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Merendeiras de Planaltina mostram ousadia e chegam à semifinal do Sabor de Escola

Um verdadeiro festival de aromas, cores e sabores marcou a etapa da seletiva regional do Sabor de Escola de Planaltina, realizada no Centro de Ensino Médio (CEM) 01 na quinta (2) e na sexta-feira (3). Entre as 20 competidoras, um dos destaques foi Rosilane Batista dos Santos, merendeira do Centro Educacional (CED) Vale do Amanhecer. Eleita pelos jurados como uma das duas semifinalistas, a cozinheira preparou uma receita que ganhou o nome de Ousada. “Como o nome já diz, eu fui ousada em transformar o cereal, que normalmente é doce, servido com leite, em uma farofa salgada com lombo suíno, molho de queijo, cebola e alho. As crianças adoraram, e isso me deixa muito confiante para a próxima etapa”, contou, animada. Rosilane transformou cereal matinal em farofa salgada para servir com lombo suíno, molho de queijo, cebola e alho | Fotos: Mary Leal/SEEDF Rosilane revelou que a inspiração nasceu justamente da curiosidade em reinventar os alimentos já presentes na merenda escolar. Ao perceber a boa recepção da ideia pelos estudantes, não teve dúvida em levar a receita ao concurso. “Eles sempre me apoiam, gostam muito de mim e eu gosto ainda mais deles. Então, quando vi que deu certo, pensei em ousar. E, graças a Deus, a aceitação foi enorme”, destacou. Outra semifinalista que se emocionou com a conquista foi Mislene Máximo dos Santos Rodrigues, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Cerâmicas Reunidas Dom Bosco. Participando pela primeira vez da disputa, ela encantou o público com o Chilli Escola, prato feito com feijão amassado, carne moída, lombo suíno, molho de tomate, manjericão e queijo muçarela. “Nossa, estou muito feliz com a vitória nessa etapa. É um prato que pode ser servido com arroz, pão ou cuscuz, e as crianças gostam demais”, explicou, sorridente. A inspiração de Mislene veio de uma experiência cheia de significado. “Eu pensei em uma criança muito especial para mim, que é bastante seletiva para comer. E a primeira coisa que ela pede é justamente o chilli. Quando surgiu o concurso, não tive dúvida de que esse prato seria a escolha certa. Ele é saboroso, nutritivo e tem um valor afetivo enorme”, contou a semifinalista. O prato de Mislene Rodrigues, Chilli Escola, leva feijão amassado, carne moída, lombo suíno, molho de tomate, manjericão e queijo mussarela Reconhecimento aos merendeiros A diretora do CEM 01 de Planaltina, Andréia Neves, reforçou a importância de valorizar os merendeiros e destacou a dimensão do trabalho desses profissionais no cotidiano da escola. “Em nossa escola, temos cerca de 3.800 alunos e servimos mais de 10 mil refeições por dia. Muitas vezes, são as únicas refeições que alguns estudantes terão, então cada prato preparado aqui é muito significativo”, frisou a gestora. [LEIA_TAMBEM]O Sabor de Escola é uma competição gastronômica criada pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), com o objetivo de valorizar o trabalho das merendeiras e dos merendeiros da rede pública de ensino. A cada edição, o concurso mobiliza as 14 Coordenações Regionais de Ensino (CREs) em etapas locais, depois semifinais e, por fim, a grande final, que define os pratos campeões. “Esse projeto vem para abrilhantar e agradecer, com amor e carinho, o cuidado que os merendeiros têm em alimentar nossas crianças. Hoje elas são as estrelas da festa e merecem ser valorizadas todos os dias”, destacou Andréia. A subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais, Fernanda Mateus, também comemorou o sucesso da etapa regional, marcada pela inovação nos pratos e pelo apoio da comunidade escolar. “A plateia estava vibrante, com alunos vestidos de merendeiros, de avental e gorrinho, prestigiando a disputa. Os pratos estavam lindos, cheios de inovação, com uso de ingredientes frescos da agricultura familiar, hortaliças e temperos que deixam tudo mais colorido e saboroso. É uma verdadeira celebração da nossa alimentação escolar”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Obesidade infantil: Profissionais de saúde da rede pública do DF alertam para riscos

Uma em cada cinco meninas e meninos entre 5 e 19 anos está acima do peso, o equivalente a aproximadamente 391 milhões de jovens em todo o mundo. Quase metade deles já convive com a obesidade. O alerta foi feito em relatório recente do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que analisou dados de mais de 190 países. Pela primeira vez, o excesso de peso infantil ultrapassou a desnutrição, acendendo um sinal vermelho para famílias e profissionais de saúde. Enquanto a subnutrição caiu de 13% em 2000 para 9,2% em 2025, os casos de obesidade triplicaram, chegando a 9,4%. Apenas a África Subsaariana e o sul da Ásia ainda registram mais situações de baixo peso do que de sobrepeso. Segundo relatório recente do Unicef, cerca de 391 milhões de jovens em todo o mundo estão acima do peso | Fotos: Divulgação/IgesDF Nas unidades de saúde do Distrito Federal, essa mudança já é percebida. O pediatra Luis Henrique, do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), explica que o aumento do excesso de peso entre crianças está diretamente ligado ao consumo de produtos industrializados e ao sedentarismo. “Hoje, alimentos congelados, embutidos e prontos para consumo acabam sendo mais baratos e práticos do que frutas, verduras e carnes. Isso, somado ao tempo excessivo em frente às telas, faz cada vez mais crianças ganharem peso”, observa. Segundo ele, as consequências surgem cedo e não devem ser subestimadas. “Estamos vendo meninos e meninas desenvolverem diabetes tipo 2, hipertensão, problemas ortopédicos e até doenças cardiovasculares muito jovens. Além disso, há efeitos emocionais, como bullying e baixa autoestima. Se essa condição se prolonga, vira uma bola de neve difícil de controlar na vida adulta.” “Quanto mais cores no prato, melhor, sempre priorizando alimentos locais e naturais. Muitos pais trocam o refrigerante pelo suco de caixinha achando que é saudável, mas não é” Ingrid Oliveira, nutricionista do Hospital Regional de Santa Maria Má nutrição: um novo retrato Antes, falar em crianças malnutridas significava pensar em baixo peso por falta de comida. Hoje, a realidade é outra: muitos garotos e garotas têm alimento disponível, mas não recebem nutrientes suficientes para uma dieta equilibrada. Estudos mostram que a desnutrição ainda é preocupante em crianças menores de 5 anos em países de baixa e média renda. Já entre escolares e adolescentes, o excesso de peso é a condição mais comum. Situação no Brasil No Brasil, a obesidade já havia superado a subnutrição antes do ano 2000. Na época, 5% das crianças e adolescentes de 5 a 19 anos conviviam com o problema. Esse índice triplicou até 2022, chegando a 15%. O Unicef alerta que, sem políticas eficazes de prevenção, os custos podem ser altos. Até 2035, a obesidade e o sobrepeso devem gerar um impacto econômico superior a US$ 4 trilhões por ano no mundo. Apesar disso, o país foi citado como exemplo positivo por medidas como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que restringe ultraprocessados nas escolas, além da rotulagem frontal de alimentos e do banimento de gorduras trans. Reduzir o consumo de embutidos, biscoitos recheados e fast food, priorizando alimentos locais e naturais, ajuda a combater o risco de obesidade infantil Prevenção começa em casa Para a nutricionista do Hospital Regional de Santa Maria, Ingrid Oliveira, o cuidado precisa começar no ambiente familiar, e pequenas mudanças já fazem a diferença. “Quanto mais cores no prato, melhor, sempre priorizando alimentos locais e naturais. Muitos pais trocam o refrigerante pelo suco de caixinha achando que é saudável, mas não é”, explica. [LEIA_TAMBEM]Ela recomenda reduzir o consumo de embutidos, biscoitos recheados e fast food. “Um pão francês pode ser opção mais adequada do que produtos cheios de aditivos, desde que consumido com moderação”, orienta. Outro ponto fundamental é a postura dos pais. “Não adianta impor restrições se os adultos não forem referência. Também é essencial reduzir o tempo de telas e estimular atividades ao ar livre”, destaca. A nutricionista lembra que os efeitos da má alimentação vão muito além do peso. “Nosso corpo não foi feito para lidar com tantos produtos artificiais. Eles afetam não só a saúde física, mas também hormônios, ossos e até o humor de crianças e adolescentes”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Nutricionistas da rede pública de saúde recebem homenagem

Nesta sexta-feira (15), nutricionistas da Secretaria de Saúde (SES-DF) foram homenageados durante evento alusivo ao Dia do Nutricionista, celebrado em 31 de agosto. A programação contou com seminário, palestras e mesas redondas que debateram temas relevantes para atuação da categoria, como a Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (Rhamb). O encontro teve como objetivo valorizar o trabalho dos profissionais da área, tanto servidores quanto residentes, e promover a integração entre os serviços de saúde e o compartilhamento de experiências. Entre os temas abordados estiveram segurança alimentar e nutricional, fitoterapia, plantas alimentícias não convencionais (Pancs), avaliação nutricional e cuidados paliativos. Carolina Gama exalta os nutricionistas: "É uma profissão fundamental para promoção da saúde, prevenção e tratamento de doenças" | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF “É uma profissão fundamental para promoção da saúde, prevenção e tratamento de doenças. Exercem um papel importante para modificar o cenário da prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, para que a população tenha qualidade de vida”, afirmou a gerente de Nutrição da SES-DF, Carolina Gama. O diretor de Atenção Secundária e Integração de Serviços da SES-DF, Geandro Dantas, também enfatizou a função dos nutricionistas para a promoção da saúde no DF: “É importante que os profissionais mantenham a fibra no território onde atuam, que lutem para articular a promoção da segurança alimentar nutricional e do direito a uma alimentação digna e saudável”. [LEIA_TAMBEM]A vice-presidente do Conselho Regional de Nutrição (CRN) da 1ª Região, Camilla Araujo, reforçou que o trabalho da categoria garante o direito à alimentação adequada e saudável. “É importante para que nós possamos, cada vez mais, levar a alimentação adequada e saudável para que as pessoas aprendam a fazer suas próprias escolhas. Cada vez mais, o nosso trabalho é voltado para esta educação, independente dos segmentos que atuamos”, explicou. Força de trabalho Atualmente, a SES-DF conta com mais de 360 nutricionistas em seu quadro de pessoal, sendo a maioria (128) na faixa etária de 40 a 44 anos, seguida pelas faixas de 45 a 49 anos (92) e de 35 a 39 anos (80). Do total, mais de 94% dos nutricionistas são do sexo feminino. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Dia Nacional de Combate ao Colesterol: manter níveis controlados pode evitar doenças graves

Há dois anos, Raimunda Corrêa, 66, recebeu o diagnóstico de que estava com seu nível de colesterol alto. Apesar de ter histórico familiar, só descobriu a alteração ao procurar um hospital. “Quando tive covid-19, precisei de atendimento e aí descobri que tinha diabetes, pressão alta e colesterol alto, tudo de uma vez só. Agora, tenho que vir ao hospital mais vezes”, conta. O caso de Raimunda é mais comum do que pode parecer. E é exatamente para chamar a atenção para o cuidado e para a busca por tratamento que 8 de agosto foi estabelecido como Dia Nacional de Combate ao Colesterol. O alerta é fundamental para a necessidade urgente de controle de um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio (IAM) e acidente vascular cerebral (AVC). Colesterol alto é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio (IAM) e acidente vascular cerebral (AVC) | Foto: Divulgação/IgesDF O colesterol é uma gordura chamada de lipídio, que pode ser dividida em LDL (colesterol “ruim”) e HDL (colesterol “bom”). Apesar de ser essencial para a saúde, quando há o descontrole das suas taxas no sangue, crescem os fatores de risco para as doenças mais graves. Tais alterações podem ser derivadas de má alimentação, de um estilo de vida sedentário ou de questões genéticas. Para a médica Alexandra Mesquita, cardiologista do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), o colesterol deve ser avaliado e controlado desde cedo: “Hoje temos muitas crianças com alterações nas taxas de lipídios, e também já aconteceu de identificarmos estrias gordurosas em suas artérias. Isso é preocupante, principalmente quando vemos muitos jovens sedentários e comendo mal”. Alexandra reforça que, quanto mais fatores associados às doenças cardíacas se acumulam ao longo da vida, maior é a chance de complicações graves e até fatais. “Por esse motivo, devemos buscar cuidar do nosso estilo de vida e dos nossos filhos também”, alerta. Arte: Ascom/IgesDF Alimentação Francisca Corrêa, filha de Raimunda, relata que a mãe tem dificuldade de se lembrar dos remédios e de comer bem. “Ela gosta de comida gordurosa e carne vermelha. Coloca tanto óleo no feijão que fica até uma capa de gordura. Se antes a gente já tinha que ficar em cima dela para comer direito, agora, então, temos que ficar ainda mais de olho”, expõe. [LEIA_TAMBEM]Raimunda não leva para o pessoal e brinca com a situação. “Agora não tenho mais escolha, vou precisar comer melhor, fazer esse sacrifício e abrir mão das comidas que gosto para ver se diminuo a quantidade de remédios”, aponta. A filha, por sua vez, afirma que vai ajudar mais a mãe a preparar as refeições: “Também vou sair com ela para caminhadas e exercícios, para que ela possa melhorar a saúde”. Nutricionista do Hospital Cidade do Sol (HSol), Camila Costa enfatiza que a alimentação é uma grande aliada no controle das taxas de LDL e HDL. “Uma alimentação adequada desempenha um papel muito importante no controle dos níveis de colesterol e no cuidado com a sua saúde”, aponta. O que consumir Evitar: carnes muito gordurosas e processadas (como salsicha, bacon, presunto e linguiça), frituras, sorvetes, doces em excesso, laticínios com alto teor de gordura, salgadinhos, biscoitos recheados, produtos industrializados e fast food. Optar por: carnes magras, peixes (como sardinha e atum), aveia, legumes, verduras, frutas, leguminosas (como feijão, lentilha e grão-de-bico), azeite, castanhas, abacate, amêndoas e linhaça. *Com informações do IgesDF

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Centro especializado orienta pacientes diabéticos sobre nutrição

Controle da glicemia, boas combinações alimentares, nutrientes, importância da fibra e escolhas conscientes no dia a dia. Esses são alguns dos temas abordados no Grupo de Alimentação Saudável do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh) da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF). A proposta é orientar os usuários sobre como a comida influencia no controle do diabetes e oferecer suporte contínuo ao tratamento. “O grupo acolhe pacientes diabéticos encaminhados via regulação para o Cedoh. Após a primeira consulta com o endocrinologista, eles são direcionados às palestras, conduzidas pela nutrição, já que a alimentação é um dos tripés do tratamento, junto com a medicação e a atividade física”, explica a nutricionista e gerente da unidade, Cássia Regina. A proposta do grupo, coordenado pela nutricionista Gabriela Ottolini, é orientar os pacientes sobre como a alimentação influencia no controle do diabetes e oferecer suporte contínuo ao tratamento | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF A cada 15 dias, o grupo reúne pacientes com diabetes tipo 1 e 2 para uma palestra educativa. “Mostramos como montar um prato saudável, com equilíbrio entre salada, proteínas, carboidratos e leguminosas. Também fazemos dinâmicas sobre alimentos com e sem carboidratos. Muitos saem daqui já conscientes do que precisam mudar até a consulta individual”, detalha a nutricionista e coordenadora do grupo, Gabriela Ottolini. Conscientização Celebrado nesta quinta-feira (26), o Dia Nacional do Diabetes alerta sobre a importância da prevenção e do tratamento adequados. A edição de 2025 do Atlas Global do Diabetes, da Federação Internacional de Diabetes (IDF), aponta que o Brasil tem 16,6 milhões de pessoas entre 20 e 79 anos com a condição - índice que coloca o País em sexto lugar no mundo em número de casos e em terceiro em ocorrências do tipo 1. Diante do cenário, a SES-DF oferta atendimento especializado por meio do Cedoh. Antes de chegar ao centro, contudo, é preciso buscar as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), onde o paciente é avaliado e, se necessário, encaminhado ao Complexo Regulador. Ao ser acolhido pelo centro, o usuário passa a ter um acompanhamento integral por uma equipe composta por endocrinologistas, nutricionistas, psicólogos, enfermeiros, entre outros. “Entendi que, se não mudar minha alimentação, posso precisar de insulina em pouco tempo. Estou aqui para aprender e controlar minha saúde com mais responsabilidade”, conta o paciente Márcio Soares Márcio Soares, 46, foi diagnosticado com diabetes tipo 2 no ano passado após passar mal e ser atendido no Hospital Regional do Gama (HRG). Encaminhado ao Cedoh, participa pela primeira vez do grupo e reconhece os desafios da mudança de hábitos. “Sempre fui apaixonado por chocolate. Às vezes, comia escondido, sem pensar nas consequências. Agora entendi que, se não mudar minha alimentação, posso precisar de insulina em pouco tempo. Estou aqui para aprender e conseguir controlar minha saúde com mais responsabilidade”, conta. Diabetes Decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, o diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla. A doença é caracterizada por altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente e pode levar a complicações no coração, artérias, olhos, rins e nervos. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Aprenda como a boa alimentação pode ajudar no controle do diabetes

A dona de casa Maria das Dores de Siqueira vive uma rotina de cuidados desde que foi diagnosticada com diabetes tipo 2. A descoberta veio de forma inesperada: “Eu estava com tontura, náusea, visão embaçada, me sentindo muito mal. Foi minha netinha quem percebeu os sinais. Ela me disse: ‘Vó, isso parece com o que meu pai sente, e ele tem diabetes’”. Ao usar o medidor do filho, Maria das Dores se deparou com um nível de glicose tão alto que foi levada ao hospital e precisou ser internada. Desde então, a alimentação virou o maior desafio dela. “Passei fome quando era criança. Hoje que posso comprar comida não posso comer o que gosto”, desabafa, aos 56 anos. Macarronada, feijão tropeiro e salada de maionese são alguns dos sabores de que mais sente falta. Mesmo assim, tenta manter a disciplina: “Não é fácil. Tem dias que me controlo, tem dias que exagero. Mas sei que cuidar da minha saúde é o maior presente que posso me dar”. Para a dona de casa Maria das Dores de Siqueira, a alimentação é o maior desafio daqueles que convivem com a diabetes: "Não é fácil. Tem dias que me controlo, tem dias que exagero" | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Maria é acompanhada por uma unidade básica de saúde (UBS) e representa milhões de brasileiros que vivem com a doença. Segundo o Ministério da Saúde, mais de 20 milhões de pessoas têm diabetes no Brasil. Durante a semana de conscientização da doença, especialistas reforçam: a alimentação é uma das principais estratégias de controle e prevenção. Controle glicêmico Mais do que uma escolha diária, o que vai ao prato influencia diretamente os níveis de açúcar no sangue. A nutricionista Talitha Elcana Florêncio, chefe do Serviço de Nutrição e Dietética do Hospital de Base (HBDF), alerta que os alimentos têm impacto direto no controle glicêmico. [LEIA_TAMBEM]“Uma alimentação equilibrada evita picos de açúcar no sangue e melhora a resposta do corpo à insulina”, explica. Ela destaca os vilões da dieta: alimentos ultraprocessados, como refrigerantes, biscoitos recheados e fast food. “Esses produtos concentram açúcar, gorduras ruins e aditivos. E o consumo excessivo de carboidratos simples, como pão branco e arroz, favorece o desenvolvimento do diabetes tipo 2.” Trocas simples Substituir arroz branco por integral, escolher pães com mais fibras ou trocar o refrigerante por água saborizada são atitudes que ajudam a manter a glicemia estável ao longo do dia. Outra dica é manter a regularidade nas refeições. “Ficar muitas horas sem comer pode causar hipoglicemia, seguida por um pico de glicose. Comer em horários definidos ajuda o corpo a se adaptar melhor”, sugere Talitha. O plano alimentar, no entanto, deve ser individualizado. “Cada pessoa responde de uma forma. Alguns se adaptam bem a refeições de 3 em 3 horas, outros preferem intervalos maiores. O importante é respeitar o ritmo e estilo de vida de cada um”, orienta a nutricionista. Prevenção com comida e movimento Talitha lembra que o pré-diabetes pode ser revertido apenas com mudanças no estilo de vida, sem medicamentos: “Alimentação saudável e prática regular de exercícios conseguem normalizar os níveis de glicose. Quanto mais cedo as mudanças, melhores os resultados”. A nutricionista também faz um alerta sobre produtos diet e light: “Nem tudo que é diet é saudável. Muitos têm excesso de gordura ou sódio. É preciso ler o rótulo e, sempre que possível, dar preferência a alimentos naturais”. Talitha Elcana Florêncio, chefe do Serviço de Nutrição e Dietética do HBDF: “Uma alimentação equilibrada evita picos de açúcar no sangue e melhora a resposta do corpo à insulina” Planejamento é a chave Para quem tem dificuldade em manter uma alimentação equilibrada, a palavra de ordem é organização. “Na hora da fome, é fácil fazer escolhas ruins. Ter lanches saudáveis por perto faz toda a diferença”, recomenda Talitha. Hoje, aplicativos e ferramentas online também ajudam no controle da glicemia. “Esses recursos são ótimos, mas devem caminhar junto com a orientação de um profissional”, conclui a nutricionista. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)  

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Centro Especializado oferece atendimento multidisciplinar contra obesidade infantil

Na época com apenas 7 anos de idade, Miguel já convivia com o sobrepeso e exames que indicavam risco elevado para o diabetes. A condição acendeu um alerta na família, que buscou ajuda para evitar o agravamento do quadro. Após um acompanhamento hormonal no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), Miguel foi direcionado ao Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh). Hoje, com 9 anos, ele apresenta resultados são visíveis: mais disposição, alimentação equilibrada e um novo olhar sobre a saúde.   Cedoh oferece atendimento multidisciplinar por meio do Programa de Obesidade Infantil e do Adolescente | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “A gente reorganizou a alimentação em casa, introduziu atividades físicas e, com o apoio da equipe, conseguimos evitar que ele precisasse de medicação. A glicemia dele caiu bastante, e o risco de diabetes diminuiu. Foi uma transformação que envolveu toda a família”, conta a mãe de Miguel, Valdizia Apolinário, 41. [LEIA_TAMBEM]Celebrado no início deste mês (3), o Dia de Conscientização contra a Obesidade Infantil chama a atenção para os riscos do excesso de peso na infância e reforça a importância de hábitos saudáveis desde cedo. No Distrito Federal, uma em cada dez crianças está acima do peso, segundo o último Boletim de Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN) elaborado com dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan), do Ministério da Saúde. Para tratar casos graves de obesidade infantil, o Cedoh oferece atendimento multidisciplinar a crianças e jovens de todas as regiões de saúde do DF, por meio do Programa de Obesidade Infantil e do Adolescente. Miguel é um desses pacientes, sendo atendido por uma equipe de endocrinopediatra, nutricionista, psicóloga e terapeuta ocupacional. Durante o tratamento, as crianças participam de oficinas educativas sobre alimentação saudável, prática de atividades físicas, rotina familiar e saúde emocional. “O que me encantou foi a forma como eles falam direto com as crianças. É um trabalho sensível e muito próximo. Um verdadeiro achado na nossa rede”, destaca a mãe.  Nutricionista do Cedoh, Camila Pessoa afirma que a obesidade infantil é uma doença crônica, multifatorial e ainda pouco reconhecida pelas famílias como algo sério. "Muitos pacientes já chegam ao centro com comorbidades, como diabetes e hipertensão. A importância da data, portanto, está em conscientizar pais e responsáveis a agir antes que o quadro se agrave", explica.  “O que me encantou foi a forma como a equipe fala direto com as crianças. É um trabalho sensível e muito próximo”, destaca Valdizia Apolinário, mãe de Miguel, acompanhado pelo Cedoh há dois anos Segundo a profissional, o excesso de peso na infância não é apenas uma questão estética: ele pode desencadear mais de 200 doenças, problemas cardíacos e distúrbios osteomusculares. “Essas complicações surgem cada vez mais cedo e tornam o tratamento ainda mais complexo. A prevenção é o melhor caminho”, ressalta. Além dos impactos físicos, os efeitos emocionais também podem ser profundos. “Fatores como preconceito com a aparência e bullying afetam a autoestima e podem desencadear compulsão alimentar, ansiedade e depressão. O acompanhamento psicológico é essencial para romper esse ciclo”, argumenta a psicóloga do Cedoh, Caroline Yonaha. Na rede pública, ao serem identificados com obesidade em uma unidade básica de saúde (UBS), a criança ou o adolescente são inseridos no Sistema de Regulação para que recebam o adequado encaminhamento. *Com informações da SES-DF  

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Manga entra no cardápio da merenda escolar da rede pública de ensino do DF

Desenvolver hábitos alimentares mais saudáveis nas crianças envolve cativá-las, especialmente, pelo paladar. Por isso, a Escola Classe (EC) Monjolo, em Planaltina, promoveu, na última quinta-feira (10), uma refeição com espetos de manga e melão servidos com um toque de mel. A ação marcou a introdução oficial da manga no cardápio da alimentação escolar — uma fruta saborosa, nutritiva e culturalmente próxima da realidade das crianças. A iniciativa faz parte de uma proposta mais ampla da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) de diversificar e qualificar os alimentos oferecidos nas escolas da rede pública. A manga tommy, conhecida pela polpa suculenta e amplamente encontrada em árvores pelas ruas da cidade, foi incluída nos cardápios após uma nova licitação. Com isso, a fruta passa a ser servida em todas as escolas do DF. A manga passa a ser servida em todas as escolas do DF, aproximando o cardápio da alimentação escolar dos hábitos alimentares das crianças | Fotos: Mary Leal/SEEDF “A gente ficou muito feliz, porque era algo que queríamos incluir há bastante tempo”, conta a gerente da alimentação escolar da Secretaria de Educação, Juliene Moura. “As pessoas têm o costume de comer manga, até porque há muitos pés da fruta nas ruas. Isso facilita a aceitação dos cardápios e amplia a variedade de alimentos saudáveis.” Saúde na merenda Além da manga, outro ingrediente foi colocado à prova: o mel. A iguaria, que ainda está em fase de avaliação, pode tornar-se uma alternativa natural e mais saudável ao açúcar. O produto, que será adquirido por meio de chamada pública prevista para o segundo semestre deste ano, virá diretamente da agricultura familiar. A proposta é que o mel ofereça aos estudantes um alimento mais nutritivo, orgânico e de qualidade superior, ao mesmo tempo em que fortalece a produção da agricultura familiar e valoriza o trabalho dos pequenos produtores. Estudantes também tiveram a oportunidade de experimentar o favo do mel. A iguaria já está em fase de avaliação e pode tornar-se uma alternativa natural e mais saudável ao açúcar [LEIA_TAMBEM] A aluna do 2º ano, Yasmin Araújo Boaventura, 8 anos, aprovou a novidade. “No mel tem vitamina C, zinco e cálcio”, explica, mostrando que as crianças já estão aprendendo sobre os nutrientes dos alimentos. Questionada sobre a diferença entre o mel e o açúcar, foi direta: “Tem diferença. E o mel é mais saudável”. Essa sensibilização é trabalhada continuamente em um projeto de alimentação saudável desenvolvido pela escola. A professora Lucilei Martins explica que o trabalho pedagógico com a alimentação vai além do prato. “As crianças conhecem os nutrientes, as funções dos alimentos e são incentivadas a experimentar para desenvolver o paladar e a consciência alimentar”, destaca a educadora. *Com informações da Secretaria de Educação

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Programa Acolher leva bem-estar e valorização a evento em homenagem às mulheres

O Programa Acolher, do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), marcou presença no Evento de Reconhecimento e Homenagem às Mulheres, promovido pela Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali) da Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF). Realizada nesta segunda-feira (31), na área externa do Anexo do Palácio do Buriti, a iniciativa celebrou as servidoras do DF com diversas atividades voltadas para o bem-estar. O programa Acolher, do IgesDF, participou do Evento de Reconhecimento e Homenagem às Mulheres, nesta terça (1º) | Foto Divulgação/ IgesDF Com um estande interativo, o Acolher ofereceu uma experiência enriquecedora aos participantes. Psicólogos do programa conduziram avaliações focadas na saúde emocional e apresentaram o Pentáculo do Bem-Estar. Esse modelo destaca cinco pilares essenciais para a qualidade de vida: nutrição, atividade física, comportamento preventivo, relacionamento social e controle do estresse. Para complementar, os participantes receberam materiais explicativos e uma caixinha de giz de cera, incentivando práticas de relaxamento e autocuidado. A nutrição também teve um papel de destaque na ação. A nutricionista Michelle Christine Oliveira de Souza apresentou os “10 passos para uma alimentação saudável” e promoveu uma degustação de águas saborizadas e chás com propriedades específicas. Dentre as opções, estavam a água de abacaxi com hortelã, conhecida por auxiliar na digestão e possuir ação anti-inflamatória, e a água de pepino com gengibre, que melhora a disposição e fornece energia; além dos chás de carqueja, erva-doce e capim-cidreira, que contribuem para emagrecimento, digestão e relaxamento, respectivamente. Os visitantes também levaram amostras dos chás para casa, incentivando a continuidade das boas práticas alimentares. Para a gerente de Desenvolvimento do IgesDF, Nildete Denise, a participação do Acolher reafirma a importância do cuidado com o outro: “Essas ações são essenciais para o bem-estar dos colaboradores. Quando cuidamos da nossa saúde emocional e física, o impacto reflete diretamente na qualidade do trabalho e na satisfação profissional”. Já a chefe do Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho (NUQVT), Paula Emanuelle Paiva Santos, ressaltou a relevância da parceria com a Sequali. “Essa colaboração fortalece os laços com a Secretaria de Economia e contribui para enriquecer cada vez mais as políticas de qualidade de vida no trabalho. O Acolher segue ocupando novos espaços e promovendo iniciativas que fazem diferença para os profissionais do DF”, afirmou. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Delegação sul-africana conhece práticas de alimentação saudável na Escola Classe Monjolo

Uma delegação sul-africana visitou, na quarta-feira (19), a Escola Classe (EC) Monjolo, localizada na zona rural de Planaltina, para conhecer como o Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal (PAE/DF) é implementado na prática. A escola, referência em alimentação saudável, apresentou à comitiva o trajeto dos alimentos, desde o plantio até o prato dos estudantes. A unidade destaca-se entre as escolas públicas do DF pelos projetos de alimentação saudável. A EC Monjolo conta com uma horta que fornece frutas como amora, morango e jabuticaba, além de vegetais como alface. Outro destaque é o projeto do álbum de figurinhas alimentares, no qual os estudantes aprendem sobre o valor nutricional dos alimentos e preenchem o álbum conforme são experimentados. O integrante da delegação sul-africana, Mpho Putu, conversa com estudantes da EC Monjolo, de Planaltina | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Os visitantes foram recepcionados pela escola com uma variedade de alimentos, incluindo frutas, verduras e hortaliças produzidas por agricultores locais, para mostrar à delegação o que é cultivado na região. A recepção também contou com uma apresentação musical das alunas Yasmin Araújo, de 8 anos, e Ada Maria Oliveira, de 6, que cantaram “Bênçãos que não têm fim”, de Isadora Pompeo. A diretora Vânia Maria Braga se emocionou ao receber os visitantes. “Estamos emocionados em compartilhar com vocês o nosso projeto de alimentação saudável, desenvolvido para promover a saúde e o bem-estar dos nossos estudantes. Queremos agradecer por estarem aqui e por experimentarem um pouco da nossa culinária brasileira, que servimos todos os dias aos nossos alunos.” A nutricionista Juliene Moura, responsável técnica pelo Programa de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação do DF, destacou a importância da troca de experiências entre os países. “O DF tem uma excelente parceria com a agricultura familiar, o que facilita uma alimentação mais saudável. Ao receber delegações, também aprendemos sobre práticas adotadas fora do Brasil. Somos uma referência mundial em alimentação escolar, e outras delegações internacionais já nos visitaram”, explicou. Amora, tomate-cereja, banana e abacate fazem parte do cardápio dos alunos Identificando novos sabores Com o objetivo de sensibilizar os alunos a melhorarem a alimentação, a escola propõe formas diversificadas de inserir os alimentos na rotina. A professora Lucilei Martins, docente há 28 anos e responsável por diversos projetos de alimentação saudável, exemplifica como despertar essa curiosidade nos alunos. “O tema da alimentação escolar está integrado de maneira transversal ao currículo da escola, mas muitas vezes a abordagem se limita ao livro didático. Por isso, começamos a explorar outras formas. Há cerca de 15 dias, fiz uma atividade de experimentação: vendava os olhos dos alunos e levava alimentos dos quais eles diziam não gostar. Com isso, trabalhei sobre papilas gustativas e eles passaram a perceber novos sabores”, explica a professora. Referência A Escola Classe Monjolo atende cerca de 100 estudantes e serve duas refeições de manhã e duas de tarde. A coordenadora da Regional de Ensino (CRE) de Planaltina, Raíssa Monteiro, também acompanhou a visita da delegação. “Fico muito feliz de estar aqui, pois a Monjolo é uma escola onde o pedagógico funciona muito bem. É uma escola premiada pelos seus projetos e ter esse reconhecimento é gratificante”. Os visitantes aproveitaram cada momento compartilhado com os estudantes, e alguns alunos até arriscaram o inglês com os estrangeiros. Mpho Putu, integrante da delegação da África do Sul, declarou: “Viemos aprender com o Brasil, pois, assim como aqui, nosso país também tem desigualdades. Lá também temos um bom projeto de nutrição, e o programa nacional alimenta cerca de 9 milhões de crianças todos os dias, mas oferecemos apenas uma refeição por dia”. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Centro especializado promove dia de conscientização sobre obesidade com atividades educativas

Concurso de cardápios saudáveis, oficinas de culinária, degustação de alimentos às cegas, conversas e desafios para adotar hábitos mais saudáveis. Essas foram algumas das atividades promovidas pelo Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) nesta semana, em alusão ao Dia Mundial da Obesidade, comemorado no último dia 4. Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial reuniu pacientes para realização de atividades educativas | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O evento reuniu pacientes em tratamento no Cedoh e profissionais da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Uma das iniciativas foi a troca simbólica de alimentos ultraprocessados por frutas e vegetais, incentivando escolhas mais saudáveis. A gerente substituta do Cedoh, Cássia Nery, destaca que a promoção da saúde e o combate à obesidade envolvem mudanças tanto nas políticas públicas quanto no meio social em que o indivíduo está inserido, especialmente em ambientes obesogênicos — que favorecem escolhas alimentares não saudáveis e comportamentos sedentários. Alexandra Lima, que realiza tratamento na unidade de saúde, elogiou a iniciativa: “A equipe do centro especializado é excelente, e o evento me fez enxergar a obesidade por um novo ângulo” “Percebemos, por exemplo, que os alimentos ultraprocessados — grandes responsáveis pelo aumento das taxas de obesidade no mundo — são mais baratos e de mais fácil acesso do que frutas e vegetais. Então, a proposta deste ano é tirar o foco apenas do indivíduo e refletir sobre o sistema e o ambiente obesogênico em que vivemos”, explica. A psicóloga do Cedoh, Maria Fernanda de Carvalho, que palestrou no evento, reforçou que diversos fatores sociais influenciam diretamente os hábitos da população. “A obesidade, por ser uma doença complexa, crônica e de alta reincidência, é influenciada pelo sistema familiar e social, pela baixa taxação dos alimentos ultraprocessados em comparação com os hortifrutigranjeiros e pela dificuldade de acesso da população a espaços adequados para a prática de exercícios físicos”, pontua. A empregada doméstica Alexandra Lima, que realiza tratamento no Cedoh há dois anos, elogiou a iniciativa. “A equipe do centro especializado é excelente, e o evento me fez enxergar a obesidade por um novo ângulo. É uma doença que resulta de vários fatores combinados”, afirma. Criado em 2017, o Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) é uma unidade de Atendimento Ambulatorial Secundário Especializado (AASE), que atende moradores da Região Central de Saúde — abrangendo Asa Sul, Asa Norte, Cruzeiro, Lago Norte, Varjão e Vila Planalto. O centro conta com uma equipe multiprofissional composta por endocrinologistas, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas, enfermeiros, entre outros especialistas. De 2018 a 2024, aproximadamente 1.150 pacientes adultos passaram pelo programa de tratamento da obesidade do Cedoh, distribuídos em 40 grupos de acompanhamento, além de 150 crianças e adolescentes. *Com informações da SES-DF  

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Programa Saúde na Escola une aprendizado e qualidade de vida de alunos da rede pública de ensino

Promover a saúde nas escolas é essencial para melhorar as condições de aprendizado e a qualidade de vida dos estudantes. As secretarias de Educação (SEEDF) e de Saúde (SES-DF) do DF promovem diversas ações para estimular que as escolas participem do Programa Saúde na Escola (PSE), iniciativa conjunta dos Ministérios da Educação e da Saúde. O programa estreita os laços entre unidades de saúde e de educação, contribuindo para a construção da estrutura para a educação integral dos alunos e ampliando o acesso aos serviços de saúde. O projeto Café com Adesão passou por todas as 14 regionais de ensino e foi uma das ações para promover a anuência das escolas ao PSE | Foto: André Amendoeira/SEEDF A pactuação pode ser realizada entre a direção de qualquer escola pública e o gestor da Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima à unidade escolar até o dia 10 de março. Os gestores de escolas interessados em participar do PSE devem preencher o termo de adesão, juntamente com o gerente da UBS de referência, e ambos devem assinar o documento, que será anexado no Sistema Eletrônico de Informações (SEI) pelo gerente da UBS. Com o objetivo de reunir gestores da Saúde e da Educação e fortalecer a compreensão sobre o programa, as duas secretarias promoveram, no início do ano, o projeto Café com Adesão, que promoveu uma série de encontros em todas as regionais de ensino do Distrito Federal. A iniciativa buscou incentivar a formalização do compromisso para a implementação de ações em áreas essenciais, como saúde mental e alimentação saudável, entre outras. A integração possibilita ações conjuntas que atendem às demandas das escolas e permitem o compartilhamento de informações essenciais sobre os estudantes no sistema de saúde Nos encontros, reforçou-se a importância da colaboração entre Saúde e Educação para construir um sistema de atenção social focado na promoção da cidadania, fortalecimento do atendimento às vulnerabilidades e melhoria da comunicação entre escolas e unidades de saúde. Essa integração possibilita ações conjuntas que atendem às demandas das escolas e permitem o compartilhamento de informações essenciais sobre os estudantes no sistema de saúde. Além disso, foi ressaltado que o PSE não engloba a assistência à saúde, ou seja, a prescrição e uso de medicamentos, procedimentos cirúrgicos, internações e exames, mas uma abordagem preventiva com o intuito de melhorar a qualidade de vida e incentivar a adoção de hábitos saudáveis pelos estudantes e familiares. O PSE na prática A pactuação do PSE requer o envolvimento de gestores da Educação e da Saúde, que devem atuar conjuntamente para que as ações planejadas sejam implementadas de maneira eficiente. A colaboração entre as unidades escolares e as unidades básicas de saúde (UBSs) é essencial para garantir o sucesso do programa. “Se Saúde e Educação conseguirem planejar juntas, essas ações acontecerão de forma fluida” Carla Dias, psicóloga “O PSE não deve ser um evento isolado no calendário escolar, mas parte do cotidiano. Se Saúde e Educação conseguirem planejar juntas, essas ações acontecerão de forma fluida. O ideal é que o PSE esteja previsto no Projeto Político-Pedagógico (PPP) da escola, pois é uma política intersetorial que demanda colaboração. O registro das ações realizadas deve ser compartilhado com a saúde, respeitando a realidade de cada unidade escolar e de cada UBS”, destacou Carla Dias, psicóloga da Diretoria de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF. Já Dárika Ribeiro, nutricionista da Gerência de Atenção à Saúde da Família da SES-DF, ressaltou o impacto do programa: “O PSE é uma política intersetorial muito potente. Quando educamos uma criança sobre saúde, ela leva esse conhecimento para sua família, gerando um impacto que nem conseguimos mensurar. A prevenção de doenças é sempre melhor que o tratamento, pois é mais barata, eficiente e menos desgastante. Quanto mais setores trabalharem juntos, melhor será para os estudantes e suas famílias.” Os eixos de atuação do PSE No evento, foram apresentados 14 eixos temáticos em que o programa pode atuar, sendo cinco de cumprimento obrigatório. A pactuação do PSE para o biênio 2025-2026 estabelece o compromisso das unidades de educação e saúde em executar ações prioritárias. No documento, cada unidade se compromete a atuar em cinco temáticas obrigatórias, além de outras nove temáticas opcionais. Os eixos apresentados para o biênio são os seguintes: 1. Saúde ambiental 2. Promoção da atividade física 3. Alimentação saudável e prevenção da obesidade (obrigatório) 4. Promoção da cultura de paz e direitos humanos (obrigatório) 5. Prevenção das violências e dos acidentes 6. Prevenção de doenças negligenciadas 7. Verificação da situação vacinal (obrigatório) 8. Saúde sexual e reprodutiva (obrigatório) 9. Prevenção ao uso de álcool, tabaco, e outras drogas 10. Saúde bucal 11. Saúde auditiva 12. Saúde ocular 13. Prevenção à covid-19 14. Saúde mental (obrigatório) *Com informações da Secretaria de Educação

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Férias escolares: veja como manter alimentação saudável das crianças

Durante o período de férias, as crianças tendem a passar mais tempo em casa, o que pode levar a mudanças na rotina alimentar e ao aumento na ingestão de alimentos ultraprocessados, como doces, salgadinhos e frituras. Adotar estratégias como horários regulares para as refeições e incentivar o consumo de alimentos frescos in natura e minimamente processados ajudam a prevenir o aumento de peso e a obesidade infantil. A recomendação da Gerência de Serviços de Nutrição (Gesnut) da Secretaria de Saúde (SES-DF) é de que frutas, vegetais, castanhas, iogurtes naturais e proteínas magras ganhem protagonismo no cardápio infantil. Para a gerente substituta da Gesnut, Carolina Cunha, aliar alimentação saudável e atividade física nesse período é fundamental, além de evitar a compra de alimentos prejudiciais à saúde. “É importante não armazenar guloseimas e alimentos ultraprocessados em casa, além de estimular atividades físicas e brincadeiras ao ar livre. Caminhadas, jogos, passeios no parque ou até mesmo danças podem ser divertidos e ajudam a equilibrar o gasto energético dos pequenos”, explica. Adotar estratégias como horários regulares para as refeições e incentivar o consumo de alimentos frescos in natura e minimamente processados ajudam a prevenir o aumento de peso e a obesidade infantil | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Embora seja um período de relaxamento e descanso, as férias podem ser uma oportunidade para introduzir mudanças positivas e ensinar as crianças sobre a importância de cuidar do corpo e da saúde, segundo Cunha. Outra alternativa é envolvê-las na cozinha, no preparo de receitas práticas e saudáveis, por exemplo. “Além de se divertirem, elas aprendem a fazer pratos que contribuem para uma dieta rica em nutrientes, como espetinhos e picolés de frutas, palitinhos de vegetais, pastas de leguminosas, como homus, pipoca caseira, cuscuz com queijo e sanduíches naturais”, acrescenta. Obesidade infantil No Distrito Federal, os índices de excesso de peso e obesidade infantil são preocupantes. De acordo com o último Boletim Informativo de Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN), uma a cada dez crianças estão com sobrepeso. Em 2023, o percentual foi mais elevado na faixa entre os 5 a 10 anos (12,22%) em comparação com a crianças de dois a quatro anos (9,39%) – desse total, mais de 4% já foram diagnosticadas com obesidade, uma condição que não apenas afeta o crescimento e desenvolvimento infantil, mas também aumenta significativamente os riscos de problemas de saúde na vida adulta –, já que está associada a doenças graves, como hipertensão e diabetes, por exemplo. Aliar alimentação saudável e atividade física nesse período é fundamental, além de evitar a compra de alimentos prejudiciais à saúde | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A médica endocrinologista pediátrica da SES-DF Alessandra Alves reforça que após as férias escolares, observa-se nos consultórios um aumento da prevalência de sobrepeso e obesidade. De acordo com a profissional de saúde, o crescimento é, geralmente, associado ao consumo de alimentos hipercalóricos, excesso de tempo de tela e piora da rotina do sono das crianças. “Uma certa flexibilização de rotina pode até ser saudável, mas é preciso ter bastante cuidado com as ‘exceções’ permitidas nesse período, para que não se tornem novos e maus hábitos – difíceis de serem desfeitos ao longo do ano. É importante que o adulto mantenha a tradição de sentar-se à mesa com os pequenos durante as principais refeições, pois é um momento de interação e observação”, afirma a médica. O período de recesso das aulas também é o momento para aumentar o contato com a natureza, a interação social e estimular a criança a fazer novos amigos. Alves reforça que opções como colônia de férias e atrações culturais e musicais distraem as crianças e ajudam a gastar energia. Rotina de sono Manter a higiene do sono também é importante para o controle de peso, segundo a médica endocrinologista, pois é nesse período que há produção de hormônios importantes para um descanso de qualidade. “ É preciso estabelecer um limite diário no uso das telas e evitar o acesso antes do horário de dormir, pois a utilização atrapalha a produção da melatonina, hormônio fundamental para o sono de qualidade. Para que as férias não resultem em ganho de peso, a palavra chave é ‘limite’. Crianças dependem do cuidado de adultos. Prevenir a obesidade é certamente melhor que tratá-la depois”, conclui. Dados no Brasil Segundo o Atlas Mundial da Obesidade, no Brasil, em 2035, estima-se que 50% da população entre 5 e 19 anos de idade (mais de 20 milhões de indivíduos) estarão acima do Índice de Massa Corporal (IMC) adequado. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Alimentação saudável pode ajudar em problemas de saúde mental

A conexão entre alimentação e saúde mental tem recebido cada vez mais atenção, especialmente com a descoberta do conceito de “segundo cérebro”, atribuído ao intestino. Esse órgão abriga cerca de 100 trilhões de microrganismos que formam a microbiota intestinal, desempenhando um papel essencial na produção de neurotransmissores. A gestora da Gerência de Nutrição (Gesnut) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Carolina Gama, explica: “A alimentação tem um impacto fundamental na modulação da química cerebral, influenciando diretamente a produção de neurotransmissores e a regulação de processos inflamatórios”. A alimentação saudável e equilibrada impacta positivamente na saúde mental, ajudando a prevenir ou tratar transtornos como ansiedade e depressão | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Gama destaca que o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados está frequentemente associado à deficiência de micronutrientes essenciais, além de resultar em uma ingestão elevada de calorias, gorduras, carboidratos e sódio. “Muitos problemas de saúde mental têm causas químicas e podem estar relacionados à falta de micronutrientes, o que desregula a produção de neurotransmissores”, afirma a especialista. Segundo Carolina, certos alimentos podem ser grandes aliados na promoção da saúde mental. É o caso dos ricos em triptofano, como banana e leite, que estimulam a produção de serotonina, um neurotransmissor relacionado à sensação de prazer e bem-estar. “Consumir alimentos que favorecem esse hormônio pode trazer benefícios significativos para a saúde emocional”, explica. “A alimentação impacta nosso cérebro, cognição e estado emocional. Uma dieta saudável significa qualidade de vida” Fernanda Falcomer, diretora de Serviços de Saúde Mental da SES-DF O triptofano – um nutriente essencial para a síntese de proteínas no organismo – e seus cofatores, como magnésio, vitamina B9 e vitamina B6, são fundamentais na produção de serotonina e na formação da melatonina, responsável pela regulação do sono. Além disso, uma dieta rica em ômega-3 e antioxidantes é recomendada para pacientes com transtornos mentais. Para Fernanda Falcomer, diretora de Serviços de Saúde Mental da SES-DF, o equilíbrio entre corpo, mente e alma é fundamental para o bem-estar. “É preciso buscar harmonia. Quando uma dessas áreas está em desequilíbrio, as outras também sofrem. A alimentação impacta nosso cérebro, cognição e estado emocional. Uma dieta saudável significa qualidade de vida, podendo melhorar funções cerebrais, níveis de energia, memória e controle das emoções”, destaca. Alimentos que sabotam a saúde emocional No caso de pessoas que enfrentam condições como a depressão, Carolina Gama recomenda a adoção de um estilo de vida saudável, incluindo uma alimentação balanceada, noites de sono reparadoras e a prática regular de atividades físicas. Ela também alerta para os perigos dos alimentos ultraprocessados, que podem causar dependência e afetar negativamente a saúde mental. Com uma dieta adequada, é possível melhorar as funções cerebrais, os níveis de energia e a memória, além de ajudar a controlar as emoções | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Para um tratamento eficaz, é necessário considerar a individualidade bioquímica e o contexto socioeconômico de cada paciente. Também é fundamental contar com uma equipe multidisciplinar que adote uma abordagem terapêutica ampla. Na visão da psiquiatria nutricional, restabelecer o estado nutricional do paciente pode melhorar a resposta ao tratamento geral. Fernanda Falcomer lembra que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada quatro pessoas enfrentará algum transtorno mental ao longo da vida. Para ela, hábitos saudáveis desempenham um papel importante no bem-estar. “Além do tratamento tradicional, que inclui psicoterapia e medicamentos, a alimentação tem se mostrado uma grande aliada na melhoria da qualidade de vida dessas pessoas”, conclui. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Programa nutricional da Academia Buriti transforma a saúde de servidores com diabetes

A Academia Buriti, iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) coordenada pela Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali), ligada à Secretaria de Economia (Seec-DF), desenvolveu, nos meses de outubro e novembro, um programa nutricional voltado para servidores com diabetes tipo 2. O projeto contou com a participação de aproximadamente 15 alunos e teve como objetivo melhorar a qualidade de vida por meio de encontros educativos e avaliações personalizadas. A Academia Buriti desenvolveu, nos meses de outubro e novembro, um programa nutricional voltado para servidores do GDF com diabetes tipo 2 | Foto: Divulgação/Seec-DF O programa contou com sessões semanais, abordando temas como alimentação saudável, controle glicêmico e a importância da prática regular de exercícios físicos. Além disso, os participantes passaram por avaliações detalhadas, como medições de perimetria, bioimpedância e monitoramento de glicemia, para acompanhar sua evolução ao longo do período. De acordo com Denise Parreira, subsecretária de Saúde Física do Servidor, os resultados foram expressivos: “Alguns participantes conseguiram reduzir ou até eliminar o uso regular de medicamentos, evidenciando o impacto positivo do projeto na saúde dos servidores”. A nutricionista Ladjany Aquino, servidora da Administração Regional do Lago Norte, agente de Qualidade de Vida no Trabalho e idealizadora do programa, destacou o propósito da iniciativa: “O programa foi desenvolvido para auxiliar os servidores do GDF que enfrentam diabetes tipo 2, promovendo a qualidade de vida no trabalho. Todos os participantes alcançaram excelentes resultados na saúde, no controle glicêmico e na superação dos desafios trazidos pela doença”, explicou. Entre os beneficiados está Edson Pinheiro, de 66 anos, servidor da TCB. Ele relatou uma mudança significativa em sua rotina. “Antes, eu tomava medicamentos com muita frequência. Após participar dos encontros e mudar meus hábitos alimentares, consegui melhorar minha qualidade de vida. Emagreci 4 quilos e agora me sinto muito melhor. O projeto realmente transformou minha rotina”, contou. “O programa também reforça o compromisso do GDF em investir na saúde física e mental de seus servidores, promovendo bem-estar e prevenção de doenças por meio de ações integradas de qualidade de vida no trabalho. Nossa expectativa é dar continuidade no próximo ano”, ressaltou o secretário-executivo da Sequali, Epitácio Júnior. *Com informações da Secretaria de Economia (Seec-DF)

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Dia Mundial do Diabetes: Especialistas dão dicas para prevenir a doença

Nesta quinta (14), quando é comemorado o Dia Mundial do Diabetes, especialistas reforçam: adotar hábitos e alimentação saudáveis é essencial para prevenir e controlar a doença.  Associada principalmente ao sedentarismo e à obesidade, o diabetes acomete indivíduos cujo estilo de vida não inclui exercícios e alimentação balanceada. Rede pública de saúde do DF se destaca em atendimento e acompanhamento de pacientes diabéticos | Foto: Thais Cavalcante/Agência Saúde “É importante evitar produtos ultraprocessados, substituindo-os por uma dieta rica em alimentos naturais”, aconselha a gerente do Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh) da Secretaria de Saúde (SES-DF), Alexandra Rubim. “Tudo isso, agregado à atividade física regular, pode manter a doença longe ou bem controlada.” O controle da doença vai além de apenas cortar açúcares da dieta. “Alimentos muito gordurosos e cheios de aditivos também merecem atenção, pois toda refeição pode afetar os níveis de glicose no sangue”, lembra a nutricionista Alicia Gomes, também da secretaria. Ela destaca, contudo, que alimentos que contêm açúcar, como a sacarose, não precisam ser completamente eliminados da dieta, mas consumidos com moderação. As frutas, por sua vez, embora sejam ricas em fibras, vitaminas e minerais, também precisam ser ingeridas de forma controlada –  sem, no entanto, serem excluídas. Já os alimentos adoçados com frutose devem ser ainda mais restritos. “Nenhuma hortaliça precisa ser retirada da dieta”, aponta Alícia. “Muitos acreditam que pessoas com diabetes não podem comer beterraba, por exemplo. No entanto, 100 g desse vegetal bem cozido contêm apenas 9 g de carboidratos. Precisamos deixar de acreditar em informações equivocadas divulgadas por alguns meios de comunicação e buscar orientação profissional e especializada.” Cuidados na gestação Aline Nunes foi diagnosticada com diabetes gestacional: “Tive que tirar, temporariamente, doce, refrigerante. Até as frutas estou comendo com parcimônia, só um tipo por vez” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A publicitária Aline Nunes, grávida de quatro meses, descobriu a diabetes gestacional durante a sexta semana. A condição metabólica se deve ao aumento de resistência insulínica causada pelos hormônios da gestação. O controle evita complicações graves para a mãe e o bebê, como pré-eclâmpsia e hipoglicemia neonatal. “Nossa rede é uma das poucas que disponibilizam o Libre, um sensor que monitora a glicose de forma contínua” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde “A recomendação foi cuidar da dieta”, relata. “Estou evitando carboidratos e o pãozinho francês, que adoro. Tive que tirar, temporariamente, doce, refrigerante. Até as frutas estou comendo com parcimônia, só um tipo por vez.” Tratamento começa na UBS A rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs) é a porta de entrada para atendimento de pacientes com diabetes na SES-DF. As ações incluem desde campanhas para promoção de alimentação saudável até o acompanhamento regular dos pacientes. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca o investimento realizado para reforçar o atendimento e o acompanhamento de pacientes com diabetes: “Nossa rede é uma das poucas que disponibilizam o Libre, um sensor que monitora a glicose de forma contínua. E, desde 2020, passamos a distribuir também bomba de insulina àqueles que precisam do suporte”. Em caso de necessidade, há o encaminhamento a locais destinados a esse tratamento específico, como o Cedoh, o Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic) e o Centro de Atenção a Diabetes e Hipertensão (Cadh). Clique aqui e saiba mais sobre o atendimento a pessoas com diabetes no DF. [https://www.saude.df.gov.br/diabetes] *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Alunos do CEM 01 do Guará participam de jogo sobre gastronomia e empreendedorismo

Empreendedorismo e gastronomia saudável são os dois pilares do Sustenchef, um jogo idealizado pelo Espaço Evolução em parceria com a Universidade de Brasília e apoio da Diretoria de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). A ação foi desenvolvida com alunos do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Guará nessa sexta-feira (27). Os alunos fizeram a apresentação e defesa das receitas para três juradas nutricionistas | Fotos: Mary Leal/SEEDF O projeto teve início em agosto e contou com a formação de quatro equipes de seis a oito alunos do 3º ano da escola. O objetivo era fomentar habilidades, por meio da elaboração de receitas saudáveis e sustentáveis pelos estudantes e venda dos alimentos produzidos à comunidade escolar. Foram trabalhados princípios do empreendedorismo, da sustentabilidade e da alimentação saudável durante o percurso do jogo. “Foi um desafio e, ao mesmo tempo, uma surpresa muito grande, porque a gente viu o engajamento dos adolescentes e dos jovens para realizarem as receitas saudáveis. E junto a isso, a gente viu somadas a questão do empreendedorismo, que eles foram construindo ao longo de todo o jogo” Nayara Dias, nutricionista da SEEDF “Os estudantes tiveram que criar uma receita dentro de quadrantes de uma mandala do guardião do jogo, que é um indígena. Então, eles não podiam usar vários alimentos industrializados. Eles tiveram que usar alimentos mais sustentáveis e regionais”, comenta Patrícia Martins, CEO do Espaço Evolução e idealizadora do jogo. Cada equipe desenvolveu uma receita e também o planejamento de marketing para a venda do produto, desde a elaboração da logomarca até a precificação. Entre os pratos criados estavam mousse de maracujá do Cerrado e chocolate, overnight (aveia dormida), pão de abóbora e cupcake de banana com castanhas e calda de caramelo de banana. Os testes das receitas foram realizados na cozinha experimental da escola e a produção final aconteceu no laboratório da UnB visando uma padronização de higiene e pesagem. Ao final, as equipes expuseram os produtos criados para três juradas nutricionistas e tiveram que fazer uma defesa sobre o planejamento de marketing e a escolha dos rótulos e alimentos para as profissionais. O vencedor “Nós provamos os quatro pratos e, além do sabor, nós avaliamos as escolhas do rótulo, das informações contidas nele, dos ingredientes escolhidos, se foram escolhidas frutas da estação e de produtores locais. Gostamos de todas, mas selecionamos a que achamos que fez as melhores escolhas”, comenta a nutricionista Karina Aragão. Prato vencedor foi a mousse de maracujá do Cerrado e chocolate O prato vencedor foi a mousse de maracujá do Cerrado e chocolate e a equipe responsável ganhou uma mochila com itens esportivos. Cada time ficará com o lucro das vendas de seus pratos. A premiação foi acompanhada por todos os estudantes do turno matutino do CEM 01 do Guará. “A gente aprendeu bastante no processo, fiquei muito feliz. Pensamos inicialmente em fazer um bolo. Só que uma colega do nosso grupo deu a ideia de fazermos a mousse e todo mundo concordou. Além de mais gostoso, achamos que venderia mais”, comenta Nayara Silva, estudante de 17 anos do CEM 01 Guará, integrante da equipe vencedora. Parceria O jogo, que é uma parceria entre o Espaço Evolução e a UnB, com apoio da Secretaria de Educação do DF, teve a participação efetiva dos nutricionistas da SEEDF que acompanharam os alunos em todas as fases da competição. “Foi um desafio e, ao mesmo tempo, uma surpresa muito grande, porque a gente viu o engajamento dos adolescentes e dos jovens para realizarem as receitas saudáveis. E junto a isso, a gente viu somadas a questão do empreendedorismo, que eles foram construindo ao longo de todo o jogo”, comenta Nayara Dias, nutricionista da SEEDF. *Com informações da SEEDF  

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DF fará maior compra de alimentos da agricultura familiar para escolas da história

Das produções de agricultores familiares direto para o prato de estudantes da rede pública de ensino. O Governo do Distrito Federal (GDF) vai investir R$ 32.662.254 na compra de frutas e hortaliças que serão usadas no preparo da alimentação escolar. É o maior valor da história, representando um aumento de mais de 20% em relação ao investido no ano passado. O GDF vai investir mais de R$ 32milhões na compra de frutas e hortaliças produzidas pela agricultura familiar do DF, que serão usadas no preparo da alimentação escolar| Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília A compra é feita por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). A chamada pública para seleção dos fornecedores foi lançada em 9 de agosto. Os acordos fechados agora garantirão o fornecimento no próximo ano letivo. Ao todo, são 32 variedades de frutas e hortaliças, que incluem, por exemplo, abacate, limão, morango, repolho, beterraba, cenoura e tomate. Os alimentos vão para todas as 14 regionais de ensino do DF, chegando a 684 escolas e atendendo 400.370 estudantes. Há ainda um contrato específico para a compra de orgânicos que, no momento, são destinados às regionais do Guará, São Sebastião e Núcleo Bandeirante. “Para o Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal, é extremamente importante e relevante a oferta de frutas e verduras frescas, principalmente os hortifrutis provenientes da agricultura familiar. Além de oferecermos uma alimentação adequada e saudável, a compra desses gêneros da agricultura familiar gera renda para os agricultores locais, fomentando dessa forma a produção agrícola sustentável e a economia local”, destaca a diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação, Juliene Santos. Atualmente, participam do Pnae 634 agricultores familiares – com o novo investimento, o número deve subir para 817. Cliomarco Fernandes, que preside a Associação dos Produtores Rurais de Alexandre Gusmão (Aspag), em Brazlândia, é um deles. “Até hoje, está sendo o melhor programa para nós, porque a gente planta e já tem a demanda daquela venda que vai para as escolas”, exalta ele. “Os alunos gostam demais. Na hora que a gente chega em uma escola, eles já vão pedindo morango, [mexerica] ponkan… Qualquer fruta eles estão atrás”. O agricultor familiar Cliomarco Fernandes é um dos participantes do Pnae: “Até hoje, está sendo o melhor programa para nós, porque a gente planta e já tem a demanda daquela venda que vai para as escolas” Apoio Todos os contratos são acompanhados por um grupo que inclui a Secretaria de Educação, a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). Essa última é a responsável por prestar todo tipo de apoio diretamente aos produtores. “A gente, como é produtor também, entende bastante essas dificuldades, de acesso a política pública, de buscar onde essas políticas estão, estar com eles orientando o que plantar, que época plantar para poder tentar atender às demandas da instituição”, explica Hélio Roberto Dias, extensionista rural da Emater. O profissional ainda enfatiza a importância do programa para os agricultores familiares. “O Pnae mudou a estrutura de plantios aqui na região. Na época que ele foi montado, a gente tinha aqui uma área aproximada de 80 hectares. Hoje a gente tem 180. É claro que a população aumenta, aumenta a demanda, mas houve um salto grande em algumas culturas”, aponta Hélio. “É uma poupança. Ele sabe que tem um projeto, que tem um valor justo que é pago, um valor combinado, que não tem essa flutuação de preço. Eu acho que o Pnae dá uma segurança, uma garantia para o produtor”. Os alimentos vão para todas as 14 regionais de ensino do Distrito Federal, chegando a 684 escolas e atendendo 400.370 estudantes “É uma qualificação”, emenda a extensionista da Gerência de Comercialização e Organização Rural da Emater-DF, Vanessa Lira. “Além de tudo, de estar fomentando a agricultura familiar, gerando renda, esse dinheiro voltando diretamente para a comunidade local, ele [o produtor] ainda está se preparando para o mercado em geral, porque para entregar no Pnae, ele precisa estar bem preparado comercialmente falando, precisa emitir nota, estar preocupado com a qualidade do produto… Então, a gente entende que, se ele está preparado para entregar no Pnae, ele está preparado para acessar qualquer mercado”, arremata.

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Dia do Nutricionista: profissionais cuidam da segurança e qualidade das refeições nas escolas do DF

O caminho de uma boa merenda escolar até a mesa é cheio de etapas e conta com o envolvimento de diferentes profissionais. Um deles é o nutricionista, que planeja cardápios variados, monitora a qualidade da comida servida nas escolas e realiza também o controle dos estoques. Celebrado neste sábado (31), o Dia do Nutricionista, homenageia estes profissionais que são essenciais no funcionamento da rede pública de ensino do Distrito Federal. O nutricionista é o profissional que cuida da saúde por meio da alimentação, promovendo a prevenção, promoção e recuperação da saúde e do bem-estar. Dentro da rede pública de ensino, eles cuidam da segurança e qualidade das refeições nas escolas do DF. Atualmente, a Secretaria de Educação do DF possui 64 nutricionistas atuando diretamente com o Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal (PAE-DF). Para garantir o cumprimento das diretrizes do Manual de Alimentação Escolar do DF, as nutricionistas Lívia Lima e Denise realizam visitas regulares às escolas | Foto: André Amendoeira/SEEDF A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, parabenizou o trabalho feito. “As nossas nutricionistas trabalham muito. Aqui no Distrito Federal, servimos o que é mais nutritivo, o que é mais saudável, aquilo que realmente vai fazer com que a criança aprenda, porque menino de barriga vazia não aprende. Hoje eu quero honrar vocês, pois trabalham, saem de casa todos os dias para fazer o seu melhor”, disse durante evento de comemoração do Dia do Nutricionista realizado na sexta (30). Promovido pela Subsecretaria de Apoio às Políticas Educacionais (Suape), a cerimônia celebrou e reuniu as nutricionistas da Pasta em um café da manhã no auditório do Espaço Cultural Professora Neusa França, na sede da SEEDF. O evento contou com a presença da subsecretária da Suape, Fernanda Mateus, que ressaltou a importância da alimentação na rotina dos estudantes. “Vocês têm o trabalho de alimentar nossas grandes pérolas, que são nossos alunos. Sem alimentação não tem aprendizagem. Então, parabéns pelo dia de vocês!” Cuidado Dentro da Secretaria de Educação do DF, os nutricionistas cuidam da segurança e qualidade das refeições nas escolas do DF. “O trabalho envolve as ações de especificação técnica nutricional dos gêneros alimentícios a serem comprados, além de elaboração dos cardápios escolares, inclusive para crianças com necessidades alimentares especiais”, explica a diretora de Alimentação Escolar da SEEDF, Juliene Moura. Pesagem dos alunos também é realizada pelas nutricionistas da Secretaria de Educação do DF | Foto: André Amendoeira/SEEDF “É por meio desse trabalho que os estudantes das escolas públicas têm acesso a uma alimentação escolar de qualidade e em quantidade suficiente para o seu desenvolvimento biopsicossocial”, complementa. Além disso, a ocupação inclui o apoio à gestão local no planejamento de ações capazes de incentivar a implementação de iniciativas de promoção da alimentação adequada e saudável, monitoramento do cenário alimentar e nutricional da população e, dentre outras, o planejamento alimentar que possa suprir alguma necessidade nutricional de uma pessoa visando a melhoria da qualidade de vida e, se for caso, também o tratamento de doenças. Acompanhamento Para garantir o cumprimento das diretrizes do Manual de Alimentação Escolar do DF, os nutricionistas da rede realizam visitas regulares às escolas, elaborando manuais específicos de Boas Práticas de Produção para cada uma delas e disponibilizando Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) para assegurar a correta execução das normas. Além disso, é responsabilidade da direção da escola verificar os alimentos no momento da entrega, recusando aqueles inadequados para consumo. A nutricionista da Regional de Ensino do Guará, Lívia Lima, afirma que acompanha de perto a qualidade dos alimentos. “Estou na escola diariamente. Tenho contato direto com os alunos, faço a fiscalização das unidades de alimentação, controle de estoque, controle de qualidade, contato direto com os merendeiros”, lista Lívia. Ela também ressalta o trabalho de antropometria, que é a pesagem dos alunos para ver o estado nutricional deles e assim propor atividades ou até mesmo mudanças no cardápio. A finalidade é promover hábitos alimentares saudáveis, realização de estudos epidemiológicos com o intuito de mapear o perfil nutricional dos estudantes das escolas públicas do DF. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Dia do Nutricionista é celebrado com café da manhã no HRSM

O Dia do Nutricionista será celebrado neste sábado (31) e, para homenagear estes profissionais tão importantes na promoção da saúde e da alimentação saudável, os nutricionistas do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) tiveram um café da manhã especial, promovido nesta sexta-feira (30) pelo Núcleo de Nutrição e Produção, em parceria com o Serviço de Nutrição e Dietética da empresa WB Nutri, responsável pelo fornecimento e preparo de toda a alimentação do HRSM. “Comemorar essa data é importante, porque nos lembra da relevância desses profissionais na promoção da saúde e na orientação de práticas alimentares saudáveis, fundamentais para o bem-estar de todos. É uma forma de agradecimento e reconhecimento pela dedicação que eles têm em cuidar dos nossos pacientes”                 Patrícia Santos, chefe do Serviço de Nutrição Uma mesa farta com várias opções de café da manhã foi disponibilizada para os profissionais. Havia opções para todos os gostos, com pães, bolos, salgados e muitas frutas, além de sanduíche natural e suco de frutas. “Foi um momento especial, de confraternizar e que é muito importante para todos, pois reconhece o esforço e trabalho diário de cada um aqui”, explica a chefe do Núcleo de Nutrição e Produção do HRSM, Fransuelen Galvão. Na opinião da chefe do Serviço de Nutrição do HRSM, Patrícia Santos, o café da manhã em homenagem aos nutricionistas foi uma oportunidade para não apenas desfrutar de uma refeição equilibrada, mas também para valorizar e reconhecer o trabalho essencial dos profissionais. A data de 31 de agosto marca o nascimento da Associação Brasileira de Nutricionistas (ABN), em 1949, atualmente conhecida como Associação Brasileira de Nutrição (Asbran) | Foto: Divulgação/IgesDF “Comemorar essa data é importante, porque nos lembra da relevância desses profissionais na promoção da saúde e na orientação de práticas alimentares saudáveis, fundamentais para o bem-estar de todos. É uma forma de agradecimento e reconhecimento pela dedicação que eles têm em cuidar dos nossos pacientes”, destaca Patrícia. De acordo com a gerente da WB Nutri, Isabela de Souza, celebrar essa data é uma forma de reconhecer e apoiar o trabalho que esses profissionais realizam diariamente. “É importante destacar a parceira de trabalho que realizamos em conjunto em prol do paciente, com a equipe de nutricionistas de produção e os da área clínica. Agradecemos por todo o conhecimento, dedicação e empenho das equipes do HRSM. Parabéns pelo Dia do Nutricionista”. Dia do Nutricionista O dia 31 de agosto visa homenagear o profissional responsável por planejar programas de alimentação para as pessoas, além de preparar dietas específicas para ajudar a melhorar a qualidade de vida e saúde dos seus pacientes. Os nutricionistas podem atuar nos mais diversos segmentos do mercado, desde hospitais, escolas, ginásios esportivos, clínicas particulares etc. A data de 31 de agosto marca o nascimento da Associação Brasileira de Nutricionistas (ABN), em 1949, atualmente conhecida como Associação Brasileira de Nutrição (Asbran). A atuação do nutricionista nas diferentes áreas do Sistema Único de Saúde (SUS) vem sendo ampliada e também tem se tornado mais complexa diante do quadro epidemiológico da população brasileira e da diversificação dos pontos da Rede de Atenção à Saúde que ofertam cuidados em alimentação e nutrição. *Com informações do IgesDF

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