Força-tarefa apreende mais de 2,5 toneladas de alimentos impróprios para o consumo
Com a proximidade das festas natalinas, a Vigilância Sanitária do Distrito Federal intensificou as ações de fiscalização dos alimentos mais vendidos nesta época do ano, como peru, chester, carne suína e peixes. O objetivo é garantir que os ambientes estejam em conformidade com as normas sanitárias e assegurar a qualidade dos serviços diante do aumento do fluxo de clientes no Natal e Réveillon. Vigilância Sanitária intensifica a fiscalização: toda a atenção é importante na hora de adquirir produtos alimentícios | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “O objetivo da operação é proteger a saúde pública, coibindo a venda de produtos alimentícios impróprios para o consumo e orientar consumidores e comerciantes sobre os cuidados necessários para um Natal e Réveillon com segurança alimentar” Márcia Olivé, diretora da Vigilância Sanitária Entre os dias 10 e 17 deste mês, foram realizadas 525 ações fiscais, que retiraram de circulação mais de 2,5 toneladas de alimentos impróprios para consumo. A maioria era de produtos com validade expirada ou com temperatura inadequada. Além disso, foram 139 estabelecimentos intimados e 19 termos de interdição lavrados. A maioria das intimações se referia à falta de licenciamento adequado ou necessidade de reformas estruturais. As interdições incidiram principalmente sobre áreas de produção com condições higiênico-sanitárias insatisfatórias. “O objetivo da operação é proteger a saúde pública, coibindo a venda de produtos alimentícios impróprios para o consumo e orientar consumidores e comerciantes sobre os cuidados necessários para um Natal e Réveillon com segurança alimentar”, afirma a diretora da Vigilância Sanitária do DF, Márcia Olivé. Mesmo com o rigor das apreensões, 52% de todas as ações executadas foram termos de orientação, visando a adequar o comércio antes de punir. Fiscalização R$ 75 mil Valor a que pode chegar a multa aplicada a estabelecimento que vender produto irregular Durante as ações fiscais, foram verificadas as condições de infraestrutura e boas práticas de manipulação de alimentos, bem como as estratégias de segurança alimentar. Quando são encontradas irregularidades, que ofereçam risco iminente ao consumidor, o estabelecimento pode ser sancionado com multa que varia de R$ 2 mil a R$ 75 mil, além da interdição parcial ou total do estabelecimento. De acordo com o gerente de fiscalização da Secretaria de Saúde (SES-DF), Gustavo de Lima, a atividade deste ano foi ampliada para assegurar o maior número de locais vistoriados. “Intensificamos as ações em estabelecimentos que não possuem as características de buffet, mas que, sabidamente, acabam ofertando pratos natalinos específicos, bem como o fornecimento de ceias completas. O objetivo é garantir que esses locais possuam estrutura e procedimentos seguros”. Durante as ações, os auditores também passam orientações diretas aos comerciantes sobre práticas corretas de armazenamento e exposição de produtos perecíveis. A agente de vigilância ambiental em saúde Juliana Rodrigues, que acompanhou fiscalizações em Águas Claras, reforça a atenção necessária ao adquirir carnes e produtos de açougue: “É importante verificar as características do produto, como cor e odor. Se apresentar uma cor envelhecida, esverdeada, é preciso evitar o consumo e a aquisição desse produto, já que carnes têm o poder de deterioração muito rápido”. Nos itens congelados, a atenção deve ser a mesma. “É importante verificar a validade dos produtos, se o produto apresenta degelo, se o freezer está funcionando, se tem tampa, se não tem água descongelada e não está desregulado”, prossegue ela. [LEIA_TAMBEM]A agente lembra que é importante sempre adquirir alimentos em locais de origem comprovada, evitando fornecedores com os quais que não seja possível verificar a procedência dos produtos. Denúncias Até o início deste mês, a Vigilância Sanitária do DF recebeu 1,1 mil reclamações registradas no portal Participa DF sobre padarias e supermercados. No mesmo período, houve 2,6 mil ações fiscalizatórias nesses setores. Para solicitar o serviço de fiscalização, basta acionar os canais de atendimento da ouvidoria — via internet, pelo telefone 162 ou presencialmente, em qualquer unidade de ouvidoria do GDF. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Estudantes doam toneladas de alimentos a pacientes em tratamento oncológico
Na última quinta-feira (26), trinta alunos do Colégio Militar Dom Pedro II, entregaram pessoalmente mais de três toneladas de alimentos à Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília. As doações, recebidas no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), serão transformadas em cerca de 200 cestas básicas para pacientes em tratamento oncológico. A ação teve início como parte de uma tradicional gincana da escola, mas ganhou novos significados ao envolver os estudantes diretamente com a causa. O que começou como uma gincana escolar terminou como um gesto de solidariedade. Na visita, os estudantes conheceram a Casa Rosa, sede da Rede Feminina dentro do hospital, onde foram recebidos pela gestora da entidade, Larissa Bezerra. Ela apresentou a rotina do espaço, que oferece acolhimento, refeições e apoio humanizado a pacientes que lutam contra o câncer. A ação teve início como parte de uma tradicional gincana da escola, mas ganhou novos significados ao envolver os estudantes diretamente com a causa | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF “A fome também adoece. Muitos pacientes deixam de trabalhar e voltam para casa sem saber se terão o que comer. Aqui, além do alimento, eles encontram carinho e apoio. A doação de vocês é mais do que mantimento: é amor transformado em ação”, observa Larissa. A gestora também reforçou a importância de sensibilizar os mais jovens para causas sociais. “Nosso trabalho depende exclusivamente de doações. Ver esse empenho vindo de jovens é uma esperança viva de que estamos plantando um futuro melhor”, completa. Educação que transforma Após a entrega, os alunos visitaram o Centro de Infusão Verinha. Para muitos, a experiência foi transformadora. “É bom saber que estamos ajudando quem realmente precisa da força para lutar”, conta aluno Márcio Vitor, 17 anos. Já Bruno Passagli, 16, viu a realidade com outros olhos depois da visita. “Estar aqui, ver os rostos, ouvir as histórias, isso muda a nossa cabeça. Faltam palavras pra descrever”, ressalta. O sargento Jardel, professor de Educação Física que acompanhou os alunos destacou que a gincana já é uma tradição, mas que este ano ganhou um novo significado. Após cada ação solidária, os estudantes escrevem redações relatando o que aprenderam com a experiência “Eles sempre participaram da arrecadação, mas é a primeira vez que acompanham o destino das doações. Viver isso, sentir o impacto de perto, muda tudo. Eles vão levar a experiência para a vida”, afirma Jardel. Após cada ação solidária, os estudantes escrevem redações relatando o que aprenderam com a experiência. A ação faz parte de um circuito solidário maior, além do Hospital de Base, outras instituições e comunidades em situação de vulnerabilidade também foram beneficiadas com os alimentos arrecadados. Apoio que chega em boa hora Atualmente, a Rede Feminina assiste mais de 400 famílias mensalmente com doações, mas outras 200 ainda aguardam na fila de espera. Com as novas cestas recebidas, será possível atender parte dessa demanda. “Esses alimentos chegaram no momento certo. Já estamos entrando em contato para que eles possam vir buscar as cestas na próxima segunda-feira. Nosso lema é doar amor, enxugar lágrimas e transformar dor em sorriso”, disse Larissa. Como ajudar A Rede Feminina de Combate ao Câncer aceita doações de itens diversos de vestuário masculino, feminino e infantil, para o bazar. Doações de cestas básicas e itens de higiene pessoal também são bem-vindos. Tudo pode ser entregue diretamente na sala de atendimento do Hospital de Base ou via Pix: (61) 99157-7147. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF)
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Goleada de solidariedade: ingressos sociais para jogo do Brasil garantem comida a quem precisa
A Seleção Brasileira fez a alegria dos torcedores que lotaram a Arena BRB Mané Garrincha nesta quinta-feira (20). E de milhares de famílias do Distrito Federal em situação de vulnerabilidade. É que cerca de um terço dos ingressos colocados à venda eram sociais, ou seja, havia um desconto no preço mediante a doação de dois quilos de alimentos não perecíveis — que serão entregues a quem precisa. Os alimentos recebidos serão entregues a famílias do DF por meio da Chefia-Executiva de Políticas Sociais, representada pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha, como parte da campanha Solidariedade Salva. Ao todo, foram vendidos 23 mil ingressos sociais, com expectativa de arrecadação de 46 mil quilos de alimentos. Os alimentos recebidos serão entregues a famílias do DF por meio da Chefia-Executiva de Políticas Sociais, representada pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha, como parte da campanha Solidariedade Salva | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “A gente tem a oportunidade de democratizar, pagando bem menos por um ingresso, e, ao mesmo tempo que você se diverte, você pode salvar uma família da fome”, destacou a primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. “Solidariedade Salva é uma campanha permanente, então ela acontece a cada evento. E o objetivo é fazer o brasiliense ter isso enraizado no seu coração. Sempre que for sair de casa para ir a um evento que tenha meia-entrada social, ele já saiba: comprei [o ingresso], vou levar [o alimento para doação]”, acrescentou. E é claro que, para a ação alcançar resultados, foi preciso o apoio dos brasilienses. “Eu acho superválido, sempre que tem essa opção [do ingresso social] a gente vai por esse caminho, que ajuda várias outras pessoas. Sempre é muito bom ajudar o próximo e nos divertindo ainda por cima”, exaltou a empresária Michelle Meira. “A intenção é ajudar. Não é nem pelo dinheiro [a menos] que paga, mas por ajudar quem precisa. É essencial”, emendou o mecânico Vilmar Ribeiro. “Eu acho superválido, sempre que tem essa opção [do ingresso social] a gente vai por esse caminho, que ajuda várias outras pessoas. Sempre é muito bom ajudar o próximo e nos divertindo ainda por cima”, exaltou a empresária Michelle Meira O advogado Pedro Aurélio, por sua vez, pontuou que o desconto ajuda “a trazer mais público que tem uma renda baixa para o estádio”: “É muito bom ter a oportunidade de vir, os valores dos ingressos também diminuíram e ainda poder estar ajudando o próximo”. Já o autônomo Matheus Luz comemorou o fato de assistir a um jogo da Seleção pela primeira vez e, ainda, poder fazer o bem. “É especial poder ajudar alguém e também ver o nosso Brasil jogando”, apontou. “Acredito que todos os jogos poderiam fazer isso. É um meio de ajudar muitas pessoas”, acrescentou. Essa não foi a única ação da Chefia-Executiva de Políticas Sociais na partida da Seleção. Trinta pequenos em tratamento no Hospital da Criança de Brasília (HCB) tiveram a oportunidade de entrar em campo com os craques do Brasil. Antes do jogo, os escolhidos também ganharam um kit com camisa, chuteira, garrafa e medalha. O advogado Pedro Aurélio avalia que o desconto ajuda “a trazer mais público que tem uma renda baixa para o estádio” Eliminatórias Em campo, a Seleção Brasileira venceu a Colômbia por 2 a 1, em partida válida pela 13ª rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Os donos da casa abriram o placar logo aos cinco minutos do primeiro tempo, com Raphinha, de pênalti, mas viram Luis Díaz empatar, também na primeira etapa. Já nos acréscimos da metade final, Vinicius Júnior fez o gol da vitória. Nas arquibancadas, 70.027 torcedores fizeram a festa — recorde de público no país em 2025. Também houve festa na Praça da Bíblia, em Ceilândia, que foi palco do evento Comemora Brasília – Fan Fest, uma iniciativa apoiada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para levar o clima festivo do jogo da Seleção Brasileira a outros pontos do DF. Além da transmissão gratuita da partida, o evento contou com shows de atrações locais. Brasília é, até o momento, a única cidade do país a receber dois jogos do Brasil no atual ciclo das Eliminatórias. Em outubro, a Amarelinha goleou o Peru, também com casa cheia. A partida contra a Colômbia foi a 11ª da Seleção masculina na Arena BRB Mané Garrincha após sua reconstrução. Além das Eliminatórias, a equipe masculina já jogou no estádio brasiliense pela Copa das Confederações, pela Copa do Mundo, pelas Olimpíadas e em amistosos. A arena também já recebeu a Seleção feminina, que, inclusive, voltará a atuar no local durante a Copa do Mundo Feminina de 2027, que terá Brasília entre as sedes. Já a Seleção masculina sub-17 disputou, e venceu, um Mundial na capital federal, em 2019, no Bezerrão — onde a Seleção masculina principal fez treinos antes dos jogos contra Peru e Colômbia.
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Moradores do Cruzeiro doam mais de uma tonelada de donativos para o RS
Uma parceria da Administração Regional do Cruzeiro com o supermercado Super Veneza arrecadou mais de uma tonelada de alimentos, roupas, sapatos e materiais de higiene pessoal para serem doados aos atingidos pelas enchentes do Rio Grande do Sul. O trabalho foi uma ação da região administrativa (RA), atendendo ao Comitê de Emergência Brasília pelo Sul. Os produtos foram todos entregues nesta quarta-feira (15), na Residência Oficial de Águas Claras, para serem encaminhados ao estado gaúcho. O trabalho foi uma ação da RA, atendendo ao Comitê de Emergência Brasília pelo Sul e os produtos foram todos entregues nesta quarta-feira (15), na Residência Oficial de Águas Claras, para serem encaminhados ao Estado | Foto: Divulgação/Ascom Cruzeiro Esses materiais foram provenientes do Dia D pelo Rio Grande do Sul, onde em apenas um dia foi doado todo esse quantitativo. “A população da nossa cidade tem um coração grande, que se preocupa com o próximo. Sem eles, nada disso aqui seria possível”, agradece o administrador do Cruzeiro, Gustavo Aires. A parceria firmada entre a iniciativa privada e o GDF sempre dá bons frutos, como explica o gerente do Super Veneza do Cruzeiro, Givanildo Aguiar. “Toda essa turma que se dedicou para a campanha fez disso um sucesso. Quando se junta a boa vontade e o coração fraterno, com essa quantidade enorme de doações, só temos a dizer muito obrigado a toda a população do Cruzeiro.” Os pontos de coleta na RA continuam. As doações podem ser entregues de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, na Administração Regional do Cruzeiro. Brasília pelo Sul O Comitê de Emergência Brasília pelo Sul foi instituído pelo governador Ibaneis Rocha no dia 7 deste mês, com o objetivo de arrecadar doações destinadas às vítimas das enchentes que desde abril atingem o Rio Grande do Sul. O comitê é composto por 22 órgãos e diversas entidades da sociedade civil organizada, sendo coordenado pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais do Gabinete do Governador e com ações lideradas pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha. Segundo o comitê, os itens mais necessários no momento são água potável, alimentos não perecíveis, leite em pó, mamadeiras e bicos, fraldas infantis e geriátricas, absorventes e roupas íntimas, material de higiene pessoal e limpeza, calçados, roupas de cama, toalhas de banho e cobertores, colchões e rações para animais. *Com informações da Administração Regional do Cruzeiro
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Receita do DF apreende 27 toneladas de mercadorias com documentos irregulares
Durante a noite de quinta-feira (11) e a madrugada de sexta-feira (12), em mais uma operação de rotina, auditores da fiscalização tributária da Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF), apreenderam cerca de 27 toneladas de mercadorias irregulares. Entre os produtos estão bebidas alcoólicas, alimentos, produtos de limpeza, madeira e refrigerantes. “É importante lembrar que a fiscalização tributária da Secretaria de Economia atua 24h por dia, sete dias por semana, para combater a prática de sonegação” Silvino Nogueira Filho, coordenador de Fiscalização Tributária Os produtos entrariam em circulação com notas fiscais irregulares. Entre os documentos encontrados estão erros de registro das notas e falsas informações, que seriam usadas por vendedores e compradores para sonegar impostos. “É importante lembrar que a fiscalização tributária da Secretaria de Economia atua 24h por dia, sete dias por semana, para combater a prática de sonegação”, reforça o coordenador de Fiscalização Tributária, Silvino Nogueira Filho. A operação foi conduzida pela Gerência de Fiscalização de Mercadorias em Trânsito (GEFMT) da Coordenação de Fiscalização Tributária (Cofit). Os impostos recolhidos pela Secretaria de Economia compõem o Tesouro do DF. Esses recursos financiam várias ações do GDF como obras, programas sociais e a manutenção da saúde, segurança e educação. *Com informações da SEEC
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Ampliada quantidade de alimentos para os custodiados em dias de visita
Publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça (5), a portaria nº 47, da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF), amplia a quantidade de alimentos que poderá entrar nas sacolas, nos dias de visita das unidades prisionais do DF. Durante as visitas às penitenciárias, familiares e amigos podem levar alimentos e outros itens que obedeçam aos critérios da Seape | Foto: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília Agora, o pacote de torradas tradicionais industrializadas passa a ter peso máximo de até 300 gramas – antes, o máximo permitido era de 200 gramas. O peso da unidade do pé de moleque e do doce de leite em sachê também aumentou de 30 para 40 gramas. Além disso, a Seape passa a permitir a entrada de um novo item: batata-palha, com peso máximo de até 140 gramas, em embalagem fechada pelo fabricante. Veja abaixo a lista completa de alimentos que entram na sacola. → Um pacote de batata-palha, com peso máximo de até 140 gramas, em embalagem lacrada pelo fabricante → Um quilo de biscoitos industrializados (tipo água e sal, maisena ou rosquinha) → 28 unidades de doce tipo pé de moleque crocante ou doce de leite em sachê de 40 gramas cada, industrializado e em embalagem lacrada pelo fabricante → Um pacote de torrada industrializada, com peso máximo de 300 gramas e em embalagem lacrada pelo fabricante → 300 gramas de castanhas de caju ou castanhas-do-pará inteiras, em embalagem única, podendo ser a granel. Todos os alimentos serão inspecionados em suas embalagens originais e posteriormente transferidos para embalagem transparente, a ser fornecida pelo visitante. Acesse a lista com os itens permitidos aos custodiados.
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Famílias de três RAs recebem alimentos arrecadados em campanhas solidárias
A ceia de Natal da aposentada Marlene Pereira estava em risco. Moradora da Estrutural, a senhora de 68 anos alimenta quatro bocas dentro de casa. E não sabia como garantir um jantar especial para a família nas festas de final de ano. “Tenho só o meu benefício para pagar as contas de água, luz, telefone… Então, quando soube que o GDF ia entregar kits de alimentos hoje, não perdi tempo”, conta Marlene, que conhece bem o impacto que a conta do mercado tem no seu bolso. “Um saco de arroz custa quase R$ 40, o feijão também está muito caro. Essa doação chegou no melhor momento possível, vai nos ajudar muito!”. Junto com Marlene, mais de mil moradores da Estrutural, do Sol Nascente/Pôr do Sol e da Ceilândia receberam doações de alimentos na manhã desta terça-feira (19). Os kits foram montados com os produtos fornecidos pela campanha Solidariedade Salva, uma parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e produtores culturais da iniciativa privada. “São arrecadações coletadas em grandes eventos de Brasília com a meia-entrada solidária – a pessoa doa 1 kg de alimento não perecível e paga menos pelo ingresso”, explica a primeira-dama Mayara Noronha Rocha. “Ou seja, enquanto se diverte, ela ajuda famílias que vivem em situação de vulnerabilidade. É a população do DF fazendo a diferença junto com o governo.” Primeira-dama Mayara Noronha Rocha: “Desejamos que esse espírito natalino permaneça durante todo 2024 no Distrito Federal” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A primeira-dama ressalta que a escolha da data para a entrega das doações foi estratégica. “Esses kits vão garantir uma ceia natalina para famílias em situação de vulnerabilidade, pessoas que às vezes não teriam condições de colocar um prato de comida à mesa nas festas de final de ano”, afirma Mayara. “Desejamos que esse espírito natalino permaneça durante todo 2024 no Distrito Federal”. Colaboração Ao todo, 1,1 mil kits de alimentos foram doados nas três regiões, com itens como arroz, feijão, óleo, macarrão e farinha de milho. A entrega contou com a ajuda das administrações regionais de cada uma das cidades, que ajudaram no cadastramento das famílias e na divulgação. Para o administrador do Sol Nascente/Pôr do Sol, Cláudio Ferreira, a ação do GDF veio na hora certa. “Nossa cidade está crescendo, mas ainda temos muitas famílias necessitadas. Com a chegada do Natal e do Ano Novo, esses alimentos vão ajudar muita gente, garantindo momentos mais felizes”, observa. “Doamos 300 cestas nesta manhã, fruto da parceria com produtores culturais de todo o DF”. Ao todo, 1,1 mil kits de alimentos foram doados nas três regiões, com itens como arroz, feijão, óleo, macarrão e farinha de milho Na Ceilândia, além dos 400 kits da Campanha Solidariedade Salva, outras 441 cestas verdes foram distribuídas, fruto de uma parceria entre a administração regional da cidade e agricultores locais. Cenouras, batatas doces, repolho, abóbora… A variedade surpreendeu o mecânico Erick Barbosa, 34. “Receber arroz, feijão e óleo já era muito importante para mim, porque as coisas estão muito caras. Mas, além disso, ganhar uma cesta cheia de legumes é maravilhoso”, comemora o morador de Ceilândia. “Essa doação vai ajudar bastante as pessoas humildes, mães solo e deficientes como eu. Pessoas que enfrentam uma luta gigante para viver com dignidade.”
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Fiscalização garante segurança nos alimentos produzidos no DF
Entre 2019 e 2022, o Distrito Federal atingiu a marca de mais de 110 mil toneladas de produção oriunda das 100 agroindústrias instaladas nas regiões administrativas (RAs). Grande parte dos leites, queijos e manteigas encontrados nas redes de supermercado, por exemplo, é de produção local e submetida a um rigoroso processo de fiscalização sanitária. Para garantir que o alimento produzido na zona rural do DF chegue em boas condições à mesa dos brasilienses, diariamente são realizadas inspeções de segurança pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) e pela Diretoria de Vigilância Sanitária em Saúde (Divisa). Alimentos como queijo e leite produzidos no DF passam por um criterioso processo de fiscalização da Seagri e da Divisa | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília “Nós fazemos auditorias nos programas de autocontrole das indústrias, acompanhamos as planilhas que estão sendo preenchidas e vemos se condiz com o produto final. A gente também acompanha o processo e faz análises microbiológicas e físico-químicas para verificar riscos de contaminação. Nos queijos, por exemplo, a gente verifica se tem bactérias não permitidas pelas legislações vigentes”, afirma o diretor de Inspeção dos Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova) da Seagri, Marco Antônio Martins. As análises laboratoriais são feitas no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF), onde se verifica a qualidade do alimento produzido. Em breve, o novo laboratório próprio da Seagri será inaugurado, com investimento previsto de R$ 1,65 milhão para reforçar as inspeções laboratoriais realizadas pela pasta. Marco Antônio Martins ressalta as inspeções feitas pela Seagri para que alimentos cheguem, com segurança à mesa do consumidor A Vigilância Sanitária também tem um papel importante na fiscalização quando os produtos chegam às prateleiras. Os fiscais da Divisa colocam em prática o programa de monitoramento da qualidade de alimentos pós-mercado. A cada semestre, a equipe colhe cerca de 800 amostras de alimentos para análises. “A gente procura alimentos que costumam atingir mais a saúde da população, alimentos mais sensíveis, para colher essas amostras e fazer o monitoramento. A gente analisa se são satisfatórios ou insatisfatórios”, comenta a gerente de Alimentos da Diretoria de Vigilância Sanitária, Dillian Silva, referindo-se a itens como mortadela, presunto e pescados. Artes: Agência Brasília Além disso, os fiscais atuam com base em denúncias recebidas pela Ouvidoria do GDF de estabelecimentos ou eventos que fornecem alimentos possivelmente fora dos padrões estabelecidos. Se comprovada alguma irregularidade, o estabelecimento está sujeito a sanções desde advertência até o cancelamento do alvará de licenciamento. Merenda escolar Pela primeira vez na história do DF, alguns insumos derivados do leite que fazem parte do cardápio da merenda escolar da rede pública de ensino são adquiridos da indústria local. A Laticínios Araguaia, localizada no Núcleo Rural Monjolo, no Recanto das Emas, é a indústria responsável por fabricar e fornecer à Secretaria de Educação manteiga e queijo muçarela. O contrato com a Laticínios Araguaia tem duração de 12 meses e investimento de R$ 17 milhões. No mês de junho, por exemplo, a indústria forneceu 1,5 tonelada de manteiga e 20 toneladas de queijo muçarela para incrementar o cardápio fornecido às crianças e jovens das escolas públicas. Inspeção sanitária Semanalmente, os fiscais da Seagri vão às dependências da Laticínios Araguaia para se certificar que a produção segue os protocolos sanitários estabelecidos pela legislação. O acesso à área interna da indústria é restrito, devendo passar por um rigoroso processo de desinfecção. As vestimentas também devem ser adaptadas. É necessário usar peças que ajudem a proteger contra vírus e bactérias, como luvas, máscaras, protetores para os pés, toucas e aventais. Além disso, as equipes higienizam todo o espaço no início e no fim do expediente. A indústria também conta com um laboratório próprio para as análises dos materiais. “No nosso laboratório físico-químico a gente faz as análises de recepção, individual de produtor, de amostra em processo de fabricação e do produto final. A gente faz o monitoramento de higiene também. Todas essas análises são responsáveis para garantir que estamos dentro do padrão estipulado para os produtos”, explicou o responsável técnico da Laticínios Araguaia, Darlan Dornelas. Expansão comercial [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Laticínios Araguaia tem uma área de 800 m² e processa, por mês, entre 400 mil e 500 mil litros de leite. Atualmente, a indústria gera 58 empregos diretos e atende uma grande parte de supermercados, restaurantes, hotéis, hospitais e sorveterias — todos do DF. Mas o objetivo é aumentar ainda mais a produção e passar a abastecer estabelecimentos de outros estados. Para isso, é necessário adquirir o Selo Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA). A indústria deu entrada no processo de aquisição do Selo SISBI em outubro do ano passado. Atualmente, 14 agroindústrias do DF têm a autorização para comercializar em todo o território nacional. Com a certificação, o estabelecimento passa a ter uma garantia extra de qualidade e segurança nos alimentos produzidos. “As agroindústrias podem crescer muito mais. Com esse selo, a produção aumenta, porque começa a fornecer para todos os estados do país, e consequentemente aumenta a geração de emprego e de impostos. É bom para todo mundo”, comenta o diretor da Dipova, Marco Antônio Martins. O diretor operacional Rildo Monteiro Martins planeja a expansão da Laticínios Araguaia, que fabrica e fornece manteiga e queijo muçarela à Secretaria de Educação “A gente quer crescer e expandir. Sabemos que nosso produto tem qualidade e o nosso material humano é de ponta. É pela nossa equipe que a gente obtém a qualidade no mercado. Temos uma grande preocupação com o social e o ambiental e passamos por toda a fiscalização dos órgãos para ser possível essa expansão com responsabilidade”, defende o diretor operacional da Laticínios Araguaia, Rildo Monteiro Martins. De acordo com o responsável técnico Darlan Dornelas, as contratações vão aumentar e haverá mais investimento nas estruturas da indústria. “Quando o selo sair, a gente quer contratar pelo menos mais 10 profissionais. Nossa ideia também é reformar a indústria para adequar e melhorar a produção para melhor abastecer dentro e fora do DF”, afirma.
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Alunos do CEF 308 de Santa Maria aprendem a cozinhar e a empreender
Uma iniciativa de abrir o apetite. Assim é o projeto de culinária do Centro de Ensino Fundamental 308 de Santa Maria, que desde 2012 vem estimulando alunos não apenas a cozinhar – com a garotada colocando, literalmente, a mão na massa -, mas também a ter noções de empreendedorismo e a não desperdiçar alimentos. Atualmente, 170 alunos do terceiro ao nono ano da escola participam das atividades, que vão desde o preparo de biscoitos, bolos, doces e salgados a receitas exóticas e saborosas, como farofas de talos de verduras e de casca de banana, além de deliciosa geleia de morango levemente apimentada. “O projeto nasceu quando percebemos a dificuldade que os alunos tinham para comer, de ter algo diferente, que chamasse a atenção dos alunos”, conta a diretora da instituição, Ana Márcia Ribeiro Sales. Mais de 3 mil estudantes da escola já participaram das aulas de culinária, aprendendo a preparar receitas e também a não desperdiçar alimentos | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília “Então surgiu a ideia de fazer essas receitas feitas a partir de sobras de alimentos da cantina da escola. Ao invés de desperdiçar, utilizamos tudo para um bem comum, aproveitando na produção de tortas, doces, sobremesas após o lanche”, diz. Mais de 3 mil estudantes da escola já passaram pelo projeto, que conta com o apoio da Regional de Ensino de Santa Maria. O aluno não precisa levar nada de casa para participar da lúdica oficina de culinária. As doações dos ingredientes e materiais são feitas pelos próprios professores e coordenadores de ensino, mas o público externo também pode colaborar. A professora Ioni Pereira Coelho de Oliveira é a coordenadora da educação integral do CEF 308 de Santa Maria A responsável direta por ensinar os meninos e meninas a preparar as receitas e a dividir o pão com colegas, professores e pais é Ioni Pereira Coelho de Oliveira, professora de atividades e coordenadora de educação integral do CEF 308 de Santa Maria. Mineira da Serra do Salitre há quase 30 anos morando em Luziânia, ela uniu em um mesmo cardápio o talento de cozinhar quitutes de dar água na boca com a vocação de ensinar. Não foi fácil, mas hoje o aroma e o tempero de suas ideias e ensinamentos têm conquistado alunos e pais, servindo de referência para outras escolas. Tanto que, no próximo dia 26, das 8h às 11h30, a professora vai compartilhar sua experiência nutritiva – incluindo sua especialidade, o bolo da felicidade – com outros profissionais de escolas integral, durante evento na Regional de Ensino de Santa Maria.
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Conheça o trabalho do Laboratório Central de Saúde Pública
É dentro de um prédio na 601 Norte que cerca de 250 servidores da Secretaria de Saúde analisam diariamente as doenças em circulação e a qualidade dos alimentos, bebidas e medicamentos no Distrito Federal. Ali fica o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF), espaço referência em diagnóstico laboratorial e controle epidemiológico e sanitário da população brasiliense, que realiza cerca de 280 tipos de análise. O Lacen é um espaço referência em diagnóstico laboratorial e controle epidemiológico e sanitário da população brasiliense, que realiza cerca de 280 tipos de análise | Fotos: Renato Araújo / Agência Brasília Quando se trata da área epidemiológica, o Lacen organiza amostras biológicas vindas de todas as regionais de saúde do DF para identificar doenças como covid-19, sarampo, rubéola e parvovírus (doenças exantemáticas); HIV e hepatites virais A, B e C; e dengue, chikungunya, zika e febre amarela (doenças das arboviroses). Já o serviço sanitário trata da análise da amostra de alimentos, água e medicamentos encaminhados pelo Programa de Vigilância Sanitária. “O Lacen faz vigilância laboratorial. Se surge uma doença nova, nós estamos aqui para alertar. Dar o primeiro sinal para as ações de vigilância das outras diretorias”, afirma a farmacêutica e diretora do Lacen, Grasiela Araújo da Silva. “É importante saber o que está circulando para poder fazer as barreiras e não deixar que a doença se espalhe. É (um trabalho) importantíssimo, porque nós precisamos muito prevenir. Gasta-se muito menos prevenindo”, acrescenta. A farmacêutica e diretora Grasiela Araújo da Silva, destaca a importância do trabalho do Lacen na criação de barreiras para evitar que novas doenças se espalhem É a partir do trabalho do laboratório que a rede pública de saúde pode agir sugerindo isolamento, vacina, políticas públicas e quaisquer outras ações de prevenção e contenção. “O serviço aqui impacta tanto na agilidade do diagnóstico quanto até nas opções terapêuticas. Vai impactar na conduta clínica do médico e, principalmente, acho que a maior relevância é a vigilância em saúde. É um trabalho de formiguinha, mas que tenho certeza que é grandioso para a população”, comenta o biomédico Lucas Luiz Vieira, que trabalha há seis anos no Lacen-DF. Todos os dias, três veículos do laboratório circulam pelas regionais de saúde do DF captando as amostras para serem cadastradas e analisadas. As análises e os ensaios são sem custos ao cidadão, que pode fazer a coleta de material biológico por meio de consulta médica para ser encaminhada ao Lacen ou em uma unidade de saúde do DF para a realização dos exames com o pedido médico em mãos. O biomédico Lucas Luiz Vieira, há seis anos no Lacen, reforça que é a partir do trabalho do laboratório que a rede pública de saúde pode agir sugerindo isolamento, vacina, políticas públicas e quaisquer outras ações de prevenção e contenção Situações de emergência Durante o período crítico da pandemia de covid-19, o trabalho foi intensificado para que fossem feitos os diagnósticos da doença, com o auxílio de servidores de outros setores que foram treinados para compor uma força-tarefa. “Servidores de outras áreas que tinham conhecimento em biologia molecular foram transferidos de setor para que pudéssemos dar conta do grande volume de análise”, lembra a diretora do Lacen. Desde agosto, o Lacen incorporou nos serviços a análise de amostras de monkeypox, que, até então, estavam sendo enviadas para o Rio de Janeiro. O novo serviço resultará num diagnóstico mais rápido, passando de 15 dias da coleta até o resultado para cerca de 48 horas. Monitoramento sanitário Outro serviço importante do Laboratório Central consiste no monitoramento da qualidade de alimentos e bebidas em termos de vigilância sanitária. Direcionados ao local, os produtos e as águas são analisados de forma física e química tanto em relação à matéria-prima em si, como em relação às informações que estão nos rótulos. A nutricionista Janice Ramos de Sousa reforça que os produtos e as águas enviados ao laboratório de micotoxinas são analisados de forma física e química tanto em relação à matéria-prima em si como em relação às informações que estão nos rótulos “Muitas vezes o consumidor vai ao comércio, adquire o produto e não sabe o que está levando para casa. A gente faz uma amostragem junto com a Vigilância Sanitária para monitorar a qualidade, ver se está tudo ok. Quando a gente fala em água, não analisamos apenas para consumo humano, mas também a água dos esgotos”, informa a nutricionista e responsável pelo laboratório de micotoxinas Janice Ramos de Sousa. Os alimentos são analisados em laboratórios de micotoxinas, que identifica as toxinas em oleaginosos (vegetais que possuem óleos e gorduras); aflatoxinas (micotoxina produzida por espécies de fungos); aditivos (substâncias adicionadas aos alimentos para modificar sabor, aparência, aroma ou prolongar tempo de conservação); de metais pesados; águas e bebidas; leite e derivados; carnes; vegetais; panificação; e microbiologia, no caso de surtos alimentares, como diarreia e infecções. “A importância disso é que conseguimos orientar a população ou pelo menos fiscalizar melhor o que está sendo colocado à disposição do consumidor”, revela a nutricionista.
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Cartões disponíveis para 3.599 beneficiários do Prato Cheio
[Olho texto=”“O Prato Cheio tem sido fundamental para retirar as famílias em risco social do DF da situação de insegurança alimentar e nutricional, já atendendo mais de 130 mil famílias”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A partir desta segunda-feira (7) estão disponíveis para retirada nas agências do Banco de Brasília (BRB) os cartões para os 3.599 novos beneficiários do programa Prato Cheio. Com o cartão em mãos, as famílias terão automaticamente acesso ao crédito de R$ 250 para comprar alimentos no comércio local. O benefício vale por seis meses. Para saber o local de retirada dos cartões, o beneficiário deve acessar o GDF Social. Essas 3.599 pessoas fazem parte dos 6,8 mil novos beneficiários incluídos no programa em janeiro – os demais já tinham recebido o Prato Cheio ao longo de 2020 e 2021, por isso já possuíam o cartão. Hoje, o Prato Cheio atende 39.974 pessoas. O cartão não está habilitado para a função saque, e só pode ser utilizado nos comércios de produtos alimentícios. [Olho texto=”Os beneficiários que receberam em janeiro a sexta parcela do Cartão Prato Cheio precisam agendar um novo atendimento nas unidades socioassistenciais e passar por uma avaliação da atual situação socioeconômica da família. Basta ligar no 156 ou acessar o site da Sedes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Desde a sua criação, durante a pandemia, o Prato Cheio tem sido fundamental para retirar as famílias em risco social do DF da situação de insegurança alimentar e nutricional, já atendendo mais de 130 mil famílias”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. “Por isso, temos o compromisso de fazer regularmente a inclusão de novos beneficiários de forma que todas as famílias nesta situação possam ser atendidas. O programa atende, mensalmente, cerca de 40 mil famílias”, complementa. Os beneficiários que receberam em janeiro a sexta parcela do Cartão Prato Cheio, ou seja, a última do ciclo, precisam agendar um novo atendimento nas unidades socioassistenciais e passar por uma avaliação da atual situação socioeconômica da família. Basta ligar no 156 ou acessar o site da Sedes. “Vale ressaltar que o Prato Cheio é um benefício temporário, não é uma transferência de renda. É um suporte às famílias em um momento de dificuldade. O período de seis meses é para dar um alívio a essas famílias na aquisição dos alimentos”, reforça Mayara Rocha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Têm direito ao Cartão Prato Cheio pessoas com renda familiar igual ou inferior a meio salário mínimo por pessoa da família, que se encontrem em situação de insegurança alimentar e sejam moradoras do DF, inscritas no Cadastro Único ou no Sistema Integrado de Desenvolvimento da Sedes. Têm prioridade as famílias monoparentais chefiadas por mulheres com crianças de até 6 anos, com pessoas com deficiência ou idosas e pessoas em situação de rua, acompanhadas por equipes da assistência social e em processo de saída de rua. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Limpeza geral na Feira do Setor O
[Olho texto=”“A limpeza de equipamentos públicos, como feiras e parques, e a retirada de lixo não são só uma questão de saúde, também oferecem conforto para os frequentadores e para os que trabalham nesses pontos”” assinatura=”Fernando Fernandes, administrador de Ceilândia” esquerda_direita_centro=”direita”] Bastante conhecida e frequentada pelos moradores de Ceilândia, a Feira do Setor O começou 2022 ganhando uma grande operação de limpeza. O programa GDF Presente passou por lá esta semana e uma equipe de seis trabalhadores lavou corredores e entradas. A ação atendeu a solicitação de cerca de 350 feirantes locais. Com o auxílio de um caminhão-pipa, a feira ficou limpinha, para alegria da presidente da associação dos feirantes da localidade, Consuelo Ribeiro (72). “Local sujo não dá, o cliente reclama. E temos muitos gatos soltos aqui, fica um cheiro de urina danado. Com a limpeza, já percebi que melhorou bem”, avalia. A comerciante conta que a Feira do Setor O conta, atualmente, com 330 boxes funcionando, de quarta a domingo. O comércio, próximo à 24ª Delegacia de Polícia, é variado e oferece desde alimentos até eletrônicos e vestuário. Um caminhão-pipa reforçou o trabalho executado por seis trabalhadores para deixar os corredores da feira limpinhos, atendendo à solicitação dos 350 comerciantes do local | Fotos: Divulgação/GDF Presente “São cerca de 6 mil metros de área construída. Os frequentadores vão gostar do resultado”, aposta o coordenador do polo, Elton Walcacer. Além do comércio, dez abrigos de ônibus da via P2 Norte foram lavados pelos operários. Retirada de entulhos e poda de árvores Ainda em Ceilândia Norte, cerca de 56 toneladas de entulhos e inservíveis foram retirados de duas áreas descampadas: uma delas fica na QNO 6, na lateral da estrada BR-070, e a outra na área especial da QNM 12. Nas ações, além da mão de obra da administração, houve a participação de 15 reeducandos da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já próximo ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), na QNN 15, foi realizada poda de árvores e capina, dando um novo visual à região. Em meio a tantos serviços, o administrador regional de Ceilândia, Fernando Fernandes, lembra que o cuidado é necessário. “A limpeza de equipamentos públicos, como feiras e parques, e a retirada de lixo não são só uma questão de saúde, também oferecem conforto para os frequentadores e para os que trabalham nesses pontos”, finaliza.
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Restaurantes comunitários serviram mais de 130 mil refeições nesta semana
Os 14 restaurantes comunitários forneceram 130.736 refeições nesta semana. As unidades reabriram na última quarta-feira (18) os refeitórios para o atendimento ao público de forma presencial. No total, nos quatro primeiros dias de reabertura dos refeitórios foram servidas 85.661 refeições, entre marmitas e pratos consumidos nos refeitórios. Os refeitórios dos restaurantes estavam fechados para conter a disseminação da segunda onda da covid-19 | Fotos: Renato Raphael/Sedes Para realizar as refeições dentro dos restaurantes, a população precisa seguir as medidas de segurança contra a covid-19, estabelecidas pelos órgãos de saúde: todos os usuários têm a temperatura aferida, assentos foram obstruídos para evitar que as pessoas sentem próximas umas das outras e faixas no chão indicam a necessidade do distanciamento social. Associado a isso, segue a obrigatoriedade do uso constante de máscara e higienização das mãos com álcool gel. Frequentadora do Restaurante Comunitário do Paranoá, a autônoma Márcia Sousa, de 35 anos, pegava a marmita e almoçava todos os dias na rua, nas proximidades da unidade. “Eu gostei muito de poder voltar a almoçar aqui no refeitório, poder voltar à normalidade tomando todos os cuidados”, relata. “Lá fora era mais arriscado. Aqui é limpo, mais agradável, não tem pombo, nem cachorro. Eu fiquei muito feliz de almoçar aqui”. Os refeitórios estavam fechados desde março para conter a disseminação da segunda onda da covid-19. Durante esse tempo, para garantir a alimentação da população em vulnerabilidade social, as unidades serviram apenas marmitas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha ressalta que, agora, estão liberadas até duas marmitas por pessoa, seguindo a legislação da política de segurança alimentar e nutricional do DF, como era feito antes da pandemia. “Voltamos a servir a alimentação dentro dos próprios restaurantes. Mas os usuários que desejarem podem levar até duas marmitas para casa, como era feito antes. Reforço que as unidades estão respeitando rigorosamente os protocolos sanitários de higiene nos refeitórios para receber os usuários com conforto e segurança”, reitera a gestora. Segundo a secretária, está mantida a gratuidade de até duas marmitas para pessoas em situação de rua atendidas pelo Serviço Especializado de Atendimento Social (Seas). “Essa é uma fase de readaptação, até mesmo para os funcionários, que estavam acostumados com outro ritmo. Reforçamos as equipes nesses quatros primeiros dias. Realizamos durante toda a semana um trabalho de conscientização com os usuários, inclusive colocamos informativo nas unidades”, explica o gerente do Restaurante Comunitário do Paranoá, Flávio Vilas Boas. Os distanciamentos são respeitados tanto na hora de fazer o prato, como na hora do consumo dos alimentos Para Guilherme da Silva, de 21 anos, que trabalha com reciclagem, o que chamou a atenção foi a segurança do refeitório. “É bem mais confortável comer dentro do restaurante; comer marmita na rua com esse sol é muito ruim. Agora, me sinto mais seguro, o banco tem a marcação certinha, passei álcool em gel. Almoço aqui há três anos e pretendo voltar para almoçar no refeitório”, destaca Guilherme, usuário do Restaurante Comunitário do Paranoá. Segurança alimentar A refeição servida nos 14 restaurantes comunitários custa R$ 1 para o consumidor, sendo que as unidades do Paranoá e Brazlândia vendem o café da manhã a R$ 0,50. Essa alimentação é elaborada por funcionários da empresa contratada, contando com planejamento e monitoramento de uma equipe da Sedes para assegurar uma alimentação balanceada. “A equipe de nutricionistas da secretaria estabelece critérios para garantir a qualidade dessa refeição. Temos servidores que acompanham as demandas da população diretamente nas unidades, para verificar se as refeições estão adequadas. Também priorizamos os alimentos da safra, as frutas da estação e recomendamos às empresas que adquiram alimentos dos produtores locais”, explica a secretária Mayara Rocha. Nos primeiros sete meses deste ano, os 14 restaurantes comunitários serviram 740 mil refeições. As unidades funcionam, para o almoço, de segunda a sábado, das 11h às 14h. *Com informações da Sedes
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Alimento impróprio para consumo é coisa séria
Antes que algum produto de origem animal ou vegetal chegue à mesa da população do Distrito Federal, um monitoramento é feito 24 horas por dia, sete dias por semana, para coibir as irregularidades e garantir a segurança alimentar da população. A preocupação é uma constante. Afinal, alimento impróprio para consumo é caso de saúde pública e até de polícia. Nos quatro primeiros meses deste ano, foram apreendidas 2,6 toneladas de produtos diversos, como queijos, pescados e carcaças bovinas. No mesmo período de 2020, a apreensão totalizou 4,6 toneladas de produtos irregulares, sendo que apenas uma ação resultou na apreensão de três toneladas de queijo. A fiscalização de produtos alimentícios funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, incluindo fins de semana e feriados. O trabalho é feito por equipes móveis, que circulam nas vias do DF, focando em rotas pré-definidas, locais estratégicos ou pontos direcionados | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) trabalha fortemente para zelar pela oferta de produtos agropecuários seguros e de qualidade à população do DF. A fiscalização é realizada com rigor desde o trânsito de animais ao comércio dos produtos de origem animal. A atividade ocorre como rotina, mas, também, em função de denúncias recebidas da população em geral, nas centrais de atendimento – o canal da Ouvidoria da Seagri, por meio da Central 162, Sistema OUV-DF ou pessoalmente, na própria sede da secretaria. Fiscalização constante A fiscalização funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, incluindo fins de semana e feriados. O trabalho é feito por equipes móveis, que circulam nas vias do DF, focando em rotas pré-definidas, locais estratégicos ou pontos direcionados. Caminhões boiadeiros, caminhões baús, pick-ups, veículos de passeio. Nada escapa ao olhar treinado dos fiscais. “As fiscalizações resultam na abordagem de veículos de transporte de carga de interesse pecuário e de veículos suspeitos no transporte dessas cargas, podendo ser, inclusive, veículos de passeio. Averiguamos documentos sanitários obrigatórios, estado clínico dos animais, acondicionamento dos produtos e outros quesitos exigidos pelas normas vigentes”, explica a médica veterinária Fernanda Oliveira, diretora de Fiscalização de Trânsito. [Numeralha titulo_grande=”” texto=”Dados da Seagri indicam a aplicação de 96 autos de infrações (AIs), de janeiro a abril de 2021. Em todo o ano passado, foram apenas 86″ esquerda_direita_centro=”direita”] Os produtos apreendidos podem ser destinados imediatamente para a inutilização, ou seja, destruição, ou direcionados à câmara fria, localizada no escritório da Seagri/DF, na Granja do Torto. Nesse último local, os produtos ficam armazenados para aguardar o trâmite processual obrigatório. Os infratores estão sujeitos às penalidades de advertência, multa, apreensão e inutilização, entre outras, previstas em lei e em regulamentos. “As multas são aplicadas quando há confirmação da infração sanitária, em razão do descumprimento das determinações, exigências e obrigações previstas nas normas vigentes”, esclarece Fernanda Oliveira. Seguindo as normas A atividade de fiscalização do trânsito de animais e de produtos de origem animal no DF é proveniente da função do Estado em promover a vigilância, o controle e a erradicação de doenças de notificação obrigatória nos animais de interesse pecuário. “O ideal para o Estado é que não precise haver apreensões, porque o que se espera é que todos os envolvidos sigam as normas. Mas, como nem todos respeitam as normas de segurança, nossa atuação é forte”, analisa a diretora de Fiscalização de Trânsito, Fernanda Oliveira. “O mais importante é a população saber que estamos monitorando e apreendendo, sempre que os infratores são identificados ”, explica. A equipe da Diretoria de Fiscalização é composta por 20 servidores concursados. A formação deles inclui medicina veterinária, engenharia agronômica, técnico em agropecuária, entre outras. Fiscalização em estabelecimentos O número de autuações em estabelecimentos que comercializam produtos de origem animal está crescendo no Distrito Federal. Dados da Seagri indicam a aplicação de 96 autos de infrações (AIs), de janeiro a abril de 2021. Em todo o ano passado, foram 86. “Observamos que, com a pandemia da covid-19, aumentou o número de estabelecimentos clandestinos no DF, mas trabalhamos sempre para agir rapidamente e dar a resposta adequada para a população”, explica o diretor de Inspeção de Produtos de Origem Animal e Vegetal da Seagri, Marco Antonio de Azevedo Martins. O trabalho da Diretoria de Inspeção (Dipova) é realizado de duas maneiras – com a vistoria, quando a empresa está começando a atividade, e com as visitas, diárias ou periódicas, de acordo com atividade realizada pelo estabelecimento. [Numeralha titulo_grande=”” texto=”Uma das atividades mais fortes no DF é a fabricação de produtos cárneos-embutidos, como linguiça e salame. São 20 estabelecimentos na cidade, sendo um artesanal” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na vistoria inicial, a Dipova fornece um certificado que vale como um passe de credibilidade do produtor. Ele indica que a empresa respeita as normas sanitárias, tem capacidade técnica para a produção e tem responsável técnico, entre outros itens. “Geralmente esse documento é afixado na parede, em local visível, porque atesta que o produto não provoca mal ao consumidor”, explica o diretor, Marco Antonio de Azevedo Martins. A fiscalização aos abatedouros de bovinos e de suínos é realizada diariamente. O cuidado é importante para que os fiscais verifiquem como os animais são transportados e examinem as próprias condições de abate. Já nos demais estabelecimentos, a periodicidade é definida de acordo com a avaliação dos fiscais, procedimento que verifica o volume de produção e o histórico da empresa de respeito (ou não) às leis e normas. Uma das atividades mais fortes no DF é a fabricação de produtos cárneos-embutidos, como linguiça e salame. São 20 estabelecimentos na cidade, sendo um artesanal. Os fiscais da Dipova verificam origem da matéria-prima, armazenamento, higiene, estrutura, equipamentos, iluminação e até os arredores do estabelecimento. Tudo tem que estar rigorosamente adequado. Com relação à fiscalização de bebidas, convênio do Ministério da Agricultura delega a atividade à Seagri. São 15 cervejarias artesanais e cinco produtoras de polpas de frutas, mas o setor engloba também as fabricantes de refrigerantes, de sucos e de kombucha. “É um setor que tem os protocolos consolidados e respeitados. Por isso, demanda uma fiscalização mais espaçada, até com frequência maior”, disse Marco Martins. Notificações e autuações [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Estabelecimentos com irregularidades sem gravidade, como uma luz queimada, são notificados e os fiscais estabelecem um prazo para a correção do problema. Caso não cumpra a determinação ou em casos graves, a ponto de comprometer a saúde da população, a empresa recebe um Auto de Infração, sendo aberto o processo administrativo para a apuração dos fatos e posterior decisão. O processo pode gerar multa (que é gradual, de acordo com os atenuantes e agravantes), interdição parcial ou total e a cassação. “Geralmente os estabelecimentos corrigem os problemas apontados dentro do prazo. Os empresários têm o maior interesse em ter um alimento saudável, próprio para o consumo da população”, atesta o diretor da Dipova. Fiscalização em números 2021 – de janeiro a abril Apreensão de 2,6 toneladas de produtos diversos 2020 – de janeiro a abril Apreensão de 4,6 toneladas de produtos diversos Apenas uma ação resultou na apreensão de 3 toneladas de queijo Produtos diversos – queijos, pescados e carcaças bovinas, entre outros Inspeção de Produtos de Origem Animal e Vegetal Total de estabelecimentos de produtos de origem animal – 95 Total de estabelecimento de bebidas: 48 Total de inspeções em 2021: 157 Autos de Infração 2019: 18 2020: 86 2021 (De janeiro a abril): 96
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GDF assegura simplificações sanitárias para agroindústrias
Publicado Decreto nº 41.891, que regulamenta as simplificações e o tratamento diferenciado quanto à fiscalização sanitária de estabelecimentos de pequeno porte processadores de produtos de origem animal, vinho, polpa e suco de frutas, localizados no Distrito Federal. A norma obriga abatedouros e estabelecimentos de vinho, polpa e suco de frutas de pequeno porte a manter responsáveis técnicos habilitados no controle das atividades de produção. Já nas demais agroindústrias de pequeno porte, é permitido que o proprietário ou alguém por ele designado assuma esse controle, desde que realize um curso que o capacite para tal. O objetivo é criar condições diferenciadas para que pequenas empresas possam obter o registro sanitário, tornando-se mais competitivas. Segundo a normativa, para serem classificados como estabelecimentos de pequeno porte, as agroindústrias devem atender a escalas máximas de produção, definidas para cada categoria. Embora traga simplificações, o regulamento determina que os estabelecimentos de pequeno porte devam garantir que seus produtos sejam seguros ao consumo, atendendo aos padrões sanitários vigentes. O texto prevê uma série de adequações às características desses estabelecimentos. No que se refere ao tratamento diferenciado, determina que as fiscalizações sanitárias devam ter caráter fundamentalmente de orientação. Quanto às simplificações, possibilita a flexibilização das exigências relativas às instalações físicas, a critério do Serviço de Inspeção Distrital. “A proposta foi uma construção coletiva. O trabalho foi coordenado pela Secretaria de Agricultura, e contou com a colaboração de outras instituições, como Fape-DF, Emater-DF, Vigilância Sanitária, e participação ativa do setor produtivo”, destacou Marco Antônio Martins, diretor de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal da Seagri. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o diretor da Dipova, “os regulamentos sanitários muitas vezes preveem grandes estruturas físicas, que demandam grandes investimentos. E isso acaba inviabilizando o atendimento às exigências sanitárias estruturais por parte das pequenas agroindústrias. Por isso, a previsão de simplificação quanto às instalações físicas é tão importante para os estabelecimentos de pequeno porte”. “Os estabelecimentos devem ter registros auditáveis dos controles de produção, incluindo a rastreabilidade dos seus produtos, desde a origem da matéria-prima até o mercado consumidor”, esclarece Marco Antônio Martins. “A expectativa é de que esse regulamento contribua para que muitos pequenos empreendimentos no DF possam obter o registro sanitário. O selo da Dipova agrega valor aos produtos, permitindo a abertura de mercados, gerando emprego e renda para o nosso território”, destaca a subsecretária de Defesa Agropecuária substituta da Seagri, Cristyanne Taques. “A publicação dessa legislação representa um grande avanço do atual Governo, contribuindo para o desenvolvimento do setor agropecuário no Distrito Federal”, complementa a subsecretária. Confira na íntegra do decreto * Com informações da Seagri
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Rotulagem de produtos de origem animal em debate
Além de garantir atualizações técnicas na área e uma maior qualidade na inspeção dos rótulos desses produtos, o curso é importante para a troca de experiências e o estreitamento de laços entre os técnicos do Lacen e da Dipova | Foto: Divulgação Seagri A Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), da Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF), realizou esta semana um curso sobre rotulagem de produtos de origem animal para os técnicos e analistas da Seagri e servidores do Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen) Segundo o gerente de Segurança e Qualidade Alimentar da Dipova, Wendel Lago, o curso, além de garantir atualizações técnicas na área e uma maior qualidade na inspeção dos rótulos desses produtos, é importante para a troca de experiências e o estreitamento de laços entre os técnicos do Lacen e da Dipova. “Uma vez que nós trabalhamos com segurança e qualidade alimentar, esse tipo de capacitação e atualização técnica é de fundamental importância, até mesmo para o nivelamento técnico entre os nossos analistas, para que isso possa ser aplicado da melhor forma possível durante as análises de alimentos”, explicou Lago. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ele ressaltou ainda, que esses cursos trazem atualizações de rotulagem e de legislação, além de auxiliar os técnicos nos resultados das análises. “Nos ajuda a ver se os resultados são compatíveis com o que está disposto no rótulo e nos ajuda a identificar, no comércio, conformidades e inconformidades nesses rótulos, podendo até identificar fraudes e adulterações”, afirmou o gerente de Segurança e Qualidade Alimentar da Dipova, Wendel Lago. Cerca de 25 pessoas participaram do curso, entre servidores da Saúde e responsáveis técnicos da Seagri. O curso foi ministrado pelo fiscal da Gerência de Segurança e Qualidade Alimentar da Dipova, Arley Alves. *Com informações da Seagri
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Feira do Parque terá última edição do ano neste fim de semana
Uma das novidades desta edição da feira é a apresentação de quatro tipos de mel do Cerrado | Foto: Divulgação/Emater Neste fim de semana (5 e 6), a Feira do Parque terá sua última edição do ano. O evento será no Estacionamento 13 do Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, das 9h às 16h. O público poderá encontrar hortaliças, frutas, biscoitos, pães, geleias, pimentas, sorvetes, flores, plantas ornamentais e artesanato — tudo produzido no Distrito Federal. Com a retomada da feira em outubro, os organizadores adotaram várias medidas de segurança, conforme orientações da Secretaria de Saúde (SES) e dos organismos sanitários federais e internacionais. De acordo com o extensionista rural José Nilton Campelo, da Gerência de Comercialização e Organização Rural (Gecor), da Emater, o espaço entre as bancas foi ampliado. “Além disso, o uso de máscaras faciais e álcool gel será obrigatório”, acrescenta. Novidades Na edição de dezembro, o visitante contará com duas novidades. O produtor Andrea Giuseppe Mabrito, que possui três apiários na região rural do Gama, levará quatro tipos de mel do Cerrado: mel de eucalipto, de aroeira, de cipó-uva e silvestre, além de extrato de própolis verde, pomada de própolis, geleia real e até o hidromel — uma espécie de licor produzido com a fermentação do mel. “O clima local, por ser muito seco, é propício à produção de um mel de altíssima qualidade”, explica Mabrito. Já a produtora Tatiana Mangetti Gonçalves Muenzer, da Colônia Agrícola Bernardo Sayão (RA Guará), vai apresentar três tipos de saladas com produtos orgânicos, prontas para consumo, com opções de molhos — mostarda e mel, charita especial e italiano. “Nossa preocupação é entregar um produto de qualidade, com respeito ao meio ambiente e ao consumidor”, observa a produtora, que possui uma agroindústria de hortaliças minimamente processadas. Aplicativo Se o cliente preferir não permanecer por muito tempo na feira, pode fazer a compra antecipadamente por meio do aplicativo “PõeNaCesta” e retirar os produtos no local. Basta acessar o site no computador, tablet, laptop ou celular. “Essa é mais uma facilidade que estamos oferecendo não só para o conforto do consumidor, como também para segurança de todos”, explica José Nilton Campelo. Para usar a plataforma, não é necessário instalar nenhum programa no computador, tablet ou celular, nem baixar o aplicativo em nenhuma loja de aplicativos. Basta acessar, no navegador do dispositivo, o endereço dfrural.emater.df.gov.br/poenacesta. Além de ampliar o espaço de comercialização de agricultores, um dos objetivos da feira é levar os produtores ao contato direto com o consumidor e tirar o intermediário do processo. Feira do Parque Sábado e domingo (5 e 6), das 9h às 16h. Local: Praça Jatobá, Estacionamento 13 do Parque da Cidade (próximo à administração). * Com informações da Emater
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Sua doação pode ajudar neste Natal
Há diferentes unidades do Iges-DF onde as doações podem ser deixadas | Arte: Agência Saúde Um pequeno gesto da comunidade pode ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade a terem uma ceia de Natal especial. Com esse foco, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) aderiu à Campanha Nosso Natal 2020, do GDF. Até o dia 11 deste mês, a iniciativa arrecadará alimentos para montar cestas natalinas que serão doadas a famílias carentes. As caixas para coleta estão instaladas nas oito unidades de saúde do Iges-DF, bem como na sede administrativa e da central de armazenamento do instituto. “A campanha tem como objetivo sensibilizar os colaboradores e a comunidade em geral sobre a importância de doar; esse ato contribui para a transformação da sociedade”, ressalta o gerente de Saúde, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho do Iges, Caio Oliveira Martines. “Cada pessoa ajudando um pouquinho pode fazer a mudança na vida de várias pessoas”, reforça a superintendente da Unidade de Atenção Pré-Hospitalar, Nadja Regina Vieira Carvalho. “É importante esse ato de solidariedade”, convida. [Olho texto=”“Cada pessoa ajudando um pouquinho pode fazer a mudança na vida de várias pessoas”” assinatura=”Nadja Regina Vieira Carvalho, superintendente da Unidade de Atenção Pré-Hospitalar ” esquerda_direita_centro=”centro”] Cesta natalina Cada cesta será composta por 14 itens: arroz tipo I, açúcar, feijão, farinha de milho, farinha de mandioca, charque bovino, macarrão espaguete, sal refinado, leite em pó integral, óleo de soja, sardinha em conserva, leite condensado e achocolatado em pó. Depois do período de coleta, equipes do GDF vão recolher e empacotar os alimentos. A data da doação e as famílias beneficiadas ainda serão definidas. Onde doar As unidades de saúde atendem 24 horas, enquanto a sede administrativa e a Central de Armazenamento funcionam das 8h às 18h. Você pode entregar alimentos para a campanha Nosso Natal 2020 nos seguintes pontos: · Sede administrativa do Iges (SRTVN 701, Conjunto C, 3º andar, Edifício PO700, Asa Norte); · Central de Armazenamento do Iges (SIA Trecho 17, Rua 6, Lote 115); · Hospital de Base (Setor Médico-Hospitalar Sul, Área Especial, Quadra 101). Pontos de coleta: entrada do ambulatório, prédio de internação, pronto-socorro e refeitório; · Hospital Regional de Santa Maria (Quadra AC, Conjuntos A a D, Santa Maria). Pontos de coleta: entrada principal, pronto-socorro e refeitório; · UPA de Ceilândia (QNO 21, Área Especial D, Expansão do Setor O); · UPA do Núcleo Bandeirante (DF-075, Km 180, Área Especial, EPNB); · UPA do Recanto das Emas (Quadra 400/600, Área Especial); · UPA de Samambaia (QS 107, Conjunto 4, Área Especial); · UPA de São Sebastião (Quadra 102, Conjunto 1); · UPA de Sobradinho (DF-420, em frente à AR-13, Sobradinho 2). * Com informações do Iges-DF
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Jardim Botânico completa 16 anos como RA e faz festa solidária
Região cresceu e, atualmente, tem mais de 90 mil habitantes | Foto: Arquivo/Agência Brasília As terras pertenciam às fazendas Papuda e Taboquinha. Atualmente, reúnem quase 70 condomínios residenciais. Homônimo ao parque ecológico localizado no Lago Sul, o Jardim Botânico, com seus mais de 90 mil habitantes, comemora, neste sábado (5), 16 anos como Região Administrativa (RA). Na festa, a solidariedade vai ditar o tom da celebração. Em parceria com 15 comerciantes, e custo zero aos cofres públicos, a Administração Regional do Jardim Botânico vai começar o dia recolhendo doações de leite feitas pelos moradores em seis pontos da RA. A cada dois litros arrecadados, um pedaço de bolo – produzido no comércio local – será entregue, em retribuição. Serão 300 pedaços por cada posto, nos quais a troca ocorrerá, das 8h às 12h, pelo regime drive-thru, resguardando as medidas de segurança e distanciamento recomendadas pelas autoridades de saúde. Todos os alimentos arrecadados serão encaminhados às famílias em situação de vulnerabilidade do Jardim Botânico e à população em situação de rua atendida no espaço de acolhimento do Autódromo Nelson Piquet, na Asa Norte. A decisão de manter as comemorações, mesmo durante a pandemia, foi tomada quando associada à ação solidária. “A gente poderia deixar a data passar sem festa, mas celebrar com segurança e, ainda por cima, ajudar quem está sem emprego e precisa de alimentos, faz valer a pena”, aposta o administrador regional do Jardim Botânico, Antônio de Pádua. Cinema drive-in No início da noite, às 18h, as comemorações terão entre música e cinema nos destaques. Em uma área de estacionamento da administração regional (Avenida das Paineiras, entrequadras 3/5, bloco A), um palco com telão será ocupado por integrantes da Escola de Samba Unidos do Jardim Botânico (UJB). Na sequência, será exibido o filme Minha mãe é uma peça 2, no estilo drive-in. O evento terá limite de 100 veículos, com o máximo de quatro pessoas em cada um. O ingresso (por carro) poderá ser retirado na sede da administração regional, mediante a doação de uma cesta básica e de um brinquedo ou de livro infantil novo ou usado em bom estado. A ação faz parte da campanha Vem Brincar Comigo, do GDF. As doações poderão ser feitas até esta sexta-feira (4), às 17h, ou enquanto o limite máximo das vagas estiver disponível. [Olho texto=”Doações para troca por ingressos para a sessão especial de cinema devem ser feitas até sexta-feira (4) ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Condomínios A região do Jardim Botânico é composta basicamente por condomínios fechados – oficialmente, 69. A área surgiu em 1999 como Setor Habitacional Jardim Botânico, criado pelo Decreto nº 20.881 em áreas até então pertencentes a São Sebastião. Em 1º de setembro de 2004, a Lei nº 3.435 reconheceu o local como RA. Artista plástico e autor de músicas imortalizadas por diversos cantores brasileiros – como João Nogueira, Emílio Santiago, João Bosco e Mart’Nália, que dele gravaram Nó na madeira –, Eugênio Monteiro chegou à região há cerca de 40 anos, quando as estradas de terra não eram nem sequer delineadas. Por lá criou cinco filhos, netos e, agora, bisnetos. Aos 77 anos, segue pintando e diz ter prazer em morar em um condomínio com toda a família por perto. “Eu vi essa cidade nascer, quando não tinha nada, e hoje já está completamente estruturada”, comemora. Veja, abaixo, onde encontrar as tendas solidárias neste sábado, pela manhã Tororó: tenda em frente à padaria Seleta Avenida Comercial: ao lado da clínica veterinária Animax Avenida do Sol: no Supermercado Bellavia Avenida Comercial: no estacionamento em frente à padaria Doce Pão Altiplano Leste: em frente ao mercado 3 Irmãos Jardim Botânico 3: em frente ao prédio da Administração Regional.
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DF tem a terceira menor inflação do país no ano
O Distrito Federal acumula a terceira menor inflação do país em 2020, como mostra o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), com o registro de queda de -0,50% da inflação na capital. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília As menores variações do país, registradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são em Goiânia (-0,89%) e Curitiba (-0,79%), com o DF em seguida. Por outro lado, Fortaleza (1,41%), Recife (1,13%) e Rio de Janeiro (0,91%) foram as unidades federativas com maior inflação no ano. No Distrito Federal o que colaborou para a queda de preços ao longo do ano foram as áreas de transporte (-7,35%), habitação (-0,39), vestuário (-1,00) e artigos de residência (-0,65). Entre os subitens avaliados, o de passagem aérea (-30,24%) teve a maior redução. No grupo de alimentos, o mamão apresentou queda de -15,52% e o pimentão -10,21%. O óleo diesel teve variação negativa de -20,46% e o etanol -10,84% no ano. “O IPCA-15 do Distrito Federal mostra que os preços variaram entre janeiro e junho deste ano -0,5%. Essa retração significa que os consumidores locais estão gastando menos para adquirir os produtos e serviços do que quanto gastaram no mesmo período de 2019”, avalia Jessika Milker Figueiredo?, gerente de Contas e Estudos Setoriais da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). [Numeralha titulo_grande=”-30,24%” texto=”foi a queda de preços no segmento de passagens aéreas” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na prática, segundo a especialista, isso gera uma compensação do poder de compra deles, que já está bastante afetado pela alta no desemprego e a sua consequente redução salarial. O IPCA é a inflação oficial do país. O índice é divulgado de diferentes formas, podendo ser mensal, quando é comparada entre o mês vigente e o anterior, e também com a variação acumulada do ano. Esta, onde o DF se destacou, é o quanto de inflação cada produto ou grupo teve nos meses avaliados. Já na variação mensal de junho, o DF teve aumento de 0,10%. Foram coletados para o IPCA-15 preços no período de 15 de maio a 15 de junho de 2020 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 15 de abril a 14 de maio de 2020 (base). Este indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, mas há uma diferença no período de coleta de preços e na abrangência geográfica. Com informações do IBGE
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