Projeto Escola Acolhedora será executado em quatro regiões do DF para fortalecer inclusão e saúde emocional de estudantes
O projeto Escola Acolhedora vai ampliar o cuidado integral com estudantes da rede pública do Distrito Federal, oferecendo suporte emocional, neuropsicológico e ações de inclusão educacional em quatro regiões administrativas prioritárias: Guará, Ceilândia, Riacho Fundo e Taguatinga. A iniciativa será executada por meio de parceria entre a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e o Instituto Gera Ação, oficializada pelo Termo de Fomento nº 15/2025, publicado nesta quinta-feira (11) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Com investimento de R$ 3 milhões, repassados em duas parcelas, o projeto prevê a implantação de estruturas próprias de atendimento voltadas ao acompanhamento emocional e neuropsicológico de estudantes, contribuindo para a redução de vulnerabilidades, o fortalecimento dos vínculos escolares e a promoção de ambientes mais seguros, acolhedores e inclusivos. A iniciativa reforça as políticas públicas da Sejus-DF para apoiar crianças, adolescentes e famílias, ampliando o acesso a ações de proteção, cuidado e promoção de direitos dentro do ambiente escolar | Foto: Divulgação/Sejus-DF Segundo o extrato, a parceria terá vigência até 10 de junho de 2026 e não prevê contrapartida financeira ou em serviços por parte da organização da sociedade civil. A Nota de Empenho correspondente ao valor total foi emitida em 3 de dezembro de 2025. A iniciativa reforça as políticas públicas da Sejus-DF para apoiar crianças, adolescentes e famílias, ampliando o acesso a ações de proteção, cuidado e promoção de direitos dentro do ambiente escolar. *Com informações da Sejus-DF
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Ação do GDF leva mais de 200 estudantes da rede pública para sessão de cinema especial
Estudantes da rede pública do Distrito Federal participaram, nesta terça-feira (10), de uma sessão especial do filme Five Nights at Freddy’s 2, exibido no Cinemark do Taguatinga Shopping. A atividade reuniu mais de 200 jovens e foi promovida pela Secretaria da Juventude do Distrito Federal (Sejuve-DF), sob a gestão do secretário André Kubitschek. Para muitos dos participantes — especialmente aqueles que vivem em regiões mais vulneráveis — a ida ao cinema representou uma experiência inédita. Alguns estudantes estiveram em uma sala de cinema pela primeira vez, reforçando o impacto positivo de iniciativas que ampliam o acesso dos jovens à cultura, ao lazer e a momentos de convivência. “Hoje é dia de celebrar a juventude estudantil”, afirmou o secretário André Kubitschek. Ele ressaltou a importância de oferecer vivências culturais e recreativas que contribuam para o bem-estar e o desenvolvimento integral da juventude. Segundo ele, a sessão proporcionou aos estudantes uma tarde divertida, acolhedora e significativa. Estudantes da rede pública lotaram a sessão, que marcou o encerramento do projeto Futuro em Conta | Divulgação/Sejuve-DF A iniciativa reforça o compromisso da Sejuve-DF em promover acesso à cultura, ao lazer e a experiências transformadoras para a juventude do Distrito Federal. “Proporcionar momentos de lazer também é cuidar da juventude. Hoje celebramos conquistas e abrimos portas para novas oportunidades”, destacou André Kubitschek. O evento marcou o encerramento das atividades do Workshop de Educação Financeira - Futuro em Conta, edição 2025, que atendeu mais de 700 estudantes da rede pública. Realizado em parceria com a Vogue Investimentos, o projeto foi idealizado e colocado em prática pela Secretaria da Juventude do Distrito Federal e se consolidou como uma das grandes ações da atual gestão, oferecendo experiências educativas, práticas e culturais aos jovens do DF. *Com informações da Secretaria da Juventude do Distrito Federal (Sejuve-DF)
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Concurso Sabor de Escola anuncia finalistas e cardápio natalino para alunos da rede pública
Está chegando a grande final do Sabor de Escola. Nesta semana, oito merendeiros foram escolhidos como finalistas, com as melhores receitas da competição. Os cozinheiros das Coordenações Regionais de Ensino (CREs) de Santa Maria, Planaltina, Paranoá, Taguatinga, Guará, Núcleo Bandeirante, Ceilândia e São Sebastião garantiram a sonhada vaga para a final do concurso, que acontecerá no dia 15 de dezembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Um dos finalistas da competição, Joedson dos Santos, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Cerâmica São Paulo, em São Sebastião, sorria com os olhos diante da conquista. Com um prato praiano, composto por filé de tilápia grelhado ao molho de moqueca, servido com arroz molhado ao leite de coco, o merendeiro comemorou: “Estou feliz demais! Mais uma vez passei em outra fase. Glória a Deus! Estou forte e preparado para a próxima", celebrou. Com torcida organizada, o CEF Cerâmica São Paulo levou alegria e até instrumentos de percussão para apoiar o “tio Joedson”. A estudante Ramila Macedo, 12 anos, comemorou animada. “Estava torcendo muito para ele ganhar e, com fé em Deus, ele ganhou. Gosto muito da comida dele! Amo o arroz com carne moída e a canjica, que é maravilhosa e tem o toque especial dele", disse. Um dos finalistas, Joedson dos Santos, apresentou a receita de filé de tilápia ao molho de moqueca | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Destaque Com o maior número de inscritos no Sabor de Escola desta edição, Ceilândia classificou a finalista Marli Pereira, da Escola Classe (EC) 15 de Ceilândia. Ela apresentou o prato Joia Assada, composto por peixe ao molho, assado no forno, gratinado com queijo e batata, acompanhado de arroz branco e salada tropical. Com 15 anos dedicados à merenda escolar, Marli se emocionou com a vitória. “Estou muito feliz, com uma expectativa enorme para a final. Deus já nos abençoou e vai continuar abençoando. É um misto de emoção o que eu sinto, como se fosse a coroação desses 15 anos como merendeira! Fazer o que a gente ama e poder ser reconhecida pelo Sabor de Escola é bom demais.” O coordenador da CRE Ceilândia, Vinícius Bürgel, se alegrou ao ver a regional bem representada por Marli. “Eu já sabia que nós íamos chegar à final. A gente acompanha as merendeiras de perto, nossa Unidade de Alimentação e Nutrição Escolar (Uniae) é muito presente. Recebemos semanalmente fotos dos pratos. É fantástico o que elas fazem. Uma finalista é pouco pra gente. Ceilândia está de parabéns!”, declarou. Premiações Os oito finalistas já são vencedores, com prêmios que vão de R$ 4 mil a R$ 15 mil. As três escolas finalistas também serão contempladas com reformas e novos utensílios para modernizar suas cozinhas. Os merendeiros serão presenteados com o dólmã (jaleco de chef) oficial personalizado do concurso, troféu exclusivo de finalista, certificado especial, participação em vídeo institucional e minidocumentário, inserção da receita no livro oficial da edição, voucher gastronômico, homenagem estudantil, participação em eventos oficiais da SEEDF e parceiros, além de uma placa comemorativa para a unidade escolar finalista. Cardápio natalino escolar Na penúltima etapa, realizada na Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), também foi anunciada a novidade da Secretaria de Educação do Distrito Federal para este final de ano: o cardápio natalino para todos os estudantes da rede pública. Uma ceia especial será oferecida aos alunos para marcar o fim do ano com carinho e sabor. Oito merendeiros foram selecionados para a grande final da competição no próximo dia 15 No concurso, estão classificados os semifinalistas: Karlene Pereira Moreira, da Escola Cora Coralina, no Paranoá. Receita: Quibe de abóbora com creme de inhame; Mislene Máximo dos Santos Rodrigues, do CEF Cerâmicos Reunidos Dom Bosco, em Planaltina. Receita: Chilli Escola; Joedson dos Santos, do CEF Cerâmica São Paulo, em São Sebastião. Receita: Filé de tilápia grelhada ao molho de moqueca; Cristiane Nogueira de Oliveira, do CEF 201 de Santa Maria. Receita: Filé de peixe com purê de inhame e molho verde; Andreia Medeiros Verde Lima, do CEF Metropolitana, no Núcleo Bandeirante. Receita: Arroz carreteiro cremoso com lombo suíno e legumes salteados; Maria Cristina de Carvalho Ferreira, da EC 08 do Guará II. Receita: Tropeiro Kids; Francisca Nunes Alecrim, do CEF 12 de Taguatinga. Receita: Canjica de frango; Marli Pereira Bueno de Souza, da EC 15 de Ceilândia. Receita: Joia Assada. *Com informações da Secretaria de Educação
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Estudantes da rede pública vivem emoção inédita ao visitar Autódromo Internacional de Brasília
O Autódromo Internacional de Brasília recebeu, na tarde desta sexta-feira (28), o primeiro público após a reinauguração do complexo na última quinta-feira (27), depois de uma reforma estrutural promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Cerca de 300 estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 2 da Estrutural e da Escola Classe (EC) 25 de Ceilândia tiveram o privilégio de pisar, pela primeira vez, no complexo que ficou fechado por quase 12 anos. As crianças, com idade entre 10 e 12 anos, acompanharam os treinos da Stock Light e da Stock Car, competições que ocorrerão oficialmente no sábado (29) e no domingo (30) no local, além de participarem de atividades educativas. A visita teve como objetivo aproximar os jovens do automobilismo. As crianças, com idade entre 10 e 12 anos, acompanharam os treinos da Stock Light e da Stock Car, competições que ocorrerão oficialmente no sábado (29) e no domingo (30) no local, além de participarem de atividades educativas | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Nós começamos a promover esse tipo de atividade este ano, na quarta etapa do campeonato, na cidade de Curvelo, em Minas Gerais. E, para a gente, foi um experimento que deu muito certo, porque além de social, é uma ação que promove autoestima e cidadania e também traz uma visão da criança muito além do que a gente vê. A gente vem hoje, faz o nosso trabalho, a corrida acontece, mas eles enxergam várias profissões, possibilidades e também sonhos. Tem crianças que chegam aqui e que são fãs de automobilismo, mas que nunca tiveram a possibilidade de antes vir no autódromo”, destacou a CEO do Instituto Stock, Camila Melo, acrescentando que, em Brasília, a ação atendeu ao dobro de crianças das cidades anteriores, graças a uma parceria com o Instituto BRB. "A gente vem hoje, faz o nosso trabalho, a corrida acontece, mas eles enxergam várias profissões, possibilidades e também sonhos. Tem crianças que chegam aqui e que são fãs de automobilismo, mas que nunca tiveram a possibilidade de antes vir no autódromo” Camila Melo, CEO do Instituto Stock Curiosidade, encantamento, emoção e euforia foram os sentimentos que marcaram a visita dos estudantes ao espaço. Para todos eles, tratou-se de um dia inédito, por ser a primeira vez que eles entraram no autódromo brasiliense e viram de perto carros de corrida. Os jovens tiveram a chance de conferir toda a estrutura renovada — com os 5.384 metros de pista com asfalto novo após a primeira etapa das obras — e montada para as corridas, com as arquibancadas e boxes temporários prontos para serem utilizados no fim de semana pelas equipes e pelo público — um total de 30 mil pessoas por dia. A programação começou às 14h. A primeira atividade foi promovida pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) e pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) e abordou a segurança viária. “É uma oportunidade de passar a educação de trânsito em um lugar tão bacana e que as crianças estão tão estimuladas”, apontou Graziela Piloni, chefe de Campanha Educativa de Trânsito. “Como Detran, a gente acredita que, se educarmos bem os pequenos, eles vão levar isso para casa e, além disso, vão se tornar, quando maiores, cidadãos mais conscientes de um trânsito seguro.” Na sequência, as crianças acompanharam os treinos e tiveram a chance de conhecer alguns dos pilotos. E foi, nesse momento, que a empolgação tomou conta de vez do local. A gritaria tomou conta das arquibancadas. Muitos estavam impactados com o som dos motores e do cantar de pneus na pista e com a oportunidade de conhecer atletas reconhecidos nacionalmente. Ana Laura Ferreira, 11 anos, aproveitou para pegar cinco autógrafos em seu boné: “Estou achando maravilhoso. Nunca tinha vindo [a um autódromo], só tinha visto corrida na televisão. É muito bom estar aqui." “Estou achando maravilhoso. Nunca tinha vindo [a um autódromo], só tinha visto corrida na televisão. É muito bom estar aqui", disse Ana Laura Ferreira, de 11 anos Fã de automobilismo, Lucas Daniel Cruz, 10, também gostou de conhecer um autódromo. “É a primeira vez, e a gente consegue ver uma corrida tão legal como essa, os carros acelerando e dando a volta no autódromo todo. Me senti muito emocionado.” Já Eduardo Pires, 11 anos, ressaltou o aprendizado nas oficinas. “Estou achando muito bom aqui, a gente aprendeu muita coisa sobre o Detran, teve aula, apresentações”, relatou o pequeno, que disse ter achado o autódromo “muito bonito". Outro momento único para as crianças foi a chance de tirar fotos e pegar autógrafos com os pilotos. Os próprios corredores se emocionaram com a experiência. “Correr é um objetivo, mas a gente deixar nosso legado através de inspiração, de jornada, eu acho que é o mais importante”, definiu o piloto Allam Khodair, que aproveitou para celebrar a reabertura do autódromo: “Para mim, a emoção é um pouco maior, porque minha primeira vitória na Stock Car foi aqui, em 2009. Brasília é a capital do Brasil, aqui tem muita força de patrocinadores, tem o automobilismo na história, tem essa criançada aqui apaixonada e é uma praça maravilhosa. A pista é a maior que a gente tem no Brasil, um dos traçados mais interessantes do mundo, então é com grande felicidade que a gente recebe Brasília de novo." Corridas em Brasília "Brasília é a capital do Brasil, aqui tem muita força de patrocinadores, tem o automobilismo na história, tem essa criançada aqui apaixonada e é uma praça maravilhosa", destacou o piloto Allam Khodair No fim de semana, o público, que retirou os ingressos distribuídos pelo Banco de Brasília (BRB) e pela Vicar [organizadora do evento] previamente, poderá acompanhar gratuitamente a etapa principal da 11ª etapa da Stock Car e a 6ª etapa da Stock Light. No sábado (29), ocorrem os treinos oficiais e a corrida sprint da Stock Light e da Stock Car. Enquanto no domingo, ocorrem as corridas principais das duas categorias. No caso da Stock Light, a competição conhecerá o campeão e futuro piloto da Stock Car. Já a Stock Car, definirá na etapa de Brasília os pilotos que vão disputar o título da temporada em dezembro no Autódromo Internacional de Interlagos, em São Paulo. Reforma em etapas Com investimento de R$ 60 milhões, a primeira etapa da reforma teve como foco preparar e qualificar a pista para competições, fazendo as devidas adequações. A maior intervenção desta fase foi no asfalto. Completamente modificado, o pavimento passou a ser similar ao utilizado no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. São 20 centímetros de camada de gap graded, técnica que permite melhor aderência com o pneu, evita deformações permanentes e garante resistência de drenagem, além de ter durabilidade estimada de 20 anos.[LEIA_TAMBEM] A obra manteve o traçado original, considerado pioneiro e bastante elogiado, com algumas modificações para ampliar a capacidade de competições. Agora os 5.384 metros de extensão da pista podem se desdobrar em seis configurações distintas — sendo três traçados principais — para atender diferentes categorias de automobilismo e motociclismo nacionais e internacionais. Também foram criadas novas curvas, totalizando 16; uma chicane antes da reta final; e a curva principal recebeu inclinação de cinco graus. A reforma envolveu ainda uma ampla intervenção técnica para refazer a terraplanagem e a drenagem, além do paisagismo. Prevista para 2026, a segunda etapa contemplará a entrega definitiva dos boxes — um total de 40 —, do kartódromo, que passará a ser homologado para disputas, e do centro médico. Já a terceira fase inclui a instalação de novos empreendimentos dentro do complexo no chamado Racing Center, com lojas de carros e equipamentos esportivos, áreas de eventos e um Museu do Automobilismo.
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Escola do Recanto das Emas é finalista de prêmio internacional nos Emirados Árabes
O Centro de Ensino Médio (CEM) 111 do Recanto das Emas foi selecionado como um dos finalistas da 18ª edição do Prêmio Zayed de Sustentabilidade, que será realizado em 13 de janeiro de 2026, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. A escola brasiliense concorre na categoria Global High Schools, dedicada a projetos de sustentabilidade desenvolvidos e liderados por estudantes de diferentes regiões do mundo. A iniciativa da escola propõe a implantação de um sistema agroflorestal, com coleta de água da chuva, trilhas ecológicas e ações de engajamento comunitário. O projeto é conduzido pelo Clube de Ciências, grupo reconhecido por promover a iniciação científica e a popularização da ciência entre jovens e moradores da comunidade escolar. O professor, coordenador e responsável pelo projeto, Geldo Ferreira de Araújo, destacou a alegria por ter se tornado finalista do prêmio: “Trabalhamos com iniciação científica e popularização da ciência, o que permite aos nossos alunos desenvolver projetos com base em pesquisa e criatividade. Dessa forma, criamos o projeto que hoje é finalista, resultado dessa investigação e inovação”. O Clube de Ciências do CEM 111 é reconhecido por promover a iniciação científica e a popularização da ciência entre jovens | Fotos: André Amendoeira/SEEDF O educador também contou que a iniciativa, batizada de Ciclo Vivo, surgiu da evolução de experiências do clube, como o sistema de captação de água da chuva e irrigação automatizada: “Neste ano de 2025, surgiu a ideia de unir água e floresta, criando um projeto voltado ao reflorestamento do Parque do Recanto das Emas, em parceria com ex-alunos da escola”. Segundo ele, a premiação vai acelerar o desenvolvimento dessa agrofloresta. Trajetórias inspiradas pela ciência A vice-diretora do CEM 111, Diulia Araújo, destacou o papel do professor e o impacto dessa conquista para toda a comunidade. “O professor Geldo sempre foi um grande incentivador da ciência no CEM 111, engajando alunos com a crença de que qualquer um pode fazer ciência. Ser finalista no prêmio é a merecida coroação de um trabalho de anos, desenvolvido no Clube de Ciências. Essa indicação enche a escola de alegria e orgulho”, afirmou. A ex-aluna Micaelly Mesquita, 22 anos e atual clubista, é um exemplo de como o Clube de Ciências influencia gerações e desperta vocações. Hoje estudante de engenharia civil na UnB, ela segue participando das atividades do grupo como expositora e mentora de novos integrantes. “A minha experiência no clube ajudou a definir toda a minha trajetória”, contou. Quando ainda estava no ensino médio, o professor Geldo a convidou para participar do clube. “A partir dali, comecei a enxergar horizontes e possibilidades que antes eu não via. Hoje tenho um sentimento de propósito alcançado, e continuo no clube com o objetivo de motivar outros estudantes. Acredito que, na periferia, há muitas potências que só precisam de incentivo”, afirmou Micaelly. A ex-aluna e atual clubista Pollyana Feitosa, a vice-diretora do CEM 111, Diulia Araújo, a ex-aluna e atual clubista Micaelly Mesquita e o professor Geldo Outra integrante do grupo, a ex-aluna e atual clubista Pollyana Feitosa, 19, destacou o orgulho de ver o trabalho coletivo do Clube de Ciências ser reconhecido internacionalmente: “Estamos muito felizes com essa conquista. É muito importante ver o nosso trabalho sendo valorizado como jovens cientistas e protagonistas da ciência. Acredito que essa visibilidade ajuda outros estudantes a perceberem que eles também podem transformar suas ideias em algo grandioso”. Reconhecimento internacional Como parte da premiação, o professor recebeu convite oficial para representar a escola na Semana de Sustentabilidade de Abu Dhabi 2026, evento global promovido sob o patrocínio do sheikh Mohamed bin Zayed Al Nahyan, presidente dos Emirados Árabes Unidos. A cerimônia de abertura e a entrega do Prêmio Zayed de Sustentabilidade ocorrerão em 13 de janeiro de 2026, e a programação se estenderá até 16 de janeiro, com painéis e encontros que reúnem chefes de Estado, formuladores de políticas públicas, líderes da indústria, investidores e jovens de todo o mundo. Em mais de 17 anos, o prêmio já impactou positivamente a vida de mais de 400 milhões de pessoas em diversas regiões do planeta, valorizando projetos de escolas e organizações. Criada em 2008, a Semana de Sustentabilidade é uma plataforma internacional voltada à promoção de soluções e parcerias em energia limpa, meio ambiente e desenvolvimento sustentável. A edição de 2026, com o tema “O Elo do Amanhã: Todos os Sistemas em Ação”, destacará experiências de diferentes países que inspiram a construção de um futuro mais inclusivo, resiliente e sustentável. *Com informações da SEEDF
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Centro de Ensino Médio Elefante Branco promove 10ª edição do Festival de Teatro
O Centro de Ensino Médio Elefante Branco (Cemeb) da Asa Sul promove, até sexta-feira (28), a 10ª edição do tradicional Festival de Teatro, um dos principais eventos culturais estudantis da escola. Com foco na cultura brasileira e na dramaturgia nacional, o festival apresenta quatro espetáculos de teatro e dança produzidos inteiramente pelos estudantes, resultado das trilhas de aprendizagem de arte e do trabalho desenvolvido pela Companhia Elefante Branco. A estreia ocorreu na segunda (24), com o espetáculo de dança-teatro Pindorama, Semente Ancestral, que celebra a força e a continuidade dos povos originários e afrodescendentes na formação do Brasil. A apresentação também integrou a programação da Semana da Consciência Negra. “O festival deste ano é a edição do teatro brasileiro, com peças exclusivamente do repertório nacional”, explica o professor de arte e diretor do evento, Marcello D’Lucas Araújo, que há 12 anos mantém viva a tradição cênica da escola. “Temos esse recorte de valorizar nossa dramaturgia e de dar voz aos nossos dramaturgos.” A estreia, na segunda (24), contou com o espetáculo de dança-teatro Pindorama, Semente Ancestral, que celebra a força e a continuidade dos povos originários e afrodescendentes na formação do Brasil | Foto: André Amendoeira/Ascom SEEDF Protagonismo estudantil Os espetáculos dialogam com os conteúdos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), do Programa de Avaliação Seriada (PAS) e do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), abordando temas como desigualdade social, ancestralidade afro-indígena, direitos LGBTQIAPN+ e literatura brasileira. Manuela Marto Gonçalves, 16 anos, aluna e coordenadora do evento, conta como foi gratificante estar envolvida no projeto. “Eu sempre tive interesse. O meu sonho mesmo era entrar para a Companhia Elefante Branco para seguir carreira como atriz, porque aqui tem muitas oportunidades.” Sobre o significado do festival, Manuela destaca: “As pessoas vão perceber muito da história do Brasil e como ele foi formado, porque são peças muito relevantes. Principalmente Pindorama, que fala de uma versão não contada. Espero que entendam esse festival como um significado de luta dos povos indígenas.” A estudante Raissa Eloá, 17, ressalta a importância do projeto em uma instituição de ensino pública. “Eu me sinto honrada, porque nem toda escola tem teatro, nem toda escola tem isso”, afirma. Manuela Gonçalves, aluna e coordenadora do décimo festival, entrou para a companhia do Elefante Branco a fim de seguir a carreira de atriz Além dessa peça, a programação inclui outros espetáculos, como: É Preciso Não Dar de Comer aos Urubus, colagem cênica punk-subversiva com textos de Torquato Neto, Carlos Drummond de Andrade e Fernando Pessoa; Castelo de Areia, peça autoral escrita pelos estudantes que aborda diversidade e direitos LGBTQIAPN+; e O Príncipe da Dinamarca, versão clownesca de Hamlet que critica a sociedade das aparências.[LEIA_TAMBEM] Ao longo do ano, a Companhia Elefante Branco participa de festivais e realiza apresentações para instituições parceiras. “Ao fim de cada semestre, organizamos um festival como culminância do trabalho desenvolvido”, explica Marcello. “Além disso, a companhia mantém os espetáculos ativos durante todo o ano, garantindo sua continuidade e aperfeiçoamento.” As apresentações acontecem na Sala de Ensaio do Cemeb. Escolas interessadas em levar turmas podem agendar sessões pelo e-mail: ciaelefantebranco@gmail.com ou pelo Instagram @ciaelefantebranco. *Com informações da Secretaria de Educação
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Estudante de escola pública do DF discursa para ministros da Educação do Mercosul
A estudante Cecília Lopes, de 17 anos, do Centro de Ensino Médio Ave Branca (Cemab) de Taguatinga, alcançou um importante destaque internacional ao representar o Distrito Federal na etapa internacional do Programa Parlamento Juvenil do Mercosul (PJM). Seu protagonismo foi evidenciado no dia 22 de outubro, quando teve a honra de realizar a leitura da Declaração Final do PJM Etapa Internacional 2024/2026 perante os ministros da Educação e diversas autoridades presentes. O evento ocorreu durante a LXVII Reunião de Ministros da Educação dos Países do Mercosul, realizada na Sala de Atos do Ministério da Educação (MEC), em Brasília. A escolha da discente do DF para ler a declaração, em um encontro estratégico que marcou a conclusão da Presidência Pro Tempore brasileira, é um reconhecimento direto da voz e das propostas da juventude do Mercosul. Estudante Cecília Lopes, do Cemab de Taguatinga, faz a leitura da Declaração Final do PJM Etapa Internacional 2024/2026 durante a Reunião de Ministros da Educação do Mercosul, em Brasília | Fotos: Divulgação A Declaração Final, resultado da reunião dos Parlamentares Juvenis do Brasil e Uruguai, apresenta propostas inovadoras organizadas em cinco eixos, com forte ênfase na integração regional e na modernização dos sistemas educacionais por meio da tecnologia e da inteligência artificial (IA). Entre as principais propostas destacadas, o documento defende: Participação Cidadã e Acesso Tecnológico: Propõe-se a criação de uma plataforma digital para estimular a inovação e buscar soluções educacionais conjuntas. Além disso, sugerem-se medidas para garantir o acesso a dispositivos eletrônicos e internet para todos os estudantes, como a criação de centros físicos equipados, em reconhecimento às limitações existentes em países como Brasil e Argentina; Educação Inclusiva com IA: O documento propõe combater as desigualdades educacionais. As propostas incluem o acesso gratuito a sites essenciais de ensino sem a utilização obrigatória de internet (tecnologia zero-rating); o desenvolvimento de uma inteligência artificial para auxiliar estudantes com deficiência; a adaptação de salas de aula para ambientes inteligentes; e a formação contínua de docentes para atender estudantes neurodivergentes; Integração Regional e Tecnológica: Propõe a inclusão da educação tecnológica como disciplina obrigatória e a realização de olimpíadas entre estudantes do Mercosul para promover a cooperação e o desenvolvimento científico e tecnológico; Direitos Humanos e Informação: Sugere-se a criação de uma IA treinada com informações oficiais do Mercosul e depoimentos de migrantes, a fim de garantir integração adequada, acesso a informações padronizadas e confiáveis, e oferecer cursos com certificações oficiais. [LEIA_TAMBEM]Protagonismo juvenil A participação de Cecília Lopes neste contexto de alto nível, lendo as propostas da juventude do bloco diante das maiores autoridades educacionais do Mercosul, reforça o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) e da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) com o protagonismo juvenil e a participação cidadã. Cecília Lopes, de 17 anos, participou do Programa Parlamento Juvenil do Mercosul (PJM), representando o Distrito Federal Ao apoiar a estudante do Cemab em todas as etapas do PJM, a SEEDF demonstra seu papel ativo na promoção da excelência, a integração regional e a formação de líderes capazes de debater e propor soluções inovadoras em fóruns internacionais. O Distrito Federal consolida-se, assim, como um polo de incentivo à cidadania e à projeção global de seus estudantes. O evento contou com a presença de diversas autoridades nacionais e internacionais, incluindo Leonardo Barchini (ministro da Educação em exercício, Brasil), Nicolás Cataldo (ministro da Educação, Chile), David Seiferheld (vice-ministro da Educação, Paraguai), Gabriela Verde (vice-ministra da Educação, Uruguai), além de representantes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), União Nacional dos Estudantes (UNE) e Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). *Com informações da SEEDF
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Educação fiscal: edição 2025 do programa EnCena é encerrada com premiação a estudantes
O auditório da Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) celebrou na última terça-feira (18) o encerramento do Projeto Educação Fiscal EnCena – Edição 2025. O evento reuniu estudantes e profissionais da rede pública de ensino do Distrito Federal e do Instituto Federal de Brasília (IFB), além de representantes das áreas parceiras que contribuíram para a realização do projeto ao longo do ano. A iniciativa, que começou em 2020, consolidou diversas ações de educação fiscal já existentes no DF e tem como objetivo formar cidadãos conscientes sobre a importância da tributação e do controle social desde a base educacional. Por meio de ações pedagógicas, o programa ensina crianças e adolescentes a compreenderem o papel dos impostos na construção de uma sociedade mais justa e participativa. O projeto é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Educação do DF (SEEDF), que atua como gestora, e a Secretaria de Economia (Seec-DF), além da participação da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF) e de representantes da Receita Federal. Esse arranjo institucional busca fortalecer a formação cidadã dos estudantes do Distrito Federal. O programa ensina crianças e adolescentes a compreenderem o papel dos impostos na construção de uma sociedade mais justa e participativa | Fotos: André Amendoeira/Ascom SEEDF "Com esse projeto, o estudante aprende na escola qual é o seu papel em relação à educação fiscal", explicou a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, presente no evento de encerramento. "Entrou no mercado, comprou, peça a nota fiscal. Porque com a nota fiscal o estabelecimento tem que contribuir com impostos e esse imposto é revertido em benefício para a saúde, para a educação e para tudo de governo que é implementado na sociedade", complementou. Formação cidadã Para Cícero Melo, coordenador do Grupo de Educação Fiscal do DF, o programa é essencial para completar a formação cidadã prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação. "Sem educação fiscal, sem o letramento fiscal, a cidadania não se completa", afirmou. "O programa de educação fiscal fortalece a cidadania. Não é um programa apenas para falar da tributação, das alíquotas, da questão técnica sobre o tributo. Ele é eminentemente pedagógico." Melo explica o conceito do "trino tributário", no qual o cidadão precisa se reconhecer em três papéis simultâneos: financiador do Estado e das políticas públicas, beneficiário desses serviços e fiscal da aplicação dos recursos. "Se o cidadão não se reconhece nessa relação com o Estado, a cidadania não se completa. Uma cidadania para ser completa, você tem que ter essa consciência da coletividade, da função social do tributo e do controle social sobre ele", ressalta. O coordenador também enfatiza que somente a educação é capaz de transformar comportamentos e mudar a relação entre Estado e cidadão. "Só quem muda comportamento é a educação. O propósito da educação é mudar comportamentos. Então, a gente tem que mudar o comportamento e o olhar dessa relação Estado-cidadão e cidadão-Estado." Hélvia Paranaguá: "Com esse projeto, o estudante aprende na escola qual é o seu papel em relação à educação fiscal" Premiação O projeto conta com a maior premiação de educação fiscal do país, oferecendo smartphones aos estudantes que concluem o programa com aproveitamento. O Programa Nacional de Educação Fiscal, do qual o EnCena faz parte, completará 30 anos em 2026, com todos os estados e o Distrito Federal como signatários da iniciativa. A secretária Hélvia Paranaguá reforça o papel transformador do projeto: "As crianças precisam desde cedo entender a importância desse contexto que é pura cidadania. Eles são fiscais, mini fiscais, da Secretaria de Economia, para aprender desde cedo a cobrar do estabelecimento a nota, para que isso reverta em benefícios para eles mesmos." *Com informações da SEEDF
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Quadrilha junina encanta estudantes de escola pública de Planaltina
O Centro de Ensino Fundamental (CEF) Nossa Senhora de Fátima, em Planaltina, promoveu, na terça-feira (18), a apresentação especial da premiada quadrilha junina Xodó do Cerrado, com o tema “Encontro das Memórias”. O evento celebrou o reencontro entre gerações de atuais e ex-integrantes, familiares, autoridades e comunidade escolar. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, também esteve presente para conhecer de perto a iniciativa. “Projetos como este mostram a força que a escola tem de transformar vidas pela cultura e pelo afeto. Quando a comunidade se reconhece no que é apresentado aqui, fortalecemos nossa identidade e inspiramos toda a rede pública a valorizar seus talentos e suas histórias”, disse Hélvia Paranaguá. Criado e dirigido desde 2013 pela professora Lucineide Amorim, o grupo junino nasceu com o objetivo de resgatar a cultura popular com um olhar especial para o Cerrado e rapidamente tornou-se um destaque, alcançando reconhecimento nacional. No projeto, são ensinadas danças típicas como quadrilha, frevo, catira e outras manifestações artísticas. Aberta a outras escolas da região, a iniciativa já envolveu mais de 600 adolescentes, oferecendo experiências que vão da dança ao teatro, passando pela organização de eventos e pela criação de coreografias, como destaca a professora Lucineide Amorim. “Aqui no Xodó, os alunos descobrem talentos que vão muito além, eles descobrem a si mesmos. Somos uma verdadeira família. Ver a secretária Hélvia sentir de perto essa emoção é uma alegria imensa para todos nós", diz. Projeto Xodó do Cerrado promove manifestações artísticas populares para engajar os jovens por meio da dança | Foto: Felipe de Noronha/AscomSEEDF Para os jovens, também é uma oportunidade de desenvolver amizades e o senso de pertencimento à escola. O diretor Nilvan Vasconcellos conta que as atividades no contraturno aproximaram estudantes de diversas escolas da região, valorizando o espaço escolar como centro cultural e social. “Este projeto transformou nossos horários, antes ociosos, em momentos de pertencimento. Aqui eles descobrem não só a dança, mas caminhos para a vida, e veem a escola como um espaço que também é deles.” A ex-aluna do Centro de Ensino Médio (CEM) 02 de Planaltina, Maria Fernanda Pedroso, 19 anos, faz parte do grupo há muitos anos. Para ela, o Xodó do Cerrado é como uma família. “Aqui eu aprendi a dançar, a me maquiar e principalmente a lidar com as responsabilidades da vida. O Xodó me deu um sentimento profundo de pertencer a algum lugar, de evoluir por mim e pelos outros. É uma família de verdade.” Dança para todos Além dos alunos e professores, os pais e a comunidade também se tornam parte essencial do grupo, apoiando nas apresentações. Cibele Gonçalves, mãe de Maria Luísa Gonçalves, 16 anos, intérprete da noiva, participa nos bastidores e destaca o impacto da iniciativa nas famílias. “É um prazer enorme ver minha filha fazer parte da companhia. A gente acompanha de perto, leva, busca, ajuda nos eventos e sente o quanto tudo isso transforma nossos filhos. É uma parceria de confiança, união e muito carinho.” *Com informações da Secretaria de Educação
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Festival de Curtas de Planaltina exibe filmes de alunos de escolas públicas do DF
O VII Festival de Curtas das Escolas Públicas de Planaltina consolidou-se como um dos principais eventos educacionais do Distrito Federal em 2025. Realizado no Cine Brasília, nessa terça-feira (4), o festival bateu recorde de participação, com 32 filmes inscritos e 525 estudantes envolvidos, demonstrando a força do audiovisual como ferramenta pedagógica. O grande vencedor da noite foi o curta-metragem O Que Nos Torna Humanos, produzido por alunos do Centro de Ensino Fundamental São José. Histórias que emocionam Entre os destaques do festival está o curta Sombras em Rima, dirigido por Gabriel de Jesus Monteiro, 18 anos, estudante do 3º ano do Centro de Ensino Médio 02 de Planaltina. O filme retrata a cultura das batalhas de rima e como a arte transformou a vida do jovem diretor. "No começo, nem estávamos pensando em fazer um curta. Foi o Leandro, nosso orientador, que sugeriu a ideia. Em casa, pensei em falar sobre algo que gosto muito: a cultura das rimas, das batalhas. O filme conta como essa arte mudou minha vida", conta Gabriel. "A produção foi desafiadora, mas conseguimos reunir amigos dos turnos da manhã e da tarde. Foi uma experiência muito divertida", diz. Gabriel Monteiro, diretor do filme 'Sombras em Rima', e o orientador e incentivador, Leandro de Souza | Fotos: Mary Leal/SEEDF Educação que transforma Leandro Salustriano Silva de Souza, monitor da rede pública há 14 anos, acompanha o festival desde a sua primeira edição e já orientou diversos alunos em duas escolas diferentes. Para ele, o momento mais emocionante é ver os estudantes na sala de cinema. "Quando eles veem o filme sendo exibido na tela grande, recebem os aplausos do público e são selecionados entre os finalistas, a emoção toma conta. Já ganhamos vários prêmios ao longo dos anos e, por mais experiência que eu tenha, sempre me emociono muito. É algo que muda a vida deles", afirma Leandro. A professora e coordenadora de apoio da Coordenação Regional de Ensino (CRE) Planaltina, Débora Samanta Henriques Roquete, que trabalha há dez anos na rede, ressalta o impacto do festival na comunidade. "O evento movimenta toda Planaltina e proporciona o protagonismo estudantil. Os alunos trazem temas atuais, relevantes, das suas próprias vivências, e descobrimos novos talentos a cada edição", conta. Débora cita o exemplo de Ana Lívia, premiada no ano anterior, que hoje demonstra interesse em seguir carreira na área cinematográfica. "É gratificante ver que o festival planta sementes para o futuro desses jovens", reforça. A secretária Hélvia Paranaguá entregou o prêmio de melhor filme para a equipe do CEF São José, responsável pelo curta 'O Que Nos Torna Humanos' Planaltina, celeiro de talentos A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, prestigiou o evento e destacou a vocação de Brasília para o cinema e as artes. "Brasília é um celeiro de cinema. Daqui já saíram excelentes cineastas. Temos a Escola de Música e as escolas parque, que trazem essa pegada cultural para os estudantes, oferecendo teatro, música e cinema", destaca Hélvia. Hélvia ressaltou ainda a tradição cultural de Planaltina, especialmente com a Paixão de Cristo, encenada todos os anos na Semana Santa. "Eles respiram cinema, aspiram a arte e o teatro. O resultado dos filmes foi espetacular. Vimos produções que nos fazem refletir sobre diversas situações, a começar pelo filme premiado, que mostra uma realidade sem telas, uma realidade do lúdico, do brincar", ressalta. A secretária parabenizou a regional de ensino e todas as escolas envolvidas. "Trinta e dois filmes na sétima edição do festival — o resultado foi muito positivo. Tenho certeza de que daqui sairão cineastas, artistas e pessoas engajadas com a cultura do cinema", finaliza Hélvia. *Com informações da Secretaria de Educação
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Escola Classe 54 de Taguatinga forma 91 novos guardiões ambientais
Na manhã desta terça-feira (4), a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), por meio do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) e do Programa de Educação Ambiental Lobo-Guará (PREALG), realizou a cerimônia de formatura do Projeto Guardiões Ambientais, na Escola Classe 54 de Taguatinga. A solenidade marcou a conclusão do 2º ciclo de 2025, encerrando as atividades da Turma Tingui, composta por 91 estudantes do 5º ano do ensino fundamental. Durante o curso, os alunos participaram de atividades educativas voltadas à preservação ambiental, adquirindo conhecimentos sobre sustentabilidade, responsabilidade e respeito pela natureza. Cerimônica de formatura ocorreu na Escola Classe 54 de Taguatinga | Foto: Divulgação/PMDF O Projeto Guardiões Ambientais integra as ações do Programa Lobo-Guará, desenvolvido em parceria com escolas públicas do Distrito Federal, e tem como objetivo promover a conscientização ambiental e a prevenção primária de crimes ambientais, conforme os princípios da Lei nº 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais). A iniciativa busca despertar entre as crianças o senso de responsabilidade socioambiental, incentivando práticas sustentáveis no convívio familiar e comunitário, além de fortalecer o compromisso coletivo com a preservação dos recursos naturais do Distrito Federal. *Com informações da PMDF
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Alunos da rede pública do DF participam da 3ª Mostra de Dança das Escolas Parque
A cultura brasileira foi a grande protagonista da 3ª Mostra de Dança das Escolas Parque (MoDEP), realizada na última sexta-feira (31). O evento reuniu cerca de 520 crianças para as apresentações, sendo 260 participantes e 260 espectadoras, em um espetáculo que celebra a diversidade cultural do país por meio da expressão corporal. A iniciativa destaca a dança como uma poderosa ferramenta de aprendizado, socialização e preservação da memória cultural. O desenvolvimento do projeto vai além da apresentação final. Para os estudantes, a mostra é o resultado de meses de ensaios, estudo de coreografias e o exercício de suas valências artísticas. A ludicidade é um aspecto indispensável, unindo os alunos em um ambiente de aprendizado acolhedor e colaborativo, fundamental para a inclusão e a socialização escolar. A mostra também é um espaço de intercâmbio entre educadores. Helder Agostinho Spaniol, vice-diretor da Escola Parque 303/304 Norte, destaca a riqueza da troca de metodologias. "O professor de lá tem um método, aqui tem um outro. Essas trocas são muito ricas para as crianças e para os docentes também. Esta é a terceira edição, mas é o primeiro espetáculo que junta todas as escolas parque", celebrou. O vice-diretor vê a mostra como um ponto de partida para futuras integrações: "Essa edição é, talvez, uma luta inicial para expandir para o teatro, para a música, não somente o componente de dança. As vivências da dança ativam lugares sensíveis, poéticos, perceptíveis, que de repente o teatro não envolve," destaca. Ritmos do Norte Outras apresentações com temáticas de Frevo e Harry Potter também tiveram destaque na mostra | Fotos: Felipe de Noronha/AscomSEEDF De origem indígena, com influências africanas e portuguesas, o Carimbó é uma dança típica da região Norte do Brasil, especialmente do Pará. É reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, marcado pelo som dos tambores (curimbó), saias rodadas e movimentos alegres que celebram a cultura ribeirinha. A professora Maria Lúcia Carvalho, da Escola Parque 210/211 Norte, é uma das idealizadoras do projeto de Carimbó, que existe desde 2018. Sendo natural da região Norte, ela viu na dança uma forma de conectar os alunos às suas próprias raízes culturais. "Eu sou professora de música. Então, sempre quis trazer essas danças do norte, porque a minha família é toda de lá, eu sou de lá. E sempre tive vontade de trazer, então trouxe essa dança para a Escola Parque, e os alunos se encaixaram perfeitamente", relata. "É muito importante porque as outras escolas, a CRE e SEEDF conhecem o nosso trabalho na sala de aula", aponta a professora Maria Lúcia O projeto envolve o estudo da origem da dança, seus instrumentos e ritmos. "O que elas mais se encantam é poder vestir uma saia e poder rodar", conta a professora. "A gente apresenta o Carimbó em forma de vídeo, ou então de conversas mesmo, quais são os instrumentos musicais que existem dentro do carimbó, dessa dança." Ela destaca o valor de resgatar a cultura nacional: "É uma oportunidade de mostrar a cultura mesmo do nosso país, que ela é tão rica e, muitas vezes, a gente deixa passar despercebido. Culturalmente, assim, falando, isso é muito importante para eles, porque vai aumentando o conhecimento deles", encerra. *Com informações da Secretaria de Educação
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Estudantes de Ceilândia aprendem sobre segurança e cidadania no trânsito em ação educativa do Detran-DF
Formar cidadãos para um tráfego mais seguro. Este é o objetivo das ações educativas do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), desenvolvidas ao longo de todo o ano em instituições de ensino, parques e outros estabelecimentos. Nesta quinta-feira (30), foi a vez dos estudantes da Escola Classe (EC) 48 de Ceilândia aprenderem sobre segurança nas vias, de forma divertida e lúdica. Foram seis espetáculos no total, contemplando todos os 689 discentes da unidade. Cada apresentação foi pensada conforme a faixa etária do público – de 4 a 12 anos, sempre com foco nas boas práticas no trânsito. Para as turmas do 2º ano, o grupo Cia Fábula usou de brincadeiras e músicas para chamar a atenção da criançada. Estudantes da EC 48 aprenderam sobre segurança nas vias | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília E deu certo, conforme contou a estudante Ana Júlia Silva Cardoso, 7 anos. “Foi muito legal. Minha parte preferida foi quando começaram a cantar a música do Detran-DF. Uma vez fomos em outra atividade e cantaram essa música também”, comentou ela, que aproveitou a experiência. “Aprendi que tem que dar a mão para mostrar que quer passar na faixa de pedestre, que tem que usar cadeirinha e que não pode ficar dançando no meio da rua.” A mesma apresentação foi elogiada pela estudante Ana Júlia Lustosa, 8. “Achei maravilhoso. Eles devem ter ensaiado demais, se esforçado muito, porque ficou muito legal. Eu amei”, disse. “Aprendi que é sempre importante cuidar da nossa vida e ter paciência com os outros, tem que respeitar as normas para não causar acidentes.” “Aprendi que é sempre importante cuidar da nossa vida e ter paciência com os outros, tem que respeitar as normas para não causar acidentes", disse a pequena Ana Júlia Lustosa Segundo a diretora da EC 48 de Ceilândia, Vanessa Casagrande, a ação complementa o currículo pedagógico da unidade e, ainda, oferece uma experiência lúdica para as crianças. “Os meninos se divertem enquanto aprendem, então conseguem assimilar melhor o conteúdo e acabam levando isso para o cotidiano. Vão poder ensinar os pais sobre a importância do cinto de segurança, de não usar o telefone ao dirigir, por exemplo”, explicou. O trabalho de conscientização é uma das prioridades do órgão, de acordo com a chefe do Núcleo de Campanha Educativa de Trânsito, Graziela Piloni. “Com o teatro, trazemos o trânsito para as escolas de forma alegre e mais leve, passando as regras principais de segurança para formar cidadãos melhores e que possam contribuir para um trânsito melhor”, observou. “Com o teatro, trazemos o trânsito para as escolas de forma alegre e mais leve, passando as regras principais de segurança para formar cidadãos melhores e que possam contribuir para um trânsito melhor” Graziela Piloni, chefe do Núcleo de Campanha Educativa de Trânsito Houve destaque para a travessia correta das vias, em que o aluno aprende a priorizar faixas de pedestre e passarelas, utilização de bicicletas, uso de dispositivos essenciais como cinto de segurança, assentos de elevação e cadeirinhas, entre outras normas de circulação. “Quando a gente ensina a criança, ela fica menos resistente às normas, principalmente ao uso da cadeirinha e cinto de segurança, e pode chegar em casa ensinando as orientações para os pais”, arrematou Piloni. Instituições interessadas em receber ações educativas do Detran-DF devem entrar em contato pelo e-mail direduc@detran.df.gov.br com, no mínimo, 30 dias de antecedência. É necessário informar nome e telefone do responsável, data e horário da ação, endereço do local, além da faixa etária do público e estimativa de participantes no evento. Acompanhe atualizações do órgão pelo Instagram.
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Alunos de Ceilândia criam monumentos para Brasília em oficina no Museu Nacional
Responder a uma pergunta com lápis, giz de cera e muita criatividade: “Qual seria o monumento da minha cidade?”. Essa foi a proposta feita pela artista visual Júlia dos Santos Baptista a 20 alunos do 4º ano da Escola Classe (EC) 01 de Ceilândia, durante uma oficina no Museu Nacional da República (MUN), nesta quarta-feira (29). “Esse projeto já acontece há mais de 25 anos em escolas das periferias de Brasília. Este ano, pela primeira vez, os trabalhos criados pelos alunos estão expostos aqui, no Museu Nacional, ao lado dos meus. Nas edições passadas, as apresentações eram nas escolas. Agora, os alunos participam como artistas também”, comemora Júlia. Durante a tarde, as crianças mergulharam na própria imaginação enquanto desenhavam os monumentos que faltam na cidade. O resultado da oficina foram obras de arte que agora integram a mostra Brasília: mensagens monumentais. “A inspiração vem da minha própria infância. Nasci no Núcleo Bandeirante e cresci na Ceilândia. Na minha época de estudante, via os monumentos, mas não me sentia exatamente pertencente à cidade. Por isso, hoje, como artista visual e educadora, sinto a necessidade de que as crianças tenham a oportunidade de compreender o patrimônio arquitetônico do Brasil e entender que é importante preservá-lo para as próximas gerações”, explica a artista. Além dos estudantes da Escola Classe 01 de Ceilândia, a exposição também reúne trabalhos dos alunos da Escola Classe 114 Sul e do Centro de Ensino Fundamental 02 da Cidade Estrutural | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Para a vice-diretora da escola, Keila Araújo, a experiência é uma oportunidade de aproximar as crianças da periferia do universo da arte e da cultura. “Muitas delas não conhecem espaços como esse, não têm costume de ir a museus, de ver obras artísticas, porque a comunidade é socialmente vulnerável e o acesso à cultura é limitado. Essa oficina mostra que crianças da Ceilândia podem, sim, se tornar artistas, escritores, ou alcançar o que desejarem. É uma oportunidade de perceber que há espaço para elas no mundo”, afirma a vice-diretora. Além dos estudantes da Escola Classe (EC) 01 de Ceilândia, a exposição também reúne trabalhos dos alunos da Escola Classe (EC) 114 sul e do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 02 da Cidade Estrutural. No total, são 12 grandes painéis, criados em colaboração com a artista, que oferecem um olhar coletivo sobre a cidade. Crianças criativas Aryela Silva, de 9 anos, criou um monumento inspirado no movimento Stop Bullying. Segundo ela, a obra é uma estátua com o boneco de fantoche Flopito, simbolizando a importância de combater o preconceito. “Nas escolas tem muito bullying, principalmente com as pessoas que têm o cabelo cacheado e são mais morenas. O boneco do Flopito significa que tem que parar o bullying. A ideia é que a gente possa refletir mais antes de falar alguma coisa ou antes da gente julgar as pessoas”, descreve a estudante. Aryela Silva, de 9 anos, criou um monumento ressaltando a importância de combater o bullying Kaleb Ribeiro, de 9 anos, desenhou um monumento inspirado na conscientização sobre o autismo. Ele explica que o objetivo é promover a inclusão. “Eu quis fazer uma homenagem ao meu amigo. Desenhei o cordão dos autistas pra mostrar que todos podem participar das brincadeiras. Ele é meu vizinho e, às vezes, quando a gente está brincando querem tirar ele das brincadeiras”, relata o aluno. Kaleb Ribeiro fez um monumento inspirado na conscientização sobre o autismo Já Victor Lima, de 10 anos, fez uma releitura do Memorial JK. “O que mais chamou a minha atenção foi o monumento do Juscelino Kubitschek. Então, eu fiz o monumento das crianças. O meu desenho é parecido com o monumento do Juscelino, mas coloquei uma criança no topo”, disse o participante. Victor Lima desenhou uma releitura do Memorial JK A mostra pode ser visitada gratuitamente na galeria 3 do Museu Nacional da República, até o dia 23 de novembro.
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Educadores do programa NaMoral são homenageados em sessão solene na CLDF
Em reconhecimento ao trabalho dos servidores da rede pública que impulsionam o programa NaMoral, iniciativa voltada à promoção de valores éticos e ao fortalecimento da cultura de integridade nas escolas, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) realizou, na terça-feira (14), uma sessão solene com educadores, familiares e autoridades. Durante a cerimônia, foram entregues moções honrosas aos responsáveis por expandir a política pública distrital, estabelecida pela Lei nº 7.662, de abril de 2025, que hoje impacta cerca de 33 mil estudantes. Participaram do encontro a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá; o secretário-executivo da Secretaria de Educação (SEEDF), Isaías Aparecido; as promotoras de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Fernanda Molina e Luciana Asper; a deputada e presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da CLDF, Jane Klebia; o chefe de gabinete do presidente da CLDF, Renato Bezerra; e o professor do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 03 de Planaltina, Vitor Afonso. “Ao longo dos anos, o projeto se consolidou e tornou-se programa, depois lei distrital. Hoje, ele se caracteriza como referencial de política pública educacional, mostrando que é possível ensinar diálogo e respeito de maneira criativa e participativa. Cada missão, atividade e trabalho produzido é uma semente de cidadania plantada no solo fértil da escola pública”, discursou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Hélvia Paranaguá: "Cada missão, atividade e trabalho produzido é uma semente de cidadania plantada no solo fértil da escola pública” | Fotos: Jotta de Casttro/Ascom SEEDF Durante a exposição de trabalhos, foi possível conhecer produções como o Reciclador de Bullying, dos estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Cerâmica São Paulo, em São Sebastião; o Herói Bioverde, do Centro Educacional (CED) 02 do Riacho Fundo I; Sofia, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) São José, em Planaltina; Cay, do Centro Educacional (CED) Gesner Teixeira, em Santa Maria; e Super Mother, desenvolvido na Unidade de Internação de Planaltina (UIP). A orientadora educacional do núcleo de ensino da Unidade de Internação de Planaltina, Adriana Barretos, reforçou a importância do NaMoral dentro da instituição. “Trabalhar valores e virtudes é transformador. Imagine discutir honestidade com jovens que, em algum momento da vida, feriram essa virtude. É um exercício de reflexão e reconstrução. Nossa unidade é piloto do NaMoral, a primeira unidade de internação a participar do programa”, completou. A orientadora também explicou o projeto desenvolvido pelos estudantes. “Usamos inteligência artificial para criar uma imagem materna como heroína. É uma figura sofrida, porque carrega o peso das mágoas com eles. Mesmo assim, ela veste sua armadura e vai à luta, porque aquele rapaz precisa dessa heroína.” Trabalhos realizados pelos estudantes da rede pública do DF Parceria A promotora do MPDFT e idealizadora do programa NaMoral, Luciana Asper, destacou a gratidão de caminhar ao lado das mulheres que compuseram a mesa. “Gosto de andar com pessoas inteligentes, que me inspiram. Tenho andado pertinho delas há dez anos, e que privilégio! Não me canso de expressar minha gratidão a essas mulheres e ao professor Vitor. Vocês renovaram a nossa esperança.” Honrado em participar da celebração, o professor do CEF 03 de Planaltina, Vitor Afonso, expressou o orgulho de integrar o NaMoral. “Tenho muito orgulho da minha escola e do que faço, porque acredito que o professor não serve apenas para ensinar, mas para mudar vidas. Costumo dizer aos meus alunos que quero ser não só o professor deles, mas o ser humano que marcará a vida deles”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Educação
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Papo Reto na Escola: projeto cultural apoiado pela FAPDF transforma ensino em protagonismo
No Distrito Federal, um projeto literário vem transformando o modo como jovens enxergam a escola, a escrita e a si mesmos. Criado pelo professor Jucelino de Sales, doutor em Literatura pela Universidade de Brasília (UnB) e docente da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) e da Universidade Estadual de Goiás (UEG), o projeto “Papo Reto na Escola: Arte, Cultura e Literatura” nasceu de uma inquietação: como aproximar o ensino médio da pesquisa científica e da arte, fazendo da escola um espaço de criação e pertencimento? Inspirado pela pedagogia crítica e pelas diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), Jucelino transformou a gíria “papo reto” — símbolo da comunicação direta e autêntica entre jovens das periferias — em metáfora para uma educação dialógica, ética e criativa. A iniciativa tem como objetivo estimular o protagonismo estudantil, fortalecer a imaginação criativa e aproximar os estudantes do universo acadêmico, promovendo uma transição mais fluida entre o ensino médio e o superior. “Quando o estudante escreve, declama e publica, ele se reconhece como autor. Isso transforma a relação com a escola e com o conhecimento”, afirma o professor. Estudantes do Centro de Ensino Médio II de Planaltina celebram o 1º Prêmio Artístico-Literário Papo Reto/CEM II, que incentiva a escrita criativa e o protagonismo juvenil | Fotos: Arquivo Pessoal/Jucelino de Sales Natural de São João d’Aliança (GO), Jucelino conhece de perto os desafios da educação pública e acredita que a arte pode ser instrumento de emancipação intelectual e social. No Centro de Ensino Médio CEM II de Planaltina, ele encontrou o terreno fértil para semear essa ideia, em parceria com a orientadora educacional Keila Nazaré da Cunha e uma equipe interdisciplinar de professores e colaboradores. “Quando o estudante escreve, declama e publica, ele se reconhece como autor. Isso transforma a relação com a escola e com o conhecimento” Jucelino de Sales, professor e criador do projeto Escola como espaço de criação e pesquisa Com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), por meio do Edital de Demanda Espontânea (2022), o projeto ampliou sua estrutura e se consolidou como uma proposta de iniciação científica e inovação pedagógica, ancorada nos eixos da BNCC — investigação científica e processos criativos. A metodologia valoriza o trabalho coletivo e interdisciplinar, envolvendo docentes de diferentes áreas (Literatura, Artes, Sociologia, Filosofia e Música) em um mesmo esforço: despertar no aluno o prazer de criar e pensar criticamente. As ações incluem oficinas de escrita criativa, rodas de conversa, produção artística e audiovisual, orientação de bolsistas de iniciação científica e organização de editais literários internos, que culminam em eventos públicos e publicações coletivas. A dinâmica incentiva o diálogo entre texto, imagem e performance, abrindo espaço para poesias faladas (slam), raps autorais e obras visuais, em sintonia com o cotidiano dos estudantes. Em 2021, mesmo com os desafios do ensino remoto, o grupo realizou o 1º Edital Artístico-Literário Papo Reto — Artistas Juvenis, com o tema “Eu crio uma arte de consciência negra pra geral”. O resultado foi uma coletânea com textos e obras sobre identidade, ancestralidade e combate ao racismo, apresentada em evento virtual transmitido no canal da escola no YouTube. Estudantes do Centro de Ensino Médio II de Planaltina participam de batalha de slam durante as atividades do projeto Com o retorno das atividades presenciais, novas edições ampliaram o alcance do projeto. O 2º edital, de 2022, abordou a temática "Cultive a paz e colha o amor", estimulando a reflexão sobre a cultura de paz e o enfrentamento à violência escolar. O projeto também integrou a rede Periferia Brasileira de Letras, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que reúne coletivos literários de todo o país em torno da valorização da palavra como instrumento de saúde, arte e cidadania. Além das produções estéticas, o Papo Reto promove o exercício da pesquisa, com registros sistemáticos em diários de bordo, análise de resultados e apresentação de artigos em eventos científicos como o encontro literário realizado em São Paulo, em 2023, quando Jucelino e a professora Jhenifer Rodrigues apresentaram parte dos resultados obtidos com o projeto. Protagonismo, cultura de paz e impacto social Mais do que um projeto artístico, o Papo Reto se tornou uma experiência de formação cidadã e emancipação intelectual. Ao unir criação literária, pesquisa científica e ação comunitária, a iniciativa constrói pontes entre os mundos da escola e da universidade, da arte e da ciência, da juventude e da reflexão crítica. Entre os resultados alcançados estão a publicação anual de coletâneas autorais, a formação de bolsistas de iniciação científica e apoio técnico, a participação em eventos acadêmicos se o fortalecimento do vínculo entre escola e comunidade — que passa a reconhecer nos estudantes autores, artistas e pesquisadores em potencial. O impacto também se traduz na valorização da diversidade, na promoção do diálogo e no combate a preconceitos e violências. Por meio de temáticas como identidade negra, cultura de paz e educação para a vida, o projeto responde a uma das competências gerais da BNCC: formar cidadãos empáticos, críticos e colaborativos. Reconhecimento e celebração: estudantes recebem certificados no evento de culminância do projeto “O que queremos é que cada jovem compreenda que a criatividade e a ciência caminham juntas. Que ele possa olhar para o seu território, para sua história, e perceber que há potência e conhecimento em cada vivência”, resume Jucelino. Para o diretor-presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), Leonardo Reisman, projetos como o Papo Reto na Escola exemplificam o papel transformador da pesquisa e da cultura quando aplicadas à realidade das comunidades escolares. “A FAPDF tem apoiado iniciativas que unem ciência, arte e cidadania, e o Papo Reto é um exemplo inspirador de como a pesquisa pode nascer dentro da escola pública e se transformar em ferramenta de emancipação social. Quando investimos na formação de jovens criadores e pensadores críticos, estamos investindo no futuro do Distrito Federal”, destacou Reisman. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF
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Biblioteca Nacional de Brasília celebra Semana da Criança com contação de histórias
“Quem aqui gosta de ouvir histórias?”, perguntou a contadora de histórias. Um coro animado respondeu: “Sim!”. Foi com esse convite que 29 crianças, entre 9 e 14 anos, da Escola Classe Vila Nova, de São Sebastião, começaram a explorar a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) pela primeira vez. A primeira parada foi o espaço digital, onde os pequenos puderam ver os computadores disponíveis para a comunidade. Em seguida, conheceram o espaço infantil, ambiente com livros e sofás para as crianças. A terceira parada foi no segundo andar, onde aconteceu a contação de histórias. As 29 crianças conheceram a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) pela primeira vez | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Essa programação faz parte da Semana da Criança na Biblioteca Nacional de Brasília que envolve várias atividades desde a última segunda-feira (6). O objetivo é mostrar para as crianças que a biblioteca é um lugar interessante e lúdico porque a biblioteca é um equipamento cultural e deve atender a todos, principalmente as crianças. Nós queremos formar novos leitores”, afirma Aline Alves, gerente de atendimento da Biblioteca Nacional de Brasília. A programação especial vai até a próxima sexta-feira (10). A experiência também foi inédita para alguns professores do colégio. A supervisora pedagógica da escola, Margarete Silva, confessou estar encantada com o espaço. “É a primeira vez que eu estou vindo aqui e para os nossos alunos também é uma novidade. Escolhemos os três alunos mais vulneráveis de cada turma, estudantes que não têm o hábito de sair de casa. Eles ficaram muito contentes e curiosos”, conta a supervisora. “É a primeira vez que eu estou vindo aqui e para os nossos alunos também é uma novidade. Escolhemos os três alunos mais vulneráveis de cada turma, estudantes que não têm o hábito de sair de casa. Eles ficaram muito contentes e curiosos”, conta a supervisora" Margarete Silva, supervisora pedagógica da Escola Classe Vila Nova Magia literária Cada criança chegou com seu livro preferido em mente. Mas, durante a visita, eles ouviram novas histórias da "Anil e as histórias mágicas do Dinossauro de Baunilha". No foyer do auditório, uma mulher de cabelos azuis e flores na cabeça começou a encantar com as palavras. Era Carla Nery, a contadora de histórias, que convidou a turma para conhecer Maumau, o Lobo-Guará do Cerrado. “As histórias são o primeiro recurso de contato com o ponto de vista do outro. Como o outro pode ser diferente das nossas expectativas a partir da aparência. Existe um momento de curiosidade, exploração, desenvolvimento e sentimentos. A gente quer criar um deslumbre, um senso de encantamento e a paixão por ouvir histórias”, explica Carla. Catleya Amorim, de 7 anos, se divertiu. “Achei legal a contadora de histórias porque ela é carinhosa e gostei do look dela, o cabelo, a maquiagem, tudo colorido e estiloso. O espaço infantil também é legal, tinha livros e vários desenhos na parede”, disse a menina. Já Cauan Willian da Silva, de 6 anos, se encantou com os livros. “Foi a primeira vez que vim aqui e gostei muito do passeio. O que eu mais gostei foram as porções que a contadora colocou dentro do saco: a da felicidade, do medo, da raiva e da tristeza. A princesa tomou a da felicidade e ficou feliz”, explicou a criança. O pequeno Cauan contou o que mais curtiu no passeio: "O que eu mais gostei foram as porções que a contadora colocou dentro do saco: a da felicidade, do medo, da raiva e da tristeza. A princesa tomou a da felicidade e ficou feliz" Agenda lúdica A programação completa para os próximos dias inclui, nesta quinta-feira (9), às 10h, a oficina “As três partes” com os contadores de histórias Gil e Lemisa, voltada para crianças de 6 a 12 anos. No mesmo dia, às 15h, haverá contação de histórias com Maga Merlinda, aberta para crianças de todas as idades. Já na sexta (10), às 10h, as histórias ficam por conta de Maristela Papa e Roque Senna, também para todas as idades.
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Programa Parque Educador já beneficiou mais de 21 mil estudantes da rede pública do DF
Nesta terça-feira (30), cerca de 20 estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 10 do Guará participaram do Programa Parque Educador, no Parque Ecológico do Riacho Fundo I e II. A iniciativa promove atividades de educação integral, ambiental e patrimonial nas Unidades de Conservação (UCs) do Distrito Federal e é desenvolvida em parceria pelo Instituto Brasília Ambiental, a Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) e a Secretaria de Educação (SEEDF). Desde a criação, o programa já beneficiou mais de 21,3 mil estudantes, sendo 1.691 apenas no primeiro semestre deste ano. Programa já beneficiou mais de 21,3 mil estudantes, sendo 1.691 apenas no primeiro semestre deste ano | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, além de reforçar e complementar os conteúdos de sala de aula de forma prática, lúdica e interdisciplinar, o principal objetivo é promover a conscientização ambiental a partir das crianças, para que elas levem esse conhecimento às famílias e à comunidade. “Queremos que elas aprendam o que é uma árvore nativa do Cerrado, que saibam identificar frutos como a cagaita e o jatobá, ou árvores como o pau-ferro e o ipê, e entendam a importância de preservar. Quando um adulto chama a atenção de outro, pode até gerar conflito, mas quando a advertência vem de uma criança, provoca constrangimento e reflexão”, destacou. “Queremos que elas aprendam o que é uma árvore nativa do Cerrado, que saibam identificar frutos como a cagaita e o jatobá, ou árvores como o pau-ferro e o ipê, e entendam a importância de preservar. Quando um adulto chama a atenção de outro, pode até gerar conflito, mas quando a advertência vem de uma criança, provoca constrangimento e reflexão” Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental O programa é resultado de uma parceria tripartite, onde a SEEDF fornece os professores, a SEMA define as políticas ambientais e o Brasília Ambiental executa as ações nos parques. Atualmente, seis parques do DF estão preparados para receber as atividades, com previsão de ampliação para nove no próximo ano, o que exigirá aumento no número de professores. Desde a criação, o programa tem recebido retorno muito positivo das famílias, especialmente de mães que relatam situações em que os filhos as corrigem sobre descarte inadequado de resíduos. “Esse é o resultado que buscamos: crianças ensinando pelo exemplo e ajudando a construir uma geração com mais consciência ambiental”, afirmou. Até o momento, o Parque Educador acontece nas seguintes Unidades de Conservação: – Estação Ecológica Águas Emendadas/Parque Ecológico Sucupira (Planaltina) – Parque Ecológico Águas Claras – Parque Ecológico Três Meninas (Samambaia) – Parque Ecológico Saburo Onoyama (Taguatinga) – Parque Ecológico do Riacho Fundo II – Monumento Natural Dom Bosco (Lago Sul) Todas as unidades recebem turmas da rede pública desde a educação infantil — a partir dos cinco anos de idade — até o ensino médio. As atividades são adaptadas de acordo com a faixa etária: para os menores, o trabalho é mais lúdico, com contação de histórias, enquanto os maiores recebem uma abordagem mais teórica antes das vivências no campo. Além de profissionais capacitados e da infraestrutura, o programa disponibiliza transporte para os alunos até o parque. Fica a cargo da escola o oferecimento do lanche e o envio de, pelo menos, dois responsáveis para acompanhar as atividades ecopedagógicas das turmas. Experiência prática O trabalho com os estudantes começa com um momento de acolhimento e recepção, quando são realizadas práticas integrativas de saúde, como exercícios de respiração, meditação e alongamento. “Falamos primeiro do cuidado consigo, depois com o outro e, por fim, com o meio ambiente”, explica a professora do programa, Ana Maria de Carvalho. Após essa etapa, é feita a introdução teórica sobre o tema do dia, sempre relacionado ao Cerrado, para então os alunos partirem para as atividades práticas. “O programa é um verdadeiro laboratório vivo. Os estudantes têm experiências sensoriais e de integração com a natureza, o que torna o aprendizado mais significativo”, ressalta. “Falamos primeiro do cuidado consigo, depois com o outro e, por fim, com o meio ambiente”, explica Ana Maria de Carvalho, professora do programa Entre as atividades mais apreciadas pelos alunos estão o plantio, o contato direto com a terra e as trilhas pelo parque. Nela, primeiro é feita uma abordagem de educação patrimonial, com a história do parque, para depois aprofundar o conhecimento sobre o Cerrado. “Trabalhamos com atividades ecopedagógicas que precisam ser divertidas e educativas ao mesmo tempo. O mais importante é promover essa integração do ser humano com o meio ambiente”, conclui. Para o estudante Guilherme Ferreira, 15, a experiência no Parque Educador foi bastante positiva. Ele contou que achou a atividade “bem legal” e destacou a importância de estudar a biodiversidade do Cerrado, bioma que considera essencial para o equilíbrio ambiental no Brasil e no mundo. Guilherme também ressaltou a diferença de aprender fora da sala de aula: “Na escola é sempre muito teórico, mas aqui a gente aprende na prática, entende melhor e consegue ver de perto o que estudamos nos livros”. A aluna Paola da Maia ressaltou os momentos de integração com a natureza: "Eu gostei dos alongamentos, da meditação e do contato com o ambiente natural” Já a aluna Paola da Maia, 14, que mora em Brasília desde 2020, contou que ainda não conhecia bem o Cerrado e que as trilhas e palestras oferecidas durante a visita ajudaram nesse aprendizado. Ela também acredita que iniciativas como essa complementam os estudos em sala de aula e despertam curiosidade para buscar mais informações. Sobre o que mais gostou na visita, Paola ressaltou os momentos de integração com a natureza. “Eu gostei dos alongamentos, da meditação e do contato com o ambiente natural”, contou.
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Alunos da rede pública serão premiados no 1º Prêmio Inspira Brasília
Ao longo de dois meses, mais de dois mil estudantes da rede pública do Distrito Federal participaram do 1º Prêmio Inspira Brasília, cujo objetivo é inspirá-los a expressar o amor e admiração pela capital federal, por meio de produções artísticas. A cerimônia de encerramento ocorrerá nesta quarta-feira (24), na área externa do Brasília Shopping, às 16h. A iniciativa foi organizada pelo Sebrae no Distrito Federal em conjunto com a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), valorizando o protagonismo estudantil. Participam do prêmio estudantes do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação Especial, Profissional e Educação de Jovens e Adultos (EJA) | Foto: Felipe de Noronha/Ascom SEEDF Os trabalhos envolvem desenhos feitos a lápis, caneta, giz de cera, aquarela ou em formato gestual, além de textos originais e produções audiovisuais de até um minuto. Participaram do concurso estudantes do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação Especial, Educação Profissional e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Ademais, a iniciativa também premiará a escola com maior proporção de projetos válidos inscritos, além dos gestores e orientadores que mais incentivaram o projeto. Estarão presentes na cerimônia de encerramento autoridades como a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, e a subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Estudante de escola pública do DF representa o Brasil no Parlamento Juvenil do Mercosul
Protagonismo juvenil e educação integrada. A estudante Cecília Lopes, 17 anos, do Centro de Ensino Médio Ave Branca (CEMAB) de Taguatinga, representou o Distrito Federal na etapa internacional do Programa Parlamento Juvenil do Mercosul (PJM). Promovido em agosto, entre os dias 11 e 15, em Foz do Iguaçu (PR), o encontro reuniu jovens de escolas públicas dos países-membros do bloco — Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai — para debater o tema “Mercosul digital: Juventudes e a Inteligência Artificial”. O evento tem o objetivo de criar um espaço de diálogo que fortaleça o protagonismo juvenil e incentive a elaboração de propostas para desafios comuns à região. Durante a etapa nacional do programa, Cecília apresentou uma iniciativa que estimula o protagonismo juvenil no plantio de árvores, como ação direta para enfrentar os efeitos da falta de arborização e da industrialização nas cidades. Ela foi escolhida para levar a proposta e expectativa da juventude brasiliense para a etapa internacional. Cecília Lopes (à direita), 17 anos, foi escolhida para representar o DF na etapa internacional do PJM | Foto: Silvio Vera Durante os quatro dias de programação, os participantes conheceram o funcionamento das instituições do Mercosul, discutiram problemas coletivos e aprenderam a construir consensos democráticos. Além disso, desenvolveram habilidades de liderança, pensamento crítico e expressão de ideias, por meio de debates e trabalhos colaborativos. Os estudantes não atuaram em uma simples simulação. Como parlamentares eleitos, discutiram soluções, apresentaram projetos e redigiram, de forma coletiva, a Declaração Regional, que será entregue ao Parlamento do Mercosul (Parlasul) em outubro. Atividades culturais A programação incluiu atividades culturais, ambientais e pedagógicas, como uma visita ao Marco das Três Fronteiras, símbolo da união entre Brasil, Argentina e Paraguai, e à Ponte Internacional da Fraternidade, iluminada com as cores do Mercosul — azul, verde e branco. A abertura contou com uma apresentação do grupo Corpo de Dança Folclore, Tradição e Cultura, celebrando a identidade latino-americana com música e dança. Programação PJM incluiu atividades culturais, ambientais e pedagógicas | Foto: Moisés do Nascimento Bonfim/UNILA Os estudantes também realizaram uma trilha no Parque Nacional do Iguaçu e conheceram as famosas Cataratas do Iguaçu, além de participarem de debates e formações na Universidade da Integração Latino-Americana (Unila). Um dos momentos marcantes foi a elaboração de mensagens, que serão enterradas em uma cápsula do tempo no futuro campus Arandu da universidade. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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