna o empreendimento mais acessível para pequenos produtores e agricultores familiares, incentivando a diversificação e o crescimento do setor.” AgroBrasília 2025 Até sábado (24), das 8h30 às 18h, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci - BR-251, Km 5 – PAD-DF Entrada gratuita. *Com informações da Emater-DF
Ler mais...
Manga entra no cardápio da merenda escolar da rede pública de ensino do DF
Desenvolver hábitos alimentares mais saudáveis nas crianças envolve cativá-las, especialmente, pelo paladar. Por isso, a Escola Classe (EC) Monjolo, em Planaltina, promoveu, na última quinta-feira (10), uma refeição com espetos de manga e melão servidos com um toque de mel. A ação marcou a introdução oficial da manga no cardápio da alimentação escolar — uma fruta saborosa, nutritiva e culturalmente próxima da realidade das crianças. A iniciativa faz parte de uma proposta mais ampla da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) de diversificar e qualificar os alimentos oferecidos nas escolas da rede pública. A manga tommy, conhecida pela polpa suculenta e amplamente encontrada em árvores pelas ruas da cidade, foi incluída nos cardápios após uma nova licitação. Com isso, a fruta passa a ser servida em todas as escolas do DF. A manga passa a ser servida em todas as escolas do DF, aproximando o cardápio da alimentação escolar dos hábitos alimentares das crianças | Fotos: Mary Leal/SEEDF “A gente ficou muito feliz, porque era algo que queríamos incluir há bastante tempo”, conta a gerente da alimentação escolar da Secretaria de Educação, Juliene Moura. “As pessoas têm o costume de comer manga, até porque há muitos pés da fruta nas ruas. Isso facilita a aceitação dos cardápios e amplia a variedade de alimentos saudáveis.” Saúde na merenda Além da manga, outro ingrediente foi colocado à prova: o mel. A iguaria, que ainda está em fase de avaliação, pode tornar-se uma alternativa natural e mais saudável ao açúcar. O produto, que será adquirido por meio de chamada pública prevista para o segundo semestre deste ano, virá diretamente da agricultura familiar. A proposta é que o mel ofereça aos estudantes um alimento mais nutritivo, orgânico e de qualidade superior, ao mesmo tempo em que fortalece a produção da agricultura familiar e valoriza o trabalho dos pequenos produtores. Estudantes também tiveram a oportunidade de experimentar o favo do mel. A iguaria já está em fase de avaliação e pode tornar-se uma alternativa natural e mais saudável ao açúcar [LEIA_TAMBEM] A aluna do 2º ano, Yasmin Araújo Boaventura, 8 anos, aprovou a novidade. “No mel tem vitamina C, zinco e cálcio”, explica, mostrando que as crianças já estão aprendendo sobre os nutrientes dos alimentos. Questionada sobre a diferença entre o mel e o açúcar, foi direta: “Tem diferença. E o mel é mais saudável”. Essa sensibilização é trabalhada continuamente em um projeto de alimentação saudável desenvolvido pela escola. A professora Lucilei Martins explica que o trabalho pedagógico com a alimentação vai além do prato. “As crianças conhecem os nutrientes, as funções dos alimentos e são incentivadas a experimentar para desenvolver o paladar e a consciência alimentar”, destaca a educadora. *Com informações da Secretaria de Educação
Ler mais...
Visitas técnicas reconhecem boas práticas de segurança alimentar no DF
Com a missão de garantir e ampliar o acesso a alimentos saudáveis para a população, representantes do governo federal e do Governo do Distrito Federal (GDF) visitaram, nesta sexta-feira (4), unidades socioassistenciais em Ceilândia. O objetivo foi se aprofundar nos projetos que promovem a segurança alimentar na capital federal, que nesta semana recebeu o Selo Betinho, da organização da sociedade civil (OSC) Ação da Cidadania. Participantes da Oficina Estratégica Alimenta Cidades visitaram, nesta sexta (4), cinco locais para conhecer detalhes de projetos do GDF para reforçar a segurança alimentar da população | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Espaços como as hortas comunitárias da Unidade Básica de Saúde (UBS) 9 e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) Ceilândia, além do Restaurante Comunitário do Pôr do Sol, foram locais de diálogo e troca de experiências entre representantes governamentais. Nomeada Oficina Estratégica Alimenta Cidades, a ação é um dos desdobramentos do programa interministerial Estratégia Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional nas Cidades – Alimenta Cidades, coordenada pela Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-DF), da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). “Vemos que Brasília tem muita condição de expandir em agricultura urbana e as hortas comunitárias são um exemplo bem-sucedido para produzir e atender pessoas em vulnerabilidade” Lidiane Pires, secretária-executiva da Câmara de Segurança Alimentar e Nutricional “Foram dois dias de encontro, com início na quinta-feira [3]. No primeiro dia a gente fez um diagnóstico situacional, com técnicos e membros da sociedade civil, de como está a segurança alimentar no DF. E hoje visitamos esses espaços para divulgar as boas iniciativas do DF que têm potencial de serem desenvolvidas e copiadas em outras cidades”, explica a secretária-executiva da Caisan), Lidiane Pires. Além disso, o encontro possibilita que a equipe faça o levantamento das possibilidades e dos benefícios que existem nos equipamentos sociais. “Vemos que Brasília tem muita condição de expandir em agricultura urbana, e as hortas comunitárias são um exemplo bem-sucedido para produzir e atender pessoas em vulnerabilidade”, acrescenta Lidiane. ”A função da horta é a convivência, além de garantir que os usuários colham produtos orgânicos sem agrotóxicos e tenham uma alimentação saudável e variada”, diz Roberto Homrich Segundo Roberto Homrich, especialista em desenvolvimento e assistência social, direito e legislação da Sedes-DF, a atenção do governo para iniciativas como a da horta comunitária do Creas fortalece a implementação da política pública nas questões sociais. “Desenvolvemos um trabalho intersetorial para pessoas que estão em processo de saída das ruas. A função da horta é a convivência, além de garantir que os usuários colham produtos orgânicos sem agrotóxicos e tenham uma alimentação saudável e variada. Então, para a gente é muito importante divulgar nosso trabalho e receber o apoio do governo para dar continuidade à iniciativa”, destaca. Assistência social no DF “Os programas do GDF têm obtido resultados importantes na garantia da segurança alimentar e nutricional, na valorização da agricultura familiar, incentivo a hortas urbanas e cozinhas solidárias. Essa troca de experiências, por meio da Estratégia Alimenta Cidades, vai aprimorar as nossas ações” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social O investimento na assistência social do Distrito Federal teve um crescimento expressivo nos últimos anos, passando de R$ 200 milhões em 2018 para R$ 1,3 bilhão em 2025, garantindo um suporte ainda maior às famílias em situação de vulnerabilidade. Entre os principais projetos adotados na área estão a distribuição de cestas básicas e cestas verdes, o programa Cartão Prato Cheio, que neste ano passará a atender 130 mil famílias e terá o tempo de concessão ampliado de nove para 18 meses, além dos restaurantes comunitários. Até o final deste ano, espera-se que cinco dos 18 restaurantes comunitários do Distrito Federal passem a oferecer, assim como os outros, as três refeições diárias – café da manhã e jantar por R$ 0,50 e almoço por R$ 1 -, além de estarem abertos também aos domingos e feriados. O GDF ainda conta com a inserção de nutricionistas na carreira de desenvolvimento e assistência social do DF, além da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia) nas unidades socioassistenciais, ferramenta utilizada para identificar as diferentes dimensões do acesso aos alimentos. “Os programas do GDF têm obtido resultados importantes na garantia da segurança alimentar e nutricional, na valorização da agricultura familiar, incentivo a hortas urbanas e cozinhas solidárias. Essa troca de experiências, por meio da Estratégia Alimenta Cidades, vai aprimorar as nossas ações”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Alimenta Cidades O GDF, por meio da Caisan da Sedes-DF, com o apoio de outros órgãos, tem se comprometido a participar do programa interministerial Estratégia Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional nas Cidades – Alimenta Cidades. Instituído em 2023 por meio de decreto, o programa é resultado da parceria entre os ministérios das Cidades (Mcid), do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), além da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e de órgãos que compõem a Caisan. Dividida por eixos, a medida tem como principal objetivo ampliar a produção, o acesso, a disponibilidade e o consumo de alimentos adequados e saudáveis nas cidades brasileiras, com um foco especial em territórios urbanos periféricos e em populações em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Estados, o Distrito Federal e municípios têm a oportunidade de colaborar com essa iniciativa por meio de ações locais adaptadas às necessidades de cada território. Cerca de 60 cidades brasileiras aderiram ao programa nacional, podendo, com isso, adotar as ações previstas na estratégia, além de participar de programas de formação e da Rede Urbana de Alimentação Saudável (Ruas). Cada cidade vai elaborar um diagnóstico da situação local, com apoio dos estados e do governo federal, para identificar suas necessidades específicas. Com base nesse diagnóstico e nas prioridades definidas, será elaborado um plano de ações a ser executado em um período de três anos (2024-2026).
Ler mais...
SLU vence prêmio Arapoti na categoria Excelência no Setor Público
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) venceu o Prêmio Arapoti na categoria Excelência no Setor Público. É a primeira vez que órgãos públicos concorrem a essa premiação, e o SLU se destacou em primeiro lugar pela prestação de serviço de produção de composto orgânico no Distrito Federal. A cerimônia foi realizada na noite desta quinta-feira (27), no Teatro Newton Rossi do Sesc. Noite de premiação reuniu representantes do SLU, órgão do GDF que desponta como referência em produção de composto orgânico na América Latina | Foto: Divulgação/SLU Esta é a quarta edição do prêmio Arapoti, considerado “o Oscar da sustentabilidade”, como define a presidente do Instituto Arapoti, Dái Ribeiro. Neste ano, além da Excelência no Setor Público, os participantes concorrem nas categorias Resíduos, Água, Energia, Efluentes, Qualidade de Vida e Espaços Ecopedagógicos. O SLU venceu como órgão público destaque em sustentabilidade, na categoria Excelência no Setor Público, com a prestação de serviço de produção de composto orgânico, que tanto ajuda a agricultura familiar do DF. Reconhecimento “A nossa missão é gerir com eficiência e excelência e promover a qualidade de vida e bem-estar do cidadão na gestão da limpeza urbana” Luiz Felipe Carvalho, diretor-presidente do SLU “Quando soubemos que os órgãos públicos também poderiam participar do prêmio, não pensamos duas vezes, pois a nossa missão é gerir com eficiência e excelência e promover a qualidade de vida e bem-estar do cidadão na gestão da limpeza urbana; portanto, ser reconhecido nessa categoria só nos enche de orgulho e certeza de que estamos no caminho certo”, declarou o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho. Vinícius de Abreu, subcoordenador das usinas de Tratamento Mecânico Biológico do SLU, onde são produzidos os compostos orgânicos, também se manifestou: “Quando falamos da premiação do Instituto Arapoti, falamos de sustentabilidade, portanto é muito importante que o SLU esteja próximo. Em nome do SLU e do pedacinho de que faço parte, que são as usinas de compostagem, e ainda sabendo que o SLU tem outras dezenas de iniciativas que também poderiam estar aqui, estamos felizes e agradecemos a todos pelo reconhecimento”. O SLU é referência na produção de composto orgânico na América Latina. Só no ano passado, suas usinas produziram mais de 85 mil toneladas. Cerca de 20 mil toneladas desse composto foram doadas para agricultores familiares do DF, proporcionando mais qualidade dos alimentos e segurança alimentar para a população. O produtor deixa de comprar e utilizar outros insumos para fazer a correção do solo, portanto utiliza um adubo orgânico e consegue valorizar o seu produto como orgânico. A destinação dos resíduos para a produção de composto orgânico também evita o encaminhamento no Aterro Sanitário de Brasília, contribuindo para a mitigação dos gases do efeito estufa. *Com informações do SLU
Ler mais...
Delegação sul-africana conhece práticas de alimentação saudável na Escola Classe Monjolo
Uma delegação sul-africana visitou, na quarta-feira (19), a Escola Classe (EC) Monjolo, localizada na zona rural de Planaltina, para conhecer como o Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal (PAE/DF) é implementado na prática. A escola, referência em alimentação saudável, apresentou à comitiva o trajeto dos alimentos, desde o plantio até o prato dos estudantes. A unidade destaca-se entre as escolas públicas do DF pelos projetos de alimentação saudável. A EC Monjolo conta com uma horta que fornece frutas como amora, morango e jabuticaba, além de vegetais como alface. Outro destaque é o projeto do álbum de figurinhas alimentares, no qual os estudantes aprendem sobre o valor nutricional dos alimentos e preenchem o álbum conforme são experimentados. O integrante da delegação sul-africana, Mpho Putu, conversa com estudantes da EC Monjolo, de Planaltina | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Os visitantes foram recepcionados pela escola com uma variedade de alimentos, incluindo frutas, verduras e hortaliças produzidas por agricultores locais, para mostrar à delegação o que é cultivado na região. A recepção também contou com uma apresentação musical das alunas Yasmin Araújo, de 8 anos, e Ada Maria Oliveira, de 6, que cantaram “Bênçãos que não têm fim”, de Isadora Pompeo. A diretora Vânia Maria Braga se emocionou ao receber os visitantes. “Estamos emocionados em compartilhar com vocês o nosso projeto de alimentação saudável, desenvolvido para promover a saúde e o bem-estar dos nossos estudantes. Queremos agradecer por estarem aqui e por experimentarem um pouco da nossa culinária brasileira, que servimos todos os dias aos nossos alunos.” A nutricionista Juliene Moura, responsável técnica pelo Programa de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação do DF, destacou a importância da troca de experiências entre os países. “O DF tem uma excelente parceria com a agricultura familiar, o que facilita uma alimentação mais saudável. Ao receber delegações, também aprendemos sobre práticas adotadas fora do Brasil. Somos uma referência mundial em alimentação escolar, e outras delegações internacionais já nos visitaram”, explicou. Amora, tomate-cereja, banana e abacate fazem parte do cardápio dos alunos Identificando novos sabores Com o objetivo de sensibilizar os alunos a melhorarem a alimentação, a escola propõe formas diversificadas de inserir os alimentos na rotina. A professora Lucilei Martins, docente há 28 anos e responsável por diversos projetos de alimentação saudável, exemplifica como despertar essa curiosidade nos alunos. “O tema da alimentação escolar está integrado de maneira transversal ao currículo da escola, mas muitas vezes a abordagem se limita ao livro didático. Por isso, começamos a explorar outras formas. Há cerca de 15 dias, fiz uma atividade de experimentação: vendava os olhos dos alunos e levava alimentos dos quais eles diziam não gostar. Com isso, trabalhei sobre papilas gustativas e eles passaram a perceber novos sabores”, explica a professora. Referência A Escola Classe Monjolo atende cerca de 100 estudantes e serve duas refeições de manhã e duas de tarde. A coordenadora da Regional de Ensino (CRE) de Planaltina, Raíssa Monteiro, também acompanhou a visita da delegação. “Fico muito feliz de estar aqui, pois a Monjolo é uma escola onde o pedagógico funciona muito bem. É uma escola premiada pelos seus projetos e ter esse reconhecimento é gratificante”. Os visitantes aproveitaram cada momento compartilhado com os estudantes, e alguns alunos até arriscaram o inglês com os estrangeiros. Mpho Putu, integrante da delegação da África do Sul, declarou: “Viemos aprender com o Brasil, pois, assim como aqui, nosso país também tem desigualdades. Lá também temos um bom projeto de nutrição, e o programa nacional alimenta cerca de 9 milhões de crianças todos os dias, mas oferecemos apenas uma refeição por dia”. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
Ler mais...
Agência do Trabalhador do Plano Piloto tem oficinas e artesanato em homenagem ao Dia da Mulher
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet) promove, até a próxima sexta (14), uma série de eventos em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. As atividades ocorrerão na Agência do Trabalhador do Plano Piloto e contarão com exposição de produtos artesanais, oficinas de fuxico, colares e bordados, além de uma mostra da agricultura familiar. Exposição de artesanato e de produtos da agricultura familiar e oficinas de fuxico, colares e bordado estarão disponíveis na Agência do Trabalhador do Plano Piloto até sexta (14) | Foto: Divulgação/Sedet-DF Coordenada pela Subsecretaria da Cadeia Produtiva e Economia Solidária, a iniciativa busca fortalecer a atuação de trabalhadoras cooperadas e associadas, oferecendo espaços em feiras e festivais, além de oportunidades de qualificação profissional. O subsecretário da Cadeia Produtiva e Economia Solidária, Jorge Azevedo, ressaltou a importância da ação para o empoderamento feminino, destacando que a Sedet está abrindo portas para que empreendedoras exponham seus produtos e participem de capacitações. “Nosso papel é criar oportunidades e ser um canal de transformação na vida das trabalhadoras do DF”, afirmou. O secretário Thales Mendes reforçou o compromisso da pasta com a qualificação e empregabilidade, ressaltando o papel das agências do trabalhador. “Diariamente, ofertamos milhares de vagas e cursos. A maioria dos alunos são mulheres que buscam capacitação para ampliar suas oportunidades no mercado”, destacou. *Com informações da Sedet-DF
Ler mais...
GDF concedeu R$ 10 milhões em créditos rurais a produtores e agricultores familiares
A 45 quilômetros de distância da área central de Brasília, na região de Pipiripau (Planaltina), próximo à divisa entre a capital do país e o estado de Goiás, sonhos cultivados na terra ganham vida com apoio deste Governo do Distrito Federal (GDF). Para a agricultora familiar Catiúcia Rodrigues Neres Cazuza, de 41 anos, esse incentivo veio por meio da concessão de crédito rural, que, obtido pelo programa Prospera, lhe permitiu concretizar um sonho seu e de sua família. “Minha mãe sempre quis que eu plantasse bananas aqui na chácara, mas me faltava o dinheiro para fazer esse investimento. Com o crédito rural, eu consegui transformar essa ideia dela em realidade; hoje, minha produção é motivo de orgulho para a nossa família”, conta a agricultora, que reside na comunidade rural Roseli Nunes. Catiúcia Rodrigues Neres Cazuza realizou o sonho da mãe e passou a plantar bananas na propriedade rural da família | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Destinado a atender necessidades financeiras de pequenos empreendedores urbanos e rurais, o Prospera é apenas um dos mecanismos de concessão de créditos a produtores disponibilizados por este GDF. Em 2024, a iniciativa concedeu R$ 1,2 milhão em incentivo financeiro aos agricultores da capital do país. Além do Prospera, programas de crédito como o Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), Pronaf e Pronamp também fortaleceram o campo no Distrito Federal no ano passado. Ao todo, foram quase R$ 10 milhões de recursos direcionados para o impulsionamento da produção agrícola brasiliense, viabilizando projetos que melhoraram a infraestrutura, ampliaram áreas de cultivo e fomentaram a geração de renda para os produtores locais. “Além de acompanhar o processo de liberação do crédito, auxiliamos na aplicação correta para garantir que o investimento resulte em ganhos significativos e sustentáveis” Geraldo Magela Gontijo, extensionista rural “A maioria dos pequenos produtores e agricultores familiares entra descapitalizada, e qualquer recurso faz uma enorme diferença. Além de acompanhar o processo de liberação do crédito, auxiliamos na aplicação correta para garantir que o investimento resulte em ganhos significativos e sustentáveis”, explica o extensionista rural Geraldo Magela Gontijo, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). Parceira do produtor Foi justamente o acompanhamento da Emater-DF de todos os processos de obtenção de crédito que viabilizou o investimento necessário para que o produtor rural Assis do Rosário Nogueira, 50, desse início à plantação de goiabas. Morador do Assentamento Oziel Alves III, em Planaltina, o agricultor ostenta com orgulho o posto de pioneiro no cultivo das frutas na região. Assis do Rosário Nogueira comemora a possibilidade do sustento a partir do cultivo de goiaba: “Sem o crédito, seria impossível crescer” “Sem o crédito, seria impossível crescer. A assistência técnica da Emater foi fundamental para organizar meu projeto e me guiar nesse processo. Hoje, vivo da goiaba e estou ampliando minha área de cultivo”, comemora Assis. Assis relata que, além de ajudar a dar o pontapé inicial na plantação, o crédito do FDR também viabilizou a aquisição de uma camionete nova, um investimento essencial para atender às demandas do Programa de Alimentação Escolar do DF e da grande rede de supermercados – hoje, os principais clientes do produtor. Como participar O produtor rural interessado em obter linhas de crédito com a devida assistência técnica da Emater-DF deve procurar o escritório da empresa responsável por sua região, portando os documentos pessoais e da propriedade. A iniciativa está disponível tanto para pessoas físicas quanto jurídicas com atividades rurais no DF, desde que devidamente cadastradas. A empresa auxilia os agricultores na elaboração de carta de limite de crédito, assistência à implantação de projetos, elaboração de projetos, supervisão da aplicação do recurso e orientação aos empreendedores e organizações em gestão e estratégias de negócios.
Ler mais...